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XVII XVII –– CONGRESSO CONGRESSO
BRASILEIRO DE PERÍCIA BRASILEIRO DE PERÍCIA
MÉDICAMÉDICA
COLÓQUIO COLÓQUIO -- PERGUNTE AO ESPECIALISTAPERGUNTE AO ESPECIALISTACOLÓQUIO COLÓQUIO -- PERGUNTE AO ESPECIALISTAPERGUNTE AO ESPECIALISTAGASTROENTEROLOGISTA GASTROENTEROLOGISTA
ANTONIO JAVIER SALÁN MARCOS
GASTROENTEROLOGISTA - CIRURGIÃOMÉDICO DO TRABALHO
PERITO ASSISTENTE
XVII XVII –– CONGRESSO BRASILEIRO DE PERÍCIA MÉDICACONGRESSO BRASILEIRO DE PERÍCIA MÉDICA
GASTROENTEROLOGIA NAS PERÍCIAS MÉDICASGASTROENTEROLOGIA NAS PERÍCIAS MÉDICAS
ESTUDO DO PACIENTE EM GASTROENTEROLOGIAESTUDO DO PACIENTE EM GASTROENTEROLOGIA, como em , como em outras especialidades, começa pela ANAMNESE, que em outras especialidades, começa pela ANAMNESE, que em gastroenterologiagastroenterologia é responsável por é responsável por 50% do diagnóstico50% do diagnóstico, abordando as , abordando as partes partes anatômicasanatômicas, , funcionaisfuncionais e até e até etiológicasetiológicas, , assim também assim também entendemos, que deve ser a abordagem nasentendemos, que deve ser a abordagem nas PERÍCIAS MÉDICAS.PERÍCIAS MÉDICAS.
ANAMNESE DEVE ABORDAR:ANAMNESE DEVE ABORDAR:ANAMNESE DEVE ABORDAR:ANAMNESE DEVE ABORDAR:1.1. IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃO: idade, sexo, estado civil, procedência e : idade, sexo, estado civil, procedência e
PROFISSÃOPROFISSÃO. . 2.2. QUEIXAQUEIXA e e DURAÇÃODURAÇÃO: são sugestivas de certas enfermidades.: são sugestivas de certas enfermidades.3.3. HISTÓRIAHISTÓRIA PREGRESSAPREGRESSA da da MOLÉSTIAMOLÉSTIA ATUALATUAL: parte mais : parte mais
importante.importante.4.4. INTERROGATÓRIOINTERROGATÓRIO sobre os sobre os DIVERSOSDIVERSOS APARELHOSAPARELHOS: permite : permite
saber da eventual existência de sintomas gerais e relacionados com saber da eventual existência de sintomas gerais e relacionados com os diferentes aparelhos, permitindo dessa forma conhecer o paciente os diferentes aparelhos, permitindo dessa forma conhecer o paciente como um todo, inclusive o seu como um todo, inclusive o seu estado emocionalestado emocional, muitas vezes , muitas vezes responsável pela maioria dos sintomas. Assim sendo não esquecer responsável pela maioria dos sintomas. Assim sendo não esquecer de pesquisar:de pesquisar:
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SINTOMAS GERAISSINTOMAS GERAIS•• FraquezaFraqueza•• IndisposiçãoIndisposição•• DesânimoDesânimo•• InsôniaInsônia•• AnsiedadeAnsiedade•• Apetite (Bulemia)Apetite (Bulemia)•• Falta de apetite (Anorexia)Falta de apetite (Anorexia)
•• Digestão lentaDigestão lenta•• Prisão de ventrePrisão de ventre•• DiarréiasDiarréias•• EnterorragiasEnterorragias•• ETC.ETC.
