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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 1.951 - Ano VII Quarta-feira, 3 de junho de 2015 Preço dos combustíveis cai e consumo do etanol segue vantajoso em SP, diz Fipe Estadão Conteúdo, 02/06/2015 O preço dos combustíveis voltou a cair em maio na cidade de São Paulo e o consumo do etanol continuou vantajoso em relação à gasolina, conforme levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No mês passado, o valor médio do etanol recuou 1,34% e o da gasolina apresentou baixa de 0,73%. Em abril, quando também houve declínio, as variações negativas foram de 2,70% e 0,55%, respectivamente. Quanto à relação entre o preço médio do derivado da cana-de-açúcar e o valor médio do derivado de petróleo, a Fipe informou que o nível médio de maio ficou em 63,58%. A marca representou não somente a menos expressiva entre os meses de 2015 como permaneceu inferior às de maio de anos anteriores. Em abril deste ano, a relação ficou em 63,97%, depois de atingir os níveis de 65,51% em março; de 65,87% em fevereiro; e de 66 08% em janeiro. Em maio de 2014, a relação ficou em 68,50%; em 2013, em 69,95%; em 2012, ficou em 69,49%; e, em maio de 2011, em 69,51%. Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IPC, André Chagas, disse que o atual cenário favorável do etanol tem ligação com o período de safra da cana-de-açúcar. "Mas vem acontecendo uma desaceleração na queda do preço", ressaltou, dizendo que este movimento pode ter ligação com a demanda maior que o valor mais em conta do etanol está provocando na cidade de São Paulo. Para junho, a expectativa de Chagas é de continuidade dos preços do etanol em queda. Segundo ele, será um dos fatores para ajudar a inflação do sexto mês do ano a continuar um processo de desaceleração já visto em maio. Governo corta pela metade dinheiro do ProRenova e anuncia R$ 2 bilhões para estocagem de etanol Nova Cana, 02/06/2015 O governo federal anunciou nesta terça- feira (2) os valores disponíveis no Plano Agrícola e Pecuário (Plano Safra) para a safra 2015/2016. Serão R$ 187,7 bilhões disponíveis para operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. O período se encerra em 30 de julho do próximo ano. O total é 20,2% acima do ofertado em 2014/2015, de R$ R$ 156,1 bilhões. ProRenova - O montante disponível para investimentos é de R$ 33,3 bilhões; deste total, R$ 1,5 bilhão serão destinados ao ProRenova (Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais). O valor é a metade do disponibilizado ao programa no período anterior, de R$ 3 bilhões. A taxa de juros será de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) + 2,7% ao ano (veja tabela ao lado). O limite de financiamento por hectare de cana- de-açúcar para esta reedição do ProRenova não foi revelado. No lançamento do programa o limite era R$ 4.350 por hectare, no ano seguinte subiu para R$ 5.450,00, até chegar à R$ 6.500 no ano passado. Estocagem de etanol - Para o financiamento de custeio a juros controlados, o plano destinou R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais do disponível anteriormente, de R$ 87,9 bilhões. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), a alta reflete o crescimento dos custos de produção. O setor sucroenergético terá R$ 2 bilhões à disposição para a estocagem de etanol, mesmo valor disponível no período 2014/2015. Os juros são os mesmos do ProRenova, TJLP + 2,7% (veja tabela abaixo). O setor sucroalcooleiro já contava com a possibilidade de redução dos valores disponibilizados pelo BNDES. No entanto, a expectativa era de que um dos cortes aconteceria exatamente no montante destinado à estocagem.

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 1.951 - Ano VII Quarta-feira, 3 de junho de 2015

Preço dos combustíveis cai e consumo do etanol segue vantajoso em SP, diz Fipe

Estadão Conteúdo, 02/06/2015

O preço dos combustíveis voltou a cair em maio na cidade de São Paulo e o consumo do etanol continuou vantajoso em relação à gasolina, conforme levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No mês passado, o valor médio do etanol recuou 1,34% e o da gasolina apresentou baixa de 0,73%. Em abril, quando também houve declínio, as variações negativas foram de 2,70% e 0,55%, respectivamente. Quanto à relação entre o preço médio do derivado da cana-de-açúcar e o valor médio do derivado de petróleo, a Fipe informou que o nível médio de maio ficou em 63,58%. A marca representou não somente a menos expressiva entre os meses de 2015 como permaneceu inferior às de maio de anos anteriores.

