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. .. 81 trtódulo 1 Geosfera: dinâmicas interna e externa · prc1tlc.:irnentc' lrnpn ss íwl lrnitq lr,rn " 1 ,o cl r. dad r• at ual sc rn o cornput,,dPr, ol~loto 1. 'ío cornurr, qL1r. llu st r,, multo l) crn o < . OIH .elti> dC' ~; l~terna . Es sa máq uln.1 é co nst lt uld a d,~ r t~rla do, nH•rn <>r la, pro gramas e uma Infinidade, de (~ lcnwnt o~ qul' ; unpllarn a fun cion a lid ade do eq uipamento. ·ri 1 rnos, ponr1nr o, um s lste1 -r1d maior que or ga nl z .i rm' rll:lplo s sistema s Integ rado s. O pl aneta Tc-r ra (geosfera) também pcxlc ser consid erado um sistem a. Ao es tudá .. J o, é r eco mcn. dável partir do s s ub slstNr1;1 s, ou seja, dos sistemas menores qu e, integrados, organizam o todo. De modo geral, os movimentos do Interior do pl aneta Interferem na dinâmica exte rn a, prin cipalm ent e no relevo . O clima, a veget ação, as águas superficiais e subterraneas Interagem, promovendo a org a niza ·· ção do es paço geográfico. As s im, qda movim ento Interno ou da superfície est á dir e ta ou Indire tam en- te associado a elementos e fenômenos diversos. Em virtude disso, os conteúdos relacionados à Geogra .. fia física não devem se r es tud a dos Isol a damente, mas relacionados entre si. 1. Cr osta con llne?nl'll l 8. Descontinuidade de Lehmann 2. C rosta oce,1nlca s ólida 9. Núcleo Interno sólido 3. Z ona de subdur.çil o 1(). C élulas de convecç/lo do manto O sistema compl e xo que interfere na dinâ- mica da superfície é composto essencialmen- te por três camadas: crosta, manto e núcleo. 4. M an to super ior 11 . Llstosfera 5. Er upções crn áreas de vul ra nl smo 1 2. Astenosfera 6. Manto lnícrlor 13, Descontinuidade de Gutenberg 14. Descontinuidade de Mohorovlclc 7. 1: xterlor do núcl eo liquido O conhecimento científico segue determinados pa - drões ou métodos fundamentais para a elaboração de conceitos, teorias e leis. Nem sempre é possível o estudo completo e inquestionável de uma hipótese; porém, a partir dii observação direta e Indireta dos fenômenos rela - cionados ao objeto em análise, chega - se a conclusões que podem ser vistas como verdades científicas, até surgirem novos elementos que complementem ou contestem o co - nhecimento anterior. A estrutura interna da Terra, por exemplo, deve ser estu - dada mediante observação direta e indireta de fenômenos associados, tais como: o magma expelido pelos vulcões, as ondas sísmicas que atingem a superfícl.e e as perfurações na crosta, clentre outros . De fato, o estuqo dos vulcõe~ qu e se relaciona diretamente à densidade, elevada temperatura do magma e à pressão Interna observada na projeção de h , zas 'ornece importantes dados acerca dos ele- roe as e. c,n - 1 ' mentas que caracterizam a dinâmica Interna. Os abalos sísmicos ocorrem quando movimentos são pro- duzidos pela propagação de ondas primárias (P), secundárias (S) e longas (L). A ve locidade dessas ondas, que varia conforme a composição do material, é captada pelo sismógrafo. Nas perfurações, constata-se o gradiente ou grau geo - térmico que representa a elevação da temperatura na esca - la de 1 ºC a cada 30 metros de profundidade. Esse espaço pode apresentar variações dependendo do tipo de rocha em questão ou de situações especiais, como a proximida - de de um vulcão. O sistema complexo que Interfere na dlnamica da superfície é composto essencialmente por três camadas: crosta, manto e núcleo. N as In cansáveis tentativas de exploração do Interior da Terra, o ser humano não ultrapassou os 15 km -de-profun ~ didade, distancia Insignificante quando comparada com 0 1 rw - '.Q 1

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trtódulo

1 Geosfera: dinâmicas interna e externa ·

prc1tlc.:irnentc' lrnpnssíwl lrnitq lr,rn " 1,oclr.dadr• atual scrn o cornput,,dPr, ol~loto 1.'ío cornurr,

•qL1r. llustr,, multo l)crn o <.OIH.elti> dC' ~; l~terna. Essa máquln.1 é constltulda d,~ rt~rlado, nH•rn<>rla, pro gramas e uma Infinidade, de (~lcnwnt o~ qul' ;unpllarn a funcionalidade do equipamento. ·ri 1rnos, ponr1nro, um slste1-r1d maior que organlz.i rm'rll:lplos sistemas Integrados.

O planeta Tc-rra (geosfera) também pcxlc ser considerado um sistema. Ao estudá .. Jo, é recomcn. dável partir dos subslstNr1;1s, ou seja, dos sistemas menores que, integrados, organizam o todo. De modo geral, os movimentos do Interior do planeta Interferem na dinâmica externa, principalmente no relevo. O clima, a vegetação, as águas superficiais e subterraneas Interagem, promovendo a organiza·· ção do espaço geográfico. Assim, qda movimento Interno ou da superfície está direta ou Indiretamen­te associado a elementos e fenômenos diversos. Em virtude disso, os conteúdos relacionados à Geogra .. fia física não devem ser estudados Isoladamente, mas relacionados entre si.

1. Crosta conllne?nl'll l 8. Descontinuidade de Lehmann 2. Crosta oce,1nlca sólida 9. Núcleo Interno sólido 3. Zona de subdur.çilo 1(). Células de convecç/lo do manto

O sistema complexo que interfere na dinâ­mica da superfície é composto essencialmen­te por três camadas: crosta, manto e núcleo.

