LBbancariosrn.com.br/pdf/jornal/2013/jornalmaifinal.pdf · 2013-05-16 · Av. Deodoro da Fonseca,...

3
LUTA BANCÁRIA Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600 Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256 www.bancariosrn.com.br LB Independente e de luta Jornal do Sindicato dos Bancários do RN Ano XXVIII Nº 11 13 a 19 de maio de 2013 SEJA SÓCIO LEIA NESTA EDIÇÃO Satãder Banco do Brasil Mutreta Corrente Aumentam casos de adoecimento por excesso de trabalho. PÁG. 02 A onda de explosões de agências continua no interior do Estado. PÁG. 03 A bancária Aline Gurgel denuncia em artigo as condições de trabalho na Caixa. PÁG. 05 www.bancariosrn.com.br Impresso Especial 9912170537 - DR/RN SINDICATO DOS BANCÁRIOS - RN DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS LB Pegadinhas da língua portuguesa Por João Bezerra Castro ESTRANGEIRISMOS Segundo o Dicionário Houaiss, estrangeirismo significa “palavra ou expressão estrangeira usada num texto em vernáculo, tomada como tal e não incorporada ao léxico da língua receptora”. Vernáculo e léxico não se confundem. Vernáculo (substantivo masculino) é a língua própria de um país ou de uma região: o português é o nosso vernáculo. Léxico é o repertório de palavras existentes numa determinada língua: o léxico português. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), obra publicada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), registra as palavras que fazem parte do nosso idioma. A ABL tem a responsabilidade legal de determinar a ortografia nacional e define como devem ser escritas as palavras da língua portuguesa no Brasil, tanto as que entraram com os colonizadores quanto os empréstimos de outros idiomas. De acordo com a origem, o estrangeirismo denomina-se: Anglicismo (do inglês): backup, best-seller, close-up, design, display, e-mail, fast- food, feedback, leasing, marketing, office boy, rush, show, site, slogan, standard. Galicismo (do francês): affaire, avant-première, fondue, garçonnière, gauche, gourmet, nécessaire, prêt-à-porter, réveillon, sursis, tête-à-tête, trottoir, voyeur. Germanismo (do alemão): blitz, dobermann, pinscher, putsch, reich. Italianismo (do italiano): carpaccio, ciao, influenza, pizza, putto, radicchio. Latinismo (do latim): apud, campus, caput, habeas corpus, status, supra, versus, vide. Niponismo (do japonês): gaijin, origami, sashimi, shiatsu, sushi, tsunami. Muitos estrangeirismos foram incorporados ao português e já estão devidamente registrados na 5ª edição do VOLP (2009), como nos seguintes exemplos: Do francês: abajur, ateliê, batom, bibelô, bijuteria (forma variante: bijutaria), bufê, buquê, cachê, chalé, champanha (forma variante: champanhe), champinhom, chique, chofer, conhaque, crachá, garçom, musse, pivô, tique, turnê, vernissagem, vitrina. Do inglês: blecaute, boxe, cartum, clube, contêiner, copidesque, coquetel, dândi, drible, drinque, estresse, faroeste, fôlder, foxtrote, futebol, jipe, jóquei, lanche, locaute, mídia, náilon, nocaute, piquenique, portfólio, quitinete, recorde, ringue, rosbife, sanduíche, surfe, tênis, truste, uísque, viquingue, voleibol, xampu, zíper. Do italiano: cassino, espaguete, imbróglio, lasanha, nhoque, ravióli, risoto. Do japonês: haicai, haraquiri, iene, judô, quimono, tatame (forma variante: tatâmi). Do latim: currículo, memorando (forma variante: memorândum). Observações: 1. Quando uma palavra composta já está aportuguesada, todos os seus elementos devem ser adaptados: Nova Iorque, e não “Nova York” ou “New Iorque”. 2. Nos textos manuscritos ou datilografados, os estrangeirismos devem ficar entre aspas. Nos textos impressos, devem ser destacados em itálico. 3. O VOLP ainda não aportuguesou estrangeirismos presentes na língua do dia a dia, como: bacon, côtelé, dégradé, démodé, freezer, iceberg, laser, menu, pedigree, poster, trailer. Caixa marca gol contra Taiwan FÁBULAS A serpente e a lima Autor: Esopo Entrando uma serpente na casa de um ferreiro, picou uma lima, e como esta lhe resistisse e fosse dura, com mais força lhe aplicou as presas; porém, em vez de conseguir cravá-las, ficaram-lhe elas abaladas, e a boca cheia de sangue. Então a lima lhe disse: o que fazes?, néscia , ( ) burra não vês que sou de aço, e de boa têmpera! Nem todas as serpentes do mundo me podem fazer mal; inerte lhes resisto, e se persistem, em pouco tempo ficam desdentadas. MORALIDADE: Uma vida honesta e pura é como a lima: por mais que a serpente da calúnia lhe queira cravar as presas, nada consegue. emana passada, a Caixa S Econômica Federal anunciou patrocínio para mais dois times de futebol. R$ 25 milhões para o Flamengo e R$ 6 milhões para o Coritiba. O Banco já havia aberto o caixa para o Corinthians com R$ 30 milhões, R$ 3,6 milhões para o Atlético Paranaense e R$ 16 milhões para Cruzeiro e Atlético Mineiro. Lembremos que esses clubes possuem dívidas altíssimas e são investigados por desvios de dinheiro e corrupção. Enquanto isso, os empregados da Caixa sofrem diariamente com as pressões por metas variadas, cursinhos valita que valem para promoções e não há nenhum investimento em condições de trabalho. Tudo com a "parceria da Contraf - Cut" que desgraçadamente faz acordos que prejudicam os empregados. Será se a direção da empresa e os negociadores capachos têm noção das péssimas condições de trabalho nas agências, com instalações físicas decadentes, necessitando de urgentes reparos? Com certeza sabem, mas não se preocupam com os empregados. 06

