( Bertholletia excelsa.H.B.K. ~ Observações...

16
MINISTtRIO D]I. AGRICULTURA DEPARTAMllNTQDE PES':WISAS E 'EXPERIMmTAÇ!O ÁGroPECUt-RIAS INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÃO .AGOOPECUARIASDO NORTE = PROPAGAÇIO VEGETA!IV! DA C A S TA.N HEIRA ( Bertholletia excelsa. H.B.K. ~ Observações Preliminares xc , tn '" C'ONTRIBurçlO DO IPELN 1 l!! CONFER~NCIA NACIONAL D~ CASTANHA DO PAR! .Fevere~ ~ 1967 Bal~ - Par~ _ BrasU

Transcript of ( Bertholletia excelsa.H.B.K. ~ Observações...

MINISTtRIO D]I. AGRICULTURA

DEPARTAMllNTQDE PES':WISAS E 'EXPERIMmTAÇ!O ÁGroPECUt-RIAS

INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÃO .AGOOPECUARIASDO NORTE

=

PROPAGAÇIO VEGETA!IV! DA

C A S TA.N H E I R A

( Bertholletia excelsa. H.B.K. ~

Observações Preliminares

xc , tn '"

C'ONTRIBurçlO DO IPELN

1 l!! CONFER~NCIA NACIONAL

D~ CASTANHA DO PAR!

.Fevere~ ~ 1967

Bal~ - Par~ _ BrasU

&4. - D.P .E.A.

J;NSTITtn.:0 E! PES]UISAS !EXPERIND\TTAglo AGROPECUMtIAf. 122NORTE

PROPAGAglo VEGETATIVA DA CASTANHEIRA

( Bertho11etia excelsa. H.B.K. )

~rxa~Ões Preliminares

por

EngQ Agro EURlCO PDTHEIRO

,Chefe da Seção de Estimulantes e Laetiferas do IPEAN eCatedr~tieo da Escola de Agronomia da Amazônia.

Bel~m - Pará - Brasü1967

J\SSUNTOS

I. INTRODUÇ~O

11. VilRlABILIDf.DE NA CASTlu-THElRA

III~ PRODUÇlto TilRDIi'. DA CllSTlOOIEIRll.

IV. ENXEH.TIlI. HERBJ{CEAEM CI.BT1I.NHElRA

1. Método2. Material de enxertia.3. Porta-enxertos4.' Técnica de enxertia

VI. Vi:NTAGENS E DESVilNTÚGENS DA ThTXERTIA HERBJfcEA

VII.

1. Vantagens2. DesvantagensCONCLUSOES E COFSIDERAÇOES FINAIS

BJJ3LIOGRil.FIAVIII.

PRORAGAÇr.OVEGETETIVA DA CtST.t1NH§IRll.

Observngõe s Prelir,rlnore s

Desde e in{cio da ocupaçâo do espcço .nr.la.zônico o. oxploro.gão de,

florostc. tornou-se base de. o.tivido.de oconôní.ca 10co.1.

Os colonos,~ ucdãda que onf'rorrtavon n ãncneâdede do novo nei~dosl'lJ,tlbro.vom-se COLl a T.lnjestndo do anbforrto, ae ft:fcois râ.quezua encontrnda.s por

-Ó;

tôdn lX).rto e, numa conseqüôncin naturuâ., ont.regarnn-eo no cxtra.tivisoo.

1:.. LIeSOa.floresta. que sustcnt.av- o nbor{geno passou c cnrãcu ocero colono. L "droga. do sortnoTl, nono pelo qual, or-an chonadas cs eSl)Ociorins col~tndo.s no. soLva con o c.'llX1lio do gentio,ornLl Levado.s parn a capá to.l do Reino 1

do onde o govôrno por tuguô s doere teve incentivosoficio.is pc:l'Q c..unont.cr a. colo-

ta. dcasr-s mosnas espocicric.s (15).No. nvonturo do oxtrntivisuo foroI.l,c.sd.u,lan -

çadcs as bases do. nossa. eorJercinlizngão. E, Q~ hoje, não conscguãnoc nos libc,;:

ta dô sse Qst{[:,TlD.,r:tuitc.s vozes tão prejudicic~ ~. nossn ccononic..Cc'·to.nho., borrf.:;

chC'.,nc.deirn,cuna.ru, senerrtcs olcc.ginosns, couros e pelos silvestres,são produ-

tos de coleto. que nindo. peson bast.crrtc na nos sa b-Lonça conorcdrd ,

/Z castcnhc do Brc.sil (Pc.r!D, fruto d n l.lqjestoso. C:'.stc.nheirn.(liç;:-

thollotiq. o:x;colsc..H.B.::C.) dostccc-eo entre os oxtro.tivos al.ãnerrtos copo produ •..to ros~)Qns~vel pelo cerrocnonto, par-a a regi no, do proc.iosc.s dí.ví.sns do noz-cedo

in torna.ci on(l~.