4. Manto superior 11 . Llstosfera 5. Erupções crn áreas de vulranlsmo 12. Astenosfera 6. Manto lnícrlor 13, Descontinuidade de Gutenberg

14. Descontinuidade de Mohorovlclc 7. 1:xterlor do núcleo liquido

O conhecimento científico segue determinados pa­drões ou métodos fundamentais para a elaboração de conceitos, teorias e leis. Nem sempre é possível o estudo completo e inquestionável de uma hipótese; porém, a partir dii observação direta e Indireta dos fenômenos rela ­cionados ao objeto em análise, chega-se a conclusões que podem ser vistas como verdades científicas, até surgirem novos elementos que complementem ou contestem o co­nhecimento anterior.

A estrutura interna da Terra, por exemplo, deve ser estu­dada mediante observação direta e indireta de fenômenos associados, tais como: o magma expelido pelos vulcões, as ondas sísmicas que atingem a superfícl.e e as perfurações na crosta, clentre outros. De fato, o estuqo dos vulcõe~ -· que se relaciona diretamente à densidade, elevada temperatura do magma e à pressão Interna observada na projeção de

h , zas 'ornece importantes dados acerca dos ele-roe as e. c,n - 1'

mentas que caracterizam a dinâmica Interna.

Os abalos sísmicos ocorrem quando movimentos são pro­duzidos pela propagação de ondas primárias (P), secundárias (S) e longas (L). A velocidade dessas ondas, que varia conforme a composição do material, é captada pelo sismógrafo.

Nas perfurações, constata-se o gradiente ou grau geo­térmico que representa a elevação da temperatura na esca­la de 1 ºC a cada 30 metros de profundidade. Esse espaço pode apresentar variações dependendo do tipo de rocha em questão ou de situações especiais, como a proximida­de de um vulcão.

O sistema complexo que Interfere na dlnamica da superfície é composto essencialmente por três camadas: crosta, manto e núcleo.

Nas Incansáveis tentativas de exploração do Interior da Terra, o ser humano não ultrapassou os 15 km -de-profun~ didade, distancia Insignificante quando comparada com 0

1 rw-'.Q 1

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raio da Terra, que atinge até 6.378 km. Apesar disso com

cálcu los simples foram definidas as temperaturas a~roxi­

madas das camadas internas do globo terrestre.

No que diz respeito à estrutura da Terra, com base em

critérios químicos, pesquisadores identificaram as seguin­

tes partes constituintes: crosta (crusta), manto superior/

Inferior e núcleo externo/Interno. Partindo de tritérios

físicos, estudiosos reconheceram estas camadas: lltOlfe­

ra, asfenosfera, mesosfera e endosf ... R.oram identi­

ficadas, ainda, três zonas de transição conhecidas como:

descontinuidade de Mohorovicic, descontinuidade de Gutenberg e descontinuidade de Lehmann (reveja a lm.­

gem da página anterior).

Crosta terrestre

Organizada em imensas placas rochosas, a crosta ter­

restre se constitui no cenário ou espaço de desenvolvimen­

to das sociedades humanas. Sua estrutura está relacionada

à atuação de fontes de energia denominadas exógenas

e endógenas. De um lado, há o calor produzido pelo sol,

que desencadeia a modelagem da superfície, atuando ex­

ternamente, a energia exógena. De outro, existe o calor

produzido no manto e no núcleo, que também interfere

na superfície, caracterizando a força interna ou endógena.

Constan'.emente os fenômenos naturais e as ações antrópi­

cas modificam a superfície da crosta.

Antróplco: relativo à ação do homem na natu­

reza e às modificações por ele provocadas no meio ambiente.

Por se tratar de uma massa aparentemente sólida, a

crosta terrestre é também conhecida como litosfera. Em

sua superfície ou em profundidades próximas, são explo­

r~dos os recursos minerais e energéticos essenciais para 0

sistema econômico mundial; as rochas e os minerais en­

contrados estão presentes em praticamente todas as ativi­dades humanas.

A ~om_POsição e espessurada litosfera são extremamen­

te variáveis. Em média, sua profundidade corresponde a

40 km. Entretanto, nos oceanos pode ser inferior a 5 km

superando ~s 70 kn:1 das áreas mais espessas. lndependen~

temente da irregularidade típica, essa can:iada pode ser com­

par~a .ª uma fina e enrugada •casca• que envolve o planeta

a i~a~em que representa as camadas terrestres exis~

te uma 1nd1~ação para a placa continental e outra .' ara a placa oceânica. A crosta continental - SiAL é p essencialment d . - composta

restringindo-s: a;e;;:~~~\!~:in~s~~~!u~a é de~co~tínua,

espessura entre 30 e 70 km Nessa - om variaçoes de nor densidade d · . porça~, as rochas têm me-

o que na oceânica e sao ricas ·11 de alumínio, presentes nas rochas magmática e~_s, catos

res e metamórficas. A crosta oceânica - SIM/' s! rmen~a­

densidade. É composta basicamente por silício -m m m~1or

ferro, comuns nos basaltos e diabásios onde ,d a~nésro e , pre omrnam as

11•--c, l

, . da crosta oceâni-rochas magmáticas. Em medra, a espessura . ntes é de

. r b os contrne , ca, que forma uma faixa ~ont n~a s? . 4

km. 7 km podendo atingir d1mensoes inferiores a . d om

' . d -r ana lrsa a c Por um lado, a estrutura interna a ,erra, 0

_

base no critério químico, está dividida conforme a _compde i .fi - proveniente

sição do material. Por outro, a c ass1 caçao . ff . critérios fís icos identifica a rig idez do material. O geo s~co

Andrija Mohorovicic ao longo de úm estudo comparativo . ' 1- mudanças

de ondas sísmicas, no ano de 1909, ana rsou as

bruscas na velocidade das ondas entre a crosta e o manto,

identificando uma descontinuidade que levou o seu nome.

A descontinuidade de Mohorovidc, cuja espessura pode

oscilar entre 100 metros e alguns quilômetros, representa a

transição entre as mencionadas camadas. Portanto, apre~

senta uma rigidez intermediária e acompanha as variações

da profundidade da crosta. A dinâmica na estrutura terrestre segue um padrão de

equilíbrio gravitacional definido como princípio de isos­

tasia, segundo o qual as áreas continentais flutuam sobre

um manto de material mais denso. O soerguimento (ele­

vação) ou subsidência (rebaixamento) do relevo superficial

causa o efeito inverso na base da crosta, como mostra o

exemplo a segu ir.