Transcript of LBbancariosrn.com.br/pdf/jornal/2013/jornalmaifinal.pdf · 2013-05-16 · Av. Deodoro da Fonseca,...

LUTA BANCÁRIA

Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600

Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256

www.bancariosrn.com.br

LB

Independente e de luta

Jornal do Sindicato dos Bancários do RN

Ano XXVIII Nº 11

13 a 19 de maio de 2013

SEJASÓCIO

LEIA NESTA EDIÇÃO

Satãder Banco do Brasil Mutreta Corrente

Aumen tam casos de adoecimento por excesso de trabalho.

PÁG. 02

A onda de explosões de agências continua no interior do Estado.

PÁG. 03

A bancária Al ine Gurgel d e n u n c i a e m a r t i g o a s condições de trabalho na Caixa. PÁG. 05www.bancariosrn.com.brImpresso

Especial9912170537 - DR/RN

SINDICATO DOSBANCÁRIOS - RN

DEVOLUÇÃOGARANTIDA CORREIOS

CORREIOSLB

Pegadinhasda língua portuguesa

Por João Bezerra Castro

ESTRANGEIRISMOS

Segundo o Dicionário Houaiss, estrangeirismo significa “palavra ou expressão

estrangeira usada num texto em vernáculo, tomada como tal e não incorporada ao

léxico da língua receptora”.

Vernáculo e léxico não se confundem. Vernáculo (substantivo masculino) é a

língua própria de um país ou de uma região: o português é o nosso vernáculo. Léxico

é o repertório de palavras existentes numa determinada língua: o léxico português.

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), obra publicada pela

Academia Brasileira de Letras (ABL), registra as palavras que fazem parte do nosso

idioma. A ABL tem a responsabilidade legal de determinar a ortografia nacional e

define como devem ser escritas as palavras da língua portuguesa no Brasil, tanto as

que entraram com os colonizadores quanto os empréstimos de outros idiomas.

De acordo com a origem, o estrangeirismo denomina-se:

Anglicismo (do inglês): backup, best-seller, close-up, design, display, e-mail, fast-

food, feedback, leasing, marketing, office boy, rush, show, site, slogan, standard.

Galicismo (do francês): affaire, avant-première, fondue, garçonnière, gauche,

gourmet, nécessaire, prêt-à-porter, réveillon, sursis, tête-à-tête, trottoir, voyeur.

