Post on 02-Aug-2015
USO SUSTENTÁVEL DO
ESTRATÉGIA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO
USO SUSTENTÁVEL DO
ESTRATÉGIA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO
Fabiane Rabelo da Costa Batista
Marina Medeiros de Araújo Silva
Valéria da Silva Araújo
Campina Grande, PB
2015
O Semiárido Brasileiro (SAB) inclui 56,46% da Região Nordeste, além do norte
de Minas Gerais. Nessas terras, caracterizadas pela escassez de chuvas, vive
aproximadamente 12% da população brasileira (SIGSAB, 2014). O Bioma Caatinga
ocupa a maior parte do SAB e apresenta uma enorme variedade de paisagens, com
relativa riqueza de espécies vegetais que possuem mecanismos adaptativos para
sobreviver a longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas, sem perder em
produtividade, como é o caso do umbuzeiro ( ).Spondias tuberosa
Conhecido como umbu, imbu, embu ou ombu, o fruto do umbuzeiro é rico
em minerais e vitamina C, sendo muito utilizado por populações rurais da região
Nordeste como base alimentar e econômica. Apresentando, em média, 68% de
rendimento em polpa, ele pode ser consumido ou preparado na forma de in natura
sucos e refrescos, doces em calda e em corte, geleias e sorvetes (NEVES; CARVALHO,
2005). A exploração do umbu é feita de forma extrativista, constituindo uma
importante fonte de renda complementar e de mão-de-obra familiar para as
comunidades do SAB.
Na Bahia, estado responsável por quase 88% da produção nacional de umbu, o
preço médio pago ao extrativista na safra 2014 foi de R$ 0,99 por kg do fruto (CONAB,
2014). Existem ainda as unidades de processamento dos frutos, que tem como
principal produto derivado a polpa, além de doces e geleias. Vale salientar que os
valores pagos pelo kg do fruto podem variar com o local, a oferta do produto (início ou
fim da safra) e o comprador (unidade de processamento, atravessador e/ou
consumidor).
INTRODUÇÃO
Produção percentual de umbu por estado brasileiro em 2012. Fonte: IBGE.
Equipe Técnica
Editoração Eletrônica e capa
Wedscley Oliveira de Melo
Editora
Instituto Nacional do Semiárido
Av. Francisco Lopes de Almeida S/N;
Serrotão; CEP: 58434-700
Campina Grande, PB
insa@insa.gov.br
www.insa.gov.br
Fotos
Fabiane R. C. Batista
Revisão de Texto
Carolina Coeli Rodrigues Batista
Marina Medeiros
Governo do Brasil
Presidenta da RepúblicaDilma Vana Rousseff
Vice-Presidente da RepúblicaMichel Miguel Elias Temer Lulia
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Ministro de EstadoJosé Aldo Rabelo Figueiredo
Instituto Nacional do Semiárido (INSA)
DiretorIgnacio Hernán Salcedo
03
B333u Batista, Fabiane Rabelo da Costa.Uso sustentável do umbuzeiro: estratégia de convivência
com o semiárido
/ Fabiane Rabelo da Costa
Batista, Marina Medeiros de Araújo Silva,
Valéria da Silva Araújo .-- Campina Grande:
INSA,
2015.
15p.
: il.
ISBN: 978-85-64265-23-3 1. Umbu - semiárido - Brasil. 2. Umbu - colheita -
processamento. 3. Plantio - colheita -
conservação. I. Silva,
Marina Medeiros de Araújo. II. Araújo, Valéria da Silva.III.Instituto Nacional do Semiárido.
CDU: 634.442(81)
Ficha catalográfica elaborada na Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba Bibliotecária: Edna Maria Lima da Fonsêca - CRB-15 - 00051
Diversas ações acerca da convivência com o Semiárido vêm sendo debatidas,
no sentido de estimular atividades produtivas que sejam apropriadas ao meio
ambiente, ou seja, que levem em consideração a conservação e a sustentabilidade dos
recursos naturais da região (CONTI; PONTEL, 2013). Entre as estratégias de
convivência, tem se destacado o estudo e a utilização de espécies nativas e adaptadas
ao ambiente Semiárido. O umbuzeiro tem ganhado espaço, dentre outras espécies
frutíferas com potencial de exploração, uma vez que seus frutos com sabor e aroma
peculiares têm agradado ao mercado consumidor nacional e internacional. Além disso,
apresenta importância social para muitas comunidades do Semiárido, pois, no período
da colheita, o extrativismo tem se tornado a principal atividade econômica.
