# 24 - MANUAL DO TÉCNICO DE INFORMÁTICA

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MANUTENO TCNICA DE COMPUTADORES

DICAS & TRUQUES

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Como saber se a placa me est realmente queimada? bom dia pessoal, tenho uma placa asus a7v600 meu pc liga mas no joga a imagem no monitor, ja testei os perifricos e esto funcionando corretamente (memria, placa de vdeo, processador, fonte), mas ao ligar o pc o cooler funciona e a placa acende uma luz nela mas no aparece imagem no monitor, ja at reiniciei a bios e continua a mesma coisa. Algum pode dar uma fora??

1. Voc pode verificar se o jumper de over volt esta na posio correta, esse jumper fica no lado superior esquerdo e esta marcado overvolt do lado dele na placa. 2. Se no funcionar mudando o jumper de posio, tente retira-lo e teste sem; tive uma A7V600 que parou de funcionar, retirei o jumper e funcionou normal, pode ser seu caso. 3. No caso de saber se esta queimada ou no ja bem mais difcil, o fcil saber se esta funcionando ou no hehe, as vezes a placa no esta queimada, mas no funciona, pode ter bios corrompida por exemplo, mas faa o teste do jumper para ver o resultado ok. 4. Geralmente Bios corrompido. s regrav-lo e volta a funcionar. 5. No caso de bios corrompido, o procedimento nesse caso no h muitas opes. Ou faz um Hot Swap (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hot_swap) no chip de Bios, com outra MoBo igual a sua, ou manda para empresas especializadas no servio. Acho mais recomendvel e barato. J usei os servios dessa: http://www.mobofix.com.br Como saber se a placa me queimou Faa o teste indicado na dica abaixo: Como corrigir ERROS econflitos de hardware 1. Primeiramente, para aqueles que no sabem NO se pronuncia a BIOS, e sim, BIOS (Basic Input/Output System - Sistema bsico de entrada e sada de informaes). Na verdade so instrues para comunicaes interna que ocorrem entre o programa BIOS (via programa Setup, isto porque o programa Setup uma cpia-rascunho do programa BIOS), o hardware do PC (dispositivos instalados) e o sistema operacional instalado no mesmo Windows XP, por exemplo. Para ZERAR a placa-me de3

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3. 4. 5. 6. 7.

qualquer sinalizao eltrica que possam estar armazanda nela, ou instrues armazenadas no programa Setup do BIOS, faa o seguinte: Desligue o PC, retire TODOS os dispositivos, inclusive a bateria, o mdulo (ou mdulos) de memria, placa grfica, placa de modem, TUDO mesmo, e ligue o PC logicamente nada acontecer. A idia ZERAR a placa-me de qualquer sinal eltrico ou instrues armazenadas na mesma; Coloque o mdulo de memria, ligue o PC e entre no programa Setup; Desligue o PC e coloque um dispositivo de cada vez; Caso seja algum conflito ou algum sinal eltrico de curto-circuito ser corrigido; Ou ento, voc descobrir quais dispositivos que esto entrando em conflitos e no deixa o PC ligar.

Como saber se minha fonte est queimada? Faa o teste!Postado por Alex Ferreira na categoria Manuteno E Hardware no dia 16-082009

Sbado de manh, voc liga o PC com toda aquela vontade de olhar seus emails e recados, mas o PC no d sinal de vida. As luzes no acendem, no emitido nenhum apito da placa me e as ventoinhas e o disco rgido no fazem barulho. E agora? Saiba que a probabilidade de sua fonte ter queimado bem grande! Aprenda a fazer um teste bem simples que pode lhe fazer economizar alguns reais evitando chamar algum tcnico para fazer um trabalho que voc mesmo pode fazer a em sua casa. Antes de mais nada, sempre recomendado que voc sempre faa uma verificao nos cabos e conectores entre seu PC e a tomada. Alguns casos podem ser resolvidos apenas no ato de puxar o fio da tomada e plugando-o novamente. Pra quem tem fonte com chave liga/desliga na parte traseira bom verificar tambm. No resolveu? Mos massa!4

Primeiro abra seu gabinete e desligue todos os conectores da fonte dos componentes internos, e de preferncia retire a fonte de dentro do gabinete (basta tirar os 4 parafusos da parte traseira). Caso voc no seja acostumado a mexer nos componentes internos, voc pode fazer um mapa ou tirar uma foto para caso voc esquea onde ligar os plugues. De qualquer forma, no se preocupe, pois cada plugue s entra no conector correto. Com a fonte em mos, localize o cabo de alimentao da placa me. Se voc no sabe qual esse conector, ele o maior de todos, contm 20 ou 24 pinos. Veja na foto abaixo:

O prximo passo pegar um clipe de papel (sem pintura) ou um pedao de fio metlico malevel com as pontas desencapadas. Dobre-o de forma que as duas pontas fiquem paralelas, ou seja, uma ao lado da outra. Com o cabo em mos, localize o terminal do fio VERDE e insira uma das pontas do clipe dentro do terminal (no se preocupe, s existe um fio verde no conector). A outra ponta insira num terminal com fio PRETO, como indicado pelas setas da foto acima. Veja na foto abaixo como dever ficar o procedimento explicado:

1. Tudo OK? Ento coloque a fonte sobre uma mesa e ligue o cabo de fora energia eltrica.5

2. Caso a ventoinha gire normalmente voc tem um indicativo de que a fonte est trabalhando normalmente, logo o problema talvez no seja nela. 3. Se ao ligar na energia no acontecer nada, provavelmente a sua fonte est com problemas. 4. Nesses casos recomendado trocar a fonte ou manda-la para a assistncia tcnica (coisa que eu no faria por diversos motivos). 5. Caso voc prefira comprar uma nova fonte, recomendamos a leitura do artigo Qual a potncia que o meu computador necessita? de modo a fazer uma boa compra. Vale ressaltar que ao ir na loja, no caia na conversa dos vendedores e procure saber dos mnimos detalhes do produto escolhido. 6. Marcas confiveis so Cooler Master, OCZ, Corsair, Thermaltake, Akasa, Zalman e etc. FUJA DAS MARCAS CLONE, LEADERSHIP E C3 TECH! 7. Lembre que o artigo se refere s fontes ATX! (algum ainda usa AT?)

Entenda de uma vez por todas a diferena entre processadores 32 e 64 bitsPostado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 2909-2010

Voc vai a uma loja comprar um processador e ento o vendedor lhe pergunta: "O senhor prefere um de 32 bits ou de 64 bits? Ns recomendamos o de 64 bits por ser mais rpido." Voc escolheria o processador de 32 ou o de 64 bits? Porque? Ser que um processador 64 bits mais veloz que um de 32? Descubra de uma vez por todas a diferena entre essas duas tecnologias e nunca mais fique em dvida quando lhe perguntarem sobre a diferena entre elas. Saiba o que um bit6

Imagine que seu processador de 64 bits um nibus de 64 lugares. Em uma de suas viagens (processamentos) , o nibus tem que levar 64 pessoas (64 bits). Quantas viagens esse nibus dar para levar os 64 passageiros at seu destino ? Apenas uma viagem, no isso?! Agora imagine que um outro nibus (um outro processador) s tem 32 lugares e voc precisa levar as mesmas 64 pessoas (os mesmos 64 bits). Dessa vez como o nibus s tem capacidade para levar 32 de cada vez, ele precisar fazer duas viagens. Trazendo a analogia do nibus para a computao, conclumos que um processador de 64 bits ser til em situaes onde o nmero de informao a ser tratado alto como em programas de design grfico, converso de vdeo e jogos 3D. Isso acontece porque ao invs do processador ter que dar duas viagens para tratar N dados, ele s precisar dar uma, economizando tempo. Certamente programas como Word, Bloco de Notas e Firefox no iro utilizar tantos dados ao ponto de um processador 32 bits no dar conta. Utilizar um processador de 64 bits para trabalhar com esses programas seria como deixar lugares desocupados no nibus de 64 lugares. J programas de geoprocessamento, por exemplo, exigem um alto poder computacional e consequentemente precisaro de todo o poder que os processadores 64 bits podem oferecer. Tenho um processador 64 bits. Posso instalar um sistema operacional 32? Pode. O que voc no pode instalar o sistema 64 bits em um processador 32. Normalmente voc tambm pode usar programas 32 bits em processadores 64, mas no o contrrio. Minha placa no possui driver 64 bits, posso utiliz-la com um driver de 32? No. O contrrio tambm no pode. Todo processador 64 bits? Todos os processadores atuais suportam processamento 64 bits, com exceo dos processadores Atom. Todas as edies do Windows possuem verses em 64 bits? No. Somente a partir do Windows XP a Microsoft disponibilizou verses 64 bits dos seus sistemas operacionais. Entretanto o uso do Windows XP 64 bits no indicado pela falta de drivers para esta verso que na poca no teve a ateno que merecia dos fabricantes de placas. O mercado ainda no dava7

importncia ao processamento 64 bits e por isso no produzia drivers para esta arquitetura, fazendo com que o XP 64 bits virasse um elefante branco. Alm da vantagem citada no incio do post, h algum outro benefcio por trs dos processadores e sistemas operacionais 64 bits? Sim. Os processadores 64 bits oferecem suporte a 128GB de memria fsica e 16TB dememria virtual. Os antigos 32 bits suportavam no mximo 4 GB de memria, o que era um problema para servidores de pequeno porte e para mquinas de entusiastas. Entretanto, para poder usar mais de 4GB de memria o sistema operacional tambm deve ser 64 bits.

Entendendo o que RAIDPostado por David Bezerra na categoria Manuteno E Hardware no dia 2109-2010 4 Acredito que algum j ouviu rumores sobre RAID, com base neste pensamento eu desenvolvi um esclarecimento sobre ele para vocs ficarem por dentro do assunto. RAID (Redundant Array of Independent Disks ou em portugus Conjunto Redundante de Discos Independentes) uma tecnologia utilizada em armazenamento de discos que permite conectar dois ou mais HDs no sistema, duplicando os dados automaticamente (da que vem o conceito de redundncia) para backup em tempo real e garantir ganhos de desempenho e segurana. O RAID est dividido em vrios nveis, dos quais possvel escolher o que mais se adqua a sua necessidade ou situao, mas irei explicar somente os mais importantes. Mas aviso, caso venha a fazer um RAID verifique antes se todos os discos tm as mesmas caracteristicas, como velocidades de rotao iguais, mesma capacidade, mesma memria cach e recomendado ser do mesmo modelo. RAID 0 (Segmentao, fracionamento ou distribuio) Em ingls Stripping, esse mtodo consiste em segmentar os dados consecutivos (faixas oustripes) que so distribudos de forma sequencial entre os discos permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente, aumentando a velocidade da taxa de transferncia de forma proporcional quantidade de HDs que esto trabalhando (Exemplo: Se em um HD isolado a taxa de transferncia for de 100 MB/s, com 2 HDs ser quase de 200 MB/s ao utilizar o RAID 0). Mas pelo outro lado da moeda, sua segurana fica em risco, pois um problema em um dos HDs far voc se lascar perder TODOS os dados8

que estiverem guardados na sua mquina. Ou seja, timo desempenho e pouca confiana (interessante essas duas palavras, no mundo da TI nunca a vi jogaram no mesmo time).

