2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public...
Transcript of 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public...
2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Melhores práticas nos programas de controle do tabaco: AtualizaçãoMelhores práticas nos programas de controle do tabaco: Atualização
Stanton Glantz, PhDCentro de Estudos sobre o Tabaco (Center for Tobacco Studies)Universidade da Califórnia, São Francisco
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Melhores práticas da CDC para programas de controle do tabaco
Os programas de controle do tabaco devem ser abrangentes, sustentáveis e responsáveis
O CDC recomenda que os estados estabeleçam e mantenham programas de controle do tabaco com os seguintes componentes universais: Intervenções estatais e
comunitárias Intervenções de comunicações de
saúde Intervenções de cessação Vigilância e avaliação Administração e gestão
2
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Programas abrangentes de controle do tabaco
Evitar a iniciação ao tabagismo
Ajudar os fumantes na cessação
Educar o público, a mídia e os formuladores de políticas sobre as políticas de redução do consumo de tabaco
Serve como contrapartida à sempre presente indústria do tabaco
3
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Evidências recentes
Os relatórios de referência de 2007 concluem que “há provas decisivas de que programas estaduais de controle do tabaco reduzem substancialmente o consumo de tabaco”
Dosar a relação de resposta entre o nível de gastos e o efeito do programa
Programas de prevenção do tabagismo melhor financiados e mais sustentáveis durante a década de 1990 — Arizona, Califórnia, Massachusetts e Oregon — reduziram as vendas de cigarros em mais que o dobro do país como um todo (43% em comparação a 20%)
4
Texto: National Cancer Institute. (2007). Institute of Medicine. (2007). Farrelly, M.C. et al. (2003).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Programa de controle do tabaco da Califórnia (The California Tobacco Control Program)
Começou na década de 1970 com a Minnesota Clean Air Act (Lei de Ar Limpo do estado de Minnesota)
Ativismo dos direitos dos não fumantes Esforços sem êxito na
assembleia legislativa do estado
Duas iniciativas de votação sem sucesso (1978, 1980)
Criou a base para sucessos posteriores
5
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Programa de controle do tabaco da Califórnia (The California Tobacco Control Program)
Mudança para a organização local Beneficia-se do forte apoio popular Políticos locais são mais sensíveis às pessoas do que os
políticos estaduais ou nacionais Menos recursos necessários para montar uma
campanha bem sucedida Indústria do tabaco mais fraca do que nos níveis mais
elevados do sistema político “Educar e depois legislar”
6
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Necessidade de implementação proativa
Educação do público e das empresas Ênfase nos não fumantes e nos
benefícios da lei
Período de graça determinado quando a ênfase vai para a educação e não para a aplicação da lei
Aplicação forte e visível depois do período de graça
7
Imagem: Organização Mundial da Saúde. (2007).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Antecipar a resposta da indústria depois da aprovação da lei
Frequentemente através de “terceiros” “Organizações” de restaurantes, bares, casinos Usinas de ideias e políticos libertários
Reclamações de caos econômico e desobediência generalizada
Litígio
Esforços para revogar a legislação Legislativos e referendos
Duração de seis a nove meses
8
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Defender a lei
Depoimentos positivos Mais valioso do que estudos estatísticos
Apoio público visível
Defender a lei em tribunais e na arena política
Aplicação séria da lei
Muitos êxitos: Califórnia, Nova Iorque, Victoria, Colúmbia Britânica, Irlanda, Cidade do México
Alguns fracassos: Bares na Holanda
9
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Um ano depois
A popularidade da lei aumenta Com todos, não fumantes e fumantes
Todos se perguntam qual o motivo de tanta polêmica
Modelo para o sucesso em outros lugares
10
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Proposta 99 (1988)
Ideia oriunda do movimento ambiental
Aumento de impostos em 25 centavos 5 centavos para o controle do
tabaco 1 centavo para pesquisa 1 centavo para o meio-ambiente Restante para serviços médicos
Levou ao maior programa de controle do tabaco da história
11
Imagem: Glantz, A. e Balbach, E. (2000).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Políticas de implementação
Os defensores subestimam a resistência Indústria do tabaco California Medical Association (Associação Médica da
Califórnia) (direita) Western Center on Law and Poverty (Centro Ocidental
para a Lei e a Pobreza) (esquerda)
Concordaram com pequenos desvios de atenção para aprovar a apropriação
12
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Implementação do programa
Os deuses ficaram do nosso lado O governador deixou o Ministério da Saúde fazer o seu
trabalho Liderança visionária
Ênfase inovadora Identificou a indústria do tabaco como o problema Mudança de norma social Ênfase no não-fumante Intervenção política
13
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Elementos-chave
Ênfase na mudança da norma social e em não fumantes
Orientação política
Não centrado na juventude
Confrontou diretamente a indústria do tabaco
14
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Ataques políticos
15
O governador Wilson suspendeu a campanha de mídia A American Lung Association (Associação Pulmonar
Americana) processou
Guerra sobre o conteúdo da campanha
Desvios de atenção continuaram Grande luta em 1994: American Heart Association
(Associação Cardíaca Americana), Americans for Nonsmokers’ Rights (Americanos pelos Direitos dos Não fumantes)
Financiamento restaurado
Mas com lutas contínuas sobre a qualidade da campanha
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Funcionou: Consumo de cigarros per capita
16
Fonte: Fichtenberg e Glantz. (2000).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Mortes por doença cardíaca diminuíram
17
1.500 mortesdesnecessárias
59.000 mortes a menos (9%)
Fonte: Fichtenberg e Glantz. (2000).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Tal como as vendas da indústria
18
Fonte: Fichtenberg e Glantz. (2000).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
… e a incidência de câncer de pulmão
19
Fonte: Barnoya e Glantz. (2004).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Economias nos custos com a saúde crescem ao longo do tempo
20
Fonte: Lightwood, Dinno e Glantz. (2009).
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Ao longo dos primeiros 15 anos
Ao longo dos primeiros 15 anos, o programa da Califórnia custou $1,4 bilhões de dólares
Poupou $86 bilhões
Estas economias começaram rapidamente e cresceram ao longo do tempo
Em 2004, o programa estava poupando $11 bilhões de dólares em custos com cuidados de saúde 7,3% de todos os custos com cuidados de saúde
Custou mais de $9 bilhões à indústria do tabaco
21
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
Prevalência do tabagismo em adultos na Califórnia, 1984-2009
22
Fonte: California Department of Public Health (Departamento de Saúde Pública da Califórnia), California Tobacco Control Program (Programa de Controle do Tabaco da Califórnia), março de 2010.
2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health
A moral da história
Programas de tabaco em grande escala funcionam
Ênfase nos não fumantes, na normas sociais e na mudança das políticas
Não incidir sobre os jovens ou a cessação
O que está em jogo é muito importante
Esperar oposição e lidar com ela
Benefícios grandes e imediatos para a saúde e para os custos
23