•• Falta de apetite (Anorexia)Falta de apetite (Anorexia)•• HalitoseHalitose•• DisfagiaDisfagia•• SoluçosSoluços•• RegurgitaçãoRegurgitação•• AziaAzia•• NáuseasNáuseas•• VômitosVômitos•• AerofagiaAerofagia
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DOENÇAS EM GERALDOENÇAS EM GERAL
•• CardiovascularesCardiovasculares•• Estenose AórticaEstenose Aórtica•• Insuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca
CongestivaCongestiva•• Endocardite BacterianaEndocardite Bacteriana•• Fenômenos TromboembólicosFenômenos Tromboembólicos•• Fenômenos TromboembólicosFenômenos Tromboembólicos•• ETC.ETC.
GENÉTICASGENÉTICAS
•• Síndrome de DownSíndrome de Down•• Febre Familiar do Febre Familiar do
MediterrâneoMediterrâneo•• Hiperlipidemia FamiliarHiperlipidemia Familiar•• ETC.ETC.
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TECIDO CONJUNTIVOTECIDO CONJUNTIVO
•• Esclerose Sistêmica Esclerose Sistêmica ProgressivaProgressiva
•• Artrite ReumatóideArtrite Reumatóide•• Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico•• ETC.ETC.
ENDÓCRINASENDÓCRINAS
DISTÚRBIOS NUTRICIONAISDISTÚRBIOS NUTRICIONAIS
•• DesnutriçãoDesnutrição•• ObesidadeObesidade•• ETC.ETC.
ENDÓCRINASENDÓCRINAS
•• DiabetesDiabetes•• Doença de AddisonDoença de Addison•• HipertiroidismoHipertiroidismo•• HipotiroidismoHipotiroidismo•• ETC.ETC.
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MANIFESTAÇÕES GASTROENTESTINAISMANIFESTAÇÕES GASTROENTESTINAIS•• Aumento da incidência de sangramentos.Aumento da incidência de sangramentos.•• Anorexia, náuseas, dor e distensão abdominais.Anorexia, náuseas, dor e distensão abdominais.•• Congestão hepática, com icterícia, dor no hipocôndrio direito Congestão hepática, com icterícia, dor no hipocôndrio direito
e ascite.e ascite.•• Abscesso hepático.Abscesso hepático.•• Enfarte intestinal.Enfarte intestinal.•• Episódios recorrentes de dores abdominais, com peritonismo.Episódios recorrentes de dores abdominais, com peritonismo.•• Diarréia ou prisão de ventre.Diarréia ou prisão de ventre.•• Diarréia ou prisão de ventre.Diarréia ou prisão de ventre.•• Hepatoesplenomegalia.Hepatoesplenomegalia.•• Episódios recorrentes de pancreatites.Episódios recorrentes de pancreatites.•• Isquemia, sangramento e enfarte intestinais.Isquemia, sangramento e enfarte intestinais.•• Peritonite, isquemia e perfuração intestinal.Peritonite, isquemia e perfuração intestinal.•• Predisposição a infecções intestinais.Predisposição a infecções intestinais.•• Pancreatite crônica calcificante.Pancreatite crônica calcificante.•• Predisposição a litiase vesicular.Predisposição a litiase vesicular.•• Esteatose hepática.Esteatose hepática.•• Doença do refluxo gastroesofágico.Doença do refluxo gastroesofágico.•• ETC.ETC.
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5.5. HÁBITOS DE VIDAHÁBITOS DE VIDA::
CAUSANDO DISTÚRBIO NO APARELHO DIGESTIVOCAUSANDO DISTÚRBIO NO APARELHO DIGESTIVO•• TabagismoTabagismo•• EtilismoEtilismo•• Ingestão excessiva de caféIngestão excessiva de café•• Ingestão moderada de líquidos durante ou logo após as Ingestão moderada de líquidos durante ou logo após as
refeiçõesrefeiçõesrefeiçõesrefeições•• Alimentos excessivamente quentes ou friosAlimentos excessivamente quentes ou frios•• Excesso de condimentosExcesso de condimentos•• Refeições muito volumosasRefeições muito volumosas•• Uso de diversos MedicamentosUso de diversos Medicamentos
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6.6. ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARESANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES::
PESSOAIS PESSOAIS (podem estar relacionados a disfunções digestivas (podem estar relacionados a disfunções digestivas atuais):atuais):
•• Informação de hepatite viralInformação de hepatite viral•• IcteríciaIcterícia•• Cirurgias anteriores (gastrectomia, colecistectomia, Cirurgias anteriores (gastrectomia, colecistectomia,
enterectomia, etc.)enterectomia, etc.)enterectomia, etc.)enterectomia, etc.)
