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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ARLETE MARIA ARCEGO MARTINS
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
O JOGO E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
GUARAPUAVA
AGOSTO DE 2011
APRESENTAÇÃO
Uma das preocupações das escolas que oferecem o Curso de Formação de
Docentes é proporcionar aos alunos um ensino de qualidade para formar docentes
que atuem na Educação Infantil, nos anos iniciais, cinco primeiros anos do Ensino
Fundamental, assegurando-lhes uma formação básica de qualidade e uma formação
pertinente à função docente.
O Curso de Formação de Docentes encaminha os jovens para uma
profissão de educador, sendo assim o currículo deve garantir conteúdos nas
diferentes ciências e artes, especificamente na Educação Infantil.
Preocupados em proporcionar um ensino de qualidade, percebe-se
também que os alunos do Curso de Formação de Docentes, têm dificuldades no que
diz respeito à transposição dos conteúdos de matemática, para sua prática docente,
nas séries iniciais, as quais incitam a muitos questionamentos voltados, em como
sanar as dúvidas em relação a estes.
Assim, nessa Unidade Didática, questionamos: Como devemos proporcionar
uma metodologia que promova a aprendizagem da matemática através de jogos, e a
partir de um ensino diferenciado e concreto aos alunos do curso de Formação de
Docentes?
Daí a necessidade e importância desta, trabalhar os conteúdos de
matemática usando o jogo como estratégia tornando estes,mais prazerosos e
fazendo com que os alunos vejam na escola um espaço aberto para atividades
lúdicas, associando o brinquedo aos conteúdos pré-estabelecidos.
Sabemos que o brinquedo faz parte da vida da criança, é através dele que
seu mundo se constrói, sua auto-estima se afirma, e desenvolve e seu cérebro é
estimulado e cresce através das sinapses1 que são ativadas pelo brinquedo.
Santos (1995) descreve:
O brincar é portanto uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, constituindo-se para isso, em peça importantíssima na sua formação. Seu papel transcende o mero controle de habilidades. É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já
1Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores. (RUSSEL, l Inteligencia Artificial, 2004, p. 39).
que através dessas atividades a criança constrói seu próprio mundo. (Santos, 1995, p. 4)
Mediante a importância destas afirmações, é essencial apresentar esta
Unidade Didática aos alunos da segunda série do Curso de Formação de Docentes,
para que tenham ações voltadas a construção de oficinas e manipulação de
materiais pedagógicos diversos, os quais enriquecem a prática docente de forma
crítica, criativa e prazerosa.
PROCEDIMENTOS/MATERIAL DIDÁTICO
Esta Unidade Didática será realizada no Colégio Estadual de Pato Branco,
para os alunos do segundo ano do Curso de Formação de Docentes num período de
16 horas aulas, que serão distribuídos em 4 aulas/dia da seguinte forma:
PRIMEIRO DIA - 4 h/a
Objetivos: Apresentar a Unidade Didática para que os alunos tenham
conhecimento sobre o tema que será desenvolvido; Realizar uma sondagem sobre o
que e como trabalhar a matemática e que conhecimentos os alunos do Curso de
Formação de Docentes têm sobre o jogo como metodologia de ensino.
Conteúdos: Sondagens de conhecimentos sobre o tema abordado.
Atividade 1: Apresentação da Unidade Didática, através de Slides
detalhando em cada item os objetivos e ações a serem realizadas durante a
implementação.
Atividade 2: Após a apresentação da Unidade Didática será aplicado um
questionário de sondagem (anexo 1) para levantar o nível de conhecimentos que os
alunos têm sobre o jogo, como metodologia no ensino de matemática, bem como,
uma abordagem, com a preocupação de investigar as causas das dificuldades dessa
modalidade de ensino. Cada aluno receberá um questionário e deverá respondê-lo
individualmente de acordo com seus conhecimentos.
Ao término desta atividade, organizar uma tabela sistemática dos resultados
obtidos com as respostas do questionário apresentado, para explanar no segundo
momento os dados levantados,
SEGUNDO DIA – 4 h/a
Objetivos: Apresentar através de slides os dados levantados na sondagem
sobre o tema desta Unidade Didática; Discutir sobre os dados coletados destacando
a importância do ensino da Matemática por meio de materiais lúdicos; Analisar
mediante leitura de que forma as crianças aprendem matemática.
