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2011.11.04 • semanário regional FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 6 // N: 282 0,70 IVA INCLUÍDO PUB FUTEBOL DO INATEL > FOMOS DESCOBRIR TODOS OS SONHOS DO ALBERNOENSE AEROPORTO GERA POLÉMICAS ENTRE OS VÁRIOS PARTIDOS POLÍTICA >p07 CAIXINHA REGRESSA PARA SER “TIMONEIRO” DO NACIONAL DA MADEIRA FUTEBOL >p17 JOSÉ TOMÉ MÁXIMO > COMUNISTAS DÃO NOTA NEGATIVA À GESTÃO DO PS NA CÂMARA DE BEJA PUB CDU AO ATAQUE A rede urbana de transportes públicos de Beja vai ser explorada provisoriamente, du- rante este mês de Novembro, pela Rodoviária do Alentejo, após a actual concessionária ter pedido a rescisão amigável do contrato devido a alegadas dívidas do Município. A Câ- mara de Beja decidiu acei- tar a rescisão amigável do contrato de concessão da rede pedida pela concessionária, a Turitaléfe, “invocando que não tem condições finan- ceiras para continuar a prestar o serviço”. A empresa alega que a autarquia lhe deve 110 mil euros, 50 mil euros relativos a aumentos dos per- cursos da rede feitos em 2008 e 2009 e 60 mil euros de repara- ções de viaturas do Município afectas à rede. >p05 > TURITALÉFE RESCINDE CONTRATO EM BEJA ODEMIRA Debate com nota positiva CONGRESSO > Câmara faz balanço positivo e garante que territórios de baixa densidade também “têm futuro”. >p08 Rodoviária nas Urbanas

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2011.11.04 • semanário regionalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 6 // N: 282

€0,70IVA Incluído

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FUTEBOL dO INATEL > FOMOS DESCOBRIR TODOS OS SONHOS DO ALBERNOENSE

AEROPORTO GERAPOLÉMICAS ENTREOS VÁRIOS PARTIdOS

POLÍTICA >p07

CAIXINHA REGRESSAPARA SER “TIMONEIRO”dO NACIONAL dA MAdEIRA

FUTEBOL >p17

JOSÉ

TO

XIM

O

> COMUNISTAS DÃO NOTA NEGATIVA À GESTÃO DO PS NA CÂMARA DE BEJA

PUB

CDU AOATAQUE

A rede urbana de transportes públicos de Beja vai ser explorada provisoriamente, du-rante este mês de Novembro, pela Rodoviária do Alentejo, após a actual concessionária ter pedido a rescisão amigável do contrato devido a alegadas dívidas do Município. A Câ-mara de Beja decidiu acei-tar a rescisão amigável do contrato de concessão da

rede pedida pela concessionária, a Turitaléfe, “invocando que não tem condições finan-ceiras para continuar a prestar o serviço”. A

empresa alega que a autarquia lhe deve 110 mil euros, 50 mil euros relativos a aumentos dos per-cursos da rede feitos em 2008 e 2009 e 60 mil euros de repara-ções de viaturas do Município afectas à rede. >p05

> TURITALÉFE RESCINDE CONTRATO EM BEJAOdEMIRAdebate comnota positivaCONGRESSO > Câmara faz balanço positivo e garante que territórios de baixa densidade também “têm futuro”. >p08

Rodoviária nas Urbanas

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céu limpo

céu nublado

abertasaguaceiros

céu muitonublado

muito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

nevoeiro

geada

vento fraco

moderado

vento forte

mar calmo

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Moura

BEJASerpa

Mértola

Faro1-2 m20ë

Almôdovar

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Sines

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Ferreirado Alentejo

Grândola

Santiagodo Cacém

1-2 3-5 6-7 8-10 +11

baixo moderado alto muito alto extremo

Índice de raios ultravioleta (UV)

UV4

1-3 m17ë

>sexta | 04 >sábado | 05 >domingo | 06 >segunda | 07 >terça | 08 >quarta | 09 >quinta | 10

> há 10 anos

05.Novembro.2001Investimento de 14 mil contos visava melhorar a resposta a situações de emergência, nomeada-mente sinistros rodoviários e incêndios.

Cidade de Beja já tem um heliporto Foram perto de 70 mil euros (14 mil contos à época) para dotar a cidade de Beja de melhores condições de resposta a situações de emergência, nomeadamente a evacuação de sinistrados ou o combate a incêndios! O resultado foi a criação do heliporto mu-nicipal de Beja, situado nas instalações do Aeródromo Munici-pal e inaugurado a 5 de Novembro de 2001 pelo então secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Carlos Zorrinho. “Este heliporto municipal é uma infra-estrutura extremamente importante [...] e vai ter como função o apoio ao hospital e ao combate a fogos florestais ou a emergências, nomeadamente as rodoviárias”, realçou na cerimónia aquele que é hoje o líder parlamentar do PS na Assembleia da República. Mas como não há “bela sem senão”, o novo heliporto não ficou com nenhum helicóptero disponível, ao contrário que era reivindicado pela autarquia! “O facto de não estar aqui um helicóptero em per-manência cria algumas limitações e, penso eu, tendencialmente vamos ter de caminhar nesse sentido”, alertou o então presiden-te da edilidade bejense, Carreira Marques.

inquéritos em almodôvar Termina o prazo para a entrega dos inquéritos que a Câmara de Almo-dôvar distribuiu pelos seus munícipes.

2 2011.11.04

RaDaR sEManaLO QUE PASSOUO QUE ESTÁ PARA VIRTEMPOAGENDA

sETEDIAS> anTETíTuLo

>Litoral >p08>transportes >p05

odemira reCeBeu ConGresso o “CA” dá-lhe a conhecer as conclusões do primeiro Congresso regional baixo Alentejo, que se realizou na vila de odemira.

urBanas mudam na Cidade de BeJa A rodoviária do Alentejo vai assegurar provisoriamente as carreiras urbanas em beja, depois da rescisão da Turitalefe.

Cante no museu da ruralidade o novo museu da ruralidade, em entra-das, recebe às 21h00 o ensaio do grupo coral “As vozes de Casével”.

> agEnDa

> pREvisão Do TEMpo paRa o baixo aLEnTEjo > há 10 anos

15º/8º

17º/7º

>sexta | ABERTAS AGUACEIROS

>sábado | CÉU MUITO NUBLADO

>domingo | CÉU POUCO NUBLADO

>segunda >terça >quarta >quinta

Céu nebulado, com algumas aber-tas. Chuva ou aguaceiros durante a manhã. Descida das temperaturas. vento fraco ou moderado.

Céu geralmente muito nublado. Descida da temperatura mínima. Nevoeiro ou neblina matinal.

Céu geralmentente pouco nubla-do. vento fraco. Neblina ou nevoeiro matinal.

17º/5º 16º/6º 15º/11º 17º/12º

vinhos pêra Grave na amieira marina o restaurante da Amieira marina recebe mais um enojantar, des-ta feita com os vinhos da Adega Pêra Grave.

despertar proCura primeira vitória o Despertar recebe o Fabril do barreiro e vai tentar obter a primeira vitória na Série F da 3ª divisão nacional.

FreGuesias na “aGenda” do ps A possível extinção de freguesias vai ser debatida pelos autarcas e dirigentes concelhios do Partido Socialista.

“BeJa mereCe” no palCo do pax Julia o Teatro Pax Julia recebe pelas 21h30 um espectáculo musical pro-movido pelo movimento “beja merece”.

Baal 17 apresenta nova peça em serpa As companhias bAAL 17 e Al-maSrAH Teatro apresentam para as es-colas a nova co-produ-ção “Xô das velhas”.

15º/10º

pub.

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32011.11.04 SETEDIASRADAR SEMANAL

Câmara Municipal e Centro de Saúde de Castro Verde pretendem “essencialmente” alterar os factores de risco da doença arterial cardíaca e ajudar os destinatários a implementar um programa de actividade física.

> participantes

Castro Verdeaposta na saúde

“No Ritmo Certo” e “Despor-to Sénior” são dois projectos no domínio da promoção da saúde que estão a ser dinamizados em Castro Verde. O objectivo, num e noutro caso, é diminuir factores de risco para os habitantes do concelho.

O projecto “No Ritmo Certo” destina-se a pessoas com mais de 40 anos e que tenham uma doença cardiovascular ou sejam portadores de qualquer factor de risco, como diabetes, hiperten-são, dislipidémia e obesidade.

Apara a sua implementação, a Câmara e o Centro de Saúde de Castro Verde vão estabelecer um protocolo de colaboração que apostará na dinamização da acti-

> PROJECTOS. Câmara Municipal apresentou dois projectos para promover a saúde junto dos muníci-pes. A aposta passa por uma maior actividade física para gente nova e mais idosa.

> AUTARQUIA DINAMIZA PROJECTOS NO DOMÍNIO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE

ALMODÔVARORÇAMENTO 2012RECOLHE PROPOSTAS

A Câmara de Almodôvar está a fazer um inquérito para obter o contributo da população no processo de identificação de áreas, projectos e acções prioritárias para o concelho, com vista à preparação do orçamento camarário de 2012. O inquérito “visa contribuir para o exercício de uma intervenção activa e responsável dos cidadãos nos processos de governa-ção” locais e permitir “ao executivo harmonizar a sua acção com as reais necessidades e aspirações da popula-ção”. No âmbito da iniciativa “Orçamen-to Participativo 2012”, além do inquérito, que está a ser distribuído pelo concelho e terá que ser respondido até 10 de Novembro, a autarquia vai realizar, até final do ano, reuniões abertas com a população, para discutir o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2012.

> E AINDA...ALJUSTRELPOPULAÇÃO CONTRIBUIPARA O ORÇAMENTO 2012

Também a Câmara de Aljustrel está a promover um inquérito e vai realizar assembleias nas freguesias do concelho para a população poder tomar posição sobre os investimentos públicos municipais a incluir no orça-mento de 2012. Através das iniciativas, os cidadãos naturais, residentes ou a trabalhar no concelho “podem partici-par activamente nas decisões que irão contribuir para o desenvolvimento das suas comunidades” com “uma tomada de posição sobre os investimentos públicos municipais” a realizar em 2012, explica o Município. Numa primeira fase, a autarquia disponibiliza o inquérito para resposta no seu sítio de Internet e, numa segunda fase, vai disponibilizá-lo em papel e realizar assembleias em todas as freguesias do concelho.

Castro Verde cooperacom Politécnico de Beja

> REDE DE EMPREENDEDORISMO DO BAIXO ALENTEJO

A Câmara de Castro Verde vai celebrar um protocolo de enten-dimento e colaboração com o Ins-tituto Politécnico de Beja (IPBeja), com vista à criação e manutenção da Rede de Fomento ao Empre-endedorismo do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral.

Gerar dinâmicas de promoção do empreendedorismo, contribuir para a optimização de recursos e capacidade instalada das estru-turas de apoio ao empreendedo-rismo que fazem parte da rede ou constituir uma plataforma conce-lhia de trabalho e entendimento entre os membros da rede são al-guns dos objectivos comuns assu-

promover e divulgar acções de fo-mento do empreendedorismo, a organizar ou colaborar em semi-nários, conferências e outras acti-vidades similares, a nível nacional, e a desenvolver outras actividades relacionadas com o seu objecto.

Já o IPBeja será responsável pela consultoria, prestação

de serviços e acções de formação nas áreas-chave (marketing, plano de negó-

cios, plano financeiro e jurídico), assim como pela promoção e di-

vulgação de acções de fomento ao empreende-

dorismo.

midos no âmbito deste protocolo.“O estímulo à competitividade,

ao crescimento da economia e à sustentabilidade de emprego só poderão ser alcançados, a longo prazo, através do aumento da ca-pacidade empreendedora”, subli-nha fonte oficial da autarquia, que acrescenta: “Para estimular essa capacidade é es-sencial proporcionar os apoios à constitui-ção ou ao desenvolvi-mento de empresas”.

Nesse sentido, a Câmara de Castro Verde propõe-se, no âmbito da parceria, a

vidade física para “alterar” os fac-tores de risco da doença arterial cardíaca.

Através do projecto, as duas entidades pretendem “essen-cialmente” alterar os factores de risco da doença arterial cardíaca e ajudar os destinatários a imple-mentar um programa de activi-dade física “seguro e efectivo” e relacionado com o seu estilo de vida, proporcionando-lhe infor-mação necessária para “maxi-mizar a prevenção secundária”, explica o Município.

IDOSOS MAIS FELIZES...A Câmara de Castro Verde lançou uma nova iniciativa no âmbito do projecto “Desporto Sénior” para sensibilizar os idosos com estados nutricionais fora dos pa-râmetros normais para hábitos e estilos de vida equilibrados.

Com a iniciativa “Menos Peso, Mais Saúde”, destinada a alunos do projecto “Desporto Sénior”, a autarquia pretende levar os idosos a perder peso, a melhorar o seu estado de saúde geral e a prevenir o aparecimento de dis-túrbios metabólicos associados ao excesso de peso e à obesidade, como a diabetes tipo II, hiperten-são, colesterol elevado e doenças cardiovasculares.

No âmbito da iniciativa, todos os meses vai ser feita uma avalia-ção do Índice de Massa Corporal (IMC) dos participantes, que será acompanhada de uma interven-ção da dietista da autarquia com vista à sua avaliação nutricional do grupo e posterior aconselha-mento de um plano alimentar geral adaptado.

Concelho de Castro Verde vai potenciar a actividade física com projectos “No Ritmo Certo” e “Desporto Sénior”. DR

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CDU ao ataque> POLÍTICA. Comunistas de Beja dão nota negativa ao mandato socialista na Câmara Municipal e consideram que “são dois anos de prejuízo”.

> COMUNISTAS FAZEM BALANÇO CRITICO DOS DOIS ANOS DE MANDATO DO PS EM BEJA

CDU acusa PS de estar a guardar as obras para os últimos meses do mandato que termina em 2013. José ToMé MÁXIMo

A CDU acusou esta semana o executivo PS da Câmara de Beja de prejudicar o concelho ao ar-rastar projectos da anterior gestão comunista com a “intenção de-liberada” de os concluir próximo do final do mandato e das eleições autárquicas.

O “meio mandato” do PS “à frente” da Câmara de Beja cor-responde a “dois anos de prejuízo para o concelho”, disse Bernardo Loff, da Concelhia de Beja da CDU e também presidente da Assem-

Beja, que serviu para os eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal fazerem um balanço dos dois primeiros anos de man-dato do PS à frente da autarquia.

O responsável aludiu a atrasos em vários projectos, como a rea-bilitação do centro histórico e das muralhas de Beja, e as obras de re-cuperação do Bairro Social.

Segundo Bernardo Loff, estes “atrasos” e “abandonos” de pro-jectos “são marcas distintivas da incompetência do executivo PS ou da intenção deliberada” de “não dar continuidade de imedia-to” às intervenções.

Com o objectivo de, criticou o mesmo responsável, “mais fa-cilmente” os “descolar dos olhos

cípio”, disse Bernardo Loff.As freguesias de Beja, “especial-

mente as rurais”, foram “comple-tamente excluídas da actividade do executivo PS”, que “deixou de se preocupar com investimentos, não honrou compromissos de pagamentos de protocolos e atra-sou pagamentos de transferências correntes” para juntas, denunciou Bernardo Loff.

Confrontado com as acusações da CDU, o presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente, es-cusou-se a reagir às acusações da CDU, referindo que não comen-ta “balanços feitos por outros” – “Oportunamente, iremos fazer o nosso próprio balanço”, limitou-se a acrescentar o autarca.

bleia Municipal do concelho.Trata-se de “dois anos de pre-

juízo” porque “a maioria PS não só não tem correspondido às ex-pectativas e às promessas feitas na campanha eleitoral como não esteve interessada em levar por diante um conjunto de projec-tos da anterior gestão que estava já em desenvolvimento”, tendo ainda “arrastado outros de forma inexplicável”, justificou.

Bernardo Loff falava numa conferência de imprensa, em

REgIÃO > Alentejo

O chocolate vai ser “rei e senhor” em Grândola durante quatro dias, entre 10 e 13 deste mês, naquela que é considerada a “feira mais doce do Alentejo”,

com a organização a esperar “milhares de visitantes”. A Feira do Chocolate vai decorrer no Parque de Feiras e Exposições e é promovida pela Câmara.

GRÂNDOLA PREPARA FEIRA DO CHOCOLATE ENTRE 10 E 13 DE NOVEMBRO

4 2011.11.04

BAIXOALENTEJo

da opinião pública como sendo obras e projectos da gestão CDU” e, por outro lado, “aproximar a sua eventual conclusão o máximo possível do final do mandato e das eleições autárquicas”.

