Post on 07-Nov-2018
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
RUBENS CARDOSO DA SILVA
Reitor da Universidade do Estado do Pará
CLAY ANDERSON NUNES CHAGAS
Vice-Reitor da UEPA
RENATO DA COSTA TEIXEIRA
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
PROPESP
CARLOS JOSÉ CAPELA BISPO
Pró-Reitor de Gestão e Planejamento
PROGESP
ALBA LÚCIA RIBEIRO RAITHY PEREIRA
Pró-Reitora de Extensão
PROEX
ANA DACONCEIÇÃO OLIVEIRA
Pró-Reitora de Graduação
PROGRAD
ELIANE DE CASTRO COUTINHO
Diretora do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
CCNT
ALTEM NASCIMENTO PONTES
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
PPGCA
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REALIZAÇÃO
Programa de Mestrado em Ciências Ambientais
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
Universidade do Estado do Pará
COORDENAÇÃO DO SIMPÓSIO
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes
COMISSÃO ORGANIZADORA DOCENTE
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes (Coordenador) – Uepa
Prof. Dr. Alessandro Silva do Rosário – Uepa
Profa. Dra. Ana Lúcia Nunes Gutjahr – Uepa
Profa. Dra. Alessandro Silva do Rosário – Uepa
Prof. Dr. José Augusto Carvalho de Araújo – Uepa
Profa. Dra. Leila de Fátima Oliveira de Jesus Robert – Uepa
Prof. Dr. Manoel Tavares de Paula – Uepa
Profa. Dra. Priscila Sanjuan de Medeiros Sarmento – Uepa
COMISSÃO ORGANIZADORA DISCENTE
Ádanna de Souza Andrade
Adriane Trindade Sarah
Alessandra Larissa dos Santos Moraes
Alexsandro Sousa Santos
Amanda Cristina Macedo da Conceição
Ana Cláudia de Sousa Araújo
Ana Karoline Damasceno Santos
Ana Paula Corrêa Pelerano de Almeida Silva
Andreza Mesquita Martins
Bruna Stefanny das Neves de Sousa
Carolina Ayumi Umazaki Maciel
Cláudia Nogueira Corrêa
Crislayne Azevedo Almeida
Davison Márcio Silva de Assis
Fernanda Neves Ferreira
Filipe Victor Portal Ribeiro
Giselly de Lourdes da Silva Santana
t
Hellem Pinheiro Almeida
João Raimundo Alves Marques
Karla de Souza Santos
Karolina Ribeiro dos Santos
Larissa Lenne Morais da Silva
Lisandra Cristine Monteiro Blanco
Mayane Vilhena de Freitas
Mayara de Brito Virgolino
Mayra Fernanda Monteiro Barroso
Michelly Brito Correa
Natasha Caroline Costa Sousa
Paulo Amador Tavares
Raquel Macedo Cardoso
Renata da Cruz Paes
Rômulo André Rodrigues Costa
Tássia Toyoi Gomes Takashima Oliveira
Thyago Gonçalves Miranda
Ulliane de Oliveira Mesquita
Viviane Donza Siqueira Modesto
Yuri Cavaleiro de Macedo Coelho
COMISSÃO CIENTÍFICA DOCENTE
Prof. M.Sc. Alcindo da Silva Martins Júnior - UEPA
Prof. Dr. Alessandro Silva do Rosário - UEPA
Prof. Dr. Alisson Rangel - UEPA
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes - UEPA
Prof. M.Sc. Amanda Madalena da Silva Gemaque - UEPA
Prof. M.Sc. Amanda Estefânia de Melo Ferreira - UFOPA
Profa. Dra. Ana Cláudia Caldeira Tavares Martins - UEPA
Profa. Dra. Ana Lúcia Nunes Gutjah - UEPA
Prof. Dr. Antonio Erlindo Braga Jr - UEPA
Prof. M.Sc. Cezario Ferreira dos Santos Júnior - UFRA
Profa. Dra. Clarisse Beltrão Rosas Rocha - UEPA
Profa. Dra. Cláudia Viana Urbinati - UEPA
Prof. M.Sc. Cláudio da Silva Carvalho - Devry FACI
Profa. Dra. Debora Kono Taketa Moreira - Unicamp
Prof. M.Sc. Denes Barros - UFRA
Profa. M.Sc. Denise Cristina Torres Costa - UEPA
Prof. M.Sc. Eder Silva de Oliveira - UEPA
Prof. Dr. Edmir dos Santos Jesus - UEPA
Profa. Dra. Edna Santos de Souza - UFRA
Profa. Dra. Eldianne Moreira de Lima - UFRN
Profa. M.Sc. Eunice Gonçalves Macedo - UEPA
Profa. Dra. Fernanda da Silva Mendes - UEPA
Prof. Dr. Gecilane Ferreira - UFT
Profa. M.Sc. Gerciene de Jesus Miranda Lobato - UFPA
Prof. Dr. Gideão Costa dos Santos - IFPA
Prof. Dr. Heriberto Wagner Amanajás Pena - UEPA
Prof. Esp. Heron Davi dos Santos Martins - IMAZON
t
Prof. Dr. Iêdo Souza Santos - UEPA
Prof. M.Sc. Igor Charles Castor Alves - UNAMA
Prof. Dr. Isaías de Oliveira Barbosa Junior - UNIFESSPA
Prof. Dr. João de Athaydes Silva Júnior – UFPA
Prof. M. Sc. João Fabricio de Melo Sarmento – MPEG
Prof. M.Sc. Jonas Elias Castro da Rocha - UFRA
Prof. Dr. José Moacir Ferreira Ribeiro - UEPA
Profa. M.Sc. Juliane da Silva Costa - UFRA
Profa. Dra. Lucy Anne Cardoso Lobão Gutierrez - UEPA
Profa. Esp. Ketren Carvalho Gomes - UFT
Prof. Dr. Klewton Adriano Oliveira Pinheiro - IFPA
Profa. Dra. Leila de Fátima Oliveira de Jesus Robet - UEPA
Profa. M.Sc. Letícia dos Santos Costa - UEPA
Profa. M.Sc. Luciana Leal Pimentel Oliveira - IFPA
Prof. M.Sc. Luiz Lourenço de Souza Neto - Devry FACI
Profa. Dra. Luiza Helena da Silva Martins - UEPA
Prof. M.Sc. Madson Alan Rocha de Sousa - UEPA
Prof. Dr. Manoel Tavares de Paula - UEPA
Profa. M.Sc. Marceli Diana Helfenstein Albeirice da Rocha - UFT
Prof. M.Sc. Marcelo Augusto Moreno da Silva Alves - UFRA
Prof. Dr. Marcelo José Raiol Souza - UEPA
Prof. M.Sc. Marcio Franck de Figueiredo - UEPA
Prof. Dr. Marcos Augusto Eger da Cunha - UEPA
Prof. Dr. Maurício Castro da Costa - Estácio
Profa. Dra. Mônica Cristina de Moraes Silva - Instituto Evandro Chagas
Profa. M.Sc. Nariane Quaresma Vilhena - UFRA
Prof. M.Sc. Nelivelton Gomes dos Santos - UEPA
Profa. M.Sc. Patricia Lima Mercês - UFT
Prof. M.Sc. Paulo Sérgio Araújo da Silva - UEPA
t
Profa. M.Sc. Pollyanna Coêlho de Sousa - UFRA
Profa. M.Sc. Priscyla Cristinny Santiago da Luz - UEPA
Profa. Dra. Priscila Sanjuan de Medeiros Sarmento – UEPA
Prof. Dr. Ricardo S. Secco
Profa. Dra. Rita de Cássia Pereira dos Santos - UEPA
Prof. Dr. Rossini Daniel - UFRA
Prof. M.Sc. Seidel Ferreira dos Santos - UEPA
Profa. Dra. Simonne Sampaio da Silva - UFRA
Profa. Dra. Telma dos Santos Costa - UEPA
Profa. Dra. Telma Fátima Vieira Batista - UFRA
Prof. M.Sc. Túlio Marcus Lima da Silva - UEPA
Prof. Dr. Wagner dos Santos Mariano - UFT
Prof. M.Sc. Walmer Bruno Rocha Martins - UFRA
Prof. Dr. Werner Damião Morhy Terrazas - UEPA
Profa. M.Sc. Zilene do Socorro Santa Brígida da Silva - UFT
COMISSÃO CIENTÍFICA DISCENTE
Adanna de Souza Andrade
Ana Cláudia de Sousa Araújo
Andreza Mesquita Martins
Davison Marcio Silva de Assis
Fernanda Neves Ferreira
Gabriel da Lima
Giselly de Lourdes da Silva Santana
Ivanete Cardoso Palhetakarla de Souza Santos
Leonardo Sousa dos Santos
Mayra Oliveira Ramos
Nayara de Miranda Dias
t
Paulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das Neves
Paulo Amador Tavares
Raynon Joel Monteiro Alves
Tássia Toyoi Gomes Takashima Oliveira
Thyago Goncalves Miranda
Ulliane de Oliveira Mesquita
Wanderson Gonçalves e Gonçalves
Yuri Cavaleiro de Macedo Coelho
EDITORAÇÃO
Alessandra Larissa dos Santos Moraes
Andreza Mesquita Martins
Bruna Stefanny das Neves de Sousa
Fernanda Neves Ferreira
Karla de Souza Santos
Paulo Amador Tavares
Raquel Macedo Cardoso
Tássia Toyoi Gomes Takashima Oliveira
Ulliane de Oliveira Mesquita
Profa. Dra. Priscila Sanjuan de Medeiros Sarmento
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes
APRESENTAÇÃO
No período de 29 a 01 de dezembro de 2017, na cidade de Belém-PA,
o Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – em nível de
mestrado acadêmico –, da Universidade do Estado do Pará, promoveu o 6º
Simpósio de Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia.
O Simpósio já faz parte da agenda anual de eventos promovidos pelo
mestrado em Ciências Ambientais da UEPA, e se insere num programa
maior voltado para a inserção social do mestrado. Em 2017, o tema do 6º
Simpósio foi Perspectivas e inovações para o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental da Amazônia.
A programação do 6º Simpósio foi variada e contou com palestras,
conferências, painéis, mesas redondas, apresentação de trabalhos de forma
oral e por meio de pôsteres. Os simposistas puderam submeter resumos e
trabalhos completos, que após aceite passaram a compor os anais do evento.
Além disso, nesse ano de 2017 os participantes tiveram também a
oportunidade de se inscreverem em minicursos e oficina.
Em 2017, tivemos no 6º Simpósio 140 resumos e 225 trabalhos
completos (artigos) aceitos, provenientes da maioria dos 1329 simposistas
inscritos. Assim, é com grande satisfação que disponibilizamos os Anais do
evento que servirão como um registro do 6º Simpósio para a posteridade.
Muito obrigado a todos os participantes do 6º Simpósio de Estudos e
Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia e esperamos vocês no
próximo evento, em novembro de 2018.
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes
Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
SUMÁRIO
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE CANDIDATOS DO SISU 2017 A PARTIR DE COTA E NÃO COTA NO PREENCHIMENTO DE
VAGAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA DE PARAGOMINAS PARÁ ................................................ 17
ABSORÇÃO, TRANSLOCAÇÃO E ACÚMULO DE SILÍCIO EM PLANTAS DE PARICÁ ............................................................ 18
PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO DO PARICÁ (SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER EX. DUCHER) COM
TRICHODERMA SPP E RIZOBACTÉRIA ............................................................................................................................................ 19
PRODUÇÃO DE MASSA SECA DA PARTE AÉREA DO FEIJÃO CAUPI (VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP) SOB DOSES DE
POTÁSSIO NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS-PA ....................................................................................................................... 20
CARACTERIZAÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO DEPLANTAS DE AÇAIZEIRO .................. 21
EFEITO ANTIFÚNGICO DO EXTRATO VEGETAL DE OCIMUM BASILICUM L. SOBRE O CRESCIMENTO IN VITRO DE
COLLETOTRICHUM GLOEOSPORIOIDES (PENZ.) SACC. ............................................................................................................... 22
INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO COM PLANTAÇÃO DE GLIRICIDIA SEPIUMNO MUNÍCIPIO DE IGARAPÉ-AÇU/ PA.
................................................................................................................................................................................................................. 23
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PELO MÉTODO DA TERRA FINA SECA AO AR (T.F.S.A.) EM UMA AREA DE
PLANTIO DIDATICO ............................................................................................................................................................................ 24
CRESCIMENTO MICELIAL DE Trichoderma spp. EM DIFERENTES TIPOS DE MEIO DE CULTURA ....................................... 25
COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE ARANHAS DO PARQUE NACIONAL DO JAÚ, AMAZONAS, BRASIL: RESULTADOS
PREELIMINARES .................................................................................................................................................................................. 26
ESTUDO TAXONÔMICODO SUBGÊNERO HYPOXYS DE EDESSA (HEROPTERA, PENTATOMIDAE, EDESSINAE) ............ 27
DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DA HEMIPTEROFAUNA AÉREA ASSOCIADA A PLANTIOS COMERCIAIS DE COCO
(Cocos nucifera L.) .................................................................................................................................................................................. 28
LEVANTAMENTO DAS FABACEAE NO HERBÁRIO MFS PROFªDRª MARLENE FREITAS DA SILVA ................................. 29
PLANTAS MEDICINAIS USADAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO EM SÃO SEBASTIÃO,
ABAETETUBA, PA, BRASIL ................................................................................................................................................................ 30
RIQUEZA DE ESPÉCIES DE AVES EM FLORESTAS DO SUDOESTE PARAENSE ..................................................................... 31
INDICADORES DE MENSURAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DE BELÉM DO PARÁ ..................................................... 32
CARACTERISTICAS SENSORIAIS DE BEBIDA MISTA DE QUIRERA DE ARROZ COM ADIÇÃO DE FRUTAS ................... 33
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM AMOSTRAS COMERCIAIS DE VINAGRE ......................................... 34
ELABORAÇÃO DE SABONETES ESFOLIANTES COM PÓ DE CONCHAS DE OSTRAS COMO ALTERNATIVA DE
MINIMIZAR RESÍDUOS DA OSTREICULTURA NA VILA DE LAURO SODRÉ MUNÍCIPIO DE CURUÇÁ/PA ....................... 35
PERCEPÇÃO DOS MORADORES A RESPEITO DO LIXÃO DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA-PA ....................................... 36
DESENVOLVIMENTO LOCAL E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA NA ZONA COSTEIRA PARAENSE: O CASO DA
REGIÃO INSULAR DE BELÉM, ILHAS DO CUMBÚ E MURUTUCU ............................................................................................ 37
COMPRAS VERDES: UMA OPORTUNIDADE SUSTENTÁVEL EM SUPERMERCADOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE
BELÉM .................................................................................................................................................................................................... 38
CARACTERIZAÇÃO DA MEIOFAUNAE NEMATOFAUNA DA PRAIA DA PRINCESA, ILHA DE ALGODOAL, PARÁ,
BRASIL ................................................................................................................................................................................................... 39
ANÁLISE DOS EFEITOS DA COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICAENTRE ACMELLA OLERACEA (ASTERACEAE)E MENTHA
PIPERITA (LAMIACEAE) ..................................................................................................................................................................... 40
COMPOSIÇÃO E PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃODO GÊNERO TERSCHELLINGIA (NEMATODA, LINHOMOEIDAE) NA
PLATAFORMA CONTINENTAL DA FOZ DO RIO DOCE-ES .......................................................................................................... 41
Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
OS EFEITOS DA MONOCULTURA DE PALMA DE DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.) E PASTAGENS NAS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS E ASSEMBLEIAS DE PEIXES EM RIACHOS AMAZÔNICOS ................................................................................ 42
BRIÓFITAS EM ÁREAS DE SAVANAS AMAZÔNICAS NO MUNICÍPIO DE SALVATERRA, PARÁ ........................................ 43
REVISÃO DAS ORDENS CARYOPHYLLALES E ASPARAGALES NO HERBÁRIO NOMÉLIA VASCONCELOS(ICB- UFPA)
................................................................................................................................................................................................................. 44
BRIOFLORA DE FLORESTAS RECÉM ALTERADAS NA FLORESTA NACIONAL DE CAXIUANÃ, PARÁ, BRASIL ........... 45
TURISMO EUFOLOGIA: ESTUDO DE CASO MUNICÍPIO DE COLARES - PARÁ ....................................................................... 46
REUTILIZAÇÃO DA GARRAFA PET COMO FERRAMENTA PARAEDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................... 47
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ÁGUA: O PROJETO MUSEU DAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA COMO ESPAÇO DE
SENSIBILIZAÇÃO ................................................................................................................................................................................. 48
AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E AMBIENTAIS DA ESCOLA SUSTENTÁVEL DOUTOR CARLOS GUIMARÃES BELÉM/PA
................................................................................................................................................................................................................. 49
AÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DA FEIRA DO
PRODUTOR RURAL NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA ........................................................................................................... 50
A MODELAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO AMBIENTALPARA CONSCIENTIZAÇÃO DO USO DE JORNAIS
IMPRESSO .............................................................................................................................................................................................. 51
ÁGUA E CIDADANIA: A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO ....................................................................................................... 52
PERCEPÇÃO SOBRE OS INSETOS POR ESTUDANTES DO 9° ANO DOENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA
PÚBLICA DO MUNICÍPIO DEBELÉM, PARÁ ................................................................................................................................... 53
A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL PARA A PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS DO MUNICÍPIO DE IGARAPÉ-AÇU .... 54
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS CUIDADOS COM O LIXO ............... 55
VULCAO QUIMICO: UM ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE REAÇÕES QUÍMICAS .............................. 56
O CÓGIGO DE POSTURA DO MUNICÍPIO DE BELÉM - UMA PROPOSTA INSTRUMENTAL PARA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM AMBIENTE ESCOLAR .......................................................................................................................................... 57
LIXO DOMÉSTICO: UM ESTUDO DE CASO NO RESIDENCIAL PARKLÂNDIA, BELÉM-PA .................................................. 58
MEIO AMBIENTE E A QUESTÃO EDUCACIONAL: OBSERVAÇÕES ACERCA DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
DOS ALUNOS DO PRÉDIO MIRANTE DO RIO- UFPA BELÉM ...................................................................................................... 59
CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR PROFESSORES DE BIOLOGIA EM FORMAÇÃO
INICIAL .................................................................................................................................................................................................. 60
EDUCAÇAO E MEIO AMBIENTE: “UM ESTUDO NA FAZENDA TOCANTINS NO MARAJÓ, PARÁ” .................................... 61
A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO FUNDAMENTAL I SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS ATRAVÉS DE DESENHOS ............................................................................................................................................... 62
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM PERSPECTIVA CTSA POR MEIO DE MINIGERADOR EÓLICO ............................................ 63
ALTERNATIVA ENERGÉTICA A PARTIR DE RESÍDUOS DE MANDIOCA NA AGRICULTURA FAMILIAR DA AGROVILA
BOA VISTA, CASTANHAL-PA ............................................................................................................................................................ 64
A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO PÚBLICO DE 1º AO 5º ANO, NO BAIRRO DA TERRA FIRME,
CIDADE DE BELÉM, PARÁ ................................................................................................................................................................. 65
LIXÃO DO AURÁ: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO CONTEXTO AMBIENTAL ............................................................... 66
REUTILIZAÇÃO DE PNEUS: LIXEIRAS ECOLÓGICAS NA PRAIA DO CARIPI– BARCARENA/PA ........................................ 67
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS: AÇÕES DESENVOLVIDAS NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO
PARÁ ....................................................................................................................................................................................................... 68
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM CONSTRUÇÃO DE ESPAÇO RECREATIVO ECOLÓGICO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO
DE BELÉM-PA ....................................................................................................................................................................................... 69
GERENCIAMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM UNIDADE DOMÉSTICA: PROTÓTIPO BASEADO NA
PLATAFORMA ARDUINO ................................................................................................................................................................... 70
Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE PECUÁRIA NO DESMATAMENTO DO MUNICÍPIO DE NOVO REPARTIMENTO - PA ....... 71
A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UM OLHAR PARA A CHUVA ÁCIDA .......................................... 72
TRILHA ECOLÓGICA: A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS ... 73
A QUASE LÂMPADA DE LAVA: EXPERIMENTO DE BAIXO CUSTO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS ................................. 74
CONSTRUÇÃO DE UM JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS ................................................................................. 75
A UTILIZAÇÃO DO EXPERIMENTO PULMÃO ARTIFICIAL COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DE
CIÊNCIAS ............................................................................................................................................................................................... 76
MONOPOLY CHEMISTRY: UMA ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE QUÍMICA ...................................................................... 77
QUEBRA CABEÇA DOS ELEMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA ESTUDAR OS ELEMENTOS QUÍMICOS ....................... 78
INTRODUÇÃO À ESTRUTURA ATÔMICA: Um Ensino Lúdico das Teorias e Modelos a Partir da Utilização de Materiais
Alternativos .............................................................................................................................................................................................. 79
“QUE ELEMENTO EU SOU?”: UTILIZANDO LUDICIDADE PARA O ESTUDO DA TABELA PERIÓDICA ............................. 80
PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A RELAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS E O
CONSUMO DO AÇAÍ NO MUNICÍPIO DE BREVES ......................................................................................................................... 81
AULA EXPERIMENTAL NO ENSINO DE FÍSICA:COMPREENDENDO A DENSIDADE POR MEIO DA INTERAÇÃO
ALUNO-PROFESSOR ............................................................................................................................................................................ 82
A RELEVÂNCIA DO ENSINO APRENDIZAGEM DA ZOOLOGIA COM ALUNOS DO CLUBE DE CIÊNCIAS NO MUNICÍPIO
DE BREVES ............................................................................................................................................................................................ 83
O ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE E UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: OPINIÃO DE
PROFESSORES DE UM PROJETO APLICADO .................................................................................................................................. 84
A UTILIZAÇÃO DO JOGO PERCURSO DA MATÉRIA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM ....... 85
CRIAÇAO DE JOGO DE CARTAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: “A TRINCA DE CIÊNCIAS” ............................................. 86
HORTA MEDICINAL: UMA ALTERNATIVA DE ENSINO NO CAMPUS XIX DE SALVATERRA, MARAJÓ-PARÁ .............. 87
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A INTENSIFICAÇÃO DO EFEITO ESTUFA: A DESMISTIFICAÇÃO DA VISÃO NÃO
INTERDISCIPLINAR DAS LITERATURAS ACADÊMICAS PARA OS ALUNOS DA GRADUAÇÃO DE CIÊNCIAS
NATURAIS ............................................................................................................................................................................................. 88
ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE ECOLOGIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL .......................................................................... 89
JOGOS INTERATIVOS: UMA ABORDAGEM METODOLÓGICA PARA AUXILIAR NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM .................................................................................................................................................................................. 90
O ESTUDO DA FOLHA A NÍVEL MACRO E MICROSCÓPICO ...................................................................................................... 91
IMPLANTAÇÃO DE UMA CASA DE VEGETAÇÃO NO IFPA CAMPUS ABAETETUBA: APLICAÇÕES NO ENSINODE
BOTÂNICA ............................................................................................................................................................................................. 92
UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE RIBEIRINHA DO UMARIZAL
BAIÃO-PA .............................................................................................................................................................................................. 93
ANÁLISE DO CONSUMO DE PLANTAS MEDICINAIS NO MUNICIPIO DE SALVATERRA, PARÁ ........................................ 94
COLEÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DO HERBÁRIO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ (HIFPA) CAMPUS
ABAETETUBA ....................................................................................................................................................................................... 95
O SABER POPULAR E AS PLANTAS MEDICINAIS: UM ESTUDO NA FEIRA LIVRE DO MUNICÍPIO DE CAMETÁ ........... 96
DROGAS VEGETAIS DA COLEÇÃO BIOCULTURAL DO HERBÁRIO MFS PROFª DRª MARLENE FREITAS DA SILVA .... 97
LEVANTAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS EM ETNOVETERINÁRIA ......................................................... 98
PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR ALUNOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA, BELÉM, PA ................................................................................................................................ 99
O USO MÍSTICO-RELIGIOSO DE ESPÉCIES VEGETAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO BAIRRO ALTO-
SALVATERRA/PA ............................................................................................................................................................................... 100
Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NA COMUNIDADE NOVA VIDA EM BARCARENA-PARÁ, A PARTIR DO PROJETO
MINERADOR DA PARÁ PIGMENTOS S.A. ..................................................................................................................................... 101
A DINÂMICA URBANA DA AVENIDA ALMIRANTE BARROSO COMO MÉTODO DE ENSINO DOS CONCEITOS
GEOGRÁFICOS NO ENSINO BÁSICO .............................................................................................................................................. 102
QUALIDADE DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS URBANO DO MUNICÍPIO DE CASTANHAL, PARÁ, BRASIL .... 103
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE UM SOLO DE REFLORESTAMENTO ATRAVÉS DA RELAÇÃO DO PH COM A
MATÉRIA ORGÂNICA ....................................................................................................................................................................... 104
MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: ESTUDO DE CASO DA LOGÍSTICA REVERSA DE PNEUS
INSERVÍVEIS EM BELÉM-PA ........................................................................................................................................................... 105
ANÁLISE DA QUALIDADE E SUSTENTABILIDE DESOLO DE REFLORESTAMENTOATRAVÉS DE ATRIBUTOS
QUÍMICOS ............................................................................................................................................................................................ 106
MUDANÇAS CLIMÁTICAS: MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DAS VULNERABILIDADES EM PONTA DE PEDRAS,
PARÁ. .................................................................................................................................................................................................... 107
PERCEPÇÃO DE RISCOS E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM PONTA DE PEDRAS, PARÁ. ...................... 108
LEVANTAMENTO PARTICIPATIVO DE IMPACTOS AMBIENTAIS RELATIVOS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM
ABAETETUBA, PA .............................................................................................................................................................................. 109
ASPECTOS BIOLÓGICOS DAS FÊMEASDO CAMARÃO CASCUDO Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) (DECAPODA:
PALAEMONIDAE) EM UM AMBIENTE ESTUARINO DO MARAJÓ, SOURE -PARÁ ............................................................... 110
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO URBANO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO
DELTA AMAZÔNICO ......................................................................................................................................................................... 111
A AGRICULTURA FAMILIAR E O ESCOAMENTO DE ALIMENTOS NO MUNICÍPIO DE MARAPANIM- PARÁ ................ 112
UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE RIBEIRINHA DO UMARIZAL,
BAIÃO-PA ............................................................................................................................................................................................ 113
ANÁLISE DE ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS DO SOLO, PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREA DEGRADADA, EM PROJETO DE ASSENTAMENTO DO SUDESTE PARAENSE ........................................................... 114
DINÂMICA VOLUMÉTRICA Carapa guianensis Aubl. EM ÁREA DE VÁRZEA NO NORDESTE PARAENSE ........................ 115
RELAÇÕES HÍDRICAS E RECUPERAÇÃO DA TURGESCÊNCIA EM RAMOS CORTADOS ................................................... 116
ANÁLISE FISIOLÓGICA DA ESPÉCIE Theobroma grandiflorum SOB CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO ....................... 117
FAMÍLIAS MAIS UTILIZADAS EM INDÚSTRIAS DE BASE FLORESTAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
(RMB) .................................................................................................................................................................................................... 118
DINÂMICA VOLUMÉTRICA Virola surinamensis(Rol. Ex Rottb Warb.) EM ÁREA DE VÁRZEA............................................... 119
COMPORTAMENTO DE MUDAS DE Tachigali micropetala (Ducke) Zarucchi & Pipoly SOB DIFERENTES NÍVEIS DE
LUMINOSIDADE ................................................................................................................................................................................. 120
PROPAGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Ficus máxima MILL. (MORACEAE) ...................................................... 121
APLICATIVO PARA MAPEAMENTO DA ESPÉCIE VEGETAL Ceiba pentandra(L.) Gaerth....................................................... 122
INCREMENTO PERIÓDICO ANUAL DE Cordia bicolor (DUCKE) CHEVALIER EM CLAREIRAS DE UMA FLORESTA DE
TERRA FIRME APÓS EXPLORAÇÃO FLORESTAL SELETIVA (MOJU/PA) .............................................................................. 123
SISTEMA RADICULAR PIVOTANTE COMO PARÂMETRO DE QUALIDADE DE MUDAS DA ESPÉCIE (Khaya Ivorensis A.
Chev)...................................................................................................................................................................................................... 124
INFLUÊNCIA DO REGIME PLUVIAL EM SUPERFÍCIES DE FLORESTA E ÁREA URBANA NA AMAZÔNIA ORIENTAL 125
AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOSDA ÁGUA DO IGARAPÉ DO BARCO NA VILA DO PESQUEIRO,
SOURE, PARÁ ...................................................................................................................................................................................... 126
ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE CRIMES AMBIENTAIS EM CORPOS HÍDRICOS NO ESTADO DO PARÁ: UMA
AVALIAÇAO DOCUMENTAL DO CENTRO DE PERICIAS CIENTIFICAS “RENATO CHAVES” (CPC-RC) .......................... 127
Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
AVALIAÇÃO ESPACIAL DE ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A RELAÇÃO COM O CRESCIMENTO
URBANO NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL – PA ......................................................................................................................... 128
O DESCASO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO COMPLEXO VER-O-PESO, BELÉM-PA ............................................................... 129
DIVERSIDADE E PREVALÊNCIA DE ENTOMOFAUNA ANTROPOFÍLICA DE CULICIDAE E SEU REFLEXO NA SAÚDE
PÚBLICA: UMA AVALIAÇAO EM ÁREA SILVESTRE DO “FURO DAS MARINHAS”, ILHA DE MOSQUEIRO, PARÁ,
BRASIL ................................................................................................................................................................................................. 130
INDICAÇÃO DE PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS PARA VILA DO CONDE BARCARENA – PA ................... 131
CARACTERIZAÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS DOS BAIRROS DE ALTO PODER AQUISITIVO DA CIDADE DE
BELÉM/PA ............................................................................................................................................................................................ 132
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE FÁRMACOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ ............................... 133
AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E OS RISCOS AMBIENTAIS SOFRIDOS PELOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS EM
ANANINDEUA/PA .............................................................................................................................................................................. 134
FREQUÊNCIA E DIVERSIDADE DE CASOS DE INFLAMAÇÃO CÉRVICO-VAGINAL DE MULHERES DA COMUNIDADE
ATENDIDAS POR PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................................. 135
DIVERSIDADE E PREVALÊNCIA DE ENTOMOFAUNA ANTROPOFÍLICA DE CULICIDAEE SEU REFLEXO NA SAÚDE
PÚBLICA: UMA AVALIAÇAO EM ÁREA SILVESTRE DO “FURO DAS MARINHAS”, ILHA DE MOSQUEIRO, PARÁ,
BRASIL ................................................................................................................................................................................................. 136
SEGURANÇA ALIMENTAR EM CONTEXTOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. ....................................................................... 137
SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À ANÁLISE DO USO DO SOLO NO TRECHO DA BR – 010, EM PARAGOMINAS
- PA ........................................................................................................................................................................................................ 138
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE FRUTOS DE CUPUAÇUZEIRO CONSORCIADO COM TAPEREBAZEIRO EM SISTEMA
AGROFLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE ............................................................................................................................ 139
ESTUDO DE VARIÁVEIS BIOMÉTRICAS NO COMPORTAMENTO DE CLONES DE TAPEREBAZEIRO EM SISTEMA
AGROFLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE ............................................................................................................................ 140
REVISÃO SISTEMÁTICA, CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE Tolmomyias poliocephalus,
TACZANOWSKI, 1884 (AVES: TYRANNIDAE) .............................................................................................................................. 141
EXTRATIVISMO DE SEMENTES OLEAGINOSAS AMAZÔNICAS NO MUNICÍPIO DE SALVATERRA, PARÁ: ESTUDO DE
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E ASPECTOS PRODUTIVOS ............................................................................................... 142
OS BENEFÍCIOS DO PAISAGISMO SUSTENTÁVEL ADAPTADO AO CONJUNTO ARQUITETÔNICO E PAISAGÍSTICO DO
COMPLEXO DO VER-O-PESO, EM BELÉM DO PARÁ .................................................................................................................. 143
ESCASSEZ DE ÁRVORES NA PERIFERIA DE BELÉM E O BEM-ESTAR URBANO DE SEUS MORADORES ...................... 144
APLICATIVO LECYTHIS PISONIS ..................................................................................................................................................... 145
INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA DE MADEIRAS DA AMAZÔNIA UTILIZADAS NA CONFECÇÃO DE VIOLINO ............ 146
A GESTÃO DO IDEFLOR-BIO NAS FLORESTAS PÚBLICAS DO ESTADO DO PARÁ ............................................................. 147
USO DA TERRA NA FLORESTA NACIONAL DO JACUNDÁ, SUDOESTE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA ........................... 148
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NO ECOSSISTEMA DE MANGUEZAL DA RESEX MARINHA DE
TRACUATEUA - PARÁ ...................................................................................................................................................................... 149
ANÁLISE DO PERFFIL DE VISITANTES DA APA ALGODOAL-MAIANDEUA ........................................................................ 150
ASPECTOS ETNOFARMACOLÓGICOS DE Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. ................................................................................. 151
PLANTAS MEDICINAIS AMAZÔNICAS LEISHMANICIDAS ....................................................................................................... 152
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ISSN 2316-7637
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE CANDIDATOS DO SISU 2017 A PARTIR DE COTA E NÃO COTA
NO PREENCHIMENTO DE VAGAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA DE
PARAGOMINAS PARÁ
Denise Siqueira Pereira1; Núbia Ribeiro Maria2; Rafaela Ferreira Bezerra³; Vanda Fernandes Tavares4; Ruth
Helena Cristo Almeida5.
¹Graduanda de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email: dns.ufra@gmail.com.
²Graduanda de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email: nbia.ribeiro@gmail.com
³Graduanda de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email:
bio.agro.rafaelafbezerra@hotmail.com
⁴Graduanda de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email:
vanda.tavares@hotmail.com
⁵Doutora em Ciências Agrárias. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email:
ruth.almeida@ufra.edu.br
RESUMO
A presente pesquisa avaliou o perfil de candidatos que ingressaram no ensino superior na Universidade Federal
Rural da Amazônia de Paragominas por meio do sistema de cota e não cota de ampla concorrência. A pesquisa
possui caráter quantitativo e utilizou-se de dados dos candidatos inscritos e chamados pelo SISU no ano de 2017.
Os parâmetros avaliados nas vagas preenchidas foram: Porcentagem de cotistas e não cotistas; porcentagem do
gênero e porcentagem da faixa etária. O sistema de cotas são ações afirmativas criadas para possibilitar o acesso
de grupos como negros, índios, estudantes de escolas públicas e de baixa renda no ensino superior. A pesquisa
mostrou o uso de cota por 50% dos alunos. O gênero masculino apresentou, na escolha por sistemas de cota,
resultado superior quando comparado ao gênero feminino, 56% e 44% respectivamente e nas vagas com ampla
concorrência, o gênero masculino obteve 60% e o feminino, 40%. Dentro do sistema de cotas, 44% dos candidatos
se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas e cursaram o ensino médio em escolas públicas, além de declararem
renda inferior ou igual a 1,5 salários mínimos; seguido de 40% daqueles que declaram fazer parte de grupos
étnicos e serem oriundos de escola pública somente. As cotas para grupos étnicos é uma forma de reparação aos
prejuízos praticados contra a população negra no período escravista no Brasil. A faixa etária que apresentou maior
percentual foi nas idades entre 17 a 20 anos com 68% dos candidatos. O ingresso dos jovens cada vez mais cedo
na universidade, visando obter uma formação acadêmica exigida no mercado de trabalho reflete um profissional
imaturo e culturalmente despreparado. O sistema de cotas ainda necessita de estudos que norteiem afirmações a
respeito das consequências que esse sistema irá trazer ao ensino superior.
Palavras-chave: Perfil. Cotas. Educação.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia.
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ABSORÇÃO, TRANSLOCAÇÃO E ACÚMULO DE SILÍCIO EM PLANTAS DE PARICÁ
Gledson Luiz Salgado de Castro1; Marcela Cristiane Ferreira Rêgo2; Ana Paula Magno do Amaral1; Ricardo
Christin Lobato Machado3; Gisele Barata da Silva2
1 Mestre em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. gledson_cliff@hotmail.com. 2Doutora em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
3Graduando em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
RESUMO
O paricá (Schizolobium amazonicum)é uma espécie florestal nativa do estado de Pará e apresenta grande potencial
silvicultural. A sua madeira tem sido utilizada na produção de lâminas para compensados, devido apresentar
grande homogeneidade e uniformidade. Entretanto, o seu alto potencial de crescimento é frequentemente limitado
por estresses abióticos. Sendo que, o silício pode atuar no aumento da resistência a estes estresses abióticos,
contribuindo para um maior crescimento das plantas. O objetivo do estudo foi testar a capacidade de absorção,
acúmulo e translocação de silício em mudas de paricá. O experimento foi realizado em condições de viveiro, na
Universidade Federal Rural da Amazônia. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois
tratamentos (com e sem adubação silicatada) e dez repetições. As mudas (quatro meses de idade) foram cultivadas
em sacos plásticos contendo substrato plantmax e adubadas com 1,75 g/kg do adubo Agrosilício, contendo 36%
de CaO e 9% de MgO. As mudas testemunhas não foram adubadas com silício, porém receberam 1,19 g/kg de
CaCO3e 0,48 g/kg de MgCO3 para corrigir os efeitos residuais do Agrosilício. Todas as mudas receberam 5 g/kg
de NPK para corrigir a deficiência nutricional do substrato. Aos 60 dias após a aplicação do silício as amostras
de folhas foram coletadas, secas em estufas e enviadas para laboratório para determinar os teores foliares de
Silício. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<
0,05). As médias dos teores foliares de silício foram significativamente diferentes (p<0,05), sendo menor (1,44
g/kg) para mudas não adubadas com silício em relação as mudas adubadas com silício (2,05 g/kg), cerca de 42%
de acúmulo. As mudas de paricá possuem a capacidade de absorver, translocar e acumular o silício nas folhas,
podendo utilizar este nutriente nos processos fisiológicas, resultando em maior crescimento e tolerância aos
estresses abióticos.
Palavras-chave: Schizolobium amazonicum. Adubação silicatada.Teor foliar.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia.
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PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO DO PARICÁ (SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER EX.
DUCHER) COM TRICHODERMA SPP E RIZOBACTÉRIA
João Paulo Pinheiro Teixeira1; Rodrigo de Souza Santos Chaves 2; Beatriz Antunes Nunes 3; Sâmela Martins
Castro 4; Caroline Nobre 5.
1 Graduação em Ciências Biológicas. Universidade Estadual Vale do Acaraú. joao.p.teixeira@hotmail.com.br
2 Graduando do Curso de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
rodrigoschaves4@gmail.com 3 Graduando do Curso de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
beatrizz_antunes@hotmail.com 4 Graduando do Curso de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
samella19_@hotmail.com 5 Graduando do Curso de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
caroline_nobre00@hotmail.com
RESUMO
O uso desenfreado de fertilizantes na agricultura vem ocasionando diversos problemas ambientais, tais como
eutrofização de rios e mananciais, volatilização e escoamento superficial. Com o objetivo de diminuir a utilização
de fertilizantes na silvicultura, principalmente os nitrogenados, tem-se utilizado as bactérias promotoras de
crescimento os quais, quando em associação com as plantas, promovem o crescimento através da produção e
secreção de fitormônios, além da proteção do hospedeiro contra fitopatógenos e a fixação biológica de nitrogênio.
Neste sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de uma Rizobactéria do tipo bacillus e de fungos
dos gêneros Trichodermas pp na promoção do crescimento do Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex
Ducher). O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia, em delineamento
experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e vinte repetições, (T1- Plantas controle, T2-
Trichoderma sp. 1, T3- Trichoderma sp. 2, T4- Rizobactéria). As plântulas foram imersas em suspensão
bacteriana e fúngica durante 30 minutos e regadas com cada suspensão em 15 e 15 dias até completar 45 dias de
avaliação. Os resultados foram avaliados através de análise estatística de variância paramétricos (ANOVA) pelo
teste de Tukey a 5% pelo programa BioEstat 5.3. As plantas de Paricá inoculadas com a Rizobactéria do tipo
bacillus apresentaram maior incremento em altura e diâmetro caulinar. Porém as plantas inoculadas com o
Trichoderma 1 e Trichoderma 2, não houve diferencia significativa no diâmetro e no crescimento caulinar, em
comparação com as plantas controle.
Palavras chave: Trichoderma spp. Rizobactéria. Crescimento.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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PRODUÇÃO DE MASSA SECA DA PARTE AÉREA DO FEIJÃO CAUPI (VIGNA UNGUICULATA
(L.) WALP) SOB DOSES DE POTÁSSIO NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS-PA
Luís Freitas de Souza1, Mariana Pereira Lima², Ruricksson Progênio da Conceição3, Ynglety Cascaes Pereira4,
Mayke Feitosa Progênio5
1 Doutor em Ciências Agrárias. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Luisufra@gmail.com
2 Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
agro.pereiramariana@gmail.com 3Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Ruricksson.progenio@gmail.com 4Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Yngletycascaes@hotmail.com.
5Mestrando em Engenharia Civil. Universidade Federal do Pará (UFPA). maykefeitosa@gmail.com.
RESUMO
O feijão caupi, feijão-de-corda ou feijão macassar (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma leguminosa importante para
o consumo humano e destaca-se por sua importância socioeconômica para as famílias das regiões Norte e Nordeste do
Brasil. Esta leguminosa não é muito exigente com a fertilidade do solo, portanto, pesquisas voltadas a fisiologia e o
manejo da adubação dessa planta podem contribuir para o desenvolvimento dessa cultura. Neste cenário, o objetivo
desse trabalho foi avaliar doses crescentes de potássio e micronutrientes sob crescimento e produtividade de feijão
caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), no município de Paragominas-PA. O procedimento metodológico utilizado
foi o experimental, com blocos ao acaso, em esquema fatorial de 4 x 2, com 5 repetições, tendo como fatores: a)
quatro doses de potássio foliar (0; 1; 2; 3 L.ha-1) e b) duas doses de mistura de micronutriente liquido via solo
(0,0; 0,5 L.ha-1), totalizando 40 parcelas. As características avaliadas foram massa seca da parte aérea (MSPA),
número de vagem seca (NVS) e verde (NVV), número de grãos secos (NGS) e verdes(NGV), e produtividade de
grãos (PG). A dose de adubo mineral potássio e micronutriente 0 L. ha-1 foi a que mostrou valores máximos em
todas as variáveis analisadas. Na massa seca da parte aérea, na dosagem de 2 L.ha-1 foi verificado um aumento,
alcançando valor de 77g. No entanto, a produtividade apresentou um decréscimo na dose de 0 L.ha-1 a 3 L.ha-1
na base de 31,8%.Ressalta-se que, os fatores avaliados não apresentaram nível de significância de (p<0,05) nas
doses crescentes de potássio e micronutrientes, sob a ótica do crescimento e produtividade de feijão caupi.
Palavras Chaves: Adubo mineral. Produtividade. Massa seca.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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CARACTERIZAÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO DEPLANTAS DE
AÇAIZEIRO
Marcela Cristiane Ferreira Rêgo1; Gledson Luiz Salgado de Castro2;GleicianeRodrigues dos Santos3; Telma
Fátima Vieira Batista4;Gisele Barata da Silva5.
1 Doutora. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: marcela.rego@ufra.edu.br 2 Mestre. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: gledson_cliff@hotmail.com
3 Agrônoma. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: anerodrigues_31@hotmail.com 4 Doutora. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: telmabatistacoelho@yahoo.com.br
5Doutora. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: gisele.barata@ufra.edu.br
RESUMO
As sementes de açaizeiro (Euterpeoleracea) apresentam germinação heterogênea e baixa taxa de crescimento
entre o semeio e a obtenção de mudas. Oobjetivo deste trabalho foi caracterizar as bactérias promotoras de
crescimento de plantas. O estudo de grupos funcionais caracterizadores de bactérias foram feitas com 44 bactérias
isoladas da rizosfera de açaizeiro provenientes de 14 áreas da Base de Urucu-AM. O experimento foi em
delineamento inteiramente ao acaso, com 45 tratamentos e quatro repetições. As sementes foram submersas por
24 horas em suspensão bacteriana de cada isolado separadamente e o controle foi feito em água, e o semeio foi
realizado em Agar- Água [0,6%]. E se avaliou % de germinação. Os experimentos com as rizobactérias constaram
de solubilizador de fosfato, sideróforos, nitrificadores, AIA ecitocinina. Foi realizada a ANOVA para todas as
variáveis e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (P<0.05). Foram selecionados 10 isolados através do
teste de germinação. Destes foram positivos: 60% no teste de nitrificadores, 20% para solubilizadores de fosfato,
30% AIA e 30% citocinina. As rizobactérias positivas nos testes dos grupos funcionais devem ser estudadas para
identificação dos seus efeitos nas plantas de açaizeiro em campo.
Palavras-chave: Euterpeoleracea. Grupos funcionais, germinação.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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EFEITO ANTIFÚNGICO DO EXTRATO VEGETAL DE OCIMUM BASILICUM L. SOBRE O
CRESCIMENTO IN VITRO DE COLLETOTRICHUM GLOEOSPORIOIDES (PENZ.) SACC.
Roberto da Silva Franco1; Sayure Mariana Raad2;Emilene Balga Carrilho2; Raqueline Dias Campelo2; Francisco
Carlos de Oliveira3.
1 Discente do curso de agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia(UFRA). E-mail:
robertofranco_01@hotmail.com. 2Discente do curso de agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA. E-mail:
raadsayure@gmail.com; 3Mestre em Biologia dos fungos, Universidade Federal Rural da Amazônia(UFRA). E-mail:
franc_cl@hotmail.com.
RESUMO
O trabalho teve como objetivo avaliar a inibição do crescimento micelial do fungo Colletotrichum
gloeosporioides sobre o efeito do extrato bruto aquoso de Ocimumbasilicum L. O estudo foi realizado no
laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal Rural da Amazônia(UFRA), Belém, PA. Para a preparação
do extrato foi utilizado 100g de folhas frescas de Ocimumbasilicum L, trituradas por dois minutos, em água
destilada e esterilizada, seguindo para o liquidificador industrial durante 15 segundos. Após isso, foi feita a
filtração obtendo o extrato bruto aquoso(EBA) para a incorporação no meio de cultura BDA (batata-dextrose-
ágar), nas concentrações de 0, 5, 10, 25 e 50µL, denominados como tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5,
respectivamente, e vertidos em placas de Petri. Cada tratamento apresentou 4 repetições com delineamento
inteiramente casualizado. Discos de micélio de 8mm da colônia do fungo foram depositados para o centro da
placa. Estas foram vedadas com filme plástico e incubadas á 28 °C em luz contínua. A avalição foi realizada a
pós a inoculação dos discos de micélio nas placas através de medições do diâmetro das colônias em sentidos
opostos. A partir dos resultados obtidos determinou-se a percentagem de inibição do crescimento micelial (PIC).
