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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
CONTROLE DE QUALIDADE
CURITIBA
2002
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
CONTROlE DE QUALIDADE
Trabalho de conclusao de cursoapresentado ao curso de MedicinaVeterinaria da Universidade Tuiuti doParana como requisito parcial para aobtengao do titulo de MedicaVeterimlria.Orientador: Marcos Martinez do Vale
CURITIBA
2002
SUMARIO
INTROOUCAO.
1. REVISAo DE LTERATURA. 2
2. MATERIAlS E METODOS.. 4
2.1. Ponto critico de controle amostragem... 52.2. Ponto critico de controle analise fisic8.... 62.3. Ponto critico de controle analise quimica e bioquimica. 72.4. Ponto critico de oontrole amIllise microbiol6gica.. 82.5. Ponto critico de controle moega de recepc;ao.. 82.6. Ponto critico de controle armazenagem.. 92.7. Ponto critico de controle moagem.. 102.8. Ponto critico de controle mistur8... 122.9. Ponto critico de controle extrusao... 132.10. Ponto critico de controle secagem.. 142.11. Ponto critieD de controle engorduramento.. 152.12. Ponto critico de controle ensaque 152.13. Ponto critico de controle estocagem 162.14. Ponto critico de controle distribuiy1io.. 172.15. Ponto critico de contra Ie analise fisica.. 18
3.RESUL TADOS 19CONCLUsAo.......... 20
BIBLIOGRAFIA. 21
INTRODUc;:Ao
o tema desta monografia relaciona-se com 0 controle de qualidade em
fabricas de ra90es.
Teve como objetivo geral a proposta de pesquisar e analisar a pn3.tica dos
pontcs crfticos de controle e tomou-se como objetivos especificos: amostragem,
analise fisica, analise quirnica e bioquimica, analise microbiol6gica, moega de
recep~o, armazenagem, moagem, mistura, extrusao, secagem, engordurarnento,
ensaque, distribuiy8.o e analise fisica.
Este tema da subsidios para analisar e consequentemente melhorar, a pratica
utilizada, objetivando uma alimentayao animal de boa procedemcia.
2
1. REVISAO DE LlTERATURA:
A preocupa~o com a qualidade existe desde as primordios das civiliza90es.
Historicamente associado a realizar;Oes de inspe90es e testes nos servi90s au
produtos acabados, 0 conceito de controle de qualidade sofreLi mudanyas
significativas com a revalucao industrial, quando ganhou mais import~ncja. A
aplicayao de teorias estatfsticas aos pianos de inspey80 e testes representa uma
nova etapa do conceita, denominada controle estatistico da qualidade. Na segunda
metade do seculo XX, a cornplexidade tecnol6gica, 0 aumento do volume de
investimentos e a necessidade de segurant;a concorreram para a amp1ia93D do
controle da qualidade. Tornou-se absolutarnente fundamental assegurar,
previamente a qualidade dos produtos, servit;Os, instalagoos e equiparnentos, 0 que
deu origem aa colltrale total da qualidade. (ALGARTE E QUINTANILHA. 2000, p. 11)
o controle de qualidade e obrigayao de todos. E urn novo modelo gerencial
centrado no controle do processo, tendo como meta a satisfayao das necessidades
das pessoas. Controle de qualidade e e)(ercer a "controleH sabre as dimens6es da
qualidade. 0 objetivo mais importante deste ~controle" e garantir a qualidade do ·seu
prodllto~ para 0 seu cliente externo au interno. A pratica consciente do controle de
qualidade par todas as pessoas da empresa, assumindo, a responsabilidade (fins)
sabre os resultados do "seu processo" e a 8utoridade {meios) sobre seu processo, e
a base do gerenciamento participativo e a pilar de sustentag80 do contra Ie de
qualidade total. A participa~a das passaas nila e conseguida por exartayaa, mas
3
por educa980 e por treinamento na pratica do controle de qualidade. (CAMPOS,
1992, p. 41).
A industria de rac;:6es nao foga as regras do mercado cada vez mais
competitivD, com margens cada vez menores, 0 que exige redu~o de custos sem,
no entanto, afetar a qualidade do produto final. A competic;lio intemacional,
especial mente para as industrias exportadoras de carnes, estao constantemente
submetidas a regras comerciais e barreiras de diferentes tipos. Alem dista, no
mundo inteiro, existem movimentos ambientalistas e a ISO 14000 em plena
implementacyao, pelo menDS nos paises mais desenvolvidos, 0 que exigira cada vez
mais produtos naturais e livres de contaminac;:6es. Portanto, 0 desenvolvimento de
hknicas que visem melhorar a competitividade deve S8r vista com muita aten~o e
cuidado. Neste sentido, diagnosticar as riscos e controlar as pontcs criticos no
processo de produyao e uma ferramenta indispensavel. Para fazer uma analise dos
pontos criticos, precisamos, em primeiro lugar, eSlabelecer 0 que queremos (as
objetivos) e, apos, estabelecer um plano de a98o. (KLEIN, 1999, p.1).
o controle de qualidade exercido pelas fabricas de ra¢es tem influido
decisivamente no melhoramento da qualidade das materias-primas comercializadas
no mercado domestico. (COMPENDIO BRASILEIRO DE ALiMENTAC;;AO
ANIMAL,199B, P.5)
Uma frase comumente ouvida em nosso ambiente de trabalho e K 0 animal
nao come a f6rmula e sim a ra9~o produzida a partir delaN, Isto quer dizer que uma
dieta tecnicamente perfeita, calculada com a precisao de um computador, pode ser
totalmente prejudicada pelo uso de ingredientes fora do padrao, pesagens erradas,
moagens mal feitas, misturas inadequadas, contaminac;oes cruzadas, erros na
4
identificac;ao de produtos finais, tude issa levando-s8 a maus resultados e prejuizos,
dai a grande importimcia do controle de qualidade. (TARDIN, 1989, p. 72).
Uma boa fabrica (um bom processo). Significa que ela seja capaz de
preservar a qualidade das materias-primas e conseguir traduzir fielmente a formula
em ra980. (KLEIN, 1999, p.1).
Sistema APPCC e bastante familiar e mais conhecido par sua sigla original,
em ingl~s - HACCP, au Hazard Analysis and Critical Control Paint, que, no Brasil,
ganhou 0 nome de Analise de Perigos em Pontcs Criticos de Controle au,
simplesmente, APPCC. Hi! quem observe que a versao brasileira, ja oficializada, do
HAGCP, n~o mereceu traduyao adequada, afirmando que 0 rna is correta seria
"Analise de Risco e Controle de Pontos Criticos". Independente, pon:im, da
contesta980, a verdade e que a filosofia do APPCC passou a integrar a cultura das
principais industrias do Pais, com urn desdobramento que extrapola seus objetivos
iniciais. Pais a Sistema APPCC foi original mente desenvolvido (EUA, inicio dos
anos 60) com a finalidade de assegurar a produ~o de alimentos com "defeito
zero", ou seja, dentro das melhores condic;Oes higienico-sanitarias passiveis.
(MELLO, 2002, p.1)
° sistema HACCP (analise de peri gas e pontos criticos de controle) pode ser
aplicado em todas as eta pas de processamento e desenvolvimento de alimentos,
desde os primeiros estagios da produyao ate 0 consumo. Os principios HAeCp s~o
aplic8veis a tada e qualquer atividade relacionada a alimentos. Um plano HACCP,
entretanto, e especifico para 0 produto e 0 processo, a que explica sua restric;ao a
5
algumas eta pas, como transforma9ao e/au processos industriais. (intranet.inppaz.
org.ar/nhp/GMP/P/part3.htm - 34k)
Ponto critico de contrale: amostragem.
Riscos a serem prevenidos: amostras naD representativas.
Criterios de controle: utiliza~o de tecnicas de amostragem adequadas para cada
tipo de praduto.
Procedimento de monitoramento:
Materia prima a granel: coletar amostras 80 acaso em varios pontcs da carga.
Materia prima ensacada: verificar tipo e estado das embalagens, informac;:6es dos
r6tulos e amostras correspondentes 80 tamanho do lote.
Materia prima liquida: coletar amostras em varias niveis do recipiente.
Verificac;ao: avaliar periodicamente 0 estado dos equipamentos utilizados e sa as
procedimentos estao sendo seguidos. (analise de perigos e pontos criticos de
contrale)
o compendia brasileiro de alimentac;.3o animal afirma que por meio de
medidas que sejam exatas, confiaveis e reprodutiveis. Estes resultados somente
refletirao a real composic;ao de urn produto se a colheita do material for
convenientemente efetuada.
S§cundo Klein, (199~, 0.;3)E necessario ,cue se tenha um laborat6rio minimo
para checar os pontos criticos de contaminac;ao do processo. Devemos, tambem,
enfatizar que as amostras mal coletadas e/ou mal manuseadas para os objetivos
propostos, podem comprometer
todo 0 trabalho.
Ponto critico de controle: analise fisica.
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Riscos a serem prevenidos: produtos contaminados, danificados e com excaSSD de
umidade. Presenc;a de contaminantes.
Criterios de controle: analise macrosc6pica, analise granulometrica, peso especifico
e determinayao do tear de umidade, microscopia.
Procedimentos de monitoramento: determinar as caracterfsticas fisicas da materia
prima, lais como cor, odor, textura, granulavao, umidade, focos de produtos
empedrados e densidade. Contaminantes atraves de microscopia.
Verifica<.;ao: avaliar a calibragem dos equipamentos utilizados, bem como as
procedimentos inerentes a cada operac;:.ao e sua concordancia com os metodos
anaHticos de oontrole do manual. (analise de peri gas e pontcs criticos de controle)
E extrema mente importante fazar 4 a 5 avaJia90es da granulometria dos
moinhos por dia, para verificar sa 0 produto esta sendo moido denlro dos pad roes. 0
custo da moagem e alto, por isto nao e nada interessante moer fino demais. As
avalia¢es peri6dicas da granulometria podem nos ajudar a diagnosticar problemas
como deslocamento de peneiras ou mesmo peneiras furadas. A granulometria deve
ser avaliada no laboratorio e deve-se aproveitar as resultados para montar a curva
granulometrica. (KLEIN, 1999, p. 3)
Quando as granulometrias previa mente indicadas no item "qualidade dos
ingredientes ·sao seguidas correlamente, 0 produto acabado tera tambem a
granulometria correta. (Tardin, 1989 p. 76)
Ponto critico de controle: analise quimica e bioquimica.
Riscos a serem prevenidos: formula~o inadequada com deficiencia de nutrientes.
Criterios de controle: analises bromatol6gicas das malarias primas.
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Procedimentos de monitoramento: determinagao de macro e micro nutrientes como:
proteina, aminoacidos, extrato etereo, acidos graxos, fibra bruta, pH, Indice de
peroxido, brix, solubilidade, materia seca e digestibilidade entre Qutros.
Verificayao: avaliar as metodos analiticos de controle de alimentos para usa animal e
sua concordimcia com 0 manual. (analise de perigos e pontcs criticos de control e)
A analise dos alimentos e um dos principais pontcs a serem observados no
setor de nutriyao animal. 0 objetivo principal da analise e de S8 conhecer a
cornposi~o quimica, alam de verificar a identidade e pureza, sejam elas de natureza
organica au inorganica. (Silva, 1981, p. 1)
A capacidade de nos aproximarmos da qualidade nos processos quimicos
depende da habilidade em medirmos as variilveis acuradamente, principalmente se
o processo de controle de qualidade se basear nesses resultados.
Ponto critico de controle: analise microbiologica.
Riscas a serem prevenidos: presenya de toxinas, fungos e bacterias.
Criterios de controle: analise atraves de contagem das co16nias, isola menta e
seler;ao, cramatagrafia e ensaio imuna-enzimatico.
Procedimentos de monitoramento: determina~~o do numero de col6nias par gramas
do produta, isolamento, identifica~o e quantifica98o.
Verificac;aa: avaliar os metodos analiticos de controle de alimentos para usa animal.
(analise de perigos e pontos criticos de contrale)
Normalmente, em alimentos, sao muita enfatizadas os peri gas de natureza
biol6gica em detrimenta dos demais tipas de perigas. Ista S8 explica pelo fata dos
inddentes de natureza biol6gica (principalmente os devidos a bacterias patagenicas
ou suas toxinas) serem de ocorrencia rna is frequente; no entanto, em muitos
8
produtos, perigos de natureza fisica (par exemplo, fragmentos metalicos, pedac;os de
vidro, etc) au quimicos (par exemplo, residuos de antibioticos, pesticidas, meta is
pesados, etc) podem ser tao au mais importantes
Toxinas comumente procuradas sao: aflotoxina, que e urn subproduto do
fungo aspergillus fane que e urn dos mais potentes carcinogenicos conhecidos, a
zearalenona que e produzida par urna especie de fusarium, a presenc;:a da
zearalenona causa entre outros problemas a diminuig80 da fertilidade e libido.
(catalogo).
Ponto critieD de controle: moega de recepyao.
Riscos a serem prevenidos: contamina<.;ao da materia recebida.
Criterios de controle: recepyao da materia prima em moegas limpas sem risco de
contaminac;ao.