Os eleitos da CDU voltaram ainda a condenar o que apelidam de “clima de suspeição e de perse-guição instituído pela maioria PS junto dos trabalhadores da autar-quia” e “a responsabilização” dos funcionários “por desenlaces ne-gativos que resultam única e ex-clusivamente da incompetência da gestão PS”.

“Estas atitudes, que o executivo PS teima em manter, são sintomas mal disfarçados de uma profunda desorientação na gestão do muni-

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52011.11.04 BAIXOALENTEJOREGIÃO

ANTÓNIO OLIVEIRAAdministrador da Turitaléfe

A Câmara de Beja deve 110 mil euros à empresa, 50 mil euros relativos a aumentos dos percursos da rede feitos em 2008 e 2009 e 60 mil euros de reparações de viaturas do Município afectas à rede.

> RODOVIÁRIA DO AlEntEjO ASSEGURA PROVISORIAMEntE AS CARREIRAS DEntRO DA CIDADE DE BEjA

URBANAS TROCADAS> BEJA. Turitaléfe pe-diu rescisão amigável do contrato com a Câmara de Beja. Rodoviária assegura o serviço temporariamente na cidade.

A rede urbana de transportes públicos de Beja vai ser explorada provisoriamente, durante este mês de Novembro, pela Rodoviária do Alentejo, após a actual concessio-nária ter pedido a rescisão amigá-vel do contrato devido a alegadas dívidas do Município.

A Câmara de Beja, em reunião extraordinária realizada no dia 26 de Outubro, decidiu aceitar a rescisão amigável do contrato de concessão da rede pedida pela concessionária, a Turitaléfe, “in-vocando que não tem condições financeiras para continuar a pres-tar o serviço”, disse o presidente do Município, Jorge Pulido Valente.

Segundo o autarca, devido à rescisão do contrato, a Câmara vai lançar um concurso público inter-nacional para adjudicar a conces-são da rede a outra empresa, um processo que deverá durar “seis a oito meses”.

Para assegurar o funcionamen-to da rede até ao fim do concurso, a Câmara decidiu adjudicar, proviso-riamente e por ajuste directo, o ser-viço à Rodoviária do Alentejo, que perdeu para a Turitaléfe o serviço que tinha explorado durante mais de duas décadas.

A Rodoviária do Alentejo está

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a prestar o serviço desde quarta-feira, 2 de Novembro, e até que a concessão da rede seja adjudicada à empresa que ganhar o concurso.

O autarca disse que a Câmara decidiu não aceitar a proposta que a Turitaléfe, a convite da autar-quia, apresentou para assegurar o funcionamento da rede até à con-clusão do concurso, porque “exi-gia” condições “inaceitáveis e não reconhecidas” pelo Município e que estão relacionadas com “com-pensações por serviços prestados e reparações de viaturas” da frota do Município afecta à rede.

Por isso, disse, a Câmara pediu à Rodoviária do Alentejo uma pro-posta para assegurar o serviço até à conclusão do concurso e que o exe-cutivo aceitou, já que “não implica aumento dos custos para o Municí-pio e representa uma melhoria do serviço”.

O sócio-gerente da Turitaléfe, António Oliveira, explicou que a Câmara de Beja deve 110 mil euros à empresa, 50 mil euros relativos a aumentos dos percursos da rede feitos em 2008 e 2009 e 60 mil euros de reparações de viaturas do Muni-cípio afectas à rede.

ALQUEVAEDIA ASSINA NOVOS CONTRATOS

A Prospectiva, empresa especia-lizada em consultoria de engenha-ria, assinou contrato para dois novos projectos com a Empresa de Desenvolvimento de Infra-estrutu-ras do Alqueva (EDIA), no valor de total de 791.000 euros, foi divulgado. A empresa fica responsável pela gestão e fiscalização da empreitada de construção do adutor de Cinco Reis e pela prestação de serviços para a gestão e fiscalização da em-preitada de construção das infra-estruturas de rega e de drenagem do bloco de Pedrógão 3.

> E AInDA...

A Turitaléfe, em várias reuniões, apresentou propostas para a Câ-mara efectuar o pagamento fase-ado das dívidas, mas “as repostas foram sempre negativas”, disse.

O Município “não quer pagar” as dívidas e, por isso, a Turitaléfe “não tem condições para continuar a prestar o serviço” e, “em desespe-ro”, pediu a rescisão amigável do contrato, o que irá pôr “em risco” 10 postos de trabalho, disse.

Segundo António Oliveira, após o pedido de rescisão, uma técnica da Câmara contactou a Turitaléfe no dia 11 de Outubro e pediu para a empresa apresentar uma propos-ta para assegurar o funcionamento da rede até à conclusão do concur-so.

No dia seguinte, a mesma técni-ca voltou a contactar a empresa e pediu para “esquecer” o pedido da proposta, mas a empresa acabou por enviá-la na mesma e, “até hoje, não obteve resposta”, contou.

Segundo Jorge Pulido Valente, a Câmara de Beja “não reconhece” as dívidas, porque o aumento dos percursos feito em 2009, já no ac-tual mandato, foi “regularizado por um novo contrato e passou a ser liquidado” e o aumento feito em 2008, no anterior executivo CDU, “não foi objecto de um contrato adicional”.

Quanto às reparações das via-turas municipais afectas à rede, o contrato de concessão refere que “são asseguradas pela concessio-nária” e, por isso, “o Município não pode reconhecer essa dívida, porque, legalmente, não existe”, disse.

Carreiras urbanas de Beja passaram a ser exploradas provisoriamente pela Rodoviária do Alentejo. DR

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Correio Alentejo n.º 282 de 04/11/2011 Única Publicação

Convocam-se todos os membros da Irmandade da Santa Casa da Miseri-córdia de Vila Alva, para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no pró-ximo dia 25 de Novembro, pelas 20 horas, no edifício do Centro Cultural de Vila Alva, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da ordem do dia:

1. Apresentação, discussão e votação do Plano de Acção e Orçamento para o ano de 2012.

2. Outros assuntos de interesse da misericórdia.

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos irmãos, a Assembleia reunirá meia hora depois, em segunda convocatória desde que estejam presentes pelo menos um quarto dos irmãos.

Vila Alva, 24 de Outubro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(assinatura ilegível)/Izalindo João Corchado Marques/

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

DE VILA ALVALAR DA 3ª IDADE

MUSEU DE ARTE SACRA E ARQUEOLOGIA

Convocatória

“Correio Alentejo” nº 282 : Única publicação :: 04.NOV.2011

Joana Prior | Notária

Cartório Notarial de SerpaEXTRACTO

“Correio Alentejo” nº 282 : Única publicação :: 04.NOV.2011

Joana Prior | Notária

Cartório Notarial de SerpaEXTRACTO

“Correio Alentejo” nº 282 : Única publicação :: 04.NOV.2011

Joana Prior | Notária

Cartório Notarial de SerpaEXTRACTO

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 24 de Outubro de 2011, iniciada a folhas 65 do livro de notas número 28 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual MANUEL SOARES VALADAS, NIF 134.783.115, natural da freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, onde reside na Rua Vale de Rãs, número 54, casado com Josefa Costa Rodrigues Valadas, no re-gime da comunhão de adquiridos; JOANA SOARES VALADAS RAGAGELES, NIF 132.460.432, natural da dita freguesia de Vila Nova de São Bento, onde reside na Rua Herói Pedro Rodrigues, número 87, casada com Domingos António Borralho Ragageles, no regime da comunhão de adquiridos; e MARGA-RIDA FRANCISCA SOARES VALADAS ROSA, NIF 135.140.226, natural da citada freguesia de Vila Nova de São Bento, onde reside na Rua Poente, número 10, casada com Sebastião Branco Rosa, no regime da comunhão de adquiridos, alegam que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, em comum e sem determinação de parte ou direito, de um/quarto indiviso do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, destinado a habitação, com a superfície co-berta de cento e quarenta e um vírgula oitenta metros quadrados, e descoberta de trinta vírgula vinte me-tros quadrados, sito na “Rua Larga do Monte Poço”, freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, confrontando: do norte com Bento Lourenço Vale Poço, do sul com Francisco Graça, do nascente com Rua Larga do Monte Poço, e pelo poente com Travessa, descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Serpa sob o número trezentos e cinquenta e seis, daquela freguesia, inscrito na matriz sob o arti-go 500, tendo sido pedida a sua alteração no Serviço de Finanças de Serpa em vinte e cinco de Agosto do corrente ano, direito a que atribuem o valor de três mil e quatrocentos euros. Que a divergência existente quanto à área entre a descrição predial e a área aci-ma mencionada, resulta de um manifesto erro de me-dição, já devidamente participada à matriz, conforme consta de uma planta topográfica, não tendo ocorrido alterações na configuração do prédio.Que apesar do direito predial do identificado imóvel se encontrar registado na mencionada Conservatória a favor do titular inscrito Domingos Vaz Candeias, ca-sado, Aldeia Nova de São Bento, pela apresentação três, de vinte e três de Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e três, desconhecendo-se actualmente o seu paradeiro, tendo os mesmos e respectivos her-deiros incertos sido previamente notificados edital-mente, nos termos do artigo noventa e nove, do Có-digo do Notariado, através da notificação já arquivada neste Cartório como documento número duzentos e setenta e oito, no maço referente às notificações avulsas do ano corrente, o mesmo direito predial é pertença dos justificantes.Que o identificado direito a um/quarto indiviso fazia

parte do património formado por seus pais João So-ares e Antónia Teresa Soares, falecidos, respecti-vamente, em vinte e três de Junho de mil novecentos e noventa, e em vinte e um de Janeiro de dois mil e seis, casados que foram um com o outro sob o regime da comunhão geral, sem testamento, tendo-lhe suce-dido como herdeiros, dele seu cônjuge sobrevivo e três filhos, os outorgantes Manuel Soares, Joana So-ares e Margarida Francisca, e dela os mesmo três fi-lhos do casal, como tudo consta da escritura de habi-litações lavrada neste Cartório, no dia nove de Agosto do corrente ano, iniciada a folhas quarenta e nove, do livro de notas número vinte e sete – A, e veio à posse daqueles João Soares e Antónia Teresa Soares por o haverem adquirido aos titulares inscritos – Domin-gos Vaz Candeias e mulher Custódia do Sacramento Rosa, através de compra verbal efectuada em dia e mês que se ignoram do ano de mil novecentos e cinquenta e nove, tendo pago o ajustado preço, não tendo sido celebrada a respectiva escritura pública, motivo pelo qual não eram detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo direito predial.Porém, desde aquele ano de mil novecentos e cin-quenta e nove e sem interrupção, os referidos João Soares e Antónia Teresa Soares entraram na posse do citado prédio juntamente com os demais compro-prietários e titulares inscritos Domingos Gonçalves Teixeira e mulher Maria Gertrudes Rosa, e após a morte destes, Maria Gertrudes Rosa, Isabel Rosa Teixeira Gastão, Maria Rosa Teixeira Leandro e Ana Patrocínio Rosa Teixeira Carvalho, habitando-o e usufruindo todas as suas utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com o conhecimento de toda a gen-te, agindo sempre por forma correspondente ao exer-cício do direito de propriedade, tendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que du-rou até à morte daqueles João e Antónia, posse essa continuada pelos ora justificantes, com as mesma ca-racterísticas, por sucessão na posse que dura à mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, do-cumento algum que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição, em co-mum e sem determinação de parte ou direito, do direito a um/quarto indiviso do aludido imóvel por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, vinte e quatro de Outubro de dois mil e onze.

A Notária,(assinatura ilegível)

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Certifico para efeitos de publicação que, no dia 27 de Outubro de 2011, iniciada a folhas 81 do livro de notas número 21–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual ANTÓNIO JOÃO MARQUES BISCOITO, NIF 140.267.220 e mulher ANA DE LURDES PEPE MASSAPINA MARQUES, NIF 140.267.239, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, onde residem na Rua de Sevilha, número 23, lugar de A-do-Pinto, e ela da freguesia de Salvador, concelho de Serpa, alegam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, destinado a habitação, com a superfície coberta de du-zentos e dez metros quadrados e descoberta de dez mil quatrocentos e dezanove vírgula setenta metros quadrados, sito na Rua de Sevilha, número 23, lugar de A-do-Pinto, freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2094, com o valor patrimonial de € 37.160,00, a que atribuem igual valor, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Serpa.Que adquiriram por compra verbal efectuada em dia e mês que ignoram do ano de mil novecentos e oiten-ta e dois, a Marcos de Jesus Mira e mulher Francisca Conceição Guerreiro, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no referido lugar de A-do-Pinto, tendo ela já falecido, o imóvel com a área de dez

mil seiscentos e vinte e nove vírgula setenta metros quadrados, no qual de seguida edificaram aquele seu prédio urbano, tendo pago o ajustado preço, não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva escritura.Que, porém, desde aquele ano de mil novecentos e oi-tenta e dois e sem interrupção, os justificantes entraram na posse do referido imóvel, cultivando-o e habitando-o dois anos depois, usufruindo todas as suas utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com o conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usu-capião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento algum que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do aludido imóvel por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, vinte e sete de Outubro de dois mil e onze.

A Notária,

(assinatura ilegível)(Joana Raquel Prior Neto)

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 21 de Outubro de 2011, iniciada a folhas 63 do livro de notas número 28 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual ANTÓNIO CARRETO BATISTA BAIÃO, NIF 130.067.733 e mulher OLGA MARIA BARRELAS FERNANDES BATISTA BAIÃO, NIF 130.067.741, casados no regime da comunhão geral, naturais, ele da fregue-sia de Pias, concelho de Serpa, onde residem na Rua 1º de Maio, número 25, e ela da freguesia de Valdigem, concelho de Lamego, alegam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis sitos na freguesia de Brinches, concelho de Serpa: UM – Prédio rústico de olival, com a área de mil e quinhentos centia-res, denominado “Cangueiro”, que confronta: do norte com Pedro Jaime Correia Sota, do sul com António Carreto Batista Baião e outro, do nascen-te com Inácio Calixto Cartaxo, e pelo poente com Manuel Baião Rogado e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa, inscrito na matriz, em nome do antepossuidor Inácio Calixto Cartaxo, sob o artigo 238, da secção I, com o va-lor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 383,74, a que atribuem igual valor; e DOIS – Prédio rústico de figueiras, olival e cultura arvense de se-queiro, com a área de dois mil centiares, denomina-do “Cangueiro”, que confronta: do norte com Luzia Limpo Correia Grenhas Ramos, do sul com Manuel António Miguel e outro, do nascente com Maria An-tónia São Bento Pereira Borges, e pelo poente com António Carreto Batista Baião e outro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa ins-crito na matriz, em nome do antepossuidor Inácio

Calixto Cartaxo, sob o artigo 280, da secção I, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 454,48, a que atribuem igual valor. Que estes imó-veis somam o valor patrimonial total e atribuído para efeitos de IMT de € 838,22 e vieram à sua posse por os haverem adquirido por compra verbal efectuada em dia e mês que ignoram do ano de mil novecen-tos e oitenta, a Inácio Calixto Cartaxo, viúvo, já fa-lecido, residente que foi na mencionada freguesia de Pias, tendo pago o ajustado preço, não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva escritura. Que, porém, desde aquele ano de mil novecentos e oi-tenta e sem interrupção, os justificantes entraram na posse dos citados imóveis, cultivando-os, usu-fruindo todas as suas utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que os ad-quiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Que, desta forma, justificam a aquisição dos aludi-dos imóveis por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Jo-ana Raquel Prior Neto, vinte e um de Outubro de dois mil e onze.

A Notária,(assinatura ilegível)

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72011.11.04 BAIXOALENTEJOREGIÃO

DEPUTADO DO PSD criTicA ANA

REACÇÕES

> POSICIONAMENTO DO GOVERNO ESTÁ A GERAR CRÍTICAS EM TODOS OS PARTIDOS

PCP acusa Governo de “atacar” aeroporto> POLÍTICA. Deputado comunis-ta João ramos acusa secretário de Estado dos Transportes de fazer declarações “infelizes e irresponsáveis” sobre o aeroporto de Beja.

O deputado do PCP João Ramos acusa o Governo de ter feito nas duas últimas sema-nas “uma ofensiva” ao aeroporto de Beja e de teimar em fazer da infra-estrutura “um pro-blema” e “não uma oportunidade”.

