! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf ·...

8
yr- T 'rfJuFulHiTiV V ***' % ri fy**"TTT*'. iijíi _i ijiLltlr^íV-iVr '":í '"ii:...Llk__*Stl2^ â& A*?****...-., I \{QnXzm "3<|5__Anno-Hl-N. 317jjg 4-f*Wliffipin^,, _ | - ' ^^ 1^~->'B-^Dlrector-proprletarlo MARIO RODRIGUES\. «A, SSWh ' -~: «**~-*-—, -.: ^"^^Tt^L \1 -.—>.. -¦—;--">»••>*-*»•*„TO^._—.^W^^\ j_ —^gggggg gjg^ i I^ttflfcQr'. j . éfrj! y*^ P* ffli^njj «i^^V. JJ* *, J*\. aw^A £a +* J*Tfl»r law j| >T KJaaaak. ^^Sl BflEHSfiiHBnKiCEi^KUv4p^K3"?LjBcUrllvf yiãlT*V í* j^' T, i , nK í hÍjWÍmwW' inr^w -HrJ £ aJVSfí\áí ' 'v4rit*íl^KxiSM - ''"\f*LIrmE . ^¦ffl.*fflrV>T TW'rK * ITT*. ^ZfeJr,» ^ * CJ*^ fr\mmf^*tr **-*aa —JaTT gPfljeaMBL. ^a^nBL^WiÉTialB^*^^*»^^**^^*^1^^?^^!!!!!^.w?vtvWÍ*lr*T''r* *V ^*A4vVj3wWTa?rffli fJTJ*^*JJ*X ¦ riaJrlm^fVf£r>W JJ^**J|JXFt'^ ?'-'tfVJ^ 4a\ f I ! Calm! que fizeste dos teus irmãos ?... \

Transcript of ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf ·...

Page 1: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

yr- T 'rfJuFulHiTiV V ***' % ri fy**"TTT*'. iijíi _i ijiLltlr^íV-iVr '":í '"ii:...Ll — k__*Stl2^ â& A*?****...-.,

I \{QnXzm "3 <|5 Anno-Hl-N. 317 jjg 4-f*W liffipin^ ,, |

- ' ^^ 1^~->' -^ Dlrector-proprletarlo MARIO RODRIGUES \. «A, SSWh ' -~: «**~-*-—, -.: • ^"^^Tt^L \1-.—>.. -¦—;--">»••>*-*»•* „TO^._—. ^W ^^\

j_ —^gggggg gjg ^ i

I^ttflfcQr'.

j . éfrj! y*^ P* ffli^njj «i^^V. JJ* *, J*\. aw^A £a +* J*Tfl»r law j| >T KJaaaak. ^^Sl BflEHSfiiHBnKiCEi^KUv4p^K3"?Lj BcUrllvf yiãlT*V í* j^' T, i , nK í hÍjWÍmwW' inr^w -HrJ £ aJV Sfí\áí ' 'v4rit*íl ^KxiSM - ''"\f*L Irm E .^¦ffl.*fflrV>T TW'rK * ITT*. ^ZfeJr,» ^ * CJ*^ fr\mmf^*tr **-*aa —JaTT gPfljeaMBL. ^a^nBL^WiÉTialB^*^^*»^^**^^*^1^^?^^!!!!!^ .w?vtvWÍ*lr*T'' r* *V ^*A4vVj3wWTa?rffli fJTJ*^*JJ*X ¦ riaJrlm ^fVf£r>W JJ^**J| JXFt'^ ?'-'tfVJ ^ 4a \ f

I! Calm! que fizeste dos teus irmãos ?...

\

Page 2: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

\

nr A MANHA — Terça-feira, ^de Janeiro do 1921

K "•*A ManhãÍJliecçilo e propriedade exclnslvn

do MARIO rtODUIGUES

Drreetor-snbnlltnlo —¦ Pedrottnlla Umn.

Rednctnr-elicfc — Joné AugitHtode Uma..

Secrctnrlo — Milton Itodrlsnen.Sub-neerelarl» — IJnnton Jo-

bln. .Gerente' — Alccn Leite.

BXPUDJENTH •AsslBmitnrn.i I

PARA Ò RRASIIil'Anno'. ...... .>:-..;.. 38»fle9Semestre . .

'. V" 20í»0«

PARA O ESTRANGEIRO lAnno . . .'.'V ..... . oojooíSemestre .,'". 35$»0»

Toda a correspondência oom»njor-cial deverá ser.dirigida á go-jíenola.

Adralnl.iirm.-m., rcflncçHo « oi-«dam, rnu 13 ilc Maio, 41.

^eleplionen — Dlreeto.r, Cen»tr«t6594 — Qerento, SíbV — So.

"Weterio, 5595 e Offlolal.

Bndoreço telugraphlco — Ama»nnS,

AvisoParticipamos- aos Srs. annun-'.caaten que nfto têm valor os ro-

Mbos passados nas facturas.JBÔ roconhooemos como validos

«Tr^clbos passados .no ta.lSo —"Forrtuln n. 9".

p nosso único cobrador auto-..'dis&do continua a acr o Sr. J, T.

apfc Carvalho.

P| EDIÇÃO DE HOJE:^'"-8

"'PAGINAS.

Capital e Nictheroy, 100 rs.JNTERIOR 200 RÉIS

*Vf**

*>iim

EFFEITO SENSACIONALTOSSES MAIS PERIGOSAS!S-0«»-*"«"«"»«"|P"i"#--r»>9"»«».1»«il-»«».»-í

: lÉSllíal

ÍSA PAZ. QUEREMl— w— iiiiiwiii «n iww ltmws\iwwmsvmrM-ATmimmxmmmmmMÊmmÊmWmmmMmw——*

OS GOMFERVOR? Vo o o •

O Bloco "Flor da Pacificação" ensaia a canção do anno...— "jagunço envernizado de rábula" Epiíacio não illudirámais ninguém — A opinião do Marechal Isidoro Dias Lopes

.Reis Perdigão (João de Talnw)

mim

ãríi w ¦

O Sr. Arthur Bernardes,opssar da sua mentalidade ro-Mira, como represontante, queé da' política feudal que nosdomina ha um século, basca-da nos senhores latifundarios,fez-se aqui no Rio industrial.N8o quer isso dizer, porém,que o industrialismo tivesse,«O Brasil, um do seus 'ele-mentos no pod-or.

Assim como inverteu ca-ptiaes na fabrica de tooidosde Del Castilhos, o ox-pnesi-

4, dente compraria ,uma fazen-D; da de criação mi adquiriria

aoções da. Companhia de.Lo--terias Nacionaes.; TôTnou-sç

f^sJ/àbrioante do pannos, porquea isso o induziu o compadro'José Pomingos Machado. Erao melhor negocio, no mo-nríento,. para o emprego da.fortuna que se improvisaraam tão poucos, annos do car-reira política...

A po.liüca, con nosso paiz, ó<lima das ruais lucrativas in-duatriia-s. Àpontam-so a dedo

j_..0s hctoatis ([uo deixaram po-'- Bífe" os altos cargos da admi-Distração. Em relação a essesmesmos,' entretanto; ha o con-ceito pérfido, da que, em suaKJaioria, não dil'1'crem dosOutros sinão neste particular:além de tièshonestòs, são per-dularios...

Se bem que acostumado aos¦i'^"'Isroros fáceis das füncções do'executivo, o Sr. Be-rnurdès

*M •".'nSo deixou do seduzir-se pe-\,». jgg vantagens d|a'«exploraçãoy ¦'. do braço operário.

Naturalmente- o ' compadrem-p jMaobado lhe forneceu a es-

J^* batistica dos lucros altíssimosy que açcusam os balanços das™- nossas fabricas de fiação evy, tooidos. -E o quo só em um«/¦ gamo 'gambaram os Crespi, os

yM-' Brono Belli, os Peneira Gar,-"<% aeiro deveria ter falado áambição capitalista do antigoadvogado pobre...

Assim explicada a historiada. fabrica "Nova- America" —.é osso o nonato-da-grande - em*-presa .de Del'. Castilhos —.oamprebende-so jiortiue umindustrial, na presidência; daRepublica, continuava a orien-tar os negócios públicos nointeresses do agrarisino domi-nante, e, por- outro lado, que-brava lanças paria favorecera burguezia fabril do S.Paulo >e do Rio, quando piei-tcava favores escandalosos,entro os quaes . o do apertodaa malhas alfandegárias.

¦Papolisla 0 déflaoibriisla aomesmo tempo; hoje ènipne-gando esforços i>a.ni manter oeaimbio em laxüvr], amanhãtudo fazendo pára a elevaçãol casa mais alta; aqui pro-teoorónisia. além advogadodo livre-cambismo; persegui-Sor implacável do proletária-do, de cujos elementos encheuB$ .fatídicos porões do Campos,ê, quando menos se esperava,arvorado em amigo dos tra-balhadores, empreilando a ou-tro sócio seu, o Sr. Libanioda Rocha V-az, manifestações1 cnio eram.arrastados os pre-sidentes dos syndicatos... poli-ciaes — esso aspecto da du-pia personalidade tão emba-raçoso para o psychologo queo estuda fica exclamado, dês-do quo se conheça a sua si-tuação econômica-. E' quo el'lupartic Lpa, s imu 1 taiseòmen ta,das qualidades de proprieta-rio rural, chefe político dealdeia, o de industrial, cujosinteresses se ligam á sorte dagrande cidade, que o agrárioodeia e hostiliza.

Toda a sualesultava, pois,originário, desseepicomo — o fazendeiro tra-vestido em explorador de umaifabrica de tecidos...

1At\

Depois que, durante largos .annos, o syndicato políticoque explora o poder publicoem terras brasileiras commet-teu toda sorte de arbitrário-dades e violências c defrau-dou, impunemente, a erárioda Nação, depois que provo-cou em todas as consciênciaslivres um assomo de justa re-pulsa, cm todos os caracteresaltivos um brado de indigna-do protesto, depois que levouo Povo humilhado, amorda-çado, espoliado, ao doloroso,ao supremo recurso- da .rei-vindicação dos. seus direitospelas armas, depois que se-meou a discórdia e ensãn-guentou o solo da Pátria, pelavoz dos seus mais conhecidose famigerados representantesvem, agora, fazei-' declaraçõespublicas de que é dever depatriotismo pacificar o paiz;

Devemos restabelecer -a 01'-.dem c, tranquillidade da Na-ção. '••.'•

E cada um desses cavalhei-ros, com uma bandeira bran-ca na mão, surge, na ribaltada imprensa, a recitar a suacspectaculosa tiradinha paci-fisla.

Que artistas 1...Entre elles veiu também um

tal Epitacio Pessoa, que foi,segundo consta nos annaesdas roubalheiras do Banco.doBrasil, presidente no qua-driennio 1918-1922. .

Veiu c disse isto:— "Paz!... Onde buscal-a?

Na suspensão do estado desitio, na restituição á liberda-de dos cidadãos presos e des»torrados por effcito delle; naconcessão da amnistia — rc-salvando os direitos dos quese conservaram fieis ao deverlegal — a todos quantos des-armados a impetrarem. Pro-movamos a paz —ó no mo-

mento o nosso dever mais in-slante — a paz confortadorae benidila qu assegura a ale-gria dos lares. e a felicidadedas nações."

Farçantel...Paz anseio actuai? Por queactual?Acaso em 1922 os brasilei-

ros ansiavam por se estraça-lhar a ferro e fogo?...

Ora, se o Sr. Arthur da Sil-va Bernardes, ao deixar oCattete, jião houvesse escar-rado sobre o povo brasileiroaquella. famosa mensagem emque teve o desplante de falarom regeneração do caracternacional, seria essa detlara-ção epitaçiana a mais notávelexpressão de. cynismo do se-culo.

Então se' esquece Epitaciode que--lhe cabe a maior res-ponsabilidade de tudo quantooceorre?

Esquece-se de que a re-acção com o caracter aggres-sivo c revolucionário é umaconseqüência dos seus des-mandos c violências? Esque-ce-se da lei contra as asso-ciações operárias? Esquece-seda intervenção em Pernam-buco? Esquece-se das nego-ciatas do nordeste?- Esquece-se das depurações na Cama-ra? Esquece-se da historia docollar? Esquece-se do 5 dejulho de 1922? Esquece-se deque mandou mobilizar cincomil janizaros e parte de umaesquadra para trucidar 18bravos que- era defesa dosbrios nacionaes, immortaliza-ram o Forte de Copacabana?

¦ Pois é pena...E' pena, porque não have-

rá, dentre os 35 milhões debrasileiros, uni sufficiente-mente imbecil capaz de vêrnas suas palavras outra inten-ção que a de mais uma vez

tentar, num lance theatrales-co, mystifícar a massa igno-rante.

Não se illuda o invalidojuiz.

Os revolucionários brasilei-ros já estão habituados comessas grotescas pan tom imãsde bandeira branca em pu-nho.

Náo é a primeira vez. Des-de S. Paulo que as tropasmégalistas sempre que se dis-punham a uma operação sé-ria, a uma investida, a umataque, içavam, em primeirologar, traiçoeira e covarde-mente, uma bandeira branca,a symbolica bandeira dapaz...

Nós a conhecemos bem.Foi com ella que no Ypirangailludiram a guarnição de umametralhadora nossa e a toma-ram de assalto; foi com cilaque attrahiram á margem deMatto Grosso a Dudú, com aguarnição da lancha "Doura-do", e a fuzilaram sem pieda-de; ella tremulou na Serra doMedeiros, dois dias antes doprimeiro ataque a Bellarminoe, por fim, era Catanduvas,durante mais de quinze dias,tiveram-na pannejando notope as tropas de Rondon.Conferenciavam em Posadascom o marechal Izidoro. Tra-tavam das preliminares dapaz. Queriam a pacificação econcentravam forças paradestruir Catanduvas. Forças,material e generaes...

A boa fé revolucionaria foi,mais uma vez, illaqueada.

E sobreveiu a queda dessehistórico redueto.

Agora náo ha mais um sórevolucionário que tenha du-vidas sobre o que significa,em mios de gente da laia

Para seu conhecimento voutranscrever a opinião doChefe Supremo da RevoluçãoBrasileira, opinião quo é com-partilhada, em todos os pon-tos, pela totalidade dos revo-lucionarios, desses a quem asua misericórdia pretende fa-vorécer: "Nada podemos nemdevemos esperar do homemque mais infelicitou o paizpelos esbanjamentos fantasti-cos dos dinheiros públicos;que mais enxovalhou o Exer-cito, mandando fechar o ClubMilitar, applicando-lhc a leicontra 'caflcns, que é pae dogoverno Bernardes, empregan-do para leval-o ao Cattete to-das as violências e manobraspolíticas condemnaveis, emfimdesse cidadão tão impulsivo evalente quando no poder,quanto humilde o prudentequando fora delle,.typo petu-lante e mentiroso que nãopassa de um jagunço enverni-zado do-rábula."

¦ Esses conceitos , me foramdados em entrevista para oSão Paulo-Jornal, entrevistaque a censura não deixou pu-blicar.

Delles teve conhecimento odeputado Azevedo Lima, poisem carta sobre o mesmo as-sumpto lh'os transmittiu oMarechal.

E resta apenas lembrar,agora, a Epitacio que nãomorreram todos os 18 heroesdo Forte de Copacabana.

Eduardo Gomes, o sereno evaloroso companheiro, estáahi sob os grilhões do gover-no, mas Siqueira Campos, otenente Siqueira Campas,aquelle que commandou 18gloriosos suicidas na epopéade 1922, é hoje coronel canda, ao lado de Luiz Carlos

——¦ 1111 1111 mu iiiiiiii Wmwmmmm*mmvumssamanm*am

«IDA POLÍTICAUM OENERAL QUE NÃO

% QUER SER DEPUTADOConvidado a figurar na chapa

do deputados federaes por Por-nambuco, o general Abílio de No-ronha, que foi um braço do Sr.Dantas Barreto ao tempo em queesse militar tomou conta ilo go-verno daquello Estado, enviouao Sr. Ribeiro de Brltto, autordo convite, o soguinto tele-gramma:

"Respondendo ao vosso atton-eloso tolegramma, pedindo por-missão para contemplar meu hu-mllde nome entro os dos illus-tre* pernambucanos que devemformar- a chapa com a qual oPartido Constructor, de quo soisdigno presidente, concorrera aopleito para constituição da futu-ra Câmara dos Deputados Fo-deraès, cabe-me, em primeirologar, agradecer desvanecido ohonroso convite e, em segundo,dar as razões que mo forçam adeclinar do tão grande distin-cção. Como sabels. fui designa-do, por nlmla bondade do Exmo.Sr. presidente da Republica, paraexercer no governo do S. Ex.,que se Inicia com actos tão posl-tlvos de acendrado civismo e dogrando amor pelo Brasil, umaimportante commissâo militar.Estou, portanto, no dever, que.mo e grato, de corresponder- áconfiança em mim depositada edando ao benemérito governo aminha desvaliosa collabòràção,faço-o edm sinceridado ' o coma dedicação de que sou capaz,tendo, por escopo.apenas o- en-grandecimento da nossa queridapátria, quo desejo, como S. Ex.,vêr em paz e amada por todos osbrasileiros. Assim pensando, nãopoderia eu. quo sempre fui con-.trarlo á intromissão dos milita-res na política, concorrer com omeu modesto nome ou com a ml-nha* acção para uma disputa de-cargos, cujas funcçOos, por suanatureza, são, na ordem políticaas de maior valia. Desejo conti-nuar dentro deste meu ponto dovista, acatando muito embora aopinião dos que pensam de mo-do contrario. Renovando os meussinceros agradecimentos, façovotos, para que o Partido Con-struetor de Pernambuco, em cujosolo ha nomes que substituem omeu com vantagem, seja condi-gnamente representado no Con-gresso Nacional na próxima le-gislatura. Saudações affectuo-sas. — Abílio de Noronha,"

08 BÁHIANOS SE AGI-TAM

Como dissemos, o Sr. AntônioMonlz seguiu para a Bahia, náotendo acontecido o mesmo como Sr. Monlz Sodré, por motivosalheios a sua vontado. Alias, apresença Indispensável, neste mo-mento, na "boa terVa", era a doSr. Antônio' Monlz, quê é maisaffelto ás írlcas políticas'di> queo seu primo, por Índole menoscauteloso em coisas de partida-rismò que o outro Monlz.

O Sr. Antônio Monlz vae agi-tar, com'o Sr. Seabra e os de-mais adeptos dá

'mesma causa, a

política bahianài visando"' à der-rota-do governador,vb que talVeWnão-seja difflóii; artte a' lnípopu-laridade do"Sr.'' Góes Calmon'.

A revolução no Sul

General Bidoro Dias Lopes

de Epitacio, uma "bandeirabranca".

Fique, descansado o ex-ré-guio do Umbuzeiro. Ninguémlevou a sério o seu desejo depaz e todos nós recusamos asua intervenção nesse assum-pto. »

Recusamos porque, se já seesqueceu de todas as proezasque praticou, nenhum de nósas esquece e é bein pouco li-sonjeiro o conceito em que otemos.

PYORRHÉADr. Rufino Motta, medico espe-cialista e descobridor do espeol-fico.Consultório no edifício do In»-perlo —- Avenida

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSItonnrlo, 102. noli.—Tc!. Koríe 2SR3<—

Prestes, palmilhando de sula,norte, de norte ao centro, o pfll^í^^^^^PALlJDISflOsolo pátrio, á frente de suasdezoito legiões até agora invi-ctas

Para alguma coisa a Provi-dencia o ..poupou á metralhade Potyguãra.

Não foi, certamente, paraacecitar uma paz de miseri-cordia conchavada com typoscomo Epitacio...

HEIS PERDIGÃOBUENOS AIRES — Dezembro— 1826.

pijgJLAS Dt MATtnJCBiaS: 160 ANUOS n EXISTENCiÃll \J J

XI..-j..a..».. W9"*»*9*t*"9*'9»9**9»9*>*"9"9'¦•¦«»«• »•*#**«»>¦»¦»¦ ¦«¦¦» «¦¦»..«..«..«.,.—.. ...o...-«-a...... ..„.,,. ..,.»,.,..„.,. ,„¦»„.,numero cie amaunil&ck:..*..C.**"f.»*»W

'.'.......Í..I •••«»».• ••^«D*'««««»M*«t»*'.t««9..*«.a..OMy« *.•»•••¦••«•" ft*»«»^«»"«M»»tM»tt».

A visita de Mau,.....^..^.«.»<...„.,ltllt„,„„.»w„t„„„,,, t, ..^.^-x-.^».^^».»,....,'^.,...,,^,^,^..,,.^.,!

de Lacerda ao MeyUMA APOTHEOSE POPULAR

:ta st «v «rciir^rMn «:•«£»» ka*

if.<

?y

du-plieddádodesse viciocaracter de

Maurício ae LacerdaConforme noticiamos,- no do-

mingo ;V tardo, Maurício <lo La-corda visitou n estação do Jtcycr.

A's 17 horas precisamente', oquerido político do povo cariocachegava ;l rua Archias Cordeiroem frente A estação'do Mej-or.

Ahi uma verdadeira onda dopovo, que o aguardava ansioso,

| prorompòu em vivas e palmas,espectaeulo esso que perdurou

1 por altíuns minutos.Por entrB acclamações deliran-

tes o ao som da banda de musicado 3" -Batalhão da Tolicia MUI-

I tar, seguiu o eortejo até o co-reto dó jardim do Meye.r.

¦j Ao passar o formidável presti-| to cm frente a ponte da Central

do Brasil naquella estação, todos".ohauffours" dos automóveis queali estacionam fizeram ecoar as

j suas buslnas num bello Ecsto de; solidariedade .-'i grande manifes-I tação a Maurício.

Daquello coreto usaram entãoI da palavra, .loão Cancio Pereira,i o poeta Luiz Loureiro, todos sau-j dando Maurício de Lacerda, e por| ultimo o homenageado.

O discurso de Maurício foi maisuma consagração para o seu glo-rioso nome.

A cada momento era interrom-pido na sua bellisslma oração,pelo cnthusiasmo dos manifes-taiites.

Após o agradecimento do Mau-ricio, íalou o ;~-',r. Oncsinio Coe-lho, cm nome dos ex-alumnos daEscola de Guerra, envolvidos nosacontecimentos de 1922,

0 governo da Republi-câ mandou por emliberdade 23 offi-ciaes do Exercito

e da Armada'-#„

Os commandantes Proto-genes Guimarães e

Euclydes Hermes da Fon-seca estão soltos

Depois de terem passado porprisões as mais penosas, violen-tas, covardes e injustificáveis deque ha memória, o actual gover-no da Republica, mandou resti-tulr a. liberdade, 2.3 officiaes doExercito e Armada, coritando-sedentro elles os commandantesProtogenes Guimarães e Eucly-des Hermes da. Fonseca, esto Ul-timo do Forte de Copocabanaquando se revoltou ao tempo dogoverno terremoto.

São os seguintes os officiaeslibertados: do Exercito — coro-nel Chrysantho Leite, de Miran-da, capitães Euclydes Hermes daFonseca, Francisco Pereira daSilva e Carlos Augusto Cardoso;primeiros-tenentes Eurico Maria-no de Oliveira, Lula Braga Mury,Ruy Almeida, Sylo Soares de Mei-relles, Fernando Blosca, Aristho-telhes do Souza Dantas, CarlosPfaltrgraff Brasil, Lydlo GomesBarbosa e Bapbacl Foouandes

Guimarães; da Armada — capl-tão de mar o guerra ProtogenesGuimarães, capitftcs-tonentes At-tyla Ache, Cezar de Paiva, NelsonLyslas de Souza e primeiros- te-nentes Ary Parreiras, BenjaminGonçalves da Costa, Vioha deCarvalho o Silva, Mario da Ca-

mi uni ^r"T^l^ffr¦¦ -i—"" i I uu-aj—h

iiWmiaBintt»^

Pagamentos no ThesouroNp Thesouro Nacional serão pa-gas boje, as seguintes folhas do

quarto dia útil: Escola Polyteehni-ca; Escola Weneosláo Braz; .Ser-viço do Fomento Agrícola e Servi-co do Informações; InspoctoriaFederal das Estradas; Faculdadede Medicina; Esoolu 15 de No vem-bro; Officiaes de Justiça; Varas ePretórias; Directoria Geral de Es-tatistica; Serviço de Algodão eInstituto Medico Legal.

era toem, (eliei ,e irfiaipor prcçoi modlcot e adomicílio Tclsphonci Sf'

/ 948 e B. M. 1338.

DR. VIEIRA ROMEIROClinica medica. S. JOSÉ', 62A's 3'1|2. Tel. C. 2303.

—<»Um telegramma do em-

baixador AbelardoRocas ao dirèctor

d'A MANHÃDe viagem para o Chile, S. Ex.

o Sr. Abelardo Roças, embaixa-dor do Brasil naquelle paiz ami-go, o diplomata ha pouco visadopelos irials soezes ataques do"Fígado Podre", enviou a MarioRodrigues, dirèctor d'A MANHA,ò seguinte o òffeqtuoso telegram-ma: "Muito agradecido sua finagentileza sinto nfto poder ir vel-opessoalmente e Poqo suas ordenspara Chile. Affs. cumps. Abo-la.rdo Roças".

DRS. LEAL JUNÍORe LEAL NETTO

Especialistas em doenças dosolhos, ouvidos, nariz e gargantaDe 10 ás 12 o de 1 ás 5. Av. Al-mirante Barroso 11. Ed. do Lyceude Artes e 'Oíficlos. Tel. C. 377S.

0 depufado Anhines Maciel pe-sponde ao seu collega Flores daCunha

»i»«Hit«fm.(«(,>.i>Mt«<'«<.*«»»»iiw»i ¦>¦«#¦¦>»» #«-a..«..e««"»«'0-*' o •(".;¦- *..i íi.¦-,-.-¦

Rccobomos a soguinte carta:"Rio, 3 de jnnciro de 1927.Illrn. confrade, Dr. Mario Rodrigues.Dô-mc agasalho ás linhas abaixo, suggcridas por uni

tclcgramina do general Flores da Cunha, estampado n'AMANHA, de honlcni.

Affirma o general serem falsos os tópicos do meu dis-curso de 21 de dezembro, referentes á invasão dn Qslanciado Sr. Francisco Carvalho, cm Uruguayana, e consequen-to tiroteio, etc.

Respondo: sobro o assiiuipto, limitei-mo a transcre-ver, na sua integro, um boletim explicativo, firmado peloSr. Carvalho. Este 6 cavalheiro dos mais prestimosos uasociedade uruguayanensc, como o 6 cliefc político do des-taijiio c estancicirò adeantado, entre os melhores do RioGrande. Tem uin nome que não vale menos do que o dogeneral. Opponho, portanto, á deste a palavra do meu dis-tineto correligionário.

Quanto ao remate do telegramma, em que o generaldiz "não levar a sério as minhas altitudes, porque mudodo opinião com facilidade" — replico na mesma moeda,isto 6, que estou sempre receando que o general troque derumos visto como S. S. já foi horgista, deixou de o ser,tornou a sôl-o c ~ o boato sussurra — será capaz do tor-nar a deixar do o ser, conforme corram os marfins dasuecessão do Imperador...

Nem lambem 6 de esquecer que o general foi anti-hernardista extremado c bernardista oxtremoso.

Com os meus almejos de R ons Annos, receba o illus-| tro confrade as minhas saudações e agradecimentos,

(a) ANTUNES MACIEL| Rua Carlos Sampaio, 8.;.^.».^.n..ni»M|.,».|.t««t..».»H..|Mt^|N»,|.i|W».|w|tit.K i»««0''íh|»i»I"P'*>••<-'¦ *-o..¦-..-,..,-.-v ..i-a--'

0 embarque do embaixador Abelardo Roças

Dr. Abelardo Rocas, embate ador do Brasil no ChilePelo "Hlghland Lock", regres-

sara, hoje, ao Chile, o nosso em-baixador nesse paiz, Dr. Abelar-do Roças.

Uma das figuras mais acata-das da nossa diplomacia, o dou-

tor Abelardo Roças terá, por cer-to, um embarque bastante cou-corrido, af fluindo ao caos o quomais de solecto possuir a nossa.alta sociedade, da qual esse em-baixador é dos seus mais' finosornamentos.

Ul» o iifli è iii iiiriPleiteará o Sr. betar a íéüii federa) ?

