Barroso · ... Carvalho de Moura Ano I ... Juntos na: 6 de Junho ... teve a colaboração e apoio...
Transcript of Barroso · ... Carvalho de Moura Ano I ... Juntos na: 6 de Junho ... teve a colaboração e apoio...
Director: Carvalho de Moura
Ano XXXI, Nº 472Montalegre, 30.05.2015
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias de
Desportivo de Chaves
Barroso da Fonte torce por um amor antigo. O Desportivo de Chaves não subiu à 1.ª Liga e o desespero tomou conta de muitos flavienses porque, segundo ele, o favorecimento de terceiros esteve na origem do desfecho final.
P3
Política municipal vista de fora
O Dr. Manuel Ramos continua a desfolhar o seu rol de críticas contra a política seguida pela Câmara de Montalegre. Na assembleia municipal voltou a ser “bombo da festa” com acusações bem ao jeito da antiga PIDE.
P4
CURRENTE CALAMO
O Dia do Advogado é lembrado neste jornal por um dos melhores advogados do Alto Tâmega e Barroso, Manuel Verdelho. Não só na “barra” dos Tribunais mas também pela forma como tão bem trata a nossa língua portuguesa.
P5
A Derrocada do Cerrado
As casas do Cerrado, casa histórica e senhorial que foi residência dos Alcaides de Montalegre estão em ruinas e a cair aos bocados. Bento Monteiro alerta para os riscos de tal situação.
P5
DIA 9 de JUNHO – DIA DO MUNICÍPIO
O Dia do Município vai, este ano, ser celebrado com uma recriação histórica. Será oportuno relembrar de novo ao executivo municipal que as armas reais usadas nos documentos oficiais devem ser as de D. Afonso III e não as de D. Manuel I e que o Pelourinho de Montalegre, tal como defendeu João Soares Tavares, é um embuste que envergonta todos os barrosões.
P7
Forum Galaico-Transmontano
Decorreu, em Boticas, o Forum Galaico-Transmontano. Os jornalistas e escritores e associados deste agrupamento cultural tiveram mais uma confraternização que deixou todos os presentes agradados com a organização e a forma como o programa se cumpriu.
P8
Outros:Decorre em simultâneo no espaço da Feira a EduC@
Mostra Pedagógica promovida pela Comunidade Educativa- Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz -
LER + em REDE - Biblioteca Municipal e CRE Bibliotecas Escolares
Exposições:João Araújo Correia – DCN – Delegação de Cultura do Norte
José Saramago 90 anos – Fundação José SaramagoVida Literária de Barroso da Fonte e José Dias Baptista
Ateliês vários com atividades de animação Espaço INTERATIVO
Espaço + ATIVOCafé Com LETRAS
11.00h - + ATIVOS – Curso EFA NS – Organização de Eventos
Atividades várias em ambiente Digital ao longo do dia
19.00h - Apresentação do livro: “A passagem por uma Guerra inútil. Desde Ferral “Montalegre” A Madina do Boé “Guiné Bissau” de José Miranda Alves
20.00h - Encerramento da Feira do Livro
21.30h - CONVERSAS COM HISTÓRIA no Café com Letras
LER + Poesia em Barroso
10.00h - Abertura da Feira do Livro
Poesias soltas de Torga Comemoração dos 20 anos da sua morte
17.30h - Comemoração dos 50 anos de Vida Literária dos Autores Locais:
Barroso da Fonte e José Dias Baptista
Com a presença do Professor Doutor Ernesto José Rodrigues, Presidente da Assembleia Geral da Academia de Letras de Trás-os-Montes;Pires Cabral* Presidente do Grémio Vila RealenseDrº Fernando Rua Castro Presidente do Fórum Galaico TransmontanoDrº António Chaves Investigador
19.30h - Encerramento da Feira do Livro
21.30h - TEATRO: “ HOMENS QUE VOAM NO CHÃO” pelo Teatro Quadrilha no Auditório Municipal
Porto EditoraPublicações Dom QuixoteGailivroAlicerceMarina editoraAusênciaPiagetPlátanoDidácticaGradivaEducação NacionalPresençaEuropa AméricaFigueirinhasLivros do BrasilEditorial Noticias
Edições ÂncoraInstituto PiagetCivilizaçãoDifelCaminhoAudilDinalivroDinternalGuimarães EditoresEstampaSodilivrosModerna EditorasLidelMarina EditoresVerboEdições do Município de Montalegre
Editoras Representadas
Direitos reservados à DDCSCD - Biblioteca Municipal de Montalegre
1 a 6
Junh
o 20
15
XVIª Edição da FEIRA DO LIVRO
10ª Mostra Pedagógica - EduC@
DDCSCD - Biblioteca Municipal de Montalegre Município de Montalegre
Centro de Saúde de Montalegre
Agrupamento 1115
Juntos na:
6 de Junho - sábado
XVI.ª Edição da Feira do Livro10.ª Mostra Pedagógica – EduC@
De 1 a 6 de Junho, no Multiusos, de Montalegre, estará patente a XVI.ª Edição da Feira do Livro. O plano da exposição tem por base as edições anteriores, indo os destaques:
No dia 1, pelas 21.30h - Apresentação do livro: “Notas sobre o Barroso dos sec X-XIV Cartas Abertas” de Fernando Calvão,
No dia 2, pelas 11,00h -Bullying? Perguntas e Respostas – CLDS + - Patrícia Fernandes
Apresentação do livro: “EU VIVI Bullying & Gravidez Psicológica” de Tânia Barros
No dia 4, pelas 21,30h –
Cinema A TEORIA DE TUDO, de James Marsh, com Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior
No dia 5, 21.30h - Apresentação do livro: “As Palavras nas Dunas do Tempo” (35 anos de Poesia), de Artur Ferreira Coimbra
No dia 5, 19.00h - Apresentação do livro: “A passagem por uma Guerra inútil. Desde Ferral “Montalegre” A Madina do Boé “Guiné Bissau” de José Miranda Alves
No dia 6, no encerramento da Feira
21.30h - TEATRO: “ HOMENS QUE VOAM NO CHÃO” pelo Teatro Quadrilha
9 de Junho – Dia do MunicípioA Câmara de Montalegre vai comemorar a concessão do foral da vila, no próximo 9 de Junho. Tal iniciativa é de aplaudir.
Neste jornal, por mais de uma vez foi defendida a ideia de que a comemoração do Dia do Município devia ser feita de uma forma condigna. A data da Carta de Foral de Montalegre, dia 9 de Junho de 1273, atribuida por D. Afonso III instituiu um concelho novo com administração própria, só dependente da Coroa. (Cont. na P7)
Afinal, Viriato, o terror dos Romanos, terá nascido na cidade de Grou (Santo André)
D. Federico Justo Mendez, historiador de Verín (Espanha), apresentou um estudo que poderá ser consultado na revista n.º 4 do FORUM GALAICO_TRANSMONTANO no qual defende que VIRIATO nasceu e passou a sua infância na cidade de Grou, situada nos limites fronteiriços de Santo André e Xironda. Aquele que foi o guerreiro celtibero que os romanos tanto temiam que tem estátuas em Viseu e Zamora (foto do lado) nasceu nas faldas do Larouco passando-se depois para outros sítios sendo um desles Verín donde deriva o nome desta cidade da província de Ourense. (Ver P8)
Vem aí o Desporto-rei das terras de Barroso. O Torneio das Chegas dos Bois Barrosos começa
já no dia 9 de Junho. (Ver calendário na P15).
30 de Maio de 20152 BarrosoNoticias de
CARMIM GONÇALVES SEARA, de 81 anos, casado com Teresa Ferreira de Sousa, natural da freguesia de Morgade, residente em Carvalhais, desta freguesia, faleceu num Lar em Vila Pouca de Aguiar, no dia 17 de Maio.DOMINGOS MARTINHO CALDAS, de 79 anos, casado com Ana da Costa Caldas, natural e residente em Cepeda, freguesia de Sarraquinhos, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 18 de Maio.ANTÓNIO DE MOURA GONÇALVES, de 64 anos, casado com Senhorinha da Conceição Ribas, natural e residente em Padroso, freguesia de Padroso, faleceu no passado dia 19 de Maio.MANUEL JOSÉ MARTINS RIBAS, de 63 anos, casado com Lúcia Alves Vilaverde Ribas, natural de Padroso e residente nos Estados Unidos da América, faleceu no dia 10 de Abril, em Bridgeport, USA, sendo sepultado no cemitério de Gate of Heaven de Trumbulll, CT, USA.JOSÉ MANUEL GONÇALVES BARROSO, de 89 anos, casado com Maria Joaquina da Silva, natural e residente em Salto, faleceu em Creixomil, concelho de Guimarães, no dia 18 de Maio, sendo sepultado no cemitério de Pereira, de Salto.GRACINDA BARROSO, de 89 anos, solteira, natural de Covelães e ultimamente residente no Lar de S. José de Montalegre, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 21 de Maio.JOANA DA GLÓRIA PINTO, de 92 anos, viúva de Manuel Martins Gonçalves, natural de Ferral e ultimamente residente em Cantelães, concelho de Vieira do Minho onde faleceu, sendo enterrada no cemitério de Ferral.JOÃO EVANGELISTA DE MOURA, de 81 anos, viúvo de Ana Maria Dias Pereira, natural e residente em Paredes do Rio, freguesia de Covelães, faleceu no hospital de Vila Real, no dia 27 de Maio.DOMINGOS BARROS RIBAS, de 75 anos de idade, casado, major do Exército Português, natural de Padroso e residente no Entroncamento, faleceu no passado dia 22 de Maio, sendo cremado em Póvoa de Santa Iria.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
CORTEJO CELESTIAL
Realizou-se no passado Sábado, dia 23 de Maio, a III Caminhada da
Associação Pondras em Movimento, o Trilho das Cruzes. Trata-se de um trilho de mais de 20 Km de distância, de
dificuldade média/alta (entre altitudes dos 700 m a 1100 m) com partida em Pondras, e passagens por Pai-Afonso, Sr.ª da Libração, Casas da Serra, Sr.ª do Monte, Coimbró, Ormeche e regresso a Pondras.
Bem cedo, foram cerca de meia centena os caminheiros que se apresentaram à partida para este magnífico trajecto em meio rural e florestal na Serra do Barroso, onde puderam apreciar as suas belas paisagens, habitat natural do lobo ibérico e suas presas, javali e corso, muitas aves, património natural e cultural. Pelo caminho também foram conhecendo algumas lendas e contos da região (como a do último enforcado em
Montalegre, crime praticado na Senhora do Monte).
Apesar das dificuldades orográficas, os participantes mostraram-se bem preparados, quase não dando trabalho à carrinha de apoio cedida para o evento pela União de freguesias de Pondras e Venda Nova, e pelas 17h30m estavam de regresso a Pondras onde os esperava um lanche regional com caldo verde, pão centeio e outras iguarias mais ou menos saudáveis, que muito agradou a todos.
Dado o sucesso da iniciativa, ficou já prometida a IV edição para o próximo ano. Mas ainda em 2015, esta associação promete várias outras actividades a anunciar em breve.
TOURÉMCaminho da Ribeira
Finalmente a Junta de Freguesia de Tourém tomou a iniciativa de realizar uma obra que há muito devia ter sido feita mas que, por um lado os custos da mesma bem como a sua difícil execução, foi sendo adiada. Também não terá havido dos autarcas responsáveis a determinação que se impunha que houvesse.Agora a Junta com o apoio da Câmara Municipal deu início aos trabalhos que estão a decorrer tendo para tal sido alcançado o indispensável apoio da população local, já que o alargamento do caminho interfere com diversas propriedade de particulares. Entretanto, um dos moradores, sentindo-se lesado, mandou embargar a obra. Alguns toureneses clamam ainda que as obras não estarão a ser feitas da melhor forma. Há quem defenda que em vez do saibro ali devia ser utilizada a pedra e betão.