A concentração que apresentou melhor efeito fungitoxico foi a de 50µL que inibiu o crescimento micelial por
completo, apresentando assim, efeito fungicida. De acordo com os resultados obtidos, também foi possível
concluir que a inibição do crescimento micelial do fungo C.gloeosporioides foi proporcional ao aumento das
concentrações testadas, tendo diferença significativa da testemunha. No entanto, há a necessidade de estudos
específicos sobre o efeito do extrato de Ocimumbasilicum L. com relação a este fitopatógeno.
Palavras-chave: Controle natural. extrato bruto aquoso. antracnose.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia.
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INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO COM PLANTAÇÃO DE GLIRICIDIA SEPIUMNO MUNÍCIPIO DE IGARAPÉ-AÇU/ PA.
Samara Thais da Costa Pinheiro1; Jéssica Sueli Pereira da Silva2; Letícia Maria Viana Negrão3; Louise
Regateiro Furtado4; Ivan Carlos da Costa Barbosa
1Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. samarathaiscosta@gmail.com 2Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
jessikamant0529@gmail.com 3Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
leticianegrao.floresta@gmail.com 4Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
louise_regateiro@hotmail.com 5 Doutorado em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará. Ivan.barbosa@ufra.edu.br
RESUMO
O presente trabalho objetiva-se analisar como ocorre a infiltração de água no solo com plantação de
Gliricidiasepium. O estudo foi realizado na Fazenda Escola de Igarapé-Açu pertencente à Universidade Federal
Rural da Amazônia. Para tal análise utilizou-se um infiltrômetro de duplo anel composto por um anel metálico
maior, com 50 cm de diâmetro e um anel menor, com 25 cm de diâmetro, ambos com 25 cm de altura. Colocou-
se água nos dois cilindros, com leituras realizadas somente no cilindro interno. A partir da leitura inicial da altura
de água, com régua graduada, começou a contagem de tempo para a infiltração da água no solo, com reposição
da água sempre que seu nível nos anéis chegava perto dos seis cm de altura. Foram realizadas leituras nos instantes
0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180, 210 minutos. A infiltração constante dá-se quando o valor
da leitura se repeteno mínimo três vezes. Com os dados foram obtidas as curvas de infiltração acumulada (I) e
Velocidade de infiltração (VI). A equação de infiltração acumulada foi ajustada pela expressão potencial: I = a
Tn. Onde: I - infiltração acumulada, em cm; a - constante dependente do solo; T - tempo de infiltração, em
minutos; n - constante dependente do solo, variando de 0 a 1. Por meio destes, chegou-se à velocidade de
infiltração básica (VIB), pela equação 2. Onde: VIB - velocidade de infiltração básica em cm h-1; a - constante
dependente do solo; n - constante dependente do solo, variando de 0 a 1. Os resultados obtidos mostraram que
com o passar do tempo a VI decaia conforme uma parábola decrescente. E mesmo com uma tendência a VIB, a
VI foi mais lenta já que o tipo de vegetação influencia diretamente nessa variável.
Palavras-chave: Gliricidiasepium. VIB. VI
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia.
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DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PELO MÉTODO DA TERRA FINA SECA AO AR
(T.F.S.A.) EM UMA AREA DE PLANTIO DIDATICO
Tiago Amaral1; Rafael Vilas Boas2; Lucas Yan de Sousa Barichello3; Walter Henrique Rodrigues Monteiro4;
Ivan Carlos da Costa Barbosa5.
1 Acadêmico de agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. Tiagoamaral__@outlook.com. 2 Acadêmico de agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.rafael_v_b_13@hotmail.com.
3 Acadêmico de agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
barichello.l@hotmail.com. 4 Acadêmico de agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.walterhenriquerm@gmail.com.
5Professor M.Sc. Universidade Federal Rural da Amazônia.
ivan.barbosa@ufra.edu.br.
RESUMO
É de fundamental importância para a agricultura conhecer sobre a umidade do solo, pois indica em que condições
hídricas se encontram o mesmo. Através do monitoramento da umidade é possível saber a real disponibilidade de
agua na área e relacionar com as necessidades hídricas das culturas. O objetivo desse trabalho foi determinara
umidade do solo em uma área de plantio didático na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), para a
amostragem, a área foi dividida em 9 quadras, variando entre culturas industriais, frutíferas e áreas em pousio. O
preparo das amostras foi realizado no Centro de Tecnologia Agrícola (CTA) e em campo, diminuindo o tamanho
da partícula através da secagem (T.F.S.A.), que foi realizada em sombra, ambiente ventilado e boa tempertaura
por 8 dias para garantir secagem das amostras. Para a pesagem das amostras foi utilizada uma balança
termogravimétrica. Com os resultados obtidos: 13,41%; 12,67%; 12,96%; 13,58%; 13,66%; 11,43%; 15,78%;
14,67% e 16,03% foi possível observar as diferenças do teor de umidade entre os pontos de coleta e identificar o
ponto com melhor drenagem de agua, sendo assim, uma ótima fonte de umidade para a cultura da mandioca que
se encontra no local, além de uma breve análise nos pontos onde há menos disponibilidade no solo para as culturas
presentes. Concluiu-se através da literatura consultada e as análises que o teor de umidade influência diretamente
no desenvolvimento das culturas dos pontos onde há cultivos e nos pontos sem cultivos auxiliam para a fertilidade
do solo. Para o produtor o método de T. F. S.A. é vantajoso, pois possibilita a análise da umidade do solo até
mesmo no campo com uma simples balança, por se tratar de um método rápido e simples.
Palavras-chave: Umidade do solo. Manejo da irrigação. Método de secagem.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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CRESCIMENTO MICELIAL DE Trichoderma spp. EM DIFERENTES TIPOS DE MEIO DE
CULTURA
Érika de Paula Ramos das Mercês1; Laís Carvalho Macambira2; Cássia Cristina Chaves Pinheiro3; Carina Melo
da Silva4; Eudes de Arruda Carvalho5.
(1) Engenheira Agrônoma. erikarmerces@gmail.com. (2)Engenheira Agrônoma. lais.macambira@gmail.com.
(3)Estudante de Graduação em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
cassiapinheiro002@gmail.com. (4) Doutora em Agronomia. carinamelosilva@hotmail.com.
(5) Doutor em Agronomia. Embrapa Quarentena Vegetal. eudes.carvalho@embrapa.br.
RESUMO
Trichoderma é um dos agentes de controle biológico de doenças mais utilizados na agricultura, por atuar como
antagonista de alguns fitopatógenos de importância econômica e também por promover o crescimento e
florescimento de plantas. Entretanto, para confirmar se determinado microrganismo possuem essas ações, os
testes in vitro são indispensáveis e os meios de cultura têm função importante no crescimento micelial destes
fungos para se obter sucesso nos testes. Em geral, os fungos utilizam para o seu crescimento e desenvolvimento
várias fontes nutricionais, entre as quais os açúcares, que são carboidratos mais requeridos pelos fungos, que
podem variar desde os mais simples ao mais complexo. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o
crescimento micelial de isolados de Trichoderma spp. (T06, T07 e T09) em diferentes meios de cultura (BDA,
Martin e Aveia-ágar). O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental,
utilizando-se três isolados de Trichoderma spp. Que inicialmente foram repicados em placas de Petri com meio
BDA e após sete dias de crescimento foram retirados discos de micélio e transferidos para placas de Petri contendo
três diferentes meios de cultura (BDA, Martin e Aveia-ágar). O delineamento experimental adotado foi o
inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3 (Meio x Isolados) com quatro repetições. As placas foram
submetidas à temperatura padrão de 28±2 ºC. Foram medidos os diâmetros das colônias diariamente e calculado
o Índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM). Dentre os tratamentos avaliados todos os meios
apresentaram crescimento micelial. Entretanto, o meio Aveia-ágar apresentou resultados mais significativos se
comparado aos demais, podendo ser uma possível alternativa para produção massal de Trichoderma spp.
Palavras-chave: Cultivo in vitro; controle biológico; promoção de crescimento.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia.
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
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COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE ARANHAS DO PARQUE NACIONAL DO JAÚ, AMAZONAS,
BRASIL: RESULTADOS PREELIMINARES
Cláudio de Jesus Silva Junior1; Níthomas Mateus das Neves Feitosa2; Paulo Pantoja3, Cláudia Cristina Monteiro
Castelo Branco Xavier4, Carlos Alberto Alves de Almeida Junior5
1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução. Museu Paraense Emílio Goeldi.
claudiojr.uepa@gmail.com 2Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Zoologia. Universidade Federal do Pará/Museu Paraense Emílio
Goeldi. nithomasmateus@gmail.com
³Graduando de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. paulo.pant@hotmail.com 4Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Zoologia. Universidade Federal do Pará/Museu Paraense Emílio
Goeldi. 5Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia.
RESUMO
As aranhas constituem um grupo mega diverso com cerca de 46 mil espécies descritas, distribuídas por
praticamente todo o mundo, ocupando os mais distintos ambientes. Embora inventários sistematizados tenham
sido amplamente empregados nos últimos anos na Amazônia, são, muitas vezes, em locais de fácil acesso, o que
compromete seriamente o conhecimento sobre a real diversidade de espécies e sua distribuição. Neste contexto,
os inventários de fauna realizados em locais pouco ou nunca estudados minimizam estas lacunas no
conhecimento. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a araneofauna do interior do Parque
Nacional do Jaú, município de Novo Airão, Amazonas, Brasil, nas comunidades Tambor e Cachoeira. Para tanto,
foram realizadas coletas padronizadas em 8pontos de amostragem no período de fevereiro a março de 2017,
contando com os seguintes métodos: extrator de Winkler (64 amostras), armadilha de queda (32), guarda-chuva
entomológico (32amostras), coleta manual noturna (32), Moericketraps (yellowpantraps) (2) e ptfall de serpente
(2), totalizando 164amostras. Até o momento foram obtidos 633 adultos distribuídos em 24 famílias, sendo 325
machos e 308 fêmeas. As famílias mais abundantes foram: Theridiidae com 338 indivíduos (53%),
Theridiosomatidae com 65 (10%) e Araneidae com 54 (8%). A alta abundância de aranhas pertencentes a guildas
de tecelãs indica um bom estado da cobertura vegetacional do PARNA do Jau e a ocorrência de diferentes famílias
indica boa heterogeneidade ambiental. Os resultados desse trabalho são de suma importância, uma vez que
aumentam o conhecimento sobre a diversidade e distribuição de aranhas na Amazônia e poderão subsidiar futuros
trabalhos ecológicos mais amplos.
Palavras-chave: Araneofauna. Biodiversidade. Amazônia.
Área de Interesse do Simpósio: Biodiversidade
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ESTUDO TAXONÔMICODO SUBGÊNERO HYPOXYS DE EDESSA (HEROPTERA,
PENTATOMIDAE, EDESSINAE)
Eduardo Victor de Paiva Cunha1; José Antônio Marin Fernandes2; Benedito Mendes Nunes3.
1 Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. E-mail:
eduardobioufpa@gmail.com 2Doutor em Zoologia. Universidade Federal do Pará. E-mail: joseamf@ufpa.br
3Doutorando em Zoologia. Universidade Federal do Pará. E-mail: beneditomn@gmail.com
RESUMO
A ordem Heteroptera é a mais diversa dentre os insetos hemimetábolos, sendo conhecidas 50 mil espécies
aproximadamente, e a família Pentatomidae se inclui em uma das quatro maiores desta ordem. Pertencente a esta
família, Edessinae (subfamília) é atualmente composta por nove gêneros: Edessa, Brachystethus, Ascra,
Peromatus, Pantochlora, Olbia, Doesburgedessa, Paraedessae Grammedessa. Devido ao pequeno conhecimento
taxonômico deste táxon, a grande quantidade de espécies novas (mais de 300 spp.) e sua restrição à região
Neotropical, o gênero Edessa é o que apresenta mais problemas de nomenclatura e taxonômicos, impedindo a sua
revisão. Com isso, o objetivo deste trabalho foi aprofundar o conhecimento sobre a diversidade, sistemática e
morfológica de edessíneos, com ênfase no subgênero Hypoxys, sendo que cinco espécies foram descritas
consideradas como desconhecidas para ciência, são elas: Edessa sp. nov. 144, Edessa sp. nov. 149, Edessa sp.
nov. 150, Edessa sp. nov. 11 e Edessa sp. nov. 277. Assim, foram examinados 14 exemplares provenientes de
instituições nacionais e estrangeiras e coleções particulares. As descrições seguiram um roteiro tradicional do
estudo de Pentatomidae, dando ênfase na genitália externa. Os exemplares foram fotografados com auxílio de
câmara digital. As medidas foram expressas em milímetros. As cinco espécies descritas foram comparadas entre
si, sendo destacadas as principais características diagnósticas: faixa na região posterior do pronoto; escutelo
anteriormente com mancha longitudinal amarela projetada até a margem mediana; cório com região póstero-
lateral translúcida; mesopleura e metaplerura com mancha circular verde; bordo dorsal do pigóforo túmido e
projetado juntos aos ângulos laterais; parâmetros subtriangulares e projetados dorso-lateralmente, ápices
divergentes ou espatulados; bordo ventral com projeções arredondadas acima do nível dos ângulos laterais;
gonocoxitos8retangular, escavado centralmente ou cobrindo o gonocoxito 9.
Palavras-chave: Hypoxys. Espécies novas. Taxonomia.
Área de Interesse do Simpósio: Biodiversidade.
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DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DA HEMIPTEROFAUNA AÉREA ASSOCIADA A PLANTIOS
COMERCIAIS DE COCO (Cocos nucifera L.)
Fernanda Valente Penner¹; Lucas Faro Bastos²; Anderson Gonçalves da Silva3; Paulo Manoel Pontes Lins4;
Telma Fátima Vieira Batista5.
1 Graduanda em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. fernandavpenner@gmail.com. 2 Mestrando em agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. lucas.fbufra@gmail.com.
3Doutor em entomologia agrícola, Universidade Federal Rural da Amazônia. agroanderson.silva@yahoo.com.br 4Doutor em ciências agrárias, gerência de pesquisas na empresa Sococo agroindústrias da Amazônia –Santa
Isabel do Pará-Pa, paulom@sococo.com.br 5Doutora em ciências agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia, telma.batista@ufra.edu.br
RESUMO
O coco (Cocos nucifera L.) pertencente à família Arecaceae, é uma palmeira de vida produtiva longa, cerca de
30 a 60 anos, constituindo grande importância econômica ao setor alimentício. Entretanto, os plantios podem ser
nichos de vários insetos incluindo os da ordem Hemiptera, ainda pouco conhecidos. Nesse sentido, objetivou-se
a prospecção da hemíptero fauna em plantios comerciais de coco no nordeste paraense, através da diversidade de
famílias. A coleta foi por meio de 40 armadilhas aéreas adesivas, de coloração amarela da marca ISCA. As quais
permaneceram acopladas nas plantas durante 7 dias, distanciadas a cada 21 metros entrelinhas de plantio e 7
metros entre plantas. Após quantificação e identificação taxonômica, a análise estatística foi realizada através do
software ANAFAU. Foram capturados 114 indivíduos pertencentes a 8 famílias, tendo 1 indivíduo não
identificado. Destacaram-se as famílias mais abundantes Cicadellidae, Membracidae e Cixiidae com 77, 15 e 11
indivíduos, respectivamente, enquanto que a família Cimicidae foi classificada como rara, por apresentar apenas
um indivíduo. Os índices faunísticos obtidos evidenciaram que a família Cicadellidae possui vasta
representatividade do total de indivíduos coletados, a diversidade de famílias observada foi de 1.5987 e a
equitabilidade 0,7688. Conclui-se que a cocoicultura possui hemíptero fauna aérea diversificada com maior
frequência das famílias Cicadellidae e Membracidae, constituídas por importantes espécies fitófagas, as quais
poderão vir a causar danos econômicos futuros, caso ocorra um desequilíbrio populacional.
Palavras-chave: Arecaceae. Hemiptera. Insetos.
Área de interesse: Biodiversidade
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LEVANTAMENTO DAS FABACEAE NO HERBÁRIO MFS PROFªDRª MARLENE FREITAS DA
SILVA
Matheus Lima Cavalcante1; Flávia Cristina Araújo Lucas2; Lívia Maria Cavalcante Vieira3; Maria Antônia
Ferreira Gois4; Ulliane de Oliveira Mesquita5;
1 Graduando em Licenciatura de Ciências Naturais – Biologia. Universidade do Estado do Pará.
matheus_lca13@yahoo.com.br 2 Doutora em Ciências Biológicas. Docente na Universidade do Estado do Pará.copaldoc@yahoo.com.br
3 Graduanda em Licenciatura de Ciências Naturais – Biologia.Universidade do Estado do Pará.
liamaria_123@hotmail.com 4 Graduada em Licenciatura de Ciências Naturais – Biologia.Universidade do Estado do
Pará.maria_antoniafg@hotmail.com 5Mestranda do programa de pós-graduação em ciências ambientais. Universidade do Estado do Pará.
illianemes@hotmail.com
RESUMO
Fabaceae Lindl. é conhecida pelo grande potencial econômico representado nos 222 gêneros, com 16 endêmicos
no Brasil, com ocorrência confirmada nas cinco regiões brasileiras em diversos tipos de vegetação. O objetivo
deste trabalho foi realizar um levantamento das Fabaceae no Herbário MFS Profª Drª Marlene Freitas da Silva,
da Universidade do Estado do Pará, a fim de ampliar os conhecimentos sobre a flora regional. No software
Botanical Research and Herbarium Management Systems (BRAHMS) foram feitos filtros dos dados qualitativos
e quantitativo dos gêneros e espécies, distribuição geográfica, coletores mais representativos, incluindo os
espécimes que constituem a coleção temática de plantas medicinais. Fabaceae é a família com maior número de
coletas, seguida de Rubiaceae e as Lejeuneaceae, e está representada por 107 gêneros e 373 espécies. Deste total,
97 gêneros e 313 são procedentes do estado do Pará. As principais localidades de coleta foram Belém (162), Moju
(110) e Couari (87). Inga Mill. (99), Bauhinia L. (62) e Chamaecrista Moench. (62) foram os gêneros mais
coletados até o momento, sendo Inga, Bauhinia e Mimosa os que apresentam maior número de espécies.
Vouacapoua americana Aubl. é a espécie com maior quantidade de coleta (24), depois Chamaecrista flexuosa
(L.) Greene. (18) e Desmodium barbatum (L.) Benth. (16). Os principais coletores foram Lucas, F.C.A (240) e
Cordeiro, M.R. (43). Com as plantas medicinais destacaram-se Libidibia ferrea (Mart. exTul.) L.P.Queiroz. (3),
Bauhinia monandra Kurz.(3) e Bauhinia variegata L. (2). Para ilustrar os resultados, foi elaborado um mapa com
a localização das mesmas no estado do Pará. No herbário MFS há diversos gêneros e espécies de Fabaceae, em
categorias variadas de uso (medicinais, alimentícias e madeireiras), que contribuem com dados de expressivo
valor para a conservação e manejo deste grupo.
Palavras-chave: Pará. Coleção botânica. Georreferenciamento.
Áreas de Interesse do Simpósio: Biodiversidade.
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PLANTAS MEDICINAIS USADAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
EM SÃO SEBASTIÃO, ABAETETUBA, PA, BRASIL
Sandi dos Santos Ferreira1; Victor Nonato Rodrigues Farias2; Lanalice Rodrigues Ferreira3; Ana Cláudia
Caldeira Tavares-Martins4; Ivanete Cardoso Palheta5
1 Graduação em Ciências Naturais-Biologia. Universidade do Estado do Pará. sanferreira26@hotmail.com 2 Graduação em Ciências Naturais-Biologia. Universidade do Estado do Pará. victorfarias20@outlook.com
3 Mestranda em Química Medicinal e Modelagem Molecular. Universidade Federal do Pará
lanalicerodrigues30@gmail.com 4Doutora em Ciências Biológicas. Universidade do Estado do Pará. tavaresmartins7@gmail.com
5 Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia. Universidade Federal do Pará. ivapalheta@gmail.com
RESUMO
Os quintais urbanos são unidades de paisagem onde ocorre o cultivo de espécies úteis e são estabelecidas relações
com elementos naturais satisfazendo as necessidades econômicas, sociais e culturais específicas dos grupos
envolvidos. As espécies medicinais cultivadas em quintais urbanos são utilizadas no tratamento de diferentes
afecções humanas, dentre elas as doenças do sistema nervoso. A presente pesquisa objetivou fazer um estudo
etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças do sistema nervoso nos quintais
urbanos de São Sebastião, Abaetetuba, Pará, Brasil. Utilizou-se o método de amostragem probabilística, e para a
seleção dos quintais a serem pesquisados empregou-se o plano de amostragem aleatória simples. Foram realizadas
35entrevistas semiestruturadas com aplicação de formulários aos proprietários dos quintais. Adotou-se a
abordagem qualitativa para se analisar a relação dos moradores com as plantas dos quintais. Os índices
quantitativos Valor de Uso (VUs) e Valor de Importância (IVs) foram calculados para aferir a importância das
plantas pelo número de usos que apresentam. Foram citadas 29 espécies, distribuídas em 23 gêneros e 16 famílias,
sendo Lamiaceae (27,6%) e Rutaceae (13,8%) as mais representativas. As espécies citadas são usadas no
tratamento de nervosismo, cefaleias, epilepsia, paralisia facial e convulsão. A forma de preparo mais comum das
receitas caseiras é o chá por decocção e a parte da planta mais utilizada é a folha. As espécies com maior Valor
de Uso foram Lippia alba (Mill.) N. E. Br. (VUs-0,229) e Cajanus cajan (L.) Millsp. (VUs-0,114) e com maior
Valor de Importância foram Lippia alba (Mill.) N. E. Br. (IVs-0,417), Pedilanthus tithymaloides (L.) Poit. (IVs-
0,167) e Mentha pulegium L. (IVs-0,167). Os quintais urbanos são espaços que têm a finalidade de auxiliar na
prevenção e cura de doenças do sistema nervoso na comunidade local.
Palavras-chave: Valor de uso. Valor de importância. Conhecimentos tradicionais.
Área de Interesse do Simpósio: Biodiversidade.
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RIQUEZA DE ESPÉCIES DE AVES EM FLORESTAS DO SUDOESTE PARAENSE
Beatriz Tavares Pinheiro¹; Marcos Pérsio Dantas Santos²
¹Graduanda em ciências biológicas. Universidade Federal do Pará. Biatavares21@gmail.com
²Doutorado. Universidade Federal do Pará. persio.marcos@gmail.com
RESUMO
No Brasil são conhecidas 1919 espécies, das quais 1306 estão na Amazônia, sendo 639 endêmicas deste bioma
ou de ocorrência restrita em território brasileiro. Entretanto, toda essa elevada biodiversidade está ameaçada pelo
crescente desmatamento devido às ações antrópicas como construção de hidrelétricas. Essas modificações na
paisagem natural geram impactos como perdas na biodiversidade, além de afetar a distribuição e relações entre
as espécies. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a riqueza de aves do sudoeste paraense, da área de influência
da UHE do Rio Teles Pires MT/PA e verificar a diversidade de guildas tróficas dessas espécies. Para a obtenção
dos dados foram estabelecidos seis módulos, onde utilizaram-se três métodos para amostragem da avifauna:
transectos lineares, IPA´s e observação direta. Foram registradas 600 espécies de aves nos módulos amostrados,
que estão distribuídas em 72 famílias, sendo 43 de Não-Passeriformes e 29 de Passeriformes. Dessas espécies 74
são endêmicas da Amazônia e 19 estão entre as categorias de ameaça de extinção, incluindo o psitacídeo
Ararajuba (Guaruba guarouba. Na riqueza estimada para cada módulo com os dados de transecto foi possível
obter uma variação de36 a 448 espécies de aves, já os dados do método de IPA refletiram uma riqueza estimada
abaixo do esperado, com uma variação de 115 a 416 espécies. Quase metade das espécies registradas na área de
influência da UHE do Rio Teles Pires possuem hábito alimentar insetívoro (239 spp), seguido pelos frugívoros
(108 spp), e pequenos invertebrados (105 spp). Os resultados alcançados mostram-se condizentes com a riqueza
de aves esperada para a região. Portanto, diante do cenário de desmatamento na Amazônia, faz-se necessária a
investigação dos padrões de riqueza de espécies que ocorrem em ambientes florestais, para que se amplie o
conhecimento da biodiversidade e, assim, possam desenvolver-se políticas que visem à conservação de aves na
Amazônia.
Palavras-chave: Amazônia. Avifauna. Biodiversidade.
Área de interesse do simpósio: Biodiversidade.
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INDICADORES DE MENSURAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DE BELÉM DO PARÁ
Lisandra Cristine Monteiro Blanco¹; Altem Nascimento Pontes²
1 Graduanda em Engenharia Ambiental. Universidade do Estado do Pará. lisandrac.blanco@gmail.com 2 Doutor em Ciências Físicas. Professor e Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
da Universidade do Estado do Pará. altempontes@hotmail.com
RESUMO
Com o aumento de um mundo mais urbano que necessita de maior infraestrutura e qualidade de vida para oferecer
à população, vem crescendo pesquisas relacionadas às ‘cidades sustentáveis’, pois estabelecem novas formas de
interpretação e monitoramento da realidade ambiental dos munícipes. Daí a importância de estudos que tratem
dos Índices de Desempenho Ambiental (IDA) e a forma que se comportam quando aplicados, tendo grande
relevância por fazer avaliações de questões que afetam a população, principalmente no quesito qualidade de vida;
além de levantar dados que poderão auxiliar na elaboração de políticas públicas e privadas que visem uma
economia mais sustentável para a cidade. A presente pesquisa objetiva fazer um estudo sobre os indicadores
estratégicos de desenvolvimento ambiental da cidade de Belém-PA. A pesquisa foi bibliográfica, com atividades
de campo. Os dados desta pesquisa abrangem os anos de 2016 e 2017, ou seja, vão corresponder ao período
relevante para que fosse formulado o IDA do município de Belém do Pará. Os resultados indicam que a cidade
de Belém não pode ser considerada uma cidade ‘aprovada’, pois o valor obtido está abaixo de cinco (5,0),
ressaltando que o valor máximo a ser atingido é dez (10,0). Além disso, o valor encontrado individualmente no
IDA de cada grupo (A, B e C) reflete a área em que o município deve direcionar sua atenção e, dessa maneira, o
IDA de Belém funciona como instrumento de avaliação e controle da degradação ambiental em que a cidade se
encontra. Após o estudo dos indicadores, verificou-se que a cidade de Belém não pode ser considerada uma cidade
desenvolvida ambientalmente, necessitando de atenção em todos os quesitos avaliados (resíduos sólidos,
qualidade de água e ar, e áreas verdes).
Palavras-chave: Desempenho Ambiental. Qualidade de Vida. Cidade Sustentável.
Área de Interesse do Simpósio: Cidades Sustentáveis.
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CARACTERISTICAS SENSORIAIS DE BEBIDA MISTA DE QUIRERA DE ARROZ COM ADIÇÃO
DE FRUTAS
Aldejane Vidal Prado1; Sara Helayne Silva de Souza2; Laís Souza Santos3;Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro4
1Graduanda em Tecnologia de Alimentos. Universidade do estado do Pará. janny7@hotmail.com 2Graduanda em Tecnologia de Alimentos. Universidade do estado do Pará. ssouza673@gmail.com
3Graduanda em Tecnologia de Alimentos. Universidade do estado do Pará. santoslais328@gmail.com 4Doutora em engenharia agrícola. Universidade Federal do Pará. carmelita.uepa@gmail.com
RESUMO
O arroz (Oryza sativa) é um alimento energético e apresenta vitaminas, sais minerais e aminoácidos essências.
As bebidas à base de frutas são saborosas e apresentam elevado valor nutricional. O objetivo do trabalho foi
estudar as características sensoriais de bebidas mistas à base de quirera de arroz com adição de frutas, como uma
forma de acrescentar valor nutricional, aroma, sabor, aparência dentre outras características especificas dos frutos.
A quirera de arroz foi doada por uma usina de beneficiamento localizada em Salvaterra e os frutos de abacaxi e
mangaba foram adquiridos em propriedades rurais. Foram obtidas quatro formulações variando-se extratos de
quirera de arroz, mangaba, abacaxi, açúcar e mantendo-se constantes benzoato de sódio e ácido cítrico. Foram
utilizados 60 provadores não treinados que avaliaram em uma escala de nove pontos os atributos: aparência,
aroma, sabor, doçura, consistência, impressão global e intenção de compra (escala de 3 pontos). Observou-se que
todas as amostras tiveram boa aceitação sensorial sendo a formulação com maior concentração de quirera a que
se destacou na intenção de compra. Os sólidos solúveis variaram de 8 a 11,2 º Brix, Vitamina C de 12,5 a 25 mg
e pH baixo. Considerando o valor nutricional dessas matérias-primas, conclui-se que a quirera com adição demix
de frutas pode vir a ser um produto valioso no mercado, visto que as características sensoriais foram positivas.
Palavras-chave: Mangaba. Abacaxi. Benzoato de sódio.
Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos
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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM AMOSTRAS COMERCIAIS DE VINAGRE
Pâmela Cristina Rodrigues da Costa1; Fernanda Ferreira Borges2; Paulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das
Neves3; Ronilson Freitas de Souza; Fernanda Menezes Costa5
1Graduanda do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará
rodriguespamela417@gmail.com 2Graduanda do Curso de Tecnologia de Alimentos.Universidade do Estado do Pará. feborgesfla@gmail.com
3Doutor em Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail: ronilson@uepa.br 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
5Graduada em Ciências Naturais - Química. Universidade Federal do Pará. E-mail:
fernandamenezes17@hotmail.com
RESUMO
O vinagre é uma solução aquosa de ácido acético, produzido por um processo fermentativo de matérias-primas
açucaradas ou amiláceas, seguida de fermentação acética. Sua acidez volátil corresponde ao teor de ácido acético
que é o seu componente mais importante. O vinagre para consumo deve ter entre 4% e 6% de ácido acético e a
legislação brasileira estabelece em 4% o teor mínimo de ácido acético. O grau alcoólico do vinagre representa o
resíduo do processo de acetificação, todo vinagre deve conter um grau alcoólico, caso contrário as bactérias
acéticas, na ausência de um substrato alcoólico, podem degradar o ácido acético, alterando suas características
físico-químicas e sensoriais, tornando-o impróprio para o consumo. Em virtude disso, o objetivo deste trabalho
foi determinar o teor de ácido acético em duas marcas diferentes de vinagre comercial, através do método de
titulação ácido-base, com o intuito de verificar se as amostras estavam de acordo com a legislação vigente e se as
mesmas estavam aptas para o consumo. O NaOH (0,1 M) utilizado foi padronizado utilizando bfitalato de potássio
e o indicador foi a fenolftaleína. Entre as marcas de vinagre analisadas (A e B), ambas estavam de acordo com a
legislação (4,0% e 4,7%), demonstrando que ambas estavam apropriadas para o consumo. Através da realização
desta análise, foi possível comparar os valores obtidos com a legislação brasileira, além disso, foi possível
conhecer todas as etapas envolvidas em uma análise química e conhecer uma técnica analítica simples que pode
gerar resultados sobre a qualidade dos alimentos que consumimos.
Palavras-chave: Ácido acético. Titulação. Legislação.
Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos
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ELABORAÇÃO DE SABONETES ESFOLIANTES COM PÓ DE CONCHAS DE OSTRAS COMO
ALTERNATIVA DE MINIMIZAR RESÍDUOS DA OSTREICULTURA NA VILA DE LAURO SODRÉ
MUNÍCIPIO DE CURUÇÁ/PA
Ellen Naiara Ribeiro dos Santos1; Sérgio Cardoso de Moraes2; Tahnity Haarad Moura Chaves3
1Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na
Amazônia.NUMA/UFPA. e.n.santos@hotmail.com 2Professor Doutor do Programa de Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.
NUMA/UFPA. scmoraes@ufpa.br 3Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na
Amazônia. NUMA/UFPA. tahnityhaarad@gmail.br
RESUMO
A ostreicultura é a atividade que objetiva o cultivo de ostras para consumo humano, seu cultivo é considerado de
baixo custo de implantação, manutenção e baixo impacto ambiental comparado a outros cultivos aquícolas,
mesmo possuindo uma diversidade de benefícios, o cultivo de ostras gera uma carga residual no ambiente que é
manejado, onde as conchas de ostras não possuem descarte adequado. Diante da realidade apresentada, faz-se
necessário despertar através de ações educativas, medidas que atenuem os impactos do acúmulo deste resíduo.
Estimulando a comunidade de ostreicultores a desenvolver uma forma de aproveitamento do material descartado.
Sendo assim, o objetivo do estudo foi elaborar sabonetes esfoliantes com pó de conchas de ostras em comunidade
no município de Curuçá na Vila de Lauro Sodré. Como forma de desenvolver um produto com valor agregado
sendo uma alternativa sustentável. Para a realização do trabalho, inicialmente foram feitas visitas no local do
cultivo na Vila de Lauro Sodré para realizar a percepção ambiental, seguida esta etapa houve a elaboração dos
sabonetes esfoliantes. Posteriormente, através de oficinas, a comunidade de ostreicultores pode aprender a
elaborar os sabonetes. As oficinas foram organizadas em duas etapas: a) a primeira parte foi mostrado os impactos
dos resíduos descartados inadequadamente e suas implicações no meio ambiente; b) a segunda parte foram
repassadas as informações técnicas de preparo do produto e a elaboração do sabonete com os participantes da
oficina. Desta forma, as atividades realizadas na elaboração dos sabonetes artesanais com pó de conchas de ostras
e a transferência das técnicas de preparo para a comunidade permitiu diversificar o aproveitamento de resíduo,
promovendo a redução de impacto ambiental, agregando valor ao material descartado e estimulando o
desenvolvimento local.
Palavras-chave: Sabonetes esfoliantes. Ostreicultura. Aproveitamento de resíduos.
Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio Ambiente.
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PERCEPÇÃO DOS MORADORES A RESPEITO DO LIXÃO DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA-
PA
Joelma Gonçalves Aranha Vasconcellos1; Leonardo da Conceição Teixeira2; Jeneffer Elaine da Silva Farias3;
Deysiany Maurício do Reis4; Fernanda Carneiro Romagnoli5
1Licencianda em Ciências Naturais com habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
joelmaaranhavasconcellos@gmail.com 2Licenciando em Ciências Naturais com habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:leonardo.soure4@yahoo.com.br 3Licencianda em Ciências Naturais com habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
jeneffer.soure@gmail.com 4Licencianda em Ciências Naturais com habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
deise.net123@hotmail.com 5Doutora em Desenvolvimento Socioambiental. Professora da Universidade Federal Rural da Amazônia. E-
mail:fcarneiroromagnoli@gmail.com
RESUMO
O lixão é uma mera disposição do lixo a céu aberto sem nenhum critério sanitário de proteção ao ambiente e, por
isso, possibilita o pleno acesso de vetores de doenças. Além disso, é comum a presença de pessoas em condição
de vulnerabilidade social. Compreender como as pessoas entendem o lixão e a condição de vida das famílias que
dependem dele é necessário para que se possam propor medidas que amenizem os problemas causados. Assim, o
objetivo foi averiguar a percepção dos moradores do entorno do lixão de Salvaterra, Pará, sobre os problemas a
ele associados. Entrevistas informais com perguntas abertas foram aplicadas a vizinhos do lixão e moradores de
outras regiões do município. A amostra foi constituída por nove famílias selecionadas aleatoriamente, divididas
em três grupos: A, B e C, compostos por três famílias cada. Também foi feito o registro de campo dos problemas
observados. Constatou-se que residências mais próximas ao lixão (grupo A) possuem estrutura mais precária,
maior número de moradores e uma percepção comum quanto ao lixão que, de certa forma, os beneficia.
Entrevistados do grupo B relataram desconforto devido à proliferação de insetos por causa do lixão. Moradores
do centro de Salvaterra e mais distantes do lixão (grupo C) relataram não saber a sua localização, nem que há
pessoas que sobrevivem dele, passando a maior parte do seu dia coletando lixo que será vendido para seu sustento.
Verificou-se, portanto, que pessoas vizinhas ao lixão o consideram importante, pois retiram dele seu sustento.
Moradores de regiões intermediárias apresentam rejeição a ele e pessoas que residem em locais mais distantes
são sensíveis aos prejuízos gerados ao meio ambiente, mas não conhecem a realidade do lixão, nem costumam
tomar medidas que facilitem o trabalho dos carroceiros e coletores de lixo.
Palavras-chave: Lixão. Moradores. Salvaterra.
Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio Ambiente
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DESENVOLVIMENTO LOCAL E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA NA ZONA COSTEIRA
PARAENSE: O CASO DA REGIÃO INSULAR DE BELÉM, ILHAS DO CUMBÚ E MURUTUCU
Kellem Cristina Prestes de Melo1; Priscila Costa dos Santos2.
1Graduada em Geografia. Geógrafa da Universidade Federal do Pará. kellemmelo@ufpa.br 2 Graduanda do curso de Tecnologia em Geoprocessamento. Universidade Federal do Pará.
priscila.santos28@hotmail.com
RESUMO
O trabalho tem como objetivo discutir o desenvolvimento local na zona costeira paraense, identificando os
impactos econômicos, sociais e ambientais causados pela exploração comercial decorrentes das práticas do
turismo dito “sustentável”. O estudo foi realizado nazona costeira paraense, mais especificamente a região insular
de Belém, ilhas do Cumbú e Murutucu, e seguimos os seguintes passos metodológicos: revisão bibliográfica e
documental, trabalho de campo e pesquisa participante. A importância deste trabalho se dá pela urgência de se
discutir o crescimento da especulação imobiliária, sobretudo pelo grande número de empreendimentos
comerciais, ligados, via de regra, ao setor turístico de alto luxo e os impactos sobre as formas tradicionais de
produzir. Nos termos apresentados, questionou-se: de que forma o surgimento desses empreendimentos ligados
ao setor turístico tem impactado negativamente a natureza e as formas tradicionais de produção? Diante desse
questionamento averiguamos que esses empreendimentos têm alterado e impactado, muitas vezes de forma
negativa, a paisagem local ao aumentar o fluxo de frequentadores, promovendo a especulação imobiliária e
alterando os sistemas produtivos tradicionais, com prejuízo ainda sobre a biota aquática devido a prática de
esportes com lanchas e jetski nos furos e igarapés do interior das ilhas, além é claro do descarte sem tratamento,
dos efluentes dos restaurantes que são lançados in natura nas águas. Acreditamos, também, que as políticas
públicas voltadas para a proteção das comunidades “tradicionais” ali existentes são escassas e as que existem não
são implementadas de maneira adequada. Considera-se que o turismo, como quaisquer atividades econômicas,
pode produzir impactos, benéficos ou negativos. Há que se lembrar, entretanto, que tanto os benefícios do turismo
como os problemas dele decorrentes são potenciais, isto é, dependem fundamentalmente do modo como seu
planejamento, implantação e monitoramento forem organizados e real usado.
Palavras-chave: Desenvolvimento local. Conservação da natureza. Zona Costeira.
Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio ambiente.
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
COMPRAS VERDES: UMA OPORTUNIDADE SUSTENTÁVEL EM SUPERMERCADOS NA
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
Renato Jose Caldeira Tavares1; Hélio Raymundo Ferreira Filho2;
1 Pós-graduado em Logística com Ênfase em Sustentabilidade Regional pela Universidade do Estado do Pará.
Professor da Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará - SEDUC. E-mail: renato.caldeira@hotmail.com. 2 Doutor em Ciências de Gestão pela Université Pierre Mendès-France. Professor Adjunto da Universidade do
Estado do Pará.E-mail do coautor. E-mail:helio.ferreira@uepa.br
RESUMO
O meio ambiente constitui-se de todas as relações vivas e não vivas da terra, é repleto de constantes mudanças. E
as relações que se dão neste meio configuram-se de diversas maneiras ao longo da história da humanidade. Dentro
dessa realidade de mudanças, as compras sustentáveis apresentam-se como mais uma transformação nos modelos
de aquisições de bens e serviços, tanto por parte do consumidor final como dos fornecedores. É neste contexto
que este estudo tem como objetivo geral, demonstrar o indicativo padrão de forma sustentável e o método utilizado
pelos atacarejos, identificando os acontecimentos para a aquisição de produtos ecologicamente corretos, bem
como, de que maneira pode se da às práticas de compras voltadas para a geração de um meio ambiente sustentável.
Para a elaboração deste trabalho foram realizados levantamentos bibliográficos referentes à temática em questão,
bem como pesquisa qualitativa e quantitativa, além de entrevistas semiestruturadas junto a gestores de
supermercados locais de pequeno e médio porte, por meio de aplicação de questionário. O presente trabalho
justifica-se pelo viés que enfatiza a importância das compras sustentáveis e seus critérios ambientais valorizados
nesta compra por produtos ecologicamente corretos. Com os resultados, comprova-se que os impactos que a
gestão de fornecedores da rede varejista ou a estratégia de compras verdes são notórios sobre meio ambiente,
sobretudo, porque determinados gestores desses estabelecimentos, não fornecem soluções técnicas, e não mudam
seu próprio comportamento em relação a práticas mais sustentáveis. A partir desta pesquisa conclui-se que, em
Belém, há pouco desenvolvimento da consciência ecológica na rede supermercadista de pequeno e médio porte e
que a falta de conhecimento referente às leis de sustentabilidade se apresentam de forma deficiente na rede de
supermercados pesquisado.
Palavras-chave: Cadeia de suprimentos. Gestão. Rede de Supermercado.
Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio Ambiente
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
CARACTERIZAÇÃO DA MEIOFAUNAE NEMATOFAUNA DA PRAIA DA PRINCESA, ILHA DE
ALGODOAL, PARÁ, BRASIL
Débora Cristina Melo da Silva1; Tatianne Pereira Gomes de Melo2; Virág Venekey3
1 Mestranda em Ecologia Aquática e Pesca.Universidade Federal do Pará.deboramel30@hotmail.com. 2Doutora em Ecologia Aquática e Pesca.Universidade Federal do Pará.tatiannepgomes@yahoo.com.br
3Doutora em Oceanografia Biológica. Universidade Federal do Pará.virag_venekey@yahoo.com.br.
RESUMO
Entre os componentes biológicos de praias arenosas encontramos a meiofauna, que são organismos com
dimensões entre 44 μm e 500 μm e na qual os Nematoda são geralmente dominantes. Este estudo teve como
objetivo caracterizar a meiofauna e a nematofauna da praia da Princesa (Ilha de Algodoal). As amostras foram
coletadas em cinco pontos das zonas do médio litoral (P1: superior, P2, P3 e P4: médio e P5: inferior) em setembro
de 2011 (período seco) e março de 2012 (período chuvoso). Em cada ponto foram coletadas quatro réplicas
utilizando um corer de 3,0 cm de diâmetro, enterrado até a profundidade de 10 cm no substrato, fixadas com
formol a 4% e coradas com Rosa de Bengala. Os organismos foram contabilizados em grandes grupos e de cada
amostra foram retirados 50 Nematoda para identificação ao nível de gênero. A meiofauna esteve representada por
11 táxons: Acari, Amphipoda, Copepoda, Gastrotricha, Mollusca, Nauplius, Nematoda, Oligochaeta, Polychaeta,
Tardigrada e Turbellaria. Nematoda foi o grupo dominante em todos os pontos da praia em ambos os meses. No
período seco a densidade média total da meiofauna foi de 2024,26 ind/10 cm2 e no período chuvoso foi de 663,12
ind/10 cm2. As maiores densidades foram encontradas no P3(período seco) e P4 (período chuvoso), já as menores
densidades foram encontradas no P1 em ambos os períodos climáticos. O filo Nematoda esteve representado por
2 classes, 8 ordens, 26 famílias e 57 gêneros, sendo Daptonema o gênero dominante. A densidade média da
nematofauna no período seco foi de 1745,68 ind/10 cm2 e no período chuvoso foi de 538,23 ind/10 cm2. As
análises estatísticas indicaram que os períodos climáticos influenciam na densidade e riqueza da fauna. A
localização da praia (pontos) é o fator que mais influencia a estrutura da comunidade de Nematoda na praia da
Princesa.
Palavras-chave: Nematoda.Variação Espaço-Temporal. Praia Arenosa.
Área de Interesse do Simpósio:Ecologia e Biodiversidade
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
ANÁLISE DOS EFEITOS DA COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICAENTRE ACMELLA OLERACEA
(ASTERACEAE)E MENTHA PIPERITA (LAMIACEAE)
Huiny Silva Monteiro1;Eduardo Victor de Paiva Cunha2; Jéssica Saraiva de Oliveira3; Yan Rafael Gillet Santa
Brígida4;Sílvia Fernanda Mardegan5
1Graduandade Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.huinysilva@hotmail.com 2Graduando de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. eduardobioufpa@gmail.com
3Graduanda de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.jessica0410deoliveira@gmail.com 4Graduando de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. yangillet@gmail.com
5Pós-doutorado em Ciências – CENA/ USP. Laboratório de Sistemática e EcologiaVegetal. Universidade
Federal do Pará.smardegan@ufpa.br
RESUMO
O Jambú (Acmellaoleracea, J; Asteraceae) e a hortelã-pimenta (Menthapiperita, L; Laminaceae) são herbáceas
amplamente utilizadas na agricultura familiar regional, tanto para fins gastronômicos, quanto fitoterápicos e já se
relatou o cultivo conjunto destas. Quando cultivadas juntas, a interação entre espécies pode resultar em
competição por espaço e recursos, restringindo o desenvolvimento de uma das duas espécies, ou mesmo de ambas.
Diante disto, o presente estudo buscou avaliar os efeitos da competição interespecífica no desenvolvimento de
A.oleracea e M. piperita. Para tanto, mediu-se altura (cm) destas plantas acima do solo, diâmetro do caule (cm),
área foliar (cm2)e massa seca (g). Foram testados três tratamentos: A. oleracea e M. piperitacultivadas isoladas
(sem interação); e A. oleracea e M. piperitacultivadas juntas (com interação). Para cada tratamento, as sementes
foram germinadas em substrato de terra preta e, após um mês, três réplicas foram transplantadas para recipientes
de 600 cm3, também contendo terra preta. Após 30 dias, foram realizadas as medições dos parâmetros.A
comparação entre tratamentos foi realizada por meio de análises de variância (ANOVA), seguidas de teste post
hoc de Tukey (Statistica 8.0).Observou-seuma redução na altura e diâmetro de A. oleraceaem comparação aos
indivíduos do grupo controle, sem interação, (p ≤ 0,05).JáM. piperitanão obteve valores significativamente
diferentes entre os tratamentos. O diâmetro de A. oleraceafoi significativamente menornas plantas cultivadas em
interação com M. piperita(p ≤ 0,05). Desta forma, verificou-se que há competição entre as espécies de A. oleracea
e M. piperita, sugerindo que M.piperitaé uma melhor competidora, quando comparada a A. oleracea.