RAID 1 (Espelhamento) Conhecido como mirroring, consiste em copiar os dados de forma automtica (sem nenhum tipo de modificao, segmentao ou outra coisa) que esto sendo salvos em um HD para o outro a fim de criar uma base de dados igual entre todos os HDs (da o nome espelhamento o que um HD faz, o outro faz igual). Nesse RAID a integridade dos dados a mais alta, principalmente se for possvel espelhar esses HDs distncia para prevenir perda de dados em casos de incndios, desmoronamentos ou outras catstrofes. Alm disso, na falha de um HD, o outro que est em paralelo ir imediatamente assumir o lugar do hardware defeituoso. Mas em contra partida, voc perder espao e velocidade de gravao proporcionalmente a quantidade de HDs, embora ganhe velocidade de leitura proporcional a quantidade dos mesmos.

RAID 4 Nesse RAID, um disco ir armazenar a paridade (um clculo efetuado com base nos dados gravados nos outros discos), assim, na hora em que um disco for danificado, a paridade ir refazer o contedo do HD avariado com base nas informaes que ela tem. Sua vantagem a sua alta taxa de leitura e possibilidade do aumento dos nmeros de discos. A desvantagem uma taxa9

de gravao lenta e uma difcil reconstituio dos dados em relao ao RAID 1, por isso o fazem ser pouco utilizado, sendo subistitudo pelo RAID 5.

RAID 5 Necessitando de pelo menos trs HDs, esse RAID o mais usado em servidores, ele tem o funcionamento semelhante ao RAID 4, mas com melhorias a fim de retirar algumas dificuldade comuns por esse tipo. As informaes sobre paridade para os dados do arranjo so distribudas ao longo de todos os discos do arranjo, em vez de serem armazenadas em um disco dedicado. Dessa forma, o gargalo de escrita reduzido, pois como no RAID-4 a paridade era feita somente em um disco, a escrita era mais lenta devido elevada taxa a ser gravada naquele disco, mas no novo caso, as escritas concorrentes nem sempre requerem acesso s informaes sobre paridade em um disco dedicado. Contudo, o desempenho de escrita geral ainda sofre por causa do processamento adicional causado pela leitura, re-clculo e atualizao da informao sobre paridade.

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Dissecando uma placa-mePostado por David Bezerra na categoria Manuteno E Hardware no dia 1409-2010 1 Quem trabalha com hardware certamente j est habituado com termos como chipset, socket e onboard. Entretanto, vrias outras pessoas que trabalham com tecnologia da informao ainda desconhecem vrios termos que qualificam uma placa-me e seu componentes. A fim de dar uma viso geral sobre os principais componentes de uma placa-me, resolvemos fazer este post. Espero que gostem A foto a seguir que contm algumas marcaes que fiz representa a minha queridssimaMotherboard, trata-se de um modelo Gygabyte GA-P35-DS3. Antes de mais nada, voc sabe pra que diabos serve uma placa-me? de comer?

No, ela no de comer. Uma placa-me, tambm conhecida como Motherboard ou Mainboard (placa principal), uma placa de circuito impresso que contm barramentos e locais especficos para conexo dos principais componentes do computador, como as memrias RAM, HDs, processador, vdeo, modens, pen drives e muitos outros dispositivos de11

entrada e sadas de dados (Inputs e Outputs I/O) como mouse, teclado, impressoras e monitor. As caractersticas e o nvel de qualidade de uma Motherboard devem ser to importantes quanto o desempenho de um processador. Por isso no h razo de ter um processador extremamente potente instalado em uma placa-me fraca, pois o desempenho dele ser limitado, alm de poder acarretar travamentos comuns e sucessivos, seja pela sua placa de vdeo onboard ou pela perda de desempenho na velocidade de comunicao com as memrias RAMs. Na hora de montar seu computador no hesite em gastar dinheiro com a placame. Porm, se a grana estiver em extino no seu bolso, espere mais um pouco e em um momento mais oportuno compre uma placa-me de melhor qualidade. Acho que agora voc tem uma noo bsica do que um placa-me, no ? Vamos para as explicaes sobre cada marcao presente na foto que temos no incio do post. N 1: Socket. Do ingls, encaixe, nesse onde conecta-se nada mais nada menos que o processador, isso mesmo, bem ali que fica o encaixado o crebro do seu computador, mas tenha cuidado, a CPU s deve ser instalada em placas-mes que tm o socket compatvel. Como assim, socket compatvel? Todo processador fabricado para ser encaixado exatamente em um socket compatvel com ele. Ento, s poderemos instalar um determinado processador em uma determinada placa-me se os sockets deles forem iguais, ou seja, se o processador se encaixar na placa-me. Se eles no forem iguais sequer a conexo fsica entre os dois poder ser feita. Se voc quiser saber qual o socket da sua placa-me ou do seu processador que so iguais use o programa CPUZ.

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N 2: Slots para memria RAMs So nesses locais que ficam conectadas as Memrias Principais do computador. Assim como existem os diferente encaixes (sockets) para os processadores, existem tambm encaixes diferentes para tipos diferentes de memria. Note que agora no chamamos mais os encaixes de socket, mas sim de slot. As memrias mais comuns atualmente so as DDR, DDR2 e DDR3. A diferena fsica entre as memria pode ser percebida quando se olha a fenda que existe em cada uma delas. Observe a imagem abaixo:

Portanto, uma memria DDR2 fisicamente no ne encaixa numa placa-me que possui unicamente slots para DDR. Todavia, existem placas-me que tem 4 slots: 2 para DDR e 2 para DDR2, suportando ambos os tipos de memria. Vale salientar que no se pode usar memrias DDR e DDR2 ao mesmo tempo, ou se usa uma, ou se usa outra. N 3: Slot para Placa de Vdeo offboard onde se conecta a placa de vdeo a fim de obter um melhor desempenho grfico que proporcional a seu tipo de placa. No caso da Motherboard da foto s possvel encaixar Placas Grficas com barramento PCI Express 16x.

N 4: Slots PCI Express 1x Slots criado pela Intel com intenso de substituir os slots PCI. N 5: Slots PCI (Peripheral Component Interconnect) Slots para conectar perifricos (fax/modens, placa de redes, placas controladores, etc) baseados na arquitetura IBM PC.

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N6: Ponte norte (northbridge) A ponte norte um dos principais componentes lgicos de uma placa-me pois tem o controle do FSB (Front Side Bus) que o barramento de comunicao do processador com a memria principal e com componentes da placa-me. Ela a responsvel tambm pelo processamento de vdeo on-board. Tenha todo o cuidado na hora de escolher sua placa-me, preste ateno em qual chipset est levando pra casa. Chipsets da ATI tm fama de terem um processamento de vdeo de dar inveja.

N7: Ponte sul (southbridge) conectado ponte norte e sua funo bsica controlar os dispositivos onboard e de entrada e sada de dados (HDs IDE e SATA, Rede onboard, entradas USBs, som onboard, entre outros). N 8: Portas Serial Ata (SATA) onde so encaixados os cabos de transferncia de dados que ligam os HDDs (Hard DiskDrivers) e Drivers de CD/DVD/BluRay a placa me. J falamos sobre o Sata aqui no blog. Velocidades de transferncia de dados pelo padro SATA: VELOCIDADES SATA I SATA II SATA III Frequncia 1500 MHz 3000 MHz 6000MHz Bits/clock 1 1 1 Codificacin 8b10b 80% 80% 80% bits/Byte 8 8 8 Velocidade real 150 MB/s 300 MB/s 600 MB/s14

N 9: Portas IDE (Integrated Drive Electronics)Padro antecessor e mais lento do que o SATA. Lugar onde so encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD placa-me. Esses cabos, denominados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias e suportam at dois Drivers. Diante do exposto podemos percebemos que a placa-me de fato o componente mais importante do computador, mesmo que algum diga mas se eu tirar qualquer outra pea do meu PC ele no ir funcionar, como pode a Motherboard ser a mais importante? a resposta simples, pois ela que controla, acessa e gerencia todas as partes do computador, alm de que todos os outros itens da mquina deverem seguir o modelo e tipo que a placa me aceita. Dicas para uma formatao bem sucedida Postado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 1309-2010

Quem nunca formatou um computador que atire o primeiro mouse! Certo, certo, vai aparecer um engraadinho dizendo que nunca formatou um computador, mas tudo bem. O que temos para vocs so algumas dicas que faro a diferena na hora de formatar seu computador. No deixe de ler, ok? Antes da formatao O maldito backup

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Vai formatar um computador? PelamordeDeus no esquea do backup. No salve apenas os Meus Documentos, mas tenha o cuidado de salvar tambm emails, configuraes e catlogo de endereos do Outlook, drivers, sites favoritos do navegador, emoticons e porque no as senhas armazenadas no browser. Acredite, muitas pessoas acabam se acostumando com as senhas salvas nos navegadores e terminam por esquec-las. Portanto, salve-as tambm. Antecipe os downloads

Quer os drivers atualizados? Vai precisar de novas verses dos programas? Antes de dar incio formatao, comece a fazer os downloads para acelerar o processo. No preciso dizer que os downloads devem ser feitos em outra mquina n? A verso do Windows

No sejamos hipcritas, comercialmente o Windows o sistema operacional dominante nas salas de suporte tcnico, ento falaremos sobre ele. Se a formatao ser feita para outra pessoa, todo cuidado pouco. Pergunte a ela qual verso do Windows ela quer. Sugira o Windows 7, mas no a obrigue a us-lo, seno voc ter que fazer como eu que tive que formatar um PC duas vezes porque quis que meu cliente de 78 anos sasse do XP para o 7. Eu j errei e estou te falando, no repita o erro. [Contribuio dos leitores Nicholas, Jack e Junin nos comentrios] Retire o cabo de rede16

Se seu computador estiver conectado a uma rede de computadores loca, retire o cabo de rede antes de iniciar a formatao. Se voc no fizer isto pode ter seu computador novamente infectado. Acredite, isso mais comum do que se imagina. Durante a formatao Crie mais de uma partio

Talvez voc no saiba, mas as chances da partio onde est instalado o sistema, ou seja, onde est a pasta WINDOWS e Arquivos de Programas, dar pau centenas de vezes maior do que nas parties que contm somente arquivos. Alm do mais, na prxima vez que voc for formatar seu computador no precisar fazer backup, pois os dados estaro previamente backupeados na outra partio. Portanto, crie pelo menos uma segunda partio e direcione a pasta Meus Documentos pra ela. No faa a formatao rpida se no estiver com pressa

A formatao rpida do disco apenas faz limpeza rpida e superficial do HD. J a formatao completa faz, alm da limpeza de bits, checagens e correo de erros no HD (chkdsk /r) que futuramente pode lhe poupar de algumas dores de cabea. Portanto, formatao rpida s em casos que exijam uma formatao, de fato, rpida.17

Depois da formatao Instale o antivrus e verifique o backup

Voc fez o backup direitinho? Fez? timo! Antes de colocar os arquivos que foram salvos de volta no HD tome o cuidado de escane-los antes com um antivrus previamente instalado. Se a formatao tiver sido motivada por vrus, o procedimento deve ser obrigatrio e ateno redobrada. Voc no vai querer ver seu sistema sendo infectado novamente logo na primeira utilizao, vai? Desfragmente o HD

Se voc leu nosso post explicando como ocorre a fragmentao do disco, deve saber a importncia de desfragment-lo aps uma modificao brusca no sistema de arquivos. Quer modificao mais brusca do que a cpia de milhares de arquivos e a instalao de dezenas de programas em poucos minutos? T viciado nas instalao automtica de drivers do Windows 7? Esquea disto!