FAMILIARESFAMILIARES (podem contribuir formular hipóteses (podem contribuir formular hipóteses diagnósticas)diagnósticas) ::
•• Moléstia de CrohnMoléstia de Crohn•• Litíase vesicularLitíase vesicular•• Pólipos IntestinaisPólipos Intestinais•• NeoplasiasNeoplasias
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7.7. DADOS CLÍNICOS PRÁTICOS PARA A GASTROENTEROLOGIADADOS CLÍNICOS PRÁTICOS PARA A GASTROENTEROLOGIA ::
Causas de disfagias orofaríngeas:Causas de disfagias orofaríngeas:Doenças do sistema nervoso:Doenças do sistema nervoso:
Central:Central:•• Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral•• Doença de ParkinsonDoença de Parkinson•• Moléstia de WilsonMoléstia de Wilson•• Moléstia de WilsonMoléstia de Wilson•• Esclerose múltiplaEsclerose múltipla•• Tumores cerebraisTumores cerebrais•• Doenças degenerativasDoenças degenerativas
Periférico:Periférico:•• Poliomielite bulbarPoliomielite bulbar•• Doenças degenerativasDoenças degenerativas•• ETCETC..
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Causas de hemorragia digestivaCausas de hemorragia digestiva ::Alta:Alta:
Mais Comuns:Mais Comuns:•• Úlcera PépticaÚlcera Péptica•• Erosões gástricasErosões gástricas•• Varizes esofagogástricasVarizes esofagogástricas
Menos Comuns:Menos Comuns:Menos Comuns:Menos Comuns:•• Erosão de MalloryErosão de Mallory--Weiss Weiss •• Duodenite erosivaDuodenite erosiva•• EsofagiteEsofagite•• NeoplasiaNeoplasia•• Gastropatia congestivaGastropatia congestiva•• Fístula aortoFístula aorto--entéricaentérica•• Anomalias vascularesAnomalias vasculares•• ETCETC..
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Causas de hemorragia digestiva baixa Causas de hemorragia digestiva baixa –– intestino intestino delgado:delgado:Mais Comuns:Mais Comuns:
•• Divertículo de MeckelDivertículo de Meckel•• LeiomiomasLeiomiomas•• Ectasias vascularesEctasias vasculares
Raras:Raras:Raras:Raras:•• HamartomasHamartomas•• HemangiomasHemangiomas•• CarcinóidesCarcinóides•• VarizesVarizes•• Doença de CrohnDoença de Crohn•• LeiomiosarcomasLeiomiosarcomas•• ETCETC..
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Causas de hemorragia digestiva baixa Causas de hemorragia digestiva baixa –– intestino grossointestino grosso ::Mais Comuns:Mais Comuns:•• Doença diverticularDoença diverticular•• Ectasias vascularesEctasias vasculares•• HemorróidasHemorróidas•• CâncerCâncer•• PóliposPólipos•• Doença actínicaDoença actínica•• CoagulopatiasCoagulopatiasRaras:Raras:Raras:Raras:
•• Retocolite UlcerativaRetocolite Ulcerativa•• Colite isquêmicaColite isquêmica•• Doença de CrohnDoença de Crohn•• Lesões por citomegalovírusLesões por citomegalovírus•• AmebíaseAmebíase•• Malformações arteriovenosasMalformações arteriovenosas•• Úlcera solitária de retoÚlcera solitária de reto•• Varizes de cólonVarizes de cólon•• ETCETC..
