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Espera-se, notadamente, uma demonstração de azo fixado pelas autoridades militares japonezas ao governo de Nankim, para accei- ainda nenhuma providencia, relacionada com o assumpto. \ttsittttttttttttsitttsttistt itttTtrrrrtrrrrtttrrrrr""~r~r-rrr pfrrrr*¦".mh-hw-m.111i ¦ yi»¦»«»«¦ *****£****»»*****************.***»*******************»***-•******************•*** .______.___-_<.! _ .*I *-. .^ **¦*. *-*. - - *-*. _ - - - - --..».•¦¦.¦>•¦. ^- ^»*fc^.^«.^^.^^.^^*fc*»*fc —.^^.^-.^.^.^^.^.^^ ¦. ^ ^ m ^ ^* g *^^-tr ****** *****t**tf*******************************************'*******t Contra a alta da gazolina CURITYBA, 12 (Havaí) - 0 "Dia- 1 rio da Tarde" informa que o governador do Estado para favorecera classe dos do Estado, para favorecera classe dos i liberou importar naphta soviética via Bue Aires. ************************************************************* \*40«************»*****»*************\ { Numero avulso: 100 rs. \ lf44**ttt4*»****»*******»************i ti** i **************************************** Edição de hoje: 8 paginas í *******************************¦--'**•**** ] m te DÍRÊCCÃ5 DB PEDRO MOTTA LIMA NUMERO 42 IIIRio ds Jai Ira, 13 di Junho de 1935. m ANNO I ************************************************************* \ Sobumá onda de greves! SAO PAULO, 12 (H.)-Declara-! ram-s* em greve, hoje, os operários de uma fabrica de meias e de uma marcena- * . i ria. A parede da ltalo-Brasileira ainda i não está solucionada. ;p, '*****************************************.******************* PREPARAM EM SÂO PAULO ÍM "DOMINGO DE SANGUE"! Armas e munições transportadas do interior para a capital e escondidas nas residências dos chefes integralistas \\\\\\\vl^*\\\\\\\mmm\m\\mm\\\\ Wt3^tfHm\WWW ^ÊÊk |ÉjÉ KBv+:IIq*^:/b K&:&*M^ *m fm.A' Mercenários a lie mães de Santa Catharina para pre- encher os claros abertos nas hostes do;fdfijjfe nacional" mesa que di riyiu os trabalhos da grande t vibrante assembléa PAULO, 11 (Especial pa- *•*§£ A MAN HA; pelo correio) ST*A formação da frente única anti-integralista e anti-impe- riallsta em São Paulo foi um acontecimento que ficará, mar- cado, còm immenso destaque, na historia das lutas populares da cidade.. O ácto realizou-se, hontem, á noite, no vasto, salão da "Lega Lombarda"., e teve a presença de delegações da Alliança Nacinoal Libertadora. Partido Socialista Brasileiro, Syndicato .Unitivp da Central do Brasil,,União dos Alfaiates e Annexos, Syndicato dos Con- ductores de Vchiculos,. Van- guarda dos Trabalhadores du Light, União dos trabalhado- res Graphicos, Syndicato de Tracçaó, Luz, Força e Tele- phones, Syndicato dos Profjs- sionáes do Volante, Frente Única Acção dos Ferrovia- rios da Sorocabana e Syndica- to dos Metallürgicos. Apesar" do apparato policiai dás. redondezas, preparado precisamente para intimidar 9 povo, compareceu à Lega Lóm- barda uma multidslo de cerca de 3.000 pessoas, abarrotando o salão, que ficou super-lota- dò. "Na véspera os integralistas haviam raetralhndo pelas cos- tas a população libertadora de Petrópolis, e agora se sabia que estavam tramando, de combinação com outros ele- mentos reacclonarios, um gol- pe fascista visando a tomtida do poder. •Isso-ficou mesmo bem cia- ro quando falou o represen- tante da A. N. L... lendo a proclamação di*t (ida ao Bra- sil inteiro pelo seu direçtot-io nacional provisório. Quando elle se referiu ao golpe prpjectaclo e frisou que a Alliança determinava a der claraçáo da greve geral, no ca- go de esboçar-se qualquer mo? vimento fascista, com o con- curso de algumas altas paten- tes do Exercito, a sala inteira começou a acclamar o nome de Luiz Carlos Prestes é a A. N. l: Todos os oradores commen- tam a proclamação da Allian- ça, fazendo ver que ella con- têm verdades concretas, por- que o golpe da exlrema direi- ta estA; em verdade, sendo acti- vamenle preparado. ²E contra quem? per- guntam. ²Conti-.» o.s trabalhadores, porque explorando-os. op- primindo-os. poderão os im- perialiStas. os latifundnrios e os magnatas nacionaes. conti- nuar a viver na opulencial Por fim entra em discussão, a concentração integralista domingo, cujas verdadeiras fi- halidades se desconhecem. Nao fará ellaparte, por aca- so, do golpe annunciado? Sa- be-st que as milici.-jí do sigma estão . seAdo^afcmàdas. E' pre- ciso, pois, impedir que a con- çentraçãò se faça, porque ella constitue um perigo iinminen- te. ²Como impedil-a? A in- daga-sc. E a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie a força dos anti-fascistas de S. Paulo, e ainda com a greve ge- ral, sobretudo . nos trans- portes! A üuggestâo é appwyadu em delírio.,^<y. ²A* grévél A' greve geral contra o integralismo e o. fas- cismo! grita a sala" intei- ra.y,:A', Um ambiente de | espectativas ¦^Èísiè^^i^Uo4^^^^' ambiente de intensas espeela- Uvas. >' O sr. Plinio Salgado annun- ciou que o integralismo vae pritrnr na sua "phase decisiva", -todos vêem mesmo que elle, H& apavorado com. o surto gi- pahtésco da Alliança, tentará vum golpe immcdiato, antes que íseja anniquillado por comple- m - - : Cada diaque pasísa, ella váe .perdendo mais terreno. |£\0 proletariado paulista com- ¦ prehendeu perfeitamente a si- fiação, e saU- que. está com "jtôdos os trunfos na mão para lOÒrlar O mal pela raiz. *a.A Impressão de que a con- Çentraçãò de domingo faz par- de um plano amplo e se- riijreto, generaliza-se rápida- Jínenle. OsJeaders operários, os ebç- dos cjè esquerda, como ò Parti- Socialista Brasileiro, que não é nlliancsila, mas se coi- locou ao seu lado nesta emer- I M*\\WʧMÈÊÊÊnÊÊLW H*^3Bfl^M^i^QaB3EVI^kvS-^Sm P^H t^íjB jj^*-^^tBBív<.BBP-^^I-^^HBl*B^BÍM^-^B-^-w-jiB MuR P^^^*HOr^^^a ^^^*^^^*l*--------------^*^ ria HP1I: BB'lllll '" JPl>rlJ^ri11l*MTTM rPTt^I \m \\W?mM 1*%**WlWm HPp^MH KH9 El ^^^M MB IHH lül M *^W ^IMI llll ^01 I J RI! iVff Liga Lòmbarda, em São Paulo, milhares de pessoas as sislem á reunião formou a fre nte-unica anti-imperialisla e a nti-integralista em que se géffc ia', estão Mértãjn jíáráv'<iué' os trabalhadores não sejam vi- ctimás de uma surpresa. Ao mesmo tempo que se or- paniza â concentração anti- Imperialista e anti-integralista, pi-ocurá-se saber o que vae pe* los arraiaes do sigma. O integralismo está gastam- do muito dinheiro. Todos os A paz no res pula continente e não das é obra da acção das massas manobras das chancellarias! , *********************** ^****************************^•********.-*--* *r^^4^^*^^&*^<*^^^^*^^*^^^^*^^^^^^*^*^^*' i: ft REPERCUSSÃO DO APPELL0 DE LUIZ CARLOS PRESTES E 0 ANNUNCI0 DA IDA AO CHACO UM [/LEGAÇÃO DO COKIiíE' ANTI-CUERRE1R0 j KUHDIAL FORÇARAM OS MAGNATAS DO PETRÓLEO A' CESSAÇÃO DAS HOSTILIDADES{ '******»************************************************************************************* ************************************ *************************'***************************- mm\*mmtV^SSff8r^^^^FtUÉÉ^flÉB\m^ÉÊS^aí^B^^<*mmm\m\Wt^^_*^^^ \Wt9l^ÊHÉJÉÍjÉfcÍ!Í!Í!^^iJÍHW^fe^WMSS^RjfcjígSJiJ*^ ¦¦¦¦¦¦¦¦WiPJ-^B^^^M ^^íjl|l)(| |j ti ^ lflfl»**i^B8flMfll ¦VSflfl ^^feÜ^\: ^^bS'-'•'•"¦*¦¦$¦¦*¦'¦¦¦ j&m1*m\\\\\jkm\mm\\\\W^''''''JLmmW^¦^**mmW^^''''-'•*.".'!'-'iv'v!vSvK"-'^^:.^V::Bfljjj^jg-^flBIBgMw^^?^flH^-- ^'^ MW-MH^B ||^Kj:-:^*W*^^BHB8 Wp!-!v!w';'X"¦Ijv^^^^flHB BB^*w**^B«y^.flJSMBK«?WWI ^¦tc^BK-WPiK-^ft' ••••'v^*?'^**uT.-^&*%\I*^»!*v?W:^P1 BMÉfcv y'-'^^sW^^Hfin~ vmcm¦Et***^! ^S^-fCS-VM^ftfl^B NO CHACO MILHARES DE IR MÃOS PARAGVAYOS E BOLIVIANOS BATEM-SE NUM TREMENDO DVELLO. DE MORTE, HA QUATRO ANNOS, PARA SE SABER, AFINAL, A QUEM HA DE PERTENCER O PETRÓLEO DA REGIÃO: SE AO IMPERIALISMO INGLEZ OU AO IMPERIALISMO "YANKEE"! pos de baralha u heroteu mot-lda- du bolivianu e puruguayu e transformava os lai«s pobres desses dois palzc-s cm "casas du dôr, do luto e do soffrlmcnto. O lamaçal do Chaco se salpicava do sangue dessa pobre "carne para canhão", assim tão t-1-imiiios.t- mente sacrificada. Por isso era- nios coiitia essa »-u«n-u injusta, Ninguém mais do que nós se i'1'KOslja com a cessação da «ir- nlfU-liiu do Chaco. Desde o nos- so primeiro numero, acconluá- mos a rcpiig-iiuiiciu que uos cau- sam os massacres de povos, en- geudrados, alimentados e levado- a effeito. eom a frieza mais ini- piedosa e revoltante, pelos enr- nlcelros urubus do Imperla:ismo. Nosso pomo de vista sobre a gurii-ra entre o raruguny e a Bo* livla, desde logo, se manifestou, através dc sut*c':'ssivos artigos e coinmeiiiurios, preciso, claro, in- coufuiidivel. Neuliiun motivo, ne- iiliiiinu razão sutK-rior poderia justificai- aquella luta ing.oi-ia e fratriclda, em que dois povos íl- tuslres do continente esvaiam suas melhores c mais carás energias. Os trabalhadores paray-uuyos ne- nhum pretexto tinham para lan- çar-se contra seus irmãos boli- vianos, e vice-versa. Que lnteres* se, realmente*, podia ter o povo da Bolívia em atirar-se contra o povo do Paraguay. ou que Inte- res«e podia ter o povo do Para- guny em atucar o povo da Boli- via? Ambos miseravelmente ex- piorados pelos imperialistas e seus agentes, nem os paruguayos, uem os bolivianos poderiam ter outro Interesse senão o de se uni- rem cada ve». mais estreitamente para, juntos, lutarem com seus demais irmãos da America, con- tra seus cruéis e bárbaros op- pressores. A guerra do Chaco iu- toressava unicamente ú "ütan- dard Oil", uorte-amerleana, e ú "lloyal Dutch", ingieza, que, ha annos, se vinham Iiatendo suida- monte pela posse das jazidas pe- Iroliferas existentes naquelia re- gião. Atraz dos governos de As- sumpção e Ia Paz estavam as sombras sinistras dos magnatas de .Londres e de Nova York, dos Hockefeller e dos Deterding, rciis do petróleo e senhores dns vidas de milhões de criaturas lmmu- nas torpemeiitei escravizadas ú sua ganaucia c ao sou despotls- mo. A ítarolugi-iii patrlotelru tU-s- ses governos ap: nus oecultiiva a sua submissão vergonhosa a es- ses aventureiros intcrnaclonacs. cuja cupidez arrastava aos cam- (Continua na V pagina.) jornaes publicam. meias-pagi-,, nas de propaganda, sigmoide sob a rubrica de "íecçãb' li* vre", isto é,. coiho matéria paga.<-¦ Sabe-se que um capitão do exercito anda àlliuihndò indi* vidiíos paru a concentração intcgralisln. "metljtinte o paga* mento de GOSflflO. um revolver e 20 balas. Um outro tenente foi ao Correio e ameaçou de morlp o fiiiiccioiuirio liber- tador que falou na Liga Lom* barda. O quartel-general do inte- grnlismo anda numn actiyiijn- dc incrível, e pela madrugaiía afora, realizam-se nclle confe- rencias myslcrinsas. | Será annunciado | | pelo radio | Primeiro annunciou-sc que a concentração integralista seria, no campo do club nazista Ger- mania. Agora, o local da concentra- ção está em segredo. Nas suas secçoes livres os integralistas dizem que horas anles fjii parada o radio indi- cará aos milicianos o togar da reunião. Consta-nos, porém, que se- no campo do Palestra-lta- lia. | Armas do inferior [ Os leàdei-s ãrfli-fasçislas es- tão também informados de que diariamente chefiam armas e munições do interior para o integralispm. Esse n / rial bellico está sendo transportado cautelosa- mente cm automóvel e escon- dido nas residências de di- versos chefes integralistas. Espera-se também milícia- nos do sul c do norte, sobreiu- do de Santa Catharina. Os milicianos vão concentrar-se no Campo do S. Bento S. PAULO. 12 (Havas) % A concentração da Acção In* tegralista, marcada para do* mingo, realizar-se-á no campo de football da A. A., S. Bento, localizado na Ponte Cirande. Ainda não se conhece o ponlo em que se realizará o comício monstro da Alliança Libertadora convocado para esse mesmo dia. ******** **********,******************************************************************************** ******************************************************************************** O veto presidencial ao reajustamento Nãò íoi ainda incluída na ordem do dia da Câmara a discussão do parecer do sr. Carlos Luz favorável ao veto presidencial ao reajustamento. Com esse gesto de menos- j prezo pelos interesses dos servidores da Nação, o legislativo mostra que se identifica plenamente com o executivo na politica da protelação indefinida desse assumpto vital n^ra o nosso funecionalismo. Este deve perder, uortanto, as esperanças de que a solução do caso venha do alto e comprehender que para alcançal-a ha um caminho a seguir: a organização de seus comitês pró-rea justamente e contra o veto, como fizeram seus companheiros deSãoPauloi * »»i*#-»##»##*»-»##»»Í*###*#*»###*»^ #** t tmm»*.,» m *m,shtm*ãs*-*^+* + +*#-^* »^^*.»fí ft*»—i ILEGÍVEL* mÊÊSBÊÊí j-VM*» -»^#s»-»-#^sr#^. »>^>>^s»»#«s»**#-#**»»-+*<**j^^

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PEKIM, 12 - (Havas) - Um estado fe* x

A policia publicou um eopello exhortaf do a população a conservar a calma, mas cnforçai aéreas nipponicas, que se realizaria, amanhã, sobre Pekim. Não obstante otar as propostas draconianas que foram feitas, expirou e os nippões não tomarai

bril, visinhu do pânico, se apoderou dePekim. Os trens são invadidos pelos civisque deixam a capital com destino ao sul.

ulam rumores alarmistas na cidade. Espera-se, notadamente, uma demonstração deazo fixado pelas autoridades militares japonezas ao governo de Nankim, para accei-ainda nenhuma providencia, relacionada com o assumpto.

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Contra a alta da gazolinaCURITYBA, 12 (Havaí) - 0 "Dia-

1 rio da Tarde" informa que o governadordo Estado para favorecera classe dosdo Estado, para favorecera classe dos iliberou importar naphta soviética viaBue Aires.

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• DÍRÊCCÃ5 DB PEDRO MOTTA LIMA •NUMERO 42 IIIRio ds Jai Ira, 13 di Junho de 1935. m ANNO I

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Sobumá onda de greves!SAO PAULO, 12 (H.)-Declara-!

ram-s* em greve, hoje, os operários de

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PREPARAM EM SÂO PAULO ÍM "DOMINGO DE SANGUE"!Armas e munições transportadas do interior para a capital e escondidas nas residências dos chefes integralistas

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Mercenários a lie mães deSanta Catharina para pre-encher os claros abertos nashostes do;fdfijjfe nacional"

mesa que di riyiu os trabalhos da grande t vibrante assembléaPAULO, 11 (Especial pa-

*•*§£ A MAN HA; pelo correio)ST*A formação da frente únicaanti-integralista e anti-impe-riallsta em São Paulo foi umacontecimento que ficará, mar-cado, còm immenso destaque,na historia das lutas popularesda cidade..

O ácto realizou-se, hontem,á noite, no vasto, salão da"Lega Lombarda"., e teve • apresença de delegações daAlliança Nacinoal Libertadora.Partido Socialista Brasileiro,Syndicato .Unitivp da Centraldo Brasil,,União dos Alfaiatese Annexos, Syndicato dos Con-ductores de Vchiculos,. Van-guarda dos Trabalhadores duLight, União dos trabalhado-res Graphicos, Syndicato deTracçaó, Luz, Força e Tele-phones, Syndicato dos Profjs-sionáes do Volante, FrenteÚnica dè Acção dos Ferrovia-rios da Sorocabana e Syndica-to dos Metallürgicos.

Apesar" do apparato policiaidás. redondezas, preparadoprecisamente para intimidar 9povo, compareceu à Lega Lóm-barda uma multidslo de cercade 3.000 pessoas, abarrotandoo salão, que ficou super-lota-dò."Na véspera os integralistashaviam raetralhndo pelas cos-tas a população libertadora dePetrópolis, e agora Já se sabiaque estavam tramando, decombinação com outros ele-mentos reacclonarios, um gol-pe fascista visando a tomtidado poder.•Isso-ficou mesmo bem cia-ro quando falou o represen-tante da A. N. L... lendo aproclamação di*t (ida ao Bra-sil inteiro pelo seu direçtot-ionacional provisório.

Quando elle se referiu aogolpe prpjectaclo e frisou quea Alliança determinava a derclaraçáo da greve geral, no ca-go de esboçar-se qualquer mo?vimento fascista, com o con-curso de algumas altas paten-tes do Exercito, a sala inteiracomeçou a acclamar o nome deLuiz Carlos Prestes é a A. N.l:

Todos os oradores commen-tam a proclamação da Allian-ça, fazendo ver que ella con-têm verdades concretas, por-que o golpe da exlrema direi-ta estA; em verdade, sendo acti-vamenle preparado.

E contra quem? — per-guntam.Conti-.» o.s trabalhadores,porque sò explorando-os. op-primindo-os. poderão os im-perialiStas. os latifundnrios eos magnatas nacionaes. conti-nuar a viver na opulencial

Por fim entra em discussão,a concentração integralista dédomingo, cujas verdadeiras fi-halidades se desconhecem.Nao fará ellaparte, por aca-so, do golpe annunciado? Sa-

be-st que as milici.-jí do sigmaestão . seAdo^afcmàdas. E' pre-ciso, pois, impedir que a con-çentraçãò se faça, porque ellaconstitue um perigo iinminen-te.

Como impedil-a? A in-daga-sc.

E a resposta è esta:'¥f?:Com uma outra concen

tração-monstro, que evidenciea força dos anti-fascistas de S.Paulo, e ainda com a greve ge-ral, sobretudo . nos trans-portes!

A üuggestâo é appwyaduem delírio. ,^<y.

A* grévél A' greve geralcontra o integralismo e o. fas-cismo! — grita a sala" intei-ra. y,:A',

Um ambiente de |espectativas

¦^Èísiè^^i^Uo4^^^^'ambiente de intensas espeela-Uvas.

>' O sr. Plinio Salgado annun-ciou que o integralismo vae

pritrnr na sua "phase decisiva",;è -todos vêem mesmo que elle,H& apavorado com. o surto gi-pahtésco da Alliança, tentarávum golpe immcdiato, antes queíseja anniquillado por comple-m - -: Cada diaque pasísa, ella váe.perdendo mais terreno.|£\0 proletariado paulista com-¦ prehendeu perfeitamente a si-fiação, e saU- que. está com"jtôdos os trunfos na mão paralOÒrlar O mal pela raiz.*a.A Impressão de que a con-Çentraçãò de domingo faz par-fé de um plano amplo e se-

riijreto, generaliza-se rápida-Jínenle.

OsJeaders operários, os ebç-

dos cjè esquerda, como ò Parti-dò Socialista Brasileiro, quenão é nlliancsila, mas se coi-locou ao seu lado nesta emer-

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iVff Liga Lòmbarda, em São Paulo, milhares de pessoas as sislem á reuniãoformou a fre nte-unica anti-imperialisla e a nti-integralista

em que se

géffc ia', estão Mértãjn jíáráv'<iué'os trabalhadores não sejam vi-ctimás de uma surpresa.

Ao mesmo tempo que se or-paniza â concentração anti-

Imperialista e anti-integralista,pi-ocurá-se saber o que vae pe*los arraiaes do sigma.

O integralismo está gastam-do muito dinheiro. Todos os

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i: ft REPERCUSSÃO DO APPELL0 DE LUIZ CARLOS PRESTES E 0 ANNUNCI0 DA IDA AO CHACO 6£ UM [/LEGAÇÃO DO COKIiíE' ANTI-CUERRE1R0 jKUHDIAL FORÇARAM OS MAGNATAS DO PETRÓLEO A' CESSAÇÃO DAS HOSTILIDADES {

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NO CHACO MILHARES DE IR MÃOS PARAGVAYOS E BOLIVIANOS BATEM-SE NUM TREMENDO DVELLO. DE MORTE, HA QUATRO ANNOS, PARA SE SABER, AFINAL, A QUEMHA DE PERTENCER O PETRÓLEO DA REGIÃO: SE AO IMPERIALISMO INGLEZ OU AO IMPERIALISMO "YANKEE"!

pos de baralha u heroteu mot-lda-du bolivianu e puruguayu etransformava os lai«s pobresdesses dois palzc-s cm "casas dudôr, do luto e do soffrlmcnto. Olamaçal do Chaco se salpicava dosangue dessa pobre "carne paracanhão", assim tão t-1-imiiios.t-mente sacrificada. Por isso era-nios coiitia essa »-u«n-u injusta,

Ninguém mais do que nós sei'1'KOslja com a cessação da «ir-nlfU-liiu do Chaco. Desde o nos-so primeiro numero, acconluá-mos a rcpiig-iiuiiciu que uos cau-sam os massacres de povos, en-geudrados, alimentados e levado-a effeito. eom a frieza mais ini-piedosa e revoltante, pelos enr-nlcelros urubus do Imperla:ismo.Nosso pomo de vista sobre agurii-ra entre o raruguny e a Bo*

livla, desde logo, se manifestou,através dc sut*c':'ssivos artigos ecoinmeiiiurios, preciso, claro, in-coufuiidivel. Neuliiun motivo, ne-iiliiiinu razão sutK-rior poderiajustificai- aquella luta ing.oi-ia efratriclda, em que dois povos íl-tuslres do continente esvaiam suasmelhores c mais carás energias.Os trabalhadores paray-uuyos ne-nhum pretexto tinham para lan-çar-se contra seus irmãos boli-

vianos, e vice-versa. Que lnteres*se, realmente*, podia ter o povoda Bolívia em atirar-se contra opovo do Paraguay. ou que Inte-res«e podia ter o povo do Para-guny em atucar o povo da Boli-via? Ambos miseravelmente ex-piorados pelos imperialistas eseus agentes, nem os paruguayos,uem os bolivianos poderiam teroutro Interesse senão o de se uni-rem cada ve». mais estreitamente

para, juntos, lutarem com seusdemais irmãos da America, con-tra seus cruéis e bárbaros op-pressores. A guerra do Chaco iu-toressava unicamente ú "ütan-dard Oil", uorte-amerleana, e ú"lloyal Dutch", ingieza, que, haannos, se vinham Iiatendo suida-monte pela posse das jazidas pe-Iroliferas existentes naquelia re-gião. Atraz dos governos de As-sumpção e Ia Paz estavam as

sombras sinistras dos magnatasde .Londres e de Nova York, dosHockefeller e dos Deterding, rciisdo petróleo e senhores dns vidasde milhões de criaturas lmmu-nas torpemeiitei escravizadas úsua ganaucia c ao sou despotls-mo. A ítarolugi-iii patrlotelru tU-s-ses governos ap: nus oecultiiva asua submissão vergonhosa a es-ses aventureiros intcrnaclonacs.cuja cupidez arrastava aos cam- (Continua na V pagina.)

jornaes publicam. meias-pagi-,,nas de propaganda, sigmoidesob a rubrica de "íecçãb' li*vre", isto é,. coiho matériapaga. <-¦

Sabe-se que um capitão doexercito anda àlliuihndò indi*vidiíos paru a concentraçãointcgralisln. "metljtinte o paga*mento de GOSflflO. um revolvere 20 balas. Um outro tenentefoi ao Correio e ameaçoude morlp o fiiiiccioiuirio liber-tador que falou na Liga Lom*barda.

O quartel-general do inte-grnlismo anda numn actiyiijn-dc incrível, e pela madrugaiíaafora, realizam-se nclle confe-rencias myslcrinsas.

| Será annunciado || pelo radio |

Primeiro annunciou-sc que aconcentração integralista seria,no campo do club nazista Ger-mania.

Agora, o local da concentra-ção está em segredo.

Nas suas secçoes livres osintegralistas dizem que horasanles fjii parada o radio indi-cará aos milicianos o togar dareunião.

Consta-nos, porém, que se-rá no campo do Palestra-lta-lia.

| Armas do inferior [Os leàdei-s ãrfli-fasçislas es-

tão também informados de quediariamente chefiam armas emunições do interior para ointegralispm.

Esse n / rial bellico estásendo transportado cautelosa-mente cm automóvel e escon-dido nas residências de di-versos chefes integralistas.

Espera-se também milícia-nos do sul c do norte, sobreiu-do de Santa Catharina.

Os milicianos vãoconcentrar-se noCampo do S. BentoS. PAULO. 12 (Havas) %A concentração da Acção In*

tegralista, marcada para do*mingo, realizar-se-á no campode football da A. A., S. Bento,localizado na Ponte Cirande.