“O aeroporto de Beja, também gerido pela ANA – Aeroportos de Portugal, foi nas duas últimas semanas alvo de uma ofensiva por parte do Governo, que teima em fazer da-quela infra-estrutura não uma oportunidade mas um problema”, acusa João Ramos, numa pergunta dirigida ao Ministério da Economia a que o “CA” teve acesso.

Segundo o deputado, eleito por Beja, “pri-meiro foi o total apagamento” do aeroporto de Beja “ao ser ignorado no Plano Estratégico dos Transportes” e, depois, seguiram-se “as declarações infelizes e irresponsáveis” do se-cretário de Estado das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, Sérgio Monteiro, “a defender a entrega do aeroporto a privados com o seu afastamento da rede aeroportuária nacional”.

No início da semana, continua, “o mau tempo danificou o aeroporto de Faro, provo-cando uma limitação grave daquela estrutura aeroportuária” e “foi noticiado o desvio de al-guns voos para o aeroporto de Sevilha”.

Na altura, lembra, “pensou-se ser uma si-tuação com implicações mínimas na opera-cionalidade do aeroporto”, mas, entretanto, “avançou-se que a intervenção de recupera-

> POSIÇÕES SOBRE O AEROPORTO DE BEJA

PS “ataca” Governo A Concelhia de Beja do PS acusa o Governo de “esqueci-mento intencional” ao não in-cluir o aeroporto de Beja no Plano Estratégico de Transportes (PET). E sublinha que esse fac-to “pode ser revelador de que o PSD nunca teve qualquer inten-ção em aproveitar, de facto, para operações de natureza civil parte da BA 11”.

Num comunicado emitido esta semana, os socialistas de Beja consideram “gravíssimo”

que o deputado do PSD, Mário Simões, “diga perceber e enten-der esta exclusão”. E recordam que, “nos períodos de gestão política do PSD a nível nacio-nal, nunca se tenham registado avanços” no empreendimento.

O PS de Beja sublinha que o investimento no aeroporto de Beja foi “barato” e “não registou derrapagens financeiras”. E diz acreditar que a infra-estrutura “constitui uma oportunidade e não um problema”.

> PS DO BAIXO ALENTEJO PROMOVE REuNIÃOES E DEBATES

Socialistas no terreno Fomentar “a participação ci-dadã na vida política”, promover “o debate de ideias” e “obter um conhecimento mais estreito da sensibilidade” do Baixo Alentejo acerca da situação política actual é o objectivo de um conjunto de encontros que o PS iniciou esta semana com os seus militantes e autarcas.

O ciclo de encontros arrancou na passada segunda-feira, 31 de Outubro, com uma reunião geral de militantes e autarcas em Ser-

pa e, para esta sexta-feira, 4, vai realizar-se em Moura uma reu-nião “centrada na política geral e no Orçamento do Estado para 2012”, com presença de João Ra-mos., membro do Secretariado Nacional do PS, que deverá reunir militantes dos concelhos de Mou-ra, Barrancos, Serpa, Vidigueira, Alvito, Cuba, Beja e Ferreira do Alentejo.

Este tipo de encontros pros-segue no sábado, 5, em Odemira, destinado aos militantes de Ode-

mira, Almodôvar, Castro Verde, Ourique, Aljustrel e Mértola. A iniciativa contará com a presença do dirigente nacional Jorge Seguro Sanches.

No dia 7 de Novembro está programada uma reunião de au-tarcas socialistas do distrito de Beja que vão analisar o projecto de extinção de freguesias e, a 13 de Novembro, terá lugar uma Con-venção Distrital Autárquica, que decorrerá durante todo o dia na cidade de Beja.

ção” da infra-estrutura aeronáutica algarvia “poderá demorar quatro meses”.

Segundo o deputado, “a distância de Faro ao aeroporto de Beja, estrutura digna e com condições, é cerca de metade daquela que separa a cidade algarvia do aeroporto de Sevi-lha”, mas foi este o usado “como alternativa à incapacidade plena de operação do aeropor-to de Faro”.

“Soube-se também, através de declara-ções do director do aeroporto de Beja”, que a infra-estrutura “receberia voos que estavam destinados a Faro, mas isso não correspondeu a uma iniciativa ou estratégia da ANA, entida-de gestora de ambas as infra-estruturas, mas sim a uma solicitação de uma companhia aé-rea”, frisa.

Para João Ramos, “estamos perante pos-turas totalmente inadmissíveis por parte de responsáveis políticos, que têm as maiores responsabilidades no rumo do projecto”.

“Tanto PSD e CDS-PP, como o PS, tiveram responsabilidades governativas no decorrer do processo do aeroporto” e “nomearam ad-ministradores que permitiram que o aeropor-to fosse construído sem que paralelamente se fosse desenvolvendo a sua vertente de negó-cio”, refere o deputado.

Na pergunta, o deputado quer saber se o Governo “considera aceitável que os voos que não puderem ser realizados de e para Faro sejam transferidos sistematicamente para Espanha, ignorando-se as possibilidades ofe-recidas pelo aeroporto de Beja e actuando apenas em reacção ao pedido de uma com-panhia aérea”.

O deputado quer também saber que “ac-ções foram e vão ser desenvolvidas por parte da ANA para o uso do aeroporto de Beja no quadro das alternativas ao aeroporto de Faro em situações de contingência”, como as que se verificaram na passada semana.

Deputado do PcP, João ramos, não poupa duras criticas ao Governo por causa do aeroporto de Beja José Tomé máximo

O deputado e líder do PSD de Beja, Mário Simões, entende que a ANA “já não faz parte da solução que todos os alente-janos pugnam para o aeroporto de Beja”. Descontente com o facto de a unidade alentejana não ser alternativa ao aeropor-to de Faro durante os dias em que esta uni-dade esteve afectada por vários problemas, Mário Simões considera um “paradoxo” a ANA “aconselhar em alternativa [a Beja] o aeroporto espanhol de Sevilha”. “Se havia

um momento crucial para dar visibilida-de ao aeroporto de Beja, ele aí está como alternativa ao aeroporto de Faro”, assinala o deputado do PSD, que também não poupa críticas ao presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente, sobre esta matéria: “Da noite para o dia passou de um irritante alheamento para uma evidente hiperactividade verbal sobre as soluções que pretende que o actual Governo tenha para o aeroporto de Beja”, sublinha.

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8 2011.11.04

ODEMIRA

LITORAL

> Santiago do Cacém

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, inaugurou no final da passada semana o novo lagar da Innoliva no Monte do Carapetal (freguesia de

Alvalade-Sado). O novo lagar pode transformar 750 toneladas de azeitona por dia, num investimento que ascende a 7,3 milhões de euros.

> COngRESSO REgIOnAL BAIxO ALEnTEjO DECORREu EM ODEMIRA DuRAnTE O úLTIMO fIM-DE-SEMAnA

INNOLIVA INVESTE 7,3 MILHÕES DE EUROS EM LAGAR NA FREGUESIA DE ALVALADE

Dias de esperança

Chega de queixumes e profe-cias de desastre eminente. Afinal, os territórios de baixa densidade – como é o caso do Baixo Alen-tejo – também têm futuro! “A primeira coisa que se constata é que as baixas densidades são ca-pazes! […] E alguém que comece a discutir aquilo que é o futuro dos territórios de alta densidade, porque o nosso está garantido”, sublinhou mesmo Hélder Guer-reiro, vice-presidente da Câmara de Odemira, na sessão de encer-ramento do primeiro Congresso Regional Baixo Alentejo, que de-correu no último fim-de-semana, dias 28 e 29 de Outubro, naquela vila do Litoral Alentejano.

Promovida pela autarquia local em parceria com a Uni-versidade de Évora, o IPBeja e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, a ini-ciativa abordou a temática do “desenvolvimento sustentável nos territórios de baixa densi-dade” e as conclusões acabaram por ser bem mais positivas do que aquilo que a centena e meia de participantes inicialmente es-perava.

“A nossa ideia era tentar saber como é que nestes territórios – que no meu ponto de vista têm futuro – podemos viver hoje e como é que os nossos filhos po-dem viver amanhã. Essa era a simples questão que tentámos aqui discutir”, disse ao “CA” Hél-der Guerreiro. “E as baixas den-sidades que aqui estiveram [em Odemira] foram capazes de falar de questões com muita quali-dade e de apresentar projectos com muito interesse e com muita perspectiva de futuro”, acrescen-tou, sublinhando que ficou bem demonstrado ao longo do con-

> ODEMIRA. Vice-presi-dente Hélder Guerreiro faz balanço positivo do con-gresso e garante que terri-tórios de baixa densidade também “têm futuro”.

HéLDER GUERREIROvice-presidente da CM Odemira

A nossa ideia era tentar saber como é que nestes territórios podemos viver hoje e como é que os nossos filhos podem viver amanhã.

”gresso que a “baixa densidade dos territórios não é uma questão do Baixo Alentejo, mas sim uma questão nacional”.

TRAbALHAR A TRêS DIMENSÕES

Depois de dois dias de muito debate e intensa troca de im-pressões entre técnicos e es-pecialistas na matéria, coube a Hélder Guerreiro sintetizar as conclusões. Um trabalho que o vice-presidente da Câmara de Odemira “transformou” numa proposta de “trabalho explorató-rio territorial” a “três dimensões”, espécie de “compromisso com o futuro” que permita “a constru-ção de um melhor amanhã para as populações”.

A primeira dimensão, expli-cou, passa pelo “levantamento/ balanço” das iniciativas e inicia-

Congresso organizado pela Câmara de Odemira juntou naquela vila várias dezenas de técnicos e especialistas em torno da questão dos territóirios de baixa densidade. Luís Guerreiro | CM odeMira

tivas de sucesso que acontecem na região e no mundo, tendo por base uma “perspectiva da susten-tabilidade e dos bons exemplos”. Depois, numa segunda dimen-são, defendeu ser necessária “a implementação territorial de me-todologias para a construção de novos indicadores de desenvolvi-mento e de qualidade de vida”, de modo a se encontrar uma alter-nativa ao “tradicional”, mas nem sempre claro, PIB per capita.

“É importante encontrar e

“O Baixo Alentejo tem discuti-do esta questão em vários fóruns e é importante concentrarmos es-forços numa perspectiva realmen-te objectiva, para trabalharmos a questão das baixas densidades e tentarmos encontrar práticas que levem a melhorar a vida dos nos-sos munícipes. Mas isso tem de ser com compromissos! E o com-promisso no próximo ano será ter resultados efectivos de propostas de políticas públicas”, concluiu Hélder Guerreiro.

trabalhar ao nível das realidades locais para descobrir quais são verdadeiramente os indicadores que traduzem que a globalidade da comunidade vive melhor ou vive pior”, argumentou Hélder Guerreiro, lançando o desafio às autarquias e, sobretudo, à Asso-ciação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Am-baal). “Talvez se interesse para na sua ‘hora de morte’ deixar qual-quer coisa de importante para o território que serviu durante al-guns anos”, disse.

Finalmente, a terceira dimen-são da proposta do vice-presiden-te da Câmara de Odemira aponta para o congresso de 2012, que na sua opinião “tem de ter um mode-lo de organização eventualmente diferente” e “mais abrangente”. Tudo para que após a sua realiza-ção já seja possível apresentar as necessárias “propostas de políti-cas públicas locais”.

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92011.11.04 LITORALODEMIRA

UM CONGRESSOMUITO RELEVANTE

Terminado que está o Congresso Regional_Baixo Alen-tejo de 2011 fiquei com a sensação, desculpem perso-

nalizar, de que se tratou de um momento muito relevante que, definitivamente, não pode ficar encarcerado dentro das 152 almas que por lá foram passando.

Terei sido só eu a sentir que depois disto é importan-te não parar, não deixar de investir nos temas abordados como desígnios de um futuro colectivo melhor, claramen-te melhor! Terei sido só eu a sentir-me cheio de motivação para aprofundar o que se disse e o que se discutiu? Terei sido só eu a sair do cine-teatro Camacho Costa com uma forte sensação de inspiração?! Julgo que não.

Este foi um congresso que agitou quem esteve e quem não esteve, motivando as mais diversas reacções dos agen-tes. A agitação começou no nome, espalhando-se como um vírus a ideia de se ir replicar o famoso “Con-gresso do Alentejo” agora numa versão Baixo Alen-tejo. Nada mais errado como desígnio! Este pre-tendia ser um congresso técnico e também políti-co mas livre de dogmas, de barreiras e de ideias feitas à partida. E, se as-sim se apresentou, assim se cumpriu!

O que importa foram as ideias de trabalho saídas do congresso e são essas que eu que-ro deixar neste espaço: constituir o Congresso Regional_Baixo Alentejo como plataforma, online, de trabalho para a identi-ficação de boas práticas regionais de desenvolvi-mento sustentável; de-safiar os municípios do Baixo Alentejo para a implementação de uma metodologia de construção participada de novos indica-dores de qualidade de vida em territórios de baixa densida-de; iniciar, de forma alargada, a organização do Congresso Regional_Baixo Alentejo de 2012 numa perspectiva de que dele saiam propostas de políticas públicas.

Às favas com a menoridade de nunca podermos dizer o que nos corre bem! Desculpem-me a imodéstia, mas o Congresso Regional do Baixo Alentejo que aconteceu em Odemira foi mesmo muito bom e caso se concretizem as propostas de futuro poderemos ter iniciado um novo ciclo no Baixo Alentejo. Saibamos nós encontrar a estrutura e o modelo que consiga congregar as nossa energias em torno de algo que é muito maior do que as posições partidárias e do que os mais diferentes e legítimos interesses indivi-duais.

HELDER GUERREIRO

> CRÓNICA DO MAR

O Congresso Regional do Baixo Alentejo que acon-teceu em Odemira foi mesmo muito bom e caso se concretizem as pro-postas de futuro podere-mos ter iniciado um novo ciclo no Baixo Alentejo.

> VOTAçãO DO ORçAMENTO PARTICIPATIVO DE ODEMIRA TERMINOu sEguNDA-fEIRA

A beneficiação do campo de futebol de Santa Clara-a-Velha, a construção de um parque de skate em Odemira, a instalação de unidades de micro-geração nos edifícios públicos em São Luís ou a colocação de placas de infor-mação em todas as sedes de freguesia foram apenas quatro das 27 propostas em que a população de Odemira pôde votar para ver incluídas no orçamen-to da Câmara Municipal do próximo ano. As votações terminaram na úl-tima segunda-feira, 31 de Outubro, e marcaram o final de mais uma etapa da primeira edição do Orçamento Par-ticipativo (OP) de Odemira.

“Há ideias interessantes, algumas inovadoras e até arrojadas. Mas a maior parte das propostas está dentro do que era expectável, que é o arranjo urbano e o surgir de novos equipa-mentos de apoio às populações”, vinca o vereador Ricardo Cardoso, satisfeito com o sucesso do projecto lançado este ano pela autarquia odemirense com o objectivo de estimular a “cida-dania activa” e de estreitar a sua liga-ção com os munícipes.

“De facto, correu tudo muito bem. No primeiro ano de implementação do projecto temos sempre uma cer-ta expectativa sobre como ele vai ser aceite pela população, mas esta inter-pretou bem aquilo que se pretendia e disse presente! Sinceramente, acho que o resultado está dentro do que tí-

O povo decide!

SAntiAgO dO CACémCamas TurísTiCas nO mOnTe dO giesTal

Uma nova unidade de turismo em espaço rural, constituída por 10 casas de campo, abriu no passado sábado, 29 de Outubro, no concelho de Santiago do Cacém, num investimento superior a um milhão de euros. designado como monte do giestal – Casas de Campo & SPA, o novo empreendimento, propriedade da empresa guipesil – gestão de imóveis, localiza-se numa propriedade com 70 hectares na freguesia de Abela. Em comunicado, a Entidade Regional de turismo do Alentejo adianta que a unidade de turis-mo é constituída por 10 casas de campo, que possuem dois quartos, uma cozinha e uma casa de banho, além de recepção,

> E AINDA...

salas de jogos e de estar e uma ampla es-planada. Um serviço de SPA, um campo de ténis e uma piscina são outras das valências do empreendimento. de acordo com os promotores, o monte do giestal oferece aos visitantes “sabores únicos da gastronomia local, a paisagem relaxante dos campos alentejanos e os aromas da terra”.

> cerimónia na agendadepois de contados os votos e divulgados os resultados, a Câmara de Odemira pretende organizar um evento para apresentar os projectos vencedores e, eventualmente, entregar um prémio simbólico aos seus proponentes.