Palavras-chave: Herbáceas. Recursos. Melhor Competidora.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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COMPOSIÇÃO E PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃODO GÊNERO TERSCHELLINGIA (NEMATODA,
LINHOMOEIDAE) NA PLATAFORMA CONTINENTAL DA FOZ DO RIO DOCE-ES
JéssicaSaraiva de Oliveira1;Virág Venekey2;
1Graduanda de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. E-mail: jessica0410deoliveira@gmail.com.
2Doutora em Oceanografia Biológica. Universidade Federal do Pará. E-mail: virag_venekey@yahoo.com.br.
RESUMO
O filo Nematoda representa um dos grupos mais abundantes no reino animale seus representantes são,
provavelmente, os metazoários mais abundantes da biosfera. Esses animais são encontrados tanto em ambientes
terrestres quanto marinhos, porém estes últimos não recebem tanta atenção quanto os primeiros necessitando de
um maior estudo sobre a sua biodiversidade. Dentre os gêneros do filo encontra-se o gênero Terschellingia que
desempenha importante papel ecológico na bacia sedimentar, porém, apresenta dificuldades para estudos
taxonômicos por causa de morfologias mal descritas. Desta forma, o trabalho pretende contribuir para o
alargamento do conhecimento taxonômico e ecológico do filo Nematoda, em especial para o gênero
Terschellingia. O estudo foi realizado na Plataforma Continental da Foz do Rio Doce, ES. As coletas foram
realizadas em duas campanhas oceanográficas, dezembro de 2010 (verão-período chuvoso) e julho de 2011
(inverno-período seco) em 20 estações(Foz 1 a Foz 20). O gênero Terschellingia esteve presente em ambos os
períodos de coleta, representando 11% no verão e 8% no inverno de toda a nematofauna.A Foz 3, localizado em
frente a desembocadura do Rio Doce, apresentou uma maior densidade do gênero em ambos os períodos de coleta,
assim como as estações com profundidade <30m(p=0,012).Contabilizaram-se 221 machos e a partir das
diferenças morfológicas estes foram identificados em set emorfotipos, nomeados de sp.1 a sp.7.A partir desses
resultados, verificou-se que o sedimento mais lamoso no local e a maior quantidade de matéria orgânica na
desembocadura do Rio favoreceram a dominância do gênero devido ao hábito alimentar detritívoro.
Palavras-chave: Variação espaço-temporal. Taxonomia. Margem Continental.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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ISSN 2316-7637
OS EFEITOS DA MONOCULTURA DE PALMA DE DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.) E
PASTAGENS NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ASSEMBLEIAS DE PEIXES EM RIACHOS
AMAZÔNICOS
Lucas Ferreira Colares1; Luciano Fogaça de Assis Montag2; Tiago Octavio BegotRuffeil3 1Estudante de graduação. Universidade Federal do Pará. lucasfcolares@gmail.com
2 Doutor em Zoologia. Universidade Federal do Pará. lfamontag@gmail.com 3 Mestre em Zoologia. Universidade Federal do Pará.tbegot@gmail.com
RESUMO
Na Amazônia, pastagens e monocultura de palma-de-dendê (MPD)são atividades agrícolas que comprometem
ambientes de água doce ameaçando sua vegetação ripária, área cobiçada pela fertilidade do solo e essencial para
a manutenção de riachos. Apesar de esforços governamentais, como áreas de proteção permanente ao redor de
riachos, estudos mostram uma perda de biodiversidade e complexidade ambiental nestes ambientes para alguns
grupos biológicos. Avaliamos aqui o efeito da MPD e pastagens na composição de peixes, através de padrões de
diversidade beta (β), e nas condições ambientais de riachos amazônicos, através da variabilidade ambiental.
Amostramos11 riachos em florestas, 15 em MPD e 9 em pastagens seguindo protocolo de Peck et al. (2006)
adaptado por Callisto et al. (2014) para coletar os dados ambientais e biológicos. A diversidade β foi mensurada
através do índice de Sørensen e Kruskall-Wallis para verificar a significância da análise. Para acessar a variação
ambiental foi realizada uma PCoA e uma PEMDISP. Para correlacionar a variabilidade ambiental com a
diversidade β usamos um teste de MANTEL. Registramos 79 espécies de peixes pertencentes a riachos com
condições ambientais diferentes (P < 0,001), com pasto mostrando maior variabilidade ambiental e similaridade
de composição (β = 0,44) entre seus riachos. Florestas (β = 0,64) e MPD (β = 0,62)possuem grande dissimilaridade
entre si, e, apesar de não possuírem diferença na composição (P = 0,73), são diferentes nas condições ambientais
(P = 0,05). Mostramos que quanto maior a variação ambiental entre riachos do mesmo ambiente, maior a
similaridade entre suas assembleias de peixes para florestas e pastagens (P = 0,01). Concluímos que MPD e
pastagens modificam as condições ambientais de riachos, porém, as condições ambientais atuam como filtro
apenas em pastagens e florestas. Sugerimos ainda que medidas governamentais devem ser aplicadas na Amazônia
para aliar o crescimento econômico com desenvolvimento sustentável.
Palavras-chave: Ecologia. Uso de solo. Variabilidade Ambiental.
Área de interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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ISSN 2316-7637
BRIÓFITAS EM ÁREAS DE SAVANAS AMAZÔNICAS NO MUNICÍPIO DE SALVATERRA, PARÁ
Paulo Weslem Portal Gomes1;Rita de Cássia Pereira dos Santos2; Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins3
1 Graduando em Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará. weslemuepa@hotmail.com 2Doutora em Ciências Agrárias. Professora da Universidade do Estado do Pará. rcassiaps@hotmail.com
3Doutora em Botânica. Professora da Universidade do Estado do Pará.
tavaresmartins7@gmail.com
RESUMO
As briófitas são organismos avasculares e poiquiloidricos que são encontradas colonizando diversos substratos
ao redor dos biomas do mundo, desde as áreas mais úmidas às secas. Nas savanas, poucos estudos têm
caracterizado a brioflora deste ecossistema que conta com altos níveis de diversidade e endemismo. Assim, este
trabalho objetivou realizar um levantamento florístico de briófitas em dois períodos sazonais, seco e chuvoso, em
Savanas do município de Salvaterra, Ilha de Marajó, Pará. As coletas foram realizadas de julho de 2016 a junho
de 2017 as margens da PA 154 Km, na estrada da vila de Joanes e Água Boa. Foram delimitadas 48 parcelas de
100m2onde coletou-se da base até a copa dos forófitos. As espécies foram identificadas por meio de literaturas
especializadas com chaves, descrições e ilustrações. Analisou-se a riqueza, ocorrências, substratos e as guildas
de tolerância a luz solar. Foram analisadas215 amostras, registrando-se 244 ocorrências para o período seco (186
musgos e 58 hepáticas) e 251 para o chuvoso (173 musgos e 78 hepáticas). Foram distribuídas em 14 gêneros e
seis famílias: Bryaceae (1 espécie), Calymperaceae (5), Fissidentaceae (1), Sematophyllaceae (1), Leucobryaceae
(1) e Lejeuneaeceae (19). As espécies são corticícola(92,92% das ocorrências), terrícola(2,63%), cupinzeiro
(1,22%) e epíxila(3,23%). A guilda de tolerância predominante nos dois períodos foi a generalista com 15 espécies
(74,80% das ocorrências), seguida das plantas especialistas de sol com nove (11,90%) e de sombra com quatro
(13,30%).No período seco, foram registradas sete plantas especialistas de sol (4,44% ocorrências) e quatro de
sombra (3,00%). Na estação chuvosa ocorreram nove plantas especialistas de sol (7,46% das ocorrências)e quatro
de sombra (10,30%), apesar da maior riqueza das especialistas de sol, as especialistas de sombra tiveram mais
ocorrência neste período sazonal. Assim, é provável que a maior disponibilidade hídrica favoreça a dispersão das
espécies.
Palavras-chave: Savanas amazônicas. Ilha de Marajó. Florística. Cerrado.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
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REVISÃO DAS ORDENS CARYOPHYLLALES E ASPARAGALES NO HERBÁRIO NOMÉLIA
VASCONCELOS(ICB- UFPA)
Raiana Santiago da Costa1;Roberta Macedo Cerqueira2
1Graduanda em Ciências Biológicas. Instituto de Ciências Biológicas (ICB- UFPA). val_raiana@hotmail.com 2Pós doutora em Ciências Ambientais. Laboratório de Sistemética e Ecologia Vegetal (LASEV) Instituto de
Ciências Biológicas (ICB- UFPA). romacer30@gmail.com
RESUMO
O herbário Normélia Vasconcelos (ICB- UFPA), atualmente apresenta, entre outras, as ordens Asparagales (Link)
que possui três famílias, sendo Orchidaceae (Juss.) a mais rica representante da ordem com mais de dez espécies,
e ordem Caryophyllales (Juss.) possui seis famílias, sendo Amaranthaceaea Juss. a mais rica na ordem com seis
espécies. O presente trabalho faz uma revisão das exsicatas do Herbário para limpeza e atualização de dados. As
exsicatas das ordens Asparagales (Link) e Caryophyllales (Juss.) ex Bercht. & J. Presl foram limpas,
atualizadas e registradas em planilha, para que sejam adicionadas ao software plataforma Brahms, onde estão
presentes os herbários em formato virtual. Primeiramente, foram separadas todas as pastas (exsicatas) com o
material da ordem depositado no herbário, foi feita a manutenção das exsicatas, atualização de táxon (família,
gênero e espécie) e, posteriormente, a digitalização dos dados que serão inseridos na plataforma Brahms para
futuras consultas. Os dados dos acervos foram catalogados e os nomes das espécies foram atualizados de acordo
com as plataformas internacionais Trópicos e APG. Foi realizada a manutenção da ordem Asparagales, sendo da
família Amarylidaceae (J.) ST- Hill. os gêneros Hippeastrum(Herb.), Narcissus(L.),Amaryllis(L.)e Leucojum L..
Da família Iridaceae (Juss), os gêneros Crocus (L.) e Eleutherine(Herb.). Da família Orchidaceae (Juss.) os
gêneros Epidendrum (L.), Eulophia(R.) BR., Limodorum (L.), Lockhartia (Hook.), Maxillaria(Ruiz &Pav.),
Rodriguezia(Ruiz &Pav.), OrchisL.,PolystachiaHook.,Pogoniopsis (Rchb. F.), Stelis (Sw.)e Vanilla (Lindl.).
Sendo da Família Amaranthaceae (Juss.) os gênerosAlternanthera (Forssk.), Amaranthus (L.), Chamissoa (Kunt.)
ePfaffia (Mart.). De Cactaceae (Juss.)Rhipsalis (Gaertn) e Pereskia (Mill.). Da famíliaCaryophyllaceae (Juss.) o
gênero Cerastium(L.). Da família Montiaceae (Raff.)Montia(L.). Da família Montiaceae (Raff.) Montia (L.). Da
família Portulacaceae (Juss.) Portulaca (L.). Assim, temos na ordem Asparagales até agora um total de 34
exsicatas, e 17 da ordem Caryophyllales. Este trabalho foi importante para a detecção e correção de erros nos
registros, como táxons desatualizados e registros equivocados, assim será possível criar uma plataforma de
consulta online do herbário.
Palavras-chave: Sistemática. Taxonomia. Coleção.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
BRIOFLORA DE FLORESTAS RECÉM ALTERADAS NA FLORESTA NACIONAL DE CAXIUANÃ,
PARÁ, BRASIL
TássiaToyoi Gomes Takashima-Oliveira1; Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins2
1Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. Email:
tassiatka@gmail.com 2Doutora em Ciências Biológicas. Universidade do Estado do Pará. E-mail: tavaresmartins7@gmail.com
RESUMO
Mesmo que as briófitas possuam preferência por ambientes mais úmidos e sombreados, muitas espécies são
capazes de resistir a alta intensidade luminosa e de suportar condições de dessecação. No processo de sucessão
ecológica, as espécies com alta plasticidade fenotípica são pioneiras na colonização de áreas alteradas e auxiliam
a condicionar, de modo favorável, o ambiente para o surgimento e manutenção das espécies tardias. Desta forma,
objetivou-se com o presente trabalho realizar um levantamento florístico da brioflora em florestas recém alteradas
na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil. Foram delimitadas um total de cinco parcelas de 20 x 20 m em
floresta de Terra Firme com 2 a 8 anos de regeneração após alteração ambiental. Em cada parcela foram coletadas
16 amostras, totalizando em 90 amostras analisadas. As espécies foram identificadas e classificados quanto a
raridade, distribuição geográfica e colonização por substrato. A brioflora das florestas recém alteradas foi
composta por 6 famílias, 29 gêneros e60 espécies, sendo 48hepáticas e 12 musgos, em 265 ocorrências. A
Microlejeunea epiphylla Bischl. (20 espécimes) e a Acrolejeunea torulosa (Lehm. &Lindenb.) Schiffn. (18
espécimes) foram as espécies com maior ocorrência. Um total de 75% (45 spp.) das espécies registradas foram
classificadas como raras, 23.3% (14 spp.) comum e, somente, 1.6% (1 spp.) constante. Cerca de 40% (24 spp.)
das espécies identificadas são comuns de floresta tropical úmida (Floresta Amazônia e Mata Atlântica); duas
espécies ocorrem somente na Amazônia e duas somente na Mata Atlântica. Quanto a colonização de substratos,
houve predomínio de espécies corticícolas (51 spp., 206 ocorrências), secundariamente, de espécies epifilas (10
spp., 30 ocorrências).Os resultados obtidos contribuíram para o conhecimento da riqueza e composição de
florestas de Terra Firme recém alteradas.
Palavras-chave: Plantas avasculares. Floresta secundária. Sucessão ecológica.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
TURISMO EUFOLOGIA: ESTUDO DE CASO MUNICÍPIO DE COLARES - PARÁ
Jonathan Rodrigues Nunes1; Rayanne Silva Nascimento2; Milene de Cássia Santos de Castro3.
1 Discente do curso de Turismo, Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil.
jonathanrodrigues58@hotmail.com. 2 Discente do curso de Turismo, Universidade Federal do Pará (UFPA),
Brasil.nascimento_rayanne@hotmail.com.
3 Mestra em Turismo e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil.
Castro.milene2010@gmail.com.
RESUMO
O Município de Colares, localizado no nordeste paraense apresenta um grande potencial turístico, devido suas
diversas belezas naturais como praias e igarapés, destaca-se também pelos acontecimentos ufológicos que
tomaram os holofotes midiáticos na década de 70. Para a Secretaria de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer levam
a cidade a ter uma demanda turística no decorrer dos anos a cidade a ter uma demanda turística forte no decorrer
dos anos, fato este comprovado pelo último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
realizado em 2010, ressalta a atividade como uma das principais provedora de renda da região. Desta maneira
esta pesquisa tem por finalidade analisar os impactos socioculturais desses eventos, além de verificar como
efetivamente o segmento Ufológico está inserido no município. Como base metodológica, utilizou-se pesquisa
bibliográfica e documental, bem como pesquisa de campo com aplicação de entrevistas aos residentes e ao
representante da Secretaria de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer no ano de 2016. Os resultados demostram que
tais ocorrências se inseriram na cultura autóctone, e isto se evidenciam por meio da inclusão de artefatos e pinturas
que aludem à ufologia na paisagem urbana, entretanto o município se apropria de forma pouco sustentável sua
potencialidade, o que reflete no pouco retorno econômico da atividade. Conclui-se que o Turismo ufológico pode
ser uma proposta viável para o município, devido sua ligação com a conservação dos recursos naturais e os saberes
tradicionais, tal afirmação é ratificada por parte da gestão municipal devido ao fomento do projeto “Colares a
terra dos óvnis” dando ênfase ao imaginário ufológico da localidade.
Palavras-chave: Turismo. Ufologia. Meio ambiente.
Área de Interesse do Simpósio: Ecoturismo.
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ISSN 2316-7637
REUTILIZAÇÃO DA GARRAFA PET COMO FERRAMENTA PARAEDUCAÇÃO AMBIENTAL
Alessandra Varela de Souza1;Leidyane Gomes do Santos2; Maria do Socorro Bezerra Lopes3; Márcia Valéria
Porto de Oliveira Cunha4; David Franco Lopes5
1Técnico em Saneamento. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará.
alessvarelasouza@gmail.com. 2Técnico em Saneamento. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do
Pará.leidyane_santos@hotmail.com 3Mestre. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará. soclopes@gmail.com.
4Doutora. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará. valeria.cunha@ifpa.edu.br. 5Mestre. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. david.lopes@cprm.gov.br
RESUMO
A grande geração de garrafas pet causa poluição visual nas cidades, sendo um problema social que atinge o mundo
todo. Existem algumas formas de reutilizar as garrafas usando-as como base para a plantação de hortaliças,
característica do estudo em questão. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo sensibilizar os alunos
usando a educação ambiental para apresentar ideias de reutilização, reciclagem, conceituar resíduos sólidos e,
principalmente, cuidados com o meio ambiente e uma alimentaçãos audável, interagindo com todos a partir da
implantação de uma horta suspensa na escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Gabriel Bulgarelli. A
pesquisa foi desenvolvida no período de maio a dezembro de 2014, com abordagem quantitativa e etapas bem
definidas, a saber: seleção e escolha da escola; definição da área a ser implantada a horta; aplicação de palestras;
implantação da horta; confecção do material e oficina para 98 alunos do 5o ao 8o ano; preparação de adubo e
semeadura; e apresentação lúdica mostrando a importância de conservar o meio ambiente. A palestra marcou o
início das atividades, onde se procurou passar alguns conceitos relacionados à educação ambiental e apresentar o
projeto aos alunos. Na ocasião também se realizou uma roda de conversa com os alunos,a fim de avaliar o nível
de conhecimento dos mesmos sobre a temática a ser abordada. Posteriormente, foi realizado um levantamento na
escola das áreas disponíveis mais adequadas para a implantação da horta e o preparo da área selecionada, onde
os alunos foram motivados a participarem ativamente de todo processo. Ao final das atividades foi aplicado um
questionário de múltipla escolha onde foi possível identificar, por exemplo, que 57% dos alunos adquiriram
conhecimento sobre reciclagem e horta com o projeto.A horta tornou-se um laboratório vivo, proporcionando o
desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental,aumentando o interesse dos alunos.
Palavras-chave: Hortaescolar. Resíduos. Sensibilização.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ÁGUA: O PROJETO MUSEU DAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA COMO
ESPAÇO DE SENSIBILIZAÇÃO
Carlos Alexandre Leão Bordalo1;Assucena da Conceição Martins Lebre2; Elizio Rodrigues Azevedo3; Thayssa
Cristina Santos de Sousa4
Doutor em Geografia. Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará. E-
mail: carlosbordalo@oi.com.br 1Discente do Curso de Geografia da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará
(UFPA). E-mail: assucenalebre@gmail.com
1Discente do Curso de Geografia da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará
(UFPA). E-mail: azevedo-elizio@bol.com.br 1Discente do Curso de Geografia da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará
(UFPA). E-mail: thayssacssousa@bol.com.br
RESUMO
O Projeto de Extensão “Museu das águas da Amazônia” que vem sendo desenvolvido desde 2013 por alunos e
professores da Faculdade de Geografia e Cartografia da UFPA, com recursos da Pró-Reitoria de Extensão –
PROEX tem como objetivo a criação de um espaço de sensibilização e difusão das ações de Educação Ambiental
inclusiva sobre a poluição e proteção das águas, contextualizando o debate das águas e Educação Ambiental de
forma a auxiliar o ensino fundamental, médio e superior para maior entendimento desta temática, a partir da
interdisciplinaridade que o assunto apresenta. O projeto pretende difundir nas escolas a educação ambiental
inclusiva a partir dos conhecimentos hidrogeográficos e hidrogeológicos, com informações, linguagem direta e
didática para uma melhor compreensão dos alunos e professores, buscando a sensibilização e ampliação de
conhecimento sobre o tema, visto que as informações acerca do tema água aparecem, em grande parte,
superficialmente em: livros, jornais, revistas e reportagens de televisão, não sendo devidamente aprofundadas.
Para subsidiar a aplicação do projeto, produziu-se um material didático/pedagógico e um banco de dados sobre
as características das águas, que farão parte de um acervo permanente do Museu das Águas da Amazônia –
MAAM, apresentado na forma de banners e outros materiais compreendendo por meio de produção cartográfica
implantado no Laboratório de Ensino de Geografia (LABENGEO) junto a visitas de alunos e professores tanto
de escolas públicas e privadas, como também de cursos de graduação. Objetiva-se, assim, levar reflexões e
conhecimento acerca dos recursos naturais para os locais visitados, principalmente sobre a água. Diante da
apresentação e utilização de materiais diversificados, é perceptível a aceitação e o interesse dos alunos e
professores nas exposições e atividades do projeto, visto que a maioria deles ainda utiliza metodologias
tradicionais de ensino e aprendizagem, sem interações diretas e utilização de materiais diversos com seus alunos.
Palavras-chave:Hidrogeografia;Recursos Hídricos; Educação Ambiental.
Área de Interesse: Educação Ambiental.
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AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E AMBIENTAIS DA ESCOLA SUSTENTÁVEL DOUTOR CARLOS
GUIMARÃES BELÉM/PA
Caroline das Graças dos Santos Ribeiro1;Pedro Henrique de Aviz Silva2; Betânia Barros do Nascimento3;André
Augusto Pamplona Freire4; Maurício Maia Ribeiro5.
1Discente do Curso Técnico em Segurança do Trabalho e Tecnóloga em Gestão Ambiental. IFPA Campus
Ananindeua. carol.gestaoambiental@gmail.com 2Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental.Faculdade Maurício de Nassau.pedrohaviz@gmail.com.
3Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental. Faculdade Metropolitana de Belém. betania.barros@live.com 4Graduado em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA Campus Belém.
andre_eaufra@hotmail.com 5Professor EBTT. IFPA Campus Ananindeua. mauricio_mribeiro@hotmail.com
RESUMO
Durante sua evolução, o ser humano buscou desenvolver e aperfeiçoar técnicas que facilitassem suas atividades
diárias e dessa forma, passou a assumir o papel de dominante dos recursos do ambiente em que vive. Surge nesse
contexto a Educação Ambiental (EA) como ferramenta indicadora do caminho a uma possível solução. Acredita-
se ser de grande importância identificar as práticas da educação ambiental no âmbito escolar, uma vez que
correspondem à base educacional na qual os indivíduos estão construindo seus valores e sua consciência enquanto
cidadão. O presente trabalho foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Doutor Carlos Guimarães,
localizada no Conjunto da Cohab, no Bairro da Marambaia em Belém do Pará. Atualmente, a escola é considerada
sustentável, pois ela apresenta responsabilidade socioambiental. O público alvo desse trabalho foram 50 alunos
de turmas do quarto e quinto ano do fundamental I, com os quais foi realizada a aplicação de um questionário
semiestruturado sobre questões relacionadas às práticas sustentáveis promovida pela escola e questões de
educação ambiental. A partir da obtenção dos dados observou-se que a referida escola exerce seu papel de escola
sustentável, promove a educação ambiental crítica e assim torna seus alunos mais sensibilizados em relação ao
meio ao qual estão inseridos.
Palavras-chave: Educação Formal. Sustentabilidade. Saberes.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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AÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS
ORGÂNICOS DA FEIRA DO PRODUTOR RURAL NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA
Edimara Corrêa Ferreira1;Graciléia Pantoja da Silva2; Suzy dos Santos Magno3; Wanda Torres da Cruz4;João da
Silva Carneiro5.
1Graduanda do curso Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do
Estado do Pará. E-mail:edimaraferreira.06@gmail.com 2Graduanda do curso Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Física. Universidade do
Estado do Pará. E-mail: Gracileia97@hotmail.com 3Graduanda do curso Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do
Estado do Pará. E-mail:suzymagno@hotmail.com 4Graduanda do curso Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do
Estado do Pará. E-mail: torreswanda0912@gmail.com
5Doutor em Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail: joaocarneiro@uepa.br
RESUMO
Resíduos orgânicos podem se transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas, porém, em locais
inadequados prejudica a população humana, devido à proliferação dos vetores causadores de doenças, como ratos,
insetos e baratas. Além disso, interfere no meio ambiente, haja vista que o chorume gerado polui o solo e
contamina as águas superficiais e subterrâneas. A fim de minimizar a disposição inadequada dos resíduos
orgânicos no área da feira do produtor rural do município de Barcarena, sensibilizando os produtores a adotar
medidas ecologicamente corretas, foi realizada uma oficina como parte do projeto em andamento do campus
avançadoda UEPA, orientando a reutilização dos resíduos com a produção de adubo orgânico por meio da
compostagem, na qual foram utilizados materiais comuns aos produtores como serragem, caroço de açaí, esterco,
resíduos orgânicos gerados na feira e materiais alternativos para montagem da composteira. Durante a oficina foi
enfatizado os benefícios adquiridos com essa prática, bem como os malefícios causados ao ser humano e ao meio
ambiente pelo descarte inadequado dos resíduos. Os produtores demonstraram-se entusiasmados com a prática
de utilizar compostagem como alternativa para produzir o adubo minimizando seus custos com a aquisição de
fertilizantes químicos, além de reduzir o descarte inadequado dos resíduos orgânicos da feira, contribuindo assim
na manutenção do meio ambiente. A prática da compostagem é importante haja vista que no município não há
técnicas de prevenção e redução da geração desses resíduos nem destinação ambientalmente correta, prevalecendo
somente o lixão para depósito de todos os resíduos coletados na cidade.
Palavras-chave: Sensibilização. Compostagem. Sustentabilidade.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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A MODELAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO AMBIENTALPARA CONSCIENTIZAÇÃO DO
USO DE JORNAIS IMPRESSO
Gabrielle Sousa de Paula1; Alexandre Costa Glins2; Gabrielle Costa Monteiro3;
Neuma Teixeira dos Santos4 1,2,3Discentesdo Bach. em Biologia.Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA).gabrielledepaula1@outlook.com; alexglins1309@hotmail.com; monteirogabrielle85@gmail.com 4Mestre em Engenharia Elétrica. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)neuma.santos@ufra.edu.br
RESUMO
O jornal impresso é uma das formas mais tradicionais de meio de comunicação, e ainda muito consumido pela
sociedade. Devido a este grande consumo, há um enorme acúmulo deste material depois de utilizado, a
consequência é o descarte indevido que podem causar danos ao meio ambiente. O objeto de pesquisa deste
trabalho foi o jornal impresso, baseado no alto índice de acúmulo desse material em uma residência. A
metodologia de modelagem matemática foi usada, os jornais foram pesados, e colocados em fórmulas e gráficos
do Microsoft Excel. A partir deste, trabalhamos conceitos como integral e derivada. Baseado no índice de papel
acumulado e do provável descarte indevido foi proposto trabalhar a reciclagem desses jornais, confeccionando
cesto de lixo, com o intuito de diminuir a quantidade de lixo produzido e consequentemente seus impactos
ambientais. Conclui-se com esse trabalho que ainda é grande o consumo de jornal impresso, e com o exemplo da
casa que foi usada para este trabalho, o acúmulo desse material depois de usado, é muito alto. Como foi utilizada
a reciclagem sabe-se que é notória a importância da mesma para diminuir a quantidade de lixo produzido e
consequentemente seus impactos ambientais.
Palavras-chave: Jornal Impresso; Modelagem; Reciclagem.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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ÁGUA E CIDADANIA: A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
Gilvana Kelly Barros Pimentel ¹, Janael Barbosa Costa2,Taiane Novaes do Carmo3,Aline Wanessa Pinheiro da
Silva4
¹ Graduada em Ciências Naturais – Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail: gilkelly@ymail.com 2 Especialista em Ensino de Ciências e Biologia. Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
jnlbiologia@hotmail.com 3Especialista em Gestão Ambiental. Universidade Federal do Pará. E-mail: taiane.biologia@gmail.com
4Especialista em Bioinformática. Universidade Federal do Pará. E-mail: awpsbio@gmail.com
RESUMO
A urbanização e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada vêm causando sérios impactos
ambientais. O uso irracional da água e a poluição de fontes importantes, como rios, lagos e oceanos, podem
ocasionar futuramente um prejuízo à natureza desencadeando uma série de problemas. Desenvolvemos um estudo
de sensibilização ondeo foco foi o despertar do comprometimento dos indivíduos, no intuito de colaborar com o
conhecimento acerca da redução no desperdício e na poluição das águas, apresentando os problemas gerados por
tais atitudes. Nossa hipótese é que levar informações aos indivíduos acerca da água modifica o comportamento
destes quanto às suas ações. Mediante uma palestra, foram apresentadas a atuação do homem quantos as principais
causas de deteriorização da água e os meios de desperdício desta. Depois da apresentação dos tópicos, poluição e
desperdício de água, procuramos fazer comparações entre o conhecimento prévio e posterior à atividade, por meio
de questionários. Após a análise dos resultados, encontramos grandes diferenças nos entendimentos acerca de
cada indivíduo para com os pontos discutidos sobre a água. Isso indica que apesar de o assunto sobre o desperdício
e a poluição das águas, ser bastante discutido na mídia, ainda existe indivíduos com pouca informação sobre essa
causa. Com a análise dos resultados, as observações feitas nos levam a inferir que a falta de informação sem uma
discussão que leve o indivíduo a uma reflexão acarreta a este,o não comprometimento com este recurso de extrema
importância para todos os seres vivos.
Palavras-chave: Água. Desperdício. Discussão.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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PERCEPÇÃO SOBRE OS INSETOS POR ESTUDANTES DO 9° ANO DOENSINO FUNDAMENTAL
DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DEBELÉM, PARÁ
Heloiza Santos Borges; Stephanie dos Santos Viana Santos2; Ana Lúcia Nunes Gutjahr3
1Graduanda do curso de Engenharia Ambiental. Universidade do Estado do Pará – UEPA/PA.
santosheloiza@gmail.com. 2Graduanda do curso de licenciatura plena em CN- Biologia. Universidade do Estado do Pará - UEPA/PA.
vianastephanie94@gmail.com. 3Professora Doutora. Universidade do Estado do Pará - UEPA /PA. melcam@uol.com.br
RESUMO
Os insetos pertencem ao filo Arthropoda possuem a maior diversidade de espécies do reino Animalia e
desempenham importante papel na manutenção dos diferentes ecossistemas do planeta. Diante da relevância
desses animais, este trabalho teve como objetivo determinar as percepções sobre insetos pelos alunos do 9° ano
do Ensino Fundamental da Escola Estadual Lauro Sodré do município de Belém, Pará. Os dados foram obtidos
através de uma pesquisa quantitativa, mediante a aplicação de um questionário semiestruturado a 46 estudantes.
Os resultados obtidos mostram que 56,52% dos alunos não tiveram aula sobre insetos, indicando um atraso em
relação ao cumprimento da matriz curricular do Ensino Fundamental, visto que o conteúdo de zoologia deve ser
ministrado no 7° ano. Em relação à utilidade dos insetos, 71,73% respondeu que eles possuem considerável
importância na natureza e relacionaram esta à cadeia alimentar, evidenciando que a maioria dos discentes,
consegue perceber relação nutricional entre os seres vivos e compreender que a falta de uma espécie afeta outras
nas cadeias ou teias alimentares. Quando questionados a respeito da aparência e nocividade dos insetos, 67,40%
dos pesquisados respondeu que os insetos não têm aparência agradável, e 86,96% informou que alguns insetos
são perigosos, visto que algumas espécies são causadoras de doenças, o que revela a capacidade desses alunos
perceberem uma relação entre os animais e a saúde humana. Frente a uma lista de invertebrados, 78,26% dos
estudantes conseguiu assinalar corretamente, mais da metade dos insetos listados, ressaltando-se que tais acertos
foram referentes aos insetos comuns nos peridomicílios, que, portanto, fazem parte do cotidiano humano.
Concluiu-se que os alunos entrevistados têm percepção positiva sobre a Classe Insecta, pois, conseguem
identificar os insetos que convivem em seu meio e a sua relaçãocom a transmissão de doenças, além da
importância destes nas cadeias tróficas e consequentemente na natureza.
.
Palavras-chave: Ensino básico. Percepção Entomológica. Classe Insecta.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL PARA A PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS DO
MUNICÍPIO DE IGARAPÉ-AÇU
Jackelyne Carneiro Correia1; Neuma Teixeira dos Santos2
1Graduanda do Bachareladoem Biologia. jackelyne.correia16@gmail.com
2Msc em Engenharia Elétrica; Docente;neuma.santos@ufra.edu.br 1,2 Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
RESUMO
O desmatamento no estado do Pará, assim como, em toda a Amazônia é crescente ao longo das décadas. O
município de Igarapé-açu localizado na Microrregião Bragantina com uma extensão territorial de 789 km2 tem
como característica econômica predominante a agricultura familiar e a monocultura do dendê que influenciam
diretamente nos desmatamentos. Essa prática altera de forma negativa o ambiente causando desequilíbrios na
flora nativa e na fauna. Neste trabalho o objetivo é destacar os índices de desmatamento do município no intuito
de mostrar através da Modelagem Matemática a necessidades de ações de conscientização ambiental. Os dados
de desmatamento foram coletados no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referente aos anos
de 2000 a 2015; a partir da organização destes em tabela no Microsoft Excel foi gerado um gráfico semelhante
aos gráficos de funções logísticas, por isso, esta foi à função escolhida para fazer a Modelagem Matemática
representativa dos dados reais. Para determinar os coeficientes da função realizou-se a subtração da área total do
município as áreas de hidrografias e partes urbanas. Através do modelo encontrado foram realizadas previsões
horizontes à frente e, estas, mostram que no ano de 2019 o desmatamento da região atinge sua capacidade de
suporte. Os modelos matemáticos foram ferramentas úteis para demonstrar a realidade de forma simplificada em
gráficos, tabelas e equações que enfatizam a necessidade de ações de conscientização ambiental através da
Educação Ambiental.
Palavras-chave: Consciência Ambiental. Desmatamento. Modelagem Matemática.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS CUIDADOS
COM O LIXO
Janael Barbosa Costa ¹;Gilvana Kelly Barros Pimentel 2; Aline Wanessa Pinheiro da Silva 3;Taiane Novaes do
Carmo 4
¹ Especialista em Ensino de Ciências e Biologia. Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
jnlbiologia@hotmail.com 2Graduada em Ciências Naturais – Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail: gilkelly@ymail.com
3Especialista em Bioinformática. Universidade Federal do Pará. E-mail: awpsbio@gmail.com 4Especialista em Gestão Ambiental. Universidade Federal do Pará. E-mail: taiane.biologia@gmail.com
RESUMO
Um dos graves problemas relacionados ao meio ambiente existente na sociedade atual é a exiguidade de
conhecimento sobre os problemas causados pela eliminação inadequada do nosso lixo. Os problemas causados
ao ambiente iniciam-se na eliminação inadequada do lixo onde este serve de abrigo e fonte de alimento para
roedores, insetos, entre outros animais, que em consequência geram diversas doenças aos humanos. Sabendo
deste desconhecimento, somado ao mau hábito da população, que em geral não se sente responsável quanto às
questões ambientais, evidencia-se a grande importância de mobilizar a população à conservação de um ambiente
saudável. Sendo assim, elaborou-se este estudo, tendo como objetivo buscar uma reflexão sobre a importância da
educação ambiental na reutilização do lixo, visando uma conscientização dos indivíduos aos danos causados pelo
lixo ao meio ambiente e a saúde do homem. Mediante uma palestra educativa, foram apresentados os temas lixo
e saúde, com discussões acerca do cuidado com o meio ambiente e a saúde dos indivíduos. Após o debate,
concluiu-se a ação com uma oficina de confecção de brinquedos com materiais reutilizáveis. Com a análise dos
resultados, pode-se perceber nos indivíduos um maior interesse quanto ao destino dos seus lixos e a disposição a
disseminar o conhecimento adquirido, além da mudança na percepção da real responsabilidade do lixo gerado.
Deste modo, cabem as diversas esferas de governo, a sociedade e aos profissionais da área da educação trabalhar
para que uma conscientização seja possível e haja construção de valores no sentido de se perceber como parte
integrante do meio em que vive.
Palavras-chave: Meio ambiente. Educação ambiental. Conscientização.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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VULCAO QUIMICO: UM ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE REAÇÕES
QUÍMICAS
Jefferson Serrão de Assunção1;Kelma da Conceição Bitencourt2;Líllian Pereira Gonçalves3;Simone Souza
Lobato4 e Paulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das Neves5
1 Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
jeffersonasssuncao1998@gmail.com 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 4Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:milsonvasconcelos@yahoo.com.br 5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
O uso de metodologias tradicionais tem se mostrado pouco eficiente para a melhoria do processo ensino
aprendizagem de Ciências Naturais. A implementação das aulas experimentais tem atraído a maior atenção dos
alunos pelo fato de observarem na prática o que é ministrado em sala de aula. No ensino de ciências, a
experimentação é defendida por muitos autores como uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais
que permitam a contextualização dos assuntos estudados, e estes precisam ser atrativos para despertar o interesse
dos mais indiferentes e ter explicação teórica simples, para que possam ser induzidas pelos próprios alunos. O
experimento “Vulcão Químico” tem como principal objetivo a construção de um modelo de vulcão utilizando
materiais alternativos e de fácil aquisição. Este experimento foi desenvolvido com uma turma do 9ºanode uma
escola estadual da rede pública de ensino, em Abaetetuba-PA, após a realização de uma aula expositiva. O
“Vulcão Químico” obtido a partir da reação química entre o Bicarbonato de Sódio e o Ácido Acético, equacionado
como NaHCO3(s)+CH3COOH(l)→CO2(g)+H2O(l)+Na+(aq)+CH3COO-
(aq), foi explorado em caráter experimental, a
produção do gás dióxido de carbono, que em combinação com o detergente líquido produziu um efeito de
efervescência, semelhante a erupção dos vulcões. O experimento teve grande aceitação por parte dos alunos,
83,0% dos alunos afirmaram que a aula foi excelente e 95,0% admitiram que gostariam de mais aulas com esta
característica, como demonstra a resposta de um participante: “Sim, porque ajuda a aprender mais rápido ao
olhar uma experiência”. Os resultados da intervenção ressaltaram a importância da experimentação como
ferramenta de aprendizagem eficaz, pois aulas desta natureza são mais interessantes e motivadoras.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Materiais alternativos. Aprendizagem.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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O CÓGIGO DE POSTURA DO MUNICÍPIO DE BELÉM - UMA PROPOSTA INSTRUMENTAL
PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AMBIENTE ESCOLAR
Jéssica Cristina Oliveira Maciel¹; Rafael Lima Araújo Ferreira²; Larissa de Carvalho Lima³
¹Graduada em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
jessicamaciel.2010@hotmail.com
²Especalista em Educação Ambiental.Universidade Federal do Pará.
rafaelferreirax@gmail.com
³Especialista em Gestão ambiental. Universidade Federal do Pará.
RESUMO
A necessidade da Educação Ambiental surge do reconhecimento de que se está vivendo num estado de crise
ambiental, o trabalho pretende despertar o interesse da sociedade na EA como parte da formação de cidadãos
conscientes. O estudo justifica-se à necessidade de desenvolver ações pedagógicas a partir de um documento
disponível à sociedade, objetivou-se assim a elaboração de ferramenta pedagógica para a prática da EA nas
escolas por meio do Código de Posturas do Município de Belém (CPMB), assim metodologicamente à pesquisa,
108 alunos de seis escolas públicas e privadas, de ensino fundamental e médio responderam a questionários que
mediaram entre o objetivo e subjetivo, assim como, seis professores e seis pedagogos foram entrevistados. Os
questionários foram analisados por meio de interpretações subjetivas e índices estatísticos para confirmação das
respostas objetivas. Os resultados mostram que apenas 10% dos alunos entrevistados leram ou conhecem o
instrumento normativo, CPMB, além de que 69% dos estudantes afirmaram desconhecer a EA no contexto escolar
evidenciando a necessidade de se aprimorar as normas para execução da temática nas escolas. Assim, a fim de
instrumentalizar educadores, pedagogos e comunidade escolar para inserção teórica e prática da EA, propõe-se
uma série de atividades e projetos fundamentados no CPMB, podendo este aparato legal abranger qualquer
modelo gestor de EA para formação educacional, como: mesas redondas, palestras, peças teatrais, visitas a
logradouros públicos, jogos educativos e campanhas junto à comunidade para preservação do meio ambiente
devendo ser planejados por meio de cronogramas, projetos pedagógicos disponíveis à comunidade como uma
ferramenta única de troca de saberes. A Educação Ambiental na escola é hoje um instrumento muito eficaz para
criar e aplicar formas sustentáveis de interação sociedade versus natureza, sendo o caminho para que cada
indivíduo mude de hábitos e assuma sua responsabilidade no processo de redução da degradação do meio
ambiente.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Instrumento Normativo. Ferramenta pedagógica.
Área de interesse do simpósio: Educação ambiental.
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LIXO DOMÉSTICO: UM ESTUDO DE CASO NO RESIDENCIAL PARKLÂNDIA, BELÉM-PA
Jéssica Sueli Pereira da Silva1; Leticia Maria Viana Negrão2; Louise Regateiro Furtado2; Samara Thais da Costa
Pinheiro2; Luiz Augusto Silva de Sousa3.
1Estudante de Engenharia Florestal; Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA.
jessikamant0529@gmail.com 2Estudantes de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA.
3Professor da disciplina Técnicas de Educação Ambiental da – UFRA-BELÉM.
RESUMO
O acúmulo de resíduos sólidos descartados irregularmente é um grande problema enfrentado pelas cidades. A
reciclagem é um método simples que contribui com o meio ambiente e torna as cidades mais limpas, sendo fonte
de renda para muitas famílias. O presente trabalho objetivou consultar os moradores do condomínio Parklândia
acerca da coleta seletiva e reciclagem de materiais. Com relação aos objetivos, buscou-se compreender o que
motiva os moradores a aderir a reciclagem, identificando a percepção dos mesmos acerca da utilização de objetos
reciclados. O estudo foi realizado no residencial Parklândia localizado na Rodovia Augusto Montenegro, Belém-
PA, por meio de uma abordagem quantitativa, através da aplicação de um total de 30 questionários compostos
por sete perguntas fechadas destinadas aos moradores. Os dados das perguntas fechadas foram avaliados com
auxílio do Software Excel 2010. Dentre os resultados obtidos; quanto ao conhecimento prévio acerca da coleta
seletiva,80% responderam que sim e 20% responderam não. Sobre a prática da coleta seletiva em casa, 37%
responderam sim e 63% não praticam a ação. Quando indagados sobre o reaproveitamento de materiais que iriam
para o lixo, 64% responderam sim e 36% admitiram que não. Quanto ao incentivo do condomínio com a coleta
seletiva, 25% acreditam que há incentivo, enquanto 75% afirmam não haver. O presente estudo identificou que
os moradores reconhecem a importância da coleta seletiva e reciclagem, porém a falta do hábito de separar o lixo
é um dos principais problemas enfrentados, sugerindo-se assim que a administração do ambiente distribua mais
lixeiras e promova eventos que incentive a prática.
Palavras-chave: Reciclagem. Coleta seletiva. Reaproveitamento
Área de Interesse do Simpósio:Educação Ambiental.
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MEIO AMBIENTE E A QUESTÃO EDUCACIONAL: OBSERVAÇÕES ACERCA DA
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DOS ALUNOS DO PRÉDIO MIRANTE DO RIO- UFPA
BELÉM
José Augusto Lopes da Silva1; Jorge Sales dos Santos2; Maria José Lopes da Silva³
1Especialista em Educação- Fundamental II e Médio. Universidade Federal do Pará.
augustolopes10@yahoo.com.br 2Graduando em Geografia. Universidade Federal do Pará. salesjorge20@gmail.com
³ Licenciatura em História. Instituto Federa de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.
maryufpa2011@gmail.com
RESUMO
A educação ambiental torna-se hoje um tema de grande relevância que é amplamente discutido em todas as áreas
de conhecimento, tendo em vista que ao longo dos anos a preservação ambiental esta sendo encarada como
requisito fundamental para a relação homem-natureza, onde se necessita de educação e conscientização
permanentes. No Brasil, a educação é vista como meio modificador que possui grande poder introdutório dos
conceitos de conservação e proteção ambiental. Neste sentido, tal trabalho trata de reflexões relevantes acerca da
questão ambiental no âmbito educacional e social, tendo como objetivo realizar um estudo sobre meio ambiente
e o cotidiano dos alunos dos cursos de nível superior do prédio Mirante do Rio, na Universidade Federal do Pará-
UFPA (Belém, Pará), gerando questionamentos e ampla discussão sobre a problematização da educação
ambiental em nível superior. Para tanto foi feito um estudo bibliográfico em meio físico e digital e posteriormente
observações em campo, priorizando áreas de convivência dos alunos alvo, com registro de imagens e análise dos
dados coletados. Constatou-se que apesar do eficiente programa de limpeza executado pelos funcionários
responsáveis com manutenção diária dos espaços, boa distribuição de pontos de coleta de lixo e locais apropriados
para descarte, repete-se com frequência ações desconformes, voltadas para a poluição do ambiente e degradação
do mesmo, como lançamento de lixo em local inapropriado, por exemplo. Verifica-se que apesar da ampla
discussão envolvendo a educação ambiental, necessita-se partir para ações educativas mais eficazes, que possam
gerar ações de preservação e mudança em cada sujeito, não esquecendo as diversas esferas de ensino, como o
nível superior, parte importantíssima no ciclo de transformações no campo ambiental.