Diante do exposto, esta cartilha tem por objetivo difundir informações básicas
sobre a cadeia produtiva do umbu, especialmente as formas de propagação da planta
e o processamento dos frutos, para que este símbolo da Região Semiárida possa ser
conservado e explorado de forma sustentável, servindo como fonte de alimento e
renda para os agricultores locais.
O UMBUZEIRO
É uma planta originária do Semiárido
brasileiro que apresenta como principal
característica a resistência à seca. Esta árvore
pode chegar até 6 metros de altura, com copa
ampla, em forma de guarda-chuva, com 10 a 15
metros de diâmetro. Suas ra ízes ficam
concentradas na camada que vai até 1 metro de
profundidade, possuindo órgãos de reserva
denominados xilopódios ou túberas que
armazenam água e nutrientes, chegando a pesar
de 1 a 4 kg em plantas adultas. Tal característica é
essencial para a sua sobrevivência durante os
longos períodos de seca na caatinga (PEREIRA et
al., 2003).
Sistema radicular de uma muda de umbuzeiro com aproximadamente 1 ano de idade, apresentando xilopódios.
A CO O P E R C U C ( C o o p e r a t i v a Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) é uma unidade de processamento de umbu que vem se destacando no mercado nacional e internacional. Criada em 2004, ela atua junto a 450 famílias, em 18 comunidades do Sertão da Bahia, que trabalham na produção de diferentes produtos derivados de umbu, como compotas, geleias, doces em calda e em cor te e o umbu bom, que são comercializados nas grandes redes de supermercados por preços que variam entre 8 e 16 reais. A cooperativa exporta seus produtos para países como França e Itália.
COOPERCUC
Para mais informações visite:
www.coopercuc.com.br
0504
Caroço cortado transversalmente (esquerda) e
longitudinalmente (direita), com a semente em seu
interior.
O umbuzeiro perde totalmente suas folhas durante a época de estiagem, florescendo logo após as primeiras chuvas. Suas flores são brancas, aromáticas e melíferas, e após 60 a 125 dias de sua abertura originam frutos maduros. O umbu é um fruto suculento, de sabor agridoce muito agradável, tendo no centro um endocarpo (caroço), que contém em seu interior a semente propriamente dita. Além do seu valor como frutífera, o umbuzeiro também pode ser usado com fins forrageiros, madeireiros e medicinais, além de suas túberas, também conhecidas como batatas, cuncas ou fofas, serem aproveitadas para saciar a fome e a sede nos anos de seca prolongada. Por isso foi intitulado pelo escritor Euclides da Cunha como a “árvore sagrada do sertão” (PEREIRA et al., 2003).
COMO OBTER MUDAS DE UMBUZEIRO?
Inicialmente, é preciso identificar e
selecionar as plantas que possuam características
de interesse, o que pode variar de acordo com o
produtor e/ou mercado consumidor. O passo
seguinte é a obtenção de mudas destas plantas,
que podem ser conseguidas via propagação
sexuada (plantio dos caroços) ou assexuada
(utilizando vegetativas, como estacas, borbulhas
e ponteiros para enxertia).
C o m u m e n t e , a p ro p a g a ç ã o d o
umbuzeiro é feita por sementes, no entanto, a
germinação é lenta e desuniforme, não sendo
viável para a produção comercial de mudas. Além
disso, as plantas obtidas por sementes levam mais
de 10 anos para iniciar a produção de frutos. Os
principais usos de mudas obtidas por sementes
são o enriquecimento da caatinga e a formação
de porta-enxertos.
Mudas obt idas por propagação
vegetativa são clones da planta mãe, e os
pomares formados a partir destas plantas serão
mais uniformes e precoces quando comparados
àqueles oriundos de mudas obtidas por sementes.