VIADE DE BAIXO/FERVIDELASAcautelar os incêndios
No dia 12 de Maio, houve uma importante reunião na sede da União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, na qual estiveram presentes membros da Junta de Freguesia e da Comissão Municipal da Floresta contra Incêndios, com os representantes dos Conselhos Diretivos e Assembleia de Compartes dos Baldios.Na reunião, foram discutidos vários assuntos relacionados com o flagelo dos incêndios que, todos os anos, causa enormes prejuizos às populações das diferentes aldeias desta União de Freguesias.
FAFIÃOPlantação nos Currais
Desde tempos imemoriais que os vezeireiros cuidam destes espaços comunitários e a Associação Vezeireiro de Fafião persegue os caminhos de tempos idos como forma de reviver um dos costumes mais antigos das populações geresianas.Este ano, a plantação nos Currais ocorre no dia 6 de Junho, pelas 9 horas.A organização está apostada, como sempre, a proporcionar aos aderentes um dia um dia diferente, fazendo uma caminhada pelos Currais. O percurso termina com um almoço típico do vezeireiro.Os interessados devem ir ao «site» da vezeira de fafião e preencher a sua ficha de Inscrição até ao próximo dia 4 de Junho.
MONTALEGRE“Aves de Barroso”
Apoiado pela Câmara Municipal de Montalegre, o encontro “Aves de Barroso” teve lugar em Montalegre de sexta a domingo é, de 29 a 31 de Maio. A iniciativa do Papaventos - Clube de Desportos de Montanha - teve a colaboração e apoio do Ecomuseu de Barroso, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e Junta de Freguesia de Tourém. Foi assim um fim de semana de primavera em que se juntaram
observadores de aves e apaixonados pela natureza, com o objetivo de visitar alguns locais da Região de Barroso para tentar ver e fotografar algumas das espécies emblemáticas desta região.Para além da procura de espécies ”alvo”, houve ainda lugar a uma palestra, um mini-curso de introdução à observação de aves e uma sessão de anilhagem científica. Trata-se de uma atividade sem fins lucrativos, em que são disponibilizadas aos participantes informações e orientações sobre a região.
VILA REALEncontro dos Antigos Alunos do Seminário
Como vem sendo habitual, alguns antigos alunos do Seminário de Vila Real confraternizaram durante o passado sábado, dia 16 de Maio.Para além da Santa Missa onde sobressaiu o Dr. Normando com o perfecionismo da sua técnica no orgão e na voz dos cânticos litúrgicos, houve lugar a homenagear o P.e António Fontes de que se encarregou um dos seus muitos amigos, Cor. Dias Vieira.Na sessão outro barroso, Dr. José Augusto Branco, actual presidente da direcção da AASVR, também teve palavras de felicitações para o homenageado e cumpriu com a ordem estabelecida no programa.Um Encontro agradável que merecia ter mais adesão da parte dos milhares de alunos que aquela Casa contribuiu de forma notável para a sua formação.
BOTICAS1.º Concurso de Fotografia
A associação ambiental e cultural Celtiberus vai realizar o 1º Concurso de Fotografia de Natureza do BNB que tem como principal objectivo divulgar o património natural do concelho de Boticas.O concurso estende-se até ao dia 9 de Agosto. Ver regulamento do concurso em Associação Celtiberus <[email protected]>
FIFACorrupção é manchete em todo o mundo
O escândalo de corrupção na FIFA tem sido manchete em todo o mundo, sobretudo nos Estados Unidos, o que é espantoso tendo em conta que, como escreveu o New York Times em editorial, o futebol é muito menos popular naquele país do que em qualquer outro lado.É que talvez o assunto não seja futebol, mas sim corrupção. E talvez tenha sido por serem os Estados Unidos a investigar que algo aconteceu. Afinal, há mais de uma década que existiam rumores, notícias e denúncias. Mas, escreveu John Gapper no Financial Times, “a América é o melhor árbitro para disciplinar a FIFA”, dada a “longa tradição” e a demonstração de “grande vigor perseguindo criminalidade internacional”.Figo foi dos primeiros a denunciar a situação e “Don Blatterone” é o “príncipe negro do futebol” que quer morrer na FIFA e foi eleito, no dia 29 com mais 60 votos que o concorrente que se lhe opôs sem sucesso.
PONDRAS
III Trilho das Cruzes
30 de Maio de 2015 3BarrosoNoticias de
Barroso da Fonte
Desportivo de Chaves – da glória à humilhação
Se fossem precisos mais exemplos da malvadez que Lisboa, Porto e arredores continuam a infringir à «Província», teríamos aquele último minuto da melodramática tarde de 24 de Maio, no campo do Freamunde, quando, o árbitro Jorge de Sousa, expulsou o segundo jogador ao elo mais fraco. «Estava tudo controlado em Tondela para sermos campeões», afirmou um adepto na RTP 1, de 2ª feira. Pudera! Quando em Chaves já se fazia a festa, da subida, Jorge de Sousa, que aos 11 minutos já tinha reduzido a dez, contra onze, a equipa da casa, facilitando o empate ao Tondela, mesmo em cima da grande área só uma espécie de penálti, poderia fazer o jeito ao visitante para que aquele «controlo» se cumprisse. André Carvalho fez a vontade que Jorge de Sousa propiciou em 90 minutos ao reduzir o obstáculo que os onze de Tondela, contra dez do
Freamunde não conseguiram.Aquele era o minuto fatal: mesmo em frente à baliza e já sem tempo e sem ambiente para recomeçar o jogo. A invasão de campo e a frustração dos Transmontanos acertaram no alvo ao toque do apito do Juiz do Porto. Vale mais uma malvadez cristã do que todos os santos piedosos daqueles que ainda «ajoelham quando passa a procissão», diria Miguel Torga se fosse vivo.Aquilo que se passou em Freamunde, se houvesse polícia judiciária para o mundo do futebol, como tem havido – e bem – para a política, o campeonato da II liga não seria homologado. Nem a taça de campeão seria nessa noite entregue em Tondela, porque, antes disso iria demonstrar-se a veracidade daquela afirmação que a RTP, pela boca do entrevistado, afirmou: «Estava tudo controlado» para que o Tondela fosse campeão. A verdade é que Tondela não tinha tido nenhuma vitória nas três jornadas de Maio. E, naquela tarde, mesmo contra dez, ainda sofreu um golo. Mesmo jogando mal e estando a perder desde o minuto 22 da 2ª parte o anjo da guarda vestido de negro, mandou
parar o jogo, deixou 11 contra 9 e, de bandeja, ofereceu a cereja a André Carvalho para colocar no bolo da reviravolta. Quem esteve atento aos relatos e às imagens, num campeonato peripatético, de 24 equipas, a jogar a meio da semana, armadilhar um desfecho decisivo, milimetricamente, ao segundo, no espaço e na contextualização do jogo mais decisivo desse campeonato, só um espírito tacanho e anti-desportivo seria capaz de tal violência. Quem vê caras não vê corações, diz o povo e com razão.Circula na voz da má língua que o facto de Carlos Mata, Presidente da Câmara de Tondela, ex-presidente do Conselho Nacional do Desporto, ex-candidato a Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, contra Fernando Gomes e também putativo concorrente, a Presidente da Liga, terá pesado para o desfecho que nem os bruxos mais exóticos saberiam congeminar.Há 42 anos o autor desta crónica liderou, com mais alguns dirigentes do Desportivo de Chaves, o maior escândalo de sempre no futebol Português. Foi na época de 1972/73, a
ponto de se desenrolar em Chaves, na Vila das Aves e em Lourosa, o ensaio para o 25 de Abril de 1974; durante o defeso, em pleno regresso a férias dos emigrantes, com entrada pela fronteira de Vila Vila. O Chaves ganhara o campeonato nacional da III divisão. No último jogo desse campeonato o Lourosa, ao abrigo do Congresso da ANP que se realizara em Aveiro, apareceu nas primeiras páginas a reclamar a subida. Só após as férias, de ataques cerrados entre clubes e dirigentes das equipas envolvidas, o Congresso corrigiu as fraudes a que deu azo, alargando as séries de 12 para 16 clubes. Entraram todas as equipas envolvidas. Mas nesses tempos de Pide, de censura, de medo e de rigor cívico, Chaves veio para a rua, com alfaias agrícolas, com serenatas, com protestos de todo o género. Foram três meses de tumultos, de julgamentos sumários, de encerramento de estradas rurais e urbanas. Chaves, inicialmente, sozinha, fez história. Essa história foi narrada, em recortes da imprensa, de comunicados, de participações jurídicas. No Livro: G D de Chaves: da Humilhação à Glória o caso
que abalou o futebol português
na época de 1972/73. Tem
150 páginas e encontra-se
no mercado. Mas os atuais
dirigentes e políticos de Chaves
não leram, nem sentem a
emoção das gentes daquela
época.
Como resistente dessa geração
venho dizer que se passou em
Freamunde o que se passara
nos 2 jogos entre o Lourosa
e o Valpaços daquela época.
Um verdadeiro escândalo
criado pela FPF. Já nessa época
era muito difícil ir a Chaves
arbitrar jogos. Essas Terras não
mereciam o apreço que se
passa em Lisboa, Porto, Braga,
Coimbra ou na Madeira. É
o desprezo social, cultural
e político. A revolução dos
cravos não trouxe nada de
novo a esses povos. Quem
gere a justiça, quem faz as leis
e corrige os erros sociais, se já
estava mal, pior ficou. Retiraram
tudo o que de bom havia:
tribunais, unidades de saúde,
postos de correio, repartições
de finanças. Naquela época
os Transmontanos de Chaves
foram humilhados. Mas a
justiça guindou-os à glória. 42
anos depois voltaram da Glória
à humilhação. E nem tugem
nem mugem... Pobre povo...
Dr José Manuel
- A colleita:
Guillermo Budiño
Cajaraville e Ricardo Losada
Blanco, en “Normas técnicas
para o cultivo, colleita e
almacenaxe da Pataca en
Galicia”, edición da Xunta
de Galicia, regálannos unha
serie de consellos básicos
para a altura da arranca da
patata: que o tubérculo estexa
fisiolóxicamente maduro, o que
se pode comprobar observando
a sua piel, que os apeiros vaian
ben regulados para non os
damnificar, que a patata airee
ben antes de a almacenar, que
non queden patatas na terra,
mesmo as máis pequenas, para
evitar focos de infección, etc.
- Almacenaxe:
Controlar escrupulosamen-
te as condiciós de temperatura,
ventilación e humidade, aten-
dendo a que a patata transpira,
perde auga e groma.
Citan un abanico de normas
para cada un destes factores, e
dan relevancia á necesidade de
desinfección correcta do local
antes de bazar o producto.
- Manipulación e
envasado:
É moi importante «non
causar feridas aos tubérculos,
xa que son a principal vía
de entrada de enfermidades
causadas por fungos e bacterias,
e polo tanto poden dar lugar a
podremia destes.»
- Variedades:
Existen centos de
variedades, pero os autores
destacan algunhas, despóis de
elaborados estudos e ensaios,
levados a cabo, entre outras, na
comarca de Xinzo de Limia.