Ainda não se conhece oponlo em que se realizará ocomício monstro da AlliançaLibertadora convocado paraesse mesmo dia.

******** **********,******************************************************************************** ********************************************************************************

O veto presidencial ao reajustamentoNãò íoi ainda incluída na ordem do dia da Câmara a discussão do parecer do sr. Carlos Luz favorável ao veto presidencial ao reajustamento. Com esse gesto de menos- jprezo pelos interesses dos servidores da Nação, o legislativo mostra que se identifica plenamente com o executivo na politica da protelação indefinida desse assumpto

vital n^ra o nosso funecionalismo. Este deve perder, uortanto, as esperanças de que a solução do caso venha do alto e comprehender que para alcançal-a ha um só

caminho a seguir: a organização de seus comitês pró-rea justamente e contra o veto, como fizeram seus companheiros deSãoPauloi* »»i*#-»##»##*»-»##»»Í*###*#*»###*»^ #** t tmm»*.,» m *m,shtm*ãs*-*^+* + +*#-^* »^^*.»fí ft*»—i

ILEGÍVEL*1» mÊÊSBÊÊí j-VM*» -»^#s»-»-#^sr#^. »>^>>^s»»#«s»**#-#**»»-+*<**j^^

Page 2: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

\

l A MANHA Quinta-feira, 13 de Junho de 1935

Os consumidores de gaz entregues ás garras da Light¦}«-_»<.«_•

O DESFECHO DE UMESCÂNDALO POLÍTICOO Sr. Pedro Ernesto foi abi olvidounanimemente pelo T. R. Eleitoral

d151 P fl 01 fl lu! Fflff) ^om^u,t*ve' v»c«ado, <_ue intoxica e tisna as panellas — Pagando o próprio envene-UlQ vlICIUylIU Ul U namento diário, sem ter quem o defenda — eis a situação dos que se servem do

Mll^Í__^m_^_____l_aklÈ*4f« ^i^^^^li^ilIlfiliS&'._-. ._:-_y_£/Í-Í^*^*éíéí£__§f»B ___ • ___L • *mÈÈÊÉÊÊÊM' • '^^li__S l_r' *____. _ é$WmW&mm

Í^Úfrh&%maaaamY:-aaa\¦ iÍ£Ífl£__!_:--v £_*^__i

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- ví?&-?_!!íSs__J____! _____

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b^9 _H_fl ai'..'»Sr. Pedro Ernesto

O Tribunal Regional Elei-loral julgou, hontem, a ilenun-eia que lhe havia sido dirigi-da contra o sr. Pedro Erries-to, por ter, como chefe do go-verno municipal, forçado ofunccionalismo da Prefeitura avotar no Partido Autonomis-Ia. %

A denuncia, quando o casofoi agitado, andou enchendomuito espaço nos jornaes eprovocando algum escanda-Io.

Os denunciantes foram ossrs. Mario dos Santos Bclle-za e José Fernandes de Li-ma.

Mas hontem, ao ser o casojulgado, já não despertou elle

0 juramento á ban-deira pelos conscri-

ptos da i; Re?iãoA cerimonia hoje á tar

de. no Campo dosAffonsos

Cora a presença do presidenteda Republico, ministro da Guer-r«, eoniniandante dn Região Ml-litar e ofíiclaes e g?neraes rea-líza-se, lioje, ús IS hoi*as, a ee-rlmonta do juramento á bandei-ra pelos conacríptos das nnirtn-des componentes da 1" P.egiâoMilitar.

À' solennidade, que será et-fíctuada no Campo dos Affon-eos, oa offioiaeg devem compn-recer com o uniforme de brimverde oliva, devidamente arma-dos.

pois nemnenhum interesse,siquer os advogados compare-ceram.

Por unanimidade dc votos, oTribunal absolveu o sr. Pe-dro Ernesto.

Organizado o directorio da | N, L. no

Rio Grande do Sul

000

Moss foi batida.-OWDRES, 12 iÍH.) — Nas

segundas provas simples ternini-nas do campeonato de iennis deLancoshiro, a senhora Moss foibatida pela senhorita Chnritonpor e|4, 8|2.

Nas segundas provns niixtasfemininas asenhora Moss e a se-nhorlta, Hollyns vcftcernm ns-senhoras Shaw e Lomax por B;ü,6|3.

Nas provas simplç.s para ho-mens Moss ganhou de Barrei por6|8, 6|2

*****************************'

AMANHÃ'EXPEDIENTE ;

Reclnc-cüo Administração e '•',

Offi..mis — BjVA lll KNOS ;AIUK.S. lll, loln 1 » 2. ];

— Telephones: !|2:5-571)5 |i_3-õC5_

Etut. Telcr. — MANHA

2 _>lr.c*,'So! SecretarioJ Rc-dac-eüo . . ,' Administração.

31-0(19424-0714

Assinaturas:I anno6 M»*7e_

.insano:t.-,$nno

VENDA AVULSANo Rio e Nictheroy

100 -.is

No Interior300 léls

Itcccbemos, hontem, o seguintetclcgramma:"Porto Alegre — Temos a gran-de satisfação de coininunienr noscompanheiros n organisação dodirectorio dn A. N. L. no HioGrande do Sul, composto dos se-guintes ' nomes: Presidente —Dyonelio Machado, medico; vice-presidente — capitão Agildo Ba-rata Ribeiro, official do Exercito:secretario gernl — Appnricio Co-ra de-Almeida, advogado; 1.° se-cretario — José Julio Parise Igle-sias, acadêmico; 2." secretario —Haul Francisco Ilyff, commercin-rio; delegados de publicidade —tenente João Antônio Mesple, ad-vogado c Jupy Salgado Freire, acn-clemico; delegados dc propaganda— Sevcrino Konchi, acadêmico eMarciano belchior Filho, grnphi-co; thesoiureiro — Cnmillo C.lirundão, cónimercinriò. Abraçosapertados — Ca.) Dyonelio Ma-chado e Appnricio Cora de Almei-da".

000

Gravíssima a situa-ção de Dantzig

C Reichsbank incapazde auxiliar aquella praça

VA1.S0VIA, 12 (Havas) —O sr, Joseph I.ipski. ci.ibaixn*dor dn Polônia em Berlim, quese encontrava ein férias nnPolônia, interrompeu brusca-mente n sun esindià c seguiude avião para Berlim ondedeve ter chegado esla tiirde.Informações de bôa fonte eli-zem que o sr. T.ipski in leia rãlogo conversações com repre-sentantes do governo do Rcieha respeito da situação emDantzig.

BERLIM; 12 (Havas) - A si-tuação de Dantzig é considera-da, á noite, como gravíssima.Dois factos novos se ycrifiea-ram hoje que vêm reforçar aimpressão de pessimismo, queprevalece desde a desvalorisa-ção do florim:

l.". A aniiuriciada viagemdo presidente do Reichsbank.sr. Schacht, a Dantzig no dia14 de junho, seria provocaria,segundo se crê, por uni pedi-do de "S. O. S.", lançado pelogoverno de Dantzig. Só hojese soube qiie a recente desva-lorização do florim se cffec-tuou depois que o sr. Schachtdeclarou impossível fornecer aDantzig os cinco milhões demarcos, subvenção annual deque necessita;

2.°) O programma de eco-nomias proclamado hoje pelopresidente Groi .- é conside-rado inapplicav..: Considera-

noladamente, impossível

O Foro tem dessas exquisl»ticos.

Ha dias mortos, frios, il«i-dos, dc uma scmsaborin dcenorvar.' Por mais quo u gon*te corra atraz do assumpto, odesgraçado foge, esconde-se,recolho-se, e não ha geito deapanhal-o.

Do outras vezes vae o ho»mem descuidado, certo dc quesó fará o seu mister modes-tosinho e desde que divisa aolongo a massa informe doFaro os assumptos lhe estor.vam o passo, embarafustam-sepelos seus pés, atrapalham-n'otanto que sl o cabra não fôrmesmo de circo vae de fuçasno chão.

O de hontem foi um destes.Eu almocei mais cedo por-

que nte haviam dito que o Jurypromcttia uma tarde dc cs»trondo. Ia ser submettido ajulgamento um "passional" nu-thentico, desses que não dei»xara nenhuma bala ho revól-ver e perseguem as victimasaté debaixo da cama, por maisferidas que jã estejam.

O» Jair me garantira que odefensor não valia nada, masque, em compcnsnâo, o promo-tor de Loy iria dar uma licçãoesplendida de esquizofrenia.

Antes do meio dia, quandopassava pela porta do velhoedifício do Almirantado, odesembargador Moraes Sar-mento me toma pelo braço enem acha palavras, de tãoemocionado. Imagino que sejaalgum novo Circuito da Gáveaqjue lhe ponha .outra vez emrüco a prole. Mas o einincn-te magistrado <*xplica: é o Tri-bunal Eleitoral que vae julgaro sr. Pedro Ernesto. Justifico-lhe a emoção e corro a ver ocaso, já esquecido do Jair, dopassional e dò sr. de Loy. Malme accommodo para ouvir asobjurgatorias do dr. MozartLago e do dr. Bcrgamini, per-cebo a voz anasalada do juizJayme de Andrade votando.Segue-sé-lhe o sr. .Sussckind dcMendonça. Depois o sr. CastroNunes. E o sr. Piragibe. E osr. Sarmento. O "zum-zum"não me deixa ouvir nada.Quando eu pensava que aindaiam entrar na discussão docaso, disseram-me que o pre-feito já estava absolvido.

Indignei-me. E corri, logo,para o Jury. Felizmente ostrabalhos ainda estavam noinicio. Olhei, enthusiasmado,para a cáthedra da promotpria.Lá estava o dr. Loy, de beca,mas sem livros. E a esquizo-frenia? Teria elle decorado aaula? Já o réo, entretanto,interrogado pelo juiz, levanta-se. O sr. Pincão pergunta-lhepelo nome. Elle não sabe res-ponder. O escrivão se assus-

LÉO GONDONta. O advogado da defesa olhao juiz Hiigiislinsainenti. como ajurar que elle não tinha nadacom anui lio. Mas, antes queo juiz insista, o dr. loy pedea palavra c requer, que o jul-gamento seja adiudo, O réoern, evidentemente, um psycho*•* .tnn. Deveria ser submctti-do a exame. Requeria, portan-to, a diligencia. O réo urre-galou os olhos. O advogadotossiu. O escrivão agitou' apelcrine. Mas o juiz concor-dou. E o julgamento foi adia*do.

Estava já disposto a protes-tar, quando o Jair me pergun»tou: — Então, eu não lhedisse? Esplendido!

Fui ao cartório do Wilsonbeber um copo d'uguu, quan-do ouço um ruido estranho dccadeiras. Olhei. E vi o meuamigo Enrico dc Novaes adiscutir acaloradamente comum rapaz dc que eu não soubeo nome. Desisti da água e corripara o elevador. No caminho,falavam em chamar a Assisten-cia. O que houve não sei, nãoprocurei saber.

Mal ponho os pés no 5.' an-dar vejo o juiz Sussckind mui-to branco, com um investiga-dor ao lado. Pergunto-lhe oque era. Elle não me rospou*de. Poucos passos adiante,uma mulher em prantos comuma filha ao lado. Tumulto.Reboliço. — Mas por que euvou ser presa? Novo choro.Novas correrias. Já'me acha-va na escada, quando ouçodizer que se tratava de umauiinullnçâo de casamento dcum tabcllião de Petrópolis.A mulher não era a anullada.Era outra, dc. empréstimo.Dahi, o "caso".

Medroso, já, dc tanto assum-pto, temendo que estivessesendo victima dc alguma cila»da, vou á Corte assistir á ses-são das Câmaras Reunidas.Mas a sala estava inaccessivel.Gente pelos corredores. Béçasein confusão com fardas decontínuos. Médicos legislas.Enfermeiros da Assistência.Que poderia ser? Pallido, mui-to pallido, o desembargadorCarrilho explica: — Eu tinhaacabado de relatar o feito.O «Ir. Sebastião Cerne, advo-gado do recorrente, pediu apalavra. Estava no meio dasua exposição quando parou.Notaram-lhe a physionomiatranstornada. Foram ao seuencontro. Mas já era tarde.Estava morto!

De passagem, o escrivão Re-nato Campos declarou que pre-cisava me falar.- Nem sei oque lhe disse.1 Quando dei pormim estava já na redacção,deante destas tiras de papel.

Dia cheio... Ufa!

gaz da "Societé Anonyme"... — Quando teremos um serviço íiscalizador que refreiea ganância desse Mo-

loch insaciávelEmbora cm vão, vae toman-

do vulto o clamor do povocarioca, contra o gaz viciado eruinoso quo a Light vem for*necendo ú 'cldado inteira.

Dizemos embora' cm vãoporque as autoridades, encar-regadas dc attender a taes re*ciamos, cerram os ouvidos eVio deixando que o "polvocanadense" tripudie, impune-mente, sobre os seus consu-midores.

Emquanto a attitude dasautoridades obedece ao pris*ma da indifferença, o departn-mento de publicidade da Lighlconclama, através nnnunciòscaricaturados, a exccllencin dòpcor gaz que é possível ima-ginar.

0 abuso vem de longadata

í Quando a Societé Anonyme duOa*" foi forcada a alterar a ta-bella de preço* do gas combus-tlvcl, os cérebros de Sylvester,Mac-Crimmon, "et caterva" en-trurnm a elocubrar, nnsIosoB pordescobrirem um melo de «vitora evasão de rendas. Não era pos-sivel que os cofres da Light per-dessem uma Insignificante fra-cçfto em favor da bolsa do pe-queno consumidor. Ah! Isso éque não! .

Nilo demorou, pois, que um dosImperialistás gritasse o "eureka"salvador. E' que o proeesi» parao reajustamento fora achado.Bastava' viciar o gax, tarefa aliasíacilllma para os teehnicos daempreza, uma vez que o serviçoíiscalizador ê, apenas, nm mltho.

Recorrendo a tão criminoso ex-pedlente, -que 6 a alteração doeprocessos que regem O fabrico dogaz, estaria a Light livre de qual-quer diminuição nas suas ren-das. Ao contrario, até um gra-

^^^^^^^^^^^^. .¦_¦¦,.._ •— ... «..¦'¦ .-'¦¦¦.','•¦ .u .,,W,>Sjt^

V§Kg;£ ¦ e

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imÊSÊÊmÊÊÊÊmmÊmwmmmA sédc da Light, sgmbolo do imperialitmo que esfola e et cravisa o povo do Brasil

dattvo augmento se verificaria,como, realmente, se vem vorlfl-cando, pois o consumidor, cm-bora pague actunlmento mais ba-rato o metro cúbico de gaz, gas-ta 70 °|° a mais, de consumo, doque gastava ante» do fracassadoabatimento.

O povo, ingênuo, reclama masnno eompreliende hein esse confu-sb c estranho facto.

Expliquemos, porém...Após alguns experimentos, os

teehnicos da ¦ Light satisfizeramintegralmente á aspiração dos ma-giiatas da empreza.

lí, desde então, passou a "So-cicté Anonyme du Gaz" a fome-cer o gaz pôdre — delapidador dae.ononiia e da saúde dos consu-midores.- ,

. Para collimar o objectivo denão perder alguns tostões para ca-do consumidor de gaz, a Light rc-correu, com a ousadia que lhe ca-rncterlza as acçOes, ao adultera-mento do mesmo. Quanto aos ele-mentos tóxicos que se dcsprchcn-deriam de um gaz assim dolosa-mente preparado, não cogitou aproclamada "orientadora do pro-gresso carioca". E' que, ao cri-terio de seus magnatas, a saude

Oem

ministro da Guerra citoufalso a constituição I

»+#*#»#»-N

Os trabalhadores üaLight pugnam pelos

seusO vibrante appello daAcção ReivindicadoraRelativamente ao nioivmento

que ora desenvolvera os opera-rios e empregados dá Light eCompanhias Associadas em defe-sa de suas immedialns reiviiulj-cações, o secretariado da Acçãnl.eTvindicadora dirigiu o seguinterippello aos seus companheiros detrabalho e luta: ,

"COMPANHEIROS: — No mn-mento em que todas as classestrabalhadoras do Brasil se mo-vimentam para a conquista dosseus mais elementares direitos,nós, trabalhadores cia Light, dc-vemos exigir o que de direito nospertence.

Somos miseravelmente espolia-dos, a oppress_o nos persegue eintodos o.s sentidos e üs nossas cnn-cUeôes dc vhlii sin, ilus |;oü.es ijiiepossa ter umn elnsse trnljiilluuln-rn, Não temos us nossas necessi-dades asseguradas, pois a sommadn salário qne percebemos ô insuf-üciente para nos alimentarmos cigualmente nossas famílias. Osgêneros alimentícios augnienlamseus preços, os alugueis de cas».alllugem a um nivel nunca vis-to, porém os ordenados ciue te-mus se mantém no mesmo nivelde alguns annos traz. As doen-çíis invadem os nossos lares semque possamos attender com pre-cisão os soecorros que necessitam:nossos filhos precisam estudar enão podem por falta de livros, rou-pa e alimentação; nossas mulhc-res permanecem escravas num ser-viço bestial caseiro sem proveitoalgum .para melhoria de nossaspreclsOes; nós defintuímos dia adia, envelhccendo-nos por faltade alimentação eme reijuer o es-forço que empregamos-em nossoserviço; a tuberculose, a siphylisc o enfraquecimento mental at-

Os operários da E. F.C. B. desgostosos corao Syndicato ünitivo

Ferroviário

iUma commissão da• 1. V. na A MANHA

se,

Toda a correspondência so-hre ninferm referente A ad-ininlK'.n-;_o di»,'e ser dirigi-

'"-retida5r|a¦************+****************

em conseqüência das relações,intimas da economia dnnt.i-'guense com a poloncza, intro-duzir cin Dantzig um regimende moedas ãnalòjr-o ao do l.eich.

Espera-se cuu' aevolua rapidai. pntç c tenhagraves conseqüências políticas,porque o Pxeielisbnnk continuaa parecer incapaz do auxiliarDantzig. üs meios diplomali-cos seguem com vivíssimo inle-

> i resse esses acontecimentos quejl.terão repercussão certa nas

relações germano-poloneza.

tingem a dimensões fantásticasem nosso meio; enquanto isto, nsaecionistas exigem maiores dlvi-dendos, para o farto regalo desuas_ nababescas orgias.

Não podemos admittir que esteestado de coisas continue. E' pre-ciso reagir c para isto se faz mis-túr que nos unamos cohesos, fir-mes e exijamos sem perda dctempo as uossas reivindicações domomento:"Salário minimo capaz de sa-tisfazer nossas necessidades, com-prcliéndendo alimentação, diver-soes, cultura, casa, roupa para nóso nossos filhos; estabilidade deemprego para os que tenham me-uns de 10 annos de serviço; 8 ho-ra de trabalho; descanso senia-nal pago. ,

Dc vemos comparecer sem per-da de tempo, á assembla que serealizará no dia 15 do corrente,

situação sabbado. ás 8 horas da noite, no('. O. K. I.., e lá sustentar a ma-nutenção da Commissão de líiln-•ção e Propaganda, que no mn-mento é de grande interesse paranós, e ainda acçlá.már uma Cim-missão piir.i estudar uni plano dçreivindicações denlro das basesacima expostas. Avante compa-nheirosl Todos á ..ssefnbl.nl Pc-lus nossas reiviudi.a_.es I"

Hontem, esteve nesta redacçãouma numerosa commissão deoperários da Central do Brasilprotestando contra a actuação deum delegado do Syndlcato Unlti-vo Ferroviário, acreditado luntoa 1" I. V. (turma extraordinárialque, além de nüo cumprir os at-usdeveres, ainda eomme*<e tola asorte de perseguições contra osseus companheiros de trabalho.Contou-nos a commissão que osoperários daquella turma, Jul-gando estar em atíasio o paga-mento, constituíram uma com-mi:.sü.o e rumaram ao gabineteda administração, Lfi chegados, odeiegado Evangelista pro Mirouevitar que u mesma se defron.as-se com o director, allegafulo qüíjá havia providenciado o proces-..(.mento de folhas. Mas, não pas-sava de uma tapeação, tantomais que já havia ordem dc _ereffectuado o referido pajjai.ii.hu>.

Irritado com o fracasso da suaIrritado com fracasso /lã sua

P-orompeu numa sêrle de impro-perios contra os seus companhel-ros, ameaçando-os de que Iriaprovidenciar junto ao presidentedoqu.elle Syndicato para íut ooperário Orlando Bonacorso sol-frèsse uma punição da adminis-tração, bem assim- os que o ha-viam acompanhado. E' incrível,diz-nos u commissão, que um ae-legado credenciado pela actu.ilCommissão Executiva do Unlti-vo, aliás contra a nossa vontade,tome tal attitude quando deveraser a favor dos syhdiealysíldos.Sabemos, continuou, ser esse ele-mento da "pahelllnha" do actualpresidente do Syndlcato. Apesarde pagarmos 2$000 por mez,com grande sacrifício, sem saberem que são empregados, alndfttemos os passos tolhidos quandoprocuramos tratar dos nossoslmmediotcys interesses. A desti-tuição do delegado Evangelistada 1* I. V. é .mm necessidade,afim de evitar futuros aborreci-mentos.

Informou-nos, em conclusão,não haver procurado o presiden-te do Syndicato, porque __T..'imalhar em. ' ferro frio, pois,aquelle senhor pôde tratar de tu-do, porém, nunca do interessedos syndlcalis.dos, devido _. suaincompatibilidade com a mniori.idoe ferroviários, assim como pe-las providencias atrabiliárias quevem tomando.-em detrimento dosnossos desejos.

Constata-se maisnma vez a grossei-ra illegalidade daexclusão dos sar-gentos presos em

Madureira0 deputado Domingos Velasco.

official do Exercito e bacharel emDireito, portanto mais apto que ogeneral João Gomes para. ler eentender os textos aliás bem cia-ros da Constituição, pronunciou,hontem, na Câmara, o seguintediscurso:"Sr. presidente, não c possíveldeixar sem réplica immediata asinformações prestadas pelo sr.ministro da Guerra sobre a ex-clusão de sargentos- do Exercitocpie. compareceram a uma reuniãopromovida pela Alliança Libertadora. Sem me ater aos dispositivos regulamentares citados por s.excia., porque, acima do lt. I. S.Gr.', impera a Constituição, querorc-saltàr o equivoco^do sr. minis-tro da Guerra, ao invocar o art.162 .da Carla dc julho para jUsti-ficar Seu acto arbitrário. Diz s.excia.:"... o art. 102 da Constitui-

rão da Republica que define astorças armadas como institui-ções essencialmente obedientesaos seus superiores hierarchi-cos. .-.':*.Esqueceu-se, lamentavelmente,

s-. excia. de que o art. 162 esta-belece tal obediência, mas dentroda lei. l.á eslá, nu verdade, escri-;ito:"As forças armadas são insti-• tulções nacionaes permanentes

e, DKNTHO.DA LEI, essencial-meble obedientes a seus supe-riores Iiierarchicos". •¦li* o mesmo conceito jú inseri-

Os serviços da Ins-tracção Municipal

Mais 2 cursos nocturnosgratuitos de continua-ção e aperfeiçoamento

Grande numero de pessoas nãoteve opportunidades de con-clulr seus cursos ou. necessitade se aperfeiçoar nas mais va-riadas aotividades, no sentido demelhorar suas eondiçOes de vida.

Foi para attender a essas ne-cessidade» que o Departamentodc Educação da Prefeitura insti-tulu os cursos nocturnos de con-tinuação, aperfeiçoamento e op-portunldade, inteiramente gra-tuitos.

Ju estão funecionando 5 des-ses cursos. Agora, acabam de serInstallados ni(iis doie. Um femi-nino, na Escola Technica Secun-daria "Bento Ribeiro" fi rua Pa-raguày, 112 — Meyer, Destina'-.»,a pessoas maiores de 10 annos eteríl de inicio os seguintes cur-sos: Portuguez, Francez, Ingiez,Mathematica, Contabilidade eEstenographia.

Outro, masculino, na E_cola"Gonçalves Dias"; ü rua Maré-chal Deodoro, 115, em S. Christo-vam, destinado também, maioresde 1G annos e offereeendo cursosde Portuguez, Linguas Estran-geiras, Mathematica Seienclas eContabilidade.

As inseri pçOes estão abertasdesde jã., devendo os candidatosse dirigir ás sedes das E.colá.-das 19 /is 21 horas, onde obterãotodas as informuçOes.

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Sr. Domingos Vellasco

pto uo art. 14 da Constituição dc1891. A cláusula dentro da lei rc-presenta a extineção da degradan-te obediência passiva que tantoenxovalhou a vida militar. O mi-litar é obediente, dentro da lei.Esta, a doutrina da obediência le-gal cjue vigora nos paizes orga-nizados. E. denlro da lei, podemos sargentos ter actividade politi-co partidária. Deu-lhes a Consti-tuição (art. 108) o direito politi-co, isto é, o direito de votarem, odireito de serem eleitos e o direi-to de, na qualidade de eleitores,

*_mh___ nmmttmm*, »•>__». i«_h >«_»i ,mm*-ihmm>umm>%> mm i •*

As quotas dos syndi-catos á C. S. ü. B.Da C. S. U. B. pede-nos a

publicação rio seguinte:"A Confederação SyndicalUnitária do Brasil reitera osdizeres de sua Circular n." 3na qual solicitava dc todos osSyndicatos e Federações e ou-tros adherentes, a remessa daquota fixa de 50$000 previstano art. 24 dos seus Estatutosvotados pelo Congresso pró-Unidade Syndical.

A C. S. U. B. pede a todos osconfederados fazerem a devidaremessa por via telegraphicà,vale postal ou cheque banca-rio á ordem do companheiroAntônio Magalhães Braga, ruada Quitanda, 178-sobrado, jun-tamente com a contribuição domez de Maio, ou sejam 4 % dareceita comprovada pelo Ba-lancete mensal do filiado.

O' directorio quer assimabreviar a impressão dosAnimes do Congresso e a ins-tallação da sede social da en-tidade máxima dos trabalha-dores do Brasil. — (a.) AloysioCysneiros, 2.° secretario."

ooo

Continua doente orei George V

LONDRES, 12 (II.) — Já haonze dias que o rei George V* foiatacado de um ligeiro rcsfrladoque o impediu de assistir _ re-cepção dada pelo condado deCound por motivo de seu jubileude prata.