Palavras-chave: Educação ambiental. Preservação. Conscientização.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR PROFESSORES DE
BIOLOGIA EM FORMAÇÃO INICIAL
Letícia Siqueira Moura1; Gleice Carla Silva de Castro2; Yuri Cavaleiro de Macêdo Coelho3; Manoel Tavares de
Paula4
1Graduanda em Ciências Naturais – Habilitação Biologia. Universidade do Estado do Pará.
letysiq@outlook.com
2Graduanda em Ciências Naturais – Habilitação Biologia. Universidade do Estado do Pará.
gcarlascastro@gmail.com 3Mestrando em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará.yuricoelhos15@hotmail.com
4Doutor em Ciências Agrárias. Universidade do Estado do Pará.
dpaulamt@hotmail.com
RESUMO
Ao discutir questões ambientais surgem várias percepções e conceitos. Cada indivíduo apresenta suas concepções
conforme suas vivências acadêmica, social, familiar, cultural e sua capacidade de compreensão dos múltiplos
contextos. Objetivou-se, neste trabalho, analisar a concepção de Educação Ambiental (EA) e meio ambiente
porlicenciandos do curso de Ciências Naturais – Habilitação Biologia, da Universidade do Estado do Pará. A
coleta de dados baseou-se em um questionário estruturado com perguntas abertas. Os participantes da pesquisa
assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise dos dados possibilitou identificar
equívocos nas percepções dos alunos, evidenciando um entendimento parcial acerca do tema. De acordo com os
dados obtidos, a maioria, dos 26 estudantes investigados, entende parcialmente tanto o conceito de meio ambiente
quanto o de EA, compreendendo-os de forma fragmentada. As respostas enquadraram-see m diversas correntes,
em ordem decrescente de frequência: Resolutiva (34%); Sistêmica (30%); Naturalistas (11%); Conservacionista
(11%);de Desenvolvimento Sustentável (8%) e, Humanista (3%). Nenhum dos investigados considerou a EA em
viés etnográfico e ético/moral. Essa falta de compreensão dos conceitos em sua totalidade pode ser justificada
pela ausência de contato destes estudantes com tais temáticas em atividades curriculares uma vez que19,3%dos
respondentes não tiveram nenhum contato com o assunto durante sua formação inicial, e 80,7%tiveram contato
apenas em atividades extracurriculares – palestras e simpósios. Conclui-se, assim, que o processo de formação de
professores em perspectivas ambientais é deficitário, pois os debates destas temáticas são pouco presentes em
disciplinas do currículo tradicional e/ou discutidas sob uma visão que distancia as dimensões humana,
emancipatória, critica e cultural destas questões. Por fim, ressalta-se a necessidade da implementação de cursos
de extensão para capacitação dos profissionais da educação que estão sendo formados, no que diz respeito à
transmissão de conhecimentos teóricos e práticos, a fim de sanar lacunas da formação básica e acadêmica
curricular.
Palavras-chave: Formação de Professores. Percepção Ambiental. Natureza.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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EDUCAÇAO E MEIO AMBIENTE: “UM ESTUDO NA FAZENDA TOCANTINS NO MARAJÓ,
PARÁ”
Mailson Lima Nazaré
Especialista em Saberes Africanos e Afro-brasileiros na Amazônia. Universidade Federal do Pará.
mailson@uepa.br
RESUMO
Trata-se de um estudo sobre a educação e meio ambiente na fazenda Tocantins, situada na Cidade de Soure, Ilha
do Marajó, onde é encontrada uma Escola objeto deste estudo. Os objetivos deste trabalho foram analisar o
universo marajoara, seus costumes, cultura, suas particularidades, seu povo, modo de viver, sua localização e as
riquezas do Marajó no contexto da Escola na Fazenda com a perspectiva de Educação Ambiental. A justificativa
foi de fazer um resgate dos saberes ambientais e os deveres do Estado para a educação na região. Realizou-se
pesquisa qualitativa, bibliográfica e entrevista semi-estruturada. Os resultados apontaram para o conhecimento
de um imenso universo marajoara de saberes educativos ambientais, visando a preservação da região de campos
do Marajó e para a problematização da necessidade de busca de parcerias interinstitucionais para a Escola local,
que atua de forma multisseriada. Diagnosticou-se evasões de alunos de diversas idades e séries, principalmente
pela sazonalidade do clima, assim como as dificuldades estruturais da Escola, que não possui acompanhamento
formal do poder público. Desta forma a Escola a qual foi feita a pesquisa nos mostrou que o seu contexto, mesmo
na adversidade, é de ser uma ferramenta para buscar oportunidades de melhores condições de vida aos
camponeses que moram na região, sejam estas por meio de conhecimentos e compreensão de suas realidades e
de interações com a natureza, ou resistindo ao isolamento da “modernidade” trabalhando com os saberes da
comunidade, em que se identifica uma perspectiva de Educação Ambiental.
Palavras-chave: Educação. Meio Ambiente. Marajó.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO FUNDAMENTAL I SOBRE A PROBLEMÁTICA
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATRAVÉS DE DESENHOS
Marco Felipe Caldas Rocha1; Josinara Silva Costa2;
Caroline das Graças dos Santos Ribeiro3; Rodrigo Corrêa de Castro4; Eduardo Santos Pereira5
1Técnico em Meio Ambiente. IFPA/Campus Castanhal.rochafelipe845@gmail.com 2Graduanda de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA/Campus Capanema.
joh.silva2013@gmail.com 3Discente do Curso Técnico em Segurança do Trabalho. IFPA/ Campus Ananindeua.
carol.gestaoambiental@gmail.com 4Pós Graduando em Perícia Ambiental. Instituto de Estudos Superiores da
Amazônia.rodrigocorrea052@gmail.com 5Mestre em Tecnologia Ambiental. Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).
edufloresta@yahoo.com.
RESUMO
O avanço da sociedade humana, principalmente no cenário de pós-guerra mundial, em que a produção em massa
em escala mundial se potencializou, fez com que emergisse também o crescimento de problemas ambientais.
Nesse contexto, tornou-se essencial a inserção da educação ambiental em todos os níveis de ensino, especialmente
nas séries iniciais, tendo em vista a reconstituição dos laços homem-natureza. O presente trabalho teve como
principal objetivo avaliar a percepção ambiental de alunos das séries iniciais do Fundamental I sobre os resíduos
sólidos urbanos, através de desenhos confeccionados por eles. A pesquisa foi realizada com 40 crianças do terceiro
e quarto anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ana Paula dos Santos e Santos, na cidade de Castanhal,
Pará. A análise dos desenhos mostrou que a maioria das crianças possui pensamento crítico quanto aos resíduos
que são produzidos e descartados diariamente. Portanto, pode-se afirmar que a representação negativa da relação
homem-natureza dessas crianças é algo que está incutido no seu dia-a-dia. Deste modo, os desenhos demonstram
que os alunos conseguem perceber a complexidade do meio ao qual estão inseridas.
Palavras-chave: Educação. Sensibilização. Alunos.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM PERSPECTIVA CTSA POR MEIO DE MINIGERADOR EÓLICO
Mariana AraujoMoraes1; José Victor Bezerra Teixeira2; José Fernando Pereira Leal3.
1Graduado em Ciências Naturais com Habilitação em Física. Universidade do Estado do
Pará.marianaaraujomoraes@gmail.com 2Graduado em Ciências Naturais com Habilitação em Física. Universidade do Estado do
Pará.j.victorteixeira@hotmail.com 3Doutor em Física da Matéria Condensada. Universidade do Estado do Pará. jfpleal@uepa.br
RESUMO
A prática da Educação Ambiental é crescente em todos os setores sociais em decorrência de políticas públicas
voltadas para a preservação da natureza e sua exploração sustentável. Nesse sentido, seria possível contribuir com
as discussões dessa temática em cursos de formação de educadores do ensino básico, entretanto, num enfoque
integrado de Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente. Essas iniciativas estariam vinculadas aos
instrumentos de popularização da Educação Ambiental, estimulando a sociedade às práticas reflexivas sobre o
uso dos recursos naturais de modo sustentável e aumento da qualidade de vida. Assim, o objetivo do trabalho foi
contribuir com a formação de docentesdo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica do curso
de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado do Pará (Campus XX), norteada por princípios
científicos, socioeconômicos e tecnológicos com implicações diretas na preservação do meio ambiente.Para isso, a
metodologia integrou os conhecimentos apreendidos na disciplina Física e Metodologia do Ensino de Ciências
com oficina temática na área de Educação Ambiental e questionários de sondagem. A oficina propôs a construção
de minigerador eólico para seus participantes e, posteriormente, discussões sobre seus resultados interligados com
Educação Ambiental contextualizada para a região amazônica. Por outro lado, os questionários de sondagem
foram usados para registrar qualitativamente as principais contribuições apresentadas pelos educadores. Os
resultados demonstraram algumas discussões sobre geração de energia elétrica e seus principais impactos sociais,
econômicos e ambientais. E, assim, a oficina proporcionou qualificação científica, compreensão das tecnologias
envolvidas na temática do trabalho, criticidade as próprias práticas de preservação e exploração equilibrada dos
recursos naturais do meio ambiente aos seus participantes.Portanto, o trabalho contribuiu de forma significativa
para a formação acadêmica desses educadores, tornando-os disseminadores do ensino de ciências e de tecnologias
voltadas às práticas ambientais sustentáveis.
Palavras-Chave: Amazônia. Energia elétrica.Socioeconômia
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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ALTERNATIVA ENERGÉTICA A PARTIR DE RESÍDUOS DE MANDIOCA NA AGRICULTURA
FAMILIAR DA AGROVILA BOA VISTA, CASTANHAL-PA
Mayara Soares Campos¹, Paola Haisse Negrão Dias²,VerônicaChaves da Silva³
1 Mestranda em Ciências Ambientais. Pós Graduação na Universidade Federal do Pará, UFPA, Belém-PA.
msc.campos@outlook.com.
² Mestranda em Ciências Ambientais. Pós Graduação na Universidade Federal do Pará, UFPA, Belém-PA.
paolanegrao@yahoo.com.br.
³ Mestranda em Ciências Ambientais. Pós Graduação na Universidade Federal do Pará, UFPA, Belém-PA.
veronicachavessilva@gmail.com.
RESUMO
A comunidade agrovila Boa Vista localizada no município de Castanhal-PA utiliza a mandioca
(ManihotEsculentaCrantz) como constituinte do principal produto da agricultura familiar dessa comunidade,
porém, os resíduos (casca, cepas e ramas) com grande potencial de geração de energia não é aproveitado. Por
isso, o presente estudo propõe a utilização desses resíduos orgânicos desperdiçados pela Agrovila Boa Vista,
visando não apenas a eliminação destes, como também uma aplicação por intermédio da tecnologia do biogás
para transformar os resíduos orgânicos em produção de gás, e assim fornecer energia elétrica para própria
comunidade do estudo, pois a utilização da Econergia é uma alternativa para a produção de energia de maneira
sustentável, uma vez que, os resíduos são lançados de forma irregular e destinados a lixões a céu aberto, o que
acarreta inúmeros riscos ambientais. O trabalho utilizou procedimentos metodológicos de natureza qualitativa
para investigar a quantidade da matéria orgânica desperdiçada e também propor a utilização da melhor
Econergia.A agrovila possui 4 casas de farinha que produzem em média 1600 kg farinha/ mês. A partir de
pesquisas bibliográficas pode-se aferir que a comunidade produz aproximadamente 150 kg de resíduos seco da
mandioca por mês. Levando em conta que o poder calorífico da biomassa da mandioca é de 3.764 Kcal/kg de
matéria seca, pode-se considerar que a agrovila apresenta capacidade de produção de36,06 kWhpor mês. Esse
potencial energético pode ser utilizado através do biodigestor modelo fluxo-tubularpor ser facilmente adaptado,e
apresentar baixo custo de implantação, manutenção do sistema e domínio da tecnologia.Assim, a comunidade
aproveitaria o potencial energético dos resíduos de mandioca para gerar energia elétrica e biofertilizante, assim
como auxiliar no tratamento de forma sustentável dos resíduos orgânicos que são despejados durante anos sem
serem aproveitados, proporcionando uma melhor adequação ambiental.
Palavras-chave: Alternativa Energética. Gerenciamento de resíduos. Sustentabilidade.
Área de Interesse do Simpósio: Energia e Meio Ambiente.
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A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO PÚBLICO DE 1º AO 5º ANO, NO BAIRRO
DA TERRA FIRME, CIDADE DE BELÉM, PARÁ
Olga Maria Mendes Veloso
Especialista em Gestão Urbana e Desenvolvimento Local. Universidade Federal Rural da Amazônia.
olgaveloso@gmail.com
RESUMO
A Educação Ambiental (EA) se constitui, hoje, como um assunto de grande relevância, se fazendo presente a
necessidade de intensificação do debate, principalmente em todos os níveis de ensino e formação, a partir de uma
visão crítica do uso sustentável dos recursos ambientais. O objetivo deste projeto foi abordar a prática da EA, no
âmbito da escola pública, do ensino fundamental. O projeto está em desenvolvimento na Escola Estadual Virgílio
Libonati, localizada no Campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), envolvendo 150 crianças
e adolescentes do Bairro da Terra Firme, moradores do entorno da UFRA. Muitos são os problemas enfrentados
pelos moradores do Bairro da Terra Firme, principalmente, no que se refere às questões socioambientais. As
atividades realizadas buscam vivenciar com os alunos, experiências que poderão ser utilizadas em benefícios de
suas famílias e de seus vizinhos, tais como: plantios de espécies frutíferas e florestais, aplicação de técnicas para
implantação e implementação de horta com o plantio de hortaliças e plantas medicinais, demonstração de cuidados
com as espécies de animais exóticos e domésticos, desenvolvimento de técnicas de reciclagem e destinação
correta dos resíduos sólidos. As ações estão sendo desenvolvidas, por meio de uma metodologia interdisciplinar,
possibilitando a formação de novos hábitos de valorização do meio ambiente e do ser humano. Vários são os
resultados já alcançados com a execução do projeto, como: a participação e o interesse das crianças e adolescentes
nas oficinas desenvolvidas, coleta seletiva realizada na escola, envolvimento de professores, alunos e pais nas
ações de cuidado e paisagismo da escola, melhoria na aprendizagem e no comportamento dos alunos. Partindo-
se da concepção que a educação é a chave para a transformação socioambiental, esse projeto está estimulando
que crianças e adolescentes interajam com o meio ambiente, aprendam a conhecer e a valorizar os benefícios
gerados pela natureza.
Palavras-chave: Educação. Meio Ambiente. Sustentabilidade.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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LIXÃO DO AURÁ: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO CONTEXTO AMBIENTAL
Sérgio Renato Lima Pinto1; Walter da Silva Braga2
1 Mestre em Ciências da Educação. Secretaria Municipal de Educação – Semec - Belém.
renatolpinto@hotmail.com 2 Especialista em Educação Ambiental. Secretaria Municipal de Educação – Semec -Belém.
walter.braga@yahoo.com.br
RESUMO
O presente trabalho foi resultado de atividades realizadas em uma turma da Secretaria Municipal de Educação do
município de Belém (SEMEC). Cujo foco era trabalhar a temática da Educação Ambiental(EA); visto que a
referida Escola fica situada ao lado do antigo Aterro Sanitário de Belém, mais popularmente conhecido como
Lixão do Aurá. O eixo temático permeou grande parte dos materiais, atividades, pesquisas, avaliações, bem como
o texto que subsidiou todo o processo de aquisição da aprendizagem dos alunos. Assim, lixo, lixão, coleta seletiva
e ocupação desordenada, foram palavras que nortearam a ação do ensino e aprendizagem, visto que a prática de
ensinar apresentou-se como ferramenta primordial ao processo de articulação entre professor, aluno e
comunidade, assim o trabalho com o tema foi bem explorado de forma que a aprendizagem gerou grande
envolvimento dos alunos. Partindo desse contexto e buscando fundamentar a EA, Leff (2001) afirma que o saber
ambiental se abre, para o terreno dos valores éticos, dos conhecimentos práticos e dos saberes tradicionais. A
experiência dos alunos e pais na coleta de material do lixão e suas vivências permitiram que as estratégias
metodológicas utilizadas gerassem atividades diversificadas. Nesse sentido, as ações de ensino e aprendizagem
permearam as atividades onde os alunos, filhos oriundos da própria comunidade no entorno da escola,
vivenciaram de perto a criação, o funcionamento e o fechamento do lixão. As atividades de alfabetização versaram
a partir do estudo do texto base que embasou as demais atividades educativas, assim o glossário, o alfabeto móvel,
o bingo de palavras, o jogo da forca e a construção de palavras e frases através do texto lacunado e texto fatiado
foram apoiados nesse texto inicial. Foi perceptível o avanço dos alunos, tanto no que tange ao processo de escrita
alfabética como ao contexto da oralidade correlacionado a prática de EA.
Palavras-chave: Alfabetização. Educação Ambiental. Lixão
Área de interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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REUTILIZAÇÃO DE PNEUS: LIXEIRAS ECOLÓGICAS NA PRAIA DO CARIPI– BARCARENA/PA
Thais Santos Marques1; Ana Karoline Damasceno Santos2]
1 Graduanda de ciências biológicas; UNAMA, thais00marques@gmail.com
2 Graduanda de ciências biológicas; UNAMA, anakarolinedamasceno@gmail.com
RESUMO
Há uma grande quantidade de pneus, que depois de usados, são descartados de forma inapropriada no meio
ambiente, causando problemas como a poluição e a proliferação de transmissores de doenças, como a dengue.
Desse modo, faz-se necessário buscar alternativas para reutilizar esses materiais de forma útil, já que o tempo de
decomposição de pneus é indeterminado. Atitudes devem ser tomadas para que esses rejeitos sejam
reaproveitados das mais variadas formas, a fim de minimizar os impactos desse material no ambiente. Nesse
sentido, foi realizada uma oficina de reutilização de pneus na praia do Caripi – Barcarena/PA. Neste local há cerca
de 15 restaurantes e bares na beira da praia e consequentemente uma grande produção de resíduos sólidos. O
objetivo do trabalho foi contribuir para destinação correta destes resíduos, construindo lixeiras ecológicas a partir
da reutilização de pneus e, posteriormente implantando ao longo dos estabelecimentos da praia, a fim de separar
os rejeitos secos, como plástico, dos úmidos ou orgânicos – restos de alimentos –, mais comuns nesse ambiente,
além de contribuir com a renda dos catadores de resíduos, já que a região conta com uma cooperativa de catadores.
Foram confeccionadas duas lixeiras por estabelecimento, sendo que os próprios donos dos locais as produziram,
com o auxílio dos monitores da oficina. Para cada lixeira, foram usados três pneus. As lixeiras foram
personalizadas com pintura, sendo que na lixeira dos descartes secos foi escrito “reciclável”. Obteve-se como
resultado 30 lixeiras ecológicas e, consequentemente, 90 pneus que foram retirados do meio ambiente. Conclui-
se então que esta ação teve um resultado bastante positivo, visto que foi possível dar uma nova destinação para
pneus inutilizáveis, contribuindo diretamente para minimizar um problema ambiental que é a quantidade
excessiva de resíduos no local através da participação ativa e direta da comunidade.
Palavras-chave: Meio Ambiente. Resíduos Sólidos. Reutilização.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS: AÇÕES DESENVOLVIDAS NA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
Thais Soares de Brito¹; Erika Costa Farias²; Jasmina Souza da Costa³; Jorge Gabriel da Conceição Costa4;
Leonam Pimentel de Oliveira5.
1 Graduanda em Bacharelado em Design. Universidade do Estado do Pará. thatthaa@gmail.com. 2Graduanda em Bacharelado em Design. Universidade do Estado do Pará.erikanpt52@gmail.com.
³Graduanda em Bacharelado em Design. Universidade do Estado do Pará. jasmina.souza@hotmail.com. 4Graduando em Bacharelado em Design. Universidade do Estado do Pará.
jorge-costa08@hotmail.com. 5Graduando em Bacharelado em Design. Universidade do Estado do Pará. Leonam.oliveira30@gmail.com.
RESUMO
O avanço tecnológico e a redução do ciclo de vida dos equipamentos são responsáveis pelo aumento da produção
de resíduos eletrônicos. Seu descarte inadequado pode ocasionar uma série de impactos ambientais, haja vista que
possui componentes tóxicos e elementos químicos com alto poder de contaminação do solo e corpos hídricos.
Nessa perspectiva, o design para inovação social é capaz de oferecer contribuições por meio de iniciativas de
comunidades criativas que levem a novos padrões de consumo e a sustentabilidade ambiental. Desse modo, esse
projeto de pesquisa teve como objetivo formular novos usos para os resíduos eletrônicos produzidos na
Universidade do Estado do Pará – UEPA e assim mitigar impactos ambientais. Suas ações foram desenvolvidas
no período de abril a maio no Centro Ciências Naturais e Tecnologia – CCNT, a partir de uma parceria entre o
Laboratório de Educação Ambiental e o Laboratório de Modelos. Sua metodologia foi dividida em três etapas:
Planejamento, execução e apresentação do produto final. No primeiro momento foi decidido que seriam
produzidas lixeiras com os monitores de computadores inutilizados, em seguida foi realizada coleta e triagem do
material necessário, e pôr fim a produção do produto final. Os resultados alcançados foram: a confecção das
lixeiras, sua apresentação no evento de abertura do Programa de Agenda Ambiental da UEPA e a divulgação no
site oficial da referida instituição, ressaltando a importância da coleta seletiva e reciclagem na busca de uma
universidade mais sustentável e a geração de uma alternativa para a reciclagem dos demais resíduos eletrônicos
existentes. Além disso, proporcionou a interdisciplinaridade por meio da interação entre os cursos de graduação
de Design e Engenharia Ambiental, ambos envolvidos no projeto. Portanto, esse projeto demonstrou a
importância do incentivo de um envolvimento acadêmico mais efetivo no desenvolvimento de ações relacionadas
a promoção da sustentabilidade.
Palavras-chave: Design. Educação Ambiental. Coleta seletiva.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM CONSTRUÇÃO DE ESPAÇO RECREATIVO ECOLÓGICO EM
ESCOLA DO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA
Wenderson Holanda de Oliveira1; Cléo Cravo2; Denilson do Nascimento Reis Júnior3; Luiz Augusto Silva de
Souza4.
1 Graduando em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. E-mail: who-
wenderson@hotmail.com. 2 Graduanda em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. E-mail:
cleoengflor@gmail.com. 3Graduando em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. E-mail:
juniorefrcc.dj@gmail.com. 4 Professor. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA. E-mail: luiz.augusto@ufra.edu.br
RESUMO
Atualmente, percebe-se que a interação da sociedade com ambiente tem sido conflituosa, onde os aspectos
econômicos têm se sobreposto a qualidade de vida coletiva. Contudo, a escola torna-se o espaço de análise e de
descoberta de novas possibilidades de vida, afinal, a Educação Ambiental traz aos estudantes conhecimentos para
que estes exerçam sua cidadania, reconhecendo seus direitos e sendo conscientes de seu papel na sociedade
contemporânea. O presente estudo teve o objetivo de verificar o conhecimento dos alunos sobre os resíduos e
construir um espaço recreativo ecológico a partir do reaproveitamento de resíduos encontrados no entorno da
escola. A área de estudo foi a Escola Professora Emiliana Sarmento Ferreira, no Bairro da Pedreira, Belém-PA.
Os materiais utilizados foram: garrafas pets, pneus e pregos, estes oriundos de depósitos irregulares de resíduos
em um raio de 500 metros da escola, além disso, foi realizado palestras sobre a relação homem versus natureza,
a reciclagem, além da montagem do espaço. Os resultados demonstram que 100% dos alunos afirmaram já terem
visto os materiais descartados indevidamente próximo à escola, 79% alegaram não haver posto de reciclagem no
município e o espaço recreativo é considerado, por 100% da comunidade escolar, um atrativo da escola. Logo,
conclui-se que a conscientização ambiental na infância tem fundamental importância na formação de indivíduos
com discernimento a respeito dos problemas ecossistêmicos, porém, não é notório as práticas sustentáveis
abordadas durante a formação, podendo ser consequência da falta de incentivos a estas práticas, podendo ser
relacionadas com a criação de espaços recreativos de baixo custo utilizando a coleta seletiva regular, ações como
essa possui um alto potencial para minimizar os problemas de descarte impróprio de resíduos enfrentados na
capital paraense, além de incentivar novos hábitos de forma mais sustentáveis. Assim, minimizando impactos ao
meio ambiente e ao próprio ser humano.
Palavras-chave: Educação infantil. Recreação. Reciclagem.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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GERENCIAMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM UNIDADE DOMÉSTICA:
PROTÓTIPO BASEADO NA PLATAFORMA ARDUINO
Ítalo de Sousa1;Luis Felipe Santiago2; Amanda Cristina Macedo da Conceição3;Magda Tayane Abraão de
Brito4; Luis Felipe da Costa Leal5.
1 Pós-Graduando em Geotecnologias e Recursos Naturais na Amazônia Oriental. Universidade do Sul e Sudeste
do Estado do Pará. italo.uepa@hotmail.com. 2 Pós-Graduando em Engenharia de Processos. Universidade Federal do Estado do Pará.
felipesantiago.eng@gmail.com. 3Engenheira Ambiental. Universidade do Estado do Pará. eng.amandacristina@gmail.com.
4 Engenheira Ambiental. Universidade do Estado do Pará. magdatayane93@gmail.com 5 Engenheiro Ambiental. Universidade do Estado do Pará. luisfelipe.cirao@gmail.com
RESUMO
Os desafios encontrados no setor energético têm influenciado significativamente o aumento do consumo elétrico
nos últimos anos. O governo tem investido em planos e programas, tais como: Plano Nacional de Energia (PNE),
Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), Plano Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e Programa Nacional de
Conservação de Energia (PROCEL). Todavia, o desperdício energético assume parcela expressiva no consumo
residencial, fator que se relaciona com a falta de gerenciamento e/ou o mau uso. No Brasil, o consumo per capta
de energia aumentou aproximadamente 28% no período entre 2004 e 2014.Dessa forma, a busca por alternativas
que propiciem o gerenciamento e favoreçam a melhora dos resultados do consumo de energia tornam-se
fundamentais. Assim, o objetivo do trabalho foi gerenciar o consumo de energia elétrica em unidade doméstica,
através do desenvolvimento de um protótipo embarcado de hardware/software baseado na plataforma Arduíno.
A metodologia empregada foi a experimental, com construção e implantação de um protótipo que utilizou como
componentes principais um microcontrolador Atmega, sensores de tensão e corrente (calibrados com alicate
amperímetro), módulo relé e um display LCD gráfico, para gerenciamento de quatro equipamentos elétricos: TV
LCD, Home Theater, Receptor de TV e Forno Microondas, em dois cenários, em um período de 24 horas, através
da interrupção da corrente elétrica fornecida aos mesmos, o que os colocava em modo standby. Os resultados
envolveram a redução do consumo de energia na residência em 27% e foram possíveis devido a eficiente
calibração dos sensores que gerou dados de tensão e corrente com baixa margem de erro e a utilização do alicate
amperímetro que possibilitou o cálculo da potência atual, tensão da rede, consumo acumulado e valor a pagar
(descontando os impostos vigentes de cada região) de cada equipamento. Portanto, o estudo foi satisfatório, pois
possibilitou de forma prática a redução do consumo, favorecendo assim aspectos socioeconômicos e ambientais.
Palavras-chave: Arduino. Consumo Elétrico. Eficiência Energética.
Área de Interesse do Simpósio: Energias Renováveis e Eficiência Energética.
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INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE PECUÁRIA NO DESMATAMENTO DO MUNICÍPIO DE NOVO
REPARTIMENTO - PA
Paola Haisse Negrão Dias¹; Mayara Soares Campos2;Verônica Chaves da Silva³
1 Graduação em Engenharia Florestal. Universidade Federal do Pará. paolanegrao@yahoo.com.br. 2 Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Pará. msc.campod@gamil.com.
³ Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Pará. veronicachavessilva@gmail.com
RESUMO
O histórico de ocupação da Amazônia Legal, nos últimos 50 anos, ocorreu no contexto de um projeto de
integração nacional. A floresta foi derrubada para criação de grandes áreas de pasto e projetos que visavam a
colonização. A partir da década de 70, a ocupação econômica foi induzida por incentivos e políticas
governamentais. Foi quando o processo de desmatamento teve grande força, principalmente, pelo incentivo a
pecuária e a expansão agrícola. No Pará, a atividade pecuária bovina constitui umas das principais atividades
econômicas do estado, está evolução está relacionada a alguns fatores de competitividade, dentre os quais
destacam-se: a disponibilidade de terras a preços mais baixos do que em outras regiões do país e o clima favorável
às pastagens. Outro fator que influência este crescimento é o adensamento tecnológico do sistema de produção.
Neste sentindo, o objetivo deste trabalho foi analisar o desmatamento através da atividade pecuária. A pesquisa
foi realizada a partir do banco de dados do projeto Terraclass onde se analisou áreas destinadas a pastagens. A
partir do resultado observado foi possível inferir que a atividade pecuária ocupava uma área de 14.636.724 ha
(2008), equivalente a 11,73% do território estadual, e, quatro anos depois, em 2012, essa área possuía 13.691.658
ha, ou 10,97% da área total do Pará. Entretanto, no município de Novo Repartimento houve o efeito reverso,
quando comparados com os mesmos anos. O munícipio é apontado como segundo maior no desempenho da
atividade; o que explica uma diminuição das áreas desflorestadas e um aumento significativo de áreas de
pastagens que de 452.197 ha (2008) passou a ser de 531.616 ha (2012). Deste modo, podemos deduzir que as
áreas destinadas para atividade pecuária utilizou outros tipos de uso da terra. Sendo notória a redução de
expressivas áreas de florestas na Amazônia para dar lugar a áreas de pastagens.
Palavras-chave: Pecuária. Desmatamento. Novo Repartimento.
Área de Interesse do Simpósio: Engenharia Agrícola
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A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UM OLHAR PARA A CHUVA ÁCIDA
Adriane Trindade Sarah1; Cláudia Nogueira Corrêa2; Filipe Victor Portal Ribeiro3; Karolina Ribeiro dos Santos4
1 Graduanda do curso de Licenciatura plena em ciências naturais com habilitação em química. UEPA.
Adritrindade.sarah@gmail.com 2Graduanda do curso de Licenciatura plena em ciências naturais com habilitação em química.
UEPA.Claudia.9712@hotmail.com 3Graduando do curso de Licenciatura plena em ciências naturais com habilitação em química.
UEPA.Filipevictor10@hotmail.com 4Graduanda do curso de Licenciatura plena em ciências naturais com habilitação em química.
UEPA.Krsantosr96@gmail.com
RESUMO
O tema “chuva ácida” é de grande importância no ensino de ciências, porém não é trabalhado de uma maneira
que retrate sua relevância e seja absorvido significativamente pelos alunos, sendo apresentado apenas como uma
das consequências do efeito estufa, e não como um assunto tão importante quanto o fenômeno do efeito estufa. O
tema engloba questões vinculadas a química, física e biologia, além de instigar a preocupação do aluno em relação
as consequências desse evento para o meio ambiente e para a saúde humana. Tendo em vista essas questões, foi
realizado um trabalho com uma abordagem interdisciplinar para alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma
escola da rede particular de ensino, por meio de um questionário com o objetivo de relacionar os conceitos
científicos com o cotidiano dos mesmos. A primeira pergunta questionava se os alunos tinham conhecimentos
acerca do assunto antes da exposição da aula, 42% afirmaram que sim, 58% responderam que não. Ao serem
indagados a respeito do entendimento adquirido após a exposição da aula sobre as consequências da chuva ácida
para o meio ambiente e para a sociedade, 42% destacam que era prejudicial apenas para o meio ambiente, 54%
conseguiram relacionar consequências tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade e 4% não
responderam. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a importância da abordagem interdisciplinar dos
assuntos da disciplina de ciências naturais. Após a explicação do contexto histórico e dos aspectos científicos, os
alunos puderam entender as causas químicas, compreender o processo físico de precipitação da chuva ácida e
relacionar as consequências biológicas com o conhecimento científico absorvido.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Consequências. Meio ambiente.
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TRILHA ECOLÓGICA: A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO
ENSINO DE CIÊNCIAS
Alessandra Leal Barbosa1; Madiel RibeiroRibeiro1; Arilson Silva da Silva2; Antonio Raiol Palheta Junior2;
Dehmy Jeanny Pedrosa de Barros2
1 Graduandos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais com Habilitação em Física. Universidade do
Estado do Pará. E-mail: alessandra.mbn18@gmail.com 2 Graduandos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais com Habilitação em Química. Universidade do
Estado do Pará.
RESUMO
A ecologia é um assunto bastante extenso e com diversas informações importantes, sendo desta forma
indispensáveis para compreensão do meio à qual o indivíduo está inserido. Por este motivo é necessário que se
desenvolva estratégias metodológicas que direcione o aluno nesse imenso mundo de conhecimento. Visando está
ação, este trabalho teve como objetivo desenvolver o jogo Trilha Ecológica, com o intuito de facilitar e
diversificar o ensino de ecologia. O trabalho foi desenvolvido com a turma do 7º ano, composta por 17 alunos, da
E.M.E.F. Os carina Santos. Para aplicação da estratégia didática foi ministrada de início uma aula contextualiza
sobre ecologia. Para verificar o aprendizado adquirido pelos alunos, aplicou-se o jogo Trilha Ecológica
confeccionado com materiais alternativos, a trilha apresentava 40 casas, sendo 10 com perguntas interrogativas
de nível fácil, médio e difícil, pontuadas em 05, 10 e 15 respectivamente, o jogo finalizava quando houvesse a
chegada de uma equipe ao final da trilha, contudo a equipe vencedora foi a que apresentou maior pontuação. A
equipe que primeiro chegasse ao final da trilha ganhava 15 pontosa mais. Para a coleta de dados foi aplicado um
questionário com duas perguntas objetivas e uma subjetiva. Com o questionário, pode-se constatar que quando
os alunos são submetidos a jogos educativos, 81,25% compreendem o assunto que fora trabalhado e 18,75%, às
vezes. A respeito da utilização da trilha para resolução de exercício, 62,5% afirmaram que foi uma ótima estratégia
e 37,5%, boa. Ao pedir para os alunos comparar a utilização do jogo com as aulas que se utilizava somente o
quadro, mostraram-se muito satisfeitos com o jogo e disseram que conseguiram compreender o assunto com
facilidade. Com os dados levantados, conclui-se que a utilização da trilha mostrou-se válida para trabalhar
assuntos complexos, pois grande parte dos alunos mostraram compreender o assunto abordado.
Palavras-chave: Ecologia. Estratégias Metodológicas. Trilha Ecológica.
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A QUASE LÂMPADA DE LAVA: EXPERIMENTO DE BAIXO CUSTO PARA O ENSINO DE
CIÊNCIAS
Alexia Sena da Costa1; Bianca Almeida Matos2;Beatriz Silva Quaresma3; Karla Maria Moraes Carneiro4; Paulo
Alexandre Panarra Ferreira Gomes das Neves5
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail: 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail: 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail: 4Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
A carência de materiais e a falta de infraestrutura são alguns fatores apontados pelos professores para não
utilizarem a experimentação nas escolas brasileiras, além disso, a elevada carga horária de trabalho também se
apresenta como um obstáculo para a utilização desta metodologia inovadora em sala de aula. Nessa perspectiva
elaborar experimentos com materiais alternativos, apresenta-se como uma alternativa para amenizar as
dificuldades enfrentadas por professores e alunos, pois através deste método é possível proporcionar aulas mais
interativas e despertara curiosidade, o senso crítico e interesse dos alunos. Desta forma, o presente este trabalho
teve como objetivo construir um experimento com materiais alternativos voltado para o Ensino de Ciências. O
trabalho foi desenvolvido durante a disciplina Metodologia para o Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura
Plena em Ciências Naturais – Química da Universidade do Estado do Pará (UEPA), a qual tinha como um dos
objetivos elaborar experimentos com materiais presentes no cotidiano dos alunos e baixo custo de execução. O
experimento elaborado foi denominado de “a quase lâmpada de lava”, o qual foi executado utilizando os
seguintes materiais: garrafa de vidro transparente, óleo de cozinha, água, corante e efervescente. Após a
elaboração do experimento, o mesmo foi apresentado na disciplina citada acima. Através da utilização deste
experimento é possível ilustrar conteúdos básicos de ciências como densidade e tipos de misturas, além disso,
contribuiu para a formação acadêmica dos futuros professores de Ciências Naturais/Química. Com a execução
deste experimento, foi possível constatar que é possível explicar alguns conceitos teóricos, a partir da utilização
de experimentos e também contribuir na construção do conhecimento do aluno, de maneira mais atraente e eficaz.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Experimentação. Materiais alternativos.
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CONSTRUÇÃO DE UM JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
Alexia Sena da Costa1;Bianca Almeida Matos2;Beatriz Silva Quaresma3; Karla Maria Moraes Carneiro4; Paulo
Alexandre Panarra Ferreira Gomes das Neves5
1Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:alexiasena17@gmail.com 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:biam961107@gmail.com 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:biasilva2008@live.com 4Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:carla.maria17@hotmail.com 5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
Diversos métodos de ensino têm sido propostos com o intuito de complementar os métodos tradicionais de ensino,
pois a falta de interesse por parte dos alunos é uma das principais causas do baixo rendimento na disciplina de
ciências naturais. O uso de uma linguagem atraente é primordial para despertar o interesse dos alunos para a
aprendizagem, pois é possível aproximar os conteúdos estudados em sala de aula com a realidade de vida dos
alunos. Deste modo, o objetivo deste trabalho é contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino de Ciências,
através da criação de jogos didáticos. O jogo criado foi denominado de “Game of Reinos” foi baseado no conteúdo
de ciências dos primeiros anos do ensino fundamental maior, abordando o assunto “Os Reinos dos Seres Vivos”.
Este recurso foi criado durante a disciplina Metodologia para o Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura
Plena em Ciências Naturais – Química da Universidade do Estado do Pará (UEPA). O jogo é composto por um
tabuleiro, um dado de 6 faces e uma ficha contendo perguntas relacionadas ao assunto escolhido. Todos os
componentes do jogo foram construídos com materiais de fácil acesso (papel 40 kg, papel A4, tinta guache, giz
de cera, papel laminado, E.V.A, palito de picolé e papel TNT). Dentro do tabuleiro haverá uma competição onde
cada aluno representará um reino, sendo que o próprio aluno representará a “peça” que se moverá no jogo
facilitando a sua participação de forma lúdica e interativa. A competição dos “reinos’’ contribuiu para os
processos e ensino aprendizagem, proporcionando a compreensão dos conteúdos de forma motivadora e
prazerosa. Através desta metodologia constatou-se que os jogos no currículo escolar é uma importante ferramenta,
pois quando este recurso é utilizado adequadamente, apresenta-se como uma estratégia metodológica que pode
contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Recursos didático. Jogo
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A UTILIZAÇÃO DO EXPERIMENTO PULMÃO ARTIFICIAL COMO INSTRUMENTO
FACILITADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Aline Teixeira Silva1; Kelma da Conceição Bitencourt2;Nara Lilian Pires e Pires3; Paulo Alexandre Panarra
Ferreira Gomes das Neves4
1Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
alynelili62@gmail.com 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
lilianp.npires92@gmail.com 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail:paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
A disciplina Ciências Naturais é considerada difícil por muitos alunos do ensino fundamental, visto que muitos
assuntos são ensinados de maneira muito distante da realidade de vida dos alunos. Diante disso, o referido trabalho
vem propor um ensino dinâmico e contextualizado, de modo a facilitar a aprendizagem e despertar o interesse
dos discentes através do assunto sistema respiratório e estudo dos gases, utilizando-se a experimentação para
atingir tal objetivo. O experimento consistiu em reproduzir um pulmão artificial para simular o processo de
respiração. O experimento foi aplicado aos alunos do 9º ano de uma escola estadual da rede pública de ensino,
após a realização de uma aula expositiva. Em seguida, foi repassado um questionário aos mesmos contendo
perguntas abertas e fechadas. Quando questionados sobrea importância da utilização de experimentações em sala
de aula, obtivemos o seguinte relato de um deles: “O experimento me ajudou a compreender melhor o processo
da respiração e alguns conceitos de física, porque eu vi, quando o assunto é explicado só na teoria não
entendemos como a respiração funciona realmente e não entendemos todo o assunto”. Portanto pode-se concluir
que o uso de experimentação no ambiente escolar é de extrema importância para o processo de ensino, pois esta
proporciona ao educando uma maior interação, não apenas com os assuntos abordados, mas também com os
demais alunos e com o próprio professor. O fato de os alunos visualizarem o que está sendo repassado
teoricamente faz com que estes se tornem mais curiosos e consequentemente mais críticos e reflexivos.
Palavras-chave: Ensino de ciências. Experimentação. Interação.
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MONOPOLY CHEMISTRY: UMA ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Amanda Ingrid Therezo1;Éderson Silva da Silva2;Mirian Favacho da Silva Ramos3; Paulo Alexandre Panarra
Ferreira Gomes das Neves4
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
miriansfavacho@hotmail.com 2Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
edersonss.gt@gmail.com 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
Amanda.therezo@gmail.com 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
A química é frequentemente apontada no ensino médio como uma disciplina que possui conteúdos complexos e
difícil entendimento. Tal realidade está relacionada à carência de utilização de recursos inovadores durante as
aulas. Partindo deste contexto, o objetivo deste trabalho foi aplicar os conceitos da tabela periódica nas séries
antecedentes ao ensino médio, através da adaptação do jogo de cartas “Monopoly Dual”, visto que esse jogo já se
faz bastante presente no cotidiano dos alunos. Este jogo foi desenvolvido durante a disciplina Recursos
Pedagógicos para o Ensino de Ciências, a qual tinha como um dos objetivos criar recursos pedagógicos de baixo
custo. Sendo assim, pretende-se utilizar esse jogo como uma ferramenta lúdica, com o intuito de fazer com que o
discente desde o ensino básico já tenha uma familiaridade com os elementos químicos, conceitos básicos como
famílias, períodos, o potencial de reatividade e características individuais e gerais de cada elemento,
possibilitando ao aluno maior dinamização com os conteúdos, tornando-os mais “palpáveis”, pois o aluno irá
manusear as cartas de posse e ação do jogo, que serão representadas por elementos químicos. O objetivo principal
do jogo é formar três conjuntos de posses completos de elementos pertencentes à mesma família, bem como levar
o aluno a compreender a reatividade de um elemento, através da carta de ação “aluguel”, que tem poder para se
apropriar de outro elemento químico do jogo de seu adversário. Em suma, o jogo lúdico pretende promover um
melhor rendimento na aprendizagem significativa dos alunos nesta disciplina.
Palavras-chave: Educação. Jogo Lúdico. Ensino de Ciências.
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QUEBRA CABEÇA DOS ELEMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA ESTUDAR OS ELEMENTOS
QUÍMICOS
Antônio Carlos Gonçalves Costa1; JulisonTabosa Melo2; Pedro Brito de Souza3; Paulo Alexandre Panarra
Ferreira Gomes das Neves4
1Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:antonio.carlos.3940@gmail.com 2Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
julisonmelo52@gmail.com 3Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:pedro.bri.sou@gmail.com 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
O Ensino de Ciências no Brasil ainda se mantém de modo tradicional, o que gera insatisfação por parte dos alunos
e, em consequência, também dos professores e da sociedade, pois acabam sentindo os resultados dessa
insatisfação. Por esse motivo, foi criado um jogo com o objetivo de propor um caminho alternativo de ensino, o
qual possa contribuir para a melhoria do Ensino de Ciências. Sendo assim, o jogo Quebra Cabeça dos Elementos
tem como objetivo proporcionar ao aluno um melhor entendimento sobre o assunto e consequentemente uma
maior interação com seus colegas de classe. O jogo foi desenvolvido durante a disciplina Metodologia para o
Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Química da Universidade do Estado
do Pará (UEPA). Para a construção do jogo foram utilizados os seguintes materiais: imagem, cartolina, tesoura,
régua, caneta, lápis e cola. O funcionamento do jogo consiste em montar a imagem do quebra-cabeça a partir da
distribuição eletrônica dos elementos que estarão dispostos atrás de cada peça. Caso o aluno faça a distribuição
eletrônica correta, a peça é virada até completar a imagem completa do jogo. Por meio desse método de ensino,
é possível que o aluno se familiarize e conheça um pouco mais dos elementos químicos. Com a criação do jogo
didático, foi possível verificar a importância de utilizar recursos inovadores para o Ensino de Ciências, pois
através da construção de novos recursos é possível transmitir um ensino de forma mais atrativa para o aluno.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Jogo. Materiais alternativos.
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INTRODUÇÃO À ESTRUTURA ATÔMICA: Um Ensino Lúdico das Teorias e Modelos a Partir da
Utilização de Materiais Alternativos
Bettina Valda Malato1;Debora Portal Lopes2; Loyane Trindade Do Nascimento3; Lucas De Souza Coelho4;
Paulo Wender Portal Gomes5
1Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Graduanda em Ciências Naturais –
Habilitação em Química / malatobettina@gmail.com 2Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Graduanda em Ciências Naturais –
Habilitação em Química / deboraportallopes@hotmail.com 3Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Graduanda em Ciências Naturais –
Habilitação em Química / loy.trindade04@gmail.com 4Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Graduando em Ciências Naturais –
Habilitação em Química/ lucascoelhosc19@gmail.com 5Universidade Federal do Pará (UFPA) / Mestrando em Química Orgânica / wenderufpa@hotmail.com
RESUMO
Este projeto teve o objetivo de contribuir com as aulas de ciências, através da utilização do lúdico e da modelagem
para despertar nos alunos o interesse pelas aulas, cooperando para um melhor ensino e aprendizagem. Devido ao
contexto problemático vivenciado no primeiro contato com o ensino da química, especialmente no que diz
respeito ao lado abstrato dessa ciência, faz-se necessário a elaboração de mecanismos que auxiliem no contato
inicial entre professor e aluno. Diante disso, foi utilizado o lúdico e a modelagem como estratégias de ensino na
construção de exemplares atômicos utilizando materiais alternativos de fácil acesso e baixo custo, para auxiliar
de forma palpável na compreensão de seus arranjos. O projeto foi desenvolvido na Escola Bahá’i Olavo Novais,
localizada no município de Salvaterra do arquipélago Marajó- PA, com 29 alunos que cursam o 9º ano. No
primeiro momento da execução do trabalho, houve uma abordagem teórica a respeito do tema “introdução à
estrutura atômica”, com auxílio de slides. Posteriormente foi aplicado uma dinâmica envolvendo o lúdico através
da proposta da “brincadeira” e a modelagem na construção dos modelos. No terceiro momento, para a fixação do
conteúdo foi aplicado um exercício com questões objetivas e subjetivas. No segundo dia de atividade, para a
obtenção de dados e avaliação do público-alvo em relação a atividade prática, aplicou-se para os alunos um
questionário objetivo, para o reconhecimento do projeto e para a estimativa do ensino de ciências que possuem.
O uso da ludicidade ocasionou grande entusiasmo nos discentes, e a produção dos modelos os motivou no
desenvolvimento das atividades propostas, inferindo que se planejado adequadamente, o lúdico e a modelagem
são ferramentas que favorecem a formação qualitativa e consequentemente a aprendizagem significativa do
educando, no que diz respeito às suas atitudes, à melhoria no relacionamento e à socialização dos conhecimentos
adquiridos.
Palavras-chave: Atividade prática. Ensino de ciências. Aprendizagem significativa.