Procedimentos de monitoramento: limpeza peri6dica das moegas e areas ao redor e
isolamento contra passaros e roedores.
Verificac;:ao: avaliar periodicamente a limpeza das moegas de rece~o.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
Segundo Antunes (2002, p.27) vale destacar que na maioria das fabricas, as
roedores, principal mente as especies sinantropicas adentram a fabrica
pass iva mente. Ratos, ratazanas e camundongos sao geralmente trazidos por
caminh6es que abastecem as instala<;6es. Oesta forma, a protec;:ao dos silos efundamental para a exito de qualquer tipo de programa de controle de roedores.
As impurezas afetam 0 comportamento da massa de graos dentro dos silos.
Por isto a sua remo<;ao e vital para que a aeray8o, par exemplo, funcione bem.
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Portanto, a capacidade e a qualidade do beneficiamento das maquinas de limpeza
sao pontcs criticos. A quirela, para a aera98o, e urna impureza. (Klein, 1999, p. 4)
Ponto critieD de controle: armazenagem.
Riscos a serem prevenidos: perdas qualitativas e quantitativas.
Criterios de controle: acondicionamento em armaz€!ns au silos com condic;Oes de
aeraryao e assepsia.
Procedimentos de monitoramento: higienizaryao e sanitizay~o dos armazens e silos.
Manutent;ao da temperatura e umidade ern niveis aceitaveis.
Verifica~o: avallar periodicamente as condi96es de armazenagem.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
o assunto e por dernais extenso para nos aprofundarmos nele. Algumas
normas gerais a serem seguidas sao:
• Manter todas as areas de armazenagem limpas, livres de goteiras e umidade nos
pisos;
• Contrelar insetos, roedores e passares;
• Emblocar as materias primas e rac;6es sobre estrados;
• Nao encostar lotes nas paredes, permitindo a circula9Ao de ar e de pessoas entre
as lotes;
• ldentificar e dat8r as lotes de materias prima facilitando a rota~o dos lotes e
evitando usos errados na produ~o;
• Identificar claramente as ra¢es armazenadas. Na realidade, rac;6es nao sao
feitas para serem armazenadas. Em principia, quanta mais frescas (novas), mais
palatilveis serao, gerando melhores resultados.
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• Colocar term6metros em lotes de farinha de came, peixe, penas e visceras,
fareta de arroz gordo e ler diariamente a temperatura, Sua elevayao significa
atividade biologica no lote. (Tardin, 1989, p. 79)
Ponto critico de controle: moagem
Riscos a serem prevenidos: granulometria inadequada provocando
comprometimento da mistura.
Criterios de controle: regulagem e tipo de moinho e peneiras compatlveis com a
granulometria desejada.
Procedimentos de monitoramento: ajustar a rotayao diametro dos furos da peneira,
tipo e area da abertura da peneira, distanda entre martelos e peneiras, numeras de
rnartelos, fluxo de moagem.
Verifica9flo: avaliar a mistura periodicamente.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
Os ingredientes que necessitam passar por urn processamento de moagem
sao os grao de cereais como: milho, sorgo, triticale ou ainda ingredientes peletizados
como farelo de soja e algodao. Muita aten<;:llo precisa ser dada ao processamento,
pois 0 produto resultante do processo deve ser uniforme para ser bern aceito pel os
animais, nao devendo permitir segregayao quando em mistura com outros
ingredientes. Para que 0 processamento seja consistente e importante um program a
de manutenyao dos equipamentos que assegure que os mesmas atinjam a
performance para que foram projetados. Equipamentas de processamenta, tais
como mainhas de rola au de martela, devem ser sempre ajustadas para que
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mantenham uma uniformidade na produ~ao. (Boletim de informa~o Nuvital, 2002, p.
02).
Segundo Zanotto et al. (1996, p. 19) 0 milho participa normal mente de 60% a70% na composi<;ao da ra~o e representaaproximadamente50% do seu custo.
Acredita~se que urna das formas de reduzir custos possa sar atrav8S da otimizaytlo
do grau de moagem do milho que permita escolher a granulometria que proporcione
melhor aproveitamento dos nutrientes, associ ado a economia de energia eletrica e
melhoria no rendimento de moagem.
Ponto critico de contrale: mistura.
Riscos a serem prevenidos: segrega~o dos ingredientes da ra~o, comprometendo
a sua qualidade nutricional e contamina~es.
Criterios de controle: numera de roscas e numera de rota900S par minuto, controle
rigoroso dos aditivos utilizados, ntvel dos ingredientes no helic6ida, desgaste dos
helic6ides e roscas e [impeza dos equipamentos.
Procedimentos de monitoramento: ajustar 0 numero de rotac;ees adequadas a
mistura, verificar desgastes e proceder limpezas peri6dicas.
Verificac;ao: avaliar a mistura periodicamente.
(analise de peri gas e pontos criticos de controle)
Em regra, os ingredientes de alta densidade (misturas minerais, calcario,
fosfato bicalcico, farinha de astra) nao devem ser colocados no inicio au no final da
lista dos ingredientes da formula, principalmente nas fabricas que dispoe de
misturadores verticais. Da mesma forma, os ingredientes usados em pequenas
quantidades (sal, mistura de micro minerais, premix vitaminico, aditivos,
coccidiostaticos, etc.) nunca devem ser colocados no inicio ou no final da batida. 0
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tempo de mistura esla estreitamente ligado ao tipo de equipamento utilizado na
operac;ao. Em geral, as fornecedores do equipamento deveriam efetuar estudos e
orientar as usuarios em seus folhetos tecnicos. A definic;llo mais precisa do tempo
mistura pode ser feita com 0 uso de provas de laboratorio. Os dados de tempo
podem sofrer varia,Oes em fun,lio da geometria do misturador (altura e diametro),
inclinac;:ao das alatas, estado de conserva~o das roscas, potEmcia, numero de
rota<;6es, etc. (Tardin, 1989, p.73).
A qualidade da mistura e avaliada atrav8s de um elemento traye, chamado
indicador. Este indicador pode ser especialmente adicionado a mistura, par exemplo,
violeta de methila, micro-tracer, grafite, au pade ser analisado urn elemento da
propria r898o, como manganes. NaG e recomendado usar a sal maida como
indicador, porque, como veremos mais adiante, 0 di~metromedia das particulas e
muito grande, podendo LIma particula fazer rnuita diferenty8. Devern ser coletadas,
no minimo, dez arnostras no misturador independente do tamanho do misturador.
Na analise do indicador, e largamente aceito urn coeficiente de variaty8.o (CV) nao
superior a 10%, mas segundo 0 Swiss Institute of Feed Technology, nao deve ser
superior a 5%. (KLEIN, 1999, p. 10)
Ponto critico de controle: extrusao.
Riscos a serem prevenidos: 0 nao atingimento do nstandard"
Criterios de controle: avalia980 do CDzimento, gelatiniza~o do amido e
digestibilidade. Desgaste das petyas, tempo de retenc;ao no condicionador e
quanti dade de vapor.
Procedimentos de monitoramento: controlar a amperagem de trabaJho, formato,
temperatura, umidade de sarda, expansao e densidade.
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Verifica\'ilo: avaliar 0 produto em periodos preestabelecidos.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
Em termos simples, extrus~o e urn processo de cozinhar sob pressao,
umidade e temperatura elevada. Entre as func;68s que urn extrusor fornece estao
incluidas a moagem, hidrata~o, tosquia, homogeneizac;ao, mistura, tratamento
termico, gelatinizac;ao, desnaturac;tio proteica, destrui<;ao dos microorganismos e
alguns compostos t6xicos, moldagem e expanslio, allera~o da textura e
desidrata~o parcial.
Ponto critieD de controle: secagem.
Riscos a serem prevenidos: excesso de umidade apas extrusao, 0 que favorece a
contamina\'ilo par fungos e a oxida\'ilo do produto acabado.
Criterios de controle: tempo e temperatura de secagem compativel com 0 teor de
umidade desejado.
Procedimentos de monitoramento: regular a velocidade de desJocamento da esteira
na camara de secagem e regular 0 difusor de exaustao.
Verifica\'ilo: avaliar 0 teor de umidade final do produto.
(amilise de perigos e pontos criticos de controle)
Existem limites bern conhecidos de tolerancia para a tear de umidade
para a armazenamento em funyao da situac;ao e da condic;ao especffica. Monitorar e
observar estes limites e fundamental. Outro aspecto critica, em relac;,ao a umidade, ea secagem. Embora tados saibam dista, na pratica, muitas nao respeitam os limites
maximos de temperatura de secagem de 110 a 120" C. (KLEIN, 1999, pAl
A preven9aa contra a umidade ainda e a forma mais eficiente de reduc;ao dos
fungos nas rac;6es. A umidade e, isoladamente, 0 fator mais importante na
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determina~o da presen.ya de fungos na rac;ao enos seus ingredientes. Par isse,
torna-S8 muito importante a determinac;ao do grau de umidade desses produtos,
inclusive na ra~o final.
Ponto critieo de controle: engorduramento.
Riscos a serem prevenidos: adicyao maior au menor do que 0 desejitvel, afetando a
palatabilidade au favorecendo ao desenvolvimento de fungos, bacterias e producyao
de toxinas.
Criterios de controle: adi~o de produtos adequados e nas dosagens recomendadas.
Procedirnentos de monitoramento: limpar 0 equipamento e regular a dosagem de
produto em rela980 a quantidade de ra~o.
Verificacyao: avaliar as operayOes regulagens.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
Durante as ultimos anos vem-S8 realizando uma exaustiva pesquisa dos
metodos e produlos para !impeza, em virtude das maiores exigencias de todos as
c6digos alimenticios do munda relativamente a higiene. Isso resulta em uma
complicac;ao na hera de fazer a escolha, e tambem exige pessoal experimentada no
ass unto, e que saiba tamar as decis6es mais acertadas para cada case (Madrid,
1988, p. 569)
Ponto critico de controle: ensaque.
Riscos a serem prevenidos: contamina9ao, sacaria defeituosa e fechamento
inadequado.
Criterios de controle: assepsia, utiliza'YBo de embalagens adequadas e manutenyao
da maquina.
Procedimentos de monitoramento: treinar 0 pessoal de opera9Bo e manuten9Bo da
maquina de ensaque.
Verificac;:ao: avaliar periodicamente as operat;:oes.
(analise de perigos e pontos criticos de controle)
BERGEROT (1980, p. 63) define embalagem como um meio de manter as
condit;:6es ideais exigidas para cada produto, isolanda-o total ou parcialmente do
ambiente que 0 cerca. 0 autor apresenta suas quatro funt;:oes: contenyao, proteyao,
trans porte e venda do produto. Destaca ainda a exist~ncia de urn acentuado
entrela9amento entre elas, de tal sorte que, ao se projetar uma embalagem todas
deverao se levadas em conta.
A embalagem, em decorrencia, cria urn micro-ambiente no seu interior, que
sofrera maior ou menor influencia do macro-ambiente em funyAo do material
utilizado. Em se tratando de alimentos enlatados, a luz, 0 oxigenio e a umidade
relativa extern a, nenhuma influencia exercerao no produto. No entanto, este estara amerce das oscilay6es de temperatura urna vez que os materiais de embalagem, na
sua grande maioria nao sao isolantes termicos. No que se refere ao micro-ambiente,
a umidade relativa do espayo livre sera alta, ideal para a manutenyao da qualidade
de alimentos tratados termicamente. (Kramer, 1975, p. 256).
Ponto cntico de controle: estocagem
Riscos a serem prevenidos: vazamento de embalagens, ataque de roedores e
insetos e contaminayao par rnicroorganismos.
Criterios de controle: desinfe~o, limpeza e controle da temperatura da area de
estocagem e elimjna~o de possiveis pontos de goteiras na cobertura
Procedimentos de monitoramento: manuten~o da limpeza.
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16
Verificagao: avaliar as condiy6es de estocagem.
(analise de perigos e pontos criticos de control e)
Os alimentos nao pereciveis podem ser estocados a temperatura ambiente
sem que acorra cresci menta microbiano em escala tal que imp Iique em deteriora<;8o
dos mas mas. Diversos alimentos naG processados enquadram-se nessa categoria,
citando-se como examplo cereais e graDs. Alimentos enlatados e desidratados sao
considerados nao pereciveis.
He que S8 considerar ainda 0 conceita de semi-perecibilidade, e que S9 refere
aqueles alimentos que contem inibidores naturais au que receberam algum tipo de
tratamento especifrco como a cura e a defumatyao, de modo a aumentar a sua
tolerancia as condiy6es de manuseio e transporte. ( Institute of Food Technologists,
1974, p.44-47).
A infestayao de insetos e roedores e, sem duvida, urn dos grandes
respons8veis pela deteriora~o de produtos agricolas, graos e outros desidratados,
caso do leite em po. Os insetos sujam e estragam os alimentos, impregnando-os de
mau cheiro, ao passe que os roedores destroem grandes quantidades de graos,
comprometendo seriamente 0 produto. A infesta~o par insetos e roedores e, pois
um dos principais indicadores do terminG da vida util (Cabral e Fernandes, 1982, p.