Em abril deste ano, a relação ficou em 63,97%, depois de atingir os níveis de 65,51% em março; de 65,87% em fevereiro; e de 66 08% em janeiro. Em maio de 2014, a relação ficou em 68,50%; em 2013, em 69,95%; em 2012, ficou em 69,49%; e, em maio de 2011, em 69,51%. Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IPC, André Chagas, disse que o atual cenário favorável do etanol tem ligação com o período de safra da cana-de-açúcar. "Mas vem acontecendo uma desaceleração na queda do preço", ressaltou, dizendo que este movimento pode ter ligação com a demanda maior que o valor mais em conta do etanol está provocando na cidade de São Paulo. Para junho, a expectativa de Chagas é de continuidade dos preços do etanol em queda. Segundo ele, será um dos fatores para ajudar a inflação do sexto mês do ano a continuar um processo de desaceleração já visto em maio.

Governo corta pela metade dinheiro do ProRenova e anuncia R$ 2 bilhões para

estocagem de etanolNova Cana, 02/06/2015

O governo federal anunciou nesta terça-feira (2) os valores disponíveis no Plano Agrícola e Pecuário (Plano Safra) para a safra 2015/2016. Serão R$ 187,7 bilhões disponíveis para operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. O período se encerra em 30 de julho do próximo ano. O total é 20,2% acima do ofertado em 2014/2015, de R$ R$ 156,1 bilhões.

ProRenova - O montante disponível para investimentos é de R$ 33,3 bilhões; deste total, R$ 1,5 bilhão serão destinados ao ProRenova (Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais). O valor é a metade do disponibilizado ao programa no período anterior, de R$ 3 bilhões. A taxa de juros será de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) + 2,7% ao ano (veja tabela ao lado).

O limite de financiamento por hectare de cana-de-açúcar para esta reedição do ProRenova não foi revelado. No lançamento do programa o limite era R$ 4.350 por hectare, no ano seguinte subiu para R$ 5.450,00, até chegar à R$ 6.500 no ano passado.

Estocagem de etanol - Para o financiamento de custeio a juros controlados, o plano destinou R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais do disponível anteriormente, de R$ 87,9 bilhões. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), a alta reflete o crescimento dos custos de produção.

O setor sucroenergético terá R$ 2 bilhões à disposição para a estocagem de etanol, mesmo valor disponível no período 2014/2015. Os juros são os mesmos do ProRenova, TJLP + 2,7% (veja tabela abaixo).

O setor sucroalcooleiro já contava com a possibilidade de redução dos valores disponibilizados pelo BNDES. No entanto, a expectativa era de que um dos cortes aconteceria exatamente no montante destinado à estocagem.

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Atualize MBF - 2

Safra da cana-de-açúcar este ano temprodutividade 12% maior, diz Coplacana

Jornal de Piracicaba, 03/06/2015

A pleno vapor, a safra da cana-de-açúcar na região de Piracicaba registra preço e produtividade melhores que no mesmo período do ano passado, porém, o valor pago pela tonelada do produto ainda é baixo frente ao aumento de custos dos insumos e não anima produtores. Segundo a Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), cerca de 10% do total previsto para a safra já foi processado pelas usinas, o que gira em torno de 4 milhões de toneladas na base regional da entidade. A colheita deve terminar em dezembro.

De acordo com o presidente da Cooperativa, Arnaldo Bortoletto, a produtividade atual da lavoura supera em 12% o registrado na mesma ocasião de 2014. A chuva do último fim de semana, no entanto, acabou prejudicando a colheita, já que o campo molhado impede a entrada das máquinas para o trabalho e, somado a isso, a planta perde qualidade com diluição dos seus teores de sacarose. Segundo ele, o preço médio do ATR (Açúcar Total Recuperável) da cana-de-açúcar foi de R$ 0,49 em abril, logo no início da safra, o que remunerou os produtores em aproximadamente R$ 53 por tonelada no campo. Em maio, no entanto, o valor do ATR já caiu para R$ 0,48 enquanto o ideal para que os canavieiros consigam um ganho adequado gira em torno de R$ 0,54.