Nesta parte final do manual
aparecen fotografías ilustrativas
das sete variedades escollidas,
pola súa adaptabilidade
e rendimento, nas nosas
comarcas. Xunto ás fotografías
mostran unha descripción –
en relación a cada exemplar
– do ciclo, tamaño, ollos,
cor da piel, cor da carne e
rendimento, ademáis de un
comentario sobre a calidade e
outras características.
Os autores seleccionaron
as seguintes:
KENNEBEC, AGRIA,
STEMSTER, JAERLA, MONA
LISA, BARAKA, e a variedade
autóctona FINA DE CARBALLO.
Agradecemos aos autores,
unha vez máis, o xeitazo que
nos deron, para aprender un
pouco máis sobre a patata,
neste caso, a de consumo.
TERRA FÉRTIL XIV(Patata de Semente – Cont.)
30 de Maio de 20154 BarrosoNoticias de
Política municipal vista de fora
Política intoleranteRecordo-me perfeitamente:
era o dia 25 de abril e eu estava a ler a ata da anterior Assembleia Municipal que um amigo meu deputado me havia enviado digitalizada logo que a recebeu em papel. Estava a ler, portanto, e estava curioso por saber o que acerca de mim lá viria escrito. Não demorei muito a satisfazer a curiosidade. Logo na página seguinte encontrei entre outras coisas o seguinte:
“A deputada [do Partido Socialista, Professora] Fátima Crespo disse que o Dr. Manuel Ramos devia ser censurado publicamente pois o artigo que ele publicou é do mais baixo que se possa imaginar”.
Fátima Crespo, encrespada, referia-se a um artigo que eu escrevi acerca da feira/festa do fumeiro, de título A “FESTA” DO FUMEIRO e que causou tanta urticária à Câmara como ao PSD/CDS que nessa Assembleia se colou ao PS como um emplastro. Nele afirmava eu, como ideias
principais, que 1) a Feira do Fumeiro
sobrevive, não pela qualidade do produto, mas pela gigantesca publicidade que é feita, a qual fica muito cara ao município e diminui drasticamente as receitas globais que a Feira gera;
2) a Feira do Fumeiro, pela forma como é feita (pois é feita por uma Associação, mas quem aparece na fotografia são os políticos), serve essencialmente para a promoção pessoal dos políticos locais e até nacionais;
3) a Feira do Fumeiro, tal como o turismo, não é um evento estruturado e, por isso, é frágil; basta a publicidade faltar para cair na bancarrota.
O artigo destrói por completo a política do PS porque põe-no a “construir a casa pelo telhado”, tanto no que se refere à criação de porcos/fumeiro (por não estar ligado a uma propriedade organizada), como no que se
refere ao turismo (por não estar ligado às aldeias cuidadas, limpas e típicas e a um bosque/floresta preservado).
O artigo nada tem de “baixo”; se é “baixo”, Fátima Crespo e os socialistas têm de dizer onde: têm de citá-lo, contextualizar as afirmações e refutá-las, mostrando a ilicitude ou baixeza das afirmações. Enquanto não fizerem isso, é retórica vã e política sórdida. A política faz-se não pela injúria ou coacção, mas pela contra-argumentação, pela refutação das ideias, enfim, pelo “logos”, coisa que o PS não sabe fazer. Pelo contrário, o meu método é o da questionação e interrogação, como nestas palavras:
- Se três SEXTA 13 (ano de 2015) rendem 3,3 milhões de euros, onde está o dinheiro?
- Como é possível que uma corrida na pista, sem ninguém a assistir, possa render 940 mil euros?
- Se os eventos rendem
milhões, porque é que a Câmara não se serve desse lucro astronómico para fazer a estrada de Chaves e precisa de pedir 5 milhões à banca, tornando-se uma das câmaras mais endividadas do Norte?
Veja agora, estimado leitor, como as referidas palavras de Fátima Crespo “ser censurado publicamente” foram entendias pelos membros da Assembleia. Duas pessoas entenderam que eu devia ser proibido de me expressar em público, isto é, coarctada a liberdade de expressão, silenciado, ainda que a opinião deles seja diferente:
1) Um deputado do PSD, quando disse “O PSD não defende a censura e consagra a liberdade de expressão”.
2) O Presidente quando disse: “que as pessoas são da opinião [de] que o Dr. Manuel Ramos se deve calar. Ele é de opinião contrária. Deve continuar a falar”.
Porém, esta interpretação, apesar de ser a entendida por duas pessoas, não tem grande sentido, pois, de acordo com as nossas leis republicanas, a liberdade de expressão é um direito inalienável e a ninguém pode ser coarctado. Por exemplo, ninguém está a ver Passos Coelho proibir António Costa de falar de política em público, nem o PSD proibir os artigos de jornais que lhe são desfavoráveis. Por ser absurdo, tal interpretação deverá ser abandonada. Ainda outra coisa: no caso de os deputados quererem que eu fosse proibido de falar, depois de a Moção ou Proposta ter sido aprovado em Assembleia, como fariam para a fazer cumprir? Iriam proibir o director do NB de a publicar? Iriam recorrer ao tribunal? Iriam colocar-me na boca um barbicacho ou cabresto? O sentido tem de ser outro.
Eu acho que quando Fátima Crespo, encrespada, disse que eu “devia ser censurado publicamente” queria dizer que eu devia ser censurado publicamente, isto é, admoestado publicamente, repreendido, talvez valendo-se a Câmara de um comunicado, o qual passaria, várias vezes repetido, na Rádio e seria publicado “no jornal do PS” e ainda colocado no site da Câmara. Quiçá um edital publicado de aldeia em aldeia nos lugares de estilo: no largo do Eiró, do Eirão ou do Cruzeiro. Neste caso iriam dois funcionários da Câmara de aldeia em aldeia e afixariam o edital no centro da aldeia. Eventualmente apitariam repetidamente, como faz o peixeiro, para convocar os idosos habitantes (os quais arrastariam os pés nas ruas sujas até ao largo do Eiró) e afixá-lo-iam, depois de o lerem em alto e bom som, já que a maioria das pessoas ou não sabe ou não consegue ler. É esta a minha interpretação.
Aquelas palavras ainda podem ser entendidas de outra forma, igualmente intolerante e sórdida: eu seria chamado ao gabinete do Presidente, como se faz nos regimes autocráticos, onde teria à minha espera um comité de alguns membros, sei lá (estou a imaginar o cenário), uma
mesa com um presidente de um lado e dois ou três vogais do outro (um dos quais seria o famoso bufo; o outro seria Fátima Crespo como proponente da censura), todos de rosto muito carrancudo, e depois, mais atrás, um verdugo qualquer. Depois, seria ali admoestado a calar-me, a não me exprimir publicamente, a não ter opinião própria nem cérebro, a desmiolar-me, a não pensar pela minha cabeça mas pela deles, a pedir que esquecesse tudo quanto aprendi e, finalmente, a pedir que jurasse que iria cumprir sob pena de (e neste momento todos fixariam o verdugo), de levar um arraial de pancada.
Estimado leitor, a isto chama-se política sórdida e intolerante. Isto foi publicado na semana em que se comemorou o 25 de Abril! Sim, na semana, onde essas pessoas comemoraram e discursaram bem alto:
“… era um tempo em que não havia liberdade… as pessoas eram censuradas em público… as perseguições políticas… a PIDE e os bufos. Porque eu sou um combatente da liberdade! Estas feridas, estas fe-ri-das recebi-as para que vocês tivessem liberdade. Fascismo nunca mais! Liberdade! Liberdade!”
MANUEL RAMOS
“A deputada [do Partido Socialista] Fátima Crespo disse que o Dr. Manuel Ramos devia ser censurado publicamente pois o artigo que ele publicou é do mais baixo que se possa
imaginar”.
A problemática dos incêndios florestais constitui-se atualmente como uma preocupação transversal a toda a sociedade portuguesa porque, para além de serem das catástrofes naturais mais graves em Portugal, quer pela elevada frequência com que ocorrem e extensão que alcançam, quer pelos graves prejuízos económicos e ambientais, podem colocar ainda em grave risco as populações e bens.
Os incêndios florestais são ainda o principal agente de perturbação do equilíbrio no mundo rural, com maior incidência nos espaços florestais e em alguns terrenos agrícolas e, sendo a floresta um património essencial ao desenvolvimento sustentável do país, é imperioso preservá-lo.
Decorre da legislação em vigor, que a Guarda Nacional Republicana, para além da fiscalização e da investigação das causas dos incêndios florestais, garante e coordena as ações de prevenção operacional relativas à vertente da vigilância e deteção dos incêndios florestais.
O decreto-lei n.º 124/06, de 28 Junho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 4 Jan, estabelece no seu Artigo 2.º que “O Sistema de Defesa da Floresta contra incêndios prevê o conjunto de medidas e ações de articulação institucional, de
planeamento e de intervenção relativas à prevenção e proteção das florestas contra incêndios”, nomeadamente “nas vertentes da vigilância e deteção, a levar a cabo pelas entidades públicas com competências na defesa da floresta contra incêndios e entidades privadas com intervenção no sector florestal”.
No concelho de Montalegre, entre 01 de Janeiro e 11 de Abril do corrente ano, registaram-se perto de 200 ocorrências, sendo este, do distrito de Vila Real, o que registou um maior número.
É neste contexto que este ano, o concelho de Montalegre, além da vigilância e deteção de incêndios assegurados pelas diversas entidades que compõem a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), pelos Postos de Vigia (PV), vai ser reforçado com meios motorizados adstritos ao Posto Territorial de Montalegre/GNR, o que contribuirá para um patrulhamento em dias e horas alternados mais célere aquando da deteção/confirmação de ocorrências, melhor facilidade de acesso a determinados locais e maior amplitude de patrulhamento comparativamente a outros tipos de patrulhamento.
Cap. Paulo Delgado
Os Incêndios Florestais
30 de Maio de 2015 5BarrosoNoticias de
CURRENTE CALAMO
Comemoração do Dia do Advogado no coração do Douro VinhateiroNo mar sempre encapelado
do mundo forense (mais vale andar no mar alto do que nas mãos da justiça ...), foram plenos de originalidades e sugestões estes quatro dias (16 a 19 de Maio) de comemoração do Dia do advogado, com referência ao Santo Ivo.
Desde há décadas que a Ordem dos Advogados fixou em 19 de Maio o dia em que os advogados se congregam para reflexão e estudo, convívio e festa. Neste sentido o objectivo da Ordem é promover uma formação profissional continua e solidária entre os seus membros. A função da Ordem é conseguir uma unidade estatutária naquilo que é essencialmente plural. A palavra ordem significa essa instituição de um mandamento sob a forma de normas que começam a afirmar-se já no direito romano.
Mil anos depois, o Padre Doutor Ivo Hélory, nascido em 1253 em Kermartin, diocese de Tréguier, concretizou na prática da vida profissional diária esse mandamento.
Destacou-se como académico nas Universidades de Paris e Orleans mas voltou à sua Bretanha natal para se dedicar ao exercício humilde e austero de cura provinciano.
Todavia, em breve se viu empenhado numa advocacia intensa e notável em favor dos cidadãos mais indefesos e socialmente desfavorecidos. E nisso consumiu os últimos vinte anos de vida activa. Faleceu em 19-5-1303, em plena missão apostólico-jurídica.
A igreja canonizou-o em 1347, atendendo aos milagres que lhe eram atribuídos. O seu túmulo, na majestosa catedral de Tréguier (Côtes-d` Armor), é objecto de peregrinação. Os devotos que ali o vão homenagear e invocar-lhe protecção, são cativados pela sua aura de esclarecida cordialidade e compaixão para com toda a gente carenciada. É curioso notar que, cinco séculos mais tarde, um seu conterrâneo, Ernesto Renan, mais racionalista e menos crente, o admirou pela sua cultura e bondade, mas desviou-se do seus exemplos de fé e caridade, merecendo todavia o mérito póstumo de uma casa museu, ali, ao lado da catedral do Santo. Tive, em jovem, a oportunidade de visitar, com diferente devoção mas igual respeito, ambos os monumentos.