A extro.ção elo. cc.st.onha pr-ocosso-so mndo. hoje do nosno nodo o

t hrd . . . 'l- " 1 ' , 1 b'nos ncsnos cas cn aa s nccavos on que os Sl..uVlCOO,S, em opocas prc-co or; lO11ns,o.ccl.obcvcn paru onprêgo no n.linentnção (1). I. porrionêncãu dôase "stam quo" con-.

d .. , f t-, t •. d"" d dâd ... . , h' t·'uzaru, o. CJ.. ncn e, e. roe açoo o suco a o con a sorangucar-a, poas J a a no J.-

cã.cs do que, no. l~rico.. Oeidontn.l e Sudo sto .-lsit:ftico,foro.m inicindo.s plantc.çõos

oxpcrdnontcã.s desse Lccã.tddccoc., Pr ccã scnos, pois, sej.l" do oupirisno poro. a ra-

ciono.1ização. W:i:-sniews{d con propriedade ressalta que á. li.uazônia diflcilnente

l"' / , o t dO ~ dO",ould d ••.reso vera por S~ nosna as suas propr z.as con ra açoes c ara,c a es se nao cm-

dar, desde j~, de nudar as bases de seus postulados cconôuí.coa, UIJa econonâa

estruturada no extrativisJ.:1o,quer colhendo borracha ou castanha, quer oxpor-tcn-do peles silvestres ou amêndoas oleaginosas, est~ fadada a se debater, cono o

ven fazendo, en crises permanentestl (16).

No entanto, a noclificação estrutural da ccononí.a an!lzônica iL1:")Ji

ca, logicnnente, na solução de pr-obl.enas de 6rdeD as naâ.s variadas:'sociopol:f'ti-Á • "' ,cas , oconoru.cas, tocno'Lôgí.cae, fi totecnicas, todos êles intiEwJ.1ontecorrolc..ciC'-

nados, de tal f'orna, que a solução de umdoles não ser~ capaz do pr-onovcr esc:.:.

Elodificação estrutural •.,

Ur.lson nunoro de trabalhos nacionais c estrangeiros, realizador:'

on diferentes óPOCctS se ton dedicado a estudar a caat.snha, porétl prineipalnor-te sob o aspéc to da sue. composãçâo qufnica e val.ôr- nutricional (ü). Os estudo;

bot&.'1icosquase restrinGiram-se a loca1iz~-la C0T.10constituinte da nossa. flo-ra, pouco se sabendo da sue. biologia. O al, to porte "ponposas cone unas fidal .

gas silvestres" (7) ,o ciclo extraordinro-iBnento 10ng01 tôn dificultado o sr l

nelhor conhecinonto.

Entrotanto, pre serrtcncrrte o IEEl.N ( Instituto de Pesql.isa~ e L-:-o t'" ., o d N t )' l/# ••• t -,pcrunon açao ".gropecunr~o.s o or e orgao a quen, na rog~ao, COT.1pGe a re SOLJ

çõ.o dos !)roblenas do natur-eza fitotécnica inorentos ~s pl.arrtas aqui cuktdvadreou con possibilidade de cu'Ltdvoyvon dispensando e spocã.al, interosso 6. cast.anh. i·,

re., procuran<b solucionar as dificuldades de órdcn agronôaãca; a finl pcrnit·;r

a racionalização de. cultura dessa essência florestal,produtora de cD.stanha c:1

Brasil, d e incontost·~vol valor cconôní.co e nutritivo.

No atendncnt,o a ôctc progrcna o IPE:.N teu pr-onovi.do pro spocç .o:'

nos co.st.anhaí,e silvestrcs,selcci onando natrizes altar.lonto produtivas, c.Loncgoi

dessas Ele.trizes o subsoqüerrto fornação de "canpo s ele prova" ;dosenvolvido estu-dos sôbrc o.E1ultiplicação vogotativa da cns'tcnheâ.ruj ostudado sua biologia fio

rnl , nocanisno elo polinização,oou cone ativação da gcrrrínaçâo de sonorrte,

Constitui objeto do presente trabalho rolat2r resultado das ob-

sGrvaçõo~ prelioinares sôbre a uultiplicação vogetativa da co.stanheira,levadns

a efeito no lPElill.