_.

Um telegramma desse político flu-minense ao Sr. Washington Luis

i»o»tt-tt».-i»e"0"«.»«-«?-*í.".'--...¦.»¦!}..».-•>-)w*

T"Exmo. Sr. Dr. Washington Luis, Digníssimo Presi- í,dente da Republica: J

Em face da Constituição c das Leis do Estado, terna- Iliou a 31 de dezembro de 192G o mandato dos governos do jEstado o dos municípios. A permanência, pois, desses dr- !gãos de funeção cxtincla á frente da administração publi- jca, além do lapso do tempo constitucional, importa em \acto de usurpoção de poderes — como tal atlcntatoíio da !própria Constituição da Republica — com o qual não podo* |so conformar, sem solemne protesto, a grande maioria do ?povo fluminense, áppcllaiido, como ora o faz, confiante, \para o alto espirito de justiça de V. Ex. como chefe su- lpremo da Nação, pedindo o remédio constitucional para !os males que podem advir da anarchia administrativa, — \conseqüente da dictadura que acaba de implantar o pre- \tenso governo do Sr. Feliciano Sodré. Em tempo protesta- \mos na Justiça Federal contra o acto illcgál de uma As- Isémbléa do mandato igualmente extineto que se arvoro» Jcm "Constituinte" prorogando, como o fez, o mandato dos [vereadores c dos prefeitos. E o fizemos com o duplo fim lde salvaguardar direitos ç para evitar quo agentes exe- ícutivos destituidos de qualquer parcclla de autoridade tpudessem arrecadar o applicar dinheiro do povo indébita- \mente. Releve-me V. Ex. a franqueza a que nic obriga a \lealdade com a qual procurei interpretar o pensar e o sen- \tir do quasi todos os filhos desta terra no momento um- \broso, cm que se eclipsaram as instituições por elles con- lservadas o defendidas através do todas as yicissitüdcs |como um patrimônio sagrado. Apresento a V. Ex. raspei- ?tosas saudações. I

(a) ALFREDO BACKER. INictheroy, 1 de janeiro de 1027

<^-t-t.tl>„i„t„,,iii-i ,',-„|, t;».t^.^.ty.^^^^t;.^>^,|.^>.,,—_^__.^_,^4

Cap. Euclydes. Hermes da- Fon-seca, ex-comtimndànte do Forte

du Copacabanamara Hoffman, Ismar PfaltrgraffBrasil e capitão-tenente João deBrito Figueiredo.

íP 1 *

vmWbAéÊ^ú^Mtíttstaai&iaÊ^tm.,

Dr. Castro AraújoCirurgião, Dirèctor do n. Kvan-

gèlico, Telephone; Villa, 2261

I III nilllWH ¦ Mij ..._.. . | || |tàm^mmtm^,, Iiéiii teiH+mmismm*mmmmmB '""w"*^w"^^i*,^w'^'w-^«wwiw—i«ww»i «mr-ituiim ,,,. mmm. ¦' mi—TT-.-r.—

\ —a== Romasce 009. sunfiiifenita^., . -.- --, -a™—.^ os iis últimos próispresliieniüajss, revivemos smadros tais eoressivos to eidâile si otação ias duas «airas, 8 focaliza u fill representativas Mcorrentes eni choaue: militares, picos, ionrattLTendo terminado, com a suspensão do sitio, a censura préviacomeçará "A Manhã" a publicar, brevemente, esse livro de

Pedro MOTTA LIMA

IhE'

m1' ír---»'f

¦v-m.

:'*-

ym

1 li.!'..<¦•¦

"

m

¦¦

1 z

®

Page 3: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

/-¦;,

A MANHA -—Terça-feira, k de Janeiro de 1927

Anno BomJá decorreram três dias, do

que é vulgarmente chamadodo Anno Bom ou do AnnoNovo. A ultima denominação«5 facilmente comprehensível,desde quo so trata do primei-ro dia de um outro anno quecomeça; mas anno bom, porque?

Quanto â duração, todos osannoa, exoepto os bisextos,tôm os mesmos tresentos esessenta e uinoo dias, em quea humanidado mais soffre, doque gosa; os bisextos tômmais vinte e quatro horas,quo dão ao mez de fevereiroa possibilidade de maior du-ração do softrimento humano.

Por que, pois, dia de AnnoBom? O bem e o mal são tãorelativos! O que é -mal hoje,p<kle ser um bem amanhã; oo bem para uns pode ser ummal para outros.

•Mesmo admittida essa rela-tividade, que torna o mesmofacto um bem ou um mal, averdade é que a dôr dóe maisdo que a alegria alegra; e,portanto, as desventuras pa-receni sempro maiores que asventuras.

A denominação de Anno Bomsó é explicável, porque expri-me o desejo, quo têm os ho-mens de que o Anno Novolhes seja mais propicio, mo-nos cheio tio amarguras edissabores; e ser-lh-es-á bomosse decréscimo de : infelici-dades.

Num velho almanack vi euuma gravura lithographica,cm quo o Tempo, munido,sob a figura de Saturno, dafoice fatídica, enxotava oanno findo, que já ia, tropo-go, velho, curvado, cmquantosurgia, .risonho, alegre, feliz,sob a figura guapa do um' ro-eonchudo menino,, o novoanno.

A intenção do artista terásido dar a, impressão de queo armo quo finda é, rcalnten-te, um ancião decrépito, e oque começa uma criança cheiade frescura e vigor, sob a di-recção de Saturno, o Tempo?Ou quiz, apenas, symbolizarna velhice invalida todas asamarguras, todas as decepçõesdo anno que passou, o na gar-ridioo do pimpolho todas asesperanças do que principia?

Quanto a mim, parece-nienão dever ter sido outra a in-Lcnção do artista, porque secoinprehcnde que só assim sodê, de antemão; a denomina-ção de Anno Bom ao em queo anhelo humano pretende verrealizado algum bom almejo

Um quo pena ao sol, narude e estafante labuta de ca-vouqueiro, extraindo pedrasdas pedreiras escaldantes, de-seja ser canteiro e fazersolciras, meios-fios, páralle-lepipedos, ao abrigo da soa-lheira cáustica, debaixo deum telheiro, onde a sombrada coberta ¦ o ponha a salvodos raios cantientes; o annocm quo se realizar esse de-eejo, scr-lhc-á incontestável-mento bom; outro passa a vidadiariamente, desde o amanhe-cer até ;i noite, no amanho docampa; julga quo neste traba-lho quotidiano se lhe esgo-tam, sem proveito algum, asforças, que a vida assim vivi-da não tem attractivos qupyaltiàm a pena vivel-a; co-nhece alguém que, como elle,amanhou a terra numa labu-Ia improficua, e, abandonan-do a lavoura, tem, hoje, cmcasa, como cassaco, fartura;deseja, pois, ardentemente; vi-ver como trabalhador de es-Irada do ferro, e o anno omque obtiver a realização des-se desejo, será. para elle, «vi-dentemente, feliz d bom. Es-eout.ro. grande proprietárioagrícola, não sabe explorar olatifúndio; dirige-o mal; ae.xplpração custa-lhe sempremais do que produz, c empres-timos cada vez maiores, a ju-ros onerosos, não chegam aser saldados; se encontrarcomprador para a proprieda-de, vcndel-a-á. sem demora,e virá para a capital, emjpre-gar no commercio o dinheiroapurado. O anno em. que con-seguir o quo tanto deseja,ser-lhe-á', sem duvida, umanno bom.

Poderá acontecer que qual-quer desses venha a desejaroutra coisa, se fracassar o pri-meiro desejo, o será semprebom o uimo em que se realizaro ultimo anhelo.

Assim, ir-se-ão sueced-endo,os annos bons como symbolosda aspiração humana, que,realizada, pode ter, entretan-to, um resultado que não sejabom.

Os homens se não cansamde desejar melhor sorte: sea têm diffieil, aspiram ques-e torne fácil; se a tôm fa-cil, querem íazeUa mais fa-cil ainda.

Não lutar, não reagir con-tra o infortúnio, considerar-se previamente' vencido, é si-gnal de uma fraqueza equiva-lente ao suicídio; lutar, po-rém, reagir, embora se sejavencido, não se deixar abaterpeios embaraços encontrados,do modo que as energias -es-tejam sempre aguçadas e aler-tes, eis o <ipvcv humano *por'Cxcolloncia.

Muitos se entregam ao des-animo e chegam, ás vezes, aosupremo dislate da morte vo-luntaria.

Tal que quer fugir á dos-honra procurando no túmuloa paz e o silencio, obteve,certo, essa paz para ,v, quedesappareceu dentre os vivos;mas sua memória', nem porisso ficará impoiiuta, muitoembora o silencio augusto damorte; a falia cc-mmettida fi-cará pesando sobre ella e re-flectir-se-á sobre os seus.

Algumas vezes, porém, o sui-cidio pareço obedecer a uma

coragem firme e decidida.Sel-o-á?

Um "Caixa" qualquer que,por impossibilidade de justi-ficar um roubo de* importai*-cia, sob sua guarda, so suici-da como que mostra essa co-ragom.

Não seria, porém, melhorque vivesse e guardasse in-toira a fó e a esperança dapossibilidade de justificar-se,desde quo, conscio da própriainnocencia, sua morte voluirta-ria poderia levantar duvidassobre ella?

Se o mundo só applaude oexito, não raro respeita osque sabem esperar, os quo seresignam a esperar com pa-ciência e dignidade. O escan-dalo é que o afugenta e pro-duz nelle, fingida ou sincera-mente, a repulsa pelo que setransvia.

A mulher, que se desenca-minha, emqúanto sua falta.so bem que conhecida, nãofaz o' berreiro e o fescandalo,continua a receber de todosmostras de consideração. Se.porém, honesta o séria, tivera infelioujade de ser envolvi-da em um caso escandaloso,o mundo a ropellirá. Devoraella, pura e limpa como ó,desapparecer da terra, ma-tando-s-a, diante da injustiçaque lhe fazem? Não! Deveráter resignação o, resignada-mente, esperar que lho reco-nheçam à nenhuma culpa olhe restiUíam o respeito do-vido. Isso será o seu AnnóBom.

De alguém sei ou, que amar-gava uma vida de pobreza,«em desanimo, porém; antes,com uma fé inquebrantavelde que dia viria de ser pago detanta pena: vivia modesta-mente; respeitavam-no.

A "chance" lhe chegou, afi-nal; c eil-o subido ao fasti-gio: Todos o cercam, todoslhe applaudem os gestos deaudácia que lhe deram a for-tuna; embriagado pelo exito,quiz repetir o golpe audacio-so; foi, desta vez, infeliz; tudoperdeu, voHando á pobrezaprimitiva; mas, como não óum desanimado, espera nova-mente...

Os que o cercavam, aban-donaram-mo; que intporta?ello sabe esperar; ha do terum segundo Anno Bom.

FAMA NEVES SOBRINHO

cer favorável da commissão do fl-nanças do Senado, a Companhiapôz-se em campo.

Era necessário evitar os effeitosmorallzadores da emenda.

A Companhia de Loterias Na-cionaes não admittia a possibili-dade da concorrência e não haviade deixar que outro so apossasseda concessão.

E' preciso explicar que o dl-rector-presldento da Companhia,Sr. Domingos Machado, era o éainda soclu do Sr. Arthur Bernar-des em uma fabrica do tecidos, oucoisa que o valha.

Facll • lhe foi obter do compa-dre e sócio, a revisão do seu con-trato e continuar a exploral-o,som nenhuma diminuição do ônuspára o Thesouro...

Ha quem diga, embora não sepossa affirmar, que o Sr. ArthurBernardes é grande accionista daCompanhia de Loterias Nacionaes,onde é'representado pelo compa*dre.

Não sabemos se essas acçõesjá lhe pertenciam ante? de 31 dedezembro de 1925, ou se lhe fo-ram dadas de presente, em recom-pensa da revisão illegal.

O que é facto 6 quo a revisãofoi feita e tão monstruosa era eHaque o Tribunal de Contas lhe ne-gou registo.

A Companhia de Loteria* Na-cionaes continua, assim, a desfru-tar uma concessão Illegal e im-moral.

Sr. Washington Luis! Sr. Ge-túlio Vargas! Quando sera abertaa concorrência publica?« m mudiiimiiiiniiii

colham aos seus quartéis os sol-dados e guardas civis dessa expo-dição á capital mineira, que estãofazendo falta ao policiamento des-ta. Não desejamos que o Sr. Ber-nardos fique exposto a maiores pe-rigos, mas suppomos que' as for-ças estadoaes de Minas são suffl-cientes para guardar a sua pelle.

Salvo parecer delle próprio...

im £ i

leu D. QUKOTE"'l"l'»»l'< >"• Í »> «¦¦«¦¦¦Htll»l«--».»MÍ»*»H-t»>.

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha qne nasceu oom um

pragramma w absoluto, radical li-beralismo, affirimm aos seus eoi-laboradores, om geral, a ma!%completa liberdade para se mani»fostarorç em suas oolumnas. Assim,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões onooniram aco*Ihiria franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim tie quo não se dèim mal en*tendidos. v.r

As noites de CallgulaInfonriações hontem publica-

das dizem subir a 486 o numerode deportados que morreram nasregiões mephiticas do Oyapock,para onde os havia atirado o sa-dismo do ultimo presidente, pelamão diabólica de dois homensmonstruosos que, para vergonhado Brasil, ostentam ainda as es-trellas do generalato. .

Reunindo esse numero demortos aos que desappareceramnos demais logares de supplicio,póde-so levar á conta do Sr. Ar-thur Bernardes, abstraindo mes-mo os que pereceram em combate,para mais do mil homicídios co-vardes.

Esses mil cadáveres, amontoa-dos, davam para fazer ura montedo carne humana que cobriria,duas vozes, a casa era que moraactualmento o carrasco. Arranca-dos da terra, só os ossos dessesmil esqueletos constituiriam ummonumento macabro, a clamar, nasua mudez, contra o monstro quelhes arrancara a vida.

Em um dos poemas de Barbeyà'Aurévilly, Caim, com as mãosensopadas do sangue do irmão,parte a' correr pela terra, pro-curando socego para a sua alma.Em toda a parte, porém, a quechegue — na quietude das fôrmasou na solidão do Deserto, — en-contra sempre, multo aberto, umolho sinistro que o persegue.Aquella orbita não ee fecha nun-ca. E" a sua consciência, a pe-dir-lhe," Inflexível, contas do seucrime.

O causador dessas mil mortesno Brasil não pôde ter, como ooutro, as suas noites socegadas.Milhares de tíbias chocalharão emtorno ao seu leito. Milhares deolhos se abrirão na treva, ,illu-minando a sua vigília. E mH vo-zes gritarão, na voz soturna dovento:

— Maldito!... Maldito!... Mal-dito!...

Será possível, mesmo, que essehomem durma socegado?

Mentalidade fontonreicaA policia bernardista não era

tão somente o apparelho ao ser-viço da vlndicta do invisível fan-tasma do Cattete. Apparelho decompressão e delação, regiamentepago, servia a todos os poderososo para tudo. So alguém do po-der ou da sua intimidade deseja-va, por exemplo, deshonrar umlar para satisfazer aos seus bes-tiaes instlnctos, era só requiai-tar. Havia cerbero? especialis-tas para essas diligencias. Levasde antigos caftens e proprieta-rias de casas de tolerância, in-clúidas na lista do serviço secre-to, tinham catalogadas as mu-lheres bonitas da cidade. Ura po-deroso desejava uma o a camor-ra -agia para aervil-o. Era sóprender o marido da mulher cobi-cada, deportal-o, o mesmo fazercom os seus parentes... e prom-pto! A victima Indefesa era in-tlmada a comparecer no liaremdo grande senhor.

O caso desse infeliz ManoelSaldanha, perseguido, preso, quaia ser deportado porque da suaesposa se enamorara um altofuncclonarlo do Ministério daJustiça, illustra uma das face-tas tenebrosas da camorra poli-ciai.

E o peior é que, a julgar-sepelo acontecido sabbado, a res-peito da leva que se queria em-barcar no vapor "Santos", parao sul, tudo indica que, a menta-lidade fontouresca não foi de todoextlncta no palácio da rua daRelação. Ainda resta um poucode cisco, que a actual adminis-tração precisa varrer.

Negociou dn governo BernardesUm dos negócios do famosissi-

mo governo Bernardes foi a pro-rogação do contrato da Compa*nhia de Loterias Nacionaes.

Por essa oceasião, a imprensa,tanto quanto o permlttiam o si-tio e a censura, mostrou como eraillegal e deshonesta essa proroga-ção.

De accôrdo com o artigo 28." dalei da Receita de 1926, ficou ogoverno autorizado a abrir, noprimeiro semestre do anno passa-do, concorrência publica para onovo contrato da loteria federal.

Sabedora, em fins de dezembrode 1825, de que a emenda, que veiudepois a transformar-se naquelleartigo da Receita, obüvera pare-

Exprdlçflo a recolherSão freqüentes as queixas pela

falta de policiamento e respon-de-se sempre com a deficiênciade elementos, apesar da farturade recursos prodigalizados peloorçamento.

E as queixas repetem-se, alie-gando-se que .a policia é distraíd.iem outros misteres, o quo fi ver-dade, toda a gente sabe, e ninguémse resolvo a remediar.

Destacados em todas as secreta-rias, repartições subordinadas, ca-sas particulares de chefes du ser-viço, ha fortes contingentes da po-licia militar e da guarda civil, des-falcando sensivelmente o effecti-vo indispensável ao policiamento.

O abuso vae mais longe. Ha ca-valhelros que, por haver exerci-do. altos cargos públicos, julgam-se com direito a patrulhas e orde-nanças ao seu serviço, como, porexemplo, o ex-dlctador Epitacioque, durante muito tempo, tevea sua casa da rua dos Voluntarioíiguarneclda c, ainda hoje, a suadetestada pessoa attentamentevigiada pela policia.

Com o seu suecessor, o indus-trlal Arthur Bernardes, o escan-dalo ainda é mais flagrante. Hapolicia civil o militar do Rioprestando coploso reforço á poli-cia mineira, na guarda & casada rua dos Aymorés, em BelloHorizonte, onde esta homisiado odetentor do supremo poder daRepública, durante o nefasto qua-driennio ultimo.

AqulIIo é uma praça de guer-ra, sendo que, por se tratar deuma casa particular, propriedadede um cidadão pacato, como ê ago-ra o Dr. Affonso Penna Júnior,não tem corpo de guarda, nemguaritas, de modo que as sentlnel-Ias ficam, dia e noite, expostas ásintempéries.

E* verdade que, por oceasiãodos últimos temporaes, tendo amaioria da guarnlção procuradorefugio nos cafés e vendas da vi-sinhança, o recluso do prédio man •dou, por interposta pessoa, insi-nuar á competente autoridade, aconstrucção de guaritas na fren-te e nos fundos da casa, como noCattete. Isso, entretanto, não sefez, porque o Dr. Antônio Carlos,consultado, achou inconveniente eridiculo.

Parece que a autoridade federaldeve providenciar para Que se ro-

A Censura Theatrnl e a» van-tagenn do veto parcialSabe-se que no Congresso os

arranjadores de negócios emen-dam os projectos, já em terceiradiscussão e, do onde ninguém es-pera, sao uma bandalheira do ta-manho de um bonde...

Foi o quo aconteceu com umprojecto . cujo segundo artigo oSr. Washington Luis teve hon-tem opportunldade de vetar.

Esse artiguinho innocente faziaapenas Isso: as attribulções, quecompetem ao 2o delegado auxl-liar, de superintender a fiscaliza-ção das casas de diversões, pas-sariam para o censor theatral...que é o melllfluo Sr. Gilberto deAndrade, revisteiro livrei fl»h° d0ex-senador Euzebio de Andrade econtra-parento do requlntelrocoronellcio Júlio Bueno Brandão.

Esse mocinho, mesmo sem asattribulções que o projecto dopae e do parente lho iria arran-jar, tem commettido todas asbravatas possíveis e imagináveisno exercício do seu cargo.

E' um desabusado perseguidordas empresas theatraes que nãolhe montam as peças e não lhefornecem outras coisas.

Apanhado, certa vez, em fia-grante escândalo com uma actrizdo Recreio, passou a perseguiressa empresa, que castigara aactriz.

Além disso, os seus processosde censura são interessantissi-mos. Gilberto vae assistir a umensaio geral. Gosta de certosquadros da revista. Prohtbe quosejam representados. Quando temuma collecção desses quadros,que olle reputa "immoraes", fazçom elles uma revista, assigna-ae leva-a ao primeiro theatro,obrigando a empresa a mcntal-aimmodlatamente...

Ha mais ainda, em relação aGilberto. Membro de uma faml-lia de burocratas tradicionaes,também elle tem vários empre-gos, como, de resto, têm-nos opae e. os tios....

Por uma lei especial que o paelhe arranjou, no tempo em quedivertia o Senado, ficou Gilbertolicenciado por vários annos e comtodos os vencimentos de um car-go. de fazenda.

Agora, sem maia nem menos, omenino queria ser dono do "tria-to nacioná", como elle chama nasua meia-lingua confusa de mes-tlço importante...

O Sr. Washington Luis fesmuito bem em vetar a bandalhel-ra. Fez multo bem e falou a ver-dade, affirmando que o regula-mento das casas de diversões pii-blicas cm vigor, para as fun-eçâes da censura prévia no Dis-tricto Federal, não exige umcorpo de figuras mentaes de ele-vada capacidade artlstiCQ-litera-ria, que justifique a transforma-ção desta dependência de modes-tas attrlbuiçõcs policiaes eni umarepartição de autonomia especialdentro do organismo da nossaPolicia.

Além disso, o caso actual temuma aggravante: é que o censoré parente daquelles dois senado-res o foi creado na sua escola.Complete o Sr. Washington a suaobra; cOmplcte-a demittindo Gil-berto dos cargos que tão malexerce.

A eíopiM dos contrastes:—» .. .

Acaba de extinguisse em Bello Horizontça radiosa mocidade de uma das victimas maisexpressivas do bernardismo. A morte achoude rematar, e em boa hora, a odysséa do injus-tirado. De ura político mineiro, ouvi quandoainda elle vivo, num leito de soffrimentosatrozes, e quando a Censura não nos permittiao menor desafogo de consciência, nem mesmoos transportes da piedade humana, a historiatrágica do tuberculoso. Adquirira a enfermi-dade nas bastilhas desta Republica. Sem cri-me, apanhara-o a récolta policial. Para expe-rimentar todas as torturas, elle não precisarade ser criminoso:'bastara ser ilübado e bom,com anseios patrióticos; com o tartamudeiode idéas puras.

Meu informante da época assignalada aosilencio dos seres e das coisas narrou-me oestranho supplicio do moribundo de váriosmezes, assistido pela esposa e dois filhinhos.Ao medico que lhe prolongava a existência aestiolar-se, não escondia O coro de pragas, emque lhe rebentava o peito minado de cavernassinistras. E o espectaculo da • inevitável mise:ria dos entes que ia deixar, sem lhes legarsinão o luto e a penúria, era a sua afflicçãoconstante. No seu desespero amaldiçoavaDeus. Sua senhora e os pequeninos encontra-riam, desde que cerrasse os olhos, todos osprecalços da desgraça. Ora a fome, ora aprostituição, porque já era vida delle a fata-lidade do infortúnio desamparado abriu umquadro de ruinas, no horror de desesperan-ças irremediáveis. Deus o victimara, injusti-çado! Deus fulminaria a sorte de innocentes!Deus permittiria que Bernardes, o tyranno,acabasse o governo e depois do governo con-quistasse novas posições e tripudiasse sobreos escombros dos lares immolados á sua sedede vindictas, glorioso, rico e feliz!, Era um de-lirio tetrico de vidente de uma catastrophecerta, á beira de ura túmulo.

Ahi está a biographia do bernardismo.Matou, roubou, depredou, e cogita de alçar-sesobre a desdita nacional, obra de um crimede quatro aannos, resultado de facinorosospendores, cúpula de um banditismo systema-tizado. Reprobo!

lendário, na família, 6 umcaso grave. Chegou o primeiro deJaneiro, acabou-se o sitio o Alfre-dinlio nem deu por ella: contl-nuou a aggredlr, de maneira aquo os outros não se pudessem' defender.

A' primeira pagina do seu pa-pel hyglcnico do primeiro de ja-íieii-o, o Neves publicou um to-pico, em resposta a affirmaçõesda Folha do Cominercio, de Cam-pds, jornal que obedeço á orlen-tação do ex-deputado Sr. LuizGuaraná e é dirigido pelo depu-tado eBtadoal Abdelkader Maga-lhães. '

E, no final desse tópico, esque-cendo que o sitio acabara (oh!maldito calendário...)'diz o Ne-ves: "Lembre-se sempre do que— sem, excepções nem consiie-rações — o xadrez estará abertopara recolher qualquer mashor-queiro, por mais enfumaçado queseja." • ^

Oh! menino... Vá para o Ga-nymedes...

""'¦' H..i..¦..».¦«.¦«¦.«.<.|iH„|.,iiW<,<,,

CONVERSA ENTRE DOISAMI-GOS DEANTE DA CASA

BRANDÃO•lia de fneto distineção na dis-

tribuição dus seus artigos nosmostruarios; reconhecc-se que aqualidade e os preços suo convi-dativos. Note aquella bella col-lecção de casemiras inglezas ecomo é delicada a confecção dospyjamas... c observe a linha ele-gante dos chapéos. B tudo seobtem por preços sem competido*res, inclusive um tarno sob me-dida feito por habilissimo contra*mestre.

RUA DO OUVIDOR N. 130« i ¦ ¦..i ni.iiii -,«*,¦ ¦».,..».i»iiéi.»ii»i.Oa Neves qne n&o

morreram...Existe, no Estado do Rio, uma

grey famosa, uma família nota-vel, que tem, entretanto, umnome exquisitlssimo. São os Ne-ves...

Um delles, que se chama At-tila, embora mais pareça o ca-vallo do dito, fez, nesta Capital,uma brilhante carreira: sup-plente de policia, delegado e, porfim, chefe, da censura â im-prensa.

Um Irmão do Attila e mais oprimo se dizem deputados esta-doaes fluminenses. Dizam-se, por-que o mandato, que lhes dera aintervenção, já so extinguiu hamuito tempo.

Os homemzinhos são, porém,atrevidos o não levam a sério ocalendário gregoriano. Pensamque ainda são deputados.

O mais volho — deve ser omais velho, porque é o mais vivo—- é o secretario da mambembe,que, aceusado 'de deshonestidade,não se poude defender. E' umfera para negócios de dinheiro.

Como Campos é uma boa terra,o Alfredo Neves lá installou umjornaleco nauseabundo. Era oprimo aqui a cortar os jornaes, aimpedir que se tratasse de certosassumptos, para poder discutil-ossósinho no O Paiz e o maninho

Reqnlericnt In pace!A' semelhança de estudantes

que recebem .-atenciosamente a vi-sita e, no momento da despedi-da, lhe amarrotam vigorosamenteo chapéo, indo deixal-a á portadebaixo do vaia, o Destino reser-vou-so para distinguir o Sr. Mar-celllno Machado, o "homem maisantipatliico da Câmara", com omais expressivo bota-fora.

Foi divulgado já, ha dois dias.o resultado do seu desastrado pro-jecto de Intervenção no Maranhão.Aproveitando a atrapalhação dosorçamentos o achar-se a mesapresidida pelo Sr. Rego Barros,que não tinha pratica do assum-pto, havia o Sr. Marcellino Ma-chado conseguido que o sou pro-Jecto voltasse á commissão de fi-nanças. Era uma simples protcl-lação, mas elle exploraria isso noEstado como uma victoria polltl-ca. A bancada maranhense, cmum requerimento do urgência,conseguiu, porém, que o parecerunanimo recusando a intervençãotornasse ao plenário. Submettido ávotação, foi este o resultado:contra a intervenção, 131 depu-tados; a favor, 1.

Esse 1 era... o Sr. MarcellinoMachado!... Até a "esquerda"votara contra elle!...