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Fatores de risco para doenças hepáticas:Fatores de risco para doenças hepáticas:Historia familiarHistoria familiar ::
•• HemocromatoseHemocromatose•• Moléstia de WilsonMoléstia de Wilson•• Deficiência de alfaDeficiência de alfa--11-- antitripsinaantitripsina•• Fibrose císticaFibrose cística•• TalassemiaTalassemia•• TalassemiaTalassemia
Consumo de álcoolConsumo de álcool ::•• EsteatoseEsteatose•• Hepatite AlcoólicaHepatite Alcoólica•• Fibrose PerivenularFibrose Perivenular•• CirroseCirrose
Hiperlipidemia, diabetes e obesidadeHiperlipidemia, diabetes e obesidade ::•• EsteatoseEsteatose•• EsteatohepatiteEsteatohepatite
TransfusõesTransfusões ::•• Hepatites “B”, “C” e “D”Hepatites “B”, “C” e “D”
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Doenças autoDoenças auto--imuneimune ::•• Hepatite autoHepatite auto--imuneimune•• Cirrose biliar primáriaCirrose biliar primária
Transmissão parenteral:Transmissão parenteral:•• Hepatites “B” e “C”Hepatites “B” e “C”
Viagens (áreas hiperendêmicasViagens (áreas hiperendêmicas )) ::•• Hepatites “A” e “E”Hepatites “A” e “E”•• Hepatites “A” e “E”Hepatites “A” e “E”
Retocolite UlcerativaRetocolite Ulcerativa ::•• Colangite esclerosante primáriaColangite esclerosante primária
História de icterícia ou hepatiteHistória de icterícia ou hepatite ::•• Hepatite crônica viralHepatite crônica viral•• Hepatite autoHepatite auto--imuneimune•• CirroseCirrose
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Cirurgia hepatobiliarCirurgia hepatobiliar ::•• Estenose pósEstenose pós--operatória de ductos biliaresoperatória de ductos biliares•• Litíase biliar recorrenteLitíase biliar recorrente•• ETC. ETC.
Câncer do aparelho digestivoCâncer do aparelho digestivo ::Freqüêntes :Freqüêntes :•• EsôfafoEsôfafo•• PâncreasPâncreasOs mais Freqüêntes :Os mais Freqüêntes :Os mais Freqüêntes :Os mais Freqüêntes :•• EstômagoEstômago•• ColorretalColorretalO primário e muito menos freqüente do que o O primário e muito menos freqüente do que o
metastáticometastático ::•• FígadoFígadoTumores rarosTumores raros ::•• Vías biliares extraVías biliares extra--hepáticas (vesícula biliar e hepáticas (vesícula biliar e
ductos extraductos extra--hepáticoshepáticos•• Intestino delgadoIntestino delgado•• Nuroendócrinos (carcinóides, pancreáticos) Nuroendócrinos (carcinóides, pancreáticos)
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8.8. EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO: em gastroenterologia, embora por vezes, pouco : em gastroenterologia, embora por vezes, pouco informativo quando comparado a anamnese, deve ser realizado informativo quando comparado a anamnese, deve ser realizado minuciosamente.minuciosamente. Dessa forma devemos proceder: Dessa forma devemos proceder:
Exame geral avaliandoExame geral avaliando ::•• Icterícia cutâneomucosaIcterícia cutâneomucosa•• Aranhas vascularesAranhas vasculares•• Aranhas vascularesAranhas vasculares•• GinecomastiaGinecomastia•• Diminuição de pelos da região peitoral, axilar e pubianosDiminuição de pelos da região peitoral, axilar e pubianos•• Eritema palmarEritema palmar•• Hálito hepáticoHálito hepático•• ETCETC..
