| ENTRE MARGENS 12 OUTUBRO 2017 FIM DE SEMANA02 · No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz...

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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 12 OUTUBRO 2017 | N.º 591 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO NAS MÃOS DOS JOAQUINS JOAQUIM FARIA 51,5% JOAQUIM COUTO 53,8% O Lar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves inaugurou, na tarde do passado sábado, a am- pliação da sua sala de convívio. Esse foi o ponto alto da come- moração do Dia Mundial da Ter- ceira Idade e do Dia Mundial da Música que decorreu nas instala- ções desta Instituição Particular de Solidariedade Social. PÁG. 8 Ampliada sala de convívio do Lar Familiar da Tranquilidade “Por muito que a gente dê nunca é suficiente para o trabalho que eles têm” ASAS CELEBRA 25 ANOS Lito Vidigal traz Neca de volta à casa de sempre PÁGINA 10 PÁGINAS 14 E 15

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MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 12 OUTUBRO 2017 | N.º 591 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

“NAS MÃOS

DOS JOAQUINSJOAQUIM FARIA

51,5%

JOAQUIM COUTO53,8%

O Lar Familiar da Tranquilidadede Vila das Aves inaugurou, natarde do passado sábado, a am-pliação da sua sala de convívio.Esse foi o ponto alto da come-moração do Dia Mundial da Ter-ceira Idade e do Dia Mundial daMúsica que decorreu nas instala-ções desta Instituição Particularde Solidariedade Social. PÁG. 8

Ampliada sala deconvívio do LarFamiliarda Tranquilidade

“Por muito que agente dê nunca ésuficiente para otrabalho que eles têm”

ASAS CELEBRA 25 ANOS

Lito Vidigaltraz Necade volta à casade sempre

PÁGINA 10

PÁGINAS 14 E 15

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Não são nem nunca foram uma ban-da de massas. Assumem essa condi-ção mesmo com a visibilidade alar-gada que “Mutantes S.21” proporcio-nou. O álbum de 1992, considera-do um dos mais emblemáticos dosMão Morta, faz agora 25 anos. Mul-tiplicam-se concertos e eventos come-morativos para relembrar e dar a co-nhecer às novas gerações este mar-co na história do rock nacional. Ognration, espaço bracarense orienta-do para promover atividades artísti-cas, desdobrou-se em iniciativas: nopassado dia 4 de outubro, acolheu16 jovens talentos para homenagearo grupo mais famoso da cidade e,uns dias antes, celebrou o quarto deséculo do disco com uma conversaanimada, centrada em Carlos Fortes,ex-integrante e principal compositorde “Mutantes S.21”.

Trata-se de um trabalho conceptual,cuja principal raiz temática circunscre-

ve a claustrofobia urbana. Acompa-nhamos as letras e sentimos a im-portância de uma palavra – fuga –mesmo sem a encontrarmos ipsisverbis. Cada faixa tem o nome de umacidade e é a partir daí que nos envol-vemos em nove submundos. Somosconduzidos pela garganta enraivecidade Adolfo Luxúria Canibal e pelo seutexto descritivo. Obriga-nos a assistira múltiplos episódios, boa parte de-les com atividades ilícitas. Em “Lisboa”(e noutras músicas), lidamos com arealidade das drogas, sendo golpea-dos com a força dos gritos em “o dealerroubou-me; levou-me a alma; rai’s par-ta o dealer!”, medidos equitativamenteem pujança e alienação. Aumenta-mos o nosso voyeurismo em “Ames-terdão” e desaguamos em “Budapes-te”, o grande êxito. A seguir, encanta-mo-nos com o ambiente pesado de“Barcelona” e com os atractivos riffs econsequente solo de guitarra. Subli-nhamos apenas mais duas: a cómica“Marraquexe” (vocais entre Cebola Mole Zé Cabra) e a narrativa “Istambul”.

Todos os artigos dos Mão Mortatêm uma elevada procura. Seja em CD,DVD ou vinil, há uma tendência paraa subida galopante dos preços demercado. Eis alguns exemplos de ven-das já realizadas: LP “Mão Morta” por95 euros; CD “Vénus em Chamas” por80 euros; ou CD “Müller no HotelHessischer Hof” por 70 euros. Compa-rativamente, o vinil do “Mutantes S.21”(com banda desenhada) por 50 eurosquase nos parece uma pechincha. |||||

Claustrofobiaurbana numagargantaenraivecida

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de outubro foi o nosso estimado assinante Abel Soares Ferreira,

residente na rua Luís Gonzaga Mendes de Carvalho, em Vila das Aves.

VILA DAS AVES | TEATRO

GUIMARÃES | MÚSICADentro de portas - “Mutantes S.21”

Cada faixa tem o nomede uma cidade eé a partir daí quenos envolvemos emnove submundos”.

Teatro de marionetasem destaqueem Vila das Aves

A iniciativa “Atividades em Família –Pais & Filhos”, promovida pela Câ-mara Municipal, traz o teatro de ma-rionetas “João Pateta” ao Centro Cul-tural Municipal de Vila das Aves. Nopróximo dia 14 de outubro, pelas16h00, o espetáculo promete muitadiversão, com música ao vivo.

A peça conta a história de umapobre viúva que vivia com o seu filhoJoão, bom rapaz, mas um tanto sim-plório, num velho casebre perto dafloresta. As gentes da aldeia chama-vam-lhe em tom de zombaria o JoãoPateta. Além dos disparates que oJoão faz por não compreender bemas instruções da mãe, no meio dasua jornada encontra-se com umabruxa que o convence a semear umaárvore do dinheiro.

Depois do espetáculo, pelas 16h45,

terá lugar uma oficina criativa com onome “O João, a Mãe e a Bruxa”. Aoficina tem como objetivo que os par-ticipantes entrem no universo do es-petáculo e das formas animadas, fo-mentando a criatividade. Cada parti-cipante constrói uma figura animadasimples de uma das personagens dahistória à escolha. As crianças são en-tão desafiadas a criar as suas própri-as histórias a partir da interação entreos personagens uns dos outros, atra-vés de dinâmicas de grupo focadasna exploração da voz, do movimentodas marionetas e na música.

Teatro e oficina destinam-se a cri-anças maiores de três anos. Entradagratuita, sujeita a inscrição prévia atra-vés do telefone 252 870 020 oudo e-mail [email protected] e limitadaa 25 inscrições. ||||||

A PEÇA “JOÃO PATETA” É APRESENTADA NO CENTRO CULTU-RAL ÀS 16H00 DESTE SÁBADO, DIA 14, SEGUINDO-SE UMAOFICINA DINAMIZADA PELA COMPANHIA HISTORIOSCÓPIO.

Começa esta sexta-feira, dia 13,pelas 23h00, o segundo volu-me do ciclo de concertos SOMde GMR, que o mesmo é dizer,dedicado às novas bandas deGuimarães, tendo o café-con-certo do Centro Cultural VilaFlor como palco.

O ciclo abre com This Pen-guin Can Fly, um trio que se re-vela em formato música instru-mental descomprometida. Asambiências cruzam-se alguresentre o imaginário do post-rocke a agressividade de riffs de gui-tarra melódicas e agressivas,embutidas em ritmos dançáveis,que dão corpo à identidademusical que os carateriza. Em2014 foram bem acolhidospela crítica especializada pelaedição do primeiro EP. Em 2015lançaram o single “All Polar BearsAre Left Handed” e, em abrildeste ano, voltaram à edição detrabalhos originais com o pri-meiro longa-duração intitulado“Caged Birds Think Flying Is aDisease”. Um trabalho pujante,ritmado e orgânico, onde o trioreinventa o rock instrumentalpatente no primeiro EP, juntan-do-lhe vários elementos e no-vas sonoridades, como florea-dos orientais de guitarra ouritmos sul-americanos. This Pen-guin Can Fly bate-se por umabusca incessante pela liberda-de sonora e cénica. Três eurosé o preço dos bilhetes. |||||

This PenguinCan Fly abreciclo deconcertos nacidade-berço

SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Céu nublado. Vento fraco.Max. 30º / min. 10º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 31º / min. 10º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 32º / min. 12º

DOMINGO, DIA 15

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 03

CONCELHO | TEATRO

Falar sobre a morte não significa en-trar em especulações ideológicas,abstratas e metafísicas, nem em deta-lhes assustadores e macabros. O as-sunto é colocado em cena noutrostons. Nada tem a ver com depressão,morbidez, falta de esperança ou niilis-mo. Pelo contrário, a morte é aqui ví-tima dos “prazeres exagerados” doshumanos. Nesta perspectiva, não seestranha que “A Bebedeira da Mor-te” se anuncie como uma comédia; maisuma a integra a edição de 2017 doPalcos – Festival de Teatro Amador deSanto Tirso. A peça, que nos chegade Paredes, numa encenação do Gru-

Festa do teatro amadorchega a várias freguesiasSÃO MAIS SETE AS PRODUÇÕES DE TEATRO PARA VER ATÉ DIA 22 DEOUTUBRO NO ÂMBITO DO PALCOS – FESTIVAL DE TEATRO AMADORPROMOVIDO PELA COMPANHIA DE TEATRO DE SANTO TIRSO E PELA CÂMARAMUNICIPAL. TODOS OS ESPECTÁCULOS TÊM ENTRADA LIVRE.

po de Teatro de Sobrosa, é apresen-tada esta sexta-feira, dia 13, no Cen-tro Paroquial de Fontiscos, às 21h30.

“A Bebedeira da Morte” é um dossete espectáculos de teatro que ain-da tem para ver até dia 22 de outu-bro. O festival começou no dia 2 eprossegue agora em mais um fim desemana intenso. Este sábado, porexemplo, a Escola Sec. Tomás Pelayoacolhe, também às 21h30, a apre-sentação de “Quadro”; mais umacomédia a integrar o cartaz, desta vezlevada à cena pela Teia - Teatro Ex-perimental Intervenção de Alvarim.Em “Quadro”, três amigos encontram-

se e discutem o seu sentido estéticoà volta de uma tela. Onde um vê core arte, outro vê horror e espanto, en-quanto outro não vê nada a não serum quadro branco. Com isto, a per-gunta que fica no ar é de se saber sealgum deles conseguirá comprar essaobra de arte.

No domingo, 15 de outubro, à tar-de (15h30) será a vez do Centro Pa-roquial de Monte Córdova acolhera apresentação de “Três Fósforos”, naqual, e tendo como cenário uma pri-são, dois presos debatem sobre osproblemas que afetam a sociedade. Fa-lam do que desejam, dos seus sonhose essencialmente daquilo que achamque toda a gente deve ter direito: aliberdade. “Três Fósforos” é um retratoda sociedade em plena ditadura sala-zarista, através de um texto censura-do pela PIDE em vésperas de estreia.

O Palcos regressa depois a 20 deoutubro com o Roderikus – Grupode Teatro de Roriz que vai apresentarno Centro Paroquial de Água Longaa peça “Viriato e os Romanos”, às21h30. “Mais do que uma peça emtorno das conquistas romanas e darespetiva re-sistência de Viriato e dasua tribo, em ‘Viriato e os Romanos’reflete-se sobre o sonho da conquistada liberdade, da sua afirmação e daafirmação da identidade de um povo”,

diz-nos a sinopse do espetáculo.No sábado, dia 21, o festival fica-

se por Vila das Aves. No Centro Cul-tural há matiné (15h30) com a peça“Natália”, um espetáculo de teatro,música e dança inspirado num con-to infantil de Ana Cristina Briona, in-terpretado por André Santos, SandraVeludo e Cristina Briona acompanha-dos de 4 bailarinos da academiaDance Point e levado à cena pelo Do-ze Arte Livre de S. Mamede de Infes-ta, Matosinhos. À noite, às 21h30, éa vez de “Maria, Senhora de Mim” tra-zida pelo Pateo das Galinhas - GrupoExperimental de Teatro (Figueira daFoz). Nesta tragédia, três mulheres re-visitam o seu passado e refletem sobreum presente que magoa. Três mulhe-res leem o mundo e os que o povo-am. De forma profunda, mas tambémsimples, como marginais e como gentevulgar que apenas quer sobreviver.

No domingo, dia 22, e para fe-cho de festival, é a Companhia deTeatro ‘Os Quatro Ventos’ de SantoTirso a dar cartas com a reposição de“João Sem Medo”, o destemido jovemrapaz que vive em chora-que-logo-bebes, uma aldeia onde o medo e ochoro reinam dia e noite. Com iníciomarcado para as 15h30, a apresen-tação de “João Sem Medo” será feitano Centro Paroquial da Reguenga. ||||||

Mulher que assobia,ou capa porcosou atraiçoa o marido

NAS IMAGENS, AS PEÇAS “ABEBEDEIRA DA MORTE”(DIA 14, ÀS 21H30,FONTISCOS), “TRÊSFÓSFOROS” (DIA 15,15H30, MONTE CÓRDOVA)E “MARIA, SENHORA DEMIM” (DIA 21, 21H30, VILADAS AVES)

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

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DESTAQUE

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES,,,,,ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO E PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

No dia 1 as urnas fecharam às 19 ho-ras e, cerca das 20h, a movimentação

O mapa cor-de-rosa quevoltou a unir SantoTirso a Vila das Aves

rio da Administração Interna teima-va em reter os resultados tirsenses pormais que o botão de atualização dapágina fosse carregado. Marco Cunha,Moisés Andrade, Lurdes Santos e Ro-berto Figueiredo foram os primeirosnomes a surgir. Absolutíssimos, es-magadores, com maiorias que ultra-passam, em todos os casos, os 58por cento dos votos.