Não ficou ahi, entretanto, odesastre do deputado pelo Mara-nhâo. Tendo conseguido levantarno Estado um confllcto judicia-rio, explorando um juiz de direitoque se achava em disponibilidade opão queria trabalhar nom á mãode Deus Padre, fez-se o Sr. Mar-cellino patrono deste, fazendo-seseu advogado perante o SupremoTribunal. Era o caso do Sr. Elea-zar Campos, juiz de Caxias. Pois,bem: no dia seguinte ao da re-jeição unanime do projecto de in-tervenção pela Câmara, recusavao Supremo, também unanlmemen-te, tomar conhecimento do ro-

Fez annos, hontem, Luiz Carlos Prestes.fTJ^otL, ?-Esses dois casos, tao summa-Não posso coroal-o de louros, mas estou eramira certo de que a sua razzia épica, atravésdas mattas, se terá coroado, hontem, das ben-çãos da natureza. A natureza ama os heroes,tanto quanto detesta os covardes. »0 bravo dacolumna invencível é, a um tempo, general epaladino. Luta a peito descoberto o soldado.Mantém os traços esculpturaes que sagravamos antigos lutadores — o desgarre altivo noataque, o golpe aos borbotões da ferida, aflammula desfraldada: Ney empunhando umfusil para proteger a retirada da Rússia, Druota defender os seus canhões contra uma cargade cavallaria, Canrobert accorrendo de cabeçanua, espada ao sol... ou Caxias e Osório lan-çando-se ao embate formidável e fprmidandode batalhas victoriosas, glorias de audacias,com todo um febril desenrolar de bandeiras,ao som de hymnos triumphaes. A Prestes,quasi sempre, só se lhe depara esta triste con-tingencia: não ter com quem brigar. Porquenão nutre aos seus adversários o mesmo idea-lismo, a mesma fé, a mesma loucura dodever.

Presidente Washington Luis: o contrastenão admitte duvidas. De vossas mãos dependea redempção da pátria liberal, através dagrandeza de vosso nome. Por que vacillar?

MARIO RODRIGUES.

MONTE UmE' dos tecidos para verãoo preferido por todas as pes-

soas de bom gosto.Durável, brilhante e de coresfixas, venceu todos os simila-

res.Existe unicamente na "A Ca-pitai" no Rio e em S. Paulo.

Pregos sem cabeça-Ta quatro anno% nada menos,

ninguém via o professor JoséOiticica. Atacado de misanthro-pia, havia esse brilhante homemde estudo e de letras se cnnoja-do de tal fôrma da multidão, quenão sahia ã rua, fugindo ao con-vlvio dos camaradas. Tempo ho*.ve, mesmo, em que se foi elle et-conder até na ilha Rasa, depoi»de se ter trancado por dentro,durante mezes, espontaneamente,num cubículo da Detenção. Ho».tem, afinal, o encontrou, em pie-na Avenida, o deputado LindoUfo Collor, Abraços, noticias, con-fidcnclas, e, afinal, esta queixa:

E o Pinto da Rocha? Sim,senhor!... O Pinto, que semprefoi companheiro dn gente nessa»situações, desta ves ficou com, *governo!..,

E, a propósito, contou um epUsódio, oceorrido no tempo do go-verno Rermts, quando estiveram,todos, no quartel dos Barbonos.

•— O Pinto da Rocha estava,então, proso nqs Barbonos he,quarenta dias, quando teve aidéa. de evadir-se. Para isso, ha-via pedido a um amigo uma pe-quena serra, com, que pretendiacortar dois varões da grade daprisão. E estava preparado paraisso, com tudo arranjado, quan-do, «a noite da fuga, foi removi-do, eomnosco, para q quartel darua Frei Caneca. Ao chegarmosali, o Pinto pôz a mão na crista,

"E agora? — exclamou. —/»»W/7Íneíii vocês que eu deixei a««ra «a prisão dos Barbemos,entre duas taboas do soalho, e,sem ella, perco toda a esperança-de fuga! Isto não c o diabo?u

Dois dia3 depois — continuaOiticica, — houve um reboliço noquartel da rua Frei Caneca: oiltnto da Rocha so havia cvadiéo,Apanliara a scntinella dlstmhl-da, tomara o elevador c desap-parecera! De madrugada-, porém,outro reboliço: o Pinto haviasido preso, no momento em, queprocurava penetrar, de novo, noquartel!

JE José Oiticica coneluc:O Pinto da Rocha, coni

aquelle espirito pratico que nóslhe conhecemos, tinha ido buscarnos Barbonos a sen-a, afim, deserrar a grade, para fugir!...

MARTELLO & CIA.uni uniu

Café-sóANDÂLUZA

I

riamente liquidados, foram bem apá de cal sobre o caixão quo en-cerra o cadáver politico do Sr.Marcellino Machado.

Ao eleitorado do Maranhão com-pete, apenas, agora, na eleição defovereiro, pôr-lhe a cruz na se-pultura...

Dorme em paz, irmão!

Um frente! ordinário!O major Carlos Reis, mais co-

nliecldo como major Metralha,exerceu, no governo passado, oacargos do ¦)." delegado auxiliar cde ajudante do ordens do minis-tro dá Justiça.

Ambas essas funcçSes são ro-lativamento mal remuneradas.

Entretanto, o major, cuja íunc-ção na policia consistia cm in-ventar mashorcas, era dono deuma bôa fortuna, quando deixou,a rua da Relação.

Entre outros bens, possuo o Sr.Carlos Reis casas cm Copacaba-na, o quo não é coii-a que so com-pre por pouco dinheiro.

Major velho! Acabou-se o si-tio.

Espicho já ahi, bem direitinho,a historia. Conte ondo arranjouesse dinheiro todo...

I

§" ».«¦ I I I Hsargentos do Exercito, asalracomo innumeros inferiores daArmada, que já têm de cadelamais tempo do quo se tivessemchefiado duas revoluçOes...

Para esses quo estão esqueoi*"dos é que reclamamos, por. equi-dade, o direito que já foi roço-nhecldo aos demais companheirosdo infortúnio. i

em Campos, com os mesmos pro- de chantagistas, como nos cha-cessos, na sua gazeta.

Isso duraria, logicamente, du-rante todo o sitio. O Nevesinhochamaria os outros impunemente

mou a nós, e ninguém poderiaresponder, porque aqui o primonão deixava.

Mas, o esquecimento do ca-

Ainda nâo nfio oa últimos...O Sr. "Wnshlngton Luis, presi-

dente da Republica, determinouque, hontem, fossem postos emliberdade os seguintes officiaes:coronel Chrysantlio Leito do Mi-randa, capitães Euclydes Her-mes da Fonseca, Francisco Pe-reira da Silva e Carlos AugustoCardoso, primeiros' tenentes Eu-rico Marlano de Oliveira, LuizBraga Mury, Ruy Almeida, SyloSoares de Mcirelles, FernandoBlosca, Aristóteles de Souza Dan-tas, Carlos Pfaltrgraff Brasil,Lydio Gomes Barbosa o RaphaelFernandes Guimarães; da Ar-mada — capitão de mar o guerraProtogenes Guimarães,' capitães-tenentes Attyla Ache, César dePaiva, Nelson Lyslas do Souza cprimeiros tenentes Ary Parrei-ras, Benjamln Gonçalves da Cob-ta, Vicha de Carvalho e Silva,Mario da Câmara Hoffman, Is-mar Pfaltrgraff Brasil e capitão-tenente João do Brito Figueiredo.

Esses officiaes foram manda-dos em paz, porque escreveramao governo, explicando que esta-¦vam presos, ha mais tempo doque se tivessem sido condemna-dos ao máximo da pena corres-pendente ao crime por que res-pondiam.

Foi, assim, reparada uma gra-vo injustiça. Existem, porém,

Sempre gemendo...A MANHA noticiou, ha pouco)

tempo, em primeira mão, quo oministro da Fazenda resolvera or«denar a diversos íunccionarlos £¦, -Alfândega do Porto Alegro o re-colhlmento de multas que Indevl-damenta receberam do um con-trabando apprchendldo.

Trata-se do caso da firma Moy-sés Allen, da capital gaúcha, vi-ctima da prepotência fiscal.

Dissemos, então, que a ordomministerial fatalmente deixaria doser cumprida.

O Inspector da Aliandega doPorto Alegre, Fidelcino Coelho,'não entende patavlna das fun-cções que exerço.

A repartição é, assim, adminis»'trada, do facto, por LeoncioMaya c Marcilio Freitas, duascreaturas do peito do Sr. Borgesde Medeiros, de quem são caboscleitoraes.

Vae dalii, tal como dissemos cn-tão, a ordem do ministro não foiexecutada.

Aquelles felizardos nada reco»lheram aos cofres públicos. Nãoitivessem elles a Importância dásorviçaes do Papa Verde e do do*»nos daquella Alfândega.

Agora, apparcceu no Sfenadouma mensagem do governo pe«dindo a abertura de um creditaespecial de 48:000$OOO, para in*<demnizar a firma Moysés Alioadaquella multa.

Será possível que não se obrl* .gue, afinal, aquelles magnatas doPorto Alegro a entregar o dinhoi-ro do paiz?

1

tão presos, por ordem do presi-dente sinistro que se foi, vários [quo felizmente passou.

AdmlnlHtroçOo da GuerraPessoa que nos merece fé pr»

curou-nos para contestar a pro*cedencia do um commentario In*certo ha dias, nesta folha, a res-peito de um casa quo só inte-ressa ao marechal Setcmbrlno,llgando-o a cosias da passada ad-ministração da guerra.

Ô nosso informante, causadordotopico em questão, pretendeuindividualmente filiar o accorridoa um asumpto de ordem publicamuito debatido c que diz respeitoá uctuação do general Leite doCastro, chefe da missão de com-pras do armamentos na Europa

Não está nos moldes desta fo-lha servir de vehiculos a desaba-fos lndlviduaes que attlnjam avida particular dos homens pu-bllcos, mesmo daquelles cujaacção administrativa combatemos,como oceorreu com o ex-ministro.

Fiel ao nosso programma ho-nesto e de boa fé, acolhemos odesmentido, sem com • isso, noentretanto nos privarmos do dl-relto de continuar a analysar e

li v

È

outras. Por exemplo: ainda es3»»] censurar os actos publicas do \ex-titular da guerra do governo

^"«Sfei v:i:".. ¦;->•;:,-*.„_ .-., —-i* U--^~-,y-?-r",'-T&*-.-^:}.*-vT'' ,„ .....t-",..v ,..i.. -/.-¦¦¦.^'--"'¦•¦¦^••¦f-'^f^^^'"

Page 4: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

¦ ¦- -.¦¦'.:¦"*¦¦ ¦ - l *¦*"*¦"«*.. ¦.-pT"»», * ...,,.,?«- Ppi^^^fTO^T^^^P^^^f^^p A

05 DEUSES VERMELHOSA MANHA — Terça-feira, 4 de Janeiro dc 1927

mcttTHWItll IMUIal ÍIMII BfflfiflBBBBS

(DE ADOLFO AGORIO)

Mb<

ss

M; t,.

"'•

CAPITULO IV

O exercito vermelho

Posteriormente á hora criticatm <jne o alferes Krylenko ootollocon â frente dos antigos sol-lados Ao ciar, o exercito russo|A evoluiu consideravelmente, Bn*tfio, elle era apenas um rebanho

. vencido pelo pânico, devastado(rela tome e pela peste, e abatidopela mal* espantosa miséria. Alesorffnnlznçflo era completa.Fora deixar ns suas fllclran, sofoi» meios havia, e decidir-se ai-traem por um delieN, seria bemrjlfftcil i on deixar-sc aprisionar,«arrendo o rslco de cair celíado

; Vela metrallui germânica, ou re-nlamnr-«e a morrer de typho, aoabandono, nalgnm ermo.

Aeeresce qne n naturern linraa-<n havia chegado no limite dastttas proviacees. Daqucllu ma-iklna desmantelada, era, pois,Impossível exigir o menor dos es-

' forçou. Como fantasma, erravampelos caminhos os soldados fa-¦tintos. Sentiam-se traídos pelospolíticos que manobrnvam porIrás dos bastidores e nuo que-riam mais prolongar por um mo-mento siquer aquelle extermíniode povos, cujo alcance ninguém(omprchenilia; numa palavra, to-

. iles tinham pressa de snlr dnqiicl.fe Infferno.

Idêntica era a situação da ma-vinha rnasa. Antes mesmo da re*voIhçOo já se haviam verificadosangrentos motins entre os nutri-nnelros do mar Bnliico c do marRegro. Vma vez senhor do go-Terno, Kerensky declnrou aos ai-liados que a cólera do povo russoem provocada por traidores dneatfifa de Sturncr c Frotopopoff,ajnc nfio permlttlnnt a continua-

, cao de uma guerra vlctoriosacontra a AUemanhat é lmpossi-vel acreditar nn sinceridade deuma tal declaração. Nenhum po-vo fns ama revolução afim dc qnecontinuem a fuzilar, tnnto valedtzer, a perpetuar a miséria phy-Bica nas saas formas muls abai-minnvelsi s6 um amputado men-tal pode anppor que estos fer-uentações da consciência hnma-na exasperada se produzem sem«mi finalidade. Pois bemt oexercito cessara de existir; paraformai-o, para reorgonizaal-o',para reunir seus membros dis-versos, era necessário dar-lhe umnovo Ideal, e, o que é ainda maisterrível, era também necessáriodestruir o passado

Kerensky nfio comprehenden osen momento histórico e esta fal-tn. de percepção psychologica, que

-lhe fez perder o poder, poderiaaté ter-lhe custado a própriavida.

Trotzky fel a alma do exercitovermelho; foi a vontade dessanova consciência da nnçfio rassaem armas. Nilo fosse a sua or-ganlzae&o militar, a primeira re-

.publica do proletariado haveriaJa succumbldo tempos atrás.Constitue «tn capitulo todo deaventuras, uma verdadeira odys-Néa a maneira pela qunl TrotzkySpôdc entrar, na Rússia. Rosto

{ponteagndo como um punhal,fronte pnlllria sob a basta cabel-lclra negra, barba mephistophe-Ilea e olhos que por trás dos vi-dros dos óculos despedem rolam-

...vagos. E' assim. Trotzky; estavatíivi*<?3í Paris quando rebentou a

¦' guerra e ali vivia da sua pcnna,pois, excellente narrador que era,coltaborava cm algumas folhas

•i^j revolucionárias de escassa dr-cnlaçfio. Freqüentava A nslte as'lertnlins literárias da Closerln deT.ilns, em frente a lliiilicr, c tam-liem um pequeno café de Mont-

"> pnrnnsse, aonde costumavam aí-llnf? os emigrados russos: entre-tanto, delle Jã estilo esquecidoson guardam apenas umn vogalembrança os "garçons" daquel-Ias redondezas. O temperamentoprofundamente enérgico de Tro-

•• . tsky o havia destinado nfio a es-- rrever ns suns novcllns, mas a

.vivel-ns; as repetidas viagens doj uS&mlgTado A Snl.is.i, -onde vivia

í lenlne, o fizeram suspeito n poli.tica fraqcczn.

.Isto aconteceu nos começos de181T e a campanha derrotista,como conseqüência das reuniõesde ZfmmervrnM, se havia inten-stficado; um decreto de expulsftonüo se fez esperar c Trotzky foiconduzido á fronteira. Mal trans-poz os Pyrineus, as autoridadesfcespanholas se incumbiram dep61-o n- bom recato! Durante arainha estadia cm Madrid foi-memostrada a cellula do CárcereModelo na qual Trotzky esteveufevrelhado e da qual pOde sairgraças ao anxilio de Pnblo Igle-¦Ias c de outros amigos.

Por essa ocensifio, chegaram áHespanhn ns primeiras noticiasda revolução ile retrogrado c daqnéda do regimen. Regressar aRússia passou a ser, então, oúnico nnkclo rio Trotzky, mnscomo tornnl-n realidade f PelaInglaterrn, pela França, pelaItalin, o trajecto eslava sulca-do de diffkmldadcs, pois as po-l|cias dos palzes que lutavam

^veontra a Allcmanlin logo desco-krlriam n pista do periprono des-terrndo. Trotzky decidiu-se porfim a embarcar cm um currocl-ro que parda para o Brasil.Dnhl. sem perda dc tempo, dl-rlglu-sc aos Estados Unidos.Km Xovn Torh, falto dc recur-«os, exerceu vários offlcios.0,unndo pode dispor do dinheironecessário para a viagem, atra-veasou todo o território dal/nliío, de leste a oeste c foi tern Sfio Francisco; dahi foi, porrnnr, até Yokoamai depois Via-dlvostock, depois o infinitotranslberlnno! milliarcH c railhn-res de UHometros percorridosSobre n (niiiii-iisliliiilc dos m-c.-i-nos e dos continentes I

Abi está o melhor instantâneodo caracter c dn forca dc voutn-dc dc Trotzky, porque todos osprccnlçoN ilu vida dc um dvstcr-rado nada crom quando compa-rodos com n risco de ser boi-chevlstn, sol> n republica dc Kc«rensky. Provisoriamente estava

i

"\

íl

1 lnatollado em Petrogrado oquartel geral revolucionário eos trabalhos preparatórios darevolução de outubro Já haviamsido iniciados. Em Paris, no In-verno de 1921, encontrel-rae comKerensky em uma pequena re-dacçfio da rua de Vineyse e ochefe da primeira republica rua-aa me declarou entfio, que teveTrotzky sob custodia e poderiatel-o mandado fuzilar. Seja co-mo for, u radical transformaçãojá estavn decretada, porque Ke-rensky foi victima da sua pro-prin lndeelsfioi que lhe vinha daausência de ura objectivo con-creto. "A nniircliin que reinavann Rússia foi eliminada pela dl-sclplina de ferro dos bolehevis-tas", dizia-me, em Moscnvr urafuncclonarlo dos correios, queconserva ainda o sen posto, ape-«ar de nao ser communlsta, en juntava:..— "15* certo que o bolehevis-mo procedeu sempre "mnnu ml-litnri" e nfio desdenhou de em-pregar a violência, fosse ellaqual fosse. Foi elle que nos sal-vou do governo resvalodlo deKerensky, um romântico quedeixou lhe cuspissem u cora,porque nlo comprehenden a for-ça biológica deste povo desen-frelndo, a fera indomável quoha cm toda multidão, a fera quetinha fome e a quem elle so dis-cursos offerecia. Kerensky po-deria ter evitado a' segunda ré-voluçfio, se elle próprio se ti-vesse adiantado em fazcl-n".

Após o estolro de outubro,Krylenko começou u sentir-seimpotente pnra manter n dlscl-pllnn de um exercito qne se des-fazia cm frangalhos. Depois defirmada a paz de Brest-ltitows-ky, nfio restavam mais do qnebandos de soldados errantes,qne viviam dc pilhagem, assai-lavam trens e mntavam os rarosviajantes. Foi nesse momentocritico que. Trotzky Intcrveiuisua tarefa gigantesca pareceestar acima das forças humanasc, nfio obstante, elle attlnge osseus fins. A ferro e fogo, sempiedade de ninguém, rennc cmum conjuneto formidável os res-tos dispersos dos regimentos;disciplina, organisa, fuzila e dáum idenl aquella horda de fora-gidos. Vem depois a lnvasfio es-trangelra e um renascimento depatriotismo eneende o paiz In-teiro, desde os liraes até ao MarNegro. Voltam .os officiaes emi-grados; a Europa redobra de es-ferços para abafar a revoluçãoproletária e a luta se torna en-carnfçada por toda a parte.Trotzky dá o exemplo» elle mes-mo invente a frente das suastropas, de revolver em punho esorriso 8 flor dos lábios...

Assim nasceu o exercito ver-melho.

Chega, afinal, um dia, a vi-ctorla.

Trotsky t uma das columnaamala sólidas da nova organiza-çfio e se faz o mais efíielentecollaborador de lenine. O exces-so de trabalho compromette asua saúde.

Estava eu em Moseow quandoo diário "Fravda" iniciou uma.campanha contra o "camarada

Trotzky" que, enfermo, sem for-

ças siquer para defender-se, par-tia por esses dlns com destino ôCrbnén. No âmago das nrgniçOesqne contra elle eram levantadasestava o livro "1017", cm qúeTrotzky intentou modificar a tu-etien revolucionaria Imposta porLcnlnc. Esse livro hnvia lmme-diatnmonte Incorrido -no veto de/.Inovlcff, o snnto synodo do boi-chevlsmo. Lenine é hoje tfio for-te. como Max c querer modlflenl-oslgniflcn, para o« seus seguidores,o mesmo que pretender corrigira Deus. Oa fanáticos da Idolatriamarxista têm o mesmo estadodc espirito dos monges que, nosalborcs do chrlstlnntanio se re-uniam.para cendemnar as here-sins dos apologistas. Esta dlscl-pllnaSlc ferro, em foce doa sym-bolos, sjalveu naquelles tempos*a integridade do espirito chrls-(fio, do mesmo modo que n inqui-siçfio vermelha constituiu nm In-negnvcl factor dc victorin parao bolchcvlsmo. Podem os idolosmarxistas ser discutidos, ninguémo nego; também os ídolos chris-tfios foram discutidos em Nlcéac cm Trento; porém, entfio, comohoje, havia ura Idenl qne era ne-ccssarlo defender energicamente,um Ideal em luta contra o restado mundo.

Os chamados partidos hurguc-zes carecem de disciplina porquenfio sabem o que querem, nempara onde vfio. Dentro da mystl-flcaçlio democrática, a falta deum patrimônio ideológico une-osfraternalmente c disso resultaque n trnlçfio nfto provoca nuncaum castigo e consegue apenaspromover arranjos, pactos c com.hlnnçoes de toda espécie.

nem diverso ò o bolchcvlsmo,ao qual uma debilidade qualquerpoderia ser fatal. Ser membrode um pnrtldo impõe sacrifícios,deverei, responsabilidades dc to-do gênero; a Idcn de contempo-rízar com a trnlçfio é tfio absurdaque a ninguém pode seriamenteoceorrer. Agora commlniim-seexpulsões, porque se trntn uni-comente dc favorecer a selecçílomoral. A pena é leve, porque oliolcbevismo já se acreditou ctem raízes na alma popular; ns-sim uma deserção lhe nfio podecausar abalo. Em quadras nnnr-mães, fuzilava-se; agora apenascxcommunga-sc c é tudo. SA hnumn alternativa para um boi-chevista, ainda quando este sechame Trotzky: discliiilnnr-.se ouiicsarpnreccr.

Apenas organizado o exercitovermelho venceu a Kolichnk,Wrnngel c Dcntkinc, c obrigouos aventureiros dc Yudenltck atranspirem n fronteira. Um sim-lilcs tenente do mitigo exercito,commanilando tropas bisonhas, otcntne Tukhachcrskyi deteveposteriormente a invasão polaca.

O mais curioso é que os gene-

í-ues a soldo das grandes potun-cjas pensaram sinceramente qneseriam acclamados pelo povo nopenetrar nn Itussia; nos círculosofficiaes, cm Londres c cm Pu-ris, espernva-sc deveras qne es-«es militnrcs seriam acolhidos co-mo salvadores pelus mnltldoea, Oqne aconteceu foi ptecisaraente ocontrario: os próprios cnmpone-zes, de minguados recursos, qua-si desarmados, orgnnlzarara-secm um movimento expontâneo dedefesa. Uma implacável luta deguerrilhas desencadeou-se contraos invasores, realizando uma com-inovcdorn resurrelçfio da guerrade Hespanhn contra Bonapnrte.Nisto consistiu n acolhida cordeatque os camponeses russos fizeramnos seus "libertadores".

Os exércitos qne vinham resta-bcleeer o absolntlamo eram acos-•'«dou sem tréguas, de dln, de nol-te, a todas as horas e soffrlnrafortes perdas até que chegassemns tropas regularei vermelhasque consumavam a derrota. Mui-tns vezes a epidemia bolohevlstachegava a contuglar os própriosInimigos, como por exemplo,quando da Intervenção moral emOdesna, decretada por Clemen-ceau. A Insurreição de Marty cdos marinheiros do mar Ne «toesteve n piqne dc communlcar-scn toda a esquadra fraricezn doMediterrâneo. Por outro lado, asintervenções do exercito verme*lho foram sempre exageradas noestrangeiro; o movimento dosinonnrchlstas da Geórgia, qiieprovocou torrentes de oratória¦vulgar da parte dos lyrlcos daSociedade das NnçAes foi suffocn-do pelas tropas do sovlet locnl.No entanto, cm milhares de Jor-nuca do mundo inteiro, a Asso-cintei! Press me uttribuku o com-muuicado de que viru desfilarpelas ruas dc Moseow todo oexercito vermelho, que se enen-minhavn para a Geórgia. As pe-fjuenas nações surgidos do trata-do de Versalhes e Ilmltrophes dnKuswla soviética têm sabido ex-piorar habilmente, entre ns po-tendas capitalistas, o fantásticoperigo das actlvldadcs do exar-cito vermelho.

(Este capitulo concilie amanhã)..ggr: » ; ;—-

AMANHA

§i:m$ooo\por 15$.

UUHl 110

12 milhares.75 o[o em prêmios

Vende-se em toda parte

Associação Asylo S. Luizpara a Velhice Des-

amparada fZAfim de evitar abusos, mal en-tendidos ou explorações, declaro,á. bem dos interesses da Instt-tuição, que o "ASYLO S. LUIZPARA A VELHICE DESAMFA-

RADA" 0. li rua General Gurjãon. 157, Ponta do Caju, sem filial-nenhuma.Outrosim, aviso ás almas ge-nerosas que a respeito de esmo-laB so deverão attender aquelles

que apresentarem autortsaçfin es-cripta, firmada pelo Presidenteda Associação e que todo o qual-quer donativo deve ser entregueá Directoria íl rua dos Ourlvosn. B5, 1» andar.

CARLOS FlERREinA DE AL-MEIDA. presidente.

Rio de Janeiro, 3 de janeirode 1917.

STOBEBU inicia pao niez de Dezembro umatulecorros usados

Dispomos de um grandesortimento de carros usa-dos de differentes marcas,os quaes foram reforma-dos em nossas officinas evendemos sob nossa ga-rantia.

Caso não exista em nos*so stock um carro do seuagrado, procuraremos con*seguir a marca que indicar,a preço módico.Effectuamos a venda me*diante pequena entrada ávista e o restante a longo

prazo.APROVEITE ESTA 0P-

PORTUNIDADEStudebaker do Brasjl S. A.87, Av. Oswaldo Cruz, 87

B. M. 3769n

PARA TIN6IR EM CASA

HKTQLTÍNTURARÍA PARIS

E' a melhor e não e a mais cara.li' a que melhores trabalhos temCelto em Botafogo. Indaguem daelite carioca que dirá a verdade.

FONE SUL 2353RUA V. DA PÁTRIA 87

CAL, MONTEIRO & CUIA

A-üiã" Mlariãm&B£etsBBS!smB&^

As bandas militares

UNIÃO PROTECTORA DOSCARREGADORES

DA ALFÂNDEGA E CÃESDO PORTO

De ordem do Sr. presidente,realizar-se-á umn nHaemblfai ge-ral ordinária, aniquila; 5 do cor-rente, ág 18 Jiorns. Pcde-se o com-pareeinteuto dn todos .ns compa-nheiros. — Cernir Gomes, Io se-cretátio.ALLIANÇA DOS TRABALHA-

DORES EM MARCENARIASSedo: Rua Camcrlno n. 6, sobrado

A' CLASSE EM GEUAI/Realissar-se-á amanhã; 5 do cor-

rente, ás 19 hora», mmriinnnrtnn-tissima assemblía geral ordinária,onde se discutirão assümplos déalta importância paia a classe emgorai.

Como se trata no momento dereerguer a Associação, a conimis-sfio executiva espera u collabora-çSo. de Jodos, para (|tic a obra as-sociativa attinja 0 mais rápido pos-sivel uma situação que possa fa-zer a premente vida actual. — Acommissão executiva.SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA

DOS TRABALHADORESEM TRAPICHES

E CAFE'SSedo: Rua do Livramento n. CR

(Edifício próprio)APPELLO DA DIRECTORIA

AOS 00X800108 MAISORIU.NTAI>OS DA CLASSEA dir»cloria ocuinl, eleita cm

março de U>3ft c ejnjiosiuda em; 15d* abril d* mesmo anno; vem, porinteriiic^üa dctito, fn?,«n- o presenteuppcltò, crente de qu« encontraraêcç nas voswis consciências pelofacto de, como os directores, soista-mbem responsáveis pelo destinoda classe. Ha dias, essa directo-ria lançou . um manifesto aostrabalhadores desorganizados, eoi-sa que ha oito annos a classe nãofazia, hoje, lança a directoria esteappello aos dc casa — convém,entretanto, que se esclareça o por-que deste appello; assim, pois,passa a directoria a esclarecer.