Tende experimentado algumamelhora o soberano compareceu,entretanto, no dia de seu anni-versario, á cerimonia da apresen-tação de estandartes das tropasde côr, em Epson, indo tambéma outros logares, com um t^mpobastante frio.

Flsse facto contribuiu sem du-vida para reter o mal de que já te e cahiram ao

so acreditava estiveis? elle cura- loto., morreram

Na tribuna da Ca-mara o capitão Ve-

I lasco aponta "os

j equívocos" do offi-1|leio do general João;Gomes aquella ca-sa do parlamento! i

constituírem partido político (ar-tigos 166 e 167 do Código Eleito-ral). Deu-lhes ainda a Constitui-çao (art. 113, n. 11) o direito dcjso reunirem sem armas, para apropaganda de suas idéas. Sãodireitos inlierentes ú cidadania.A Constituição só veda a activida-do poiitico-parlidaria nos juizes,(art. 66). Todos os demais eleito-res podem exercel-a, inclusive osmilitares. Ha mesmo a circuins-lancia de ter a Assembléa Consli-tuinte repellido o paragrapho 2.»do art. 78 do Ante-Projecto, queprohibia ao militar fazer parte deaggremiações políticas. Hèpelliii-do-o, a Constituinte firmou adoutrina de que elle pôde filiar-_e a PARTIDOS, como qualquereleitor.

Nestas condições, o sargentoque comparece a uma reunião po-litica exerece direito que a Cons-:itui.ão lhe garante. E ninguémpode ser punido por ter feito orpic a lei consente.

Deante de tudo isso, é irriso-rio pretender o sr. ministro da¦juerra justificar a exclusão dos-argentos eom artigos do R. 1. s.•1. e avisos de ministros,.'lies tivessem força

como se... para quali-ícar de aclo de Indisciplina o quei_ Constituição dn República de-'ara

que é um direito.Sr. presidente, affirma-:\, por

ahi. que é preciso fortuleccf a dis--•iplina do Exercito. Não sei atéonde isso é verdadeiro. Incontcs-tavel é, porém, que u disciplinamilitar se impõe principalmentepelo exemplo de respeito ã lei queaos subordinados dão os chefes.Não será infringindo a Constitui-ção, como acaba de fazer, que osr. general .loão Gomes discipli-nará o ^Exercito. O menosprezoaos direitos que a lei assegura aossubordinados, ainda constitue omais subversivo exemplo de in-disciplina.".

Um prato delentilhas

PORTO ALEGRE, 12 (Havas)O governador Flores da

Cunha convidou o sr, Raul Pillapara a pasta da Educação.

O convite foi feito por carta,de que foi portador o sr. DarcyAzambuja. Nesta carta, o sr. Elo-res da Cunha frisa que não diri-ge o convite ao político, chefe deuma das correntes partidárias, esim com caracter estrictamentepessoal, ao professor, acerescen-tnndo que a acecitaçao por partedo sr. Raul Pilla não envolveránenhum compromisso político,pois, trata-se de uma pasta tec-h-nica que o governo deseja con-fiar ás mãos de um scientista.

O "leader" frentista dará, hoje.resposta á carta do governadordo Rio Grande do Sul.

ooo

Cahiram dois aviõesBUENOS AIRES, 12 (H.) —

No decorrer das manobras aéreasdois aviões pertencentes ã ba.-=ede El Palornar, collidiram. emeons-.quencia dò nevoeiro rèlnàn-

solo. Os do.s ni

do povo não importa, importisim, o augmento de suas vultosarendas.

As conseqüênciasdamnosas para o povo

ICinquantü as rendas do polvoda Rua I_arga nada soffreram coma diminuição de preço feita aometro cúbico dc gaz, graças o vi-<:iamentn do fabrico; o povo ca-rioca começou a curtir vexames etoda sorte de perigos, como sejamcasos de intoxicação e perturba»ções graves, provocados por ln-halações diárias de gaz viciado epôdre.

Junte-se a Isso a surpresaabrupta para os donos de casa,que, em chegando o fim do mez,ao envês de pagarem um. poucomenos, pagam somma bommaior, extorsivo e inexplicável.;Sobresalladas, do mesmo modo,as «lonas de casa vêem as panei-las tlsnudus, symptoma que revê-Ia & má qualidade do gaz, Nãoha melhor attestado para corro-borar a mediocridade do com-bustível que essa fuligem, nadamenos que resíduos de combua-tão, denunciadora de que o gaz6 impróprio para o consumo defogões."Exiplieftdo

esse' pòntõ," facll êavaliar o perigo que representapára famílias Inteiras ò coslnhaícom o combustível pôdre, semcalorias, que a Light and Poworfornece.

Sempre é bom insistirMais que um serviço ítecalls..-

dor, seria obra de humanidadafazer-se um .exame Inesperadoaos __a_ometros da Light.

Dizemos exame Inesperado,porque sabemos at. onde vae asolercia do grupelho todo pode-roso que tem nas mãos a Soelêté.

Se as autoridades, derem a, en-tender que vão tomar qualquerprovidencia contra o serviço cri-mlnoso, que o fornecimento degaz â. população carloCa, os po-tentados da Light darão "um gei-to naqulllo", de modo que, poroccasião da visita, tudo será en-contrado em ordem. .lC, então, o.flscallsadores elogiarão o serviçoe o departamento que Mi.terScoville dirige dará alguns dadosaos rapazes dos jornaes, para afeitura de algumas reportagensinteressantes.

Comtudo, c apesar de tudo, va-le a pena insistir junto àoà po-deres públicos, afim de que te-nha um paradeiro a obra damni-nha, arrulnadora e malsã, de qu-_a Light ê autora. Clamando por.tal medida fazemo-nos, apenas,éco dos pequenos consumidoresde gaz, envenenados e roubados,á luz do dia, pelos coradoa e aa-dios cidadãos inglezes que tempor legenda o "venha a nós o di-nheiro do publico".

DE MUSICAO violinista Arriold de Vas-

concellos realizará seu recital,amanhã, sexta-feira, ás 21 horas,no Instituto Nacional de Al usi-ca, com o concurso do notávelpianista Arnaldo Rebello.

O programma excellente {• oseguinte:

1.* PARTE: •— Ghaconne, Vi-tali, — Melodia, Gluck (arr.Krelsler). — Sicllano .e Rlgau-don, Krelsler.

2.» PARTE — Sonata em solmaior, Beethoven. — Allogro as-sai. — Tempo, di Menuetto, mamolto moderato e gra_lo_o. Al-legro vivace.

ARNALDO REBELLO È AR-NÒIiD »E VÁSOOXCEIjr.OS

3.* PARTE: — Po-me —Chausson. — Intermejizó, Grana-dos. — Bereeuse, H. Oswald. —Capricho Brasileiro, E.. Guerra,

Acompanhamento, pelo prof.Souza Lima'.

A i; distribüieão da"Predial Bandeiran-

tesS.A" -

do. ficaram destruídos.

Esta novel Sociedade- de l_co-nomia Cpllectiva, qu.* vem de Ini-ciar suas operações, rcal'za._ nopróximo dia 15 deste mez, a sua1." distribuição de empréstimos

os apparelhòs I para financiamento predial —sem juros

í legível.

Page 3: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

Quinta-feira, 13 de Junho de 1936. A MANHA 3************************************************************

Um ensaísta do humour*******************

O ar. Vianna Moog uos offe-rece, com o seu livro Her.esda Decadência, tun excellenteeniaio sobre o humour comotendência literária, tornando-¦e autor dn umn proeza únicanoi letras nacionaes. E temosde lhe dar os nossos agradeci-mentos.

Poucos livros, no Brasil, taosérios como este.

Estudando o humour em to-dos • as' pbnscs da civilizaçãoIiuiuhiih, o sr. Vluiinu Moog lü-ma por .paradigmas Petronio,Cervantes e Machado de Assis.Parece-me, porém, quo — aocontrario do que seria de es-Iierar, ainda mais tratando-sede um livro unitário como oHeròes da Decadência, — a lo-gica interior do livro foi de-crescendo em força, em vez deuugiuentar. O ensaio sobre Pe-tronio é maravilhoso. As pa-ginas dedicadas a Cervantessão apenas boas, ao passo quea ultima parte, consugrada aMachado de Assis, me parecedefficiente...

Vamos por partes.Na introducçio, o sr. Vianna

Moog fala sobre o humour emgeral. Para elle, o humoristasó appareceria nas phases dedecadência, quando as cama-das superiores das sociedadesse desaggregam, tendo esgota-do as reservas inusculo-nervo-sas. O humorlsmo seriu umaforma especial de reacção con-tra o presente, contra o quulo humorista sabe (ou, si nãosabe, sente) que não adiantalutar, — donde o heroísmo.Não tenho nenhuma objccçãoa fazer á theoria. Apenas meparece que o sr. Vianna Moognão levou ás suas ultimas con-seçucncius a sua observação.Esqueceu o facto elementar deque o humorista é, sempre, oexpoente máximo da decuden-cia da sua própria classe. Ohumorista apparece porque ohumorista não encontra, den-tro da sua classe, o caminhodo progresso, que, de resto,não existe mesmo. Pelo factoda existência do humorista,pelo grau do seu scepticishio,se pôde perfeitamente estabe-leceç o grau de decadência dasociedade que o humorista rc-presenta. O humorista aetualnão é o proletário, é o burguez.O proletário tem' coisas a af-firmar...

Tombem não chego a conce-ber porque o sr. Vianna MoogiKfirma que, "em ultima ana-lyse", a Historia seja apenas"a série de biographias dos he-róes". Deante da seriedade dassuas investigações literárias, agente fica imaginando que cs-sa affirmaçáo pertence áquel-Ie periodo literário da vida detodo escriptor (e muito espe-cialmente dos escriptores doBrasil), em que a literatura,em vez de dominada, passa adominar, periodo do qual, fe-lizmente, o próprio Heróes daDecadência é uma negação.Pertence também ao mesmo p(e-riodo esta outra affirmaçáo deque o humorista seja "relati-vista antes de Einstein". Nãocreio que o sr. Vianna Moog odiga seriamente. Confundir oconceito relativo (no sentidode incompleto), com que o hu-morista trabalha, com a thco-ria da relatividade (que parteda relação, da interdependen-cia que existe entre os compo-nentes do mundo physico.sôoceorreria mesmo a um lite-rato. .Ora, essas duas phrasessão imperdoáveis num escrip-tor como o sr. Vianna Moog.

Disse que o ensaio sobre Pe-tronio era maravilhoso. E éverdade, si retirarmos do li-vro uma phrase, que o reduza nada. Diz o sr. Vianna Moogque a Antigüidade "não sof-freu as agruras do desalento

.espiritual do scepticismo".Ora, si attentar.. os _« theoriado humour defendida '.elo sr.Vianna Moog, Petronio não foium humorista. E, si não foi umhumorista, porque diabo fazparte do trio escolhido peloautor para representar o hu-mour?

Para o sr. Vianna Moog, odom Quixote teria muito doingenioso hidalgo don Miguelde Cervantes Saavedra, comoo chamou Navarro y Ledes-mn, citado pelo autor. Não sepôde negar. O sr. Vianna Moogalé reproduz uns versos dopróprio Cervantes, onde seacharia a confissão do seu qui-xolismo:Creyendo a mi deseo, di ai ca-

(minolos pies, porque di ai viento Ia

(cabeza.Penso, entretanto,, que so-

mente a segunda parte do Qui-xote (esquecidas, naturalmen-te, a batalha de Lepanto e asperipécias na África' que nadatêm com o enredo da historia)tenha essa accentuada porcen-tagem da experiência pessoalde Cervantes. Também nãocreio que o fim do Cavalleiroda Triste Figura seja "deshu-mano", pelo menos no sentidoque lhe dá o autor. Porqueaquelle "intervallo lúcido",que o faz mandar ás favas acavallaria andante, não cons-titue apenas uina "deshuma-nidade" para com o persona-gem, constitue também umtremendo erro de psycho-logta, erro necessário, aliás,a Cervantes, como tenteiprovar num velho artigo,para civilizar a nobreza de-cadente da Hespanha nu oc-casião. Outra excellente obser-vação do sr. Vianna Moog é ade que Cervantes, por certascaracterísticas do seu gênio,pertencesse mais á idade Mé-dia do que ú Renascença. Opróprio Dom Quixote é a pro-va. Todo elle se destina a de-fender a nobreza contra o abu-so dos livros de cavallaria, quea tornariam incapaz de qual-quer acção efficaz no terrenopolitico.

Nas paginas dedicadas a Ma-chade de Assis, o sr. ViannaMoog". apezar de ter á disposi-ção um material excellente, emesmo, póde-se dizer, inexplo-rado, fez um ensaio inferiorao relatcric pouco ou nada in-telligente de Alfredo Pujol.Nem mesmo teve. como o ju-risconsulto literato, o talento

dn escolha, Reproduz dois dln-logos que mulu de novo nos dl-zciii... E n personalidade deMachado do Assis continua nasombra, á espera do seu reve*lador.

0 sr. Moog; do vez em quan-do, se refere a Marx, sendoque certa vez chega a negarao medindo marxista o poderde Interpretar os acontecimen-tos historibos, muito particu-Iminente os du Idude Mediu.Entretanto, sempre que. se es-quecc de Marx e do matéria-lismo histórico, o sr. ViannaMoog fala quasi como marxis-ta, ás vezes mesmo como mar-xisto, A sua theoria do hu*mour, acerescida de poucacousa mais (o sentido dc cias-se do humorlsmo), poderia le-var a assignatura do mais or-thodoxo e do mais intransigen-te discípulo de Marx, O mes-mo acontece com os ensaiosque a seguem. E o mesmoacontecerá, sem duvidu, a to-dò escriptor honesto que, semidéas preconcebidas, procureordenar as suas observaçõessobre todo e qualquer facto so-ciul...

EDISON CARNEIRO

o;

í\

sr. Renato Vluuuu, se-gundo declarações suas,pub.l.aduM, hontem, nuimprensa vespertina, re-

cu_.ii o prestou contas de135:0009000, dinheiro que lhe. fuidado pelo Ministério Ua Educa-ção pura o Theatro Ksco.u.

Abi estú.l'mu Idéa optiuia, da quul iuío

vimos, uió hoje, sinão o uvexso,— essa despezu de muls de umacentena de contos, arrancados ápelle do contribuinte exliausto...

Quo fez o Theatro Escola '.'

Quo povo assistiu aos seus cope-ctacuios '. Que benefícios as elas-ses populares colheram da suuexistência '

O que vlnii», está na lem bran-Ca de todos: um einprczarlomontar peças com capitães dogovnrno, com o suor du povo; fu-zer destes cspectaculos uma ala-vanca do seu cabotlnisrao, -repre-sentando peças suas, e suffocan-do, systcinaticamente, as peça*dos outros autores; levar umapeça em reprise _> acabar utlll-/ando 0 dinheiro publico puraganir zumbaius sabujas ao reae-cioiiurisnío, cu nio em "Deus".

Nem um espectaculo gratuito:Nem uniu vesperal ao proletária-do ! Nada ! Só bilheteria," bUlie-tecla e bllhetoriu ! Tudo pago naboca du guichet!

E o afilhadlulio dos magnatasinamuiido suuveinentc a gordasubvenção, e.vendo a bambocha-lu upprováda por unanimidade.

IS' celebre ITheatro Escola... Theatro, nüo.

Escuta, sim. Escola de malandra-gem...

Em homenagem áspombas da paz

Foram suspensos os tra-balhos da Câmara

A Câmara teceu loas, na ses-são de hontem, &a pombas dapaz do' Chaco.

O primeiro a falar foi o lea-der Raul Fernandes, sobre umaindicação "que exprime o jubi-lo" do parlamento brasileiroem face do acontecimento . di-plomatico de Buenos Aires. Oleader do governo agradece &diplomacia brasileira "as ben-çitos que serão attrahidas '.parao Brasil" em conseqüência damediação.

Terminando, louva os dois pai-zes, tao bravos na guerra e quesouberam firmar, com altaneria,"uma paz sem vlctorin" ..

Associasse a minoriaEm nome da minoria, o sr.

José Augusto manifesta a adhe-são dessa corrente parlamentarás homenagens. ,

A Commissão de Diplo*macia e Tratados

O sr. Kenato Barbosa, emnome da Commissfl.0 do Diplo-macia e Tratados, occupa a tri-buna, dizendo "não ser posai-vel que passe em silencio, porinexpressiva, a victoria dos quetrabalharam pela paz".

Até agora todos esBes orado-res estão sendo ouvidos com omaior interesse. Alguns assis-tentes, levando muito a sC-rio astiradas oratórias, apresentam osolhos marejados de lagri.mas.

Entretanto, o sr. Renato Bar-bosa se embrenha nas paginasda historia sul-americana, pro-curando resaltar a influencia pa-cifista do Itamaraty em todos osconfllctos do continente.

O discurso de pathetlco ,setransforma em perobico. Des-faz-se a agglòmeragão em tornoda tribuna. O sr. Renato Bar-bosa passa a falar quasi sozl-nho.

A cidade trahida0 sr. Getúlio Vargas pasou mais um

rabo de arraia na população carioca, refiran-do*lhe a prerogativa de 'escolher seus pro-prios governantes locaes. Liquidada a pre-caria autonomia do Districto Federal, volta-mos aquella situação humilhante, sonegadoao primeiro município o direito que não serecusa ao mais atrazado burgo podre, aomais insignificante logarejo perdido na bre-nha, feudo de' boçaes senhores de latifun-dios.

Esse logro marca a dupla traição acompromissos assumidos para com a capitaldo paiz. Ainda candidato, na campanha con-tra o pupillo do sr. Washington Luís. o aetualpresidente prometteu — e foram tantas aspromessas, desde as mais amplas garantiaspolíticas até á reivindicação econômica daentrega da terra "aos que nella trabalham".'..— prometteu que o povo da mais culta cida-de do paiz deixaria de ser a fracção enfiada,a Gata Burralheira da velha e madrasta re-publica. Nas vésperas do 3 de Maio. a pala-vra empenhada foi objecto de uma nova emis-são de títulos sem garantia. Amigos e corre-ligionaríos do sr. Getúlio desfraldaram a ban-deira da autonomia, motivo quasi exclusivoda mais intensa campanha eleitoral. E, nãoobstante o apparec' ?rtto de certos politi-queiros indesejáveis, u antiga aspiração con-gregou as massas populares. Ferido o pleito,a cidade definiu-se pela emancipação. E logoa conquista, bem reduzida, aliás, pela mávontade da política federal, passou a serapontada pelos arautos do situacionismo co-nio um acto de benemerencia.

Examinando bem, os municipes cario-cas haviam conseguido muito pouco. Paratornar uma realidade a promettida autonp-mia, impunha se a municipalização de todosos serviços que interessam immediatamen-te ao povo, e só assim lhe podem ser úteis.Organizações como a da policia civil, do Cor-po de Bombeiros e da própria Policia Militarperdem o seu caracter de órgãos de defesada população, se, em vez de subordinar=seaos poderes escolhidos pelo nosso voto, sãomantidos e orientados pelo Cattete, cujooecupante occasional será theoricamente omandatário da maioria dos brasileiros de to=das as regiões, mas gue bem pode vir a ser,e assim tem acontecido, uma figura poucosympathica ao Districto.

No dia em que os funecionarios da ruaA>mm%a»»>omit<tmi*omm**mgH*^m*Hm»i>»Mm<>*m»omMt4mtM>m*y*

da Relação, por exemplo, obedecessem ao go-verno municipal, e este fosse constituído pelovoto directo dos cariocas, estaria nossa po-pulação, menos do que hoje, á mercê de ódio-sas medidas de violência. Uma das tão com-muns scenas de selvageria, p massacre damultidão desarmada, a truculência contra amaása .que se exercita no uso dos direitosconstitucionaes, a menor tentativa de co-acção bastaria para incompatibilizar um pre-feito com a cidade. E então os dirigentes dapolitica do Districto, para manter-se ém boagraça, imprimiram aquelles serviços públicoso caracter adequado a um regimen demo-cratico. i

Examinando a questão da autonomiaapenas desse ponto de vista, comprehende-mos já o que ella representa para a popuia-ção carioca. E, comorehendendo, atinamostambém com os motivos da relutância dasforças reaccionarias em attender a essa ele-mentar reivindicação.

Parte do programma da Alliança Libe-ral, engodo nas vésperas da eleição de umaConstituinte que precisava sahir á medidados desejos da dictadura, a autonomia doDistricto Federal torna-se agora letra morta.Nem mais o prefeito, quando expirar o man-dato do sr. Pedro Ernesto, competirá aos ca-riocas eleger. Porque o sr. Getúlio Vargasconsidera o Rio abaixo da peor das bibocas,entre todas as que têm foros de cidade auto-noma, dentro da federação brasileira.

Com esse novo assalto do poder centralá soberania do Districto, gera-se mais ummotivo de dissídio. Impopularizado, divorci-ando-se cada vez mais das correntes a quesua demagogia illudiu, o sr. Getúlio Vargasmostra-nos que nem as mais insignificantesaspirações populares serão satisfeitas pelainiciativa dos actuaes detentores do poder.

Ha cinco annos passados, a nação con-fiou num candidato, que se compraz em ne-gar tudo quanto prometteu. Fortalecendo-seem suas organizações populares, capacitadade que o caminho a seguir é o da mais am-pia democracia; ella attende agora ao impe-rativo da luta. Ainda bem. Porque só na pe-leja de todos os dias, só no combate mais de-cidido das massas encontraremos a soluçãodos nossos problemas.

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MOBILIZAÇÃO DOS jINTELLECTUAESI

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PEDRO MOTTA UMA.

A dansa das trahiçõesDESAVEM-SE A FRENTE ÚNICA E 0 SR. ABEL CHERMONT. QUE FARÁ' 0 SR. BARATA?

Outros oradoresAinda se fazem ouvir a sra.

Carlota de Queiroz, af firmandofalar em nome da mulher brasi-leira, o sr. Pablo Aranha, re-presentante da bancada de SãoPaulo, que enaltece o sr. Mace-do Soares, e i ,»r fim, o srv Adal-berto Camargo, intitulando-séporta-voz dos trabalhadores,.

Levantada a sessãoEm obediência á indicação, a

Câmara suspende os trabalhos. ooo ¦

A libertação de KievMOSCOU, 12 (H.) — A Ukra-

nia Soviética celebrou ho;'c comofesta nacional a passagem do 15°anniversario da libertação deKlev da oecupação poloneza.

Por esse motivo realizou-se nosttidium de Kiev uma ecs.ão so-lemne promovida pelo soviet mu-niclpii' local com a presença de15.000 trabalhadores e membro?do governo da Ukr.inia.

O soviet municipal resolveuerigir um monumento para com-memorar o acontecimento.

Surgiu, hontem, no noticia- ¦rio da poiiticalha nacional umfacto que não chegou a inte-ressar nem a causar admira-çâo.¦ Os srs. Magalhães Barata eAbel Chennont estariam ementendimentos...

A reportagem no Monroe, co-mo é natural; quiz ouvir a res-peito o senador paraense,aquelle mesmo que é aceusadode trahidor pelo ex-interven-tor e que( por sua vez, estra-nhamente, aceusa aquelle of-ficial do Exercito de havertramado... trahil-o.

Que disse Caim, isto é,Abel?

Não confirmou, nem negoua noticia ou,, ao menos, a pos-sibilidade de negociações.

Mas negou que houvesse tele-graphado ao sr. Barata e queo sr. Barata lhe houvesse te-legraphado.

O que ha, e não é sem repu-gnancia que repetimos as suaspalavras, é o seguinte: AFrente Única participou {tosseus amigos que vae votar nosr. Samuel Mac Dowell parapresidente da Câmara Esta-dual, não obstante o pacto queo sr. Chermont diz existir esegundo d qual esse posto de-ve caber á sua facção.

Consultado a respeito pelosamigos que ainda mandaram

dizer-lhe que a Frente Únicanega a existencai de tal pacto,o sr. Abel Chermont aconse-ihava-os a não comparece-rem ás sessões daquella As-sembléa. E em breve segui-rá de avião para Belém.

Vamos a ver quaes são asnovas trahições que a politi-cagem paraense offerecerá aopaiz como prova de sua... le-aldade aos princípios politi-cos que a guia.•>

os prazosda lei de syndica-

lizaçãoUm projecto do sr. Surek

O sr. Alberto Surek apresen-

tou um projecto dilatando pormais seis mezes, a partir de 12

de*julho de 1935, o praso paraos que ainda nâo conseguiram

carteira profissional e para queos syndicatos se adaptem a res-

pectlva lei.

Estarão se munician-do os integralistas de

Nictheroy?**********>

0 ministro da Guer-ra mandou desligarn maior Costa Leiteda Escola de Estado

**********

Segundo boatos quecorriam, hontem, em

; Nictheroy, os integralis-tas locaes estão muni- jciando a sua sede, á rua vVisconde do Rio Branco,!;'•', próximo da praça Mar-ji

; tim Affonso. !;Os boatos adeantavam !;

terem sido vistos, á noi- \ jte, dois officiaes do 2.°!;B. C, pertencentes á mi-1|

| licia integralista, , subi-;;; rem até a sede, oonduzin- i!

do embrulhos. :;Que dirão disto as au- jl

toridades fluminenses ? j |

O ministro da Guerra, emaviso dirigido ao chfee do Esta-do Maior do Exercito, determi-nou o trancamento da matriculacom que o major Carlos da Cos-ta Leite, cursa a Escola de Es-tado Maior, devendo o mesmoofficial recolher-se & unidade aque pertence, applicando-ae-lheas disposições do paragraphounlco do artigo 51 do regula-mento da citada Escola.

000

************

O coronel Newton Cavai-cante apresentou-se ao

D. P. E.Apresentou-se, hontem, ao

D. P. E., o coronel Newtotj Ca-valcante por ter deixado a che-fia Interina da Casa Militar daPresidência da Republica.

********************************************** t***********************************************************,

PAZ********************************************

A grande noticia: ."Está assignada a paz entre a Bolívia e o Paragliay .Os sinos tocaram, os oradores falaram, os jornaes es-

palharam.Regosijo. enthusiasmo, assanhâmento.Alegria nas ruas.

i>- Festa no ar.Toda a gente, gozando a folga, enchendo os cinemas,

ouvindo as bandas de musica, fala no fim da guerra...E a guerra nâo acabou.Os organizadores delia ficaram por conta.O senhor Macedo Soares se intrometteu cm negócios

com os quaes nada tinha que vêr.Mas. quem nunca se intrometteu nesses negócios, que

lhe atire a primeira nedra.O senhor Macedo Soares andou direito. Fez, sósi-

nho, o que a Sociedade das Nações não fez.Fosse por sinceridade, ou por tradiçár. ou por lhe

parecer decorativo, com os seus olhos dc pomba, imitara pomba clássica, aquella do ramo de oliveira no bico: oupor interesse, para subtrair do senhor Afranio de Mello

***************************

Franco a hypothese do Prêmio Nobel, fosse pelo que fosse,aperto a mão do nosso chanceller, — muito bem, doutor!