1-19)
Ponto critico de controle: distribui980.
Riscos a serem prevenidos: expedi<;ao de embalagem defeituosa e com data de
validade vencida.
Criterios de controle: controle dos lotes e descarte das embalagens defeituosas.
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Procedimentos de monitoramento: verificar validade de cada late e identificar
embalagens defeituosas.
Verificac;ao: avaliar as condiyOes de estocagem.
(analise de peri gas e pontcs crftioos de controle)
Os alimentos, quer sejam industrializados ou nao, mantem-se em constante
atividade biologica, manifestada par altera¢es de natureza qui mica, fisica,
microbiol6gica ou enzfmica, e que as levam a deteriora9Bo da qualidade durante a
estocagem. Fica evidente, portanto, que a express~o "intervalo de tempo~ S8 aplica avida dos alimentos, muito embora requeira uma redefiniyao de parAmetros, porque,
nesse case especffico, a atividade biol6gica nao cessa quando as mesmas naG mais
S8 prestam ao consumo. A este "intervalo de tempo~, para produtos alimenticios, edado 0 nome de vida util ou vida-de-prateleira. (Cabral, 1980, p. 371-479).
Ponto critico de controle: analise ffsica.
Riscos a serem prevenidos: presen98 de vitaminas e aditivos declarados, au nao
contaminantes.
Criterios de contra Ie: analise micro-quimica e microscopia.
Procedimentos de monitoramento: determinar as caracterlsticas fisicas baseadas na
reac;ao calorimetrica e presenya de ingredientes indesejaveis.
Verificac;.ao: avaliar periodicamente as procedimentos.
(analise de perigos e pontos crfticos de controle)
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Procedimento de monitoramento: determinar as caracterfsticas f1sicas baseadas na
rea<;:ia calorimetrica e presenc;:a de ingredientes indesejilveis.
Verificayao: avaliar periodicamente os procedimentos.
(Analise de perigos e pontos criticos de controle)
3. RESULTADOS
Mesma sendo uma tarefa dificil estabelecer um controle rigoroso da materia-
prima e implantar programas adequados de APPCC, a empresa recupera seu
investimento rapidamente, ganha ern competitividade e a probabilidade de continuar
no mercado com mais segurany8 aumenta, al9m da melhora acentuada da
organizayao interna, do nivel do treinamento do pessoal e do ambiente de trabalho.
Mas, com certez8, a maior recompensa de todas e oferecer aD consumidor produtos
mais seguros, nos quais 0 risco de S8 encontrar contarninantes e bern rnais
reduzido.
20
CONCLusAo
Analisando as pontos criticos de centrale, observa~se que poueD foi feito
nestes anos todos.
As quest6es norteadoras deste trabalho contribuiram para observar e reparar
cartas acomodac;:6es.
Oiante do exposto aeirna, se faz necessaria que as medicos veterinarios se
conscientizem do seu papel se transformadores. Para isso precisamos deixar as
falsas teorias e exercitar as novas praticas, quero dizer as boas praticas de controle
de qualidade.
21
BIBLIOGRAFIA
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Atualiza~ao: Apinco,1989.
13. SILVA, DIRCEU JORGE DA. Analise de alimentos, 1981.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
RELATORIO DO ESTAGIO
CURITIBA
2002
MARCELA COSTA ITIBER!: DA CUNHA
RELATORIO DO ESTAGIO
Trabalho de conclusao de cursoapresentado ao curso de MedicinaVeterimiria da Universidade Tuiuti doParana, como requisito parcial para aobtengao do titulo de Medica Veterinaria.Orientador: Prof. Marcos Martinez do Vale
CURITIBA
2002
APRESENTAc;:iio
Esse trabalho de conclusao de curso apresentado ao curso de Medicina
Veterinaria, e constituido de duas partes: 0 relatoria final de estagio curricular e a
monografi8. Que dentre as diversas atividades desenvolvidas no estagio, foi eleito
um tema (controle de qualidade), e, sabre esse tema, foi desenvolvido um estudo
bibliografico.
Este trabalho e dedicado a minha doce av6, Enyr C. Itiber,; da
Cunha, com todo amor e carinho.
Por seu amor e dedicacao imensuraveis que me inspiram a ser 0
melhor que posso. E e por acreditar em mim que isso tudo foi passivel.
Agrade<;o a meu pai e minha m~e por seus esforgos amorosos e par sempre me
motivar para conquistas maiores. Agradec;o ao meus irmaos Aluana e Junior e ao meu
cunhado Cazar por entender meus sentimentos e admirer minhas atitudes; ao Matheus
e a Giovana por mostrar que a vida esta c.onstanternente comeyando e por seus
espiritos positivos.
Ao Angelo Augusto Adriano da Silva, pelo arnor e paciencia e por dividir a
jornada de desenvolvimento dessa monografia comigo; por todas as longas e
interessantes conversas que tivemos e por todas as suas ideias brilhantes, das quais
eu sempre me beneficiei.
Aos funcioni3rios e amigos da Nuvital Nutrientes, ao Or. Jose Augusto Adriano
da Silva, ao Alessandro Kovalechucki, e ao professor Marcos Martinez do Vale, pela
RESUMO
No estagio curricular obrigat6rio realizado na Nuvital Nutrientes,
instalada na estrada da Ribeira municipio de Colombo/PR. Observou-se
que 0 setor de suprimentos (aquisi<;aode insumos) tem por objetivo a
aquisi<;aode materias-primas ao menor custo dentro de um padrao de
qualidade, 0 que e controlada pelo laborat6rio de analises
bromatol6gicas. Estudos te6ricos foram realizados para que se
ampliassem os conhecimentos das materias-primas utilizadas e
metodologias de recep<;ao e armazenagem aplicadas. Num segundo
momento, as formula<;6esde ra<;6esforam de grande importancia para
se notar a influencia das materias primas utilizadas e dos resultados na
produ<;ao. Segue-se um estudo bibliografico sobre 0 controle de
qualidade, tomando como quest6es norteadoras os pontos criticos de
controle (PCG). Isso promoveu subsidios para analisar, avaliar e
consequentemente melhorar a pratica dos procedimentos atualmente
executados.
LlSTA DE ILUSTRAr;:OES
TABELA 1 - Niveis de urease e solubilidade proteica .. 11
TABELA 2 - Necessidades nutricionais para bovinos de corte em
confinamento.. 40
TABELA 3 - Composi9~O quimica e valor energetico da silagem de milho.. 40
TABELA 4 - Resumo das lormula90es por lase.. 44
TABELA 5 - Considerac;6es de umidade.. 45
TABELA 6- Resumo das 10rmulac;6es por lase com silagem de grao umido.. 46
SUMARIO
DEDICATCRIA..
AGRADECIMENTOS .. iii
RESUMO ..
LISTA DE ILUSTRAC;OES
INTRODUC;AO ..
DESCRIC;Ao DO LOCAL DO ESTAGIO ..
1. LABORATCRIO DE ANALISES BROMATOLCGICAS ..
iv
2
3
1.1. Analises Realizadas .. 3
1.1.1. Determina,ao de Umidade.. 31.1.2. Determina,ao de Extrato Etereo.. 41.1.3. Determina,ao de fibra Bruta.. 51.1.4. Determina<;ao de Protein a Bruta... 61.1.5. Determina<;iio de solubilidade em KOH 0,2 %.. 81.1.6. Determina<;ao de Atividade Ureatica.. 101.1.7. Oetermina,ao de Calcio em calcario e fosfato.. 111.1.8. Determina<;ao de Cloretos em Cloreto de S6dio.. 121.1.9. Determina,ao de f6sforo.... 13
1.2. Equipamentos .. 14
1.3. Coleta das amostras .. 15
1.3.1. Inspe,ao da amostra ...1.3.2. Preparo da amostra para analise ..
1617
2. CONHECIMENTOS TECRICOS NECESsARIOS PARA 0 ESTAGIO NA
FABRICA.. 18
2.1. Classifica,8o dos Premixes .. 18
2.1.1. Baixa inclusaa ..2.1.2. Media inclusao ..2.1.3. Alta inclusao .
181819
2.2. Matimas Primas Utilizadas.. 19
2.2.1. Vitaminas.. 19
2.2.2. Minerais.. 20
2.2.3. Aditivos.. 202.2.3.1. Pro-Nutriente.. 212.2.3.2. Coadjuvantes de elabora",o.. 222.2.3.3. Profilaticos.. 22
2.2.3.4. Microingredientes de Alimenta",o.. 222.2.3.4.1. Acidificantes.. 232.2.3.4.2. Adsorventes.. 232.2.3.4.3. Aglutinantes 232.2.3.4.4. Antifungicos.. 232.2.3.4.5. Antioxidantes.. 242.2.3.4.6. Aromatizantes.. 242.2.3.4.7. Conservantes 252.2.3.4.8. Corantes.. 252.2.3.4.9. Enzimas 252.2.3.4.10. Pigmentantes.. 262.2.3.4.11. Probi6ticos.. 262.2.3.4.12. Promotores de crescimento.. 26
2.2.4. Veiculos.. 26
2.3. Controle de Qualidade.. 27
2.4. Ra,oes Peletizadas e Extrusadas.. 292.4.1. Peletiza",o.. 292.4.2. Extrusao.. 30
3. FABRICA. 313.1. Recep",o das Materias Primas.. 31
3.1.1. Armazenamento a granel._ 323.1.2. Arrnazenamento de Materias Primas Ensacadas 33
3.3. Produ",o de Suplementos e RayOes.. 34
3.3.1. Processamento de Ingredientes ..
3.3.1.1. Pesagem e Mistura ..3.3.1.2. Controle na Produgao de Premixes ..3.3.1.3. Controle na Produc;;ao de Rac;;ao..
3.4 Expedic;ao de Produtos ..
4. FORMULACAo ..
4.1. Formulac;ao 1..
4.2. Formulagao 2 .
CONCLusAo ..
34
34353738
40
40
44
48
INTRODut;Ao
Este relat6rlo refere-s8 ao 85ta910 curricular realizado na Nuvital Nutrientes
Ltda., no periodo de 18 de fevereiro a 19 de abril de 2002.
o estagio motivou-se principalmente pelo conhecimento dos processos
industriais , rotina de trabalho , praticas e desenvolvimento do controle de qualidade
na produyao de ra96es, premix, sal mineral, etc.
o objetivo geral do estagio foi 0 de utilizar as conceitos de controle de
qualidade. Esses conceitos foram aplicados com base em laudos de analise
bromatologica.
As seguintes atividades fcram desenvolvidas, segundo metodologias pr6prias
da industria:
A) Analises em laborat6rio bromatol6gico
B) Estudos teoricos
C) Desenvolvimento de formula90es de ragDes
2
o ESTAGIO
Estagiaria: Marcela Costa ltiber~ da Cunha
Orientador da empresa: Dr. Almira Renei Bauermann
Orientador (professor): Marcos Martinez do Vale
Area e atua,ao: Nutri~o animal
lnicio do estagio: 18/02/2002
Termino do estagio: 19/02/2002
Empresa: Nuvital Nutrientes Ltda
A EMPRESA
HISTORICO
A Nuvital foi fundada em 1975 com objetivo na area de nutri~o animal. Hoje,
instalada no municipio de Colombo - PR.
FUNDADORES
Dr. Alaar Gemael, foi professor de Nutri~o e Alimentac;ao Animal dos cursos
de Agronomia e Veterinaria da Universidade Federal do Parana. Fai assessor da
Organizat;:aD Mundial de Saude, prestando consultorias para varios parses da
America Latina.
Dr. Jose Milton Andriguetto, mais de 30 anos de experiencia no setor. E
professor catedratico da disciplina de Nutri980 e Alimenta~o Animal na UFPR.
3
1. LABORATORIO DE ANALISES BROMATOLOGICAS
1.1. ANAuSES REAUZADAS
Durante a permanimcia no Laborat6rio de Analises Bromatol6gicas (18 a 22
de fevereiro de 2002), os seguintes metodos descritos fDram realizados par
Alesandro Jose Pereira (Tecnico) e por Evelin dos Santos (Quimica).
1.1.1. Determinayao de Umidade
E de grande importancia, uma vez que a preserva~ao do alimento pode
depender do tear de umidade presente no material e, al8m disso, quando sa
compara 0 valor nutritivQ de dois ou mais aliment OS, temas que levar em
considerac;ao as respectivQs teores de materia seca. Per Dutro lado, S8 desejarmos
comparar a resultado de 8ni31ises realizadas em diferentes epocas, locais au regi6e5,
sempre fazemos essa comparac;ao em base da materia saca, isto e, como S8 0
alimento contivesse 100% de materia seca. ( SILVA, 1981)
Para a analise as vidrarias e equipamentos utilizados foram: astuta a 1050 C,
cadinho de aluminio, dessecador, balanya analitica 0,1 mg.
Pasar cadinho previa mente seeo a 105° C em estufa par uma noite, anotar 0
peso. Pesar exatamente 2 gramas da amostra e introduzir no cadinho, leva-Io aestufa 105° C per uma noite. 0 ultimo passe e retirar em dessecador, resfriar e
pesar.