Faa questo de instalar os drivers de vdeo e os do chipset recomendados pelo fabricante, pelo menos. Os drivers nativos e muitas vezes genricos do18

Windows 7 acabam por limitar a capacidade que seu computador tem de processar jogos, por exemplo. Levante esse traseiro, v at o site do fabricante e instale os drivers mais atualizados que existirem por l.

FORMAT C: QUE NADA! ZERO FILL ARRANCA AT A ALMA DO SEU HDPostado por Alex Ferreira na categoria Manuteno E Hardware no dia 30-072010 Imagine que voc um criminoso procurado pela Polcia Federal e tem arquivos no seu computador que podem lhe incriminar. O que que voc faz? D um shift + del ou um format c: no seu HD? No importa de que modo voc vai apagar seus dados, eles sempre podero ser recuperados. Alis existe um mtodo de "deleo" ou "deletao" (sei l) de arquivos que verdadeiramente apaga seus dados e impossibilita qualquer tipo de recuperao: ele o Zero Fill. Utilizando este mtodo voc tem a certeza de que nenhuma pessoa conseguir recuperar seus arquivos mesmo aps uma formatao. Saiba o que , pra que serve e como funciona esse mtodo que garante 100% de eficcia na hora de mandar seus arquivos para o inferno.

1 O que ? O Zero Fill uma tcnica de software que possibilita a remoo total de todos os dados contidos em um determinado disco rgido. Como dito no ttulo desse post, ele mais eficiente que a formatao convencional, pois esta ainda deixa a maioria dos nossos dados no disco aps um certo tempo. 2 Por que ele mais eficiente que a formatao convencional?19

Para responder esta pergunta necessitamos que voc entenda o que acontece durante a formatao convencional. Ao utilizar o comando format c:, por exemplo, o utilitrio de formatao vai apagar apenas uma parte especifica do disco rgido, ao invs de apagar todo o disco. Cada setor do nosso HD composto por 3 partes menores, que so: Prembulo, o dado, e o ECC. Prembulo: responsvel por indexar o dado, ele quem diz que o dado est realmente ali naquele setor. Dado: dispensa explicaes, no ? ECC: parte responsvel pela deteco e correo de erros. Ento O que acontece que a formatao convencional apaga apenas os prembulos, fazendo o Sistema Operacional considerar que no existem dados nos setores. O problema que os dados propriamente ditos ainda se encontram no disco, o que lhe d uma brecha para recuperar todos os dados. Basta apenas reconstruir os prembulos! O Zero Fill trabalha de maneira diferente, pois ele consiste em gravar 0s em todos os locais possveis do HD, o que faz com que todos os dados sejam praticamente exterminados! 3 Quando utilizar o Zero Fill no lugar da formatao comum? Excluir um vrus que no pode ser excludo sem destruir o setor de inicializao. Excluir informaes confidenciais (senhas, fotos, etc.) por motivos de privacidade. Verificar e marcar a existncia de setores defeituosos. 4 Ento o Zero Fill uma formatao fsica do HD? No, isso no existe. A formatao fsica s feita apenas uma nica vez, que quando ele sai da fbrica. Porm, vale ressaltar que o Zero Fill deixa o seu HD praticamente igual a um HD novo, pois ele ainda te faz o favor de excluir os to aclamados bad blocks. Devido a este fato algumas pessoas falam, erroneamente, que o Zero Fill o mesmo que uma formatao fsica. 5 Ele pode estragar o meu HD de alguma forma?

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No. Lembre que o disco foi feito para ler e gravar dados, e o Zero Fill no faz nada alm de gravar zeros em todos os locais do HD. 6 Por que meu fabricante recomenda que eu no o faa frequentemente? Perceba que o processo como um todo estressa bastante o seu disco. Um HD de 2TB, por exemplo, pode levar muitas horas (mais de 12) de trabalho constante. Como ele feito por componentes mecnicos, pode ocasionar um desgaste excessivo dessas partes. 7 Posso fazer o processo em apenas uma partio ao invs de todo o disco? No, s possvel fazer em todo o HD. tudo ou nada, literalmente. 8 Mas afinal, onde eu baixo o software pra fazer isso? Isso vai variar de fabricante para fabricante. altamente recomendvel que voc use apenas os utilitrios da fabricante do seu HD. Usar a ferramenta da Samsung em um Seagate pode lhe dar dores de cabea. Ento voc dever ir at o site do fabricante do seu disco e procurar pelo utilitrio correto. Baixe o utilitrio da Seagate Baixe o utilitrio da Samsung Aterramento: Utilidade e Importncia Postado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 2405-2010 Falaremos hoje sobre um tpico que tem sido destacado nos cursos tcnicos e superiores de TI principalmente nos de infraestrutura mas que na prtica no tem recebido a devida importncia. Falaremos sobre o aterramento. Para muitos profissionais da rea de infraestrutura e principalmente da rea tcnica de hardware, a utilidade e a importncia de um bom aterramento ainda so pouco conhecidas. Apesar ter cada vez mais destaque nos cursos tcnicos e superiores de TI, o aterramento ainda deixado em segundo plano ou nem lembrado ao se projetar a rede eltrica de um prdio/casa. So comuns as situaes onde um pseudotcnico diz ao usurio que pode quebrar aquele terceiro pino ou usar um T (ou benjamim) para descartar o aterramento. Isso ridculo! Como um profissionais chega ao ponto de ignorar algo que foi to21

martelado nos cursos que ele frequentou e que to importante para a segurana do usurio e do prprio equipamento? A discusso de hoje ir abordar os principais conceitos referentes ao aterramento e sua importncia para o funcionamento dos equipamentos que dele precisam.O aterramento da rede eltrica definido internacionalmente pela norma EIA/TIA 607A. Nesta norma esto especificados todos os procedimentos, equipamentos e tolerncias de medidas que devem ser utilizadas na hora de projetar e construir um aterramento. A preocupao do aterramento basicamente se restringe segurana das pessoas que usam os equipamentos de informtica computadores e ao bom funcionamento dos prprios equipamentos. Utilizando um eletrodo de aterramento como tambm chamada a haste de cobre aenergia esttica acumulada na carcaa metlica destes equipamento ter por onde escoar e no causar choques nem funcionamento intermitente destes equipamentos. Para quem no sabe, as tenses geradas pelo atrito entre os corpos o qual chamamos de energia esttica podem chegar a 40000V se no forem dissipadas por algum condutor. E como foi dito anteriormente, o fio terra ligado a haste de aterramento so os responsveis por escoar toda essa energia acumulada nos corpos. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), que o organismo responsvel pelas especificaes tcnicas e normatizao de produtos, servios e instalaes, definiu 4 nveis baseados na resistncia do aterramento para se determinar sua qualidade.

Entre 0 e 5 Ohms > Excelente; Entre 6 e 15 Ohms > timo; Entre 16 e 30 Ohms > Aceitvel; Maior que 30 Ohms > Condenado, ineficiente;

Essa medio feita atravs de um aparelho medidor de resistncia de aterramentos, o chamado terrmetro. Alm de existir essa maneira para se verificar a qualidade do aterramento, existe outra maneira que diz que a tenso medida entre o neutro e o terra no pode ser maior que 5V nem igual a 0V. Confesso que no sei de onde veio esta definio nem com base em que ela foi formulada, mas muito comum ouvir pessoas ditarem esta regra. Alguns cuidados devem ser tomados ao construir uma malha de aterramento. O primeiro que s deve haver um nico aterramento para o prdio/casa, pois se houver vrias hastes atuando cada uma com um aterramento independente, poder surgir uma tenso entre elas que inutilizar todo o trabalho feito para se construir a malha.22

O segundo cuidado que nunca se deve usar o fio neutro ligado ao pino terra da tomada, pois a corrente de um curto circuito na rede eltrica e correntes de fuga iro para o pino terra fazendo com que ele se torne, alm de intil, perigoso. Todas as informaes repassadas nos textos abaixo, de minha autoria, no tem como intuito condenar, muito menos de incentivar qualquer prtica de aterramento, muito menos por conta prpria sem a orientao de um profissional no local da obra! O intuito apenas o de criar uma cultura, um conhecimento melhor em cima de um assunto to complexo e controverso como o aterramento eltrico. Em vista disso, no me responsabilizo por qualquer tipo de dano, pessoal ou material, que possam advir de prticas ou interpretaes equivocadas do exposto abaixo. Procure sempre um profissional qualificado na sua regio TEXTO ATUALIZADO EM: 22/10/2010 H algumas dcadas atrs, ou melhor, no incio da dcada passada, mas de forma mais corriqueira nas dcadas anteriores, o uso do cinto de segurana nos automveis era algo raro de se ver, ou o sujeito utilizava s pra viajar ou apresentava a desculpa de que est indo s ali na padaria, ou est dentro da sua cidadezinha onde a velocidade baixa e h poucos carros, ento no precisa por o cinto. Foram feitas vrias campanhas de conscientizao do uso do cinto de segurana at que hoje a grande maioria das pessoas nem pensam em utilizalo, virou algo automtico, entrar no carro e afivelar o cinto. Eu pelo menos sou assim, virou algo completamente natural. O mesmo acontece hoje no nosso pais, e na maioria dos paises em desenvolvimento, quem dir naqueles pases miserveis, com relao ao "fio terra". "Fio terra" na verdade o nome popular dado ao condutor de proteo ou condutor de segurana, tambm conhecido pelas siglas "PE", de "Protection Earth". Por norma ele deve vir na cor verde ou verde com amarelo - condutor zebrado ou "brasileirinho", como tambm so conhecidos, nos Estados Unidos entretanto permite-se que o condutor terra seja "n", ou seja, desemcapado. Dessa forma, essas cores devero ou deveriam ser utilizadas apenas no23

condutor de segurana, mas infelizmente comum no respeitarem esse cdigo de cores. Em 2006 o presidente Lula assinou um decreto obrigando que em todas as instalaes o fio terra obrigatoriamente deve estar presente. Mas h dcadas j existe a recomendao e obrigao do seu uso em normas da ABNT, mas no respeitado at hoje, principalmente em instalaes residenciais onde mal se tem uma planta baixa feita antes de construir, quem dir um projeto eltrico. A adoo do aterramento tem vrios motivos, mas o principal a proteo das pessoas. Por incrvel que parea, muitos tcnicos de informtica instalam esse condutor - de forma errada diga-se de passagem, mas com o intuito de proteger apenas o equipamentos ou no mximo pra parar de dar aqueles choquinhos causados pela fuga de corrente natural da fonte de alimentao do computador, o que algo bastante equivocado e realmente NO protege por si s contra todos os problemas, alm de criar outros que em primeiro momento ou por anos e anos, ficam ocultos. Alm do fato dele ser um condutor de proteo para as pessoas que manuseiam os equipamentos, ele tem funes secundrias de proteo ao equipamento. O aterramento tambm utilizado por exemplo em torres de celular, sistemas de para-raios prediais (SPDA), para proteger principalmente as pessoas e a estrutura do prdio contra fortes descargas e indiretamente fazer parte da proteo dos equipamentos instalados dentro dessas construes, mas nessa questo, um SPDA no consegue proteger os equipamentos por si s. Esse sistema precisa estar coordenado com outros sistemas pra que a proteo seja efetiva. Enfim, pensar no fio terra como soluo pra qualquer tipo de queima um conceito errado. O aterramento um "cinto de segurana" para voc, usurio do equipamento. Este foi criado como um meio seguro pra referenciar a tenso descarregada nas carcaas metlicas dos equipamentos que funcionam eletricidade, tirando essa carcaa de um potencial "flutuante" pra um potencial da Terra ou seja, 0V. Veja que coloquei o "t" de "terra", em maisculo, por uma razo nobre, Terra Planeta Terra. Tem muita gente por a achando que preguinho na parede ou fio enterrado num vaso de plantas um aterramento! Absurdos assim e outros mais bizarros como amarrar o fio terra na janela (QUE PERIGO!) ocorrem por esse brasilzo afora. Aterramento no aterrar um fio simplesmente, no toca-lo na terra, mais complexo do que isso. Aterrar, em termos bsicos, conseguir um perfeito contato com o planeta Terra, da forma que as correntes de fuga, seja de qualquer forma que elas venham a ocorrer, possam ir Terra24