2

rr, VL.RI;l.BILIDLDE 1>11.CLST.'lHlEW ••

Planta co.racter:Ística das torras firnos Duazônicas, de aI.lpla o

al.gunas vezos oxdrúxul,a c1istribÚição geogr~ficD. - cone ressalta Rsdrrundo Mo-

raos "abundante no Purus e excassa no Juru~, n5.o obstr,nte tratar-se de rios g.Qncoa, irr:.lãos OD tudoll (6) - onbora pertencente a una Única esp6cie_, apresenta

gr&~c1evo~iabilidade Gonética, f~cilrlente constatada pelo contraste dos :Índi-

ces individuais de )rodutivic1ade,da f'orna e t2nanho dos frutos,do ter.lanho das

seBentes e outras coracter:Ísticas fenotipicas.

Para Llelhor idó'ia da variação de nlguns dêsses caractores apr~

sorrtanos un quadro con anotações rogistradas eu anostras colhidas en castanha-is das regiões do Tronooto.s e Llenquer (4).

Pr Dianetro nédio Poso n6dio I NQ seuentesocodêncio. oUriço ouriço p. litroeu g.

.o Tronbotas 1.3,2 66.3 .30,4

i.lenquer 11,0 515 64,1-- ==- - - -- - -

Ri

Por outro lado, nos invent~ios feitos en castanhais nativos,t,ê,

nos encontrado, na no sna zona, castanheiras produzindo, por sf'.i'ra, nenos oouoiohectolitro, enquanto outras, as excepcionais 6 verdade, chegam a produzir naí,s

de três hectolitros.

L.c1nitinc.1o-so ser a cast.anheãr-a una planto. al6gan/l,t r'~cil,

soro.

justificar a ~tn variabilidade, por ela npr-e sorrbada, Isto itqlica na. inpossi-

bilidade de aasevor-arnos quo ao colhornos senerrte s de una castm heira altanon-

te produtiva e of'otuartros o plantio ironos. obter plantas tanb6n altonentc pro-

dutdvas , L Único. naneira de pcrpctuarnos una. castanheira. dosbacadanen'te produ-

tiva é através da r.nlltiplicação vegc tatdva, 1: propagação agânica assegura, nu• . ,,,, c1 alnoí t ' t· A. Eprogeru,e , a namrconçao ossa .icj ada carac era,s a.ca agrononace., , COr.10 ver.Q

nos adiante, dentre IlS diversas nodal.ãdade s de r!lultiplicação vogctativa,no ca-

so da castanheira, a enxertia destaca-se cone pr~tica de execução das neã s f~-

coisa

III. mODUçr.O TARDIADA CJ\§Tl\NHEIRA

Planta do cresciIlento lento, a castanheira. nuito tardieuente en-

tro. eu produção. ~1esnonas pequenas plantações csbabcâccãdas cano ensaio lX'~~C.

sua cultura, ressalta-se o. denora do in{cio de produção. En un casbanbal, exrc-.ril1cntnJ. con perto de 15 anos de idade, instalado eu ro-ea do. sede do IPE.':"..N,e;-.'

Belón, bem poucas sã.o o.s plantas jt produzindo. En contraposição, enxc::rtos de

castenha, feitos e~: 1953, na Estação Exper-Inent.al, de Porto Velho, da rêde de

pesquisa do IPEf..N,frutificaraa en 1959, bcn atestando a grande influência do.nul,tiplicação vegGtati V· sôbro a precocidade de. castanheira.

IV. A ENXERTI4EH CAST."J'TH;EIRA

t, enxor'td.a en castanheira tornou-se prb.tica cgz-onôní.ca de resul-

tados assegurados. En trab81hos experiDontais levados a cabo no IPELN, obtevc-

se 90% cone per-corrtagcn no pegnuerrto da enxortia (5) 11 O nótodo adotado Ó unavarim1te do. utilizado para a enxortia cenvencional da serinbrueiro. - métodoFor!-:ort (2).

