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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO – FOP
RICARDO FERREIRA PEDROSA
AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DOS COMPÓSITOS NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E DIGITAIS
CAMARAGIBE 2007
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO – FOP
AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DOS COMPÓSITOS NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E DIGITAIS
CAMARAGIBE 2007
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de Pernambuco, como requisito para obtenção do título de Mestre, área de concentração: Dentística
Mestrando: Ricardo Ferreira Pedrosa Orientadora: Profª Dra. Márcia Maria Fonseca da Silveira
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Universidade de Pernambuco - Recife
P372a Pedrosa Ricardo Ferreira Avaliação da radiopacidade de resinas compostas e dente na radiografia convencional e sistemas digitais / Ricardo Ferreira Pedrosa. – Camaragibe : Universidade de Pernambuco; Faculdade de Odontologia de Pernambuco, 2007. 86f. : il. Orientador: Dra. Márcia Maria Fonseca da Silveira Dissertação (mestrado - dentística) – Universidade de Pernambuco, 2007. 1. Materiais dentários 2. Resinas compostas 3. Radiopacidade 4. Odontologia - Dissertação I. Silveira, Márcia Maria Fonseca da (orient.) II. Universidade de Pernambuco, Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Mestrado em Odontologia III. Título CDU 616.314: 616-073
Dedicatória
Aos meus pais, Irma e Inaldo Pedrosa, que foram de fundamental importância para minha formação, dando força e apoio nos momentos difíceis. Obrigado, mainha e painho, pelo amor e
palavras que me fizeram chegar até aqui.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
A Deus, por ter me dado a oportunidade de conhecer e conviver com esses grandes
profissionais que, comigo, concluíram este curso;
A Josy, que, durante estes dois anos, tentou entender meus momentos de ausência
e, tirar por menos, meus momentos de irritação. Obrigado, meu amor, pela força e
pelo apoio, por estar a meu lado e por acreditar que seria capaz de chegar onde
cheguei;
A minha professora e orientadora, Dra. Márcia Silveira, que nestes dois anos fez
amadurecer muito o meu interesse na pesquisa. Por sua paciência e dedicação.
Muito obrigado pelo prazer de ter convivido com a senhora, um exemplo dentro
desta Instituição;
AGRADECIMENTOS
À professora Dra. Helen Khoury, por ter permitido meu acesso ao Departamento de
Energia Nuclear – DEN, da Universidade Federal de Pernambuco e colaborado com
meu trabalho;
A todos os funcionários do DEN;
A Flávia Nassar, Isabela Brasileiro e Sérgio Santana , pela disponibilidade em
ajudar sempre que eu precisei. Muito obrigado;
Aos colegas de pós-graduação, Gabriela, Gymenna, Isabella e Carlos Eduardo,
pelo companheirismo e convívio;
A Faculdade de Odontologia de Pernambuco, na pessoa do Diretor Professor Doutor
Belmiro Vasconcelos;
À Coordenação de Pós Graduação da Faculdade de Odontologia de Pernambuco,
na pessoa do Professor Doutor Emanuel Sávio;
A CAPES, por favorecer, através da destinação da bolsa, a conclusão deste Curso;
A Ana Beatriz Néri, pela disponibilidade em colaborar sempre que solicitada;
Aos funcionários da Faculdade de Odontologia de Pernambuco;
Ao Professor Natal, pela ajuda nos estudos estatísticos;
A todos que, de alguma forma, colaboraram com este trabalho.
Baseado na norma NBR 6027 da ABNT: Informação e documentação – Sumário – Apresentação (AGO 2003).
SUMÁRIO
P.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 15
2 REVISTA DA LITERATURA ................................................................ 19
3 PROPOSIÇÃO ..................................................................................... 33
4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................... 35
4.1 Tipo de Estudo ........................................................................ 36
4.2 Local do Estudo ...................................................................... 36
4.3 Estudo Piloto ........................................................................... 36
4.4 Deleção dos materiais ............................................................ 37
4.5 Confecção dos corpos de prova ............................................. 38
4.5.1 Seleção dos corpos de prova ......................................... 40
4.5.2 Armazenamento dos corpos de prova ............................ 40
4.5.3 Fatia de dente ................................................................. 41
4.6 Filme Radiográfico .................................................................. 41
4.7 Aparelho de Raios X ............................................................... 41
4.8 Soluções de Processamento ................................................. 42
4.9 Câmara escura e acessórios .................................................. 43
4.10 Penetrômetro de Alumínio .................................................... 43
4.11 Exposição aos raios X .......................................................... 44
4.11.1 Filme convencional ....................................................... 44
4.11.2 Sistema CCD ................................................................ 45
4.11.3 Sistema Digora ............................................................. 47
4.12 Processamento Radiográfico ................................................ 48
4.13 Medida de Densidade Óptica ................................................ 49
4.13.1 Filme Convencional ...................................................... 49
4.13.2 Sistemas Digitais .......................................................... 49
4.14 Leituras no Fotodensitômetro ............................................... 51
4.15 Equivalência em milímetros de Alumínio .............................. 52
4.16 Análise Estatística ................................................................. 54
5 RESULTADOS ..................................................................................... 55
6 DISCUSSÃO ........................................................................................ 63
7 CONCLUSÕES .................................................................................... 74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 76
ANEXOS ................................................................................................. 87
LISTA DE FIGURAS P.
Figura 1 – Resinas Compostas flow utilizadas (Natural Flow, Filtek Flow,
Tetric Flow e Protect Liner F) e a nanoparticulada (Filtek Supreme) ........
37
Figura 2 – Matrizes de latão para confecção dos corpos de prova com
diâmetro interno de 10mm e 2mm de espessura .....................................
39
Figura 3 – Paquímetro digital Starrett ...................................................... 40
Figura 4 – Aparelho RMI 242 (Gammex) utilizado para verificar a
exatidão, precisão e reprodutibilidade do aparelho de raios X .................
42
Figura 5 – Penetrômetro de Alumínio com degraus de 1 mm .................. 43
Figura 6 – Penetrômetro de Alumínio com degraus de 02mm ................. 44
Figura 7 – Conjunto com cinco corpos de prova, um de cada resina, fatia
de dente de 2mm de espessura e penetrômetro de alumínio com
degraus de 1mm .......................................................................................