Os capitalistas que esperavam lucros do jogo do Cha-co Boreai, não se queixem, não protestem. Já é exaggeroganhar a continuação da libendade e da vida. E nãopensem em se vingar do ministro das Relações Exterio-res do Brasil, armando uma guerra contra o Brasil...Nós não gostamos de brigar fora de casa. E' aqui mesmoque levamos tiros...

Agora, se eu pudesse pedir uma coisa aos inimigosreconciliados, pediria á Bolívia e ao Paraguay, que nâoseguissem a moda euròpèà, que nâo levantassem túmulosaos soldados desconhecidos.

Não ha soldados desconhecidos.Ha os-soldados.Os que morreram e os que sobraram.Sem nomes.Com números;líllcs ja são os túmulos delles mesmos, no campo ra-

so, çm cima da terra e debaixo da terra.Os pobres soldados...

ÁLVARO MOREYRA.

Segundo palavras mio fu.muito proferida» pelo sr. 1*1 i-nlo Salgado, "o integrou, mnquer mobilizar todas ns for-ças intelleclimes brasileiras,afim do formar uma verdadei-ro aristocracia da cultura, bu*seada no lilerarcliismo dos va-lores pessoncs da inlclllgencla,do trabalho, do nriniizen. meu-to dc conhecimentos". (IIEstas palavras, pur sua pro-pria origem siiiflcicntcmcnteuuetorizadas, revelam uma gra-ve coisa, cujas perspectivas cusupponho hão de interessar nomais alto grau u todos os in-tellecluaes brasileiros, mesmoaquelles que possuem reduzidostock de conhecimentos e nãose alinham nn categoria dosarmazéns, como é o* caso des-te vosso crendo. E porque acoisa me parece com effeitomuito grave, cu julgo ucerta-do cuidar-se do assumpto des-de já, antes que seja demasia-do tarde, isto é, antes quevenha u ordem de mobilização.

Estão de accordo? Pois en-tão penetremos no âmago d.iquestão, como dizia o outro.Vamos proceder com me ti iodoe comecemos por decompor eanulysur o enunciado, ponto aponto. Aqui temos:

1.*) o integralismo pretende"mobilizar todas as forças in-tellectuaes brasileiras". O quequer dizer, mais explicitamen-te, que o integralismo preten-de convocar, reunir, coorde-uar, enfileirar c dirigir todosos intcllectuacs brasileirosnum determinado sentido paraum determinado fim. Vejambem que se trata de mobilizar"todas" as forças inteliectuaes,o que eqüivale a dizer "todos"os intcllectuacs brasileiros cnão apenas os inteliectuaes in-tegralistas;

2.°) o fim desta mobilizaçãoé "formar uma verdadeiraaristocracia da cultura". Oqualificativo de "verdadeira"posto ahi nos indica que exis-te ou pôde vir a existir umaaristocracia da cultura que nãoé ou não seja "verdadeira",isto é. uma "falsa" aristocra-cia. O que significa quo a"aristocracia da cultura" pia-nejada pelo integralismo nãoserá uma aristocracia pura_ esimples, que é porque é,'oupeor, que pôde ser "falsa",mas sim uma uma aristocracia"verdadeira" — "verdadeira",naturalmente, do ponto de vis-ta do integralismo. Ora, doponto de vista do integralismosó é verdadeiro o que é inte-gralista. De onde se deduzque a "Verdadeira aristocra-cia" a que se refere o sr. PI»,nio Salgado só pôde ser umaaristocracia integralista, aris-tocracia da cultura... integra-lista (2);

3.") finalmente, esta aristo-cracia, segundo o plano dcmobilização integralista, deveser "baseada, no hierarchismodos valores péssoaes". O egre-gio "chefe nacional" não nosconcede a mercê de explicaro critério pelo qual serão me-didos e pesados taes "valorespéssoaes". Tudo faz crer, po-rém, que este critério ha dcser o critério integralista. Ouseja: os chefes integralistas cque aferirão, de cima parabaixo, o peso e a medida dccada valor pessoal, verificandoo respectivo stock de conheci-mentos, e em conseqüênciacollocando cada qual na devi-da escala hierarchica.

. Feita esta analyse interprê-tativa honestissima, podemoshumildemente acerescentar .1-guns commentarios supplcti-vos.

Ademais do "chefe nacional"sr. Plinio Salgado, autoridadesuprema e indiscutível, a quetodos os indivíduos que. andamde camisa verde prestam so-lemne juramento de obedicn-cia, o integralismo tem á suafrente inteliectuaes de tomo,quaes sejam, para citar osmais "notáveis", o sr. João doNorte, o sr. Mendes Fradiqu.,o sr. Custodio de Viveiros, osr. Carlos Cavaco, etc. Esteseminentes literatos serão mui-to logicamente — sinão "pardroit de naissance" pelo me-nos "par droit de conquête" —os principaes da aristocraciaintellectual que o integralismoprojecta organizar. Os Intel-lectuaes brasileiros serão mo-bilizados c enquadrados numsystema dc hicrarchia determi-nado pela aferição do yiiloipessoal e pela verificação dostock de conhecimentos decada qual, e esses príncipes daintellectualidade integralista èque irão proceder à essa afe-rição e a essa verificação. De-pois do que, juramento seráprestado de obedecer e _ervirsem discussão ao sr. PlinioSalgado. Este ultimo, na suaqualidade de madre superiorado convento integralista, po-dera então repetir ufano:"Todos os escriptores integra-listas são como meninas decollegio: vestem-se com o mes-mo uniformezinho, andam cmfileiras guiados pelas madresdo internato" (3). Taes são asperspectivas que o integralis-mo abre diante dos intellec-tuaes brasileiros...

Ninguém supponha que oprojecto visando organizar aaristocracia intellectual emquestão seja coisa secundaria•¦« .nn»>nto dos planos gran-diosos traçados pelo integra-

. _no. li' o próprio sr. PlinioSalgado quem se confessa pos-suido do mais "ardente dese-jo" de pôl-o em execução. Porconseguinte, o ardente desejose transformará indiscutível-mente em realidade. A nãoser que...

O "chefe nacional", comple-tando a sua idéa, nos informaainda do seguinte: "para sus-tentar essa aristocracia doPensamento, da cultura, estouformando a milícia dos cami-sas-verdes" (4). Informaçãocapital, cuja enorme impor-tancia não preciso de encare-cer. Por ella ficamos desdejá sabendo que a milícia ver-de vai sustentar a aristocraciaintellectual organizada e en-

quadrada pelo integralismo.Que belleza de progranuna: aForça sustentando o Pensa-monto. Bem entendido, sus-tentando o Pensamento "ver-dndeiro", islo c. integralista, omulto naturalmente ellminan-do o Pensamento "falso", isloé. não integralista. Depois dotudo, o sr. Plinio Salgado po-dera finalmente orgulhar-se deter realizado o seu "ardentedesejo", mobilizando "todos"(5) os inteliectuaes brasileirose pondo-os ao serviço do inte-gralismo.

SA PEDREIRA

(1) — Entrevista ao Diáriodc Noticias, Rio — 24 março1935.

(2) — Os tres pontinhos dareticência estão alii separandoas duas palavras "cultura" e"integralista" porque é real-mente muito diffieil juutul-as.

(3) — Trecho da entrevista»citada, o qual apparece lm-presso assim: "Todos os es-criptores cotmnunistas"... etc.O lapso é ahi evidente. Os es-criptores communlstas nãousam uniformes nem camisasde uma só côr; cada quul ando,com a camisu que lhe apruz.Os escriptores integralistas éque andam todos. de camisaverde, isto é, vestidos "com omesmo uniformezinho". A es-tes últimos pois é que o sr.Plinio Salgado quiz evidente-mente referir-se, no passotruuscripto acima. Creio quefiz bem em corrigir o engano.

(4) — Da mesma entrevista.(5) — Este "todos" vai entre

aspas porque se refere, eviden-temente, a todos os intellec-tuaes que sobrarem.

"Para esclareci-mentos"...

Aspirantes chamadoscom urgência á Ia

Região Militar********** ir^f#<>####_p»f

P

1 Efetuo sendo chamados com;; a máxima urgência. & 3* Sec-!; ção da 1* Rei. l&o Militar, afim

de prestarem esclarecimentos,!; os aspirantes da reserva de 2*! classe do Exercito de 1* 11-!; nlia: Alexandre Helena, Faus-!; to Saloch, Pedro Miranda, Af-

; fonso Silva Ferrão, Rubens ;; Cerquelra, Gomes Caminha e

I; Sylvio de Oliveira Uma.

•>•odeiu iieicur o "Diário d»Noilci" do hontem. Quarü»edição. E vejam uma ro-

portagem sobre a lelterl»

que tinha ura systema sujlsslniode operar.- », '."'..'>-....

Os nossos presado. confrades^focalizam, com gra."a de estylo eum nervosismo bem próprios dosbons joriialistas modernos, o am-biênio iiiciassiricavcl surpreendi-do ás duus da manhã, ali no Cat-teu*.

Homens boiando sobejo dc lei-te nas vá ..Ilhas destinadas ã dia-tribulção pela freguesia. Outros,como catholicos praticantes, ba-ptisando profusamente o atlmen-to a ser vendido.

E, finalmente — cumulo da ln-indignação dos technicos do í>.X, S. P. I — um dos empregadosengarrafando o leite e fuman-do '.

Horror I...A reportagem eslá Ulustrada

com magníficos "clichês". E umdesses "clichês" mostra o technl-co do D. N. S. P., o dr. Alceste,examinando o leite... e tambémfumando !

ooo

O novo bispo do Parádo Rio Grande

CIDADE DO VATICANO, 12— (H.) —Monsenhor RodolphoOliveira, vigário de Entre Rios,foi nomeado bispo do Pará doRio Grande, no Brasil.

D csdci (inundo a salvação dopaiz, pelo messianismoeleitoral codificado, foientregue ú magistratura,

todo mundo viu que u justiça es-tava cm má companhia. Outros,entretanto, sem nenhum sccpti-cismo, puzeram-se a conjectura*?que, ás voltas com a toga, os po-liticos é quo estavam mal acom-panhados. Ao cubo de dois an-nos de experiência, o que se ve-rifica é que todos tinham razão.

Realmente, o que se vem pus»sando peios tribunaes eleitoraes,Inferiores e superiores, espalha-.ics pelo Brasil, é eloqüentíssimoc dá também razão ao grupo doaque nunca acreditavam que Opaiz fosse susceptível de salva-«.-ão pelos suifrugios, pelos coda-gos, ]>elos tiíbuuués, pelos magls-irados e pelos políticos.

Mus, ha uns exemplos frisou-tes, que convém destacar.

Km São Paulo, o presidente doTribunal Regional, logo após aterminação do pleito, despiu »toga e foi para a, pasta política,como secretario do sr. ArmandoSalles.

Ii) lá está.Agora, o sr. Vicente Rúo sug-

gere, resolver o caso politico doEstado do Rio com o sr. AbelMagalhães, membro do TribunalEleitoral fluminense.

Antes desse nome, esteve naberra uo periodo apuratoriodaquelle pleito, o do juiz federal,sr. Costa e Silva. Não é, portan-to, temerário suppor que algusdos ministros do Tribunal Supe-rior, pura onde se encaminha ajulgamento daquelle arrastadoca. o, venha ainda a ser, durante,apenas o periodo decisivo, o cau-didaio do ministro da Justiça.

Afinai de coutas, políticos emagistrados, mesmo antes doadorável regliheii do Código dosr. Assis Brasil, se entendiamperfeitamente.

I-'a«,vi idéa agora...

ilegível.1_„

Page 4: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

A MANHA Quinta feira, 13 de Junho de 1935.

A RODADA DE DÕMÍNGO PRÓXIMO

1V •:

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íffla.-

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7tir

)

i

**—»»*—-»*44—4

CECY: — 1V0 São Christovao vem jogando direitinho,melhorando cada vez mais

t+++++*++r++ » '+*++**++»*.

Um palpite... quasi certo!i

--*

il Ou ba compensação... ou tudo como está!

¦•fi_*fll

'

1

Voltaram de São Pauloos srs. PadlH/a e Victor de

--Moraes. ''Trouxeram o apoio dos

ãpeaiiõs e as restricções dosgrêmios cebedenses.

Insistimos em dizer quenão se justifica o que sepropala. cm relação aosclubs cebedenses cariocas.

O Vasco e,. os demais,quasi que o juramos, nãosc insurgirão contra a C.lV. D.

O sr. Viclor dé Moraes éhábil!

Muitas vezes a gente re-cúa, para avançar. '

A tranquillidade da C.B. D. .é symptomatica.

A confiança no Vasconão tem limites.

O Vasco é um club que

Sylvio no Penarol0 club uruguayo solici-tou o passe do ex-za-

gueiro botafoguense

_____I1m_m

___! __P__PM Bk.' ii-'

_____T^T^IrT_T_______m__P^HnH__MiT

SYLVIO, qne defendeu oBotafogo

Sylvio Hotfníaiin, que tanto bri-llioii em nossos ciiinjios, ingressou.de fneto, no Penarol, dc Monlcvi-cléo.

Legalisando a situação tio ex-zagueiro botafoguense, o Penarolsolicitou, por tclegraiTima, o respe-ellvo "passe" á C. B. D. Tal tio-cümcrito será cnviailo inimediata-mente, lendo em vista que o Bo-iafogo,'cumprindo a sua pwmes-sa, não sc recusa a concedcl-c.

Previsões do tempoPr.vlsi.es do tempo, elabora-

da» pelo Departamento de Atro-náutica Civil, válidas até fis IShoras dp hoje:

MÁXIMA — 27,7.MÍNIMA — lf...Districto Peitoral — T-mpo.

honi, nohnlo -idade. N'e\-p..roT >iiippi-iintr.-i, oi-tiivel. Ventos deNorte _ l.ést..

ficado tiu l-ÍQ — A nu*, nui.

sabe 0 que quer e o seupresidente é um spprtmanquè sabe o qüe tem a fazer.

Os boatos "especializa-dos" morrem lá mesmo...

Para desfastio, são com-mentados... como bonsdigestivos...

Esperemos mais um pou-co e verão os que não nosacreditam com quem estáa verdade...

Garantimos que o casotem duas soluções:

Ou as "especializadas",por compensação, transi-gem, como o fez a C. B. D„quanto ás eleições, e a pazserá um facto, ou não ofará, e os grêmios cebeden-ses daqui e de São Pauloficam onde estão. 0x0!...

Paulo de Capunga

As reuniões nossyndicatos

HOJE:SYNDICATO DOS OPERA-

RIOS NA FABRICAÇÃO _>E BE-BIDAS — Assembléa gemi prdl-narla, fia 10 horas, na s.de so-ciai, ú. Praça da Republica 05, so-brado. Ordem do dia:a) — Leitura da acta anterior;b) — Propostas de novos soutos;c) — Leitura do expediente; d)Leitura do Balancete do mez deMaio; c) — Assumptos de inte-reases geraes.

Amanhã:UNIÀO DOS TRABALHADO-

RES METALLURGICOS — As-sembléa geral ordinária, fi-s 19horas, na sede social, ü. rua Car-los de Carvalho, 53, _."¦« 2." an-dar. Ordem do dia: —- l.o) Lei-tura da Acta da Assembléa ante-rior; 2.o) — Leitura do expedi-ente; 3.0) Eliminação do asso-ciado José Franco de Oliveira;4.o — Assumptos de interessesassociativos.

CENTRO DOS RADIOTELE-GRAPHISTAS DV MARINHA.MERCANTE — Assembléa geralextrnordlnaria _.. 15 horas (1.*convocação).,, _Ls 10 horas (2.*convocação) e às 17 horas (3.*convocação), na sede social. Or-dem do dia: Assumptos geraes.0 Syndicato dos Traba-*Ihadores em Padariasde Juiz de Fóra, em luta

pelo salário minimoFOI APRESENTADA AO CON-VENIO «OS PROPRIETÁRIOSDE PADARIAS UM A TARELLA

PROVISÓRIAO Syndicato dos Trabalhado-

res em Padarias de Juiz de Fura,por nos_o Intermédio, dirige uniappello íi corporação de padeirosdo Brasil e às massas proletáriasem geral, por meio da C. S. It.B. e da A. X. !_., no smtido deo apoiarem na luta pelo .alario minimo.

Tendo em vista que o nível doeaíiiarlòs dos trabalhadores empadarias, ha multo está em des-accordo com o custo i-oal da vl-da. e em virtude do augmento nopreço do pão. que, prejudicando6 povo. vem augmeiitur dc 40 clco moro dos patrões, àquelle syn-dicato enviou ao Convênio dosProprietários de Padarias dòmesma .idade um memorialíjores. lithndo uma tabeliã pro-vlsorin de salários, utí* nue «.'inomeada u m a commissão

_tW*MM»__MJ__-J_a_MM_M fr_fffff»frfWJJJJWlL

0 CARIOCA JOGARA', FRENTE AO ANDARAHY, UMA CARTADA DIFFI-CIL - 0 BANGU', 0 SEGUNDO OBSTÁCULO SERIO QUE 0 SAO CHRIST0-VA0 ENCONTRARA - OLARIA E MADU REIRA, DOIS PERDEDORES QUE CRU-ZARA0 FORÇAS - 0 BRASIL TERÁ NO VASCO UM F 0 R T E ADVERSÁRIO

********** ''*»**™™**™"»"****»***»»»»*»~****ê*44**™4*ê**™t+~**+**,M44„,Mais uniu rliipu, u quinta, os

concorrentes uo campeonatodn cidade, promovido pela Fo*(lernçilo Metropolitano, tentode transpor domingo próximo.Se bem quo essa etapa nüose afigure como podendo cau-sur sensíveis modificações n-itabeliã, desperta, todavia, o in-tcresse dn Torcida que vi., noembute Andaruhy x Cariocauma provável queda dc pon-teiro ou ile ponteiros. E* que,fazendo uma corrji/n apertadacom o Botafogo, o club dn (ío-vea apparccc nn ponta da ta-bellu com 7 pontos ganhos e1 perdido. Emquanto isso,Mirprclicndcmlo a "eathwlru"o Andaruhy surge no segundoposto com 5 pontos ganhos cum perdido e, a cada partida,mais sc vae impondo no con-coito dos próprios adversário,

Andarahy x CariocaFeia situação dc umbus, aci-ma referida, Andarahy c Ca-rioca farão o mais importante

prelio de domingo.Dc um lado, o esquadrão dáGávea, que rcunc. actualmente,innmneros "cracks" cm suasfileiras, não jogará, cert. mon-te, como o franco favori.o.Dc outro lado, o quadro tiarua Barão de São Francisco

Filho, que tem 'desenvolvidouetuações dus mais convin__en-tes, não sc pôde jactar de con-tar com amplas possibilidadestle victoria,

Verifica-se, assim, a diífi-culdade de qualquer prognos-tico. Entretanto, mesmo semjogar, o Botafogo será o maiorbeneficiado com essa partida,pois, qualquer que seja o seuresultado, o "Glorioso" ficarálivre da incommoda compa-nhia, nu ponta da tabelta, deum ou dos dois adverenrios.Dnhi ;¦".'.

São Christovao x BangúEsse, é outro jogo que cst.i

despertando a curiosidade *Iatorcida por múltiplas razões.Vê-se, por exemplo, um Ban*gii temivel por todos os mo-tivos, principalmente depois

0 Andarahy aA MANHÃ

Recebemos o seguinte offieio:"Devido á mudança de nossasídc para o edifício da Praça Da-rão ürummond n. 24 — ondeacabamos de inslallur os nossosdepartamentos sociaes — só ago-ra posso enviar-lhe o permanentepara as nossas reuniões sociaese sportivas do corrente anno.Aprcsentiiiido-lhe, por tal motivo,as minhas desculpas, valho-me daopportunidade para reiterar a V.S. meus protestos de alta esti-ma e apreço, (a.) — Ernesto Ri-beiro — Secretario geral".

Gratos pela gentileza.ooo

Invicto, nâ ponta databeliã, o quadro deamadores do Bangu7

O campeonato de amadores daFederação Metropolitana vem sen-do disputado com intenso enthu-siasmo c animação dos diversosconcorrentes.

Mas, não obstante isso, o qua-dro do Bangu', que obedece á ori-entação de Sá Pinto, apparccc in-vlcto na ponta da tabeliã e, aindano ultimo domingo, abatendo oBrasil, por 6x3, solidificou mais asua invejável posição.

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ME'DIO'. um grande elementodo Bangu'

que organize a tabeliã desalários inlnlmoa. A tabellli é aseguinte, obedecendo ao traba-Iho de 8 horas diárias:

Ajudante de mesa , 150$; Aju-dante do forno, 170$000. Traba-lhador de musselra, 200$000;Porhel.ò. _50$000; Jlestre Pa-delro, 350S0U0; Confeitelro, 300$;Caixelro do Balcão, 20fl$00; Re-serva, 250Í00Ü; Caixelro entrs-gádor, 1GO$000 com sabida, 75$:Caixelro entregador, _00$000com sáhtda mais de 7..}.

A sabida do pão serfi contadaa quatorze para os vendedores,incluindo os pães grandes. Kmvista disso, u porcentagem nãoalterará os interesses dos pro-prietnrios de padarias, devendopertencer, portanto, a commissãono vend.dor, pelas vt-ndus queCizèr.

se/n Domingos, serámos a ver...

J -«__ 4/

das _uns excepciunaes perfo-mancos frente uo Botafogo cno Vasco. Vô-se, outroslin, umSão Christovao ávido por umarchabilitação do revés de*cepcionador que lhe impox oclub da rua General Soveriuno,uo ultimo domingo. Um c ou-tro, dos dois adversários, pro-curando uma victoria necessa-riu mas difficil,

Disso resultaria, certamente,uma partida cheia de movi-mentação, cm a qual ambos osadversários jogarão todos osseus recursos, tendo em vistaá Influencia de uma derrotaou de um triumpho nus aspi-rações que nutrem quanto úconquista do titulo máximo.

Madureira x Olaria1.' a terceira partida de do-

mingo.. Interessante, sem du-vida, pelo particular que apre-senta: são dois perdedores acruzar forças pela conquistade uma primeira victoria. Am-bos não se destacaram, ainda,no aetual campeonato. Um coutro. contam, no scu cartel,como credencial melhor, aperfomance que desenvolveramfrente ao Carioca para o qualperderam pelo mesmo score de1x0. Se a lógica ahi preva-Icccssc prognosticaríamos umempate para o jogo de domin-go. Mas... o Madureira dc-seja vencer; o Olaria também.

Assim, qual, dos dois, conti-nuará como perdedor?

Vasco x Brasil ,Dos jogos dc domingo é,

talvez, o menos importante,pela disparidade das forçasentre os dois contendores, eisso porque emquanto a equipede São Januário se apresentacomo uma das melhores da ci-dade, o team da Praia Verme-lha ainda não conseguiu nadade expressivo. "Mas o seudia chegará", dizem os seusadeptos.

Dahi, a pergunta:Esse dia que a torcida "bra-

sileira" espera será domingo?Quem sabe...

0 anniversario do

Gratidão de MãeBahia, 18 de Setembro de 1033.Illmos. Srs. SILVA VIEIRA & CIA.

Presaitos senhores:Quando o anno passado estive em Maceió, residindo

com meu marido e minha filha, que tem hoje 17 annos,deu-se eom saúde desta minha filha tantos casos sértoS

que achava impossível para uma me-nina que sempre foi bem cuidadapelos pães. Disseram-me então queesses inconunodos eram devidos aosangue impuro dos pães. A meninaficou tão anêmica e fraca que até osincommodos mensaes que eram antejsregulares, desappareceram por muitotempo. Pensei que a minha filha nãosupportasse tantas doenças. Final-mente sem esperança de nada, com-prantos um frasco do seu depurativoACAJÚ e a menina foi tomando e me-lhorando da côr com poucos dias etendo voltado as regras c sarado aenfermidade horrível que tinha na

perna direita. Com mais tres frascos ella ficou completa-mente restabelecida e podemos regressar para nossa terracom a maior alegria do nosso lar.

Tenho por isso aconselhado esse santo, remédio ássenhoras que, soffrem do sangue como um agradecimentoe um dever de humanidade.

Vai junto a esta um retratinho da menina que sechama Alzira Cecília de Lima.

Assigno-me — De vv. ss. criada muito agradecida. —(tt.) OLIVIA CECÍLIA DE LIMA — (Firma reconhecida».

"ACAJÚ" — O grande depurativo moderno que lintpuo sangue o restaura as forças em 15 dias. *

LAB.-SILVA VIEIRA — Rua Anna Nery, 370 — Rio.

Com brilho excepcional, o De-partamento Social do Tijuca Ten-nit Club fará realizar, sabbadopróximo, das 23 às 4 horas, Umimponente baile commemorativodo 20.o anniversario de fundaçãodo vlctorioso grêmio cajuti.

Tanto, o salão nobre como ogymnasio de sports hòstentarâogrimorosa ornamentação a floresnaturaes. Para as dansas tocarão,incessantemente, duas excellentes"jazz-bands". Trajo: para senho-ras e senhoritas — vestido debaile; para cavalheiros, "sino-cking", "dlnner-jackct" e ternode Unho branco a rigor.

E em cumprimento ao prdgram-ma dc anniversario, o Tijuca Ten-'nis Club cffectuará, no domingo,dia 16, ús 17 horas, uma encanta-dora festividade com o concursode Chcster Hale Girls — lindas eperturbadoras garotas norte-ame-ricanas; Lewis Sisters — as fa-mosas estrcllas do""broadcasting"novayorkino e Pearls Sisters —as duas gêmeas, os mais eston-teantes sorrisos de Nova-York,vindas da rua 42 da Broadway pa-ra o Casino Balneário Atlântico.

Na quinta-feira, 20, ás 20,30 lio-ras, concerto pela grande bandade musica do Corpo de FuzileirosNovaes, sob a regência do mães-tro tenente Jesus.

No sabbado, 22, ás 21 horas,festival de Dansas Clássicas como concurso das mais distinetasalumnas dos professores VeraGrabinska c Pierre Michailowsky.