4
A diferen"" de peso, multiplicada por 100 e dividida palo peso da amostra em
gramas, obtendo assim 0 resultado da analise.
Diferenca de Peso x 100P
1.1.2. Determina~ao de Extrato Etereo
As gorduras ou lipidios sao substancias insoluveis em agua, mas soluveis no
ater, doroformio, benzene e Qutros solventes org~nicos chamados de extratores.
Assim, 0 ater e usado no processo sendo aquecido ate tornar-S8 volatil a, ao
condensar-se, passa sabre a amostra em analise arrastando toda a fra~o
gordurosa e demais substancias SOlUV8is em eter OU Dutro solvente orgimico. Este e
recuperado em Dutro recipiente, enquanto a gordura extraida e calculada par
diferen""s de pesagens. (SILVA,1981)
Para a analise as vidrarias e equipamentos utilizados fcram: balan~ analitica
0,1 mg, papel de filtro comum, extrator de soxlet completo, estufa a 105' C,
dessecador e perolas de vidro.
Pesar balilo de extra.,ao soxlet com 3 perolas de vidro, pre-secado a 105' C e
anotar 0 peso, pesar em papel de filtro, aproximadamente 2 gramas e dobrar 0 papel
de mane ira que forme um cartucho fechado. Introduzir 0 cartucho no extrator e aste
no balao. Adicionar ao balao, volume suficiente de cloroformio ate permitir
recirculayao. Acoplar 0 conjunto ao aparelho soxlet, elevar a temperatura e deixar
recirculando por 4 horas, ao final do tempo, recuperar a solvente, secar 0 batao em
estufa a 105° C por no minima 2 horas
Retirar em dessecador, resfriar e pesar.
5
A porcentagem de extrato etereo e a diferen"" de peso multiplicada por 1~O,
dividido pelo peso da amostra em gramas.
% EE; Dif.Peso.100P
1.1.3. Determina~ao de Fibra Bruta
Sob 0 terma de Fibra Brula, encontram-se as fra96es de celulose,
hemicelulose e de lignina insoluvel. Fibra Bruta e a parte dos carboidratos resistente
ao tratamento sucessivQ com acido e base dilufdos, representando a grande parte
da frayao fibrosa dos alimentos. A maior frayao da fibra bruta , a celulose , e bem
aproveitada pelos ruminantes , uma vez que as microorganismos do rumem sao
capazes de desdobra-Ia, formando aodos graxos Yolateis, que sao fOAtes de energia
para esses anima is. Ela tambem e respons8vel pelo born funcionamento dos
intestinos, estimulando seus movimentos peristalticos. (SILVA,1981)
Para a analise as vidrarias e equipamentos utilizados fcram: becker de 400 ml,
balan"" analitica 0,1 mg, funil de Buchner, papel de nitro faixa preta, kitazato, bomba
a vacuo, tela de 200 meSh, cronometro, digestor e dessecador.
Para a determinayao da fibra bruta deve-se preparar alguns reagentes, 0
acido sulfurico 1,25 % (Diluir 12,5 ml de acido sulfurico p.a em balao de 1000 ml e
completar 0 volume com agua destilada), 0 hidroxido de s6dio 1,25 % (dissolver 12,5
9 de hidr6xido de sodio p.a em balao de 1000 ml e completar 0 volume com agua
destilada)
6
•N8 sec'fLiencl8 beve-s8 pesar apro;(]mabamerite"'L 9 ba arnoStra em'DetKer be
400 ml, adicionar 100 ml de acido sulfurico 1,25 %, levar ao aparelho e deixar em
ebulis;ao exatamente 30 minutos. Ap6s 0 tempo, filtrar em funil de Buchner com 0
auxilio da tela de 200 mesh e lavar 0 residuo varias vezes com agua destilada, voltar
o residuo para a mesma becker lavando com 100 ml de hidr6xido de s6dio 1,25 %.
Acoplar ao digestor e deixar em ebulic;ao por exatos 30 minutos. Pesar juntamente
com 0 funil de Buchner urn papel de tiltra de maneira que este cubra todos as
orificios do funil (pre-secados a 105" C).Com a ajuda de urn kitazato accplado a
bomba a vacuo, iniciar a filtra~o lavando 0 residuo com agua destilada e depois
com alcoa] comum, levar a funil it estufa a 105° C durante 4 haras, tirar da estufa,
levar ao dessecador, resfriar e pesar
A porcentagem de fibra bruta e a diferen", de peso multiplicada por 100,
dividido pelo peso da amostra em gramas.
% FB = Dif.Peso. 100-P--
1.1.4. Determina~ao de Proteina Bruta
o termo proteina bruta envolve um grande grupo de substancias com
estruturas semelhantes, porem com funt;:6es fisiologicas muito diferentes. Devido a
presencyaquase constante de 16% de nitrogenio na proteina e que se faz a
determina9BOdo nitroglmio e com isso estima-se a proteina.
7
A partir do metoda de Kjeldahl, que e mais usado, determina-se 0 nitrogenio
contido na amostra, incluindo 0 nitrog~nioproteico e Qutros compostos nitrogenados
n:'o proh~icos, tais como: aminas, amidas, lecitinas, nitrilas e aminoacidos, par issa 0
resultado determinado e dado como proteina bruta.(SILVA, 1981)
As vidrarias e Equipamentos utilizados foram: tuba digester, balanya analftica
0,1 mg, suporte para tubas de ensaio, Erlenmeyer 125 ml, bureta 50 ml, destilador
de nitrogenio, pipeta volumetrica 10 ml, pipeta graduada 5 ml, bloco digestor.
Os reagentes utilizados fcram a mistura digestiva (pesar 7,2 gramas de
selenito de sOdio, 8,0 gramas de sulfato de cobre e 42,7632 gramas de sulfato de
sodio em cepo de becker de 2000 ml, acrescentar 350 ml de agua destilada e
cuidadosamente 400 ml de acido sulfurico p.a), acido borice 2 % (Dissolver 40 g de
acido b6rico em 2000 ml de agua destilada, adicionar 30 ml de verde de
bromocresol, solu~o alco61ica a 0,1 % e 12 ml de vermelho de metila, solut;iio
alco61ica a 0,1 %), hidr6xido de s6dio 18 N (dissolver 720 gramas de hidr6xido de
s6dio, completando 0 volume para 1000 ml com agua destilada) e acido sulfurice
0,05 N.
Pesar 0,1 grama de amostra e transferir para tuba digestor, adicionar 5 ml da
mistura digestiva, deixando em digest:3o par 4 heras a 3500 C, adicionar ao tuba
digestor frio, aproximadamente 20 ml de agua destilada, acoplar 0 tubo ao destilador
de nitrogenio. No canal de recept;iio do destilador, colocar Erlenmeyer de 125 ml
contendo 10 ml de acido b6rice 2 % (a saida do canal deve estar mergulhada no
acido b6rico). Adicionar ao tuba digestor 10 ml de hidr6xido de s6dio 18 N e Iigar 0
aparelho para iniciar a destilat;iio, destilar ate aproximadamente 75 ml (Verificar com
papel de tornassol 0 final da destila~o, se 0 papel mudar de cor, continuar a
8
destila<;ao, ate que issa nao ocorra mais). Titular 0 conteudo do erlenmeyer com
acido sulfurico 0,05 N ate a mudan,a da cor verde para rosa.
o volume gasto de acido sulfcrico 0,05 N, multiplicado pela con stante 6,25
vezes 0 fator de corret;ao do acido sulfurico 0,05 N, e a porcentagem de protefna.
% Proteina = V 4,375. Ic
1.1.5. Determina9ao de Solubilidade em KOH 0,2%
o procedimento para determinar a solubilidade da proteina de soja resume-S8
na medi<;ilo da quantidade de seu nitrog{mio solubilizado em solu<;ilo de KOH 0,2%
durante 20 minutos (GOLDFLUS, 2001). Em termos pralicos quanto mais alta for a
solubilidade, menos a proteina foi afetada no processo. (SILVA,1981)
Para a anaJise as vidrarias e equipamentos utilizados foram: balan98 analftica
0,1mg, Erlenmeyer de 250 ml, agitador magnetico, pipeta volumetrica de 25 ml,
cantrifuga, tubos para centrifuga, balao kjedhal, aparelho kjedhal. proveta de 100 ml,
becker de 600 ml, cronametro.
Para essa analise ser realizada e necessaria a preparac;Ao de alguns
reagentes como: hidr6xido de potassio 0,2 % (dissolver 2,36 9 de hidr6xido de
potassio em balao volumetrico de 1000 ml e complelar 0 volume com agua
destilada), hidr6xido de sOdio SO% (Pesar 1000 g de hidr6xido de sOdio p.a e medir
em proveta 1000 ml de agua destilada, adicionar a agua destilada ao hidr6xido de
sodio p.a), aeido sulfcrico 0,25 N (dilllir 6,8 ml de acido sulfcrico p.a em ballio
volumetrico de 1000 ml, cornpletando 0 volume com agua destilada), hidr6xido de
9
s6dio 0,125 N (Dissolver 5,15 9 de hidr6xido de s6dio p.a em balao volumetrico de
1000 ml, eompletando 0 volume com agua destilada), vermelho de metila 0,1 %(
dissolver 0,1 9 de vermelho de metila em 100 ml de alcool etilieo p.a), catalisador(
pesar 475 9 de sullato de s6dio anidro p.a e 25 9 de sullato de eobre p.a, triturar e
homogeinizar com a auxilio de almofariz e pistilo).
Pesar aproximadamente 2 9 da amostra em erlenmeyer de 250 ml, adicionar
100 ml de hidr6xido de potassio 0,2 %, agitar em agitador magnetico com 0 auxilio
da barra magnetica, deixar em agitaQllo par 20 minutos, transferir a sobrenadante
para 0 tuba de ansaio da centrifuga e centrifugar par 10 minutos na rota~o 3000
rpm. Tomar uma aliquota de 25 ml do sobrenadante, deposita-Ia no balao kjeldhal
que ja dave center aproximadamente 10 9 de catalisador, adicionar 25 ml de Beido
sullurieo p.a., eoloear em digestao no aparelho kjeldhal, eontar 1 hora, ap6s a
soluyEio tar ficada verde, ap6s esse tempo, desligar 0 aparelho e deixar resfriar.
Medir em proveta, 400 ml de agua destilada e adicionar aD balao, adicionar ainda
100 ml de hidr6xido de sadio 50 % e 3 granulos de zinco granulado. Acoplar 0 bal~o
na parte superior do aparelho kjedhal, send a que no canal receptor deve estar 0
becker contendo 25 ml de acido sulfurico 0,25 N com aproximadamente 1° gotas de
vermelho de metila 0,1 %, 0 canal receptor deve estar imerso no acido, deixar que a
solugiio destile ate aproximadamente 250 ml (Verilicar com papel de tornassol, 0
papel nao deve mudar de cor), titular 0 conteudo do becker com hidr6xido de s6dio
0,125 N, com agitador magnetiro e barra magnetica, ate que a coloraQClo mude de
vermelho para amarelo. Anotar ° volume 9asto, fazer junto uma prova em branco.
o calOJlo utilizado e 0 seguinte:
10
% Solubilidade = (Vb - Va) . N . Fc . 87 5 . 100 = X500
% Solubilidade =;><; 100Pb
Onde:
Vb = Volume gasl0 na titula~o da prova em brancoVa = Volume gasto na titula<;iio da amostraN = Normalidade do hidroxido de sodio (0,125)Fc = Fator de corre~o do hidroxido de sodio (1)
Determina~aode atividade ureatica
A urease e urna enzima presente no graD de soja que sob tratamento termico
parde sua atividade a uma taxa similar a destruiyao dos antinutricionais termolabeis.
(GOLDFLUS, 2001).
Muito irnportante no farelo de soja pois quando slel/ada indica urn sub-
processamento do prod uta e a inativac;;ao incompleta dos fatores anti-nutricionais,
diminuindo a digestao proteica , podendo provocar queda no desempenho e pardas
econ6micas. (BAUERMANN, 2002)
Para a analise as vidrarias e equipamentos utilizados foram: balanya analitica
0,1 mg, Ph metro, banho-maria, porta tuba de ansaio, tuba de ensaio com tampa,
copo de becker 10 ml, pipeta volumetrica 10 ml, termometro, bastao de vidro.
Pesar 0,1 9 de amostra e calecar em tuba de ensaio, adicionar 10 ml da solu9ao
de uraia tamponada pH 7, tampar 0 tubo e levar a banho-maria a 40" C por 30
minutos, agitar a cada 5 minutos. Calibrar 0 aparelho com as soluyOes pH 4, pH 7 e
pH 4 novamente, nesta ordem, ap6s tempo, passar 0 sobrenadante para copo de
11
becker de 10 ml, medir 0 pH. Fazer junto uma prova em branco. A cada medic;ao
realizada, a temperatura da solu<;ao deve ser ajustada ao pH metro.
o pH da amostra menos 0 pH do branco e igual a urease.
Para observar a atividade ureatica e a solubilidade da proteina bruta em
relayao aos indices de controle de presenya de antinutricionais termolabeis. valores
medios de atividade ureatica e solubilidade proteica estao listados na tabela 1.