45
Figura 8 – Radiografia do Conjunto com cinco corpos de prova, um de
cada resina, fatia de dente de 2mm de espessura e penetrômetro de
alumínio com degraus de 1mm .................................................................
45
Figura 9 – Posicionamento do conjunto na plataforma de isopor para
exposição, obedecendo à distância foco-filme de 40cm ...........................
46
Figura 10 – Sistema CCD. Observar o detalhe da comparação do
tamanho do sensor com o filme periapical ................................................
46
Figura 11 – CCD: Imagem do conjunto com um corpo de prova de uma
resina, espécime de dente e penetrômetro de alumínio com degraus de
2mm ...........................................................................................................
48
Figura 12 – Sistema Digora. Observar o detalhe do sensor de placa de
fósforo ........................................................................................................
48
Figura 13 – Digora: Imagem do conjunto com dois corpos de prova de
resinas, espécime de dente e penetrômetro de alumínio com degraus de
2mm ...........................................................................................................
48
Figura 14 – Posicionamento do filme para realização da leitura da
densidade óptica no fotodensitômetro M. R. A. .........................................
50
Figura 15 – Visor do fotodensitômetro M.R.A. exibindo a leitura da
densidade óptica .......................................................................................
50
LISTA DE GRÁFICOS P.
Gráfico 1 – Curva da DOL versus mmAl para uma exposição em filme
convencional. Observar equação (quando vermelho) gerada pela
regressão exponencial e o valor de R2 próximo de 1 .............................
52
Gráfico 2 – Correspondente das densidades ópticas líquidas (DOL) do
penetrômetro em mmAl em uma radiografia convencional ....................
57
Gráfico 3 – Correspondente do inverso das leituras do cinza do
penetrômetro em mmAl em uma imagem no sistema digital CCD .........
58
Gráfico 4 – Correspondente do inverso das leituras do cinza do
penetrômetro em mmAl em uma imagem no sistema digital Digora ......
59
Gráfico 5 – Médias (erro padrão) da equivalência em mmAl, de acordo
com o tipo de material e o tipo de sistema .............................................
62
LISTA DE TABELAS P.
Tabela 1 – Média das densidades ópticas líquidas (DOL) em
equivalência de mmAl das resinas e do dente na radiografia
convencional ...........................................................................................
56
Tabela 2 – Média das leituras do inverso do cinza em equivalência de
mmAl das resinas no sistema digital CCD ..............................................
58
Tabela 3 – Média das leituras do inverso do cinza em equivalência de
mmAl das resinas e do dente no sistema digital Digora .........................
59
Tabela 4 – Média das equivalências em mmAl nos sistemas
convencional e digitais ............................................................................
60
Tabela 5 – Análise de variância e aplicação do teste F na equivalência
em mmAl, segundo o tipo de material e o tipo de sistema .....................
60
Tabela 6 – Principais estatísticas descritivas da equivalência em mmAl,
segundo o tipo de material ......................................................................
61
Tabela 7 – Principais estatísticas descritivas da equivalência em mmAl,
segundo o tipo sistema ...........................................................................
61
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS %: Percentagem
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADA: American Dental Association
Al: Alumínio
BIS-EMA: Bisfenol A polietilenoglicol diéter dimetacrilato
BIS-GMA: Bisfenol A Glicidil Metacrilato
Cm: Centímetro
DEN: Departamento de Energia Nuclear
DO: Densidade óptica
DOL: Densidade óptica líquida
FOP: Faculdade de Odontologia de Pernambuco
ISO: International Standard Organization
kVp: quilovoltagem
LB: Leitura do Branco
mAs: Miliampere por segundo
mm: Milímetros
mmAl: Milímetros de Alumínio
º C: Grau Celsius
R*: Röentgen-Recíproco
TEGDMA:Trietilenoglicol dimetacrilato
UDMA: Uretano dimetacrilato
UFPE: Universidade Federal de Pernambuco
UPE: Universidade de Pernambuco
Descritores: Materiais Dentários – Resinas Compostas - Radiopacidade Baseado na norma NBR 6028 da ABNT: Informação e documentação – Resumo – Apresentação (AGO 2003).
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo avaliar a radiopacidade de quatro resinas flow
(Natural Flow, Filtek Flow, Tetric Flow e Protect Liner F), uma resina nanoparticulada
(Filtek Supreme) e dente, na radiografia convencional e em dois sistemas digitais
(CCD e Digora). Foram confeccionados 5 corpos de prova para cada material e o
phantom da coroa de um dente. Os corpos de prova, o dente e um penetrômetro
foram radiografados em um filme oclusal Insight da Kodak e em sensores dos
sistemas digitais sob condições padronizadas, sendo o arranjo experimental
arrumado, respeitando-se a área do sensor. Nas imagens obtidas do penetrômetro,
phantom e corpos de prova, foram mensuradas as densidades ópticas líquidas, na
radiografia, e os inversos do cinza, nas imagens digitais. Para cada exposição, foi
confeccionado um gráfico dos valores mensurados versus mmAL, gerando-se uma
curva da radiopacidade dos degraus do penetrômetro, obtendo-se a
correspondência em equivalência de mmAl dos materiais estudados. As médias dos
valores em mmAl foram submetidas a análise estatística. Os sistemas digitais
obtiveram maiores valores de radiopacidade, exibindo um comportamento
semelhante (p < 0,05), enquanto o convencional foi significativamente diferente (p <
0,05). Diante dos resultados, todas as resinas estudadas exibiram radiopacidades
superiores à exigida nas normas ISO 4049:2000(E) e ANSI/ADA especificação 27,
exceto a resina Protect Liner F que não atingiu o valor mínimo exigido.
Descriptors: Dental Materials – Resin Composites - Radiopacity Based on the ABNT standard NBR 6028: Information and documentation – Abstract – Presentation (AUG 2003).
ABSTRACT
The aim of this study was to assess the radiopacity of four flow resins (Natural Flow,
Filtek Flow, Tetric Flow and Protect Liner F), a nanoparticulate resin (Filtek Supreme)
and a tooth, in conventional radiography and in two digital systems (CCD and
Digora). Five test specimens for each material and a phantom of a tooth were made.
