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“Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer” Fernando Pessoa
O PROCONVERGÊNCIA E O MAR – BALANÇO E PERSPETIVAS FUTURAS
FÁBRICA DA BALEIA, PORTO PIM, HORTA | 16 DE DEZEMBRO DE 2013
OS EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO DO QREN – CONTRIBUTOS PARA O
BALANÇO E PERSPETIVAS
JOAQUIM BERNARDO
Índice O porque da avaliação
A aposta na avaliação do QREN: progressos…e limitações
A avaliação do QREN ao serviço do atual…e do próximo período de programação
2.1. Agenda Potencial Humano
2.2. Agenda Competitividade
2.3. Agenda Valorização Territorial
2.4. Dimensões transversais
Visão global
O porque da avaliação: um contributo para uma decisão politica mais informada
O porque da avaliação: um contributo para mais e melhor informação aos cidadãos (transparência)
A aposta na avaliação do QREN: principais progressos…e limitações
Património de conhecimento desenvolvido sobre o QREN...
mas mantendo-se fragilidades na fundamentação de
algumas conclusões e na operacionalidade/relevância de parte
das recomendações Mercado de avaliação com alguma maturidade… mas
muito restrito e dependente das avaliações dos fundos comunitários
Relevância dos resultados das avaliações para fundamentar
ajustamentos... mas nem sempre de forma sistemática
e visível
Divulgação pública dos resultados das avaliações…
mas de
forma geralmente muito passiva (fragilidade da comunicação)
A avaliação do QREN ao serviço do atual…e do próximo período de programação3.1. Agenda Potencial Humano – mensagens chave
Contributo muito positivo das intervenções do QREN para o
combate ao abandono escolar precoce… mas vamos a
“meio do caminho”;
Contributo positivo para a recuperação do atraso nas
qualificações da população adulta… mas o atraso neste
domínio é muito acentuado; Aposta positiva nas vias profissionalizantes com dupla
certificação (escolar e profissional)… mas com
desajustamentos persistentes entre a oferta e a procura
“territorial”.
A avaliação do QREN ao serviço do atual…e do próximo período de programação3.2. Agenda Competitividade - mensagens chave
Os SI do QREN favoreceram as atividades exportadoras de
maior criação de valor em território nacional… mas o seu efeito
é limitado face à magnitude do desafio e diferenciado
territorialmente;
Incentivos foram orientados para um reforço das redes e
dinâmicas colaborativas nos domínios da I&D e da
internacionalização... mas o alcance das EEC-Clusters
ficou aquém do expectável em algumas áreas
(como o do mar), designadamente na articulação entre
fundos.
Impactos positivos dos incentivos na sobrevivência das
empresas ao fim de 3 anos e na criação de emprego…
mas sendo menos expressivos nas empresas de menor
dimensão e mais consolidadas;
A avaliação do QREN ao serviço do atual…e do próximo período de programação3.3. Agenda Valorização Territorial - mensagens chave
Um relevante contributo para o reforço da coesão territorial
do país (e para o combate conjuntural à crise)… mas
com impactos potenciais mais limitados na
competitividade/atratividade
dos territórios.
Um relevante contributo global para a (re)capacitação
infraestrutural dos territórios... mas nem sempre
ponderando adequadamente os princípios da pertinência e
sustentabilidade dos investimentos;
Uma agenda ambiciosa… mas insuficientemente
focalizada, à luz dos (crescentes) constrangimentos ao
investimento público;
A avaliação do QREN ao serviço do atual…e do próximo período de programação3.4. Dimensões transversais - mensagens chave
Os critérios de seleção, de modo geral, foram alinhados
coerentemente com o cumprimento dos objetivos e metas dos
PO… mas a sua pertinência e operacionalização
necessitam de melhorias.
Experiência relevante na contratualização da gestão e
controlo dos fundos… mas mais focada na “legalidade”
da despesa do que nos resultados que produz;
Um sistema de gestão, controlo e monitorização robusto…
mas carecendo de coordenação acrescida para resposta aos
desafios(focagem nos resultados, reforço da articulação entre fundos no quadro do Acordo de
Parceria…);
Visão global
Principais lições estratégicas globais da avaliação do QREN e do PO:
1) Mais difícil do que desenvolver e (até) consensualizar os
principais objetivos, prioridades e metas estratégicas, é colocá-
las em prática, sem pôr em causa o foco estrutural (sobretudo em
contexto de crise);
2) Não há uma boa estratégia sem uma clara (e contínua)
identificação dos constrangimentos e potencialidades a que visa
responder e dos resultados a atingir;
3) A (boa) implementação de uma estratégia depende, em
primeiro lugar, do envolvimento/alinhamento dos atores, a todos
os níveis.
O PROCONVERGÊNCIA E O MAR – BALANÇO E PERSPETIVAS FUTURAS
FÁBRICA DA BALEIA, PORTO PIM, HORTA | 16 DE DEZEMBRO DE 2013
OS EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO DO QREN – CONTRIBUTOS PARA O
BALANÇO E PERSPETIVAS
JOAQUIM BERNARDOOBRIGADO PELA ATENÇÃO
“Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer” Fernando Pessoa
Para mais informação www.observatorio.pt