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Inspeção do abdomeInspeção do abdome ::•• Alterações da forma: retraído ou globosoAlterações da forma: retraído ou globoso•• Alterações da pele: circulação colateral venosa, Alterações da pele: circulação colateral venosa,
equimoses, etc.equimoses, etc.•• Pulsatilidade anormal: dilatação da aortaPulsatilidade anormal: dilatação da aorta•• Movimentos peristálticos: peristaltismo visível ou Movimentos peristálticos: peristaltismo visível ou
distensão rígida, sendo indicativos de obstruçãodistensão rígida, sendo indicativos de obstruçãodistensão rígida, sendo indicativos de obstruçãodistensão rígida, sendo indicativos de obstrução•• Palpação, considerado o método propedêutico mais Palpação, considerado o método propedêutico mais
importante, permite reconhecer a sensibilidade e o importante, permite reconhecer a sensibilidade e o estado do tônus (normal, aumentado ou diminuído), estado do tônus (normal, aumentado ou diminuído), sendo especialmente importante no abdome agudo, sendo especialmente importante no abdome agudo, doença hepática crônica, ascite ou massa abdominal.doença hepática crônica, ascite ou massa abdominal.
•• Percussão permite delimitar áreas de macicez, bem Percussão permite delimitar áreas de macicez, bem como presença de excesso de gases e ascite.como presença de excesso de gases e ascite.
•• Ausculta permite observar ausência de ruídos Ausculta permite observar ausência de ruídos hidroáreos (íleo paralítico) ou o aumento acentuado hidroáreos (íleo paralítico) ou o aumento acentuado dos mesmos (pode indicar presença de obstrução), dos mesmos (pode indicar presença de obstrução), além de auscultar sopros de origem vascular.além de auscultar sopros de origem vascular.
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9.9. EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES:: atualmente temos um número atualmente temos um número considerável de métodos diagnósticos: RX simples do abdome, RX considerável de métodos diagnósticos: RX simples do abdome, RX contrastados do tubo digestivo, Ultracontrastados do tubo digestivo, Ultra--sonografia, inclusive com sonografia, inclusive com Doppler, UltraDoppler, Ultra--sonografia endoscópica, esofagogastroduodenoscopia, sonografia endoscópica, esofagogastroduodenoscopia, Doppler, UltraDoppler, Ultra--sonografia endoscópica, esofagogastroduodenoscopia, sonografia endoscópica, esofagogastroduodenoscopia, retossigmoidoscopia, colonoscopia, tomografia computadorizada, retossigmoidoscopia, colonoscopia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, colangiopancreatografia endoscópica ressonância magnética, colangiopancreatografia endoscópica retrógrada, angiografia, testes de avaliação hepática, marcadores retrógrada, angiografia, testes de avaliação hepática, marcadores imunológicos dos vírus das hepatites, marcadores tumorais, biópsia imunológicos dos vírus das hepatites, marcadores tumorais, biópsia hepática, entre outros. hepática, entre outros.
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10.10. DOENÇAS DIRETAMENTE RELACIONADAS À PROFISSÃODOENÇAS DIRETAMENTE RELACIONADAS À PROFISSÃO: que : que somente serão diagnosticadas, ou estabelecido o somente serão diagnosticadas, ou estabelecido o NEXONEXO CAUSALCAUSAL, se , se durante a durante a ANAMNESE da consulta médicaANAMNESE da consulta médica, ou , ou ANAMNESE da ANAMNESE da perícia médicaperícia médica, for pesquisada a , for pesquisada a HISTÓRIA PREGRESSA da HISTÓRIA PREGRESSA da MOLÉSTIA ATUALMOLÉSTIA ATUAL, de forma detalhada. Assim entendemos que ao , de forma detalhada. Assim entendemos que ao se fazer uma se fazer uma ANAMNESE PERICIALANAMNESE PERICIAL::
A.A. Se for Se for AÇÃO TRABALHISTAAÇÃO TRABALHISTA. o . o PERITO DO JUÍZPERITO DO JUÍZ deverá ter deverá ter conhecimento exato do conhecimento exato do TEOR DA AÇÃO EM QUESTÃOTEOR DA AÇÃO EM QUESTÃO e se ele não e se ele não conhecimento exato do conhecimento exato do TEOR DA AÇÃO EM QUESTÃOTEOR DA AÇÃO EM QUESTÃO e se ele não e se ele não for especialista da área e tiver dúvidas, deverá solicitar avaliação de for especialista da área e tiver dúvidas, deverá solicitar avaliação de um ESPECIALISTA EM GASTROENTEROLOGIA, pois pelo já exposto um ESPECIALISTA EM GASTROENTEROLOGIA, pois pelo já exposto de forma resumida, existem inúmeras variáveis, que poderão mudar de forma resumida, existem inúmeras variáveis, que poderão mudar o resultado da PERÍCIA, se não forem devidamente abordadas, no o resultado da PERÍCIA, se não forem devidamente abordadas, no PERICIANDOPERICIANDO. .