Conteúdos: Discussão sobre as dificuldades destacadas no questionário
aplicado. Leitura do texto: “O desafio de explicar como as crianças aprendem
matemática.” (faca aqui a referencia desse livro conforme as normas, exemplo:
Silva, Melissa R. da. Estagio e educação infantil. Atica: São Paulo, 2011. )
Abordagem teórica metodológica sobre os diferentes tipos de jogos matemáticos a
serem confeccionados pelos alunos durante a implementação.
Atividade 1: Discussão dos dados levantados observando as respostas
dadas, as quais estarão expostas nos slides, salientando como a criança aprende
matemática e em seguida leitura do texto. Em seguida alguns questionamentos:
1. O texto foi compreensível?
2. Quais conteúdos foram abordados no texto?
3. A forma como o texto apresenta os conteúdos, proporciona interação entre
o aluno e o conteúdo dado?
Atividade 2: Após as discussões sobre o conteúdo abordado no texto será
apresentado aos alunos os slides, sobre os jogos matemáticos (anexo 2) que serão
construídos no decorrer desta Unidade Didática, detalhando em cada item os
objetivos e tarefas a serem realizadas. O objetivo dessa atividade é provocar uma
reflexão e discussão sobre as diversas situações de nossa vida, onde percebe-se a
presença da matemática e a utilização de materiais lúdicos, os quais facilitam a
aprendizagem.
Atividade 3: Reflexão sobre o conteúdo trabalhado neste dia, onde os
alunos em grupos, poderão fazer a relação do texto trabalhado com os materiais
apresentados nos slides a serem confeccionados, respondendo os seguintes
questionamentos:
1. Baseado no texto lido, as atividades matemáticas propostas pelo
professor em sala de aula, devem ser aplicadas individuais ou
coletivamente? Justifique.
2. Partindo do pressuposto de que a matemática é tanto uma atividade
coletiva quanto uma atividade construtiva individual, como as atividades
propostas pelo professor em sala de aula devem ser encaminhadas?
3. Quando o professor elabora a sua prática matemática, em relação a um
conteúdo, ele deve ter conhecimento da realidade do aluno, bem como
do conhecimento que o aluno tem sobre o tema abordado. Exemplifique
de que forma o professor iniciaria esta prática?
4. O jogo como material de ensino serve para preparar e motivar o aluno
para a aprendizagem significativa ou deve ser utilizado para o aluno
aprender apenas o jogo pelo jogo? Justifique.
Plenária: Ao término das atividades, as considerações dos alunos serão
apresentadas em grupos, oportunizando a interação e a modificação da
interpretação individual inicial.
TERCEIRO DIA – 4h/a
Nesse dia será o momento de confeccionarmos os jogos: Ábaco
(atividade 1) , Memória Tátil (atividade 2) e o jogo Lógico (atividade 3), todos com
explicação para a construção e os materiais utilizados no anexo 2, em forma de
oficina, essa construção tem por objetivo contribuir no ensino da matemática,
através da construção de jogos pedagógicos, pois estes jogos desenvolvem a
coordenação motora, memorização, socialização, e aborda os numerais,
quantidades e as operações matemáticas.
QUARTO DIA – 4h/a
Confeccionar os jogos: Quebra-cabeça (atividade 1); Sequência de
atributos (atividade 2) ; jogo de argola (atividade 3) e a ampulheta (atividade 4). Com
o propósito de finalizar nossas atividades práticas, esses jogos possibilitam o ensino
da matemática de forma que se apresente uma metodologia que medie, entre a
abstração e o concreto vivo.
AVALIAÇÂO
A avaliação será realizada, durante toda a implementação da Unidade
Didática, por meio de observações que permitam saber se os alunos
compreenderam e construíram novas formas de jogar, e podendo utilizar o jogo
como material de ensino. Ao avaliar as atividades programadas, serão considerados
os objetivos iniciais e as possíveis mudanças de interpretação individual de cada
conteúdo durante o processo.
A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN2 2009, p.31)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar as atividades desta Unidade Didática, com os alunos do
segundo ano do Curso de Formação de Docentes, espera-se que os mesmos
estejam aptos a usar os jogos e os brinquedos como estratégias para sua prática
docente, fazendo a mediação entre o real e o imaginário e demonstrando a
importância do lúdico na vida social da criança.
Espera-se que a escola além de abordar os conteúdos, represente para a
criança um espaço de prazer, onde ela seja estimulada à criatividade, imaginação,
comunicação e a expressão na construção de seu próprio conhecimento.
REFERENCIAS
ALMEIDA, Teodorico Pinheiro de Almeida. Brincando com Palitos. Editora Vozes, Petrópolis, 2007.BRASIL, Ministério da Educação e da Cultura - MEC, Secretaria de Ed. Básica. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: SEB, 2007.