> Odemira. Autarquia vai incluir propostas mais votadas, no valor total de 500 mil euros, no orça-mento municipal do próxi-mo ano.

AlCáCER dO SAlaulas arranCam na universidade séniOr

A Universidade Sénior de Alcácer do Sal (USAS) iniciou na passada semana o seu terceiro ano lectivo, com 79 alunos e 19 professores. Este ano, a USAS tem, pela pri-meira vez, “casa própria”, já que se instalou na antiga escola básica dos Açougues, no coração do centro histórico de Alcácer do Sal. Abertas estão ainda as inscrições para o voluntariado de professores. Este ano, estão disponíveis as disciplinas de francês, inglês, biologia, informática, antropologia, etnografia, filosofia, expressão plástica, história, língua portuguesa, literatura, coro, história, bijutaria, lavores, economia e dança e movimento.

Vereador Ricardo Cardoso ficou satisfeito com adesão da população ao Orçamento Participativo de Ode-mira. Luís Guerreiro | CM odeMira

nhamos pensado e correspondeu às nossas positivas expectativas”, subli-nha o edil.

Na sua primeira edição, o OP de Odemira desafiava a população a apresentar projectos de investimen-to de interesse colectivo no território no valor máximo de 200 mil euros. Ao todo foram apresentadas 63 pro-postas, das quais 27 seguiram para a fase de votação pública. “Muitas delas foram juntas porque eram propostas idênticas e outras não foram coloca-das a votação pelo simples facto de que serem competências municipais ou porque não se enquadravam nas normas de funcionamento”, explica Ricardo Cardoso.

Depois de contados os votos, as propostas mais votadas até ao mon-tante global de 500 mil euros serão incluídas no orçamento da autarquia para 2012, com o compromisso da edilidade de as executar. “Este é um projecto vinculativo”, assegura o ve-reador, que não poupa elogios a este método de envolver a população na governação do seu concelho.

“É importante chamar as pessoas à intervenção. E é muito importante divulgar isto junto dos jovens e incu-tir-lhes a importância que é ter uma cidadania activa, para que um dia mais tarde já conheçam este tipo de projectos e possam, de facto, fazê-los crescer”, conclui Ricardo Cardoso.

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ODEMIRA > Vila de Frades

O Museu da Casa do Arco, em Vila de Frades, tem patente até ao próximo dia 20 de Novembro uma exposição de fotografia intitulada “Olhando a

Pobreza no Baixo Alentejo”. A mostra é organizada pela Câmara Municipal da Vidigueira e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Vila de Frades.

> PRIMEIRA FEIRA DO DEsPORtO REAlIzA-sE EstE sábADO, 5, E é ORgAnIzADA PElA câMARA MunIcIPAl

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA LANÇA OLHAR SOBRE A POBREZA NO BAIXO ALENTEJO

Almodôvar na desportiva Almodôvar vai ser a capital do desporto durante este fim-de-se-mana. Tudo porque o Complexo Desportivo Municipal recebe ao longo deste sábado, 5, a primeira edição da Feira do Desporto, uma organização do Gabinete de Des-porto da autarquia local dedicada a técnicos de desporto, professo-res de educação física e instruto-res de fitness, técnicos de saúde, estudantes ou, simplesmente, apaixonados pelo mundo do fu-

> MUNICÍPIOS. Inicia-tiva da autarquia local decorre no Complexo Desportivo Municipal e integra jornadas de forma-ção Almofoot e Almofit.A primeira edição da feira do promete tornar Almo-dôvar uma verdadeira “capital do desporto”.

2011.11.04

FIMSEMANADE

tebol.O certame, que tem como par-

ceiros a Federação Portuguesa de Futebol e a AEA – Aquatic Exer-cise Association, vai contar com a presença de vários expositores ligados à área e o seu programa integra, entre outras actividades, uma maratona topride, aulas de dança (16h00, 17h00 e 18h00) e uma sessão de hidroginástica (18h00).

Paralelamente, vão decorrer

ao longo do dia duas jornadas de formação, a Almofoot e a Almofit, ambas no salão nobre do edifício da Câmara Municipal.

Dedicada ao futebol, a Almofoot terá entre os seus oradores os téc-nicos Leonel Pontes e João Aroso (ambos adjuntos de Paulo Bento na Selecção Nacional), além de Paulo Paixão (treinador

dos juvenis do Desportivo de Beja e técnico das selecções jovens da Associação de Futebol de Beja).

Já as jornadas Almofit, subor-dinadas ao fitness aquático,

serão ministradas pela professora Flávia Yazigi,

docente da Faculdade de Motricidade Huma-na, mestre em Exercício e Saúde e treinadora na

Federação Portuguesa de Natação.

> nOVO tOyOtA yARIs já chEgOu às EstRADAs PORtuguEsAs

“Pequeno génio” regressa na Toyota

O “pequeno génio” da Toyota está de regresso às estradas nacionais! A marca nipónica já colocou no merca-do automóvel português a terceira ge-ração do Yaris, que volta a distinguir-se pelo seu design arrojado e sofisticado, aliado a uma qualidade sensorial su-perior e a elevados níveis de conecti-vidade e multimédia.

Mais dinâmico, eficiente e requin-tado, o novo Yaris chega a Portugal com três motorizações – duas a ga-solina (1.0 e 1.33 litros WT-i) e uma a turbo-diesel (1.4 litros D-40) – e três ní-veis de equipamento (Active, Comfort e Sport), sendo que o seu preço varia entre os 12.980 e os 20.605 euros.

O novo modelo da gama utilitária da Toyota é o primeiro a apresentar a nova directriz visual das próximas gerações de modelos da marca, “mais desportiva e masculina”, estando dis-ponível em dez cores, entre as quais duas completamente novas: a Gin Buck Silver (prata) e a turquesa.

No interior, são também muitas as novidades no novo Yaris, a começar

> CARROS. Marca nipónica é representada no distrito de Beja pela empresa José Cân-dido Chícharo & Filho, Lda.

pelo painel de instrumentos, agora posicionado centralmente em rela-ção ao volante. Novas luzes de fundo, comandos e botões com localização mais acessível, bancos dianteiros com nova estrutura e um novo meca-nismo de abertura de portas em três etapas são outras das novidades do novo carro da Toyota, que no distrito de Beja é representada pela empresa José Cândido Chícharo & Filho Lda., com stand na rua D. Afonso III (junto ao Parque Industrial).

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Design arrojado é uma das muitas qualidades do novo Toyota Yaris! DR

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pub.

A Escola Secundária de Castro Verde está a celebrar 25 anos e, esta sexta-feira, 4, decorre uma conversa com antigos alunos e um jantar para assinalar a data. Ao mesmo tempo, vai ser apre-sentado um filme sobre as come-morações realizado pelos alunos do curso de Multimédia.

Refira-se que a conversa que decorre esta sexta-feira é pro-movida pelo “Campaniço”, jornal da Câmara de Castro Verde, e vai juntar, a partir das 14h30, antigos alunos “que se notabilizaram em diferentes áreas profissionais”. Segundo anunciou a escola, a iniciativa contará também com a presença de um ex-presidente da Associação de Estudantes, uma ex-presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação

ESPECTÁCULO“BEJA MERECE”no TEATRo PAX JULIA

O Movimento “Beja Merece”, que organizou a luta contra o fim das ligações ferroviárias directas entre a capital do Baixo Alentejo e Lisboa, defendendo, ao mesmo tempo, a electrificação da linha entre Casa Branca e Beja, assinala o “fim de uma etapa” com a reali-zação de um espectáculo no Teatro Pax Julia. A iniciativa decorre na próxima terça-feira, 8, pelas 21h30, e em palco estão confirmadas as presenças dos Rastolhice, Bruno Carvalho Ferreira, Paulo Ribeiro, Coro de Câmara de Beja, Cantigas do Baú, Catarina Santana e António Zambujo. Os Virgem Suta também deverão participar, embora por motivos de agenda a sua presença ainda não esteja confirmada. Os bilhetes terão o preço simbólico de um euro!

> INICIATIVA TERMINA COM JANTAR COMEMORATIVO

Secundária de Castro Verdeassinala 25 anos com debate

> E AINDA...FESTIVAL DE BDPAULo MonTEIRoGAnHA nA AMADoRA

O livro O amor infinito que te tenho e outras histórias, do bejense Paulo Monteiro, foi eleito o melhor álbum de banda desenhada de 2011, no âmbito do Festival Internacional Amadora BD.Editado pela chancela Polvo em finais de 2010, o livro reúne um conjunto de histórias de Paulo Monteiro, com uma forte marca poética, que estavam dispersas por “fanzines” e outras publica-ções.Paulo Monteiro, nascido em 1967, é o director do festival de banda de-senhada de Beja, reunindo naquele livro histórias de banda desenhada feitas entre 2005 e 2010.A revista “Venham +5”, edita-da pela Bedeteca de Beja, que também é coordenada por Paulo Monteiro, voltou a ser eleita a melhor “fanzine”.

e o primeiro director da Escola Secundária de Castro Verde.

Durante esta sessão será apresentado um filme alusivo às comemorações dos 25 anos da Escola Secundária de Castro

Verde, realizado pelos alunos do curso de Multimédia, sob a co-ordenação do professor Joaquim Rosa, que apresentará as prin-cipais iniciativas desenvolvidas ao longo destas duas décadas e meia.

Refira-se que, além deste de-bate e do filme, o programa das celebrações inclui o descerra-mento de uma placa evocativa da efeméride e uma caminhada pelas ruas da vila de Castro Verde, que contará com a participação de alunos, professores, funcioná-rios e encarregados de educação da escola.

As comemorações dos 25 Anos da Escola Secundária de Castro Verde terminam com um jantar-convívio, às 20h00, no edifício da-quele estabelecimento de ensino.

2011.11.04 FIMSEMANADE

TEMPO LIVRE

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> programação TV

RTP1 2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

12 FImSEMANATEmpo LIVrE

DE

> destaque TV

2011.11.04

SporT TV08:30 Voleibol - Taça do Mundo Cerimónia de Abertura09:20 Voleibol – Taça do MUndo EUA X Brasil

TVCINE 118:25 Em Amor e em Guerra

TVCINE 222:30 Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme

TVCINE 319:30 Regresso Ao Futuro II

TVCINE 423:30 Kaboom Alucinação

SporT TV06:00 Voleibol – Taça do Mundo Sérvia X EUA 12:45 Futebol – Premier League Newcastle X Everton 15:00 Futebol – Premier League Man United X Sunderland 18:15 Futebol - Liga Zon Sagres Marítimo X Académica21:00 Futebol - Liga Espanhola Levante X Valência

TVCINE 119:40 Robin Hood

TVCINE 213:20 Querido Deus

TVCINE 314:10 No Início

SporT TV06:00 Voleibol – Taça do Mundo Alemanha X Brasil 11:15 Futebol – Liga Orangina Leixões X Penafiel 14:00 Futebol – Liga Italiana AC Milan X Catania 18:00 Futebol - Liga Zon Sagres Sp. Braga X Benfica20:15 Futebol - Liga Zon Sagres Sporting X U Leiria

TVCINE 119:50 Atraídos pelo Crime

TVCINE 214:05 O Cão Branco

> sexta

> domingo

> sábado

Manhã 06:30 Bom Dia Portugal. 10:00 Praça da Alegria.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Ribeirão do Tempo. 16:00 Portugal no Coração 18:00 Portugal em Direto 19:05 O Preço Certo. 19:55 Direito de Antena.

noiTe 20:00 Telejornal.21:00 Portugueses Extraordinários. 21:30 O Elo Mais Fraco. 22:30 Nico à Noite. 23:30 Cinema: “A Ou-tra Face”. 02:15 Anatomia de Grey. 03:00 Poder Paralelo. 04:45 Televendas. 06:05 Euronews.

Manhã 07:00 Zig Zag.

Tarde 14:00 Sociedade Civil. 15:30 Iniciativa. 15:45 Câmara Clara. 16:00 National Geographic. 17:00 Zig Zag. 18:00 A Fé Dos Homens. 18:30 No Meio do Nada. 18:50 Café Central. 19:00 Consigo. 19:30 A Entrevista de Maria Flor Pedroso.

noiTe 20:00 Zig Zag. 21:00 National Geographic. 21:50 Café Central. 22:00 Hoje. 22:30 Câ-mara Clara 22:45 Clínica Privada. 23:45 Apocalipse. 00:45 Dexter. 01:45 Palcos. 03:15 Consigo.

Manhã 06:00 Jornal de Síntese. 07:00 Edição da Manhã. 08:00 LOL. 09:10 Cartas da Maya. 10:10 Querida Júlia.

Tarde 13:00 Primeiro Jor-nal. 14:20 Perfeito Coração. 15:10 Alma Gémea. 15:45 Boa Tarde. 19:15 Morde e Assopra.

noiTe 20:00 Jornal da Noite. 21:40 Peso Pesado. 22:35 Rosa Fogo. 23:30 Insensato Coração. 00:00 Araguaia. 00:45 Investigação Criminal. 01:30 CSI Las Vegas. 02:25 Investigação Criminal. 03:30 Televendas.

Manhã 06:15 Batanetes. 06:30 Diário da Manhã. 10:15 Você na TV!

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:15 Ilha dos Amores. 15:15 A Tarde é Sua. 17:45 Dá Cá Mais 5. 18:45 Casa dos Segredos. 19:00 Morangos com Açúcar.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 21:15 Euromilhões. 21:30 Casa dos Segredos. 22:00 Remédio Santo. 23:00 Anjo Meu. 00:15 Casa dos Segredos. 02:00 Cinema: “A Turma de História”. 04:00 O Novo Justiceiro. 04:45 TV Shop.

Manhã 07:00 Euronews. 07:30 África 7 Dias. 08:01 Zig Zag. 12:45 Cinema Animação: “Tintin e o Templo do Sol”.

Tarde 14:00 Parlamento. 15:00 Desporto 2. 19:00 Couto & Coutadas. 19:30 A Alma e a Gente.

noiTe 20:00 Family Guy. 20:30 A Noite do Óscar. 21:00 Além de Nós: Mudança na Paisa-gem. 22:00 Hoje. 22:37 Cinema: “A Corte do Norte”. 00:30 Cinema: “Cinerama”. 02:00 Desporto 2. 06:00 Euronews.

Manhã 05:50 Etnias 11. 06:40 LOL@SIC. 08:35 Disney Kids. 10:20 Rebelde Way. 12:15 O Nosso Mundo.

Tarde 13:00 Primeiro Jornal. 14:10 Alta Definição. 15:00 E- Especial. 15:50 Agente Dupla. 16:50 Prova de Vida. 18:15 Filme a Designar.

noiTe 20:00 Jornal da Noite. 21:45 Peso Pesado. 22:45 Totoloto. 22:50 Rosa Fogo. 23:45 Filme a Designar. 03:35 Televendas.

Manhã 06:15 Batanetes. 06:30 Animações. 08:45 O Bando dos Quatro. 09:30 Hannah Monta-na. 10:15 Inspector Max.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Matiné.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 20:30 Primeira Liga – Olhanense x FC Porto. 22:30 Anjo Meu. 00:00 Casa dos Segredos. 01:00 Cinema: “American Pie – A Corrida de Nudistas”. 02:45 O Novo Justi-ceiro. 03:30 Crianças SOS. 04:30 Batanetes. 04:45 TV Shop.

Manhã 06:30 Espaço Infan-til. 07:04 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 11:00 Portugal Sem Fronteiras.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Top + 15:00 A Festa é Nossa. 18:30 Velhos Amigos. 19:15 Os Compadres.

noiTe 20:00 Telejornal. 21:00 Voz do Cidadão. 21:15 O Elo Mais Fraco. 22:15 A Voz de Portugal. 23:45 Herman 2011. 00:45 Torchwood: O Dia do Milagre. 01:45 Planeta Música. 03:15 Janela Indiscreta. 03:45 Televendas. 06:05 Euronews.

Manhã 07:00 Euronews. 07:30 Áfric@Global. 08:00 Músi-cas de África. 09:00 Caminhos. 09:30 70X7. 10:00 Nós. 10:45 Zig Zag.

Tarde 13:15 Janela Indiscre-ta. 13:45 Voz do Cidadão. 14:00 Desporto 2. 19:00 Ingrediente Secreto. 19:30 Grandes Livros II.

noiTe 20:15 Os Simpsons. 21:00 Are You Good Or Evil. 22:00 Hoje. 22:30 Câmara Clara. 23:30 Britcom. 00:30 Onda-Curta. 01:15 Desporto 2. 06:15 Euronews.