“Apesar da expectativa, acredito que esse valor não será alcançado nem mesmo ao final da safra. O ATR está melhor que no ano passado, mas ainda assim não é animador para os produtores, os valores deixam muito a desejar”, afirmou Bortoletto.

Morre Attilio Balbo Netto, aos 66 anos, em hospital de São Paulo

Jornal A Cidade , 02/06/2015

O diretor industrial da Usina Santo Antônio, Attilio Balbo Netto, morreu nesta terça-feira (2) vítima de câncer de pulmão, aos 66 anos. Ele estava internado há um mês no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na Capital, e faleceu às 5h48. Attilio Balbo Netto lutava contra a doença havia um ano. Nascido em Sertãozinho, sede da usina do Grupo Balbo, deixa três filhos e dois netos. Seu corpo será velado até as 23h desta terça na Sala Tulipa do Memorial Parque dos Girassóis, no Recreio das Acácias, zona Sul de Ribeirão Preto.A primeira informação de que o velório seria até as 21h desta terça foi corrigida. Às 6h desta quarta-feira (3), o velório será reaberto e, às 9h, o corpo seguirá para o crematório na rodovia Candido Portinari.

Grupo belga Solvay abre laboratório biotecnológico no Brasil

de olho na biomassaEFE, 02/06/2015

O grupo industrial químico belga Solvay abriu nesta terça-feira no Brasil seu primeiro laboratório completamente dedicado à biotecnologia industrial, a fim de impulsionar o desenvolvimento de inovações e soluções baseadas em uma química sustentável. O laboratório, situado em Paulínia, no estado de São Paulo, se centrará principalmente em novos processo de pesquisa e de moléculas derivadas da biomassa, que em sua maioria se baseia em plantas ou vegetais e que existem com "abundância" no Brasil com seu clima favorável e enorme superfície, explicou a Solvay.

El Niño sugere preços mais elevados para o açúcar, mas efeitos ainda são incertos

INTL FCStone, 02/06/2015

A ocorrência do evento climático El Niño traz incremento para os preços do açúcar, mas os efeitos sobre a oferta total podem ser suavizados por vários fatores locais de cada país, diminuindo o potencial de alta. “Os preços do açúcar dificilmente devem voltar a reagir de forma intensa ao fenômeno climático antes de este já estar totalmente estabelecido”, afirma o analista de açúcar, João Paulo Botelho, em estudo divulgado pela consultoria INTL FCStone.

Para o Brasil, país responsável por mais de 20% da produção global do adoçante, o impacto seria sentido sobre as duas safras. Enquanto no Centro-Sul a maior precipitação no inverno levaria a maiores dificuldades para realizar a colheita da cana, majoritariamente mecanizada, no Nordeste a seca durante a entressafra local prejudicaria o desenvolvimento da cana, diminuindo a produtividade agrícola. Apesar disso, a consultoria pondera que as características do setor sucroenergético do país podem suavizar os efeitos de intempéries climáticas sobre a moagem total da safra. Com isso, seria necessário um volume muito grande de chuvas durante a temporada mais seca do ano para prejudicar significativamente a produção de açúcar. Ao diminuir o volume de chuva durante as monções (período de desenvolvimento cana) e torná-las mais irregulares, o El Niño também diminuiria a produtividade dos canaviais indianos, apesar dos efeitos incertos. “As culturas concorrentes da cana têm maiores custos por hectare ou são mais sensíveis a intempéries climáticas, o que pode levar a aumento da área canavieira em caso de perspectiva de El Niño intenso”, destaca Botelho. A consultoria avaliou que o país asiático teria “médio” impacto absoluto na produção. Já no sudeste asiático, a Tailândia (assim como ocorreria na Índia), também poderia sofrer com as chuvas abaixo da média durante a entressafra.

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável / Responsible Journalist: Andréia Moreno - MTb 29.978

Fechamento edição:03/06/2015 - 09h45

Unica critica proposta da agência de proteção ambiental dos EUA

Estadão, 02/06/2015

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou nota nesta terça-feira,2, na qual se diz "frustrada" e "decepcionada" com a decisão da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) de reduzir as metas de utilização de biocombustíveis no país.