Germanismo (do alemão): blitz, dobermann, pinscher, putsch, reich.

Italianismo (do italiano): carpaccio, ciao, influenza, pizza, putto, radicchio.

Latinismo (do latim): apud, campus, caput, habeas corpus, status, supra, versus,

vide.

Niponismo (do japonês): gaijin, origami, sashimi, shiatsu, sushi, tsunami.

Muitos estrangeirismos foram incorporados ao português e já estão devidamente

registrados na 5ª edição do VOLP (2009), como nos seguintes exemplos:

Do francês: abajur, ateliê, batom, bibelô, bijuteria (forma variante: bijutaria), bufê,

buquê, cachê, chalé, champanha (forma variante: champanhe), champinhom,

chique, chofer, conhaque, crachá, garçom, musse, pivô, tique, turnê, vernissagem,

vitrina.

Do inglês: blecaute, boxe, cartum, clube, contêiner, copidesque, coquetel, dândi,

drible, drinque, estresse, faroeste, fôlder, foxtrote, futebol, jipe, jóquei, lanche,

locaute, mídia, náilon, nocaute, piquenique, portfólio, quitinete, recorde, ringue,

rosbife, sanduíche, surfe, tênis, truste, uísque, viquingue, voleibol, xampu, zíper.

Do italiano: cassino, espaguete, imbróglio, lasanha, nhoque, ravióli, risoto.

Do japonês: haicai, haraquiri, iene, judô, quimono, tatame (forma variante: tatâmi).

Do latim: currículo, memorando (forma variante: memorândum).

Observações: 1. Quando uma palavra composta já está aportuguesada, todos os

seus elementos devem ser adaptados: Nova Iorque, e não “Nova York” ou “New

Iorque”. 2. Nos textos manuscritos ou datilografados, os estrangeirismos devem ficar

entre aspas. Nos textos impressos, devem ser destacados em itálico. 3. O VOLP

ainda não aportuguesou estrangeirismos presentes na língua do dia a dia, como:

bacon, côtelé, dégradé, démodé, freezer, iceberg, laser, menu, pedigree, poster,

trailer.

Caixa marca gol contra

Colômbia

Taiwan

FÁBULAS

A serpente e a limaAutor: Esopo

E n t r a n d o u m a serpente na casa de um ferreiro, picou uma lima, e como esta lhe resistisse e fosse dura, com mais força lhe apl icou as presas; porém, em vez de conseguir cravá-las, f i c a r a m - l h e e l a s abaladas, e a boca cheia de sangue. Então a lima lhe disse: o que fazes?, néscia , ( )burranão vês que sou de aço, e de boa têmpera! Nem todas as serpentes do m u n d o m e p o d e m fazer mal; inerte lhes resisto, e se persistem, em pouco tempo ficam desdentadas.

MORALIDADE: Uma vida honesta e pura é como a lima: por mais que a serpente da calúnia lhe queira cravar as presas, nada consegue.

emana passada, a Caixa

SE c o n ô m i c a F e d e r a l anunciou patrocínio para

mais dois times de futebol. R$ 25 milhões para o Flamengo e R$ 6 milhões para o Coritiba. O Banco já havia aberto o caixa para o Corinthians com R$ 30 milhões, R$ 3,6 milhões para o Atlético Paranaense e R$ 16 milhões para Cruzeiro e Atlético Mineiro. Lembremos que esses c l u b e s p o s s u e m d í v i d a s altíssimas e são investigados por desvios de dinheiro e corrupção. E n q u a n t o i s s o , o s empregados da Caixa sofrem

diariamente com as pressões por metas variadas, cursinhos valita que valem para promoções e não há nenhum investimento em condições de trabalho. Tudo com a "parceria da Contraf - Cut" que desgraçadamente faz acordos que prejudicam os empregados. Será se a direção da empresa e os negociadores c a p a c h o s t ê m n o ç ã o d a s péssimas condições de trabalho nas agências, com instalações físicas decadentes, necessitando de urgentes reparos? Com certeza sabem, mas não se preocupam com os empregados.