A verdade é que as autárquicasde 2017 podem ficar na história co-mo sendo dignas de estudos socio-lógicos. O primeiro fenómeno pren-de-se, desde logo, com a abstençãoe o número de inscritos nos cader-nos eleitorais, que é inversamente pro-porcional. Trocando por miúdos, em2017, embora o número de inscritosseja menor do que em 2013 (em2017 constavam dos cadernos me-nos 1186 pessoas para votar no con-celho), a abstenção foi menor e hou-ve mais 1873 pessoas a deslocarem-se às urnas. Em queda estiveram, tam-bém, o número de votos brancos enulos. Depois, há três análises quetêm que ser feitas, impreterivelmente:a situação de Vila das Aves, a de Vila-rinho e o sexto vereador do PartidoSocialista.

OS INDEPENDENTES EO DOMÍNIO SOCIALISTAOlhando para o mapa do concelho éfácil perceber que o rosa é a cor do-minante e, coincidência ou não, qua-se só os extremos do concelho nãoapostaram nas escolhas socialistas.Monte Córdova, voltou a dizer sim àdireita, elegeu Andreia Correia masnão Andreia Neto. A Agrela man-tém-se fiel a Paulo Bento, do PSD-CDSe Vilarinho continua a preferir JorgeFaria, rejeitando, ainda assim, as co-res socialistas. A vaga de independen-tes continua, de resto, no concelho epara além de Jorge Faria, Água Lon-ga continua a ser de todos os água-longuenses e José Pacheco reforça apresidência como independente. Pau-lo Leal não conquistou a maioria dosvotantes da Reguenga e ficou atrásdo PS mas conseguiu mais 116 votosdo que o partido do qual costumavaser filiado, o PSD. Joaquim Couto nãodeu hipótese para a Câmara Munici-pal e, nem a soma de todos os votosde todos os adversários seria sufici-ente para o derrotar. A verdade éque, mais do que qualquer outro ano,2017 parece ser o ano do PartidoSocialista, com um reforço em quasetodas as frentes. Seis vereadores naCâmara, 10 freguesias conquistadase um total de 26 deputados naAssembleia Municipal, contra 12 do

O DIA DOIS DE OUTUBRO AMANHECEU DIFERENTE UM POUCO POR TODO O PAÍS,FRUTO DE UMA NOITE ELEITORAL LONGA, AGITADA, MUITAS VEZES INESPERADA.SANTO TIRSO NÃO FOI EXCEÇÃO. OS CARTAZES AINDA ESPALHADOS PELO CONCELHOCOM AS CARAS DOS MAIS DIVERSOS CANDIDATOS QUASE DÃO A SENSAÇÃO DE QUE ASELEIÇÕES AINDA ESTÃO POR VIR, OS DESTINOS AINDA ESTÃO POR DECIDIR. ASENSAÇÃO CAI DEPRESSA POR TERRA, ASSIM QUE SURGE, AO LONGE, NUM DOSCARTAZES, UMA NOVA FOTO DE JOAQUIM COUTO. SORRISO NA CARA E CRIANÇA NOCOLO DIZ OBRIGADO. COUTO GANHOU. JOAQUIM COUTO GANHOU.

no exterior das sedes dos dois prin-cipais candidatos era próxima da nuli-dade. Na praça do município, o pal-co que na sexta-feira recebera QuimBarreiros na festa de encerramentoda campanha socialista estava aindamontado com a grande tela, ao fun-do, anunciando que Santo Tirso es-tava em boas mãos. Couto pareciater a festa da vitória pronta a arran-car mas a verdade é que os últimosdias de campanha, a “enchente” queAndreia Neto juntou na Assunçãoe nos Jantar de Mulheres pareciamter agitado as hostes tirsenses.

Os primeiros resultados começa-ram a ser partilhados, comentados, ‘gos-tados’ ou detestados nas redes soci-ais já passava das oito horas. A con-firmação era difícil. O site do Ministé-

PSD/CDS, 1 da CDU e 2 indepen-dentes (incluindo os representantesdas juntas de freguesia).

VILA DAS AVES VESTE ‘ROSA’Em noite de resultados expectáveisum pouco por todo o concelho, agrande surpresa chegou de Vila dasAves. Joaquim Faria (PS) conquistou ajunta de freguesia avense colocan-do um ponto final no domínio ‘la-ranja’ dos últimos dezasseis anos.

O candidato socialista venceu aeleição para a assembleia de fregue-sia com 51, 48 por cento correspon-dentes a 2379 votos, deixando a atualpresidente de junta, que se recandi-datava a um segundo mandato, a533 votos de distância. Elisabete Ro-que Faria convenceu 39,95 por centodos eleitores para um total de 1846votos, menos 334 quando compa-rada com o resultado que a elegeuquatro anos volvidos. Este resultadobruto representa uma transferência devotos perfeitamente inédita na fregue-sia no espaço de um mandato, já queJoaquim Faria conseguiu 890 votosmais que o candidato socialista em2013, António Costa.

Os resultados de 2017 ficam ain-da marcados pela descida em percen-tagem e número de votos da CDU que,em conjunto com a inexistência deoutras forças políticas concorrentes,exacerbou a batalha a dois pela jun-ta de freguesia. O CDS coligado com oPSD não fez valer o resultado de 2013.

No final de contas o PS e JoaquimFaria venceram em todas as mesasde voto, com maior vantagem nas me-sas “mais jovens” relativamente àque-las que correspondem aos eleitorescom idade mais avançada.

VILARINHO ‘CASTIGA’ SOCIALISTASLocal onde a disputa se adivinhava in-tensa e imprevisível, Vilarinho não de-sapontou. À luz dos variadíssimosacontecimentos dos últimos meses nafreguesia mais a leste do território, oseleitores colocaram-se ao lado do pre-sidente de junta, Jorge Faria e reprova-ram claramente o comportamento queconsideram discriminatório da Câma-ra Municipal em relação à freguesia.

Após vencer a eleição de 2013 naslistas do PS, Jorge Faria, agora inde-pendente com o apoio discreto deAndreia Neto, voltou a vencer derro-tando Romeu Lima, candidato que osubstituiu como cara dos socialistasna freguesia. Faria arrecadou 42,91por cento, seguido pelo PS com 37,42por cento e a CDU com 16,94 porcento. Em números brutos, tais per-centagens representam 960, 837 e

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379 votos, respetivamente, sendo quea composição da assembleia de fre-guesia dá um empate a 4 na distri-buição de mandatos, com a eleiçãoquase certa de um elemento por par-te dos ‘comunistas’.

Contudo, o resultado mais extraor-dinário a sair das urnas vilarinhen-ses foi a vitória maciça de AndreiaNeto na eleição para a Câmara Mu-nicipal. Num tradicional bastião soci-alista, a candidata da coligação ‘PorTodos Nós’ conquistou 54,36 porcento (1216 votos), praticamente odobro da votação em Joaquim Couto,no segundo lugar com 27,49 por cen-to (615 votos). Estes resultados sãoainda mais surpreendentes quandocolocados em contexto e compara-dos com a votação de há quatro anos.

Para a Câmara Municipal, em 2013,Joaquim Couto tinha vencido na fre-guesia com 50,89 por cento e 947votos. O PSD/PPM ficara em segundocom 19,67 por cento o correspondentea 366 votos, apenas 17 votos maisque a CDU no terceiro lugar, já queo CDS tinha obtido somente 34 vo-tos na freguesia. Isto representa umacréscimo total de 816 votos para oprincipal rosto da oposição. Couto, emtermos absolutos, perdeu apenas 332votos, mas a exponencial quebra daabstenção, de 44,41 para 32,34 porcento (1861 para 2237 votantes), aju-dou a cavar mais o fosso para o pre-sidente da câmara.

COUTO EM TODA A LINHANa corrida à Câmara o PS de Joa-quim Couto ganhou, de resto, semqualquer margem para dúvidas. Ar-recadou 53,79 por cento dos votose chamou para si mais 4530 eleito-res do que em 2013. No mapa dasfreguesias conseguiu reforçar a lide-rança e arrecadar mais votos em qua-se todas. Arrecadou, inclusivamente,mais votos do que a adversária daColigação PSD/CDS na Reguenga, emMonte Córdova e na União deLamelas e Guimarei, que em 2013tinham votado maioritariamente pelacoligação PSD/PPM. Vilarinho e Agrelaforam, de resto, as únicas onde An-dreia Neto conquistou a maioria dosfregueses. A CDU seguiu a tendên-cia nacional e desceu. Em 2013 ti-nha conseguido, para a Câmara Mu-nicipal, 6,16 por cento dos votos eeste ano não foi além dos 3,94 porcento o que representa uma perdade 809 votos. A CDU regista, deresto, um fenómeno curioso. Emboratenha perdido votos para a CâmaraMunicipal em todas as freguesias, comexceção de Água Longa, a tendência

inverteu-se quando se tratou de al-gumas Assembleias de Freguesia. EmAreias, Roriz, na União de Freguesi-as da Carreira e Refojos, em ÁguaLonga e na Reguenga aumentou, ain-da que residualmente, o número devotos. O pior cenário para o partido é,ainda assim, a Assembleia Municipalonde desceu 720 votos e perdeu umdos dois deputados que tinha con-quistado em 2013. No meio das no-tícias menos boas, a CDU consegue,mesmo assim, recuperar o estatuto deterceira força política do concelho.Título esse que havia perdido há qua-tro anos para o Movimento Indepen-dente P’ra Frente Santo Tirso.

A expectativa em torno do Movi-mento era grande para as eleiçõesde 1 de outubro mas os resultadosficaram bastante aquém do ideal. OMovimento liderado por Henrique Pi-nheiro Machado recolheu apenas1174 votos para a Câmara Municipal(menos 1378 que em 2013) e nãoelegeu nenhum deputado para aAssembleia.

O MÉTODO DE HONDT E APARTIDA A ANDREIA NETONo total, Andreia Neto não foi maislonge do que os 35,62 por cento earrecadou 14 868 votos, menos7586 do que Joaquim Couto. Ape-sar do aumento do número de vo-tos na coligação “Por todos nós”, rela-tivamente à eleição anterior (coliga-ção PSD/PPM), a lista de Andreia Netoacabou a perder um vereador, emconsequência do maior aumento dosvotos do PS e da aplicação do méto-do de Hondt.

Este método consiste em fazer umasequência de números com a divi-são dos resultados dos concorren-tes por 1, por 2, por 3, por 4 e assimsucessivamente e ver a quem corres-pondem os resultados mais elevadosobtidos para os mandatos em dispu-ta, neste caso, os nove primeiros. Osexto mandato na vereação foi en-tregue ao PS porque a divisão do nú-mero de votos do PS por 6 (3 742)é um resultado maior que o da divi-são do número de votos da coliga-ção por quatro (3 717). Como a di-ferença entre estes números é 25,seriam necessários mais 4 vezes 25mais um, isto é 101 votos, para ga-rantir o quarto vereador à coligação.

Podíamos também analisar a ques-tão do lado do PS, perguntando comquantos votos menos (mantendo-seos da coligação) não teria o sextovereador e aí teríamos 150 (seis ve-zes 25) como resposta.

Refira-se ainda que, anteriormen-

te, apenas nas eleições de 1989 adistribuição dos mandatos foi de 6para o PS e 3 para a oposição e que,em 1982, o longínquo ano da pri-meira eleição de Joaquim Couto comopresidente da Câmara em Santo Tirso,os cinco elementos do seu partidotinham a companhia de dois verea-dores do PSD, um do CDS e um daAPU. Constata-se ainda que em 1979era a Aliança Democrática que tinhacinco lugares contra 4 do PS e quesó na primeira eleição democráticado pós-25 de Abril é que houve lu-gar a possibilidade de alinhamentoscaso a caso nas votações da câmarapois o panorama era três (PS), três(PSD), dois (CDS) e um (APU).

Há nesta eleição uma quantida-de de questões que poderão não vira ser esclarecidas. A pesada derrotada coligação de direita para a Câma-ra ficou a dever-se ao ‘fenómeno’António Costa (o primeiro ministro)como se falou a nível nacional? Tra-tou-se de uma questão meramenteconjuntural? As divisões internas doPSD concelhio tiveram peso neste re-sultado? Ou o mérito é todo de Joa-quim Couto, que tem feito um traba-lho meritório no concelho? Ou to-dos os cenários? E estes resultadosforam, para o PSD os piores de sem-pre? Ganhando votos e, ainda as-sim, perdendo um vereador? Sendopossível quantificar, mais ou menos,os votos que os dois partidos da coli-gação arrecadaram este ano, é fácilperceber o peso dos votos do PSD edo PPM, em 2013, separadamente? Eem Vila das Aves? Foi o fator AntónioCosta (e ex candidato do PS, em 2013)que chocou a população? Ou foi des-contentamento? As respostas virãocom o tempo, ou talvez não. Agora,o tempo é de arrumar cartazes, lim-par panfletos de cima das mesas, re-tirar a cara dos candidatos das fa-chadas das sedes. Os próximos qua-tro anos já começaram e são de Joa-quim Couto. Couto ganhou. JoaquimCouto ganhou. ||||||

Em noite deresultadosexpectáveisum pouco portodo o conce-lho, a grandesurpresa che-gou de Viladas Aves. Joa-quim Faria(PS) conquis-tou a junta defreguesiaavense colo-cando umponto final nodomínio ‘la-ranja’ dosúltimos de-zasseis anos.

o resultadomais extraor-dinário a sairdas urnasvilarinhensesfoi a vitóriamaciça deAndreia Netona eleiçãopara a Câma-ra Municipal.Num tradicio-nal bastião so-cialista, a can-didata da coli-gação ‘Por To-dos Nós’ con-quistou 54,36por cento.

2017 pareceser o ano doPartido Socia-lista, com umreforço emquase todas asfrentes. Seisvereadores naCâmara, 10freguesiasconquistadas eum total de 26deputados naAssembleiaMunicipal.

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Normalidadesdemocráticas

EDITORIAL

Relativamente a períodos de campa-nha eleitoral a lei estabelece que“os órgãos de comunicação socialdevem observar equilíbrio, repre-sentatividade e equidade no trata-mento das notícias, reportagens defactos ou acontecimentos de valorinformativo relativos às diversas can-didaturas, tendo em conta a sua re-levância editorial e de acordo comas possibilidades efetivas de cober-tura de cada órgão.”