The test specimens, the tooth and a penetrometer were exposed on a Kodak Insight
occlusal film and on the digital sensors under standard conditions, and the
experimental arrangement was made respecting the sensor area. In the images
obtained, the net optic densities were measured in the radiograph and the gray
tones, in the digital images. For each exposure a graph was made of the measured
values versus mmAL, to generate a radiopacity curve of the penetrometer steps,
obtaining the correspondence in equivalence of mmAL of the studied materials. The
digital systems obtained the high radiopacity values, showing a similar behavior (p <
0.05), while the conventional was significantly different (p < 0.05). All the studied
resins exhibited higher radiopacities than those demanded in the ISO 4049:2000(E)
standards and ANSI/ADA specification 27, except the resin Protect Liner F, which did
not attain the minimum value demanded.
INTRODUÇÃO 18
1 INTRODUÇÃO
Em 1955, Buonocore, baseado em um princípio industrial, desenvolveu a
técnica do ataque ácido, para aumentar a adesão da resina acrílica ao esmalte. Em
1962 Bowen desenvolveu as resinas compostas, unindo uma matriz orgânica
(Bisfenol-glicidil-metacrilato – BIS-GMA) a uma matriz inorgânica (cargas), através
de um agente de união (Vinil-Silano), gerando um grande avanço no
desenvolvimento de um material restaurador que aderisse ao dente e que fosse
branco (BUSATO et al, 2004)
Com o desenvolvimento das resinas compostas, novas indicações surgiram,
bem como limitações. O uso em dentes posteriores, na face oclusal, revelou sérios
problemas em termos de deteriorização, incluindo severas infiltrações, cáries
secundárias e perda de forma anatômica. O aumento na demanda de restaurações
estéticas e o conceito do público sobre o mercúrio no amálgama dental promoveram
um aumento na indicação de resinas compostas como alternativa para restaurações
posteriores.
O módulo elástico de um material restaurador vem sendo demonstrado como
um importante fator na geração de tensões de contração; quanto maior o módulo
elástico, mais tensão de contração é transmitido para interface com menor alívio. O
principal benefício de qualquer compósito de baixa viscosidade é o de agir como
uma camada de absorção de tensões entre a camada híbrida, a resina adesiva e a
contração rígida da resina composta restauradora, aliviando parcialmente a tensão
da contração de polimerização (BAYNE et al; 1998), além de possuir uma maior
habilidade para flexionar-se com o dente que materiais restauradores mais rígidos.
INTRODUÇÃO 19
As resinas compostas são inerentemente radiolúcidas. A radiopacidade é
conseguida por certas partículas de vidro que contêm átomos de metais pesados. As
resinas compostas do tipo flow, também denominadas resinas compostas de baixa
viscosidade, possuem um nível de partículas reduzido, para se obter uma
consistência que permita o material escoar facilmente, espalhar-se uniformemente e
adaptar-se intimamente à cavidade, para formar uma anatomia dental desejada. O
menor percentual de carga torna-as mais suscetíveis ao desgaste, porém melhora a
habilidade do clínico, para realizar uma base ou forro cavitário bem adaptado,
especialmente em cavidades classe II e em outras situações em que o acesso seja
difícil. Entretanto, infiltrações nas margens, cáries secundárias, contatos proximais
inadequados, desgaste das superfícies proximais e outros problemas não podem ser
detectados clinicamente, a não ser que um contraste na imagem radiográfica seja
conseguido e, ainda hoje, algumas resinas de baixa viscosidade são radiolúcidas ou
pouco radiopacas (ANUSAVICE, 2005).
A radiopacidade é uma propriedade física desejável dos materiais dentários
para uso intraoral. Os materiais restauradores devem ter radiopacidade suficiente
para distingui-los de estruturas vizinhas, pois materiais dentais podem ser
inadvertidamente aspirados, ou localizarem-se em região de submucosa ou intra-
ósseo e a radiopacidade pode favorecer a localização destes corpos estranhos
(ABREU; TAVARES; VIEIRA, 1977; BEYER-OLSEN; ORSTAVIK, 1981).
Vários materiais são inseridos no mercado, com uma forte estratégia de
marketing, invadem os consultórios e são utilizados sem que, muitas vezes, tenham
suas propriedades comprovadas. Com esse enfoque, torna-se necessário avaliar
cientificamente a presença da radiopacidade dos novos materiais, ou mesmo
reavaliar materiais que foram, ao longo dos anos, modificados, bem como o
REVISTA DA LITERATURA 20
Capítulo escrito baseado na norma NBR 105208 da ABNT: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação (AGO 2002).
2 REVISTA DA LITERATURA
As resinas compostas tradicionais são densamente carregadas com partículas
de carga, melhorando as propriedades mecânicas e a resistência ao desgaste. Foi
introduzida no mercado a primeira geração de resina de baixa fluidez, resina flow. As
resinas flow foram criadas, mantendo-se o mesmo tamanho de partículas das
resinas híbridas tradicionais, mas reduzindo o conteúdo de cargas, permitindo o
aumento de matriz orgânica para diminuir a viscosidade da mistura (BAYNE et al,
1998).
As resinas flow passaram a ser parte integrante do processo restaurador,
desde sua primeira aparição, em 1995, quando foi apresentada ao mercado a resina
Revolution (Kerr, Orange, Calif) (BONILLA; YASHAR; CAPUTO, 2003). Inicialmente,
foram desenvolvidas para restaurações classe V, mas, hoje, possuem diversas
indicações como material restaurador para pequenas lesões de cárie, selante de
fissuras, base e forro, cimentação de coroas, restaurações preventivas em resinas,
reparo em porcelana e outros procedimentos restauradores adesivos (BAYNE et al,
1998; MOON; TABASSIAN; CULBREATH, 2002).
A redução da microinfiltração em restaurações de resina composta,
principalmente as em cavidades classe II, vem sendo objeto de diversos estudos
(CHUANG et al, 2001; LEEVAILOJ et al, 2001; PEUTZFELDT; ASMUSSEN, 2002).
As características e propriedades das resinas compostas de baixa viscosidade
tornam-nas materiais de escolha, para serem aplicadas como liners em
restaurações.
REVISTA DA LITERATURA 21
A alta fluidez e o baixo módulo elástico das resinas flow favorecem a dissipação
das tensões geradas nas interfaces dente/restauração, favorecendo, assim, o não
surgimento de fendas, diminuindo a infiltração nas margens (BRAGA; HILTON;
FERRACANE, 2003).