Ainda assim, os volumes de importação de combustíveis renováveis projetados para 2015, superiores aos de 2014, e as projeções para 2016, bem acima das de 2015, foram considerados satisfatórios pela Unica. "Essa demanda abre portas para o acesso permanente dos Estados Unidos ao etanol de cana-de-açúcar brasileiro, cuja participação ainda é modesta, mas tem capacidade para suprir o mercado norte-americano", comenta, na nota, a presidente da Unica, Elizabeth Farina.

A EPA reconhece o etanol brasileiro como um biocombustível avançado, já que reduz os gases de efeito estufa em mais de 60% em relação à gasolina. Nos últimos três anos, o Brasil exportou mais de 1 bilhão de galões, ou aproximadamente 4 bilhões de litros de etanol para os EUA.

Nesse período, o combustível brasileiro representou apenas 2% de todo combustível renovável consumido pelos norte-americanos, mas equivaleu a quase 15% de toda a oferta de biocombustível avançado dos EUA.

Pela proposta apresentada na semana passada pela EPA, o uso de combustíveis renováveis no país em 2015 deve ser de 16,3 bilhões de galões, 4 bilhões de galões a menos ante o que diz o Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS) de 2007.

Desse total, 2,90 bilhões de galões devem ser de biocombustíveis avançados. Para o ano que vem devem ser consumidos 17,4 bilhões de galões de combustíveis renováveis, abaixo também dos 22,25 bilhões de galões definidos em 2007.

Juros do Plano Safra desestimulam investimentos, diz indústria de máquinas

Reuters, 02/06/2015

Os juros mais altos do Plano Safra 2015/16 anunciados nesta terça-feira consolidam a perspectiva de retração nas vendas de máquinas e implementos agrícolas no país este ano, disse a entidade que representa as indústrias do setor.

"Esse Plano Safra terá um menor apetite (de contratações de investimentos) por parte dos agricultores", disse à Reuters o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos.

Segundo ele, os juros divulgados nesta terça-feira, embora não apresentem uma mudança em relação ao que vem sendo praticados nos últimos meses, não estimulam aquisições, que acabam sendo pagas ao longo de até uma década.

"Se você acreditar que o governo vai conseguir trazer a inflação de volta para o centro da meta (de 4,5 por cento ao ano), ninguém quer assumir agora um juro tão elevado e continuar pagando ele pelos próximos dez anos", ponderou Bastos.

O Plano Safra 2015/16 prevê um aumento de recursos para as linhas Moderfrota e PSI, usadas na aquisição de máquinas agrícolas, para 10 bilhões de reais, ante 8 bilhões anunciados para o Plano 2014/15.

Contudo, os juros saltaram de 4,5 por cento para até 7,5 por cento ao ano para produtores rurais com renda bruta de até 90 milhões de reais por ano. Para agricultores com renda acima deste valor, os juros passaram de 6 por cento para 9 por cento ao ano.

"A gente estava imaginando de queda nas vendas do setor de 15 a 20 por cento em 2015 em relação ao ano passado, e o número continua esse mesmo. Esse cenário não piora com o Plano Safra", disse o executivo.

O quadro de cautela nos investimentos dos agricultores é reforçado também pela queda nos preços das commodities agrícolas, principalmente da soja, ressaltou Bastos.O volume de crédito disponível no Plano Safra 2015/16 terá crescimento de 20 por cento ante os recursos do programa anterior, principalmente por conta de uma maior disponibilidade de financiamentos com juros livres de mercado, apontando para um sensível aumento de custos dos produtores.O novo plano, que prevê um total de 187,7 bilhões de reais em financiamentos, ante 156,1 bilhões de reais em 2014/15, terá elevação nos recursos de custeio e comercialização e queda nos empréstimos para investimentos, informou nesta terça-feira o governo federal.