D’AMBROSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II. n.2, Brasília, 1989. p. 15-19.
GOLBERT, Clarissa S. Matemática nas Séries Iniciais – O Sistema Decimal da Numeração. Porto Alegre: Mediação, 1999.
PARANÁ.Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba: SEED, 2008.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Sucata de Brinquedos. Porto Alegre: Artmed,
2002.
6- ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO
1)Você teve aulas de matemática com materiais concretos enquanto aluno?
Sim ( ) Não ( ). Se sua resposta for positiva, o que você achou? No caso de não.
Por que?
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2) Você acha que os materiais lúdicos são necessários para o ensino da
matemática nas séries iniciais, porque?
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3) Quando você estiver diante de uma turma de alunos e tiver que explicar um
conteúdo, qual a sua preocupação?
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4) O que é necessário para ser um professor para séries iniciais? Mediador ( );
instigador ( ); questionador ( ); problematizador ( ); estimulador ( ); ser crítico e
criativo ( ). Justifique sua resposta.
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5) Com relação ao erro do aluno; como você procede?
a) apresenta o texto certo ( ) b) relaciona o erro ao acerto ( )
c) parte do erro para o acerto ( ). Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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__________________________________________________________________
6) Responda com: 1, 2 e 3 de acordo com a prioridade de sua escolha
O que você acha que é mais importante, com relação ao sistema de avaliação?
a) avaliações periódicas; ( )
b) provas orais e escritas; ( )
c) acompanhamento das ações do aluno, durante a prática pedagógica. ( )
7) Você encontra dificuldades em trabalhar o ensino da matemática por meio de
materiais lúdicos?
Sim ( ) Não ( ) , justifique:
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8) Você considera importante o uso de materiais lúdicos no ensino da matemática,
em especial para as séries iniciais? Justifique.
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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6 ANEXO 2 - Jogos para confecção na oficina, no terceiro e quarto encontro
1. ABACO
Objetivo Desenvolver o pensamento lógico, a relação número e quantidade e a
realização de operações matemáticas
Conteúdos Operações: adição e subtração; Números e quantidades
Descrição O ábaco é composto por um conjunto de 55 pecas iguais, sendo 10 peças
numeradas.
Material Papel cartão, papel colorido e papel contact transparente
Confecção Cortar o papel cartão em tamanhos iguais de 6X8 cm, forrar
com papel de uma só cor todos os cartões, numerar 10 cartões
de 1 a 10, forrar todos os cartões com papel contact.
Regra No ábaco, as pecas deverão ser colocadas em sequencia lógica,
considerando os atributos em relação ao numeral. Esta sequencia poderá
ser tanto na horizontal, como na vertical. Após a sequencia montada,
acontece as operações matemáticas deslocando ou retirando peças.
2. MEMORIA TATIL
Objetivo Desenvolver a percepção tátil, através das semelhanças e diferenças de
texturas.
Conteúdos Memória tátil; Percepção de texturas; Semelhanças e diferenças
Descrição O jogo da memória consiste em um número x de peças, sendo composto de
pares de peças iguais
Material Cartelas, cereais, lãs, papel, rolhas, palitos, cordões
Confecção Em cada par de cartelas deverão ser colocadas texturas iguais (duas
cartelas com lã, duas cartelas com palitos, etc.) formando o jogo no mínimo
com seis pares.
Regra Após espalharem-se as peças na mesa, as crianças, que devem estar com
os olhos vendados, procuram os pares. Aquele que fizer mais pares ganha o
jogo
3. JOGO LÓGICO
Objetivo Desenvolver as noções de forma, cor e quantidade
Conteúdos Formas, cores e quantidade e espessura
Descrição O jogo lógico é composto por três dados (forma quantidade e cor) e 180
peças divididas em três formas e seis cores
Material Papel cartão
Confecção Cortar 18 quadrados iguais (15cmx15cm) para a montagem dos dados
(cartão grosso). Forrar os dados com papel branco. Num dado colocam-se
as quantidades, de um a seis, representados por pequenos círculos pretos.
Em outro, colocam-se as seis cores, uma cor em cada lado do dado e, por
último, as três formas, cada forma se repetindo uma vez. Recortar 60
triângulos iguais divididos em seis cores (10 de cada cor). Recortar 60
quadrados iguais divididos em seis cores (10 de cada cor). Recortar 60
círculos iguais divididos em seis cores (10 de cada cor).