06

LB LB02 05Editorial

os últimos dias, estamos

Nsendo bombardeados pela imprensa com matérias sobre

o não funcionamento dos portos do Brasil. Pelas informações que nos são passadas, é difícil mesmo entender como a economia do país ainda funciona. O mais estranho é que, até então, nunca tínhamos ouvido falar com tamanha contundência em problemas do setor. Agora, com a aproximação de grandes eventos no

país, o assunto ganhou força. Já vimos isso acontecer no p a s s a d o . P r i m e i r o s o m o s convencidos de que o serviço público não funciona e que o privado é a solução de todos os problemas. Depois impõe-se a privatização e temos o nosso patrimônio entregue nas mãos da iniciativa privada. Mas não vemos para onde vai o dinheiro. Fa l ta von tade po l í t i ca , competência e investimentos para fazer funcionar o serviço público. A

equação é simples: vende-se o que é do povo a preço de banana e usa-se o dinheiro para pagar os financiadores de campanha. N a p r i m e i r a o n d a d e privatização, ainda no governo Collor, para justificar a entrega das riquezas nacionais aquele governo criou o seguinte slogan: menos Estado, mais educação, mais saúde e mais segurança. O que vemos hoje? Saúde na UTI, cidadãos presos em casa e educação reprovada.

Enganação para privatizar

EXPEDIENTE

[email protected]@bancariosrn.com.br

Jornalista responsável

Ana Paula Costa(1235 JP/RN)

IlustraçãoAmâncio

Tiragem3.800 exemplares

ImpressãoUnigráfica

Conselho EditorialBeatriz Paiva

Gilberto MonteiroMarcos Tinôco

Amâncio

Entre patrão e operário,entre operário e patrão,o que é extraordinárioé pretender-se união.Não vista a pele do loboquem do lobo a lei enjeita.A propriedade é um roubo.Ladrão é quem a aproveita.Negar a luta de classesé negar a evidênciade um mundo de duas faces,de miséria e de opulência.

ENTRE PATRÃO E OPERÁRIOAutor: Armindo Rodrigues.

Vale tudo pra bater uma meta, ai de quem diga que não; soa uma heresia, um espírito de porco entre os capitalistas. O termo agora é “marcar um gol”, serve pra dourar a pílula e confere um tom lúdico à nossa rat race¹. Quem encarna o jogo a ponto de ser cabeça de chave deve pensar no lucro, pelo lucro e para o lucro, essa droga que nos alimenta e nos destrói. Mas, como marcar tantos gols num jogo cada vez mais truculento, num campo cada vez mais minado? A saída é apelar para alguns desviozinhos de conduta, um dopping, uma catimba, uma compra de juiz, coisinha besta pra quem crê que os fins justificam os meios. A famosa venda casada, que é o ato de empurrar um produto na aquisição de outro, tornou-se estratégia maciça para a captação de recursos e novos clientes, visto que a Caixa tem fechado convênios de contas salário com as empresas e tem aberto contas-correntes, geralmente sem o consentimento dos trabalhadores em questão. – Paga alguma coisa? - pergunta o cliente perplexo com o cartão- laranja na mão. – No começo não. – E depois? – 12,50 por mês. – Vôtes, eu ganho 678 chorados... – Pois é. Não te perguntaram se tu querias isso? – Não. Pediram os meus documentos pra abrir uma conta salário, pra receber o dinheiro da empresa. Não falaram nada em pagar, que palhaçada! Eu posso fechar? – Pode. – Então pode fechar essa conta pra mim, por favor. – Nesse caso tu deves pegar uma ficha de atendimento pro setor B. – E eu vou ter de pegar outra ficha, esperar noutra fila, pra fechar uma conta que eu não pedi? – Exatamente. – Brincadeira, viu... – Não. É sério. Isso é muito sério. – Eu posso reclamar lá na empresa? – Você deve rezar pelo bem do patrão e dizer sempre muito obrigado². – Como é? – Pode. Não só pode como deve, mas reclama com jeitinho que não é todo mundo que tolera os subversivos. – Sim, eles podem não gostar e eu me sujo.... – Na cabeça deles ninguém deve chiar muito por isso e de um jeito ou de outro todo mundo tem o rabo preso nessa história louca, é impressionante. – Ah, pois eu vou reclamar! – Faça isso. (silêncio) Escuta, tem mais uma: a tua conta tá com uma marca de inconformidade, de todo modo tu vais ter que passar no setor B. – Meu Pai Eterno... E assim nos tornamos brasileiros³. Segundo o roteiro da empresa, o meu papel nesse teatro seria o da cobra sutil e traiçoeira, capaz de persuadir o cliente acerca dos encantos de uma conta-corrente (coisa que antes era privilégio de quem tinha dinheiro e agora ele tem uma, olha que chic!) sobre a possibilidade de usar cheque, cheque especial, crot e assim apresentar a conta-corrente como a porta de entrada para formas mais pesadas de endividamento, mas isso é contra a minha religião. Hoje satisfaz-se as metas, amanhã as metas se multiplicam e logo outras mutretas serão injetadas na corrente deste sistema viciado. Mais importante do que emitir juízos de valor é OBSERVAR O FENÔMENO, certos de que, na tomada de consciência, nós podemos dominar a situação.Referências:1) Rat race – Bob Marley 2) Comportamento geral – Gonzaguinha 3) O tempo não para – Cazuza