Com fraqueza tem á directoriaque dizer que o progresso de umaclasse está na unifio dc todos, for-mando um só pensamento; c, comtristeza, dizemos também e com amaior lealdade, que de ha muitoque n0 seio dos trabnlhadorcs omaior mal 6 a política interna,partidária, e, em o noss0 meio, emnossa classe, lamentemos termosque_asseverar esta dura .verdade.Assim sendo, nós os directoresactuaes que resolvemos liquidar esseactuaes que resolvemos liquidar"Cancro maligno,,, despimo-nos dequalquer orgulho ou vaidade para,assim, vermos se conseguiremos oauxilio í desinteressado daqucllosmais orientados do que nós, mui-tos dos quaes, que já foram di-rigentes da classe, para com assuas orientações levarmos de ven-cida o levantamento moral, intcl-lectual e material da nossa.Asso-ciação. A directoria actual temsuas faltas, faltas aliás de some-nos importância, faltas por igno-rancia do principio, e nunca porperversidade ou abuso de poder,e, para cilas, acceitamos a criti-ca, porém umn critica que nos ca-padte do caminho melhor a se-guiemos, c nunca systematica epor antypathia. o que então seriadestruir e nunca construir. Poressas circumstnncias, a directoria,crente de que por esse modo seráauxiliada pelso verdadeiros amigosda classe, fica confiante de que nãoserá cm vão o appello ora feito.

Salve a confraternização dc to-dos os trabalhadores, salve os tra-balhadores bem'intencionados.

Rio de janeiro, 4 dc janeiro de1927. — Pela directoria: FirminoLopes dn Costa, Io secretario.SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA

DOS TRABALHADORESEM TRAPICHES

E CAFE'SAssemblea geral ordinária

De ordem do Sr. presidente,communico aos associados que ha-verá nesta sociedade, amanhã quin-ta-feira, 6 do corrente, ás 18 ho-ras, assemblea geral ordinária, pa-ra tratar-se da seguinte ordem dodia: a) leitura da acta da sessãoanterior; b) leitura e votação dobalancete das contas do mez dedezembro; c) leitura e votação dorelatório da commissão de contastrimestral; d) communicação peloSr. presidente de diversos accor-dos feitos com varias companhias,inclusive o Lloyd Nacional, e ou-tros- assumpbos de interesses daclasse. — O secretario, FirminoLopes da Costa.CAIXA DE PECÚLIOS FRA-

TERNIDADE CARIOCAPelo senhor major José Pinto

Ribeiro, thesoureiro desta socie-dado foram pagos os seguintes pe-culios no 4" trimestre do annofindo a saber: Sebastião Monteirode Barros, 1:600$0(K) legado porsua esposa D. Gertrudes Montei-ro de Barros, fallecida em 3 dosetembro ultimo, Palmyra de Aze-vedo 1:600$000 legado por seu ma-rido Fenelon, de Assevcdo, falled-do em 31 de agosto ultimo, porpreuração a D. Anua Maria;1:600?000 legado de seu esposoManoel de Freitas, fallccido em26 de agosto ultimo; D. Rosa Au-rora Pereira Lima; 1:600$000 le-gado por seu irmão GuilherminoPereira da Cruz Filho, fallecido a10 de novembro ultimo; D. Catha-rina Maldonado 1:<>00.$000 legadodc sua tia Isaura Maldonado, fal-lecida em 11 de novembro ultimo;Sebastião Angélico de Souza, . ..1:600$000 legado de sua esposaAnna Camargo, fallecida a 19 denovembro ultimo, D, Durcelina dc

Paula Aguiar, 1;GÔO.$000 legadopor sou filho Homero de PauloAguiar, fallecido á 19 de novem-bro ultimo; D. Aurorn da CostaMorciru, 8009000 legado por seuesposo Herculano Augusto Peroi-ra e finalmente ÜOOÇOflO a senhori-ta Rosa Guerra de Souza, perten-cente a parte que lhe coube deixa-da pêlo. seu pae capitão AntônioJosé dc Souza, sommu ao todo12:20(1.$f)00. ,

O Conselho Dlrector, tomou co-nhcchnento desses pagamentos c osenhor presidente da sociedademajor Alfredo Arthur do AlmeidaAlbuquerque, marcou o dia 10 docorrente mez para reunião de aB*sembléa gorai, para leitura do re-latorio c tomada de contas do the-soureiro.

0 thesoureiro está a disposiçãode todos os sócios em atrazo ásquintas-feiras nn sede social, úrua da Constituição 59, para nãoserem eliminados por falta de pa-gumento. /ASSOCIAÇÃO DOS MARINHEI*

ROS E REMADORESEstu associação rcune-se, ama-

nhã, qvfi-ta-fcira, 5 do corrente,em assemblea geral, em continua-ção para assumptos inadiáveis.Pode-se aos camaradas que nãofaltem. — 0 Io secretario, JostfMaria Guerreiro.UNIÃO PROTECTORA DOSCONDUCTORES DE Vfe*

MICULOSPor ordem do presidente, con-

vido todos os associados pnra annftcmblea ordinária que se ren-lizará amanhã, 3 do corrente, As19 horas, em sua sede social, árua Barão de S. Fclix n. 162.-0 1' secretario, Antônio Go-mes Pedrosa.EM TORNO DA ELEIÇÃO PA*

RA A NOVA DIRECTORIADA UNIÃO DOS 0. METAL-LURGIC0S DO BRASIL

Aos companhoiros motallurgioosdo Lloyd Brasileiro

Companheiros, approxima-sc odia da eleição para nova directo-ria dn nossa legitima associaçãode claBse, União dos O. Metal-lurgicos do Brasil.

Vós, que sois associados, quedesejais ardentemente o progres-so da vossa sociedade, não vostorneis indiffcrentes. a tAo impor-tante acto social. Em parte umadirectoria boa ou má depende dosassociados. Todos têm o direitode escolher os seus candidatos.

Deixar que numa associaçãopreponderc a vontade de meia du.-zia na formação dc uma nova di-rectoria, fi commetter-se um gra-ve erro, de más conseqüências.

A fôrma que se nos deparamais ampla, mais perfeita, e querealmente consulta os interessesde todos, é aquella cm que omaior numero de sócios se re-unem, estudando um a um todosos candidatos que forem apresen-tados, ouvindo-lhes a sua opiniãofranca, apoiando-lhes ou não.

Meditem bem os companheiros.Nada de se dispersar energia. Setodos dizem trabalhar pelo des-envolvimento da União, por quenão acceitar a fórmula mais liar-monica que se nos apresenta naconstituição da nova directoria?

Só candidatos sem eleitores, quese amparem no prestigio dc ou-tros, receiam do resultado dc as-sembléas como essa.

Portanto, unamo-nos, epresen-temos livremente os nossos can-didatos, e depois cerremos fileiraspela victoria da chapa convencio-nada, que é incontestavelmente oprodueto dn nossa escolha. Saia-mos do commodismo que tanto nosprejudica, elutemos pela organi-znção do operariado metallurgico.— A commissão organizadora dosmetallurgicos.

CENTRO S. B. DOS CARRE*GAD0RES DO DISTRI-

CT0 FEDERALSede: rua Vasco da Gama, 15

De ordem do compnnhciro pre-sidente, convido os Srs. conselhei-ros e mais directores a reunirem-se no próximo dia' 5 do corren-te, ás 19 horas, para examinaremas contas do mez de dezembro ul-timo. — Jayma Garcia, Io secre-tario.CENTRO AUXILIADOR DOS

OPERÁRIOS EM CALÇADOLei de Férias

Esta corpoiwção, legalmenteconstituída, cora seus estatutosregistados sob o n. 419. tendo suasídc social sita á rua Visconde deItaúna n. 201, convida a todos osoperários cm calçado, sócios ounão, a vir á secretaria deste Cen-tro, afim de adquirir a carteiraexigida pelo Conselho Nacional doTrabalho, paro entrar no gozoda Lei dc Férias. Convidamos osassociados deste organismo, osque já encheram as pupeletas, atrazer duas photographias, typo"mignon". Solicitamos o compa-recimento ao nosso' festivnl, quese realizará no dia 15 de janeirode 1927, no salão de nossa sedesocial, pois do programma a se-gunda parte consta de umn con-ferencia sobre a lei de férias, que

As Cápsulas Sevcn-kraut (Aplol-Snbina-Ar-rada) Aos períodos mettsaes, dores mcnstruacs,Irregularidades, ns me.lhorcs-Droearia Baptls-ta. Rua 1- de Marco. IoTubo7$. ¦'"

Declarações do tenente MVximiano Lins

A propósito de uma nota asai-pnada publicada em um vesper-tino a respeito da organizaçãodas bandas militares o da capa-cidade intellectual e artlBtlca deseus meRtres, esteve, hontem, emnossa rodacçao o Sr. tenente Ma-ximiano Lins, do 4» batalhão daPolicia Militar, que nós veiu so-licitar desmentíssemos as lnver-dades contidas na Injusta cam-panha quo lhe move o slgnata-rio da noticia.

A respeito, o despeitado missl-vista escreve o seguinte:"No entanto, pelo que estamosvendo, a nova lei veiu equiparara esses esforçados militares, ai*Kiins músicos sargentos, còmple-tamente ignorantes e até luon-pasos de occupur o cargo para oqual nBtat, sendo promovidos, porfalta de conhecimentos nrtUutoos.— A. lei nfio foi alnrH regula*mentada e, a nosso ver, sua oxe-cuíiIío é uma Irregularidade, eprova o empenho que ha em saattendor aos ''pistolóuá" quecho-vem nessas occaslões".

Doclarou-nos ainda o tenenteLins considerar uma Infâmia apecha Jogada a si e aos seus com-panheiros, todos possuindo ro-commondavel fé de officlo.

Ha (sollcgas seus que possuem16 e 18 annos do vida de caser-na na Policia, afora outros tan-tos annos nas fileiras do Exer-elto, com os necessários cursos ofrpquencla no Instituto Nacionalde Musica. Dentro os aUlngidospelas Injustas accuBações, existeum que foi laureado pelo mesmoInstituto.

Fica,' pois, registado o pedidoque nos fez o tenente Lins.

CALLOSEm um minuto dasapa.rece a dor. Scirnlijicosimpermeável * curativosi ii

I A/m Sapafirims "Zfao appticacfo \^i^PAàt-mteiM

• dor terminadcT/% Zino~pads f\.JsÜZJScJiqII

wA

NAO QUEBRARA'Sejam embora, de roaes vanta-

gens aos seus freguezes, o metho-do adoptado pelo AO MUNDOLOTERICO, rua Ouvidor, 139,que tendo vendido o bilhete intei-ro n. 52.013 premiado com 20 eon-tos no dia 31 de dezembro ultimo,hontem pagou pelo mesmo bilhetea um estudante dc commercio21:0-12$000, 5 °|° mais de sua ex-tricta reclame; pagamento essenffoctuado parte em dinheiro eparte com o cheque n. 182.522 doBanco Commercio e Industria dcS. Paulo, achandorsé exposto noseu balcão a rua . Ouvidor, 139.Hoje 20 contos por 2$, meios 1$,dezena 20$, com direito a 10 Ji-naes do mesmo dinheiro e mais50 contos por 4,$ em fracçôos de$800. Sa^hado, 200 contos por20$, meios 10$, fracçSes í 1$, tam-bem com finaes até o 10° prêmio.

realizará o nosso dedicado amigoe vibrante tribnno deputado Aze-Tedo Lima. Todos ao festival. —A directoria.

Em beneficio dos seus cofressociaes, será levado a effeito, nopróximo dia 15 de janeiro, umgrandioso festival, promovido peloC. A. doa Operários cm Calçado,com sÉdc social á rua Viscondede Ilajiria n. 201. A commissãodo referido festival tem elaboradomagnífico programma.ASSOCIAÇÃO DÈ RESISTEN-

CIA DOS COCHEIROS, CAR*ROCEIROS E CLASSES AN*NEXAS.Na secretaria desta Associação

deseja-se falar com qualquer com-panheiro que pertence ao Conse-lho de Vimioso de Carção, emPortugal, para lhe dar informa-ções sobre o cavalheiro JoaquimPinto, qúe. fazia a viagem de Bra-gança a Mirandella. — AntônioOliveira Aguiar, 1° secretario.UNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

CONSTRUCÇA0 CIVILRua Acro, 19

Realiza-se na próxima quarta-feira, 8 do corrente, ás 19 1|2horas, uma assenrbléa geral ordi-naria para os operários desta in-dustria, associados ou nho.

Em nossa ordem do dia constaa seguinte matéria:

Uma palestra assoeiniva: pos-se da nova O. Executiva: leiturada acta anterior; leitura do ex-pedionte; proposto sobre as ca-dernetas c asíniniptoè vários.

Dada a importância dos casosa resolver, espero o compareci-mento dos camaradas militanfes.

São convidados a comparecer aesta assemblea os operários quetrabalham nas obras da rua. Ma-riz c Barros, do Hospital Grnffée-Guinle. — O secretario.UNIÃO DOS PINTORES E AN.

NEXOSCommissão pró-tomboU

Esta Uni&o vem por este meioagradecer, não só a vários dire-ctores de nossas co-irmãs, comotambém aos associados ou não,que concorreram nos nossos bilhe-tes dc rifa, extrahida em 24 docorrente, e aproveitando a oppor-tunidade envia-lbes felicitaçõespelo anno novo.

Outrosim, convidamos aos pos-suidores dos bilhetes premiados dens; 999 ç 807, respectivamente,primeiro e segund-o prêmios, a vi-rem á nossa sede social todos osdias úteis das 18 ás 20 horas, afimde receberem e dentro do prazo de8 dias, u contar da data da extra-cção.

Convidamos 09 companheirosJoão Fontes e Floriano Amorim,para prestarem contas. Pela com-missão, Francellino Vianua.

i ¦ i ¦¦ ¦ ¦ '

I extingue iifonifitúmente as

mmmmmmmmmmmsxmmtfâr^mn I

SPORTSFOOTBALUiiUMéiniih.imM.. t*m

REUNIÕES NA AMEAHoje haverá reunião da com-

missão executiva da Amea e osmembros da Gamará Fiscalizadoraestão também convocados parauma, reunião amanhã para tratairem:

a) de pareceres;b) de interesses geraes.

MODESTOAmanhã, ás 20 horas, haverá

sessão da directorin deste club. •LIGA GRAPHICA

Tiveram os seguintos resultadosos jogos desta novel liga, realiza-dos domingo:

S 10. America x Victoria F.C, empate de lxl.

Guerra Junqueiro X Vascaino,Guerra Junqueiro W. O.DECIDIU-SE 0 CAMPEONATO

DA LIGA ESPORTIVASUBURBANA

Com o ultimo jogo realizado do-mitigo, entre o Argentino o o Pie-dade, nn campo do Modesto F. C,o Argentino foi proclamado cam-peilo por ter vencido pelo score dp2 x 0.

BARROZO A. C.Domingo o,Bnrrozo A,'C. vae

realizar um grande festival, nocampo do Carioca F. C.

T*i*rõLSports em Nictheroy

0 FESTIVAL SP0RTIV0 DO.VERDE E AMARELÍ.0

Realizou-se, domingo, o annun-ciado festival do Verde c Amarei-Io, cujas provas deram o seguinteresultado:

1" prova — "Taça Ullysses Sou.za Gomes,, — Janeiro F. C. xVasco F. C. — Vencedor, Vasco,por 3x1 — Juiz, Amar:o Silva.

2' prova — "Taça JoaquimMonteiro Guedes,, — Quinze deNovembro x Barreiras — Vence-dor, o Barreira, W. 0.

Preliminar — "Tãçn Álvaro dcOliveira,, — Combinado Verde eAmarello x Cruzeiro F. C. —•Empate, de lxl.

Prova de honra — "Tnçn Octa-ciliõ.de Albuquerque,, — Palmei-ras x Dcusii da Victoria — Tri-mnphou . a partida pelo score do3x1 o Deii|a.da .Victoria.JANEIRO F. Ç. x SERRANO

No jogo levado» cffcito, domip-go, entre estes dois quadro», saiuvencedor o Serrano F. 0. p.or5x2.

TURFA PRIMEIRA CORRIDA/ EX*

TRAORDINARIA NOHIPPODROMO DO ITAMA-

RATYConsiderada sob vários pontos

de vistn a reunião de nnte-hontemno Derby-Ciub assignalou maisum triumphó para a querida so-ciedade que possuída de acryso-lados princípios-democráticos ca-da vez mais .désfrueta as sympa-thiasj, do' publico-carioca que áco-de pressuroso a todas as festasali rcalisadas.

As ameaças-do tempo que feliz-mente se conservou ectavel du-.rante toda a tarde não Influíramde modo tolgum para diminuir acoircurroucia que foi apreciávelréflectiu o seu enthusiasmo nareceita geral que attingiu a réis322:574S00O em nove carreiras,das quaes uma reduzia a tres ani-maes apenas.

! Como accentiinmos no domingoo programma fora organisadu cumos elementos • mais apagados duanossas coudclarias e nenhum en-cont.ro de sensação existia par*despertar n nevrose hjppica, quo,entretanto, so revelou com oírlíintensidade em alguns finaes eru-polguntes e n'um pequeno inci*dente de raia provocado pelo jo-ckey de Tagalic quando fechou acavnllo Florestal.

Dissipadas promptamente nunuvens quo se formaram na pe.louse, tudo correu bem e muito aosabor dos que se guiaram peloenossos palpites.

Entre os carreiras que mais xju«agradaram devemos salientar ado Gavota que, perseguida temu-mente por Lontra e Cigarra, !o-srou uma pequena differença nofinal suffieionte para defender lcausa dos seus adeptos; a dc Bo>reas que resistiu com denndo áatropelada de Itapuhy durantiseiscentos metros seguramente.- /

VARIASOrgauisiido pelos Srs. Fornan-

des Leite & C, representante!das afamadii:. águas "Salutaris"realisou-so nu temporada finda uminteressante torneio de pulpitryientre os chronistas da "A Noite",da "Vanguaftlu" e do "Joekcy".

Dcsbo concurso sahlu victorwsoo. nosso prosado collega Dr. Cor-rêa Locks, brilhante chronista da"A Noite" a quom foi offcrecidnumn lihdu taça quu esteve em ex-posição nu ultima corrida do Der-bv-Çlub'..

Ao segundo collocado, Sr. Mon-teiro da Fonseca, offerccerasir-quellos Industrlaes' uma rica ben-gula com eastão dc marfim.

— O cíivallo Oráiige deixou d*correr no Derby-Club por ter ma-nifestiulo signaes dc dor dc canel-Ins.' — Por se achar enfermo o cora*mandante Appollinnrio de Carra-lho, thesoureiro do Dcrby Clubfoi aquelle cavalheiro substituídonas funeções que desempenha rs*liippodromo do Itomaraty pelo Sr.Fruucisco Gonçalves Vieira.

§i5aK«íiKffis^jsi»>aK^»i;5ai

sLoíeiía íiBahiaExtracção

AMANHÃ!

jlflM contos'4

POR 30$000

|Vende-se emitoda parte

HABILITAEA/OSm.*

Para Anno Bome

-r-*w-r RgJS ~ ~ ~ "

MILAmanhã

COITOSPOR 280$

Loteria de MinasApenas 10 milhares!

Vende-se em toda parte

"ESCULAPINÀ"Injeeções intra-musculares, base tannino e clvcoq» nnnmvado polo D N. de S Publica n. 227 eríTxs-Uü, ?rltame„toradical da blenorrhagía, Leuoorrhéa (flores brancas), metriteso suaa múltiplas complicações. Deposito Drogaria Ribeirn Me-nesses, üruguayana, 91. Literatura o informes a quem os «edirInstituto Theraploo Nacional rua Chaves Pinheiro n 81<| (Meyer), caixa postal 1362 — P.lo. "'neiro n. si

I »

ííT^ VVENDA EN TODAS AS P1RMACIAS E DRO-~ AAR1AS DO BRASIL.

UM! *nu^WIUl,,tmtli«WHttH1aTnilHltWíiiR£rtMa^

ASTHMABronchitc Asthmatica

-ortibatem.se com êxito os horríveisaccessos com os

PÓS ANTI-ASTHMATICOSDESCOBERTAJAPONEZA'

Marca Registrada

^^^¦-^^^nvwMiwwfifiHwrMifi^ifTwiMfriiaiflr

AMARELLÃO-OPILAÇÃO. Tratamento seguro e garantido com os comprimidos de —

PHENATOL — considerado ha annos, entre os seus congene-res, o especifico da. Opllaçao, Preparado com produetos torne-cldos pola firma .-illemã 3. D. RIEDEL —• BERLIN — BRITZNfto exige dieta nem purgantes. A cura £¦ confirmada neloexame das fezes. yCom o emprego do — rHEXATOT, — e em seguida doacomprimidos de — KEHRO ORGÂNICO — tem-se absolutacerteza da: oura da Opilaçaoe da Anemia produzida por essamoléstia. A' venda em todo o Brasil. Preço do cada tubo3*000. Depositários Cléraes. - Alfredo de Carvalhd & Cia. -Drogaria Baptista. -- Rio du janeiro. — i» de Março, 10.

m

M

<Pmi ¦ É*

Ü \.L

Page 5: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

f ¦ - ¦¦;;:•- ¦¦ ¦ v ~" <-.«>r

¦Hl11

1

A MANHA — Trrçn-íe'ira, \ de Jn.iclra do 1927

-. , -,¦¦ -,,M.-| —.MiH^jMWMMIWliMIWllimilTinil^^ MIM-™" "'¦ " '¦'"¦'—¦'¦¦¦¦¦-¦ ¦¦¦'¦¦'¦ ii-miimi ***¦**?*

^SjjSS]!!^^ HiwiH ¦ himmiih^—mi—¦nriiniiir -'--T-TTT "n -n~l -M^...-*..-^-- i n i »j$Ê»jm»m»Tm»»m»*»m»m»*m»»»^^ IHMIWHII*

Como funecionava o gabinete do "negro burro" -- A sala de jantar do coronel Araripe--O salão de honra da veriàlidade delâtora--0 cabo Valerio e os sargentos--O stock

de bombas do major metralha--Central 247, o telephone fatídicoNo mez de outubro de 1924, o

marechal Carneiro da Fontourahavia conquistado o titulo pom-P060 de "baluarto da legalidade".Saíra vencedor, graças á astuclado coronel Araripe de Faria, dasturras com as outras policias dobernardlsmo. O ministro Sotom-brino e o general Santa Cruz ha-viam capitulado diante da victoriado seu corpo.do delatores: o.fra-canso da chamada conspiraçãoProtogenes. Carneiro da Fon-toura dava as cartas, âirlgl-

O "oalteartc"

jo na sombra, pelo coronel Ara-ripe. Era autoridado absoluta. Re-quisitava, com simples bilhete, áspressas, dos ministérios da Guer-ra e da Marinha, officiaes e infe-rtores, que ficavam ás suas or-dons, no palácio da rua da Rela-;ão, desomponhando funcçõe3 deeebirros policiaes. A imprensa le-galista com elle se entendia, di-rectamente. A verba secreta dapolicia não mais passava pelasmãos do thesoureiro Antunes. A"massa" estava ali, na gaveta damesa do chefe. Era só distribuil-a,*. mãos cheias, sem delongas nem,tampouco escripturacão.

Haviam sido supprimidos os"cheques azues" á thesouraria. OSlnheiro era dado, pelo marechal opelo coronel nas mãos dos jorna-listas venaes o dos delatores. Ehavia dinheiro a rodo. Dahi, a af-rluencia de Indivíduos de todas aswtügorias ao gabinete do maré-cha! Chefe. Corromper era o seulemma policial. Desse regimen docorrupção nasceram casos nun-ca dantes registados como aquollohediondo facto do corpo de estu-dantes secretas, encarregado deexercer, nos collegios secundáriosc nus academias a espionagemcontra os professores. Foi essa"policia", infâmia das infâmias,sórdido lamaçal jogado contra amooidado que levou ao^ cárcere osprofessores Labouriau e Dias deBarros.

O bernardismo corrompia, avll-tava e degradava tudo!

Não lhe escapou a mocidade dasescolas.

O palácio da rua da Relação,Béde da "policia fontouresca, tem

varias dependências, todas ollas li-nadas entre si c convergindo pa-ra o patoo central. Nos tempossinistros do Carneiro da Fontoura,só era pormtttlda a entrada pela-porta principal. E os caminhoseram todos guardados, -Quem cha-mado fôsse para falar com umdos delegados auxiliarcs seria con-duzldo por um dos muitos cerbe-ros ali postados diii o noite. "Çiidoprevisto para quo não pudessemolhares curiosos ver as dependeu-cias nas quaes se sovlciava ospresos: as "geladeiras", a sala doarchivo. Para falar com o "ma-rechal chefe"; as partes espera-vam não defronte da entrada- dogabinete, mns na varanda que dápara o pateo central. As pessoasgraduadas,~conhecldas da casa, es-peravam numa saleta, cujas pa-redes cheias de retratos.de antl-gos chefes de policia, forneciamum modo do matar'o tempo: arevista das; efflgies. Ali so acoto-velavam, como um indico dos tem-pos, altas patentes do Exercito oda Marinha, sargentos, secretas,senhoras, jornalistas. ¦ •,

O cabo Valerio, sertanejo para-hybano, guardava a porta de en-trádá. Recebia os cartOcjs, os bi-lhetes e delles fazia entrega aocontinuo, um typo magro, orelhu-do, conhecido nos corredores dapolicia pela alcunha de "SantaCasa". O cabo Valerio era umapotência. Para' elle não existiam

Coronel Araripe

categorias nem, tampouco, o critcrlo de attender por ordem, dando entrada aos que primeiro cheguvam. Nada disso. Recebia oscartões e guardava-os. Entregavaao "Santa Casa" aquqllps das pes-soas da sua preferencia. Carneiroda Fontoura chamàVa-líie de"meu chefe de peça". Nüo cia,portanto, de estranhar o prestigiodo velho cabo.

#mÊÈÈÊ''¦'¦'\-:''.'•'.':'¦¦'•¦•'''¦. ¦.•'.-'•'¦'¦'.•'. ¦;"-':'.';::':''':;:-. '¦¦'-.'¦ ¦/.-;.' . :¦;•:¦: •:•.-•:¦.-.¦.-. :-:v^:::- •^¦'íç¦j^'S^^>^:•¥•:'¦'^^:'"^V¦/^:^í: ¦¦.''•¦'•¦:¦. V-V:- «

¦¦¦:¦,¦¦¦¦¦:y;m ¦¦:-¦-:¦¦¦ -:\ ¦¦:....\i.íí^iv^xrs^w?-^;.:.':%. í>:¦»¦:•:• ;':>:';*?to :¦•¦>¦¦.-¦ ¦¦:¦¦¦¦- ¦mm^M.'':¦¦'¦(:}-.f,^^:^^^^'m^^^-^.^'^^

"ífí<

[ill; * ' 111ÉSft ''' "^

O palácio que aotigou a camorra sinistra e que foi, também, anossa Casa dos Mortos.

Officiaes superiores, batiam-lhe,camaradamente no hombro, sup-plicandò os Heus bons offic-ios.E quantas senhoras, candidatns,também, a remuneração das dela-ções sorriram meigas ao velhosortanejo! Era preciso agradal-o,sem o que o cartão não era cn-vlado. Cerbero graduado, o "chefedo peça" era um personagom.

Elle podo dizer algo das mise-rius humanas...

O marechal chefe saiu.Quando dava ingresso era con-

tando .aos grupos.Hoje só entra uma "esqua-dra". :

Deixava entrar oito, apenas.

Sair da sala dos retratos eraum passo, um grande avanço,sem duvida. Mas não era tudo.

Carneiro da Fontoura era pon-tual. Chegava ,á Chefatura, in-variavelmento, ás 13 horas. Sal-tiiva do automóvel, atravessavao "hall" respondendo, arianas, li-geiramente, aos cumprimentos das jpessoas ali presentes, tomava o jpequeno elevador o delle safa, en-trandi) rupidci para o salão do hon-rui conliiigim 110 gabinete.