B.B. Se for Se for PREVIDENCIÁRIAPREVIDENCIÁRIA, o , o PERITO do INSSPERITO do INSS deve estar muito deve estar muito atento as informações da atento as informações da HISTÓRIA PREGRESSA da MOLÉSTIA HISTÓRIA PREGRESSA da MOLÉSTIA ATUALATUAL e antes de conceder um e antes de conceder um BENEFÍCIOBENEFÍCIO, deverá ter certeza se , deverá ter certeza se um RELATÓRIO do um RELATÓRIO do MÉDICO ASSISTENCIALMÉDICO ASSISTENCIAL e outro do e outro do MÉDICO MÉDICO da EMPRESAda EMPRESA, não poderão fundamentar a sua , não poderão fundamentar a sua CONCLUSÃOCONCLUSÃO. .
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11.11. LISTA DAS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO LISTA DAS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO RELACIONADAS COM O TRABALHO, RAMO DE ATIVIDADE DA RELACIONADAS COM O TRABALHO, RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA EMPRESA –– CNAE E SEGUNDO O NTEP CNAE E SEGUNDO O NTEP –– NEXO TÉCNICO NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO
(Grupo XI da CID(Grupo XI da CID--10)10)
DOENÇASAGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONAL
I - Erosão Dentária (K03.2) 1. Névoas de fluoretos ou seus compostos tóxicos (X47.-; Z57.5)
(Quadro XI)(Quadro XI)
2. Exposição ocupacional a outras névoas ácidas (X47.-; Z57.5)
II - Alterações pós-eruptivas da cor dos
tecidos duros dos dentes (K03.7)
1. Névoas de Cádmio ou seus compostos (X47.-; Z57.5) (Quadro
VI)
2. Exposição ocupacional a metais: Cobre, Níquel, Prata (X47.-;
Z57.5)
III - Gengivite Crônica (K05.1)
Mercúrio e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) (Quadro XVI)
IV - Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1) 1. Arsênio e seus compostos arsenicais (X49.-; Z57.5) (Quadro I)
2. Bromo (X49.-; Z57.5) (Quadro XII)
3. Mercúrio e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) (Quadro
XVI)
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DOENÇASAGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONAL
V - Gastroenterite e Colite tóxicas (K52.-) 1. Arsênio e seus compostos arsenicais (X49.-; Z57.5) (Quadro I)
2. Cádmio ou seus compostos (X49.-; Z57.5) (Quadro VI)
3. Radiações ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro XXIV)
VI - Outros transtornos funcionais do
intestino (“Síndrome dolorosa abdominal
paroxística apirética, com estado
Chumbo ou seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) (Quadro VIII)
paroxística apirética, com estado
suboclusivo (“cólica do chumbo”) (K59.8)
VII - Doença Tóxica do Fígado (K71.-):