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Soerg . . . ~ rebaixamento u1 mento

-~-------------- mate.ria! plástico ..., _____ ,.

Manto

A crosta terrestre "flutua"

frágil ?enominada astenosfe~~bre uma camada viscosa e

propriedades físicas di~ . , a qual, embora apr perlor. Sua espessura erencradas, Pertence ao esente

uma temperatura a . pode variar de 300 a 600mkanto su-crma de 1 .200 ºC. m, com

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Manto: ca mada Intermediária denominacl;i mesosfera . Nela, hâ temperaturas que ultrapassam 1.200 "C nd parte superior e que atingem até 3.700 ºC em sua base. As diferenças de temperatura no manto produzem os movimentos ascendentes e

descendentes, que nada mais são do que correntes

convectivas respon,-,iveis pelos deslocamentos das placas tectônlc~ b ,l , I ,

'•I 'bP. : b ,, .

O manto - que agrega ,11-maiores proporções de massa

e volume da geosfera (acima de 60% de sua massa e aproxi­

madamente 80% do volume total) - apresenta uma espes­

sura aproximada de 2.850 km e pode ser dividido em duas

partes: manto superior e manto inferior. No manto existem

diferenças de temperatura que produzem movimentos contfnt.tos de convecção: mediante o processo de resfria­

mento, o material magmático se desloca do nível superior

para o inferior, ao passo que, com o aumento da tempera­tura ele fica menos denso, perfazendo o trajeto ascendente.

Esse mesmo princípio pode ser verificado no processo

de fervura da água, em que o aquecimento provoca a su­

bida de ·bolhas·, que; uma vez distantes da chama, perdem

calor e descem, fazendo com que o ciclo recomece. É válido

ressaltar que a corrente convectiva produz os abalos sísmi­cos, o vulcanismo e o deslocamento das placas tectônicas.

De modo geral, as temperaturas do manto e das demais

camadas são condicionadas pelo efeito da pressão Interna.

O calor, que pode atingir 3.700 ºC, e a pressão concentrados

no manto produzem o magma, composto de minerais que,

frequentemente, atinge a superfície continental e oceânica

por melo dos vulcões. Os minerais em maior proporção no

magma são: silício, ferro e magnésio. Por fim, há também a

descontinuidade de Gutenberg, que separa o manto infe­rior do núcleo externo a cerca de 2.883 km de profundidade.

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A composição do núcleo pode ser comparada com a

dos meteoritos. Segundo publicações científicas, as seme­

lhanças dizem respeito à origem, ao tempo e, principalmen­

te, à presença de minerais pesados como o ferro e o níquel.

Por se tratar da camada mais profunda da Terra, o co­

nhecimento relativo ao núcleo (ou endosfera) está fun­damentado em probabilidades, com base nas quais os

pesquisadores subdividiram essa camada em duas partes:

externa e Interna.

o núcleo externo apresenta uma estrutura fluida e temperaturas acima de 4.000 ºC. Seu limite situa-se na profundidade aproximada de 5.100 km, faixa mar­cada pela descontinuidade de Lehmann. O núcleo interno, sob altíssima pressão, é sólido e rígido, com­

pleta o limite do raio terrestre até 6.378 km.

A dl _ netlsmo polar esteja relacionado

cre ta -se que o rnag • . . r ~o externa com o intenso movimento no nucleo: na po ç, · d '

~ 0 resultado da translç~o e as correntes convectlvas soo temperatura no manto Inferior; na porção Interna, o mo-

vimento é rotacional, em velocidade superior à da rotaçá,o

da TerrjllA ctJmblnação de todos esses movimentos do nu­

cleo atua domo um gig;intesco ímã. 11,I ·1. · , 1,

~,wl~• - RNA DA T&R!IA ~ CRIT~RIOS QUÍMICOS )l"I ,'ff;lv~ ·

·l ·1.1,ê~ qulmlc• media t . , , Compc>slçlo Profundidade

,il h ri111~·01h1

Continental

Crosta

OceAnlca

Supe,lor

Manto Inferior

Externo

Núcleo Interno

Rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares

Basalto e gabro

Magma, minerais menos densos

Magma, minerais mais densos

Ferro, níquel, sílica, enxofre e potássio

Ferro e níquel

'10km

7km

700krn

2.900 km

s.100 km

6.370 km

[ ESTRUTURA INTERNA DA TERRA, ,.. CRIT~RIOS FfSICOS

Camada Caracterlstlcas Profundidade

ffslcas mUla

Litosfera Sólida 100km

Astenosfera Plástica 350km

Mesosfera Temperatura entre 1.200 e 2.900 km 1700 ·e

Núcleo Líquido 5.100 km externo

Endosfera .Núcleo Sólido 5.100 km Interno

2. MINHtA!S í: ROCHA,

Embora os minerais e as rochas sejam elementos multo

próximos, cada um apresenta características próprias.

Os minerais são elementos ou compostos quí­micos formados por processos lnorganlcos, geral­mente de composição química definida. Ocorrem naturalmente na crosta terrestre. Ao passo que as ro­chas constituem-se em agregados de dois ou mais minerais ou substâncias mineralizadas, resultantes de um processo geológico determinado. Compõem parte essencial da litosfera. O extrativismo. mineral é visto como Importante atividade econômica. Porém a exploração e o consumo indiscriminado das reserva; naturais desencadeiam graves problemas ambientais.

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Os minerais são essenciais pa ra o desenvolvimen­to econômico mundia l. No Brasil, ainda no século XVI, eles despertaram a cur iosidade e, consequentemente, o desbravamento no sentido Leste-Oeste. Inicialmente, o ou,o e o diamante foram os responsáveis pela ocupação do interior do país. Nos tempos atuais, todos os mine­rais encontrados em território nacional sfo explorados comercialmente. . . . . . " A industrialização dos minerais faz com que as ativi-dades humanas sejam mais confottáveis. Constantemen­te novas aplicações são descobertas nas diversas áreas do conhecimento humano, aumentando a dependência desses recursos naturais nio renováveis.