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“QUE ELEMENTO EU SOU?”: UTILIZANDO LUDICIDADE PARA O ESTUDO DA TABELA
PERIÓDICA
Brenda Katrine de Freitas Vieira1; Larissa dos Santos Brito2; Thyelly Lima Morais3; Paulo Alexandre
Panarra Ferreira Gomes das Neves4
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail: brenda-katrine@hotmail.com 2 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail docoautor: laratvd8@gmail.com 3 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail docoautor: thyellymorali@gmail.com 4 Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
O uso de ludicidade no Ensino de Ciências, especificamente no ensino-aprendizagem de química é de grande
relevância, pois através da utilização de jogos os alunos podem apresentar maior interesse pelos conteúdos
estudados em sala de aula. A partir deste contexto, foi criado o jogo “Que elemento eu sou?” para o 9° ano do
ensino fundamental, onde será abordado o tema “tabela periódica”, que tem como objetivo aproximar os alunos
com as características dos elementos químicos e proporcionar a aprendizagem de maneira prazerosa. O trabalho
foi desenvolvido durante a disciplina Metodologia para o Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura Plena
em Ciências Naturais – Química da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Os materiais necessários foram:
papel A4, cartolina e caneta. Para a criação do jogo foram selecionados os elementos químicos mais frequentes
no cotidiano dos alunos. O jogo funciona da seguinte maneira: a turma participante do jogo se divide em 2
grupos, cada grupo escolhe um aluno para representar o grupo para tentar adivinhar que elemento ele é, e o
restante do grupo dará no máximo 3 dicas, sendo que as dicas serão elaboradas pelos alunos de acordo com as
características dos elementos químicos e os conceitos da tabela periódica, como, por exemplo: é um elemento
com o número atômico 56 ou está localizado no grupo 16, pois a finalidade desse jogo é fornecer informações
sobre os elementos e suas características periódicas, de uma forma divertida e contextualizada, o que resulta
numa melhor compreensão sobre tabela periódica e uma grande participação dos alunos. Com isso, percebeu-
se que a criação e utilização de jogos no ensino de ciências pode contribuir para a melhoria do processo de
aprendizagem dos educandos, pois a metodologia difere totalmente dos métodos tradicionais de ensino. .
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Ludicidade. Elementos químicos.
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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A RELAÇÃO DA DOENÇA DE
CHAGAS E O CONSUMO DO AÇAÍ NO MUNICÍPIO DE BREVES
Erival Gonçalves Prata1; Josiney Farias de Araújo2; Claudia do Socorro CarvalhoMiranda3
1Licenciado Pleno em Ciências Naturais UFPA Campus Breves-Marajó. Pós-Graduado em Metodologia do
Ensino de Biologia e Química pelas Faculdades Integradas de Goiás.erival.prata@yahoo.com.br.
2Licenciado Pleno em Ciências Naturais UFPA Campus Breves-Marajó. Pós-Graduado em Metodologia do
Ensino de Biologia e Química pelas Faculdades Integradas de Goiás. josineyaraujo@yahoo.com.br.
3MSc em Biologia pela Universidade Estadual do Pará.cllaudiamiranda@gmail.com
RESUMO
Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento dos alunos do 9º ano do ensino fundamental em relação à doença
de Chagas e o consumo do açaí em uma escola pública no município de Breves-Pa. No ano de 2007, o município
de Breves localizado no estado do Pará foi cenário de surtos de doença de Chagas aguda, sendo que estes
ocorreram entre membros de duas famílias distintas com participação em eventos familiares. Neste sentido, a
escola como instituição responsável pela educação formal do aluno poderia contribuir de forma significativa na
construção desse conhecimento. No intuito de atender aos objetivos da pesquisa optou-se pela pesquisa qualitativa
com suporte metodológico o estudo de caso. Na coleta de dados de fonte primária foram empregadas
questionários. O público-alvo da pesquisa foram alunos do 9 º ano. Para interpretação dos resultados, foram
utilizados gráficos, porcentagens e tabelas. Os resultados obtidos permitem concluir que a maioria dos
entrevistados já ouviu falar da relação da doença de Chagas e o consumo do açaí; que ouviu falar na escola, nas
aulas de ciências através de aulas expositivas; acredita que a forma de contaminação do açaí ocorre pelo fruto;
entende a importância da manipulação correta no preparo do açaí; afirma que esta fiscalização deve atuar na
conscientização e educação dos batedores de açaí; reconhece a importância do tema. Apesar de possuírem
conhecimentos básicos sobre o assunto os alunos apresentam dificuldades para a compreensão da gravidade do
problema. Portanto, fica claro que ainda há um longo caminho a percorrer no sentido de conscientizar os alunos
sobre a relação do açaí com a transmissão oral da doença de Chagas, este fato é um agravante social, uma vez que
a área de estudo é considerada endêmica e com histórico de surtos da doença de Chagas por transmissão oral.
Palavras-chave: Educação. Transmissão oral. Doença de Chagas.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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AULA EXPERIMENTAL NO ENSINO DE FÍSICA:COMPREENDENDO A DENSIDADE POR MEIO
DA INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR
Graciléia Pantoja da Silva1; Edimara Corrêa Ferreira2; Thayná Negrão Corrêa 3; Inês Trevisan4.
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Física na Universidade do Estado
do Pará. E-mail:Gracileia97@hotmail.com 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia na Universidade do
Estado do Pará. E-mail: edimaraferreira.06@gmail.com 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia na Universidade do
Estado do Pará. E-mail: thaynanc11@gmail.com 4Doutora em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Mato Grosso. E-mail: inesatm17@gmail.com
RESUMO
Compreender a relação existente entre os fenômenos físicos e conhecer a relação entre as unidades da matéria
como massa, volume, peso, gravidade e sistema de medidas é de grande valia para a formação do aluno. No
entanto esse conteúdo não pode ser trabalhado de qualquer forma é necessário buscar metodologias de ensino que
possibilite correlacionar o assunto densidade com o seu cotidiano. Esse estudo foi desenvolvido no campus UEPA
Barcarena, em um projeto de extensão que tem como nome Liga das ciências, assim buscou-se atingir tal objetivo
fazendo uso de experimentos, como o ovo que flutua na água, água com óleo e o arco-íris-de-açúcar, onde os
alunos do ensino fundamental II interpretaram fenômenos ocorridos durante as experimentações que envolveram
materiais e substâncias presentes no seu dia a dia. Posteriormente foi realizada uma gincana do conhecimento a
fim de sistematizar o conhecimento de forma prazerosa. Os alunos tiveram a sua curiosidade aguçada e se
demonstraram engajados em levantar hipóteses para a interpretação dos fenômenos ocorridos durante a aula
prática. Já durante a gincana os mesmos expressaram-se entusiasmados, em dar uma resposta conveniente. A
metodologia que teve como princípio a investigação atestou ser eficiente quanto ao assunto proposto. Assim nota-
se a importância de trabalhar ciências em sala de aula de forma participativa que possibilite a sintetização do
conhecimento e também relacionar os elementos químicos e físicos com o seu dia a dia.
Palavras-chave: Experimentação. Investigação. Metodologia.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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A RELEVÂNCIA DO ENSINO APRENDIZAGEM DA ZOOLOGIA COM ALUNOS DO CLUBE DE
CIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE BREVES
Josiney Farias de Araújo1; Erival Gonçalves Prata2; Tiago Magalhães da Silva Freitas3. 1Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química pelas Faculdades Integradas de Goiás.
josineyaraujo@yahoo.com.br. 2Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química pelas Faculdades Integradas de
Goiás.erival.prata@yahoo.com.br. 3 Mestre em Biologia pela Universidade Federal do Pará.freitastsm@gmail.com.
RESUMO
“A Zoologia para o ensino de Ciências uma abordagem teórico-prática” foi um projeto de ensino, desenvolvido
pela Universidade Federal do Pará, sobre a coordenação do Prof. Msc. Tiago Magalhães da Silva Freitas. A partir
desse projeto, foram realizadas muitas ações de extensão, beneficiando a comunidade local do município de
Breves, como os alunos do Clube de Ciências, onde foram realizadas várias atividades práticas. O principal
objetivo do projeto foi fazer com que os alunos da educação básica aprendessem mais sobre a Zoologia através
de metodologias práticas no ensino de Ciências, pois quando realizamos essas estratégias de ensino podemos
perceber uma melhor construção do conhecimento e aprendizagem dos alunos. As metodologias utilizadas foram
produzidas comos grupos de animais conservados em álcool para que os alunos pudessem analisar asprincipais
características morfológicas de cada classe dos animais, depois foi passadoumquestionáriocom perguntas
relacionados aos grupos de animais estudados. Os resultados foram produzidos a partir da coleta de informações
dos questionários repassados para os alunos do Clube de Ciências, onde foi verificado um maior interesse e
aprendizagem dos assuntos de Ciências voltados para a área da Zoologia. Sendo então as aulas práticas uma
ferramenta didática de ensino fundamental que devem ser utilizadas pelos professores de Ciências para uma
aprendizagem mais significativa dos seus alunos. Podemos, então, concluir que a aprendizagem dos alunos é
muito mais eficiente quando a prática está presente nas aulas. As aulas práticas são fundamentais para a
aprendizagem dos alunos, pois essas não se restringem apenas em aprimorar o conhecimento dos alunos, mas
principalmente em aproximar da sua realidade, para aprimorar a sua comprensão.
Palavras-chave:Zoologia. Animais. Aprendizagem.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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O ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE E UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS:
OPINIÃO DE PROFESSORES DE UM PROJETO APLICADO
Karolina Ribeiro dos Santos1; Cláudia Nogueira Correa2; Adriane Trindade Sarah3; Filipe Victor Portal
Ribeiro4; Ionara Antunes Terra5
1 Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA. E-mail:
krsantosr96@gmail.com 2Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA.E-mail:
claudia.9712@hotmail.com 3Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA.E-mail:
adritrindade.sarah@gmail.com 4Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA.E-mail:
filipevictor10@hotmail.com 5Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Luterana do Brasil/RS(2016).E-
mail:ionaraat@gmail.com
RESUMO
Este resumo teve por objetivo coletar a opinião de graduandos interessados na docência e na preocupação com a
sustentabilidade e reciclagem afim de promover maiores conhecimentos e habilidades em relacionar as ciências
naturais com o cotidiano. Buscou-se um método alternativo de ensino para a abordagem do tema, provando que
a ciência pode ser feita de forma lúdica e prazerosa, pontificando também a importância da sustentabilidade. Os
dados coletados foram obtidos a partir de um questionário com discentes da Universidade do Estado do Pará
durante um minicurso realizado na XXII Semana Acadêmica do CCSE-UEPA, bem como já havia sido aplicado
com alunos de ensino fundamental da escola Presidente Costa e Silva, e obteve grandes resultados. Confeccionou-
se utensílios de laboratório com materiais alternativos fazendo alusão às vidrarias originais usadas em laboratórios
de química, abordando a questão ambiental. De acordo com os dados, quanto aos professores, a importância do
ensino de ciências e a conceituação, 55% considera que é um conhecimento comprovado por experimentações,
30% que é um estudo sistemático e 15% que serve para a explicação de fenômenos. Desta forma, pode-se perceber
que apesar de os professores acreditarem que para o estudo de ciências é necessária experimentação, muitos
acabam não a utilizando no seu método de ensino. Quanto ao termo sustentabilidade, pôde-se perceber que 100%
dos professores consideram importante o estudo: 40% consideram que a sustentabilidade influencia diretamente
na sociedade em termos de consciência ambiental, 35% acreditam que a sustentabilidade deve estar atrelada ao
desenvolvimento econômico, e 25% acredita que a sustentabilidade deve ser ensinada e é necessária também no
estudo de ciências. Pôde-se concluir que, ao deparar-se à realidade de muitas escolas públicas, sem infraestrutura
relacionada às práticas científicas, muitas não têm acesso a laboratórios, portanto, além de auxilia-las neste
sentido, a questão da sustentabilidade oferece subsídios para um aprendizado diferente e consciente, já que muitos
professores concordam com a importância do referente assunto.
Palavras-chave: Opinião. Sustentabilidade. Ciências.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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A UTILIZAÇÃO DO JOGO PERCURSO DA MATÉRIA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR
DA APRENDIZAGEM
Kelma da Conceição Bitencourt1; Aline Teixeira Silva2; Nara Lilian Pires e Pires3; Paulo Alexandre Panarra
Ferreira Gomes das Neves4
1Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 2Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:alynelili62@gmail.com 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
lilianp.npires92@gmail.com 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail:paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
O Ensino de Ciências Naturais ainda vem sendo acompanhado pelo desinteresse e desestímulo dos alunos, pois a
maioria dos docentes não fazem uma articulação do assunto com o cotidiano do educando. Diante disso, o presente
trabalho teve como objetivo elaborar um jogo didático com o objetivo de facilitar o processo ensino aprendizagem
da disciplina de ciências. O jogo criado foi denominado de “percurso da matéria”, pois tinha como objetivo
facilitara aprendizagem sobre o assunto estrutura e transformação da matéria. O jogo foi confeccionado utilizando
papel 40 kg, papel A4, cola, papelão, tesoura, pincel para quadro branco, canetas coloridas, lápis e borracha. O
jogo foi confeccionado durante a disciplina Metodologia para o Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura
Plena em Ciências Naturais – Química da Universidade do Estado do Pará (UEPA), a qual tinha como um dos
objetivos elaborar jogos com materiais de fácil acesso e baixo custo de execução. Os participantes tinham como
objetivo chegar ao final do jogo, através dos acertos das questões sobre o assunto escolhido. As regras eras as
seguintes: Caso o aluno respondesse de maneira incorreta, o mesmo retornava uma casa e se respondesse de
maneira correta as perguntas que iriam surgir no decorrer do percurso, o aluno avançava uma casa. Com o
desenvolvimento deste jogo didático, percebeu-se que através da utilização de jogos em sala de aula é possível
instigar o educando a perguntar e refletir sobre o que aprendeu, facilitando a aprendizagem e proporcionando ao
mesmo uma forma dinâmica de aprender, além disso, demonstrou que é possível construir recursos didáticos com
materiais de fácil acesso e a utilização desses recursos didáticos proporciona um ensino mais próximo da realidade
de vida dos alunos.
Palavras-chave: Ensino de química. Jogo. Aprendizagem facilitada.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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CRIAÇAO DE JOGO DE CARTAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: “A TRINCA DE CIÊNCIAS”
Larissa dos Santos Brito1; Brenda Katrine de FreitasViera2; Thyelly Lima Morais3 Paulo
AlexandrePanarra Ferreira Gomes das Neves4
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail: laratvd8@gmail.com 2 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail docoautor: brenda-katrine@hotmail.com 3 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará.
E-mail docoautor: thyellymorali@gmail.com 4 Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
Diversas pesquisas mostram que o Ensino de Ciências ainda caracteriza-se por ser ministrado de maneira
técnica e a aula expositiva é a principal metodologia adotada pelos professores em sala de aula. Sendo assim,
a utilização de jogos didáticos durante as aulas de ciências é um dos recursos didáticos que podem auxiliar
na melhoria do processo de ensino-aprendizagem. O objetivo deste trabalho foi criar um jogo de cartas,
denominado “trinca de ciências”, a partir de recursos de fácil acesso e baixo custo, além de proporcionar um
ensino mais dinâmico e divertido para os alunos. O jogo foi desenvolvido durante a disciplina Recursos
Pedagógicos para o Ensino de Ciências do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Química da
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Os materiais utilizados foram papel VG (papel fotográfico),
tesoura e canetas coloridas. O jogo consiste em formar uma trinca de cartas que se correlacionem entre si,
onde a 1º carta representa uma fórmula, a 2º carta representa o conceito que explique a fórmula da primeira
carta e 3º carta representa a aplicação no cotidiano do assunto. Com a construção do jogo foi possível
verificar que é possível proporcionar aos alunos um ensino mais dinâmico e próximo da realidade de vida
dos mesmos, através da utilização de materiais de baixo custo, além de facilitar o trabalho do professor e a
aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Ensino de ciências. Jogos educativos. Recursos pedagógicos.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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HORTA MEDICINAL: UMA ALTERNATIVA DE ENSINO NO CAMPUS XIX DE SALVATERRA,
MARAJÓ-PARÁ
Leonardo da Conceição Teixeira1; Katrynne Raquel Abreu do Espírito Santo2
1Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com habilitação em Biologia. Universidade
do Estado do Pará. leonardo.soure4@yahoo.com.br 2Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com habilitação em Biologia-Universidade
do Estado do Pará. katrynneabreu@gmail.com
RESUMO
A Importância da prática durante as aulas pode despertar o interesse pela Ciência nos alunos. Infelizmente o aluno
que frequenta uma escola hoje ainda vê o conhecimento como algo muito distante da sua realidade ou pouco
significativo nas suas necessidades cotidianas. No município de Salvaterra essa realidade não é diferente. Assim,
o objetivo deste trabalho foi à implantação de uma horta medicinal, para o desenvolvimento de atividades
educativas no ensino de ciências e de botânica, por meio de revitalização de um espaço sem uso no Campus XIX
da Universidade do Estado do Pará, localizado no município de Salvaterra-PA. Foram aplicados 60 questionários
socioeconômicos e etnobotânicos a respeito de plantas medicinais nas localidades de Salvaterra, Joanes, Jubim,
Soure e Tucumamduba. A horta foi implantada com as plantas doadas pelos entrevistados, sendo 49 mulheres e
11 homens, com idades entre 22 a 86 anos. Os resultados mostraram que mais da metade dos entrevistados possui
o ensino fundamental incompleto (53%). Se tratando de como os entrevistados adquiriram o conhecimento acerca
de plantas medicinais, destacou-se: através dos pais, principalmente pelas mães e com os mais antigos (avós, tios
e sogras). As plantas mais citadas foram: babosa (Aloesp.), boldo (Plectranthus ornatus) e o pirarucu (Kalanchoe
pinnata). Foram implantadas 31 espécies na horta, sendo que 24 espécies receberam placas identificando o nome
popular e o nome científico. Além disso, foi elaborado um encarte, para socializar junto à comunidade acadêmica
e escolar, informações da horta medicinal no campus, e incentivando a realização da atividade pelos professores
da área.Dessa forma, este trabalho mostrou a importância que as plantas medicinais têm para a região, além de
ser uma grande ferramenta de ensino.
Palavras-chave: Plantas Medicinais. Ensino. Etnobotânica.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A INTENSIFICAÇÃO DO EFEITO ESTUFA: A DESMISTIFICAÇÃO
DA VISÃO NÃO INTERDISCIPLINAR DAS LITERATURAS ACADÊMICAS PARA OS ALUNOS DA
GRADUAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Mayra Fernanda Monteiro Barroso1; Rômulo A. Rodrigues Costa2; Ionara Antunes Terra3.
1 Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA. E-mail:
mayra.cda@hotmail.com 2 Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Química. UEPA.E-mail:
rodriguesromuloo@outlook.com 3 Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Luterana do Brasil/RS (2016). E-mail:
ionaraat@gmail.com
RESUMO
Ao abordar o efeito estufa, normalmente relaciona-se a uma conotação negativa, prejudicial, devido às ações
antrópicas, que acabam dando uma nova significação ao mecanismo e assim, proporcionando-lhe um papel
ameaçador a longevidade da vida no globo terrestre; sendo este um mecanismo natural, o qual é de grande
importância para a existência da vida. Existem muitas divulgações teóricas a respeito do assunto, mas poucas
delas fazem referência às ciências naturais como um todo para a explicação do fenômeno. O objetivo do presente
resumo é desmitificar a ideia de que este tema só pode ser abordado por uma das ciências, bem como apresentar
as causas da intensificação deste fenômeno. Como metodologia utilizou-se de levantamentos bibliográficos como
base para a aplicação de um minicurso, aplicado na XXII Semana Acadêmica do CCSE, realizado nos dias 12,
13 e 14 de setembro de 2017, no qual se ministrou três aulas interativas onde se aplicou um questionário para
uma avaliação qualitativa. Como resultado, do total de 26 questionários aplicados, 53,7%afirmaram que o efeito
estufa não está bem difundido atualmente na sociedade. E após os devidos esclarecimentos aos discentes,92,3%
compreenderam que, o fenômeno do efeito estufa, é benéfico para a nossa sobrevivência, e também conseguiram
visualizar que as ciências (físicas, químicas e biológicas) juntas conseguem explicar, e que o efeito estufa sofre
com a intensificação, por causa das ações antrópicas e, que isso pode comprometer a existência da vida em nosso
planeta. Diante disso, a principal função do trabalho é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos
a decidir e atuar na realidade socioambiental de modo comprometido com a vida utilizando como ferramenta para
isto, as ciências.
Palavras-chave: Socioambiental. Aprendizagem. Ensino.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE ECOLOGIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Pedro Paulo dos Santos1; Julianna Kelly Paulino Bezerra de Azevêdo2; Renato Araújo da Costa3; Diego Raniere
Nunes Lima4
1 Mestre. IFPA-Parauapebas. pedro.santos@ifpa.edu.br. 2 Mestre. IFPA-Parauapebas. julianna.azevedo@ifpa.edu.br.
3 Doutor. IFPA-Parauapebas. renato.costa@ifpa.edu.br. 4 Especialista. IFPA-Parauapebas. diego.lima@ifpa.edu.br.
RESUMO
O objetivo do trabalho é mostrar como a inserção de práticas lúdicas no ensino de Ecologia pode ser uma
possibilidade didático-pedagógica importante. Tal proposta de ensino se deu numa turma do curso de Técnico
Subsequente em Meio Ambiente do IFPA, campus Parauapebas. A turma –noturna e composta por 40 alunos de
diferentes faixas etárias –era a primeira a ingressar no curso, não havia experiências didáticas anteriores que
norteassem o desenvolvimento da disciplina. Diante disso, utilizamos recursos voltados para o estudo de tópicos
relacionados aos ecossistemas. A metodologia adotada compreendia aulas expositivas e dialogadas, com o auxílio
de projetor, apresentando os principais conceitos e suas implicações, seguido de discussões, demonstrações,
simulações, leitura dirigida, exibição de documentários, execução de desenhos e visitas técnicas. Ao final, foram
produzidos relatórios, experimentos e experiências que demonstrariam o aprendizado dos discentes como a
memorização e assimilação de termos técnicos e sua definição. Após um intervalo médio de duas semanas,
buscou-se, por meio de questionários-exames de múltipla escolha, verificar a compreensão estrutural dos
conceitos, ou seja, se os educandos eram capazes de explicar à sua maneira e com base na sua experiência. A
análise desses dados nos permitiu concluir que 65% dos estudantes envolvidos apresentaram uma compreensão
funcional dos conceitos, deixando de recorrer a apontamentos para realizar as atividades. Quanto à compreensão
estrutural, essa porcentagem reduziu para 20%, sendo que esses estudantes buscavam participação nas aulas e
relatavam experiências de vida nas quais os conceitos eram facilmente aplicados. Entretanto, nenhum dos
envolvidos demonstrou compreensão multidimensional dos conceitos, de outro modo, não aplicaram os
conhecimentos e habilidades adquiridas com outras áreas para resolver problemas reais. Portanto, é possível
afirmar que ações lúdicas e práticas aplicadas nas modalidades didáticas do ensino de ciências podem ser
instrumentos pedagógicos alternativos ao ensino de ciências na educação profissional.
Palavras-chave: Ecologia. Educação Profissional. IFPA.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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JOGOS INTERATIVOS: UMA ABORDAGEM METODOLOGICA PARA AUXILIAR NO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Simone Souza Lobato1; Jefferson Serrão de Assunção2; Kelma da Conceição Bitencourt3; Líllian Pereira
Gonçalves4; Paulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das Neves5
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-
mail:milsonvasconcelos@yahoo.com.br 2 Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
jeffersonassuncao1998@gmail.com 3Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 4 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
kelmabitencourt@yahoo.com.br 5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: paulo.panarra@gmail.com
RESUMO
Uma das finalidades do Ensino de Ciências é proporcionar aos alunos a capacidade de aprender de forma flexível,
eficaz e autônoma, proporcionando um conhecimento crítico que torne o aluno capaz de propor soluções para as
questões que o circundam. A partir dos dados da literatura, sabe-se que são inúmeras as vantagens da utilização
de jogos interativos no processo de ensino, no entanto para alcançar toda a potencialidade deste recurso é
necessário aplicar de maneira correta para que os objetivos propostos sejam alcançados. Neste trabalho, foi
elaborado um “Tabuleiro Quiz” utilizando materiais alternativos (cartolina, imagens coloridas, cola e tesoura),
sobre o tema “Os cinco sentidos do corpo humano”, com o objetivo de dinamizar o estudo teórico de forma
divertida e analisar os limites e possibilidades ao utilizá-lo em sala de aula de uma escola estadual da rede pública
de ensino em Abaetetuba-PA. Para efetivação, foi abordada uma pesquisa de cunho qualitativo para avaliar o jogo
por parte dos alunos além de verificar o nível de aprendizagem após a utilização do jogo. Foi observado que
mesmo com dúvidas, os alunos não paravam de jogar, tiravam dúvidas com os colegas de classe, ou faziam
tentativas de respostas no jogo. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria dos participantes fez uma
avaliação positiva do jogo, como pode ser observado nas respostas: “é um jogo muito bom”, “é legal, a gente
aprende mais e nos diverte; “é uma nova forma de aprender”. Para 90,0% dos alunos, é notória a satisfação em
participar de atividades lúdicas envolvendo jogos interativos, pois eles conseguem aprender mesmo quando estão
“brincando”. O “Tabuleiro Quiz” foi apontado como ideia de fácil acesso e assimilação do conteúdo proposto.
Inferindo a concluir que o jogo interativo como recurso metodológico é uma ferramenta eficiente no processo
ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Jogos Didáticos. Estratégia de ensino. Ensino de Ciências.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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O ESTUDO DA FOLHA A NÍVEL MACRO E MICROSCÓPICO
Thayná Negrão Corrêa1; Edimara Corrêa Ferreira2; Graciléia Pantoja da Silva3; Inês Trevisan4.
1 Graduanda em ciências naturais com habilitação plena em Biologia na Universidade do Estado do Pará. E-
mail: thaynanc11@gmail.com 2Graduanda em ciências naturais com habilitação plena em Biologia na Universidade do Estado do Pará. E-
mail: edimaraferreira.06@gmail.com 3Graduanda em ciências naturais com habilitação plena em Física na Universidade do Estado do Pará. E-mail:
Gracileia97@hotmail.com 4Doutora em Ensino de Ciências pela Universidade Federal do Mato Grosso. E-mail: inesatm17@gmail.com
RESUMO
Trabalho desenvolvido pelo projeto de extensão denominado Liga das Ciências que visa alfabetizar
cientificamente alunos do ensino fundamental do município de Barcarena, através da realização de aulas
semanais, fazendo uso dos laboratórios da Universidade do Estado do Pará campus Barcarena. A atividade
desenvolvida pautou na importância das folhas para o vegetal e os seres vivos possibilitando ao aluno
correlacionar o assunto folha com seu cotidiano, e assim, compreender sua função para manutenção da vida da
planta e dos demais seres, destacando também a importância da fotossíntese no dia-a-dia. A atividade envolveu:
a) conhecimentos prévios dos alunos, b) os conhecimentos teóricos transmitidos pelas monitoras, c) atividades
práticas realizadas pelos participantes. A primeira constituiu de explanação utilizando folhas retiradas do pátio da
UEPA, destacando a morfologia, para posteriormente realizar decalques de diferentes tipos de folhas no papel A4
com proposito de destacar suas estruturas, em seguida com auxílio do microscópio se observou sua estrutura
interna, organelas e estômatos, no sentido de compreender microscopicamente o processo de fotossíntese. Como
resultado se obteve o entendimento dos alunos sobre o processo de fotossíntese relacionando isso com a
importância que as plantas desempenham no ambiente. Deste modo, promoveu o interesse dos alunos
participantes que se mostraram participativos durante as atividades, fazendo perguntas, formulando respostas
participando ativamente na construção de conceitos.
Palavras-chave: Metodologia. Prática. Conhecimento.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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IMPLANTAÇÃO DE UMA CASA DE VEGETAÇÃO NO IFPA CAMPUS ABAETETUBA:
APLICAÇÕES NO ENSINODE BOTÂNICA
Wamderson Pinheiro Morais1; Ozielma Neponucena dos Reis2; Dyana Joy dos Santos Fonseca3; Josiel do Rêgo
Vilhena4; Jeferson Miranda Costa4;
1 Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFPA, Campus Abaetetuba, e-mail: wamdersom-
morais@bol.com.br 2Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFPA, Campus Abaetetuba, e-mail:
eluizop@yahoo.com.br 3 Mestranda do Museu Paraense Emílio Goeldi/UFRA, Belém-PA / Orientadora
4 Professor EBTT do IFPA, Campus Abaetetuba-PA, Orientador
RESUMO
O processo de ensinar não se limita apenas ao professor como elemento ativo que fala e interpreta os conteúdos,
sem a preocupação de torná-los significativos para os alunos, de modo que o ensino é um conjunto de atividades
praticadas pelo educador visando alcançar um melhor aprendizado. E para isso faz-se necessário o uso de
estratégias didáticas, pois se sabe que essas são importantes no ensino de biologia e de outras áreas. O objetivo
deste trabalho é o de implantar uma casa de vegetação no IFPA-campus Abaetetuba, para fins didáticos.
Primeiramente, foi feito a reestruturação de uma casa de vegetação que se encontrava desativada na referida
instituição, para isso realizou-se a limpeza, a organização e a cobertura da mesma, para que então as plantas
fossem selecionadas, e posteriormente tratadas com adubação e irrigação. A seleção dos vegetais baseou-se em
literatura especializada, para o ensino de botânica, e também foram usadas espécies disponíveis no IFPA, as
plantas foram identificadas seguindo sites especializados, como Trópicos e a Lista da Flora do Brasil 2020. Até
o presente momento foram adquiridas 47 plantas, distribuídas entre os grupos: de pteridófitas [ex. Nephrolepis
biserrata (Sw.) Schott; Microgramma lycopodioides (L.) Copel; Pteris sp.]e de angiospermas [ex. Aloe vera(L.)
Burm. f.; Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken.; Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex p. Wilson; Portulaca grandiflora
Hook.; Catharanthus roseus (L.) Don; Mentha sp.;Catasetum sp.]. A implantação desta casa de vegetação visa
constituí-la como um recurso didático eficiente, onde as plantas são usadas em sala de aula, para melhorar o
ensino-aprendizado de Botânica, e também para a Ecologia e a Educação Ambiental. A partir deste trabalho, serão
gerados outros estudos que visam comprovar essa eficiência e a importância de práticas didáticas, com recursos
vegetais no contexto escolar dos discentes.
Palavras-chave: Ensino de Biologia. Práticas didáticas. Amostras Botânicas.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE
RIBEIRINHA DO UMARIZAL BAIÃO-PA
Wanilce dos Santos de Sousa¹; Carolina Simões Vilhena²
¹Lincenciada em Ciências Naturais com Habilitação em Química. Formada pela UEPA.
wanilcesousa@gmail.com.
²Lincenciada em Ciências Naturais com Habilitação em Química. Formada pela UEPA.
carolinasimoes111@gmail.com.
RESUMO
É frequente o uso de plantas medicinais para a fabricação de remédios pela população, principalmente em áreas
rurais, uma vez que a medicina vegetal possui alto poder de cura, o que torna mais fácil, principalmente em
questões financeiras, ou em outros casos pela dificuldade de acesso aos remédios fármacos. Nesse caso, através
do conhecimento ribeirinho geracional, as plantas tem grande poder de cura para as enfermidades, possibilitando
mais expectativa de vida, pois o uso das mesmas são mais acessíveis para a população. A pesquisa foi realizada
na Comunidade Quilombola de Umarizal Baião-Pará, objetivando realizar um estudo etnobotânico, das plantas
medicinais mais utilizadas por esta comunidade baionense. Foi proposto um questionário com 11 perguntas,
tratando-se do uso de plantas medicinais, seu lugar de extração, seu manuseio para remédios, e indicações para
doenças, foram feitas 120 entrevistas nas residências com pessoas acima dos 40 anos. Foram citadas 54 espécies
de plantas com suas diversas formas de preparo, para o tratamento de diferentes enfermidades. Foi dada ênfase a
importância de disseminar os conhecimentos repassados de geração em geração, e também ao cuidado com a
higienização e dosagem da planta a ser usada. Chegando à conclusão de que todos os entrevistados já tiveram
contato ou ainda utilizam as plantas medicinais.
Palavra- Chaves: Plantas Medicinais. Etnobôtanica. Comunidade Quilombola.
Área de Interesse do Simpósio: Química Medicinal.
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ANÁLISE DO CONSUMO DE PLANTAS MEDICINAIS NO MUNICIPIO DE SALVATERRA, PARÁ
Amilton dos Santos Barbosa Júnior1; Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro2; Edimara Limados Santos3;
João Marcos Batista de Assunção4; Lucas Luiz Barros eSilva5.
1 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação em Química, Salvaterra, Pará.
Universidade do Estado do Pará, amiltonbarbosajr@gmail.com 2 Doutora em engenharia agrícola. Universidade Federal do Pará. carmelita.uepa@gmail.com
3 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação em Química, Salvaterra, Pará.
Universidade do Estado do Pará, edimaralima17@gmail.com 4 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação em Química, Salvaterra, Pará.
Universidade do Estado do Pará. joaomarcosxba@gmail.com 5Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação em Física, Salvaterra, Pará.
Universidade do Estado do Pará, lucaslukilucas@hotmail.com
RESUMO
Desde os anos 70, a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem estimulado a produção de medicamentos a partir
da utilização de plantas e sua consequente inclusão nos serviços de saúde. A partir de 1995, muitas ações
favoráveis começaram a ser empreendidas no Brasil, objetivando estimular pesquisas com plantas medicinais e
possibilitar o crescimento deste no setor farmacêutico. Nota-se, entretanto, que muito do conhecimento popular
relacionado à utilização de plantas para fins medicinais, vem se perdendo com o passar dos anos, conhecimento
esse herdado de costumes indígenas e africanos. O objetivo deste trabalho foi realizar um breve estudo do
consumo de plantas medicinais no município de Salvaterra, Pará, destacando-se a sucuuba (Himatanthus
sucuuba). Este trabalho foi realizado com40 entrevistados que responderam um questionário com perguntas
abertas e fechadas a respeito da utilização de plantas medicinais em geral e da planta sucuuba. Com base nos
resultados as principais plantas utilizadas pelos entrevistados são amapazeiro, hortelãzinho, erva cidreira, capim
marinho, canela, pariri, boldo, babosa, andiroba e sucupira. Com relação à utilização de sucuuba, 47% utilizam o
caule, 31% a folha e 22% fazem uso do látex. Segundo relatos dos entrevistados a sucuuba é utilizada,
principalmente no combate a asma, infecções, cicatrização de qualquer tipo de ferimentos, cura para o resfriado.
O conhecimento popular referente à utilização de plantas medicinais é bastante importante, pois é fruto de
observações do homem que, há muito tempo, faz uso das plantas para fins medicinais. Tal conhecimento deve
servir de base inicial para análises laboratoriais que comprovarão ou não a eficácia de uma planta contra
determinada doença.
Palavras-chave: Conhecimento Popular. Fins Medicinais. Produtos Naturais.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências.
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COLEÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DO HERBÁRIO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ
(HIFPA) CAMPUS ABAETETUBA
Silvia Letícia Santos Lima1; Karen Silva da Silva2; Dyana Joy dos Santos Fonseca3; Jeferson Miranda Costa4;
1 Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFPA, Campus Abaetetuba, e-mail:
silvialeticia_27@hotmail.com 2 Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFPA, Campus Abaetetuba, e-mail:
karen.silva13@hotmail.com 3 Mestranda do Museu Paraense Emílio Goeldi/UFRA, Belém-PA / Orientadora
4Professor EBTT do IFPA, Campus Abaetetuba-PA, Orientador
RESUMO
Estudos etnobotânicos que abordam o uso das plantas medicinais pelas populações são fundamentais, pois
revelam a importância destes recursos no cuidado com a saúde em diferentes contextos sociais. Neste âmbito,
foram realizadas pesquisas etnobotânicas no IFPA- Campus Abaetetuba, e tais estudos reúnem amostras vegetais
associadas a diversas informações de uso. Deste modo, objetivou-se catalogar e organizar a Coleção de Plantas
Medicinais depositadas no acervo do Herbário do Instituto Federal do Pará- HIFPA, onde as amostras são
oriundas destes estudos, e também tornar estas plantas acessíveis à consulta. Para isso foram verificadas as
etiquetas das exsicatas depositadas no referido herbário, e as amostras que correspondiam com uso medicinal,
foram registradas no Banco de Dados do HIFPA, via programa Brahms. Posteriormente, estes dados foram
analisados quantitativamente. Registrou-se 302 amostras medicinais, destas 43 ainda não foram identificadas.
Foram registras 124 espécies, pertencentes a 45 famílias, sendo as mais representativas Lamiaceae (33) e
Asteraceae (25), estudos confirmam essas famílias como importantes fornecedoras de recursos terapêuticos
valiosos na medicina tradicional. As plantas coletadas na zona rural representam 73% (221) da coleção, estas são
comumente cultivadas em quintais pelos moradores. As espécies com maior número de exsicatas foram: mastruz
(Chenopodium ambrosioides L.); capim-limão [Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.]; picão [Pedilanthus
tithymaloides (L.) Poit.]; goiabeira (Psidium guajavaL.);erva cidreira [Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex P. Wilson];
cajueiro (Anacardium occidentale L.); boldo-baiano (Vernonia condensata Baker); macela [Egletes viscosa (L.)
Less.] e marupazinho [Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb.]. A coleção do HIFPA está aberta para receber novas
amostras, com intuito de ajudar a conhecer a comunidade e a flora local. Contudo, os estudos a respeito das plantas
medicinais vêm se mostrando cada vez mais importantes, no que diz respeito à valorização das plantas úteis e o
conhecimento tradicional acerca destas.
Palavras-chave: Amostras botânicas. Plantas úteis. Etnobotânica.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências.
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
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O SABER POPULAR E AS PLANTAS MEDICINAIS: UM ESTUDO NA FEIRA LIVRE DO
MUNICÍPIO DE CAMETÁ
Vandressa Caldas Amorim1; Josiane Furtado Cardoso2; Alessandra Moraes Balieiro3.
1 Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Habilitação em Química pela Universidade do Estado
do Pará (UEPA). E-mail: vandressaamorim@outlook.com. 2Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Habilitação em Química pela Universidade do Estado
do Pará (UEPA). E-mail: josifurr@outlook.com. 3 Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Habilitação em Química pela Universidade do Estado
do Pará (UEPA). E-mail: alessandrabalieiro.am@gmail.com.
RESUMO
Desde a antiguidade, pessoas recorrem às plantas para prevenir ou tratar doenças. O saber em torno deste uso
difundiu-se no Brasil através da cultura indígena, que disseminou seus hábitos, seus costumes e seus saberes. A
Amazônia possui uma ampla diversidade de plantas terapêuticas, no entanto, a falta de fiscalização e o uso
indevido podem acarretar em problemas de saúde. A partir disso, a presente pesquisa objetivou realizar um estudo
etnobotânico sobre a utilização das plantas medicinais mais comercializadas na feira municipal de Cametá, no
Estado do Pará. A pesquisa se constituiu de um levantamento bibliográfico e uma pesquisa de campo, utilizando
para a coleta de dados entrevistas semiestruturadas com cinco vendedores. As plantas citadas por todos os
entrevistados com sua respectiva indicação medicinal, foram: Arruda (Ruta Graveolens), tratamento para regular
a menstruação; Malva-Rosa (Alcea rósea), tratamento da pressão arterial; Boldo (Peumus Boldus), tratamento
para o fígado; Catinga-de-mulata (Tanacetum vulgare), tratamento para diarreia; Pau Tenente (Quassia ama L.),
tratamento para o diabetes; Camomila (Matricaria chamomilla), tratamento de problemas estomacais. O modo
de preparo e a forma de consumo são aconselhados pelos próprios vendedores e o método de decocção, foi o mais
indicado. Os resultados indicaram que o conhecimento popular é a base das informações e que a falta de uma
vigilância contribui para a comercialização de plantas com falsas indicações medicinais. Os entrevistados
relataram que ambulantes oferecem extratos de plantas comuns no lugar das recomendadas para tratamento
terapêutico. Atrelado a isso, ausência de informações quanto a toxidade dessas plantas, comprometem a saúde.
Embora o saber popular faça parte da identidade cultural do município, um olhar científico voltado para o estudo
dessas plantas com intuito de validar, descobrir ou desmistificar a capacidade medicinal, além de uma fiscalização
adequada, acarretará em benefícios para população, transformando essa prática em um promissor recurso
socioeconômico.
Palavras-chave: Etnobotânica. Conhecimento Tradicional. Medicina Popular.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências
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DROGAS VEGETAIS DA COLEÇÃO BIOCULTURAL DO HERBÁRIO MFS PROFª DRª MARLENE
FREITAS DA SILVA
Victor Miranda Leão1; Erika Fernanda de Matos Vieira2; Ulliane de Oliveira Mesquita3; Karina de Nazaré Lima
Alves1; Flávia Cristina Araújo Lucas4
1Graduado em Ciências Naturais (Biologia). Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:
victor_mirandaleao@yahoo.com.br; k.ari.na@hotmail.com 2Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Meio Ambiente. Universidade Federal do Pará
(UFPA). E-mail: vieirafernandaerika@hotmail.com 3Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA).
E-mail: ullianemesquita@hotmail.com 4Doutora em Ciências Biológicas (Botânica). Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:
copaldoc@yahoo.com.br
RESUMO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) considera como droga vegetal a planta, ou as partes dessa,
secas, que possuem efetividade amparada no uso tradicional e em dados disponíveis na literatura sobre o tema.
Por possuírem princípios ativos são responsáveis pela ação terapêutica, e se estabelecem como alternativa de
cuidados e atenção à saúde em comunidades tradicionais, urbanas e periurbanas. A pesquisa objetivou apresentar
as drogas da coleção biocultural do herbário Profª Drª Marlene Freitas da Silva (MFS), da Universidade do Estado
do Pará (UEPA), a qual inclui plantas e produtos de cultivo e uso tradicional e industrial. Os exemplares botânicos
(partes da planta) foram adquiridos por meio de pesquisas etnobotânicas ou de feiras e centros comerciais. Cada
material recebeu tratamento de expurgo e desinfecção, para em seguida ser registrado na via de Entrada Rápida
de Dados – RDE, do sistema BRAHMS (Botanical Research and Herbarium Management System). Para este
registro foram incluídas as informações de nome do objeto/produto, localidade e tipo de produção (fabricação
industrial ou produção tradicional), uso, parte da planta, espécie, dentre outras. Posteriormente estes resultados
foram transferidos para o banco de dados biocultural do MFS, no BRAHMS para que fossem extraídas as
categorias e quantitativos mais representativos da coleção, bem como espécies/produtos medicinais componentes,
usos e preparações. Na coleção estão contidas 62 drogas vegetais. Estas drogas estão expostas prioritariamente
por folhas, cascas, flores e raízes, pertencentes a 64 gêneros e 70 espécies. O chá das folhas por decocção é a
forma de uso mais frequente, com 34 indicações. Folhas desidratadas são muito comercializadas e estão presentes
em 21 produtos. As drogas são oriundas principalmente de Belém, originárias de fabricação industrial. A coleção
de drogas vegetais além de valorizar saberes associados às plantas e as sociedades que as utilizam, constroem
espólio informacional para a tecnologia farmacêutica.
Palavras-chave: Etnobotânica. Produtos Naturais. Medicina Tradicional.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências.
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LEVANTAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS EM ETNOVETERINÁRIA
Wendel Patrick Gomes Marques1; Marcia Regina da Silva Palmerim1; Danivaldo de Sousa Castro2; Gildes
Maria Castro dos Prazeres2;
1;2Discentesdo Curso de Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.
wendelgomes@yahoo.com.br;
RESUMO
A Etnoveterinária estuda o conhecimento popular utilizado na aplicação à saúde animal em que são empregados
principalmente fitoterápicos. No entanto, apesar dos conhecidos efeitos e benefícios das plantas para tratar várias
doenças, são pouco utilizadas na veterinária devido à escassez de pesquisas e a falta de conhecimento dos médicos
veterinários. O difícil acesso à assistência médica veterinária também contribui para que parcela da população
opte por usar terapias alternativas, deste modo, fica evidente a necessidade de mais pesquisas na área. Neste
trabalho, através de levantamento sistemático, abordou-se o uso das plantas com alguma utilização e interesse em
medicina veterinária. A metodologia consistiu na seleção de material bibliográfico contendo artigos, livros, teses
e dissertações. A coleta de dados se deu nos meses de agosto e setembro de 2017 nas bases de dados: CAPES,
SciELO, PubMed, BVS-Vete Google Acadêmico. Os descritores usados foram: Etnoveterinária, Plantas
medicinais e Fitoterapia animal. Os critérios de inclusão foram: apresentarem pelo menos um dos descritores,
serem publicados no período de 2000 a 2017, no idioma português e inglês, e estarem disponíveis na íntegra.
Foram elencados 26 artigos, porém, apenas 11 se encaixaram nos critérios de inclusão.Foram encontradas na
literatura selecionada 44 etnoespécies com uso na terapêutica animal. Encontram-se dispostas em 23 famílias
botânicas, sendo as mais referidas Asteraceae (8), Lamiaceae (4), Myrtaceae (4), Fabaceae (3), Cucurbitaceae
(2) e Verbenaceae (2). Destas 44 plantas, 14 são utilizadas para doenças do aparelho respiratório, (11) distúrbios
gastrintestinais, (9) anti-helmíntico, (7) anti-inflamatório, (7) cicatrizante, (7) dores, (6) repelente, (4)
antiparasitário, (4) antimicrobiano, (4) analgésica, (3) enfermidades da Pele, (2) antidiarreica, (2) calmante, (2)
carrapaticida. As literaturas comprovam assim a possibilidade do uso de plantas medicinais na veterinária, visto
que possuem ação biológica eficaz e são naturalmente disponíveis e ecologicamente corretas no tratamento de
animais.
Palavras-chave: Veterinária. Revisão Bibliográfica. Fitoterapia animal
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências
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PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR ALUNOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA, BELÉM, PA
Wendel Patrick Gomes Marques1; Tainá Oliveira dos Anjos1
1 Discentes do Curso de Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.
wendelgomes@yahoo.com.br;
RESUMO
A utilização de plantas com propriedades terapêuticas é uma prática antiga na sociedade humana perdurando
atualmente em fitoterapia, para prevenção, atenuação de sintomas e curas de doenças. A insatisfação com a
medicina convencional, uso incorreto e/ou abuso de drogas sintéticas que resultam em efeitos colaterais adversos
tem gerado maior interesse em terapias alternativas, especialmente usando plantas. Neste estudo, objetivou-se
realizar levantamento do uso de plantas medicinais pelos alunos de licenciatura em ciências biológicas da
Universidade da Amazônia em Belém. Os dados foram coletados no campus Alcindo Cacela por meio de
questionários estruturados quanti-qualitativos no período de agosto a setembro de 2017. Participaram deste
estudo, 58 mulheres e 42 homens, cujas idades variam de 18 a 60 anos; 76 % fazem uso de plantas medicinais,
enquanto 24% não fazem. Identificou-se 45 espécies distribuídas em 30 famílias botânicas. As plantas medicinais
mais citadas foram: Plectranthus barbatus Andrews(Boldo), Matricaria recutita L.(Camomila), Melissa
officinalis(Cidreira), Pimpinella anisum L. (Erva doce); 89% dos entrevistados utilizaram plantas medicinais por
indicação defamiliares,7% amigos, 2% tradições religiosas e apenas 1% médicos ou na literatura; 98%
melhoraram após o uso, 2% não apresentaram melhora; As partes predominantemente utilizadas foram: folhas
(69%) e caule (8%), e as formas de consumo foram os chás (74%) e batido com leite (7%). Houve maior
frequência do uso das plantas para tratamento de transtornos gastrointestinais (49%) e inflamações (15%).Os
dados levantados demonstram um vasto conhecimento dos alunos acerca das plantas que, geralmente, relaciona-
se as gerações anteriores. O uso de plantas medicinais, quando feito com identificação da enfermidade, escolha
correta da planta e adequada preparação, só contribui para a saúde de quem o pratica, levando à reflexão da
importância dessas plantas com fins terapêuticos.