A sua chocada alvoracava osque esperavam »a sala pequenadói: retratos. O cabo Valerio aculrmava, então, a ansiedade do pes-soai.

Paciência, major, o homemhoje lho recebe, e o cabo quemgarante.Valerio, ha duas semanas queeu venho sem conseguir ver ohomem.

Verá hoje, paciência.E assim outros diálogos.Esperava-se.Não raras vozes, depois de

longas hora de espera, o caboValerio proferia a sentença ter-rivel, dcstruldora do tantas espe-ranças':A muralha chineza em torno domarechal não admittia approxl-mações multo chegadas. Araripede Faria velava. Elle açambar-cara tudo. Deixava, apenas, paraFloriano Brandão, o official dogabinete do chefe, a faculdade deentender-se com as mulheresfeias...

Pois assim mesmo FlorlanoBrandão tirou os seus proveitos.

Está hoje bem estabelecido navida.

O coronel Araripe recebia osque tinham vencido os obsta-culos da sala dos retratos. Rece-bia-os numa dus dependências dogabinete: uma sala de jantar,montada como qualquer sala dojantar suburbana: mesa elástica,cadeiras, um "buffet". Uma pesaburgueza dando para dois quar-tos moblliados.

Cercado de sargentos, todosabancados, o coronel recebia sen-tado, officiaes do todas as paten-tes, ás ordens do "serviço se-creto" da legalidade.

Controlava informações.Distribuía retratos do marechal

e notas aos jornalistas do gover-

no, recommendando-lhes que qrao chefe côr de bronze o "baluarteda legalidade".

E, depois, os enveloppea.Alguns conseguiam a graça de

ser introduzidos no gabinete dochefe, a grande sala. contígua aosalão de honra, onde o "negroburro" despachava.

Ricamente moblliada a sala domarechal Carneiro du Fontoura.Uma bèílá mesa. com incrusta-

Vanglorlava-se o Scárpla bron-zeíídb;

A elle so devia o fracasso devarias tentativas.

H conimigo ¦ £¦ assim: naome escondo; mulo pelas ruas.

E contente: »Bastam-me estas, duas, —

rematava mostrando as duas pis-lolas "para-bellum" que traziaá cinta.

A venalldudc applaudia.E recebia os enveloppes, a

papa da delação o dos elogiosgonçorioos ft legalidade.

No melo dessas recepções intl-_ Olhe, doutor, o caboclo ve- j mas, entrava pachola Carlos

ll,o não dorme. Tenho iBom Reta. o celebre "Major Metra

pista boa para pegar mais uma | lha"

intentona.

Ao chamado do chefe, Bernar-des falava em pessou, no outroextremo do fio teicphonlco.

Elle. o "negro burro", ouvia avoz da personagem sinistra. Fileouvia a palavra do invisível so-meador de desgraças, carcereiroencarcerado da consciência na-cional!

Era estupendo!Só mesmo o "baluarte", dl-

zlam. do si para si, os graduadosda delação.

— E' o Dr. Bernardes?

Mãos nos bolsos, pernas cruza-das, calças deixando ver ms bo-tinas de elástico, com as alçaspara fora, o "negro burro" faziaaos presentes o elogio da suapolicia.

Contava bravatas e pedia maisdinheiro para \ completar i suu"Stock" de bombas íipprehondl-das.

As bombas quo elle mesmomandava espalhar pela cidade,para vendel-as a bom preço...

Os petardos que serviram parafornecer motivo para o supplloio,

a deportação o a morto clu tanWinnocentes!

Metralha tinha, caixões cheio»de bombas.

E sabia tanto de que quaüdadícilas iram, que entrava, não ta-

I ras vozes, no salão de honra combombas dé choquo na mão.

Heroe -dfl fancaria, safardanade incomparavol cynismo.

Aquellas bombas não expio-diam. Erum todas maços de o'topa!

«¦

Uni dia., caiu de podre a poli-cia fontouresca.

As cobras comeram-se umasás outras.

Mas os prédios, as chácarasestão ahi, attestando que a coisacru. de facto, rendosa.*

«Para os prédios, para as cha-

caras, muitas lagrimas corroramo vidas muitas so extinguiram.

Virá o castigo?

Jfojor Afctra.Aa

qões do bronze, sobre um estrado.No centro da sala, uma mesa re-ctangular. Poltronas do couroauthentico. S. Ex., o "negroburro", asslgnava a papelada. Eem melo do trabalho palestravacom os seus sargentos. Os quetinham ingresso na sala de des^pacho pouco ali se demoravam.Passavam para o salão do honra.

CALPHENILPara dissolver o 014

MOVEIS FINOS?CASAS BELLA

AURORACittoto, 7B-80-10|

*..#•?•»••••'••*••*•••••»..«..•..•..#¦•••••¦••»•"

»»»}n»j;ê"*"%"*"9**9,,*t,*"**t*"*"*~*,t9''9

sa** s»í£

PIANOS LUX

NBo tem rlvnl. Únicos fa-orlcados com madeira»ao paiz. Contendo 88 no-

tas, teclado de marfim, o de truipeaaes. Vendas a dinheiro e a

prestaçOes. ——Avenida Ü8 de Setembro n. 341.

Tclcpli. VUlu 32SS

»iin 1 i 1 r t-t.t-|.t-f-|---—--—¦r--t--—t-T"*"-"*"****"****"*"****"*' «.|t>i«timi«i'i*t|"i» #«»mí••#••#"•"•••••*«",t»

No salão de honra esperavamos grandes figurões da venuli-dado delatora. O marechal comelles Ia ter depois do despacho.

A sala ampla, do canto, mobi-liada com um grupo estylorrlAiizXVI, tinha como principal orna-mento um grande retrato, em pé,tamanho natural, do marechalHermes.

— Não podendo relatar a coisapelo telephone official, peça, ánoite, Central 247, que o Bi jucáou outra pessoa attenile.

Central dois, quatro, sete.'.Sabem-no as teléphonlstas o

quanto era, á noite, esse numeropedido! '' ,

Na historia hedionda do regi-men das delações, esse numerode tô.ephbne representa todo umcapitulo. .

' ¦Mas tinha outro telephone.

um appurelhn official, escondidonum canto do salão do honra.

Diante dos delatores empolgaidos pelo seu prestigio, o "negro

burro" fazia demonstrações dasua. força. Telephonava para oCattete. Entendia-se com o fan-tastria invisível, com Arthur daSilva Bernardes, a qualquerhora,

^^U-^^-^^.^.¦^'¦^^¦»¦¦^^¦»¦¦»^*¦«-^-^-^¦«^^¦^«"«"*^^^^^?•^•"*^^*"*•^*"*^•*^•••^'"*'^*^^*'^*'^* '"'

HUMANITOLPoiloroso medicamento para A8-1'HMA, BRONCiriTES agudas OUehronlcas e todas as atíeççõespulmonares. Adoptado na clinicado diversos hospltaca.

x KODOIiVlU) HESS A C. RioUKn JOAO LOriSS. S. Paulo

A. MagalhãesCirurgião-Dentista

Cous: Ranialho Ortigão, 9 ~ Io1 andar — Sala 11

pela metade dos preços

POR. «OiI IjIIiI,

110:000$000Vonne-se um novo o magnífico

palacote, em Copacabana. Tra-tar, com D. Maria Eugenia, 110Hotel Kiaehuolo, das S ás 11horas.ilüill

l/r/'9 mI ;l 1 \i >\&

/ í 1 ivdl \ \

ÉwÊÊÊÈ1/Kjw/¦•ri-vt\\ • v/\/\\iId<lllyi\>Aii.in >\\7\\AÁ1 \AiiC os preços

oePOR

Homens e coisas da revolução brasileiraConsiderações feitas em torno á marcha, atravbz oBrasil, da Primeira Divisão Revolucionaria- Quem sãoos principaes chefes do grande movimento libertador

(De um correspondente d' A MÂWíA Junto á Columna Prestes)

jR<^««3f-V^lJU,',"'~^' '"V

_ ^ ^ :*' «

Officiaes do Estado Maior Revolucionários - l. General Mi„uel Costa;^ sà^..^Mt^ma^^S^fS^10, 1." tenente Itapiistade Farias; 4, Capitão Loúrenço Moreira Lima; 5, Capitão Bmjfgãlo Miranda; C,

-mar de Paula Lima; 8, 1.° tenente Sadp Valle Machado; $, 1." tenente Jqsia-s Carneiro Lcuo; ,,„„„,. ,,„ p„„Saníos; 11, 2." tenente Adalberto Granja. — Vos officiaes acima, estão ãesappareoidos, por morte. H ttírte mar «c rou

Ia Uma, degòllado, depois tle preso pela Policia Pernambucana, c por extravio em combato,Ada berto ('™J"a;,," "-"c"

te Baptista Santos foi expulso. (Photographla tirada 11a Fazenda Coutínho, a 5 «íe janeiro de Am, depois, aa retiraaa aa

Therczina. A Fazenda Continha fica approximad amente a "umas 30 .efliias daquclla capital)

da I rentemente deDepois quo os remanescentes

revolucionários de S. Paulo sof-trwram a considerável derrota deCatanduvas e os soldados gaú-ch«js de Prestes se viram na con-tingencia do deixar o Kio Grande— numa marcha alias pontilhadade paginas gloriosas, atravésuma picada de perto de cem le-suas, póde-se dizer que começou,para o chamado exercito dos li-bertadores. o período verdadeira-mento heróico.

Não que se pretenda lançarpara. um plano inferior, sem ro-levo. â acção das forças revolu-cipnarias na capital paulista e 110

aquellas plagas de onde. outróra,rumavam para o interior as le-giões tio bandeirantes, na con-nuista da terra da pátria, embusca do ouro fulvo e doa esme-raldas que dormiam embaladaspelo murmúrio das correntes, noleito dos grandes rios revoltos,zlg-zagueandò entre serras abru-ptas. Que extraordinária afCir-mação da capacidade de heroísmoda nossa gente não vamos encon-Irnr, por exemple naquella fi-gura máscula, grandiosa, de .loa-qulm Távora, morto em comba-te, no dia 19 de julho, eni sãoPaulo! Aos nossos olhos a suasilhueta desassombrada, espada

interior paranaense. Nada disso: I em punho, indo e vindo como umde muito desassombro, de muito | louco nas linhas de frente, entresacrifício, do muito heroísmo | as balas mercenárias dos exerci-foram testemunhas silenciosas' tos Incaliatnf" «winareco c.oáw

uma das mais f-picas visõeshistoria da nossa pátria.

E aquelle outra typo extranhode heroe, que se revelou- em Ca-banas. genuíno éspecimen deguerrilheiro lendário, collocadonão se sabe se no terreno da bra-vura ou da loucura, marchandosempro impávido, inquebranta-vol, decidido para a morte, comum sorriso sempre nos lábios!

¦13 os outros todos — e quan-tc,s! — quo deram a sua vida ouque se viram mutilados numaluta brutalmente desigual, contraum inimigo muitas vezes maisforte! Fórum jnnumoros os que,na. capital paulista, nos sertõesparanaenses,chás, demonstraram ú Naçãosurpreheridida quepòr traz da-iinelle movimento armado, appa-

caracter militar,havia a força energética de umalto ,e claro ideal, transformandohomens em titáns e atirando de-cisivamentè, no terreno da lenda,um punhado de feitos gloriosos.

Mas repetimos aqui. como noprincipio affirmamos. que o pe-riodo verdadeiramente heróicoda revolução começou depois daqueda de Catanduvas. Feita ajuneção da coiumna gaúcha coma columna paulista, em um mo-mento um pouco negro para asarmas revolucionárias, desanima-das como se encontravam pelasultimas derrotas e pela impossi-bilidade absoluta de resistir

-,:,-: planícies givú- embates de uma força ™nsidera-velmente superior, melhor ali-montada e melhor — ainda mais— armada e municiada, restavam

I aos libertadores duas únicas so-luções: a deposição das armas econseqüente emigração para o

I1

território estrangeiro, ou a conti-nuação da luta em condições pre-caríssimas, com insignificantesprobabilidades de êxito. A ultima

¦«hvpothese — a hypothese ho-Vroica — foi a escolhida. Lutar!•Lutar até a morte, pela Pátria!A revolução tinha um program-ma: um programma de caracterultra-liberaí c que correspondia,nas suas linhas geraes, ãs ne-cessidades mais immediatas etambém mais intimas do povobrasileiro. Como. pois. capitular?Havia que continuar, que quei-mar o ultimo cartucho, que der-ramar a ultima sotta de sangue.E assim foi feito.

A INVASÃO DO PAIiAGUAY

Como um movimento paratraz representava, dadas as con-dieões em qu.o estavam as for-ças revolucionárias — comipleta-mente 'cercadas — nada. maisnuda menos quo um suicídio,foi tomada uma resolução en.br-gica, afoita, mas a uhica pos-sivel: dicidiu-so invadir o Para-guay. Com umn. marcha rápida.atnivez o território daquellepaiz vizinho, se conseguiria fa-cilmente retornar üs terras dapátria, alcançando o estado doMatto Grosso. A essa' resolu-ção — taboa de salvação para omovimento — se oppúzeramquasi todos os . officiaes revo-luciohariüá! Muitos se encon-travam caríçados o abatidos pelasultimas dorVotas, muitos, dece»peioriados pelo

"pouco valor quehaviam dado á sua palavra osseus companheiros dê ela«so —um grande numero delles com-prometlidos no movimento —haviam perdido a f« no futurode seu paiz e consideravam acontinuação da luta como umsacrifício inútil e, dadas as con-dições do momento, alguma coisamonos que um sonho. Outrosporfiin, quo haviam alimentadoanno apôs anno, ardentemente.a esperança do ver um dia livre,completamente livre das garrasda politicnlha profissional, a suapátria querida; outros que an-siavam mais fortemente, maissinceramente, pela implantaçãode uma nova ordem -de coisas,de uma ordem de coisas maisdigna, e esperavani ver executa-do no seu paiz, um regimenque traduzisse na pratica, ummais alto espirito do justiça, derespeito á vontade nppular, dehonestidade: outros — esses ou-tros — não poderam afogar den-tro de si mesmos essa linda és-perança e resolveram morrercom elia, si cila tivesse quomorrer. Ademais — considera-vam ellos — a população brasi-loira toda, atravez os 20 Esta-dos da Federação, desejava inti-mamente a victoria da revolu-ção o tinha consciência plena,— embora o regimen do arro-cho o do chicote não permittissua confirmação mais categóricadessa verdade. — de <jue o pro-gramma.. os idea.es. revoluciona-rios correspondiam, na sua es-sencia, ás suas próprias aspi-rações liberaes e ãs suas ne-cessidades rníüs imperiosas aimmediatas; Assim, urgia que

o movimento não soffresso solu-

Dr. Pache de FariaIMiar. Keilciiiptórn — Diarlainen-

te — RUA DIAS DA CRUZ, 159.é 3ete de setembro, 97 — segun-ãas, quartas e sextas — 5 horas,

DR. AKNAIilJO CAVAI.CAXTICirurgia — Moléstias de se-

tihoras — Carioc?., SI — Tele-çhone C. 2089 — Terças ¦- Quin-tas e sabhados — 10 — Ue 4 em diante.

Ir. (tar m clinica motllca ctratamento mr>-

f demo do dUbe.

lei. Aiiembli», 36, dal 15 ál 18 hl

"' f> ' ¦«= •—P ~*T ^^*?^\

ÊÊÈÊÈ &ik^Sf^nr^^S^»^ÊÊ»Val^^^nvVO^t

Dr. Giovanni InfanteTuberculoso (tratada polo me-

thodo Maragllano)-, ' Syphills,mol. de senhoras, venereas, (go-norrhéa aguda ou chronlca, es-troitamento da úròihrá, oystlte,moléstias da Pelle, Impotência;

jTruv. S. Francisco, 9 (1" und.,salas 14 o 15). Das 9 (ia 11 a 4 Iem dlant« — Ph. C. 509.

DR. SÉRGIO SABCYAO'!ios, ouVidl'8, nariz e gargan-

ta. õ annos de pratica em ÔérlinííTrav. S. F. de Paula. 9. das 15 1|2ás 17 lj2,diar inmeute. Tei. C.50D.

IMPOTÊNCIACura rápida e garantida no ho-

mem, liem como da frieza sexualna mulher. Processo norte-ame-ricaiío ainda não praticado aqui.Dr. Rupp*ort Pereira. Uruguaya-rív um _ s i|2 ãs 11 e 14 ás 18.

i / É \m ¦¦''¦> !l^^ J&& simos. M

^^^^^^^ ¦ '•' ; "'WJ^yw Hiiiiiiiii!iiiiimiHiiiiiiiiiTO|Ull||]"|'|'|ll]l||l|||||P^

!illllll!lllllllll!piiP|linillllllll!|llllll!!>IIIUII!!laoa

até 15 de Janei-

ro, manterá para

o seu enorme

stock de bolsas

para senhoras»*

!-

de

sua Liquidação

Annual, finda

ultimamente. —

Chama a atten*

ção para as suas

grandes exposi-

ções e para os

typos de bolsas

deste annuncio,

que são baratis-

m

m

l

m

' •

soClinica de moléstias dos olhos

Cons., Sete de Setemliro, 09

ProL Renato Souza LopesDOENÇAS INTERNAS-RAIOS X

Trat. especial das doenças doestômago. Intestinos, figado «nervosas. Trat. mod. pelob. ralo»ultra-vIoletiiH. dlütliermlnülriclilnile — S. José, 39.

e cie-

suas compli-ações. Cura

radical. Pro-cesso moder-no. Dr. Álvaro

lloutlnho. Rosário J 63 — 8 ás 20.GurrlÉ 1

Cirurgia «eriil. ICr-periiiltiliiile «los or-Kflos K«nltneK c uri-

VcilüICüS ,I:* ««'norrhen (corri-íuentoN) c «Ins una»

conipllcnçõex nn urc.hrn. proHtn-tn, icKticiiloN. lioxU-rn c rins; dnnvpliills, iIiik ennrroN molrn, ilnsndenites. etv.. DU. JUI.IO I)EMACEDO, Cnrlocn n. 5-I-A, (de8 íib 11 e 1 úh 0). Servi<;o noctur-no de 8 ns 0.

Dr. Pedro MagalhãesVias IT-rinnrloa — SyplilH* — Se-nliorns — Av. Alm. Barroso. 1 —

ü» nndnr — He P íis 10 horim

^ontlnfin na 7a pagina)

DR. FREDERICO EIRASVias Urinadas — Tratamento

rápido da Blcnorrhagia e suascomplicações — Rua 7 de Se-tembro, 75, 11 Ãs 12 e das 4 112ás 5 r" ___„m

e suas compli-cações. Cura ra-dical o rápida no

homem e na mulher. Uruguaya-na n. 13-1 — 8 1|2 ás 11 e » *•> 6.Dr. Rupert Pereira,

A PASSADEIRA IDEALRUA DO ROSÁRIO 167, Io

NORTE, õGie15 MINUTOS: 'renova e esteri-

Ü7.a roupa.EM 48 HORAS: lava c tinge,Dá-se o valor da roupa,, garan-

titulo o serviço."brinquedos

Automóveis BOÇT.on32, Rua Sete de Setembro42, Traça 15 de Novembro

GnontNAVISO IMPORTANTENilo comprem óculos e pince-

noz sem verificar os preços naCASA. ROCHA que tem medi*òccullsta para exame do vista.

I Kit — Uirt Aw*(4>lIll>I£

GRANDES NOVI- |DADES a M

Camisas de seda HGravatas ij

Meias de seda \\Suspensorio e liga, |

guarnicão I fToalhas e pannos jj

para mesa |

14Ç Pyjamás ||Í4g. I Colchas 11

ENTRADADE ESTAÇÃO

Costumes Pa-namá

«Jalças b r i mbranco sup..

Ditas de fia-nella sup...

Costumes decasemira; to-das as cores

UVA lK.lt. FI.O-RIANO 11»

RUA DA CARIOCA, 521

"=T--!*rtí-^rKrr: ¦'-'¦'""..?::'—.* r-

Page 6: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

ífÊk\

mA MANIM —Terça-feira,' 4 de Janeiro de 1927

NFORMAÇÕES COMMERCIAES" '-,

¦

MOVIMENTO DO CAMBIO EM NOSSA PRAÇA

I HORADO MERCADO

ESTADO

I.ONDIIE8

Sncniii Comp.

9,40

11,00

Fraco

Fraco

B 7|8

6 27|32

8 15|J6

B 29|32

NOVA YORK

.Sacam

85530

85050

Oom.

PAUIS

Sacam

81330

893509337

«338

Comp.

«330

J333

Mi»

LETRASOFFEREC.

Na0 ha

Não ha

CAMBIO

l:-

Esto mercado iniciou seus tra-balhoa; hontem, cm condições fra-".¦ Cas, com o Banco do Brasil sacan-do francamente a 5 29|32 d., e os'. '-estrangeiros a 5 7|8 d.

Para o papel do cobertura, cota-; yam os bancos á taxa do 15)16 d.

Durante os trabalhos o mercadoenfraqueceu mais, passando os

• 'bancos a sacar a 5 27|S2 d., com'. .dlnhelfp a 5 29(32 d. O mercadofechou em condições fracas, com08 bancos sacando a 5 27|32 o

.comprando a 5 29|32.SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista: — Londres, 5 23|32 a

6 25J32; Paris, $340 a $352; Ita-Ha, $386 a $387; Nova York, 8|,r,5l)a 8$G50; Canada, ,8$570; Suissa,IfSCO; Bélgica, papel, $240; ouro,IflSO; Hespanha, 1$320; Hollan-da, 3Ç450 o Japão, 4$230."TAXAS AFFIXADAS PELOS

.:,. BANCOS PARA COBRANÇAA 90 d|v: — Londres, 5 27|32

a»5 29|32; Paris, $333 a $337; Nova¦ York, 8$430 a S$4S0.A,' vista: — Londres, 5 3|4 a

5 13|1U; Paris, $337 a $340; Ita-Jin, $381 a $384; Portugal, $439a $442* Nova York, 8$510 a 8$I100;

. Canada, 855-10; Hespanha, 1$308 a| lfSM;''Suissa, 1$C19 a J?GG0; Buc-

nós Aires, papel, 3Ç525 a 3$580;j ouro, 8$0G0 a 85070; Montevidéo.

SS695 a 8$740; Japão, 4$180 u4$210; Suécia, 2S220 a 2$300; No-ruega, 2?ir>0 a 2Í185, Dinamarca.21280 a 2$295; Hollanda, 3$413 a3$436; Syria, $337 a $338; Belgi-•3a, ouro, 1S185 a 1$Í90; papel, $237

tfe $238; Slovaquia, $253 a $255;Humania, $049 a $051; Áustria,1$200 a 1$220; Allemanha, 2$029'a-31045;

Chile, 1$0G0.Soberanos, -11$500 a 42$000; 11-

bi-as-papol, 41$000 a 41$500.O Banco do Brasil forneceu os

vales-ouro para a Alfândega, arazão de 4?G59 papel, por 1$000ouro. .

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro . .. .-¦.,,Papel . . ..,..*,.

140:565?61927<):090$071

Total ,Em igual período'

de 1021} ....Diffcrença a mai-

or em 1927 . .

419:655$690

176:224$204

243:431$426

CAFÉEste mercado funecionou, hon-

tem, firmo e com o typo 7 cota-do a 3SÍ000 por arroba. Foramvendidas 7.609 suecas, sendo 5.829no Inicio dos trabalhos e 1.780mais tardo. Os embarques consta-ram do 13.S95 saceas, sendo 3.781para os Estados Unidos, 3.795 pa-ra Europa, 3.85R para o Cabo, 558para o llio da Prata, o 1.913 porcabotagem, e as entradas de 11.18G ditas, sondo G.GS8 pela Leo-poldina, 4.108 pela Central o 390por cabotagem, sondo o "stock"do 270.460 saceas.

O mercado a termo funecionoufirme, na primeira bolsa, o sus-;4entado na segunda, com vendasde 14.000 saceas,, sendo 10,000 naprimeira bolsa o 4.000 na segun-

-da.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I» Bolsa

Mezes: Janeiro, 26$000 o 2G$000;fevereiro, 26$200 o 2G$200; mar-•30, 25*050 e 269950; abril, 25$700e 25Ç700; maio, 25$200 c 25$200;junho, 24S5C0 c 24$300, respecti-•vãmente, vendedores o comprado-res.

Na 2* Bolss"VMezes: Janeiro, 2G$000 e 255800

;fevereiro, 26?200 o 25$90ü; mar-roo, 25$950 o 25$950; abril, 255850e 255650; maio, 255350 e 25$350;

. .iunho, 245500 e 24$300, respecti-vãmente, vendedores o compra-dores. ,PREÇOS DOS OUTROS TYPOS

POR ARROBA

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 3 DE JANEIRO

1 — De Anvcrs, vapor belga"Liége" (vários gêneros) consi-girado ú Companhia ChargeursReunis, ao escripturario Correia.

2—-T- De Neuport vapor inglez"Somme" (vurios gêneros) con-signado ú Mala Kcal Ingleza, aoescripturario D. Cezar.

j3 — Do Hamburgo, vapor fran-cez "Multe" (vnrios gêneros) con-signado á Companhia ChargeursItcuuis, ao socripturario Lourei-ro. •*"

— De Genovn, vapor italiano"Europa" (vários genero.s) consi-gnado á Companhia Itália Ameri*ca, no escripturario Átaliba..0 — Do Buenos Aires, vaporjaponez "Kangnnn Maru" (variósgêneros) consignado a Lamport &Holt, ao "escripturario

Solarics.— De Rio . Qrande, vapor

frnncez "Duplcix"- (em transito)consignado ii Companhia Char-BCiirs, Rcimis, ao escripturario H.Rocha. * * •

— De Montevidéo, vapor nn-cional "Victoria" (vários gêneros)consignado ao Lloyd Nacional, aoescripturario A. Bossa.

— De Buenos Aires, vaporalleraüo "Cap Norte" (om tran-i«ito) consignado a Tbèodor Wille& C, ao escripturario Josetti.

9 — De Buenos Aires, vapor in-glez "Andes"

(em transite) ce»-signado á Mala Real Inglesa, aoescripturario T. Leal.„J°

~,PC, Norfolu> "Por «rego"Nereus" (cnrvSo) consignado aBi-nsiliau Coal, no escripturarioLuiz Simões.

11 — De Bordcaux, vapor fran-cez "Massiiia" (vários gêneros)consignado a Companhia Cbar-geurs Reunis, ao escripturario A.Santiago .

12 — Do Amsterdam, vaporlioilanrlcz "Zcelandia" (vários ge-neros) consignado á S. A. Mar-tinclli, ao escriptnrario R. Rocha.

13 — De Antuérpia, vapor in-glez, "Tiara" varioB Gêneros) con-signado no Lloyd Real'Bclgá, aoescripturario Miimedc

COTAÇÃO DÈ TÍTULOS

14 — De Philadelphia, vaporsueco "Grécia" (vários gêneros)consignado a Theodor Wille & C.,ao escripturario B. Galvão.

15 — De Montevidéo, vapor na-cional "Macapá" (vários gêneros)consignado ao Lloyd Brasileiro, aoescripturnrio Cavalcante.

16 — De Durban, vapor ingler,,"Ambassador" (carvão) consi-gnado a Skoglarid Linge, ao escri-pturario Neves Faria.

17 — De Emdem, vapor inglez,""Graigwen" (carvão) consigna-do a Wilson Sons, ao escripturarioSolenes.

18 — De Buenos Aires, vaporitaliano "America" (em transito)consignado á Companhia ItnliaAmerica, ao escripturario A. Ruiz.

19 — De Buenos Aires, vaporallcmao "Sierra Cordoba" (emtransito) consignado a HcrmStoltz & C, ao escripturario Bri-ghtraon.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 3 DE JA-NEIRO

Chatas diversas c|c "Lurois" —armazém 1.

Vapor inglez ''Mistley Hall"—(serviço- de carvão) ¦— arma-zem 2.

Vapor nnciónal "Jaboatão" —(Desc armazém 11) — armazém

3 e Externo A.Vapor nacional "Claudia M" —

(Cabotagem) — armazém 4.Vapor nacional "Amarãote" —

(Cabotagem) — armazém 4.Vapor belga "Liége" — (Desc".

armazém 1) — armazém 5.Vapor francez "Alsace 2*" —

(Serviço de carvão) — arma-zem 6.

