Post on 15-Jun-2015
XILOGRAVURA
Artes Profª: Laurizete
A técnica da xilogravura é extremamente antiga.
Inicialmente a xilogravura era usada na confecção de produtos considerados “menos nobres”,
como rótulos de bebidas, folhetos e almanaques. Foi a partir da
década de 50 que ela passou a ser usada como capa de cordel.
A xilografia é uma técnica de impressão que consiste em gravar imagens em relevo sobre pranchas de madeira para depois, com tinta,
estampá-las em papel.
Crie um desenho sobre a madeira utilizando o lápis. É importante lembrar que o desenho
deverá estar invertido (espelhado).
Seguindo o traçado comece a cortar as partes desejadas (talhando a madeira).
Cubra com tinta a superfície em relevo da prancha com o rolo até ficar uniforme.
Apóie o papel sobre a prancha já pintada tomando cuidado para ela não se mover.
Levante o papel, e você já terá criado a sua xilogravura.
JOSÉ BORGES: Patrimônio Vivo de Pernambuco, J. Borges tem 73 anos. Ele é um dos artistas folclóricos mais celebrados. Apenas em uma turnê ele percorreu 20 países europeus e foi tema de uma reportagem no jornal The New York Times e apontado como um gênio da arte popular.
Já teve um lote de xilogravuras de sua autoria arrematado por US$ 30 mil num leilão nos Estados Unidos. O
dinheiro, no entanto, não foi para o bolso do artista. Ficou com um
colecionador americano que garimpa exemplares raros de obras folclóricas.
A Dupé lançou a coleção Arte Brasileira com réplicas de xilogravuras de J. Borges, patrimônio
vivo de Pernambuco.
a marca Havaianas também lançou uma “edição limitada” em
homenagem ao “Maior São João do
Mundo, Campina Grande”.
A xilogravura esteve presente no desfile da grife/cooperativa: Etnia das Artes
LITERATURA DE CORDEL
Cordel é uma poesia popular escrita de forma rimada com 6,8 ou 10 versos por
estrofe, que trata de assuntos do cotidiano do artista, variando entre a crítica social e política e assuntos de teor picante e cômico, bem ao gosto
popular.
Este texto a seguir faz parte da Literatura de Cordel, de
Francisco Diniz.
Literatura de CordelÉ poesia popular,
É história contada em versosEm estrofes a rimar,
Escrita em papel comumFeita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura,Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeiraUm desenho com ponção
Preparando a matrizPra fazer reprodução.
Mas pode ser um desenho,Uma foto, uma pintura,
Cujo título, bem à mostra,Resume a escritura.É uma bela tradição,
Que exprime nossa cultura.
Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,
De amor, luta e mistério,De fé e do desassistido.
A minha literaturaDe cordel é reflexão
Sobre a questão socialE orienta o cidadãoA valorizar a cultura
E também a educação.
Oswaldo GoeldiImportante artista da Xilogravura no Brasil.
Oswaldo Goeldi Felino , 1935
xilogravura 17,7 x 24 cm
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)
Oswaldo Goeldi Caminhantes I - 1976
Xilogravura sobre papel21.0 x 24.3 cm
Pesadelo , 1935 xilogravura
18,5 x 14,5 cm Fundação Biblioteca
Nacional (Rio de Janeiro, RJ)
Oswaldo Goeldi - Abandono
Oswaldo Goeldi, “Tarde", 1950, xilogravura
Oswaldo Goeldi, "Chuva", 1957, xilogravura
GOELDI, Oswaldo (1895 - 1961)
Gato e peixe - Xilogravura