Dentre os métodos de propagação vegetativa, a
enxer tia é o mais recomendado para o
umbuzeiro. Plantas enxer tadas iniciam a
produção por volta de 4 anos de idade. Existem
relatos de sucesso também com a propagação
por estacas, ainda que em menor frequência, pois
as mudas são mais sensíveis a seca devido a
formação tardia dos xilopódios. Caroço
Flores
Frutos
0706
O plantio das sementes/caroços pode ser feito segundo recomendações da Embrapa (ARAÚJO, 2007; SOUZA; COSTA, 2010), conforme descrito abaixo:
POR SEMENTES POR ENXERTIA
- Para obter o porta-enxerto (cavalo) via semente: siga as recomendações anteriormente
descritas. De 5 a 8 meses após a semeadura, dependendo das condições de crescimento da
muda, e quando tiverem caules entre 0,8 cm e 1 cm de diâmetro, estarão prontas para serem
enxertadas.
- Para obter o ponteiro (enxerto ou cavaleiro): selecione boas plantas matrizes e retire estacas, preferencialmente dos ramos que tendam a crescer verticalmente (voltados para o sol). Estas devem ter em torno de 20 cm de comprimento e de 3 a 4 gemas. A coleta deve ser feita durante o período de repouso vegetativo, que é o período entre a última safra e a nova floração. Mais importante que o tamanho do ponteiro é o seu diâmetro. Este deverá ser semelhante ao do porta-enxerto, visando aumentar o índice de pegamento.
- Corte a haste do porta-enxerto a 20 cm da superfície do solo e, em seguida, realize um corte vertical de 3 cm para abrir a haste ao meio.
- No ponteiro, faça cortes de cada lado da extremidade inferior, em cunha ou chanfrado
também com 3 cm de comprimento.
- Introduza o ponteiro no corte do porta-enxerto, de forma que as cascas fiquem em contato.
Faça um amarrilho firme na região de união da enxertia, utilizando fita própria para este plástica
fim, ou saco plástico transparente.
- Cubra o enxerto com um saco plástico transparente com, no mínimo, 30 cm de comprimento e
10 cm de largura, de forma que a região da enxertia fique protegida da chuva, do vento e do
ressecamento.
- As mudas enxertadas devem ficar em ambiente um pouco sombreado, até o pegamento e a
emissão das primeiras folhas (cerca de 15-20 dias), quando poderá ser removido o saco plástico
de proteção.
- Passados mais 40-50 dias, as mudas estão prontas para transplantio em seu local definitivo.
Neste período, deverá ter ocorrido o completo pegamento da enxertia, e então a amarração é
retirada e os brotos abaixo do ponto de enxertia, eliminados. As covas devem ter dimensões
aproximadas de 40 x 40 x 40 cm. Poderá ser feita uma adubação de plantio utilizando-se 3 kg de
esterco curtido e 1 litro de cinza de madeira.
- O plantio deverá ocorrer no início do período chuvoso. É recomendável que seja feita uma
bacia de captação de água ao redor da planta, também conhecida como barreirinho, açudinho
ou coroamento, bem como protegê-la com cobertura morta.
- Retire a polpa dos frutos maduros e deixe o caroço secar ao sol (recomenda-se armazenar as sementes por, no mínimo, um ano, para facilitar a quebra da dormência e aumentar a taxa de germinação);
- Faça um pequeno corte na porção distal do caroço (sua parte mais larga) para permitir a entrada de água para o embrião;
- Coloque as sementes a 3 cm de profundidade, em sacos de polietileno pretos, com dimensão de 15 cm x 30 cm, usando como substrato solo e esterco curtido, na proporção de 2:1. As sementes também podem ser colocadas em sementeiras, com 15 cm de profundidade e, após 3 meses, as mudas devem ser transplantadas para sacos.
- Regue diariamente e mantenha as mudas protegidas do sol, se possível sob telado, com pelo menos 50% de sombreamento.
OBSERVAÇÃO: Alguns produtores utilizam caroços de frutos recém consumidos, que são escarificados em areia úmida para a retirada do resíduo de polpa, e imersos em uma calda grossa contendo esterco por uma a duas horas antes do plantio. Outros recolhem os caroços misturados com esterco de caprinos nos chiqueiros/apriscos e os plantam diretamente em sementeira, utilizando um substrato mais arenoso.
Mudas com 3 meses de idade na sementeira.
0908
Amarração da
enxertia com plástico
transparente.
Mudas enxertadas e protegidas
com plástico.
Transplantio para local definitivo (caatinga) e formação da bacia de captação de água.Foto: João Macedo
ANOTAÇÕES
A) Porta-enxerto cortado a 20 cm, com fenda longitudinal no topo.