Consisto o sisteLla, na iuplcntnção do un escudo portando unaGena OIldornência, sôbro 'ro:-eade tecido canbâ al, do porta-cnxêrto , exposta pe-

lo destaque do UT.1alingüeta da casca, lingüeta essa que, depois da inp1antaçro

do escudo, -volte. o. cobri-Io, enarr-ando-iso o cnxêrto con una tira de fita plb.S -tico. opaca.

CaracterizC'\ êssc nótodo do propagação o estado de naturidadc do

na.tol"ial de enxertia utilizado. O por ta-enxêr to, s;nento cora 1,5 a 2 anos ap~s. vi" t' dI' t ., ,n repacagon para. ° voar-o G que a ng e o oscnvo VJ.Deno ncccssara.o para por--

uitir a enxertia. Por outro lado, a haste do natcrinl de onxortia que fornoce

a gcna csti tão nadura que o d os'taqi o de escudo s6ucnte pode SOl' feito junto,..

nento con ma porção de lenho, o que inplicc. na necessidade de posterior soltnGeu do ncsn o,

v. EN)CERTlf.. HER~CE1\ Er.:!C:.ST;JJHEIM

Principalnonte nas plantas de ciclo longo, quase senpre de pr~duç'ão tardia, há o naí or interesse on dininuir o seu tenpo do iLlaturidadc I

4

---

pois que, o oncur tcnonto dêsse por{odo Lnpl.Lca en consider~ve1 ccononí,a, Conôsse objetivo t que ofotuanos os ensaios prelirJinaros da onxcr-td,a horb!ceo. on

casbnnhcdz-a,

1. 't6cnica do TIGroonBuddãng" desenvolvida on 1960 por Hurov,ho.r.

ticulturistn do Dopar-tauerrto de ~'.cricultura de Bornou (3) o eco c;ronde suco§so hoje preconizada paro. D. nultiplicação vegotativa da seringuoira,(lO,ll, 12,

13 c 14 ) foi adaptado à propngnção da cnstonheira.

1.,

Metodo"

o ~~todo$ ~orivado do recente trabalho do Hurov,consistiu na oUxertic., por borbulha, cn Soocllings-::do caat.anhoí.r-ajcon apenas 5 ne ses de icla-

do.

Ês sc s enxortos f'or-an feitos on viveiro de castanha locclizado ED

área do Estação Experinontc.l do Be16Llna sede do IPEllJ ••Infeliznentc a disponi -

bilidac10 de porta-enxertos não ~)ernitiu que o ostudo se desenvolvesse sob con-voniente do.l.Lneanorrto oxpcrdnont.a'l , :_s observcçôc s prolinincxcs aqui reporta-

das, basoânn-iso na oxocução do porto do duzentos enxertos. ~les f'or-an feitos

con c. finalidade do ãnvo stâgur QS iJossibi1idades da adaptação do "Grecn Budd-

ing" à castanheira (9) •

;.',téc!'-tca do onxertia difero do Ilótodo convencâorial, pois,cnqut'n-

to êste car acter-í.zr--sc ~;clo anadur-ocãucnto do natcr-í.al, do i::ropngcção, a enxor-

tia l~erbEiceautilize. Dc.terici t.cnr-o, jovo!J, onde porta-enxêrto e haste paro.

f'ornecânorrto de borbulha, e:õtão ãnprcgnado s do. color<:ção verdo que ear-acterãaa VIJ

tecido üindn clorofilndoo

CODODatcrio.l de propC{;nçõ'oforon utilizados gCLlGS verdes,dornolltcs,localizadas na axila das folhas de. pcrção terninal do robrotos novos, 0b-tidos do ces'tunhod.r-as j ovons o sto,belec2.do.s on U1:1 "j ardin c Lonal," e convenicnte-

norrto podadas para e stdrrul.ar- o. produção de r-onos novos (Fig.1) Idêntico nateri-

1; ScocUings ... pl.arrtas jovons or-í.undas de 3CT1011tCe-

:5 \,,\-.

