Post on 07-Jul-2015
Dominique Wolton acredita que informar não é comunicar e que a teoria de que as novas tecnologias iriam resolver todos os problemas
da comunicação não é verdade.Ele diz que os usuários estão
ficando isolados, limitados em seus grupos de afinidades dificultando o dialogo entre usuários que possui
outros valores.
Ele quer na verdade criar uma visão mais humanista da comunicação, que
coloque o indivíduo acima das tecnologias, e que seja vista como um
projeto político e cultural, para que melhore o entendimento entre a
sociedade. Ele coloca uma diferença entre comunicação e informação
Ele defende uma visão mais humanista da comunicação,
que coloque o indivíduo acima
das tecnologias.
Wolton Começa dizendo que a revolução do século XXl é da
comunicação e não da informação, da relação não da mensagem, não da produção e da distribuição de informações
por meios de tecnologias sofisticadas, mas a das
condições de sua aceitação ou de sua recusa por milhões de receptores. A diversidade dos receptores torna caducas as
teorias dominantes.
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Os receptores ou seja os indivíduos e os povos,
simplesmente resistem as informações que os incomodam
e querem mostrar os seus modos de ver o mundo.
A incomunicação torna – se o horizonte da comunicação obrigando a negociações
constantes para que se possa sobreviver.
Ex:noticiários ao vivo
.
Hoje, é antes de tudo a informação que se impõe, enfatizando a idéia de uma
comunicação “automática” .A informação tornou-se
abundante; a comunicação uma raridade. Produzir informações e a elas ter acesso não significa
mais comunicar.
ONTEM
Ontem com tecnologias limitadas , as mensagens trocadas envolviam públicos mais homogêneos.
Ontem, comunicar era transmitir, pois as relações humanas eram frequentementehierárquicas.
HOJE
Hoje, as mensagens são incontáveis, as tecnologias, quase perfeitas, e os receptores sempre mais numerosos, heterogêneos e reticentes.Da mesmaforma que se tem a aceleração da produção e da transmissão de um numero crescente de informações, os mal – entendidos e os conflitos também aumentam.
Hoje é quase sempre negociar, pois os indivíduos e os grupos se acham cada vez mais em situação de igualdade.
É por essas e outras coisas que a informação e a
comunicação passam a ser um dos nós da paz e da
guerra do século XXI.
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Como conviver quando não nos escutamos e não nos
entendemos, quando as diferenças são expostas à luz do
dia por tecnologias cada vez mais sofisticadas?
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