B) Ponteiro pronto para enxertia: vistas de perfil e frontal do corte em cunha ou chanfrado.
C) Ponteiro colocado na fenda.
D) Enxertia amarrada com fita plástica.
A
B
C D
20 cm
3 cm
1110
Esquema da enxertia no umbuzeiro:
O mercado de frutas da Caatinga,
como o umbu e o maracujá do mato, e de
seus p rodutos p rocessados vem
crescendo a cada dia. Devido ao sabor
agradável e aroma peculiar, os frutos do
umbuzeiro têm ganhado espaço nos
mercados nacional e internacional. Além
disso, são uma boa fonte de nutrientes.
O umbuzeiro propicia apenas
uma safra por ano. Seus frutos estragam
muito rápido, o que leva a perdas pós-
colheita que podem comprometer a
comercialização dos frutos . in natura
Assim, uma das melhores possibilidades
para os agricultores evitarem tais perdas é
o processamento dos frutos para a
obtenção de produtos derivados. A
colheita adequada dos frutos e seu
beneficiamento garantem às famílias
produtoras maior segurança alimentar,
a lém de proporc ionar uma fonte
alternativa de renda.
Tabela 1: valor nutricional da polpa de umbu
Porção de 100 g
Valor energé�co 34 kcal
Carboidratos 8,8 g
Proteínas 0,5 g
Lipídeos 0,1 g
Colesterol 0,0
Fibras 1,3 g
Cálcio 11 mg
Magnésio 8 mg
Ferro 0,3 mg
Sódio 5 mg
Fósforo 11 mg
Vitamina A 10 UI
Vitamina B1 0,6 mg
Vitamina B2 0,01 mg
Vitamina B3 0,4 mg
Vitamina C 0,3 mg
Fonte: Santos 2010; Taco 2011.
UMBU?
COMO AGREGAR VALOR AO
Colheita
Uma vez que as chuvas na Região Semiárida não se iniciam numa mesma época, a
floração e a frutificação do umbuzeiro variam de acordo com o local de ocorrência da planta.
Em geral, a floração ocorre entre os meses de setembro a dezembro, e a produção de frutos
predomina nos meses de janeiro a abril.
A colheita do umbu é feita manualmente. Recomenda-se forrar o chão com uma lona
e dar uma leve sacudida na planta, evitando balançar demais ou bater com varas, para reduzir a
queda dos frutos pequenos e verdes. Para o consumo ou processamento imediato, devem ser
coletados os frutos mais maduros, chamados de “inchados”, contudo, para a comercialização,
recomenda-se retirar apenas os frutos “de vez” (que apresentam a casca verde à ligeiramente
amarelada) para facilitar o transporte e o armazenamento. Frutos muito verdes não devem ser
colhidos, pois serão perdidos. Além disso, é importante deixar uma parte dos frutos nos
umbuzeiros, a fim de garantir a alimentação de animais e a dispersão de suas sementes.
Após a colheita, os frutos devem ser selecionados, descartando-se aqueles que
apresentam algum tipo de injúria; colocados em sacos ou caixas e levados para serem
comercializados ou processados.
Processamento
Processamento é a transformação dos frutos em produtos derivados. Os in natura
principais produtos fabricados a partir dos frutos de umbu são a polpa para suco, a geleia e o
doce.
Cuidados com a limpeza e seleção dos frutos, com a higiene pessoal, de
equipamentos e do local onde os frutos serão processados são de grande importância, pois
irão influenciar diretamente na qualidade do produto final.
Uma das principais vantagens do processamento é a agregação de valor ao produto,
ou seja, com a fruta beneficiada pode-se obter um valor de comércio até 20 vezes maior. Isso é
possível devido ao beneficiamento ser feito na própria comunidade, o que reduz o percentual
de perda de frutos com transporte e armazenamento, e também os custos de produção, uma
vez que é utilizada a mão de obra das próprias famílias (COSTA, 2011).
Após o processamento dos frutos, é importante que não haja o simples descarte das
sementes. Essas devem ser aproveitadas para a produção de mudas e de porta-enxertos e para
a renovação dos umbuzeiros na natureza (enriquecimento da caatinga).