-

al, poder~ ser- obtido da extrenidado dos 6<ühos de cas tcnhcâ.r-as adultas. --'-quie

interessante re ssal.t.ar cun dânor-f'Lsno apresentado pelos r-anos dc. ccstanheãz-c que~ . t t ' . . 1 . L ". Qu 1 t'l'cone o cacau, pOSS1..Urc:os or o .rcpi cos e p ag10 crcpacos.,v anelOu 1 1za-se co,..,

no natericl do propar;c.ç[':{oE;Cf.las retiradas de r8J.lOSortotr6picos, tenos, desde.. , . 1 L 1 f •• ul C t ; . ~o J.Il1C10, una p crrcc eo con ornaçao reg ar. asa con rar1o, quonco as gcnas

silo retiradas de r onos plagiotr6picos, dela do sonvoâvcr--so-á pl.errta que, nos.. t~· 1 . t t n .., t/· dpranear-os os agao s c.e CrOSC1TlOno~ upr oscn 8. 2, conrornaçao 1pJ.CC'.o. rano ep. e

lho deu or{geDI inclusivo possuindo a no sna filotaxia a ôle pcculd.ar ,

Lsto , no ont.orrto ~ tra.ndtório pois, dêsso novo rDL'.o, brotarê.o., • I I ,f-. . • • .outros de hábã to orL.o'Gro~)::'..co,~nornnl.Lznndo o cr-o scãnont.o da pl.arrta ,

Co'Lot.ada C'.h~.St8 f'ornocodor-a do gono.s, prorove.-se o. desfolhanell

to e olininaçno ela porção to::-n~.nal o cxce seâvenorrbc tenra do broto. Cada has-.,te podera oferecer de 5 a 8 escudos por-tudor-o s de Genas(>

COl:iO por-ba-cnxcr-tos f'cr-an u~,Llizac1os 11 scedlinGs" de ;; ne se s do

idade, converrlcrrtonerrto adubados desde a época da ropí.cogcn ostabelecidos, O"

viveiros, en linhas dupl.es, no ospaçanen't.o elo 50 x 50cr~, UT.l neta-o entro a.s li

nhas duplas. Houve crendo vadaQno no cro sccncrrto das pl.arrbas envivoirac1c.s no-

cessitando nolhoros ostudoJ sobre n Ll.?Jleirn do conduzir o viveiro.

onxor-td.a devo ser ef'o tuada no. fJ.1 do por{odo chuvoso e,antos

da suo execução, pr ocede-cso una Linpo za nc base do 11 se od.Lí.ng 11 Q sor onxor-t.ado,

renovando a torro. ;{ 1Clorida" Então}c:on o can'ívo te do onxor-td a o D. alguns con-.,tJ.l:lotros acâna da supcrficie de rolo) s~-:o feitas duas. incisõos paralelas,vortj.C J.. t.:l L·· + • ,,," • d 1 h . ta s, cor anuo c. casca a'co cnccntc-ar a r-osa.et.onca,a o on o, CaI] o conpr-inen o

do 6 a 7 cn , Essas po.ro.lo'.'': ~ao CO::.LGC L·!}d2.S no. base por UT.l corte horizontal'3P.J;;:

cede-se on segud.da o cles'~D.q'_~odn. cc scc atÓ ao final das incüões par-al.e.Las,

ll.parDrSC "l~nsüota do CG8CD.; deixando-se apr-oxãnadcncntc 2,5cnde. SUD.pc.rte--auporior, sob ['o Cll':<l Fc::·L..::o-:-rc.iornonto Lnbrd.cado o escudo portp,.

dor ela gorlGa

6

COll esse.. operação prOLlovo-se e. exposição do un painel de cânbiocon a largura apr-oxíncda de 1/3 do circunferência da base do ;Jorta-enxôrto(Fig.2). ° nctxi..nocuí.dado devo ser tO[1ndopara não cont.anânar- essa. porção cxposta do cânbã,o ,

J.;. ronoçâo da. lingtlota e conpl.o ta exposição do cmubio difere r.

enxertia. herb~cea. de. OllXortia convencional (Forkert) onde a linsuete.. b retidc

pare. recobrir o escudo nas prineirQ~ õ&Janns apÓs a onxertia.,

L seguir, tOLla.-se t: haste que fornecoré: a borbulha o con o canã-.

vete de enxcrtia., traça.-se duas incisões paz-al.eLas, una. de cada Lado do. gonaou c~orf.lência.o 0.0 longo do. ho sto , Conoct.m-sse 8S8GS par-c.Le.Las COLl2 outra.s in-

o" , .. ,c1 Do/'., 1 . t í.ondca soos una eu cacta cxuroruria .0. cpoa s, COE o auxí.Lâo c o canavo e e apoaun o o.

haste no. palna. de. não, sogurnndo-a entre o pol.egr-r e o inc1icQclor,con ligeiro DQ

vírierrto de torção, do s'tncc--so o escudo de contôrno retnng~üar, por-tendo no cen-

tro, n gona ou c1ornb'ncic.• ° escudo ton do ter c1ili1EmsõesUDrouco ncnor-e s que o

pXL"1olexposto no porta-ellXôrto (Fig,3).