Kemp-Scholte e Davidson (1988) avaliaram vários materiais com baixa
viscosidade e baixo módulo elástico utilizados como camada intermediária, para
conseguir um bom selamento marginal da restauração. Concluíram que estes
materiais suportavam a deformação plástica, neutralizando o estresse na interface,
devido à contração de polimerização, preservando a integridade marginal da
interface dente/resina das restaurações.
Neme et al (2002) compararam a extensão da microinfiltração em restaurações
classe II em resina composta condensável, com ou sem liners de resina flow, e
concluíram que houve redução significativa na extensão da microinfiltração.
Nesta mesma linha de pesquisa, os trabalhos de Estefan, Estefan e Leinfelder
(2000), Chuang et al (2001) e Peutzfeldt e Asmussen (2002) obtiveram resultados
semelhantes, demonstrando que a utilização de resina flow como forramento, ou
seja, primeiro incremento gengival, favoreceu a redução da microinfiltração nas
margens gengivais de restaurações classe II. Li et al (2006) concluíram que as
resinas flow podem melhorar a adaptação marginal em dentina, em restaurações
classe V diretas em resina.
Ernst et al (2003), avaliando o desempenho de um compósito condensável e a
influência de uma aplicação adicional de uma resina flow em uma avaliação in vivo,
concluíram que não houve diferença significativa no desempenho do compósito
condensável com o uso adicional de resina flow.
REVISTA DA LITERATURA 22
Para Loguercio et al (2005), a utilização de resina flow como base de uma
restauração classe V com compósito microhíbrido não favoreceu melhoria no
desempenho clínico, após 12 meses de avaliação.
Estudos, avaliando a diminuição da microinfiltração (ESTEFAN; ESTEFAN,
2000; LEEVAILOJ et al, 2001; ZISKIND et al, 2005), resistência à fratura
(OZGÜNALTAY; GÖRÜCÜ, 2005) e adaptação interfacial em restaurações classe II
em resina condensável (LINDBERG; van DIJKEN; HÖRSTEDT, 2005),
demonstraram que não houve diferença significativa, quando usado ou não um liner
de resina flow.
Restaurações inlay em compósito são indicadas para cavidades extensas
que, freqüentemente, se estendem próximo ou além da união amelo-cementária,
onde tanto a colocação do dique, quanto a cimentação são procedimentos
complicados. Dietschi, et al (2003) compararam a adaptação interna e marginal, em
um estudo in vitro, de restaurações inlay classe II em resina híbrida. Concluíram que
materiais de base com rigidez intermediária, em torno de 7.6 GPa – Tetric Flow e
Diract, favorecem a melhor adaptação interna.
As resinas compostas são inerentemente radiolúcidas. A radiopacidade é
conseguida por certas partículas de vidro que contêm átomos de metais pesados.
Esta propriedade física é de grande importância para os materiais odontológicos,
pois possibilita sua distinção de estruturas vizinhas, possibilita detectar excesso de
material nas margens cervicais de faces proximais e contorno proximal, e é
importante para o diagnóstico radiográfico de lesões de cárie secundária (ABREU;
TAVARES; VIEIRA, 1977; ABOU-TABL; TIDY; COMBE, 1979; BEYER-OLSEN;
ORSTAVIK, 1981).
REVISTA DA LITERATURA 23
Segundo Sewerin (1980), para facilitar este diagnóstico, os fabricantes vêm
adicionando agentes radiopacificadores em seus produtos; entretanto, um material
com alta radiopacidade pode mascarar um defeito em certas projeções, dificultando
a visualização da lesão de cárie secundária.
São conhecidos inúmeros fatores que influenciam radiograficamente na
detecção de lesões de cárie recorrentes. Esses incluem a proximidade de lesões
com restaurações adjacentes, tamanho da lesão inicial, geometria da projeção
radiográfica e localização da lesão (NAIR et al, 2001)
Nos estudos iniciais de radiopacidade, as avaliações eram realizadas sem uma
referência para se saber a composição e a radiopacidade dos materiais, não
possibilitando a reprodutibilidade (BEYER-OLSEN; ORSTAVIK, 1981). A
radiopacidade do material era comparada com a da dentina, tendo que ser maior ou
igual à mesma. Estudos demonstraram que esta radiopacidade varia
consideravelmente, dependendo da idade, localização e condições de
armazenamento dos espécimes (SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004). Williams e
Billington (1987) comprovaram que o armazenamento do dente em formaldeído
reduzia a sua radiopacidade. Um método mais reproduzível foi adotado por Eliasson
e Haasken (1979), que, através do emprego de um penetrômetro de alumínio,
transformavam os registros densitométricos em espessura de equivalência em
alumínio. O alumínio foi escolhido por possuir um coeficiente de absorção linear na
mesma ordem do esmalte dental e a variação similar do coeficiente de absorção de
energia com o comprimento de onda do alumínio e da hidroxiapatita (COOK, 1981).
No estudo de Watts e McCabe (1999), em relação à confecção do
penetrômetro, a composição apropriada e o limite de pureza da liga de alumínio,
para padrão de radiopacidade dos biomateriais odontológicos, relataram que ligas
REVISTA DA LITERATURA 24
com mais que 0,05% de cobre ou 1 % de ferro deveriam ser excluídas e que a
massa mínima de alumínio deveria ser de 98%. Também relataram que o alumínio a
99,5% de pureza, recomendado pela ISO 4049:2000(E), é muito mole para ser
usinado em degraus.
Muitos dos materiais restauradores comercializados não possuem uma
radiopacidade suficiente. O Council on Dental Materials, Instruments and
Equipamentes (COUNCIL ON DENTAL MATERIALS, INSTRUMENTS, AND
EQUIPMENT, 1983), com relação à propriedade física radiopacidade, recomenda
que esta deverá ser maior que a do esmalte para resinas usadas em dentes
posteriores. Para que um material seja radiopaco, ele deve possuir uma
radiopacidade de 2 ou mais milímetros de alumínio (mmAl) (ANSI/ADA
Especificação nº 27, 1993). Para a ISO (ISO 4049:2000(E) – Odontologia – Materiais
restauradores e de cimentação à base de polímeros, 2000) a radiopacidade do
material deve ser igual ou maior que a mesma espessura em alumínio e não menor
que 0,5mm de qualquer valor alegado pelo fabricante.