TABELA 1 - Niveis de urease e solubilidade proteica. Media determinada parindustrias nacionais.
Minima e MaximoMediaDesvio Padrao
Minima0,00 -0,08
0,030,02
Maxima0,08 - 0,30
0,160.05
Minima73,00 - 82,29
79,231,86
Atividade Ureatica (Varia,ao do pH) Solubilidade daProteina %)
Fonte: adaptado de Goldfllls, 2001
pH amostra - pH branco = UREASE
1.1.7. DeterminaC;3o de Calcio em Calcario e Fosfato
As vidrarias e equipamentos utilizados para esta determinayao foram: balanya
analftica 0,1 mg, becker de 500 ml, funil, papel de filtro faixa preta, balao volumetrico
de 500 ml, pipeta volumetrica de 5 ml, pipeta graduada 10 ml, becker de 250 ml,
bureta, agitador magnetico, barra magnetica, chapa aquecedora.
Os reagentes utilizados foram: acido clorfdrico 25 %. trietanolamina 50 %,
hidr6xido de s6dio 30 %, EDTA 0,05 M.
Pesar 5 9 da amostra em becker de 500 ml e adicionar 150 rnl de acido
clorrdrico 25 %, levar a fervura ate urn volume de 50 ml, esfriar a temperatura
ambiente e fillrar ern balao volumetrico de 500 ml, lavando bem a filtro, completar a
12
volume do balao com aQua destilada. Em becker de 250 ml, adicionar aliquota de 5
ml da solu~ao do balao, 100 ml de agua destilada e aproximadamente 10 ml de
trietanolamina 50 %, 10 ml de hidr6xido de s6dio 30 %, e indicador calcon. Titular
imediatamente com EDTA 0,05 M ate a mudan~a da colora~o rosa para verde,
anotar 0 volume de EDTA 0,05 M gasto.
o volume gasto de EDTA 0,05 M multiplicado por molaridade e dilui~o vezes
100dividido pelo peso da amostra em gramas. Eo 0 resultado da porcentagem de
calcic.
% Ca = v. 004008. M. D. 100P
1.1.8. Determina~ao de Ctoretos em Ctoreto de Sadio
As vidrarias e equipamentos utilizados para a analise fcram: balanc;a analitica
0,1 mg, becker de 400 ml, funil, balao volumetrico de 1000 ml, pipeta volumetrica de
20 ml, espatula, banho-maria, chapa aquecedora, bureta de 25 ml pipeta graduada
de 10 ml, cronometro,
Os reagentes utilizados foram 0 acido nltrico 1 3, carbonato de calcio p.a a
nitrato de prata 0,02 N e 0 cromato de potassio 5 %
Pesar aproximadamente 2 9 de amostra, adicionar 10 ml de acido nitrico 1:3 e
aproximadamente 30 ml de agua quente, reeeber em balao volumetrico de 1000 ml,
completando 0 volume com agua destilada, agitar. Transferir aliquota de 20 ml para
becker de 400 ml, adicionar pequena por~ao de carbonato de calcio p.a, completar 0
volume de 50 ml do beck.er com agua destilada, agitar. Levar ao banho-maria
13
fervente por 15 minutos, ap6s 0 tempo, retirar e deixar resfriar. Titular com nitrate de
prata 0,02 N, usanda 5 gatas de cromato de potassio 5 % como indicador. ate
mudanc;:ada cor amarela para acre. Anotar 0 volume ga5to.
o Volume gasto do titulante lTlultiplicado pelo fator de corre9~0 do nitrato de
prata 0,02 N, Normalidade do nitrato de prata (0,02), Dilui~o (50) vezes 0,0585
dividido par 100/P
% CI em NaCI ; V , F , N , 00585, 0, 100P
1.1.9, Determina980 de F6sforo
o f6sforo da solu~o mineral, reagindo com 0 molibdato de am6nio, produz
amoniofosfomolibdato. Este e reduzido pel a vitamina C que nao produz efeita sobre
o molibdato de amonio, que nao reagiu dentro da solu~o, (SILVA 1981),
As vidrarias e equipamentos utilizados para esta determinayao fDram: pipeta
volumetrica 5 ml, pipeta volumetrica 50 ml, pipeta graduada 10 ml, b,icker de 250 ml,
chapa aquecedora, proveta, cadinho de pJaca parasa 104, bornba a vacuo, estufa,
dessecador, balanya anaHtica 0,1 mg.
Os reagentes utiJizados faram 0 acido nftrico 1: I (medir em proveta, 500 ml de
acido nitrico p,a e 500 ml de agua destilada), quimociac (Pesar 140 g de molibdato
de s6dio p,a em becker de 600 ml e adicionar 300 ml de agua destilada, agitar, em
becker de 2000 ml, pesar 120 g de acido citrico p,a e acrescentar 300 ml de agua
destilada e 170 ml de acido nitrico p.a, agitar, misture as duas soluc;6es no becker de
2000 ml e agitar, em proveta, adicionar 200 ml de agua destilada, 70 ml de acido
nitnco p,a e 10 ml de quinolina, misturar no copo de 2000 ml, deixar em repouso por
14
uma noite. Filtrar corn papel de filtro fai)(a preta em balao volumetrico de 2000 ml,
adicionar 560 ml de acetona p.a e completar 0 volume do bal~o com agua destilada)
Pipetar aliquota de 5 ml (para amostras de larinha de carne, larinha de peixe,
farelo de arroz e minerais) e de 50 ml (para as demais amostras), de me sma solu9~O
mae usada na determinat;:llo de calcio, transferir para bEkker de 250 ml e diluir para
100 ml com agua destilada, juntar 10 ml de acido nftrico 1:1 e levar a fervura,
adicionar 50 ml do reativa quimociac e esperar novamente a fervura, contar 1 minuto
e retirar deixar esfriar a temperatura ambiente. Filtrar em cadinho de placa parasa
previa mente seeD e tarado, levar a estufa por no minima 2 horas. Retirar em
dessecador e pesar 0 cadinho contendo 0 resIdua de fosfomolibdato de quinolina
o calculo a ser leito depende da quantidade ern gramas por ml:
5 gem 500 rnl = difpeso 28 (aliquota de 5 ml)
3 9 em 250 ml = dil.peso 23,333 (aliquota 5 ml)
3 9 em 250 ml = difpeso 2,333 (aliqucta 50 ml)
1.2. EQUIPAMENTOS
No laborat6rio e analises bromatologicas da Nuvital Nutrientes sao ulilizados
as seguintes equipamentos:
• Destilador e Digestor Kjeldhal: usado para protelna soillvel, proteina
digestivel e proteina bruta macro.
• Chapa aquecedora com resfriamento superior: usado para fibra bruta, fibra
detergente acido e fibra detergente neutro.
15
• -Uestllaao(de Nltrogenlo: usado para prbteina bruta.
• Extrator de Gordura tipo SOXLET: usado para extrato etereo e para
extra,8o de gordura para indiee de Peroxido.
• Mufla: usado para incinera~o de residua mineral.
• Blaca Digestor de Nitrogenio e Proteina Bruta
• Banho Maria: usado para proteina digestivel e atividade ureatica.
• Ultra X: usado para analise de umidade em tempo habil.
• Centrifuga: usado para proteina soluvel.
• PH metro: usado para atividade ureatica
1.3. COLETA DAS AMOSTRAS
A coleta de amostras constitui a primeira rase da anatise do produto. As
amostras de produtos alimenticios destinados a analise poder~o ser colhidas nos
locais de fabricacao, prepare, deposito, acondicionamento, transporte e exposic;:ao a
venda. A colheita tera que ser feita com observancia das condic;:oes tecnicas
prescritas par estas normas gerais; 56 quando a colheita da amostra tiver side
cercada de lodas as precau¢es e que a analista poderc~ emitir 0 laudo anaHtico
correspondente. A quanti dade da amostra devera ser suficiente para a realiza~o da
analise. Apes Ter sido colhida, a amostra devera ser colocada em um recipiente
capaz de identificar e resguardar contra qualquer altera~o, e conservada em boas
condi96es durante 0 transporte, entre local da colheita e 0 laboraterio. A amostra,
identificada e rotulada, sera acompanhada de um relat6rio consignando 0 local, data
16
e 'nora aa cdlnelta, 0 metoao seguloo para a cdlneit8, a CI8sse e 0 numero 08
unidades que constituem 0 late QU partida, com indica~o das marcas de
identificac;ao da partida e 0 numero de unidades colhidas. As amostras facllmente
deterioraveis dever~o ser conservadas. A analise sera processada 0 mais
rapidamente passive!. Devera haver sincronismo entre 0 servi90 de col he ita de
amostras e a capacidade do laboratorio em poder realizar as analises. Dai a
necessidade de que a apreensao seja previamente planejada, nao 56 no que S8
refere a quantidades das amostras a serem apreendidas, mas tambem com rela~o
a especie e a quantidade do produto a ser analisado. Dentro do conceito
fundamental de que a analise comega com a colheita de amostras faga parte
integrante do proprio laborat6rio de analise. No laudo analitico , 0 analista devera
consignar todas as circunstancias ligadas a colheita, ao transporte, e ao prazo que
decorreu entre a apreensao da amostra e inicia e term ina da na analise. 0
amostrador devera ser autoridade sanitaria que tenha recebido ensinamentos, tanto
na parte tecnal6gica quanta na parte analitiea. 0 treinamenta tecnal6gico deste
amostradar, no que se refere a industrializac;ao do produto alimentrcio, possibilitara
que possa fornecer informa<;oes uteis sobre as locais de produ<;8o, nos boletins que
acompanham as amostras, e tambem instruir as produtores, visando corrigir
possiveis deficiencias nas instala<;6es, no equipamento, enfim, concorrer para a
melhoria tecnica da produc;ao.
1.3.1. INSPEC;:AO DA AMOSTRA
17
Inspecione cada amostra, anotando marcas c6digos, r6tulos e Qutros fatores
de identifica<;ao. Examine cuidadosamente, cada amostra para verificar indica90es
de anormalidade que S8 manifestem por seu aspecto fisico, formac;ao de gas, cheiro,
alterayao de cor, condi¢es da embalagem, e anote 0 resultado.
1.3.2. PREPARO DA AMOSTRA PARA ANALISE
A amostra para analise deve se apresentar homog~nea. Devera ser
conservada tambem ao abrigo da luz e em temperaturas mais baixas que a do
ambiente.
• Arnostras s6lidas em pO au em granulos - retire as partes representativas
da amostra ( superficie, centro e lados), triture em graal DLI moinho, sa
necessario. Espalhe com uma espatula sabre urna folha grande de papel
filtro. Separe 4 partes em forma de cruz, retife 2 segmentos opostos e
devolva para 0 pacote. Misture as 2 partes restante e rep ita 0 processo
de separa9ao de 4 segmentos .Continue assim ate obter uma quanti dade
apreciavel do material
DlscussAo
Devido a temperatura do laboratorio ser muito elevada, acredito que este
ponto torne exaustivo 0 trabalho diario naquele ambiente. As analises devem ser
feitas 8m ambiente corn controle termico, para nao haverem problemas ate mesmo
com 0 resultado das analises.
18
Como sugestao, a instalac;ao de lim maior numero de exaustores, e urna
abertura para 0 lado externo Oll ate mesma a elevar;,ao do pe direito para que nao
haja eleito estula.
2. CONHECIMENTOS TEORICOS NECESsARIOS PARA 0 ESTAGIO
NA FAsRICA
Na Nuvital Nutrientes os premixes sao divididos ern media, baixa e alta
inclusao.
2.1. Classificacr:io dos premixes
2.1. Baixa inclusao
Vitaminico: Pode conter em sua formula somente as vitarninas necessarias
por especie. Entram nas raC;:Oesna dosagem de 1,0 Kg! toneiada de rac;:ao.
Mineral: Contain em sua f6rrnula somente microminerais necessarios par
especie. Entram nas rac;:oes na dosagem de 0,5 Kg! tonelada de ra<;ao.
Media inciusao
Cont9m em sua formulayao as vitaminas, microminerais, aditivos necessarios
(anti-oxidante, anti-fungico, antibi6tico, anticoccidiano), aminoacidos sintetico.
Entram nas rac;:6es na dosagem de 5,0 a 10,0 Kg! toneladade ra<;ao dependendo da
especie consider ada e a lase (idade) de cria9~o.
