Post on 18-Jan-2019
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Toda mãe sabe que a maternidade não tem data:
responsabilidades e carinhos fazem parte de todos
os dias de todas as mães. Ainda assim, o segundo
domingo de maio tem um significado especial.
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Alguns componentes não são recomendados durante a gravidez. E o pior: eles podem estar no seu creme preferido e você nem saber
Vaidade responsável
Quando se está esperando um filho, todo
cuidado é pouco, inclusive ao tratar do pró-
prio corpo. Cremes e procedimentos estéti-
cos que fazem parte da rotina de uma mu-
lher podem se tornar vilões de uma hora
para outra: basta desconfiar de uma possí-
vel gravidez para se perguntar “posso con-
tinuar a usar esses cosméticos?”.
A dermatologista Lucia Cristina Muniz ex-
plica que, como não existem testes realiza-
dos em grávidas, não há como saber se um
cosmético específico pode causar mal ao
bebê. Ainda assim, não é preciso aposentar
a vaidade nem deixar frascos no armário até
ele nascer. O importante é evitar ingredien-
tes de forte impacto no CONTINUA
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corpo, já que suas substâncias podem ser
passadas ao feto, por meio da placenta.
Um exemplo clássico são as tinturas de
cabelo. Elas costumam apresentar uma das
três substâncias que estão na lista de res-
trições da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa): o chumbo. “Esse com-
ponente pode aumentar a pressão arterial
e causar prejuízos aos rins e ao sistemaner-
voso da mãe. No bebê, os efeitos nocivos
mais comuns são retardo mental e convul-
são”, afirma a dermatologista. “Além dis-
so, as tinturas também podem conter ou-
tros materiais pesados, como a amônia.”
A indicação dela é conservar a cor natural
das madeixas e, no salão de beleza, fugir
também de progressivas e alisamentos.
Os outros dois produtos proibidos pela
Anvisa são a cânfora e a ureia (quando
apresentada acima de 3%), ambos bem
camuflados em cremes e hidratantes cor-
porais encontrados na farmácia. Portanto,
olhos atentos aos rótulos na hora da com-
pra! Em um tempo longo de exposição, a
cânfora é capaz de provocar aborto ou da-
nos ao feto, enquanto a ureia pode preju-
dicar a formação e o crescimento do bebê.
PARA CRIANÇA
Como são diversas – e, por vezes, inusita-
das – as reações do corpo na gravidez, al-
guns cosméticos podem virar objetos de
desejo, em especial os que evitam estrias e
celulite e os que combatem desidratação ou
oleosidade excessiva da pele.
Um médico de confiança pode indicar
cremes substitutos, sem substâncias noci-
vas. “Outra alternativa é conferir o que está
liberado para as crianças. Em geral, o que
Ácido retinoico, salicílico e hidroquinona estão em muitos produtos que podem ser comprados sem receita, porém não devem ser usados durante a gravidez
os pequenos podem usar, as gestantes
também podem. Isso vale para filtros so-
lares, xampus e condicionadores”, explica
a doutora Lucia. Quanto a produtos como
batons, esmaltes e sombras, não há muito
com o que se preocupar, exceto se o batom
for de longa duração, que costuma conter o
nocivo chumbo.
ÁCIDOS E REMÉDIOS
Um tratamento bastante comum entre as
mulheres – o ataque à acne e às manchas
na pele – também merece especial aten-
ção durante a gravidez. A doutora Lúcia dá
o exemplo do ácido retinoico, usado para
combater o envelhecimento e a acne, que
pode ser substituído (sempre com orienta-
ção médica) pelo ácido azelaico. O salicíli-
co, comum em sabonetes e xampus, tam-
pouco deve entrar em contato com a pele da
gestante, tal qual a hidroquinona, presente
em clareadores e pigmentantes para a pele.
A dermatologista adverte: fique longe das
receitas caseiras! Afinal, não há como saber
o que elas podem causar no organismo.
“Medicamentos usados em tratamentos
para micose, analgésicos e anti-inflamató-
rios devem ser evitados (ou descontinua-
dos) ao se descobrir que está esperando um
filho”, recomenda a dermatologista.
O principal motivo para isso é que, tal
qual os cosméticos, esses produtos não
são testados em gestantes antes de ir para
o mercado. E ela conclui com um alerta: “O
problema maior não são os remédios e cos-
méticos comprados somente com receita
médica, e sim os de fácil acesso. Afinal, as
substâncias tóxicas estão escondidas onde
menos se imagina”. CONTINUA
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Química zero, saúde dezBem-estar e peso em dia não dependem de remédio. Opte pelo natural: sua saúde agradece
Você sabia que, além de deixar o corpo em forma durante a gravidez, praticar exercícios físicos contribui para tornar a gestação mais tranquila, também em termos psíquicos? É o que diz o professor de educação física Fábio Mendes Gomes Caliaro. “Além de controlar as taxas hormonais, reduzir o trabalho de parto em até duas horas e atenuar a sensação de mal-estar, praticar exercícios diminui o risco de sofrer depressão pós-parto, melhora a autoestima e o sono”, enumera ele.
Está pronta? Consulte um preparador físico ou outro profissional capacitado e capriche nestes exercícios:
• Alongue e fortaleça a região pélvica e os membros inferiores
• Trabalhe a força, sentada ou deitada, em músculos como o quadríceps, glúteos e panturrilhas
• Faça exercícios cardiorrespiratórios de intensidade leve. Vale até mesmo correr, dependendo do período e histórico gestacional. Com a gravidez mais avançada, opte pela caminhada
Enquanto seu bebê não vem ao mundo, evite:• Atividades que exijam pular e saltar• Posturas de exercícios de barriga para baixo• Práticas com cargas muito pesadas FIM
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Voltar ao trabalho depois da licença maternidade não é tarefa simples. Mulheres contam o que sentiram e que soluções adotaram para driblar a saudade e as preocupações com o bebê
Ao fim dos quatro meses
Depois de 120 dias – ou, em alguns casos,
seis meses – em casa, grudada no bebê que
acabou de nascer, chega o delicado mo-
mento em que a mãe precisa acordar cedo,
se arrumar e sair para o escritório. A reali-
dade do fim da licença maternidade atinge
todas as profissionais, mas nem por isso é
coisa simples de lidar.