Prepar-ado o escudo contendo o. borbulha, 2. oxtronicbde suporiord~sto .~ inbrico.de. sob o. porção da lingüeta que restou aderido. 0.0 porto.-cnxôrto,

justo.pondo.•.so o escudo de tal f'orna, que ôlo cubra a j rnele. oxposto. cb cnnbio.

(Fig.4). ilLlarra-se en seguida o onxêrto, de cãna para. baixo, onvo1vendo-o COlJ.

una fi to. plfsticc" eltstico. e trcnspe.rcnto, nodândo 30cT.1de cOT.l:?ri;~lonto,l,5cn

elo Ic.r&'Ul'o.0,03 f.1TJ do cspeesur-a; L fi to. de pilietileno,con Gf;So.Sco.ractcr[sti-

cas, pcrnã to o. f~cil ponetro.ç5o do biÓxido de ccr-bênâ,o e do óxi~~nl0. (J).

, ,,', '1 t d t' l t ' t' ti.•. r aca pcrrru a e gases D. ro.vos ar. fi a pl.às ~C2. o C. 8UQ ro.n~.• ,... tpo.renc~D.pcrnitcn 8. porçno verde da céCsca, que foi insorida cono escudo,con-i-

nuar aLor-of'â.Lando,cssogurando no Lhor- pr-endãnerrto na onxortia •.

° '"to •.• I' t' N d' ••s cnxor- s sao abertos 25 dias apos a anxor aa, ~s c on l.ÇOOS

ou que foi realizado o ensaio. constatou-se UI.lpoenncnto de 95%. Trinta dio.snp~s o. enxertia os porto. enxertos são scrrc.dos. Na naior parto dos cosos a

broto.ç'no da gono. deve ocorrer entre o 10º no 15º dia.

VI. ViJJT/4ENS m DE.sVa~T:'GENS DL ENXERTIL HERB~CEf~•.

Ressal.tanos qUe r.mito rindo. ht por investigar r.ôbre a enxer-td,a

7

herb~cea da eastanheirn, no orrtarrto, podenos assinalar, de arrtcnâo , a1guuas

-.rnnto.gense dosvanto.cops decorrentes ctêsse nótodo de propagação vegetatdva ,conparcndo-o princip?,lnente ccn o n<ttodo convencional de onxcr-tã,a,

1. Vantagens

1) F" '1 .., t" d t' 1 b"'" t doi- oca oxocuçao - 1., ecm ca a enxer J.a ler acea nao apro sen 3. :IQ

ficu.ibcladcespecial. Un enxertador experiente logo a dOL1inar~ e" 1" 'to t ' . " 'te .1.'apos ~go~ro. pra aca a. execu ara Wl1S r-apauanen que o. onxer-ro.a

"

pelo Llotodo "Forkerttt4

2).. Melhor por-corrtagen de peganont,o no enxer-td,a, fato que se pode

justificnr po La facilico.de dê execução e continuação elo. funçQO,olorifiliana na area verde de escudo.

, , IProvêvctncnte encurtara do :)010 nenos 1 ano o lJOrJ.odode in,o.tur1

dado da cast.onhoâr-a, L enxor-td.a é realizado. on 11 socdââng s" con

a idade ele 5 a 6 nososj enqucrrto polo nétodo ortodoxo o per-ta .•eri-

xôrto teu elo 1,5 a 2 anos de idade, a quando de. onxcr-tãa ,

4} - Rcduç'üonos custos de plelltação pcdon ser obtidos atrav~s de u.-

so cesse '.H~todode pro:)o.go.ção.

5).. :. enxer-td.a horbcicce. pOder6. ser fei til no viveiro ou no cOJ,':1po(lo-

cal definitivo). t. onxcr-tãa direte. n.. Ca:.lpo,o.prcscnto.r~ t, grc...ndc

vanbogen de elirJinar a operação posterior de tra.'-1sporto do onx~l:

to par-a o 10cIl1 definitivo o todos os ãnconvenãonto s daí rosul -

tcntc s , L principe.1 1initação no sou 'L1S0 rosidirt no fato ele se

ter que nantor- porta-enxertos por uai.s de UI1 ano no local c1efini-J..O l' , , b' t 1 ~ 'I:,vJ.VO,c.J.sporsosn1..1LlC,vasca arca o que,o va.anen 0,0 evarc o cus o

da instalQção de ULlcustanhnl.Uti1izando-so a tbcnica da enxortio.

herb~cea, os porta-enxertos distribuídos no local dofinitivo so-, "d t' , , .~,~ ., dra.on narrca as a o, no naxano, a auane CLe sca s nosce, quan o se-

rian onxcr-tcdcs , fl.p6S a onxer-td.a, a nanutcnção pnscarâ.a a ser

dos onxertos e não nais dos porta-enxertos.