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________________¦__<:________1ÍH_______B

_______ PI.

I IL :%J1 llpK&7 ::

CURTO: — «ma das melhores acquisições feitas pelo Ma-durei ra, pois ,o rapaz . joga football como gente grande.*

0 Brasil solicitoupermissão para jo-

gar em seu campoA- Federação Metropolitana,

confirme é do conhecimentopublico, n&o concedeu licençapara disputar, em seu campo,o campeonato da cidade.

Agora, o Brasil enviou fl. refe-rida entidade, um offlcto, solici-tando permissão para disputarpartidas df.iclaes em sua praçade sports.

A Federação, entretanto, sôatteriderá, o pedido do Brasil ca-so este realize as obras necessa-rias, pois as actuaes condiçõesdas archibancadas do campo da"Chacrlnha" não sSo das melho-

a Elixir de NogueiraE' conhecido ha 55 annoscomo o verdadeiro espe-

cifico daSYPHILIS!

I; Feridas, espinhas, manchas,uleeras, rheumatismo?

i| Só Elixir de Nogueira_»#»»##»f»*-'«'<i««i»*>*>*>*'*,*>*>***,'**>*'

Soterrados!00

0 Botafogo explica o

que ha de verdade

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Tres operários foram

salvos graças ao au-

xilio dos compa-

nheirosNa rua Cândido Mendes, n. 99,

cm Santa Thereza, está a firmaAlfredo Pameran & Cia., proce-dendo á construcção de um pre-dio. ,-¦¦.£.

Como sempre suçcede em obrasdessa natureza, o .serviço de es-cavaçüo para alicerces _ feito semnenhuma medida de proteccão pa-ra a vida dos operários. E' que,aos construetores interessam, alie-nas, baratear mais c mais a mãodc obra, pouco se lhes dando ainsegurança que" rodeia aos ope-rários. ,

Hontein, naquellis obras, trestrabalhadores cavavam um buracode grande profundidade quando,em dado momento, a parede domesmo ruiu, soterrando-os.

Nfio fosse o soccorro iminedia-to dos próprios companheiros delabor e, infullivelmeiite, ao, énvésde ferimentos leves, os tres ope-rários teriam encontrado umamorte angustiante e lenta.

Os trabalhadores feridos, qnereceberam os soecorros da Assis-tenein, são-os seguintes: JoaquimRibeiro de Carvalho, de 3li aiuns,residente á rua Novo Iguassu' _.u.'legino-Carvalho, de'25 annos, rc-«idente ú mn Cândido Mendes, n.79; e. João Mnllieus, de 21 niuios,morador á rua Miguel Rezende n.154, etn Santa Thereza.

Todos tres, ,npó.s conveniente-nente medicados, recullienim-scis respectivas residências.

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____Pí^P^ü_B___e^II^__BB-vV': >1 Hi7

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^mÀl 4^________H

PAULO AZEREDO, presidem-te do Botafogo

A directoria do Botafogo Foot-.ibali Club, deante das notickts di**ivulgadas pela imprensa, de que ea*.,lava ella de posse de uma pro--posta de pacificação, já acceita eassignada por clubs desta cidade,dc ambas as facções, deixandoparecer que a paz dos desporto»;está dependendo unicamente d»;Botafogo, sente-se no dever de-trazer a publico o seguinteclareciiuento: 1lataa) — A directoria do Botafogo.'Football Club não recebeu até-agora nenhum documento de pa*»cificação dos desportos, assignadejpor qualquer club; ]

b) — O Botafogo Football Ciúb'acceita hoje, como teria acceitadoem todo tempo, qualquer soluçãodo dissídio desportivo regional,exigindo apenas que seja respei-tnda a sua dignidade;

c) — Com relação íi situaçãodesportiva nacional, o BotafogoFootball Club acompanha a orien-tação do dr. Luiz Aranha, respei-tados os convênios firmados coma Confederação Brasileira de Des-portos, com o Club de RegatasVasco da (luma do Uio de Janeiroe cojii a Sociedade Spòrfiva Pá-lestra Itália e Sport Club Corin-tliians Paulista, de São Paulo.

Bio de Janeiro, 12 de junho de1935.

. Pelo Dota fogo Foõtbail Club —(a.) João Lyra Pilho — Secreta-

rio gorai.

Page 5: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

'

quinta-feira, i» de _iunno ue mao. A MANHA 8

CLODOALDO. campeão paulista, diz a A MANHA cousas interessantes!JHivtH.1-'* *mn^m\\\ mmW**lvíiâ*&^^mm

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Mssststtttttttttrr-* **^***»*******«*^**^*********»**'******»****************"Se o Brasil possuísse sportmen, a pacificacão estaria feita", affirmã o gio-

___• _f___.___.-_.L_.H_M_. f¦ i

\*^********************.

«__.'

CLODOALDO, o consagrado campeão paulitta de footballClodoaldo que, actual

niente, trabalha no com-mercio, exercendo a suaactividade na cidade e nointerior de Sâo Paulo,

A MANHÃ esteve emSão Paulo coin ClodoaldoCaldeira, com quem man-teve 'longa palestra, sobrecousas do football.

como muito» outros* umdc-JI-tidldo cm matéria dc(.posta,..

P*cdimos-lhe que nos con-lasse a sua historia sportl-vo e elle, gentilmente, nosattendeu, dizendo:

•— Nasci em Dotucatú,tenho 36 annos, sou soltei-ro e commerciurio.

Quando iniciou a praticade sports?

Respondeu-nos:Em 1014, no infantil

do Paulistano; depois esta-gici no Mackenzie c volteiao Paulistano, c, finalmen-te, fiz. parte do São Paulo

Em que club mais sedesenvolveu?

No Paulistano, de quefui até director technico dcfootball.

Arriscámos outra per-gunta:

E no seu tempo, comoera o football?

Responde, com enthu-siasmo: ,

Esplendido; o Paulis-tano € Friedenreich eramas maiores glorias do foot-bali paulista, e quiçá doBrasil!

Concordamos com Cio-doaldo.

rioso footballer!aindn elle. vi

i************************

E, dissebran te:

Quando me lembroque meu Paulistano derro-tou. cm Paris, o selcccionn-do francez, por 7 x 2...nem sei o que tenho von-tade de fazerI...

Que registra de interes*sante a sua passagem peloscenario sportivo?

Clodoaldo pensou, pen-sou e respondeu:

-— Interessante, cu nãome lembro, mas se deucommigo um facto curioso.

Qual foi? Conte-nos.Elle diz, então:—- Nos Ires clubs a que

pertenci o football nfio foiavante...

Como? Porque?Veja lá: o primeiro

fundiu-se com a Portu-gueza... de Sports, nfiotroque as bolas..., paraperder o nome dentro dtpouco tempo!

E depois?O segundo foi se met

ter a regenerar os sports...e extinguiu a secção dcfootball.

Por que não aguen-tou a guerra, que lhe mo-viam os invejosos... quenão queriam permittir se

Será formidável a manifestação popular que A MANHÃpromove aos valentes marujos Villar. Dias e

O APOIO POPULAR E OFFICIAL

IsraelVae ser formidável a mani-

f.slação popular que A MA-NHÃ promove, cm homenagemaos heróicos marujos Villar,Dias e Israel, que tanto eleva-ram o Brasil na Argentina.

0 apoio popularA MANHÃ tem recebido si-

gnificativas manifestações -'«*apoio popular á justa home-nagem.,

Muitos clubs sportivos tômóf-crcciüÓ toda a sua solida-riedade á idéa da A MANHÃ,que a acceita, para o maiorbrilhantismo da festividade.

O Botafogo, o Brasil, o Gua-nabara, a Portugal-Brasil, oCampo Cirande e o Oriente, pe-quenos e grandes clubs têm of-ferecido o seu concurso, parao mais esplendido suecesso damanifestação.

A Liga de Sports daMarinha

A Liga de Sports da Mori-nha, a prestigiosa entidade na-vai, deu á projectada home-nagem todo o seu apoio.

Os commandantes AttilaAche e Accioly dc Vasconcel-los receberam com o maior en-thusiasmo a homenagem comque o povo vae consagrar amaruja nacional nas pessoasde Villar, Dias c Israel, au-thenticos representantes dabrava gente do mar.

0 GuanabaraA MANHÃ deve ao grande

club náutico os seus inelho-res agradecimentos pela soli-citude com que o seu presi-dente, dr. Decio do Amaral,perfeito spoitinai», recebeu anosso idéa, dando-lhe todo oapoio. _

O dr. Decio do Amaral dc-clarou que o Guanabara nãoperderia o ensejo de homena-gear a Villar, que na piscinade seu club deu ao Brasil osmaiores triumplios obtidos nanatação sul-americana.

E, mais ainda, que era, com Iprazer immenso, que, em Vil- ]lar, manifestava a sua sympa-thia e apreço pela Liga deSports da Marinha, um centrosporlivo de formidável organi-zação, e que muitos louros da-ria ás cores nacionaes em ou-tros' prelios.

Villar fará umaexhibição

Villar, sobre quem nadamais é preciso dizer, quantoao seu valor sporlivo, faráuma demonstração, attenden-do aos appcllos que a A MA-NHÃ lèm sido feitos pelos quenâo o viram ainda nadar.

Tentara elle superar o re-cord de que é detentor.

Piedade CoutinhoPiedade Coutinho, a nada-

A entrada é francaTratando-se de uma mani-

.estação popular, a entrada se-rá franca, afim de que o povoda cidade preste aos valentesmarujos a sua homenagem.

conservasse elle sempre emplano elevado... em pri-meiro logar,.. a frenteI

E em São Paulo tambemha disso?

-- Ua, porque?Explicamos, então:Nós pensávamos que es*

Has manobras "guinlescas"e dc "costas" fossem feitassò no Rio... onde quize-ram matar o Botafogo...e o tiro sahin pela cuia-tra!...

E no terceiro club, Cio-doaldo, que houve?

O terceiro tambem sefundiu com o Tietê e vaeacontecer o que suecedeuao primeiro!...

E dahi? Que diz a issotudo?

Teremos o csphacela-mento do popular sportno Brasil, se os homem*nfio tomarem outra direc-ção!

E você?Eu, coherente com os

meus clubs, abandonei ofootball!

E o profissionalismo?Chegou na hora "H".

mas fracassou... matou-oa dissidência sportiva!

Prefere o systema aplual ?Sim, porque é impôs-

sivel o amadorismo puro!E adiantou:

E' preciso que o foot-bali seja dirigido por genteque comprehenda o sportpelo sport, pondo de ladoas vaidades pessoaes!

E o ambiente sportivo?Horrível! Não ha

sport man e se os hou ves-se, a pacificação estariafeita!

Estávamos satisfeitos.Agradecidos, despedimos-

nos de Clodoaldo, que éüm sportman de verdade.

i*'"ú5f'#»íV-w*/:-__í3_Í_______k''ÍiAkiS ' "*** ' __£___/ í<#- à3*-'.'.'-y''''-. !"Í^H.^BW^-k"*' v^TÍT^^

CLODOALDO e PETRO, caplains dos teams do Sâo Paulo e do Surio, no campo da Fio-resta, no dia do match do campeonato paulista, em 1931. O Sgrio perdeu por 5x1

j______PVy A PREPARAÇÃO PSYCHO*LÓGICA DE PRIOR PARA 0 KNOCK-OUT!'Come foram interpretadas as declarações do vencedorde Justo Suarez — Encerrarão hoje os treinos

As ultimas declarações de Vi-ctor 1'cralta causaram sensação nacldnde sportiva. Foram commen-tadas em diversos tons. Os par-tidnrios de Annibal Prior enten-dem -que ultrapassam os limi-tes da sd sportividade que devempresidir a manifestações dessanatureza. Já outros glosara, so-bretudo, a malícia de que estãoimpregnadas as palavras do astroargentino.

Vejam só eomo é fino. estePe.-ltal.Em vez de Jaguar Ameri-cuno devia ser chamado RaposaInfernal. Com essas entrevistas,está fazendo a preparação psycho-lógica do Annibal Prior, para ocombate. Antes de lhe dar o gol-pe' dc misericórdia, no ring, querllquidal-o moralmente, levando-oa um grau de exasperação quelho tire todo o controle nervoso,toda a lucidez. Aquella compara-

Nas ftélpras do Sul Ame-ricano de Basket-ball

ção do fruito maduro diz tudo, nhor dc mim. Nüo acha você rldi-hein? "Quando o frueto que meap.petcce está verde, deixo queamadureça, antes dc colhcl-o". Fo'a tactica usada contra Manoel Pi-res, coitado. Com o Prior vaeser a mesnni coisa. Como esle émais duro, trata logo de vcncel-o

cnlo, um homem que passou dearounds agarrundo-se desesperada?mente a mim, falar com essa iu-perioridade? Diz que não citavaucclimuliido, não teve tempo depreparar-se, que sei eu? Devia serentão mais discreto. Preparad.

oo

Piedade Coutinho, que tomarágem aos *"

dora que impressiona, em ho-mon agem aos bravos marujos,fará uma tentativa de recordnos 200 metros.

0s "mosquitos" guana*barinos

A gurysada guanabarina éenthusiastica admirador» deVillar e, numa manifestação desympathia ao "az" da nata-

parte na festa cm homena-marujosção, comparecerá á piscinapara disputar uma prova.

0 programma0 programma será publica-

do amanhã. Organizado, defi-nitivamente.Na piscina do Guanabara

O grandioso espectaculosnortivo será realizado na pis-c.inn do Guanabara, ás 9 1|2horas de domingo proxinío.

I0s estafetas de Villa LIVRARIA ALVESIsabel perseguidos

pelos chefesFomos procurados por um mo-

nulor de Villa Isabel que nos sei-entificou da perseguição que es-tão soffrendo os estafetas de Vil-la Isabel.

Os srs. lídgárd Homero, encar-regado do Trafego Postal Tele-graphlco, apoiado pelo sr. ArthurCordllho, commette arbltrari.da-des contra os estafetas, ora des-viando-os do seu serviço, ora im-pondo castigo da perda de diascom suspensão do serviço. O a vi-so draconiano expedido, pelo che-fe em questão, é uni acint* aosmpllêstos servidores, pois umasimples falta do estafetn num diad. domingo elle perde t. cs (lias,em Villa Isabel são incumbidos

Livros collegiaes e acadêmicos.RUA DO OUVIDOR, 166

******************************

Os treze estafetas que trabalhamda entrega de jornaes para os as-signantes protegidos daquelle se-nhor, quando este serviyo nuolhes compete. Outro caso quereputo de importância, atalha onosso informante, é"o quo se.re-laciona com a circular sobre oabono da grippe, isto é, em facedo surto ha pouco verificado, ogoverno resolveu mandar abonarao faltas conseqüentes delia até omax.mo de S dias. Entretanto, osservidor.ís daquella agencia nãotiveram esta vantagem. Urge,pois, lima providencia do sr.Raul de Azevedo, afim de quecessem, as perseguições contra o.sservidores daquella agencia

Reuniram-se, hon-tem, no Palace-Ho-tel, os delegados bra-sileiros, argentinos euruguayos - Os trei-nos de hoje dos bra-sileiros - Ás partidaspreliminares dos jo-gos do campeonato

Hontem, ás 19 horas, no Pa-lace-Hote 1, reuniram-se os dele-gados brasileiros, argentinos euruguayos para tomar ub primei-ras providencias sobre o Cam-peonato Sul Americano de Ba--ket-ball.

A reunião, Ue caracter inteira-mente intimo, contou com a pre-sença dos srs. Luiz Aranha, pre-sidente do Conselho Administra-tivo da C. B. D.; Alfredo DeMuniu), presidente da Confedera-cão Sul Americana de Basket-bali; srs. Carnevale e Bussoma-no, delegados argentinos; Br. Fi-gueirôa, delegado uruguayo; ecapitão Darlo Coelho, delegadobrasileiro.

Iniciada ft palestra, o sr. LuizAranha communicou que o Cam-peonato só poderia ser Iniciadono dia 19, quarta-feira, visto otrabalho de adaptação do Esta-dio Brasil só ficar concluído na-(Juella data.

Os srs. Russomano e Figucirôa.então, fizeram sentir as dlfficul-dades reinantes para ser aceitauma demora maior no Brasil, oque foi levado em consideraçãopelo sr. Luiz Aranha, o qual emresposta, afiançou que a C. B. D.responderia pela hospedagem es-traordinaria.

Para hoje, ãs 11 horas, nomesmo local, será effectuada ou-tra reunião.

Nessa oceasião, seriam debati-dos/importantes assumptos e ap-

provada a tabeliã de jogos doCampeonato.

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À installação doCongresso

Finda a reunião, o sr. AlfrodoDe Munno communicou aos jor-nal.stas que a installnçfto Jo •!"

Congresso Sul Americano deBasket-ball teria logar, amanhã,dia 14, ás IS horas, na sede daC. B. D.

OSCAR, o optimo basketballerpaulista

Uruguayos e argentinostreinaram hontem

No gymnasio da Escola deEducação ' Ph. sica do Exercito,ensaiaram, hontem, os basket-ballers uruguayos e argentinos.

Os commandados. de GotnezHarlly, exercltaram-se íi. noite, eos de Orrl na parte da tarde.

JARDIM DA MODAAKERMAN

Robes et Manteaux-CC1.ITA FEITIO - FACILITA

PAGAMENTOAvnida Mem de Sá, 25

Telephone 2-.S99

Os ensaios dos brasileiros

Os Brasileiros estão sob a dl-r-eção technica de Silva Araújoe acham-se concentrados no Es-tadio do Vasco da Gama,

Hoje, pela manhã, na própriaquadra de São Januário, os rapa-zes levarão a effeito rápida pia-tica de "chaves" e, 6, noite, emlocal ainda não designado, ?.olta-rão a treinar de conjunto.

Os brasileiros confiamHontem, á tarde, num encon-

tro casual com o "crack" paulis-ta Oscar PaollUo, tivemos o on-sejo de annotar as suas declara-ções:

Os brasileiros estão na suamelhor fôrma e, dtfficilmente,serão abatidos. Todos confiamcegamente no triumpho, não ad-mittlndo, portanto, a hypothesede derrotas. Estamos preparadostechnicamente e transbordintesdé enthusiasmo.As preliminares para os

jogosPara os seis jogos do Campeo-

nato Sul Americano, foram o-ga-nlzadas as seguintes prellmina-res :

1- Jogo — "Vasco da Gama xBrasil.

2o. Jogo — Botafogo x S. Chfls-tovão.

3o Jogo — Edison x Carioca.'4o Jogo — Vasco da Gama x

S. Christovão.5» Jogo — Botafogo -x Cirlo-

ca.6o jogo — Edison x Brasil.

Movimento do uortoEntradas de hontem

'MANDU' — De Nova York eescalas.

URUGUAY — De Nova York eescalas.

MANTIQUEIRA — De Recifee escalas.

CAMAMU* — De Porto Alegree escalas.

ANNA — De Laguna e esca-ias.'

CHUY — De Porto Alegre eescalas.

Sabidas de hontemMANTIQUEIRA — Para Por-

to Alegre e escalas.COM. RIPPER — Para Porto

Alegre e escalas.CAXIAS — Para Porto Alegre

e escalas,PEDRO II — Para Belém e

escalas.

¦;|í_^wm. laSI __¦

VICTOR PERALTA

moralmente, antes da luta. Opuncher portuguez, inexperiente,engole sem sentir, o anzol. Haainda outra circumstancia, queaccentúa a desvantagem de Prior:a batalha será em doze rounds.Peralta controlará o combate a senhei prazer, sem prcoecupar-se como tempo. O fightcr luso ser pre-parado mcthodicamentc, scientifi-comente, para o knock-out. E to-me nota do meu palpite: nonoou décimo round 1 ,'.Peralta engana-se"

Se o objeutivo de Victor Peral-ta, ao fazer suas sensacionaes dc-elarações, foi irritar Annibel Priorerrou o golpe, pelo menos appa-rentemente. Porque o puncherportuguez, depois de um treinoviolentíssimo, sob a direcção deKid Pratt, appareceu ao repórterperfeitamente calmo, sorridenteaté. Simulação? Eis uma pergun-ta difficil de responder.

— Estou bem ao par dos intui-tos de Victor JPeralta. Mas ellese illude inteiramente a meu res-peito. Suas palavras podem ser demuito bom gosto, ter muita gra-ça mesmo — aqui Prior fez umacareta horrível, julgando sem du-vida que sorria — eu é que nãolhes dou a minima importância.E' um velho truc, muito batido.Subirei ao ring completamente se-

ou não — a verdade é que tevemedo do knock-out. Repito: m-e-d-o, Tambem não cttncordo comessa historia de Argentina 2x0.Porque 2x0? Derrotou ManoelPires por knock-out e Caru* ti-rou o primeiro logar. Que tem oautomobilismo com o box? E osargentinos que eu derrotei, não secontam? Outro ponto: estou pre-parado para fazer a luta em dozerounds. E* o cavallo de batalhados technicos. Mas de gente quenão conhece as minhas condiçõesdu Ireiuamenlo. Do contrario, nãofalariam assim. ,

iTreinou 8 rounds

Annibal Prior está se preparan-do para resistir galhardamente osdoze rounds da batalha de sabba-do. Hontem, enfrentou nada me-nos de 4 sparrings. Seraphüa Càr-doso, Antônio Portugal, Jess Oli-veira e Antônio Lourenço. Fesdois rounds violentos com cada

Ala dos AbnegadosRecebemos e agradecemos o

gentil convite, que nos enviou oHanseatica Football Club para obaile de 22 do corrente, pronto-vido pela "Ala dos Abnegados".

i . m a ^-s ¦¦ i _¦_— *m a. ¦tn nm- mr* *Í-LACUC-AI-TE-Grande Diploma de HonraA MAIOR FABRICA DE MOVEIS

LAQUEADOS DO RIO

jfAMIUIEIL JC-HOEFABRICA: Rua Senhor dos Passos, 163

LOJA E ESCRIPTORIO: Rua do Cattete, 110Telephone: 25-0384

RIO DE JANEIRO

i — ii^n.---iiiwii— i i -—-_..-—-__.¦¦¦ i. ¦!¦¦ ¦>-_-_-.»-¦---..-----¦„— n-__.,i — ii *mmi ii-Mi— -ft

a ^rÃ^EÃs^qvL^hôníem reunidos, os presidentes dos grêmioscebedenses, apoiaram a proposta pleiteada pela entidade máxima

M

Page 6: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

A MANHA Quinta-feira, 13 de Junho de 1935.

Salários minguados e impostos excessivos»»»«#»#»»—»»+»#—+—»—»»,

|; Fala á A MANHÃ a Commissão executiva dos Trabalhadoresliem Transportes Mecânicos — As responsabilidades do chauf-

feur e as oppressões da Inspectoria de Trafego — A disputa depassageiros é factor de accidentes — Os motivos de preferi-rem as emorezas creanças nos serviços de auxiliares - O appel-lo da C. Executiva da Alliança ás organizações congêneres

»»«#»»»—«—»«**< »»»»—«—»—»#«»#—»»»»»#»»—*——##—»##*»»#——#»»»»#—#—««««¦

A numerosa classe de traballia-dores «in trummortes, composi»ile mecânicos, chiiuffrurs, ujudun-let, troeadores e uiinesos, empe-iiha-se uo sentido dc levar a bomexito o seu grando movimentorelvliidlcador. Ante-liontem, vlsi-taram-nos diversos representou-tes da CommlssSo Oriunlsndorada Jornada Pró-rclvInulcaçCes e,por nosso Intermédio, appellarampura o» vonipauliclros dc trabalhoe de lutu, para uma frente únicacm defesa das aspirações por quese butem. Para orientur a elusse,depois do pronunciamento dos di-versos fedores dessa Industria, fi-cou marcada uma ussemlilva ne-ral paru hoje, nu qual serão Ian-«,-udas as bases definilivus.

Autes, poiini, da reullsução duKrande assembléa, dando-nos co-nhecimento de alguns dos motl-vos que justificam u agllução emtorno de seus direitos, visitou-nos,bontein, a Commissão Executivadu Alliuova dos 'frubalhudores cm'l'ran$i>orles Mecunicos, que come-«ou assim a exposição:

—JfXüo conseguem os chauf-íeurríde praçu a receita paru fa-zer fuce ás despesas decorrentesdo servido. As férias diminuemdiariamente, empiunto os impôs-tos auguicutam devido aos mane-jos imperialistas. Taes Impostosabsorvem a' miserável remia dnsprpfisslonaes do volante* Aléindisso, os preços dos acccssòrloselevam-se. assustadoramente, por-què obedecem a uma previa com-binaçlo feita entre os interessadosua venda".

De modo que...'"{tendendo as 'irias de «JfOOOa l&fOOO — interompe-nos a Com-missão — diários, os chauffcurssao ainda grandemente explora-dos nos preços do combustível,pneus e outros acoessorlos".Que nos pode dizer sobre otrabalho diário?

— "Sujeitos como estão a umtrabalho penoso, cm que despen-dem grande attenção, durante umperíodo de horas excessivo, oschauffeurs têm uma dupla respon-subilldade — pelas vidas que con-dtizem e pelas dos transeuntes, cpelas iiinumcras atribuições defiscalizar a culxn de collectas, dis-tribuir as fichas, trocar dinheiro,abrir e fechar a porta, ele. ParnImito é necessário enorme atten-cão e presteza, visto como a Ins-pectoria de Trafego e Concessõesverddadeira machinu de op-pressão aos trabalhadores — nãoreleva a menor falta, mesmo emfuce das condiçOes péssimas doscarros de algumas empresas".E quanto aos salários?"São marcados ao bel prazer«'os proprietários que instituíramcommissões nas ferias, afim detransformarem os chauf feurs emr "'•ncindores de passagens, con-Iribuintlo ainda para estabelecer a

.concorrência e desastres na cias-Ki*. Dahi, como uma conseqüência,o* sem numero de infracções quesubtrae os minguados saláriosdesses trabalhadores, deixando,muitas vezes, entregues ao regi-

men da forno a companheira o ti-lhos...

Do onde sc conclue que o ex-coso de velocidade...

"Que us corridas em disputa— Interrompe-nos um membro daCommlssuo — de passageiros e oexcesso de horas de trulmlho con-correm decisivamente para que seregistem freqüentes desastres. In-evltavcis e explicáveis, |>ols não 4possivel que um profissional, sub-alimentado e com demasiado tra-hullio diário, possa controlar osnervos cm missão lão arriscada!"

—• Por que us empresas de om-iiibti.s dão preferencia uns meno-res pura auxillares de Iralmlhn?