19
2.1.3. Alta inclusao
Estes 5uplementos sao conhecidos no mercado como nucleos. Entram nas
ra¢es na dosagem de 25 a 400 Kg! toneladade ra,ao. Conlem em sua formula
vitaminas, microrninerais, aditivos, amino.kidos e macrominerais
2.2. MATERIAS PRIMAS UTILIZADAS (VITAMINAS, MINERAlS, ADITIVOS,
VEiCULOS)
2.2.1. Vitaminas
As vitaminas sao substflncias de natureza orgflnica, cujas estruturas e
propriedades sao mais au menos, facilmente destruidas pelos agentes fisicos e
qufmicos. Estas substancias, que a organismo animal nao pade elaborar, sao
indispensaveis a vida dos seres superiores. Sua ausencia (avitaminose) causa
disturbios caracteristicos geralmente mortais. Sua 8980 e especifica, nao sendo as
vitaminas substituivel uma pelas Qutras au par substllnclas vizinhas. As quantidades
diariamente necessarias sao muito pequenas e nao sao utilizadas nem como materia
energetica, nem como aiimento plastico. Sua a980 e catalitica dos processos
celulares.(ANDRIGUETTO ET AL)
Podemos classificar as vitaminas em dois grupos:
20
Podemos classificar as vitaminas em dois grupos:
• Vitaminas lipossoluveis, au seja, aquelas soluveis em lipidios extraiveis par
solventes organicos - vitamina A, 0, E e K
• Vitaminas hidrossoluveis, que compreendem 0 compJexo B e a vitamin a C.
Observac;ao: A classificaryao aeima e valida apenas para vitaminas contidas nos
alimentos naturais, pois hoje a moderna tecnologia sintetiza vilaminas para a
5uplementayao de ra90es, sintese que modificam 0 aspecto de sol ubi Iidade.
2.2.2. Minerais
Segundo 0 COMPENDIO BRASILEIRO DE ALiMENTACAo ANIMAL (1998),
as minerais utilizados na nutri~o animal s~o:
2.2.3.Aditivos
Um "aditivo' (atualmente chamados de microingredientes) pode ser definido
como urna substancia adicionada a Dutra, em pequenas quantidades, para
intensificar as propriedades desejaveis e suprir as indeseji3veis.
Microingredientes na alimenta<;llo - definic;Ao:
Toda substancia ou mistura de substancias intencionalmente adicionada aos
alimentos para animais com a final ida de de conservar, intensificar au modificar suas
propriedades desejaveis e suprir as propriedades indesejaveis e que seja utilizado
sob determinadas normas. Sao classificados em tres grupos com defini<;6es claras
21
quarilO a sua ncfIureza e ~tunc;:aocleri((Tlca na mJtrl<;80, OIVI()I()OS em'tres Classes com
seu modo de a9:30 especifico au caracteristica fundonal.
A - Pr6-nutientes
B - Coadjuvantes de elaborac;.'io
C - Profilaticos
Normas e caracteristicas dos microingredientes de alimenta9Bo:
• Melhorar 0 desempenho de maneira efetiva e economica;
• Ser atuante em pequenas dosagens;
• Nao apresentar resistimcia cruzada com Qutros microingredientes;
• Permitir a manuten~o da flora gastrintestinal normal;
• NaD ser toxico aos animais e ao ser humano nas dosagens recomendadas;
• Nao ser mutagenico ou carcinogenico;
• Nao ter defeitos deleterios ao ambiente.
2.2.3.1. PRO-NUTRIENTE
o prefixQ pro significa "a favor de" portanto essas substancias agem par
"eficiencia de~ e "a favor dos'" nutrientes. Eles fazem com que os alimentos sejam
melhorados e seu custo pode ser substitufdo pelos niveis marginais de incrementos
energeticos ou de aminoacidos. Sendo assim, pr6-nutrientes podem ser definidos
como microingredientes de alimentaryao utilizados oral mente em pequenas
22
quariIloaaes e que promovem os v~lores·H11hnsecos be uma mlslura be nt.hhentes
em uma dieta animal.
2.2.3.2. COADJUVANTES DE ELABORA<;:Ao
Esses microorganismos, conhecidos como ~aditivo5 tecnicos", devem ser
classificados como coadjuvante de elabora~o com func;oes especificas de melhoria
do processo industrial, conservac;:ao e protevao dos alimentos durante 0 processo de
estocagem e consumo pelos animals, mantendo e preservando as suas
caracteristicas fisicas e organolepticas.
2.2.3.3. PROFILATICOS
Os microingredientes profilaticos s~o aqueles utilizados de maneira preventiva
para evitar a oxida980 e a destrui~o de vitaminas e prevenir 0 aparecimento de
enfermidades au intoxicayao causadas pela presenc;.a de organismos patogenicos
(bacterias, fungos, protozoarios) que normal mente estao presentes nos ingredientes
que comp6e 0 alimento destinado aDs animais.
2.2.3.4. Microingedientes de alimenta~ao
23
2.2.3.4.1. Acidificantes (pr6-nutrientes, coadjuvantes de elaborac;iio, profilaticos)
Sao acidos organicos au inorganicos adicionados it dieta, visando reduzir 0 pH
do trato digestivo rom 0 objetivo de facilitar a digestao e controlar a flora microbiana
A quanti dade de acidificante a ser adicionada 11rac;iio dependera do seu pH e sua
capacidade tampon ante.
2.2.3.4.2. Adsorventes (pro-nutrientes, coadjuvantes de elaborar;:c3o, profilaticos)
Os adsorventes sao substtmcias que n~o sao absorvidas no trato
gastrintestinal, ligando-se as micotoxinas de modo a transporta-Ias total au
parcialmente para fora do trato digestiv~ 8, consequentemente, impedindo que
ocorra intoxic8yao.
2.2.3.4.3. Aglutinantes (pr6-nutrientes, coadjLlvantes de elaborac;iio)
sao substancias natura is eu aliificiais que auxiliam e aumentam a capacidade
de peletiza~ao dos ingredientes, rnelhorando a qualidade do pelete, aurnentando a
produtillidade e propiciando 0 usa de 61eos e gorduras nas formulac;:oes de produtos
prensados.
2.2.3.4.4. AntifLJngicos (pr6-nutrientes ,profilaticosj
24
Sao subslfmcias utilizadas com a finalidade de orevenir au eliminar a
presenya de fungos em materias primas e ratyOesdestinadas a alimentac;ao animal,
evitando que haja produyao de micotoxinas, assim como perdas em valor nutritivD.
2.2.3.4.5. Antioxidantes (pro-nutrientes, coadjuvantes de elabora.,ao, profilaticos)
Sao substancias que visam evilar a auto-oxida9BD dos alimentos,
conservando as suas qualidades. A oxida~o de gorduras e 61eos provoca 0
desenvolvimento de odor e paladar desagradaveis e torna as alimentos menes
nutritivos. Alern das gorduras e 6leos, varios outros ingredientes da alimentay:io
como os pigmentos e as vitaminas, ficam extrema mente expostos a oxida~o em
cantata com 0 ar.
2.2.3.4.6. Aromatizantes/ Palatabilizantes (pr6-nutrientes, coadjuvantes de
elabora.,ao)
Aromatizantes: sao substancias que conferem aroma ao produto destinado a
alimenta9~o, melhorando a sua aceita.,ao e, conseqOentemente, estimulando seu
con sumo pelo animal. Provocam as atividades de secreyao das glandulas,
fornecendo 0 aproveitamento do alimento pelo organismo.
25
"'PZllalaorIiZantes: ~ao sLJoSianclas que mEHnoram 0 palaaar bas proaLltos
destinados a alimentatyao animal, estimulando seu consumo.
Observa<;8o: A majaria dos aromatizantes, podem agir como palatabilizantes.
2.2.3.4.7. Conservantes (pr6-nutrientes, coadjuvantes de elabora9"!o, profilaticos)
Sao substancias que tern par finalidade inibir au controlar 0 crescimento
bacteriano em produtos destinados a alimentayao animal.
2.2.3.4.8. Corantes (coadjuvantes de elabora9"!o)
Sao substancias que conferem au intensificam a cor dos produtos destinados
a alimentayao animal. Podem ser naturais, artificiais e inorganicos.
2.2.3.4.9. Enzimas (pr6-nutrientes)
Sao proteinas, ligadas au nao a radicais denominados cofatores, que
possuem propriedades cataliticas especificas. (fitases, beta-glucase, indoxinalase,
alfa-amilas8, pectinases)
26
2.2.3.4.10. Pigmentantes (pro-nutrientes)
Sao substancias adicionadas aos produtos destinados a alimentayao animal
com a finalidade de intensificara colorayao dos produtos animais para 0 consumo.
Podem ser naturais OU sinteticos.
2.2.3.4.11. Probi6ticos (pro-nutrientes)
Sao cepas especificas de cada esptkie de rnicroorganismos que ag8m como
auxiliares na recomposi~o da flora intestinal dos animais, diminuindo a concorrencia
dos rnicroorganismos patog~niocos DU indesejaveis.
2.2.3.4.12. Promotores de cresci menta e/ou eficilmcia alimentar (pr6-nutriente)
Sao substancias administradas em pequenas quantidades aos produtos
destinados
crescimento.
alimenta9BO animal, com a finalidade de melhorar a taxa de
2.2.4. Vel cui os
Urn veiculo pode ser definido como uma materia prima alimentar, na qual os
ingredientes sao acrescentados para facilitar a incorporavao uniforme dos mesmas,
27
posteriormente, nas racy6es. As particulas ativas sao absorvidas, impregnadas au
revestidas para dentro au sabre 0 veiculo de tal maneira que conduza os
ingredientes aditivDS.
Ao elegerMse urna substancia como vefculo, alam das propriedades fisico~
quimicas, deve-se certificar -S8 de sua disponibilidade constante, emprego
economica, estabilidade, possibilidade de rancificayao, presen<;a de fungos,
higroscopicidade e ausemcia de sUbstancias soluveis. Davern estar isentos de
substancias incompativeis com as microingredientes e apresentar pH satisfat,6rio. Os
veiculos de maior importancia na nutric;ao animal sao: calcario, casca de arroz,
caulim, milho maida e milho pre-cozido.
2.3. CONTROlE DE QUALIDADE
o controle de qualidade inieia no laboratorio de analises bromatologicas a
qual detecta a qualidade de Lim determinado alimento.
Requer-se um processo de controle de qualidade desde a momento de a
projeto da fabrica de ra<;Oes, para se evitar dificuldades em nivel de controles, ate 0
consumo do alimento par parte dos anima is. 0 controle de qualidade, quando se
espera alcan<;ar a maximo de rendimento com uma minimizac;ao de custos, precisa
ser encarado com toda aten<;llo e ocorrerao problemas com a qualidade do alimento
final se cada urn dos itens abaixo nao for revisto palo programa de controle de
qualidade.
• Projeto da fabrica;
28
• Constru~o da fabrica;
• Instalayao dos equipamentos;
• Estabelecimento de especifica¢es (minimas) para os ingredientes;
• Seleyao de fornecedores de ingredientes;
• Estabelecimento das f6rmulas de ra¢8s (indices minimos);
• Armazenagem de ingredientes alimenticios na granja au nos fornecedores;
• Recebimento de ingredientes alimentfcios na fabrica;
• Armazenarnento de ingredientes alimenticios na fabrica;
• Sele.,ao de fornecedores de micro ingredientes (fornecimento anotadol
idoneidadel qualidade do produto);
• Armazenagem dos micro-ingredientes na fabrica;
• Checagem da qualidade dos ingredientes alimentfcios (analises laboratoriais);
• Checagem da qualidade dos micro-ingredientes. Produto de alto Gusto;
• Checagem da homogeneiza~o das pre-misturas (analise de urn
componente);
• Ensacamento e armazenagem das pre-misturas. Pesagens corretas;
• Misturas de concentrados e suplementos vitaminicos;
• Checagem da qualidade das pre-misturas;
• Checagem da qualidade dos concentrados e suplementos vitaminicos;
• Mistura dos alimentos. Estar seguro da "homogeneiza.,ao de todos os
produtos participantes";
• Peletiza~o e/ou triturayao da ra~o. 0 processo de peletiza~o e muito caro,
dai a necessidade de controles;
• Ensacamento dos produtos acabados (ra.,ao e concentrados).Pesagens;
29
• Armazenamento dos produtos acabados no nivel de fabrica;
• Checagem da qualidade nos alimentos terminados;
• Manuten<;:ijo dos equipamentos da fabrtca. Controle de qualidade depende
muito disso. Par exemplo pas de misturador gastas. Aumenta a distancia
entre a pa e a parede;
• limpeza dos equipamentos da fabrica;
• Limpeza da tabrica. ~nfase as calulas de armazenagem;
• Transporte do alimento para a granja (nao ha segrega<;:ijo)
• Armazenagem do produto no local (criatorio), silos limpos;
• Alimentaryao do produto acabado aDs animais, consistencia do pellet.
Observa~o dos animais;
2.4. RAC;:OES PELETIZADAS E EXTRUSADAS
2.4.1. Peletizacao
Pode ser definida como a aglomerayao de pequenas partfculas de maiores
diametros (peletes) par meio de processos mecanicos em combinat;ao com
umidade, calor e pressao. A natureza do processo requer a remoyao do excesso de
calor e umidade resultantes da fri~o e do condicionamento a vapor durante a fase
de peletiza<;:ijo.
Peletiza<;:ijo e uma das formas de redu<;:ijo da deterioriza<;:ijo e perdas, de
garantir 0 consume, de aumento a eficilmcia e as caracteristicas de manuseio.