Os minerais são classificados segundo as suas pro­priedades ópticas, químicas e físicas. Em linhas gerais, o brilho e a dureza relacionam-se às propriedades físicas. O brilho metálico da prata e a dureza do diamante, por exemplo, são temas popularizados no cotidiano. O pa­drão de brilho e a escala de dureza são listados a seguir.

CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS Brilho Descrlçio Exemplos Metálico Alto grau de refração Prata

Submetálico Menos intenso que o Volframlta metálico

Adamantino Brilho intenso Diamante Vítreo Semelhante ao vidro Quartzo Sedoso Semelhante à seda Talco Resinoso Aspecto da resina Bromargirta Embaçado Superfície nãp reflexiva Barita Graxo Aspecto oleoso Enxofre Nacarado Como o brilho de pérola Caulinita

Disponível em: <http//www.mineropar.pr.gov.br>. Acesso em: 30 jan. 2011 .

A apatita é um mineral do grupo dos fosfatos presente em rochas lgneas e em rochas metamórficas.

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Escala de Mohs dureza dos minerais

Talco

2 Glpslta

3 Calclta

4 Fluorlta

5 Apatlta

6 Ortocláslo

7 Quartzo

8 Topázio

9 Corlndon

10 Diamante

Disponível em: <http://www. mineropar.pr.gov.br>.

Acesso em: 30 Jan. 20ll .

d • a partir da se-Com as mudanças no setor pro utivo, . éticos gunda metade do século XVIII, os minerais ~nerg d 'al

nom1a mun 1 · Passaram a ter papel de destaque na eco f de . · · 1 onte Inicialmente o carvão mineral era a pnnopa 1. ' · se na a ,-energia empregada no transporte de passageiro

mentação das caldeiras das fábricas. Isso fez com que a ex­ploração do carvão desencadeasse sérios problemas,_como a poluição atmosférica nas grandes cidades industriais, os conflitos territoriais pela posse de jazida e as mortes pre­maturas de trabalhadores expostos a condições insalubres e acidentárias. Porém, o carvão representou também 0

avanço da sociedade humana no tocante à modernização da economia e à elevação do padrão de vida.

Aos poucos, o petróleo dominou o cenário da produ­ção industrial. Sua utilização remonta a períodos antigos: os eg ípcios já conheciam sua propriedade de impermeabili­zação. Entretanto, apenas com o surgimento do automóvel sua utilização como fonte de energia se intensificou.

Atualmente, o petróleo é a matéria-prima mais usada em larga escala no setor industrial. Contu­do, apesar dos benefícios tecnológicos trazidos por essa substância, várias são as questões ne­gativas que têm preocupado líderes e entidades ambientais: a escassez das reservas prevista para as próximas décadas; a poluição atmosférica e o ·agravamento do aquecimento global; os conflitos diretos e indiretos que se relacionam ao controle de jazidas.

Em linhas gerais, os chamados minerais radiativos ocupam uma parce~a muito restrita da crosta terrestre. No ~ntanto, s_ua aplicaçao não se restringe apenas à produção

e energia, mas também a equipamentos méd' d segurança. É válido ressaltar que o urânio e o plu~~os_ e - e usados na produção de energia nuclear n10 sao

Por fim, não podemos d . d . timas décadas, as usinas ter:xar ~ mencionar que, nas úl­em tema de pole' . b' onuc eares se transformaram mica am iental· d I d nam os defensores de u . e um a o se posicio-nas impactante no roe ma ener~ia menos poluente, me­à da hidrelétrica e mpa·,s eesfiso de instalação, se comparada , ciente na prod ã d em áreas desprovidas de recur . uç o e energia encontram-se os ambientalis sos hídnco_s. De outro lado, sociedade, preocupados co~as e _demais segmentos da em caso de acidente e com . I' os nscos de contaminação o qual ainda não há soluçãoºd ,xfio ai.tamente perigoso, para 1 d e nit1va n ependentemente das situa . -. . permeiam a exploração dos . ço~s divergentes que mesmo dos demais minera· m1ne_ra1s energéticos e até nômica é Inquestionável Pois'. sua importância socioeco­alternativas que ameniz~m ~ isso, _é necessário pensar em ração Indiscriminada dos m· s efeitos negativos da ex 1 consumo no mund i_nera1s, tais como a - p o­mia mais desenvolv~d:5pec1almente nos paíse;edduçao do

· e econo-

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Após os acontecimentos na usina nuclear de Fukushima, em março de 2011 , no Japão, os dirigentes das mais influen­tes nações mundiais revisam suas políticas de energia nu­clear e a resisténcia a essa forma de energia também cresce em muitos países.

urna~

Assim como os minerais, as rochas (compostas por dois ou mais minerais) tém características diversificadas, que estão relacionadas à origem, à textura e aos elementos agregados. Em todo o globo terrestre, as rochas são clas­sificadas como magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas.

É comum a utilização do termo "ígnea· para as rochas que tem sua génese no resfriamento do magma.

Rochas magmáticas: rochas primárias, que se originam com o resfriamento do magma. Podem ser intrusivas ou efusivas, dependendo do ambiente em que ocorre a solidificação e da composição química de seus minerais.

Quando exposta aos agentes erosivos: água, calor e vento, esse tipo de rocha é mais resistente ao desgaste, for­mando paisagens acidentadas ou dissecadas.

De modo geral, as rochas magmáti.cas intrusivas passam por um processo de solidificação mais lento, pois estão lo­calizadas em ambientes profundos, no interior da crosta. Em virtude disso, elas podem ser chamadas também de rochas plutônlcas. Quando expostas na superf(cie, são mais resisten­tes à erosão e suportam elevadas estruturas do relevo, pois sua rigidez é maior. Em todo o território brasileiro encontramos serras e escarpas formadas por rochas magmáticas intrusivas. O granito é o exemplo clássico de rocha plutônk:a, mas podemos incluir entre as mais comuns o diabásio, os sienitos e o gabro.

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As rochas ígneas, magmáticas ou eruptiv~s podem _ser fo~madas com ou sem a cristalização, abàixo da su_perffc1e (ro~has intrusivas) ou próximo li superflde ((ochas extrus1vas vulcãnicas).

As rochas magmáticas efusivas ou vulcanic_as a~re­sentam composição química semelhante à da 1ntrus1va.

erf(cie proporciona uma Entretanto, o contato com a sup , l.d." - . . .d O tempo limita o desenvolvimento so 1 111caçao mais rap1 a, h

dos cristais e os minerais formam uma estrutura menos . ete­rogênea que a das rochas mais profundas. O basalto, o nohto e as obsidianas são exemplos de rochas magmáticas efusivas.

RMhas s,~dinir:ntares

As rochas sedimentares, que abrangem grandes exten­sões da superfície terrestre, são considerada~ secundárias, pois se originam·com a aglomeração de ~ed1men~os de ou­tras rochas e apresentam baixa resisténoa à erosao.

Compreender O ambiente onde ocorre o processo de sedimentação (desagregação de partículas), o transporte e a litificação (compactação dos sedimentos)_é fundamental par~ a descrição das características físico-químicas das rochas_sed1-mentares. As etapas mencionadas há pouco podem ocorrer em ambientes marinhos, fluviais, lacustres, eólicos ou glaciais.

Por estar associado aos elementos externos da super­fície, esse tipo de rocha apresenta maior complexidade na sua classificação, pois pode agregar matéria orgânica ou in­teragir com elementos físicos e/ou químicos determinantes na sua formação.

No grupo das rochas sedimentares cl6sticas ou detrí­ticas, estão, por exemplo, os arenitos e os argilitos, que se formaram pelo transporte, depósito e pela litificação de partículas sólidas de outras rochas.

_ .... .. ,•-.ii .. . ::'f'i;. "' . '":"

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,,, . ';• -~,:.:f~ .. .... Arenito -rocha sedimentar. Torquay, sul da Inglaterra.

. AlérT] ~es~e. gr~po, exl~~ .bâ~:rQÇh~ ~lmentares qyf: m1cas, a~ qua1~ RqP~m ser orgânicas oú kior;gâhlcas. Os cal-. cárias, dolomltos e o ca~fo são, exemplos do tfpo orgânico, e~quanto que o sílex, que,ág~a'o f~rro em sua composi­çao, é um dos exemplos ~is 'comuns do tipo inorganic;o': ··.

O :etqr da construçáb.'civilJ o mais benefidado ·pela extraçao de minerais, que's.ão explorados economicanier)f, te. O basalto, arenito, gr~nito e até o mármore_apéirecerfi com frequência, e~ está~o _bruto, nos cal~ament9S de:~I~ urbanas. Quando 1ndustnahzados, o granito e o.mármóre' se _transforn:am em matetiais de luxo na produção de·rn~~ veis e revestimentos. · •· ·•···· . · · ·' .. ,

~s mineradoras situam-se n_o rol dos prip~i-~l{~~ipó~­sá~e1s pela elevada degradaçao ambien~~lí . àlt~ra,çâq '{)a paisagem _do local de extração e pelos 1an_os ~irêtôs:eJrl,ijj: retos à _saude da popula~o lç_;~t ~ : le_is.àt:Qpiental~/li~~ do aph~a?as, podem minimizar . O~. problemas dü's~tias: pelas ~t1v1d~des minéradoras; pôr.n:iei9 dá reçu~r~~ e: reduçao de impacto. . ... ,,, . : ·

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Roc,1as mtlarnómca<;

Os movimentos da litosfera expõem constantemen­te as rochas magmáticas e sedimentares às variações de temperatura e pressão. Quando essas variações excedem o limite suportável das rochas, suas estruturas física e química são metamorfizadas, transformando-as em uma nova rocha.

Portanto, rochas metamórficas originam-se com a transformação química das rochas magmáticas e sedimen­tares, transformação essa possibilitada pela pressão e por altas temperaturas. Confira, a seguir, alguns exemplos de metamorfismos.

• granito (fgnea) .-. ,:• gnaisse (metamórfica); • calcário (sedimentar) • ·:-- mármore (metamórfica).

·;1;1111,1·m1111e1111111lt1''!U, U'!lll:H!1/l't ,,11·1ttt1t, l1l;tJ1l1ll1IHl,!ll1Ulll1HIHllllltllll111111-1tltl,11!11i,l llllllllllPl l\llltll!IIUfÍ

Ao se comparar uma rocha magmática com uma me­tamórfica, o aspecto 'derretido" dos minerais dificulta a identificação. As rochas metamórficas passam por pro­cessos de transformação diferenciados, condição determi­nante para a obtenção de maior ou menor resistência ao desgaste dos agentes erosivos. Veja a seguir a classificação da resistência à erosão de alguns minerais.

• micaxistos e filitos e:::-, baixa resisténcia; • gnaisses· e migmatitos -=> média resist~ncia; • quartizitos L::!> alta resisténcia.

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Ceio <las wchas

Com a interação de dois importantes sistemas terres­tres, o clima e a tectônica das placas, as rochas são subme­tidas a um processo cíclico de alterações.

5 assoreamento

·a .... '"" ......... r .,, ,:r_·~ ·1·?· ,...meotns - ., i/l

e rochas ~ 0

; ~7 sedimentares ·_._ ~1

7 metamorfismo ·. de soterramento

e tectónicas

.. . e, ) 1

roc8has - . . • □ crlstaliµç~ó · ; . (congelar'nentô

metamórficas . , , de rochas) •

9 de fusao 1 magma

Diagrama do ciclo das rochas.

( l'pt-47 J

--------------Os fatores físicos e químicos que influem n~ li­

tosfera (camada externa rígida, resistente e sólida da Terra) determinam o ciclo das rochas.

O clima atua nas rochas expostas por meio de reações químicas e físicas. A ação contínua da água e das oscilações da temperatura desencadeia o desgaste ou lntemperlsmo das rochas.

O material desagregado é transportado pelo vento ou pela água. Pode ser acumulado, soterrado por camadas de magma, lltificado, soerguido ou até mesmo metamorfisado.

Nas áreas de subducção acontece o estágio final, q~an­do as rochas ou os fragmentos rochosos são conduzidos às camadas de altas temperaturas e derretidos. Uma vez expelidos na superfície, o processo recomeça. .

Nesse ciclo não existe uma sequência ou tempo defini­do; a trajetória segue as imposições do ambiente.

; . r,tNÂMJCA DAS PLAC/lS lECTÓNl(AS

O estudo das placas tectônicas complementa o conhe­cimento da estrutura interna da Terra e ainda contribui para a compreensão dos fatores relacionados aos relevos conti­nental e submarino.

A teoria das placas tectõniéas foi desenvolvida inicial­mente por Alfred Wegener, no fim do. século XIX. Porém, somente na segunda metade do século XX outros cientis­tas confirmaram suas pesquisas.

Placas tectônicas: imensos blocos rochosos que flutuam sobre a astenosfera e interferem na transfor­maçao do relevo terrestre por meio de deslocamen­tos divergentes e convergentes.

As correntes de convecção produzem movimentos com diferentes intensidades que fazem as placas desliza­rem horizontalmente. O deslocamento contínuo das placas recebe o nome de •deriva c;ontlnental".

tCom a constatação da existência e da dinâmica das placas tectônicas, pôde-se afirmar que os continentes já ~armaram um único bloco rochoso. O mapeamento dos limites das placas tectônicas foi possível graças à obser­vação das cadeias ou dorsais mesoceanicas - formações montanhosas no fundo dos oceanos - e das cordilheiras nas bordas dos continentes. As áreas de maior ocorrênci~ de abalo_s sísmicos e vulcanismo acompanham O traçado das cadeias montanhosas continentais e submarinas.

O movlment~ das placas tectônicas segue direções con~ergentes e divergentes. O choque entre as placas (ou movimento convergente) deu origem aos dobramentos modernos: Cordilheira dos Andes e Cordilheira do Himalaia, por exemplo. Além disso, esse choque produz as fossas submarinas e provoca a destruição das placas nas zonas

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de subducção. O movimento divergente, em contraparti­da, resulta na expansão do assoalho submarino e na for­mação de cadeias mesoceânicas.

O choque de placas tectônicas e a deriva continen­tal produzem os movimentos de epirogênese e orogê­nese, que são conceitos fundamentais no estudo do relevo terrestre. A epirogênese, que explica os mo­vimentos lentos na crosta terrestre, pode ser positiva, no caso de soerguimento, ou negativa, quando ocorre o rebaixamento. A orogênese, por sua vez, caracteriza o enrugamento ou dobramento de rocha sed imentar na borda da placa continental.

Nos processos de soerguimento ou em situações de do­bramentos, os blocos rochosos podem ser fraturados e des­locados. Nesses casos, ocorrem as "falhas tectônicas", que podem ser encontradas na crosta continental e na oceânica.

Placas tectônicas

. 1 1 ai Exemplo: falha de San Falha transcorrente = Deslocamento ª er · Andreas ou Santo André - EUA.

A atividade vulcânica sempre esteve envolvida nas cren­ças culturais de enúmeras civilizações (em mitos, lendas'. su­perstições, etc.). 0 vulcanismo constantemente aterronz~u

os habitantes próximos às crateras ameaçadoras. ln~liz­mente, a pressão demográfica faz com que áreas de nsco sejam ocupadas, expondo a população a fenômenos na-.,.~-~~ ~ i' · , .,'7 • ., "', turais devastadores. No entanto, o vulcanismo representa ....._,_a--"-.,.~ ~ ~~ ' _,.r! , ~ ,..-, r:·"':- ,,_ muito mais do que a destruição em massa: as erupções ' · • v · • . .1 ,~ ( ,. 1r.> " \ PLACA ' 1ti.. ·~ d · t do ,;;_ .. ~-,, -':. ~ - ·tr~ACA NORTE-f$',))"" ElJRO·ASIÁTIC~ l l-;-f"' integram o complexo sistema a estrutura 1n ema ;,• ,tt: __ . ·-1;,:, • .1ii:,\ MERICAt~~ ,.-,t['---, 1· ,~ ,. ,'· ,._ ~ ··~A r~ planeta, mantêm o equilíbrio energético e agem como • •· · " / ,. ~ 11'>~4-::,,.,, ;l',,Jf ' · - ·' ,. "PL:!A . elemento fundamental na construção dos relevos terres-. 1 / • • , , f:'\ <,;:,· v,' 7 .' .,,. ._ l' ~i ..,· f':''i?' l 't; ): ' D \ ~-~~i --..:-. } 1 / i ; ·;,:;:;, -t, r~r'1('-~ PACIFICO tre eOms avruinlcho?e· s localizados nas bordas das placas tec-PLACA SUL· '<J,,,,ti1 \ ~ ti11 : '. ,. f~, •·• . ,:i1: 4~ AMERICANA .} ! il•'!·"l, PLACA '- i )/.li' {,;; (.:,,:-..,, tónicas expelem magma e materiais piroclásticos por • :;a S~~L·Àr!RICANA ~ .?~ Q • PL~~i 1;fo'~~ meio de erupções explosivas OU efusivas. ' • .. ~~;;' I • Y J AUS[ RA~ NA ~ A erupção vulcânica tem relação direta com a geo-PLACA DE NAZCA i ,l PLACA AFRICANA ' ,f dinâmica de placas, o que explica a proximidade entre a i,[ PLACA A~TÃRTICA grande maioria dos vulcões e as zonas de bordas con-~ ... --- ij vergentes. Geralmente, ouvimos falar da atividade de ... J.._ o 3.000km ºf-l s"' vulcões em forma de cone com elevado poder de des-c vulcffl em ,ttvldadfi \ ~L-~-=::"'...:=== """=1a!!.., - -------------'----~ truição. Sem dúvida, eles são reais. Mas existem outros Disponível em: <http://orblta.strarmedia.com/gloplanet.br/lito.htm>. tipos de atividade vulcânica, como os expostos a seguir. Acesso em: 12jan. 2011 .

e:,, li i

Atividi.lde vulcâníca explosí113

A atividade vucânica explosiva diz respeito às erupções de elevada potência, que são ruidosas e associadas à expul­são de magma ácido. Grande quantidade de gases tóxicos, material incandescente e cinzas é lançada verticalmente, atin­gindo centenas e até milhares de metros. Com frequência, as explosões destroem a parte superior do cone vulcânico.

Falha normal = Deslocamento na direção vertical. 7 . 'i1 ~ ~

!; ;: _,

superfície da falha,.,,..,,,,:

Falha reversa = Deslocamento na sobreposiçao de um bloco.

Após 50 anos de inatividade, a erupção do vulcào Puyehue-Cordón Caulle, no sul do Chile, em 4 de Junho de 2011, levou as autoridades chilenas a ter que evacuar cerca de 3,5 mil moradoreHlrcunvlzlnhos.

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• 1 1

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1\ti11icldde t. ukãnica ,,,fosi'h

A atividade vulcânica efusiva está associada à expulsão de magma básico. Geralmente é fraca ou nula a emissão de material piroclástlco, como cinzas e rochas Incandescentes. É comum a formação de "rios de lava", que avançam lenta­mente conforme a inclinação do terreno.

Vulcão Arena!, Costa Rica. Erupção em 29 de julho de 1968.

Em áreas de atividade vulcânica, a economia se pauta no setor de turismo. Parques públicos e propriedades pri­vadas são estruturados nas áreas de águas termais, gêiseres e cones vulcanicos. As regiões vulcânicas apresentam ele­vado potencial geotérmico, ou seja, capacidade de gerar energia limpa e alternativa, defendida por ambientalistas.

Sismos

Os abalos sísmicos são geralmente lembrados quan­do, uma vez causadores de tragédias, são anunciados nos telejornais e na internet. Tal fato transmite a falsa ideia de que esses fenômenos são pouco frequentes. Na realidade, milhares de sismos são registrados anualmente. Porém, a baixa intensidade da maior parte faz com que eles sejam, até certo ponto, "inofensivos·.

Sismos: abalos produzidos pelo movimento das placas tectónicas, os quais são conhecidos como ter­remotos e maremotos. Embora nem todas as ondas produzidas no interior da Terra atinjam a superfície, os abalos que afetam os seres humanos podem ser mensurados pela escala Rlchter.

Na maioria das vezes, os sismos se propagam em lo­cais próximos das áreas em que há o encontro de pla­cas tect6nlcas, produzindo uma sequência de ondas chamadas de terremoto - q'uando atingem a superfície continental - e de maremoto, quando ocorrem em am­biente oceânico.

Nem sempre a Intensidade de um abalo sísmico é pro­porcional aos efeitos visíveis. Muitos são· os fatores que determinam o impacto dos abalos sobre o ser humano: as características do relevo, a quantidade e qualidade das construções, o horário dos tremores, os planos emergen-

ciais, entre outros.

(Ep-4Li

Os sismógrafos ou sismômetros são aparelhos que cap­tam a intensidade das ondas sísmicas, que podem ser tradu­zidas em níveis. A escala Rlchter especifica uma gradação para os tremores, tendo como valor mínimo 1 ponto. Em­bora não exista um valor máximo, nenhum evento sísmico Jamais atingiu 10 pontos.

A profundidade em que as ondas sísmicas são produzi­das é variável e determina a intensidade de sua propagação na superfície. O ponto exato da emissão das ondas no inte­rior da litosfera delimita o hipocentro; Já o ponto central de propagação na superfície define o epicentro, ou seja, o pon­to de maior impacto dos tremores. Observe esta ilustração.

ondas sísmica · 1

\

Seção vertical da crosta terrestre com o hipocentro e o epicentro de um abalo sísmico.

Nos ambientes marinhos, a força dos maremotos pro­voca ondas gigantes e velozes que podem devastar as re­giões litoraneas. O sinal mais evidente desse fenômeno é o repentino recuo da água da praia para além do limite habitual, recuo esse que se relaciona diretamente com a altura da onda formada em alto-mar.

Nas regiões de falhas transcorrentes ou transfor­mantes, os blocos rochosos se movimentam lateralmente em direções opostas. O movimento contínuo e lento das placas provoca pequenos terremotos quase sempre imper­ceptíveis. Quando a tensão dos movimentos é acumulada, os tremores ficam mais fortes e chegam a atingir índices elevados a ponto de causar danos materiais e mortes. Os grandes terremotos registrados na História se localizaram em áreas de subducção.

A construção e modelagem do relevo terres­tre estão relacionadas diretamente com a atuação das forças endógenas e exógenas. As forças en­dógenas são constituídas pela energia gerada no Interior da Terra e atuam por melo dos movimen­tos tectônicos, fornecendo o material necessário à modelagem das macroformas. Mas são as forças exógenas que esculpem lenta e constantemente toda a superfície. O relevo, portanto, está sempre em transformação.

9

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J l l11 (1 o p:\~~~, d11~ 1111u~, prnnctu~ c11l~1nld~cto~ 11M111 ~ls 10111 ~~sol11;h, dlv11r~h1 ttJ(Jlôt1~ d~ le1r11, N~ loto, um e.omh0lo dt CllllC"\~ do bM1b<:h\l~ om 1nfih 1 ;\C.> 1n,1m rl1:1~olnctc11 cMxlidO pel\l 1~111 131 111 que ctcv,,stou v;\1 lt1~ lur nlldodt•, 1h, 1,,pho, nt1 ,,,.1111\ô dt1 11 dr· n,~1çc, dt• l lll1, N'l~~ 11111 1u111111H 1l o rhi 11,ii u,nu~ dí1 111~011l111ct1,.

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A supc·rlfc h· d,, 1'1•11 ,1 np11·~e11t<1 u,n ,m,plo conltinto ck ftHn,0~ 111 1•q11 l;11 1'$, ()1•11 11111111.1 q, relevo ~s '1it lt\1fk ~ <' t•Xftmóc••· in·odltinid,,~ pt-lo \(•11 1pc1. qu1' 1nc1delom .,~ p ill~,,t)flr\\ , F 1n p,,1\~Hlt'1 ,~ 11.itu1 .,1~. "~ fnrn "'~ do reli.Wt' (cnll11,i~; rnu11t<l1 1h,1~. v,,k \ <:c:11 ,1~. r tc .) ~t• d(•s1,1,:11n 111, C (111l1 li l\ (l d,1 lt11iHWl 11.

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O g1(\U de friltui,unento e desagr~açáo das rochas ê dett·1111h1,Hfo Pt'l11s condi,:v~s dim,\tlc.is. Nos ambientes trvplc,11~. ,, f\l1 , ·,1 d,1 d iuv,1 1: do \lúlltl' ,19e dl1~t<1me11t-c nas rochns. N,1s 1e~1iôl'S d0sé1tlcas, as il1nplttt1des térmicas di.í-1 i.1s l·nvorí'ct?rn" dil,1rn,·~('l e comrnçi1o das rochas, e o vento t1.111spo11,1 11s p,11 ticult1s solrns nas superffcies compactas, Em ,\1\:,1s subnwtld,1:; ,)s esrnções de b~ix11s temperaturas, a tlqlkl ,1t:t1111uli1d,, 11,1s t~nd,,s dur,mte o v~r~o se solidifica e ~~ expM,tit> no i11w1110, :1u1n(:nt,mdo J dimensão d.is fratu ­r;1s 1\t~ ,, tot;il 1\,111pitn\:'nt1.1.

F.111 ~wrill, o i11h•111pt-1 b1110 d,,~ 1od1ns associil, sirnulta-11l',1111L' 11te, tü11\\1 ,1 ;1~.'11., ti~ic.1 mino a quhn\ca. ,'\ resis~t1-cl1., do rr1<1terl11I ~,,,~~i1" ser um Importante difurencial no pr'Ocf:~so de 11tu,,~·~,, dú clim., Súbre n rocha, pois, depen­dQ11cio do tlp,1 Ul' m.it:erial, ,1 desagregaç,m pode ser mais lent,1 Nt mt1ls i\C-eler ada no dec1.mer do mmµo.

Qu,mdo <1ssoci;1do ,K' t1 '1b-1lho hum,m(', t' estl11.fo d1.." 1elev0 tc1restr1:1 C\1111~,lenwntJ " (.\2111pr~n~:'i0 (io e5p_içc, 9eo~11Mko. Poden,os cornpartin,ent,v o em1do lt:>v,md0 ~rn c,,nsicternç;\o ns macroformas. as unldad•s g.a­mo.-folôglcas ~ o.s segm•ntos regionais.. As ltnid.::kies 9eo11~c,rfolóçicas nMis mtlit.idas no melo ~~col..r. c-H~ m it·sp~itl1 .1os pl,rn,,ltt\s, ~~ pl,uücle~"' <\s dt'!,'1-essô~$,

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desafios para a construção de vias de transportes, o cultivo

de alimentos e a organização urbana.

As formações em áreas de planaltos podem apresen­

tar aspectos extremamente diversificados, pois acomodam

desde áreas relativamente planas até cinturões orogênicos

como os Andes, os Alpes e o Himalaia.

Estrada entre Chavin e Huaraz, nos Andes peruanos.

Nos planaltos, predominam os processos erosivos em

detrimento da deposição de sedimentos. A ação dos agen­

tes erosivos modela as chapadas, cuestas, serras, escarpas,

cavernas e grutas.

Pianídes

As áreas que apresentam topografia plana ou pequenas

ondulações, características típicas das planícies, favorecem

o crescimento de centros populacionais, pois não oferecem

grandes desafios à ocupação. A agricultura e a construção

civil estão entre as atividades mais beneficiadas.

Nesses locais, as variações de altitudes são modestas, e

a pouca decliviaade favorece o contorno sinuoso dos rios,

re_duzindo o processo erosivo. Em geral, as altitudes típicas

de planícies não ultrapassam os 300 metros, predominan­

do a existência de rochas sedimentares.

As planícies, áreas em que a sedimentação supera o

efeito da erosão, apresentam superfícies planas ou pouco

onduladas e podem ser vistas como imensos depósitos de

material acumulado pelos rios, pelo mar ou pelo vento. As

que acompanham o contorno dos continentes são deno­

minadas planícies costeiras, que, em geral, constituem as

áreas mais populosas do globo devido aos fatores históricos

relativos à colonização e à ligação entre regiões por meio do

transporte marítimo.

Deçressões

As depressões podem ser absolutas ou relativas, deter­

minando áreas mais baixas que o entorno. O Mar Morto

na Palestina, está localizado em uma área de depressa~

absoluta, o que significa dizer _gue ele se encontra abaixo

do nível do mar. As depressões relativas são mais comuns,

~

. , dos altitudes inferiores as

pois se referem aos terrenos com

terrenos do entorno. . inam as depressões

No interior dos continentes predom t 5

externos so-

originadas pelo intenso desg~ste_ dos agen e

bre as rochas de menor resistencia.

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O Mar Morto é um lago de água salgada do O~iente Médio const e

a maior depressão do mundo.

Si OLtJS

Na maior parte da História humana, o cultivo do solo repre­

sentou a principal atividade, ou seja, a condição essencial para

a sobrevivência da família. No fim do século XVIII, na Europa,

desencadeou-se um processo de transição da agricultura para

a atividade industrial e prestação de serviços, transição essa

que gradativamente se expandiu para os demais continentes.

Solo: camada superficial resultante da decom­

posição das rochas, que envolve a ação integrada do

clima e da matéria orgânica.

A mudança percebida na sociedade industrial transmite a

idei~ de que todo alimento que consumimos é produzido nas

fábricas. Afinal, não precisamos mais do solo? Para responder

a essa pergunta, basta lembrar que o conhecimento da estru­

tura e_ :armação do solo nos leva à reflexão da importância

e fragilidade desse rec_urso natural.. O processo de formação

do s?lo na natureza exige muito tempo, razão pela qual ele é

classificado como recurso natural não renovável.

Formação dn solo

e a ~s:ud;mos anter!ormente o conceito de geossistema

for~;ç:~ ~~:~1;~~~:éos subsistemas. No processo de

. • , m ocorre a mesma dinamica A expos1çao das rochas às cond· • . . .

de e variação da te . . . ,çoes climáticas (umida-. mperatura) 1n1c,a O se d

ficial, cuja intensidade de d . u esgaste super-

rocha, das características ~~n I' e principalmente do tipo de c ima e da forma do relevo.

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