Ainda não há uma padronização da metodologia para se estudar a
radiopacidade dos materiais. Fatores como distância foco-filme, tempo de
exposição, quilovoltagem do aparelho de raios X, espessura dos corpos de prova e
método de mensuração diferem entre os estudos (BEYER-OLSEN; ORSTRAVIK,
1981; GOSHIMA, GOSHIMA, 1991; AKERBOOM et al, 1993; BOUSCHLICHER;
COBB; BOYER, 1999; SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004), gerando diferenças
nos resultados.
Para Freitas, Rosa e Souza (2004), fatores energéticos e fatores objetos
influenciam no resultado da imagem radiográfica. Quanto aos fatores energéticos, o
aumento do tempo de exposição proporcionará uma maior densidade radiográfica; a
REVISTA DA LITERATURA 25
quilovoltagem (kVp) é o fator responsável pelo contraste radiográfico, obtendo-se
imagens com baixo contraste ou larga escala com alto kVp, e alto contraste ou
escala curta com baixo kVp; relacionando a distância foco-filme com o tempo de
exposição e o kVp, quando se aumenta a distância, deve-se aumentar também o
tempo de exposição e o kVp. O autor, também relata que o fator objeto espessura
está diretamente relacionado com o contraste; quanto mais espessa for uma
estrutura, maior será a absorção de radiação X.
Tamburús (1990) estudou a radiopacidade de resinas compostas, submetidas
ao exame radiográfico, variando apenas a quilovoltagem em 50, 55, 60, 65 e 70 kVp.
Concluiu que as variações da quilovoltagem interferiam nas densidades ópticas das
resinas, sendo estas variações mais acentuadas entre as quilovoltagens 50-55, 55-
60 e 60-65. Entretanto, as relações entre as densidades ópticas com as do degraus
do penetrômetro mantiveram-se inalteradas na maior parte das quilovoltagens
empregadas.
Na confecção dos corpos de prova, a maioria dos autores confeccionam-nos
em forma de discos, com espessura variando entre 1 (BEYER-OLSEN;
ORSTRAVIK, 1981; SHAH et al, 1997; ATTAR; TAM; MCCOMB, 2003; ATTAR;
TAM; MCCOMB, 2003; TURGUT; ATTAR; ÖNEN, 2003; GU et al, 2006), 2 (van
DIJKEN; WING; RUYTER, 1989; GOSHIMA; GOSHIMA, 1991; BOUSCHLICHER;
COBB; BOYER, 1999; HARA et al, 2001; SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004) e
4mm (AKERBOOM et al, 1993). Há, ainda, autores que, em um mesmo estudo,
confeccionam corpos de provas de diferentes espessuras (COOK, 1981). Goshima
(1986) e Goshima e Goshima (1991), em seus trabalhos, confeccionaram os corpos
de prova em forma de degraus, semelhantes ao penetrômetro de alumínio.
REVISTA DA LITERATURA 26
Para se comparar a radiopacidade dos materiais com o substrato dental, fatias
do dente são expostas juntamente com os corpos de prova e o penetrômetro. Cook
(1981) utilizou, além de fatias de 2mm de dentes uni e bicúspides, fatias de
hidroxiapatita sintética. As fatias de dente devem possuir espessura suficiente, tanto
de dentina quanto de esmalte, para que possa ser realizada a leitura. A espessura e
a direção do corte variam entre os autores. Cook (1981, van Dijken, Wing e Ruyter
(1989), Toyooka et al (1993), Bouschlicher, Cobb e Boyer (1999), Hara et al (2001) e
Sabbagh, Vreven e Leloup (2004) trabalharam com fatias de 2mm, enquanto
Williams e Billington (1987), Attar, Tam e McComb (2003), Attar, Tam e McComb
(2003) e Turgut, Attar e Önen (2003) com espessuras de 1mm e Akerboom et al
(1993) com 4mm, podendo o corte ser longitudinal ou horizontal.
Em seu trabalho, Goshima (1986) realizou cavidades classe II em dentes
humanos extraídos e restaurou cada cavidade com todos os materiais estudados.
Concluiu que, quando a radiopacidade do material é muito próxima à da dentina,
este é praticamente indistinguível desse substrato. Goshima e Goshima (1991),
estudando a radiopacidade de cimentos resinosos em restaurações classe II mésio-
ocluso-distal (MOD), concluíram que o material deve ter uma radiopacidade de, no
mínimo, a mesma espessura em milímetros de alumínio.
Espelid et al (1991) compararam a precisão do diagnóstico radiográfico de
lesões de cárie secundária adjacentes a materiais restauradores de diferentes
radiopacidades através de restaurações em cavidades nas quais o tecido cariado
não foi removido completamente. Concluíram que materiais semi-radiopacos são
favoráveis ao diagnóstico de lesões de cáries secundárias, e que a radiopacidade
adequada é aquela que excede à do esmalte.
REVISTA DA LITERATURA 27
A radiopacidade dos materiais resinosos está relacionada ao conteúdo, em
porcentagem de peso e volume, e composição química das partículas de carga que
os compõem. van Dijken, Wing e Ruyter (1989), analisando a radiopacidade de
materiais resinosos, concluíram que dos 18 materiais estudados, 12 possuíam
radiopacidade maior ou igual à do esmalte. Desses, 10 materiais possuem partículas
de carga com mais de 20% de óxidos radiopacos, como cargas vítreas de bário e
estrôncio. Toyooka et al (1993) demonstraram que a radiopacidade dos compósitos
é proporcionalmente linear ao conteúdo de óxidos radiopacos em sua composição.
Concluíram que partículas de carga com óxido de zircônia possuem radiopacidade
equivalente ou maior que as com óxido de bário.
Muitos autores vêm usando diferentes técnicas para estudar a radiopacidade
das resinas compostas (GOSHIMA, 1986; van DIJKEN; WING; RUYTER, 1989;
ESPELID et al, 1991). A leitura das densidades dos filmes, por um densitômetro de
transmissão, é a técnica mais utilizada (TAMBURÚS, 1990; TOYOOKA et al, 1993;
SHAH, 1997; WENZEL; HINTZE; HORSTED-BINDSLEV, 1998; CHAN et al, 1999;
HARA et al, 2001; ATTAR; TAM; MCCOMB, 2003).