30
Ra<;aQ em, forma de farelo proveniente de urn silo de espera entra no
condicionador onde vapor e/ou s~o mistlJrados a rayao. Em seguida a rayao passa
pela peletizadora onde as peletes sao farmadas. Os peletes quentes e umidos
passam pelo resfriador para 0 resfriamento e/ou secagem par af ambiente. Os fines
s~o carregados pelo ar e separados par urn cielone retornando para 0
reprocessarnento. Se necessario os peletes passam par um triturador e uma peneira
classificatoria para separayao dos peletes de tamanho diferente dos desejados.
2.4.2. Extrusao
Aumentar a digestibilidade e melhorar a palatabilidade dos alimentos, alem
da, melhoria da digestibilidade, controle de crescimento dos microorganismos,
controle de formatas e reduyao da densidads.
A extrusao mudou definitivamente a fabricay80 dos alimentos balanceados
para caes e gatos Por estes nao digerirem alguns nutrientes nao cozidos (amido
principal mente).
DlscussAo
Pelo tempo de estagio ser relativamente curto, e a intenyao principal e
conhecer a rotina da fabrica, as atividades te6ricas deveriam ter um menor periodo
de tempo.
31
3. FABRICA
3.1. RECEP<;:Ao DE MATERIAS PRIMAS
A area de recep9ao e a ultima linha de defesa que previne a chegada de
ingredientes de baixa qualidade a produc;ao, pais uma vez descarregados em uma
moega com destine a urn silo de armazenamento dificilmente poderemos diferenciar
e separar 0 ingrediente de baixa qualidade com a de boa qualidade. Portanto 0
respons8vel pala recep~o deve saber antecipadamente qual a qualidade do
produlo adquirido (especificac;6es de compra). Deve eslar habilitado a reconhecer a
qualidade aparente dos ingredientes, principal mente: milho, sorgo e soja e ter
suficiente autoridade para recusar 0 produto antes da descarga. Amostras dos
ingredientes que chegam a fabrica devem sar retiradas e analisadas fisicamente
atraves dos testes qualitativos rapidos e, posteriormente, adquiridas para diminuir
duvidas posteriores por problemas que possam ocorrer no produto final.
Toda amostra coletada deve ir para 0 laboratorio com as seguintes
informa<;6es:
1. Nome do produto
2. Nome do fabricante
3. Nome do transportador
4. Data do recebimento
5. Numero de sacos
32
6. Peso bruto dos sacos! tonelagem
7. Numero do lote
8. Assinatura do responsavel pela coleta
9. Comentarios relativQs a qualidade
Procedimentos eficientes na rece~o, com niveis de garantia do fornecedor,
permite 80 nutricionista mini mizar as problemas com ingredientes de baixa
qualidade ou fora do padrao
3.1.1. ARMAZENAMENTO A GRANEL
A estocagem de produtos a granei dave ser muito bern control ada, evitando-
sa misturas de ingredientes com caracteristicas de qualidade diferenciada ou
produtos diferentes, entre Qutros como:
• Presenya de impurezas, pois estas afetam a comportamento da massa de
graos dentro dos silos. Por isto a sua remo~o e vital para que a aera~o,
por exemplo, funcione bern. Partanto a qualidade do beneficiamento das
maquinas de limpeza sao pontos criticos.
• Umidade, existem limites bem conhecidos de tolerancia para 0 teor de
umidade para 0 armazenamento em func;ao da situa9E1o e da condiyao
especifica. Monitorar e observar estes limites e fundamental. Outro
aspecto critico, em rela9E1o a umidade, e a secagem. Embora todos
saibam disto, na pratica, muitos nao respeitam os limites maximos de
temperatura de secagem de 110 a 120' C.
33
•• Presen~ de roedores, passaros, insetos e microorganismos. Elimina-los
e praticamente impasslvel, mas devemos ter padr6es e urn plano de
controle para eles.
• Ensilamento: A mistura de matarias primas e muito mais frequente do que
S8 imagina. Se 0 fluxo e acertado, automaticamente, os riseas S8
reduzem, portanto 0 f1uxo deve ser bern sinalizado
• Controle da termometria e aerayao: A leitura da temperatura deve ser
automatica e, preferencialmente, todo 0 sistema. A aeravao, mesma
sendo manual, deve respeitar a area psicometrica.
• Acumulo de pO e equipamentos desalinhados. Estes dais fatores sao
importantes para evitar explosao de po.
• Goteiras e infiltray6es: Silos, moegas e po90s mal vedados, assim como
coberturas (telhados) mal feitos, sao desastrosos.
• Quanta menor 0 tempo de estocagem melhor, pois 0 tempo de estocagem
varia em funyao das condiQ6es de armazenamento e da qualidade da
materia-prima.
• Pessoas respons8veis: e fundamental que as pessoas que cuidam da
estocagem tenham conhecimento (preferencialmente alguma formayao
tecnica).
• Organizaryao e limpeza: condiqAo essencial, para que haja espirito de
coopera980 e para que os demais pontcs criticos sejam observados.
3.2. ARMAZENAMENTO DE MATERIAS-PRIMAS ENSACADAS
34
Devern reeeber maiores cuidados OL.janto a identificac~o dos r6tulos e lotes. ,em
especial produtos medicamentosos, aditivos e microminerais, que devem ser
cuidadosamente catalogados para evitar 0 usa indevido, principalmente quanta as
suas concentra¢es.
A estocagem de ensacados eo uma opera9~o relativamente simples e segura,
mas nunca e demais lembrar alguns pontcs criticos que devem ser observados:
• Tudo deve ser colocado em estrados com ventilayao par baixo;
• As pilhas devem ser bern identificadas para evitar tracas no ensilamento;
• Deve haver urn controle rigaraso de roedores e passaros;
• A organizar;ao e limpeza das pilhas e fundamental;
• As pilhas devem estar afastadas das paredes no minima 50 centimetres;
• 0 primeira que entra e a primeiro que sai.
3.3. PRODu/;:AO DE SUPLEMENTOS E RA<;OES
3.3.1. Processamento de ingredientes
3.3.1.1. Pesagem e mistura
Pesagem e mistura, s~o 0 cora~o de uma fabrica de alimentos. E
absolutamente essencial que as ingredientes que vao constituir 0 alimento sejam
35
corretamente pes ados e, que depois de misturados, tarnem-S8 urn produto
homogeneo.
A uniformidade da mistura, e muito mais importante porque nao e passivel
obtermos performances zootecnicas rnaximas S8 0 alimento foi mal misturado.
Misturas pobres afetam a produtividade do animal.
3.3.1.2. Controle na produyao dos premixes (suplementos vitaminicos,
minerais e aditivos)
Tecnicamente e recomendavel que na produvao de ray6es no nivel de granja,
o premix deva ser 0 mais completo passivel, para evitar-s8 erras que poderao trazer
serios preju[zQs econ6micos.
No case da produc;ao dessas pre-misturas no nivel de propriedade, devem ser
lomadas as seguintes precauy08S:
• Diluenle do premix deve ter moagem fina e homogenea, permitindo a dilui~o
das pequenas particulas de todos os compostos, para evitar segrega9i3o na
mistura;
• Pesagem - todos os ingredientes utilizados devem ser pesados
individualmente em balany8s demonstrados com precisao minima de 50
gramas, na quanti dade exata da formulal'~o ,
• A balan9B deve ser aferida diariamente com peso padrao;
• Ap6s a pesagem do ingrediente a ser utilizado, assina-Ia na f6rmula. Reunir
todos as ingredientes em urn tambor e considerar para a pre~rnistura, urn
36
peso nunca inferior a 10 Kg e apes a pesagem verificar S8 0 peso total e igual
a soma dos parciais. Casa n~o confira, verificar 0 erro;
• 0 misturador adequado para a mistura dessas pre-misturas e 0 misturador
horizontal ou duplo conieo de 8<;0 inoxidavel. E importante a verific8980 do
aterramento do equipamento para evitar a segrega<;:1io devido a cargas
eletrostaticas;
• Antes de co[ocar qualquer ingrediente no rnisturador, limpa-Io perfeitamente,
assim como 80 redor dele;
• 0 diluente do premix e a primeiro ingrediente a ser colocado no misturador,
deixanda-se 50% do mesmo para ser 0 ultimo ingrediente a ser adicionado,
portanto, 0 diluente e 0 primeiro e 0 ultimo ingrediente a ser adicionado no
misturador de premix.
• Apes a COlOC8y80 no misturador de todos as ingredientes que formam a pre-
mistura e ap6s a conferencia, misturar por 5 minutes no misturador horizontal,
15 minutos no Y e 5 minutos no duplo cone;
• Todos os sacos ou recipientes ou recipientes de premix devem ser rotulados
e muito bern identificados, podendo ser utilizadas cores diferenciadas para
cada tipo de produto, a que ajudaria na identifica<;:iio e utiliza<;:iio do produto;
• Oiariamente deve ser feito 0 controle de estoque dos ingredientes anotando
em fichas diarias de estoque;
• Premix e os aditivos devem ser armazenados em locais secos, bem arejados,
sabre estradas de madeira e muito bern identificades.
Na produ<;:iio das pre-misturas a local deve ser apropriado, com ventila~o
adequada, evitando a formayao de poeira.
37
Durante a produ~o, 0 profissional que estiver manipulando as drogas deve
tamar precauy6es para evitar exposic;6es desnecessarias, pois as pre-misturas
medicadas podem causar efeitos indesejaveis ao manipulador.
o cantata com a pele, olhos e mucosas deve sar evitado, usanda-sa roupas
protetoras, luvas e mascaras.
Ap6s a manipula9Bo e aconselhavel lavar-sa completamente com agua e
sabao.
3.3.1.3. Controle na produ9ao de ra9ao:
Os ingredientes determinados na formulayao devem sar analisados
previamente e apes liberados para usa de algumas regras basi cas devem sar
observadas:
1. Verificar a moagem, granulometria e homogeneizac;ao do milho, faralo de soja
e farinha de carne.
2. Evitar 0 usa de ingredientes empelotados, pois as grumos sao causadas
geralmente par umidade em excesso, ocasionanda a formac,;ao de fungos e
como consequimcia a presenc;;a de substancias indesej8.veis, tais como as
micotoxinas.
3. Pesar os ingredientes separadamente e coloca-Ios em ordem de mistura.
4. Verificar de 0 premix a ser utilizado corresponde ao da formula a ser
fabricada.
5. Ap6s cada batida lim par 0 local junto ao misturador.
6. Se a misturador for vertical de uma rosca, misturar p~r 15 a 20 minutos, se for
rosca-dupla, misturar de 5 a 10 minutos. Quando 0 misturador for horizontal, 0
38
tempo poden; variar de 2 a 5 minutos dependendo do tipo da formula ser
preparada. Durante 0 processamento das ra¢es, as maiores cuidados devem
ser tornados com a pesagem dos ingredientes, com a sequencia de entrada
dos mesmas no misturador e com tempo correto da mistura.
7. A adiyao de liquidos deve ser efetuada diretamente no misturador e as
cuidados principais a serem tornados sao: a quanti dade de liquido que nao
deve ultrapassar 5% em relat;ao 80 tamanho da batida; a sua inclusao, que
deve sar efetuada atrav8S de aspersores ou injetores com alta pres sao no
contra f1uxo do produto. Os sistemas de dosagem dos liquidos podem sar par
peso au volume. Quantidades maiores de processamento, sando os sistemas
e quantidades dependentes do projeto da fabrica e dos produtos a serem
elaborados.
3.4. EXPEDICAO DE PRODUTOS
Quando um produto de qualidade e produzido. nao queremos em hipotese
alguma que e5SB qualidade seja comprometida par urn transporte inadequado
durante a entrega atraves dos graneleiros. Portanto e muito import,ante que 0
produto seja transportado em caminhOes que nao comprometam a qualidade dos
peletes au da ra<;ao farelada no transporte e na descarga dos silos das granjas. IS50
e conseguido mantendo em perfeitas condi<;:Oes 0 equipamento de descarga, e as
proprios veiculos que transportam devem ter urn rigido controle de higiene para
assegurar a qualidade do produto. Quando as produtos ap6s as proceSSDS sao
39
ensacaaos, ClUaaaOS espeaEIlS bevem ser' [Omahas, pi"lnbpalmer'ne quanho
transportados a longas distancias, devendo ser protegidos par lonas, quando
transportados ern caminhoes abertos, para evitar absof(;~o de umidade em casas de
intemperies e sacos dos produtos que fiearn na superficie, devem sar as primeiros a
serem utilizados, sendo a descarga, portanto, monitorada para que estas
embalagens sejam as ultimas do bloco de estocagem.
Alguns pontos criticos na expedi\'1io:
1. Ensilamento;
2. Trocas de produtos: a troca de produto nos silos deve ser feita usanda-s8
algum sistema formal, (par escrito) para evitar traca de silos, e par
conseqGencia, erras na expedir;ao;
3. Silos au pilhas de ra\'1io mal identificadas;
4. Ordens de carregamento mal preenchidas au trocadas;
5. Silos de expediyao naG cobertos: e desastroso 0 que acontece em silos de
ra9ao mal cobertos, espedalmente em regi6es frias. A ra9ao entra no silo
com 300 a 4DoC, as vezes, 8 temperatura ambiente externa , esta proxima de
DOC. Neste caso a condensa~o na parte superior e inevitavel, e as
conseqOencias disto tambem;
6. Limpez8, organizayao e desinfecc;ao: como qualquer outra parte da fabrica,
os elementos de expedj~o tambem precisam ser limpos e desinfetados
periodicamente. E sempre born lembrar que, no caso de silos, a parte
superior e sempre muito crftiC8 sob 0 ponto de vista da microbiologia.