1312
(Santos, 2010; Costa, 2011)
RECEITAS
Polpa de umbu
Selecione os frutos, lave-os e higienize-os com hipoclorito de sódio. Coloque os frutos em uma panela com água e leve ao fogo para cozinhar até a fervura. Escorra a água (suco) e passe os frutos numa peneira ou despolpadeira para retirada dos caroços. Retorne com a polpa para o fogo e após iniciar fervura, deixe mais 15 minutos, mexendo sempre. Transfira a polpa ainda quente para recipientes esterilizados e tampe imediatamente. Após esfriar, coloque os rótulos e guarde em local apropriado. Obs: o suco (água retirada na preparação da polpa) poderá ser usado pra fazer a pré-geleia.
Pré-geleia de umbu
Coloque numa panela o suco retirado do cozimento dos umbus usados para preparar a polpa e leve ao fogo. Deixe ferver por cerca de 15 min. Após este tempo, transfira o suco ainda quente para recipientes esterilizados e feche imediatamente. Após esfriar, coloque os rótulos e guarde em local apropriado.
Geleia de umbu
2 L de suco de umbu (pré-geleia)1 kg de açúcar peneirado2 colheres de polpa de umbu2 colheres de suco de limão
Misture o suco, a polpa e o açúcar até que este último se dissolva. Leve ao fogo, e após a fervura, acrescente o suco de limão; continue mexendo até o ponto de geleia. Retire do fogo, coloque em embalagens esterilizadas e feche. Após esfriar, coloque os rótulos e guarde em local apropriado.
Doce de umbu (cremoso ou de corte)
2 kg de polpa de umbu1 kg de açúcar
Misture a polpa e o açúcar numa panela e leve ao fogo, mexendo sempre, até que o doce solte do fundo (cerca de 30 minutos para doce cremoso e 50 minutos para doce de corte). O doce cremoso poderá ser envasado em vidro; o de corte deve ser colocado em formas e, após esfriar, deverá ser desenformado e embalado. Coloque os rótulos e armazene em local apropriado.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, F.P. Umbuzeiro: valorize o que é seu. Brasília: Embrapa Informação tecnológica, 2007. 35p.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Umbu (fruto). Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_09_18_11_36_14_umbuagosto2014.pdf>. Acesso em: 10 Dez. 2014. CONTI, I.L.; PONTEL, E. Transição paradigmática na convivência com o semiárido. In: CONTI, I.L.; SCHROEDER, E.O. Convivência com o Semiárido Brasileiro. Autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, 2013. pp.29-38.
COSTA, T.P. Frutas da caatinga: gerando sustentabilidade em áreas recaatingadas no semiárido. Juazeiro, BA:Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada – Irpaa, Editora e Gráfica Franciscana, 2011. 50p.
NEVES, O.S.C.; CARVALHO, J.G. Tecnologia da produção do Umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.). Ano XI - Número 127. Lavras, 2005.
PEREIRA, S.C.; GAMARRA- ROJAS, C.F.L.; GAMARRA-ROJAS, G.; LIMA, M.; GALLINDO, A.T. Plantas úteis do Nordeste do Brasil. Recife: Centro Nordestino de Informações sobre Plantas - CNIP; Associação Plantas do Nordeste - APNE, 2003. 140p.
SANTOS, E.O.C. Umbuzeiro: produzindo renda no semiárido brasileiro (Módulo I). Juazeiro, BA: Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada – Irpaa, Editora e Gráfica Franciscana, 2010. 112p.
SISTEMA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO – SIGSAB. Disponível em: <http://www.insa.gov.br/sigsab>. Acesso em: 07 Nov. 2014.
SOUZA, F.X.; COSTA, J.T.A. Produção de mudas das Spondias: cajazeira, cajaraneira, cirigueleira, umbu-cajazeira e umbuzeiro. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2010. 26p.
TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS - TACO. 4. ed. rev. e ampl.. Campinas: NEPA-UNICAMP, 2011. 161p.
AGRADECIMENTOS
1514
Ao professor Daniel Duarte Pereira, UFPB, pelas contribuições históricas e populares sobre o
umbuzeiro.
Ao BNB, pelo financiamento do Projeto (Convênio 2010/041), que permitiu a elaboração desta
cartilha.
Ao Sr. Severino de Moura Maciel, de Lagoa Seca, PB, pelas informações sobre enxertia.