Manhã 05:25 Chiquititas. 06:40 LOL@SIC. 08:15 Disney Kids. 09:50 Rebelde Way. 11:15 Lua Vermelha. 12:15 Vida Selvagem.

Tarde 13:00 Primeiro Jor-nal. 14:10 Fama Show. 14:50 Filme a Designar. 16:40 Filme a Designar. 18:15 Filme a Designar.

noiTe 20:00 Jornal da Noite. 21:45 Peso Pesado. 00:30 Filme a Desginar. 03:20 Televendas.

Manhã 06:00 Todos Iguais. 06:30 Animações. 07:00 Cinema: “Eliana em: O Segredo dos Golfi-nhos”. 08:45 O Bando dos Quatro. 09:30 Inspector Max. 11:15 Missa + Oitavo Dia.

Tarde 13:00 Jornal da Uma. 14:00 Matiné.

noiTe 20:00 Jornal das 8. 21:45 Casa dos Segredos. 01:00 Mais Futebol. 02:15 O Génio de Ted. 02:45 O Novo Justiceiro. 03:45 Programa a Designar. 04:15 Batanetes. 04:30 TV Shop.

Manhã 06:30 Espaço Infan-til. 07:05 Brinca Comigo. 08:00 Bom Dia Portugal. 10:15 Eucaristia Dominical. 11:15 BBC Terra. 12:15 Os Compadres.

Tarde 13:00 Jornal da Tarde. 14:15 Cinco Sentidos. 15:15 Diários do Vampiro. 16:00 Cinema: “Armageddon”. 19:00 Pai à Força.

noiTe 20:00 Telejornal. 21:00 Estado de Graça. 22:00 Ve-lhos Amigos. 22:45 Hora da Sorte. 23:00 Cinema: “Dizem Por Aí...”. 01:00 Cinema: “O Caimão”. 03:00 Cinco Sentidos 04:00 Televendas. 06:00 Nós.

SÁBADO | SIC | 16H50 | PROVA DE VIDA Megan Hunt, uma neurocirurgiã brilhante, viu a sua vida mudar radicalmente após

um acidente de carro. Megan continua sua carreira como médica legista, utilizando métodos controversos para resolver o enigma de quem ou o que matou as vítimas.

> destaque TV

> FarmáCIaS > TELEFoNES

> ráDIo Fm

90.0RÁDIO VIDIGUEIRA

92.6TLA - TELEfOnIA LOcAL DE ALjUsTREL

92.8RÁDIO PLAnícIEMOURA

93.0RÁDIO cAsTREnsE cAsTRO VERDE

101.4RÁDIO PAx BEjA

102.9MARé ALTAODEMIRA

104.0RÁDIO sInGAfERR. ALEnTEjO

104.5VOz DA PLAnícIE - BEjA

Polícia Segurança Pública 112(PSP)> Largo D. Nuno Álvares Pereira. 284 322 022GNR - BT 284 324 428

Emergência Social 114

Protecção da Floresta 117

Bombeiros 284 311 660

Protecção Civil> Rua D. Nuno Álvares Pereira 284 320 340

Centro de Saúde de Beja> Rua António Sardinha 284 329 706

Centro Regional Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento Jesus Caraça. 25 Beja 284 312 700

Táxis 284 322 474

Instituto Politécnico de Beja> Rua de Santo António, n.º 1 - A tel: 284 314 400

Posto de Turismo> Rua Cap. João Francisco de Sousa, n.º 25 284 320 281

sexta | 04Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> Santos. 284 389 331

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> ---------------------------------------

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> O. Carrasco. 284 543 485

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

sábado | 05Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> -------------------------------------------

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

domingo | 06Aljustrel> Pereira. 284 602 181

Almodôvar> Ramos. 286 665 254

Beja> JA Pacheco. 284 322 501

Ferreira> Salgado. 284 732 242

Mértola> Pancada. 286 612 176

Moura> Faria. 285 252 412

Odemira> Confiança. 283 300 010

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Costa. 284 434 129

segunda | 07Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Fonseca. 284 324 413

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> F da Costa. 285 252 156

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

terça | 08Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Oliveira Suc. 284 323 819

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> ---------------------------------------

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quarta | 09Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Silveira Suc. 284 311 620

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> Rodrigues. 285 252 266

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

quinta | 10Aljustrel> Dias. 284 600 020

Almodôvar> Áurea. 286 622 251

Beja> Palma. 284 322 498

Ferreira> Singa. 284 732 235

Mértola> Nova. 286 612 820

Moura> Faria. 285 252 412

Odemira> Central. 283 322 183

Serpa> Central. 284 549 107

Vidigueira> Pulido Suc. 284 434 274

TELLEs TRIUnfADOR nA AREnA D’éVORA

> CorrEIo TaUrINo

por VÍTor BESUgopraçascavaleirosforcaDosaGeNDa

António Ribeiro Telles foi o vencedor do VIII Troféu João Branco Núncio, disputado no passado domingo, dia

dia 30 de Outubro, na Arena d’Évora, frente a um curro da ganadaria Palha de desigual apresen-tação e comportamento, que não permitiu que todas as actuações resultassem luzidas e tivesse havido pedido de contas a forcados.

António Ribeiro Telles frente ao primeiro Palha, com 550 kg, avacado, que se atravessava protago-nizando alguns toques fortes na montada, andou cumpridor numa lide em que apenas pecou pela pouca transmissão das bancadas, pese embora a correcção na ferragem. No seu segundo, um ani-mal com 450 kg, mais colaborador, a actuação foi limpa, cheia de classe e com ferros de grande nota. Foram as actuações mais regulares da tarde.

Já Luís Rouxinol no seu primeiro, com 500 kg, valeu-se apenas do esforço e vontade frente a um animal sem condições, manso, e ainda que no ca-pote do bandarilheiro investisse com codícia, era indiferente à montada. No segundo do seu lote, o cavaleiro de Pegões entrou cheio de ganas para triunfar e o primeiro comprido foi sinal disso, cravado à sorte gaiola e rematado com boa bre-ga. Depois foi aproveitando-se das qualidades da rês para, em crescendo, construir uma lide ao seu estilo com bons curtos e que culminou com o par de bandarilhas.

Finalmente, João Salgueiro também não teve muita sorte com o seu primeiro, um toiro com 515 kg, de pouco andamento, a que se juntou al-guma dificuldade do cavaleiro em cingir as reuni-ões, resultando muitas vezes em passagens. Bom o quinto ferro curto! No seu segundo toiro, com 480 kg, Salgueiro andou bem na brega, eviden-ciando-se em ladeios, mas novamente a insistir em batidas que, atirando o toiro para fora, abriam demasiado a sorte e resultavam em passagens desnecessárias. Foi uma passagem discreta a de Salgueiro por Évora.

Nas pegas, o grupo de Évora abriu praça com o suposto (ainda nada foi dito oficialmente!) novo cabo, António Alfacinha, que efectuou uma boa pega ao primeiro intento. Seguiu-se Gonçalo Pi-res (também à primeira e a aguentar bem) e João Pedro Oliveira (muito bem à segunda). Pelo grupo de Beja, frente a um toiro duro e complicadíssi-mo, Hugo Santana à primeira ficou mal e teve que sair para a enfermaria, sendo dobrado por Ri-cardo Soares, que após duas duras tentativas viu ordem para a cernelha, que nunca se efectuou e com um cabresto a dificultar a vida. Acabou por concretizar Luís Eugénio com garra e determina-ção em resolver o problema. Pegaram ainda por este grupo João Fialho (boa pega à primeira tenta-tiva) e Ricardo Castilho (também a consumar sem problemas à primeira).

Dirigiu com alguma benevolência o sr. Agosti-nho Borges, assessorado pelo veterinário Matias Guilherme.

No final da corrida, o júri composto por José Núncio, José Mexia de Almeida, Manuel Calejo Pires, Joaquim Grave e Pedro Torres entregou o Troféu Branco Núncio a António Ribeiro Telles.

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bejaCompanhia homlet repõe “a Casa de bernarda alba”

a sala-estúdio do Teatro Pax julia, em beja, recebe esta sexta-feira e sábado, dias 4 e 5, a reposição da peça “a Casa de bernarda alba”, da companhia Homlet a partir do texto de Federico Garcia Llorca. encenada por David Silva e com interpretação de Catarina Penacho, Celeste Kenge, Flávia Guiomar, Helena Chamorro, Inês Cardoso, joana Car-neiro, Márcia David, Miguel Carvalho, Mónica Mendinhos, Roxana Lugojan e Sara Rodrigues, “a Casa de bernarda alba” transporta-nos para os tempos da Guerra Civil de espanha, quando uma “mãe tirana” enclausura “cinco filhas feias” numa casa onde não se pode chorar. Obcecada pela obediência, pela ordem e pelos costumes, a mãe decreta um luto de oito anos pela morte do seu segundo marido, o que faz com que as suas filhas sejam impedidas de sonhar numa casa com janelas mas sem portas...

> sugestões “ca”

CINEMAaljustrelbIbLIOTeCa MunICIPaL amor, estúpido e loucoSexta | dia 04 | 21h30

almodôvarbIbLIOTeCa MunICIPaL invictusSexta | dia 04 | 21h30

o assassino do alfa-betoSábado | dia 05 | 21h30

bejaCIneMa MéLIuS as aventuras de tintin

– o segredo do licorneSexta a quarta | dias 05 a 09 | 21h30

TeaTRO Pax juLIa um diaSexta | dia 04 | 21h30

Castro verdeCIne-TeaTRO MunICIPaL Chefes intragáveisSexta | dia 04 | 21h30

a ConspiradoraDomingo | dia 06 | 21h30

FóRuM MunICIPaL CaninoQuarta | dia 09 | 21h30

PóLO De enTRaDaS Da bIbLIOTeCa MunICIPaL CerromaiorQuarta | dia 09 | 15h00

mértolaCIne MaRQueS DuQue planeta dos macacos – a origemSexta | dia 04 | 21h30

odemiraCIne CaMaCHO COSTa Cowboys & aliensSábado | dia 05 | 21h30

um diaQuarta | dia 09 | 21h30

serpa

CIne-TeaTRO MunICIPaL planeta dos macacos – a origemDomingo | dia 06 | 21h30

assim é o amorTerça | dia 08 | 21h30

CIne MaRIa LaMaS[VILa nOVa S. benTO] planeta dos macacos – a origemSexta | dia 04 | 21h30

CenTRO CuLTuRaLDe bRInCHeS entrelaçadosQuarta | dia 09 | 18h00

MÚSICAbejaTeaTRO Pax juLIa os pontos negrosSábado | dia 05 | 21h30

espectáculo “beja merece”Terça | dia 08 | 21h30

Castro verdeMuSeu Da RuRaLIDaDe De enTRaDaS Grupo Coral “as vozes de Casével” [ensaio]Sexta | dia 04 | 21h00

CIne-TeaTRO MunICIPaL

“aldeia nova”Sábado | dia 05 | 21h30

serpaSaLãO POLIVaLenTe De VaLe De VaRGO ruben baiãoSábado | dia 05 | 22h00

vidiGueiraCIne LuSITanO Cantata a nossa se-nhora da ConceiçãoSábado | dia 05 | 21h00

TEATRObeja

TeaTRO Pax juLIa[SaLa-eSTúDIO] “a Casa de bernarda alba”, por companhia homletSexta | dia 04 | 22h00Sábado | dia 05 | 18h00 e 22h00

odemiraCIne CaMaCHO COSTa “um dia desigual”, por Grupo de teatro CabanitaSexta | dia 04 | 21h00

serpaCIne-TeaTRO MunICIPaL “Xô das velhas”, por grupos baal 17 e al-masrah teatroQuarta | dia 09 | 14h30

> guia’arte por terras do baixo alentejo

1 CaSTRO VeRDe“aldeia nova” lembra manuel da fonseCa

“Pátria é humanidade” é o ponto de partida para “aldeia nova”, o espec-táculo multidisciplinar que chega este sábado, 5, pelas 21h30, ao palco do cine-teatro municipal de Castro Verde. Concebido por Paulo Ribeiro no âmbito da Rede CaL – Cultura alentejo, “aldeia nova” passa pela vida rotineira dos pequenos lugares e chega à dinâmica da grande cidade, num “percurso” que simboliza a universalidade do poeta, contista, romancista e cronista alentejano Manuel da Fonseca, que faria 100 anos em 2011 caso ainda fosse vivo. Músicos, bailarinos e actores unem-se num espectáculo que pretende, segundo a produção, “entrelaçar uma história, com personagens vivos e próximos, como se concebidos” pelo autor de Cerromaior e Seara de Vento “nos dias de hoje”.

2 ODeMIRa“sonoridades & sabores” paraanimar freGuesias do interior

arranca este sábado, 5, mais uma edição do roteiro “Sonoridades & Sabores”, iniciativa da Câmara de Odemira que volta a “convidar” a população para tardes e serões de convívio entre petiscos e música tradicional nas freguesias do interior do concelho. O “pontapé-de-saída” do roteiro, que conta igualmente com o apoio das juntas de freguesia de Relíquias, Luzianes-Gare, Santa Clara-a-Velha e São Martinho das amoreiras, será dado no Centro Social de Luzianes-Gare, seguindo-se a Cooperativa do Povo de Relíquias (26 de novembro), o salão da junta de Freguesia de Santa Clara-a-Velha (3 de Dezembro) e o café-restaurante Samuel, em amoreiras-Gare (17 de Dezembro). em cada um destes espaços, sempre a partir das 15h00, o canto ao baldão entoará ao som da viola campaniça, seguido de poetas e artistas populares, garantindo um animado fim de tarde. e para aconchegar o estômago, serão servidos pratos e pe-tiscos regionais, pão e vinho da região! Fonte municipal adianta ao “Ca” que o evento, criado no ano de 2006, tem como objectivo “tentar reavivar tradições antigas e divulgar a gastronomia e cantares populares do interior do concelho de Odemira”.

>cinema > sexta em Beja

um diade: Lone ScherfigCom: anne Hathaway, jim Sturgess, Tom Mison, jodie Whittaker, Tim Key, Rafe Spall e David ajala Classificação: M/12local: Teatro Pax juliahorário: 21h30

Depois de terem passado, na universi-dade, o dia da sua formatura juntos, emma Morley e Dexter Mayhew começam uma ami-zade que irá durar a vida inteira. ela é uma rapariga simples cheia de princípios e ambi-ções que sonha transformar o mundo num lugar melhor, ele um irresistível “playboy” que sonha fazer do mundo o seu recreio...

132011.11.04 FiMSEMANAde

teMpo liVre

3

4

1

4

>cinema> domingo em Castro Verde

a Conspiradorade: Robert Redford Com: Robin Wright, james Mcavoy, Kevin Kline, Rachel evan Wood, Tom Wilkinson, justin Long e Colm Meaney Classificação: M/12local: Cine-teatro Municipalhorário: 21h30

Washington, 1865 – durante a apresentação de uma peça no Teatro Ford, o então presiden-te dos eua, abraham Lincoln, é assassinado por uma bala à queima-roupa. Oito pessoas são acusadas de conspiração, entre elas Mary Sur-ratt, proprietária da pensão onde sete homens se reuniram para planear o atentado. Será ela uma “conspiradora”?

>música > sábado em Beja

os pontos neGrosorganização: Rede CaL – Cultura alentejo local: Pax julia Teatro Municipalhorário: 21h30entradas: 3€

Formados por jónatas (voz e guitarra), David (bateria), Filipe (voz e guitarra) e Silas (teclas), os portugueses Os Pontos ne-gros são uma espécie de “coisa bilingue” – “um roque enrole que ora se canta em português ora dá vontade de assobiar”. energia e grandes letras em português para cantarolar no Pax julia!

2

3 VIDIGueIRaCine lusitano reCebe Cantata dediCada a n.ª sr.ª da ConCeição

a Câmara Municipal da Vidigueira, o Grupo Coral “Vozes de Vidigueira” e a Caixa de Crédito agrícola Mú-tuo do Guadiana Interior promovem este sábado, 5 de novembro, uma cantata para solistas, coro e orquestra dedicada a nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. a iniciativa vai decorrer no Cine Lusitano, na vila vidigueirense, a partir das 21h00.

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†. Faleceu a Exma. Sra. D. CUS-TÓDIA LANÇA, de 99 anos,

natural de Baleizão - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27 de Outubro, da Casa Mortuária de Baleizão, para o cemitério local.

BALEIZÃO

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ ANTÓNIO CRISPIM CONDUTO, de 75 anos, natural de Salvador - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Isália de Jesus Anastácio Palma. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 28 de Outubro, da Casa Mortuária da Salvada, para o cemitério local.