Palavras-chave: Etnoconhecimento. Ervas medicinais. Fitoterapia.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências
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O USO MÍSTICO-RELIGIOSO DE ESPÉCIES VEGETAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO
BAIRRO ALTO-SALVATERRA/PA
Katrynne Raquel Abreu do Espírito Santo¹; Jaiane Miranda dos Santos²; Lucinéa Barbosa Brabo³
¹Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais-Biologia-UEPA. katrynneabreu@gmail.com
²Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais-Biologia-UEPA.
³Mestra em Biologia Ambiental. Universidade do Estado do Pará. brabo.lucinea@gmail.com
RESUMO
Há muito tempo, as comunidades quilombolas carregam consigo costumes e crenças de seus antepassados que
praticam até hoje, e, entre esses costumes, está o uso de espécies vegetais como uma alternativa para a cura e
tratamento de doenças, tanto do corpo como da alma (espirituais), que os afetam. A relação entre a natureza e o
conhecimento que estes povos carregam demonstra a crença em um poder sobrenatural, além do campo de
conhecimento da ciência. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo realizar levantamento das
espécies vegetais utilizadas em rituais para cura de doenças da alma, considerando sua importância para a cultura
local. A coleta de dados ocorreu com a observação participante e realização de entrevista semiestruturada com 5
moradores da comunidade quilombola do Bairro Alto localizada aproximadamente à 8,09 km do centro da cidade
de Salvaterra-PA. Os resultados apontaram 21 espécies distribuídas em 8 famílias botânica, dentre as quais
destacam-se: Alpinia zerumbet (Pers). B. L. Burt & R. M. Sm (n=4), Phyllanthus urinaria L (n=3), Mamsoa
alliacea (Lam.) A. H. Gentry (n=2) como as espécies mais citadas. As principais afecções espirituais tratadas são:
o mau olhado (57,14%), chamar dinheiro/atrair coisas boas (28,56%) e tirar feitiços e amansar corno (14,3%).
Observou-se o amplo uso das folhas (100%) nos preparados medicinais como os banhos de cabeça e corpo
(95,24%) e defumação pela casa (4,76%). As citações apontam que as espécies são retiradas, na maioria, dos
quintais próprios dos moradores (73%), mas também de vizinhos e parentes (27%). Deste modo, conclui-se que os hábitos de cura espiritual deste quilombo estão relacionados à forma como conhecem a natureza, baseada nos
valores, símbolos, e mitos que os cercam, e têm na fé, o estímulo para a cura e libertação das enfermidades do corpo
e da alma com o uso místico-religioso dos vegetais.
Palavras-chave: Medicina popular. Crenças e tradições. Etnoconhecimento.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências
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IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NA COMUNIDADE NOVA VIDA EM BARCARENA-PARÁ, A
PARTIR DO PROJETO MINERADOR DA PARÁ PIGMENTOS S.A.
Ádanna de Souza Andrade1; Valter Vinícius Pereira Brandão2
1Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará - UEPA.
adanna.eng.ambiental@gmail.com.
2Especialista em Geografia da Amazônia. Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA.
viniciuspgeo@gmail.com.
RESUMO
Este trabalho investiga as mudanças ocorridas na Comunidade Nova Vida, no município de Barcarena, a partir
da implementação do porto do projeto minerador da empresa Pará Pigmentos S.A. Será que este empreendimento
ocasiona o desenvolvimento da Comunidade Nova Vida ou proporciona estagnação desta? Em meio a tanta
degradação do espaço Amazônico, há, entre outras, a perda de identidades endógenas construídas
hereditariamente por populações instaladas há bastante tempo em localidades ribeirinhas. Como exemplo, cita-se
Comunidade da Montanha, hoje denominada Nova Vida, que não foi mais a mesma desde a primeira
desapropriação realizada pela expansão do porto da empresa Pará Pigmentos S.A. nas margens do rio Capim. O
objetivo deste trabalho é investigar de que maneira a empresa Pará Pigmentos S.A. se relaciona com a
Comunidade Nova Vida em busca da expansão do empreendimento. Este trabalho é fruto de pesquisa in loco e
revisão bibliográfica de fontes confiáveis de autores que se dispuseram a estudar o caso da comunidade em busca
de respostas sobre a relação desta com o grande capital. Na comunidade foi possível realizar entrevistas com os
moradores que demonstraram com bastante clareza os impactos causados pelas realocações. Foi possível registrar
16 diálogos com os moradores, que ao serem questionados sobre quais impactos foram sofridos por eles, enquanto
eram obrigados a deslocarem-se, destacavam o modo como tudo foi avaliado – economicamente e culturalmente
– pelo município e pela empresa, que sempre desvalorizavam o processo histórico de pertencimento daquela
comunidade com o local onde há muito tempo habitavam. Relataram que nem todos tiveram o direito de receber
a indenização proposta e que muitos tiveram que recomeçar em um local que possibilitava um modo de vida
muito distante daquele à beira do rio. Com os resultados, foi possível perceber a insatisfação da comunidade com
o projeto minerador, que não avaliou a rica história daquela população.
Palavras-chave: Espaço Amazônico. Rio capim. Porto.
Área de Interesse do Simpósio: Geografia Humana.
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A DINÂMICA URBANA DA AVENIDA ALMIRANTE BARROSO COMO MÉTODO DE ENSINO
DOS CONCEITOS GEOGRÁFICOS NO ENSINO BÁSICO
Valter Vinícius Pereira Brandão1; Ádanna de Souza Andrade2.
1Especialista em Geografia da Amazônia. Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA.
viniciuspgeo@gmail.com.
2 Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará - UEPA.
adanna.eng.ambiental@gmail.com.
RESUMO
A avenida surge no ano de 1883 na história do Estado do Pará, dando passagem ao trem pelos trilhos da Estrada
de Ferro Bragança, que proporcionou um fluxo de pessoas e mercadorias jamais visto na região até o momento.
A mobilidade urbana continuou ocorrendo e a estrutura que possibilitava a passagem do trem deu lugar à rodagem
rodoviária, com isso, intitulou-se Tito Franco a avenida concretada que depois, já asfaltada, cederia a toponímia
ao Almirante Barroso. O fluxo rodoviário que ocorre diariamente na avenida Almirante Barroso, indagou a
seguinte questão: De que maneira os alunos do ensino básico podem aprender os conceitos da Geografia a partir
da dinâmica urbana da Almirante Barroso? Este trabalho, então, trouxe a possibilidade de enxergar a avenida
como um recurso didático ao ensino da disciplina mencionada. Objetivou-se ensinar os conceitos de paisagem,
lugar, espaço, mobilidade e fluxo urbanos, rugosidade espacial e migração, conceitos geográficos recorrentes no
ensino da disciplina, aos alunos do ensino básico que residem e/ou estudam em Belém e na região metropolitana.
O processo de ensino-aprendizagem se deu através da paisagem, apropriando-se de vídeos e fotografias históricas
e recentes que possibilitaram “levar a avenida” até a sala de aula. Questionários semiestruturados – contendo as
perguntas sobre cada conceito citado acima - foram aplicados antes e depois da aplicação do método, o que
possibilitou a verificação da evolução dos alunos, quanto a melhor aprendizagem dos conceitos geográficos pelos
mesmos. No total foram aplicados 86 questionários – mesmo número antes e depois, dos quais 90% dos
participantes obtiveram êxito na aprendizagem dos conceitos após a aplicação do método. Este trabalho levou a
aprendizagem teórica da geografia até os alunos, a partir da análise de uma dinâmica cotidiana vivenciada e
construída por eles, proporcionando uma alternativa metodológica ao ensino de Geografia.
Palavras-chave: Geografia. Mobilidade Urbana. Paisagem.
Área de Interesse do Simpósio: Geografia Humana.
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QUALIDADE DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS URBANO DO MUNICÍPIO DE
CASTANHAL, PARÁ, BRASIL
Tássia Toyoi Gomes Takashima-Oliveira 1; Mariély de Lima Ataíde2
1 Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. Email:
tassiatka@gmail.com 2 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia. E-
mail: marielyataide@hotmail.com
RESUMO
A disposição final dos resíduos sólidos urbanos ainda é foco de preocupações ambientais, pois grande parte dos
resíduos gerados pela população brasileira ainda são dispostos em locais totalmente desprovidos de técnicas que
minimizem os impactos ao meio ambiente. Portanto, objetivou-se com este estudo verificar a qualidade física,
estrutural e operacional do aterro sanitário do município de Castanhal, Pará., Brasil, no intuito de subsidiar futuras
decisões no processo de gestão dos resíduos sólidos no município. A metodologia utilizada valeu-se da aplicação
do Índice de Qualidade de Aterro Sanitário (IQA) que avalia as características, a infraestrutura e as condições
operacionais do local de disposição final do município e classifica o aterro em condições adequadas, controladas
ou inadequadas. Verificou-se a presença de características positivas quanto à distância em relação ao corpo hídrico
mais próximo, as condições de sistema viário de acesso e à legalização da terra, entretanto, as características
negativas foram mais evidentes como a falta de material para recobrimento dos resíduos, proximidade com o
núcleo urbano da cidade e isolamento da vizinhança. Em termos de infraestrutura, constatou-se que o local é
totalmente desprovido de qualquer medida técnica que previna os impactos causados pela decomposição dos
resíduos. De modo semelhante, as condições operacionais se limitam somente na manutenção das vias de acesso,
não tendo medidas de controle de animais e queimadas, sistemas de monitoramento, adoção de medidas
corretivas, entre outras. Desta forma, o valor total do IQA de Castanhal foi de 1.86, concluindo que o aterro
sanitário de Castanhal é totalmente inadequado para a disposição dos resíduos sólidos urbanos.
Palavras-chave: Ferramenta de gestão ambiental. Índices ambientais. Resíduos sólidos.
Área de Interesse do Simpósio: Gestão Ambiental.
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE UM SOLO DE REFLORESTAMENTO ATRAVÉS DA
RELAÇÃO DO PH COM A MATÉRIA ORGÂNICA
Luna Leite Sidrim 1; Camille Vasconcelos Silva 2; Fernanda Vale de Sousa3; Isabela Rodrigues Santos4; Larissa
Manfredo Soares5.
1 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da
Amazônia/UFRA. lunasidrim@gmail.com; 2 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA.camillevs15@gmail.com;
3Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA.fernandavaleap@gmail.com; 4Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA.isabelarodriguests@gmail.com;
5Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA.laris.manfredo@gmail.com.
RESUMO
A análise do solo é a base para a manutenção da qualidade e planejamento do uso da terra. Por meio desta, pode-
se compreender acerca das condições do solo, indicando as possíveis melhorias para o seu manejo. Para analisar
determinado solo, utilizam-se parâmetros físicos, químicos e biológicos, como indicadores ambientais de sua
qualidade. O objetivo deste estudo foi avaliar uma área reflorestada na Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA) através da relação da matéria orgânica (MO) com o pH do solo. O local de estudo foi dividido em três
parcelas, onde foram coletadas amostras compostas, nas profundidades de 0-5 cm e 5-10 cm. O material foi
armazenado, seco ao ar e peneirado em malha de 2 mm. Posteriormente foi submetido a análises, conforme o de
Métodos de Análise do Solo da EMBRAPA. Os resultados para o pH indicaram grau de acidez relativamente alta,
sendo 4,4 o maior valor obtido. A MO apresentou um teor médio, devido sua variação está entre 29,73 g.Kg-1 e
16,59 g.Kg-1. Esse teor tende a influenciar diferentes propriedades do solo, como a capacidade de retenção de
água e tamponamento. A relação pH e MO é um dos fatores responsáveis pela variação da velocidade de
decomposição da matéria no solo. De acordo com os dados obtidos, tem-se uma visão geral da qualidade e da
sustentabilidade do solo estudado. Devido ao baixo pH, considera-se a influência positiva na quantidade de MO
presente no solo, também havendo a contribuição da ciclagem de nutrientes para que a MO apresente
concentrações razoáveis. Vale ressaltar que para uma avaliação completa do solo é importante haver análises dos
aspectos físicos e biológicos em conjunto com os atributos já expostos nesse trabalho. De modo geral, o solo
apresentou-se sustentável, possuindo condições adequadas para possíveis manejos e futuras ocupações.
Palavras-chave: Propriedades do solo. Parâmetros químicos. Sustentabilidade do solo.
Área de Interesse do Simpósio: Indicadores de Sustentabilidade.
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MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: ESTUDO DE CASO DA LOGÍSTICA
REVERSA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM BELÉM-PA
Paulo Vitor dos Santos Gonçalves1; Paulo Amador Tavares2; Norma Ely Santos Beltrão3
1Graduando em Engenharia Ambiental. Universidade do Estado do Pará. santos-paulo@live.com 2 Mestrando em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. atavares.paulo@gmail.com
3 Doutora em Economia Agrícola. Universidade do Estado do Pará. normaelybeltrao@gmail.com
RESUMO
Durante o período de 2006 a 2016 foram produzidos no Brasil 694,5 milhões de pneus e estima-se que 100 milhões
estão abandonados em aterros, lixões, córregos, lagoas e rios do Brasil, acarretando impactos ambientais e sérios
problemas de saúde pública. No estado do Pará, o município de Belém se destaca pela grande concentração de
população e consequentemente pela elevada quantidade de pneus inservíveis produzidos. Uma maneira de avaliar
os impactos ambientais provenientes desse tipo de ação antrópica é a matriz de indicadores pressão-estado-
impacto-resposta (PEIR). Assim, o presente artigo teve por objetivo desenvolver uma matriz de indicadores de
sustentabilidade para a logística reversa dos pneus inservíveis no município de Belém-PA. A metodologia foi
desenvolvida através de entrevistas não estruturadas com os principais elos responsáveis pela logística reversa no
município de Belém. Identificou-se uma elevada quantidade de pressões ocorrendo na área de estudo por causa
dos pneus inservíveis, o que consequentemente causa um ruim estado atual do sistema de logística reversa. Foram
identificados impactos, como enchentes, poluição do ar, água e solo, além de redução de matéria-prima
proveniente de logística reversa. Entretanto, a resposta do poder público foi considerada como ineficiente, uma
vez que não existe um ecoponto para coleta de pneus inservíveis no município, não há capacitação das pessoas
que trabalham com os pneus inservíveis e não existem estudos de viabilidade do reaproveitamento desses pneus
dentro da área de estudo. Conclui-se que a metodologia PEIR elaborou respostas para a gestão municipal que
alterem o quadro de impactos ambientais causados pela coleta, disposição e tratamento irregular dos pneus
inservíveis, assim como formas de potencializar o processo da logística reversa dos pneus usados.
Palavras-chave: PEIR. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Reciclanip.
Área de Interesse do Simpósio: Indicadores de Sustentabilidade.
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ANÁLISE DA QUALIDADE E SUSTENTABILIDE DESOLO DE REFLORESTAMENTOATRAVÉS
DE ATRIBUTOS QUÍMICOS
Naiane Machado Santos1; Jôsi Mylena de Brito Santos2; Larissa Manfredo Soares3; Letícia Coelho Vaz Silva4;
Fernanda Vale de Sousa5
1Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da
Amazônia/UFRA. naianemachado10@gmail.com. 2Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA. josibsantos@gmail.com.
3Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA. laris.manfredo@gmail.com. 4Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA. leticiacvaz@gmail.com.
5Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. UFRA. fernandavaleap@gmail.com.
RESUMO
Uma ferramenta muito utilizada para determinar o planejamento e a conservação do solo é a análise de seus
atributos químicos, indicando possíveis correções necessárias para sua preservação. O objetivo desse estudo foi
analisar propriedades químicas de um solo de reflorestamento na Universidade Federal Rural da Amazônia,
avaliando seus níveis de fertilidade e qualidade. A área total foi subdividida em três parcelas, foram coletadas
amostras compostas em duas profundidades, 0 – 5 cm e 5 – 10 cm. As amostras foram secas ao ar e peneiradas a
2 mm, posteriormente submetidas à análise química laboratorial. Os atributos analisados foram pH (H2O e KCl),
H+Al, Ca2+, K+, Mg2+, Al3+ e carbono orgânico (Corg), conforme metodologia do Manual de Métodos de Análise
do Solo da EMBRAPA. Os resultados de pH encontram-se na classificação de grau de acidez muito alta,
influenciando a disponibilidade e lixiviação de macro e micronutrientes essenciais. Os valores obtidos para CTC
total, saturação por bases e saturação por alumínio foram respectivamente6,3 cmol.dm-3, 21,7% e 29,8%,
demonstrando média capacidade do solo reter nutrientes catiônicos e baixos níveis de bases e alumínio adsorvidos,
podendo indicar que a maior parte das cargas negativas do solo estão ocupadas por H+, justificando a elevada
acidez. Também foram observados teores médios a altos de matéria orgânica (MO) e Corg presentes no solo
(22g.Kg-1e 13g.Kg-1). A partir dos resultados infere-se que o solo é naturalmente pouco fértil, já que todos os
valores relacionados à fertilidade se apresentaram abaixo dos referenciados na literatura. Entretanto, os níveis
médios e altos de MO demonstram que o reflorestamento tem contribuído para a deposição de material orgânico
no solo, auxiliando na ciclagem de nutrientes e, à médio e longo prazo, na fertilidade deste solo. Diante disso,
constata-se a importância de manter a área em repouso para a manutenção de sua qualidade.
Palavras-chave: Propriedades químicas do solo. Fertilidade. Área reflorestada.
Área de Interesse do Simpósio: Indicadores de Sustentabilidade.
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS: MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DAS VULNERABILIDADES EM
PONTA DE PEDRAS, PARÁ.
Adriana Abreu1; Oriana Almeida2; Carolina Furtado³; Sergio Rivero4; Átila Vilar de Almeida5
1 Cientista Social, UFPA, abreu.cs@gmail.com
2Ph.D, UFPA/NAEA, orianaalmeida@yahoo.com 3 Geográfa, UFPA, furtado2015geo@gmail.com
4Ph.D, UFPA/PPGE, sergiolmrivero@gmail.com 5Ph.D, UEPB, augustovilar@hotmail.com
.
RESUMO
Cidades costeiras enfrentam maiores riscos em relação aos impactos das mudanças climáticas. No estuário
Amazônico poucos estudos têm sido feitos para avaliar os riscos e percepção de risco da população. Esse trabalho
teve objetivo de testar o uso de uma metodologia participativa de levantamento dos problemas associados às
mudanças climáticas em Ponta de Pedras, no estuário paraense. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo
onde foram feitas entrevistas abertas com pessoas chaves sobre os principais problemas ligados às mudanças
climáticas que ocorrem no município. Para mapeamento geográfico dos pontos identificados foram utilizados
softwares livres, como o googlemaps e o googleearth, mapeando espacialmente como e onde estão os problemas
enfrentados pela população. O diálogo com as lideranças da cidade através de metodologia participativa
possibilitou identificar os seguintes problemas: a) erosões, situados nas praias voltadas para a Baia do Marajó, no
nordeste do município; b) alagamentos situados nas ruas que cortam o centro da cidade e nas estradas que dão
acesso às praias; c) bairros identificados como “alagáveis” em virtude de sofrerem alagamentos nos últimos dez
anos devido ao aumento das marés associadas às chuvas “de março”; d) seca, que foi descrita como tendo fortes
efeitos negativos sobre a produção, especialmente em relação à produção do açaí. Sendo assim, a pesquisa mostra
que a partir de uma metodologia participativa e de baixo custo é possível identificar os principais problemas
enfrentados pela população associados às mudanças climáticas.
Palavras-chave: mapeamento participativo; mudanças climáticas; estuário paraense.
Área de Interesse do Simpósio: mudanças climáticas.
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ISSN 2316-7637
PERCEPÇÃO DE RISCOS E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM PONTA DE
PEDRAS, PARÁ.
Adriana Abreu1; Oriana Almeida2; Carolina Furtado³; Sergio Rivero4; Átila Vilar de Almeida5
; 1 Cientista Social, UFPA, abreu.cs@gmail.com
2Ph.D, UFPA/NAEA, orianaalmeida@yahoo.com 3Geográfa, UFPA, furtado2015geo@gmail.com
4Ph.D, UFPA/PPGE, sergiolmrivero@gmail.com 5Ph.D, UEPB, augustovilar@hotmail.com
RESUMO
Os impactos decorrentes das mudanças climáticas desencadeiam eventos como o aumento do nível do mar, a
intensificação das chuvas em períodos mais curtos, a erosão das praias, períodos de seca, entre outros, e que,
associado ao acelerado processo urbanização das cidades amazônicas, tem grande potencial de afetar a vida de
moradores do estuário paraense nos próximos anos. O objetivo desse trabalho foi de compreender como os
moradores do bairro campinho de Ponta de Pedras-PA, do estuário Amazônico, percebem os riscos decorrentes
das mudanças climáticas e quais são as formas de adaptação a elas. Para isso, foi feito inicialmente um
levantamento participativo dos pontos de alagamento no bairro de Campinho onde foi aplicado um questionário
estruturado com questões sobre mudanças ambientais, mudanças climáticas, riscos e formas de adaptação. Os
moradores relatam que as marés de lançantes tem aumentado consideravelmente, o que é visto por eles como
perigoso, pois traz riscos de afogamento de crianças, sujeira e doenças para perto de suas casas (pois moram em
zonas alagáveis). Para esses períodos de alagamento e inundação, os residentes utilizam estratégias para se adaptar
a esses eventos de várias formas: levantando o assoalho de suas casas e/ou construindo casas mais altas que as
casas atuais quando possuem renda para isso. Entretanto, quando as famílias têm renda baixa, formas mais baratas
de adaptação são empregadas, como a utilização de pallets de madeira reforçados para levantar os móveis e
eletrodomésticos da casa e maior cuidado com as crianças. O trabalho mostra que atenção maior do poder público
deve ser dada às regiões mais periféricas das cidades estuarinas onde as populações são mais pobres e onde há
enorme carência de infraestrutura, principalmente relativa à disseminação de doenças relacionadas à falta de
saneamento básico e água potável.
Palavras-chave: adaptação; mudanças climáticas; estuário paraense.
Área de Interesse do Simpósio: mudanças climáticas.
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LEVANTAMENTO PARTICIPATIVO DE IMPACTOS AMBIENTAIS RELATIVOS ÀS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS EM ABAETETUBA, PA
Oriana Trindade de Almeida¹; Carol Furtado²; Adriana Abreu³Sérgio Rivero4; Miguel Leite5
1 Ph.D, UFPA/NAEA, orianaalmeida@yahoo.com; 2 Geográfa, UFPA, furtado2015geo@gmail.com;
³ Socióloga, UFPA, abreu.cs@gmail.com; 4Ph.D, UFPA/PPGE, sergiolmrivero@gmail.com; 5 Economista, UFPA, miguel_aml@hotmail.com;
RESUMO
A intensificação do processo de urbanização no Estuário e Delta da Amazônia verificada nas últimas duas décadas
causou transformações sócio-espaciais-ambientais nessa região. Além dos problemas associados à expansão
urbana as cidades têm enfrentado problemas associados às mudanças climáticas. Esse trabalho como teve objetivo
testar o uso de levantamento de problemas associados às mudanças climáticas em Abaetetuba, no estuário
Paraense, utilizando uma metodologia participativa, de baixo custo e com técnicos com baixo conhecimento de
técnicas cartográficas. Para a realização do estudo, foram feitas entrevistas abertas com pessoas chaves sobre os
principais problemas ligados às mudanças climáticas. Com o auxílio de softwares livres, como o google maps e
o google earth, foi possível estabelecer um diálogo participativo com a população local sobre os impactos das
mudanças climáticas que lhes afetam. O levantamento mostrou que a população vê como problemas: a) alagações
(rápidas) devido às grandes chuvas; b) a erosão da orla em frente à cidade; c) e as inundações por rio e marés. Os
resultados mostram que com tecnologia barata e simples é possível realizar um mapeamento participativo que
permita reconhecimento dos principais problemas que afetam a cidade. Os resultados do trabalho quando
comparados com pesquisas realizadas com base nos dados do IBGE por setores censitários se mostram
consistentes. Entretanto, dados do IBGE não parece fornecer análise numa escala adequada para trabalhar dentro
de um único município do estuário, pois homogeneíza os problemas, em função dos poucos setores censitários,
caracterizando quase toda a cidade como vulnerável; nesse sentido trabalhos de campo são fundamentais para
qualificar detalhes da realidade municipal.
Palavras-chave: mapeamento participativo; mudanças climáticas; estuário paraense.
Área de Interesse do Simpósio: mudanças climáticas.
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ASPECTOS BIOLÓGICOS DAS FÊMEASDO CAMARÃO CASCUDO Macrobrachium amazonicum
(Heller, 1862) (DECAPODA: PALAEMONIDAE) EM UM AMBIENTE ESTUARINO DO MARAJÓ,
SOURE -PARÁ
Izabela Ormezinda Canelas De Souza1; Pablo Mendonça2
1Graduanda em Ciências Biológicas- Universidade Federal do Pará,Campus Soure, e-mail :
bela_192@hotmail.com 2 Mestre em Oceanografia Biológica- Universidade Federal do Pará –mastersea@gmail.com
RESUMO
O camarão da Amazônia (Macrobrachium amazonicum) possui ampla distribuição na América do Sul, sendo
abundante na região amazônica, principalmente nos estados do Pará e Amapá, onde participa de forma
significativa na cultura e na economia ribeirinha, seja através da pesca artesanal ou carcinicultura. O município
de Soure tem grande parte da sua economia baseada no pescado, com destaque para o M. amazonicum que
contribui diretamente para o sustento nutricional e complementação de renda de famílias nas comunidades de
Soure. Neste estudo é apresentado um ensaio analítico descritivo dos indicadores da fecundidade de fêmeas,
relacionando dados morfométricos com o número de ovos, verificando em um universo amostral pequeno se os
dados de campo correspondem ao descrito na literatura de Rocha, 2010, Freire 2012 e Silva, 2002 e Bentes,
2011.Para tanto foram coletadas24 fêmeas ovígeras, em uma única amostragem realizada no final do período
chuvoso (junho 2016), em um Igarapé da Reserva Extrativista Marinha de Soure utilizando matapis
confeccionados de garrafa PET – petrecho comumente utilizado na pesca local. Todos os espécimes foram
acondicionados em frascos contendo álcool 70 e no laboratório, cada exemplar, foi pesado e medido nos
comprimentos do cefalotórax, abdômen, télson e comprimento total. Os valores foram arbitrariamente agrupados
em classes de tamanho de 0,5 cm. Para contagem direta do número de ovos foi utilizado um microscópio
estereoscópio e um contador manual. As fêmeas apresentaram comprimento total de 4,5 a 7,4cm com a média de
± 6,1cm e o erro ± 0,7cm, o número de ovos em relação a gramas foi de 1 a 8 com a média de ±2.269 ovos e o
erro de 914 .Os resultados encontrados sugerem correlação positiva direta entre peso/comprimento, um valor
alometrico negativo para estes, A tendência verificada corresponde ao mesmo padrão encontrado para esta espécie
em outras regiões do Salgado Paraense.
Palavras-chave: camarão da Amazônia.Fecundidade.morfometria.
Área de Interesse: Pesca e Aquicultura
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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO URBANO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS
MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO DELTA AMAZÔNICO
Alan Tiago Corrêa1; Alex Santiago Nina2;Oriana Trindade de Almeida3
1 Graduando em Ciências Econômicas. UFPA. Tiagoalan17@gmail.com. 2 Mestrado Profissional em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.NAEA-
UFPA. alex.0591@hotmail.com. 3Pós-Doutorado. NAEA- UFPA.orianaalmeida@yahoo.com.
RESUMO
O planejamento urbano tem grande potencial para contribuir para a adaptação às mudanças do clima. As cidades
localizadas na Região do Delta Amazônico caracterizam-se tanto pelo alto nível de exposição a eventos climáticos
extremos, principalmente as inundações litorâneas, como pela alta vulnerabilidade socioeconômica de sua
população. O trabalho tem como objetivo estudar de que forma a temática “adaptação às mudanças climáticas” é
incorporada ao planejamento urbano desenvolvido por estas cidades. A metodologia consistirá na análise do Plano
Diretor Municipal (PDM) no que tange a sua adoção de estratégias de adaptação, visando responder aos seguintes
questionamentos: De que forma este instrumento contribue para aumentar/diminuir as vulnerabilidades destas
cidades às mudanças climáticas? Como o poder público e a sociedade civil têm atuado no processo de construção
de cidades mais resilientes? Dos 41 municípios que compõem a região do Delta, 26 possuem Planos diretores, e
destes, apenas 21 foram localizados. Os resultados indicam que mesmo a temática “adaptação às mudanças
climáticas”, não sendo representada de forma particular nos Planos, são apresentadas referências a este tema
principalmente nas diretrizes ambientais, habitacionais e de saneamento. Verificou-se que há uma grande
diferença no tratamento de adaptação entre os planos diretores destes municípios. O principal elemento ausente
nos PDM é a cartografia de risco relacionados com fenômenos naturais.
Palavras-chave: Planejamento Urbano. Mudanças Climáticas. Região do Delta Amazônico.
Área de Interesse do Simpósio: Políticas Públicas
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A AGRICULTURA FAMILIAR E O ESCOAMENTO DE ALIMENTOS NO MUNICÍPIO DE
MARAPANIM- PARÁ
TahnityHaarad Moura Chaves1; Rosana Quaresma Maneschy2; Elen Naiara Ribeiro dos Santos3; Francisca
Maria Pereira de Moura Moreira4.
1Mestranda do Programa de Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.
PPGEDAM- NUMA- UFPA. tahnityhaarad@gmail.com. 2Professora Doutora do Programa de Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.
PPGEDAM- NUMA- UFPA. romaneschy@ufpa.br. 3Mestranda do Programa de Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.
PPGEDAM- NUMA- UFPA. e.n.santos@hotmail.com. 4Discente do Curso Técnico em Agronegócio. SENAR. agrestemoura@hotmail.com.
RESUMO
A Agricultura Familiar é primordial para o fornecimento de alimentos as mesas das famílias em todas as regiões
do Brasil e do mundo. A agricultura é a atividade mais antiga da humanidade, e para a continuidade da existência
humana, o homem necessita se alimentar. A comida une as pessoas, cria laços de afetos, trocas de experiências.
E é nessa relação com a terra, que os agricultores familiares possuem a sua identidade, se veem territorializados.
Essa pesquisa terá como lócus a agricultura familiar localizada no município de Marapanim-Pará. O problema da
pesquisa está norteada nos entraves que os agricultores familiares tem ao escoamento da produção no município.
Tem como objetivo identificar as dificuldades no escoamento e comercialização dos produtos na Feira Municipal.
A metodologia é constituída em uma abordagem qualitativa, cujo o levantamento de dados corresponde a coleta
in loco. Existe uma feira municipal que ao longo dos últimos anos não está sendo ocupada diariamente, devido
algumas dificuldades, grande parte dos agricultores não conseguem levar seus produtos a serem vendidos na feira
do município que é realizada uma vez por mês. Dentre os entraves foi destacado a logística, pois a maioria dos
agricultores cultivam em propriedades localizadas em ramais distantes das principais vias que dão acesso ao
centro do município, dessa forma os agricultores ficam à mercê dos atravessadores que chegam as suas
propriedades e compram a sua produção. Com isso, foi observado que a produção da AF é importante para o
abastecimento alimentar da sociedade, porém é importante que os obstáculos sejam diminuídos, um deles é a
facilidade na logística de escoamento e comercialização com melhorias nas vias de acesso, transporte comunitário
para os agricultores, seja através do poder público ou de associações, cooperativas e sindicatos. Vale ressaltar que
a organização social é primordial para obtenção destes benefícios.
Palavras-chave: Agricultores familiares. Feira municipal. Organização social.
Área de Interesse do Simpósio: Políticas Públicas.
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UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE
RIBEIRINHA DO UMARIZAL, BAIÃO-PA
Wanilce dos Santos de Sousa¹; Carolina Simões Vilhena²;
¹Lincenciada em Ciências Naturais com Habilitação em Química. Formada pela UEPA.
wanilcesousa@gmail.com.
²Lincenciada em Ciências Naturais com Habilitação em Química. Formada pela UEPA.
carolinasimoes111@gmail.com.
RESUMO
É frequente o uso de plantas medicinais para a fabricação de remédios pela população, principalmente em áreas
rurais, uma vez que a medicina vegetal possui alto poder de cura, o que torna mais fácil, principalmente em
questões financeiras, ou em outros casos pela dificuldade de acesso aos remédios fármacos. Nesse caso, através
do conhecimento ribeirinho geracional, as plantas têm grande poder de cura para as enfermidades, possibilitando
maior expectativa de vida, pois o uso das mesmas são mais acessíveis para a população. A pesquisa foi realizada
na Comunidade Quilombola de Umarizal, Baião-Pará, objetivando realizar um estudo etnobotânico, das plantas
medicinais mais utilizadas por esta comunidade. Foi proposto um questionário com 11 perguntas, tratando-se do
uso de plantas medicinais, seu lugar de extração, seu manuseio para remédios, e indicações para doenças. Foram
feitas 120 entrevistas com pessoas acima dos 40 anos. Foram citadas 54 espécies de plantas, com suas diversas
formas de preparo para o tratamento de diferentes enfermidades. Foi dada ênfase a importância de disseminar os
conhecimentos repassados de geração em geração, e também ao cuidado com a higienização e dosagem da planta
a ser usada. Chegando à conclusão de que todos os entrevistados já tiveram contato ou ainda utilizam as plantas
medicinais.
Palavra- Chaves: Plantas Medicinais. Etnobôtanica. Comunidade Quilombola.
Área de Interesse do Simpósio: Química Medicinal.
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ANÁLISE DE ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS DO SOLO, PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA
DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA, EM PROJETO DE ASSENTAMENTO DO SUDESTE
PARAENSE
Danyelle Souza Guimarães1; Amanda Cristina Macedo da Conceição1; Antônio Pereira Junior2
1Bacharela em Engenharia Ambiental. Universidade do Estado do Pará. dany.guimarães19@gmail.com;
eng.amandacristina@gmail.com 2Mestre em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará. jrecobio@yahoo.com.br
RESUMO
O estudo dos atributos físico-químicos do solo é um processo importante, pois possibilita a indicação de
alternativas de manejo para recuperação de áreas. Entretanto, em assentamentos rurais há dificuldade e/ou má
qualidade destes estudos, já que a assistência técnica responsável por tal ação apresenta-se por vezes ausente ou
de má qualidade, dada a deficiência dos órgãos oficiais que as contratam. Desta forma, o presente estudo espera
contribuir para mitigação do mosaico de áreas desmatadas em assentamentos rurais. Assim, o objetivo do estudo
foi analisar atributos físico-químicos do solo do lote 21, localizado no Projeto de Assentamento Castanhal Araras,
município de São João do Araguaia, no Sudeste Paraense, para elaboração de proposta de recuperação de área
degradada. A metodologia empregada foi o delineamento experimental de três áreas, com coleta de 54 amostras
de solos, em mini trincheiras randomizadas de 0,25 m2. Ademais, foram realizadas análises de granulometria,
macro e micronutrientes, acidez do solo (pH, Al3+ e H+Al), complexo de trocas catiônicas, matéria orgânica,
carbono orgânico, saturação por bases e alumínio. Os resultados de todas as áreas de estudo envolveram teores
de areia acima de 830 g/kg classificando a textura do solo como areno-argilosa, pH abaixo de 5 indicando solo
ácido, resultado fomentado com os índices de alumínio trocável e acidez potencial classificados em escala de
médio a alto teor, com áreas chegando a 2,69 cmol/dm³ de Al3+ na camada de 0-20cm e 13,37 cmol/dm³ de H+Al
na camada de 20-40 cm. Portanto, o estudo foi satisfatório, pois possibilitou a caracterização do nível de
degradação do lote 21 e a elaboração de uma proposta com indicação de cultivo de espécies frutíferas, como o
abacate e a graviola.
Palavras-chave: Assentamento. Dinâmica do solo. Revegetação.
Área de Interesse do Simpósio: Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas
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DINÂMICA VOLUMÉTRICA Carapa guianensis Aubl. EM ÁREA DE VÁRZEA NO NORDESTE
PARAENSE
Brisa Santos Abreu¹; José Alessandro Belém Pimentel²; Gideão Costa Santos³
¹Estudante do Curso Bacharelado em Agronomia. Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal.
brisaabreu10@gmail.com
²Estudante do Curso Técnico em Florestas. Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal.
alessandropimentel19@gmail.com
³Doutor em Ciências Agrárias. Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal.
gideaosantos@gmail.com
RESUMO
A Carapa guianensis Aubl. está presente em 47% das comunidades arbóreas em diferentes locais do estado do
Pará . A andiroba tem grande importância comercial e poder ser utilizada em múltiplas formas: a madeira utilizada
para fabricação de móveis, construção civil, lâminas e compensado e as sementes para extração de óleo. Nesse
estudo, objetivou-se conhecer o atual estado dinâmico de C. guianensis. em área de várzea na Agrovila de
Macapazinho, no município de Castanhal-PA. Foi instalado um hectare de parcelas, distribuído em 4 áreas
totalizando 20 parcelas de 10x50m, onde no inventário coletou-se as seguintes informações: número de
indivíduos, CAP (circunferência a altura do peito ) ≥ 30 cm, altura comercial, classificação do fuste e
estabelecimento das classes diamétricas (classe 1 = 0-30 cm; classe 2 = 30-40 cm; classe 3 = 40-50 cm; classe 4
= 50-60 cm; classe 5 = > 60), os dados foram interpretados no programa Excel 2010. Encontraram-se 26
indivíduos no total, com 13,96 m³ de volume, destes, 4,22 m³ estão na classe diamétrica de 30-40 cm, na classe 1
= 15 indivíduos, nas classes 3 e 4 = 2 indivíduos cada e nenhum indivíduo na classe 5. Cerca de 45% do volume
total pertence ao fuste tipo 1 (perfeito). Conclui-se que é necessário um planejamento de exploração através de
práticas silviculturais para promover uma produtividade florestal sustentável visto que a exploração não orientada
prejudica a dinâmica volumétrica da espécie e seus remanescentes.
Palavras-chave: Andiroba. Inventário florestal. Manejo florestal.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal.
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RELAÇÕES HÍDRICAS E RECUPERAÇÃO DA TURGESCÊNCIA EM RAMOS CORTADOS
Bruno Gama Ferreira¹; Larissa Ranielleda Silva Parente²; Fiama Kelly Melo Nunes³; Murilo Emanoel Queiroz
de Oliveira4; Manoela Rodrigues do Nascimento5.
¹Graduando no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia/Campus Belém,
bruno12014ferreira@gmail.com
²Graduanda no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia /Campus Belém,
larissarsparente@gmail.com;
³Graduanda no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia /Campus Belém,
fiamamelo10@outlook.com; 4Graduando no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia /Campus Belém,
muriloqueiroz-@live.com; 5Graduanda no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia /Campus Belém,
rdg.manoela@gmail.com
RESUMO
O movimento ascendente de água da raiz requer que a coluna d’água dentro do xilema permaneça integra e
contínua. Este movimento cessa no vaso em que ocorre a ruptura (cavitação) e a entrada de ar, que decorre devido
a baixas temperaturas, deficiência de água e danos mecânicos. Objetivou-se com este trabalho verificar a
importância da presença de ar nos vasos do xilema e as dificuldades no movimento ascendente de água. O
experimento foi conduzido durante uma aula prática no laboratório de fisióloga vegetal do campus Belém da
Universidade Federal Rural da Amazônia. Utilizaram-se ramos de Cucúrbita moschata com aproximadamente
0,45m colhidas no próprio campus. Com as folhas murchas e afim de determinar a recuperação da turgescência
em ramos, foram realizados três diferentes tipos de corte e analisou-se o tempo para a reabilitação de cada amostra,
considerando que os ramos foram imersos em um becker contendo água de torneira. O primeiro ramo teve sua
base mergulhada sem corte na água, o segundo ramo foi cortado a 5cm da sua base e em seguida colocado em
água e o terceiro ramo foi mergulhado em água e consecutivamente foi cortado a 5cm de sua base. Com os ramos
imersos em água, estes foram exposto sob forte luz elétrica (que simulou a luz solar) e contabilizou-se o tempo
para a recuperação de cada ramo e obteve-se o menor tempo para a amostra 3 seguida dos ramos 2 e 1. Tal
resultado mostra a influência da presença de ar provocada pelos cortes nos ramos, nas relações hídricas e a
importância de se estudar o movimento da água nos vegetais.
Palavras-chave: Sistema Vascular. Embolia. Água.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal.
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ANÁLISE FISIOLÓGICA DA ESPÉCIE Theobroma grandiflorum SOB CONDIÇÕES DE ESTRESSE
HÍDRICO
Fiama Kelly Melo Nunes1; Manoela Rodrigues do Nascimento2; Bruno Gama Ferreira3; Larissa Ranielle da
Silva Parente4; Murilo Emanoel Queiroz de Oliveira5
1Graduanda no curso de engenharia florestal. Universidade Federal Rural da
Amazônia.fiamamelo10@outlook.com 2Graduanda no curso de engenharia florestal. Universidade Federal Rural da
Amazônia.rdg.manoela@gmail.com 3Graduando no curso de engenharia florestal. Universidade Federal Rural da
Amazônia.bruno12014ferreira@gmail.com 4Graduanda no curso de engenharia florestal. Universidade Federal Rural da
Amazônia.larissarsparente@gmail.com 5Graduando no curso de engenharia florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.muriloqueiroz-
@live.com
RESUMO
A deficiência hídrica é um fator limitante no que diz respeito ao estabelecimento e consequente produtividade
dos vegetais. Ao considerar este fator, observa-se a necessidade de obtenção de dados referentes a essas condições
e mais especificamente para espécies características da região de estudo. Na região amazônica, uma das espécies
mais representativas é a Theobroma grandiflorum, vulgarmente conhecida como cupuaçu, que se destaca por seu
aroma e sabor do fruto. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar as respostas fisiológicas de espécimes
de T. grandiflorum submetidas a diferentes condições hídricas. A coleta de dados foi realizada na casa de
vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia. Utilizou-se o Método do Porômetro de Estado Estável,
que teve como variáveis determinadas a Transpiração (mg.cm²/s), Resistência Estomática (s/cm), Radiação
Fotossintéticamente Ativa - RFA (mmol/s/m²), Umidade Relativa - UR (%) e Temperatura Foliar (°C). Utilizou-
se dois espécimes de T. grandiflorum, um submetido a estresse hídrico por vinte dias e outro sob condições
hídricas favoráveis. A transpiração do espécime sob condições favoráveis foi de 2,326 mg.cm²/s e sob condições
de déficit hídrico foi de 0,831 mg.cm²/s; a resistência estomática foi de 11,7 s/cm e 34,6 s/cm, respectivamente;
a RFA foi de 251 mmol/s/m² e 290 mmol/s/m², respectivamente; a UR (%) foi a mesma, 26,8%; a temperatura
foliar foi de 33,6°C e de 34,4°C.O déficit hídrico afeta o desenvolvimento da planta visto que acarreta numa
diminuição da fotossíntese pelo fechamento de estômatos e consequente diminuição da produção de energia
necessária ao metabolismo do vegetal. A T. grandiflorum submetida a estresse hídrico desempenha estratégias
para evitar a perda de água por meio do fechamento dos estômatos e diminuição da taxa de transpiração a fim de
conseguir realizar as atividades metabólicas necessárias à sua sobrevivência.
Palavras-chave: Cupuaçu. Deficiência hídrica. Espécie amazônica.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal.
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FAMÍLIAS MAIS UTILIZADAS EM INDÚSTRIAS DE BASE FLORESTAL DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELÉM (RMB)
João Victor Paixão de Sousa1; Julyanna Gabryela da Silva Batista2; Denilson do Nascimento Reis Júnior2;
Wilson Fernandes Ramos3; Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo4
1Discente de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. jvictor95_psf@hotmail.com
2Discentes de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
julyanna_gabryela@hotmail.com; juniorefrcc.dj@gmail.com. 3Doutorando em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará.wilson.f.ramos18@hotmail.com.
4PesquisadoraPós-Doutora. Museu Paraense Emílio Goeldi.ruivo@museu-goeldi.br
RESUMO
O setor industrial da madeira é um dos setores mais fortes e importantes da economia mundial. Sendo, a partir
disso, importante realizar estudos sobre o processo produtivo e o recurso utilizado. Com isso, o objetivo desse
trabalho foi quantificar e descrever as famílias das espécies florestais mais utilizadas nas indústrias de base
florestal da Região Metropolitana de Belém (RMB). O estudo foi conduzido na RMB. As empresas foram
levantadas junto à Secretária Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade e à Associação das Indústrias
Exportadoras de Madeira do Estado do Pará, no período de setembro de 2014 a janeiro de 2015. Com isso, chegou-
se em uma amostra de 31 empresas, as quais foram visitadas. A análise foi feita com base nas espécies florestais
que as empresas informaram e a partir disso, foi feita uma relação das famílias e assim foi possível quantificar as
que tiveram maior incidência. Dessa forma, foram encontradas 27 espécies, pertencentes à 13 famílias, sendo
Fabaceae a família botânica mais utilizada com cerca de 49%, já as demais tiveram um percentual menor que
10%, sendo elas: Sapotaceae (9%), Anacardiaceae (7%), Bignoniaceae (7%), Moraceae (5%), Meliaceae (5%),
Caryocaraceae (4%), Lauraceae (4%), Simarubaceae (3%), Lecythidaceae (3%), Goupiaceae (2%), Rutaceae
(1%), Myristicaceae (1%). Fabaceae (Leguminosae) possui cerca de 727 gêneros e 19.325 espécies, e por possuir
ampla distribuição mundial, sendo uma das maiores famílias de angiospermas, tais atributos podem ter lhe
conferido o status de ser uma das famílias mais utilizadas pelas empresas.