Os sistemas digitais podem ser classificados em direto e semi-direto, havendo,
ainda, a possibilidade de se obter imagens digitais de forma indireta. As radiografias
digitais diretas são obtidas através de sensores do tipo CCD (Charge Couple
Device) ou CMOS-APS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor Active Pixel),
tendo por característica a observação da imagem no computador logo após a
exposição dos sensores aos raios X (van der STELT, 2000). Ao serem
sensibilizados, os sensores enviam sinais elétricos por cabo ou por radiofreqüência
para um conversor analógico, que os convertem em sinais digitais. Estes sinais
REVISTA DA LITERATURA 28
digitais são enviados ao computador através de um cabo de fibra óptica conectado a
saída USB do computador (SHEARER et al, 2001).
A imagem digital, nos sistemas diretos, são obtidas através de uma placa de
armazenamento de fósforo (PSP – Photostimulated phosphor plates), que, quando
expostas, parte da energia dos feixes de raios X é armazenada, resultando em uma
imagem latente, sendo necessário que estas placas sejam escaneadas para que se
possa visualizar a imagem no computador. Quando estas placas são escaneadas
por feixes de laser ou de energia apropriada, a energia armazenada é liberada em
forma de luz fluorescente e imediatamente capturada por um tubo de múltiplos fotos.
O sinal eletrônico resultante é então convertido em um sinal digital e após um tempo
que varia de poucos segundos a alguns minutos, dependendo do sistema utilizado,
os sinais são enviados ao computador através de um cabo, e a imagem pode ser
observada no monitor (van der STELT, 2000; SHEARER et al, 2001).
A obtenção de imagens digitais de forma indireta ocorre através do
escaneamento das radiografias ou da captura por máquinas fotográficas digitais
(SARMENTO; LAMBERTI; MEGA ROCHA, 2005).
O registro digital de radiografias intraorais possui vantagens comparadas ao
filme convencional, como questões ambientais, processamento da imagem e, em
particular, diminuição da dose (NIELSEN; HOERNOE; WENZEL, 1996). Estes
sistemas vêm ganhando cada vez mais espaço na prática dos consultórios e clínicas
odontológicas. Os novos receptores são classificados em CCD (Dispositivo de Carga
Acoplada) e placa de estimulação de fósforo, que possuem diferenças em alguns
aspectos, como nas suas escalas dinâmicas (WENZEL; HINTZE; HORSTED-
BINDSLEV, 1998). O CCD usa um sensor intraoral conectado diretamente por um
cabo ao computador. As placas de estimulação de fósforo podem ser usadas
REVISTA DA LITERATURA 29
milhares de vezes, possuindo o mesmo tamanho de um filme periapical (SABBAGH;
VREVEN; LELOUP, 2004).
Bóscolo et al (2001) avaliaram a sensibilidade e a escala dinâmica de três
sistemas digitais (Sens –A–Ray, CDR e Digora), filme digitalizado e filme E-speed.
Concluíram que o sistema Digora possui a maior escala dinâmica, seguida pelo filme
digitalizado e que o CDR possui a maior sensibilidade, seguida pelo sistema Digora.
Em seu estudo, Nielsen, Hoernoe e Wenzel (1996) utilizaram um tempo de
exposição para o sistema Digora que foi 10% do tempo necessário para o flme
Ektaspeed Plus. Wenzel, Hintze e Horsted-bindslev (1998) utilizaram um tempo de
exposição para os sistemas de placa de armazenamento de fósforo (Digora) e CCD
(Sidexis) 20% do utilizado para o filme Ektaspeed Plus. Sabbagh, Vreven e Leloup
(2004) utilizaram os tempos de exposição de 0.16 e 0.32s para o sistema Digora e
de 0.32s para o filme Ultra speed D.
Com o objetivo de adaptar os procedimentos para estudo de radiopacidade,
usando radiografia digital, um penetrômetro simplificado e examinando o efeito da
distância foco-filme e do tempo de exposição escolhido, Gu et al (2006) concluíram
que a relação entre a densidade óptica do penetrômetro e sua espessura eram
muito linear. Concluíram, também, que, a variação do tempo de exposição e
dadistância foco-filme não influencia significativamente na média das
radiopacidades, desde que os corpos de prova sejam expostos de maneira correta.
Tamburús (1990) realizou uma análise estatística, pelo teste da mediana, em
que ele comparou a média das densidades ópticas das resinas de cada uma das
quilovoltagens utilizadas com as médias das densidades ópticas das espessuras do
penetrômetro de alumínio, localizando as densidades ópticas das resinas em relação
às densidades ópticas do penetrômetro. Em muitos trabalhos, o cálculo da
REVISTA DA LITERATURA 30
equivalência em alumínio, tanto para os filmes convencionais, como para os
sistemas digitais, é realizado, usando-se uma curva calibrada da densidade óptica
versus a espessura do alumínio (SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004). Estas
curvas são geradas, usando-se uma aproximação através de uma regressão;
Bouschlicher, Cobb e Boyer (1999) utilizaram uma curva de tendência do tipo linear;
já Sabbagh, Vreven e Leloup (2004), a do tipo logarítmica.
Para as confecções das curvas, realizam-se as leituras das densidades ópticas
de todos os degraus do penetrômetro. Os penetrômetros possuem degraus de 1mm
(COOK, 1981; van DIJKEN; WING; RUYTER 1989; GOSHIMA; GOSHIMA, 1991;
TOYOOKA et al, 1993; SHAH et al, 1997), de 2 mm (BEYER-OLSEN; ORSTRAVIK,
1981; TAMBURÚS, 1990), com o primeiro degrau começando com 0,35mm (COOK,
1981) ou 0,5mm (ATTAR; TAM; MCCOMB, 2003; TURGUT; ATTAR; ÖNEN, 2003).
O número de degraus pode variar em 5 degraus (GOSHIMA, 1986; GOSHIMA;
GOSHIMA 1991); 8 degraus (TAMBURÚS, 1990); 9 degraus (BOUSCHLICHER;
COBB; BOYER, 1999); 10 degraus (SHAH et al, 1997; HARA et al, 2001;
SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004); 13 degraus (ATTAR; TAM; MCCOMB, 2003;
TURGUT; ATTAR; ÖNEN, 2003); e 16 degraus (TOYOOKA et al, 1993). Gu et al
(2006) demonstraram que blocos de alumínio, com menor quantidade de degraus,
poderiam ser usados, sem prejudicar muito a precisão, sendo sua confecção de
baixo custo, permitindo uma calibração mais rápida.