No Entre Margens temos a con-vicção de ter cumprido com o que élegitimamente esperável de um jor-nal como este. É muito difícil conju-gar a representatividade com a equi-dade e, mesmo sabendo-se que, nofinal de contas, relevantes mesmosão os resultados que se referem aduas ou três candidaturas, demoslugar a todos, numa perspetiva deequilibrada importância editorial.

Pretendemos continuar a mantero mesmo rumo de sempre, notician-do, analisando, escrutinando e con-trapondo. Sabemos onde nos situa-mos e as mudanças de outros rumosnão são, para o Entre Margens, fatorde perturbação, habituados que es-tamos a serem quase sempre atribu-ídas ao mensageiro as culpas da men-sagem que não agrada ou mesmo daausência de mensagem.

Nos tempos que correm, os gabi-netes de comunicação dos municí-pios fazem tudo por definir a agen-da e até os conteúdos dos órgãos decomunicação locais e, também porisso, não é fácil ser-se equilibradode independente e sobreviver dessaforma.

Não pretendemos ser nem boanem má imprensa de ninguém mascontinuar equilibrados e justos es-perando que o funcionamento dademocracia nos consagre o direito auma existência digna e a um trata-mento igualitário. |||||

Tratamentoigualitário

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Após a “turbulência” própria de umacampanha eleitoral em que se con-frontaram grupos e projetos partidá-rios ou supostamente independen-tes para disputarem democraticamenteas simpatias e o voto dos eleitores,eis-nos de regresso à normalidade,partindo para um novo ciclo autárqui-co em que a gestão das nossas comu-nidades locais seguirá de acordo comas expetativas apontadas por quemmereceu a maioria absoluta ou rela-tiva mas contando sempre com osbons serviços dos eleitos que não atendo se mantêm diligentes na críti-ca construtiva, senão mesmo na opo-sição em representação dos que nelevotaram. Dirijo cumprimentos demo-cráticos a quem nesta Vila o eleitora-do outorgou a sua representatividadenos últimos quatro anos e agora a nãorenovou e votos de bom sucesso aosque agora obtiveram a maioria para di-rigirem a Junta e a Assembleia de Fre-guesia. De igual modo saúdo quemna Câmara e na Assembleia Munici-pal vai exercer mandatos renovados.

autonómicas em que está dividido.Este desafio independentista apro-

vado no Parlamento Catalão por umarepresentação parcelar dos que neletêm assento, este “simulacro” de Re-ferendo que nem sequer teve reco-nhecimento por parte dos organis-mos internacionais, nem sequer daComunidade Europeia porque nãosó vai contra Constituição e as Leisde um país soberano, como infringeos trâmites e disposições cautelaresque permitem aferir da sua validade,assumindo foros de provocação, pro-curando virar o “feitiço contra o feiti-ceiro”, fazendo do Estado Central ovilão capaz das piores patifarias con-tra os direitos dos cidadãos a decidi-rem o seu destino ao usarem as for-ças de segurança com uma fúria dis-suasora sem limites. Houve nestesdias que precederam o ato “rebelde”um autêntico esconde-esconde popu-lista das urnas e das papeletas e atéo caso caricato de uma secção devoto a funcionar numa igreja, um doslocais mais improváveis para despis-tar a Guarda-Civil e no contexto deuma “missa-de-sufrágio- referendário”presidida por um sacerdote. Ao fim eao cabo, mesmo contrariado, disper-so e deslocado por sítios não previs-tos, este referendo foi apresentadocomo tendo tido uma quota de acei-tação da independência na ordemdos 90% dos votos introduzidos nasurnas e sabe-se lá com que percen-tagem de abstenção, o quanto bas-tou para que os seus promotores pro-clamassem vitória e encenassem, doisdias depois, uma paralisação geral nasprincipais cidades por forma a de-monstrar a adesão generalizada detodo um país a uma declaração uni-lateral de independência. Há quemdiga que perante tais “descasos e pro-vocações” que o Rei Filipe VI qualifi-cou de “deslealdade inadmissível”, asautoridades catalãs há muito deveri-am ter sido demitidas mas tambémse notam sinais de alguma retraçãopor parte de alguns líderes como, porexemplo Artur Mas que considerounão haver ainda condições favorá-veis para formular tal independência.Pelo sim, pelo não, Madrid atravésdo Tribunal Constitucional já decla-rou “radicalmente nulo e sem valorou efeito qualquer ato, resolução ouacordo que na próxima sessão ple-nária do Parlamento na próxima ter-ça-feira venha a ocorrer”, procuran-do assim anular uma possível decla-ração unilateral de independência daCatalunha que o Presidente do Go-verno Autonómico admitiu “estar pordias” numa declaração sua à BBC. |||||

A PROPÓSITO DA NORMALIDADE DA NOSSADEMOCRACIA LOCAL: O REFERENDO PRÓ-INDEPENDÊNCIA NA CATALUNHA, UM CASOPROBLEMÁTICO PARA A ESPANHA E PARA A PENÍNSULA.

É mesmo assim: sem vencedores nemvencidos, depressa a normalidade de-mocrática supera as dissensões, as sur-presas, os desaires e o orgulho em cau-sa própria em nome da causa pública.

Feito este preâmbulo, não possodeixar de alargar os meus horizon-tes para uma situação bem mais pro-blemática, a situação da Catalunhaem Espanha, já que a venho seguin-do com atenção muito especial nacomunicação social e na imprensa dopaís vizinho, não tendo resistido acarrear comentários, considerações eopiniões de articulistas e a fazer osmeus próprios comentários e conside-rações sobre o assunto nas redes so-ciais. Trata-se de um problema que, nãosendo nosso, também é nosso e queo “referendo do 1-0” veio tornar ain-da mais candente no que toca à geo-política de Espanha. Este referendo pelosim ou não à independência da Cata-lunha, preanunciado há mais de trêsmeses, veio efetivamente a ocorrerneste último 1º de outubro contra avontade soberana das instituições es-panholas, da Constituição que as re-ge e do Estatuto das Autonomias queconferem ao País uma gestão descen-tralizada modelar nas 18 Províncias

Nos tempos que correm,os gabinetes de comu-nicação dos municípiosfazem tudo por definira agenda e até os con-teúdos dos órgãosde comunicação locais.

OPINIAO~

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 07

A praxe académica é uma organiza-ção informal paramilitar e protofas-cista que contraria completamente,quer nos princípios quer nas práti-cas, aquele que é, ou deveria ser, overdadeiro ideário da Universidade,desde a sua fundação. No lugar daracionalidade, igualdade moral, auto-nomia e sentido crítico promove, res-petivamente, a despersonalização, ahierarquia, a obediência e o confor-mismo. Compete por isso às Institui-ções de Ensino, às Associações deEstudantes, e porventura também aopoder local, combatê-la.

Num fôlego, muitas vezes quasedesesperado, para socorrê-la, os seusadeptos recorrem sempre aos mesmosargumentos. Neste artigo procuroprecisamente rebater alguns deles.

1) “À praxe só vai quem quer” –Há um fundo de verdade nesta a afir-mação. De facto, a adesão é volun-tária. Convém, no entanto, fazer no-tar que os “praxistas” têm uma estraté-gia muito pouco liberal, que passa porlimitar ao máximo o número de al-ternativas à praxe ao dispor dos no-vos estudantes. Ou seja, apropriam-se do máximo de rituais e atividades

Desconstruir a Praxeacadémicas (jantares de curso, cor-tejo, jantares, o próprio traje, etc.), ofe-recendo-lhes uma escolha trágica:“ou vêm para a praxe ou então ficamexcluídos de todas estas coisas”. Nes-tas condições há liberdade plena?Não me parece. Para além disso, a ade-são é sobretudo motivada por umalógica ainda mais perversa, incoadu-nável com um Estado de Direito De-mocrático. A do “obedeces hoje eserás tirano amanhã”.

2) “A praxe é tradição” – Nem apraxe é tradição (à exceção de Coim-bra), nem a tradição oferece, por sisó, legitimidade moral. O que dizerda escravatura, dos autos de fé e daslutas de gladiadores?

3) “Só quem viveu a praxe é quepode falar nela” – A ser verdade, omesmo ter-se-ia de aplicar a casoscomo a violência doméstica ou atéao holocausto. Não é o acesso subjeti-vo a determinado objeto que confe-re exclusivamente a alguém o direi-to de se exprimir e atuar sobre ele –pelo menos em democracia.

4) “A praxe prepara para a vida,porque esta é igualmente dura e hierár-quica” – Das duas uma, ou queremosuma república de autómatos em quecada um nó se acomoda ao lugarque lhe for destinado e cumpre escru-pulosamente as ordens dos seus su-periores sem pestanejar ou, inversa-mente, olhamos criticamente para omundo a fim de lutarmos por umasociedade mais justa, onde possamosafirmar a nossa humanidade e a li-

berdade de ocupar o espaço quepara nós próprios designarmos. Se oleitor optou pela primeira então apraxe é sítio ideal para si.

5) “As praxes não são todas iguais.A minha não é assim” – No que dizrespeito às características acidentais,as praxes de facto diferem entre si:os nomes, os trajes, as atividades, operfil dos praxistas, etc. Quanto àsessenciais, que são as que realmen-te interessam, não existem diferen-ças significativas. Em todas há umahierarquia em que uma parte dá or-dens de forma discricionária a outraque desprovida de vontade própria,e do estatuto de pessoal no geral,obedece. Mesmo que, hipoteticamen-te, o praxista do local x seja um doceao passo que o do local y é cruel, osproblemas mantêm-se. Tais nuancessão arbitrárias. Em ambos o caloiroestá à mercê do praxista que é quemdecide o que de bom ou de maulhe acontece. Cabe exclusivamente aoditador, e a mais ninguém, escolherser benévolo ou facínora.

Espero com isto ter demonstradoos pés de barro em que assenta aargumentação sistematicamente uti-lizada pelos militantes da praxe. Se oraciocínio é paupérrimo, o propósitoda praxe também não é de todo for-mar cidadãos livres e racionais. Já omesmo não se poderá dizer da Aca-demia. Por conseguinte, a correlaçãoque vigora atualmente entre as duassó pode ser do domínio do absur-do. ||||| [email protected]

CARTOON // VAMOS A VER...

Raquel Freitas

Desde criança foi-me incutido o ide-al da Democracia como sendo o re-gime político que melhor serve o povoe a sociedade, que permite que to-dos os cidadãos possam expressar asua opinião, em igualdade e em li-berdade. Também me ensinaram queo direito ao voto é a base de todas asdemocracias, que é não só um direi-to pessoal, mas também um dever cí-vico assente numa responsabilidadede cidadania.

Sempre que se aproxima um atoeleitoral, somos bombardeados compublicidade e informação que incen-tivam ao voto, numa tentativa, quasesempre infrutífera, de diminuir a abs-tenção. Nas eleições autárquicas des-te mês a abstenção “venceu” todos ospartidos políticos: num total de 9.411.540 eleitores inscritos, 4.238.506não foram votar (1), ou seja, cerca de45% dos eleitores optaram por nãoexercer o seu direito democrático. Epor que razão? Porque não se reveemem nenhum dos candidatos / parti-dos, porque não acreditam que nadavá mudar, porque fez bom tempo eforam passear, porque foram a umcasamento, porque não lhes apete-ceu… Ouvi e li estas e outras “des-culpas” de cidadãos que optaram pornão votar. No entanto, na minha opi-nião, a origem dos elevados valoresda abstenção, numa sociedade de-mocrática como a nossa, reside nofacto de tomarmos por garantido estedireito e, como a tudo que tomamoscomo garantido, não lhe damos oseu devido e importante valor. Se umdia nos tirarem esse direito, tenho acerteza de que muitos serão os quese chegarão à frente e lutarão porele, mesmo aqueles que hoje em dianão vão votar.

Veja-se o que aconteceu na Cata-lunha. Não estou interessada aquiem analisar se o referendo é ou nãoilegal, se as aspirações independentis-

O voto e ademocracia

tas são ou não legítimas, se quemtem razão é o Governo Espanhol ouGeneralidade da Catalunha… Tudoisto são questões que terão semprerespostas distintas, consoante a opi-nião pessoal de cada um e os fun-damentos em que se baseia. No en-tanto, é um facto que o povo Catalãona sua maioria queria poder votar,que se mobilizou de forma espontâ-nea para tentar manter as mesas devoto abertas, alguns passando todoo fim-de-semana nas secções de votoou deslocando-se bem cedo até àsmesmas para poderem votar. Nasimagens que se encontram nas re-des sociais veem-se pessoas de to-das as idades, muitos jovens, mas tam-bém muitas pessoas de idade, famíli-as inteiras, a “lutar” de forma volun-tária e (no geral) pacífica para garan-tirem o seu direito ao voto, o direitoa expressar a sua opinião, de esco-lherem “Sim” ou “Não”.

O povo Catalão deu uma grandelição de democracia. Espero, agora,que os políticos espanhóis, de Madride de Barcelona, respondam à altura. |||||

(1) https://www.autarquicas2017.mai.gov.pt/

O direito ao voto é abase de todas as de-mocracias, que é nãosó um direito pessoal,mas também um de-ver cívico assentenuma responsabilida-de de cidadania”.

Hugo Rajão

Se o raciocínio é paupérrimo, o propósito da praxe também não é detodo formar cidadãos livres e racionais. Já o mesmo não se poderádizer da Academia. Por conseguinte, a correlação que vigoraatualmente entre as duas só pode ser do domínio do absurdo.