40
Formula~ao 1
Fazer urna dieta para bovinos em confinamento, utilizando como volumoso a
silagem de milho, Calcular as seguintes par~metros para apas calcularmos a rac;:ao
no programa de formula,ao: proteina bruta, NOT, Calcio e F6sforo. Sao utilizados
quatro parametres, pais sao as rna is usados e mais importantes neste tipo de dieta.
Dados:
o ganho de peso esperado par dia para estes animais e de 1 Kg;
o peso inicial dos animais e de 300 Kg.
TABELA 2 - Necessidades nulricionais ara bovinos de corte em confinamentoPMoO Vi¥\')I GP dil IMS NOT~ PB "" Co, P,
JOOKg/I.00~ 7,540 4.020 O~!lO 32.000 17.000
350~/l.00~ '.~ 5,520 0,932 31,000 1&.000
4OOKQ/I.00~ 9.300 0,110 a,on 31,000 lQ,OOO
450~'1.001<Q 10,220 G.eiO 1,011 31,000 20,000
SOOkQfl.00KQ 11,050 7,220 1.040 31,000 21,000
Fonte: Nuvital Nutrientes, 2002.
TABELA 3 - Composi~o quimica e valor energetico da silagem de milho.cor.,poslcAo QUiMICA E VALOR ENERGETICO
DE ALGUNS ALittlENTOS
VOLUtl105QS M5 (••) ~IDT ("") PB ("") Gil (••) P (,.)
Si1a.oem de Milho 30 e2 7,0 O.~ 0, '0
Fonte: Nuvital Nutrientes, 2002.
Cillculos
300 Kg _ 270 - 320 Kg
IMS = 7,540 (conforme tabela acima)
Silagem de milho = 4,34 10,3=14,46 Kg
NOT = 4,920 - 2,96 = 2,23 Kg
PB = 0,890 - 0,304 = 0,586 Kg
Ca = 32 -14,76 = 17,24
P = 17 - 8,246 = 8,754
rIOT Protein. Brut. C'k;i:l F6of"..
2.23 I '.2 0•••• I 3.2 17.2.1 I 3200 11,754 I 3200
X I 100 X I 100 X I 100 X I 100
_!)(:Z:08,ee.• I X=I8.,31' I Xq),5JO I x"o.~
350 Kg _ 320 - 370 Kg
IMS = 8,460 (conforme tabela acima)
Ragao = 3,4
Silagem de milho = 5,06/0,3 =16,866 Kg
NOT = 5,520 - 3,137 = 2,383 Kg
PB = 0,932 - 0,354 = 0,586 Kg
Ca = 31-172,04 = -141,04 (suficienle)
41
P = 18 - 96,14 = - 78,14 (suficienle)
NOT ProteinaBrut.
2,= I 3.' O.57!1 I 3.4
X I 100 X I 100
I X'70,_ j X=1:r..
400 Kg _ 370 - 420 Kg
IMS = 9,360 (conforme labela acima)
Ra.;ao = 3,6
Silagem de milho = 5,76/0,3 =19,2 Kg
NDT = 6,110 - 3,571 = 2,539 Kg
PB = 0,972 - 0,403 = 0,569 Kg
NOT Protein!ll Bruh Cii,cio
2,5J\l I 3,' 0,_ I ". 11 ..416 ! JOOO
1 \Co X 1100 X I 100
!X=70,S2" lX-"5.eo.• I X::O,317,.
450 Kg _ 420 - 470 Kg
IMS = 10,220 (conforme labela acima)
Silagem de milho = 5,761 0,3 =19,2 Kg
F~foro
',"'" I JOOO
x I 100
I X=O,zn ••
42
NDT = 6,110 - 3,571 = 2,539 Kg
PB = 0,972 - 0,403 = 0,569 Kg
tlOT ProteioJ Bruhl CaJda F6aloro
2," I M 0,562 I 3~ sun I >eOO ,.tm. I 3000
X I 100 X I 100 X I 100 X I 100
I X-70,re •. IX-1".78 •• I X.o(),2t4'•• 1 XoO.205"
500 Kg _ 470 - 520 Kg
IMS = 11,060 (conforme tabela acima)
Ra,ao = 4,0
Silagem de milho = 7,06/ 0,3 =23,53 Kg
NDT = 7,220 - 4,377 = 23,53 Kg
PB = 1,048 - 0,494 = 0,554 Kg
Ca = 31- 24 = 7
P = 21 -13,414 = 7,586
~IDT Prol.ir.JBruh Cilcio Fo.foro
2.8<13 I '.0 0••••• I 4.0 '.00 I 4000 '.... I 4000
X I 100 X I lCO X I 100 X1
100
IX·71.07~ I X-l).85'1. I.X:(),l75" Ix•0.1 ••••
43
44
Formula~ao 2
TABELA 4 - Resumo das lormulal'oos por lase.
NUVITAL NUTRIENTE,S LTOA. Rnumo de f6rmulas por grupo 02104102
Clienle: 54 MOIre.tJ Ra¢uwinos
GRUPO : SUINOS R;w;:6 •• 5rlnicill.l e.<:reIG. 7-twnin. 8-Gnt. IS-GKt. ~l~~o ~Lact.
Iluvileil..io Ing!)! Craecimento Termi~ ~oylo M:;lITh l.:tct-v;io Prj-Lact.
Millcroingnrdit'nles Cuslo/Kg
000I'-Milho e,s" SO,220 555,000 7'00,000 770,000 5aO,OOO e45,OOO (5Q5.000 625,000
00112·FoT,ii1o $0,1..0 250,000 eo,ooo
0017O-Fo.soj.a 45 'I. SO.500 305,000 200,000 200,000 130,000 255,000 =000 2~5.000
Subtot.' 000,000 000,000 070,000 000,000 ",",000 SlOO.OOO geo.OOO
Premix/nutteo
1522-Nu~i iniciJl ST $1,5<10 <40,000
1532_~jul'ilolliC/e.cimento SO,COO 40,000
1s.42-NU1Iiwi lermin~40 .so,OOO 3O,O:m
1550-~juvilwi reprodlJlYio SO,5e<J 40,000
1558-~~uvirwi",'-lacUII;:'o $0,000 40,000
15(lO.Nuvia.uiIKt-rlio $0,670 "'.000 <0,000
Sublol.al 40,000 40.000 30,000 "",000 <0,000 40,000 040,000
PnoTotoll 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000
Custo/kg 0,,,", 0,,",, 0."" 0,251 0.305 0,312 0,273
Nivei, Nutricionllis
E.M,~lno.cJV~Cll!1KO ~,I76,4J11l 3.1&1!1,612 3.2""..5,000 3.000,000 3.133..500 3.1&4.'500 3.112,4«1
Proletl'Y.l Bruhl ........ ~-.•. 19,52e 17.e::tll 15,5045 14.780 17,018 17,833 17.78Q
Cilda ...................... ~-~ 0,_ 0,8~ 0,733 1.047 1,0<52 1,058 0,'"
FMf. Ut~S ...............'%_" 0.431 0,3Q'1 0,350 0.44~ 0.407 O,~1 0.420
F6.ftotal "-" O.l~'SI 0,,,," 0,5>0 0.732 0,630 O,SSlC 0,••••
Umid~e .,..."-" 11,134 11,104 11.:320 11,De2 11,052 11,096 II,Ol!
Flbr/lBruto. . ........ .'-" 3,ge7 ',M7 3.22'5 5.0'}2 4,129 3.707 4,334
E.Et~re<) ."-" 2.973 ',058 ''= 3,430 ',OSI! 3.IM'il 3.132
M.MinClr.iJ ................. ~-" 5.177 5,451 •.- 8,418 5,,",, 8,077 5.783
Fonte: Nuvital Nurienles, 2002.
45
TABELA 5 ::-J;.onsideras:6es da umidade nos seguintes alimentos:Milho 13 %Silagem deGraos de Milho 35 %Farelo de Trigo 10 %Farelo de Soja 10 %NLlcleo I Premix 5 %Fonte: Nuvital Nutrientes, 2002.
Ccilculos:
Inicial CrescimentoMilho 839 687 Milho 897,435 730Fo. Trigo --- --- Fo. Trigo --- ---Fo Soja 338,889 278 Fo. Soja 288,888 235Nucleo 42,105 35 NLicleo 42,105 35Total 1220,737 1000 Total 1228,428 1000
Termina ao Gesta aoMilho -987,179 796 Milho 743,589 616Fo. Trigo Fo. Trigo 277,777 230Fo. Soja 222,222 179 Fo. Soja 144,444 119Nucleo 31,578 25 Nucleo 42,105 35Total 1240,979 ~ITotal 1207,915 1000
Gest.Marri!s j Lacta9i!0Milho 826,923 678 !Milho 89{02s 725Fo. Trigo 66,666 55 Fo. TrigoFo. Soja 283,333 232 Fo. Soja 294,444 240
\Nucleo 42,105 35 Nlkleo 42,105 35~tal 1219,027 1000 Total 1227,574 1000
Pre-I act.Milho 801,282 659Fo. Trigo 100,000 82Fo. Soja 272,222 224Nucleo 42,105 35Total 1220,737 1000
46
TABELA 6 - Resumo das lormula¢es por lase com silagem de grao umido.
UUVITAL 14UTR'Ef4TES lTDA. Resurno de fOrlllulas IIOf'grupo 02/04/02
Clltntt: •• MJifCel.a ~""'n1»GRUPO: SUlltOS ...•.. $-1n;e;,,1 8-Creec;. i-Iermin II-God. •.••.... g...ll!lcl~k O-La<t
numeilio InKlrIl C'MCimcmlo Tt(min~ _ ..•. Iwbrrb "',- Pre-lacl
MacroingreocUentes GUlto/Kg
0011Z-FoTli9;, SQ.!-4/) _.000 ".000 "",000
0017().FOSoj:l "5~ ,",,",,, 178,000 2J5,()~ Im,ooo Ilg,OOO 232.000 240,000 224,000
OOSOo.Silag IlIilhOruo ".000
Subtotal •••. 000 ;e.s.COO (175.000 W5,OOO ~.OOO ~,OOO QM,OOQ
PrtlnilI nilcleo
1:'22-Uu~i if1ici.,ST $1,540 35,000
15l:2-lluoMuIC' ••.• rntnlo ,",000 30,000
IS-1NJuviwi'ermin~ ,",000 25,000
1550-Uu'tiluilotJl(Odu:;6Q SQ .••• 35,000
155&-Uu'tifuipr ·Iact~'o "',000 ";,COO
lsao-UuvMuilK~ $0,510 35.000 35,000
Subtotal 0>,000 315.000 :5,000 35,000 35,000 3O,COO >S,COO
PeloTotal 1000,000 1000,0:,10 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000 1000,000
CUSIO/kg 0,103 0,117 0,000 0,112 0,147 0.1-4.' 0,123
tlive., ~Iutricion.i'
E.M.lIJinOC41:/ KQ_C:'IMcI Z.4~,2'el 2.442,810 2,421.520 2.3M,..\'ZO J.446.010 2.-4-4-1,11$ 2.-4-17,:3-45
Protein"Snna "-" H:tS4 1-4,UZ8 12.7fll 12,i(lO 15,35~ 15.114 1$,32.3
C01!;lo. ..............• _'JIo 0,505 0,723 o.e13 O.oU~ O,D31 O,g27 0,760
F'o" ,\. ................•. _. D,,.. 0501 0,-43115 0,0'" 0,•••• 0,50.1 0,551
lJmidadt ..............•. _.. ,-,,02tI 27,SIIU-4 31,n2 5,320 20,7044 27,871 2'5,197
Filln,SluliI. .........•....•• _'lIo ~.31;) 3,021 2,557 -4,414 3,4n 3,0<5 ;).1574
E.Eh!lfO ...................• _ .. 2,2!!0 2."314 2,384 2.7~ 2.405 2.310 .'"M.Mintl'" .............•. -~ .04.-471 -4,683 .,030
5_5 ..0431 5,_ S.ODe
Fonte: Nuvital Nutrientes, 2002.
Dividindo 0 valor em kilogramas do premix inicial pelo valor final temos:
40/35=1,14 e 30/25= 1,20
47
Deste result ado, utilizamos apenas 0 valor ap6s a vlrgula ( no primeiro casa
14 e no segundo 20) que e 0 valor em porcentagem de ra9iio a ser dada a mais,
pais 0 tear de umidade agora esta descontado.
48
CQNCLUSAO
Este relatorio de estagio curricular , foi de grande aprendizado pois,
alem de avaliar 0 desenvolvimento do plano de estagio e seus
desdobramentos, pode-se avaliar no nivel de preparo para 0 exercicio
da profissao, pode ser utilizado como um instrumento de avalia9ao do
processo de aprendizagem, da estrutura curricular e do proprio curso.