Mesmo dentro de uma mesma classificação, a radiopacidade das resinas varia.
No caso das resinas híbridas, as resinas P30 (3M Dental Prod), P10 (3M dental
Prod) e Herculite (Kerr) obtiveram radiopacidade em equivalência de milímetros de
alumínio de 4,48mmAl, 1,00mmAl e 4,86mmAl respectivamente (van DIJKEN;
WING; RUYTER 1989). Ao se comparar os resultados de outros estudos, a P30
REVISTA DA LITERATURA 31
obteve um valor de radiopacidade entre 4 e 6mmAl (TAMBURÚS, 1990), enquanto
para a resina Herculite foi encontrado o valor de 9,8mmAl (AKERBOOM et al, 1993) .
A resina Charisma (Kulzer) obteve radiopacidade de 4,14mmAl (TOYOOKA et al,
1993), enquanto que, no estudo de Bouschlicher, Cobb e Boyer (1999), 3,16mmAl.
Turgut, Attar e Önen (2003), em seu estudo, encontraram os valores de 3,39mmAl
para a resina Tetric Ceram (Vivadent) e 2,43mmAl para a TPH (Dentsply).
Bouschlicher, Cobb e Boyer (1999) encontraram o valor de radiopacidade de
4,86mmAl para a resina TPH, já Sabbagh, Vreven e Leloup (2004), comparando a
radiopacidade no sistema Digora e no filme convencional, a resina Tetric Cerem
bteve radiopacidade de 8,8mmAl, filme convencional, e 10,1mmAl no sistema
Digora.
Para as resinas condensáveis, também se observaram diferenças, tanto dentro
da própria classificação, quanto entre os estudos. A resina P50 (3M Dental Prod)
teve radiopacidade de 5,82mmAl, enquanto a Heliomolar (Vivadent) 4,49mmAl (van
DIJKEN; WING; RUYTER 1989). Para Toyooka et al (1993), as resinas P50 e
Heliomolar obtiveram radiopacidade de 6,24mmAl e 4,51mmAl respectivamente,
enquanto que, no estudo de Akerboom et al (1993), a resina Heliomolar obteve
7,2mmAl.
No caso das resinas classificadas como flow, observou-se uma grande variação
entre as radiopacidades desses materiais. Em seu estudo, Bouschlicher, Cobb e
Boyer (1999) obtiveram os seguintes resultados de radiopacidade: Tetric Flow
(Vivadent) 5,31mmAl, AeliteFlo (Bisco) 2,49mmAl, Flow-It (Jeneric/Pentron)
3,92mmAl, Revolution (E&D Dental Products) 2,61mmAl. As resinas Tetric Flow e
AeliteFlo obtiveram radiopacidade de 2,7 e 1,7mmAl respectivamente, enquanto
Filtek Flow (3M/ESPE), 2mmAl, e Wave (Southern Dental), 1,4mmAl (ATTAR; TAM;
REVISTA DA LITERATURA 32
MCCOMB, 2003). Imperiano (2004), em seu estudo, encontrou para a resina Natural
Flow (DFL) o valor correspondente de milímetros de alumínio de 1,5; Flow-It, 3,24;
Filtek Flow, 2,25; e Protect Liner F (Kuraray) valor inferior a 1, não podendo desta
forma obter a correspondência em milímetros de alumínio.
Quando se comparam as radiopacidades no filme convencional e no sistema
Digora (SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004), as medidas para a resina Tetric Flow
foram 6,5mmAl, convencional, e 6,9mmAl, Digora. Para as demais resinas flow
foram os seguintes: AeliteFlo, 2,5mmAl (convencional) e 2,6mmAl (Digora), Wave,
2,7mmAl (convencional) e 2,2mmAl (Digora). Diante dos resultados, os autores
concluíram que as resinas comercializadas possuem radiopacidade considerada
muito baixa, como no caso das resinas Clearfil Photo Anterior (Kuraray) e Concise
(3M) que tiveram radiopacidade de 0,2mmAl (filme convencional) e 0,6mmAl
(Digora), e 1,0mmAl (filme convencional) e 0,8mmAl (Digora), respectivamente.
Os estudos da radiopacidade, como se pôde observar na revisão de literatura,
não exibe uma padronização nos resultados, visto que o avanço tecnológico dos
biomateriais, talvez, seja o principal responsável; entretanto, não se pode esquecer
o surgimento de novos filmes radiográficos, bem como dos sistemas digitais de
imagem, sendo necessário que a investigação científica mantenha-se a cada novo
material, ou mesmo o melhoramento ou modificação nos componentes ou nas
propriedades dos materiais.
PROPOSIÇÃO 34
3 PROPOSIÇÃO
Este trabalho teve por objetivo:
• Avaliar a radiopacidade em equivalência de mmAl de quatro resinas do tipo
flow, resina nanoparticulada esmalte e dentina, em radiografia convencional e
em dois sistemas digitais;
• Comparar a radiopacidade das resinas entre os sistemas digitais e radiografia
convencional; e
• Avaliar a correlação da radiopacidade das resinas em relação às normas ISO
4049:2000 e ANSI/ADA especificação 27.
MATERIAIS E MÉTODOS 36
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 – Tipo de Estudo
Foi realizado um estudo do tipo experimental laboratorial in vitro.
4.2 – Local do Estudo
O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Dentística da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco (FOP), da Universidade de Pernambuco (UPE), e no
Laboratório de Metrologia do Departamento de Energia Nuclear (DEN), da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
4.3 – Estudo Piloto
Foi realizado um estudo piloto, utilizando-se a norma 27 da American National
Standards / American Dental Association (1993) e a ISO 4049:2000(E), referente
aos materiais restauradores à base de resina/polímeros, a fim de estabelecer fatores
que influenciam na radiopacidade como: manipulação dos materiais, posicionamento
e processamento do filme radiográfico, corrente elétrica do aparelho de raios X e
sistemas digitais, conhecimento e manuseio.
Para melhor se adaptar ao manuseio do material, os materiais foram
aplicados sobre uma placa de vidro para se conhecer a manipulação e consistência
do material.