“HUGO RAJÃO

08 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

ATUALIDADE

VILA DAS AVES | LAR FAMILIAR DA TRANQUILIDADE

EX-PRESIDENTE SERÁORADOR EM CONGRESSODE ENGENHARIA CIVIL

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Desde a sua fundação e abertura, em1990, que o Lar Familiar da Tranqui-lidade comemora esta efeméride, sen-do que este ano, a data revestiu-se departicular simbologia, pois foi marca-da pela inauguração da nova salade convívio para os idosos, custeadapor dezenas de benfeitores e imor-talizada em dois painéis murais deazulejos que testemunham este ato.

O espaço físico foi remodelado eampliado, permitindo melhores con-dições para as atividades do dia adia dos utentes e funcionários, cri-ando através de mobiliário amovívelmúltiplos espaços com finalidadesdiferentes. Referimo-nos a espaços delazer, de jogos, de leitura, de conver-sa ou simplesmente de descanso.

A presidir à cerimónia esteve Eleu-

O LAR FAMILIAR DA TRANQUILIDADE DE VILA DAS AVES INAUGUROU, NA TARDEDO PASSADO SÁBADO, A AMPLIAÇÃO DA SUA SALA DE CONVÍVIO. ESSE FOI O PONTOALTO DA COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA TERCEIRA IDADE E DO DIAMUNDIAL DA MÚSICA QUE DECORREU NAS INSTALAÇÕES DESTA INSTITUIÇÃOPARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL (IPSS).

Ampliada sala de convíviodo Lar Familiarda Tranquilidade

tério Alves, diretor da ConfederaçãoNacional das Instituições de Solida-riedade (CNIS), que descerrou a lápi-de alusiva à ocasião. Na sua interven-ção enalteceu as melhorias agoraconcretizadas, falando em “momentode alegria”, quer para utentes, querpara funcionários, pois são estes que“fazem a instituição, pois são os maisdos idosos”.

Numa casa vocacionada para aterceira idade, Eleutério Alves falouno tema do envelhecimento como“algo complexo, seja para os gover-nos, para as comunidades ou as IPSS”,mas disse que os nossos idosos de-vem acreditar que “é sempre possívelconcretizar sonhos”. Este responsá-vel, que é também o provedor da Mi-sericórdia de Bragança não tem dúvi-das de que todos temos de “dar me-lhor vida na terceira idade”, criando“condições para participar nas ativida-

des da comunidade e de ter um fu-turo”. Não estamos a falar de pesso-as “descartáveis”.

Para os institucionalizados, Eleuté-rio evidenciou que os lares “não sãoarmazéns de idosos, mas sim espaçoscom vida”, exemplificando com o tra-balho feito no lar avense, como a for-ma de “bem tratar os nossos idosos”.

PÁROCO APRESENTA NOVO LIVROA ocasião serviu ainda para a institui-ção agradecer a algumas pessoas, des-cerrando quadros fotográficos, nome-adamente ao barbeiro Luís GonzagaGouveia Carneiro que durante 27 aostratou semanalmente e de forma volu-ntária dos cabelos e barba dos uten-tes; a Manuel Torres Martins e espo-sa Lúcia, antigo diretor, agora utentee amigo do lar; ainda a Silvério de Je-sus Casteleiro, também antigo diretor,utente e amigo do lar; e finalmenteao comendador Joaquim Ferreira deAbreu, e sua filha Lina, ex vice-presi-dente do lar e agora benfeitor.

Nota também para a apresentaçãodo novo livro do pároco e presiden-te do Lar Familiar da Tranquilidade, opadre Fernando de Azevedo Abreu.O título, apesar de enigmático, é per-feitamente entendido pelas genteslocais. “Vila das Aves Chinesa” pre-tende evidenciar a presença e o in-vestimento de chineses no ClubeDesportivo das Aves que permitiu asubida, na última época desportiva,da equipa sénior de futebol à pri-meira liga nacional, como evidenciouAlberto José Herdeiro de Brito Gon-çalves, que apresentou a publicação.

Além deste feito, conseguido pelaquarta vez, são visíveis e notórios osinvestimentos que a SAD avense, de-tida por capitais maioritariamente chi-neses, tem feito em Vila das Aves, no-meadamente na modernização do es-tádio, mas sobretudo na construçãode um centro de estágio, que vai dotaro clube e potenciais interessados demodernas instalações, num espaçoque será dotado de 3 recintos de fute-bol e de um hotel que terá dois cam-pos de relva natural e um sintético eum hotel de 52 quartos, no valor apro-ximado de 4,5 milhões de euros. |||||

Nos próximos dias 19 e 20 Vigoserá, com certeza, a capital da Enge-nharia da Peninsula Ibérica ao aco-lher o III congresso Internacional deEngenharia Cívil e Território. A tercei-ra edição, que reune vários nomesda engenharia nacional inclui, numdos paineis de oradores, nada mais,nada menos do que Castro Fernan-des, antigo presidente da Câmara deSanto Tirso e membro da Ordem dosEngenheiros, Região Norte.

O congresso contará com três ses-sões centrais subordinadas a temascomo os transportes, o meio ambi-ente e o espaço público cidadão.Castro Fernandes integrará a terceirasessão, já no dia 20, onde serão abor-dadas questões como praças, ruas,parques e jardins; mobilidade e aces-sibilidade; equipamentos urbanos;smart city; certificações ambientais eedificios. Do painel de oradores queacompanharão Castro Fernandes nestasessão constam ainda nomes comoLuís Martins, Uxío Benitez Fernándeze Carlos Nárdiz Ortiz. |||||

ENGENHARIA

CastroFernandesem Vigo

ELEUTÉRIO ALVES, DIRETORDA CONFEDERAÇÃO NACIO-NAL DAS INSTITUIÇÕES DESOLIDARIEDADE (CNIS),EVIDENCIOU QUE OS LARES“NÃO SÃO ARMAZÉNS DEIDOSOS, MAS SIM ESPAÇOSCOM VIDA”

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 09

Feira deixa a ruae muda-separa lugar próprioÁREA GARANTE LUGAR AOS 94 FEIRANTES EFETIVOS QUE SEMANALMENTE SEDESLOCAM A VILA NOVA DO CAMPO E SERVIRÁ DE PARQUE DE ESTACIO-NAMENTO DE APOIO AO ESTÁDIO DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DE SÃO MARTINHO

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FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“É uma feira para o século XXI”, afirmouJoaquim Couto, presidente da CâmaraMunicipal de Santo Tirso na inaugura-ção do novo espaço. “Esta é uma inter-venção importante que, em conjunto coma requalificação que está a ser feita naAv. Manuel Dias Machado, vem reformu-lar o centro da vila, trazendo uma novaurbanidade. Para além disto, esta novalocalização da feira vai permitir desanu-viar o trânsito na avenida, que fica lotada

todas as quartas-feiras. É importante mo-dernizar as nossas feiras e torná-las maislimpas e organizadas”, explicou o autarca.

A área, com aproximadamente 4400metros quadrados, poderá albergar 94feirantes, e tem ainda a valência de fun-cionar como parque de estacionamentonos restantes dias da semana para inves-timento camarário que ronda os 400 mileuros, no conjunto da intervenção feitae da expropriação de terrenos

A feira era algo que “não estava noprograma eleitoral”, confidenciou MarcoCunha, presidente de junta de Vila Nova

do Campo, “mas num mandato dequatro anos temos que estar aten-tos.” O autarca referiu ainda que“nunca uma junta de freguesia con-seguiria fazer este investimento se nãotivesse o apoio da Câmara Munici-pal e se não houvesse um bom rela-cionamento entre ambos. Esta erauma rua que tinha de ser cortadavárias vezes no ano, por exemplo nasFestas da Vila, e com o espaçomultiusos que se criou aqui pensoque estão reunidas as condições parase transferirem para aqui esse tipode arraiais, e para que esta avenidase torne uma das grandes imagensdesta vila, garantindo a fluidez detrânsito durante todo o ano”.

Os feirantes vão poder passarusufruir do novo espaço a partir demeados de outubro.

DENTISTA NO CENTRO DE SAÚDECouto aproveitou a cerimónia públi-ca de inauguração do novo espaçoda feira de Vila Nova do Campo pararevelar que o Centro de Saúde localfoi um dos escolhidos para receberum médico dentista a tempo inteiro.

Segundo o presidente da câmara,Vila Nova do Campo será pioneira nacolocação de médicos dentistas emcentros de saúde. “O Governo estáa desenvolver médicos dentistas e estáa protocolar com as câmaras munici-pais os primeiros centros que terãoesses médicos”, assinalou JoaquimCouto que sublinhou a corrida inter-municipal para estes serviços. “Possoassegurar que o nosso município seráum dos primeiros se não o primeirodo país a ter um centro de saúdeequipado com médico dentista.”

Para que tal seja possível, a Câma-ra Municipal fica responsável pelamontagem da “aparelhagem técnica”,a ARS (Administração Regional de Saú-de) cede o espaço, sendo que o Mi-nistério da Saúde se encarregará derealizar o concurso público e respetivacolocação do médico no seu posto.

A presença do dentista no centrode saúde surge no seguimento de umoutro acordo entre a Câmara Muni-cipal, Centro Hospitalar do Médio Ave(CHMA) e o CESPU para dotar os hos-pitais de Santo Tirso e Famalicão comduas cadeiras de saúde oral, respeti-vamente inseridos na intenção do Go-verno de colmatar a falta de medici-na oral no Serviço Nacional de Saúde.

“A população de Vila Nova doCampo será uma das primeiras dopaís a ter um médico dentista perma-nente e residente disponível para todaa população”. O serviço estará dispo-nível a partir de janeiro de 2018. |||||

VILA NOVA DO CAMPO | FEIRA SEMANAL

JOAQUIM COUTOAPROVEITOU ACERIMÓNIAPÚBLICA DEINAUGURAÇÃODO NOVO ESPA-ÇO DA FEIRA DEVILA NOVA DOCAMPO PARAREVELAR QUE OCENTRO DESAÚDE LOCALFOI UM DOSESCOLHIDOSPARA RECEBERUM MÉDICODENTISTA ATEMPO INTEIRO.

Nunca uma junta de freguesia conseguiriafazer este investimento se não tivesse oapoio da Câmara Municipal e se não hou-vesse um bom relacionamento entre ambos”.MARCO CUNHA, PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA NOVA DO CAMPO

Sediada na freguesia de Agrela, a Qui-micalis inaugurou a 22 de setembroum novo pavilhão, resultado do cres-cimento que agora atravessa. O mo-mento, que contou com a presençado presidente da Câmara de SantoTirso, Joaquim Couto, assinalou ain-da os 20 anos de existência da em-presa, que, depois de um momento decrise, surge revigorada no mercado.

“Esta empresa é um bom exemplode um negócio que esteve em difi-culdades no período da crise e queo conseguiu ultrapassar, como ou-tras empresas do concelho que nes-te momento estão a investir fortemen-te no Município”, afirmou JoaquimCouto lembrando que durante omandato não foram descuradas asmedidas de apoio às empresas.

Empresa de químicos e petroquí-micos, a Quimicalis é mais um exem-plo de sucesso empresarial em SantoTirso. “Felizmente, temos tido um cres-cimento muito elevado. Primamospela segurança, e este novo pavilhãovai permitir separar as matérias-pri-mas do produto acabado”, explicouo administrador da Quimicalis,Fernando Mota.

Atualmente, a empresa conta com18 colaboradores, que foram reco-nhecidos pelo seu trabalho durantea cerimónia de aniversário. “Passámosuma fase de muita crise, que não foifácil, mas felizmente para temos umaequipa fantástica, que vai desde for-necedores a clientes, e que passa, cla-ro, pelos nossos próprios funcioná-rios. Também graças a isso consegui-mos segurar a empresa e fazer agorao investimento que aqui se vê”, acres-centou o responsável. ||||||

Quimicalisexpandeinstalações

AGRELA

10 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

ATUALIDADE

“Por muito que agente dê nunca ésuficiente para otrabalho que eles têm”ASAS COMEMOROU 25 ANOS COM CERIMÓNIA DE HOMENAGEM, NA QUINTA DE FORA

deu vida à ASAS. Hoje, 25 anos vol-vidos é a instituição que ajudou apôr de pé quem dá ASAS à vida deinúmeras crianças e jovens que, semo apoio da Instituição enfrentariamsituações de risco. Compromete-se aproteger “os grupos mais vulneráveisda comunidade, principalmente ascrianças e os jovens, através da pres-tação de serviços e do desenvolvi-mento de programas integrados deintervenção” e cumpre, com garra, de-terminação, esforço e empenho acada dia destes 25 anos.

Na ASAS as pessoas são indivi-duais e importantes e, aos meninosque acolhe, mais do que um teto, dáuma família. Na celebração do vigési-mo quinto aniversário, a Associaçãoquis agradecer a todos os que aju-dam a colocar sorrisos nos rostos dascrianças e jovens que acolhe e queestão presentes na história da insti-tuição incondicionalmente. Homena-geou empresas, funcionários, amigosde todas as horas, benfeitores e dis-tribuiu por todos o carinho que ga-rantem ser-lhes dado.

Almeida e Sousa foi um dos ho-menageados da tarde, na Quinta deFora. É um dos rostos da Clinica S.Bento que, desde a primeira horacuida da saúde de todos na ASAS.Gratuitamente, sem pedir nada emtroca. “Fazemos porque gostamos dotrabalho que eles fazem. E por muitoque a gente dê nunca é suficiente

para o trabalho que eles têm”, subli-nha, lembrando que a importância dotrabalho da associação não tem “clas-sificação”. “Pelo trabalho excelente queeles desenvolvem”, explica e porque,antes do aparecimento da ASAS ha-via uma “uma lacuna muito grande”no apoio prestado na área.