mantendo o potencial das massas aterradas em 0V ou na pior das hipteses em 25V (em ambientes molhados) e 50V (em ambientes secos), evitando assim, eletrocues. Ambos valores de 25e 50V so valores normalizados como seguros para o toque do ser humano. Enfim, colocando as carcaas num potencial igual igual ao da terra, 0V, no h circulao de eltrons pelo corpo do ser humano. Vejam que eltrons precisam de uma diferena de potencial entre um ponto e outro para que haja corrente eltrica, para que haja um fluxo de eltrons. No caso de um equipamento vier a falhar, seja por uma queda no cho, seja por um fio descascado ou derretido por qualquer razo e que venha a tocar na sua carcaa metlica, o que que aconteceria se no tivesse um fio ligado Terra atado na sua carcaa? Sim, o usurio tomaria um choque daqueles! Se as condies forem ideais, esse choque pode ser mortal. O que so condies ideais? Geralmente ps descalos, mos suadas, corpo molhado, piso molhado, tempo de exposio essa descarga, caminho que ela faz pelo seu corpo at a Terra, etc. Havendo ento uma conexo intencional com o planeta Terra nessa carcaa, os eltrons "acharo" mais fcil ir para a Terra do que pro seu corpo e depois pro cho. A resistncia muito menor pelo condutor de segurana do que pelo corpo humano. A complexidade do assunto aterramento tamanha que h livros inteiros dedicados s a esse assunto, j que o aterramento pode assumir tanto um papel funcional dentro da rede eltrica, como um papel passivo, apenas de segurana quando solicitado e esse o qual est em foco aqui, o condutor de segurana, ou o vulgo "fio Terra". Essa complexidade se deve s questes funcionais que depende de um bom aterramento e s questes de segurana ao usurio, como tambm a segurana dos equipamentos, ao se adotar um condutor ligado Terra como via de segurana, j que o simples implantar deste condutor adiciona mais uma complexidade em todo sistema ou seja, uma linha a mais pra se gerar disturbios eltricos. Antes tinhamos Fase e Neutro, que j so passveis de distrbios eltricos entre si. Com uma linha a mais, prestando outro papel, os problemas s aumentam e o pior, muitas vezes so problemas ocultos que podero se manifestar "amanh" ou daqui uma dcada. Ao contrrio do que as pessoas em geral acreditam, o simples fato de atar um fio ao solo, numa haste metlica, geralmente cobreada, no resolve os problemas relativos segurana, s complica as coisas! Sim, a carcaa ir parar de dar choquinhos, mas isso s parte do problema.25

Por um lado essa proteo importante, por outro abre portas pra disturbios eltricos. "Mas como assim? Como que um fiozinho atado na carcaa do equipamento e enficado na terra, vai gerar problemas? Ainda mais que eu fiz isso e o gabinete do meu computador parou de dar choques!" No "ramo" do aterramento existem vrias coisas a serem levadas em conta ao implantar esse condutor Terra. Coisas como ambiente no qual esse sistema ser usado, hospital, locais com atmosfera inflamvel, residncias, prdios, etc. Depois vem a analise do solo, suas caracteristicas eltricas condutivas, tipos e numeros de pontos enficados na Terra a serem utilizados, como se conseguir o resultado esperado em determinado tipo de solo e tambm a topologia de aterramento a ser utilizada. comum o leigo achar que fio terra fio terra, s at-lo Terra e pronto, mas existem topologias a serem escolhidas pra cada situao, estudos e tcnicas, dependendo da funcionalidade que se quer desse sistema. Nesse texto s focarei um pouco nas topologias e no nas tcnicas de como se construir malhas, isso um assunto mais complexo e que o usurio residencial nem precisaria saber. O usurio domstico no precisa analisar seu solo e utilizar de vrias tcnicas pra conseguir um aterramento de segurana. Se o padro de energia, onde fica o medidor de luz, for relativamente recente, ele j conta com um aterramento feito pela CIA Eltrica e esse, se tomado devidas precaues, pode, E DEVE, ser o aterramento de segurana tambm! Mas reforar esse aterramento com mais hastes bem espaadas, no h problema algum, e at recomendvel.S se deve tomar precauo em saber como que o neutro da red est aterrado fora de sua casa. muito perigoso adotar esse tipo de aterramento, colocando hastes s na sua casa e saber depois que o neutro da rede externa no est aterrado ou no aterrado nas residncias da vizinhana. Explicarei mais obre isso abaixo quando eu explicar sobre a topologia "TN". Nesses casos deve se ou aterrar o neutro de cada casa atendida pelo mesmo transformador ou utilizar outro esquema de aterramento. Felizmente no Brasil predomina o neutro multi-aterrado Bem, existem vrios esquemas ou topologias de aterramento, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Um exeemplo ao adotarmos uma topologia tal qual no permita que o equipamento siga funcionando durante uma falha, o que pode ser prejudicial, como por exemplo em ambientes hospitalares, onde um equipamento no pode parar imediatamente na ocorrncia de uma falha eltrica carcaa do equipamento, principalmente em UTI's ou salas de26

exames invasivos. O aterramento ainda importante nesses ambientes, mas detectores de falta terra precisam existir pra notificar s pessoas que algo est com fuga elevada Terra e que deve ser corrigido o quanto antes, nesses ambientes a topologia adotada se chama IT, onde o caminho da corrente tem um impedimento ou impedncia eltrica, fazendo com que na primeira falta a corrente no suba ao ponto de cortar a energia por meio de um disjuntor. J num local onde h uma atmosfera inflamvel, no pode haver faiscamento, um aterramento em certas topologias no pode ser utilizado por gerar uma corrente de curto-circuito elevadissima, podendo criar arcos voltaicos, nesse caso o esquema TN deveria ser evitado ou usado com extrema precauo e uso de dispositivos DR. Apesar do esquema TN-S ser um esquema de aterramento relativamente seguro, no deveria ser usada indiscriminadamente nesses locais, nem em locais onde no se pode garantir a integridade do consutor neutro, explicarei mais em breve. A topologia a ser adotada deve ser analisada pelo engenheiro que far projeto eltrico, sendo que em cada ambiente e topologia escolhida deve estar aliada dispositivos de alerta e proteo necessrios pra que uma desvantagem de uma topologia no vire um risco maior do que se no existisse o aterramento, para que o aterramento cumpra suas funes de fato. Como mencionado anteriormente, o aterramento por si s no faz tudo. Numa residncia ou um estabelecimento comercial, em geral o esquema TN-S a partir do medidor de luz prefervel aos outros. Quando o neutro multiaterrado ao longo da rede eltrica, esse esquema na verdade se chama TN-C-S e no TN-S, TN-S fica sendo s a poro do medidor de energia em diante. Existem basicamente 5 tipos de topologias de aterramento. Veja bem que estou comentando aqui s a topologia em si e no os mtodos de medio, tcnicas de instalao das hastes metalicas, tipos de hastes, anlises de solo, etc, para melhorar a eficincia eltrica do mesmo. Esse texto s tem a inteno de dar uma uma viso um pouco mais apurada do assunto. Topologias ou esquemas de aterramento: Ser apresentada primeiramente o esquema de aterramento em si e logo em seguida as suas vantagens, desvantagens e riscos de adota-lo.

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1 - Esquema TT

Essa topologia de certa forma incorreta e a mais difundida, principalmente no meio de TI (Tecnologia da Informao) do Brasil, na verdade quando o prprio tcnico de informtica decide "aterrar" o computador, em predios de Data Centers, muito provavelmente h um projeto eltrico e nesses o sistema de aterramento deve ter sido executado corretamente. A topologia TT a mais difundida, na minha opinio, por ser o mtodo de aterramento mais fcil de se implementar e manter. Essa topologia basicamente se caracteriza pelo enficar uma ou mais hastes no solo e derivar dali o fio Terra para os pontos finais de uso. Porque o uso dessa topologia, principalmente se for pra ser usada nos meios informticos, incorreta? Para no ser radical, no devemos dizer que incorreto usar o esquema TT, mas sim que deveria ser usado sabendo o porqu de se us-lo ou no. Existe algumas complexidades as quais os usurios de informtica no possuem conhecimento ao adotar essa topologia, so elas: 1 Equipamentos da tecnologia da informao e eletrnicos em geral usam tcnicas para tanto melhorar o seu funcionamento, como por exemplo tornlos mais imunes certas interferncias como tambm evitar que interferncias produzidas internamente saiam do mesmo de volta para a rede eltrica. Uma das tcnicas usadas colocar capacitores entre as linhas Fase-Terra e Neutro28

Terra da fonte de alimentao. Para quem no sabe, o fio neutro um condutor aterrado (mais frente mostrarei a razo de no ser recomendado usar o fio neutro interno da construo como fio Terra). Mesmo estando aterrado, e esperanosamente bem aterrado pela CIA Eltrica, ele pode apresentar algumas condies na qual pode ser arriscado para o usurio e para o equipamento. Explicarei mais adiante. Anteriormente comentei que a eletricidade para que onseguisse fluir haveria a necessidade de uma DDP (Diferena De Potencial) entre ambos pontos. Por algumas razes, o potencial do fio neutro pode se elevar, por sobrecarga nesse condutor, por estar mal aterrado, por rompimento em um ponto onde faz com que ele perca seu referencial do o "center tap" do transformador da rua/prdio. Se esse rompimento ocorrer num ponto onde o neutro ainda possa estar aterrado em vrios locais, o risco bem menor. Enfim, nesse exemplo aqui ser tratado o problema de diferena de potencial entre neutro e terra quando h descargas atmosfricas. Veja a situao, voc tem um aterramento na topologia TT, o fio Terra da sua tomada est numa haste no seu jardim ou no seu quintal e o neutro est aterrado em vrios pontos como no poste de medio (padro), nos seus vizinhos, no poste do transformador, etc. Aqui j daria pra perceber que uma DDP entre o neutro e o seu aterramento "xing-ling" muito fcil de acontecer, correto? Ou seja, tenso ser criada na malha de condutor neutro da rede e como seu aterramento em relao ao aterramento do neutro flutuaro seus potenciais entre si, poder haver uma corrente bem alta passando de um terra outro tendo como caminho a fonte de alimentao do seu eletrnico. Como j comentando, as linhas Neutro-Terra de eletrnicos informticos possuem capacitores atados entre ambas. Percebe-se ento o que poderia ocorrer numa flutuao de potencial entre essas linhas. No mnimo esses capacitores explodiriam e a elevada corrente poderia criar campos magnticos que levaria junto outros componentes do computador. Outro fator agravante, geralmente as linhas neutro e Terra esto bem prximas na placa de circuito da fonte, mesmo que os capacitores agentem o tranco, se forem de qualidade muitas vezes agentam, poder ocorrer arcos voltaicos entre neutro e Terra tambm, podendo danificar a fonte de qualquer forma. Nos casos onde inevitvel o uso do esquema TT, como em redes areas onde a continuidade do neutro duvidosa, to bem como seu aterramento, h como se minimizar esse risco por meio da instalao instalao de DPSs (Dispositivos de Proteo contra Surtos) entre Neutro e Terra. Nesse caso deve-se tomar a29

precauo de selecionar um DPS da mais alta capacidade disponvel e se possvel algum que utilize a tecnologia "Spark Gap", por possuir uma alta capacidade para correntes de surto com curvas de elevao e descrescimento mais lentas como a de 10/350 microsegundos. Os dispositivos com Spark Gap suporta algo em torno de 50 120kA de corrente e um DPS mais barato varistor, suporta na melhor das hipteses 25kA @ 10/350 microsegundos. No mninimo deve se usar um DPS que suporte 12,5kA em 10/350us entre neutro/terra o que equivaleria 60kA @ 8/20us. O terceiro problema com o esquema TT o de choque eltrico. A soluo nesse caso a implementao de Dispositivos DR, o qual ser comentado abaixo: 1 Tenso de passo: Tenso de passo um fenmeno que ocorre quando um gradiente de energia , causado por uma descarga eltrica na(s) haste(s) aterrada(s) isoladamente ou quando a descarga muito intensa em cima dessa(s) haste(s). Quando ocorre uma descarga eltrica pro solo, esse gradiente eltrico se propaga para todos os lados da haste, de forma mais perigosa pra quem est h um ou dois metros da(s) haste(s) - numa descarga de uma Fase pra terra, no caso de raios a distncia de perigo maior. Quanto mais dificuldade esse ponto de descarga tiver pra dissipar esse energia pro solo, devido n fatores, pior o perigo. Entenda por descarga qualquer energia descendo Terra, seja por uma falha do equipamento ou por descargas atmosfricas. O perigo est no momento em que uma pessoa caminha nessa zona de risco, nesse gradiente de energia sendo dissipada Terra. Os passos da pessoa tendem a estar em potenciais diferentes e zonas com potenciais eltricos diferentes, ento quando um p sa do solo e o outro permanece, nesse ato de caminhar, a eletricidade pode subir por um p, e descer pelo outro ao tocar no solo, pela DDP criada entre um p e outro, eletrocutando o indivduo ou animal que cruzar nesse gradiente. Isso pode acontecer principalmente se o solo ou a pessoa tiverem molhados, a pessoa descala. E se esse evento ocorrer na rede eltrica externa de distribuio, onde h linhas de alta tenso, a camada de borracha fina do solado do calado no ir isolar nada. Por isso se voc ver um fio do poste caido no cho, nem passe perto. E se voc tiver dentro de um veiculo acidentado, permanea dentro dele at chegar ajuda e no toque nas partes de metal, mas se for necessrio sair do veiculo, no toque no metal caso o condutor eltrico esteja em contato com a lateria e pule com os dois ps juntos e calcaados, os dois ps devem tocar ao mesmo tempo no solo, v pulando com os ps juntos, at uma distancia boa do ponto em que o fio30

estiver em contato com o solo, mas de qualquer forma melhor ficar onde voc est at a ajuda chegar! Porque no esquema TT isso mais crtico? Nesse esquema dificilmente se consegue dissipar grande energia Terra sem que com isso grande parte dela fique presa nas proximidades da superficie da haste porque difcil conseguir uma resistncia to baixa no esquema TT igual do esquema TN, ainda mais com uma ou poucas hastes e pouco espaadas uma das outras. Um piso de borracha grossa em volta das hastes poderia servir como um paliativo em descargas de baixa tenso. Mas no caso do uso de dispositivos DR, os quais so obrigatrios em qualquer esquema TT, isso seria de menor preocupao, ainda assim descargas atmosfricas poderiam criar um grande grandiente de tenso de passo entre dois pontos aterrados independentemente, sendo assim necessrio que no esquema TT se utilize tambm obrigatoriamente um DPS de alta capacidade de dissipao de corrente, entre neutro-terra. Ele far o papel de equipotencializar essas duas linhas momentaneamente durante uma descarga atmosfrica. 2- Tenso de contato: A tenso de contato aquela que pode se desenvolver nas carcaas quando da falha no equipamento que venha a energiza-lo. No esquema TT isso crtico. Como eu havia comentado, muito difcil conseguir uma resistncia baixa o suficiente. E qual a necessidade disso? Se a resistncia/impedncia alta demais, no momento em que ocorrer uma falha desse tipo, o disjuntor ou fusivel da sua casa ou do seu protetor local, no vai atuar, j que a corrente no tem como se elevar ao "infinito" para que um simples disjuntor ou fusvel venha atuar, em termos tcnicos temos uma baixa corrente de curto-circuito. Mesmo que se tenha um aterramento TT com a resistncia relativamente baixa, digamos de 5 Ohms, a atuao do disjuntor ou fusvel no rpida o suficiente ou nem mesmo atua. O tempo um fator crtico aqui, porque um dos fatores importantes que est entre a vida e a morte de uma pessoa que esteja em contato com uma carcaa energizada acidentalmente, o tempo de contato. O disjuntor precisa agir instantaneamente, portanto para que o potencial da carcaa no se eleve acima de 25 ou 50V AC Qual seria a soluo nesse caso? O dispositivo DR! Mesmo assim deve se tomar a precauo de test-lo periodicamente atravs do boto de teste disponibilizado na frente do dispositivo. Sem alongar demais, a siga DR vem de Diferencial Residual. A funo do DR 31

monitorar o balanceamento entre a corrente que entra e a que sai pela fiao ou seja, a corrente que vem pelo fio fase e o que retorna pelo condutor neutro ou outra fase. Idealmente a diferena entre o que entra e sai 0. H naturalmente pequenas fugas em qualquer instao, ento o valor absoluto no d exatamente 0, mas para efeitos de ilustrao, essa diferena d 0. Quando ocorre um choque eltrico ou uma fuga para Terra por qualquer razo, o DR desarma o circuito, protegendo o usurio. Na verdade, por norma, o uso de DR estritamente obrigatrio no esquema TT, e a nica forma de se proteger o usurio nesse topologia. Mesmo que o aterramento TT apresente uma resistncia elevada, digamos uns 800 Ohms, um dispositivo DR de alta sensibilidade (30mA) capaz de proteger o usurio prontamente. Bem, basicamente esses so o principais problemas em se adotar a topologia TT, mas que se tomada devidas precaues, pode ser usado caso outra topologia no ser recomendada. Esquema TN-C:

O TN-C consiste em usar o mesmo fio neutro das caixas de tomada/passagem para ligar o pino de aterramento dos equipamentos. Em principio essa tcnica vlida e funciona como um aterramento de baixa impedncia, mas h riscos grandes nessa topologia. 1 O neutro tem corrente trafegando pelo mesmo e dependendo de alguns fatores e desequilbrios na rede, esse condutor passa a no ter mais seu potencial em 0 volt, sendo assim, pode apresentar um risco de choque eltrico, principalmente se esse neutro se romper em alguma caixa de passagem.32

2 - A proximidade da corrente em fluxo no neutro pode gerar interferncias nos equipamentos ao ligar o seu fio terra diretamente no neutro. Quanto menor a proximidade do terra do equipamento ao neutro, maiores as chances de ocorrerem interferncias sendo que uma distncia de pelo menos uns 10 metros j elimina bastante as chances de ocorrerem interferncias. 3 H o risco de algum mexendo em alguma tomada ou caixa de passagem inverter os fios, da poderamos ter at 220V na carcaa do equipamento. H poucos casos onde o esquema TN-C vivel, mas deve ser evitado ao mximo e mesmo nesses casos as precaues a serem tomadas so to grandes que melhor mesmo no ter aterramento, mas apenas um dispositivo DR ligado no quadro, o que seria muito mais seguro e mesmo assim no h razes para no adotar outra topologia a no ser financeiras. Vale dizer que DR incompativel com o esquema TN-C, j que nunca poderia atuar numa falha Fase-Carcaa (Terra), j que fio neutro e fio terra seriam a mesma coisa nessa topologia. Esquema TN-C-S:

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A topologia TN-C-S um misto da TN-C com a TN-S. Numa rede de distribuio tpica, o neutro aterrado e chega at o seu medidor de luz em esquema TN-C e aterrado novamente, desse ponto em diante ele segue em TN-C at a caixa de disjuntores. Desse ponto em diante, se ligarmos o fio terra no neutro e deriv-lo separadamente do condutor neutro, est feito um esquema TN-C-S. Entretanto, em qualquer rede onde temos o neutro multi-aterrado e derivarmos o fio terra em qualquer ponto, o esquema continuar sendo um TN-C-S, apenas a poro onde h a separao em diante, consideramos TN-S. Logo globalmente o esquema sempre um TN-C-S. A diferena fica de onde derivamos o fio terra, quanto mais longe de uma haste de aterramento, menos seguro. A vantagem em utilizar esse esquema a facilidade de se obter um aterramento confivel, de baixissima impedncia, muitas vezes menos que 0,5 Ohms, podendo-se assim utilizar apenas disjuntores para a proteo do usurio, salvo casos onde o circuito muito longo j que quanto mais longo o circuito e menor a "bitola" da fiao, maiores as chances do disjuntor no agir rpido o suficiente. De qualquer forma, isso no de grande preocupao num ambiente residencial, onde as distncias so sempre relativamente pequenas. De qualquer forma, um dispositivo DR resolveria esse problema e sempre muito bem vindo. Esse esquema pode apresentar algumas desvantagens do esquema TN-C, mas com menos riscos, s que ainda pode, apesar de mais dificil que no esquema TN-C, ter elevao de potencial no fio terra aps separado do neutro na caixa de disjuntores. O esquema TN-C-S onde o fio terra derivado a partir do neutro do quadro de disjntores pode ser usado caso no haja nenhuma alternativa, e recomendvel que se use DR, mas nesse caso o fio Terra propriamente dito tem que ser derivado do neutro antes do neutro passar pelo DR. Mais recomendvel que se derive o fio terra na haste da entrada ou dentro do quadro de medio. A equipotencializao de qualquer superfcie condutiva dentro da construo um outro tema importante ao utilizarmos um esquema TN-C-S, est adicionado um texto mais abaixo onde fala sobre o assunto, mas basicamente devemos equipotencilizar ou seja, ligar mesma malha de aterramento por exemplo uma tubulao de metal, uma tubulao de gs, banheiras metalicas, dutos de ar-condicionado, esquadrias, box de banheiro que possua hastes de metal tocando no piso, etc. Isso importante porque se por ventura o neutro assumir um valor superior 25V, o terra poder tambm assumir o mesmo nvel de34

tenso e se isso ocorrer enquanto manusei-se um equipamento aterrado e o usuario toque no mesmo instante nessas superfcies condutoras estranhas instalao eltrica, o choque poder ser fatal! Mas se ambas superfcies tiverem aterradas no mesmo ponto, no h choque eltrico ou o choque no ser fatal! Por isso, EQUIPOTENCIALIZAR IMPORTANTE! O uso desse esquema desencorajado por alguns estudiosos onde a rede externa area por causa do risco de furto ou rompimento do neutro, mas o risco considerado pequeno quando temos o neutro aterrado em diversos pontos, inclusive na entrada da casa. De qualquer forma, esse esquema no deveria ser usado onde o neutro passvel de se romper e o seu aterramento no garantido. Outro problema que comentei mais atrs e prometei explicalo melhor com relao novamente ao aterramento do neutro. Se apenas sua casa tiver o neutro aterrado e o neutro externo no for aterrado, nem mesmo na entrada de cada casa, a coisa se complica bastante. Caso o neutro principal que vai direto ao transformador perder contato com o mesmo, a carga de consumo de toda vizinhana vai procurar sua(s) haste(s) local e a bomba estaria armada, todo esse sistema assumiria tenso elevada e a corrente indo de encontro com sua haste seria to alta que poderia at derreter as hastes ou gerar algum incndio. O uso de qualquer esquema TN tb desencorajado onde as altas correntes de curto-circuito podem gerar danos, como onde se lida com inflamveis ou por exemplo o equipamento muito sensvel a altas correntes de curto-circuito, como um motor eltrico por exemplo, podendo nesses casos haver um rompimento do isolamento do enrrolamento do motor. No esquema TN-C-S o neutro deve ser aterrado em quanto mais pontos forem possveis, desde que antes do dispositivo DR. O uso de DPS's no esquema TN-C-S importante entre as Fases e Neutro ou Terra, e apenas entre Neutro-Terra quando a distncia do ponto de separao de condutores neutro e terra for superior a 3 metros. Esquema TN-S:

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O esquema TN-S consiste em termos um condutor terra separado desde o transformador na rua ou seja, o neutro s aterrado uma vez, num nico ponto e ao longo de toda rede neutro e terra seguirem num condutor distinto, junto com as fases. um esquema incomum de se ver no Brasil, onde teriamos por exemplo ao invs de 4 condutores (3 Fases + Neutro) na rede, teramos na rua 5 condutores, um deles sendo o condutor terra de proteo. Em alguns pases isso comum, mas geralmente toda rede subterrnea. Vantagens: - Diminuio dos perigos de tenso de passo pelo aterramento ser em ponto nico. - Baixa impedncia, permitindo rpida atuao dos dispositivos seccionadores, fusveis ou disjuntores, no caso de falhas internas no equipamento, desde que sejam obedecidas distncias e bitolas de condutores. Numa residncia tpica, mesmo bem grandes, essas distncias no vem tanto a ser uma questo crucial. De qualquer forma, o uso de dispositivo DR recomendvel hoje em dia em qualquer topologia de aterramento em que seu uso possvel. A recomendao do uso de DPS's a mesma do esquema TN-C-S e TT, todas as linhas devem ser protegidas pro DPS's. A desvantagem do esquema TN-S o uso de 5 condutores ao longo de toda instalao, externa e interna, aumentando muito os custos.36

Existem os mesmos riscos existentes do esquema TN-C-S, mas de forma mais reduzida devido o comprimento que percorre o fio terra at o ponto final de uso e devido o neutro estar ligado junto com terra apenas no "p" do transformador, o que dificulta o seu rompimento e mesmo que isso ocorra, o terra ainda estaria ligado direto ao "center tap" do transformador e aterrado logo abaixo ou seja, elimina-se vrios pontos vulnerveis que poderia ocorrer ao longo do neutro. Em redes ereas dificilimo ver o uso de um esquema TN-S, no Brasil predominha o esquema TN-C externamente e TN-S internamente, sendo assim um esquema TN-C-S global. Em ambos esquemas TN-C-S e TN-S se houver o rompimento do neutro, as carcaas poderiam assumir valores de tenso de at igual a tenso de fases, mas tudo depender do ponto onde o neutro se romper, felizmente num rede com neutro multi-aterrado as chances disso ocorrer so pequenas, mas caso ocorra por exemplo na entrada de sua residncia, onde possua uma haste, sua casa ficaria "pendurada" nessa haste e provavelmente nada funcionar ou a tenso cair bastante ao ligar algum equipamento de maior consumo. Tenso de passo poder surgir em volta da haste, as tenses de fase podero oscilar bastante, podendo gerar at queimas dos equipamentos e as carcaas assumirem valores de tenso variada, tudo depender da carga imposta e da qualidade do aterramento local. Essa situao deve ser resolvida o mais imediatamente possvel, deve-se desligar o disjuntor geral at corrigido o problema. A terceira e ultima desvantagem, geralmente acusada pelos audiofilos, que qualquer topologia TN-C topologia pode induzir alguns rudos em seus equipamentos de alta fidelidade e/ou prejudicar a dinmica sonora. No esquema TN-C isso nem real, no esquema TN-C-S, dependendo de onde for derivado o terra, as chances so pequenas e no TN-S bem remotas e no TT inexistente, tudo isso vai depender tambm da definio sonora do seu equipamento e do seu ouvido, alm da qualidade acstica do seu ambiente. Esquema IT:

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A topologia IT utilizada em ambientes hospitalares onde no se pode ter um desligamento instantneo dos equipamentos no caso de um fio de energia vier a tocar na carcaa. Uma impedncia colocado no caminho que a corrente dessa falta passaria, pra que a impedncia seja alta (mas no to alta), o suficiente pra que o disjuntor no desarme repentinamente e mantenha os equipamentos funcionando corretamente. Geralmente so utilizados detectores de falta terra, pra alertar as pessoas desse evento e logo, a correo do mesmo. H vrias questes que devem ser respeitadas nessa topologia, tudo em prol da vida do paciente, questes essa que s um engenheiro eltrico bem conceituado saber lidar. -----------------------------------Normas atuais exigem que todas as malhas de aterramento independentes sejam interligadas em um ponto especifico, um ponto equipotencial de condutores Terra, mas nem sempre isso possvel e onde no possvel h medidas que podem ser tomadas para eliminar ou reduzir problemas, cito o uso de fibras pticas na comunicao entre dois prdios com aterramentos distintos, j que fibra ptica no conduz eletricidade. As outras precaues so seccionamento em tempo hbil, no caso com uso de dispositivos DR no38

esquema TT, proteo contra surtos eltricos por meio do uso de DPS's, etc. Um exemplo de malha que devem estar equipotencialidas so as malhas dos sistemas de para-raios. Elas devem estar intelirgadas tambm com a malha de aterramento do neutro e de segurana, devem formar uma malha nica ou um anel em volta da construo. Independente disso NO se pode ligar o fio terra da tomada no cabo de descida do para-raios ou na estrutura metalica do prdio, isso terminantemente proibido e perigoso! S se pode acontecer essa interligao no ponto equipotencial entre as malhas, h um local correto pra se fazer isso, geralmente o mais prximo da Terra possivel, longe dos equipamentos numa barra de equipotencializao ou mesmo diretamente no solo. Bem, espero que eu possa ter esclarecido os pontos principais das implicaes em se ter um sistema de aterramento mal feito. Uma frase que gosto muito : "Ruim sem aterramento, pior com um mal feito." Obrigado! Adendo: Imagem do aterramento local, feito pela CIA Eltrica e a forma utilizada pra se derivar o condutor de proteo desse ponto. Esse aterramento est em esquema TN-C-S ou TN-S a partir desse ponto: Exemplo de um padro de energia aterrado:

Pasta Trmica: Tcnicas, verdades e mitosPostado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 1904-2010 10

A pasta trmica aplicada sobre o processador tem como funo aumentar o contato entre o processador e o dissipador. Essa aplicao se faz necessria39

devido s ranhuras microscpicas que existem nas superfcies dos processadores e na base dos dissipadores. O espao vazio nestas ranhuras ento ocupado pela pasta, aumentando a transferncia de calor entre processador e dissipador. Muitas pessoas acham que aplicao da pasta no merece ateno, mas alguns cuidados devem ser tomados ao aplicar a pasta: Limpe as superfcies antes da aplicao: Quem est removendo o adesivo trmico ou uma pasta antiga para a aplicao de uma nova, deve limpar totalmente a superfcie antes de fazer a aplicao. Os resduos podem dificultar a transferncia de trmica entre os componentes. O ideal que a limpeza seja feita com lcool isoproplico para evitar oxidaes e um pano macio ou guardanapo absorvente.

Seu processador deve ficar limpo que nem este Aplique a pasta com o dedo: Particularmente prefiro aplicar a pasta trmica com os dedos envolvidos em um plstico, pois a aplicao fica mais homognea que com o uso de uma esptula, por exemplo. Se por acaso voc no tiver um plstico por perto, pode aplicar com o dedos sem nada mesmo.H quem diga que esse modo no muito profissional e que a gordura existente na pele pode comprometer a transferncia de calor. A menos que voc tenha acabado de comer uma coxinha de R$0,50 sem guardanapos, no h porque se preocupar com a gordura da pele. Claro, antes de aplicar a pasta lave as mos com sabo. *No aplique pasta em excesso: A primeira vista parece interessante aplicar muita pasta a fim de aumentar a transferncia de calor e a dissipao deste, mas existem dois motivos que provam o contrrio. O primeiro que ao se colocar o processador a pasta vai transbordar (no encontrei uma palavra melhor) e sujar os componentes da placa-me. O problema no sujeira que ela vai causar, mas o curto-circuito que ela vai formar entre os componentes, j que a pasta trmica possui metais em sua40

composio fazendo com que ela seja um timo condutor eltrico (a prata o componente principal das melhores pastas trmicas). O segundo motivo que ao invs de aumentar a conduo de calor entre o processador e o dissipador, o excesso de pasta trmica diminuir consideravelmente essa transferncia. Isto se deve pelo fato de que em excesso ela deixar de desempenhar sua funo, que a de preencher as ranhuras microscpicas presentes no processador e no dissipador, e ir ocupar, de fato, um espao entre os dois, fazendo com que deixe de existir o contato direto entre o processador e o dissipador do cooler.

Qual a diferena entre pastas condutoras e no condutoras? A diferena entre elas simples. As pastas condutoras possuem componentes que conduzem melhor o calor, como a prata. As no condutoras no mas no deixam de conduzir o calor, apenas o conduzem com menor eficincia.Existem algumas pastas que conduzem bem o calor, mas usam materiais que no conduzem eletricidade, como a cermica. Se o seu processador no um Duron da vida, no overclocado (acabei de inventar a palavra) ou no tem problemas de aquecimento, no h motivos para investir numa pasta condutora. Com quanto tempo devo reaplicar a pasta? Normalmente a pasta reaplicada durante a limpeza do micro, que deve acontecer pelo menos de ano em ano. Mas se voc notar que a pasta resseca endurece com poucos meses, troque de pasta. Se o problema continuar, aumente a frequncia com que voc substitui ela. Posso usar pasta de dente ao invs da pasta trmica? Acreditem, esta pergunta existe. E no pense que a pasta dental vai refrescar seu processador, como disse um rapaz que comentou um vdeo no YouTube, porque ela no vai. S use pasta trmicas.

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Quanto custa essa tal de pasta trmica? Aqui no bairro popular onde moro e onde se concentram 70% das lojas de eletrnica da cidade, um potinho com 15g de pasta trmica no condutora, custa R$2,50. Pastas condutoras com prata ou cermica costumam custar entre R$20 e R$40. Uma sugesto de pasta trmica dada pelo leitor do blog e amigo de MSN foi a Artic Silver 5, venda no Mercado Livre.