6).. Viveiros eu saC02 de p1á,·:rt.icos- !~ enxertia herb~ceD.possibillta-rt. o cnví.veâz-onorrto dos por-t.a-onxer tos en sacos do pl~sticosl os

8

quaâs o.p'ts, a onxertia, poderão ser levados para o loccl clofiniti~

vo, 1'o.cili tendo a operaçno do transplc.nte.

7) - l'elhor aproveito.r1ento da área para viveiro - Não havendo necessi-

dade de tão grDnde c1esonvolvinonto do porta-enxêrto,ho.vor~ redu ••

ção do. lxen tttil por planto. eu viveiro, aunentanc10consequ~ntcno.u.~ ,.

te o numero de porto.-cnxertos por unidade de o.rco.do viveiro.

8) - Helhor utilizo.~ão do do sonvoãvíncnto do porta-cnxôrto - 1. onxor--tio. herbtcco. sendo feita en "seedâãng s'' de pouco. ickde, apenas u-

no. pequena porção do porta-enxêrto é elininadn. 110. onxertio. con-

vencional una grande porção do porta-enxêrto ·é perdida coa a.

"sorraçnott•

9) - 1. enxoz-tdc hcrbricea prové.vcl:.1entepoder~ sor reeJ.iz:~dc.naí,e fa-

cã.Incrrte que a enxor-td a convencional, sob condições nonos apro-

priadas de clitm. No.enxcrtia, o destaque da cacca dopondo doeabado de turgescêncin do uc.teriaJ. que por [;UD. vez ~ .. docorrente

de una série de fatores, dontre os quais destaCéll".l-seZidade o coD,dig'~es clir.lt!ticns, No natoriol joven, êsse oste.clo de turgeac~ncia6 .'e pcrnanerrte , podendo ser e. cnxer-tda proceesrda prnticaí.1ento on,qualquer cpoca do o.no, enquanto Q onxcr-td.a convencional ten teu

po linitndo de cxecuçüo.

10) - Faci1 renovaçêo .do r.laterio.l de enxer-td,a, qunndo estc.oolecido enfljo.rdin c10no.1",

2. Desvgntar,cns.

1) -~ "

Perecibilidade elo nateriul. O naterinl herbacio e nuitoc1if1cil de "Preservar que o l:lo.terial nadlm1 utilizado natio.. )e10 nétoc1o "Forkert".

enxer -

2)... Fro.gil1c1ade do nnterioJ. - PaLa SUo. prtpr4.fl. constituiç~o, é un

ne.tericl naí,s sens1vel no nanused,o e tronsporte, inclusiva re~

seca con I1Uito. facilidade.

9

VII _ CONOLUSeEa E CONSJDEW •.Ç~ES FpE.IS.. "

1l. easbanha, n~o obstanto a grande itlport~ciD. econorrí.ca que a-t ..••, •. t· ~'d 1 t .,.pre sen a para o. regaao .aiazonaca, con anue o. ser un pr ocnrco e co.;c a. ü . suo.

produç'ão estão associc..dos uno.gana de problcnas inerentes 0.0 Gxtrativis;~lO. H~

inporioso. necessidade de :.;:ronovoro cultivo raciona.l de. caatcnheâr-a pois, do

contrfu-iO, perderenos a prinnzia de pa{s exportador da castanha do BraãI., ce-

dendo a liderança para outz-as boas onde inclusive jt' so ven cul.tdvcndo a cc,.s

tanhoira. Se não nos olorto.r::lOs, toreuos C01".1 e. caatcnha a repetiçõ.o da t~o 1.51

Dentada nigraç~o da nossa borr-acha paro. o longinqÜo Oriento.

O IPELN ven tentando solucionares ':problenas do trc10n agron~nica que afligon a. racionalização do Clp.tivo da ec.stDllheira o. fin tornti-la ati-

vidade lucro.tiva.Os resultados a1 .,. ,~ados,oLlboraainda incipiontos, pcrnd.ton

que so atinja perspectivas das oninadoras no atinento a pronovor a tran.s

fornaçno do car~tor oxtrati visto. l~gado ~ castm ha ,

No presente trabalho foraT.lrclatc..dos os resultados das investj.

Gaç'~esprelininaros con a adoção do. Mqnicc. de enxer-td.a horb~cea, cano proc0,lil

so do propagaç~o vegetati vt: da M.stanhhira., realizada pr-Lncd.paknerrbe vtectldo~fJr o pertodo de iuaturidade do.ne snaj, bén eODOressa.lte.r outras vontn ••(SensrOSlltontes da aplicação dessa Ucnica.

Enxertando-se "seedl1ngs" de 5 ne ses de idado foi obtd.do W.lD.

percentagen de peganonto o.ltaíJente satisfat6ria (95%) o que,por si st, I su.ilciente para assegur-ar vantagens aO n~todo. Outras vorrtagens f~ro.r.lde st.aeedae

evidencinndo o. efictcia do. cnxortia horb~cea na proPaGaç~odo. castanheira.

No entcnto, [1Uito airrl o. ht. por investigar.Urge, pois, que o.. f·t t'" .. t t d 1 Ld ~ •.peaqua.ea ~ o ecna.ca eeja an ensanen o esenvo vi o. e que os orGo.osa que no.

rOGi!o,est~o afetos os ~)rob1cL1[Csde outras 6rdens, tonbin vinculados ~. eo.st~

nha ccngz-eguenesforços no s ontido de solucionar ~sses DCrDOS l':ro"ble!·.las pa.-.

rc" ,iuntonente COLl o lPELN,instalareu, en bo.se",s6lidas, nais une. inel~stria .ã

gr1colo. no. Lj]az~nin, ou seja, a racionalização elo cultivo do. C::'.stanheira.

.• 10 -

VIII •• BlBLIOGfi!IIA,

,BLMEIDA,C.p.- Castanha do Para,

9 (1963)

(2) - DIJKMUJ~,M.J.- Hevea ~ Thirty Years or Research in theForth East. 43 (1951)

() - HUROV,H.R.- Proceeelings of the Natural Ru.bber Rescareh

Co~erence. 419 (1960)

(4) - LIMi~)R_ Intdito - Rela~rio Seção de Fitotecnia do IPE;.N

(1962)

(5) - LDi~,R. - Intdito - Ro1at~rio Secção Fitotocnia do lPE:.N(1963)

(6) •• MOR:~S,R. - .ilnfi teatro IlDazbnico •

(7) - }10R.L~S,R. - Meu Dicion~io de Coisas da ::.nazônia.64 (1931)

(8) - PECHNIK,E.e outros - Estudos sÔbrc a Castanha do Par~."'..r-

quivos Brasileiros de Nutrição. Tono 7 Cicnclro c feva-rq.iro de 1950 )

(9) •• PINBElRO,-E••••Intdito -Re1attrio da Seção ele Fitotccnia do

IPE:N (1964)

(10) •• PL:,NTERStBULLETINnQ 61. REI da Malnia,94 (julho de 1962)

tu.) •. PL:.NTERStBULLETINnO 62. RRI da ~.1r1~a,136 (setenbro de

1962)

(Ia) - PL:.NTERStBULLETINNO &7. RRI do. Hn1o.ic., 77 (julho de 1963)

(13) •• PL..'.NTERStBULLETINNQ72 REI da Mo.1aia, 54 (uaí.o de 1964)

(14) - PL~l~TERS'BULLE'JlNNQ78 do RRI da Malaia, 99 (naio de 1965)

(15) •• REIS,~.C.F. - O Seringal e o Seringueiro, 95 (1953)

(16) - WISN~JSK!,~. _ Considerações sôbre os principios da CCOPON

Bia nacional no setor borr~cha, Circular nº 7 do IPElill

(1963)

************************~***

: :'::.::'; :.:,..:-;;;: ..... ::: ,:,: ..:.:.

~ :':.':'~ :t~:~.~.·~.·~.i.~.~.):.;·.\.:·:..<.~:,.;.. : . ~~:

11ntcri;1~·~6~h~;~i~:·.::Çb.co'~~,::!\tti-ncs pcrc d; ·fôrno:6ir.lcnt6 qQ~·~:bôrbti1hns

I j

Enxôrto ccs 2 nozes do idoilo

,<:::~~r.t(Vwbv-éilicntcde roI.1O

plngiot~piço