Helena Oliveira, presidente daASAS, garante que a Associação nãoprocura agradecimentos pelo traba-lho que leva a cabo. “O que importasão sobretudo os sorrisos das crian-ças, é a alegria deles, vermos vidasrealizadas, esse é o grande agradeci-mento, é esse que nós desejamosmais”, assegura. Com os pés bem as-sentes na terra, Helena Oliveira sabeque “Nem tudo são sucessos”, masnem isso faz esmorecer a vontade ea persistência das pessoas que traba-lham pela instituição. “Claro que hácasos de insucesso e há muitos pro-blemas mas tentamos minimizar e tra-balhar para o excelente”. Como? Comesforço mas sobretudo com afeto.“São estes momentos que nos reno-vam as energias, é um beijo, é umabraço que volta a dar força paracontinuarmos”, garante.

Os vinte e Cinco anos da ASASsão escritos com as histórias de to-dos os que acolheu, que ajudou. Os25 anos da ASAS são feitos de sor-risos e da certeza que “os sonhosganham asas” sempre que alguémacredita que é possível voar. |||||

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Se há nome que assenta como umaluva a uma instituição é sem dúvida a

ASAS. A Associação de Solidariedadee Ação Social de Santo Tirso celebra,este ano, um quarto de século e paraassinalar o momento organizou umjantar e uma cerimónia comemorativa.

Quem conhece a ASAS sabe querima com doçura, com carinho eafetos. Quem conhece a ASAS sabeque as famílias não são só elos san-guíneos, sabe que o futuro se cons-trói de pequenos gestos e que o amormove montanhas. No dia 25 de se-tembro, dia do sonho, comemoraram-se os 25 anos deste sonho que é aASAS e a palavra de ordem foi agra-decimento.

Vasco Ferreira é homem por de-trás da obra e foi ele, juntamente commais 28 tirsenses quem, em 1992,

HELENA OLIVEIRA, PRESI-DENTE DA ASAS, GARANTEQUE A ASSOCIAÇÃO NÃOPROCURA AGRADECIMENTOSPELO TRABALHO QUE LEVAA CABO. “O QUE IMPORTASÃO SOBRETUDO OSSORRISOS DAS CRIANÇAS”.

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 11

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“O objetivo é desocultar as compe-tências dos adultos, porque existem

Centro Qualificaquer dar‘novasoportunidades”NOVO ESPAÇO QUE JÁ FUNCIONA NA ESCOLA SECUNDÁRIAD. AFONSO HENRIQUES PRETENDE CERTIFICAR EDESENVOLVER AS COMPETÊNCIAS A ADULTOS QUEASSIM O DESEJEM. NOVO PROGRAMA VEM OCUPAR OESPAÇO DEIXADO VAZIO PELO “NOVAS OPORTUNIDADES”.

muitas competências sobre as quaisnão têm consciência”, afirma MariaAntónia Brandão, coordenadora doprojeto. “Depois do descrédito que oanterior governo passou ao NovasOportunidades, o Qualifica surgecom o intuito de retomar o trabalhojá iniciado e ir ao encontro da médiaeuropeia no que toca à qualificaçãode adultos.”

José Miguel, docente e formadorno centro, diz que “é necessário des-mistificar o preconceito em relaçãoao Novas Oportunidades e isso étrabalho que tem de ser feito pelacomunidade”

O novo Centro Qualifica apresentacomo missão primordial a mesma do“descredibilizado” Novas Oportuni-dades, sendo que a principal diferen-ça entre os dois programas se pren-de com o júri de certificação, já queo processo de reconhecimento decompetências se mantém semelhanteao que já existia.

O objetivo, segundo Maria Antó-nia Brandão é “chegar às 400 inscri-ções durante o primeiro ano civil deatividade, neste caso até setembro dopróximo ano”. Este número não sig-nifica que todos saiam certificados no

final desse período de tempo, maspara a coordenadora do Centro estenúmero “seria um passo muito im-portante para começar a trabalhar.”

Neste momento, para além da co-ordenadora do projeto e de dois for-madores que se desdobram pelas trêsáreas de competência – Cultura, Lín-gua e Comunicação; Cidadania; So-ciedade, Tecnologia e Ciência, o Cen-tro Qualifica possui nos quadros duastécnicas de orientação e reconheci-mento de competências.

Assim, todos os alunos, após ainscrição, dependendo das suas com-petências e objetivos pessoais, serãoencaminhados para a vertente quemais se adequa ao seu perfil, poden-do inclusive ser encaminhados paraos cursos EFA (Educação e Forma-ção de Adultos) do nível secundá-rio, pós-laboral, que o agrupamentotambém tem em funcionamento.

O processo de certificação e qua-lificação de adultos é de vital impor-tância, num mundo laboral extrema-mente competitivo. “Hoje, as pessoasvão procurar emprego e é-lhes exigi-do o 12º ano de escolaridade”, re-fere Maria Antónia Brandão, subli-nhando o facto de que este é o tra-

balho do centro, dizer às pessoas que“ainda vão a tempo. É agora.”

Em funcionamento desde o iníciode setembro, o Centro Qualifica játem “bastantes” inscrições e está a de-senvolver um esforço de divulgaçãojunto das paróquias e juntas de fre-guesia da área envolvente (Vila dasAves, Lordelo, Riba de Ave, Bairro,Rebordões, São Tomé de Negrelos,Roriz, Vila Nova do Campo, Vilarinho)com intuito de fazer passar a mensa-gem pelas populações.

As inscrições podem ser feitasonline através do site e facebook doAgrupamento de Escolas D. AfonsoHenriques ou presencialmente naescola secundária sede do agrupa-mento e do Centro Qualifica. |||||

VILA DAS AVES | ESCOLA SEC. D. AFONSO HENRIQUES

Em funcionamento des-de o início de setembro,o Centro Qualifica játem “bastantes” inscri-ções e está a desenvolverum esforço de divulga-ção junto das paróqui-as e juntas de fregue-sia da área envolvente.

12 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

VALE DO AVE

www.ortoneves.pt

Vale do Ave assegurareeleições nasprincipais Câmaras

GUIMARÃESDomingos Bragança voltou a venceras eleições para comandar os desti-nos da cidade-berço. O candidatosocialista arrecadou 51,52 por centodos votos, deixando André CoelhoLima, candidato pela Coligação Jun-tos por Guimarães a mais de trezepontos percentuais de distância com37,91 por cento dos votantes. Já aCDU ficou-se pelos 5,20 por cento,perdendo o lugar na vereação quetinham conquistado em 2013 e oBloco de Esquerda somou 2,41 porcento dos votos.

Os socialistas subiram assim de umresultado de 47,61 há quatro anospara mais de cinquenta por cento dosvotos, conquistando a maioria absolu-ta no executivo camarário vimaranense.

LORDELOO atual presidente de junta, ManuelTeixeira, conseguiu a reeleição paramais um mandato à frente dos desti-nos da Vila de Lordelo. O candidatodo Partido Socialista conquistou58,10 por cento dos votos contra32,37 de Jorge Pereira, candidato doPSD/CDS e 7,08 da CDU. Com 1427votos, o vencedor aumentou consi-deravelmente a sua margem de vitó-ria em relação a 2013, colocando adiferença para o adversário maisdireto, Jorge Pereira, em 632 votos,quase três vezes mais que no passa-do ato eleitoral.

FAMALICÃOPaulo Cunha, representado a coliga-ção PSD/CDS, foi reeleito como presi-

dente da Câmara de Famalicão com67,36 por cento dos votos. O social-democrata subiu dos 58,55 de 2013para conquistar uma vitória inequí-voca na eleição para o segundo man-dato à frente da autarquia famalicense.Em segundo lugar, Nuno Sá, candi-dato do PS, ficou aquém do resulta-do de 2013, ficando-se pelos 23,84por cento dos votos, longe dos 31,78da eleição transata. A par com a ten-dência nacional, a CDU perdeu vo-tos aparecendo na terceira posiçãocom 2,89 por cento, com o Bloco deEsquerda muito próximo com 2,49.

BAIRROO atual presidente de junta, Rui PedroAlves, da coligação PSD/CDS, foireeleito para o cargo com 68,64 porcento dos votos, superando o resul-tado obtido há quatro anos. No se-gundo lugar, o PS ficou aquém doresultado de 2013, ficando-se pelos24,53 por cento dos votos para aassembleia de freguesia, seguidos daCDU com 3,79 por cento.

RIBA DE AVESusana Pereira, representando a coli-gação PSD/CDS, renovou o mandatocomo presidente de junta de Riba deAve com 49,23 por cento dos votos,resultado que melhora em dez pon-tos percentuais, o obtido em 2013quando havido sido eleita com 39,62por cento. O PS surgiu no segundolugar com 30,48 por cento, em que-bra com o anterior resultado, segui-

dos da CDU que, em terra de forteimplementação comunista, arrecadou12,39 por cento, em descida relativa-mente aos 16,31 do anterior ato elei-toral. Por último, o Bloco de Esquerdacom 4,65 das escolhas dos votantes.

TROFASérgio Humberto, da coligação PSD/CDS foi eleito para um segundo man-dato como presidente da câmara daTrofa com 59,61 por cento dos vo-tos, subindo em relação aos 45,06por cento que obtivera em 2013. Nasegunda posição surge o PS com ojovem Amadeu Dias como cabeça delista a conquistar 31,83 por cento dosvotantes um regressão a rondar osdez pontos percentuais em relativa-mente à eleição de há quatro anos,quando Joana Lima conseguira 41,49por cento. Por fim, a CDU no terceirolugar com 4,27 por cento.

VIZELAVítor Hugo Salgado, candidato inde-pendente pelo “Movimento Vizela Sem-pre”, venceu a corrida à Câmara Mu-nicipal de Vizela com 38,79 por cen-to dos votos, superando o candidatoda coligação “Vizela é Para Todos”,Jorge Pedrosa que conseguiu 27,18por cento e do candidato do PS, JoãoIlídio Costa, com 27,01 por cento. ACDU obteve 2,02 por cento, metadedo conseguido há quatro anos, en-quanto o Bloco de Esquerda se ficoupelos 1,60 por cento também em que-da relativamente à última eleição. |||||

NO VALE DO AVE O CENÁRIO ELEITORAL FOI QUASE INALTERADO.O PSD/ CDS, AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE EM SANTO TIRSO E NO PAÍSDOMINA GRANDE PARTE DAS FREGUESIAS DA REGIÃO.

NAS IMAGENS, PAULOCUNHA (FAMALICÃO),DOMINGOS BRAGANÇA(GUIMARÃES), SÉRGIOHUMBERTO (TROFA) EVÍTOR HUGO SALGADO(VIZELA) ELEITOSPRESIDENTES DE CÂMARA

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 13

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

O ÓRGÃO DE CARRANCADA IGREJA DO MOSTEIRODE SANTO TIRSO

O avense Manuel da Silva Mendespublicou, em 1929, no Jornal deMacau, um folhetim, intitulado“O Lourenço” em que conta a his-tória deste famoso larápio que,por intervenção do ainda maisfamoso Conde de S. Bento, foicondenado a prisão e enviadopara a penitenciária. Nesse tex-to, refere-se, a certa altura, aoMosteiro de Santo Tirso para di-zer que tinha de interessante, naIgreja, entre outras coisas, um“curioso órgão de carranca”:

“Essa carranca sempre me in-trigou e me intriga ainda hoje.Nos meus tempos de rapaz diver-tiu-me imenso. “Hoje há carran-ca; vamos ver a carranca”; e lá ia orapazio todo ver e ouvir a carran-ca: porque a carranca berrava,grunhia, guinchava, abria, fecha-va e rolava os olhos, deitava a lín-gua de fora, fazia diabruras...Imagi-ne-se o meu gáudio, o gáu-dio do rapazio; não só do ra-pazio, também da gente grandeque fica rapaz...

A carranca estava na frente dasgrades do coro, voltada para ocorpo da igreja, e era accionada,manobrada pelo organista que,simultaneamente, por não sei quearranjo, dava com o órgão berros,gritos, guinchos de fazer morrera rir a rapaziada, a gente-rapaz eaté alguma gente séria. Fui mui-tas vezes, da minha freguesia, umalégua a pé, ver a carranca.” |||||

Ciclo de concertos sublinhapatrimónio organísticode santo Tirso e Famalicão

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Vai realizar-se nos fins de semanade 20 e 27 do corrente a terceiraedição do Ciclo de Concertos deÓrgão: Famalicão – Santo Tirso, como apoio das respetivas câmaras mu-nicipais e que tem lugar em três pa-róquias de cada um destes conce-lhos, que mesmo que não disponhamde órgão autêntico a funcionar, re-cebem temporariamente um órgãoportátil que possibilita “o acesso dire-to ao indescritível encantamento quesó um órgão verdadeiro é capaz deproporcionar”. O ciclo tem início naIgreja do Mosteiro de Santo Tirso,com a atuação de uma orquestrabarroca Favola D’Argo junto do “rea-lejo” (órgão do século XIX), no dia20 às 21 horas, prossegue no diaseguinte na Igreja de Fontiscos (con-certo de órgão, a solo, por AntónioEsteireiro), no órgão recentementeadquirido, e completa-se com um duode “baixão e órgão” no dia 22, às18 horas na Igreja de Guimarei.

No concelho de Vila Nova de Fa-malicão e no fim de semana seguin-te, na Igreja de Telhado, a atuaçãodo organista Rui Soares (27/10, 21horas). No dia seguinte, à mesma

hora, na Igreja de Mouquim, será avez da violinista Elsa Ferrer e do or-ganista Canco López. E, finalmente,(29/10, 17h) a prestigiada organis-ta Isabel Albergaria explorará as pos-sibilidades expressivas do belíssimoórgão histórico da Igreja Matriz deRibeirão, colocando fecho de ouroem mais uma edição deste ciclo, comdireção artística de Marco Brescia.