SALVADA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE ANTÓNIO AURÉLIO, de 85 anos, natural de Santiago Maior - Beja,

Casado com a Exma. Sra. D. Alice Isabel Castilho. O funeral a

cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Outubro, das

Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério da Trindade.

BEJA / TRINDADE

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL ORTIZ MARCELO, de 88 anos, natural de Barrancos, viúvo. O funeral a cargo desta Agência

realizou-se no passado dia 01, da Casa Mortuária de Moura, para o

cemitério local.

MOURA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA EMÍLIA FERNANDES FRAGOSO

LIMA GOINHAS, de 73 anos, natural de Sé - Évora, casada com o Exmo. Sr. Hermenegildo Heitor Ciríaco Mestre Goinhas. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 01, da Casa Mor-

tuária de Vila Alva, para o cemitério dos Olivais em Lisboa, onde foi

cremada.

VILA ALVA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. PALMI-RA DE JESUS PARREIRA, de 86 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba,

casada com o Exmo. Sr. Abílio António Gonçalves. O funeral a

cargo desta Agência realizou-se no passado dia 02, da Casa Mortuária

de Vila Ruiva, para o cemitério local.

VILA RUIVA

ENTRADASPARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Bárbara Martins MiraFilhos, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 31 de Outubro de 2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

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futebol e modalidades

desPoRto

>voleibol >atletismo

moura vólei clube joga no algarve O Moura Vólei Clube inicia sábado, 5, a sua participação no campeonato da 3ª divisão nacional da modalidade no pavilhão do At. Albufeira.

serpa recebe escalada de são gens Serpa recebe este sábado, 5, a terceira edição da Escalada de São Gens, prova que é também o campeonato distrital de montanha.

172011.11.04

> técnico bejense sucedeu a ivo vieiRa e é o novo tReinadoR do nacional desde teRça-feiRa, 1 de novembRo

> futebol. Treinador chega à “pérola do Atlân-tico” com o objectivo de conduzir a equipa do Nacional ao quinto lugar do campeonato.

Há amores que nunca se esque-cem! Que o digam Pedro Caixinha e o Nacional da Madeira, que de-pois do inconsequente “namoro” na passada época selaram esta terça-feira, 1, o tão desejado “ca-samento”. O técnico bejense vai liderar a formação madeirense até ao final da temporada e o objec-tivo é bem claro: manter os “alvi-negros” na rota das competições nacionais.

“É um desafio fantástico en-carar este projecto. […] E a qua-lidade dos jogadores deixa-nos totalmente satisfeitos para que o nosso trabalho venha a ter su-cesso e para que a ambição que colocamos nos nossos objectivos esteja intacta. No final queremos estar no quinto lugar, pelo me-nos, que é o que nos dá acesso às competições europeias, que são claramente o nosso objectivo”,

caiXinHa na madeira

Depois da U. Leiria, Pedro Caixinha vai agora orientar os madeirenses do Nacional. dr | www.cdnacional.pt

ASSOCiATiViSMObairro da conceição reúne em assembleia

Os sócios do Centro de Cultura e Desporto do Bairro Nossa Senhora da Conceição reúnem em Assembleia Geral extraordinária no próximo dia 11 (sexta-feira). A sessão, agendada para as 19h30 na sede do clube, vai servir para a apresentação e discussão do Plano de Actividades e Orçamento para época desportiva 2011-2012.

fUTEBOLluís pardal reforça ataque do trindade

O jovem avançado Luís Pardal, que na última época representou o Desportivo de Beja, chegou a acordo com o Trindade, equipa que milita no campeonato do inatel de Beja.

> temPo eXtRa

sublinhou Caixinha durante a sua apresentação.

Depois de ter orientado durante pouco mais de uma época a União de Leiria, Caixinha reconheceu que a sua chegada ao Nacional é um “passo importante” na sua ain-da curta carreira como treinador ao mais alto nível, esperando que

Por isso, vamos ser ambiciosos”, afiançou.

Na Madeira o técnico bejense vai contar a seu lado com os ad-juntos Hélder Baptista, Óscar Tojo e José Belman. A estreia no banco do Nacional está agendada para as 16h00 de domingo, 6, no está-dio do Rio Ave.

este seja igualmente um “momen-to de mudança” no clube, onde ga-rante que vai manter a sua “forma de estar ambiciosa”.

“Se as exigências não fossem ambiciosas, eu colocá-las-ia. Por-que não consigo estar no futebol, na minha profissão ou na minha vida a deixar as coisas andar.

> 1ª divisÃo >aF BejajoRnada 6Vasco da Gama – Sp. Cuba .......................... 4-1Milfontes – Guadiana ....................................7-0Almodôvar – Panóias ....................................1-1fC Serpa – fC Castrense ........................... 0-0fC São Marcos – Rosairense ....................... 1-2Aldenovense – Odemirense .........................0-1Desp. Beja – ferreirense .............................1-2

j v e d m-s p 1 fC Castrense 6 5 1 0 17-03 16 2 Milfontes 6 4 1 1 18-07 13 3 Odemirense 6 4 0 2 13-07 12 4 Aldenovense 6 4 0 2 10-06 12 5 Rosairense 6 3 2 1 09-07 11 6 ferreirense 6 3 1 2 10-09 10 7 fC Serpa 6 2 3 1 05-04 9 8 Desp. Beja 6 2 2 2 08-08 8 9 Panóias 6 2 2 2 06-11 8 10 V. Gama 6 2 0 4 11-10 6 11 Sp. Cuba 6 1 1 4 08-14 4 12 São Marcos 6 1 1 4 06-15 4 13 Guadiana 6 1 0 5 06-22 3 14 Almodôvar 6 0 2 4 07-12 2

PRóXima joRnada > 06.11.2011fC Castrense-fC São Marcos, Odemirense-Des-portivo de Beja, Vasco da Gama-Milfontes, Guadi-ana de Mértola-Almodôvar, Panóias-fC Serpa, Sp. Cuba-ferreirense e Rosairense-Aldenovense

> 2ª divisÃo >aF BejajoRnada 5Messejanense – Vale de Vargo .................... 3-0Alvorada – Sanluizense ................................ 2-1Amarelejense – Barrancos ......................... 5-0Bairro da Conceição – Cabeça Gorda ..........1-1Ourique – Sabóia .........................................1-2Renascente – Negrilhos ............................... 2-1DESCANSOU: Piense

j v e d m-s p 1 C. Gorda 5 4 1 0 13-05 13 2 Renascente 5 4 0 1 08-04 12 3 B.º Conceição 5 3 2 0 13-03 11 4 Amarelejense 5 3 0 2 12-05 9 5 Piense 4 3 0 1 11-04 9 6 Messejanense 4 2 1 1 06-04 7 7 Alvorada 4 2 1 1 05-04 7 8 Ourique 5 2 1 2 07-09 7 9 Sabóia 4 2 0 2 06-04 6 10 Sanluizense 5 1 1 3 03-10 4 11 Vale de Vargo 5 0 1 4 02-10 1 12 Negrilhos 4 0 0 4 04-12 0 13 Barrancos 5 0 0 5 04-20 0

PRóXima joRnada > 05.11.2011Sanluizense-Messejanense, Barrancos-Alvorada de Ervidel, Cabeça Gorda-Amarelejense, Sabóia-Bairro da Conceição, Negrilhos-Ourique e Piense-Renascente de São TeotónioDESCANSA: Sanluizense

> 2ª divisÃo >Zona Sul joRnada 7Juv. Évora – Pinhalnovense .......................... 1-2Mafra – fátima ..............................................1-1Caldas – Louletano.......................................0-1Estrela Vendas Novas – At. Reguengos ....... 2-01º Dezembro – Monsanto .............................0-1Oriental – Carregado .................................. 0-0Tourizense – Sertanense ..............................1-1Moura AC – Torreense .................................1-6

j v e d m-s p 1 Torreense 7 4 2 1 16-07 14 2 fátima 7 4 1 2 09-07 13 3 Estrela VN 7 4 1 2 13-06 13 4 Pinhalnovense 7 4 1 2 11-08 13 5 Oriental 7 3 3 1 10-05 12 6 Sertanense 7 3 2 2 08-07 11 7 Tourizense 7 2 4 1 09-07 10 8 Carregado 7 2 4 1 08-06 10 9 Moura AC 7 2 3 2 09-12 9 10 1º Dezembro 7 2 2 3 04-05 8 11 Mafra 7 1 5 1 06-06 8 12 Louletano 7 2 2 3 05-07 8 13 Monsanto 7 1 4 2 07-10 7 14 Juv. Évora 7 2 1 4 06-10 7 15 Caldas 7 1 1 5 05-11 416 At. Reguengos 7 0 2 5 03-15 2

PRóXima joRnada > 06.11.2011Pinhalnovense-Moura AC, fátima-Juv. Évora, Louletano-Mafra, At. Reguengos-Caldas, Monsanto-Estrela de Vendas Novas, Carregado-1º Dezembro, Sertanense-Oriental e Torreense-Tourizense

> 3ª divisÃo >Série FjoRnada 7Esp. Lagos – Despertar .............................. 6-0Quarteirense – Sesimbra ............................ 2-3Pescadores – Mineiro Aljustrelense ............ 3-2U. Montemor – Lagoa ...................................0-1farense – Redondense ............................... 2-2fabril do Barreiro – Messinense ..................1-0

j v e d m-s p 1 Esp. Lagos 7 5 1 1 18-05 16 2 farense 7 4 3 0 14-07 15 3 Pescadores 7 4 1 2 10-07 13 4 Messinense 7 4 1 2 07-04 13 5 fabril 7 4 0 3 12-09 12 6 Sesimbra 7 3 3 1 10-08 12 7 Quarteirense 7 3 1 3 10-10 10 8 U. Montemor 7 3 0 4 07-07 9 9 Lagoa 7 2 2 3 04-08 8 10 Redondense 7 2 1 4 10-12 7 11 Aljustrelense 7 1 1 5 06-12 4 12 Despertar 7 0 0 7 02-21 0

PRóXima joRnada > 06.11.2011Despertar-fabril do Barreiro, Sesimbra-Esperan-ça de Lagos, Mineiro Aljustrelense-Quarteirense, Lagoa-Pescadores da Costa da Caparica, Redondense-União de Montemor e Messinense-farense

pedro caiXinHatreinador do Nacional da Madeira

É um desafio fantástico encarar este projecto. […] No final queremos estar no quinto lugar, pelo menos, que é o que nos dá acesso às competições europeias.

Se as exigências não fossem ambiciosas, eu colocá-las-ia. Porque não consigo estar no futebol, na minha profissão ou na minha vida a deixar as coisas andar. Por isso, vamos ser ambiciosos.

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2011.11.04

pub.

18 DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

Fernando Piçarra deixa Moura AC> TécnIcO APRESEnTOU DEMISSãO nO InícIO DA SEMAnA

Chegou ao fim o ciclo de Fernan-do Piçarra no Moura AC. O técnico que em apenas três anos levou o emblema da Margem Esquerda dos distritais à 2ª divisão nacional apre-sentou o seu pedido de demissão na última terça-feira, 1, alegando motivos que, por ora, não adianta.

“Foram algumas razões, mas neste momento não quero estar a divulgá-las pois não é a altura cor-recta. O Moura AC está numa com-petição exigente e não quero estar a precipitar as coisas ou a criar focos de instabilidade no clube, pois este

> Futebol. Técnico não explica saída, mas sempre adianta que se “tivesse juízo” já tinha deixado o clube “há algum tempo”. Carlos Ventura é o senhor que se segue!

não tem nada a ver com certas coi-sas que se passaram. E para mim, o Moura AC está sempre à frente de tudo”, explica ao “CA” Fernando Piçarra.

Ainda assim, o ex-técnico mou-rense sempre adianta que a sua saída já vinha a ser ponderada há algum tempo, nada tendo a ver com a goleada sofrida pelo Moura AC no passado fim-de-semana (1-6 diante do Torreense).

“Se tivesse juízo já não estava lá há algum tempo, mas andei a tentar aguentar o barco. Só que era com-plicado”, diz, acabando por escla-recer que saiu por sentir “que não estavam reunidas as condições” para continuar à frente da equipa.

“Não gosto de estar nas coisas sem ser a 100% ou sem lá estar de corpo e alma. E neste caso, o can-saço era já grande, o trabalho era muito e quando a gente se sente praticamente sozinhos é complica-do”, vinca.

Fernando Piçarra levou Moura AC dos distritais à 2ª divisão nacional. dr

equipa até ao final da temporada. “Homem da casa”, Carlos Ventura treinava actualmente os juniores do clube e neste seu regresso aos seniores vai ter como adjunto Antó-nio Combadão.

Entretanto, na página oficial do Moura AC no Facebook, o elenco directivo liderado por Hélder Ma-mede publicou um pequeno comu-nicado onde admitiu compreender “as motivações” da decisão de Pi-çarra, deixando um “enorme agra-decimento” pela “sua humanidade e brio, pelos sacrifícios e enorme esforço” em levar o clube “a bom porto”.

“O seu trabalho contribuiu imensamente para o crescimento e desenvolvimento deste clube, ten-do alcançado momentos que fica-rão nos anais desta casa”, continua a nota direcção, concluindo ter sido “um privilégio e um prazer imenso” contar com os “serviços e excelente companheirismo” do técnico.

Na hora da saída, Fernando Pi-çarra agradece o “apoio” que sem-pre sentiu da parte dos associados do Moura AC e faz um balanço bastante positivo das duas épocas e meia no comando técnico da equi-pa mourense, onde alcançou a proeza de garantir duas subidas de divisão consecutivas.

“Os factos falam por si, mas tudo tem um princípio e um fim. E neste caso, chegou ao fim um ciclo! Não me arrependo de nada do que fiz e como o clube está numa situação boa na classificação [da Zona Sul da 2ª divisão nacional], esta era a altu-ra certa para alguém dar continui-dade a isto”, conclui.

DireCção esColhe venturA... e AgrADeCe A PiçArrAConsumada a saída de Fernando Piçarra do comando técnico do Moura AC, a direcção do clube não perdeu tempo e chegou a acordo com Carlos Ventura para orientar a

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192011.11.04 desportofutebol e modalidades

MANUEL CUSTÓDIOPresidente do Albernoense

Há várias associações na freguesia que poderiam instalar-se ali [na Casa do Povo]. Duas salas seriam para a sede do Albernoen-se, porque não temos um espaço que possa ser fre-quentado. Além disso, o salão serviria para inicia-tivas feitas na freguesia, porque não há qualquer sala na aldeia para deter-minadas actividades.

> a xxxxxxxxxx

O Albernoense quer crescer… mas com os pés assentes na terra! Apesar da escassez de sócios e da redução dos apoios, o clube daque-la aldeia do concelho de Beja quer disputar “palmo a palmo” a vitória no Campeonato Distrital do Inatel. E tem alguns projectos em cartei-ra para reforçar o associativismo e criar património.

As linhas orientadoras estão tra-çadas, mas o presidente do clube, Manuel Custódio, tem os pés assen-tes na terra e está preparado para os dias difíceis que se aproximam! Com 2011 a caminhar para o fim, o Albernoense ainda tem por receber 3.075 euros de subsídio da Câmara de Beja. Até ao fim do ano deverão ser pagos1.025 euros e, segundo o presidente, o restante “ficará para o ano que vem”. Por outro lado, a Jun-ta de Freguesia de Albernoa ainda tem por liquidar 600 euros de um total de 1.000 que atribuiu clube. O pagamento deverá ser feito até final de 2011, mas no próximo ano não haverá subsídio!

“Já tenho a informação que, para o ano, não vai haver hipótese de nos darem essa verba em termos monetários. Continuam a apoiar-nos na manutenção do campo e na cedência da carrinha e nós com-preendemos, porque isto não está fácil. Uma junta de freguesia tem encargos e responsabilidades e o futebol não será uma prioridade. Compreendemos isso”, afirma Ma-nuel Custódio.

IDEIAS DEMORADAS!Com um orçamento anual “na ordem dos seis mil euros”, o Al-bernoense socorre-se de algumas actividades para obter mais recei-tas. Apesar da crise, não “meteu os sonhos numa gaveta” e aguarda pelo feedback da Câmara de Beja para poder concluir um projecto de remodelação da Casa do Povo, cujo edifício lhe foi cedido por 40 anos.

“Aquilo que está feito, há cinco ou seis anos, é um projecto apenas para a sala, mas o resto do edifício está num estado de degradação

> FUTEBOL. Albernoense tem em carteira projec-to para criar uma sede e quer disputar o título distrital do Inatel. E tem outros sonhos!