Palavras-chave: Conservação. Levantamentos Florísticos. Preservação.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
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DINÂMICA VOLUMÉTRICA Virola surinamensis(Rol. Ex Rottb Warb.) EM ÁREA DE VÁRZEA
José Alessandro Belém Pimentel1; Gideão Costa Santos2
1 Estudante do Curso Técnico em Florestas. Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal.
alessandropimentel19@gmail.com 2 Doutorado em. Ciências Agrarias. Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal. gideaosantos@gmail.com
RESUMO
A grande procura da madeira de virola tem levado a diminuição da espécie em áreas de várzea, devido sua madeira
servir para confecção de laminas de compensados e caixotarias. Objetivou-se conhecer a dinâmica volumétrica
da Virola surinamensis em áreas de várzea. O estudo foi realizado na Vila de Macapazinho, no município de
Castanhal – PA, foram instaladas 20 parcelas de 10x50 m, em floresta de várzea, distribuída em quatro áreas. No
inventário coletou-se as seguintes informações: número de indivíduos, CAP (circunferência a altura do peito) ≥
30 cm, altura comercial, classificação do fuste e estabelecimento das classes diamétricas (classe 1= 10-20 cm;
classe 2 = 20-30 cm; classe 3 = 30-40 cm; classe 4 = 40-50cm; classe 5 = 50-60 cm e classe 6 = > 60 cm), os
dados com relação as classes diamétricas e volumetria foram interpretados no programa excel 2010.Observou-
se45 indivíduos de virola com 79,7 m³ de volume, destes, 36,7 m³ estão na classe diamétrica de 50-60 cm de
diâmetro, na classe 1 = 2 indivíduos; na classe 2 = 14 indivíduos; na classe 3 e 4 = 6 indivíduos; na classe 5 = 13
indivíduos e na classe 6 = 4 indivíduos e, 54,8% do volume total são fuste tipo 1 (perfeito). Concluiu-se que é
necessário intervenções de práticas silviculturais para elevar o número de indivíduos nas classes diamétricas
inferiores e que a exploração não orientada prejudica a dinâmica volumétrica da espécie e seus remanescentes.
Palavras-chave: Inventario florestal. Manejo florestal. Remanescente florestal.
Área de Interesse do Simpósio:Recursos Florestais e Engenharia Florestal
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COMPORTAMENTO DE MUDAS DE Tachigali micropetala (Ducke) Zarucchi & Pipoly SOB
DIFERENTES NÍVEIS DE LUMINOSIDADE
Lenilson Ferreira Palheta1; Pedro Henrique Oliveira Simões1; Natália Cristina de Almeida Azevedo2; Pablo
Ruan Ferreira de Sousa2
1 Mestre em Ciências Florestais. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA. englenilson@gmail. com
2Discentes de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA.
naty.azeved@gmail.com
RESUMO
A reintrodução de espécies em ambiente degradado, faz-se essencial para o desenvolvimento e reflorestamento
do local. Um dos principais meios para suprir a necessidade dessas espécies é a produção de mudas, com
características morfológicas adequadas, uniformes e com um custo acessível. Diante do exposto o estudo
objetivou avaliar o crescimento inicial da espécie Tachigali micropetala (Ducke) Zarucchi & Pipoly em 3
ambientes com diferentes níveis de luminosidade. Para este estudo foram utilizados 50 plantas por tratamento
(ambiente), onde após 60 dias da germinação foram separadas em sacos de 15x25cm de 1,9 dm3 de solo, de acordo
com os respectivos tratamentos,100% de luz (pleno sol), 75% de luz e 50% de luz, após 60 dias da separação dos
tratamentos, realizou-se a coleta de dados, sendo eles altura da parte aérea (H; cm), obtida com uma régua
centimétrica medindo a distância entre o nível do solo, na região do colo da planta, e a inserção do último par de
folhas expandidas e o diâmetro do coleto (DC; mm) que foi determinado com um paquímetro digital, na região
do caule ao nível do substrato. Os resultados demonstraram, quanto ao diâmetro da espécie, que houve melhor
desenvolvimento quando submetida a 50% de luminosidade em comparação aos indivíduos expostos a pleno sol
e 75% de luminosidade, quanto à altura o nível de luminosidade que apresentou melhor resultado foi o de 75%,
em relação aos outros tratamentos, à pleno sol e 50% de luminosidade. Pode-se concluir que os ambientes mais
adequados para a produção de mudas de T. micropetala, em relação ao desenvolvimento em altura é em casa de
vegetação ocorrendo 75% de luminosidade, já em diâmetro o mais indicado é o uso de sombrite 50%, obtendo-
se então, mudas de melhor qualidade de acordo com o objetivo de produção.
Palavras-chave: Ambiência. Mudas. Reflorestamento.
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PROPAGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Ficus máxima MILL. (MORACEAE)
Lucas Fernando Alves e Silva¹; Tainah Kaylla dos Santos Aquino²; Paulo Sergio Tavares Ferreira³; Selma
Toyoko Ohashi Santos4; Dênmora Gomesde Araujo4.
(1) Estudante de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém.
lucfernando11@hotmail.com.
(2) Estudante de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural Da Amazônia. Belém.
aquinotainah@gmail.com.
(3) Engenheiro Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém.
(4) Docentes. Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém.
denaraujo@hotmail.com
RESUMO
Ficus máxima Mill. (Moraceae), vulgarmente conhecida como caxinguba, é uma espécie arbórea natural de matas
ciliares e com potencial para seu uso em projetos de revegetação. O presente trabalho foi desenvolvido com o
objetivo de avaliar a propagação de Ficusmaxima Mill. em diferentes substratos e seu desenvolvimento inicial. O
experimento foi desenvolvido no Laboratório de Sementes localizado na Universidade Federal Rural da
Amazônia, durante 60 dias, para tanto foram utilizados 100 frutos de matrizes diversas, sendo 4 repetições de 50
sementes para teste de germinação em papel mata borrão e morfologia de plântulas, e para o experimento com
diferentes substratos: areia (T1), serragem+areia (T2), vermiculita (T3), fibra de coco (T4) e substrato comercial
– GerminaPlant® (T5) sendo adotado o delineamento estatístico inteiramente casualizado com 4 repetições de 50
sementes, sendo avaliado a percentagem de emergência, índice de velocidade de emergência (IVE) e tempo médio
de emergência (TME), aplicando o teste de Tukey a 5% de probabilidade para a comparação de médias. A maior
taxa de germinação se observou entre os dias 24 e 26 após o semeio, onde foi verificado um crescimento de 10%
para 20% em média, seguindo em diante com crescimento desacelerado até o fim do ciclo de germinação. O valor
do índice de velocidade de germinação(IVG) foi de 0,66, sendo considerado baixo. Verificou-se que a geminação
em papel mata-borrão foi baixa (35%) e o substrato areia foi o que melhor favoreceu a emergência das sementes
(74%), tempo médio de germinação de 23 dias e IVE de 1,78. Dessa forma, sementes da espécie F. máxima
representa uma alternativa rápida na recuperação de matas ciliares.
Palavras-chave: Mata ciliar. Caxinguba. Germinação.
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APLICATIVO PARA MAPEAMENTO DA ESPÉCIE VEGETAL Ceiba pentandra(L.) Gaerth
Tainah Kaylla dos Santos Aquino¹; Marcela Janaina de Souza Miranda²; Beatriz Cordeiro Costa²; Otávio André
Chase³; José Felipe de Almeida³.
¹Graduanda de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural Da Amazônia. Belém.
aquinotainah@gmail.com;
² Graduandas de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural Da Amazônia.
Belém.mirandamm195@gmail.com. biacordeirocosta@gmail.com.
³ Docentes. Universidade Federal Rural da Amazônia.otavio.chase@gmail.com. wirelinux@gmail.com.
RESUMO
O processo de preservação da floresta amazônica torna-se imprescindível para a conservação de suas espécies
vegetais. Atualmente, apesar das leis ambientais e medidas de preservação, várias espécies continuam ameaçadas.
É o caso da Ceiba pentandra (L.) Gaerth, árvore de grande porte, leve e macia, conhecida vulgarmente como
samaumeira e samaúma. Seu estoque natural encontra-se reduzido, por ter sido intensamente explorada nas
últimas décadas para produção de lâminas torneadas, na confecção de compensados. Muitas vezes, devido à falta
de informação e à deficiência dos meios de controle contra a retirada ilegal de madeira, faz-se necessário
campanhas de denúncias de derrubada criminosa de árvores. Também deve-se enfatizar que as redes sociais são
avanços importantes no mundo moderno, com relação à comunicação direta entre seus usuários e a rápida
distribuição da informação. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo descrever o funcionamento de uma
plataforma colaborativa, desenvolvida com o intuito de mapear indivíduos da Ceiba pentandra(L.) para amenizar
a exploração ilegal. A aplicação foi pensada e implementada, primeiramente, para dispositivos móveis
Android, mas pode ser adaptada para outras tecnologias. Assim, o usuário pode fazer seus próprios registros de
mapeamento, por meio da realização de cadastro na plataforma. Este registro é disponibilizado na base de dados
compartilhada em nuvem para os usuários cadastrados, por meio do google maps. Em Belém, já foram mapeadas
indivíduos na Praça Batista Campos, Avenida Almirante Barroso, Praça do Centro Arquitetônico de Nazaré
(CAN) e no Museu Paraense Emílio Goeldi, tendo o maior registro no primeiro local. Dessa maneira, pode-se
salientar que a existência de um banco de dados com as informações não só da espécie Ceiba pentandra (L.), mas
como de outras, que podem, futuramente, entrar na plataforma, pode diminuir o risco de extinção
significativamente. Ademais, esse registro torna-se um apelo contra o corte ilegal de árvores.
Palavras-chave: Samaumeira. Aplicativo. Tecnologia.
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INCREMENTO PERIÓDICO ANUAL DE Cordia bicolor (DUCKE) CHEVALIER EM CLAREIRAS
DE UMA FLORESTA DE TERRA FIRME APÓS EXPLORAÇÃO FLORESTAL SELETIVA
(MOJU/PA)
Tasseli Figueiredo dos Santos1; Bruno Silva de Holanda2; Thais dos Santos Palmeira³
1Especialista em Extensão rural, sistemas agroalimentares e ação de desenvolvimento. Universidade Federal
Rural da Amazônia. Email: tasselifigueiredo@gmail.com. 2Bacharel em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).E-
mail:bruno.s.holanda@gmail.com
³ Bacharel em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). E-
mail:thaispalmeira04@gnail.com
RESUMO
A fim de gerar novos conhecimentos sobre as espécies florestais da Amazônia para subsidiar o Manejo e a
silvicultura florestal, objetivou-se com este trabalho avaliar a dinâmica do incremento periódico anual em
diâmetro de Cordia Bicolor (Ducke) Chevalier em clareiras de exploração seletiva. Os dados foram coletados no
município de Mojú (PA) em uma área de 200 ha que sofreu exploração florestal em 1997, foram selecionadas
nove clareiras classificadas em pequenas, médias e grandes e instalado faixas de 10mx50m nas bordas de cada
uma nas direções cardeais (norte, sul, leste e oeste). Após esse processo, foram divididas em parcelas quadradas
de 10m de lado onde foram medidos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm e monitorado durante 12 anos perfazendo
um total de 16 medições. Os dados foram analisados através do incremento periódico anual em diâmetro (IPADAP)
e análise de variância. A espécie apresentou distribuição diamêtrica decrescente e descontinua. Os IPADAP médio,
tantos para as clareiras pequenas, médias e grandes, foram de 0,18 cm.ano-1 , não apresentando diferença
estatística significativa, portanto, não influenciando no crescimento da espécie, demonstrando que a mesma pode
sobreviver em ambientes com alta ou baixa radiação solar, característica de espécies intermediarias. OIPADAP
para as direções cardeais também não apresentou diferença significativa, sendo norte=0,118; sul=0,249;
oeste=0,260; leste=0,152 cm.ano-1. Estes resultados podem ser considerados baixos, indicando uma característica
genética da espécie. Portanto, Cordia bicolor (Ducke) Chevalier sobrevive tanto em ambiente de clareiras como
em dossel fechado, confirmando sua característica de espécie intermediárias com potencial para reflorestamento
e exploração por apresentar estoque de madeira para colheitas futuras.
Palavras-chave: Clareiras. Crescimento. Radiação solar.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos florestais e Engenharia Florestal
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SISTEMA RADICULAR PIVOTANTE COMO PARÂMETRO DE QUALIDADE DE MUDAS DA
ESPÉCIE (Khaya Ivorensis A. Chev)
Carlos Valmison da Silva Araújo¹; Karla Danielle Barros de Souza²; Osmar José Romeiro de Aguiar³.
¹Graduado em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. E-mail: eng.ftalcarlos2016@gmail.com.
²Graduado em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. E-mail: danikdb@outlook.com
³Prof. Dr. Osmar José Romeiro de Aguiar. Universidade do Estado do Pará. E-mail:
o.aguiarromeiro@gmail.com
RESUMO
A parte aérea de mudas florestais quando implantadas á campo torna-se mais completa, com relação ao
crescimento e á forma de distribuição das raízes. Com isso, a presente pesquisa tem como objetivo determinar os
parâmetros de qualidade das mudas de Khaya ivorensis A. Chev para plantios comerciais no município de
Paragominas - PA. Na etapa inicial de produção das mudas foi utilizado tubetes de polietileno rígidos com
capacidade volumétrica de 290 cm³. Para a escolha dos substratos na produção das mudas se fez uso de substrato
do viveiro formado por: vermiculita, casca de arroz carbonizada, fibra de coco e osmocote. A semeadura foi
realizada em um canteiro com sombreamento de 50%, com a semeadura direta nos tubetes, na proporção de uma
semente por recipiente, totalizando a produção de 60 mudas. Foram classificadas 10 mudas para cada tratamento,
descritas em: mudas pequenas (VS1), médias (VS2), e grandes (VS3). As medições de comprimentos das partes
aéreas e radicular pivotante foram realizadas com 20 e 40 dias após a primeira germinação.Os dados coletados
tiveram a relação parte aérea e radicular pivotante comparados em função da classe de vigor somática, por meio
da análise de variância (Repeated measures ANOVA). Observou – se que o comprimento da parte aérea em
relação aos tratamentos avaliados não diferiu significativamente entre o tempo de coleta avaliado. Comparando
os três tratamentos o P (VS1) apresentou valor superior em relação aos tratamentos M (VS2) e G (VS3). Pode-
se concluir que o tubete (6,5 x 16 cm) apresenta bom desempenho para produção de mudas até o período de 20
dias. E o substrato comercial utilizado normalmente na região apresentou boas características para produção de
mudas de qualidade.
Palavras – Chave: Silvicultura. Plantio florestal. Viveiro Florestal.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal.
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INFLUÊNCIA DO REGIME PLUVIAL EM SUPERFÍCIES DE FLORESTA E ÁREA URBANA NA
AMAZÔNIA ORIENTAL
Ádrea Lorena Lima Dias1; Lucietta Gerreiro Martorano2; Alessandro Carioca de Araújo3; Adriano Marlison
Leão de Souza4; Joyce Tatiane5
1 Mestre em Ciências Florestais. Universidade Federal Rural da Amazônia. adrea_lld@hotmail.com.
2 Doutora em Fitotecnia. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 3 Doutor em Ciências Geoambientais Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
4 Doutor em Recursos Hídricos. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) 5 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará (UFPA).
RESUMO
O trabalho em questão envolve as áreas de Caxiuanã- PA, uma floresta tropical úmida de terra firme, com extensão
de 330 mil ha e a área de Belém-PA, uma localidade urbana com extensão de aproximadamente 1.05945,8 ha.
Dessa forma, o estudo objetiva analisar o Índice de Anomalia de chuvas em áreas de floresta e urbana. Para isso,
foram usadas séries temporais de precipitação com diferentes fontes e amostragens (INMET, LBA, CMORPH),
tanto para Caxiuanã, como para Belém e séries históricas da Temperatura da Superfície do Mar para a região dos
niños 1+2, no Pacífico Equatorial. A aplicação da Análise Componentes Principais (ACP)para a precipitação
anual (com o intuito de reduzir os dados) resultou em uma a climatologia para a área urbana, com maiores
acumulados em relação à Floresta para todas as fontes de dados (numericamente). Também foram calculadas as
variabilidades mensais e anuais aplicando a ACP na relação entre TSM (temperatura) e PRP (precipitação). Nesse
contexto, as chuvas que ocorrem na cidade de Belém sofrem influência não somente da estrutura urbana e da
convecção local, mas também do ENOS, da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT’s), da Linha de
Instabilidade (LI’s) e das brisas. Conclui-se que apesar das áreas apresentarem média climatológica, acumulado
anual e variâncias desiguais, elas não diferem estatisticamente, pela proximidade das áreas em questão (distam
aproximadamente 300 km²).
Palavras-chave: Precipitação. Temperatura da superfície do Mar. Área.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Hídricos
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOSDA ÁGUA DO IGARAPÉ DO BARCO NA
VILA DO PESQUEIRO, SOURE, PARÁ
Davison Márcio Silva de ASSIS1; Tássia Toyoi Gomes TAKASHIMA-OLIVEIRA1; Ulliane de Oliveira
Mesquita1; Renata da Cruz PAES1;Lorena Cardoso de LIMA1; Alessandra Catarrini de Macedo BERTASSO2;
Priscila Sanjuan de MEDEIROS3; Ana Cláudia Caldeira TAVARES-MARTINS4
1 Mestrandos em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. E-mail: davison-assis@hotmail.com. 2 Graduada em Ciências Naturais-Química. Instituto Federal do Pará. E-mail:alessandrabertasso@yahoo.com.br
3Doutora em Ciências Ambientais. Bolsista pós-doc PNPD do PPGCA – UEPA. E-mail:
priscilasanjuanbio@yahoo.com.br 4Doutora em Botânica. Professora adjunta da Universidade do Estado do Pará. E-mail:
tavaresmartins7@gmail.com
RESUMO
O setor da construção civil tem ocasionado impactos ambientais em ecossistemas aquáticos devido o despejo de
resíduos gerados nas obras, diante desse quadro a avaliação dos parâmetros físico-químicos da água é essencial
uma vez que direciona na tomada de decisões de órgãos ambientais. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi
avaliar a qualidade da água do Igarapé do Barcona Vila do Pesqueiro no município de Soure-PA. As
determinações foram feitas in situ na vazante e enchente da maré, em 2 pontos a jusante e 2 a montante do local
de influência direta da construção de uma ponte de acesso. Foi utilizado uma sonda multiparamétrica Hanna HI
9829 para aferir o pH, Oxigênio Dissolvido (OD), Temperatura, Condutividade Elétrica (CE)e Sólidos Totais
Dissolvidos (STD). Os resultados foram comparados com os Valores Máximos Permitidos (VMP) dispostos na
portaria CONAMA 357/2005 para águas salobras classe 2. Com base nos parâmetros determinados na enchente
da maré o pH permaneceu em média 7,71, o OD 5,14 mg L-1, a Temperatura 28,09 °C, a CE 14,84 µS cm-1 e STD
7,41 mg L-1. Na vazante o valor médio de pH foi de 7,06, o de OD 4,99 mg L-1, Temperatura 28,10 °C, CE 14,82
µS cm-1 e STD 7,41 mg L-1. Os resultados das análises realizadas na vazante e enchente da maré revelaram que
os valores de pH e OD estavam dentro dos limites aceitáveis pela portaria, e os valores de temperatura, CE e STD
não apresentaram mudanças bruscas ao longo dos pontos. Apesar dos resultados não indicarem alterações nos
parâmetros da água analisada é necessário um estudo de monitoramento para melhor se compreender a influência
da obra na qualidade da água do igarapé.
Palavras-chave: Ilha do Marajó. Águas salobras. Construção Civil.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos hídricos
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ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE CRIMES AMBIENTAIS EM CORPOS HÍDRICOS NO ESTADO DO
PARÁ: UMA AVALIAÇAO DOCUMENTAL DO CENTRO DE PERICIAS CIENTIFICAS “RENATO
CHAVES” (CPC-RC)
Guilherme Junior Leite da Piedade1; Thales Wilson Gomes dos Santos2; Sérgio Augusto Antunes Ramos3;
Andre Luis Sfairda Costa Sarmento4
1 Discente de Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia (UNAMA).
guilhermepiedade04@gmail.com 2 Discente de Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia (UNAMA).
thalesgomez7@gmail.com 3 Discente de Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia (UNAMA).
sraugusto47@gmail.com 4 Doutor em Energética, Transferências e Sistemas Dispersos e Perito Criminal Oficial. Centro de Perícias
Científicas “Renato Chaves” (CPC-RC).
andre.sarmento@cpc.pa.gov.br
RESUMO
A poluição hídrica ocorre pelo despejo de resíduos com determinado potencial poluidor em meios aquáticos. O
lançamento de efluentes (domésticos ou industriais) fora dos parâmetros preconizados pela Resolução CONAMA
Nº430/11, é uma realidade em todas as Mesorregiões do Estado do Pará. Sendo um dos grandes problemas
ambientais, isso é facilitado pela elevada presença de corpos hídricos, que passam a ser um meio receptor de
efluentes e resíduos diversos. Consequentemente, um levantamento dos problemas ocorridos se torna uma
ferramenta útil para auxiliar gestores no desenvolvimento de ações e políticas públicas. Assim, este trabalho
objetiva analisar a incidência de poluição hídrica no Estado do Pará no período de 2009 a 2016. Portanto, foi
necessário quantificar as ocorrências anuais de poluição hídrica; identificar a Mesorregião em que houve
incidência e determinar os tipos de poluentes e agentes poluidores. Desse modo, realizou-se uma pesquisa
documental, obtendo-se dados através de laudos criminais elaborados pelos peritos do Núcleo de Crimes
Ambientais, do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” (CPC-RC). Os dados foram tabulados em uma
planilha eletrônica através do software Excel®, na qual foram tratados. Quanto à incidência anual, o resultado
mais significativo foi em 2011, com 14 casos. O ano de 2009 apresentou 2 casos, o menor registro dentre os anos
analisados. No período de 2009 a 2016, a Metropolitana de Belém foi a de maior incidência de poluição, ao serem
registradas 13 ocorrências. Os resultados laboratoriais presentes nos laudos do CPC-RC indicam como substância
poluidora de maior ocorrência os óleos. As fontes detectadas são principalmente de origem industrial (cervejaria,
posto de combustível, farmacêutica e mineradora). Portanto, observa-se uma grande quantidade de crimes
ambientais por poluição hídrica na Mesorregião Metropolitana de Belém, facilitados pelas numerosas atividades
antrópicas nas proximidades dos inúmeros corpos hídricos, necessitando de contínua atuação da perícia criminal.
Palavras-chave: Estado do Pará. Poluição hídrica. Perícia.
Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos.
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AVALIAÇÃO ESPACIAL DE ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A RELAÇÃO
COM O CRESCIMENTO URBANO NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL – PA
Neyza Suzany Sarges da Silva1; Bárbara Uena do Nascimento Abdon2; Cristyanne Patrícia Silva Cunha3;
DaviFarias da Silva2; Rayane Pereira Sodré5
1 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia.
neyzasuzany@gmail.com. 2Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia.
barbara.uena@hotmail.com. 3Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia.
cunha.cristyanne@gmail.com. 4Graduando em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia.
davifarias.rug@gmail.com. 5Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia.
rayane.gazela@gmail.com.
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo analisar uma área de disposição de Resíduos Sólidos localizada no município
de Castanhal – PA, correlacionando com a análise espacial do crescimento urbano. Uma população crescente, à
exemplo de Castanhal, resulta na expansão do espaço urbano e consequentemente na geração de resíduos sólidos,
o que pode ser uma grande problemática, já que a ausência de uma gestão eficiente resulta na destinação
inadequada. A realização deste trabalho se deu por meio de uma visita de campo, onde foram coletadas as
coordenadas geográficas com o auxílio de GPS, objetivando a composição de mapas georreferenciados. A
verificação do crescimento da área urbana se deu pela sobreposição do mapa do ano de 1979 em comparação
comas imagens do Google Earth do ano de 2016 para a mesma área. Após a correção da área urbana, foram
identificados os pontos correspondentes às construções e assim estabelecido por meio do Software Quantum GIS
(QGIS) 2.14 o avanço da área urbana no período analisado. Do mesmo modo se avaliou a conformidade da área
à NBR 13896 (1997) também com relação a presença de corpos hídricos. Em um raio de 2 Km do ponto central
do aterro, foi constatada a presença de 401 construções, das quais 22 estão situadas a menos de 200 m da área
limítrofe, contrariando a distância mínima estabelecida pela norma citada que é de 500 m. Foi identificado a
presença de drenagem pluvial dentro da distância mínima recomendada pela NBR que é de 200 m para qualquer
coleção hídrica ou curso de água. A disposição de resíduos em centros urbanos são potenciais fontes de exposição
à substâncias tóxicas, dessa maneira, a não conformidade às exigências legais mínimas pode acarretar no
comprometimento da qualidade do solo, água e ar, impactando negativamente no meio ambiente e na saúde da
população afetada.
Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Crescimento Urbano. NBR 13 896 (1997).
Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos
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O DESCASO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO COMPLEXO VER-O-PESO, BELÉM-PA
Kelly Christina Alves Bezerra1
1 Pós-graduanda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:
k_kelly15@hotmail.com.
RESUMO
O Complexo Ver-o-Peso é uma das maiores feiras ao ar livre do mundo, localizado nas margens da Baía do
Guajará em Belém do Pará. Apesar de ser um importante ponto comercial e turístico da capital paraense é notório
o descaso dos governantes, feirantes e visitantes com o referido mercado. Fato este que ocasiona diversos
problemas ambientais, em função das atividades antrópicas realizadas de forma inadequada, e consequentemente,
inúmeros impactos ambientais, sendo fundamental a identificação desses impactos, a fim de evitá-los ou
minimizá-los, devido à dependência dos seres humanos em relação ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
essencial à qualidade de vida. Mediante ao exposto, objetiva-se com esta pesquisa, retratar o descaso dos resíduos
sólidos no Complexo Ver-o-Peso. Este trabalho trata-se de um estudo de caso realizado no Complexo Ver-o-Peso,
localizado na cidade de Belém-PA. A pesquisa foi do tipo bibliográfica, com realização de visita in loco. A coleta
de dados foi realizada por meio de observações que ocorreram no mês de agosto de 2017. Os resultados indicaram
que as atividades desenvolvidas no Complexo Ver-o-Peso, como por exemplo, a comercialização de peixes,
frutas, legumes e hortaliças, devido à disposição inadequada dos resíduos sólidos, intensificam os impactos
ambientais. Os problemas ambientais mais evidentes foram: a disposição inadequada de resíduos sólidos
diretamente no solo e nas águas da Baía do Guajará, fato este intensificado devido à ausência de lixeiras e
container; outro problema ambiental identificado é a grande quantidade de resíduos orgânicos e inorgânicos que
não são reaproveitados. Sendo que os orgânicos poderiam ser utilizados por meio da compostagem e os resíduos
recicláveis poderiam ser reutilizados. Diante do exposto, nota-se a necessidade do desenvolvimento de políticas
públicas, a fim de solucionar os graves problemas socioambientais descritos. Além do desenvolvimento de
práticas de educação ambiental, a fim de evitar a ocorrência dos problemas ambientais evidenciados.
Palavras-chave: Rejeitos. Impactos ambientais. Mercado do Ver-o-Peso.
Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos.
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DIVERSIDADE E PREVALÊNCIA DE ENTOMOFAUNA ANTROPOFÍLICA DE CULICIDAE E SEU
REFLEXO NA SAÚDE PÚBLICA: UMA AVALIAÇAO EM ÁREA SILVESTRE DO “FURO DAS
MARINHAS”, ILHA DE MOSQUEIRO, PARÁ, BRASIL
Sérgio Augusto Antunes Ramos1; Ana Patrícia Ramos Araújo2
1 Discente de Ciências Biológicas. Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS) / Universidade da Amazônia
(UNAMA)
sraugusto47@gmail.com 2Bióloga e Mestre em Ciências Ambientais. Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) / Universidade
Federal do Pará (UFPA)
aprabio@yahoo.com.br.
RESUMO
A Amazônia é uma região altamente propícia a habitação de insetos hematófagos, tendo fonte alimentar sanguínea
de animais selvagens, domésticos e/ou humanos. No contexto da saúde pública, sabe-se da importância que a
família Culicidae assume, por abranger insetos antropofílicos vetores de doenças humanas, como arboviroses
(Dengue/Febre-amarela) e parasitoses(Malária).Ao planejar construir empreendimentos para ocupação humana
em ambientes silvestres é preciso realizar um levantamento da entomofauna local para conhecer a sua
biodiversidade e, posteriormente, controlar o comportamento de mosquitos naturais e prevenir a transmissão de
agentes potencialmente patogênicos as populações humanas a serem introduzidas. O estudo objetivou inventariar
a comunidade de mosquitos na área florestal “Furo das Marinhas”, Mosqueiro-Pará, de acordo com a
sazonalidade. Foi preciso realizar uma campanha nos períodos chuvoso e seco; coletar os insetos em três
transectos (T1/T2/T3) distintos; usar armadilhas CDC; armadilha Shannon e coleta Manual (ou rede
entomológica), realizadas durante 04 (quatro) dias consecutivos. Posteriormente, o material foi triado, de acordo
com a chave taxonômica de Consoli e Oliveira (1994), no Laboratório de Entomologia do Museu Paraense Emílio
Goeldi (MPEG), sendo tabulado em planilha no software Excel®, onde foram estimadas a riqueza, através do
programa Estimate S/9.1.0, e a diversidade, pelo Índice de Shannon-Wenner e osoftware Biodiversity
Professional/2.0. Os resultados registraram 250 culicídeos, distribuídos em 10 gêneros e 20 espécies. As mais
abundantes foram Aedes serratus(64), Aedes albifasciatus (11), Anopheles Darling (12), Ochlerotatus fulvus
(61), Ochlerotatus hortator (42), Ochlerotatus argyrothorax (13).A composição desse grupo a partir dos
resultados estatísticos forneceu riqueza=11; abundância=146 e; Shannon-H’=1,567. Portanto, observa-se que ao
longo dos estudos na área é possível que mais espécies sejam coletadas, além de que tais registros alcançados
indicam a importância médico-sanitária dos gêneros Aedes e Anopheles, por estarem associados a disseminação
de agentes infecciosos como Dengue, Febre-amarela e Malária, necessitando de um monitoramento para não
haverdes equilíbrio no controle vetorial.
Palavras-chave: Culicidae. Saúde pública. Controle de vetores.
Área de Interesse do Simpósio: Saúde Pública.
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INDICAÇÃO DE PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS PARA VILA DO CONDE
BARCARENA – PA
Bruna Stefanny das Neves de Sousa1; Débora Braga Leão2 Ana Regina da Rocha Araújo3
1Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará.
E-mail:brunamonitoriaufra@gmail.com
2Graduanda em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
E-mail:deborabragaleao@gmail.com
3 Doutorado em Agronomia. Universidade de São Paulo. E-mail: aregra55@ gmail.com
RESUMO
A busca pela destinação eficaz e correta de resíduos sólidos passou a ser um assunto frequentemente debatido nas
últimas décadas, em virtude do desenvolvimento urbano e crescimento econômico. Os novos modelos de
produção e aumento do consumo por parte da sociedade vem consequentemente fragilizando o meio ambiente,
logo se faz necessário repensar nas práticas de consumo das pessoas no contexto ecológico e social. Desta forma,
o presente estudo tem por objetivo proporcionar orientações para a gestão de resíduos sólidos, para o distrito de
Vila do Conde, localizada no município de Barcarena-PA, baseadas na Política Nacional e Municipal de Resíduos
Sólidos, propondo o uso da tecnologia de compostagem para a minimização dos resíduos orgânicos. A
metodologia utilizada consiste em pesquisa de campo e entrevistas, com aplicação de questionários estruturados,
com questões abertas e fechadas, além da observação participante. Ao todos foram entrevistadas quinze famílias,
com faixa etária igual ou superior a 18 anos, admitindo-se coeficiente de segurança de 90% e margem de erro de
7%. A amostragem deste estudo é não-probabilística do tipo racional. O instrumento para coleta de dados
intencionava abordar perguntas referentes à identificação de geração dos resíduos, aproveitamento, interesse de
reaproveitamento dos resíduos orgânicos e nível de escolaridade dos moradores de Vila do Conde. O
levantamento in loco também pretendia a identificação dos pontos de aglomeração de resíduos por GPS, onde
foram georreferenciados para a elaboração do mapa dos pontos de resíduos orgânicos. A partir dos resultados
obtidos, verificaram-se os pontos onde tiveram maior volume de resíduos sólidos (72%), a esses foram
apresentados tecnologias de compostagem, por meio de palestra à comunidade e cartilhas sobre orientações
adequadas dos resíduos sólidos, contribuindo desta forma, por meio desta pesquisa, o ensinamento correto à
população do local, sobre a destinação final correta e reaproveitamento desse tipo de resíduo.
Palavras-chave: Compostagem. Meio Urbano. Meio ambiente
Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos.
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CARACTERIZAÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS DOS BAIRROS DE ALTO PODER
AQUISITIVO DA CIDADE DE BELÉM/PA
Caio dos Anjos Pantoja¹; Ana Carolina Saavedra Siqueira², Herberto Gabriel Ferreira Neto³; Ruy Adryan da
Silva Costa4; Vitoria Vasconcelos Monteiro5
1 Graduando de Engenharia Ambiental. Universidade do Estado do Pará. E-mail: pantojacaio1@gmail.com 2 Graduanda de engenharia ambiental. Universidade do Estado do Pará. E-mail: carolssiqueira02@gmail.com
³ Graduando de engenharia ambiental na Universidade do Estado do Pará. E-mail:
hgabriel.ferreira2@gmail.com 4 Graduando de engenharia ambiental na Universidade do Estado do Pará, E-mail: ruysc_50@hotmail.com
5 Graduanda de engenharia ambiental na Universidade do Estado do Pará, E-mail:
vitoriavasconcelos704@gmail.com
RESUMO
Os últimos levantamentos os índices do tratamento na região norte mostram que somente 20% da população é
atendida com um sistema de tratamento de esgoto, estando a cidade de Belém entre os 10 municípios com os
piores indicadores. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade físico-química de duas fossas sépticas em
Belém, uma localizada no bairro de Nazaré e outra no bairro de Umarizal. Foram coletadas duas amostras de 500
ml em cada ponto seguindo as orientações do guia do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa
Catarina que dispõe de instruções para coleta de água e esgoto. Os parâmetros analisados foram de pH,
temperatura, oxigênio dissolvido, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio, nitrito pelo
método de Standard Methods for the Examination of Waterand Wastewater e o nitrato através do método POP
SAMAM. Foi realizado uma média aritmética entre as duas amostras de cada ponto para a obtenção de um valor
único por ponto de coleta. Os resultados das análises das fossas sépticas dos bairros de Nazaré e Umarizal foram,
respectivamente, pH (7,79 e 8,125), temperatura (23,20ºC e 24,175ºC), OD (7,68 mg/L e 4,01 mg/L), DQO (57,85
mg/L e 54,75 mg/L), DBO (58,5 mg/L e 63 mg/L), nitrito (0,17 mg/L e 0,155 mg/L) e nitrato (0,975 mg/L e 1,375
mg/L). Os parâmetros estão de acordo com os valores descritos pelos autores Jordão e Pessôa (1995) para carga
orgânica de esgotos domésticos – com exceção do pH, que está um pouco acima do permitido nos dois pontos,
que deve estar entre 6,5 e 7,5. Foi verificado que os esgotos domésticos nos pontos coletados estão de acordo com
o estabelecido pela tabela de carga orgânica de esgoto e são classificados como esgoto fraco.
Palavras-chave: Caracterização. Físico-química. Fossa séptica.
Área de Interesse do Simpósio: Saneamento e tratamento de resíduos.
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IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE FÁRMACOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO
PARÁ
Camila Sousa Nobre¹; Rosa Maria da Luz Mendes²; Mônica Silva de Sousa³; Izabelle Ferreira de Oliveira4;
Luiza Carla Girard Mendes5
1Graduanda em Eng. Química, Universidade Federal do Pará. Email: camilanobre@outlook.com
2Eng.ª Ambiental, MSc., Universidade Federal do Pará. Email: rosa.luzmendes@gmail.com. 3Eng.ª Sanitarista Ambiental, Universidade Federal do Pará. Email: eng.monicasousa@hotmail.com
4Eng.ª Ambiental, Universidade do Estado do Pará. Email:Iza_belemm@hotmail.com 5Eng.ª Civil. Dr.ª. Professora da Universidade Federal do Pará. Email: luiza.girard@gmail.com
RESUMO
Devido ao aumento do consumo de medicamentos nos últimos anos, proporcional ao crescimento populacional e
aos avanços científicos, houve o aumento do desperdício de medicamentos, também criado pela desigual relação
de prescrições de remédio e quantidade disponível por embalagem no mercado. Contudo, estes compostos podem
causar um grande impacto no ambiente, pois são descarregados nos cursos d’água através de efluentes sem
tratamento adequado, sendo encontrados em fontes para consumo. Com isto, os fármacos podem contaminar
também o solo e o sedimento, devido ao fato de serem desenvolvidos para apresentarem propriedades persistentes,
como é o caso dos antibióticos e hormônios. O descarte de medicamentos no Brasil é feito por grande parte da
população em lixo comum ou na rede de esgoto, indicando falta de informação de grande parte da sociedade,
gerando graves impactos ambientais. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento
bibliográfico sobre os aspectos relacionados à presença de fármacos no ambiente, os efeitos causados por
antibióticos e hormônios em organismos e as metodologias de detecção dos mesmos em amostras ambientais. E,
de acordo com o levantamento bibliográfico, concluiu-se que é necessário um aumento no volume de estudos
destes compostos no ambiente brasileiro e, principalmente na região metropolitana de Belém. A baixa produção
acadêmica voltada ao assunto inviabiliza a criação de discussões nos ambientes científicos e políticos devido à
falta de dados significativos. Conclui-se ainda, que o baixo grau de informação da população quanto a gestão de
resíduos afeta diretamente a saúde dos organismos que compõem a região, interferindo na qualidade dos corpos
aquáticos e no solo, e a longo prazo, nos demais seres que dependem daquele ambiente, como peixes e plantas.
Palavras-chave: Antibióticos. Hormônios. Água.
Área de Interesse do Simpósio: Saúde Ambiental.
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AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E OS RISCOS AMBIENTAIS SOFRIDOS PELOS MOTORISTAS
DE ÔNIBUS EM ANANINDEUA/PA
Larissa Emily de Carvalho Moraes1; Caroline das Graças dos Santos Ribeiro2; Cassiany da Costa Pereira3;
Jhonata Maico Paes Bezerra4; Luciano Ferreira Margalho5
1Graduanda de Enfermagem. UNAMA. larissaemily.enf@gmail.com 2Discente do Curso Técnico em Segurança do Trabalho. IFPA/ Campus Ananindeua.
carol.gestaoambiental@gmail.com 3Discente do Curso Técnico em Segurança do Trabalho. IFPA/ Campus Ananindeua.
cassianypereira09@gmail.com 4Graduando de Engenharia Mecânica. UFPA. jpaesbezerra@gmail.com
5Doutor em Biologia. USP/Ribeirão Preto. luciano.margalho@ifpa.edu.br
RESUMO
Os trabalhadores dos transportes urbanos realizam atividades laborais que envolvem diversos fatores de risco
sejam eles físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e ocupacionais. Nessa perspectiva, a prevenção à saúde e
a segurança desses profissionais é motivo de preocupação. O presente trabalho teve como objetivo identificar as
condições laborais e os riscos ambientais que afetam direta ou indiretamente esses trabalhadores. Foi realizado
um estudo quantitativo e qualitativo com 19 colaboradores que trabalham no período diurno na empresa. A
pesquisa teve como principal ferramenta a utilização de um questionário semiestruturado com perguntas fechadas
para a coleta de dados. Para a análise de dados, as respostas foram tabuladas para análise estatística descritiva,
com auxílio de planilhas do Microsoft Office Excel 2010. Com a obtenção dos dados obtivemos que 71% dos
trabalhadores têm entre 20 e 35 anos de idade, 62% dos colaboradores já trabalham a mais de cinco anos na
empresa, trabalham em média 8,2% horas diárias, 72% não fazem intervalo durante sua jornada de trabalho, 76%
afirmaram substituir seus colegas no trabalho. Quanto aos hábitos de consumo 64% deles ingerem algum tipo de
bebida alcoólica e 34% fumam, 89% dos entrevistados afirmam sentir incomodo por parte do motor do
ônibus,74% afirmaram que a falta de ventilação no coletivo atrapalha o trabalho,58% afirmaram possuir
sentimentos negativos como medo, 74% afirmaram sentir estresse constante, 68% dos trabalhadores disseram que
a cadeira do ônibus é desconfortável, referiram problemas constantes de postura.100% dos entrevistados
afirmarão que não há ginastica laboral ou qualquer tipo de exercício promovido por parte da empresa. Logo a
vulnerabilidade desses profissionais é perceptível, problemas ligados há segurança e saúde, afeta não só a
atividade de dirigir, mas também a vida social e coletiva desse profissional.
Palavras-chave: Motoristas. Riscos. Trabalho.
Área de Interesse do Simpósio: Saúde Pública.
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FREQUÊNCIA E DIVERSIDADE DE CASOS DE INFLAMAÇÃO CÉRVICO-VAGINAL DE
MULHERES DA COMUNIDADE ATENDIDAS POR PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Mayara Nerina Fortes Arthur1; Juliane de Lima Cruz2;Antonia Cherlly Aparecida Araújo³; Josiellem
Damasceno de Souza4; Maisa Silva Sousa5
1 Graduanda em Biomedicina. Universidade Federal do Pará. mayaranerina@gmail.com 2 Graduanda em Biomedicina. Universidade Federal do Pará.julianelimacruz@gmail.com 3Graduanda em Biomedicina. Universidade Federal do Pará. cherllycaetano@gmail.com
4Mestranda em Oncologia e Ciências Médicas. Universidade Federal do Pará. josiellemd@gmail.com 5Doutorado em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. maisasousa@ufpa.br
RESUMO
Os processos inflamatórios do trato genital feminino são causados por diferentes microrganismos. Sendo os mais
comuns a Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis ou Candida sp. Os mesmos são responsáveis pelos
sintomas comuns que acometem mulheres, tais como: corrimento, coceira e odor fétido. Através do exame
Preventivo do Câncer do Colo do Útero (PCCU), pode-se também identificar quais são os agentes causadores da
inflamação. Com esta pesquisa pode-se ter uma estimativa de quais desses estão desenvolvendo o processo
inflamatório, podendo assim aperfeiçoar os métodos de tratamento. Objetivou-se identificar os agentes
infecciosos que causam inflamação no trato genital de mulheres da comunidade atendidas por ações de extensão
universitária. A pesquisa ocorreu no período de Julho de 2015 a julho de 2017; Foram atendidas mulheres por
ações de projeto de extensão universitária do Laboratório de Citopatologia do Instituto de Ciências Biológicas
(ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPa), a fim de realizar o exame de Papanicolaou. A pesquisa foi
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA (número parecer:
1.218.417). Das 200 participantes do projeto, 63,5% apresentaram inflamação. Destas, 127, 54,3% apresentaram
esfregaços inflamatórios contendo Bacilos supra citoplasmáticos sugestivo de Gardnerella / Mobilluncus, 33,8%
outros bacilos, 7,1% Candida sp., 1,6% Cocos, 1,6% Trichomonas vaginalis e 1,6% Chlamydia sp. Alterações
no pH vaginal e estilo de vida das mulheres podem levam a proliferação de patógenos. Essas alterações reduzem
a qualidade de vida das mulheres, devido aos sintomas característicos causados por esses agentes. Por meio desse
estudo foi possível verificar a alta frequência de inflamações cérvico-vaginais, resultado principalmente da
alteração da microbiota normal e elevada diversidade de agentes patogênicos. Dessa forma, recomenda-se que
toda mulher com vida sexual ativa deva realizar o exame de PCCU periodicamente, não só para prevenção do
câncer cérvico uterino, mas também para identificar processos inflamatórios
Palavras-chave: PCCU. Inflamação. Patógenos
Área de Interesse do Simpósio: Saúde Pública
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DIVERSIDADE E PREVALÊNCIA DE ENTOMOFAUNA ANTROPOFÍLICA DE CULICIDAEE SEU
REFLEXO NA SAÚDE PÚBLICA: UMA AVALIAÇAO EM ÁREA SILVESTRE DO “FURO DAS
MARINHAS”, ILHA DE MOSQUEIRO, PARÁ, BRASIL
Sérgio Augusto Antunes Ramos1; Ana Patrícia Ramos Araújo2
1 Discente de Ciências Biológicas. Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS) / Universidade da Amazônia
(UNAMA)
sraugusto47@gmail.com 2Bióloga e Mestre em Ciências Ambientais. Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) / Universidade
Federal do Pará (UFPA)
aprabio@yahoo.com.br.
RESUMO
A Amazônia é uma região altamente propícia a habitação de insetos hematófagos, tendo fonte alimentar sanguínea
de animais selvagens, domésticos e/ou humanos. No contexto da saúde pública, sabe-se da importância que a
família Culicidae assume, por abranger insetos antropofílicos vetores de doenças humanas, como arboviroses
(Dengue/Febre-amarela) e parasitoses(Malária).Ao planejar construir empreendimentos para ocupação humana
em ambientes silvestres é preciso realizar um levantamento da entomofauna local para conhecer a sua
biodiversidade e, posteriormente, controlar o comportamento de mosquitos naturais e prevenir a transmissão de
agentes potencialmente patogênicos as populações humanas a serem introduzidas. O estudo objetivou inventariar
a comunidade de mosquitos na área florestal “Furo das Marinhas”, Mosqueiro-Pará, de acordo com a
sazonalidade. Foi preciso realizar uma campanha nos períodos chuvoso e seco; coletar os insetos em três
transectos (T1/T2/T3) distintos; usar armadilhas CDC; armadilha Shannon e coleta Manual (ou rede
entomológica), realizadas durante 04 (quatro) dias consecutivos. Posteriormente, o material foi triado, de acordo
com a chave taxonômica de Consoli e Oliveira (1994), no Laboratório de Entomologia do Museu Paraense Emílio
Goeldi (MPEG), sendo tabulado em planilha no software Excel®, onde foram estimadas a riqueza, através do
programa Estimate S/9.1.0, e a diversidade, pelo Índice de Shannon-Wenner e o software Biodiversity
Professional/2.0. Os resultados registraram 250 culicídeos, distribuídos em 10 gêneros e 20 espécies. As mais
abundantes foram Aedes serratus (64), Aedes albifasciatus (11), Anopheles darling (12), Ochlerotatus fulvus
(61), Ochlerotatus hortator (42), Ochlerotatus argyrothorax (13). A composição desse grupo a partir dos
resultados estatísticos forneceu riqueza=11; abundância=146 e; Shannon-H’=1,567.Portanto, observa-se que ao
longo dos estudos na área é possível que mais espécies sejam coletadas, além de que tais registros alcançados
indicam a importância médico-sanitária dos gêneros Aedes e Anopheles, por estarem associados a disseminação
de agentes infecciosos como Dengue, Febre-amarela e Malária, necessitando de um monitoramento para não
haver desequilíbrio no controle vetorial.