Para além dos patrocínios camará-rios, a iniciativa tem o apoio de diver-sas empresas, entre as quais se con-tam três com sede e instalações emLandim e Avidos: A JF Organpipes -Fabrico de Tubos de Orgão, Lda, queé responsável pelo delicado fabricodos tubos metálicos flautados de di-ferentes comprimentos (notas) e ca-racterísticas (registos); a Bom Orga-num - Components for Organs, Lda,que é especialista na construção dastrabalhadas fachadas de madeira queenvolvem os tubos, fabrico de tubosem madeira e dos foles que injetamo ar e a JMS Organaria produz ostubos de palhetas para produzir sonscom timbres diferenciados. Este sa-ber fazer acumulado à volta do fabri-co dos órgãos de tubos está relacio-nado com a fixação em Portugal, em1995, de Georg Jann, na sequência

da construção do grande órgão detubos da Igreja da Lapa, no Porto, omaior órgão de tubos da PenínsulaIbérica. O mestre organeiro alemãoterá optado por ficar em Portugal paraficar perto daquela que classificoucomo sua obra-prima, tendo dadoinício ao desenvolvimento deste sur-preendente “mini-cluster” de empre-sas no concelho de Vila Nova deFamalicão.

Curiosamente, duzentos anos an-tes, ali bem perto, na freguesia de Lou-sado, viveu e trabalhou um organeiroque deixou obra por todo o norte dePortugal. Manuel de Sá Couto, conhe-cido como “o Lagoncinha” (por cau-sa da ponte do mesmo nome) podeter sido o construtor do órgão da igrejado Mosteiro de Santo Tirso, que maispela carranca do que pela música erao chamariz do rapazio das redonde-zas (ver texto de Silva Mendes). ||||||

III CICLO DE CONCERTOS DE ÓRGÃO COMEÇA DIA 20, NA IGREJA DOMOSTEIRO DE SANTO TIRSO COM CONCERTO DA ORQUESTRABARROCA FAVOLA D’ARGO. TODOS OS CONCERTOS TÊM ENTRADA LIVRE

III CICLO DE CONCERTOS DE ÓRGÃO: VILA NOVA DE FAMALICÃO E SANTO TIRSO

O ORGANISTA ANTÓNIO ESTEIREIROATUA DIA 21, EM FONTISCOS

TOMADAS DE POSSEAs tomadas de posse dos eleitos para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleiade Freguesia de Vila das Aves já têm data marcada. As primeiras acontecem dia 21, sábado,pelas 18 horas, já em Vila das Aves acontecerá no dia anterior, dia 20, pelas 21h. EmFamalicão, Paulo Cunha toma posse este domingo, dia 15, às 15 horas na Casa das Artes.

14 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

ATUALIDADE

Aves não levanta voo||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Um resultado enganador tendo emconta o que se passou dentro dasquatro linhas. Apesar do nulo, asduas formações, ligadas pelo rio queas atravessa e lhes dá nome, propor-cionaram um bom espetáculo de fu-tebol, sobretudo no segundo tempo.

EMPATE CASEIRO FRENTE A UMA DAS MELHORES EQUIPAS DO CAMPEONATO ATÉDEIXOU BOAS IMPRESSÕES, MAS AVENSES CONTINUAM NO FUNDO DA TABELA

18 - CD AVES08 06 17 - MOEIRENSE08 06

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 08 22

2 - SPORTING 08 20

3 - BENFICA 08 17

4 - MARÍTIMO 08 165 - BRAGA 08 15

7 - BELENENSES 08 13

9 - BOAVISTA 08 10

10 - PAÇOS DE FERREIRA 08 09

11 - FEIRENSE 08 08

6 - RIO AVE 08 14

08

13 - V. SETÚBAL 08 07

16 - ESTORIL PRAIA

08 0714 - PORTIMONENSE

08 06 15 - TONDELA08 06

12 - CHAVES 08 08

108 - V. GUIMARÃES

CHAVES 1 - TONDELA 1

PAÇOS FERREIRA 3 - MOREIRENSE 2

PORTIMONENSE 2 - CD AVES 2BOAVISTA 1 - FEIRENSE 0RIO AVE 2 - V. SETÚBAL 1

SPORTING 0 - FC PORTO 0

ESTORIL PRAIA - BOAVISTA

FEIRENSE - RIO AVE

BRAGA 6 - ESTORIL 0

FC PORTO - PAÇOS DE FERREIRATONDELA - BELENENSESCD AVES - BENFICA

SPORTING - CHAVES

V. SETÚBAL - MARÍTIMO

JORNADA 08 - RESULTADOS

MOREIRENSE - BRAGA

MARÍTIMO 1 - BENFICA 1BELENENSES 1 - V. GUIMARÃES 0

V. GUIMARÃES - PORTIMONENSE PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 9

- 20

A 2

3 OU

T.

CD AVES | LIGA NOS

O Rio Ave, fiel a si mesmo, controloua bola desde o primeiro minuto e lo-go a abrir criou muito perigo para abaliza de Quim. Francisco Geraldese Guedes foram duas dores de cabe-ça constantes para a defesa avensesobretudo nos vinte minutos iniciais,marco após o qual Ricardo Soaresajustou as marcações aos centrocam-pistas adversários e equilibrou as ope-rações. O Aves continuava a ter me-nos bola, mas sentia-se que era umaopção estratégica, saindo com pas-ses longos em profundidade a partirdo momento em que recuperava a bola.

As oportunidades claras de goloforam escassas para ambos os lados.Baldé com uma das suas incursões pelolado direito criou perigo ao minuto39’, antes já Paulo Machado tinhaapavorado a defesa vilacondense noseguimento de um atraso mal medi-do de Pelé, mas Cássio resolveu. Aocair do pano da primeira parte, PauloMachado na cobrança de um livre

direto envia a bola às malhas laterais.A etapa complementar recomeçou

com a mesmo toada: Rio Ave em con-trolo da posse de bola, CD Aves aencurtar espaços e a tentar sair deimediato para o contra golpe. E foiexatamente na sequência de umadessas situações que os anfitriõesestiveram perto do golo à passagemdo minuto 54’. Lançado por VítorGomes, Arango surge em velocida-de pelo lado esquerdo do ataque,

flete para a zona central já dentro dagrande área e obriga Cássio a umadefesa incompleta a que SalvadorAgra não consegue emendar. Deseguida é novamente Baldé a apare-cer de rompante na grande área ver-de e branca, mas o remate não cau-sa dificuldades a Cássio.

O Desportivo estava na sua me-lhor fase da partida. Vítor Gomescomandava o meio-campo com a pre-cisão milimétrica do seu passe. PauloMachado e Washington muito com-petitivos nas coberturas no miolo;Rodrigo Soares, o lateral que trespas-sou para o lado esquerdo, teve pul-mão para dar e vender. Ao minuto68’, precisamente Rodrigo e VítorGomes combinaram para oferecer ogolo a Derley que atirou ao poste.

À passagem dos vinte minutos dasegunda parte Ricardo Soares substi-tuiu Arango e colocou em campoAmilton para explorar o espaço nascostas da defesa dos visitantes e o rápi-do ala brasileiro correspondeu aos pe-didos do seu treinador, pois foi umaconstante seta apontada, mesmo quenem sempre o mais esclarecido. Aos85’ minutos dispôs mesmo de umadas melhores oportunidades do en-contro, quando se escapou pela meiaesquerda do ataque avense, despa-

ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 15

Juniores doAves comvoosturbulentos

Com as bancadas do CampoBernardino Gomes muito bemcompostas, o encontro não po-dia ter começado melhor paraos jovens avenses. Aos 10’ Ma-da Pereira inaugurou o mar-cador e nove minutos volvidosRúben Pina dilatou a vantagem.Mas os vimaranenses reagirame antes do intervalo já tinhamigualado o resultado. Primeiro,Miguel Reisinho, aos 26’ re-duziu e em cima do apito parao intervalo Bruno Rafael dei-xou tudo na mesma para a eta-pa complementar. Na 2ª parteMada Pereira voltou a dar van-tagem aos da casa à passagemdo minuto 60’, contudo aominuto 90’ Elias Achouri ofe-receu um ponto aos homensda cidade-berço.

Em Matosinhos, frente aoLeixões o Desportivo somou aterceira derrota no campeona-to, com mais um resultado avo-lumado. Logo aos 8’ MartinhoMalu deu vantagem aos anfi-triões, jogador que no segun-do tempo voltou a fazer o gos-to ao pé alargando a lideran-ça do Leixões para 2-0. O ter-ceiro e último golo da partidafoi da responsabilidade dePedro Soares aos 62’.

A equipa júnior sub-19 doCD Aves recebe, em encontroa contar para a sétima jorna-da, o Paços de Ferreira, no pró-ximo dia 14 de outubro pelas15h. |||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

PUPILOS DE SÉRGIOGONÇALVES PONTUAMCOM O VITÓRIA, ACA-BAM GOLEADOS PELOLEIXÕES, OCUPAM O9º DA ZONA NORTEDA 1ª DIVISÃO SUB-19.

Lito Vidigal traz Necade volta à casa de sempreO CD Aves anunciou em comunica-do a contratação de Lito Vidigal parao comando técnico da equipa princi-pal. O treinador angolano regressaa Portugal depois de uma experiên-cia em Israel, tendo conseguido peloArouca e Belenenses acessos às com-petições europeias. Consigo traz olendário Professor Neca, responsávelpelas anteriores subidas de divisãodo Desportivo das Aves, um dos sím-bolos maiores do clube avense.

Lito Vidigal sucede assim a Ricar-do Soares que não sobreviveu aoinício tremido de época, ficando abai-xo das expectativas da direção e dosadeptos que nas últimas jornadas jáse vinham manifestando contra al-

São Martinho a meioda tabela noCampeonato de Portugal

chou o adversário e rematou ao lado.Com as múltiplas substituições, o

encontro foi perdendo intensidadedentro de campo e mais intenso foradele, com os dois bancos muito es-quentados. A partida chegou ao fimcom um nulo que acaba por penali-zar os dois conjuntos. O Rio Ave pelodomínio sobretudo no primeiro tempoe o Desportivo das Aves pelas váriasocasiões criadas na segunda parte.

DESLOCAÇÃO AO ALGARVEDEIXA TUDO IGUALUm empate que sabe a pouco, sobre-tudo pela dupla vantagem que oDesportivo desperdiçou durante oencontro e consequentemente selouo destino de Ricardo Soares. A parti-da entre dois velhos conhecidos dedivisões inferiores, líderes destacadosda 2ª Liga da última época, foi equi-librado e bem disputado com opor-tunidades em ambas as balizas, maisposse de bola dos anfitriões, maisacutilância do Aves.

Aos 38’, numa dessas situaçõesde ataque rápido que Amílton, ex-Portimonense, inaugurou o marcador,sem festejar perante os associados de

um clube que já foi o seu. Ao cair dopano da primeira parte, a formaçãoalgarvia igualou o marcador por inter-médio de Rúben Ribeiro, após mais umadesatenção crónica da defensiva aven-se que deixou o avançado adversárioaparecer nas costas para finalizar.

No segundo tempo o encontromanteve a toada e, tal como ocorre-ra nos primeiros quarenta e cinco mi-nutos, foi o Desportivo a chegar pri-meiro ao golo. À passagem do mi-nuto 69’, Arango, acabadinho de en-trar, apareceu sozinho à entrada daárea e rematou sem hipóteses para oguardião da equipa da casa.

Todavia, do golo em diante só deuPortimonense obrigando o Desportivoa recuar as linhas e a defender-se jun-to à sua grande área. E o inevitávelacabou por acontecer. Aos 88’, Fabrí-cio aproveitou mais uma desaten-çãoalheia e colocou o marcador em doisgolos para cada lado. O resultadoacaba por penalizar as sucessivas van-tagens que o CD Aves possuiu du-rante o encontro, mas o karma nofutebol costuma ser implacável e paramal dos avenses que se deslocaramao Algarve, desta vez não perdoou. |||||

gumas decisões do treinador ex-Cha-ves. Soares chegou ao comando técni-co de um plantel com mais de duasdezenas de atletas novos, muito talen-to, mas índices físicos deficitários, maso treinador nunca conseguiu impri-mir um fio de jogo à equipa e os resul-tados não apareceram. Apenas umavitória e três empates em oito partidaspara o campeonato colocaram umponto final no seu trabalho no clube.

A estreia de Lito Vidigal aos coman-dos do Desportivo das Aves aconte-cerá no próximo dia 15 de outubroem Vila Real para a 3ª eliminatóriada Taça de Portugal, sendo que a 22deste mês o emblema avense recebeo Benfica para a Liga NOS. |||||

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A receção ao líder do campeonato erecém-despromovido Vizela, o SãoMartinho deu boa réplica acabandopor sair derrotado pela margem mí-nima. Os vizinhos visitantes fizeramvaler o maior talento individual, so-bretudo na primeira parte, controlan-do a posse de bola e criando váriasoportunidades de golo. Marcadorque mexeu quase ao cair do panosobre os primeiros quarenta e cincominutos João Paredes, a passe do ex-tremo ex Desportivo das Aves Zé Va-lente, fez o único golo do encontrocom um remate colocado já dentroda grande área.

Os anfitriões regressaram para osegundo tempo com outras ideias eforam para cima do adversário e sóo ferro da baliza defendida por PedroAlbergaria impediu o São Martinhode empatar o encontro. O resultadofinal (0-1) indicou a terceira derrotaconsecutiva para os da casa.

Na partida referente à 6ª jornadado Campeonato de Portugal, deslo-ca-ção a Fafe para medir forças como Arões SC, o São Martinho voltoufinalmente às vitórias. Numa partidamuito animada, com muitos golos, osanfitriões adiantaram-se cedo no mar-cador com o golo de Miguel Ribeiroaos 6’. O São Martinho só conse-guiu responder a um minuto dos 45’com o golo do avançado francêsluso-descendente Damien Furtado.

Logo a abrir a etapa complemen-tar, Rui Orlando substituiu Rui Car-doso e colocou em campo Diogo Sil-va, mas foi o Arões SC que chegounovamente à vantagem à passagemdo minuto 53’ por intermédio de GilRodrigues.

