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AULA 7 – HIGH TECHMaio 22, 2013 · by apdf23 · in Modulo I, Notas de Aula. · Editar

Representantes: Norman Foster, Renzo Piano, Jean Nouvel

O High Tech, movimento que aparece nos anos 70, é uma linha de trabalho arquitetônico que utiliza

a tecnologia de ponta como instrumento criador de símbolos e expressão de poder.

Os processos e técnicas construtivas são demonstrados coerentemente, e são feitas de forma

delicada, através de “conexões e montagens” (tecnologia leve e humana isenta

do brutalismo técnico).

1)   NORMAN FOSTER. (Stockport, Cheshire. Inglaterra)

A)  Sede do HSBC (Hong Kong 1979-86)O edifício evidencia o seu processo de montagem, mostrando visualmente a lógica construtiva. Ela

resume em superestruturas do tipo Vierendeel que suportam os andares, seccionando-o

verticalmente em 4 corpos. De baixo para cima, o número de pavimentos vai diminuindo: 8,7,6 e 5 .

Três grandes plataformas são liberadas pela estrutura em diagonal, interrompendo a continuidade

do corpo. Nelas são inseridas funções como: descanso, reuniões, salas de jantar, etc.

Sede do Banco do Brasil (Hong Kong, 1979-86) – Vista da fachada e da estrutura tipo Vierendeel

A parte superior é formada por espelhos controlados por computador, que regulam a entrada de luz natural no hall.

 

Na foto, os andares estão liberados de pilares, o que favorece a interconectividade visual e a ampliação do espaço.

B) Mediathêque de Nimes (Nimes,França 1984-93)Leve “contêiner” situado na zona histórica da cidade. Ele foi concebido de forma a dialogar com uma

construção vizinha e antiga, a Maison Carré (um templo romano), e o fez com leveza e fineza

técnica.

O edifício foi resolvido em uma estrutura de nove andares, em que metade deles estão enterrados,

deixando o perfil do edifício baixo, para melhor dialogar com as construções do entorno.

Em termos estruturais, os dois projetos funcionam de forma similar (suas vigas e pilares).

 

Vista frontal e a praça “entrando” para dentro do Mediathêque de Nimes.

Varanda interna do Mediathêque de Nimes.

C) Torre de comunicações de Collserola (Barcelona 1988-1992)

 Agrupa em um único elemento, todas as antenas da cidade em um tubo híbrido de concreto e aço,

com diâmetro de 4,5 metros. A torre virou um símbolo do skyline de Barcelona.

Torre de comunicações de Collserola (Barcelona, 1988-1992) – Vista geral.

Ao fundo desta fotogradia, percebe-se a torre de comunicações dialogando com a cidade, em primeiro plano.

Vista inferior da torre, perceptível sua estrutura em ali e concreto.

2)  RENZO PIANO. (Gênova, Itália)Utiliza e desenvolve tecnologias inovadoras, porém sensibilizadas com o contexto natural e com as

propriedades táteis e resistentes dos matérias.

A)  Menil Collection (Huston,USA 1982-1986) No projeto, Piano foge de qualquer pretensão monumental.

Teve como premissa de projeto que as obras de arte instaladas lá fossem vistas durante o dia, e

para isso foi feito um estudo que procurava entender o comportamento do sol durante o ano. Assim,

foi construído um telhado com folhas de ferro-cimento que se repetem 300 vezes, filtrando para fora

os raios UV e reduzindo o calor.

Menil Collection (Huston, E.U.A. 1982-1986). Vista frontal.

Detalhe do telhado com suas folhas de ferro-cimento, que ajudam a reduzir o calor internamente.

Corte transversal.

Estudo da eficiência da  incidência solar gerada pelas folhas de ferro-cimento na sala de exposições.

Interior da sala de exposições. Percebe-se mais claramente o telhado com suas folhas de ferro-cimento.

B) Ircam (Paris,França 1978)O Instituto de Pesquisa e Coordenação de Música e Acústica (IRCAM), está localizado próximo

ao Pompidou, em Paris. Nele existem painéis de tijolos que criam uma pele integrando o edifício

visualmente ao entorno de Paris.

Ircam (Paris, França 1978). Vista frontal.

Detalhe dos painéis de tijolos.

Corte esquemático feito pelo arquiteto.

Vista frontal.

3) JEAN NOUVEL. (Fumel. França)

A) Instituto Mundo Árabe (Paris,França 1981-1987)São utilizados avançados diafragmas que tem como função regular a irradiação solar, na fachada do

edifício, não atuando apenas como um mecanismo high- tech, mas interpretando também, as

geometrias de uma tradição e cultura árabe, lembrando o Muxarabi árabe.

Instituto Mundo Árabe (Paris, França 1981-1987). Vista frontal.

Detalhe dos diafragmas.

Ampliação dos diafragmas, que controlam a entrada de luz no edifício, se abrindo ou fechando.

Mecanismo do diafragma.

Vídeo Instituto Mundo Árabe ( Paris,França 1981-1987). Detalhe e mecanismo do diafragma criado

por Jean Nouvel.