Tereos tem prejuízo de R$ 106 milhões no 4º tri de 2014/15

Valor Econômico, 02/06/2015

A Tereos Internacional, empresa com operações em cana-de-açúcar e amidos no Brasil, na África e na Europa, além de atuação com processamento de milho na Ásia, informou que teve no trimestre encerrado em 31 de março deste ano (equivalente ao 4º trimestre da safra 2014/15) um prejuízo líquido de R$ 106 milhões, ante a perda de R$ 8,1 milhões de igual intervalo de 2014.http://www.valor.com.br/agro/4078816/tereos-tem-prejuizo-de-r-106-milhoes-no-4

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QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 1º levantamento: Abril de 2015 / Source: CONAB - 1st Survey: April 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

51,2 73.333 3.774,4 1.003,2 57.976 58.161,9 1.801,5 72.895 131.318,2 5.593,2 74.314 415.652,0 808,0 75.000,0 60.596,3 64,8 42.768,0 2.771,8 32,8 50.000,0 1.642,0 4.687,6 74.802,0 350.641,9 621,3 73.567 45.706,9 9.070,4 72.170 654.613,4

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

451,9 3 .322,5 30.139,0 2 8.022,9 30.182,9 1 01.135,3 202.149,4 213.502,6 22.414,6 38.181,7 568,2 2.203,6 339,2 1.302,8 178.827,4 171.814,5 23.970,9 2 1.736,0 286.894,0 367.719,4

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

53,0 140.254,30 92.417,40 3.580,6 1.315.210,70 762.257,10 3.907,5 2.312.660,00 5.743.493,50 26.718,3 8.336.019,90 8.784.514,30 2.962,10 1.326.963,30 1.746.113,10 66,70 115.721,90 39.705,40 38,70 0,00 92.335,00 23.650,80 6.893.334,70 6.906.360,90 3.094,7 630.518,50 1.081.789,70 37.354,0 12.734.663,4 16.464.472,0

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Maio/May - 2015Junho/June - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,4737 0,4803

Mês / Month

0,4820 0,4814

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

Atualize MBF - 4

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

01/06/15June 01st, 2015

02/06/15June 02nd, 2015 ∆ %

% ano% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,0334 0,1813 0,9200 0,4100

6,000 13,250 0,4237

3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

12,32 0,57% 2,84% 12,65 0,80% 3,01% 13,92 0,51% 2,43% 13,99 0,58% 2,34%

*Cotação do período de 25/maio/2015 à 29/maio/2015/Quotation of the period from May/25/2015-May/29/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Julho/July/15Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16

355,00 0,45% 1,69% 355,00 0,31% 1,69% 360,70 0,31% 1,72% 365,10 0,08% 1,30%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.162,00 0,52% 1,04% 1.156,00 0,52% 1,14% 1.150,00 0,61% 0,83%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

50,07 0,12% 0,04% 50,01 -0,08% -0,56% 50,05 -0,48% -0,81%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,3777 0,43% -2,75% 1,2064 -1,36% -4,36% 1,2317 -2,40% -5,39%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

21,78 1,59% 0,69% 21,00 1,74% 1,25% 20,98 1,60% 1,30%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Julho/ July/15Novembro/ November/15Maio/ May/16

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

ParanáParanaguá

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.170,00 0,65% 2,45% 1.187,50 0,68% 3,17% 1.215,00 0,41% 3,01%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

02/Jun/2015- June/02/201501/Jun/2015- June/01/201529/Mai/2015 - May/29/2015

Agosto/ August/15Outubro/October/15Dezembro/December/15Março/March/16

3,179 3,144 -1,09% 3,470 3,500 0,88% 1,091 1,113 2,00%

Com ICMS, sem frete 34,17 -0,99% 2,52% 34,18 -0,96% 2,49% 34,19 -0,96% 2,58%

940,75 1,59% 0,72% 927,50 1,59% 0,90% 917,25 1,75% 1,05%

301,80 1,75% -1,28% 296,50 1,79% -0,64% 293,80 1,91% -0,41%

62,56 0,16% -0,64% 67,48 0,04% -0,62%

61,26 1,76% 1,59% 62,52 3,37% 3,17% 61,68 1,75% 1,46%

65,49 0,94% -0,11% 66,20 -0,47% 0,09% 66,71 1,12% 0,15%

02/Jun/2015- June/02/201501/Jun/2015- June/01/201529/Mai/2015 - May/29/2015

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

Junho/ June 15Julho/ July 15Agosto/ August 15

0,4909 53,60 59,87 0,4820 52,63 58,79 0,5458 59,60 66,57 0,5458 59,60 66,57 0,5496 60,01 67,03 0,5702 62,26 69,55 0,4772 53,35 59,59 0,4847 53,32 59,56

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Abril/ April- 2015 Maio/ May- 2015