Em geral, este é o momento em que a mu-
lher coloca em dúvida a importância de sua
carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar
bem? Saberão cuidar dele como eu cuido?
Como faço para continuar amamentando? E se
ele sentir a minha falta?”. Conversamos com
algumas mães que já enfrentaram o momen-
to de insegurança e a resposta foi unânime:
esses medos ocorrem sim, mas não precisam
pesar a ponto de impedir a vida profissional.
SOLUÇÕES POSSÍVEIS
Ter que se contentar com horas a menos de
sono parece ser a regra número 1 para as ma-
mães profissionais. A assessora de impren-
sa Kelly Silva lembra que amamentava sua
pequena Alice (hoje com 2 anos) assim que
chegava do trabalho e de madrugada, sem
se importar com a hora. Já Carmen Maria
Hester, educadora, às vezes acordava às 4h
da manhã e brincava com Joanna (hoje com
19 anos), para aproveitar o tempo. “Nessa
época, odiava receber notícias por meio de
outras pessoas das pequenas grandes con-
quistas de Joanna”, conta.
A inquietação de Carmen diminuiu um
pouco com o segundo filho, Rafael, hoje
com 12 anos. Em outro emprego na época,
ainda durante a gestação, ela fez um acordo
para trabalhar meio período quando a licen-
ça terminasse e, assim, conseguiu se orga-
nizar melhor.
“Algumas empresas não têm muitos pro-
blemas com isso, portanto, o melhor é per-
guntar. Quando o Rafael nasceu, estava
muito mais segura, o pai passou a trabalhar
em casa e ajudava colocando-o para dormir,
esquentando leite...”, lembra Carmen.E por falar em pai, o de Alice deu o exem-
plo ajudando com a bebê! Kelly conta que,
devido à gravidez ines- CONTINUA
Kelly só ficou realmente tranquila quando o casal
decidiu que o pai deixaria o emprego e cuidaria de Alice
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perada, a palavra planejamento não estava
na lista do casal. Ela conseguiu que a em-
presa na qual trabalhava lhe concedesse as
férias logo após a licença maternidade.
Mãe de primeira viagem e sem familiares
que pudessem ajudá-la, Kelly sentiu que,
mesmo assim, precisava de mais tempo – e
sair do emprego nunca foi uma possibilida-
de. “Até que um dia visitei escolas pelo bair-
ro e matriculei Alice. O problema é que nem
assim fiquei totalmente segura. Acabamos
optando por meu marido largar o emprego e
ficar com ela”, relembra.
MEDO QUE NÃO AJUDA
Quanto à produtividade no trabalho, há es-
tudos que mostram que não há o que temer.
Em 2006, uma pesquisa da Universidade de
Richmond, nos Estados Unidos, revelou que,
após a maternidade, as mulheres apresen-
tam melhor desempenho em testes cogniti-
vos e têm a capacidade sensorial e a tolerân-
cia ao estresse aumentadas. Já um estudo da
Regus, consultoria especializada em flexibili-
zar ambientes de trabalho, mostrou que 65%
dos 65 mil executivos entrevistados que con-
tratam mulheres com filhos costumam per-
ceber que a produtividade e criatividade do
trabalho aumentaram, além de notarem uma
melhora no relacionamento com os clientes.
Com a questão de temer que o bebê sofra,
Kelly afirma que as preocupções dela acaba-
ram sendo apenas consigo mesma: a crian-
ça em si não parecia sentir tanto a ausência
da mãe e nem sequer chorava. “Ter ido para
a creche fez de Alice uma criança mais inde-
pendente. Tudo é uma questão de se acostu-
mar com a experiência”, afirma Kelly. FIM
Virada de mesaNovo rumo na carreira pode ser alternativa para mães que não querem voltar ao escritório
Mesmo com a possibilidade de conseguir 180 dias de licença ou emendar folgas e férias aos dias por direito longe da empresa, nem todas conseguem deixar seus bebês em casa. Para a mãe do já crescido André (19 anos), Fátima Cáceres, a decisão de largar o emprego deve ser bastante pensada, como foi a dela, para não haver arrependimento. “Quando voltei ao trabalho, chorava todo dia por três meses. Uma médica recomendou que eu ficasse com meu filho, se tivesse condições. Foi o que fiz”, conta. Depois disso, Fátima e o marido montaram um escritório em casa e ele é quem saía para resolver o que precisasse.Beatriz Mendes seguiu um caminho parecido. O nascimento de Eduardo foi uma oportunidade para realizar o sonho de abrir o próprio negócio. Ela começou a trabalhar em casa ao lado do pequeno, que agora tem três anos, e, hoje, ganha a vida dividindo experiências e aventuras maternas em seu próprio blog. Mas Beatriz adverte que essa opção também não é fácil: “Muitas vezes tive que trabalhar enquanto ele dormia e abri mão de muitas horas do meu sono”, conta. “Até hoje, ele ainda é a maior prioridade; não hesito em deixar o trabalho de lado, caso ele precise de mim.”
Carmen aproveitava a
amamentação da madrugada
para passar mais tempo
perto de sua pequena Joanna
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