" Porque se sujeitam • - excla-

rece-no» n Cominliisão — a tala-rios insignificante*, pois, nu quu-si totalidade, sfio jovens inexpe-rientes, e retirados das escola* pa-ra a dura tarefa da vida - que «'•constantemente posta em perigo,—, sob as rodas do vehiculo duretaguarda, quando saltam ngll-mente os troeadores no desempe-«ilm do espinhoso serviço".

Depois de uma pausa, marcadaliela emoção do quadro descrlplo,conclue a Commissão Executlvureoffirmando que "está dispostaa empregar todos os recursos nosentido de pôr termo u essa se-rie de explorações, pura o que es-pera o upoio de todas as organl-

zái,0es congêneres".

J ,«wwow«w<w<w<ww„ww«w<««,ww«w«wwww,w««w

gJBADICUma dupla

Ouvi, hontem, uma nova du-pia de radio-theulra.

Na PRH-H.Annitti Spá e Álvaro Morei-

ra.

De Áiinila Spá não è maisnecessário falar. Ella foi, comOlavo de Barros, uma dasmaiores allracções da PR AS.E haverá muito pouca genteque não concorde em lhe dar,pela naturalidade com queactna, e pela voz. o primeirologar entre as artistas do seugênero.

Mas ê preciso frizar a im-pressão excellente que Alva-ro Moreira vem causando.

Em "Conversinha páo", de

Rubem Braga, esteve, ha dias,notável. E hontem. integran-do a nova dupla, fez magia-Iralmente nm bebedò de bom-tom, com boas phrases, apesardo champagne.

S. V.PROGRAMMA:

IPANEMA — Das 11 ás 13horas — Discos variados; das17 as 19,30 horas — Discosseleccionados; das 19,30 ás Í5horas — Programma Nacio-nal; ás 20 horas — Program-ma de studio com os artistas:Luciano Cavalcanti, Garotasde Ipanema, Antônio Cláudio,Noemi Coelho Bittencourt,Glorinha Caldas, BenjaminWright, trio' Milonguita; das22 ás 22,30 horas — Program-ma allemão com Mitzi Mat-zell; ás 20,15 horas — Nomeno cartaz; ás 21 horas — No-

licia do Mundo; ús 22 horasConunentario Brasileiro; ás

23 horas — O homem quecomiiientu vae falar.

RADIO CLUB DO BRASIL7,30 ás •8.30 horas — Aula

de gymnastiea pelu professo-ra Polly Wettl.

8,30 ú 10,30. horas — Discospopulares, "Indicador Radio-Urbano" e informações geraesda edição matutina da "Voz doBrasil".

12 ás 14 horas — Discos po-pulares.

12.30 ás 12.45 horas —•Chronica de livros pelo escri-ptor Paulo Gustavo.

14 ás 15 horas — Program-ma "A Voz da Belleza".

1C ús 10.05 horus — Pro-gramma da "Cruzada Nacio-nal de Educação".

16.05 horas — Discos.17 ás 18 horas — Program-

ma O. .18 horas — Discos18,45 horas — Quarto dc

hora da C. B. R.19 horas — Discos seleecio-

nados.19,30 horas — Programma

Nacional.20 ás 23,30 horas (studio)

Orchestra, Jazz Small Boye seus rapazes, Eugênio Mar-Uns, Oscar Gonçalves, CéliaMendes, Leonel Faria, Bandoda Lua, Radamcs Gnatalli, Fos-sati e Tomaselli. -

21 ás 21,15 horas — Pro-gramma "Flit".

, 22 ás 23,30 horas — 'A Vozdo Brasil", jornal falado e mu-sicado da PRA 3, fundado peloengenheiro Eiba Dias, sob adirecção de Baptista Junior.Actuará como speaker: Gastâodo Rego Monteiro..

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mmm^m^mmWff^mm^SÊL^L^L^LWW:^mmmmW^^^^mmÊéié^Ê I

¦ Baarova, a estrella allemã de "Barcarola"', que o Palacit _^^^^^^^B^^^^^^H vae exhibir, segunda-feira, i uma das mai* sensacio- M^^^^^^H naes revelações da Ufa, neste* últimos annos. Ella ^^^^^^^^B^^^^^^H tida na conta da more na mais bonita ^^^^^^^^H^^^^^^H do ^^^^^^^^H

VLÊè fCCIAL

Até hontem era Hollywood queperturbava o desenvolvimento docinema europeu, roubando aosstudios da Europa todos o» artis-tas interessantes que lá começas-sem a brilhar.

Pois hoje Hollywood deixou deser o blcho-papão dos magnatasda Europa. .

E os studios americanosprincipiam a ser viotlmae da con-correncia dos seus ri voes dealém mar.

O mez passado o magnata ln-glez Michael Balcon iá esteve elevou para Londres Walter Hous-ton e Helen Vinson, prometten-do voltar pára contraotar outrosastros.

— Em Londres — disse elle —j& estamos' habilitados a pagaros meamos ordenados de Holly-wood. . .

Ruth Chatterton, que se pensa-va afastada do cinema, vae vol-tar a filmar, desta vez para a Co-lumbla.

Os seus dois novos fllms terãodirectores d-e alto bordo: FrankCapra e Borzage.

O grande caso de Hollywood 6agora a estrella ingleza MerleOberon, que vimos na "Vida pri-vada de Henrique VIII" .« agoraem "Plnyinella Escarlate".

Seus .primeiros fllms nos Esta-dos Unidoa têm como astros Che-valter è Fredric March.

Claudette Colbert resolveu hapouco descansar, e para isso to-mou um transatlântico amerlea-no em San Diego. Tinha o pro-posito de atravessar o canal dePanamá, passar por Cuba e fina-lizar a excursão marítima emNova York. Ao todo, uns 15 diasde cruzeiro.

Mas no primeiro porto resol-veu desembarcar, porque os pas-sageiros não faziam outra coisaa bordo, senão seguil-a por to-dos os lados...

ANNIVERSARIOSFazem annos hojo oi sonho-

rei; dr. Telles Barbosa, advoga-do o professor, o Mario doa San-toa Belleza Filho, ulumno doCollefcto Pedro II.NOIVADOS

Contraotaram oasamonto:O tenente Jonathan Dcnerto

Bastos, com a srtu. Maria Htellado Mariz Sarmento, filha do sr.Carlos Augusto de Mariz Sar-mento e de d. Ernostlna Costade Mariz Sarmento;

O sr. Durio Sumpalo Dlnls,co ma srta. Herondlna Soares,filha do sr. Joaquim AntônioSoares;

O sr. Honorio Telles daCruz, com a srta. Oagmar Tirei-li; filha do capitão de fragataLuiz Tlrelll « de d. Florlpe TI-relll.CASAMENTOS

Reallza-se hoje, o casamen-to du senhorita Clotildç de Mo-ruea Brito com o sr. Vicente Ma-tone.

—p Reallza-so hoJ<« o enlaceíiiutrlmoniul da srla. EllsabethAlves Ribeiro, filha do capitãoFelipe Dias ltlbeiro, com o dr.Salomão llusaeii Hunda Filho.

Reallzar-so-á, no próximodia 15, o casamento da senhorl-ta Maria Elfzu Portugul' Lorcttl,filha da viuva sru. Leonel Lo-rettl, com o sr. Pedro Paulo Sam-paio de Lacerda.

Healizar-se-á, no dia 29 docorrente, o enlace matrimonialda senhorita Hilda Alves de Aze-vedo, filha do sr. Eduardo deAzevedo, e de d. Esther de Aze-vedo, com o sr. Armando Si-infles de Oliveira. A cerimoniareligiosa terá logar na matriz doEngenho de Dentro, as 17 horas..NASCIMENTOS

Solange foi o nome que re-cebeu a recem-nasclda filha dosr. Odorlco da Cunha e de d. Ma-ria de Carvalho Cunha.CONFERÊNCIAS

O poeta Murlllo de Araújofará amanhã, ás 20 horas, umaconferência no salão nobre doColleglo Paula Freita|, sobre othema: "A poesia barbara dosnegros no Brasil."ALMOÇOS

Os amigos do sr. José Vi-elra vão offerecer-lhe um almo-ço, no próximo dia 1C, data deseu anniversario natallclo.

A colônia argentina destacapital offerecerii, no próximodia 15 no Icarahy, Balneário Ho-tel, um almoço ao'dr. Juan An-tonlo Ouartoro, director da sue-cursai de "La Prensa".

Os amigos do sr. José V1-.elra, photographo da "Revistada Semana", vão offerecer-lheum almoço no próximo dia" 26,data de seu anniversario natali-cio.

Os amigos do dr. Hildebran-do de Góes vão offerecer-lhe bre-vemente um almoço,'que serápresidido pelo dr. Marques dosReis, ministro da Viacão.COMMEMORAÇOES^."—..O -...Centro' MattogroBsenseconúnemorarã hoje em sua sede,¦â"rúa dos Andradas 27, 1." an-dar, o 68.° anniversario da re-tomada de Corumbá. Falará .so-bre a data o capitão JoaquimRondon, depois do que haveráum saráo littero-musical, cominicio ás 21 horas.

A Associação Christã Femi-nina realizará, hoje, a sua assem-bléa geral em reunião publica,para comemorar o 16." annlver-sarlo de sua fundação, nesta ca-pitai.

—Realiza-se, hoje, ás 17 horasuma sessão da Sociedade Alber-

to Torres, para estudar o proje-cto de organizagfto do Ensino Hu*ral apresentado pelo professorJos6 vidui Aquella associação. Asessão será publica.BESTAS

Hoje, t a íi do correu-te, o Canino Atlântico fura reali-zar as noitadas de Santo Antônioo São João, respectivamente, or-gunizados por Luiz d* Barro*.

No dia 22 do corrente, das StAs 4 hpras, o O. R. do Flumen-go, realizará um baile caipira. Nodia 23 será levada a effcJso uma"matlnée". Infantil, das IS a* 1»horas.

No próximo dia 15 haver Auma festa de caracter regionaluo Instituto de Educaq&o, com oconcurso do Club Unlvsrslt&rlodo Rio do Janeiro,

O Colouiy Club far* rsall»zur a sua festa .mensal, bo proxl-mo sabbado, das 22 as 24 horas,nos salfles do R. J. Athletlo*Asa., situado 6 ru* Gustavo San»»polo numero 26, no Leme.A. A. A. Portuguesa tara nMk-llzur uo dia 22 do corrente uto*festa Joanlna, promovida pela,"Ala dos Lords", durante a qualfur-se-üo ouvir um Jaza-hand «Ufn choro. A festa será Irradia-da por uma dos estações trans-mlssoras desta capital. '/O Botafogo F. C". offei<«ee-rã no próximo sabbado, dia 16,uos seus associados, uma festa daarte com o concurso de vários ar-tistas do nosso "broadcastlng",seguida de dansas.

O Centro Bancário de Cui-tura Social realizara no próximosabbado, 16 do corrente, dos 18ús lí horas, mais uma tarde-dan-sante ha suu sede social, ú Avo-nlda Rio Branco 133, 4." andar.O Departamento Social d»Tijuca Teniils Club fará reallaarno próximo sabbado, das 23 aa4 horas, o primeiro baile comme-monulvo do 20.° anniversario dosua fundação.

A Associação dos Emprega-dos no Commercio offerecerã nopróximo sabbado um baile aosseus associados. As dansas serãoanimados peto jazz-band de Na-poleão Tavares, e terão Inicio A*22 horas.

Em continuação ao pro-gramma de festas marcado parao mez de Junho, a directoria doCentro Qallego fará realizar nopróximo sabbado, á partir das 22.horas, uma solrêe dansante como concurso do Jazz " Voando parao Rio". Em complemento do pro-gramma do corrente mez, será,realizado, no próximo dia 22, umfestival artlstlco-dansante, orga-nizado pelo professor Zé Bacu-ráu.VIAJANTES

Regressou de Natal o depu-tado João Café Filho.

Seguiu para Bele mo depu-tado Agostinho Monteiro.Acompahnado de sua fami-lia, regressou ao Rio, proceden-te de Buenos Aires, o capitão Ra-phael Gomes Santiago.FALLECIMENTOS

Falleceu ante-hontem, o sr.Fernando Ernesto Castello. Bra»-co.';— Em sua residência, á ruaParaguay 169, falleceu ante-hon-tem, o sr. João Machado Soares.1 unior.MISSAS

Os volantes de omnibus d»Madureira farão celebrar no pro-ximo sabbado, ás 10 horas, namatriz de Irajá, missa em memo-ria de Irineu Corrêa. Da rua Ca-rolina Machado (junto â pontode Madureira), sahlrão diversosomnibus especiaes, ás 7,40 horas,com destino aquella matriz.

m • • m T" I *f*¦itammtmm>omss^mmt•¦"*—¦. m ¦¦ hmumhi mi — ¦>¦¦HiML.

»<>«H»tk4i»U«#r*

Vou conversar, de amanhã emdeante, a respeito do theatro rwRússia.

A policia não tomará conhe-cimento do facto...

A. M. '

.g£T't1'EATEC|Nós vivemos, sempre, adml-

rando a França, os sentimentos,as idéas, os vestidos, os vinhosda França.

Ninguém se lembrou de afflr-mar, por Isso, que os brasileirossio parlamentaristas,

Mas, agora, os brasileiros, quotambém admiram a Rússia,' oque a Rússia pensa, o que aRússia realiza, — esses, sãocommunlstas...

N&o tento penetrar no mys-terio.

Apenas me limito a ver que êmysterio.

l-w-j-ravel ou impenetrável,nâo sei; o com certeza, nuncahei de saber.

Lamento. Porque, no mundo,não existe theatro esual ao daRússia. Bm jornaes, revistas,livros, cartas, tenho uma emir-me documentação sobre auto-res, peças, interpretes. "rneUeursen scéne", pintores de costumese de scenarios, àrcliítectos, in-ventores de luz. .7 So eu contaro que se passa nos palcos so-vieticos vão dizer que sou com-

.munista... Acabo nn cadeiaOra. a innocencia. numa terrn

sentimental como a nossa, valemais que o medo de não parecerinnocente...

0 "Normandie", no-

vãmente no HavreHAVRE, 12 (H,) — O "Nor-

mandle", que tinha sahido dePlymouthfls 12 horas e 35, che-gou ao Havre ás 18 horas.

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Foram para São PauloCom destino ú capital paulls-

ta seguiram, hontem, os animaes(Ouro Velho e Onda Curta, depropriedade dos srs. 13 e A. As-sumpçüo, e a égua Lucena, depropriedade do sr. Theotoniode Lara Campos.

Onda Curta está inscripta pa-ra a reunião de domingo noprado da Moóca.

Os ganhadores do Çlas=sico "Vieira Souto"

A instituição do clássico "VI-elra Souto", que será corridomais uma vez no próximo do-mingo, data de 1891-.

Nessa oceasião foi seu primei-ro ganhador Heaume, que sob adirecção de H. Mennier, der-rotou Therezopolis o Odeon.

Em 1892, ganhou essa provao cavallo AventurCro, pilotadopor I. Diaz.

De 1893, Inclusive, até'1923esse clássico deixou de ser rea-Uzado, o mesmo acontecendonos annos de 1929 e 1930.

O anno passado, reservado aospotros europeus e platinos, saiuvencedor o irlandez Joker.

Desde a sua instituição esseclássico tem sido ganho pelos.se-guintes animaes:

Os ganhadores, atê agora, doClássico "Vieira Souto" são osseguintes animaes:

1891 — 2.000 metros'— rs.10:000$:

HEAUME! (H. Mannler) —em 1°; Therezopolis, em 2» eOdeon, em 3o — Tempo: 173"e 1|2.

1892 — 2.000 metros. — rs.10:000$:

AVENTUREIRO (1. Diaz), emlo; ConnanRat, em. 2o e There-zopolls, em 3o — Tempo: 176".

1!)24 — 1.000 metros — rs.8:000$:

PRIMAZIA (D. Suarez), em1°: Paracatu\ em 2o e M'mi Ali,!lti 3o — Ternpo: 00" 3|5.

192T, — 1.000 metros — rs.8:000$:

MARANGUAPE — (D Vaz)em 1°: Queixada, em 2o e Vero-na, em 3o — Tempo: 66" 215.

1926 — 1.100 metros — rs.8:000$:

RIGA (J. Salfate), em 1°:Dona, em 2o o Fantasia, em•i": — Tempo: '."6".

1927 — 1.100 metros — rs.S:000í:

SEM RUMO (D. Lopez) em1": S:ipho, em 2o e Sansovino, em3° — Tempo: 09" .

192S — 1.000 metros — rs.X:0nn$:

í''RANCO — (M. Conceição),

em 1»; Tiára, em 2o é Turmali-na, em 3« ¦— Tempo: 61".

1929 — Não foi realizado.1930 — Nao foi realizado.1931 — 2.500 meiros — rs.

15:000$:PONS (A. Mollna) e Gringa-

zo (N. Pires), empatados emIo e Rodolpho Valentino, em3o ^_ Tempo: 157".

1932 — 2.500 metros — rs.15:000$:

MYRTHE' (A. Silva), em loSastre, em 2° e Bury, em 3o —Tempo: 150" 4|5.

1933 — 2.500 metros — rs.15:000$:

LUTADOR (R. Freitas), em1°; Roto Roy, ern 2o e Caireli-to, em 3" — Tempo: 163" e1|5.

1934 — 1.200 metros — rs.10:000$:

JOKER (J. Mesquita), emIo; Norah, em 2° e Cheerio, em3o — Tempo: 78" 3|5.

Os estreantes das proxi=mas reuniões !

Na reunião de sabbado, estréa-rão os seguintes animaes:

LIIjAC TIME, masculino, ala-zão, 5 annos, nascido na Ingla-terra, filho de . Kuackaudo eDaffodis, de propriedade do sr.Antônio Dantas Junior, Impor-taçSo do sr. Wllllam M. Mad-dock e aos cuidados do treina-dor Braullo Cruz Junior.

PENDENCIÉRO, masculino,zaino, 2 annos, nascido no Uru-guay, filho de Zodiac e Penden-cio, de propriedade e importa-ção do sr. Cyro Aranha e aoscuidados do treinador AlcidesMiranda.

No domingo, "debutarão" osseguintes animaes:

OYAPOCK, masculino, alazão,2 annos, São Paulo, .filho deSilver Image e Imbuyo, de cria-ção e propriedade dos srs. E. eA. Assumpção e aos cuidados dotreinador Manoel Flguerôa.

ONHA, feminino, castanho, 2annos, São Paulo, filha ile Gal-loper King e Ondina, de cria-ção e propriedade do sr. Linneuae Paula Machado e aos cuida-dos do treinador Ernani de Frei-tas.

DEPORTADA, feminina, cas-tanha, 2 annos, Argentina, fi-lha de Bacan e Dame de Trefle.de propriedade do sr. RubemNoronha, Importação do sr.Attillo Irugui e aos cuidadosdo treinador Francisco Barro-so.

CLAXON, masculino, alazão. 4annos, Uruguayo, filho de SansTache e Buena Luz, de proprie-

dade do sr. H. Azevedo, im-portação do sr. Edgardo Soa-res e aos cuidados do treinadorManoel FiguerOa.

GAYA, feminina, alazã, 4annos, uruguaya, filha de Galiene Tucuru', de propriedade dosrHU. Cardoso, Importação do£T. Oswaldo- Gomes Camisa eaos cuidados do treinador Fran-cisco Barroso.

TALADRO, maschlino, alazão,4 annos, uruguayo, filho, dePancho Talero e Barbada, deimportação do sr. Oswaldo Go-mes Camisa, e de propriedadee aos cuidados do treinador Fer-nando Schneidér.

Programma para a corrida desabbado, com as respectivas cha-ves e cotações :

1" Carreira — Prêmio "Cio"—

1.500 metros — 3:000$000.Ks. Cts.

1— 1 Mourésco 52 352— 2 Kleops 49 253— 3 Jaçátutba 55 30

| 4— i Marfim 58 40( 5 Gularim 48 40

5—tl 6 Zumba 50 50

2* Carreira — Prêmio "Zarda"— 1.600 metros —- 3:000$000.

Ks. Cts.

5* Carreira — Prêmio "Tan-

go" — 1.400 metros 3:000f000 — Bettirig.

Ks. Cts. 58 50( 1 Cio

1—(l 2 Tango 58 40( 3 New Star 54 35

2—t 4 Transvaliana. .. 52 50( 5 Max 66 40( 6 Rosemarie 53 50

3—( 7 Lourlnha 54 50( 8 Toby.: 54 40( 9 Kruppe 64 50

4—(10 Revê d'Amour. .. 64 30(11 Bettysabeth. .... 66 30

6* Carreira — Prêmio "Duc-m" — 1.500 metros—8:000$'fl0<)

1— 1 Negro 57 27( 2 Solena 52 30

2—(( 3

'Marquem 58 40

t 4 Lilac Time 54 503—1

( 5 Pendeneiero. ... 54 30( 6 Ma'am Cross 48 40

4—( ¦

( " Lullaby 50 40;i" Carreira — Prêmio "Gilml-

ta" — 1.400 metros —.a:u00$0ü0.

Betting.

Eckner. . ..Capricho. . ,Royal Star.GarbOBO. . .

Ks. Cts.. 52 40. 61. 57

54

Ks. Cts52 Vi55 4155 4(

58 50" Roy aí

1— 1 Brazino2— 2 Yoniui. 3— 3 Grand Marnier ....4— 4 Mariquita

( 5 Paigol5—(

( 0 Astro4" Carreira — Premiu

Star" — 1.400 metros —'8:UOO$000 — r.etting.

Ks. Cts.( 1 Itupoan 5-1 30

1—(( 2 Tracajá 58( 3 Jundiá 4s

2—( 4 Rainheta 54( 5 Iliria 52

1—2—3—4—

( 5 Colonna 585—(

( 6 Cartier 54 40Programma para a reunião de

domingo, no hippodromo da Ga-vea, com as respectivas chaves ecotações :

• 1* Carreira — Prêmio "Joker"1.200 metros — 7:000$000.

Ks. Cts.1— 1 Mauá 64 40

( 2 Leglolave 62 292—(

( 3 Flageolet 64 22( 4 Oyapocki 54" 35

3—(( 6 Dolerlta 62 60( 6 Xury 54 26

4—(( " Onha 52 25

2" Carreira —.Prêmio Clássico"Vieira Souto" — 1.750 metros10:00ü$000.

Ks. Cts.1 Astor.a 58 35i Simpatia 54 40

Quatiúba 4$ UOTia King 54 15

" Midi 52 153a Carreira — Prêmio "Luta-

dor" — 1.500 metros 4:000$000.

t 6 Ga Imita. . ..-( V Donka

( 8 Astral( 9 Pliaraó. . .,

-(10 Betania. . ..(11 Massiço. r ..

O-

614!>4b5448

1— 1 Sem Reserva.( 2 Bronze

! 2-(i ( 3 Stoyeri ( 4 Zarda ,

Ks. Cts.. 55 30

55 50

53I O. (

i i 5 Sauhype. . .l 0 Mandchuria

: 4—(( " Nioae

4" Carreira — Prem— 1.600 metros — 4:0

4035

4025

1 Kutetç.

55 26lo "Ríg.i"0(I$Ü00.

Ks. Cts.58 40

Ducca 56 35Seu Cabral 54 44»

Odins 66 60Tomyrim ., 64 29

" Ygerne. 54 M6* Carreira — Prêmio "Sem

Rumo" — 1.600 metros —......4:000$000.

Ks. Cta.1— 1 Favorito 68 36

( 2 Mlcuim. . 65 5»2—(

( 3 N6 Cego 66 44( 4 Kumell 56 M

3—(( 5 Muricy ,. 66 SS( C Ypiranga 68 26

4—(( " Zug 67 26

6* Carreira — Prêmio "Fran-co" — 1.600 metroo—4:0«6f»«<)

Betting.üm. Cta.

( 1 Pebete 66 «61— ( 2 Despllchado (8 86

( 3 Tarjador. 48 44( 4 Tropical 68 M( 6 El Ghaal. 65 86

2— ( 6 Ritual 48 M( 7 Little One. 48 64( 8 Deliciosa. 64 4»( » VicentiM. 48 64

3—(10 Kias-me 62 84(11 Deportada. ..... 62 64(12 Mias Praia. 64 44(13 Cachalote 48 24

4—(14 My Dream 62 • 44(15 Sweet Out 68 44(" Orca 48 44'

7a Carreira — Prêmio "Prima-zla" — 1.600 metro»—4:M»8<M4

Betting.Ks. Cta.

( 1 Tromplto M 241—(

l 2 Gaya 64 ' 44( 3 Balzac 61 84)

2—(( 4 Taladro 68 44( 5 Silhueta 66 64

3—1( C Bilhete 62 8Sl 7 Twinbar 63 6f

4—( 8 Picaflor. ...... 68 35( 9 Galope 48 60

S- Carreira — Prêmio "Pons"1.750 metros — 4:000$000'—-•

Betting.Ks. CU.

( 1 Morrinhos 54 2í1— (

( " Le Revard 52 26l 2 Cluxun 58 50

2—( 3 Morôn 54 ao< 4 Nuvy 4S 35( 5 Carmel 57 go

3—1 6 Lord Breclí. ... 4s 40( 7 Capiieete úe A<;o lu 40( H Ojos l.imtots 5;i 35

4—I !• S"ovidor. ;,j 40l " Kazòq. 4» 46

Page 7: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

Qulnta-tolra- 13 tle Junho de mao. A MANHA

A indissolubilidade do matri-monio gera um escândaloO ADVOGADO PLEITEOU DOLOSAMENTE AANNULLAÇÃO DO SEU CASAMENTO

O advogado Nelson MartinsMonteiro cl» Franca andava uxo*"rliindo

com o tal loco indlssolu-vel do matrimônio. Queria desa-tar o nó tfordlo quo o prendia a¦uma senhora quo não desejava¦manter como cíposn. Ma» a mo-™ sociedade, a oureja, exifllamSuè o homem! cònlfiiuaMO «mar,rado u um contracto quo falhara•in suecesso.

Tlróú, entito, a espada do teumulher,•'"' symbolo profissional

tf' t*o«a, nüo porcélieu o furto e con-' tí-fdóüeon ns balaiiclnha». multo

compenetrada. B a s? *-***-P°** o

j1 cflU5lSlév> a fartr de Alexandre.

'¦i Como se corta um nó-""•'

' -Vlfredu dus Santos Lentos, ami-

i'-.ko le Nelson, proinctteu-lho uma

% -mulher que flxes-e as vezes da¦;.i esposo >

Da facto, entrou em entoudi-¦- ítumlóiom Hérmellnda Pinheiro

2o Almeida, casado com José do• Almeida c deste separada, ruim-•S.,. com o amante, ¦P-^°Pl2fi'V

•• • íviru dc Moura, * rua dos Arco»,¦'¦'¦ n. tí9, sobrado."" Essa mulher devk s-^»tUuir a

verdadeira esposa, Zuíelda Pinhci-' ro

"Campos, no processo de an*niitlacão. Iím troco lhe foram of-' férecldiis vantagens c a Hermelin-

' da achou que era um grande nc-'

eòcio. Livrava o adovgado da cn-taludela, a esposa de um mau ma-

" rido e ainda ganhava bem estar.,*.!«**. I.— ¦.**»

Senhora lulelda Pt-nheiro de Campo»

A farçaAssim, ficou estabelecido o ua-

cto. Nelson requereu, na O.* VuraCivel, a annullacão do seu casa-mento com Zulclda, residente úlistrada Marechal Rangel n. 335O matrimônio sc cffectivara cmsetembro dc 1922 c a data dc en-triulii do requerimento fo! a 20do abril do anno corrente. Quan-

do citada para comparecer em Julzo, Informaram o» Interessado» apretoria que a mesma se mudaraparo a rua dos Arca», dando uverdadeira residência do llermc-Iluda. •

Entra a D. Q. I.O Jui» da 0.' Vara Civel, cons-

(atando o confllcto da» informa-¦•Oe», entregou o coso & D. O. 1..o dr. César Goreis o deixou a car-go da Scccao de Dcfrnudacaes,cujo chefe, dr. Carlos do Axeve*do, encarregou das averiguações oinvestigador u. 608.

liste, cm suecessivas diligencias,apurou residir a verdadeira /.ulti-da cm Bello Horizonte, no balr-ro dc Santa Thcrcxa, a rua Novl-ta n. 42.

(.omiuunicatla a verdade oo Jul-zn, faltava o flagrante,

Com a bocca, na botijaO dr. Corlos dc Vascoiiccllus,

para completar a obra, combinoucom o official do Justiça LuizSantarém, levar A rua dos Arcosu citação. Fello Isto, faraln, hon-tem, os dois A residência de Ilcr-mellnda: Entregue a citação, amulher collocou o "sciente" e as-slgnou o nomo de Zulcida.

I'icnderam-n'a, então, as auto-ridades, conduzlndo-a para a Po-licia Central, onde prestou decla-rações, sondo, em seguido, postaem liberdade. Hontem, compare-coria, segundo promessa formal,ao Juizo por onde corre 6 pro-cesso que a envolveu.

Salvou-se a família...

Os jovens preparamo seu primeiro

congressoA reunião dt hontem, A

noite, e m moçõesapprovadas

Realizou*»'-*, hontem, à noite, a

primeira' reunião oonjunta d. ri-

presentante» do diverso» nuotao*»

da capital, prô-realteaçao do l*

Congresso d» Juventude UraUlot-

0 APOIO DA UGA DE SPORTS DAMARINHA APROJECTADA HOMENAGEMPOPULAR A V1LLAR, DIAS E ISRAELFala a A MANHA o eommandante Attila Ache

à paz no continente é obra da acção daimassas populares e não das manobras das

chancellarias

¦¦/.

...*

w

Antcl d* comp-ar qualquer c—minbio laç* ¦ conti qu-nto lhe-/•Um a< vanlajtn, qu< o Inlei*

nalional lhe ofleneei .

tito inUiiamtni* llucluanl»

Roda, lundidai dc icii nios

Piuui («íoi'. dol na, qualiOtoda,

iunUt Univ-trMcsceih loUffltn-lo< cyllnddcoi

SuípcmJo dt moiai i««>l«ma"HolthkiH".

- '¦ Molii aiuillaict

Sídil 4* «alvulai inbutidaidc a-ü

— iPuiiíicadoi dc ar » banhe dc

• oltc

' Paiabiiia com limpadoi elec.

liieo -»

Bomba aulomatica pára encheipneus, tocada pelo motor .

Phaiolclei no loipcdo

Áio lobicialcnie t luppoileembaixo do chenit

Conilrucçio cucluiivamtnle decaminhÕei

Íxtra um International âe 6 cy-

indros, com a capacidade aomodelo C-30, é um marco na '

historia dos caminhões Interna-tional.

Construído de accordo comos principios de alta qualidade,o International C-30 representa

Ítela sua solidez, economia e

onga duração o melhor equi*valente do seu dinheiro. -

Este preço baixo£ equipado com um motor

de 6 cylindros de 78,5 H.P. etodas as suas peças componervtes são desenhadas e fabricada*especialmente para o árduo ser*viço de caminhões,

< A sua sempre crescente po-pularidade é uma prova dasqualidades excepciona» doscaminhões International '"

Guie-:outro»'

experie/^tf^^^^^t^m^^J^^S- çia_d«>s

•¦•HÈSiii^.-i-J III li 1 mimimmfSBfiliiii3*li,™,i s^=\«^^«MHria^SrrrSaWI 1 l ttllllll HIllH~fr" '*\ll niiiul »«'" âtw^i ,-.>-_.

¦•ÉiSHL _\ wm__v^,mmm

ra.Ho ligeiro relatório apreseota

do pela Mesa, composta por rj-

presentante») da Commlssão Or-

Kiuilwidora, foi proposta um»

sãrle do itens, constante» doa rol-

vlndlcagoes doa Joven» brasilei-ro».

A aegulr, por proposta da M«-aa, foi inoluldo um Item de

apoio o» reivindicações temlni*nas, especialmente da proteoç&oft mulher e ft criança. Suo o» «w-

sulntes os lten» aprescnwdo» na

reunião: melhoria» tmmedlutasdo trabalho d» Jovens, lei d« Xe-rln», regiftamentogao do horáriode trobalho, hygleno nos locaeade trabalho, educação gratuita,com lorneclmento de roupa ematerial escolar ao» eatudanteirpobre», «limitação de matrículasnus escolas, dlnUnulçu© de hora»de trabalho pana o» Joven» parafacilitar a ln»trucc5o, contra a•mllltartaactto da. Juventude, paraser aacrlíloada naa guerras, pelodireito da Juventude dirigir, emconjunto, aeu próprio destino.

Falaram outro» oradore», e.\-

pondo a marcha do» trabalho» de

preparação do Congresso ho» dl-verso» núcleos do Dlstrictp Fe-deral e nos Estados. Alguns dei-les ílacram resaltar o trabalho,na Bahia, Sao Paulo, em diver-sos pontos do Estado do.Rio, emPernambuco a Parahyba. ,

O representante ab núcleo daEscola Profissional Visconde deCayrú, protestou cOntra a» vio-íénclas dc um professor Integra-lista datiuella escola, recém-chegado da Allemanha.

Falou o representante, do Nu-óleo dos Jovens graphicos, deta-lhando aspectos do trabalho piô-*realização do Congresso.

Foram lidas moções de apoioenviadas por diversas organiza-cOcs juvenis da França, desta-cando-se, especialmente, «a daJuventude Socialista, FederaçãoSportlva, Comitê Mundial de Es-tudantes Contra a Guerra e . oFascismo, etc, todas apoiandocalorosamente o lo Congresso daJuventude do Brasil

Depois de manifestado ii as-sembléa o upoio do Núcleo, doLargo do Machado, usou alnilada palavra, o representante doNúcleo de Madureira e Casca-dura.

Um membro da Mesa fez re-saltar a Importância do Con-gresso, accentuando a necessldn-de de vulgarização e propagandado Congresso, para sua melhorrealização.' ...

J ''

„Ficou convocada uma' assem-

bléa ampla de representantes ju-venls para o próximo sabbado,£is 20,30 horas, na rua da Con-ceicão n. 13, sobrado.

Foram votadas as se-íiuntes

KtL:,'.,:' M '^w^| Dr*^ ¦WÈÊMÊWÊwmm I-«^MH II ¦ BB IISM BI ^P:&i^Kt:,.«B SM

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feií-ivivíívív^Oílv:*::^^^•5V.*::.:':Xv":.v.'.vW '¦ ';*',':Y''"'''v:'''';.,-v-'::'">«:-''::,-'-'-*'::**-'*'::

A MAMIA visitou, hontem, cmsua residência, o coinmandautcAttlla Aclic, esfonjado directorda Idga do Sportes dn Marinhaa prestigiosa cutldndc sportlvabrasileira.

O comniuudniile Ache ú umtypo pcrrelto dc sporlman e dcuma simplicidade encantadora.

Ktx-cbeti-nos gentilmente, c lo-go que nos aiiniiuclúnios,' disseque era -com toda a üympnthluque recebera a noticia da proje-etoda iiinnifestação iiopulur a

A MANHÃ reclamado Correio

•ipHiL*

**********m; para; ultimamentei

'i

.; porque, contraem pessoas .'! estranhas para. esse servi- !|ço, permittindo assim que |ii, ellas, completamente alheias

''.;

ao funecionalismo, *««¦*«»- *

INTERNATIONAL HARVESTER EXPORT CpMPANyRIO DE JANEIRO >*° PAULO/W. OSWALDO CRUZ. VI

a. mo. toeias, eso.WASHINOTON LUIZ

Caminhões INTERNATIONAL

Collidiram dois cargueirosna Estação de Eng.° de Dentro

!!trem nos correios e dêem !|ordens aos próprios'

is um attestado eloqüente da anarchia reinante no trafegoda Estrada de Ferro Central do Brasil — Um íoguista grave-mente ferido — Trafego interrompido e sérias avarias num

vagon e numa locomotivaVerlflcou-so, hontem, ii noite,

'hiiiis um sério desastre de trens;; na Central'do Brasil.'

A movimentada estação dcEnycnho de Dentro, v,\i, a dez

''minutos da "atire" D. Pedro II,'foi dessa vez oscenario dc mais

um choque de composições —facto que,

'embora' de conse-qtiencias lamentáveis, já se tor-

' 'nou vulgaiíssimò. Deve-se esse'"estado de anarchia e descontro-' íe á' péssima direcção do servi-"Vo tle'trafego, o culpado, sem

duvida nenhuma, do vultosofíuinero de accidentes já verifi-' cados nestes ulthnos trinía dias.

Realmente, conta-se, alem de". incia dúzia os desastres noticia-

dos naquelle espaço de tempo,íiecrescidos, agora, de mais este,'resultante da, collisão de dois' trens cargueiros, quando la-•/.iam manobra na estação deEngenho de Dentro.

Um choque vio-lentíssimo

Parado, tle.scan-cgíiiido, en-contr-iva-J-o, na estação tle Enge-nho tle Ucnlro, um trem de car-ga.

feia mesma linha d«-.**eia outrocargueiro, puxado pela loeomoti-va n.° ti.S.

Máholjrfí errada ou descuida do• signalei :¦(*., o dérto 6 «hip n loeo-

motiva foi «'liocar-se com a can-«ia do eiirguòiro que estava para-do.

A oolllsfiO foi violenta, re:«ultan-lio seriai* .l;iirinil'ii.'a..'i")fs ua ma-china «570. eoino, tambem. noultimo vagpn da composição

- aliairoada,¦ :. Posas, um trem mi.\tO, onde os

passageiros viajam sempre no ul-

timo carro, e fácil è suppôr quãoalto seria o numero de victimas.Ferido gravemente um

dos foguistasMenos feliz que os seus compa-

nhei.ros da locomotiva 079, o fo-guista José Borges de Oliveira, decOr branca, com 34 annos de ida-de, casado, brasileiro e residenteem Nova Iguassu', recebeu fra-ctura exposta na região occipi-tal e escoriações e feridas contu-nas generalizadas.

ApCs medicado no Posto deAssistência do Meyer, José Bor-ges foi removido para o Hospi-

tal "Gaffrôo Ouinle", onde ficouinternado.O TRAFEGO INTERROMPIDO

Devido li collisão entre os doiscargueiros, o trafego ficou pormuito tempo interrompido, tal aimportância que representa a li-nha obstruída,- por onde o trafe-go «5 demasiado intenso.

A direcção vae apurarComo sempre suecede, apôs ca-

da desastre, a direcção da Cen-trai do Brasil vae apurar quaesoe culpados pelo impressionantedesastre de hontem. Mas, paranão fugir íi regra, acabará, nãoapurando coisa alguma...

POLICIAES DESABUSADOS!Alguns mantenedores da or-

dem, continuam a utilizar a ve-lha pratica da desordem.

As armas que' lhes são confia-das para a garantia do socegopublico, são empregadas, estu-pidamente, contra o povo, semquaesquer motivos, sõ por per-versidado.

O exemplo da arbitrariedadedos chefes, não pôde deixar deimpressionar os subalternos que.para serem agradáveis, praticamtoda a sorte de violências, vi-san rln sempre os trabalhado-rés pacatos, sem possibilidade dereacção.

Montem, pela manhã, um gru-po de investigadores, viajandonum dos luxuoso» automóveis dapolicia, passeava pela cklade;quando, ao passar pela ru.i dolllaeiuielo viu um grupo de ope-

1 rários palestrando

Lembraram-se, então, os poli-ciaes. de fazer uma demonstra-ção de tiro ao alvo, tomando pormira os trabalhadores. E, aopassar próximo a elles, uma sa-raivada de balas partiu de den-tro do cariio, que proseguiu emcarreira vertiginosa.

Ao ouvirem as detonações osoperários atiraram-se por terra,livrando-se dos projectis.

Um delles, porém, o vendedorambulante Lourival do Mattos,de 22 annos de edade, domici-liado á rua Vista Alegre, nu-mero li, quando os companhel-ros se ergueram, ficou no chão,eontorcendo-se.

tinia bali*- o attingira na coxaesquerdo.

Avisada a Assistência Publica,pssíi compareceu, medicando oferido, que «loi >.is se recolheu úsua residência-

moções :"Os representantes de N.ielcos

do Districto Federa] príi-reull''-!-ção do lo Congresso da Juventu-de Brasileira, reunião prepavtuo-ria, protestam em nomo da esn-tenas de jovens adherentcs aoCongresso, contra o covarde at-tentado dos integralistas em.Pe-tropolis, matando covardemente,com a connivencia da póiici-i fiu-minense, o trabalhador LeonardoCandú e ferindo dezenas de bia-sileiros conscientes, inclusive anossa joven comp-tnheira YvonneScorolick, de 19 annos de idade.O frio banditismo das tropa* tlechoque do imperialismo encon-trará diante da sua brutalidadecriminosa, a força vlctorios-i dosbrasileiros conscientes, espeoiul-mente da juventude, a quem ofasc.smo ameaça mais de perto".

"Os representantes de Núcleosdo Districto Federal, pró-realiza-ção do Congresso da JuventudeBrasileira, reunidos em assem-bléa preparatória, protestam, eninome de centenas de Jovens tr<i-balhadores manuaes e intelle-etuaes, contra a entrega do LloydBrasileiro aos imperlalistas, de-clarcindo cu*oiar decididamente nluta dos trabalhadores do marpela manutenção do Lloyd cimolima força nacional, dos trab«i-lhadores.

Viva a luta dos trabalhadoresmaritimos 1 Viva o 1° Congressoda Juventude Brasileira"!

Tambem foi lançado um pro*testo contra a attitude do dir**-ctor do colleglo Sebastião Fontes,cuja actuação foi classificada norum dos oradores como "reaccio-

naria e covarde, digna de um üi-gno integralista". Outro oradorpediu um voto de protesto contrao director do curso diurno da Es-cola Profissional Visconde dôCàyrú, recém-chegado da Alie-manha nazista, para dirigir umaescola da Prefeitura, onde fazpropaganda fascista e exerce co-acção sobre o Núcleo do Con-gresso da Juventude Brasileira.

Foi ainda resolvido protestarcontra o inspector do ensino noLyceu Francez, collegio que rece-be subvenção do governo daFrança e constitue propriedadedo Credit Lyonnais e BancoFrancez e Italiano.

O Inspector de ensino, nessecollegio, percorre ns classes, exi-gindo que os alumnos dêm di-nheiro para a campanha flnan-eeira da Acção Integralista Bra-silcira, o que constitue crimeprevisto em lei.

A reunião decorreu na maiorordem, sendo convocada nova as-sembléa para o próximo sabbado.as 20.30 horas.

remessa dao interior tem

muito preju-;;dicadn, e por isso levamos ;!

j^o facto ao conhecimento do;pdircètor geral dessa repar-; |> tiçãopara que elle tome as ;!j providencias necessárias. ;!

\'> Trata-se de um incom-;!; prehensivel excesso de zé-;!'!

lo do fiscal da expedição ; I! contra este jornal. ;!! O governo, não se sabe

Coiiiiiiunduiite Attlla AehóVlllar, Dlus e Iaracl, os valentesuiui-ujos nacionaes.

SoUeltainos-llie, eutão, o auoloda entidade dirigente dos sp-jrtsiiuvact), o que. elle noa prometteu,dcelui-ando que tudo fará i*aru omaior suecesso do grandioso w-pectaculo siwrtlvo, com que opovo, por Intermédio Uu A MA-MIA, houieiiugeurla os seuscoiniuandudo«i.

1-roiueltcu-iios aluda o coiniuau-dunte AcU6 a exiiedlfifio de uiuconvlte-clrcular aos coniniundosdos navios de guorra, aflui dcque toda » inarujn estivesse pre-sente uu piscina do liiiuiinbaru.

O euntmandnnte Aulié, devidoâs suns occupucõcs, agora maio-ics uindn, delegou poderes uocoiiiiuundante Acclo.y de Vas-conceilo?, seu digno substituto,para quo tudo fizesse, no seutldode abrilhantar u festa dos maiu-jos.

Com o apoio du Liga de Sportsdu Murlulia c, dc seus esforçadose competentes dirigentes, com-mandantes Aeliê c Vasconcellos,está assegurado o suecesso dafoiiuiduvcl inuiilfc-stução, que'te-rá ainda u auginentiil-o o con-curso popular.

Por fim, Insistido, e, por deli-cadezn, consentiu o comiuuiulan-te Aclié, contra os seus desejos,em que a objcctlva dn A MANHÃo colhesse. , •

QOO

********A MANHÃ ;|

sido ;>

pene-.;dêeirftme

A MANHÃ lem preen-s cindo todas as formalida-;; des exigidas pelo ébrreio

\ para a sua expedicção, e;| não pôde ser prejudicada:; pelo fiscal da 'quarta secção, íl> que é o sr. lsaac Moitiifho. ?'!' stf****************************

Um pequeno incêndiona rua da Quitanda

O Coii,o de Bombeiros foi cha-mado, hontem, ã tarde, para at-tender.a um principio de incen-dio no prédio da rua da Quitan-da n. 115.districto policial, esteve no locale annotou o facto.

Por questões de herançaS. PAULO, 3 2 (H.) — Por

questões de herança, João Perei-ra tentou matar a tiros de re-volver 9?u cunhado, o oapitaiis-ta. Francisco Frt-di. Attirígldo nascostas, Fredí, que ee acha em es-tado grave, foi removido pnrn a

¦ Santa Casa onde soffrerá delic«*I da intervenção cirúrgica.

A A. N. L. abre uma subseripção era favorda familia do operário assassinado pelos

integralistasPor intermédio d' A MANHA, a Alliança Nacional Liber-

tadora abre, hoje, uma subseripção em favor da família do

operário miserável e covardemente assassinado em Petrópolis

pelos sicarios do sr. Plinio Salgado.O Directorio Municipal do Districto Federal da Alliança

Nacional Libertadora, pede a todos os directorios distnctaese núcleos alliancistas do Districto Federal, syndicatos, orga-niznções proletárias, culturaes, scientificas e aos jornaes queabram, entre os seus associados e pelas columnas da Imprensa,umn subseripção para auxiliar c amparar a viuva e os orpliaosdo operário Leonardo Cantú, massacrado, covarde e traiçoei-ramente, pelos lacaios do capitalismo imperialista estrangeiro,os integralistas, domingo ultimo, em Petrópolis.

O lhesourciro do Directorio Municipal, companheiroAffonso Henriques, encontra-se diariamente na sede da Allian-

ça, das 17 ás 19 horas, ú avenida Almirante Barroso n. 1,salas 1 e 2, para altender a todos aquelles que queiram auxi-liar a familia do primeiro martyr alliancista. — Oi.) O DI-RECTORIO MUNICIPAL DA A. N. L. DO DISTRICTO FE-DERAL.Quantia já publicada

Quantias recebidas hontem:Lúcia Amabile Olympio Achillcs MelloJosé Augusto de Souza A. J. •¦¦••.* •Um grupo de anti-fascistas de origem italiana, ein

signal de solidariedadeUm grupo de ferroviários da 1. R. A. (Esti. F. C. B.)Um grupo de operários da Fabrica de Calçados

"VIGOROSA" — Rua General Caldwell, 287-A..Dois estudantes Libertadores de NictheroyChauffeurs de autos de praça José Bras da Silva

¦-,'José Domingues José Gonçalves*» de OliveiraJosé da CostaAlcides dè Oliveira Leonardo Ribeiro Adolpho SampaioJoão Miranda .*.«

CascardoAmorettySympathisante

O. SantosVirgílio B. Oliveira M. S. Lima Nucleo Operário de Páqnetá .loão Ribeiro Renato MachadoManuel Domingues ¦Severino Floreneio Barros Fi Cuido

(OonoluNfto (ia V -«ftiua)

absurda, deihuiiiauu c*, prluui-itivule, reaocloiiarla, i-orqut, lou-a*»' du IM* um oniiuu-r •«ron»»*.--Uniu o do repreneutar um \himopara detuMo ua libcitai.ilo du*.

povoa voutluculuo*., upeiuirt cou-huluivu aoH liiterenapit lutMÜter-imm • imm RppetlUw Kt-twtielroí doaesploradore-i lupvrlalltitat, Ki-raiuoi. oouua «IU uomo uonmsuouUra o dOMpedacauicuto da Chi-na ptkM rliitcon J««poikvj>h o cou-ira o MMlto A Abjrn.«.liil» ora piu-itejado uelo Muiiruliiurlo o fero*foM-l-mio italiano. Kiaiiio*. coulruella oomo aoutoa u serenio* cou-tra uhIum ua -ruorraa ImpcrlalU-UM, UMlas «a Kitcrraa nue visamunlcamciite Inuuotar iiiIIImVk deexllHwiwIlM, «ui lusuelleio eiflu-¦tvo do mela dual» «lo ptwatdtai*e gotadorca. Por !*mo mesmo,nio podemos admitir, nem adml-tiremos, quei o wiugue glorioso douheróicos soldados bollvlauos cIiaVairuayos sirva, «mrora, ile pretento, como oxtu ser «indo, ú maUnjruktu, ú mais desabusudu, amuis odlentu, ú mais cabotina rc*clamo de «pie me tom uiunioriucm nosso pai/.. A imi/. no Oliuconüo foi, iiem podia ser obra egraça do sr, Macedo Soares,como cerni liiipreii.-a eslú proeu-ramlo fa/cr acroditur, com o fitomaiilfrislo de crear em loruo degovernos repudiados |te!a opiniãopublica, umn utireola dc symiHi-thlu u que elles nfto fazem jús.

Nfto foram esses governo» queconsegui rum c rizcram a |M»z 1 Knão fórum porque não sfto gwver-nos do paz, ma» governos dcguerra, porque nfto sfto governosquo exprimam a solidariedadeliiiiiiunn, mas governos que tra-sem om seu selo «as gvrmcns doodlo e da maldade. A paz uoChaco & obra exclusiva da aceãodas mussas populares do mundointeiro, que, hu tres annos, arros-tinido todas as dlfflculdades, vOmclamando, sem cessar, a sua rc-pulsa a esso morticínio ncfuudo.IC obra dus trlbug índias para-guuya» c boliviana., que, emmassa, so rebclluvoui, recusando-sc a seguir pura as llnlws defrcmtc, porque — cilas, slml *—•não queriam a guerra. 1*.' obrados op-erurlos o trabalhadoresagrícolas do Paruguay e da üo-II via, que preferiam enfrentar osmacabros pelotões de fuzllameu-to a derramar sangue Irmão eInuoccutc. IC obra dos bravossoldados dos dois patzcis belilge-rantes, quo so revoltavam no"frotit", exigindo a cessação im-tncdluta dus hostilidades.,- K'obrn doslntellectuacs revoluclo-nnrlos, que como Oscar Creydt-—¦ainda agora encarcerado mie mas-morras do gcnei«i Justo—«rgue-ram bcuu alto o seu brado dc in-dignaçüo contra o crime iuonil-nnvel, ao mesmo tempo em queos Ayala o os Salamauca ae ban-queteavam com os oppressorcsde suas pátrias, e o sr. GetulioVargas mandava massacrar o po-vo carioca na memorável mani-festafi&o anti-gucii-clra, dei 23 dcagosto do anuo passado, com oapoio c n cumplicidade ostensivadesse mesmo sr. Macedo Soares,já seu ministro dc Estado !

A pnz no Chaco, finalmente, cobra da acção destemida e cora-Josu do Comitê Mundial de LutaContra a Guerra, á cuja frentese encontra o eminente escriptorfrancez Meiirl Barbusst", o autoriiiunortul do "Fogo". Foi o an-núncio da ida ao Chaco de umudelegação desse Comitê, chefiadoIMir aquelie illustre homem dei le-trás, c foi, sobretudo, a Immensarepercussão que teve cm todo ocontinente o appello á paz feitopor Ijuíz Carlos Prestes, appelloque determinou, em todos os pai-zes, formidáveis agUnções e mo-vimentos de massas, que força-ram os magnatas do petróleo Asuspensão das hostilidades !

Essa, a verdade histórico, ln-deturpnvel. O uials não passa deengodo, de mystiflcaçüo e demcuilim.

digne convocar Iminedinltt-menti* umu /on(tri-ucla ue pn*com oa fins sfgulults:

1) Rutlflcnr solennemente onresente protocollo;

2) nesolvcr as <iue$locs pra-llcns que possant surgir nuexocuçflo (Ias medldat rtvilra-das pnrn cessação dns noslill-dades; .

3) Promover a solução «ioslitígios entro • Bolívia e ol-arngiiay.

Caso ns negociações dlrtctusnSo tenham exilo, os slgnata-rios obrigain-M a resolver «sdivergências" do Chaco pormeio de urhltrnmento Jurídicoe designam desde Já como ur-bitro a corte permanente tiuJustiça Internacional de llnyu.

A conferência dn paz lerinlinr.tax negodoçíles dlnvtas quandoiulmir chegado o momento de de-durar a impossibilidade de obterpnr tal melo a soluciln definitivado confllcto, e, neste caso, as par-tes Interessada* passarão a con-.cerlar nm compromisso arbitrai,ficando entendido que a confeien-cia da paz não podtra encerrar assuas funi*«'ôes antes que seja dc-flnitlvamcnte con?luido esle c«.m-nroinlsso urliltral.

4) Promover, quando seja op-portuno, um accordo entre as duaspartes pura troca e repatrlamentotios prisioneiros dc guerra de ««-¦-enrdo com os princípios do direi-to Internacional;

5) Estabelecer um regimen detransito e navegação que leve eiuconsideração a posição geograplii-.a das duas partes;

C) Promover facilidades c acror*dos diversos destinados a Inipnl-slonar o desenvolvimento dos it.*:s.poizes bclligcrantcs; ,

7) A conferência da ijaz coisti-tuirá unia commissão iuteruacio-nul que fixara as responsabilida-des de toda ordem e espécie decor-rentes da guerra. Se as couchi-sões dosta commlssão uio foremaçcelttts iielas partes a corte per-inancntc do justlga internacionalresolverá definitivamente sobretaes questões.

Os governos da liollviu e doParaguay comprometlem-se a ob-ter, dentro do prazo dc dez diasdepois da ussignatura do pres*»-te accordo a sua approvação legis-lntiva. A cessação definitivo Uashostilidades scrà effcctuada na bu-se das posições actuaes dos doisexércitos bclligerantes. As po5i-«*ôes dos exércitos em luta semodeterminadas na forma seguinte:!*' coucedida unia trégua de doxedias para que a commissão mili-tar neutra, formada de represen-tantes dos paizes mediadores, fixe-as linhas intermediárias das po-slf-òe.s dos exércitos belligcrantei.

A trégua come«-«or8, A mela nol-te do dia em que a commlssãoneutra chegar ao theatro dn»operações e estiver proínpta parainiciar a sua misaão.

A commissão fixara, as linhasde separação dos exércitos e ln-formara em seguida a, confeien-cia de paz. Terminado o pr»::odc trégua, st conferência de pa*o prorogara «té execução totaldas medidas previsto» no p*u*a-grapha'3). As linhas dè separa-ção dos exércitos serão vlgUdns

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Total recebido até hontem.Au:

S39S700siaÊJioaxííi a..

A Bolívia e o Para-guay não deram a

guerra por temi-— nada —

0 que se estabeleceu emBuenos Aires foi Umatrégua para discutir

a paz BUENOS AIRES, 12 (Havas)

— O protocollo do Chaeò as-signado ás 12 horas e 33 mi-mitos, no Palácio do Governo,começa nos termos seguin-tes:"Reunidos na sede do Mi-nisterio das Relações Exterio-res da Argentina, os srs. Tho-mas Eliò, ministro das Rela-ções Exteriores da, BolíviaLuiz Riart, ministro das rela-ções exteriores do Paraguay,na presença dos membros dacommissão mediadora oonsti-tuida para promover a soluçãodo conflicto do Chaco, a saber,srs. Carlos Saavedra Lamas,ministro das Relações Exterio-res da Argentina, José Carloscíe Macedo Soares, ministro doExterior do Brasil, José Boni-facio de Andrade e Silva, em-baixador do Brasil, Luiz Alber-to Cariola, embaixador do Chi-le, Alexaniler Weddell, embai-xador dos Eslados Unidos, Fe-lipe Barrcda Laos, embaixadordo Peru' e Martinez Thedy,embaixador do Uruguay, de-pois do exame dos plenos po-píeres dos ministros das Rela-ções Exteriores da Bolívia edo Piiragtiay, decidiram sobos auspícios da mencionadacommissão mediadora con-certar "ad referendum" dosrespectivos governos as basesque seguem".

Em resumo, os signatáriosdo protocollo solicitam dogrupo mediador que roguepresidente da Argentina

e . controladas pela comnvítusuomilitar.

No tocante u adopçuo de.tti?-diiias de segurança o pròtoaolloestatue :

lu) Desmobllizacüo no praaode 90 (lias, u partir da data deflxagão da linha de separadodos dois exércitos;

2«) Reducção dos effectlvosmilitares ao algarismo máximodc 5.000 homens;

3o) Obrigação de nâo seremeffectuadas ' novas compma úematerial de guerra, salvo o in-dispensável fl. sua renovação, atéü. conclusão do tratado de pas;

40) As duas partes, no momeii-to de ossignatura do presenteprotocollo, assumem o compro-miseo de não aggressão.

A commlssão militar noutraterá o controle da eiecução dasmedidas de segurança até àomomento em que se tornem com-pietamente effcctivas.

Depois de realizadas estas ooa-di«jões a conferência da paz «ie-elarará terminada «a guerra.

No momcntij de se iniciar, aoterreno das opera.-ões, a éxecM-ção úoe garantias* cie segurançamilitar, que devem toronr-ae «•/-fectlvos dentro de> SU dl.ig, Bé.-icomeçado Igualmente • estudodoa dissídios subsistentes eaf.roos dois belligcrantes e a confo-rencia du piu exercerá im tun*.'-çOes especificadas no artigo l».

Em homenagem aos sentimeri-tos de humanidade dos belilge-rantes c mediadores o fogo *ssuspenso.

O documento termina com *jr-t«as palavras:"Bm virtude do que atwisnnm,do cóminuin accordo e oonJuBÉ-tamente com os repret**;h tantosdos Estados mediadores, ern (iu-pio exemplifi o presente protó-eollo que sellara e asslgnam nes-ta data e no logar supra mencio-nado".

-.v-i.'

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A Bolívia protesta con-tra boatos paraguayos

PARISj 12 — (Havas) — O sr. .Costa du Reis, chefe da delegaçãoboliviana junto á Sociedade dasNações, recebeu dé La Paz uni té-lcgranlina eln que se desmesteofficialmente o ultimo communic»-do paraguayo que annunciava umagrande victoria paragtinya nafrente do Chaco.

A chancèllaria de La Paz aífir-ma que tudo se reduz & captarapor umu patrulha paraguayo deíim caminhão boliviano que trans-portava um official superior e oseu estado-maior.

"Diário de Noticias"O "Diário de Noticias" festejo*-

hontem o quinto anniversario dasua fundação; e o farto è digno deregistro na historia do jornalismobrasileiro, porque nelle o çoncei-ttiado matutino de Orlando M.Dantas occupâ, e mereekiamente,um lojjar de alto relevo.

A MANHÃ apresenta á direcçãoe a todos quantos tra bal liam ho"Diário de Noticias", os seus vo-

í tos de prosperidade; ^

Page 8: ********************************************** …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00042.pdfE a resposta è esta:'¥f?: ²Com uma outra concen tração-monstro, que evidencie

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r\f moradores d€ Morro da Mangueira^ foram enxotados dos seus oasebres!t)»mm—m»m • >>^B->«^>>« »«•<•

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Edição de hoje: 8 paginas****************************+*******4* ***!

I • PIRECCAO DE PEDRO MOTTA LIMA TINUMERO 42 III Rio dt Janeira, Qulirta-Wri, 13 dt Junho dt 1935. ||| ANNO I

Os operários de Petropolis nâo recuarão!A greve proseguirâ até â sua victoria integralDesmandos policiaes-Prisões de operários-A grande assem-Méa de hontem a noite-A adhessâo dos trabalhadores de Magé

PETROPOLIS, Vi — (Do en-vlado especial d'"A MANHA")— O que se vem passando; aqui,no decorrer destas vinte e qua-tro horas, constitue a maior pro-va que so poderia exigir da con-n'vencla da policia nos acontecl-atentos de domingo ultimo. Osslcnrlos do Imperialismo, capita-neados pelo sr. Plínio Salgado,estão no uso e abuso do maislrrestrlcto direito de massacrar opovo, contando para Isso com aindlfferença dus autoridades.

Quando so esperava que o go-verno, como uma satisfação aopublico, mandasse, pelo mimo.;,abrir. Inquérito para apurar asresponsabilidades 'da morte dooperário Leonardo Cantu', o queestamos assistindo é a policiavoltar-se, farlosa, contra as pro-prlas victimas da sanha Íntegra-lista, prendendo-as e espancando-as cstupldaniente. E com Isao,pretendem 03 agentes do Impe-rlallsmo fazer recuar os traba-lhadores petropolltanoe da atti-tude de protesto assumida desdesegunda-feira.

A resistência dooperariado

A fereve decretada segunda-fei-ra acarretou a paralyzaç. o lm-medlata de vinte e duas fabricas.Nunca Petropolis assistiu a ummovimento operário tão enthusl-a.Hlleo e de tanta cohesüo. E por¦Isso mesmo é que a Intolerânciapatronal já estíi »e manifestandoestupldamente. <g

O operariado, porem, mantém-se eoheso e nfio voltará ao ser-viço sem que s-sjam attendklas a*,suas reivindicações.:•As perseguições policiaes jft es-tão sendo promovidas,- visando

-ain .drontar os trabalhadores,Mas.*'ainda hoje, falVtmos a cen-tenas de grevistas, e todos re-afflrmarum que Jtfmals voltariamao trabalho sem a vlctorla Inte-

_i'ál de aua causa.Os boatos de que a greve e^ta- jva enfraquecendo carecem de I

fundamento, causando espanto 'aos operários as noticias publica 'a respeito por jornaes do Rio.

Desmandos policiaesDeante da altitude firme das ;

operários de vinte e duas fulnl- Icas, recusando-se termlnante- jmente a trabalhar, a policia pon-do-se a serviço dos patrões, estíi jcominettendo os mais odiososdesmandos pura coagir o opérlá-do.

Hoje, pela manhã, foram deli-dos, sem qualquer motivo, o dr.Any.-iio Vlanna, membro da Al-iílnnqã Nacional Libertadora e ooperário Antônio Marques, esteuliimo carpinteiro no Rio.

Taml.wMii foi preso o operárioJoaquim Coelho, a qut-rn a poli-ela pretendeu obrigar a traba-lliar.

Embora coagido Joaquim Coe-lho recusou-se a iraliir aos seuscompa nhclrne.

A cidade está sendo policiadapor elementos da policia c vil opor soldados da policia militar.Apezar do ambiente de compres-são, os grévlsjã.s mantêm ° mes-mo onlhii.-plnsníi-. dp inli-lo do mo-ylinêhtn.'Reunem*se

os padeirosXu sédè dn líiiiâo Syndical

de Petropolis, i-calizou-sc, áslü horas, .1111111 rcuiiiiiò dospadeiros.

Cerca dc oitocentos traba-lfiadore. tomaram parte na re-união.

Falou, em primeiro logar, osr. Ig tiateiiiy líamos, serr.ela-

•rio (ta Confederação SviidicalUnilnVin do Urasil. Disse quelevava aos trablahadòres de

IUma das victimas dos Intcgrnlistas de Petropolis, hontem, á noi-te, na mlncoão da A MANHÃ

sembléa, para traçar os rumosdo movimento cm face da atli-tude dos patrões.

Estabelecido, positiva men_le, que a greve proseguiria. o.secretário da C. S. U. B com-iminieoti á assembléa que ostrabalhadores do Kio estãoproinptòs para n luta, aguar-dando, apenas, a palavra deordem. Accrescentou que em

\ contacto com o.s companheirosde Petropolis jpcrc.fjéii o ani-mo forte de que.elles se achampossuídos.

Km seguida, foi coninitiniea-da á assembléa, uma manobra

j patronal, visando quebrar acohcsão do movimento. Assim,os donos da Fabrica Cascaii-nha liaviam resolvido altender

, íis reclamações do seu oporá-! riado para. com 11 volta, desl?

Irab.nltio, abater a moral dos' demais párédistas.A manobra foi coinprchori-

I dida, cm tempo e os onera-rios da Caseatinha delibera-ram' só trabalhar depois de sa-

, lisfeitás todas as exigências¦ dos demais grevistas;

Novas adhesões¦

Sob grande enlliusiasiuo daassembléa foi romiimnicndoaos presentes a ndliesãn (Iascinco fabricas de Magé. O í-e-

Petropolis a solidariedade (Jos' presentante dos operários doseus companheiros do Rio. j 2° districto pronunciou uni ve-

Seguiu-se uom a palavra o | hemente discurso, atacando orepresentante do Núcleo da Iglit. da AUiança Nacional Li-liertadora. Disse que os padei-ros nâo se deixassem illudirpelo noticiário do "O Glnhn"e do "A Noite'', pois essesvespertinos, accrescentou. es-lão a serviço dò imperialismo.e, por tanto, contra o opera-riado.

A reunião terminou com adeliberação de que os padei-ros não voltarão ao trabalhoantes de serem áltchdidos pe-los patrões.

integralismo. ao qual chamoude "columnas de lodo".

-- Em seguida, a assembléatomou conhecimento da adlie-são da União Operaria (|e Ara-guary.

Ao se encerrar a reunião, foiunanimemente approvadn adeliberação de se télegrapharao dçputado Eduardo Duvi-vier, protestando contra a suaaltitude de defesa dos eximi-nossos integralistas.

Deshumanidade! O operário Octavio Oliveira

Uma grande assembléa. roí uma dns victimas cia sa-nha dos integralistas, doinin-

dOS grevistas go, em Petropolis. Acompa-A's 10 horas, cerca de 2.0(1(1 I nhava, após o comício, a pas-

grevistas reuniram-se em a.s- seata da Allíança Nacional Li-

*

.berladora, quando se viu en-volvido pela emboscada.

Octavio Oliveira recebeu uniferimento .no braço direito,sendo recolhido ao Hospitalde Santa Thereza. Antes, po-rém, de restabelecido, care-cendo ainda de tra'^ cutomedico, foi enxotado do lios-pitai.

Vietima, assim, de unia des-humanidade, Octavio eslá noRio, soffrendo as dure/.ns doiiiais completo desamparo.

Os bancários e a grevedos textis de Petronolis

O Núcleo dos Ranrnnos daAUiança Nacional Liberladoraenviou o seguinle telegrain-ina ao Synil'"ato dos Ope-rários em In » si rins Textis dePetropolis.

"O Núcleo dos Bancários daAUiança Nacional Liberladoravem livpollicear o seu apoioirrestriçTo nos trabalhadoresdesta cidade e ao bravo povopotropolilano contra o barba-ro crime praticado pelos far-cantes e opportunislas venaesintegralistas, inimigos do Bra-¦iil, na luta por pão. terra eliberdade. O sangue do onera*- o Cantn' servirá de estimu-I" pára fortalecer eada vezmais a lula contra o.s impe-ri.ilistas. Saudações aiiti-iin-perialislas. (a.) A CommissaoBirèetõra".0 Núcleo Libertador dosBancários nrotesta con=tra a connivencia da no*

licia do Estado do RioAo interventor do Estado do

Rio foi dirigido pelo NúcleoLibertador dos Bancários o se-guinte telegramma:"Coininandnnte Ary Parrei-ras — Palácio do lupa — O Nu-eleo dos Bancários da AUiançaNacional Libertadora vem pro-testar contra a connivencia dapolicia desse Estado no massa-cre feito pelos bandidos assas-sinos integralistas, no domingoultimo, em Petropolis, truci-dando trabalhadores e o herói-

NCVC/ detalhes da barbara façanha deum millionario-Injustiças e truoulen*

cias inéditas - Oe Cattete ac Ministério darazenda-A cdysséa de dezenas de famílias

co povo pelropolitano. Pedi-mos a v. excia. as mais energi-cas providencias. Saudaçõesanti-imperinlistas. — (a.) Com-missão directora."

Um comício monstro,om Nictheroy

O Direçtorio Estadual daAlliiança Nacional Liberta-dora, apoiado pelo proleta-riado de Nictheroy e SâoGonçalo, e pela massa po-pular, realiza, hoje, ás 20horas, na Praça MartimAffonso, um grande comi*cio de protesto contra omassacre da população dacidade de Petropolis, prati-cado pelos sanguináriosmilicianos, arregimentadosnas hostes do integralismo.

Durante o comido,, fala-rão o commandante Ro-berto Sisson, Demetrio Ha-mann, Carlos de Lacerda,Ivan di Martin, lloracioValladares e outros orado-res, que farão uma exposi-ção clara dos trágicos acon-tecimcnlos, que pulularama familia pctropolitána, co-Iluda de surprezn pelasanha assassina dos inte-gralislas.

O proletariado e a popu-,lação em geral estão con-vidados a comparecer aogrande comício, afim de'concretizar o vphemenleprotesto.Apoiando o proletariado

de PetropolisO Syndicato dos Trabalha-

dores do Livro e do Jornal deNiclhcroy, dirigiu, hontem, aoSyndicato dos Operários Tex-lis de Petropolis, o seguinte te-legramnia:

"Syndicato dos OperáriosTextis — Petropolis.

De accordo com a palavrade ordem d.a ConfederaçãoUnitária, o Syndicato do livro cdo Jornal de Nictheroy apoiaincondicionalmente a luta doscompanheiros pela emancipa^ção do. proletariado. — DelomeGomes, presidente."Os Ferroviários da Cen=

trai protestamRecebemos do Núcleo Ferro*

viário da A. N. !..':"O Núcleo Ferroviário doCentral, da AUiança NacionalLibertadora, junta aos proles-tos geraes do povo brasileiro oseu decidido e enérgico pro-leslo contra o infame gestodos integralistas em Pelropo-lis . coneila todos os ferro-viários a se unirem cin frenteunica pela defesa das liberda-des democráticas do povo bra-sileiro ameaçadas pelos inte-gralislas, que agem a soldodos magnatas estrangeiros eseus comparsas nacionaes.

Pelo Núcleo Ferroviário daA. N. [.. - Ltic.op."

Protestos contra a atti=tude da policia flumi=

nenseAo comandante Ary Parreiras,

interventor no Estado do Kio.' foram enviados, hontem, os se-inilnte« telegrammas:"A Acção Renovadora da ü. E.C. protesta contra prisão arbitra-ria do mareeiK-lro Antônio Mar-quês denodado dirigente da Con-federação Syndical Unitária doBrasil, que sc deu em-Petropolisonde esse sincero militante syn-dical se achava a serviço das rei-vlndicaçííee justas dos trabalha-dores dessa cidade.

Policia de Petropolis franca-mente apoiando bandos Integra-listas com a prisão de Marquesractífica tendências reaeclonarlas,que os empresados do commer-cio conscientes repellem com to-das as forças. — (a,) — Secre-tario Geral."

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No Morro da Manguei ra, os moradores ameaça dos de despejo,

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O caso dos moradores des-pejados dos seus barracões noMorro da Mangueira, e de queÀ MANHÃ se oecupou. hontem,continu'a agitando os ânimosdaquelles operários, cm faceda falta de Justiça e dc gniiiii-tias necessárias aos interessa-dos nessa situação dolorosa.

Esses humildes trabalhado-res, que estão soffrendo a vio-leneia de um rico proprieta-rio, já náo têm para quem ap-pellar, na dura contingênciaeni que se encontram, só llu-srestando appellar para as suaspróprias forças.

Desse modo, estiveram ellesna redacção d'A MANHÃ, ex-pondo-nos outros pormenoresdo caso em que se aèbam en-volvidos como victimas inde-lesas da cobiça de um capita-lista estrangeiro, que é estabe-leeido & rua Viseonde«do RioBranco, numero 7, l.aurindode Azevedo Mesquita.

Propriedade da União. Disseram-nos os queixosos

que os terrenos que lhes foramarrebatados violentamente nãopertencem ao sr. Mesquita,conforme já está esclarecido,pela nossa reportagem.

Segundo affirmam, aquellasposses estiveram até abril de1930 sob o domínio de JoséGonçalves de Carvalho, que,por siía vez,, também não erari legitimo dono, apesar de talse intitular.

Morlo naquella época o re-feridp José: Gonçalves, nin-guem reclamou direito algumsobre ns mesmas, permane-cendo os moradores nos seusbarracões sem que fossem in-commodados.

Acontece que, de momento,surge o negociante Azevedo'Mesquita, e sem mais aquellasresolve enxolar dali Iodos O'occupunles dos barracões., yalendo-se pnra isto do seu di-nheiro. porquanto nenhum dl-reito lhe assiste no dominiodaquelles terrenos, usurpadosagora aos . pobres operários,que sabem ser Indo aqulllo dodominio da Pnlão,

A falta de justiçaConforme dissemos, hontem,

os moradores, em dias da se-mann passada, reunidos emnumero de I). foram áo pala-cio do Cattete. aonde fizeramsu.as queixas, obtendo formalpromessa de ser tudo resolvi-do convenientemente.

Mas, ao invés disso, o quefoi resolvido foi o despejo in-justo, illegal, absurdo, ficandoao desabrigo dezenas de fanii-lias, sob os rigores da misériae da fome, sem falar no mautempo reinante.

E' esta a cruenta odysséa da-quelles infelizes, e que náo me-receu a menor attenção dopresidente da Republica quan-do oppriinidos' pela falia dejustiça, recorreram á sua pro-vidência, inutilmente.

No Ministério daFazenda

Cançados de esperar a pro-vidência do governo, que ostu pcu grosseiramente, os des-alojados percorrem seca e mé-ca em busca de soecorro dalei, que os permitia reabrigrj-us su as famílias, que eslãoao relento, curtindo duras pri-vações.

E já estiveram no Ministé-rjo da Fazenda, afim de apre-sentar ao respectivo titularum memorial, contendo a de-fesa dos seus direitos, que, nocaso, são tão ou mais legítimosdo que os allegmlos pelo seu

posam paraalgoz, o millionario Mesqui-ta.

Mas, como da viajem ao Cal-tete, desta ao Ministério da Fa-zenda, rendeu-lhes a mesmacoisa: tapeação!

Truculencias e arbitra-riedades .

Narrando a violência comoforam enxotados dos seus ca-sebres, as Victimas dessa me-didá dé todo arbitrai ia, rela-taram-nos façanhas inéditasdos autores da mesma. Assim,narraram a truculência dos pò-ljeiaes ali mandados, os quaes,se valendo do ensejo, arreba-

"A MANHA"taram no interior dos casebres,armas, que conduziram ao dis-tricto daquella circumscripçãopolicial.

Ora, factos como estes sópodem ser praticados porquem está investido de fun-cções repressivas, em casos es-peciaes. E nâo devia ser destaordem o mandado «pie levou:ili ps seus executores. E' istoo que logicamente st- con-chie.

O que vemos. pois. é islo:violência sobre violência con*:i» humildes, luborio.-Os' e ho-nestos brasileiros, em proveitodt um lümoiroi ra Rdahiorde um millionario estrangei-ro..—.¦..¦U«»l».t>^»|a.,^tl,>^

A China repelle asexigências do Japão!********* ^^#s»#^»#s#%

.. 0 governo de Nan-

| hin conquista a opi-

jjnião popular/com| a sua altitude con-

tra o imperialismonipponico

SHANGHAI, 12 (havas) —Informações de fonte ehinezaprocedentes de Nan-Pei an-nuneiam que o conflicto deHo-Pei, que se julgava resolvi-Io depois de aeeeitos os pedi-los japonezes. ninçaçn aggra-

var-se devido ao,facto de, se-gundo se nffiriiiava; terem si-do formuladas novas exigen-cias ainda não divulgadas.

O Comitê Político Centralfoi convocado com urgênciae examina presentemente a si-ttiaeào.

LONDRES, 12 (Havas) —Telegrammas de Pekim para a'Agencia Reuler" annunciamque foi fixado num mez oprazo dado para a evacuaçãodas tropas ehineza l da provin-cia de Ho-Pei.

O prazo fora alargado pelosjaponezes devido ás diffieulda-des materiaes das opera-ções.

NANK1M, 12 (Havas) — Asituação ua China do Norteaggravou-se bruscamente. Oministro da guerra chinez, sr.Ho Yng Chi recusou dar porescriplo a resposta exigida pe-los japonezes ao seu ultima-tum.

O praso que lhe foi dado pa-ra essa resposta expira hoje,á noite.

PEKi.M, 12 (Havas) — Osobservadores estrangeiros echinezes seguem com grande

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.4 viuva de Sun-Yat-Sen,"leader" do movimento

nacional-libertador daChina

attenção a conferência dos mi-litares japonezes actualmenteem curso em Tien-Tsin. Nosquarteirões eh\:iezes desta ca-pilai se teme que novas exi-gencias venham a ser formula-das pelo exercito de Kwan-tung.

O general chefe da missãopolitica militar cognominado o'Lawrence da Mandehuria" es-tá sendo esperado a todo omomento nesta capitai.

PEKIM, 12 (Havas) — AAgencia Reuter informa que,recusando acceder ás novasexigências do Japão, apresen-tadas da fôrma mais inespera-da, o governo de Nankim con-quistou certamente uma gran-de parte da opinião publica,que protestava contra a atti-tude do governo de Tokio e

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|| Em face da ameaça j| japoneza, espera-

se um entendimen-||tocomaU.R.S.S.,[| em defeza do povo

chinez

ansiedade a respeito do futu-ro das relações sinò-japonezas,julgando-se que as hostilida-des poderão romper de ummomento para o outro.

Certos circulos dirigentespreconizam a realização de umentendimento directo com aU. R. S. S., em face da amea-ça japoneza.

Morreu o causídico noseu rosto

No cumprimento do aeu minis.terio, compareceu & COrte de Ap-pellação o advogado SebastiãoCerne. Patrocinava uma causa dafirma Jayme Charles Bumock eappellara, em gráo de recurso derevista era aggravo, para a côr-to plena.ÍWou durante alBum temposem «ue denotasse alguma al*e-raça» sensível. Terminada a ora-ção, sentou-se. Continuou a ses-são por algum tempo; minutosapôs viu-se o advogado tombardesíallecldo. Ampararam-n'o •seu filho, advogado Ângelo Ma-rio e o sr. Raul Gomes d»Mattos, que o conduziram paraa sala dos desembargadores. Im-

acolheu com vivo resenlimento medlatamente providenciaramas ultimas exigências nipponi- f^ATOB Ia** ? causídico, mascas hh»«« debalde. A Assistência Munici-

Reina nesta cidade uma viva | ^F^^^ enooMro*

A Assistênciaparecendo, ei

o dr. Sebastião Cerne.

• ré+*y***+m&+^*++my++m+++++^ +++*- y ++++ J ********* r*******\*.

Novamente em baixa assustadora* Novamente em baixa assustadora o mercado de cambio! No fechamento, hontem, a libra estava sendo cotada a 91S700, e a espectativa era de um enfraquecimento .

1 maior ainda do mil réis. Ao mesmo tempo, é de verdadeiro pânico a situação dos mercados de café e algodão que, ainda hontem, segundo noticias de Sâo Paulo, Iseencontravamvirtualmenteparalyzados. Emquanto isso, o sr. Getúlio Vargas sorri... :

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