Regra Neste jogo podem participar e dois a quatro parceiros. Após terem sidos
espalhados sobre a mesa todas as formas (180), jogam–se os dados um de
cada vez e certifica-se o resultado. A criança que jogou seleciona as formas
pela cor e pela quantidade e então as retira da mesa. A criança seguinte
repete a operação, e assim, sucessivamente, até se esgotarem todas as
formas. Ganha quem conseguir o maior número de peças; ganha-se
também pelo maior número de formas e cores
4. QUEBRA CABEÇA
Objetivo Desenvolver a atenção, a concentração, a discriminação visual e a relação
parte/todo
Conteúdos Parte do todo e discriminação visual
Descrição O quebra-cabeça consiste na montagem de parte de uma mesma figura até
chegar ao todo
Material Figuras variadas, papel cartão, cola.
Confecção * quebra-cabeça vazado: Colar uma figura no cartão grosso e vazar partes,
tirando algumas peças.
* quebra-cabeça recortado: Colar uma figura no cartão grosso e r Encher as
caixas com jornal picado.
* quebra cabeça de caixas: Forrar as caixas papel de uma só cor. Recortar
a figura na mesma medida das caixas. Colar as partes nas caixas.
Regra O quebra-cabeça está indicado para crianças a partir de dois anos, iniciando
por colocar o menor número de peças possível (2), aumentando-se de
acordo com a idade e/ou desempenho da criança. É recomendado também
que todo quebra-cabeça tenha junto a figura inteira. Ganha quem completar
a figura primeiro
.
5. SEQUÊNCIA DE ATRIBUTOS
Objetivo Desenvolver a atenção, a concentração, a discriminação visual e a relação
parte/todo.
Conteúdos Seqüência lógica numérica
Descrição O jogo de seqüência de atributos é composto por um conjunto iguais na
forma, mas que se diferenciam pelo número de atributos nela contido. Não
existe número determinado de peças
Material Tampas de caixa, ou qualquer outra peça que possam ser colocadas figuras
e papel colorido.
Confecção Selecionar objetos ou caixas iguais. Escolher uma figura para ser o padrão.
Recortar ou colar as figuras de modo que em cada peça seja acrescido um
atributo até que a última peça represente a figura total.
Regra Espalham-se as peças na mesa, de forma aleatória, e os jogadores devem
colocá-las em seqüência lógica. Esta pode ser de um elemento até chegar
ao todo, ou iniciar ou iniciar pelo todo até chegar a um elemento
.
6. JOGO DE ARGOLA
Objetivo Desenvolver a percepção viso-motora a identificação das cores e a relação
número/quantidade.
Conteúdos Números e quantidades; Percepção viso-motora.
Descrição O jogo de argola consiste num conjunto de 10 garrafas descartáveis, em
cores diferentes, numeradas de 1 a 10, e num conjunto de material de
contagem com as mesmas cores das garrafas e argolas
Material Garrafa, papel crepom, papel fantasia e argolas
Confecção Colocar uma porção de areia no fundo de cada garrafa. Cortar papel crepom
em tiras e colocar em cada garrafa uma cor. Fechar a garrafa. Cortar
tampas de plástico no tamanho que encaixem nas garrafas para servir de
argolas. Recortar em papel preto os numerais de 1 a10 e colar um em cada
garrafa.
Regra Neste jogo podem participar de dois a seis participantes. As garrafas ficam
agrupadas, e a uma distancia de 4 a 6 metros, as crianças lançam a argola:
quando acertam verificam o número contido na garrafa e retiram no material
de contagem a cor e a quantidade correspondentes. Ganha o jogo quem
conseguir o maior número de pontos.
7. AMPULHETA
Objetivo Desenvolver a noção de tempo
Conteúdos Noção de tempo
Descrição A ampulheta é um instrumento de medida, composto por seis recipientes
iguais.
Material Recipiente plástico, areia e fita gomada
Confecção Selecionar recipientes iguais. Colocar areia em um deles.
Colocar as duas tampas. Fazer um furo nas tampas já
colocadas. Fechar os dois recipientes com as tampas. Medir o
tempo (usando o relógio) em que a areia passa de um
recipiente para o outro. Anotar nas extremidades dos dois
recipientes o tempo
Regra Como a ampulheta é um instrumento de medida ela pode ser usada
simplesmente para que a criança observe o tempo que leva para a areia
passar de um recipiente para o outro, ou pode servir de apoio aos jogos ( a
criança tem que resolver determinada ação antes que a areia passe
totalmente).