Chatas diversas c|c. do "Rio deJaneiro" — (Desc, armazém 1)— armazém 6 e Externo B.

Vapor inglez "Somme" — ar-mazem 7.

Vapor allemão "Hilde HugoStinnes" — (Desc. armazém 1) —armaeem 8 e Externo A. •

Vapor inglez "Portugtieza Prín-ce" — armazém 9 e Externo B.

Vapor americano "Atlantic" —(Serviço de minério) — Pntco 10.

Vapor japonez "Kanagana Ma-ru" — armazém 10 e Externo B.

Hiate nacional "Coral" — (Ser-riço de sal) — Pateo 11.

Chatas diversas c|c do "Wes-tem World" — armazém 17 e Ex-terno C.

Vapor hollandcz "Zeclandia" —armazém 18 e Externo C.

Vapor italiano "America" —-Praça Maná.

Noticias FúnebresMISSAS

Nn Cruz dos Militares, será re-sndn hoje, ás 9 1|2 horas, a missa2orA? »,do IK Car«»e.ita Antastio Almeida, mão dos Drs. Annan-do o Ney AntnK de Almeida o tia(lo major João Mendes Antas fal-iecida na estação Governador'por-tella, cm Vassouras, n0 visinhoÈiStndo .'_-- Rezam-sc hoje as seguintesmissas:

Antônio Maria dn Silva, ás 10noras, na Candclnrin; Ângelo Cor-nelio Sertore, ás 9 horas, na Can-dolana; Américo Ferret Gomes, ás9 horas, na egreja de S. Frnncis-eq de Pauln; Zelda Monteiro Hay-nes as 91|2 horas,, na egreja deIN,, ta. da Boa Morte; Durval Dn-masceno Vieira, ás 9 lioras, naigreja do Santíssimo Sacramento;Beatriz Mac, ás 8,112 horas, naigreja de São José; Felix G. Lo-Pes, áB 81|2 horas, na igreja doRosário; D. Deolinda Pratcs deiSu, as 10 horas, na igreja de SãoFrancisco do Pnuln.FALLECIMENTOS

Falleceu, em Nictheroy, 0 SrHomero Teixeira Leite, deputadoa Assemblén Legislativa do Esta-do do Rio.

1 Em Nictheroy, falleceu o escri-ptor theatral Bencvenuto Celloui/dos Santos, contador, aposentadoViso Correios de S. Paulo.

WÊMVníeâmoô

1WK* B(iO(i*H«0»

t.Beatrizinha FalcãoGentil Falcão e a sua cs-posa, Marechal Dantas Bar-reto e família, Beatriz Fal-

Ção o familia, pedem multasdesculpas aos seus amigos e pes-soas dns suas relações, de sô ho-je terem animo de participar-lhes o talleqlmento no dia 30 dedezembro,.,da sua idolatrada fi-minha, neta e sobrinha, agrade-cendo penhoradissimos aos quese dignaram render-lho as ulti-mas .homenagens.-"CASA flUl"CALÇADO GRATUITO

140. RUA LARGA, 140

JUVENTUDEALEXANDREPoderoso Tônico para os Cabeiios

Extlnguo a caspo em 3 dias.Combato a colviclo.OS CAOELLOS DI7ANCOS VOU

TAM A CÕR PRIMITIVA.Não mancha a pollo

nem contnm soas da praia.JUVENTUDE A.I.EXÀNDREOé vigor e mooldade aos caballoat longa existência, Innumeras attas»fados, appiovação, medalhas de ouro.ísüm como as imitações, confirmam*-*-**- seu valor Invefavel ———A venda nas boae catas, l'oloCorreio6|

Deposito «CASA ALEXANDRE»OUVIDOR, 140-Blo

Evitar Imitações pedindo sompre •

JUVENTUDEAÍEXANDRE

POR SEMANA, PELALOTERIA

Club do jóias, relógios,ternos sob medida, etc,

IHMIHUI27, Roa da Assembléa, 27

Peçam prospectosTeleph. Contrai 5028

cit acate•0':MEl;t|QR<REFRfôEirANTE

TEL. I*JORTE 2620 '

SYPHILISOmèlhor tratamento arsemea! dia sjrpbilis \i)or Via buccal-.podcroso e cfficaz. TREPARSOÍ* f

•' Receitado pelas sjimmirJades médicas-Preferido pelo publicb pela 3ua comroodidade'

de administração

riiiMíi

Vend.Uniformizadas 688J000Diversas emissões B77J000Divcrisas emissões, ao portador 607$000Diversas emissões, Cautela 680(000Obrigações do Thesouro 8588000Obrigações ferroviárias (1» B.) 79BJ000Obrigações ferroviárias (2* E.) 794)000E. do Rio (Popular) 981.000E. Parahyba 90$000Munlelpaes (D. 1.535) 146$000Muniulpaes (D. 2.097) . 140JOOOMunicipaes (D. 1.999) . 142)000Muniolpaos (1.906) —Municipaes (1.920), ao portador 128J000Municipaes (1.914), ao portador . . 141$000Municipaes (D. 1.933) —Municipaes (D. 2.093) —Banco do Brasil —

VENDA DE TÍTULOS

Typo 3.. Typo 4.

Typo 5.Typo (5.Typo 7.

40Í00039S50039*00038Ç500US$000

Typo 8. 87.S600

ÁSSUCAREsto mercado funecionou, hon-

tem, paralysado, com entradas do340 saccos,' provenientes do cam-pos o com saídas do 5.190 ditos.O "stock", hontem, era do 330.457saccos.

O mercado a termo funecionouestável na primeira bolsa o firmelia segunda, com vendas de G.000

\ .saccos, sendo 2.000 na primeira"bolsa c 4.000 ha sogunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Na j." Bolsa

Meies: Janeiro, 45$i00 e 45$100;fevereiro, 47)500 e 46$700$; mar-ço, 49?1300 o 48Í800; abri!, 50Í800e 60S0OO; maio, 52S500 e 52?500;junho, G2|500 o 51S00O, respecti-yamente, vendedores o comprado-**as,

Na 2» BolsaMezes: janeiro; 45?500 e 45J500.-

fevereiro, 478500 e 46Ç700; mar-ço, 3Í500 c 30$500; abril, 31$200 e6 51$-t00; maio, 5."$90O e 52?800-Junho, 54f000 o 52*5400, respoetivãmente, vendedores o compradores.Crystal branco .Crystal amarolloMascaVinho. , .Mascavo

52 — Geracs, 284 — Geraes, .,127 — Diversas emissões, nom.,

27 — Diversas omissões, ao portador, a5 — Diversas emissões, ao portador, a .

92 — Diversas emissões, ao portador, a70:0005000 — Obrigações do Thesouro, a194 — Obrigações forroviarias (1* E.), a

43 — Obrigações ferroviárias (2* K,), afi —Municipaes, 1.90i>, ao portador, a .5 — Municipaes, 1.906, ao portador, a .

EU — Municipaes, l.ÜH, ao portador, à .10 — Municipaes, 1.917, ao portador, a .9S — Munlelpaes, 1.920, ao portador, a

7 — Municipaes, 7 »|", (D. 1.535), a . .44 — Municipaes, 7 °!°, (D. 1.5.15), a . .36 — Municipaes, 8 •J», (D. 1.933), a .

260 — Municiiiaos, <*" "{<>, (D. 2.0S7), a .2 — Ei do Rio, 6 °l°, ao portador, a . .IS -— E. do Rio, 4 »l»,

50 — E. do Rio, 1 »|«, a 150 — Diversas emissões, ao portador, vlv

MERCADO A TACÁDISTA

Comp,685)000676)000603)000

850)000793)000792)00097)00088)000

145)500139)500140)500139)000122)500134)000173)500172)000

688)000690)000675)000603)000604)000605)000850)000793)000793)900139)000140)000135)000334)000122)500143)000143)500174)000139)500420)00097)00097)500

602)000

45$ e 5UipÒüüF*fil*»wt*moN e modernos .sapato-,cm pellica nmarclln e beije, trnii-çndos, xnllo Luiz .\V "ilernicr ba-

4cnn" —- .13 a 3»

55$000O «ramo feitio, em pellica bran-¦t/i c preta

\

"BOEHRINGER"Elixir allemão do alto

valor thorapeutlco.Empregado com o maior

suecesso cm casos de:\SCROFUI-OSE, RACHITISMO, AFFECÇÕES GYNECOLOGICAS, MALARIA CHRONICA, SY*

PHILIS(especialmente nos iuter

vallos do tratamentomercurial)

Receitado pelas atiinuiidádes Médicas

f$®G><3><&W><$><$®®Q>&&SQ>Q<&$^

ANNO BOM E REISCASA CIRIO participa a seus

amigos e freguezes que recebeugrande quantidade do estojoscomperfumaria», finas, próprios parapresentes de festas.RUA DO OUVIDOR N. 183

iBjecfíio Braêaniioao tnais effioaz romedio no trata*

manto da GonorrhéaPHARMACIA BRAGANTINA

Urunuayana n. 105

pèiíiíriÉs

Professora de PianoDiplomada na Allemanha, ten-o chejfado recenteineute, aceitailümnos em particular ou em•olleKiqs; tratar :-om Matlüldt

iHiratembei-jt. Praça '1'iradentes, 48

NAGRÍPPERemédio' Infalllvcl nns Con-i-

ti|>H(-ÕCNA> venda cm todnM nn honn

plitirnincin».ADOIiPHO VASCONCEIXOS

(luitnndii, '27

48$000Vcrnií beije e cereja, salto LuteXV, cubano — unia bclleza !

(33 n 30)

È SlecfÉíÈfle i

Ilha do GovernadorTerreno vendo-se 40 metros defrente por 180 de fundo; bondena fronte, água encanada e luzelectrlca, trata-so com Vidal, ruaGonçalves Dias, 64.

PAPEIS PERDIDOSA' pessoa que achou hontem ánoite um rOlo contendo papeisdo Derby Club pede-se o favorde o enlregar na Secretaria des-ta Sociedade na Avenida RioBranco, que será gratificada.

PREÇOS CORRENTES 1ÍO CENTRO C. DE CEREAES, EM 31DE DUZEMHKO I)E 111*11Arroz (por GO kilos):Brilhado do 1.9

do 2.»DrllhádoEspocialSuperiorJíom ..,Hogular

liacnllilio (Por 58 kilos):Superior Outras qualidades Rutntas (Por kilo):Eõas

RanhniPor caixa

80)000 a72)000 a75)000 a65)000 a55)000 a45)000 a-

45$ e 50$000

125)000 a100)000 a

$560 a

82)00076)00077)0006S500058)000/52)000

I130)000:120)000

)S60

XeVHto beije e cereja, salto cuba-no — I.ul« XV _ rigor «Ia moda(S** •» 30)

Cnrnc dePor kilo

porco salgada t

Xnrqiie (Por kilo):Manta do Rio du Prata.Especial, Rio GrandeSuperior, Int. de Minas..Uegular, Matto Grosso...

20)000 a 250)000

2)500 a 3)000

Xominnl•lOÇflOO a 42)00040S0O0 a 4-1500030)000 a 33)000

ALGODÃOEsto mercado regulou firmo,

sem entradas o com saídas de246 fardos. O "stock", hontemera de 24.389 fardos.

O mercado á termo funecionoufirmo om umbus as bolsas, comvendas de 160.000 kg., sendo ....

.50.000 na primeira bolsa e110.000 na segunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I* bolsa

. Mezes: janeiro, 29|000 e 20$500;.fevereiro, 29$200 o. 2SS300; mar-• eoj 30)600 o 20*í500: abril, 31$300'.e

30)600; maio, 31)200 o 31)200;Junho, 32Ç300 o 31)500, respecti-vãmente, vendedores e comprado-' tes.

\*n -' lxils.-i

Mezes: janeiro, 28)700 e 27)000;fevereiro, 2S$S00 o 2SS.S00; mar-¦qo, 30)50Q o 30Ç500; abril, 31)20030S600: maio, 31)700 e 315200; ju-nho 32)500 e 31SS0O, respectiva-mente, vendedores o comprado-res.

, PREÇOS POR 10 KILOSSertões 345000 a 305000l's sortes. . . 33)000 a 34)000

.Medianos. . . 325000 a 33)000paulista 30?000 a 31)000

Earlnlia de mandiocaDe 1.» ..'De ::.» De ,'!.« ,,',;,;Grossa

(Por 50. kilos):

Ecljfio (Por CO,kilos):i'(Oto especial Regular Muiatinho ,,",','Branco commum Manteiga Gores r.3o especificadasMilho (Por 60 kilos):Vermelho superior Misturado e regular ....Toucinho:Por kilo Paulista ,;;

MALASA Repartição Geral dos Cor-relos expedirá malas pelos se-

gulntes vapores:— Hojo:

Pelo "Desna", para t,lsboa, Vi-go e Liverpool, recebendo impros-sos até os 5 horas e cartas comporto duplo o para o exterior atéas 6.

Pelo "Commandante Capella",liara Santos, Paranaguá, Floriano-polis, Rio Grande, Pelotas c PortoAlegre, recebendo impressos atéas 4 hqr&s, .cartas com porte sim-pies, até ás l i|2, e idem com por-te duplo, até ás 5.

Movimento de vaporesEsperados:

Rio da Prata, "Desna" .Rio da Prata, "Reina V. Eu-genia"

Londres, "Highland Loch"' '.

Rio da Prata, "Pincio" . . .Brcmen e esc, "Sierra More-nu''

2)000 a1)800 a1)800 a1)000 a

28)000 a22)000 a21)000 a18)000 a

35)000 a31)000 a19)000 a58)000 a56)000 a45)000 a

24)000 a1S)000 a

2)500 a2)000 a

2)8002)3002)3002)300

29)00023)00022)00019)000

36)00032)00021)00060)00060)00050)000

25)00019)000

)700"200

> ¦¦ ¦__ -^j-v^f-fa.

/ Ja *• tKvoz/iI Sge,msyl\ Ü" «"ojís I

S. A.Escriptorlo, deposito c |

vendas

| Rua Primeiro de Mariço, 881RIO DE JANEIRO I

Brinquedos aos milhõesVinde confrontar os nossos

preçosSó no

Bazar ImpérioHjHã da Carioca, 11

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

Í-Ivros escolares e acadêmicos. Ouvidor. 166—Tel. N. 64S3

Geladeiras e BanheirasDe forro esmaltadas* o que ha declilc nfio comprem sem verificar

nn Run dos Ourives, (ia

Calphenil

giiHiiiiiiiihiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiriíiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiina

fi' 1111119111

48$000Naco nzeitonn, com enYrite«. devernir cereja c naco beije,

Hnlto cubuno

Portos do Sul, "Anna" .Hamburgo; "Bilbao" . . ,'Rio da Prata, "Atlanta" ;¦.';Rio da Prata, "Ceylan"Portos do Sul, "Itapoan"'.'*Portos do Sul, "Campinas" .Rio da Prata, "Pan America"Portos do Norte, "Campeiro"Marselha e esc, "Aisina" . .Rio da Prata, "Désirade" ..A sair:Gehová e esc, "Pincio"Barcelona, "Reina V. Eugè-nia"

Portos do Sul, "Cte. Capeíla"Liverpool, "Üesna" ....Recife e esc, "Ibiapaba" .Rio da Prata, «Highland

Loch Aracaju' o esc., "Itapoan"'.!Nova York, "Pau America"..I.neste e esc. "Atlanta" ...Nova York, "Parnahyba" . .Rio da Prata, "Sierra More-u-i"

Havre e esc.,,"Ceylan" .' ',

48$000V«.-rniji nr.ritonn, Uras: axul, en-cnrnndii, beije c branco,

snllo cubuno

-14,i Pellica

ca.Mpoii

4 41l2*

48$000escnrn, com tirinbns nue tnlfio, «nlto Luiz xy,

(Estas marcas estilo

dns a OÍIÍOOO o 70ÍOOO,do centro.

annnncln-nns v:i.sa;!

CORREIO 2ÇO0O, cada jmr

CHAVES & GRAEFF

1 GRANDE VENDA 1

DE l[ BONIFICAÇÃO J1 A SEDUCTORA inicial|as suas vendas durante!peste mez de variados e||finíssimos modelos de 1

| Calçados, 1Meias §Chapêos I

.5

|a preços reduzidíssimos. |.| Visitem as nossas ex-|| posições e comparem os|1 nossos preços. || Artigos o que ha de|smáis fino ! |

1 A' SEDüaORA Ig

|Rua Uruguayana 46 e 481^{.'iiiiiiniiaiiiiiiiiiiiiEiiiiiiiiiiinuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiini

Na tuberculose e fraqueza geralALUGA-SK uma casa, jardim,duas salas, dois quartos, cozinha

com fogão econômico, w. c, chu-veiro, quintal, rua Theodoro daSilva 427, chaves. 423.

Para Anemias e i Qpilação, oAnemil t Ancmiol Tostes, semçüruàhtt.

Peça ao seu fornecedoritíliiide todos, o melhor

NOS THEATR0SE» HOJE. A FESTA DA "RAI-

NHA DO THEATRO"Com um prog-ramma especial-

mer.tc organizado, realiza-so ho-jo, no-Carlos Gomos; a "Festa daRainha do Theatro", logar con-quistado por Margarida Max noplebiscito aberto pelos nossoscollegas da "Gazeta do Noticias"o no qual a festejada actriz foieleita por 27.093 votos. Havoráuma nova apotheose. As actrizesr.nls votadas recitarão poesias,íarilo suenas novas c bailados.O theatro estará caprichosamen-ts ornamentado, subindo á scenaa revista "Vae quebrar!...'

A PRIMEIRA DO S. 1'EDROSobe hoje,- pela ."Ita-ta-plan""No6 e os outros", Álvaro Mo-

reyra escreveu, o maestpo Lagomusicou, Nomanoff marcou, LtiL'de Barros decorou, cuja dlstrl-bulçao 6 a seguinte: — Io, "De-pois do dilúvio" -7- Arthur deOliveira c Georgina Teixeira; 2o

"Varredores" — Aracy COrteso "Ra-ta-plan" girls; Dois des-granados" — Roberto Vilmar eClga Louro; 4" — "Bai-afunda"

Manoellno Teixoira c Elza Go-mes; 5o — "Realejo" — RobertoViimar, Valy o Alice Spletzor;fio _ "Pirolito" — Ricardo Ne-mnnoff e Oeser »Valery; 7" —"Coitado!" — Manoellno Teixeira,Elza 'Gomes,

Georgina Teixeira,Etíu' Carvalho; S» — "Lampcilo"o ponta de cigarro" — RobertoVilmar e Aracy Ci*>rtes; IIo —'•Abelhlnhas" -r- Antônio Otbel-lo c Nelly Flor; 10" — "Champa-gne" — Alice Spletzer; 11° —"Amores" — Luiz Barreira e Ra-ta-plan, glrls; 12" — "Encontros"

Manoellno Teixeira, Elza Go-mos, Arthur de Oliveira e NellyFlor; 13° — "Cocujas" — "Ra-ta-plan" girls; 14" — E1 por is-so..." — Elza Gomes; 15° —"Pampa" — Edu' Carvalho; 10°"Müos cheias de rosas" —Luiz Barreira; 17° — Aracy, OI-ga, Manoellno, Nelly e toda acompanhia. -:

Segundo actoj — 1" — "Verde"todo o corpo de baile; 2" —'Caso trágico" — Manoellno Tei-

Xílra; 3" — "Estylizaçílo" — Ro-bertó Vilmar; 4" — "Um capituloque faltava" — Edu' Carvalho eQiga Loiíro; 5o — "Ferrlnhos"

Aracy Cortes o "Ra-ta-plan"girls; li» — "Coros craneanos"Manoellno Teixeira, Elza Go-mes, Georgina Teixeira, Marv,Esperança; 7° — "Bailado de umamor triste" — Irmã e Nemanoff;

.8" — "Um poquono feliz" — LuizBarreira, c "Ra-taplan" glrls; 9»"Sertão" — Araoy, Olga, Gcor-gina, Edu', Manoellno e flguran-tes; 10" — "De Paris" — NellyFlor, e "Ra-taplan" girls; 11» —"Dansa do vento" — Valery, Ir-ma, Alice, Valy e Nemanoff; 12°"Pátria dos nossos sentidos"Antônio Othello o "Ra-ta-plan" glrls; 13° — "Vogaes" —Elza, Manoellno e Edu'; 14° —"Coca-Iua" — Aracy Cortes eManoellno Teixeira; 15° — "Avida 6 assim" — Roberto Vilmar,Edu' e Georgina; 1G° — "Uniãoimpossível" — Nelly Flor e Ma-noellno Teixeira; 17° — "Noó vaoviajar" — Arthur de Oliveira;18» — "Aeabou-se" — Todo o"Ra-ta-plan".

"S. EX.» NO PHENIXE' incontestavelmento o espe-

ctaculo da moda. A revista deBastos Tigre tem agradado emcheio. Pinto Filho Olcneva, Ma-riska e Mathilde Costa têm opti-mos papeis.

A revelação da temporada, po-rem 0 Dulce de Almeida, oncan-tadora c "mignon" actriz que vaeser a maior rovClaçilo da tem-librada.

S. B. A. T;E' hoje, que se realiza a posse

ds Sociedade Brasileira de Auto-res Theatraes, em sessão sole-n-ne. E' o novo presidente o se-nhor Bastos Tigre.

0 FRUTO PR0HIBHKHontem, pelo radio do Odeon,

revelaram a. nossa Cócôta mui-tas coisas alarmantes.

Como a nossa camarada 6 ini-mjga lmplacavol dos banqueiro*aqui publica:

S07 21«Agorn está nn modaPedir cxmoln p'rn voar13' preferível ter féE no bichinho jogar.

«13 151Voa nrrnnjnr um barrill"rn Ir ú Europa a cavall*A nflo xer qne ninniihâRccclin an» cobres no g-ollo.

INVERTIDO E,H CENTENAS»PELOS SETE LADOS

INVERTIDO EM CENTENASNO ANTIGO

5432O PALPITE DO COnCVNDA

3087O RESULTADO DE HONTEMt

AnÜKo —- Mncoce DWIT

PEUUENAS NOTAS DE TODAPARTE

Recebemos votos de felicidadesno anno novo, da CompanhiaBrandão-Palmeirlm, Empresa A.Neves, Lia Binatti, MargaridaMax„ Augusto Annlbal, MarquesPorto e Luiz Peixoto.

— Corre quo a Companhia do

ModernoRio —• MacacoSiiKvnrio — a° prêmio —- Camcllo 3131.'!" prêmio — L'r*o 9801•1° prciul» —- Pnvfio........ 5774.">" prendo —- Águia -.. (MO-i

JA compraram bilhete» naUASA .»-ORTE...f

(<*• uma qncKtãn de experiênciaOUVIDOR, SI

.»'<»*-*«^^t<^«*^*>^..«.»*>^»»..>.*«»-»..t.^».«,l».l>,»M»|..»».

Recreio Irá, em março, a SãoPaulo, vindo para aqui o "Tro-lé-ló".

Vae se dissolver também aCompanhia Geneiv,> Livre.

A Casa dos Arti.stas enviou-nos boas festas e vuios d« foli».cidades èm«í?D27.O QUE DIZEM AS EM-

PREZAS...O Recreio c a imprensa —- A

Empresa A. Nevci & C, resolveudedicar o esi.t-ríact.lo de sexta-feira, a. imprensa, om rcoonheci-mento por tudo que ella fez, pelobrilhantismo com que estreou asua companhia.

Palnce —» Continua fazendosuecesso a comodia "Marido deoceasião" com Carmcn Azevedo,Chaves Filho, Eduardo Pereira oConchlla Brandão.

Carmcn Azevedo — E' no dia8 a festa da Sra. Carmen Aeze-vedo.A VÉSPERA DE REIS, NO AS-

SYRIOMais uma brilhante festa está

organizando a direeção do. A°av-rio, para commemorar a vjilil^írado Reis. r^

Entre as nuiitawttt-àçScs Jápteparadas, ha icfflíigniflco chô-ro de requinta^-Cavaquinho, vio-lOes, chocalhos1, pandeiros, etc,etc, quo tocara e cantará os me-lhores sambas o catèrétês cara-cterlsticos.

Alem desta orchestra, o "jazz-baiul" o a orchestra typlca Ar-gentina de Tangos, não darãodescanço aos dansarinos. Entroas Benhoras presentes e peio nu-mero das mesas, serão sorteadoslindos mimos comd lemjbrançadessa ruidosa festa.

jBBgg^amá^^ 1

Conguleuiis Seílo OuroNflo comprem «em verificar

preços na ttua Ourives, 03

Vende-se uma, em optimolocal dos subúrbios, comtrem e bonde á porta e commuita fregúezia; trata-seneste jornal, com.o Sr. La-zary, das 9 ás 10 e 12-13 e18 ás 20 horas..

Parece! Quarçtos encontramos nestas condiçõesSão innumeras as pessoas que encontramos desorientadas, sem me-mona, pervosas, irritadas; por q„e? Porque na luta diária o dispendiode energia desequilibra o systema nervoso, e não nos lembramos que èindispensável substituir os elementos perdidos; onde encontnU-os? Nata-ralmene no DYNAMOGENOL, que contém todos os elementos que -dia-namente perdemos. Outros ha ainda que, dia a dia, emmagrecem, ficampalhdos nao tem apettiíe; ao levantar-se, sentem-se tão cançados quan-to ao deitar-se, julgam-ue velhos; impotentes, rosto enrugado, os cabeiios

fi í,ar,°S' í ÍnteStÍn°S preS0S' ° estomaS° doente' íiwna saburro-

T'nJ»l? I ' 'eS de CabCÇa' emfim ju,^am a vida »m i«^rno; quala causa.. Sempre a falta dos elementos pendidos e que não foram substi-

| tuidos; sem phosphoro, cal, ferro, sódio potássio e mágnesio o organis-

I „-- , use' noje nusmo' ao 3° dw veja a differença enorme

ÍSfi VeT?enenT t0d° ° mUnd° 6 n° deposiío' á *™ 7 de Setembro,

| iso — u. L. M. s. a.

ilm

çm

^

%

1I

A th!

1 •

¦:'::

:

m'

^

-.- :-r:...

' ¦'¦'¦¥f

i

,1

to»* .1

Page 7: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

.'¦¦¦¦ .-''¦ ¦•-¦¦> ¦•¦

¦«¦«f»,.,»!!',a*i t.¦>,;'y.í-»í»w „¦*•***Íj^.*ft^ii^ ^WííSliW..,-^^;»,*»-.'

GUATOME&rS (ü. P.} —-O» pilotos Ôá ésqna-

4rílha americana que está realizando o vôo pan-ame-

ricano pretendem partir de sta cidaJdeamaivhS.Dlrector-propnetarto MARIO RODRIGUES

BUDAPEST, 3 (ü. P.) —O jornal "A RegRerls",

de Belgrado, noticia qne houve uma tentativa de aa-sassinio contra o Sr. Stefan Raditcb

<íA NAÇÃO'

Como appareceu, em suanova phase, o popular

vespertino cariocaApós dois annos e meio de sus-

pensão, por motivo do estado dositio, rcapparoceu, hontom, "ANação", o populnr vespertino deI.eonidas de Rezende..

Fundado no Inicio da admlnis-tração Bernardes, osse jornal con- ]qulstou em poucos mozcs um jBrando pulillco, emponhando-fioem campanhas que marcaramépoca na imprensa carioca. [

Aproveitando o curto lapso detempo em nuo o palz viveu cons-titnclonalinento sol) a tyrannlabernardesea, dou "A Nação" umgrande impulso ao movimentofeívlndlcador que parecia extln-cto com o sacrifício dos dezoitoherdes de Copacabana. Exaltan-do a abnegação de una, ferre-toando a covardia ou a corrupçãoie outros, focalizando aa perse-rulcOes políticas, anathematizan-4o os abusos do autoridade, osJ.esmandos, o desbarato dos dl-dholros públicos, a desorientaçãoiinanceira — tudo quanto ficaraoa historia como o signal da pan-sag-em do cavallo do Calllgulajiolo consulado brasileiro — "ANaflão" so propunha, tomando porlemma a phrase do Joaquimf.Cortinho, a "republlcanlzar alt «publica".