No-break no-break ou tem algo a mais?Postado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 1304-2010 2

Na semana passada falamos um pouco sobre estabilizadores e sobre acessrios que julgamos desejveis existirem nestes equipamentos. Neste post voc vai conhecer alguns recursos opcionais que podem acompanhar um no-break e o que eles podem fazer pelo seu equipamento e por voc. Como j sabemos, um estabilizador tem como funo estabilizar tenses e filtrar rudos. J o no-break, em um momento de ausncia de corrente (um blackout, por exemplo), assume a alimentao do seu computador atravs de uma bateria, fazendo com que mesmo na ausncia de energia eltrica nas tomadas, seu computador possa ser utilizado. Ok, sabemos que um no-break basicamente fornece energia na ausncia desta. Ento quais os diferenciais entre dois no-breaks com especificaes eltricas idnticas? Conhea alguns dos itens que realmente fazem a diferena na hora de comprar seu UPC. Conexo para bateria externa: Alguns no-breaks populares j vm com este tipo de conexo, que como o prprio nome sugere, possibilita a conexo de mais uma bateria ao no-break aumentando sua autonomia. A adio de uma bateria extra normalmente baterias de carro sai mais em conta do que a compra de um no-break com a autonomia desejada. Este tipo de conexo muito solicitada para no-breaks que alimentaro servidores que precisam estar ininterruptamente ligados.42

Cabo usado para conectar uma bateria de carro a um no-break (Isto no uma gambiarra). Conexo serial: O computador e o no-break so conectados atravs de um cabo serial ou USB que em conjunto com um software fornecido pelo fabricante, avisa ao computador que a bateria est prxima de acabar. O computador ento desligado atravs de um comando do prprio programa, evitando assim o corrompimento do sistema operacional devido a um desligamento incorreto. Proteo LAN/Ethernet: Este tipo de proteo evita que o equipamento de rede ou o computador conectado a um cabo UTP sofram com sobretenses.

Battery Save: Este recurso faz com que o no-break, durante uma ausncia de alimentao, no alimente suas sadas caso no haja nenhum dispositivo em funcionamento conectado a elas. O battery save proporciona um prolongamento da vida til das baterias. Autodiagnstico de baterias: A maioria dos problemas que acontecem com os no-breaks esto relacionados com a bateria. Com o recurso de autodiagnstico o problema nas baterias poder ser identificado antes que cause algum transtorno ao usurio. Diga-se de passagem que ele tambm facilita a vida do pessoal do suporte tcnico ou CPD, como queira.43

Net Adapter: Em conjunto com um software disponibilizado pelo fabricante, o Net Adapter fornece informaes sobre o estado em que o no-break se encontra atravs uma interface Web via acesso remoto. Este um recurso bastante interessante quando se possui dezenas de no-breaks e preciso estar informado sobre suas condies de funcionamento. Os itens considerados opcionais para estabilizadores tambm podem ser encontrados em no-breaks. Espero que Vossa Excelncia tenha entendido os recursos que expliquei brevemente neste post. Dvidas, sugestes e crticas, nos comentrios

Estabilizadores so todos iguais?Postado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 0904-2010 14

Ao contrrio do que muitos pensam, os estabilizadores surgiram bem antes dos microcomputadores. Sua principal funo era de proteger eletrodomsticos como televisores e geladeiras das bruscas variaes de tenso da precria rede eltrica do Brasil. Posteriormente seu uso foi direcionado para proteger os microcomputadores que eram mais sensveis s variaes de tenso e hoje so encarados como itens indispensveis instalao eltrica de um computador o que no absolutamente verdadeiro. At o ano de 2008 vigorava a NBR 14373:1999 que exigia pouco dos equipamentos estabilizadores no que diz respeito ao seu nvel de proteo. Com a publicao da NBR 14373:2006, o INMETRO passou a exigir dos fabricantes que itens que at ento eram opcionais, como filtro de linha e protetores surto, fossem obrigatrios nesses equipamentos. Fontes com PFC ativo no necessitam de estabilizadores, pois estes chegam a comprometer o funcionamento da fonte devido s altas latncias na correo das tenses. Gabriel Siqueira44

De acordo com a nova norma, os estabilizadores de tenso fabricados a partir de janeiro de 2008 devem conter obrigatoriamente os seguintes itens: a) Filtro de linha reduz os rudos provenientes da rede eltrica; b) Protetor contra surtos da rede eltrica proteo contra descargas eltricas; c) Desligamento automtico desliga a sada do estabilizador quando a rede eltrica estiver fora das condies de operao; d) Protetor trmico proteo adicional contra sobrecarga; e) Aumento da faixa de tenso de entrada 45% em redes 110V, 115V,120V e 127V e 40% em 220V; f) True-RMS permite o funcionamento correto do estabilizador em redes eltricas distorcidas; g) Sensor de potncia desliga o estabilizador quando o usurio utilizar equipamentos que excedam a potncia do estabilizador. Hoje existem dezenas de fabricantes e outras centenas de modelos dos mais variados tipos. Assim, temos que ter uma certa cautela na hora de escolher o melhor equipamento, visto que, estabilizar a tenso todos eles estabilizam e possuem os principais recursos bsicos de proteo, ento o que vai fazer a diferena na hora de escolher entre um estabilizador ou outro sero seus adicionais. Conhea alguns deles: Protetor telefnico: Vrios estabilizadores populares vm com este tipo de proteo que tem como finalidade a reteno de cargas eltricas que possam chegar ao computador/telefone/modem atravs do cabeamento telefnico que tambm possui corrente eltrica. No so raros os casos onde o telefone de algum explode devido ao surto de tenso.

Recarga USB: Com o advento de dispositivos recarregveis atravs da porta USB, esse recurso tornou-se um diferencial nos estabilizadores e hoje um item indispensvel para quem possui meia dzia de gadgets recarregveis via USB. Alm do mais, usando o carregador do estabilizador, no h a necessidade de deixar o computador ligado somente para recarregar seu MP3, por exemplo. Bivolt Automtico: Este recurso extremamente indispensvel quelas pessoas que vivem em regies onde h vrias tenses na rede eltrica, como45

no estado de So Paulo e Minas Gerais, onde as concessionrias entregam tenses que vo de 115V aos 240V. A questo do bivolt ser automtico que com esta funcionalidade de auto-seleo, h menos chances do usurio confundir-se ou, num momento de distrao, ligar o equipamento na tenso errada, queimando-o. Porta fusvel externo: Quem j queimou um estabilizador com fusvel interno sabe o quanto chato e as vezes at complicado fazer a substituio. Com um porta fusvel externo a manuteno do equipamento em virtude do rompimento do fusvel fica muito mais prtica, podendo ser concluda em 3 minutos. At um leigo poderia resolver seu problema sem a necessidade de um tcnico.

Chave liga/desliga embutida: No negue: Voc j desligou seu estabilizador com o p sem querer. A chave liga/desliga embutida fornece uma proteo para aqueles que insistem em colocar o estabilizador prximo aos ps. Evite desligamentos involuntrios com a chave embutida.

Leds indicadores de sobre/subtenso: Por padro os estabilizadores s devem vir com o led que indica que o equipamento est ligado. J os leds adicionais indicam se est ocorrendo um problema de sub ou sobretenso na sua rede eltrica, contribuindo assim, para que voc possa tomar as providncias cabveis de acordo com a situao ou voc quer passar o dia inteiro medindo a tenso com um multmetro? Bem, estes so os itens adicionais que so bastante interessantes e que no esto muito distantes do poder de compra da maioria das pessoas. Indicarmos um produto que atende a 5 dos 6 itens listados acima: o estabilizador Hexus 500VA da Microsol. Na loja online do Ponto Frio ele est46

custando R$141,55 vista. Um pouco mais caro que um estabilizador comum, mas o dinheiro estar sendo bem gasto.

No prximo post mostraremos o que levar em conta na hora de comprar seu no-break. At mais! Leituras recomendadas pelo Gabriel Aterramento. Aterra o que?! Avaliao e fotos de filtros de linha Veja porque no se devem usar estabilizadores Voc j ouviu um tlec? Com esse ttulo ai fica at difcil de imaginar do que se trata o tpico, entretanto vocs iro entender logo logo. Venho me debatendo h muito tempo sobre o quo danoso pode vir a ser um estabilizador em uma alimentao para nosso PC.. A maioria dos colegas leitores at conseguem me entender quando falo na substituio do estabilizador por um filtro, quando falo nas "benesses" de um bom filtro ou de um supressor de transientes.. O que eu tenho visto uma maior resistncia dos leitores sempre na questo... Mas um estabilizador faz mal mesmo??? Sempre fica aquele misto de dvida no ar, associado com um apego coisa, com um misto de medo da ruptura com aquele ente to querido que nos deu tanta segurana de que nosso PC estava muito protegido na na sua gesto... Ento resolvi tirar uma foto do Tlec... Primeiramente vamos apresentar o Tlec para quem no o conhece, ou no o ouviu ainda. O Tlec aquela batida de rel, de dentro do estabilizador, quando a sua lgica decide que est na hora de comutar a sada para uma nova posio, uma nova tomada de energia, cerca de 6 volts ou mais alta ou mais baixa do que aquela em que se est tirando energia nesse momento. Sempre disse a todos que me ouviam, liam, que a comutao desses taps uma proeza mais ou menos catastrfica, uma vez que esses contatos dos rels, dos quais no tenho (ainda) nenhuma foto, ficam ao longo do tempo iguais a uma galocha furada. O nvel de "bouncing" ou repicar, de um contato desses 47

alguma coisa muito grande. Nesse repicar de contato nossa fonte est sendo estressada e esprios de tenso alta esto sendo gerados na entrada. Ai seu PC tem tudo para entupir, congelar, quer por falta de corrente na entrada da fonte quer pela RFI/MFI gerada pelo faiscamento desse contato. J mostrei no outro dia como que fica uma chave de luz ao longo do tempo, imagine o rel do estabilizador, chaveando uma carga maior e com no linearidade de corrente.

Fontes Braview? Fuja delas !Posted by Danilo Augusto | Posted in Manuteno E Hardware | Posted on 18-01-2010 Post sugerido por Jefferson Igor H pouco mais de 1 ms o Clube do Hardware testou a fonte Braview ATX700 e teve uma surpreendente constatao: As fontes da srie ATX da Braview so montadas com fontes remanufaturadas compradas no quilo. O que me causou mais indignao foi saber que essas fontes eram vendidadas como novas, sem nenhuma indicao de que aquele produto se tratava de um produto remanufaturado fruto do lixo tecnolgico proveninente dos pases desenvolvidos. De fato os consumidores estavam sendo enganados.

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O que fazer ao levar um computador assistncia tcnicaPostado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 16-01-2010 Essa semana aconteceu um episdio comigo, numa assistncia tcnica, que me fez abrir os olhos sobre que medidas e atitudes ns devemos tomar antes de entregar um computador ou um hardware especfico numa assistncia tcnica ou mesmo a um tcnico da nossa confiana. SE NO QUISER SABER O QUE ACONTECEU, PULE ESSES PRXIMOS 3 PARGRAFOS. Eu estava com um Acer One 150 de uma cliente e fui substituir o HD dele por um novo. Vi um vdeo-tutorial no YouTube pra ver como eu deveria proceder pra efetuar a substituio. Desmontei o bicho todo direitinho, instalei o HD, fechei ele e por fim liguei-o. Pra minha felicidade deu tudo certo, entre na BIOS, vi o HD detectado, dei um F10 pra salvar tudo e reiniciei o net e reiniciei o net e reiniciei o net FUUUUUUU!!! NO APARECEU MAIS NADA NA TELA E O TECLADO PAROU DE RESPONDER!!! No pensei duas vezes. Levei o AO150 para o rapaz que conserta notebooks pra mim.

Chegando l, contei o que havia acontecido e mostrei a ele o que estava acontecendo. No outro dia de manh liguei pra assistncia que no autorizada da Acer e recebi a triste notcia de que o netbook havia queimado, no funcionava nada. J conformado com o prejuzo de R$1100,00 fui busc-lo. No meio do caminho Paulo Alexandre, um amigo meu, falou comigo e pediu para que eu levasse o netbook para ver o que ele e mais outros amigos nossos poderiam fazer. Chegando l, tentei ligar o net e mais uma constatao O49

danado no liga mais. Leds no acendem, coolers no giram e o processador no esquenta. Levei o netbook de volta. Falei com o cara e ele disse que a placa-me havia queimado e que era por isso que ele nem sequer acendia mais. Indignado, eu disse que o netbook chegou l ligando, com leds acendendo, cooler girando e bateria carregando. Da ele disse: Voc me mostrou ele com a bateria carregada, mas quando descarrega no funciona, nem sequer retirando ela e ligando o netbook direto na tomada est funcionando. No meu pensamento eu sabia que ele ligava de todos os modos possveis, mas o fato que eu no mostrei todos os modos possveis a ele no tinha como provar de que ele quem estava errado e que provavelmente havia piorado o que eu j tinha feito. Moral da histria: O cara esculhambou o Acer de R$1100,00. eu vou ter que pagar outro e no h nada que eu possa fazer pra provar que ele fez algo de errado.

Depois dessa histria toda e de mais algumas que j passei na minha vida, digamos, pr-profissional tirei algumas lies que vou passar pra voc agora. Faa das dicas abaixo um ritual para que toda vez que for entregar um equipamento qualquer a um tcnico, voc cheque esses itens e s assim confie seu computador, seu notebook a um profissional. Regra N 1: Antes de entregar um equipamento a um tcnico/empresa faa questo de mostrar o que est acontecendo com ele, como ele est naquele momento e pea, sem nenhuma vergonha, para que ele assine um termo confirmando as condies do equipamento.; Regra N 2: Pode parecer meio paranico, mas sempre que puder marque seu equipamento e partes dele de alguma forma, a fim de identificar peas que por ventura possam ser substitudas sem sua autorizao. Memrias, HDs e baterias so os preferidos dos tcnicos safados; Regra N 3: Observe bem as condies fsicas da carcaa/gabinete ao ser entregado ao tcnico. Pea para que ele constate se h arranhes, amassados, rachadura ou qualquer outro dano. Se por acaso na devoluo o equipamento vier com alguma avaria, tente resolver o problema com o tcnico. Se ele no50

resolver e tiver algum registro por exemplo, CREA procure o conselho. Se ele fizer parte de uma empresa procure o gerente, o proprietrio ou na pior das hipteses o PROCON. Regra N 4: Ao receber o diagnstico do problema no exite em perguntar a causa do problema, o porque daquela soluo e se h outros modos de resolver o mesmo problema. Regra N 5: Desconfie de diagnsticos do tipo perda total. Em 99,9% dos casos h recuperao e/ou utilidade para boa parte do equipamento. At hoje nunca recebi um computador que placa-me, HD, processaodor, memria e fonte tenham sido danificados. Nestes casos pea o equipamento de volta e leve para outro profissional. Regra N 6 (por sugesto do Nicholas): Jamais assuma a responsabilidade de levar um equipamento de algum a outro tcnico, em outras palavras, jamais terceirize o seu servio pois se acontecer o que aconteceu comigo, por exemplo, voc o culpado. Ao invs de dizer me d o notebook que eu levo pra um amigo meu que ajeita, diga Olha, fulaninho ali ajeita, o celular dele 8888-8888, mais fcil n ? Acho que isso pessoal. Sempre prestem muita ateno a diagnsticos sobrenaturais e sempre, eu disse SEMPRE observem e mostre ao tcnico as condies em que o equipamento est indo pra sua bancada. Espero que essa minha triste e cara experincia tenha servido para algumas que leem nosso blog.

Dicas para comprar seu computador: Escolhendo o HDPostado por Danilo Augusto na categoria Manuteno E Hardware no dia 1809-2009 Depois de umas 3 semanas sem tocar no assunto, aqui estamos ns retomando a srie Dicas para comprar seu computador. Depois de falarmos sobre a escolha do conjunto, do processador e da memria, falaremos sobre o que deve ser levado em conta ao escolher um HD. Ser que a nica coisa que conta a quantidade de gigabytes que o HD consegue armazenar, ou devemos observar outros itens ? Ao contrrio do que quase todo mundo pensa, no s a capacidade de armazenamento que define se um HD bom ou no, mas caractersticas como o tipo de tecnologia usada no hard disk, tamanho do buffer, rotao e outras51

variantes determinam e muito a performance de um HD. Para que voc fique por dentro do que faz um HD ser O bom, vamos explicar cada um desses conceitos aqui Sata X IDE: Atualmente existem 2 grandes padres (tecnologias) de HDs, o Sata e o IDE. Para facilitar a comparao entre ambos, fizemos esta tabela: Sata Velocidade Fcil de Encontrar? Preo(HD de 160GB)* Precisa Configurar Master/Slave ? 300 MB/s Sim R$ 144,41 No IDE 133 MB/s No R$ 161,41 Sim No

Haver aperfeioamento da Tecnologia Sim ?

Alm de todos estes fatores que pesam contra o padro IDE (ou PATA) ainda h a questo da circulao do ar dentro do gabinete prejudicada pelos largos cabos IDE em comparao com os cabos Sata. Observe a diferena entre eles (o vermelho o Sata e o cinza o IDE):

Rotao: Para entender a influncia da rotao na performance dos HDs seria interessante que voc visse esse vdeo, pois alm de explicar qual a importncia da rotao, o vdeo faz um belo de um resumo sobre o funcionamento do HD, muito bom mesmo. A parte que importa para o entendimento da rotao inicia em 2:25 e termina em 3:05; Viu o quanto importante a rotao do HD ? Quanto maior a velocidade em que os discos girarem, mais dados passaro pela cabea de leitura. Atualmente52

a maioria dos notebooks vm com HDs de 5400 RPM, pois estes consomem menos energia, mas alguns notes trazem consigo HDs de 7200RPM. Quanto aos Desktops a maioria esmagadora de HDs so de 7200 RPM, mas existem velocidades que vo de 5400 a 15000 RPM. Quanto mais rotaes, melhor. Cache: Assim como os processadores, os HDs tambm possuem uma memria cache que responsvel por guardar os ltimos dados acessados no HD de forma que quando solicitados novamente no precisem ser procurados mais uma vez pela cabea de leitura, que muito mais lenta que a esta memria, claro. Ao contrrio do que parece o tamanho da memria cache no influi taaanto assim no desempenho pois ela s tem utilidade na leitura de arquivos pequenos, devido ao seu tamanho reduzido. Normalmente os HDs comuns vem com 8 OU 16MB de memria cache. Os mais gordunhos possuem 32MB. Portanto no se deixe levar muuuuuito pelo tamanho dela pois ao contrrio do que acontece com o processador, onde dobrando a quantidade do cache L2 ocorre um aumento de 10% na performance, nos HDs esse aumento de apenas 1%. Suporte ao NCQ: Quase todos os HDs Sata atuais tm suporte ao NCQ. Este recurso permite cabea de leitura fazer a escolha pelo melhor e menor caminho a ser seguido quando ela estiver procurando um arquivo. Complicado n ? Observe a imagem abaixo:

Utilizando o NCQ a velocidade do disco pode ser aumentada em at 10%. Este recurso no nenhuma implementao eletrnica ou mecnica no HD, mas apenas uma modificao implantada no firmware do disco atravs de software. Vai comprar HD ? NCQ nele ! Capacidade de Armazenamento: J ouvi muita gente chegando na loja e dizendo Me d o maior HD que tiver a!, da o vendedor chega com uma53

belezinha de 1.5TB. A pergunta : Ser que essa pessoa necessita disso tudo? Ser que ela no est gastando dinheiro em vo? Eu sei que espao em disco nunca demais, mas usurios comuns no precisam de discos gigantes. Discos desse tamanho so usados por tratadores de imagem, pirateiros, editores de vdeo, servidores Portanto a nica dica aqui : Invista num HD que supra as suas necessidades e um pouco mais. Agora Se voc tem $$ sobrando Meta a cara e compre Alm de todas essas caractersticas h tambm a questo do fabricante. Por experincia prpria posso afirmar que Seagate e Samsung so as melhores marcas. Fuja de Maxtor e Western Digital. Beleza ? Ao final deste post podemos fazer uma sntese do que seria um HD bom. Vamos l: Padro: Sata Rotao: Pelo menos 7200RPM Cache:16MB Suporte a NCQ Fabricante: Seagate Para quem quiser se aprofundar mais nessa histria de HDs, indico os seguintes posts: O que a taxa de transferncia interna? HD: Relao Custo/Benefcio. Vale a pena investir num TOP de Linha ? Cache de Disco (buffer) NCQ, Tempo de Busca e MTBF

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Taxa de Transferncia Interna (Internal Transfer Rate) A taxa de transferncia interna a velocidade "real" do HD ao ler arquivos gravados em setores seqenciais. Se tivssemos mo todas as especificaes do HD, incluindo o nmero de setores por trilha, seria simples calcular a taxa de leitura real do HD. Em um HD que tivesse 1584 setores por trilha na rea mais externa dos discos e 740 na rea mais interna, com 2 patters, rotao de 7200 RPM, tempo de busca Track-to-Track de 0.8 ms e Head Switch Time de 0.6 ms, por exemplo, teramos o seguinte: Cada trilha externa possui 1584 setores, cada um com 512 bytes, de forma que temos 792 KB por trilha. Os discos giram a 7200 RPM, de forma que temos 120 rotaes por segundo. Dividindo um segundo por 120 rotaes, temos 8.33 milissegundos para cada rotao completa do disco, que corresponde leitura de cada trilha. Como o disco tem 2 platters, temos um total de 4 trilhas por cilindro. Para ler cada cilindro, a cabea de leitura precisa realizar 3 chaveamentos entre as cabeas (0.6 ms cada) e em seguida precisa mover o brao de leitura para o cilindro seguinte, o que demora mais 0.8 ms. Somando tudo, a leitura de cada cilindro demora aproximadamente 36 ms, o que significa que temos a leitura de 27.7 cilindros por segundo. Cada cilindro composto por 4 trilhas, o que corresponde a 3.093 MB. Se o HD consegue ler 27.7 deles por segundo, significaria que o nosso HD hipottico teria uma taxa de transferncia interna (nas trilhas externas) de aproximadamente 85.9 MB/s. Nas trilhas internas a densidade cai para apenas 1.44 MB por cilindro (j que cada trilha possui apenas 740 setores), de forma que a taxa de leitura cai para apenas