Renan finou-se cerebralizado no seu dogmatismo cientifico.
Ivo perdura para além dos séculos, com o exemplo do seu esclarecido humanismo prático e útil aos seus semelhantes.
Advogados consagraram Santo Ivo como seu patrono espiritual. Porque desde logo lhe atribuíram as virtudes da probidade, sensibilidade, desinteresse, espírito de conciliação, amor de verdade e da justiça e zelo esclarecido em protecção aos fracos e oprimidos que também Napoleão lhe veio a reconhecer, em 1810, louvando-se em tais méritos para reabilitar a Ordem dos Advogados francesa que o jacobinismo revolucionário de 1790, havia postergado.
Não recordo, neste quase meio século que levo em ininterruptas lides forenses, de um dia do advogado com tão numerosa participação de profissionais. O lugar (Alto Douro Vinhateiro, graduado pela UNESCO) e o programa oferecido, em que prevaleciam os eventos lúdico-culturais e gastronómicos e a ambiência do protesto contra a recente organização judiciaria, terão mobilizado as inscrições. Foi Portugal inteiro que ali se reuniu, convocado pela empatia da actual Bastonária, Dr.ª Elina Fraga.
As autarquias de Peso da Régua e de São João da Pesqueira (garanto que não sei de que partidos são!) e muitas notáveis empresas da região, foram inexcedíveis em simpatia e ajuda.
É de realçar especialmente, a disponibilidade dos Reverendíssimos Bispos de Lamego e Vila Real para a celebração da missa congratulatória do dia do Santo Ivo.
Não cabe nestas notas a descrição pormenorizada destes quatro dias de festa sobre estas paisagens de encanto.
Mas, tenho que deixar aqui o espanto de alma torguiano que a todos nos tocou naquele miradouro-santuário de Galafura.
Com a divina vénia, cito, parafraseando-a, a genial poesia que o esforçado cidadão Dr. Adolfo Rocha, ali nascido, exarou em lápide. É que, depois de conviver por estas fantásticas paragens, todos e cada um de nós, como advogados e como cidadãos, se sentiu como um capitão no seu posto de comando nas suas responsabilidades medos e incertezas.
São Leonardo de Galafura,capitão, no seu posto
de comando,À proa dum navio de penedos,
a navegar num doce mar de mosto,
sulcando as ondas da eternidade
sem pressa de chegar ao seu destino,
ancorado e feliz no cais humano
e num antecipado desenganoque ruma em direcção ao cais
divino...
O atrevimento desta transcrição resulta de ver em Torga a convicção que tenho e vi na maior parte dos colegas, do fatal balanço que sempre nos sacode entre o racionalismo teológico-filosófico do atormentado Renan e o humanismo bem-aventurado do venerável causídico Santo Ivo.
No fervor das batalhas jurídicas, quando nos irrompe na mente a Omnipotência que nos criou (tal como ouvi um dia ao próprio Dr. Adolfo Rocha), podemos ter a coragem de a negar mas nunca a força de a esquecer.
Manuel Verdelho, advogado
cont. P7
Estava uma noite agradável. Dou uma volta de carro pela Vila e, como de costume, contam-se pelos dedos de uma só mão as pessoas que se passeiam pelas ruas. É um sinal claro da crise que atravessamos e da constante desertificação de que somos vitimas.
Estaciono o carro mesmo em frente à Câmara Municipal e dirijo-me à Caixa Geral de Depósitos para levantar “meia dúzia de euros”.
Sem que nada o fizesse prever, vejo sair da casa do Cerrado (julgo que é assim que se chama) quatro jovens.
Alegres, aparentemente
muito bem-dispostos, são imunes a quem os observa e muito menos conscientes do perigo que correm, ao frequentarem as instalações daquele imóvel que, ao que julgo saber, foi um dia uma casa senhorial.
Não me importa saber o que faziam aquelas pobres almas, àquela hora, naquele lugar. Certamente que se estavam a divertir, tirando partido da educação e liberdade que os seus educadores lhe dão. A educação deles é, em primeiro lugar, da única e exclusiva responsabilidades dos seus Pais ou Encarregados
de Educação. No entanto, há responsabilidades que não podem ser assacadas apenas aos Pais e Encarregados de Educação.
Aquele prédio é hoje uma grave ameaça para todos aqueles que circulam nas suas imediações. Não é necessário encontrar-se no seu interior, para se tornar uma vítima fatal da iminente derrocada. Basta ter o azar de se encontrar nas escadas, construídas com granito de alta qualidade, aquando da construção do recente loteamento, no dia em que a derrocada decisiva se concretizar. E aí, lá estarão
os hipócritas do costume a atirar culpas uns aos outros, esquecendo quem são os principais responsáveis pela tragédia!
As escadas já estão “todas” partidas, devido à constante queda de pedra oriunda da referida habitação. Os bichos, sejam eles cobras ou ratazanas, são mais do que muitos, o que põe em causa a saúde pública. Mas grave, mesmo muito grave, é a iminente derrocada, visível da Praça do Município, que pode vir a ceifar vidas de inocentes, mas que, vá-se lá saber porquê, não leva os nossos responsáveis a agir,
obrigando os seus proprietários a fazer as obras necessárias ou simplesmente a vedar o local ou, tal como lhes compete, no caso de estes o não fazerem, fazerem-no eles, na defesa da segurança dos seus cidadãos.
Um simples olhar para o telhado daquela casa é o suficiente para pôr em pé os cabelos do mais insensível. Espero, que não seja necessário, acontecer uma tragédia para que, quem de direito, saiba defender os superiores interesses dos seus concidadãos.
Bento Monteiro
A derrocada do “Cerrado”. De quem é a culpa?
30 de Maio de 20156 BarrosoNoticias de
MAPC
Major Domingos Barros RibasMorre um homem bom de Padroso
Faleceu no dia 22 de Maio em sua casa no
Entroncamento Domingos Barros Ribas, major do
Exército reformado. Era natural de Padroso, irmão de
Cândido Ribas e da Prof.ª Maria Alice Ribas, esta já
falecida. Estudou nos Pupilos do Exército, em Lisboa,
fez duas comissões no Ultramar Português, em
Macau primeiro e Angola depois. Casou com Elisa
Ribas de quem teve dois filhos e residiu sempre no
Entroncamento. Tinha 75 anos completados em 16 de
Março passado e debatia-se com alguns problemas
de saúde.
No passado dia 22, a mulher Elisa teve
necessidade de sair de casa e naquele curto espaço
de tempo o Domingos faleceu.
Quase sempre acompanhado do irmão Cândido, visitava a sua terra natal,
Padroso, de que tanto gostava que, em certa altura em que em casa se falou na
sua morte, fez saber aos seus que, após a sua morte, queria ser cremado e que as
suas cinzas fossem espalhadas nas serras de Padroso. Assim aconteceu. Após as
cerimónias fúnebres, foi cremado em Póvoa de Santa Iria.
Que o Domingos Ribas descanse em paz!
O Cooperativismo – II Parte
Cartas dos LeitoresBraga, 28 de maio
Presidente de Vieira pede a requalificação da EN 103
Resido em Braga há anos mas o meu coração está em Barroso e quase todas as semanas viajo até à minha terra donde me sinto bem. Pois, venho dizer através deste jornal que fiquei surpreendido e muito contente com o Presidente da Câmara de Vieira do Minho ter aproveitado a presença do Sr. Eng.º Pires de Lima, Ministro das Obras Públicas, para lhe pedir a requalificação da EN 103. Foi no dia em que foi inaugurado naquela vila minhota o Call Center, obra dum natural de Guilhofrei que detém 25% da Altice e que se chama Armando Pereira. Este senhor já investiu 7 milhões de euros em Vieira e continuará a investir porque, segundo ele afirmou, a Altice pretende criar 4.000 empregos.Pois bem, meus senhores, ainda temos na região do Cávado autarcas com sentido de servir as populações e a pensar no futuro dos nossos filhos. Ao contrário, em Montalegre, o Presidente daqui, na Televisão, a pedido de Jorge Gabriel, respondeu-lhe que «a EN 103 é uma guerra perdida». Fiquei envergonhado com o presidente que não soube aproveitar a altura para reclamar o que todos em Barroso mais sentem, na nossa terra que será a mais isolada do país. Esse Presidente não está à altura dos muitos e grandes barrosões da nossa terra. É uma infelicidade para Montalegre. É triste mesmo.Tenho pena de dizer isto, mas é a verdade que por vezes nos custa muito dizer.Cumprimentos a todos os que fazem um jornal importante em Montalegre.
M. S. da S. - Braga
O Decreto-Lei 520/71(Continua da edição anterior)
Em 14 de Dezembro de 1971, o deputado Magalhães Mota fez uma intervenção na Assembleia Nacional que antecedeu a apresentação de um requerimento subscrito por dez deputados para que o Decreto-Lei 520/71 fosse apreciado e discutitdo na referida Assembleia.Foram os seguintes os deputados que assinaram o requerimento: Sá Carneiro, José da Silva, Magalhães Mota, Correia da Cunha, Maximiliano Pio Fernandes, Pinto Machado, Prabacor Rau, Macedo Correia, Ferreira Forte e Mota Amaral.Depois de aprovado o requerimento, o Decreto-Lei 520/71 baixou à Assembleia para discussão. Intervieram os deputados Miller Guerra e José da Silva pelo grupo proponente, que classificaram a publicação do referido Decreto-Lei como uma tentativa de liquidação das cooperativas «que se proponham exercer, como
devem exercer para serem verdadeiras cooperativas, actividades não exclusivamente económicas». Depois, outras iniciativas foram tomadas pelo Movimento Cooperativo no sentido de obter a revogação desta nefanda legislação. Toda essa movimentação culminou na constituição da Comissão Nacional de Cooperativas (CNC) de forma a poder desenvolver eficazmente a luta que se pretendia prosseguir. Inicialmente, a CNC contou com a adesão de catorze cooperativas.Apesar desta movimentação destinada a dar continuidade à luta organizada e unitária, a Assembleia Nacional ratificou o Decreto-Lei 520/71.Vejamos a sconsequências após a ratificação:Por fim, em 7 de Fevereiro de 1972, foi possível obter uma entrevista com o Prof. Marcelo Caetano, cujo resultado se pode resumir assim:“As garantias dadas pelo Presidente do Conselho à
UNICOOPE só provam mais uma vez que o Decreto-Lei 520/71 é efctivamente um instrumento de repressão a ser usado de acordo com as conveniências (de dividir, de reprimir) do Governo”.Mais, este comunicado está já a ser desmentido pelos factos, pois A REPRESSÃO JÁ COMEÇOU.
E assim aconteceu. O jornal República noticiava que a Cooperativa Coordenadas foi declarada extinta por virtude da notificação de 22 de Fevereiro de 1972, feita pela Polícia de Segurança Pública (PSP), do despacho do Senhor Ministro do Interior.A decisão do Ministro do Interior causou a maior estranheza à direcção da Cooperativa e ao Movimento Cooperativo em geral, já que a “Coordenadas” havia feito entrega dos estatutos no Governo Civil do Porto. É de assinalar que esta Cooperativa estava a empreender uma notável acção cultural. O alarme causado pela
publicação do referido Decreto-Lei passa a ter razão de ser porque, simultâneamente, a Cooperativa de Estudos e Documentação, de Lisboa, foi proibida de realizar um colóquio que tinha programado.As Cooperativas “Centro Cultural Alves Redol”, de Vila Franca de Xira, e a “Livrope”, de Alverca, receberam ofícios do Presidente da Câmara a indagar se já tinham entregue os estatutos.A Cooperativa “Devir”, de Lisboa, foi convocada para comparecer na 1.ª Divisão da PSP de Lisboa para responder a um inquérito sumário.As cooperativas “Confronto” e “Coordenadas”, do Porto, que foram das poucas a entregar os estatutos, foram dissolvidas por despacho do Ministro do Interior.Por último, é de salientar que a censura e a vigilância da PIDE/DGS se tornaram extremamente repressivas daí resultando um exagerado número de livros apreendidos e a proibição de
actividades culturais.Foi movido um inquérito sumário à Cooperativa livreira “Devir”, de Lisboa, pela PSP e foram efectuadas rusgas a residências e ameaças a sócios da mesma.A seguir foi encerrada a “Livrelco” - Cooperativa Livreira de Universitários de Lisboa, depois de lhe ser apreendido um enorme número de livros.Entre 19 e 27 de Outubro de 1972, as Cooperativas Proelium (Queluz), Vis (Amadora), Centro Popular Alves Redol (Vila Franca de Xira), Devir (Lisboa), Eudóxio (Lisboa), Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal (Lisboa), Grau (Viseu), Sextante (Ponta Delgada) e Humus (Peniche), foram notificadas de que o Ministro do Interior não tinha aprovado os seus estatutos e, por consequência, deveriam considerar-se dissolvidas.
(Continua)
José Enes Gonçalves
30 de Maio de 2015 7BarrosoNoticias de
Hoje somos menos, estamos mais velhos e também mais pobres!... Três ingredientes que nos permitem perceber como estes tempos a que chamam de crise, estão a afectar de forma quase diria irreparável, a demografia em Portugal.
Perante os factos já muito visíveis, será que já se fáz tarde para acordar para esta realidade e inverter o fenómeno?!... Diz-nos a evidência que nunca é tarde, todavia se nada fôr feito a muito curto prazo e as politicas neste dominio não forem objecto de profundas alterações, o pior está ainda para vir e nos próximos 30 anos, para além de sermos menos 4 milhões de residentes, o interior certamente que “fechará para obras”.
Os números não enganam!... Desde 2010 que a tendência da queda demográfica se vem acentuando, mas os anos que se lhe seguiram bateram todos os recordes. A título de exemplo, em 2013, a taxa de natalidade em Portugal foi a mais baixa de sempre e da União Europeia. Para uma mortalidade de 10,2 cidadãos por cada mil habitantes, nasceram apenas 7,9 crianças. Enquanto isso e em termos globais, a população europeia aumentou, e a Irlanda, que à época tal como Portugal era um país sob resgate, foi mesmo o campeão dos nascimentos, com um score de 15 bebés por cada mil habitantes.
Não vale a pena por isso procurar tapar o sol com uma peneira e engeitar responsabilidades!... É imperioso isso sim que nos questionemos, perguntar como chegamos até aqui, e aferir das razões que contribuíram para este drama. É que perante um facto de tamanha gravidade para o futuro do país e dos portugueses, é fundamental que alguém assuma as suas responsabilidades, e nos explique como num espaço de tempo tão curto, foi possível que nos tornassemos no país
mais envelhecido da Europa e no sexto do mundo, quando há 40 anos atrás tínhamos a taxa de natalidade mais elevada dessa mesma Europa.
E não nos venham dizer que foram os portugueses que decidiram mergulhar de cabeça no individualismo e na desvalorização da família. Não!... O problema é muito mais profundo. E sendo muito mais profundo, é com muita desconfiança que ouvimos o Primeiro-Ministro de Portugal afirmar, “(...) que para combater este flagelo, há necessidade de aplicar normas à escala da União Europeia para actuar em matéria de natalidade”. Pura demagogia!... A principal razão pela baixa natalidade, são os custos financeiros que os filhos representam, as elevadissimas taxas de desemprego jovem, a emigração, e a ausência de politicas de protecção às familias.
E tanto assim é, que pegando no exemplo da supracitada Irlanda, tal como nós, país membro da União Europeia, e igualmente objecto de um resgate, a diferença é abismal e varia de 7,9 para 15 nascimentos por cada mil habitantes. Ora esta é a prova, que a solução para o combate este drama não passa pela aplicação de normas vindas de Bruxelas, ma sim por soluções internas. O Governo – este ou qualquer outro - se assim o desejar, tem muito por onde começar, designadamente pela aprovação de legislação que valorize a gravidez e não o seu contrário, pela flexibilidade laboral e fiscal que beneficie a mulher grávida e os casais com filhos de tenra idade, pela penalização de quem despede uma mulher grávida ou uma jovem mãe, por um posicionamento político e operacional tenaz contra a pobreza galopante, pela reposição dos modestos benefícios que o Estado concedia às famílias com filhos, com escolhas que valorizem a competência e não as filiações, e particularmente com uma praxis que reponha a esperança no horizonte futuro dos portugueses. Se pelo contrário insistir nas politicas até aqui adoptadas, designadamente em matéria de emprego e de
incentivos à emigração, o futuro para além de pouco risonho, não mora certamente aqui.
Segundo um recente estudo encomendado pela Presidência da República e realizado por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, as conclusões do mesmo não auguram nada de bom, senão vejamos: para além da pouca apetência pelo “fenómeno politico”, cerca de 70% dos jovens entre os 15 e os 24 anos encara a hipótese de emigrar; na mesma faixa etária 38,2% estão sem emprego há mais de um ano, subindo a fasquia para os 52,8% se considerarmos as idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos.
Ora este conjunto de dados, para além de profundamente elucidativo e inquietante, reflecte a falta de confiança num futuro por cá. Isto sem esquecer, que quem parte é jovem, o que virá a ter efeitos ainda mais nefastos em termos de natalidade. Desde 2011, mais de 250 mil portugueses entre os 20 e os 40 anos saíram
oficialmente do país, números que chegam a exceder o máximo histórico assinalado no final da década de 60, em plena guerra colonial.
Dir-me-ão: desde hà séculos, sempre fomos um país de emigrantes. Claro que fomos!... Só que a emigração de “ontem”, nada tem a ver com a emigração de “hoje”. “Ontem”, a emigração ocorria na procura de melhores condições de vida” e globalmente com retorno garantido!... “Hoje” a emigração existe, na procura da própria vida e maioritariamente sem bilhete de regresso, sobretudo para quem está a começar, se sente qualificado e com o desejo de construção de um projecto de vida viável e bem sucedido, que por cá ninguém garante.
Ora este êxodo tem obviamente profundas consequências para um país como Portugal, e se nada fôr feito, a começar pelas zonas do interior que pura e simplesmente têm sido votadas ao abandono pelo poder central, não tardará muito em transformar-se num
país fantasma. Deixará muito brevemente de ter massa critica para o funcionamento da sua economia e recursos para garantir a sobrevivência física dos inactivos. Ou seja, todos os esforços que estamos a fazer - mesmo acreditando no delírio de que têm como objetivo garantir a sustentabilidade da economia e do Estado - serão comidos como resultado desta sangria da população activa. Não se pode afirmar “ser-se defensor da família e da promoção da natalidade”, quando se gasta apenas 1,5% do nosso magro PIB no seu apoio económico, contra a média da União Europeia de 2,3%. França e Irlanda - para não citar outros - são excelentes exemplos dessas politicas...
Pelo contrário, cortar aqui da forma como se tem cortado, é a demonstração duma política que parece apostar no suicídio assistido da nação, na suposta ideia de que a está a salvar.
(Texto escrito segundo o antigo acordo ortográfico)
POLITICAMENTE FALANDO!...
DEMOGRAFIA: Que País Sobra para Salvar?!...Será que o futuro ainda mora aqui?!...
Domingos Chaves
9 de Junho – Dia do MunicípioNesse dia – 9 de Junho - nasceu um dos concelhos mais antigos de Portugal e que conta com
uma história riquíssima.Foi pela importância do seu significado que a Câmara Municipal de Montalegre, presidida por
Carvalho de Moura, em 1979, decidiu que o dia 9 de Junho fosse, dali em diante, celebrado como feriado municipal.
No entanto, cabe aqui referir que a Câmara Municipal tem usado nos seus documentos oficiais as armas reais de D. Manuel I, o que tem merecido as mais variadas críticas. E tal não deixa de ser estranho porque a Câmara Municipal já foi avisada da situação por diversas vezes e das mais diferentes formas. Trocar as armas reais de D. Afonso III pelas de D. Manuel I, além de ser erro grave inadmissível, pode levar as pessoas a concluir que o concelho de Montalegre só teve Foral em 1.500, ou seja, dois séculos depois da sua existência.
As comemorações, ao que se sabe, terão lugar no largo do Pelourinho. O local não podia ser mais bem escolhido porque o Pelourinho é o símbolo do poder e da autoridade municipais.
Só que, outro problema existe, as armas reais que estão apostas no Pelourinho não têm nada a ver com as armas reais de D. Afonso III, tal como exaustivamente nos informou o Dr João Soares Tavares, em trabalho publicado na Revista Aquae Flaviae, n.º 47 de Novembro 2013 a que deu o título «O Enigmático Pelourinho de Montalegre e a Terra de Barroso», pgs. 91 a 174.
Depois disso, o caso foi levado à Assembleia Municipal de Montalegre pelo deputado Acácio Gonçalves e o vice-presidente David Teixeira informou que a Câmara iria estudar o assunto. Até hoje, o estudo camarário tarda em aparecer. É claro que a grande maioria das pessoas nem repara nem conhece nada de armas reais, mas há sempre alguém que vê que aquilo é um embuste e os responsáveis da autarquia uns ignorantes. A necessidade de proceder à substituição é imperiosa e urgente.
Seria bem melhor para todos nós que a Câmara Municipal fosse mais responsável e, em primeiro lugar, cuidasse de si própria como é sua obrigação pelo mandato que lhe conferiram os barrosões.
Carvalho de Moura
BarrosoNoticias de
8 30 de Maio de 2015
O V Encontro do Forum Galaico Transmontano teve um dia grande em Boticas, no passado dia 23 de Maio. Primeiro, no auditório do Centro de Artes Nadir Afonso uma sessão com dois gurus da cultura galaico-portuguesa a darem conta de factos da história primitiva dos nossos povos raianos e, depois, num Restaurante da Carreira da Lebre, o almoço de confraternização entre os Escritores e Jornalistas do Alto Tâmega, Barroso e Galiza.
Na sessão cultural que consideramos de alto
nível, D. Federico Justo Mendez dissertou sobre os “Antecedentes históricos sobre la vida y origenes de Viriato”. O historiador de Verín, após aturados estudos que levou a cabo em diversas bibliotecas e arquivos, concluiu que Viriato nasceu e teve a sua infância na cidade de Grou, uma importante cidade celta situada nos limites fronteiriços entre Santo André e Xironda. A revelação caiu como uma bomba entre os assistentes que enchiam o auditório já que todos ou quase todos tinham Viriato como sendo dos Montes
Hermínios (Serra da Estrela) tal como se aprendeu nas escolas . Mas, Federico justificou com dados que, de resto, publicou na revista n.º 4 – 2015 do Forum Galaico-Transmontano sob o título «Antecedentes Históricos sobre a Vida y Orígines de Viriato».
“O galego-português: 800 anos de palavra escrita” foi o tema abordado pelo Doutor Telmo Verdelho, Professor Catedrático da Universidade de Aveiro. Dotado dum poder invulgar de bem comunicar, o Dr Telmo deu uma ali uma brilhante lição sobre
os primeiros tempos da escrita tanto na Europa como em Portugal, os primeiros documentos que se conhecem escritos em português, dentre eles «o Testamento de D. Afonso II», de 27.06.1214 que terá sido o primeiro documento escrito em português, «Carta de Dotação e Fundação da Igreja de S. Miguel de Lardosa», «Carta de Doação pelo Infante D. Afonso Henriques a Egas Ramires», «Carta de não-agressão dos irmãos Gomes Pais e Ramiro Pais» e a «Notícia de Torto».
Na cerimónia, o presidente
Fernando Castro entregou ao Dr
Barroso da Fonte, membro deste
agrupamento, um Certificado
de Mérito pelas suas Bodas de
Prata como escritor e jornalista.
Entretanto, foi distribuida
a Revista N.º 4, do FORUM
Galaico Transmontano, revista
recheada de estudos de diversos
e ilustres colaboradores.
Felicitamos o FORUM e
em particular o seu presidente
Dr. Fernando Castro pela forma
como decorreu o Encontro.
Forum Galaico-Transmontano
BarrosoNoticias de
930 de Maio de 2015
Quality Inn
- Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos
- Quartos com promoções durante todo o ano
- Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes
da Carta também serve refeições económicas com tudo incluído por 6
- Piscina; Sauna; Banho turco; Hidromassagens e Massagens
O Hotel ainda tem à disposição do cliente uma variada gama de percursos
pedestres, de bicicleta ou motorizados para dar a conhecer os valores
culturais das terras de Barroso.
Rua do Avelar, 2 5470 Montalegre- Tel: (351) 276 510 220 - Tlm: 91 707 91
Construção Civile Obras PúblicasCarpintariaLavandariaFunerária
Rua Central, 325470-430 SALTO
Tel. 253 659897
Fax: 253 659927 eTelem: 96 657 2973
Paula Cunha, Lda
,
Sede:Lugar do Barreiro rua 14730-450 Vila do PradoPortugal
O Superde Montalegre
com promoçõestodas
Rua da Portela, nº 3 5470-229 Montalegre
Paula Cunha, Lda
A empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seusclientes com eficiência e qualidade
as semanas
Construção Civil e Obras PúblicasCarpintariaLavandariaFunerária
Paula Cunha, Lda.A Empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade.
Projectos, Fiscalização e Direcção Técnica
AGÊNCIA FUNERÁRIA INTERNACIONAL LDa Av. João XXI, n°477, 4715-035 BRAGA
Telefone 253 061 149 - Fax 253 060 916 Telemóvel 927 054 000 [email protected]
POMPES FUNEBRES E.F.G 18 Rue Belgrand 75020 Paris
Tél : 00331 46 36 39 31 – Fax : 00331 46 36 97 46 Portable : 00336 07 78 72 78
AGENCIAS FUNERARIAS Fernando ALVES E.F.G INTERNACIONAL
RECONSTITUIÇÃO CORPORAL EMBALSAMENTO DO CORPO CREMAÇÃO
TRASLADAÇÕES TANATOPRAXIA TANATOESTÉTICA
30 de Maio de 201510 BarrosoNoticias de
NNNNN OOOOOTÍCT ÍCT ÍCT ÍCT ÍCIAS DIAS DIAS DIAS DIAS DE BARE BARE BARE BARE BARR O S OR O S OR O S OR O S OR O S OSeja um amigo da sua terra,
Assine este jornal.
“Bom filho, bom marido,excelente pai, bom amigo e colega”
Vítima de doençaprolongada desde o dia 5 deJunho de 2002 faleceu nopassado dia 25 de Fevereiro oTito. Tina 59 anos de idade.Funcionário das Finanças deMontalegre, por isso conhecidoem todo o concelho, o Tito eranatural de Sabuzedo. Casoucom Mariana Francisca AnjoAfonso Freitas, da Vila daPonte, de quem teve duas filhas,a Alexandra e a Ana Margaridaque ajudou a criar e educoucom muita dedicação, não sepoupando a sacrifícios para quenada lhes faltasse. Conseguiudar a cada uma delas umestatuto social para enfrentarema vida com mais facilidade, umaenfermeira e a outra analista.
Devido às fragilidades comque vivia em consequência da
doença que o obrigou a deixaro emprego com 54 anos deidade, passou a viver na sua casade Vila da Ponte sob oscuidados da extremosa esposa,Mariana, funcionária da ZonaAgrária de Barroso que, por sua
vez, se viu obrigada a pedir areforma antecipada para sededicar a tempo inteiro, de alma
e coração, ao seu marido Tito.Asua esposa Mariana e as
filhas Alexandra e Ana Maria erestante família vêm por estemeio agradecera todos quantosse dignaram assistir ao funerale missa de sétimo dia ou que deoutra forma lhe manifestaramo seu pesar e solidariedad.Agradecem de modo especialaos seus dois médicos defamília, Drs António Sousa eCarlos Reis, pessoas muitohumanas, dedicadas e sempredisponíveis, bem como aossenhores enfermeiros e pessoalauxiliar do Centro de Saúde quecom carinho o trataram duranteos últimos 5 dias da sua vida.
O Tito foi bom filho, bommarido, excelente pai, bomamigo e colega.
GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE
Tito Cruz Gonçalves de Freitas24.05.1948 - 25.02.2008
Vendem-seApartamentos T3 e Lojas Comerciais
Rua do Salgado, s/n 5470-239 Montalegre
Contactos: 0034 – 988 460 4250034 – 66 416 6214
1-Assinaturas
Pede-se aos nossos amigos assinantes que procurem ter os pagamentos da assinatura do jornal actualizados.Os valores das assinaturas são os seguintes:
Nacionais = 20,00 €urosEstrangeiras:Espanha = 30,00 €urosResto da Europa = 35,00 €urosResto do Mundo = 35,00 €uros
As assinaturas podem ser liquidadas através do envio de cheque ou vale postal em €UROS passados à ordem do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria Lurdes Afonso Fernandes Moura, usando as referências seguintes:
Nacionais - NIB: 0079 0000 5555 1489101 27Estrangeiras: - IBAN: PT50 0079 0000 5555 148910127 - SWIFT/BIC: BPNPPTPL
Na etiqueta da sua direcção pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ…) do jornal. Se entender que não está certo, contacte-nos (+351 91 452 1740).
2. Prestação de serviços
Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou outros. Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail [email protected] ou por telefone.
Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se registam os pagamentos desses assinantes.
Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor.
BarrosoNoticias de
- A NOSTALGIA DOS TEMPOS...
Gralhas, ano de 1961!... Corria o mês de Junho de um dia de sol abrasador. Era o tempo das “segadas”, mas também das provas de passagem de classe para a “canalha”. De calças novas e camisa a condizer para celebrar o “evento”, lembro-me de ter entrado na escola da aldeia e de me ter sentado numa daquelas velhas carteiras com tinteiro embutido. De caneta de apáro em punho e olhar fixo numa folha de papel de trinta e cinco linhas, estavam assim reunidas as condições na tentativa de “dar o salto” da 1.ª para a 2.ª classe. A meu lado, sentava-se um “supervisor” previamente designado pela professora!... Era o Fernando Passagaio, que ainda hoje apelido de meu “mestre” e cuja função era a de verificar se tudo estava a ser feito a preceito.
Mais “borrão menos borrão”, a cópia foi concluída com sucesso e na prova de aritmética, cada conta tinha a benção do dito mestre. Faltava porém a redacção também ela copiada, mas com uma diferença relativamente à cópia inicial da prova: esta, era escolha opcional do aluno.
Sabendo disso com a devida antecedência, e mesmo após a dura luta do trabalho diário, tudo havia sido preparado ao pormenor, durante dias a fio à
luz da candeia, para que nada falhasse na hora da prova. Com uma diferença: a “mestre”, neste caso, ainda que quantas vezes cansada da sua labuta, tinha sido a minha avózinha – a “tia Maria Carneira, que Deus a tenha em descanso” – e rezava assim:
O “SINTCHO E A BATATA”!...
O “sintcho” dizia à batata:- como sou lindo óh... minha
amiga!... Verdinho, belo e viçoso. Sou mais bonito que uma rosa.
Responde a batata ao “sintcho”:
- tu não tens pena de me veres assim, de teres nascido ao pé de mim?!...
Nisto passa o lavrador... Vai-se ao “sintcho”, dá-lhe uma “satchada” e corta-o pela raíz. À batata, alimento dos seus filhinhos, enche-a de afago e de carinhos. Filhas: ides ter formosura, mas ser vaidosa não traz ventura.
Sabendo já a “estória de cor e salteado”, foi num àpice que a transpus para a prova e a passagem de classe era um dado adquirido.
Foi o “mestre Fernando” que então o disse...
Era assim que se ensinava no Estado Novo.
Domingos Chaves
“ESTÓRIAS DO ARCO DA VELHA”!...Como cada um de nós
conhece bem, sobretudo se já com umas décadas de vida, Portugal foi sempre o lugar do rigoroso inquérito. Invariavelmente, ou este é feito por quem não é realmente independente de que quem é visado, ou simplesmente redunda em nada. Também de um modo assaz frequente, a Justiça fica fora das realidades em causa, seja porque não é solicitada a atuar, seja porque entende dever ficar nessa posição. Uma velha escola do Direito Português, que acaba por ensinar o modo de operar os tais rigorosos inquéritos.
Desta vez, eis que por aí nos surgiu o tal estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, ao redor da vida interna do Hospital de Santa Maria. Naturalmente, terminado o estudo, o mesmo foi publicitado, dado que, pela natureza do trabalho, o mesmo não seria nunca suscetível de poder ser considerado sigiloso. Não é assim em parte alguma dos Estados onde funcionam capazmente o Direito e a
Ciência. Basta olhar, por exemplo, para os Estados Unidos ou para o Reino Unido, mas entre muitos outros Estados.
Entre nós, porém, surgiu-nos alguém, creio que da administração do Hospital de Santa Maria, admitindo a possibilidade de poderem ser processados os autores do estudo. Ou seja: não importa a veracidade do que se contém no estudo, antes o facto do mesmo ter sido tornado público, que é o universalmente praticado nos Estados onde o Direito e a Ciência funcionam de portas abertas.
Acontece que, num destes dias, um relatório da União Europeia salientava, a propósito de corrupção, que falta a Portugal um plano estratégico para o seu combate, mas também que falta eficácia ao Sistema de Justiça de Portugal – dizia-se Tribunais. De modo que pergunto: vai a Justiça portuguesa instaurar um processo por difamação às entidades que elaboraram este relatório sobre a Justiça Portuguesa e o seu combate à
corrupção? Claro que não!O que este relatório da
Fundação Francisco Manuel dos Santos diz terá de ter-se escorado nas declarações dos escutados, mas também à luz das melhores práticas científicas nestas situações. Simplesmente, o relatório traz uma novidade, que é a referência à Opus Dei. É minha convicção que, não fora tal, e o relatório nunca teria provocado o burburinho que pôde ver-se.
Por tudo isto, sugiro que o leitor leia a obra de António José Vilela e de um colega seu, SALAZAR E A CONSPIRAÇÃO DO OPUS DEI, e que acompanhe, durante os dias úteis da semana, a série televisiva, UM CRIME, UM CASTIGO, que passa na RTP 2 às dez da noite. Por estas vias o leitor ficará com uma ideia muito bem estruturada da realidade da vida destes dias no seio das sociedades ocidentais (ditas) democráticas.
Hélio Bernardo Lopes
Um Argumento Absurdo
VENDE – SE EM TOURÉMEm Tourém, situada na Rua Principal, vende-se CASA DE HABITAÇÃO, toda em pedra,
para reconstruir.
Contactos: 276 512 180 e/ou 93 937 7290
30 de Maio de 2015 11BarrosoNoticias de
No mês de Maio, o sindicato dos pilotos da TAP presenteou o país e os turistas com uma greve pérfida e altiva. Não me lembra de ouvir uma voz que fosse a favor, a não ser as que querem sempre molestar o governo. Ao longo dos dez dias de greve, foi crescendo um coro avassalador de revolta e de condenação. Ficou claramente no ar a sensação, ou até mesmo a convicção, de que se ultrapassaram os limites e a razoabilidade para se fazer uma greve. O que diz a Igreja sobre a greve? Pode-se fazer greve sem mais nem menos e de qualquer
forma e jeito? Sucintamente, deixo aqui o pensamento e a moral da Igreja.
Antes de mais, o que é uma greve? Diz a doutrina social da Igreja: «A greve pode ser definida como a recusa coletiva e concertada, por parte dos trabalhadores, de prestarem o seu trabalho, com o objetivo de obter, por meio da pressão assim exercida sobre os empregadores, sobre o Estado e sobre a opinião pública, melhores condições de trabalho e da sua situação social». O Catecismo da Igreja Católica diz assim, no seu número 2435: «A greve é moralmente legítima, quando se apresenta como recurso inevitável, senão mesmo necessário, em vista dum benefício proporcionado. Mas torna-se moralmente inaceitável quando acompanhada de violências, ou ainda quando for feita com objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum.»
O Concílio Vaticano II, no
número 68 da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, afirma: «Quando, porém, surgem conflitos económico-sociais, devem fazer-se esforços para que se chegue a uma solução pacífica dos mesmos. Mas ainda que, antes de mais, se deva recorrer ao sincero diálogo entre as partes, todavia, a greve pode ainda constituir, mesmo nas atuais circunstâncias, um meio necessário, embora extremo, para defender os próprios direitos e alcançar as justas reivindicações dos trabalhadores. Mas procure-se retomar o mais depressa possível o caminho da negociação e do diálogo da conciliação.»
O Papa S. João Paulo II, na sua Carta encíclica Laborem Exercens, sobre o trabalho humano, sublinha no número 20: «Ao agirem em prol dos justos direitos dos seus membros, os sindicatos lançam mão também do método da «greve», ou seja, da suspensão do trabalho, como de uma espécie de « ultimatum » dirigido aos órgãos
competentes e, sobretudo, aos dadores de trabalho. É um modo de proceder que a doutrina social católica reconhece como legítimo, observadas as devidas condições e nos justos limites. Não se pode abusar dele; e não se pode abusar dele especialmente para fazer o jogo da política. Além disso, não se pode esquecer nunca que, quando se trata de serviços essenciais para a vida da sociedade, estes devem ficar sempre assegurados, inclusive, se isso for necessário, mediante apropriadas medidas legais.»
Face à moral cristã, só podemos concluir que a greve dos pilotos da TAP, nos moldes como foi feita, foi imoral, descabida, abusiva e ilegítima. Vale a pena lembrar que não houve consenso entre todos os pilotos para a sua realização. Muito longe disso. Metade ou menos de metade dos pilotos é que concordaram com a greve. Durante dez dias, o país e a empresa ficaram reféns de uma minoria, que abusou
descaradamente de um direito, que tem limites, com grande prejuízo para o bem comum do país e com grave dano e desconforto para a vida de milhares de pessoas e famílias. O tempo da greve também é inaceitável. Dez dias denotam grande insensibilidade e arrogância, abuso de poder e da posição privilegiada que têm dentro da empresa. Que melhorias se registaram depois greve? Nenhumas.
O setor dos transportes públicos deve ser o campeão das greves em Portugal. O direito à greve é legítimo, mas quando é usado de forma recorrente e banalizada, desacredita-se e começa a ganhar grande resistência social. E Além do mais, parece um direito que está refém de minorias e de interesses e manobras sindicais, assim como de combates e jogos políticos e partidários. Quando assim é, nenhuma greve tem razão de ser e merece a devida reprovação da sociedade.
A Greve à Luz da Moral Cristã
Pe Vítor Pereira
BOTICAS44º Aniversário dos Bombeiros de Boticas
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Boticas comemorou, no passado domingo, dia 24 de maio, o seu 44º Aniversário, numa festa marcada pela presença de um grande número de convidados, entre bombeiros, familiares, membros de Corporações vizinhas e representantes das
instituições e organismos da protecção civil, casos do Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro (CODIS), e dos representantes da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Federação Distrital dos Bombeiros de Vila Real.
O dia de aniversário ficou sobretudo marcado pela tomada de posse do novo comandante do corpo ativo, Carlos Gomes, e do Adjunto de Comando, Vítor Fernandes, bem como pela atribuição, por parte da Liga e
sob proposta da direcção da Associação, do Crachá de Ouro ao chefe Manuel Bernardo, como reconhecimento pelos seus 41 anos ao serviço dos Bombeiros. Aliás, como o próprio Presidente da Câmara e Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Boticas, Fernando Queiroga, referiu, “este é já o terceiro crachá de ouro dos Bombeiros de Boticas, o que é motivo de grande satisfação para Boticas”, recordando que, anteriormente ao Chefe Manuel Bernardo, este crachá, que é a máxima distinção entregue pela Liga de Bombeiros Portugueses, já havia sido atribuído aos ex-comandantes Celso Sequeira e Arnaldo Machado.
Facto marcante nas comemorações deste 44º aniversário foi também a bênção, logo após a missa comemorativa, de duas novas viaturas alocadas à assistência à saúde, uma ambulância e uma viatura de transporte de doentes não urgentes, adquiridas “a expensas próprias da Associação e sem ter sido necessário recorrer a qualquer empréstimo bancário para o efeito”, lembrou Fernando Queiroga, apontando tal feito como “um sinal da boa gestão levada a cabo nos Bombeiros, que permite aproveitar da melhor forma todas as economias e dar-lhes o destino apropriado, sem entrar em loucuras nem ostentações”.
A festa contou, como habitualmente, com o tradicional desfile apeado e motorizado pelas ruas de Boticas e com uma homenagem prestada a todos os Bombeiros junto ao monumento ao Bombeiro, na rotunda do Largo Conde de Vila Real.
O dia festivo terminou com
a realização de um almoço
convívio no Pavilhão Multiusos,
onde, mais uma vez, não faltou
o bolo de aniversários nem os
parabéns cantados à associação.
CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia catorze de maio dois mil e quinze, lavrada a folhas noventa e seis do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que:- JOSÉ DE LOPES DE MOURA solteiro, maior, natural da freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, onde reside na Rua do Casal do Barreiro, n.º 5, contribuinte 162528906;- CARINA GONÇALVES LOPES MOURA, casada com José Nuno Fidalgo Lopes, sob o regime de comunhão de adquiridos, natural de França residente na referida Rua do Casal ao Barreiro, n.º 5, contribuintes 193975564 e 205635067;- DULCE FLORÊNCIA GONÇALVES MOURA PORTELADA, casada com José Maia Portelada, sob o regime imperativo da separação de bens, natural de França, residente na citada Rua do Casal ao Barreiro, n.º 5, contribuintes 193975572.São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: - Prédio urbano composto por casa de morada de rés-do-chão, primeiro andar e logradouro, sito na Rua do Rigueiro de Baixo, n.º 1, lugar de Covelães, freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, com a área coberta de trezentos e oito metros quadrados e quarenta centímetros e área descoberta de quatrocentos e quarenta e um metros quadrados e sessenta centímetros, confrontar de norte e poente com caminho, sul com herdeiros de José Maria Gonçalves Branco e nascente com estrada, inscrito na respetiva matriz predial, sob o artigo 27 união das freguesias de Sezelhe e Covelães que provém do artigo urbano 22 da freguesia de Covelães (extinta) e omisso na anterior matriz, com o valor e atribuido de sete mil quatrocentos e quarenta euros,- não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre.- Imóvel que adveio à posse dos justificantes na proporção de metade indivisa para o identificado José Lopes de Moura e metade indivisa para as identificadas Dulce Folrência e Carina (estas à data da doação solteiras, maiores), por volta de meados do ano de mil novecentos e noventa e quatro em consequência de doação meramente verbal de António Maria de Moura, viúvo, residente que foi no lugar e freguesia de Covelães, não sendo reduzida contudo a escritura pública.Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente fazendo obras de construção e conservação no prédio urbano e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, catorze de maio de 2015A Notária,
Fatura/registo nº 716/002/2015
Notícias de Barroso, 30 de maio de 2015
30 de Maio de 201512 BarrosoNoticias de
Alunos do Ensino Básico de
Mirandela, Chaves e Gondomar
brincam aos Enfermeiros por
um dia
A iniciativa realiza-se nos
dias 1 e 4 de junho e envolve
cerca de três mil crianças do
pré-escolar e ensino básico.
O Conselho de Enfermagem
Regional do Norte e a Mesa
do Colégio de Especialidade
de Saúde Infantil e Pediátrica
da Ordem dos Enfermeiros
comemoram o Dia Mundial
da Criança nos distritos do
Porto, Bragança e Vila Real.
Realizada em parceria com as
Câmaras Municipais, esta ação
de proximidade da Secção
Regional do Norte (SRN) da
Ordem dos Enfermeiros (OE)
junto dos mais novos envolve ainda outras instituições como os agrupamentos de centros de saúde, agrupamentos escolares e instituições académicas.
No dia 1 de junho – das 9h30 às 13h00, na ‘Zona Verde’ de Mirandela, e das 9h30 às 16h00, no Jardim Público de Chaves – serão promovidas diferentes atividades dirigidas às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e pré-escolar. As iniciativas pretendem ‘Desmistificar os medos dos profissionais de saúde’ convidando as crianças envolvidas a serem ‘Enfermeiros por um dia’.
Além do contacto com os instrumentos de trabalho dos profissionais de Enfermagem, as crianças irão participar ativamente na Formação sobre Suporte Básico de Vida.
No dia 4, a iniciativa acontecerá em Gondomar, na Escola Básica de Gens, entre as 9h30 e as 12h30. Para as crianças, em que tudo é cor, alegria, sorrisos, imaginação, fantasia e brincadeira é fácil imaginar o quanto assustador poderá ser entrar num hospital, ou consultório, um espaço que dita silêncio, frio, “sofrimento”, equipamentos estranhos e assustadores. A doença, independentemente da gravidade e provável hospitalização da criança, apresenta-se como uma situação de crise. As instituições de saúde são encaradas como lugares misteriosos e, por isso, como fonte de stress. Desse modo, o brincar é uma excelente forma de auxiliar a libertar o medo.
As crianças envolvidas, “pequenos enfermeiros” por um dia, vestidos a rigor, vão poder experimentar o dia-a-dia de uma profissão que está tão presente nas suas vidas. Sempre a fingir, vão poder cuidar dos seus “doentes” que serão
submetidos a administrações
de medicação e diferentes
tratamentos. Palhaços vestidos
de enfermeiros também
vão animar o dia dos mais
pequeninos com diferentes
brincadeiras.
Além dos ensinamentos
sobre o recurso ao 112 em
caso de Emergência Médica e o
Suporte Básico de Vida, a SRN
da SRN da OE irá promover a
realização de diversos jogos
divertidos com vista a promover
o contacto com a atividade da
Enfermagem. Os enfermeiros
presentes prestarão todas as
informações aos mais novos
relativas às suas diversas áreas
de atuação.
Um dos objetivos desta
iniciativa passa também pela
promoção de saúde através
de informação relativa a áreas
como: higiene corporal e
oral, alimentação saudável,
vacinação e outras. Com
pequenas brincadeiras “faz
de conta” teremos uma forte
componente pedagógica de
educação para saúde.
SRNorte da Ordem dos
Enfermeiros
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
No próximo dia 20 de Junho, pelas 18,00 horas, no DESASSOSSEGO, Rua de S. Bento, 34, em Lisboa, terá lugar o lançamento do livro «Histórias de Vidas», do Dr João Soares Tavares. É um espaço emblemático da capital: Livraria e Café literário.
Faz-se aqui eco desta obra porque o livro nas suas histórias contadas fala de Barrosões e das terras de Barroso, uma das grandes paixões deste escritor e notável historiador.
A sessão terá um momento musical. O produto resultante dos direitos de autor da referida obra reverte para o Instituto de Apoio à Criança.
30 de Maio de 2015 13BarrosoNoticias de
Lita Moniz
Este título foi tirado de uma campanha a Fundos comunitários da Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os.Montes (AETUR).
Aproveitando o portal americano de viagens que listou dez destinos turísticos mais bonitos, onde Portugal aparece em sexto lugar, ao justificar o 6º lugar, o site UCITYGUIDES, diz que assim como os demais escolhidos, Portugal se apresenta como um pacote turístico de rara beleza natural e maravilhas criadas pela mão do homem. O site destaca as maravilhas naturais e cristalinas dos Açores, da Madeira “ Um lindo jardim flutuante”, as planícies calmas do Alentejo, as vilas medievais espalhadas pelo país inteiro, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o verdejante vale do Douro. E as belezas de Lisboa e Porto, quando tudo combinado, é impressionante reunir num espaço pequeno tanta beleza.
Com a intenção de
atrair mais turistas e mais investimentos para a região, Pedro Castro, vice presidente da AETUR, e outros chegarão ao Rio de Janeiro para viabilizar projetos relacionados ao turismo, vinhos e gastronomia e a própria cultura da região do Douro, exposições fotográficas sobre o Douro, patrimônio da humanidade.
“O Douro não é só vinho ou um rio. É todo um
basto leque de culturas e experiências que têm que ser vendidas como um todo para marcar a diferença face a outros territórios portugueses e para aguçar mais o apetite a quem o queira visitar, salienta
Pedro Castro em suas palestras por onde passa”.
Então é de louvar qualquer iniciativa em prol do turismo na nossa região, seja quem for que traga na algibeira essa intenção deve ser recebido com boa vontade e ouvido com a devida atenção. Afinal são, antes de filiados a partidos políticos, pessoas que querem promover a região, porque acima de tudo, de tudo mesmo, gostam
da nossa terra, da nossa gente. Aqui me incluo com muito
gosto. Filha de Montalegre, da tradicional família do José Custódio, embora residindo no Brasil, nunca abandonei as origens e por onde vou levo
comigo a nossa terra , a nossa gente. As lindas paisagens desta terra fronteiriça, a vida simples, cheia de boas recordações: um ambiente rural onde tudo gira em torno da terra, do ar puro que ali se respira, das estações do ano bem definidas, das tradições, do modo de ser e de viver daquela gente simples.
Assim como o Esconjuro do Padre Fontes, o qual, com muita satisfação, faço questão de
incluir entre os meus trabalhos literários, ressaltando a autoria, do Padre Fontes, claro, e com alto número de leitores. Venho também colocando junto pequenas estrofes alusivas à culinária barrosã, o presunto,
as alheiras, o pão nosso de cada dia mereceram da minha parte uma estrofe:
até onde pude em poucas palavras tentei enaltecer estas delícias da nossa terra.
Junto sempre aparecem poemas a ressaltar a beleza da natureza, as aldeias tão características do mundo medieval; os caminhos, as estradas fronteiriças. Tudo isto
é muito apreciado no Brasil e no mundo. Sou mais uma a tentar mostrar ao mundo as belezas e a riqueza, que jorram como água cristalina, dessas velhas serras, vales e planaltos da região de Barroso.
“Há um rio que começa no Douro e termina no Brasil”Traz vinho, turismo e cultura.
Maria Júlia de Moura Cima Aires e José Carlos Nunes Aires celebraram as suas Bodas de Ouro na Igreja de Copacabana, Rio de Janeiro, rodeados dos seus queridos filhos e netos e ainda da Conselheira do CPP, a irmã Ana de Moura Pereira e marido Joaquim Pereira que viajaram da Austrália.
Maria Júlia tem colaboradora com o Notícias de Barroso, no Rio de Janeiro.
As maiores felicidades e ainda muitos anos de vida com saúde são os desejos sinceros do amigo e director do NB!
BODAS DE OURO
José Carlos e Maria Júlia posam com Ana de Cima Pereira e Joaquim Pereira
Maria Júlia e José Carlos sempre acompanhados pela irmã Ana e Joaquim Pereira com seus filhos e netos
30 de Maio de 201514 BarrosoNoticias de
SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900
Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442
Informações úteis
30 de Maio de 2015 15BarrosoNoticias de
BarrosoNoticias de
Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.comPropriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]
Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura
Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495
Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt
Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo
Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira
Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €
Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
DESPORTO
GGAABBIINNEETTEE DDEE IIMMPPRREENNSSAA
Praça do Município, 5470-214 Montalegre Telefones: 276 510 200 / Fax: 276 510 201
[email protected] / www.cm-montalegre.pt facebook.com/MunicipioMontalegre
CAMPEONATO CHEGAS DE BOIS RAÇA BARROSÃ (recinto do Senhor da Piedade, Montalegre)
- CALENDÁRIO 2015 - 1.ª VOLTA
PROPRIETÁRIOS DOS BOIS DIA/ HORA
1.ª CHEGA Horácio dos Santos
(Medeiros)Rui Manuel Moura (Linharelhos, Salto)
9Junho
16h00
2.ª CHEGAJosé Ribeiro
(Montalegre)José Paulo Silva
(Montalegre)9
Junho16h00
3.ª CHEGAAntónio A. Costa
(Frades)António Teixeira
(Bagulhão, Salto)10
Junho16h00
4.ª CHEGAAntónio Morais (Montalegre)
Sebastião Costa (Montalegre)
10Junho
16h00
5.ª CHEGAAntónio Teixeira
(Bagulhão, Salto)Manuel dos Santos
(Medeiros)14
Junho16h00
6.ª CHEGAJosé Pereira
(Telhado)Abel Fernandes
(Salto)14
Junho16h00
7.ª CHEGA Jorge Fernandes
(Amial, Salto) António Costa (Aldeia Nova)
21Junho
16h00
8.ª CHEGA Maria Carvalho (Caniçó, Salto)
António Campos (Borda D´Agua, Salto)
21Junho
16h00
QUARTOS-DE-FINAL / 2.ª VOLTA DIA/ HORA
1.ª CHEGA VENCEDOR 1.ª CHEGA
VENCEDOR 2.ª CHEGA
28Junho
16h00
2.ª CHEGAVENCEDOR 3.ª CHEGA
VENCEDOR 4.ª CHEGA
28Junho
16h00
3.ª CHEGAVENCEDOR 5.ª CHEGA
VENCEDOR 6.ª CHEGA
05Julho
16h00
4.ª CHEGA VENCEDOR 7.ª CHEGA
VENCEDOR 8.ª CHEGA
05Julho
16h00
GGAABBIINNEETTEE DDEE IIMMPPRREENNSSAA
Praça do Município, 5470-214 Montalegre Telefones: 276 510 200 / Fax: 276 510 201
[email protected] / www.cm-montalegre.pt facebook.com/MunicipioMontalegre
MEIAS-FINAIS / 3.ª VOLTA DIA/ HORA
1.ª CHEGA VENCEDOR 1.ª CHEGA
VENCEDOR 2.ª CHEGA
19Julho
16h00
2.ª CHEGAVENCEDOR 3.ª CHEGA
VENCEDOR 4.ª CHEGA
19Julho
16h00
3.º e 4.º Lugares DIA/ HORA
DIA DA FEIRA DO PRÉMIO
BOI DERROTADO 1.ª CHEGA
BOI DERROTADO 2.ª CHEGA
13Agosto
17h00
FINAL DIA/ HORA
DIA DA FEIRA DO PRÉMIO
BOI VENCEDOR 1.ª CHEGA
BOI VENCEDOR 1.ª CHEGA
13Agosto
17h30
NOTA: Nos dias 12/07, 26/07, 02/08, 09/08, 16/08 e 23/08/2015 estão agendadas duas a três chegas de bois.
MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo
nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies ve-getais da região de Barroso Apicultor nº 110796J. A. Carvalho de MouraRua Miguel Torga, nº 4925470-211MONTALEGRETels: +351 91 452 1740 e 276 412 285Fax: +351 276 512 281Mail: [email protected]
CDC Montalegre
Badará recebe prémio do melhor marcador do Campeonato
Num Restaurante da vila, no passado dia 27, dirigentes e atletas do CDC de Montalegre reuniram-se numa simples confraternização para relembrar os feitos da época 2014/2015.
O pretexto teve a ver com a entrega do prémio ao melhor
marcador do Campeonato da Divisão de Honra que, nesta época passada, coube ao atleta do Montalegre, Alioune Badara Sambo, conhecido por Badará. Na verdade, este atleta natural do Senegal que apresenta uma compleixão física notável, revelou-se um exímio matador.
Marcou 29 golos ficando à frente de Tiago Alves, do Valpaços que se ficou pelos 28.
Já passou por diversos clubes, alguns de escalões maiores, e muito provavelmente não deverá continuar no CDC Montalegre, como fez saber ao Notícias de Barroso.
No acto, estivaram presentes José Dolores e Dr. Paulo Dolores, gerentes da empresa CASA DOLORES e ainda Jorge Carvalho, da Radio Universidade que, numa cerimónia muito simples, fizeram a entrega do prémio a Badará sob os aplausos
de todos os presentes. Paulo
Reis, presidente do CDC
Montalegre, José Manuel Reis,
treinador e alguns sócios do
clube assistiram ao momento
que marcará a vida deste atleta
do Montalegre.
CASA DOLORESCom sede em Vila Real, a empresa «Casa
Dolores» explora o ramo dos materiais de
construção de que é gerente José Cardoso Oliveira
Dolores.
O estabelecimento comercial teve origem na
família DOLORES, há 65 anos, em Santa Marta de
Penaguião, onde ainda hoje é a sede da empresa.
De início as actividades comerciais limitavam-
se a produtos de drogaria e para a agricultura.
As actividades foram-se alargando aos materiais
de construção, nomeadamente ao comércio e
distribuição de cimento que, hoje, é a sua principal
actividade.
Abarca uma vasta zona de influência no
norte do país com filiais em Vila Real, Chaves e
Mirandela.
Em 2006 toda a filosofia da empresa foi
alterada, passando a comercializar uma vasta gama
de produtos para a construção civil e agricultura,
contando-se hoje mais de 10.000 referências
no seu stock. Em 2013, a Casa Dolores tornou-
se importadora e distribuidora do “CEMENTO
COSMOS” e dos produtos da marca “PULMOR”
(cimentos cola) para os Distritos de Vila Real,
Bragança, Viseu e Guarda, dispondo actualmente
de uma rede de 40 distribuidores.
A empresa decidiu atribuir um prémio
monetário, todos os anos, ao melhor marcador
da Divisão de Honra de Vila Real. Este ano, o
contemplado foi Badará, atleta do Senegal ao
serviço do CDC de Montalegre na época finda
2014/2015.