Mutreta correntePor Aline Gurgel

Aumenta o número de adoecidos no Satãder

Giro pelos bancos

Itaú derrota Bradescoe compra a Credicard

Com demissão e exploração o Banco engole mais um

O Banco Itaú comprou, na quarta-feira (8), a emissora de cartões Credicard, do Citibank, por cerca de R$ 3 bilhões. O Banco do Brasil e o Santander já haviam desistido da disputa e o Itaú brigava apenas com o Bradesco – que tem 20% do mercado -. Com a aquisição o Banco das famílias Setúbal e Moreira Salles passa a dominar 40% do mercado, o dobro do concorrente derrotado na disputa. Isto prova que a política de demissão, exploração, juros e tarifas altas rendem mais e mais dinheiro para o banco ir concentrando cada vez mais os meios de pagamento, jogando a “saudável concorrência” que derruba os preços – como dizem os neoliberais - para o beleléu.

O Banco inglês registrou um lucro de US$ 8,4 bilhões no primeiro trimestre, superior aos US$ 4,3 bilhões de um ano atrás no mesmo período. O HSBC soltou nota em Londres na semana passada informando ter praticamente dobrado os lucros do primeiro trimestre, demonstrando “os benef íc ios de uma reestruturação de três anos”. Os “benefícios” do banco da Rainha é a desgraça de 38 mil pais de família em todo o mundo. Haja maldade!

O setor bancário no Brasil atingiu seu maior nível de concentração desde 1995, de acordo com dados disponíveis no site do Banco Central. Os clientes - pessoas físicas e jurídicas - têm hoje R$ 1,7 trilhão depositado em bancos. Desse valor, R$ 1,4 trilhão – o absurdo de 83% - estão em poder de apenas cinco instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander. Em 1995, apenas 68% dos depósitos estavam nos cinco maiores bancos, o que já era uma enorme concentração. É a realidade neoliberal: poucos com tudo e os bancos ganhando bilhões com o dinheiro alheio. E o salário, oh...

HSBC dobra lucro demitindo 38 mil bancários no mundo

83% dos depósitos no país estão em poder de apenas 5 bancos

ando continuação à sua política

Dsatã de demissões, o forasteiro e s p a n h o l j á d e m i t i u

aproximadamente 900 bancários no primeiro quadrimestre de 2013. Em 2012 o Satãder empurrou com o seu espeto diabólico mais de 3.000 empregados pra rua. A falta de funcionários só piora o atendimento aos clientes e afeta a saúde do trabalhador. Os casos de adoecimento têm aumentado e o trabalhador mais uma vez paga a conta. Não é difícil entender que o patrocinador da Ferrari quer minimizar suas dificuldades decorrentes da crise europeia espetando o trabalhador brasileiro. É a crise do Velho Mundo nos atingindo!