O resultado dessa propagandaloielUgcnte, dessa agitação tenaz(-. de tanta efflcicneia foi a in-tütreição paulista. Os manifestosli) general Isidoro e as entrevls-iis das prlnclpaes figuras do es-i*do maior rovoltoso, toda a lltc-tirfnra robeldo que oncliou os jor-Aaes da Paulloéa, os boletins, "Ot do .Inlho" c as demais publl-/açGcs illegaes quo clroulavamtesta capital tralilam a influen-cia 'Va- Nação".

Dois annos e melo de uma per-.Feguição sem tréguas e o estudotfs questão social levaram Leonl-cas do Tíozendc a umn roforma,ideológica. Assim, no artigo comque se apresenta novamente aopublico, escreve esso nosso ardo-roso collega: "Bramos "A Nação"liberal; hojo, somo3 "A Nação"ccmmunista".

E, explicando os motivos de suaadhesão ao Partido Oommunlstado Brasil, que tem desse modo oseu primeiro órgão diário na lm-prensa, equiparando-He- aos par-túloR da Argentina:; do Chile, doTjVuguay, do México o dos prin-cipaes palzes curopeuR, aecres-ce»ta: "Somos communistas. por-qne é cia moroso que "os que tra-balham não ganhem e ganhem osoue nAo trabalham": porque é doIndignar o que so verifica nestereglmen, quu é um paraiso paraos ricos, e um inferno para ospobres".

Servido Por optimos elementose dispondo de officlnas próprias,no que ha de mais moderno, "ANação", que tem como secreta-rio o liabll profissional que éAdalberto Coelho o gerente o se-uhor Januário Pigllasco, destina-eéaum grande futuro.

ABANDONADO PELAAMANTE

Golpeou o rival anavalha

ins e coisas 1 revolução— tasiira

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Transcorro hojo o anniversa-rlô nataliolo da sonliorinha Mar-t.fia da Cunlia Menezes, filha doW. Duiz da Cunha Menezes, já

IHeetdo. '•;';•

A distinc.la aiiniversarianteterce a funeção de caixak "A Capital" casa Central,ttde -6 bastante estimada.

Nelson Bilva

Trahido pela grande sympathiade Mercedes Ferreira da Silva,brasileira, a quem conhecera, certodia, na casa de tolerância da ruaJúlio d0 Carmo n. 185, Nelson Sil-vn, de 20 tronos de idade, solteiro,residente á rua Moraes e Vallen. 82, entendeu chamal-u para vi-ver em sua companhia, após con-fossar-lhe a sua paixão. Mercedes,a principio, achou graça no rapaz,mas, tal foi a insistência deste,que cila acabou cedendo,

Os primeiros tempo* correramsuavemente. Nelson, porém, riu-mento, ou que melhor denomina-cão tenha, não n deixava quinta,ira tudo via o dosejo de Mercedescm lhe ser infiel.

Começou, então, o soffrimentoda infeliz rapariga, que ate pan-cada apanhou, e, cansada de sup-portar os mitos tratos do amante,resolveu abandonal-o, o que fez,ha pouco.

Nelson não perdeu de vista," en-t.retanto, n sua victima, que soubeestar sendo, agora, tentada pelacobiça de Albano Alves de Mat-tos,

'de 24 annos, solteiro, empro-

gado no commercio, residente arua citada n. 191.

Hontem, pela manhã, Nclaon tç-ve conhecimento de que os doisamantes se achavam juntos, na ca-sa rfeerida, e, indo ao sou encon-tro, bateu á porta (lo quarto.

Attendcu-o o próprio Albano,contra quem investiu, armado denavalha, golpeaudo-o dnas vcr.esnas costas.

Aos gritos de Mercedes, «ecudiu, o inspectx>r de vehiculo» n. 1!14,

j que cffectuou a prisão do crimi-tnoso. ¦ .

Nelson Silva, que-se ferira com'

a própria arma, foi levado para o| 0o districto, onde se viu a u toa do! em flagrante.I Albano Alves de Mattos, a Ti-

ctimu, recebeu curutivos no PostoCentral.

Agencia de .bfíraaçifí GeraesFundada em 1918

I Informações commerciaesI ou individuaes. '«*-..>>»•;h Provas para Juizo '''í\

K Syndicancia e vigilância!^s2'- Serviço Confidencial ;y>;

R. Theophtlo Ottonl, 3-2». - Tal. H, 808

_>-

PUBLICAÇÕES«BRASILIANA" — Entrou cm

seu terceiro anno de publicidadeesta brilhante revista, philoso-phlca, sclentlfica o artística quese edita nesta cidade, fundadapor Dr. Liborato Bittencourt,continua sob sua superior dire-cção e auxiliada pelo general Mo-reira Guimarães, Fábio Luz, baNunes e outros.

Em três annos de vida a con-còttuada publicação trimestral,om volume ,de 240 paginas, temcumprido rigorosamente o pro-gramma que idealizou, e dahl agrande sympathia que hoje des-fruta nos centros scientiíicos eliterários.

OOCOOC"

íi ílEÍTim-BALL51-Hua Vtaeonile lia Hlo

Ilrnnco, 51Empreza Brazileira de DiversõesHOJE E TODOS OS D1A3 JV fiensiielounes torneio» em H, |

Í|U e -O pontoK. entre ou el«-X tTO-hallcr» de X' -* e <$*()A funci;ilo tcr/i inicio ás 2

0hor.-is il.-i tnrdc. Aos Nnbbadnii

t domingos — partidas emA vinte pontos.A ATTHABNTB IS INTE1II»IJ 1SSSANT14 JÍPOBT%w ¥i3GontiB do Rio 8roDCO,51

/ao r/üD.7 » | » jy /

/ W le, s S a - o jn // ISV v ' « » SR. I/ 5 *,* 5 f&fi'/

/tí:7+íS»''5.«Wlí(Sç/

/'£r/ I §.> I«l &fií // / fl ü 8

Ü I/

viiiiiiiniiiiniiiiiiniiiiciiiiiiiiiiniciiiiiiiiiiiiiuiniiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiEiiiiiiiiiiiiiuiiiHnniiiiinniiuiiiiniiiiiiii^

HO MUTUO S. JOSÉ'EMPBEZA PASCHOAI. SECRETO

|i EspcctaiMiloN familiares eom íilnis c nttrneçncs fornecidas peln =

SOUTH AMERICAN TOIIR — Matinícs diárias |n partir de 1! horas Ü

§,v ^•¦^"g"«*'t"f"^^'»6"t'^.^»»«w»^^»»i«M»<.»M»«^Mti^.t,t»^tt^^..#..»!.»..>..»..»»^.t.itii|.iall^.a..» ti

JHOJE NA TE'LA H O J |í A's 2,20. 5, 6 c meia, 8 c meia, 10 e meia horas I

o film que assombrou o mundo i

im

(Este film náo será exibido em outro Theatro) B

da U F A com Emil Jannings e Lya de Putti |

I NO PALCO — A's 4, 8 e 10 HORAS 1

R O Y A L I N j(O HOMEM RA) 1

lylwlluCS CO90

(acrobaías de salão) estrearãoHUMBERTO,. vcntrlloquo — MR. P.VCJIR', tronne de elles gamestrados —. HERBKRT * SCHULLER, nlosrcs músicos nm- 1bulnnlcs — 1'ORONA excêntrico iniislcnl — OLCi.Y & REMO, 1

equilibristas excêntricos §

y»»-t"« -»»•>». P"«-t»»»»»*»tw«..»*ift*t«M<'.».^..«»»..».^..t..B<.>M»«^»«.^..t.tjj),.B..»^»Mf„>.^M<M<„t,.t„ 2

QUINTA-FEIRA, na tela — MARY PICKFOHD, cm 5

tt9»

es |

da UNITED ARTISTS

MiiDiiiiniiiinniiiiiiniiuniiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiitjiiiiiiiiiiiiijiiHiiiiiiiiniiMiiiiiinijiiiiiniiinniiiiiiniiiitiiüiiiiiiiiinl

' (Continuação dn 5" pagina)

çao de continuidade; urgia quo,pc<|ueno que fosse, uommunl-casse o seu calor a alma brasl-loira, estivesse latente no cora-cão, no espirito de todos, pron-dendo as attenyões do povo, en-clicndo-o do são enthuslasmo,offerccendo-lhe a belleza do he-rolco exonnilo; era necessárioque se conservasse como umgrito, como um brado do doses-peraqão o desafio lançado afol-tamente â, face da- negra dieta-dura, da prepotência aviltante,desmoralizadora; como um gritoque traduzisse um alf-nal dealarma, despertando o. langandovivos clarões i«» çonsolea-cias... ¦

Empunhando a bandeira dessaluta do morte, desafiando ospenosos sacrifícios., ficaram, ape-nas uns poucos de officiaes ga-ncrosos: Luiz Carlos Prestos,Miguel Costa, Siqueira Campos,João Alberto Lins de Barços,Juarez Távora, Paulo Kruggerda Cunha Cruz. Djalma Dutra,Oswaldo Cordeiro do Parlas eAry Salgado Freire.

Nove homens! Nove bravos!Como eram poucos! E como eragrando a luta! E como eramgrandes os sacrifícios, as respon-sabllldades, os perigos!

LUIZ CARLOS PBEBTESVendo Luiz Carlos Prestes,

com a sua estatura pequenina,rachltica, accentuadamento pai-lido, tondo apenas para denun-ciar a sua clara intelligenciamquelles dois olhos muito vivos,irrequietos, penetrantes, — quempoderia dizer que se escondiasob aquelle physico, tão incaru-cteristloo, tüo coramum, aquellagrande e luminosa alma deheróe?! Quem poderia ver atra-voz a sua simplicidade, atravezo sei! ar humilde, uma tâo decl-siva expressilo de coíirfoíííe»rtiwiot

Luiz Carlas Prestes representa,em nosso paiz, uma personallda-de á parte. Sondo um homem degabinete, um homem de estudo, étambém um homem capaz dasmais arrojadas realizacCes pratl-oas. Havia pedido demissão doExercito quando o movimento deS. Paulo encontrou-o trabalhando,por conta própria, na installaçãode luz e enorgla electrica em ai-gumas daquellas cidades perdidasnos pampas do Rio Grande. Des-do logo, ao suas actividades aerestringiram á preparação de umnovo movimento, tendente a au-xiliar os companheiros que ha-viam desfraldado, tão corajosa-mente em S. Paulo, a bandeirarevolucionaria. Preparado o mo-vlmento o iniciada a luta, viu, comtristeza, que muitos dos seus col-legas que se haviam declarado re-volucionarios se mantiveram numaposição commoda, de criminosa oestúpida indlfforença. Tempera-mento forte, innato. de lutador,não se deixou abater polas primei-ras decepções e assumiu o com-mando geral das forças no RioGrande.

As difficuldades eram enormes,desesperadoras. Cercado, por to-dos os lados, pelos dispendiososprovisórios de Borges de Medei-ros, eífectuou manobras que »m-basbaearam o inimigo c o fize-ram apparecer, aos olhos da na-ção, como um inconfundível ge-nio militar. A sua retirada do RioGrando tem tons, fortes, de epo-péa. Um mez inteiro, a fio, mar-chando na matta espessa, trilhan-do o caminho aberto a golpes demachado pelos seus heróicos sol-dados.

Trinta dias de ininterrupto efatigante caminhar, através In-hospltas regiões, se alimentandoexclusivamente do mel selvagem epalmito. Que extraordinária, queencantadora affirmação do valorda vontade humana, quando sepõe a serviço de um nobre. Ideal!

Vontade! Luiz Carlos Prestes 6,antes de tudo, a expressão de umavontade forte, elevada aos seuslimites máximos. Como conceber,de outra maneira, a sua inque-brantavel resistência diante dasmarchas intermináveis, dos lon-gos dias de Mme, de sede; a.tra-vessàndo, a nado, rios eaudalosos,escalando montanhas rudes, ingre-mes; caminhando, com os pésporejando sangue, sobre as pe-dras agudas dos sertões nordestl-nos... e

Nunca, em toda essa marchagrandiosa, se vislumbrou em LuizCarlos Prestes, o menor signal dedesfallecimento. Com o mesmo aralegre, •porém enérgico, assiste asexplosões de enthusiasmo dos seussoldados diante das victorias rui-dosas o ás manifestações de des-confiança, de receio, nos momen-tos um pouco amargos em que ocerco do Inimigo se vae aportah-do, pouco a pouco, de uma ma-rieira terrível, ameaçadora.

Amigo dos seus subordinados,trata com a mesma attenção, osseus officiaes e os seus soldados.Quantos mezes, naquclles sertõesrudes da Bahia, em situaçõesverdadeiramente dosesperadoras,quando se fazia sentir mais fortea deficiência, da cavalhada, des-montou do seu matungo e o pre-senteou a um simples vaqueano,que já vinha cansado, triste, ron-dido já ao desanimo! Quantas vo-zes! Homem formidável! Naquel-Ics -momentos, cabeça baixa, an-dando, sem uma palavra, sem umgesto que traduzisse desanimo, In-quietação. dava a impressão dopossuir algum poder mysterioso,divino, sobrenatural. Parecia o eB-pirito do um grande Deus, anima-do, incendldo pelo desejo de fazerjustiça, fcm busca de um inimigoque precisava de ser castigado...-

Com um raro senso de justiça,jamais interveiu em favor de ai-guem que merecia as suas prefe-rendas, quando a esse alguémnüo sobravam largas e incontes-tavels razões, nas questiunculasque freqüentemente surgiam nacolumna. n

O seu espirito de justiça alcan-ça — vordade -~ limites extra-humanos. Lembro-me, por exem-pio, de um facto typjco: fazia-se a travessia de um rio,_ emGoy.iz, quando um redemoinhoameaçou tragar a vida do grandeheroe,

Os soldados que assistiram aodesastre ficaram como que sus-pensos, immobilizados pela ex-tensão da catastrophe, que pa-rocia já inevitável. Um mo-monto mais e teria sida horri-vol... Entretanto, sobreveio ummilagre na pessoa de um offi-ciai da columna, de um majorquo — nadador excellente —conseguiu, com um prodígio dedestreza, dn calma, evitar a ca-lamtdáde. Deveu-lhe Prestes avida. Legoas adiante — duzen-tas talvez, duzentas o poucas—

Estado do Rio de Janeiro

ÀO Povona cidade de Floriano, no Piauhy.commotteu esso major uma fai-t» pequenina, de secundariaimportância. Poderia Prestespordoal-o; não prejudicaria, demodo nenhum, a disciplina. En-trotanto, — • considerou-- outro,quo a commettesse, seria per-doado? Não! Logo, elle, o major,a quom Prestos dovia a vida,também não o poderia ser. E,sem mais considerações, destl-tulu aquelle oíflc.lal do comman-do de que se achava invostWo ocensurou-o de maneira vehemcn-te, no Boletim. Isso define ohomem. Revela o espirito inca-paz de, ipor qualquer hypothese,em quaesquor circumstancias,sndossar a mais leve injustiça.

!E', om toda a extensão da pa-lavra, um justo.

Sendo Prestes, assim, um go»nio militar, uma vontade forte,um justo, nio deixa do ser tam-bom — caso raro om nosso palz

um ftomem eminentementecuHo. Os seus hábitos de estudo,qua o tornaram conhecedor pro-fundo de todos os nossos pro-blemae importantes, fundamen-taes, não soffreram, com a luta,solução do continuidade. Emtodas as municipalidades do in-teríor, por onde tom andado acolumna, os seus olhos têm*pes-qutzado, com paciência chi-noza, os dados referentes aocusto da vida, aos salários doutrabalhadores dos campos, asnecessldstdes mais immedlatasque assoberbam aquelles real-gnados, inconscientes constru-ctores da grandeza do nossopaiz. A paz da verdadeira si-tuação e das nedessldades,assim, dos modernos escravos nointerior, podor-jje-á vêr, por ve-zes, que em seus olhos brilhamagudos reflexos da luz que lrra-dia da grande Rússia... K tem,

acaso não saiba que tem —desejos de respirar p ar puro, deliberdade, das stoppes mosco»vltas...

MIGUEL COSTAMiguel Costa é um outro typo

de heroe. Intelligencia calma,reflexiva, entrou na revoluçãoporque viu, na revolução o Uni-co processo pelo qual se po-derla extirpar, de uma vez parasempre, do organismo nacional,o cancro da politicalha de pro-fissão. E' um typo de heroefrio, rectlllneo, caminhando semtergiversações para o ponto quea consciência do seu dever lhoindicou, sem ligar Importânciaás difficuldades que se anto-lham no caminho estreito, in-grato, aigrio, ás vezes terrível. Oque lhe parece necessário fa-zer, faz, executa, aconteça o queacontecer. Não mede sacrifi-cios nem se abate com os fra-cassos, com as derrotas. Está.perfeitaimnete consciente do pa-pel histórico que lhe foi reser-vado e dá a Impressão de quesente verdadeira volúpia emdesemponhal-o, ainda quo issolhe custe a vida. Certa vez che-gou na columma um offlcial quehavia sahido om missão, com anoticia da morte de um seuirmão — do Miguol Costa — ede perseguições mesquinhas quea sua senhora a aos seus filhosestavam sendo movidas em S.Paulo, pela Policia.

O goneral recebeu as noticiasfriamente, sem a menor alte-radâo. Atpenas, exclamou: Sãocoisas que acontecem a quem.quer faxer alguma coisa peloseu paiz."

Sempre calmo, inalterável,guardando uma condueta irre-prehensivel, em toda linha, gosa,perante todos os seus officiaeso os seus soldados, de uma for-rnidavel ascendência moral. Umaúnica vez most-rou-so um tantoirritado: quando um jornalecoda Bahia lembrou-se de attri-buir-lhe relações amorosas comuma costureira do DestacamentoDutra. Que calumnia! disse. Efoi só.

Em S. Paulo, a sua actuaçãofoi, talvez, a mais brilhante detodas. Não se desconhece, porexemplo ¦ que, de 8 para !) deJulho, não fosse a sua extraor-dínaria bravura, o seu rarissliríoospirito de sacrifício, e era muitoprovável que, no dia 10. jánão existisse revoluçSo cm SãoPaulo.

Naquelles momentos amargos,quasi só, sem officiaes, teve,

quantas vezes — de fazer ser-viço de soldado, revezando senti-nollas meio dormidas. Pelos cui-dados, pelas attenções que tempara com os seus commandados,todos elles lhe querem um bemdoido, desinteressado.

A sua coragem, inegualavel, foiposta á prova mais uma vez emGoyaz, num ligeiro combate. Essecaso, altamente significativo poroutros aspectos, merece ser conta-do com alguns detalhes, bastantecuriosos.

Quando a columna marchava,rumo do Piauhy, adheriu á mes-ma, ainda no Estado de Goyaz, umsargento do Exercito de nome Mil-ton. Depois de um mez, quando jáse havia familiarizado com toda atropa, desapparoceu inesperada-monto aquelle sargento. Todos seconvenceram de que o mesmo sehouvesse extraviado e, provável-mente ,ca(do prisioneiro das for-ças governistas que, naquollo mo-mento, circumdavam em grandenumero os contingentes rovolucio-nários. Seguiu a columna a suamarcha através dos territórios doCeará, Rio Grande do Norte, Pa-rahyba, Pernambuco, Bahia, e re-fluiu em seguida sobre o mesmoponto, em Goyaz. Nesse Estado,uma oceasiâo, quando se achavamem descanso as forças revolucio-narias, eis que surge, inesperada-monte, acompanhado de 30 ho-niens, aquelle mesmo sargentoMilton.

Como o conhecessem todos ossoldados, não lhe foi difficil atra-vessar os postos avançados e sur-giu, de chofre, como surgiu, emfrente ao Quartel General da Co-lumna.

Ahi chegando, e aproveitando asurpreza de todos os officiaes di-ante da sua volta inesperada, des-encadeiou um vivo tiroteio, a quei-ma roupa, sobre os officiaes supe»flores, que se encontravam ali, njmomento. O general Miguel Costafoi o alvo principal dos bandidos,tendo recebido logo dois tiros, unidos quaes um pouco acima do co-ração, e o outro no pescoço.

Banhado cm sangue, não per-deu a sua calma habitual e, pu-xando do seu revolver, alvejoupor duas vezes, seguidamente, osargento Milton, caindo logo de-pois completamente desfallecido.Esse episódio, que serviu parapor & prova, mais uma vez, a bra-vura de Miguel Costa e aue, fe-

FliiIieiMNfld pague impostos ás Preleiti», sem

á Ce leciona Esfaâml•*-.*»»..».,*.. ¦..»..•..«..»,.«,.«..«..., .*-«..». '•»*••••••.••¦•"*¦.•..#..»..»-#-«««..4-j>.^..«.

LOTERIAS

. A Íoi n. 1821 tle 12 tle fevereiro de 1924, que regulouaa eleições do3 aetuaes prefeitos e vereadores municipaes,no artigo 1° das suas Disposições Transitórias, estabole-oeu expressamente:

llArt. Io — As primeiras eleições de vereado-res e prefeitos municipaes serão realizadas emdata fixada pelo presidente do Estado, com ante-cedencia de 35 dias, durando o mandato dos elei-tos ató 31 de dezembro de 1926".

Os prefeitos dos municípios terminaram, pois, no dia31, o .seu mandato. Não podem mais arrecadar dinheiro.E para que ninguém lhes pague os impostos, porque teráde pagar duas vezes, vimos prevenir por meio deste oshabitantes dos municípios para quo se acautelom e nãotenham pressa do pagar impostos, esperando para fazel-oquando fôr para a Prefeitura outro prefeito, quo não essescujo mandato se extinguiu no dia 31. È não se paguem im-postos á Gollectoria Estadoal, emquanto o Dr. FelicianoSodré estiver oecupando o governo, visto como o periodogovornamontal, que terminou no dia 31, se iniciou em 31de dezembro de 1922, dia em que terminou o periodo an-terior, e a Intervenção nada alterou neste sentido, porqueo Interventor administrou dentro do periodo presidencial,attendendo ao disposto no artigo 4" do Decreto Federaln. 15.923 de 10 de janeiro de 1923, que determina:"Art. 4o -- 0 Interventor substituirá em tudo

o governo normal do Estado..."E observa o art. 2o do mesmo Decreto Federal, que

prescreveu: "Nos termos do art. 63 da Constituição Fede-ral, o governo e administração do Estado serãoregulados pelas leis do mesmo Estado."

E nestas condições o Dr. Sodré não pode ter iniciadoum quadriennio presidencial porque isto só se poderia darna hypothese do paragrapho 4o do artigo 38 da Gonst. Es-tadoal si a vaga que elle preenchesse se tivesse dado "de-pois de decorridos dois annos do periodo presidencial."

E não ha ninguém no Estado que affirme que elletenha começado a exercer o Governo depois de 31 de de-zembro de 1924, pois, sabo-o toda gente, elle tomou possee entrou em exercício do cargo cm 23 de dezembro de1923... Terminou, pois, no dia 31 o seu mandato. E paraque a população não caia na armadilha pagando impôs-tos emquanto estivermos no regimen da Dictadura Esta-doai, faz-se este aviso para que ninguém fique prejudi-cado.

NAO PAGUEM IMPOSTOS!^.>..>.^«.t..tw<.,tMtM#.„„>,.t„t„,,t.,,M>„>w>M<,iti>>i[ti>>Mtittw<|itM#t|>^

CAPITAL FF.DF.IlAbO resultado da Loteria da Ca»

pitai Federal, extrahlda hontem,foi o seguinte:*9967 20:000|OOO21.11 5-.000Í0OO708D1 3:000*00005774 2:000*00076404 2:000|00017500 1:000*00035001 1:000|00()1003 IjOOOlOOO371.4 500*00054448 000*00024100 ,i00*00053S57 000*00054405 ; 500*00068282 500*000

li' premiou rte HIMVJSOfll)6,113 10850 £34117 3!l65ti 41043

70713 65303 12293 40810 42J7270719 06303 12293 46S10 -12372

7798S 6290579 10260, 31662 4B783 68563

73903 940 12343 37322 5022067737 78666 4861 17728 3477Ü5S502 60206 79035 7101 3694333569 56069 68410 78251 813931803 39650 BS501 63822 79004

6701 23223 48471 54403 6041573343 „6462 249.80 47672 5544265011 0(9475 3504 30-103 421-1208955 69181 76802 7783 2739440629 51399 47689 76350 2312101)93 29013 63243 68187 38708

24206 4404 32817

VELHO TURBULENTO

A VIAGEM AÉREA DOSR. VICTOR KONDER

V u

%mm-m*mi£& ;• ¦¦¦.. ?¦ ¦ x--»; -1

llzmente, não teve peores conse-quencias, nem corroborar aa aa-serçCes feitas continuadamonte, doque se preparava o assassinatodos prlnclpaes chefes revolucio-nários. Principalmente so se con-sidera que, cm poder do sargentotraidor, foram apprehendidas ai-gumas dezenas de contos de reis.

Relativamente ás idéas póde-sodizer que Miguel Costa é um ho-mem que se deixou tocar, viva-mente, pela inquietude dos tem-pos novos.

Vê, também, como Luiz CarlosPrestes, com fundas sympathiàs,a formidável experiência que koprocessa no antigo império dostzares.

SIQUEIRA CAMPOSDe Siqueira Campos pouco, ou

nada, é preciso dizer. Fala, sobreelle, o documento eloqüente, ma-gnifico, de Copacabana.

Aquella pagina, incorporou-o, de-flnltivamente, em logar de relevo,à galeria dos heróes nacionaes.

Com o só dizer que (• uni dosdezoito de Copacabana eslá ditotudo: é um bravo. Aquella marchaconsciente para a morte... desa-fiando a morte... por um princi-pio, por um ideal... o simples-mente grandiosa, épica. Dezoitohomens, armados do fuzil, avan»çando contra regimentos inteiros,defendidos por metralhadoras. Bainda assim uma carga, uma car-ga de arma branca... Um cri»—• nodoa inapaga.vel no trienrilonefasto do cangaceiro Epitacio.

<K>.-tO ALBERTOJoão Alberto Lins de Barros

foi, sem favor, uma revelação.Quem poderia suppôr nunca,vondo-o, — com o seu aspectodisplicente, gestos tardos, ar daabsoluta indifferença. pelos de-mais, pela vida ambiente, comusi estivesse, sempre, inclinadosobre si mesmo — quem pode-ria jamais imaginar quo se ani-nhasse, ali, o mais acabado, omais completo temperamonto delutador que nos offereceu a re-vqIuqüo brasileira?!

Estava João Alberto no HioGrando quando rebentou na-quelle Estado, o movimento re-voluciotiario. Tendo adherldo,foi mandado, logo, com um pe-queno contingente, bombardearAlegrete, Para elle, o bombar-deio de Alegrete tinha um as-poeto especial, doloroso, .

Encontrava-se ali, naquellacidade, em estado interessante, asua e«posa querida.

Entro os dois devores, o dezelar pela família e o de zelarpela Pátria, achou maior esteultimo. Foi. E bombardeou. Ealppareceu, desde então,_ aosolhos dos «eus companheiros deluta como um homem que tinhaalgo cie sobrenatural. Vanguar-deando sempre a columna Pres-tes, fez, na sua marcha atravezSanta Catharina e Paraná, ver-dadeiros prodígios.

Depois da juncçüo das duascolumnas, na invasão do Para-guay, dentro já do estado deMatto Grosso, nos outros Esta-dos, foi, dia por dia, enchendode admiração os seus heróicoscamaradas. E conseguiu exer-cer, sobre a. tropa, um poderque toca as raias da fascl-naçüo.

João Alberto não teme o jni-migo, não fogo do Inimigo. Pelocontrario, si o sabe perto pro-cuua-o, hostiliza-o desrnòrall»za-o aniquiila-o, vence-o, .confuii-de-o com movimentos desooncer-tantes. Si o inimigo d superior,si é infinitamente superior, JoãoAlberto ri-se dessa superiorida-de e ataca-o. E os seus movi-mentos são tão rápidos, tâo bemcalculados, tão imprevistos, quenio raro o inimigo debanda, to-mado de fundo pavor, Frequen-tes vezes, quando a columna seencontra preseguida por uminimigo muitos vezes mais nu-meroso, muitas vezes mais for-te, desliga-se João Alberto dacolunina e afoitamente o pro-

voca e o atira calmamente so-bre . si, desafogando o resto datropa. Depois, quando a Di-vis3o se encontra ja, ;i umagrando . distancia e em posiçãofavorável, perde João Alberto ocontado cpm o inimigo e. numamarcha louca, — vezes ha quode vinte legoas por dia — ai-canoa novamente os comipanhel-ros.. E' admirável.