Palavras-chave: Culicidae. Saúde pública. Controle de vetores.
Área de Interesse do Simpósio: Saúde Pública.
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SEGURANÇA ALIMENTAR EM CONTEXTOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
Adriana Abreu¹; Oriana Almeida²; Sergio Rivero³, Alex Nina4; Silas Porto Gonçalves5
1 Cientista Social, UFPA, abreu.cs@gmail.com;
2 Ph.D, UFPA/NAEA, orianaalmeida@yahoo.com;
³Ph.D, UFPA/PPGE, sergiolmrivero@gmail.com; 4Doutorando UFPA/NAEA, alex.0591@hotmail.com
5Acadêmico de Ciências Econômicas, silas18091993@gmail.com
.
RESUMO
Seguridade alimentar tem sido foco de grande atenção nos anos recentes e mostra como famílias mais pobres são
mais vulneráveis à fome e também quando se encontram com menor infraestrutura urbana. Esse estudotem como
objetivo conhecer as estratégias para garantira segurança alimentar das famílias, que pode ser compreendida pelo
conceito de resiliência, que diz respeito a habilidade para se enfrentar e resistir a mudanças/choques/abalos
causados por transformações ambientais, sociais, econômicas ou políticas. Desta forma, se buscou entender como
as pessoas estão (re)agindo aos processos de transformações que ocorrem no meio. Para isso foram entrevistadas
49 famílias em Ponta de Pedras-PA, para compreender qual a relação de segurança alimentar e mudanças
climáticas. Uma das estratégias de adaptação urbana municipal para integrar áreas alagadas ao espaço urbano tem
sido o aterro de estradas de áreas periféricas Além dessas famílias de áreas periféricas aterradas se encontrarem
com inúmeros risco relativos à contaminação de doenças devido as alagações e inundações, essas famílias tem
um problema associado a pobreza que é de seguridade alimentar As famílias entrevistadas tinham mais de quatro
pessoas por domicílio com uma renda média familiar pouco maior que 500 reais por mês. Devido à baixa renda
das famílias foi perguntado quais são as fontes para suprir a alimentação familiar. Para complementação da renda
para alimentação várias famílias relataram depender de trabalhos informais(bicos) ou de apoio da família na
mesma medida. Também dependem da pesca e do açaí, descritos como fundamentais para suprir a alimentação
familiar, devido às relações que essas famílias têm com a zona rural. Essas fontes de alimento foram descritas
como atividades fundamentais sem as quais as famílias teriam ainda maior risco de segurança alimentar.
Palavras-chave: segurança alimentar; mudanças climáticas; estuário paraense.
Área de Interesse do Simpósio: segurança alimentar
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ISSN 2316-7637
SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À ANÁLISE DO USO DO SOLO NO TRECHO DA BR –
010, EM PARAGOMINAS - PA
Priscila Costa dos Santos1; Ana Claudia Ferreira Ramos2; Claudio José Gomes de Lima³
1Graduanda em Tecnologia em Geoprocessamento. Universidade Federal do Pará - UFPA.
priscilac.santos28@hotmail.com 2Graduanda em Tecnologia em Geoprocessamento. Universidade Federal do Pará - UFPA.ana.acfr@gmail.com.
3Graduando em Tecnologia em Geoprocessamento. Universidade Federal do Pará -
UFPA.claudiolimaflorestal@gmail.com.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar o uso e cobertura do solo ao longo da BR 010, próximo ao perímetro
urbano do município de Paragominas. Para o estudo, utilizou-se técnicas de sensoriamento remoto, imagens com
resolução espacial de 30m, do satélite Landsat 5, sensor TM e Landsat 8 e do sensor OLI. Utilizou-se cenas da
orbita-ponto (222-062 e 223-062). O processamento das imagens ocorreu no software Qgis 2.18, no qual foi feito
um mosaico das cenas para cobrir o recorte da área selecionada, além da correção atmosférica das imagens e por
fim o cálculo do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), onde os valores variam entre (-1) a
(1).Quanto mais próximo de (1)a vegetação encontra-se mais fotossinteticamente ativa. De acordo com o
mapeamento da cobertura vegetal da área analisada, observou-se uma elevada modificação na paisagem e
diminuição do índice de vegetação, com valores de -1 a 1 em 1995, e de -0,36 a -0,60 em 2017.A partir da
classificação do NDVI identificou - se três classes de uso do solo: vegetação, solo exposto/área urbana e preparo
para cultivo/pastagem. No qual em 1995 a vegetação correspondia à 2.333,58 Km², passando para 1.785,54 km²
em 2017, representando uma perda de 23,48% de vegetação. O solo exposto/área urbana em 1995 representava
30,73 Km² e em 2017 356,49 Km² tendo um aumento de 325,76 Km² de área. Por fim o preparo para
cultivo/pastagem que em 1995 equivalia à 1.540,22 Km², passando a possuir 1.762,36 Km² em 2017, um aumento
de 222,14 Km² de área. Desse modo observamos o aumento das áreas de preparo para cultivo/pastagem e solo
exposto/área urbana e uma redução da vegetação para o ano de 2017, indicando um aumento da fronteira agrícola
na região.
Palavras-chave: NDVI. Vegetação. Uso do solo.
Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE FRUTOS DE CUPUAÇUZEIRO CONSORCIADO COM
TAPEREBAZEIRO EM SISTEMA AGROFLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE
Abel Jamir Ribeiro Bastos1; Rafael Moysés Alves2; José Raimundo Quadros Fernandes4; Saulo Fabrício da
Silva Chaves4; Jack Loureiro Pedroza Neto4
1Mestrando em Melhoramento Genético. Universidade Federal de Lavras. abel.bastos.ufra@gmail.com
2PhD em Genética e melhoramento vegetal. Embrapa Amazônia Oriental. rafael-moyses.alves@embrapa.br 3Graduado em Agronomia. Embrapa Amazônia Oriental.
4Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. saulofabricioagro@gmail.com 4Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. pedrozaagro@gmail.com
RESUMO
Nos sistemas agroflorestais (SAFs) pouco se conhece a respeito da influência das plantas dominantes sobre as
demais. Este trabalho teve por objetivo avaliar a produção de frutos de cupuaçuzeiro e a mortalidade de plantas
quando consorciados com taperebazeiro. O SAF foi instalado em 2005, no município de Tomé Açu,PA, com as
espécies: pimenta do reino, bananeira, cupuaçuzeiro e taperebazeiro. Plantas de cupuaçuzeiro foram estratificadas
e mensuradas em quatro níveis de distância de cada planta de taperebazeiro: Nível 1 = 3,6 m; Nível 2 = 6,7 m;
Nível 3 = 9,2 m; Nível 4 = 13,4 m (testemunha). Cada nível era composto por quatro plantas avaliadas em 15
plantas de taperebazeiro presentes no plantio. Foi estimada a média de produção de frutos/planta nas cinco últimas
safras ea taxa de mortalidade. Foi possível observar reduções na produção de frutos das plantas mais próximas ao
taperebazeiro (níveis 1 e 2) em relação às mais distantes (nível 3 e 4). As plantas de cupuaçuzeiro situadas a 9,2
(nível 3) e 13,4 m (nível 4) apresentaram médias de 13,19 e 14,58frutos/planta/safra, respectivamente, não
apresentando diferenças entre si. Por outro lado, os níveis 1 e 2 foram inferiores estatisticamente aos demais
resultando em produção de apenas 9,29 e 12,17 frutos, respectivamente. Entre os níveis extremos, a produção foi
36% maior no nível 4. Ficou evidenciado que a competição, nos níveis mais próximos, afetou a produção de
frutos nesses anos. Elevadas taxas de mortalidade do cupuaçuzeiro foram observadas: 20% (nível 1), 20% (nível
2) e 6% (nível 3). Somente o nível 4 manteve 100% de sobrevivência. Foi possível concluir que o taperebazeiro
poderá ser indicado para compor os SAFs com o cupuaçuzeiro, porém, tendo em vista a complexidade das inter-
relações que ocorrem dentro de um SAF, há necessidade de ampliação e refinamento das pesquisas.
Palavras chaves: consórcio, Spondias mombin, Theobroma grandiflorum.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais
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ESTUDO DE VARIÁVEIS BIOMÉTRICAS NO COMPORTAMENTO DE CLONES DE
TAPEREBAZEIRO EM SISTEMA AGROFLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE
Rafael Moysés Alves.1; Abel Jamir Ribeiro Bastos 2; José Raimundo Quadros Fernandes4; Saulo Fabrício da
Silva Chaves4; Thalita Gomes dos Santos4
1 PhD em Genética e melhoramento vegetal. Embrapa Amazônia Oriental. rafael-moyses.alves@embrapa.br
2 Mestrando em Melhoramento Genético. Universidade Federal de Lavras. abel.bastos.ufra@gmail.com 3Graduado em Agronomia. Embrapa Amazônia Oriental.
4Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. saulofabricioagro@gmail.com 4Graduando em Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia. thalita250@hotmail.com
RESUMO
O taperebazeiro (cajazeira) é uma fruteira perene em fase final de domesticação. Quando adulto o taperebazeiro
apresenta copa vigorosa, com hábito caducifólio que, em parte do ano, permite boa entrada de luz no sistema de
cultivo. Este trabalho teve por objetivo verificar a variabilidade quanto ao desenvolvimento vegetativo entre
clones de taperebazeiro implantados em sistema agroflorestal. O experimento foi instalado em 2005, no município
de Tomé Açu - PA. O SAF era composto por pimenta do reino, bananeira, cupuaçuzeiro e taperebazeiro. Foram
avaliados cinco clones de taperebazeiro coletados no distrito de Mosqueiro (MOS 12, MOS 13, MOS 23), Igarapé
Açu (IA 24) e Belém (CIFOR), com três repetições cada, e uma planta por parcela. Foram mensurados: altura de
planta (m), diâmetro à altura do peito (m), diâmetro de copa (m) e área de copa (m²). Os dados foram submetidos
à análise de variância seguida do teste de Tukey para comparação das médias ao nível de 5% de probabilidade. A
altura das plantas apresentou média de 13,77 m e variação de 10,75 (MOS 13) a 15,85 m (MOS 23). Para o
diâmetro à altura do peito foi destaque o clone MOS 23 com 1,39 m, com média geral de 0,92 m. Quatro genótipos
apresentaram área e diâmetro de copa que não diferiram entre si. Para o diâmetro de copa a média observada foi
de 20 m com valor máximo de 23,25 m (IA 24) e mínimo de 12,93 (MOS 13). A área de copa, por sua vez, variou
de 131,35 m² para o clone MOS 13 à 424,56 m² para o clone IA 24, com média de 326,62 m². Os resultados
mostraram queo clone MOS 23 foi o mais vigoroso em altura, DAP, diâmetro e área de copa, enquanto que o
clone MOS 13 teve o pior desempenho.
Palavras chaves: biometria, desenvolvimento vegetativo, Spondias mombin.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais
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ISSN 2316-7637
REVISÃO SISTEMÁTICA, CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE Tolmomyias
poliocephalus, TACZANOWSKI, 1884 (AVES: TYRANNIDAE)
Luciana Araujo Ferreira1, Juliana Damasceno Carvalho Magro2, Luis Fernando Carvalho Costa3, Lincoln Silva
Carneiro 4
1 Laboratório de Genética Animal – GENEAL, Universitário do Bacanga,
2Universidade Federal do Pará – UFPAjulianadamascen@gmail.com. 3 Universidade Federal do Maranhão – UFMA, macariorebelo@uol.com.br 4 Museu Paraense Emilio Goeldi – MPGE, lincoln_carneiro@yahoo.com.br
RESUMO
A filogeografia é um ramo da biologia que busca recuperar informações históricas acerca da distribuição das
espécies ao longo do tempo, sendo capaz de revelar relações de parentesco e padrões evolutivos que regem
populações proximamente relacionadas. Comparações de espécies aparentadas que habitam diferentes regiões,
tornam possível investigar o papel de barreiras geográficas na trajetória evolutiva de populações e táxons.
Atualmente, a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica são separadas por uma extensa área, majoritariamente seca,
contudo, dados paleológicos e geológicos indicam vários períodos nos quais as fisionomias florestais se
expandiram, possibilitando sua interconexão. Como herança desses períodos, muitos grupos taxonômicos são
comuns a estes dois biomas. O gênero Tolmomyias atualmente possui seis espécies, com distribuição na Amazônia
e na Mata Atlântica, entre elas o bico-chato-de-cabeça-cinza Tolmomyias poliocephalus. Foram investigados
aspectos morfológicos e moleculares de populações de T. poliocephalus de ambas as florestas, visando
compreender sua estrutura genética e seus padrões morfológicos. Para os dados morfológicos, foram avaliados
53 espécimes da coleção ornitológica do Museu Paraense Emilio Goeldi. As análises moleculares foram
realizadas através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) do gene mitocondrial ND3, a partir de 25 amostras
de T. poliocephalus. De acordo com os resultados moleculares, foram encontradas três populações distintas: Oeste
da Amazônia; Área de endemismo Imeri; e um grupo formado por Amazônia oriental e Mata Atlântica. Para os
dados morfológicos, foi encontrado um padrão diferente dos dados moleculares, podendo inferir que o tempo de
separação das populações pode não ter sido suficiente para que houvessem mudanças fenotípicas nas populações.
Palavras-chave: Biogeografia. Aves. Biologia Molecular.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemática e Biogeografia.
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EXTRATIVISMO DE SEMENTES OLEAGINOSAS AMAZÔNICAS NO MUNICÍPIO DE
SALVATERRA, PARÁ: ESTUDO DE CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E ASPECTOS
PRODUTIVOS
Igor dos Santos Soares1; Alex Ogaranya Otobo2; Taianna Oliveira de Moraes3
1Graduado em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará.
E-mail: igorsoares910@hotmail.com. 2Doutor em Gestão Ambiental. Professor da Universidade do Estado do Pará. alexotobo61@gmail.com.
3Graduanda em Ciências Agrárias e Naturais. Universidade Federal do Pará. taianna.demoraes@gmail.com
RESUMO
O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil socioeconômico dos trabalhadores extrativistas de sementes
oleaginosas do município de Salvaterra, mesorregião do Marajó, Pará, assim como analisar os aspectos produtivos
da atividade extrativa. Mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aplicaram-se
questionários estruturados com perguntas abertas e fechadas a uma amostra não probabilística de 46 famílias,
distribuídas entre nove comunidades litorâneas e remanescentes de quilombo do município, selecionadas por meio
da técnica ‘Bola de Neve’. Houve ainda dezesseis incursões a campo valendo-se da técnica observação-
participante e conversas informais para identificação de aspectos não abordados em questionário que ampliassem
a compreensão do modo de vida das famílias e da dinâmica produtiva extrativa. A amostra estudada apresenta
maioria solteira (45,6%) e com baixa escolaridade (71,7%). O extrativismo de sementes é a principal fonte de
renda de 47,8% dos trabalhadores, porém a pluriatividade agroextrativista(pesca e agricultura de subsistência)gera
a maior parcela de renda da maioria (52,2%). A classe extrativa está dividida entre as categorias ‘extratores de
óleo’ (52,2%) e ‘coletores e sementes’ (47,8%), que coletam sementes nativas de andiroba, tucumã, bacuri,
pracaxi e ucuuba em praias, campos e matas de várzea e terra firme. A produção de sementes inteiras e óleo
vegetal é comercializada a preços baixos atendendo ao mercado informal regional e aos nichos em ascensão de
fármacos, fitoterápicos e cosméticos nacionais e internacionais. Demorado processo artesanal de extração do óleo
vegetal, dependência de estoques naturais, baixa lucratividade e ausência de políticas públicas se configuram
como os principais fatores que limitam o avanço da atividade e possivelmente sua contribuição positiva com os
índices socioeconômicos das comunidades que a exercem. Desse modo, aliado a pesquisas se faz necessária a
introdução de políticas públicas comprometidas com o aproveitamento sustentado das oleaginosas amazônicas,
gerando empregos, renda e conseguinte preservação da natureza.
Palavras-chave: Extrativismo vegetal. Perfil socioeconômico. Aspectos produtivos.
Área de Interesse do Simpósio: Sociologia rural
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
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OS BENEFÍCIOS DO PAISAGISMO SUSTENTÁVEL ADAPTADO AO CONJUNTO
ARQUITETÔNICO E PAISAGÍSTICO DO COMPLEXO DO VER-O-PESO, EM BELÉM DO PARÁ
Christianne Ferreira de Jesus1
1Especialista em Arquitetura, Construção e Gestão de Edificações Sustentáveis pela Faculdade Unyleya. E-mail:
ttianni@hotmail.com
RESUMO
Em prol da busca incessante, ora de soluções sustentáveis adequadas ao planejamento urbano das cidades, ora do
incentivo à conscientização das pessoas para o cuidado imprescindível com o meio ambiente e o uso apropriado
dos recursos naturais disponíveis, verificou-se a necessidade de pesquisar as contribuições do paisagismo
sustentável adaptado ao conjunto arquitetônico e paisagístico do Complexo do Ver-o-Peso. O referido objeto de
estudo localiza-se na cidade de Belém do Pará, que apresenta o clima quente e úmido, justificando, em suma, a
necessidade preponderante do desenvolvimento de projetos sustentáveis integrados ao clima local, ao ser humano
e a natureza. Nesse sentido, objetivou-se reconhecer os benefícios do paisagismo sustentável aplicado a este
conjunto arquitetônico e paisagístico. Além disso, este estudo aspirou ponderar os benefícios sociais, ambientais,
econômicos, e culturais do paisagismo sustentável, ao público deste espaço; refletir sobre a importância da
inserção de projetos sustentáveis neste conjunto, para a melhoria da qualidade de vida, sobretudo, dos
trabalhadores desta área; e incentivar o desenvolvimento do paisagismo sustentável neste centro histórico.
Metodologicamente, esta pesquisa versou sobre um estudo de caso, desenvolvida por meio da pesquisa
bibliográfica e documental. Interpretou-se que, embora o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico Ver-o-Peso
apresente inúmeras potencialidades para a prática de projetos sustentáveis, e dada a sua importância em ser
considerado o maior mercado e feira ao ar livre da América Latina, os resultados indicaram a escassez de
pesquisas, propostas sustentáveis e ainda atividades ambientais específicas para esta área. Em virtude dos muitos
benefícios do paisagismo sustentável para o saudável desenvolvimento das cidades, conclui-se que esta técnica
pode contribuir significativamente, como uma alternativa para atenuar, em especial, o desconforto ambiental
causado pelas aglomerações urbanas, a exemplo deste mercado, e, portanto, deve ser urgentemente divulgado e
praticado, para preservação da natureza, e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, neste local.
Palavras-chave: Paisagismo sustentável. Benefícios. Qualidade de vida.
Área de Interesse do Simpósio: Sustentabilidade e Urbanismo.
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ESCASSEZ DE ÁRVORES NA PERIFERIA DE BELÉM E O BEM-ESTAR URBANO DE SEUS
MORADORES
Mônica Moraes Ribeiro¹; Bruno Silva de Holanda²; Adrielle Silva dos Prazeres³; Lourdes Silva Oliveira4; Maria de
Jesus Moraes dos Reis5.
¹Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Centro Universitário do Pará -CESUPA.
E-mail: profa.monica.moraes@gmail.com
²Engenheiro Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA.
E-mail:bruno.s.holanda@gmail.com
RESUMO
O déficit em árvores nos bairros periféricos da cidade de Belém é o objeto deste estudo. A arborização urbana é
compreendida como elemento essencial para saúde e qualidade de vida, principalmente em cidades de clima
equatorial, como é o caso de Belém. Acontece que, nesta localidade, o verde urbano está presente principalmente nos
bairros centrais, enquanto há um desprovimento de árvores nos bairros periféricos. Diante disto, faz-se necessário
problematizar sobre a carência de arvores em bairros específicos e questionar sobre os entraves para os projetos que
visam arborização da periferia de Belém. Nessa perspectiva, a presente pesquisa objetivou compreender as
necessidades dos bairros que representam essa questão, para então propor caminhos que fomentem ações
governamentais. A pesquisa foi bibliográfica, seguida de pesquisa de campo para perceber a inter-relação
homem/meio ambiente. Foram escolhidos dois bairros centrais (Nazaré e Batista Campos) e dois bairros da periferia
(Barreiro e Terra Firme). Foi utilizado o método qualitativo, com entrevistas semiestruturadas e para auxiliar na análise
qualitativa, recorreu-se também à amostragem quantitativa. Foram entrevistados o total de 180 moradores dos bairros
mencionados, em setembro de 2017. Mediante as respostas obtidas do universo entrevistado, obteve-se resultados de
que 91% dos moradores centrais apreciam suas mangueiras, 9% relataram problemas adversos. Enquanto que 96%
dos moradores dos bairros periféricos reclamam por mais verde, e 4% destes não souberam opinar. A escolha desses
bairros justifica-se por estes apresentarem particularidades ambientais, demográficas e socioeconômicas relacionadas
ao seu modelo histórico de desenvolvimento. Conclui-se, portanto a evidente importância da arborização nos bairros
periféricos de Belém. Os resultados desta pesquisa podem contribuir com o poder público de maneira a atender aos
anseios da população da periferia, servindo como base para o desenvolvimento de programas de gestão ambiental e
urbanismo, para uma política factível e crescente de arborização nos bairros afastados do centro.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Meio ambiente. Verde urbano.
Área de Interesse do Simpósio: Sustentabilidade e Urbanismo
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APLICATIVO LECYTHIS PISONIS
Thalyta Gabrielle Figueira Daniel1; Denner Roberto Sacramento dos Santos2; Leticia Dayane Sanches Portel3;
Akmẽ-re Monteiro de Almeida4; José Felipe de Almeida5.
1 Graduanda em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. thalytadaniell32@gmail.com 2 Graduando em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia
dennerdrss@gmail.com 3 Graduanda em Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. leticiasanches62@gmail.com
4 Graduando em Ciências da Computação. Centro Universitário do Pará.
akmerejf@gmail.com 5 Doutor. Universidade Federal Rural da Amazônia.
felipe.almeida@ufra.edu.br
RESUMO
Lecythispisonis cambess, também conhecida como castanha de sapucaia, apresenta altura média de 25 metros,
com copa globosa e densa, tronco acinzentado com casca grossa e fissurada (com rugas e sulcos) no sentido
vertical medindo, quando adulta, cerca de um metro de diâmetro, ocorre naturalmente nos Estados do Ceará até
o Rio de Janeiro na floresta pluvial da Mata Atlântica, região essa que perdeu, cerca 88% de sua área total e em
quase toda região Amazônica, cujo o Pará ainda é o estado com maior índice de desmatamento. A participação
de civis no processo de preservação da floresta amazônica, torna-se imprescindível para a manutenção da
conservação de suas espécies vegetais. Atualmente, apesar das leis ambientais e medidas de preservação, várias
destas espécies continuam ameaçadas. Seguindo essa linha de raciocínio, as redes sociais têm demonstrado ser
uma ferramenta muito eficaz quando se trata de disseminação de conteúdo por possuir uma relação direta e sobre
informações compartilhadas entre seus usuários. Este trabalho tem como objetivo apresentar o aplicativo
Kurupirapp desenvolvido por um corpo de tutores e alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA),
para mapeamento de diversas espécies florestais arbóreas, sendo uma dessas a Sapucaia, este aplicativo emprega
a telefonia móvel a partir de sua instalação em um smartphone. A localização desta espécie é feita através de
pontos georreferenciados com uso de tecnologias disponíveis pelo Google Maps®, mediante a isto, as imagens
obtidas são disponibilizadas em um banco de dados e os resultados são armazenados pelos próprios usuários de
forma integradas via rede social. O aplicativo desenvolvido encontra-se em fase de atualização de dados e
adaptação do código fonte para melhor atender as necessidades dos usuários da aplicação, estando muito próximo
de sua disponibilização nas lojas virtuais das principais plataformas mobile (Gloogle Play®, Apple Store®, etc...).
Palavras-chave: Aplicativo. Lecythispisonis. Mapeamento.
Área de Interesse do Simpósio: Tecnologia Ambiental Verde
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
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INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA DE MADEIRAS DA AMAZÔNIA UTILIZADAS NA
CONFECÇÃO DE VIOLINO
Geovanna de Moraes Rodrigues1; Mila Cristine Almeida dos Santos2; ThaysMarcelly Monteiro Dias3; Elcio
Patrick Cardoso Cabral4; Rosa Helena Ribeiro dos Santos5.
1Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. geomoraes145@gmail.com.
2Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará.
milacristine2626@gmail.com 3Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. thaysmarcelly063@gmail.com
4Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará.
elciopcardoso@hotmail.com 5Agrônoma, Docente. Universidade Federal Rural da Amazônia.
cruzrh@gmail.com
RESUMO
A preocupação com a excessiva utilização de Pau-Brasil (Caesalpininia echinata) e Maçaranduba (Manikara
rufula) na fabricação de instrumentos musicais com arco (violino) exige a permuta destas espécies de uso
predominante no mercado internacional. A busca por madeiras alternativas na lutheria (produção de instrumentos
musicais) se torna cada vez mais expressiva. O objetivo da pesquisa foi realizar uma revisão sistemática sobre a
Anatomia de Madeira das espécies Pau santo(Zollernia paraensis) e Pau Cobra (Brosimum guianense) para
fabricação de arco para violino. Nesta pesquisa, foram realizadas investigações qualitativas de madeiras
Amazônicas utilizadas na confecção do violino, a pesquisa deu-se pelos meses de setembro e outubro de 2017,
com revisão de 10 artigos do Scielo e imagens do Inside Wood correspondendo às espécies. Para a pesquisa foram
consideradas quatro variáveis: Status de conservação, Anatomia do lenho, Propriedades físicas e mecânicas,
Montagem de violino. Foram encontradas em dez artigos as principais variáveis supracitadas que são relevantes
para a pesquisa e as espécies tradicionalmente utilizadas para a confecção do arco para violinos. Conclui-se que
dentre as espécies pesquisadas, encontrou-se o Pau-cobra (Brosimum guianense) e Pau-santo (Zollernia
paraensis) das famílias Moraceae e Fabaceae, respectivamente. Visto que a qualidade do arco está relacionada
com as dimensões, a distribuição e a proporção das células do lenho As Semelhanças anatômicas entre as espécies
alternativas são predominantemente as fibras da parede muito espessas, alcançando até 1,30 g/cm3, vasos solitários
e múltiplos, raios compactados com poucas células de largura, presença de cristais prismáticos nas células e
densidade próxima a 1,0 g/cm3. Conclui-se que além das semelhanças anatômicas, são requeridos testes de
acústica, resistência à pressão, alta resistência à ruptura em flexão, módulo de elasticidade (rigidez) e umidade.
Neste sentido, para diminuir a carga de exploração das espécies com status de conservação, é de fundamental
importância que se realize estudos anatômicos de novas espécies para preservação dos biomas brasileiros.
Palavras-chave: Confecção do Violino. Anatomia da madeira. Propriedades físicas e mecânicas.
Área de Interesse do Simpósio: Tecnologia Industrial
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A GESTÃO DO IDEFLOR-BIO NAS FLORESTAS PÚBLICAS DO ESTADO DO PARÁ
Leticia Maria Viana Negrão1; Jéssica Sueli Pereira da Silva2; Louise Regateiro Furtado3; Murilo Emanoel
Queiroz de Oliveira4; André Luiz Lopes De Souza5
1Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
leticianegrao.floresta@gmail.com. 2Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. jessikamant0529@gmail.com
3Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. louise_regateiro@hotmail.com 4Acadêmico de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
muriloqueiroz-@live.com 5Doutor em Desenvolvimento Socioambiental. Universidade Federal Rural da Amazônia.
andre.ftal@gmail.com
RESUMO
Este resumo objetivou conhecer a gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado
do Pará (IDEFLOR-BIO) quanto as florestas públicas estaduais e levantar quais são as principais limitações que
o mesmo enfrenta para desenvolver seus projetos. A escolha do IDEFLOR-BIO se teve, pois é um órgão de
importância para o estado por trazer inúmeros benefícios para a sociedade e para a preservação da fauna e flora
paraense. O texto é resultante de uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, entrevistas baseadas em roteiro
de perguntas e com envolvimento do pesquisador no local. O instituto foi criado por meio de uma Lei Estadual
estabelecida em 16 de abril de 2007 e modificado em 2015, atendendo a exigência da Lei Federal que versa sobre
a Gestão de Florestas Públicas e se torna um órgão gestor de áreas protegidas a nível estadual, a que está
diretamente responsável pela gerência de Unidades de Conservação (UCs) é a diretoria de Gestão e
Monitoramento de Unidades de Conservação (DGMUC).O instituto é uma entidade pública que tem como
propósito proteger as florestas e UCs estaduais. Apesar de ser relativamente novo possui vários projetos voltados
às questões sociais, ambientais e econômicas. Uma das UCs de Uso Integral que o órgão atua é no Parque Estadual
do Utinga (PEUT), que abriga os principais mananciais de água doce da região (Lagos Bolonha e Água Preta).
Uma das dificuldades do instituto é conscientizar a comunidade que apesar dos recursos naturais do PEUT serem
utilizados de forma indireta é preciso que esse uso seja consciente. Os resultados da pesquisa apontam que mesmo
com tanta relevância para a sociedade, a instituição enfrenta várias adversidades a nível social. Conclui-se que a
principal dificuldade é a árdua campanha para conscientizar os moradores do entorno dessas UCs da extrema
importância dessas áreas.
Palavras-chave: Unidades de Conservação. Desenvolvimento. Biodiversidade.
Área de Interesse do Simpósio: Unidades de Conservação.
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USO DA TERRA NA FLORESTA NACIONAL DO JACUNDÁ, SUDOESTE DA AMAZÔNIA
BRASILEIRA
Matheus Lucas Maciel Leal1
1Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Fundação Universidade Federal de Rondônia
(UNIR). lucax.leal@gmail.com,
RESUMO
Áreas protegidas, bem como Unidades de Conservação (UC), são fundamentais na proteção florestal
especialmente na Amazônia Legal. Entretanto, devido as interferências antropogênicas a viabilidade ambiental
destas áreas vem sendo questionada. Desta forma, a análise do uso da terra é imprescindível, na identificação de
sua real efetividade na preservação da floresta. A Floresta Nacional do Jacundá, é uma das UC’s situadas do
Sudoeste da Amazônia brasileira. Criada oficialmente em 2004, com uma área de 221.217ha e situada no
município de Porto Velho, Rondônia, busca proteger a biodiversidade, através de produção ecológica sustentável.
Diante do exposto esta pesquisa objetivou quantificar o uso da terra nesta unidade de conservação visando
caracterizar o percentual de floresta disponível. Foram utilizados dados digitais em formato shapefile do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Programa de Cálculo do Desflorestamento da
Amazônia Legal (PRODES/INPE). Estes dados foram trabalhados em ambiente de geoprocessamento com
auxílio do software ArcGis 10.3. Os resultados mostraram que o uso da terra e a floresta na Flona do Jacundá são,
respectivamente, 3.519,21ha (1,6% de sua área total) e 215.982ha (97,7% de sua área total). Desta forma, conclui-
se que as políticas públicas voltadas a criação de áreas protegidas são interessantes para a manutenção da floresta
no bioma amazônico. Para o caso da Flona do Jacundá, é necessário assinalar o papel de seu planejamento, que
através de zoneamentos e estímulo à produção sustentável contribui para os valores apresentados.
Palavras-chave: Unidades de Conservação. Florestas. Amazônia.
Área de Interesse do Simpósio: Unidades de Conservação.
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DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NO ECOSSISTEMA DE MANGUEZAL DA RESEX
MARINHA DE TRACUATEUA - PARÁ
Edir Augusto Corrêa da Silva1; Neuma Teixeira dos Santos2.
1 Discente do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas. Universidade Federal Rural da
Amazônia/Capanema – Pará. E-mail: ediraugusto12@gmail.com. 2 Docente Mestre em Engenharia Elétrica. Universidade Federal Rural da Amazônia/Capanema – Pará. E-mail:
neuma.santos@ufra.edu.br.
RESUMO
A RESEX Marinha de Tracuateua, localizada no município de Tracuateua/PA, criado em 23/05/2005, com área
total de 27.153,670 ha, tem a finalidade de proteger e conservar os recursos naturais utilizados pela população
local. Por apresentar um litoral composto por manguezal, propôs-se a seguinte indagação: De que forma ocorre a
distribuição arbórea no ecossistema manguezal da RESEX Marinha de Tracuateua? Contudo, a reserva ainda é
pouca estudada, apesar de oferecer uma ampla área para pesquisas. O objetivo do estudo foi comparar as respostas
dos moradores locais com pesquisas na área estudada sobre a distribuição arbórea no mangue da RESEX. Com
isso, nos meses de junho a setembro/2017, foi realizada uma vasta revisão bibliográfica para se conhecer as
características e dinâmica do manguezal ali presente; visitas as localidades de Porto de Salinas, Vila dos
Clementes e Flexeira, para aplicação de questionário para saber o nível de conhecimento dos pescadores quanto
as espécies vegetais do mangue. Com base nas revisões bibliográficas confrontadas com as respostas dos
pescadores, ambos mostraram-se unânimes na composição vegetal do manguezal da RESEX, com as espécies
Rhizophora mangle, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa. No entanto, pesquisas indicam uma
distribuição heterogênea de R. mangle com A. germinans no litoral, tendo pouca presença de L. racemosa; quanto
os entrevistados, estes afirmam que tanto R. mangle quanto A. germinans, apresentam-se em áreas mais próximas
ao litoral e a L. racemosa mais presente em áreas com pouco tijuco, onde quase não há influência das marés.
Portanto, o conhecimento científico e o saber local, são de extrema importância, já que ambos se complementam,
sendo que na maioria das vezes, esse conhecimento, facilita a aplicação de estudos científicos, pois o pesquisador
descobre uma direção ou uma técnica que torna os estudos mais práticos, ganhando tempo e maior confiabilidade
a pesquisa.
Palavras-chave: Manguezal. RESEX. Tracuateua-PA.
Área de Interesse do Simpósio: Unidades de Conservação
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ANÁLISE DO PERFFIL DE VISITANTES DA APA ALGODOAL-MAIANDEUA
Ellen Thaís da Silva Azevedo1
1Mestranda em Recursos Hídricos. Universidade Federal do Pará. Ellenazevedo60@gmail.com
RESUMO
A Área de Proteção Ambiental de Algodoal-Maiandeua, conforme Lei Estadual n°. 5.621/90, é constituída por
duas ilhas denominadas Algodoal e Maiandeua. Destacam-se a diversidade de atrativos naturais e manifestações
culturais. Essa investigação tem como objetivos o conhecimento do perfil do visitante, na qual buscou-se abranger
e avaliar como as percepções cognitivas e afetivas da experiência se relacionam com a satisfação do visitante.
Verificou-se que houve uma mudança significativa para uma demanda em grupos familiares ou de amigos, quanto
ao gênero, ainda é predominantemente feminino, com 55%. A maioria do público visitante é jovem, entre 13 e 29
anos, com 70% de solteiros. Quanto a instrução, cerca de 40% tem o nível superior completo e com pleno
conhecimento que se trata de UC, apesar de desconhecer os seus instrumentos de gestão; 80% são de visitantes
frequentes, na qual citam como experiências, as praias como “o paraíso”. As emoções positivas sobrepuseram-se
e o nível médio de satisfação foi elevado. Verifica-se que a satisfação depende, sobretudo, da intensidade das
emoções positivas sentidas e da percepção positiva da riqueza, diversidade e interesse dos visitantes e da simpatia
e empatia dos prestadores de serviços da ilha. Os resultados permitem apresentar algumas sugestões para a sua
melhoria, sendo que 80% recomendam/indicam a UC para amigos e familiares. Dentre os aspetos cognitivos, a
diversidade, interesse e a beleza cênica são os mais determinantes, seguindo-se de atendimento. Como qualquer
investigação, também esta teve as suas limitações, principalmente no que coube estimular a resposta ao
questionário, o que é compreensível, já que para tal tinham de afetar o seu tempo de lazer e antecipando-a a
travessia fluvial rumo a APA. Este estudo acrescenta informação a outros já realizados. No entanto, o principal
contributo será a confirmação da importância de pesquisas e acompanhamento para a produção de informação à
gestão.
Palavras-chave: Algodoal-Maiandeua. Visitante. Perfil.
Área de Interesse do Simpósio: Unidade de Conservação.
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ASPECTOS ETNOFARMACOLÓGICOS DE Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers.
Victor Nonato Rodrigues Farias1; Sandi dos Santos Ferreira2; Lanalice Rodrigues Ferreira3; Ana Cláudia
Caldeira Tavares-Martins4; Ivanete Cardoso Palheta5
1 Graduação em Ciências Naturais-Biologia. Universidade do Estado do Pará. victorfarias20@outlook.com 2 Graduação em Ciências Naturais-Biologia. Universidade do Estado do Pará. sanferreira26@hotmail.com
3 Mestranda em Química Medicinal e Modelagem Molecular. Universidade Federal do Pará.
lanalicerodrigues30@gmail.com 4 Doutora em Ciências Biológicas. Universidade do Estado do Pará. tavaresmartins7@gmail.com
5 Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia. Universidade Federal do Pará. ivapalheta@gmail.com
RESUMO
A abordagem etnofarmacológica como estratégia para os estudos de plantas medicinais busca correlacionar as
informações populares quanto ao uso da flora com estudos químicos e farmacológicos. Kalanchoe pinnata (Lam.)
Pers. (Crassulaceae) é uma erva naturalizada amplamente usada na medicina popular com citações de usos para
diferentes preparados tradicionais como chás e extratos das folhas no combate de gastrite, infecção urinária e
inflamação uterina. A presente pesquisa objetivou fazer um levantamento etnofarmacológico e fitoquímico da
Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. analisando seus principais constituintes químicos e possíveis atividades
biológicas. Realizou-se o levantamento e análise de artigos de domínio científico voltados aos aspectos químicos
e atividades biológicas da K. pinnata. As buscas foram realizadas entre o período de agosto a novembro de 2017
nos bancos de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS) e Science Direct utilizando-se os seguintes termos: Kalanchoe pinnata e
fitoquímica, Kalanchoe pinnata e etnobotânica, Kalanchoe pinnata e efeitos farmacológicos. As análises dos
estudos selecionados mostraram atividades relevantes de compostos que foram identificados, isolados e testados,
com destaque para as propriedades farmacológicas dos flavonoides. A atividade antileishmanicida (IC50=8µg/mL)
foi destacada com a ação do composto quercitrina contra amastigotas de Leishmania amazonenis. Uma fração
dos flavonoides quercetrina, quercetina e 3-O-α-arabinopiranosil-(1→2)-α-L-rhamnopiranósido apresentou
efeitos gastroprotetores (fração de acetato de etilo reduziu lesões gástricas em 50% a uma dose de 200 mg/Kg) e
efeito antioxidante (IC50=41,91 µg/mL). A partir do composto α-rhamnoisorobin foi elucidada atividade
antimicrobiana (MIC=192 µg/mL) e antioxidante (IC50= 0,71 µg/mL), demonstrando-se mais potente que o
medicamento de referência (IC50=0,96 µg/mL). As indicações terapêuticas populares de K. pinnata foram
ratificadas pelos estudos químicos e farmacológicos analisados.
Palavras-chave: Etnobotânica. Estudos fitoquímicos. Atividades biológicas.
Área de Interesse do Simpósio: Biodiversidade
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ISSN 2316-7637
PLANTAS MEDICINAIS AMAZÔNICAS LEISHMANICIDAS
Arnold Patrick de Mesquita Maia1; Beatriz dos Reis Marcelino2; Daniely Alves Almada3; Taís Amaral Pires dos
Santos4; Sebastião Ribeiro Xavier Júnior 1 Graduando em Ciências Biológicas – Licenciatura na Universidade da Amazônia, estagiário do Laboratório de
Botânica da Embrapa Amazônia Oriental.
arnold.patrick.bio@gamil.com 2 Graduanda em Biomedicina pela Universidade do Estado do Pará, estagiária do Laboratório de Laboratório de
Morfofisiologia Aplicada a Saúde.
beatrizreisdm@gamil.com 3 Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Amazônia, Bolsista/CNPq - Serviço
Florestal Brasileiro, na EMBRAPA Amazônia Oriental. danielyalmada@gmail.com 4Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará.
taispiressantos@hotmail.com 5Biólogo, especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais, Analista B da EMBRAPA Amazônia
Oriental, Belém, PA. sebastiao.xavier@embrapa.br
RESUMO
Leishmaniose é uma doença altamente difundida pelo mundo, ocorrendo da Ásia até as Américas. Em razão de
grandes alterações ambientais causadas pelo homem, cada vez mais o número de registro desta doença cresce em
países tropicais. A leishmaniose está na lista de doenças negligenciadas devido à baixos investimentos em
pesquisas laboratoriais e tratamento para a população menos favorecida. Assim, uma das alternativas utilizadas
pelas populações é o uso de plantas medicinais no tratamento contra esta doença. Neste sentido, este trabalho teve
como objetivo realizar o levantamento de plantas medicinais amazônicas (nativas ou naturalizadas) utilizadas no
tratamento contra a leishmaniose. Para o início de pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico nos
bancos de dados nacionais e internacioanis, onde foram procuradas espécies, nome vernacular e modo de uso e
para complementar foi acrescetado a parte utilizada do vegetal. Após o levantamento, foram encontradas 15
espécies de plantas medicinais que ocorrem na Amazônia, essas espécies foram divididas em 12 famílias e 15
gêneros, sendo destas, as famílias mais representativas, Fabaceae Lindl. (3 espécies) e a Amaranthaceae Juss. (2
espécies). Com isso, essa pesquisa conclui que há uma necessidade de estudos em relação aos vegetais que tem
propriedades leishmanicida uma vez que as plantas medicinais possui uma grande importância enquanto a
tratamentos fitoterápico de diversas doenças.
Palavras-chave: Leishmaniose. Levantamento. Protozoário.
Área de Interesse do Simpósio: Divulgação Científica.
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ISSN 2316-7637
RELAÇÕES ENTRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E LEPTOSPIROSE NA REGIÃO DO DELTA
AMAZÔNICO
Mariane Araújo¹; Alex Santiago Nina2; Oriana Trindade de Almeida³
1 Graduanda em Economia. Universidade Federal do Pará.
anemari.araujo@gmail.com
2 Doutorando em Desenvolvimento Local do Trópico Úmido. Universidade Federal do Pará.
alex.0591@hotmail.com
3 Doutora em Ciências Socio-Ambientais; Docente da Universidade Federal do Pará.
orianaalmeida@yahoo.com
RESUMO
As cidades têm contribuído significativamente para as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que se tornam
alvo fácil delas, principalmente aquelas localizadas em ambientes onde os efeitos de uma ação da natureza têm
potencial de maior impacto. No contexto amazônico, o clima tropical contribui para a propagação de inúmeras
endemias, cujos por vetores que se dispersam com maior facilidade em situações de desastres como inundações
– tal cenário se agrava para a região do delta, constantemente exposta as oscilações catastróficas do nível do mar.
A leptospirose tem sido uma doença recorrente no estado do Pará e constantemente associada com a ocorrência
de fenômenos climáticos extremos. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre a
ocorrência de inundações e os casos de leptospirose nas cidades da região do Delta paraense, utilizando-se da
metodologia de análise de correlação econométrica de dados disponíveis no Sistema Único de Saúde e no Sistema
de Informações sobre Desastres, ambos do governo federal. Os resultados apontam que existem significativas
correlações entre os registros de inundações e os casos de leptospirose. Neste sentido conclui-se que é necessário,
para uma melhor definição de estratégias de adaptação às mudanças climáticas pelas cidades do delta, a integração
entre a gestão de riscos de desastres naturais e de saúde pública.
Palavras-chave: Leptospirose; Delta amazônico; inundações
Área de Interesse do Simpósio: Mudanças Climáticas
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Belém (PA), 29 de novembro a 1 de dezembro 2017
ISSN 2316-7637
INTRODUÇÃO A FÍSICA: a utilização de jogo didático como facilitador da aprendizagem
Bettina Valda Malato1; Debora Portal Lopes2; Loyane Trindade Do Nascimento3; Sinara Ramos Monteiro4; Ana
Paula Alves da Costa5
1Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Licencianda em Ciências Naturais – com
habilitação em Química / malatobettina@gmail.com 2Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Licencianda em Ciências Naturais – com
habilitação em Química / deboraportallopes@hotmail.com 3Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Licencianda em Ciências Naturais – com
habilitação em Química / loy.trindade04@gmail.com 4Universidade do Estado do Pará (UEPA) / Núcleo de Salvaterra - Licencianda em Ciências Naturais – com
habilitação em Química/ sina.monteiro1@gmail.com
RESUMO
O ensino de Ciências, muitas vezes envolve conteúdos de difícil compreensão, onde o aluno não consegue fazer
a relação com a sua vida cotidiana. Assim os jogos didáticos são subsídios para despertar o interesse dos alunos
resultando no melhor desempenho destes no ambiente escolar. O objetivo do presente trabalho foi verificar a
contribuição do jogo didático “Roleta do Abismo” nas aulas de ciências para o aprendizado de alunos de uma
turma do 9º ano da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professor Benedito Thomaz Carneiro,
localizada na vila de Pau Furado no município de Salvaterra-PA. O tema trabalhado foram as leis de Newton e o
jogo foi construído com materiais reutilizados e alternativos. A prática pedagógica promoveu a participação, o
interesse e a fixação do conteúdo. Destaca-se também, que a utilização do jogo tornou o aprender atraente e,
sobretudo ocasionou a socialização de saberes, servindo como ponto de partida para que os alunos pudessem
ampliar os seus conhecimentos, enriquecer suas experiências e tornar o processo ensino-aprendizagem mais
eficaz. Após a atividade os alunos responderam individualmente um questionário avaliativo com questões
objetivas. Em cada questão havia apenas uma alternativa correta. Ao analisar as respostas, 100% da turma
assinalaram corretamente os conceitos referentes a 1ª e 3ª lei de Newton e 90% da turma indicou corretamente as
questões correspondente a 2ª lei de Newton. Quando questionados em relação a eficiência do jogo, 100% dos
alunos considerou que a aplicação do jogo facilitou seu entendimento em relação ao conteúdo desenvolvido e que
gostaram da atividade prática utilizada. Assim, ficou perceptível que a utilização de jogos didáticos contribui para
o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em sala de aula, promovendo maior interação com os assuntos
abordados, com os demais colegas e com o professor.
Palavras-chave: Jogos didáticos. Ensino de ciências. Materiais reutilizados.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências