Valores e a subjetividade

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onde surgiu a subjetividade e os valores fazendo uma analogia do que é pregado hoje, a mudança de conceitos através dos valores empregados pela sociedade

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VALORES E a SUBJETIVIDADE

A subjetividade em perspectiva com a vivência de cada indivíduo e o meio

em que ele vive, de maneira clara e objetiva.

O QUE É SUBJETIVIDADE?

É entendida como o espaço íntimo

do individuo (mundo interno) com o qual ele se

relaciona com o mundo social (mundo

externo), resultando tanto em marcas singulares na

formação do indivíduo quanto na construção de

crenças e valores compartilhados na dimensão

cultural que vão constituir a experiência histórica e

coletiva dos grupos e populações.

DO LATIM subjetividade é:

BEM ESTAR SUBJETIVO

A SUBJETIVIDADE NA PSICOLOGIA

Conceituada a partir das inquietações dosujeito, de modo que pensadores foram levados asintetizar a questão na contraposição entrecaracterísticas internas e externas. A Gestalt, teoriado início do século XX, considera ocomportamento humano como um todopossuidor de unidade, sendo uma das escolas queintensificou o interesse nos estudos dodesenvolvimento da personalidade.

A subjetividade é o mundo interno de todo e

qualquer ser humano. Este mundo interno é

composto por emoções, sentimentos e pensamentos.

Na teoria do

conhecimento, a

subjetividade é o conjunto

de ideias, significados e

emoções que, por serem

baseados no ponto de vista

do sujeito, são

influenciados por seus

interesses e desejos

particulares.

Tem como oposto

a objetividade, que

se baseia em um

ponto de vista

intersubjetivo, isto

é, que pode ser

verificável por

diferentes sujeitos.

Através da nossa subjetividade

construímos um espaço

relacional, ou seja, nos relacionamos

com o "outro". Este relacionamento

nos insere dentro de esferas de

representação social em que cada

sujeito ocupa seu papel de agente

dentro da sociedade.

Estes sujeitos desempenham papeis

diferentes de acordo com o ambiente e a

situação em que se encontram o

que, segundo Goffmam, pode ser

interpretado como ações de atores sociais.

Somente a subjetividade

contempla, coordena e conhece estas

diversas facetas que compõem o indivíduo.

O homem vive, toma partido, crê numa multiplicidadede valores, hierarquiza-os e dá assim sentido à suaexistência mediante opções que ultrapassamincessantemente as fronteiras do seu conhecimentoefetivo. No homem que pensa, esta questão só pode serraciocinada, no sentido em que, para fazer a síntese entreaquilo que ele crê e aquilo que ele sabe, ele só podeutilizar uma reflexão, quer prolongando o saber, queropondo-se a ele num esforço crítico para determinar assuas fronteiras atuais e legitimar a hierarquização dosvalores que o ultrapassam. Esta síntese raciocinada entreas crenças, quaisquer que elas sejam, e as condições dosaber, constituí aquilo que nós chamamos uma"sabedoria" e é este que nos parece ser o objeto dafilosofia.

Jean Piaget, Sageza e Ilusão da Filosofia

SINTESE DE VALORES

Quando decidimos fazer algo, estamos a

realizar uma escolha. Manifestamos certas

preferências por umas coisas em vez de

outras. Evocamos então certos motivos para

justificar as nossas decisões.

FATOS E VALORES

Todos estes motivos

podem ser apoiados em

fatos, mas têm sempre

implícitos certos valores

que justificam ou

legitimam as nossas

preferências.

VALORES

Podemos definir os valores partindo das várias

dimensões em que usamos:

a) os valores são critérios segundo os quais

valorizamos ou desvalorizamos as coisas;

b) Os valores são as razões que justificam ou

motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a

outras.

Os valores reportam-se, em geral, sempre a

ações, justificam-nas.

Exemplo: Participar numa manifestação a

favor do povo timorense, pode significar que

atribuímos à Solidariedade uma enorme

importância. A solidariedade é neste caso o valor

que justifica ou explica a nossa ação.

Ao contrário dos fatos, os valores apenas

implicam a adesão de grupos restritos. Nem todos

possuímos os mesmos valores, nem valorizamos

as coisas da mesma forma.

TIPOS DE VALORES

Os valores não são simples ideias que

adquirimos, mas conceitos que traduzem

as nossas preferências. Existe uma enorme

diversidade de valores, podemos agrupá-

los quanto à sua natureza da seguinte

forma:

VALORES ÉTICOS

Os que se referem às normas ou critérios de

conduta que afetam todas as áreas da nossa

atividade. Exemplos:

Solidariedade, Honestidade, Verdade, Leald

ade, Bondade, Altruísmo...

VALORES ESTÉTICOS

A diferença entre valor e qualidade: é que o valor

de um objeto pode ser aceito ou não, sem que

este deixe de ser o que é; já a qualidade, não se

pode separar nem desprezar das coisas, sem que

essas fiquem modificadas.

São os valores de expressão. Exemplo:

Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico...

VALORES RELIGIOSOS

Apesar de suas diferenças básicas, as pessoas normais, emdeterminada área cultural, tendem a desenvolver um numerolimitado de modos de ajustamento, grosseiramentecomparáveis. A dotação original da maioria dos sereshumanos, seus estádios de desenvolvimento, e as exigênciasde sua sociedade específica, são suficientemente padronizadase comparáveis, a fim de permitir provocar alguns modosbásicos de ajustamento, que são, entreindivíduos, aproximadamente os mesmos

São os que dizem respeito à relação do homem com atranscendência.

Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.

VALORES POLÍTICOS

Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.

VALORES MORAIS

Representam um conjunto de regrasestabelecidas de convívio e que são de extremaimportância na sociedade.

São aprendidos através do convívio social dacoletividade, visto que não vivemos sozinhos e simum indivíduo depende do outro na sociedade emque vivemos.

EXEMPLOS

HIERARQUIZAÇÃO DOS VALORES

Não atribuímos a todos os nossos valores a

mesma importância. Na hora de tomar uma

decisão, cada um de nós, hierarquiza os valores de

forma muito diversa. A hierarquização é a

propriedade que tem os valores de se

subordinarem uns aos outros, isto é, de serem uns

mais valiosos que outros. As razões porque o

fazemos são múltiplas

EXEMPLO

A maioria da população mundial continua a

passar graves carências alimentares. Todos os anos

morrem milhões de pessoas por subnutrição. Não

é de querer que hierarquia dos seus valores destas

pessoas a satisfação das suas necessidades

biológicas não esteja logo em primeiro lugar.

Polaridade dos Valores

Os nossos valores tendem a organizar-se em

termos de oposições ou polaridades. Preferimos e

opomos a Verdade à Mentira, a Justiça à Injustiça, o

Bem ao Mal, a beleza à fealdade, a generosidade à

mesquinhez. A palavra valor costuma apenas ser

aplicada num sentido positivo. Embora o valor seja

tudo aquilo sobre o qual recaia o ato de estima

positiva ou negativamente. Valor é tanto o

Bem, como o Mal, o Justo como Injusto..