> Clube de alberNoa Quer GaNHar tÍtulo distrital do iNatel

Que ambições tem o Albernoense para o cam-peonato deste ano? Temos uma equipa interessante, com muita juventude e alguma experiência. Fomos buscar alguns jovens ao Entradense, porque eles não têm equipa, e quando é assim o Albernoense costuma ser mais forte.

Que objectivo têm este ano? Queremos ganhar a nossa série ou ser um dos três melhores segundos para po-dermos ir à fase seguinte. Va-mos fazer uma boa campanha e, naturalmente, sonhamos poder chegar à final. E temos boas condições para isso.

O campeonato do Inatel tem hoje grande dinâmica. Que análise faz à compe-tição? Houve uma melhoria muito grande. Eu joguei futebol no Inatel e não havia condições nenhumas: cheguei a equipar-me dentro de um carro. Hoje nada é assim! Os clubes têm condições e nada falta aos jogadores.

E a organização do cam-peonato? Melhorou, mas pode ser bastante melhor! Ain-da acontecem coisas que me levam a pensar que os clubes dão mais do que recebem. Isso às vezes não é bom! Alguns árbitros poderiam estar mais bem preparados e, na área organizativa, ainda há coisas desagradáveis. Por exemplo,

fomos inscrever um jogador na segunda-feira (dia 24

de Outubro), o sistema informático não permitiu accionar o seguro e só na vés-

pera do campeona-to começar é que fomos informados

disso. Não pode ser assim, porque gastamos muito dinheiro e fazemos

um esforço grande. Tem de haver me-

lhorias em termos organizativos.

> eNtreVista

maNuel CustÓdioPRESIDENTE Do ALBERNoENSETer uma nova sede é

sonho do Albernoense

Bancário de profissão, Manuel Custódio tem 52 anos e uma vida ligada à arbitragem. Durante muitos anos foi juiz dos escalões nacionais e, mais recentemente, observador de árbitros da Federação Portuguesa de Futebol.

> percurso

enorme. Há várias associações na freguesia que poderiam instalar-se ali. Duas salas seriam para a sede do Albernoense, porque não temos um espaço que possa ser frequen-tado. Além disso, o salão serviria para iniciativas feitas na freguesia, porque ao fim e ao cabo não há qualquer sala na aldeia para realizar determinadas actividades”, explica.

Manuel Custódio aceita que o projecto “está demasiado demo-rado” e continua a aguardar uma resposta do Gabinete Técnico da Câmara Municipal de Beja – “O se-nhor arquitecto Manuel Faião ficou de me contactar antes do Verão e isso ainda não foi possível”, lamen-ta.

Quando o projecto estiver con-cluído, o Albernoense quer can-didatar-se a fundos comunitários para financiar a obra que, adianta Manuel Custódio, deverá ter custos “na ordem dos 150 mil euros” mas permitirá “dotar uma freguesia com quase 900 habitantes com um es-paço que neste momento não tem”.

Por outro lado, o Albernoense tem uma outra ideia cuja concre-tização será mais remota! Com um terreno junto da estrada que liga a aldeia ao Clube de Campo Vila Galé, a direcção “gostaria de ter ali uma infra-estrutura para actividade des-portiva, que serviria Albernoa”. Mas Manuel Custódio é realista: “Quan-do? Não faço ideia!”

Este será certamente um projec-

“INATELPODE SERMELHOR”

to para outro presidente da direcção, pois o actual conta sair do cargo no próximo mês de Maio, permitindo a entrada de outros dirigentes com nova energia. “Deve vir sangue novo e pessoas com outras ideias para so-mar a tudo aquilo que tem sido feito pelas diferentes direcções”, desafia o líder do Albernoense.

Albernoense ganhou o Torneio de Abertura da Câmara de Beja e sonha ser campeão do Inatel. JTM

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DUAS DATAS

N ovembro é, mais do que todos os outros, um mês apropriado para entrar num cemitério. E eu fui. Um dia surpreendentemente de sol,

talvez já do “Verão de S. Martinho”, que não costuma ser extraordinaria-mente rigoroso em pontualidade.

E vi-os. Alguns de bigode, outros com óculos. Algumas com aqueles lenços de aldeia nas cabeças; outras com penteados de cabeleireiro, agora tão inúteis como os lenços. Uns com os nomes da moda – dados já depois de terem chegado as telenovelas brasileiras -, outros com nomes que já foram da moda: Ermelinda, Eurico, Armindo… (Eu não digo? O compu-tador está a assinalar erros nestas palavras…).

Tão diferentes uns dos outros nas idades, nas fotografias, nas datas – sempre duas, sempre só duas – que descansam junto dos nomes. Tão diferentes na aparência exterior dos jazigos, nas flores – quase todas já secas… – que os adornam, nas visitas que recebem.

Mas tão igualados na morte, tão igualmente despidos de tempo e de coisas. Todos eles resumidos, de forma semelhante, em duas datas – sem-pre duas, sempre só duas.

Tiveram um nome de aqui, protegeram os corpos dentro de roupas como as nossas, pisaram as pedras destas ruas, albergaram carinhos nos corações. Tiveram problemas e alegrias, cantaram, deram prendas. Fizeram o bem e o mal.

Nem todos. Porque li “inocen-te” em algumas placas. Alguns andaram por aqui tão breves ins-tantes… Não houve ocasiões para se sujarem, não houve tempo para deixarem crescer dentro deles a semente de mal que traziam con-sigo.

Como aqueles três irmãos, to-dos pequenos, que morreram no mesmo dia juntamente com a mãe. Imagino que tenha sido um acidente, talvez na estrada. Pie-doso acontecimento – digo eu, tentando ver nele um lado bom –, pois permitiu que nunca aquela mãe passasse pelo tormento de ver um filho morto; pois permitiu àquelas crianças não saberem nunca que coisa é viver sem mãe.

Ou como aquela menina que viveu… um dia. Beijaram-na, vestiram-lhe umas roupinhas, baptizaram-na, fizeram-lhe uma fotografia. Flor de um dia… Flor eterna porque inocente.

Pensei que somente a inocência – a primeira ou a conquistada – se reveste realmente de imortalidade. Que outra coisa poderia ser eterna? Porque é ela a beleza interior e, quanto à beleza exterior – aos penteados, aos lenços, aos bigodes… – estamos conversados: pó…

E fiquei a pensar nos outros, naqueles que viveram muitos dias. Em particular, naquele que juntou, entre a primeira e a última datas – sem-pre duas, sempre só duas –, o mesmo número de anos que tenho agora… Pensei, enfim, nos que viveram o tempo suficiente para saberem o que são o bem e o mal, para se tornarem responsáveis pelo seu comporta-mento. Naqueles que inevitavelmente se cobriram de culpas.

Pensei neles porque a culpa é o oposto da inocência, porque a culpa destrói a inocência. E, depois disso acontecer, será necessário recuperá-la, se aspirarmos – e aspiramos – a viver sempre.

Talvez a grande tarefa da nossa vida seja tornarmo-nos de novo me-ninos: virmos a ser, por um esforço de vontade, aquilo que eles são pela idade.

Temos algum tempo para isso. Até chegar… a segunda data.

opinião>análise

212011.11.04

Pensei que somente a inocência – a primeira ou a conquistada – se reveste realmente de imortalidade. Que outra coisa poderia ser eterna? Porque é ela a beleza in-terior e, quanto à beleza exterior – aos penteados, aos lenços, aos bigodes… – estamos conversados: pó…

> CiDADELA

PAULO GERALDOprofessor

AS REFORMAS NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

O organigrama territorial do país assentava em 21 distritos, 308 concelhos e 4.259 freguesias, incluin-

do os Açores e a Madeira.O Documento Verde da Reforma Administrativa

Local apresentado pelo Governo vem introduzir alte-rações profundas na reforma política e na reforma da gestão do território.

A reforma da gestão do território que levou à extin-ção dos governos civis, revelou-se bastante negativa e não teve o efeito economicista que se previa, pois man-teve o mesmo quadro de pessoal. Contudo, as regiões do interior ficaram a perder, dado que o distanciamen-to do poder central, em relação às regiões, aumentou. A presença de um representante do governo nos distritos era fundamental, porque criava uma relação de proxi-midade entre as forças de segurança, nomeadamente a PSP, a GNR, a Protecção Civil, as forças militarizadas e as autarquias locais, entre outros serviços descon-centrados do Estado, realizando-se reuniões conjuntas para se debaterem áreas, tão importantes como a se-gurança rodoviária, a protecção civil, a segurança das pessoas e bens, entre outras.

A reorganização administrativa deve passar pelo debate, envolvendo todas as forças políticas incluindo as autarquias, porque é o futuro das mesmas que está em causa. Sou contra a extinção de qualquer concelho, incluindo as juntas de freguesia. Não faz qualquer sen-tido e é um erro crasso extinguir freguesias no interior do país, pois vai provocar um maior isolamento e de-créscimo demográfico. Não há governo que consiga governar bem distante das populações. As políticas de proximidade devem, cada vez mais, ser reforçadas, principalmente nas regiões do interior. No concelho de

Sou contra a extinção de qualquer con-celho, incluindo as juntas de freguesia. Não faz qualquer sentido e é um erro crasso extinguir freguesias no interior do país, pois vai provocar um maior isola-mento e decréscimo demográfico.

FRANCISCO ORELHApresidente da Câmara Municipal de Cuba

> opinião

Cuba a freguesia que apresenta critérios de uma possí-vel agregação é a de Vila Ruiva que, para além da sede de freguesia, contempla o lugar de Albergaria dos Fusos e, por esse motivo, é uma das que mais justifica a presença de alguém próximo, legitimado pelo voto, para lutar pe-los seus problemas. É cada vez mais notório que temos um país a crescer a duas velocidades e, se estas medidas se vierem a concretizar, o êxodo das pessoas do interior para o litoral aumentará.

Há dezenas de anos que a actual organização ter-ritorial do país se mantém. Todos nós temos orgulho em pertencer ao nosso distrito, concelho ou freguesia que nos viram nascer; todos estes locais são pedaços da nossa infância que nunca esqueceremos. É neles que se encontram as nossas raízes históricas, culturais e sentimentais, chegando a tratar a rua onde vivemos por “nossa”. Alterar tudo isto por decreto é, em meu en-tender, nada contribuir para aliviar a crise em que nos encontramos. Esta tomada de atitude só pode ser enca-rada por teimosia política, de quem quer fazer diferente, só por ser diferente.

Quanto à introdução dos executivos monocolores concordo, porque dão a possibilidade à força política de quem é eleito governar. Acontecia muitas vezes, quan-do a força política em exercício não tinha a maioria na Câmara e na Assembleia Municipal, e perante uma oposição menos responsável, muitos projectos pro-postos serem inviabilizados, provocando graves con-sequências ao normal funcionamento da autarquia. Neste novo modelo há a possibilidade de aumentar o poder de fiscalização da Assembleia Municipal no que respeita às actividades da Câmara, fazendo-o com mais regularidade. Considero, portanto, estarem criadas con-dições que garantem uma boa governabilidade.

Após a conclusão do mandato é o povo, através do voto, que irá premiar ou penalizar o trabalho do execu-tivo em exercício.

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22 2011.11.04opinião>palavras

“> Editorial

>palavras

ORÇAMENTOSPARTICIPATIVOSAimplementação de orçamentos participativos nas câmaras munici-

pais ganhou nos últimos anos um forte e saudável impulso. Várias autarquias do distrito de Beja, como Aljustrel, Almodôvar, Castro Verde, Moura ou Odemira, adoptaram essa prática de forma mais consistente, procurando, desse modo, fazer reflectir nos planos das autarquias algu-mas propostas consideradas importantes pelas populações.

Politicamente trata-se de uma actuação inatacável! Com este proces-so, as câmaras municipais conseguem recolher contributos dos cidadãos para os respectivos processos de governação local. E, por outro lado, reforçam a sua legi-timidade para afectarem recursos às políticas que pretendem implementar – sendo que, embora nem sempre do modo amplo como as populações gostariam, acabam por ir de en-contro a algumas das suas reais necessidades e aspirações.

Neste enquadramento, importa deixar aqui duas notas. Uma para valorizar o autên-tico esforço que os autarcas têm feito para implementar este tipo de prática, numa sau-dável aproximação dos munícipes para o re-forço da democracia. A outra, para incentivar as autarquias que preferem não adoptar este método a fazerem-no no futuro.

É certo que, nalguns casos, sobra um pouco de demagogia e falta outro tanto de boa execução do orçamento participativo! Mas é melhor fazer pouco do que não fazer rigorosamente nada. E sendo este tipo de pro-cedimento muito caro aos partidos da esquerda, era bom que aquelas autarquias que nunca adoptaram ou simplesmente abandonaram este procedimento o recuperassem genuinamente.

É certo que, nalguns ca-sos, sobra um pouco de demagogia e falta outro tanto de boa execução do orçamento participa-tivo! Mas é melhor fazer pouco do que não fazer rigorosamente nada.

JOÃO ROCHA> “Diário do Alentejo” 28.10.2011

“Não teNho NiNguém em meNte [pArA ser cANdidAto dA cdu em serpA]. estou A dizer-lhe que se eu sAir dAqui e for trAtAr de outrAs tArefAs, por exem-plo Aqui o vice-presideNte dA câmArA, que trAtA bem dos AssuNtos, é o tomé pires.”

HENRIQUE RAPOSO> expresso.pt 02.11.2011

“NuNcA Aquele chAvão de filme Ame-ricANo fez tANto seNtido: giorgos pApANdreou ou é muito esperto, ou é muito toNto. e comecemos A ANálise (repArem NA pompA) pelA hipótese dA toNtice.”

ÁLVARO SANTOS PEREIRA> dinheirovivo.pt 02.11.2011

“o sector miNeiro é um dos motores de crescimeNto ecoNómico português e dA retomA dA ecoNomiA. irá criAr pos-tos de trAbAlho e AumeNtAr A cArgA fiscAl pArA o estAdo.”

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ICS: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José Brito Editor: Carlos Pinto. Redacção: Luís Lourenço, Manuela Pina, José Tomé Máximo (fotografia). Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+G - www.imaisg.com . Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Napoleão Mira e Vítor Besugo. Colunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, An-tónio Sebastião, Jorge Pulido Valente, José Filipe Murteira, Luís Dargent, Margarida Janeiro, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves e Vítor Encarnação.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Conceição Carvalho [ 934 820 822 ] [email protected]ão: Imprejornal. Distribuição: Jota CBSISSN 1647-1334

AERÓDROMO DE BEJA. A VERDADE!

t odo o tipo de mais valias têm sido apontadas de há mais de uma década a esta parte para

justificar a utilização civil da Base Aérea nº 11: carga, passageiros, manutenção de aeronaves, terminal para voos executivos, charters, low cost, base para lançamento de satélites de comunica-ções, parque de estacionamento para aviões e até armazém de sucata de aviões.

A solicitação dos governos socialistas transi-taram por Beja, entre 2006 e 2011, um naipe de especialistas que, com a ajuda de power point, venderam aos da casa um projecto à dimensão do imaginário. Gato por lebre.

De aeroporto internacional passou a inter-continental, lembram-se? Era tal a pujança do empreendimento que o complexo industrial de Sines ficaria um anão ao lado do projecto ae-roportuário de Beja. Até que... num célebre do-cumento divulgado pelo primeiro Governo de José Sócrates, o aeroporto internacional, inter-continental (faltou o tempo para o declararem interplanetário) foi simplesmente reduzido a ae-ródromo. Coisa de somenos, apressou-se logo a contemporizar o deputado socialista, Pita Amei-xa. Depois veio a guerra aeroporto de Beja ou do Alentejo. Ficou aeroporto de Beja do Alentejo.

Voltando à memória dos homens, todos es-tamos lembrados como três governos socialistas geriram o empreendimento. Alguém consegue esquecer o caricato que envolveu um projecto que se tornou particularmente visível por cau-sa do seu constante pára-arranca das obras, dos percalços, das condições meteorológicas, do não sei quê que apareceu e obrigou a parar, a suspender ou a reduzir os trabalhos. Não é possível esquecer as promessas de inauguração para 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 feitas pelo mesmo... José Sócrates.

Até que chegaram os conturbados períodos eleitorais e o PS nacional, regional, local, ao nível de bairro, etc, se viu forçado a congeminar uma forma de realçar um aeroporto que de facto não existia!

Nas últimas autárquicas, o entusiasmo era tanto que o candidato Jorge Pulido Valente ofe-receu um pilar para o futuro aeroporto de Beja. À pala do pilar veio um prolixo rol de lugares comuns, do género: para um Baixo Alentejo proactivo mais justo e mais democrático, um

aeroporto ao seu serviço a todas as horas para ir às compras ou simplesmente passear, assim a mo-dos... vá para fora cá dentro.

O nosso Valente Pulido assim que ganhou as eleições, à custa de eleitorado alheio, lançou para as calendas gregas um dos seus sete pilares do de-senvolvimento que transformariam Beja na Beja Capital.

E foi tal a dimensão do esquecimento, que cou-be a um camarada seu de Ferreira do Alentejo o mérito de dinamizar o voo inaugural. A dinâmica que pretendia fazer de Beja a Beja Capital revelou-se um objectivo pífio, em tudo igual ao projecto internacional ou intercontinental que José Sócra-tes tinha prometido aos alentejanos.

Aliás, se o aeroporto de Beja teve movimento nos dois anos do segundo Governo de José Sócra-tes, dois anos repito, foi necessário à Agência de Promoção do Turismo do Alentejo desembolsar 400.000 euros para ter no aeroporto de Beja to-das as semanas um avianito com meia dúzia de lugares ocupados. Se é esta a capacidade criativa e a dinâmica que a Concelhia de Beja do PS pre-tende promover como o caminho a seguir para ter passageiros, carga, manutenção e mais blá,blá, no aeroporto de Beja, então ficamos a saber qual o ca-minho mais directo para cair às mãos da “troika”.

É curiosa a forma que a Concelhia de Beja do PS escolheu para indicar o caminho rumo ao fu-turo ao Governo de Passos Coelho, ao PSD de Beja e ao deputado Mário Simões. É uma espécie de cartilha maoísta, com 10 pontos, menos dois que o candidato Valente Pulido apresentou na véspera da eleições para a Câmara de Beja, recordam-se? Prometeu uma espécie de plano de emergência em 12 pontos para aplicar logo que tomasse pos-se. Assim que tomou posse, não podia aplicá-lo porque encontrou uma Câmara cheia de dívidas.

Fazendo paralelismo, o deputado Mário Si-mões também poderia alegar que não há aeropor-to de Beja porque o PS deixou o país carregado de dívidas. Mas infelizmente o problema não é ape-nas falta de fundos. O problema reside sobretudo na convicção cada vez mais enraizada na maioria das pessoas que o PS começou o aeroporto de Beja pelo telhado.

Se em 12 anos três governos socialistas, com um interregno de três anos de um Governo de coligação PSD/PP, não conseguiram pôr no ar o projecto aeroportuário de Beja, não se percebe como podem pretender que o deputado Mário Simões e o Governo de coligação PSD/PP o fizes-sem em 90 dias. O dilema é tão só este: que fazer com uma obra de 33 milhões de euros? Este é o nó górdio que o actual Governo vai ter de desatar. O resto, bom resto, é o trivial folclore socialista, que colocou Portugal no pódio dos países mais endivi-dados da União Europeia, uma Grécia no extremo ocidental da Europa.

Percebe-se porque é que Concelhia de Beja do PS considera uma obra de 33 milhões de euros “barata”. O problema é que o barato está a sair muito caro. O país está cheio de obras “baratas” promovidas por José Sócrates.

marIo SImõeSpresidente da distrital do PSD

> ponto cardEal

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232011.11.04 opinião>análise

Ao Fundo!

Quando era mais novo, a batalha naval era um dos meus jogos preferidos. Muitos dos intervalos na es-

cola eram aproveitados para, com uma simples folha, ar-rancada de um caderno de argolas que estivesse à mão, desafiar um colega de turma e começar a fazer pontaria.

Lá tentava “esconder” o melhor possível os três sub-marinos e esperar que o adversário não me acertasse no tão precioso porta-aviões, verdadeira jóia da coroa da frota. E quando o nosso opositor esgotava a série de três tiros e não conseguia mais do que acertar na água, era a vez do nosso contra-ataque e do renascer da esperança de atingir um navio da sua frota. Quando o porta-avi-ões do inimigo ia ao fundo, era uma festa! Muitas vezes venci, outras tantas perdi.

Felizmente que não jo-guei na ocasião com ne-nhum membro do actual Governo. Não teria ganho certamente partida algu-ma. A pontaria deles, a observar pela proposta de Orçamento do Estado que está sobre a mesa, é qual-quer coisa de extraordiná-rio. Senão vejamos alguns exemplos:

– Corte integral nos sub-sídios de férias e de Natal dos funcionários públicos por tempo indeterminado. Tiro nos funcionários pú-blicos, mas também no pe-queno comércio que se vai ressentir indirectamente, e de que forma, desta medi-da.

– Continuação do cor-te salarial que vinha do ano anterior e redução, para metade, do valor de retribuição por horas ex-traordinárias. Tiro nos fun-cionários públicos.

– Redução significativa do valor de compensação para trabalhadores que se-jam colocados em situação de mobilidade especial. Tiro nos funcionários públicos.

Funcionários públicos ao fundo!– Aumento do IVA da restauração para os 23%. Tiro na

restauração. Restauração ao fundo! – Aumento do IVA de vários produtos de 6% para 13%,

de 13% para 23% e de 6% para 23%. Tiro nas famílias por-tuguesas.

– Aumento do IVA na electricidade e no gás natural (desde 1 de Outubro deste ano) de 6% para 23%. Tiro nas famílias portuguesas. Tiro nas empresas.

– Aumento brutal do preços dos transportes públicos. Tiro nos cidadãos, estudantes e trabalhadores, que preci-

> linhas direitas

“Com mil milhões de mACACos!”

A propósito da estreia recente do filme “Tintin e o Tesouro de Licorne”, venho mais uma vez aborrecer-vos com as

minhas preferências culturais e não só. No tom confessional a que habituei os meus leitores (se calhar o simples uso do plural, neste caso, já pode ser considerado pretensiosismo) declaro–me um leitor compulsivo de Banda Desenhada, as-sim com letra grande que o respeitinho é muito bonito. A 9ª Arte sempre exerceu um fascínio muito grande sobre a minha pessoa e certamente influenciou definitivamente a minha personalidade. “Está tudo explicado!”, dirão alguns dos meus detractores (o nível da “impostorice” continua a subir, dirão os outros), mas é verdade, desde a minha mais tenra idade sem-pre gostei de, primeiro, limitar-me a ver os bonecos e depois, em idades mais rijas, ler até nas entrelinhas. Iniciei-me com os quadradinhos da Disney, pelos quais perdi o interesse quan-do começaram a ser editados em Portugal. Passar a “ouvir” os sobrinhos do pato Donald a tratarem-se por tu foi demais para um conservador como eu. “Conservador? Tu és mas é um grande betinho e fascista, olha o imperialista do Disney!”. Cal-ma, a coisa piorou. A seguir descobri o Tintin, esse divulgador de ideias nazis e racistas, segundo um punhado de ignorantes idiotas, e um visionário predecessor da globalização e do mul-ticulturalismo, ecologista descomprometido e generoso ami-go do seu amigo, segundo a minha pouco humilde pessoa. Muitos heróis se seguiram, no Mundo de Aventuras, no Falcão e no Condor: Rip Kirby, Mandrake, Fantasma, Tarzan, Major Alvega, Mamselle X, Brick Bradford, Flash Gordon, Buck Jones, Cisco Kid, etc. Já no liceu veio a revista semanal do Tintin com o herói que lhe dava o título, mais o Asterix, o Lucky Luke, o Bernard Prince, o Comanche, os Blake e Mortimer, o Corto Maltese. Os heróis da Marvel e DC Comics: Super Homem, Batman, Homem Aranha, Surfista Prateado, X-Men, Quarteto Fantástico. Peço desculpa pela exaustiva enumeração, mas fiz um esforço sobre-humano para não vos maçar com mais pelo menos uma centena de heróis incontornáveis. Com todos eles me identifiquei pelos seus valores: pela coragem, pelo amor à liberdade, pela luta contra a tirania, pela justiça, pelo humor, pela defesa dos mais fracos e, sobretudo, pela preocupação em deixar um mundo melhor que todos ambicionavam.

Mas ao reflectir sobre qual o herói que mais tempo me acompanhou, e naquele que primeiro aconselhei à minha filha para se iniciar neste mundo (cruzes que isto até parece algo de maçónico), surge-me sempre o Tintin, que ainda hoje releio com o maior prazer.

Para terminar, quero apenas recordar, com triste ironia, que Hergé, mais precisamente Georges Rémy, pai do Tintin, foi várias vezes julgado na praça pública por algumas men-tes mais doentes, por propaganda de ideias racistas e nazis, o que a ser verdade mereceria a maior censura certamente. Mas essas mesmas criaturas ignoram olimpicamente, ou até aplaudem, outros que ostensiva e gratuitamente ofendem as crenças e convicções de muitos como um exercício de amplas liberdades. “Com mil milhões de macacos!”, digo eu pelo Ca-pitão Haddock…

Já agora aproveito para dedicar este pobre texto aos meus companheiros, destas leituras, António Almodôvar e José Manuel Ventura Lopes, que com a coragem e tenacidade dos nossos heróis “ultrapassaram”, recentemente, momentos di-fíceis.

LUÍS DARGENTdirigente do CDS

> sUl sUaVe

PAULo ARSÉNIoeleito na Assembleia Municipal de Beja

No fundo, no fundo, o actual Governo não falha um tiro como se demonstra neste pequeno resumo. À batalha naval o primeiro-ministro em exercício, o dr. Miguel Relvas e o seu adjunto, o dr. Pedro Passos Coelho, são formidáveis! Com eles é tudo ao fundo. Famílias e empresas. A economia. Portugal ao fundo.

sam de utilizar os meios de transporte público para cum-prirem as suas obrigações diárias.

Famílias portuguesas ao fundo! Classe média ao fundo!– Redução das deduções de saúde de 30% para 10% em

sede de IRS. – Não actualização dos escalões de IRS de acordo com

a inflação.– Redução para metade das deduções com aquisição

de habitação própria permanente, em sede de IRS;– Redução drástica das isenções de IMI. Passam de oito

para três anos; – Redução do valor de pensão de alimentos a poder ser

abatida em IRS; – Redução da dedução especifica dos reformados dos

actuais 6.000 euros até aos 4.104 euros.Vários tiros nos contribuintes. Contribuintes cumpridores ao fundo!– Redução de vários benefícios fiscais, incluindo taxas

reduzidas, em sede de IRC que aproveitavam sobretudo as pequenas empresas e as empresas que operam no in-terior do país.

Tiro nas pequenas e médias empresas. Tecido empresarial do interior ao fundo! – Privatização do Canal 1 da RTP. Tiro no serviço público de televisão no nosso país.

Canais de televisão, to-dos, ao fundo!

– Diminuição dos direi-tos de quem trabalha em caso de despedimento.

Tiro nos desemprega-dos.

Coesão social ao fundo! – Diminuição das trans-

ferências do Orçamento Geral do Estado para a saú-de e para a educação em valores muito acima dos acertados com a “troika” no memorando de entendi-mento assinado.

Tiro na qualidade do Serviço Nacional de Saúde e na escola pública, nos seus profissionais e uten-tes.

Serviço Nacional de Saúde ao fundo!

Escola Pública ao fundo!No fundo, no fundo, o

actual Governo não falha um tiro como se demonstra neste pequeno resumo. À batalha naval o primeiro-ministro em exercício, o dr. Miguel Relvas e o seu adjunto, o dr. Pedro Passos Coelho, são formidáveis!

Com eles é tudo ao fun-do. Famílias e empresas.

A economia. Portugal ao fundo. “Temos de empobrecer”,

diz o adjunto. A tão bem sucedida receita grega a ser apli-cada em Portugal.

Dia 24 de Novembro é dia de resistir. De dizer, massiva-mente, que este não é o caminho para nada. Apenas para a falência total.

Como socialista resta-me esperar que o PS vote contra esta proposta de Orçamento Geral do Estado para 2012 que atira Portugal ao fundo!

Infelizmente, este não é o jogo estratégico da batalha naval da escola preparatória.

Este é o documento que vai influenciar decisivamente a vida de milhões de portugueses e de muitas empresas ao longo de muitos anos, asfixiando-os violentamente.

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sexta. 2011.11.04

Céu nebulado, com algumas abertas. Chuva ou aguaceiros durante a manhã. Descida das temperaturas. Vento fraco ou moderado.

TEMPO > previsão para sexta

> POPulaçãO quEixa-sE dE PrOblEMas dE cOnTaMinaçãO indusTrial E dE Maus chEirOs duranTE a nOiTE

ÚlTiMaS24

Sines contesta poluição

O movimento cívico contra a poluição em Sines informou que vai pedir uma audiência à ministra do Ambiente, Assunção Cristas, para lhe transmitir as reivindicações da população em defesa da saúde pública. Entre as exigências deste grupo de popu-lares está “o termo das descargas [de efluentes não tratados] para o mar, com reaproveitamento da água em ciclo fechado”, a “im-plementação de um sistema de monitorização regular [da qua-lidade] do aquífero” municipal e a “adopção de uma série de medidas que eliminem todo o tipo de descargas gasosas para a atmosfera”.

De acordo com o documento,

SÃO TEOTÓNIOMONUMENTOAOS COMBATENTES

O Monumento de Homenagem aos Combatentes vai ser inaugurado em São Teotónio no domingo, 6. A iniciativa pertence ao Núcleo de São Teotónio da Liga dos Combatentes e terá início pelas 10h00, frente ao Centro de Saúde de São Teotónio e à Escola Manuel Rafael Amaro da Cos-ta. A concretização deste monumento contou com os apoios da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotó-nio, da Junta de Freguesia de São Te-otónio, do Município de Odemira e do empresário local Carlos Júlio Cortes. O monumento é da autoria do artista plástico Fernando Fonseca, natural e residente em São Teotónio.

> E ainda...

> AMBiENTE. Movimen-to cívico contra a polui-ção em Sines vai pedir uma audiência à ministra do Ambiente.

José.... DR

a que a Agência Lusa teve acesso, o movimento cívico pretende “pôr um ponto final na inoperância das autoridades, que ao longo dos anos não foram capazes de corri-gir os problemas estruturais” de-nunciados.

A informação foi divulgada à população no final de uma mar-cha silenciosa, que percorreu no último sábado, 29 de Outubro,

algumas ruas do centro histórico da cidade do Litoral Alentejano e na qual participaram centenas de pessoas. Junto à emblemática estátua de Vasco da Gama, foi pe-dido aos presentes que assinas-sem uma petição pela “tomada de medidas” que visem “restabe-lecer a qualidade de vida, sadia e ecologicamente equilibrada” dos habitantes de Sines, que será

enviada à ministra do Ambiente, Assunção Cristas.

Presente no local, Manuel Coe-lho, presidente da Câmara Munici-pal, anunciou que esta sexta-feira, 4, decorrerá uma reunião com “to-das as empresas envolvidas nos problemas”, para delinear um “pro-grama de ataque à poluição”. Vaiado por algumas pessoas, o autarca es-clareceu que “saúda a constituição do movimento”, mas que este “não deve ser divisionista”. Em declara-ções aos jornalistas, Hélder Guer-reiro, da comissão dinamizadora do movimento cívico, afirmou, em jeito de resposta, que todas as ac-ções “devem convergir”.

O movimento cívico “Todos Contra a Poluição” foi constituí-do em 14 de Outubro, após uma assembleia popular que reuniu várias dezenas de pessoas pre-ocupadas com os mais recentes problemas de contaminação in-dustrial em Sines, sobretudo a intensificação de maus cheiros durante a noite.

> Mais dE 750 PEssOas bEnEFiciadas

Caritas apoiafamilias de Beja A Caritas Diocesana de Beja anunciou esta semana que con-seguiu “apoiar 757 pessoas” em situação de carência “com um valor total na ordem dos 38.794 euros. Deste valor, 23.846 foram disponibilizados pelo Fundo Social Solidário e quase 15.000 euros do Fundo de Emergência Social, criado no âmbito da Dio-cese de Beja.

Segundo Teresa Chaves, da Caritas bejense, “a grande maio-ria dos casos apoiados” permitiu fazer pagamentos de rendas de casa em atraso e a aquisição de medicamentos, “especialmente os do foro psiquiátrico”.

Refira-se que o valor total dos donativos recebidos para o Fun-do do Emergência Social (Fundo Diocesano) soma até ao momen-to 21.550 euros, revelou a mesma responsável da Caritas Diocesa-na de Beja.

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