Nos momentos difficeis, quan-do ha necessidade de combater,mesmo em condições dosfavora-veis, João Alberto não perde acalma. Vira-se para os soldadose exclama: Vnmo.s brigar, gen-te! E pega de um machete, esae a frente, em direcção aoInimigo, como um louco...

JUAREZ TÁVORADe Juarez Távora, o que e

que se poderá dizer? Tudo quan-to. com sinceridade, se deverádizer de um homem que tem,arraigado dentro de si, funda-mente, o sentimento de pátrio-tlsmo.

Juarez fi um revolucionário dotypo romântico. Não se entc-pd.-i.por ahi, QÜe lhe faltu visãopratica dns situações, que seereie elle um momento revolu-cionario ideai, e irreal, no qua!n seu espirito encontre um am-biente favorável para agir, aindaque, assim, algo fantástica-mente.

Nada, disso. Queremos dizer,apenas, que predomina, ^nelle,sobro o raciocínio, o coração, osentimento. A miséria do nossopovo. a csploração systenintlcada nossa gente, por um grupelhodo politica-stros profissionaes, oespeçtaculo da fome que ellecontemplou tão bem, tantas ve-•zes, no interior do seu Estado,foram, acaso, as razões, funda-montaes que levaram Juarez aodesespero o ao sacrifício do umnrevolta. D, paia elle como foigrande esse sacrifício!

Com que profunda dôr não seviu. Juarez, na contingência depegar em armas para lutarcontra irmãos!

A Juarez agradaria, antes, quetodas as coisas se resolvessempacificamente. sem necessidadede que corressem rios de san-gtie humano... E' um sentimentalum affectivo. Acaso agem sobreelle, sobre a sua mentalidade, oshellos .princípios do christianis-mo.

Entretanto, aipezar dessas col-sas quo consideramos, nelle,como prejuízos de sentimentalis-mo, poderemos affirmar. sempossibilidade (.le erro, que foiJuarez um dos prlnclpaes ele-mentos da revolução brasileira.A sua rara cultura, a sua in-contestável ascendência sobre osseus companheiros de classe, o,sobretudo a magia do sua pa-lavra e a irieffayel sympathiaque irradia da sua pessoa, fo-ram, sem duvida, faòtores que,si não levaram á victoria a re-volução, evitaram, ao menos,uma bôa serie de derrotas.

Em certa oceasião, por exem-pio, depois da juneção da co-lumna paulista á columna gati-cha houve, por um triste ma!entendido, um conflicto prove-niente da rivalidade entre asduas columnas, conflicto que, —não fosse Juarez, — teria deter-minado uma trágica extinção domovimento libertário. Dirigindoa palavra aos seus soldados, pro-duziu Juarez unia oração ar-dente, impregnada de são pq,-triotismo, cheia de calor, do liei -leza, de maravilhoso pode-r con-vincente.

E era como si fosso gravandoa fogo, no cérebro dos soldadoslibertadores, as suas palavrasmágicas. Tudo 6e transmudou,então, á sua benéfica influen-cia. A desharmonia so converteuem harmonia u tiveram todosclaramente, a consciência dopapel quo estavam desempe-

Sua chegada a Santosdonde partirá hoje

SANTOS, (urgente), 3 (Amfrleana) — O hydro-aviao, a cuj»bordo o ministro da Viação, do*»tor Vlc.tor Konder, está regrei»«ando da sua viagem aérea ttSanta Catharina, chegou a est»cidade ás 10 e 25.S. EX. H11A ESPERADO VS tê

HORASO Sr. Dr. Vlotor Konder. ml-

lustro dn Viaçiio. que regres»*hoje. da viagem acrea, que em-prehendou ao seu Estado natal*Santa Catharina, é esperado tf18 horas, nesta capital.

O hydròplano, que conduz o ti»talar da Viação, dcscorA emfrente ao Arsenal do MarlnhS*devendo o desembarque do dou-tor Viotor Konder c-ffectuar-tfnessa praça de guerra.

SANTOS. 3 (Americana) — TH-vido â Incerteza do tempo é umtanto problemático a partidttamanhã cedo do hydro-aviao ftcujo bordo faz o Dr. Vlctor Koft-dor, ministro da Viação, a su»viagem de regresso ao Hlo tfJaneiro.

BOLSA PERDIDAGratifica-se generosamente ft

quem entregar á rua de S. Pj»drd n. 19, sobrado, D'01ne & Ouuma carteira de senhora esqu»»cida no trem do Interior da E. 9,Leopoldlna do dia 2 do corrent»(chegado á Estação de PralftFormosa ás 21 horas) a qualcontém papeis e objeetos de i$»tlma e quo somente lntercu» """a, sua proprietária.

mu

iseiiedicto, o velho UábulentoTor causa de um logar em um

banco do Passeio Publico, desa-vieram-se, na madrugada de se-guitda-felra, o estivador Uenodi-ctu Manoel da Silva, de 62 anno?,morador á rua liarão Ancora nu-mero 18, e João Teixeira, mora-dor íi rua Pinto de Abreu n. 16.

Durante a discussão que setravou entre os dois homens, Be-nedícto, quo é brasileiro, e decôr preta, procurou irritar seuantagonista dizendo-lhe: "estoudisposto a acabar com um por-tuguez". Passavam, nessa ocea-sião os portuguezes Américo daCosta Amorim, de 18 annos, em-pregado no commercio, moradorá rua Santa Luzia n. 196, ManeiFerreira, de 29 annos. padeiro,domeciliarto á rua Monte AlegreU, 43 e Manoel Prado, de 22 an-nos, morador á rua Senhor dosTassos u. 192. Os três-homens,scr.tindo-se melindrados eom oquo dizia o velho Benedlcto, pro-testaram.

O estivador insistiu no que dis-será. Aquelles responderam In-dignados e, com isso, Benedictose enfureceu, sacando uma facae atirou-se para os três homensporque' Teixeira se , esquivara.Da luta então travada, sairamferidos, no braço esquerdo, Tei-xeira-, Manoel Prado, no queixoe Amorim, levemente, no ab.lo-meu.

A Assistência soecorreu-os, aopasso que o velho turbulento erapreso e «utoado pela policia do5C districto.

nhando em beneficio da Pátriacommum,

Sempro nas horas de perigo,nas linhas de frente, apparcclaà sua figura enérgica, sympa-thica, insinüarite o com umavoz clara, forte, penetrante, in-fundia nos seus soldados o maisdecidido enthusiasmo e atirava,aos seus ouvidos surprehendidos.encantadores hymnos, em queexaltava as virtudes da revolu-ção.,.A REVOLUÇÃO NÃO SERIA

VENCIDACoin homens como esses, ho-

mens que nasceram — todoselles — com almas de heróes,jamais poderia ser vencida a revo-lução. Dura.nte mais do doisannos, Ininterruptamente, inipla-çavelmente, os exércitos legalis-tas se empenharam na mais en-carniçada perseguição Ss forçasrevolucionárias e não fizeramoutra coisa, — durante mais dedois annos, — sinão encontrara sua desmoralização e a suamorte n«s campos em que osdefensores de um ldeál, acceita-vam combater, corpo a corpo,com os defensores do esto-mago...

Sempre a curiosa mania deimpedir pretenciosamento que osrevolucionários consummassem ainvasão jlçsse ou daquelle Es-tado. E, entretanto, os revolu-cionario?, deixando cs pampasdo lüo Gra.nde, atravessando asregiões insalubres do Paraná eSanta Catharina, rasgando aselva rude de Matto Grosso, der-ramando o glorioso tropel noscampos Infindáveis de Goyaz,penetrando e cortando, em to-dos os sentidos, os chapadOesescaldantes do Piauhy, zig-za-guendo pelos sertões ávidos dePernambuco, Ceará, ParaJiyba eKlo Grande do Norte e galgan-do, em zonas extensissimns, asserras abruptas do interior ba-hlano, jáfnuis tiveram que alte-rar a sua rota jamais tiveramque torcer o seu objectivo emconsideração á efficiencia mili-tar do legalismo,

Nunca; Sempre, em violentoscombates ou escaramuças ligei-ras, deixaram os patrioteiros dobernardismo, como um attos-tado da sua indizivel covardia,um punhado de armas, quanti-dade considerável de munição eo campo junendo de cadáveres.A grande diCferença: combaterpelo estômago, por dinheiro ecombater por uni nobre ideal,grande, elevado...

QUEM VENCERA'?A batalha continua: de um

lado o mesmo espirito velho, es-treito, da politicalha profissio-nal, dos interesses mesquinhos.pessoaes, dos corrilhos políticosde outro a ânsia de renovação,de implantação de um regimennovo, Impregnado de maior es-iplrito do justiça, acaso, de maiorhumanismo..'.

A questão está posta nestestermos: a victoria da revoiuçãorepresentaria, sem favor, a vi-ctorla do espirito novo sobre osprejuízos dos tempos velhos.

Assim, pois, quem vencerá?

THE0D0R0 DE ALBU-QUERQUE

Fallcceu hontem, subitamente*cm sua residência, á rua Cario*de Vascóneellos, 89, casa 4, o nos-so oollega sub-secrctarlo d'"0Brasil", Theodoro de Albuquer»que, o qual oecupou, por muito»anno.s na nossa Imprensa, cargo»)de grande relevância.

O oxtlncto, quo Ora poeta do»mais brilhantes, trabalhou emvários jornaes dos Estados •desta capital, e entre elles, "AEpocha", onde foz toda a cam»[üinlia olvllista. "O Paiz" e •"Rio-Jornal", de onde foi secr»»tari.o.

Actualmente o pranteado eolle-m\ de Imprensa dedicava todos oiseus esforços á "Vanguarda" e a"O Brasil".

A chamada conspiraçãoProtogenes

Só amanhã, o Supremo re-solverá o caso...

O Supremo Tribunal continua»rã amanhã, em sessão secreta, adiscutir os autos do processo dachamada conspiração Protogenes,devendo dar solução definitiva.A DEFESA DE IM DOS DESDN-

CIADOSO nosso companheiro Nelson

Kempi um dos denunciados peloDr. Sobral Pinto, procurador cri-minai da República c que pediudepois, • a smi Impronuncla, pc\jtfalta de provas, e que teve co-mo seus advogados os Prs. Ve-rlsslmo de Mello c Álvaro Neves,apresentou, na ípoca. opportun»,a seguinte defesa:'¦Exmo. Sr. Dr. juiz de direi-to da 1* Vara Federal.

Quiz poupar a s meus lllustresadvogados o trabalho de enviara V. Ex. algumas linhas em mi-nha defesa. Mas, afinal defen-rier-nie de que? No summario dochamado processo Protogenei,não ha ninguém que me aceuse.Nenhuma testemunha, nenhumdocumento, nenhuma prova. Ape-nas, nn inquérito policial, nppa-ronou um cavalheiro de S. Paulo,para. mim Inteiramente doso -nhecldo, que disse saber que,quando esteve no Hlo, om setem-bro de 24, entre os adeptos domovimento chefiado por aquellodigno e brilhante offlcial da nos-sa Marinha de Guerra, figuravao meu humilde nome. Só Isso,nada mais... Na phrase sugges-Uva de conhecido magistrado, pusou, no processo, uni torcedor *larevolução... Perdoe-me V. Ex.a piada, quo tom graça. 13, sópor isso, passei S mezes na De-tenção, aos cuidados clínicos doacatado medico, Dr. AristldesGuaraná, que me poz melhor ôfígado, e sob a vigilla carinhosa,do coronel Meira Lima e dos seusmagílflcos guardas. Denuncia-do pelo Exmo. Sr. Dr. procura-dor criminal dn Republica, aquiestou, Meretlsslmo juiz, aguar-dando a vossa sentença, que haile marear, estou bem certo disso,uma. pagina fulgurante na nossahistoria, do Direito Político, fa-zendu ao vosso patrício esclareci-cia justiça. — Klo de Janero, 25de Janeiro de 1926. — Neluoi,Kcinp".

A política fluminense eraebulição

Telegrammas de apoio aoDr. Themistocles de

AlmeidaO Dr. Themistocles de Almeida,

um dos signatários do ultimomanifesto político sobre os acon-tecimentos desenrolados no vlzi-nho Estado o cuja attitudo ficouclara na entrevista que reprodu-zimos, recebeu os seguintes tele-grammas do apoio ã sua attltqde,asslgnados pelos membros do»respectivos directorios:

PAPUA, 2 — O dlrectorio poli-tico deste município poia SO-lldarledade a sua attitude expres-sa manifesto publicado e assl-grado por V. Ex. e seus dignoscunpannelros políticos. Saúda-ções. —- João Xavier, presidente;João Antônio Vinhosa, .Tayme PI-nheiro de Andrade, Oc.tavio De-nys, José Homem da Costa. Te-dro da Silva Bastos, José J. doAndrade-, Antônio Teixeira, ar-nun. Luiz Schuoler Jacond, Jo-ver.tino Navega e José CarlosRodrigues;

S. EIDELIS, ,1 — Hypotheca-mos prosado chefe nossa inteirasolidariedade solução caso poli-tico nosso caro Estado. Saúda-ções. O dlrectorio —' AntônioCoelho, José Ribeiro Mercador,Antônio Costa, Clslnlo Faria, Do-{¦•ingos da Silva Rangel, VirgílioMartins de Andrade, Òctacilio deAlmeida Maia, Antônio BaptistaSantarém, Luiz Rebello da Silvao Arthur Rangel de Azeredo Cou-Unho.

O Dr. Themistocles de Almcl-da partirá no dia li para o inte-nor fluminense, assistindo, emMagdalena, o casamento de umseu sobrinho o seguindo, depois,para Padua, onde permaneceraaté abril.

»O coronel Bueno Brandão,

no CatteteEsteve limitem, á tarde, no pa-

lado dn Cattete, o coronel .TúlioBueno Brandão.

O scradnr pelo Estado de Mi-nas esperou na sala Silva Jardim,até que o seu nume fosse annini-ciado ao chefe de Estado, quo de-pois o recebeu.

Como os tempos estão mudfe»dos...,

s

,,:1-

¦'-íi

my|

a?

m¦ VJ

\

,í /'

Page 8: ! Calm! que fizeste dos teus irmãos - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00317.pdf · 2012-05-21 · Capital e Nictheroy, 100 rs. JNTERIOR 200 RÉIS *Vf** *>iim EFFEITO SENSACIONAL

^?ISJWp*T^Í*f3íP)? /W^^T*'/*,"*"^ f§tjf|jf'' ' ' '"'V"' '•"""'"""'-\'-S!Sr°":J::: a " *"«—•---:-r-i*+*. :^fw$?

' 0''I

\

A MANHA — Trrçn-fcira,., 4 dc Janeiro dc 1027

m.

"si

1m

C õ"M PA N HIA BRASIL Cl N EM ATOGR ARH I C

»':

»*#«?«#.•?« •*'••«•"•-•"•"•" •.....^.^-•"••*-»--«"« •»**»••?*•' ODEON •.•••»•¦••¦•§'••••••••'••¦'#"«"•••#"•»§'•#•'•.¦•*•¦•*<»•>¦#¦¦••••¦•••*••*•"

-m _ rnooBAMMACOMPLKTAMBKTD NOVO - quer nn

Duas coisas - amava ella sobre tudo neste mundoEntretanto tinha ella de optar por um ou

por outro: - o seu AMADO - ou a sua

^RREIRAQua1 •> sacrificado (....,,.

télri, uucr uos números nprescnfadox por EDISON c «on trounc

Éf eoiilu* n* primeiro JÓIA <i«e '

(f U N l"v B KRS

 L.- JEWEL ' }

SI já viu esse menlno-prodlglo,podo voltar a vcl-o, pois que, em

PROGRAMMA NOVO

so apresenta o pequenino masformidável

*¦» T. ** 11' 1

TROUPÉ infantil

ESPOSAOU ARTISTA ?

FRANCIS BUSHMAN - BILLTE DOVE\- WAR-

NER OLAND e GRACE DARMOND - sao os pro-tagonistas

Novo programma:1) DUETO LYRICO "A Partida"

por Edison e Gasparina2) A BORBOLETA E AS FLO-

' RES, com Margarida3) O SOLUÇO DA GUITARRA —

fado, Nadyr4) ESTE MUNDO TA' VIRADO

Edison5) a comedia O CACHIMBO DA

MAE JOANKAem que o pequeno Edison ban-cará o cangaceiro Lampeão I

6) OS MATUTOS NA PRAÇA itíasparlna o Lourdes.

7) SONHO DE PIERROT — comNadyr e Margarida

8) A CAVAÇAO — pelo pequenoEdison

9) MARIA, MARIA ! — findandocom o MAXIXE DANSADO

POR TODA A TROUPE.

Iw Qa^.

01 .«-O. ¦ •>•'•**•• GLORIAUM PROGRAMMA NOVO -no Gloria -- porque NOVO é ofilm-e QUASI NOVA a peça

theatralO film é lindo

Elle nos mostra como é pe-rigoso mentir cm AMOR...

.. .embora nao hajaAMOU «cm MENTIRAS

MUSBE II

Um film daASSOCIATED EXHIBITOR6 —

distribuído pelaUNITED ARTIS*¦

MONTE BLUE e EVELYN BnBNT

suo os protagonistas

TaSK&X I E

\ Sr W / á

Mm Kl V í

_*«**^l/ _u * •' • -y ___f^ _—__HflWl " f '* 'Jl»

Completamente REMODELADO |surgo i.

i

n pnssn-tempo de MAX MIX >i 5LUIZ PEIXOTO, com musica do i

HEKEL TAVARES

7 E S T R E' A S :AS 3 IRMÃS CRYSALIDAS

bailados clássicos o modernos fANTONIA DENEGRI

fcconhecida vedetaAUGUSTA GUIMARÃES

— a oxplondlda caricata TDINA BRUNO I

— graciosa cantora Italiana i— e o actor caractoristico \

AMÉRICO GARRIDO \

Vários números novos — inclusl- \ve o engraçadlsslmo sketch \

interpretado pola Inimitável

IMi arrldoo por Antonia Denegri, Augusta •

Guimarães, Norma Bruno¦e HENRIQUE CHAVES

I)R TODA A TROUPE. •¦¦ „_.....„.........,...-......... «* .-.....*.•.*.•.<-?• *.—UU~,..*. ..........*...........-....

MÜÍSO CARLOS GOMES EmpresaM. PINTO

r^^g^^iaB«ii.i.i« y^^^ P?8^^^_____1 |

.. .. T R t A N O N ;; ;; ^ gl,, RATH E" < BIENH TRYQM-• ;J

| X^-"^^. 1 $n0JE — »s 8 c 6s 10 hbrn* SEXTA-FEIRA . M §• "" *"" M O J PMI 1 ^>^*~*N.//^ '

^\ I ^ ° srande acontecimento da SENSACIONAL ESTRITA ! | |HOJE $j

II;V_)_».: ^o ^^^ il

i O* J£- ¦:

Íliffi |

jitaeesira 11luslona i

É mor e jjiMÉ&íle. 11:

I! «1 NATIONAL ! 1lie II

H

HOJE -à A's 7 3l4 e 9 3i4 — HOJE

Sensacionacs espectaculos de homenagem aMargarida Max

A Rainha do theatro em 927127.963 votos em Margarida Max!

QuebrarMova ¦¦Mrthcoae I 3 bnndas de muslcn ! Theatro ornamentado ! Noite dc enthualnsmo

Acto» variados pelas 5 artistas rani» votadas no concurso da " Gnr.cin de Noticias"

SaudacOes por illnsircs oradores

S.'-felra — Dia 10 50.* •— Iléeltu dos autores — <luadro.s novos — Secnas novas —Nu

meros novos — Novidades

THEATRO PHENLX -¦¦ 18 e ás 10 Horas- Pela Companhia Oleneva Pinto Filho

A REVISTA ELEGANTE DE (BASTOS TIGRE)

S. EXCIA. -:-6raça, arte, luxo e esplendor -:- Musica de ASSIS PACHECO

BHheta á venda na bilheteria do theatro. a qualquer hora. Frisas e Camarotes, 30S; Poltronas, GS

THEATRO JOÁO CAETANO (Ex^-S. Pedro)

EMPRESA PASCHOAL SEGRETOcompanhia RA/TA-PLAN

(A QUE ESTEVE NO CASINO)ÁS 8 HORAS - HOJE - ÁS 10 HORAS

Primeiras representações da féerie humorísticar

1 Original de ÁLVARO MOREYRA, musica de ANTÔNIO LAGO*' A peça que revolucionará o theatro ligeiro -- A mais audaciosa mise-en-scenc |

Toda a semana«NOE' E 08 outros" paro encerrar a temporadamS^^^S^S^íMlSWIã^M^^lS^^i^í^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^M

fi

j 0 primeiro mariâodo iisni

11I@ -!t actos esfiisiantea, em que& Urnndflo o Paliiielrim mantém5? o publico cm permanente

gargalhada I ! !

E's tu, Mala-1quias? I

a|

£ ?5

Grande fabrica do gargalhaddo ARMANDO GONZAGA $

o festejado e querido autor de ffl

CAI-A A UOCCA, ETBLVINA Ê

1 P A D A M O U N T ICAPITÓLIO

IIOIIARIO:!-; Jornal: 2 — 3,40 — 5,20 —g _ 8,40 — 10,20.íí Drama: 2,15 — 3,56 — 5,369 7,15 — 8,55 — 10,85.V! Comedia: 3,20 — 5 — 6,40g 8,20 — 10,00.:.t HOJE

IMPÉRIOHORA MIO:

Drama: 2 — 4 — 6 — 8—10Miseráveis: 3 — 5 — 7 — 9

— 11,00 b— HOJE

BEBE DANIELS I»RICARDO CORTEZ BB

Os dois notáveis artistas da jg|época, em

Coração qne hesita](VOLCANO)'

Um film da Paramount

Os Miseráveis1» capitulo: FANTINE |§

A Obra que Consagrou Defini- !*tivamente o Gênio Immortal do jSVictor Hugo I

A seguir, um capitulo por bsemana [»______ 1

A SEGUIR: I» . No Capitólio — POLA NEGRI em — A VIUVINHA AME- |ISrICANA (Good and Nauglity) — Um film da Paramount. |

: 1 No Império — CHARLES RAY e JOAN CRAWFORD, em g«— UMA AVENTURA EM PARIS (Paris) — Um film da Metro Kgdtstrlbuldo pela Paramount. B|__ra____i_i___i__ii_^^

\ O manda chuva(THE RAINMAKER)

:í Um drama de paixão audaclo-I sa, com scenas de alta emoção

% i Interpretes principaes:W1LLIAM COLLIER JR., GE-

i ORGIA HALE. ERNESTTORRENCE, etc.

i Um film da Paramount! O CONFEITEIRO LOGRADO'¦ desenho animado da Paramountj MUNDO ESI FOCO N. 125i resenha das actualldades uni-

versaes! FILHO I»E GATO E' GATINHO

dois engraçados actos cômicosda Paramount

Fox Film apresenta um delicado romance ;•

ILLUSÕESA belleza. a bondade, a en- «perança porsontftoádas por S

VIRGÍNIA VALLl -,i—. ALLAN SIMPSON W

J. FARRELL MAC M,DONALD M

A verdade do lar de lnnu- í?meras famílias, No jogo da Uvida, as falsas amblçõoa §5destroom a felicidade, u aa ;•.pretensões paternas são ul- -Atrapassadas pelos filhos. «

ILLUSÕES yE' o magnetismo da ambi- Aç;lo pela vida sempre mais ^bella, sempre melhor, com Mmaior riqueza e conforto

E tudo se alcança pela— verdade e amor! —

PATIIE' NEW YORK apro- Ásenta dois actos ultra- ja

cômicos i\

A DAMA DE COMPANHIA §polo irresistível artista jS

GLBNN THYON H'¦¦]

|K_fi^^g^^^__gg_g_________!____!___ _S?___¦___¦

ASSYAMANHA, DIA 5 VÉSPERA DE REIS 9

Retumbante festa característica nacional

3 ORCHESTRAS — 3 JAZZ TANGO e um estupendo CHORODE REdUINTA, CAVAQUINHO E VIOLÕES

Descantcs ao desafio pelo grupo do

BUMBA MEU BOISorteio entre as senhoras portadoras de bilhetes de meza, de

dez lindas prendas

RESERVE DESDE JA* A SUA MEZA jj_BBB______-_- m^sWÈsÍs\»wà»Wm\^^

ÍátótólBi^^^®«*^^

IO.§"•»#••••'••'*^,,«'*•" •"•"•"•******"*","#w,**i "^ **^ • ^"*"

pede ao RIO em peso g^ue guarde esta data! |

7 de Janeiro |Ei I

,l..fi.lnt*«a3'iÍ"t^*'-t-^"t"t-H"t" •**••¦?• ¦».«*^^l'**"*''t''«^»t"lM|'»t>i<^"»*t«>^^''l"«"t,^^^''»'^l>^'^''*''*''*''t

PróximaSEXTA-FEIRA

ELLA SIGNIFICA APENAS ISTO - PRIMEI RO DIA DE LANÇAMENTO DO

MAIS BELLO FILM DESTA ÉPOCAPARA INICIAR A TEMPORADA CINEMATOGRAPHICA DE GRANDES

FILMS DO PROGRAMMA SERRADOR

hmmi

ím -.

thfatro RFPRFIO 11 PALÁCIO THEATRO IiriLn r\U lAL-OlAL-IV-/ I ESPECTACULOS DE gênero livre á

H '..*- *¦ 1. :_ -1 .v it„ _ i- II l,< .tn Ata» *'.».* imvrn n nln. VlOniprcsu A. Neves & Cia.

GRANDE COMPANHIA DE REVISTAS E FE'ERIBS, DA QUALFAZ PARTE A ARCHI-GRACIOSA

ARTISTA BRASILEIRA LIA BINATTI

^_aBB______s__--_i---?

ESPECTACULOS DEi GÊNERO LIVRE §Compnnliin de Comedin c Vniidevlllc de que fuíi parte o clc

«ante actriji CAH.MEN DE AZEVEDO kSS H O J E, ás S 3|l: Ç

O grande suecesso do momento

Original de Marques Porto e Luiz TeixotoMusica de .Túlio Cristobal e Sá Pereira

E' a revista que constitue o maior suecesso da temporada,conforme o demonstrou a Imprensa e como o assegura o

nunca visto movimento de bilheteria

HOJE AMANHÃ SEMPREA's 7 3|4 — A's 9 3|4

%GRANDE SUCCESSO DE TODA A COMPANHIA !

Completa victoria da estrolla brasileira LIA BINATTI, queprecisa, delles se vangloriando, dos adjectivos desvanecedores

quo lhe prodigalizam a Imprensa e o Publico

A melhor revista — No melhor theatro — Pela melhorcompanhia

|^^_^____SS_SS_^^_S__2_____^^SES3^S_ISSa^

\ Marido • r-j

'4 Três actos de franca gargalhada

Amanha —- marido dí: OCCASIAO— %Sahbado, S — Festival em homenagem á actriz CARMEN

É DE AZEVEDO — A LAGARTIXA. ^

Copacabana Casino-TheatroTODOS OS D IAS UM FILM NOVO

(HOJE TERÇA-FEIRA ••- HOJE[Naíéla, ás 21 í\2 horas:

stst

Poltronas 2$000 Camarotes i0$000DINER E SOUPER DANSANTS TOPAS AS NOITES

AOS SAHUADOS .NO' E' PBUMITTIDA A ENTRADA NO RES-| TAURANTE DE SMOKING OU CASACA E A'S PESSOAS Q.UE

TIVEREM MESAS RESERVADASAoa domingos e ferindo» haverá "mnlinêe" ns S lioras da tarde

c Aoeritif-ilaiisnni <l.-is 17 As III tiorns

é uma super-producção da FIRST NATIONAL — um film explendido pelo seu romancepelas suas idéas — pela sua montagem

I VENHAM VEL-OI e ficarão maravilhados !

CONWAYTEARLE

| ANNA Q. NILSSONU — são os protagonista? ^.—ti.'I*f'4

Ú|IÊ

M

^'r^ ____[__&_

B

t

1I11

II

I

_

1ii

av

i?' *•/:

_

1Si