Os campenses colocaram “toda acarne no assador”, sinal que partiudo banco com a dupla substituiçãoaos 63’ que fez entrar em jogo Rui

Silva e Bobô para os lugares de Chi-quinho e Pedrinho. Aos 67’ surgia oempate novamente através de DamienFurtado que assim bisava na partidae ao minuto 86’ consumava-se a re-viravolta no resultado com o golo domédio ganês James Arthur.

O São Martinho instalou-se, destaforma, na sétima posição do Campe-onato de Portugal com nove pontosem seis jornadas. Na próxima jorna-da os pupilos de Rui Orlando rece-bem o Mirandela, dia 22 pelas 15h.

TAÇA DE PORTUGAL: SORTEIO“AZARADO” COLOCASC BRAGA NO CAMINHOSorteio referente à 3ª eliminatória daTaça de Portugal, prova rainha do fu-tebol nacional, coloca o SC Braga nocaminho da Associação Recreativa deSão Martinho. A equipa de Abel Fer-reira é quinta classificada na Liga NOSe é um dos emblemas mais consis-tentes no topo da tabela do escalãomaior do futebol na última década.

A partida do próximo dia 14 deOutubro (18h) realizar-se-á no Está-dio do Clube Desportivo das Avespor razões de segurança e para queseja possível a “obtenção de umamaior receita financeira para o clu-be”, segundo anunciou a direção doSão Martinho em comunicado. ||||||

EQUIPA DE RUI ORLANDO CEDEU TRÊS PONTOS NARECEÇÃO AO VIZELA, MAS FOI A FAFE DERROTAR O ARÕESSC POR 2-3 MANTENDO-SE SEGURO NA 7ª POSIÇÃO DATABELA CLASSIFICATIVA

CAMPEONATO DE PORTUGAL

16 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

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Após um ano de afirmação, quer noplano desportivo quer social, a secçãode voleibol feminino do CD Aves sur-ge para esta segunda época com umprojeto consolidado, acarinhado pe-los adeptos do clube e ambicioso. Háum ano atrás, o voleibol do Aves inicioua atividade com duas equipas, uma sénioroutra júnior, com vinte atletas e a cola-boração dos “Masters”. Fastfoward cer-ca de 365 dias e os resultados do traba-lho árduo desenvolvido estão à vista: aascensão das seniores à divisão A2 e ototal de uma centena de atletas a prati-car a modalidade em todos os escalões.

Neste 2° Torneio de Apresentaçãofoi evidente que a equipa sénior temcapacidades para atingir os objetivospropostos para a época que se avizi-

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A deslocação a Pataias, Alcobaça paraa 3ª jornada do campeonato trouxesorrisos nos rostos do plantel do Des-portivo das Aves. Frente ao Burinho-sa, a equipa de Hugo Oliveira con-seguiu finalmente sacudir a pressãoe conquistar os primeiros três pontosna Liga SportZone. Numa primeiraparte com pouco para contar, os an-fitriões dispuseram da melhor opor-tunidade para marcar, com Vasco Secoa rematar ao poste após um contra-ataque. No segundo tempo tudo foidiferente. Logo a abrir, na sequênciade um livre Gonçalo Santos inaugu-rou o marcador. O Desportivo soltou-se e foi com naturalidade que, apósvárias ocasiões, Gonçalo Santos bi-sou no encontro, dilatando a vanta-gem dos forasteiros. Ismael Ferreirafez o 3-0 final já muito perto do tér-mino da partida.

O regresso a casa não foi o maisfeliz. Frente ao Pinheirense, uma pri-meira parte absolutamente frenéticaviu os golos sucederam-se entre asduas equipas, em especial nos pri-

O DESPORTIVO DAS AVES/EMERSEV.PTREGISTOU O PRIMEIRO TRIUNFO DE SEMPRENO PRINCIPAL ESCALÃO DO FUTSAL NACIONAL,MAS AS DERROTAS QUE SE SEGUIRAMCOMPLICARAM AS PERSPETIVAS AVENSES

Primeiravitória nãoalivia aflições

meiros minutos. Os visitantes abriramas hostilidades por Freddy aos 3’,sendo que o Aves respondeu de ime-diato por Alex Ribeiro, mas uma per-da de bola avense ofereceu a Freddymais um golo e a vantagem para aequipa de Gondomar. À passagemdo 5’ minuto Zé Rui voltou a colocartudo igual, neste primeiros minutosdiabólicos. Alex Ribeiro, sempre ele,fez novamente o gosto ao pé o colo-cou os anfitriões pela primeira vez nafrente do marcador ao minuto 7’. Maso Pinheirense tinha outros planos eao minuto 12’, João Carvalho empa-tava outra vez o jogo e aos 17’ Piratavirava o resultado em favor dos fo-rasteiros. O segundo tempo commenos incidentes ofereceu “apenas”dois golos, uma para cada lado. OCD Aves foi à procura do prejuízo,mas foi muito perdulário. Quando jáse encontrava em situação de 5 para4, Formiga, aos 37’ apontou o quin-to do Pinheirense e Alex Ribeiro con-cluiu o seu hat-trick, insuficiente paraas aspirações avenses.

A deslocação ao Barreiro para de-frontar o “Fabril” começou de formadesastrosa para as cores do Despor-tivo. Aos 14’ minutos, os anfitriões jávenciam por 4-0, com golos de Gon-çalo Grácio, por duas vezes, YuliánDíaz e Joãozinho. O CD Aves des-pertou para o encontro e conseguiureduzir o marcador através de duasgrandes penalidades, aos 15’ e 19’,ambas apontadas por Ismael. No se-gundo tempo, Ismael completou o triode golos aos 24’, sendo que Guedesigualou a partida ao minuto 28’. Aominuto 37’ Élvis Luz faz o 5-4 paraos da casa e a 14 segundos do fimCarlos Monteiro sentencia a partidacom o sexto golo, não sem Alex Ribei-ro faturar a 5 segundos da buzina.

O Desportivo das Aves é 12º clas-sificado da Liga SportZone com trêspontos em cinco jogos. O próximojogo ocorre a 14 de outubro pelas16h no Pavilhão do Desportivo dasAves frente ao Belenenses. ||||||

O DESPORTIVO DASAVES É 12º CLASSIFICA-DO DA LIGA SPORTZONECOM TRÊS PONTOS EMCINCO JOGOS. O PRÓXI-MO JOGO OCORRE A 14DE OUTUBRO PELAS16H NO PAVILHÃO DODESPORTIVO DAS AVESFRENTE AO BELENENSES

+ D

ESPO

RTO DIVISÃO ELITE - AF PORTO (SÉRIE 2)

Jornada 3: Vilarinho 2-1 Ermesinde 1936Jornada 3: Rebordosa AC 1-2 TirsenseJornada 4: Tirsense 0-2 Aliados LordeloJornada 4: SC Nun’Alvares 1-0 VilarinhoJornada 5: Folgosa da Maia 1-1 TirsenseJornada 5: Vilarinho 0-2 Vila Meã

DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)Jornada 3: Tirsense B 0-1 AparecidaJornada 4: Alpendorada 4-2 Tirsense BJornada 5: Tirsense B 1-1 Citânia de Sanfins

1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)Jornada 3: SC Salvadorense 0-2 UDS RorizJornada 4: UDS Roriz 2-2 FC Parada

2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)Jornada 1: Monte Córdova 4-1 SC Nun’Álvares BJornada 2: Sp. Cruz 2-1 Monte CórdovaJornada 3: Monte Córdova 1-0 Escola Futebol 115

nha, mesmo com as limitações físicasde algumas jogadoras nesta fase da tem-porada, dando boa réplica aos adver-sários convidados pertencentes à divi-são A1, com uma vitória em três jogos.

Estamos cá, seguindo o nosso tra-je-to e viemos para ficar. Temos sem-pre objetivos ambiciosos pois sabemosque só assim teremos maiores proba-bilidades de atingir o sucesso que agente da nossa terra merece.

Contudo, o mais importante de foia afirmação da capacidade do clube eda secção para dar oferta desportivaàs raparigas da Vila das Aves com umambiente fantástico em harmonia comtodos os envolvidos, e que por certodará muitas alegrias às jovens atletas eaos adeptos avenses. ||||| PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

CD Aves apresentaplantéis paraa nova época

ENTRE MARGENS |12 OUTUBRO 2017 | 17

À conquista dosPirenéus comos pés nos pedaisLuís Cardoso, Jorge Monteiro e TiagoVilaça olharam para o portão da euro-pa e para os heróis que o conquista-ram, montados em pedais que movi-mentam duas rodas, e disseram simà epopeia. Nomes como o “Tourma-let”, “Aubisque” ou “Aspin” não as-sustam. Atraem. Pela grandeza dasimbologia que a mais mítica compe-tição velocipédica lhes atribui.

A entrada em França foi feita pe-lo “Col du Pourtalet”, entrada majes-tosa no maciço da alta montanhados Pirenéus. Um dos pontos altosdeste dia foi o passeio no mítico com-boio a 1500 metros de altitude, onde

A PRETEXTO DE MAIS UMA EDIÇÃO DA MAIOR PROVA DE CICLISMO DOMUNDO, O TOUR, UM AVENSE E DOIS TROFENSES LANÇARAM-SE ÀAVENTURA DAS RAMPAS MAIS ÍNGREMES E DAS PAISAGENS MAIS ARREBATADORAS

de esforço. A ansiedade era alguma,a dor nas pernas dos dois dias ante-riores já se fazia sentir, mas esta eraa grandiosa subida que ansiávamos.No topo da montanha deixávamospara trás o que parecia ser uma ser-pente de curva contra curva com acidade Luz-Saint-Sauveur a sair docampo de visão.

Depois de um dia de descanso ecom a bateria totalmente carregada,após pequena viagem de carro de50km, iniciamos de bicicleta uma vi-agem de apenas 70 km com 1.200metros de altitude acumulada, parti-da da lindíssima cidade de “Saint-Girons”, onde se fazia notar o nívelde segurança, com as ruas de acessocortadas por viaturas pesadas demodo a evitar ataques terroristas.

Dia 15 de julho. Último dia de bi-cicleta. Subida ao mítico “Col D’Aspin”.Pequena viagem com apenas cerca de50 km, 1.400 metros de altitude,com a mais bela paisagem até então,cachoeiras, o rio pela montanha abai-xo, gado selvagem e cicloturistas portodo o lado. Por entre tantos aficio-nados, um cicloturista português comcerca de 60 anos, a viver na cidadePau há mais de meio século, deixou-nos surpresos quando disse que emtempos conheceu um ilustre avenseque teria conseguido um equipamen-to de ciclismo do Boavista/Revigrés.A resposta foi obviamente Soares dosReis.

O regresso fez-se de alma cheia.Uma mistura de sentimentos e sen-sações únicas nestes nove dias deviagem. Da partida da Trofa, com pas-sagem nas “Fiestas de San Fermin” emPamplona, travessias memoráveis pe-los topos mais célebres da Europa,rodeados de natureza resplandecenteno seu estado mais puro e o melhorespírito de camaradagem. Onde trêsamigos viveram o que de melhor estedesporto tem para oferecer, respeitopelos demais, a conquista da altamontanha, desafio e superação. |||||EDIÇÃO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAAtivemos de chegar através de teleféri-

co, conhecido como “le train d’artous-te”. . . . . Uma pequena viagem de 7kmsem mini comboio e fomos levadospelo cume para chegar ao lago “Ar-touste”. Com o tempo a escassear,indispensável pelo “Col de Aubis-que”, uma das míticas subidas do Tour.

Em dois dias fizeram-se mais 150km em bicicleta com passagens peloSantuário de Lourdes, “Pont d’Espa-gne”, “Col du Hautacam”, Monte Per-dido, fronteira com Espanha numtopo acessível apenas a pé, onde foipossível ver e sentir a natureza no seuestado puro, e o “Circo de Gavarnie”,

uma queda de água elevada a maisde 3.000 metros de altitude.

A 12 de Julho, um dos percursosmíticos da Volta a França, ponto altode qualquer edição, a passagem pelo“Col du Tourmalet”, 57 km, 37 dosquais em subida com chegada a mais1800 metros de altitude após 3h15m

Luís Cardoso, Tiago Vilaça e Jorge Monteiro olharampara o portão da europa e para os heróis queo conquistaram, montados em pedais quemovimentam duas rodas, e disseram sim à epopeia.