SEEB RN - Diretores em férias

Eduardo Xavier - 29/4/2013 a 13/5/2013Wellington Luiz (Letto) - 1/5/2013 a 31/5/2013Izolda Capistrano - 13/5/2013 a 17/5/2013

Reestruturação (de quê mesmo?) no BNB!

ilhares de funcionários não sabem como ficará sua

Msituação, uma vez que os desdobramentos têm se dado a conta-gotas, gerando inúmeras

especulações e boatos que circulam na “Rádio Peão”, dando conta do efeito dominó e do rodízio de cadeiras de cima pra baixo, nessa taba que tem mais caciques do que índios. Tal fato tem se agravado desde que o BNB passou a ser usado pelo Governo Federal como moeda de troca com a base aliada, desvirtuando a percepção do papel da instituição em ser Agente de Desenvolvimento e de Combate às Desigualdades Sociais, bem como a importância dos funcionários e da sociedade nordestina neste contexto, pois querem transformar a instituição em um banco de varejo. Espera-se que o BNB dê respostas a problemas históricos como uma aposentadoria digna, o rombo da Caixa de Previdência e o congelamento de benefícios (causa e efeito), ao invés de disputar com Alfred Hitchcock quem faz o roteiro de maior suspense.

LB LB03 04Especial Explosões Especial Explosões

uadrilhas se aproveitam da

Qprecária segurança do Banco do Brasil e da Polícia

Militar para dinamitar agências no interior do Estado e levar o dinheiro dos terminais de autoatendimento.

Os bandidos agem sempre na madrugada e as pesadas cargas de dinamite utilizadas provocam explosões violentas, destruindo completamente os terminais e a área de atendimento das agências. A cena seguinte é de destroços g e n e r a l i z a d o s c o m v i d r o s estilhaçados, paredes rachadas, teto na iminência de desmoronar, fios e cabos lógicos à vista, papéis espalhados no chão e arquivos e

mob i l i á r i os des t ru ídos . Um verdadeiro cenário de guerra.

E como ficam os bancários e clientes nesse ambiente de i n s e g u r a n ç a ? R e c e o s o s e abalados psicologicamente. E não é pra menos, o descaso do Banco e dos governos federal e estadual com a segurança tem propiciado uma onda crescente de explosões em todo o Brasil, além de assaltos como o da Agência Jaguarari e outro com reféns e mortes, ocorrido em Miguel Alves (PI) recentemente.

É responsabi l idade do Banco do Brasil preservar o seu patrimônio e, primeiramente, proteger os seus empregados e

clientes. Pra isso precisa investir mais em segurança, no entanto, faltam interesse e seriedade do Banco para minimizar essas ocorrências. E dinheiro não é problema! Para combater ladrões o BB é um Fusquinha, pra atacar os empregados, uma Ferrari! Os bancários não podem trabalhar no prédio dinamitado antes de um rigoroso serviço de recuperação das instalações físicas. Caso o Banco convoque-os para trabalhar fora do município, deverá a rcar com todas as despesas de deslocamentos, conforme preveem as instruções normativas.

Foto

: B

log d

o E

duard

o D

anta

s

Foto

: T

ribuna d

o N

ort

eF

oto

: B

log C

ard

oso

Silv

aF

oto

: B

log A

ngic

os

Notíci

as

Maio/2013 – Afonso Bezerra

Foto

: B

log S

ítio

Novo

em

Dest

aque

Fo

to:

Blo

g P

rofe

sso

r Jo

el

Foto

: w

ww

.soci

edadeativ

a.n

et

Foto

: w

ww

.grn

otíci

as.

com

Foto

: T

ribuna d

o N

ort

e

Bandidos humilham Banco do BrasilA escalada de explosões de agências do BB continua no interior do Estado

Maio/2012 – BB Baraúna

Setembro/2012 – Serra do Mel

Julho/2012 – São José de Mipibu

Novembro/2012 - Alto do Rodrigues

Novembro/2012 – Grossos

Janeiro/2013 – Governador Dix-sept Rosado

Dezembro/2012 – São José de Campestre

Janeiro/2013 – São Paulo do Potengi

Maio/2013 – Angicos

Foto

: S

EE

B R

N