Doença Tóxica do Fígado, com Necrose
Hepática (K71.1); Doença Tóxica do
Fígado, com Hepatite Aguda (K71.2);
Doença Tóxica do Fígado com Hepatite
Crônica Persistente (K71.3); Doença Tóxica
do Fígado com Outros Transtornos
Hepáticos (K71.8)
1. Cloreto de Vinila, Clorobenzeno, Tetracloreto de Carbono,
Clorofórmio, e outros solventes halogenados hepatotóxicos
(X46.- e X48.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro XIII)
2. Hexaclorobenzeno (HCB) (X48.-; Z57.4 e Z57.5)
3. Bifenilas policloradas (PCBs) (X49.-; Z57.4 e Z57.5)
4. Tetraclorodibenzodioxina (TCDD) (X49.-)
VIII - Hipertensão Portal (K76.6) 1. Arsênio e seus compostos arsenicais (X49.-; Z57.4 e Z57.5)
(Quadro I)
2. Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) (Quadro XIII)
3. Tório (X49.-; Z57.5)
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CONCLUSÕESCONCLUSÕES
ASSIM A ANAMNESE É FUNDAMENTAL PARA ASSIM A ANAMNESE É FUNDAMENTAL PARA AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO
APARELHO DIGESTIVO, DEVENDO SEGUIR SEMPRE APARELHO DIGESTIVO, DEVENDO SEGUIR SEMPRE UMA LINHA DE RACIOCÍNIO, PARA QUE NÃO PASSE UMA LINHA DE RACIOCÍNIO, PARA QUE NÃO PASSE
NENHUMA INFORMAÇÃO SEM AVALIAÇÃO NENHUMA INFORMAÇÃO SEM AVALIAÇÃO MINUCIOSA, UMA VEZ QUE ELA PODERÁ FORMULAR O MINUCIOSA, UMA VEZ QUE ELA PODERÁ FORMULAR O DIAGNÓSTICO, JÁ QUE O APARELHO DIGESTIVO POR DIAGNÓSTICO, JÁ QUE O APARELHO DIGESTIVO POR
SUA COMPLEXIDADE, COMPORTASUA COMPLEXIDADE, COMPORTA--SE COMO UM SE COMO UM DIAGNÓSTICO, JÁ QUE O APARELHO DIGESTIVO POR DIAGNÓSTICO, JÁ QUE O APARELHO DIGESTIVO POR
SUA COMPLEXIDADE, COMPORTASUA COMPLEXIDADE, COMPORTA--SE COMO UM SE COMO UM VERDADEIRO “PARAVERDADEIRO “PARA--RAIOS”, CAPTANDO E RAIOS”, CAPTANDO E
SOMATIZANDO TUDO O QUE ACONTECE COM O SOMATIZANDO TUDO O QUE ACONTECE COM O INDIVIDUO. NÃO PODEMOS ESQUECER, QUE INDIVIDUO. NÃO PODEMOS ESQUECER, QUE
ATRAVÉS DO APARELHO DIGESTIVO CONSEGUIMOS ATRAVÉS DO APARELHO DIGESTIVO CONSEGUIMOS COLOCAR “COMBUSTÍVEL” NECESSÁRIO, PARA COLOCAR “COMBUSTÍVEL” NECESSÁRIO, PARA MANTER TODOS OS DIVERSOS APARELHOS QUE MANTER TODOS OS DIVERSOS APARELHOS QUE
CONSTITUEM O CORPO HUMANO EM CONSTITUEM O CORPO HUMANO EM FUNCIONAMENTO. COMBUSTÍVEL ESSE CONSTITUIDO FUNCIONAMENTO. COMBUSTÍVEL ESSE CONSTITUIDO
PELOS ALIMENTOS E SUAS DIVERSAS PELOS ALIMENTOS E SUAS DIVERSAS PARTICULARIDADES, SEM O QUAL NÃO HÁ PARTICULARIDADES, SEM O QUAL NÃO HÁ
POSSIBLIDADE DE SOBREVIDA.POSSIBLIDADE DE SOBREVIDA.
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