18 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

DIVERSOSVILA DELORDELO

Maria Amélia Camelo da Cunha

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Martinho do Campo, com 67 anos de idade,falecida no Hospital de Braga no dia 1 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOS. TOMÉNEGRELOS

Maria Alice da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 92 anos de idade,falecida no Hospital de S. Tirso no dia 19 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, naCasa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitérioda Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Artur Moreira dos Santos

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Ribeirão - V. N. Famalicão, com 63 anos de idade,falecido no Hospital S. João no Porto no dia 22 de Setem-bro de 2017. O funeral realizou-se no dia 24 de Setembro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Américo de Oliveira Fernandes

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 55 anos de idade, falecido noIPO do Porto no dia 9 de Setembro de 2017. O funeralrealizou-se no dia 10 de Setembro, na Capela Mortuáriade Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Joaquim da Silva Costa

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de S. Mamede de Negrelos, com 75 anos de idade,falecido no Hospital de S. Tirso no dia 2 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Leandro Machado da Silva Ferreira(Irmão dos Fotografos Ferreiras)

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Campo (S. Martinho), com 76 anos de idade,falecido no Hospital de S. Tirso no dia 12 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO S. TOMÉNEGRELOS

Manuel Maria Diogo Oliveira

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de S. Tomé de Negrelos, com 48 anos de idade, fale-cido no Hospital de Sotavento Agarvio - Faro no dia 18 deSetembro de 2017. O funeral realizou-se no dia 20 deSetembro, na Casa Mortuária da Vila de S. Tomé deNegrelos, para a Igreja Paroquial, indo de seguida a se-pultar no Cemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pela participa-ção no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

S. TOMÉNEGRELOS

Domingos Andrade Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 82 anos de idade, falecido noHospital de Gaia - Santos Silva no dia 5 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro, na CasaMortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vilade S. Tomé de Negrelos. Sua família renova os sincerosagradecimentos pela participação no funeral e missa de7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinho re-cebidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia em sufrágio daalma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON- 07.02.1927 F- 25.09.2017N- 07.02.1927 F- 25.09.2017N- 07.02.1927 F- 25.09.2017N- 07.02.1927 F- 25.09.2017N- 07.02.1927 F- 25.09.2017

Deolinda da ConceiçãoDeolinda da ConceiçãoDeolinda da ConceiçãoDeolinda da ConceiçãoDeolinda da ConceiçãoGonçalves de CarvalhoGonçalves de CarvalhoGonçalves de CarvalhoGonçalves de CarvalhoGonçalves de Carvalho

VILA DAS AVES

Maria Arminda Moreira Machado

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 89 anos de idade, falecida noHospital de S. Tirso no dia 1 de Setembro de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 2 de Setembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famí-lia renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

César Augusto Pereira Ribeiro

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 78 anos de idade, falecido noHospital de S. Tirso no dia 2 de Setembro de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 4 de Setembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famí-lia renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

José Machado de Castro

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 59 anos de idade, falecido noHospital Sotavento Algarvio - Faro no dia 8 de Setembro de2017. O funeral realizou-se no dia 12 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

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ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017 | 19

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SEGUNDA QUINZENA DE OUTUBRO DE 2017

CCCCCARNEIRO ARNEIRO ARNEIRO ARNEIRO ARNEIRO (21/03 (21/03 (21/03 (21/03 (21/03 AAAAA 20/04) 20/04) 20/04) 20/04) 20/04)Carta Dominante: O Mágico, que significa Ha-bilidade. Amor: Dê mais atenção ao seu par.Procure satisfazer os seus desejos e fomente oromantismo. Saúde: É possível que se sintaenfraquecido. É aconselhável que tire umasférias. Dinheiro: Seja firme mas justo. Procu-re avaliar todos os comportamentos de um su-bordinado antes de adoptar uma atitude drás-tica. Pensamento Positivo: Estou atento àsoportunidades que surgem.

TOURO TOURO TOURO TOURO TOURO (21/4 a 20/05)(21/4 a 20/05)(21/4 a 20/05)(21/4 a 20/05)(21/4 a 20/05)Carta Dominante: O Dependurado, que signi-fica Sacrifício. Amor: Faça os possíveis por es-tar perto de um amigo muito querido. Nãopermita que esta amizade acabe. Saúde: Prote-ja-se do sol. Dinheiro: Inscreva-se num cursointeressante e que lhe dê boas perspectivas defuturo. Pensamento Positivo: Concentro-memais no presente!

G É MG É MG É MG É MG É ME O S E O S E O S E O S E O S (21/5 a 20/06)(21/5 a 20/06)(21/5 a 20/06)(21/5 a 20/06)(21/5 a 20/06)Carta Dominante: O Diabo, que significa Ener-gias Negativas. Amor: O seu par poderá estardemasiado exigente, o que fará com que se sin-ta irritado. Saúde: Não abuse das gorduras econsulte um especialista em cardiologia demodo a prevenir futuros problemas. Dinheiro:Evite gastos supérfluos. Pensamento Positivo:Sossego o meu coração através da Fé.

CARANGUEJOCARANGUEJOCARANGUEJOCARANGUEJOCARANGUEJO (2 (2 (2 (2 (21/06 a 21/07)1/06 a 21/07)1/06 a 21/07)1/06 a 21/07)1/06 a 21/07)Carta Dominante: A Temperança, que signifi-ca Equilíbrio. Amor: Evite deixar-se abater poruma discussão familiar. Faça todos os possí-veis por manter a calma. Saúde: Tendência paraa ansiedade. Dinheiro: É possível que não con-siga terminar um projecto dentro do prazo es-tabelecido. Não desanime e esforce-se porfinalizá-lo o mais depressa possível. Pensamen-to Positivo: Empenho-me com trabalho na

conquista dos meus objectivos.

LEÃOLEÃOLEÃOLEÃOLEÃO (22/07 a 22/08) (22/07 a 22/08) (22/07 a 22/08) (22/07 a 22/08) (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perdade Oportunidades. Amor: Poderá ter uma aca-lorada discussão com um familiar que farácom que cortem relações durante algum tem-po. Não guarde rancor. Saúde: Sem grandes di-ficuldades. Dinheiro: Período pouco favorável.Pensamento Positivo: Sei que tenho o poder deconcretizar os meus sonhos.

VIRGEMVIRGEMVIRGEMVIRGEMVIRGEM (23/08 a 22/09) (23/08 a 22/09) (23/08 a 22/09) (23/08 a 22/09) (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Ini-ciativa. Amor: Seja corajoso e não tenha medode assumir um compromisso. Saúde: Regular.Dinheiro: É possível que receba um convite detrabalho muito aliciante. Pensamento Positi-vo: O Amor ilumina o meu coração.

BALANÇABALANÇABALANÇABALANÇABALANÇA (23/09 a 22/10) (23/09 a 22/10) (23/09 a 22/10) (23/09 a 22/10) (23/09 a 22/10)Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Forçana Adversidade. Amor: Procure conversar com oseu par e esclarecer todos os assuntos que estão aprejudicar a vossa relação. Saúde: Cuidado comos movimentos bruscos. Dinheiro: O sector finan-ceiro está protegido. Pensamento Positivo: A mi-nha intuição é a mais sábia conselheira!

ESCORPIÃOESCORPIÃOESCORPIÃOESCORPIÃOESCORPIÃO (23/10 a 21/11) (23/10 a 21/11) (23/10 a 21/11) (23/10 a 21/11) (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que signifi-ca Viagem longa, Partida Inesperada. Amor: Façaplanos para umas férias em família. Saúde:Evite pegar em pesos e adopte uma posturacorrecta pois a humidade poderá fazer com quesinta fortes dores na coluna. Dinheiro: Commuito esforço pessoal vai conseguir liquidaras dívidas. Pensamento Positivo: Eu acreditonos meus sonhos!

SAGITÁRIOSAGITÁRIOSAGITÁRIOSAGITÁRIOSAGITÁRIO (22/11 a 21/12) (22/11 a 21/12) (22/11 a 21/12) (22/11 a 21/12) (22/11 a 21/12)

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Des-gosto. Amor: É necessária muita calma e paci-ência para conseguir superar os pequenos con-tratempos. Saúde: Cuidado com as infecções.Dinheiro: Finalmente poderá conseguir um au-mento. Pensamento Positivo: Eu sei dar valora tudo o que tenho!

CAPRICÓRNIOCAPRICÓRNIOCAPRICÓRNIOCAPRICÓRNIOCAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01) (22/12 a 20/01) (22/12 a 20/01) (22/12 a 20/01) (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Ás de Copas, que significaPrincipio do Amor, Grande Alegria. Amor: Es-teja atento aos sinais do Cupido pois é possívelque venha a conhecer o amor da sua vida. Saú-de: Altura indicada para deixar de fumar. Di-nheiro: Antes de tomar alguma decisão avalieas vantagens do negócio que está prestes a fa-zer. Pensamento Positivo: O meu coração aju-da-me a escolher aquilo que é melhor paramim.

AQUÁRIO AQUÁRIO AQUÁRIO AQUÁRIO AQUÁRIO (21/01 a 19/02)(21/01 a 19/02)(21/01 a 19/02)(21/01 a 19/02)(21/01 a 19/02)Carta Dominante: Rei de Paus, que significaForça, Coragem e Justiça. Amor: Poderá ter che-gado o momento de decidir mudar a sua vida.Tenha coragem e arrisque. Saúde: Um famili-ar muito próximo poderá sentir-se adoentado.Acompanhe-o a uma consulta médica. Dinhei-ro: Seja competente e não deixe escapar as opor-tunidades. Pensamento Positivo: Encontro asrespostas de que preciso dentro do meu coração.

PEIXESPEIXESPEIXESPEIXESPEIXES (20/02 a 20/03) (20/02 a 20/03) (20/02 a 20/03) (20/02 a 20/03) (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Copas, que significaPoder de Concretização, Respeito. Amor: Im-ponha-se e não se deixe intimidar pelas amea-ças de uma pessoa que pensava ser sua amiga.Saúde: Consulte o seu médico para diagnosti-car a causa do seu mal-estar. Dinheiro: Sejatolerante e compreensivo com um novo colegade trabalho, ajude-o a adaptar-se. PensamentoPositivo: Sei que posso realizar os meusprojectos, eu acredito em mim!

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20 | ENTRE MARGENS | 12 OUTUBRO 2017

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26 de outubro

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Universidade Senior jáarrancou novo ano letivo

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 591 - 12 OUTUBRO 2017

Pelo quarto ano letivo consecutivo, aUniversidade Sénior de Vila das Avesjá abriu as portas da antiga escola deCense aos seus alunos. Com alunosde dentro e fora da Vila das Aves, aUniversidade tem, neste momento,todas as disciplinas a funcionar nasinstalações cedidas pela CâmaraMunicipal. E se o novo edificio trazmais valias para o projeto em toda alinha, a única dificuldade continua aser o transporte dos alunos para Cen-se que, neste momento, é assegura-do com a cedência, pela paróquia, de

uma carrinha para o efeito. Fruto deuma parceria entre a Junta de Fregue-sia de Vila das Aves e a Rutis a Univer-sidade Sénior tem disponiveis disci-plinas como imagem e fotografia, ca-vaquinho, solfejo, dança, trabalhos ma-nuais, terapias alternativas, entre ou-tras. Embora o ano letivo tenha já ar-rancado, ainda é possível efetuarinscrições que podem ser feitas noedíficio que acolhe a Universidade, naantiga escola de Cense, mediante opagamento de 11 euros de inscriçãomais seis euros anuais de seguro. ||||||

Rafael Lopesempossado comochefe do agrupamentode escuteiros

VILA DAS AVES | ESCUTISMO

O escutismo em S. Miguel dasAves começou a 1 de Outubrode 1933 pelo que se cumpriram84 anos sobre essa data e se ini-ciou o ano em que se perfazemos 85. Foi com essa perspetiva queRafael Lopes, o novo chefe deagrupamento, se apresentou nasua tomada de posse, que decor-reu na missa realizada na IgrejaMatriz e no jantar-convívio queteve lugar a seguir no Salão dosBombeiros de Vila das Aves nopassado dia 30 de Setembro.

Rafael Lopes sucede assim a Joa-

Karatecasavensesem destaque

quim Sérgio na chefia do Agrupa-mento, voltando a um cargo quejá havia ocupado antes. No referi-do jantar esteve presente o chefenacional do CNE Ivo Faria, o che-fe do Núcleo de Famalicão, o vere-ador Tiago Araújo e a presidenteda junta, Elisabete Roque Faria. Pre-sentes estiveram também os antigoschefes de agrupamento e o assis-tente P.e Fernando Abreu, assim co-mo representantes de agrupamen-tos cuja criação foi apadrinhadapor este agrupamento (S. Martinhodo Campo e Valadares). |||||

O passado fim de semana decorre-ram duas grandes competições dekaraté em que os atletas do ShotokanVila das Aves estiveram em destaque.No sábado, dia 7 de outubro, a júniorTânia Barros e a cadete Lea Barrosforam escolhidas para representarPortugal numa competição internaci-onal em Palma Del Rio, Espanha. Asatletas conquistaram duas medalhasde bronze correspondentes aos ter-ceiros lugares alcançados.

No Domingo, dia 8, na Póvoa deVarzim decorreu no pavilhão Muni-cipal o Open local, competição ondequatro atletas do Shotokan Vila dasAves conseguiram alcançar as posi-ções medalháveis. Beatriz Pereira 3ºlugar katas cadete, Júlio Silva 3º lu-gar kumite cadete, Manuel Ribeiro 3ºlugar kumite sénior, André Mesquita2º lugar katas Trissomia 21. O Ema-nuel Fernandes e o José Pereira foramdisputar o terceiro e perderam, fican-do assim em 5º lugar. Não foram aopódio Rúben Pereira e João Silva.

LIGA OLÍMPICANo último fim de semana de setem-bro, a Federação Nacional de Karatéorganizou a primeira jornada da LigaOlímpica em Alcabideche. O Shotokande Vila das Aves esteve presente comvários atletas e conquistou 4 lugaresde pódio. Em cadetes, Lea Barros foi1º lugar kumite e Beatriz Pereira 3ºlugar kumite, ambas com menos de54kg; Júlio Silva 2º lugar kumitemenos de 57kg; Juniores Tânia Bar-ros 1º lugar kumite menos de 53kg,Bruno Barroso não foi ao pódio, emSeniores Emanuel Fernandes kumitemenos de 75kg. ||||||

DESPORTO

O multibanco da agência da CaixaGeral de Depósitos da Vila das Aves,situada na urbanização do Bom No-me, foi assaltado na madrugada de26 de setembro. Uma explosão porvolta das 3h30 alertou os morado-res que puderam vislumbrar os assal-tantes encapuzados em flagrante de-lito, sendo inclusivamente ameaçadospara se manterem nas suas casas. Oscriminosos colocaram-se em fuga nu-

ma viatura preta de alta cilindrada.Segundo moradores da zona habi-

tacional envolvente, a explosão aler-tou a vizinhança, sendo “surpreendi-dos com os gritos dos assaltantes dearmas na mão que os atemorizavamno sentido de recolherem ao interiordas habitações.” Na mesma noite ocor-reram outros assaltos com o mesmomodus operandi e que poderão ter sidolevados a cabo pelo mesmo gangue. |||||

Multibanco da CGD assaltado