MATERIAIS E MÉTODOS 37
Exposições com os sistemas digitais foram realizadas para conhecer o
equipamento e calibrar o pesquisador com relação a área do sensor e seleção dos
tempos de exposição.
4.4 – Seleção dos materiais
Para a realização desse experimento, foram utilizadas uma resina composta
nanoparticulada (Filtek Supreme) e 04 (quatro) resinas do tipo flow (Natural Flow,
Filtek Flow, Tetric Flow, Protect Liner F) (Figura 1). Esses materiais encontram-se
relacionados no QUADRO 1, de acordo com suas especificações.
Figura 1 – Resinas Compostas flow utilizadas (Natural Flow, Filtek Flow, Tetric Flow
e Protect Liner F) e a nanoparticulada (Filtek Supreme)
MATERIAIS E MÉTODOS 38
Quadro 1 – Resinas Selecionadas e suas especificações
MARCA
COMERCIAL
COMPOSIÇÃO FABRICANTE LOTE
NATURAL FLOW BIS-GMA, Resinas de dimetacrilato,
Carga: zircônia e sílica 43% em
volume 60% em peso
SCI Pharma
INC – EUA
(DFL)
05020105
FILTEK FLOW BIS-GMA, UDMA e BIS-EMA, Carga:
Zircônia e Sílica, 47% em volume e
68% em peso
3M-ESPE –
Minessota -
EUA
4GG
TETRIC FLOW BIS-GMA, dimetacrilato de uretano e
trietilenoglicoldimetacrilato, Carga:
vidro de bário, trifluoreto de itérbio,
vidro de fluorsilicato de alumínio e
bário, dióxido de sílico e óxidos
mistos esferoidais, 39,7% em volume
e 64,6% em peso
Ivoclar/Vivadent
– Liechtenstein
F60885
PROTECT LINER F BIS-GMA, TEGDMA, metilmetacrilato,
canforoquinona, sílica coloidal 42%
em peso, n.a. % em volume
Kuraray
Medical INC. –
Okayama -
Japão
0056B
FILTEK SUPREME BIS-GMA, UDMA, BIS-EMA e
TEGDMA, Carga: Zircônia e Sílica,
57,7% em volume e 72,5% em peso
3M-ESPE –
Minessota -
EUA
5FM
4.5- Confecção dos corpos de prova
Para a realização do estudo da radiopacidade das resinas, foram preparados
dez corpos de prova para a seleção de cinco de cada resina (Natural Flow, Filtek
Flow, Tetric Flow, Protect Liner F e Filtek Supreme). Foram confeccionadas matrizes
de latão, segundo requisitos estabelecidos na norma 27 da American Dental
Association (1993), com diâmetro interno de 10mm e 2mm de altura (Figura 2), e os
materiais foram manipulados de acordo com as recomendações de cada fabricante.
MATERIAIS E MÉTODOS 39
A matriz de latão foi previamente isolada com vaselina, para posterior
inserção das resinas, facilitando, desta forma, sua remoção. Utilizou-se uma placa
de vidro, previamente vaselinada, para auxiliar na confecção dos corpos de prova,
servindo como base para colocação da matriz. A placa foi disposta sobre uma
bancada fixa, na qual foi colocada a matriz de latão, sendo inseridas as resinas com
seus próprios aplicadores, as do tipo flow, e, com o auxílio de espátulas próprias
para resina, a nanoparticuladas (Filtek Supreme), de maneira lenta, para evitar a
formação de bolhas no material.
Após o preenchimento da matriz pela resina, realizou-se a fotopolimerização,
conforme recomendações do fabricante, utilizando-se aparelho Gnatus Optilight Plus
entre 450 e 600 mW/cm2. Após a confecção dos corpos de prova e com a finalidade
de conferir a padronização de suas espessuras, foram utilizados discos de lixas
SOF-LEX (3M-ESPE) – nas granulações mais finas (discos com abrasivos médio,
fino e superfino) – para polimento, e, posteriormente, removidas das matrizes e
aferidas as medidas, de 2mm de espessura, utilizando-se paquímetro de precisão
Starrett (Figura 3).
Figura 2 – Matrizes de latão para confecção dos corpos de prova com diâmetro
interno de 10mm e 2mm de espessura
MATERIAIS E MÉTODOS 40
Figura 3 – Paquímetro digital Starrett
4.5.1 – Seleção dos corpos de prova
Após a confecção dos corpos de prova (10 para cada resina), esses foram
divididos em cinco grupos: I – Resina Natural Flow, II – Resina Filtek Flow, III –
Resina Tetric Flow, IV – Resina Protect Liner F e V – Resina Composta Filtek
Supreme, todas na cor A3, com exceção da Protect Liner F (Universal). Todos os
corpos de prova foram radiografados por grupo, utilizando-se filmes periapicais da
marca AGFA Dentus M2 Comfort, a fim de selecionar 5 corpos de prova que
exibissem radiograficamente uma superfície, a mais homogênea possível.
4.5.2 – Armazenamento dos corpos de prova
Os corpos de prova selecionados foram imersos em água destilada, em
recipiente de vidro, cada grupo separadamente, armazenados em estufa de cultura
modelo 002 CB (Fanem – São Paulo) a 37ºC, por uma semana, devidamente
identificados.
MATERIAIS E MÉTODOS 41
4.5.3 – Preparo do phantom
Com um disco diamantado e sob refrigeração em uma peça reta, foi cortada
uma fatia com 2mm de espessura de um dente molar hígido. Removeram-se as
porções vestibular e lingual, deixando-se a porção mais central do dente, a fim de
selecionar uma área onde a espessura de esmalte fosse suficiente para a realização
das medidas da densidade óptica, sendo a espessura de 2mm confirmada na região
de esmalte, dentina e porção radicular com o paquímetro de precisão Starrett
(Figura 3).
4.6 – Filme Radiográfico
Foram utilizados, para radiografar os corpos de prova, penetrômetro e fatia de
dente, filmes oclusais Insight fabricados pela Eastman Kodak de sensibilidade E/F –
(24 a 96 R*).
4.7 – Aparelho de Raios X
Foi utilizada uma fonte produtora de raios X, um aparelho Simens tipo
Heliodent 60 B, com 60 kVp e 10 mA, filtragem total equivalente a 2 mm de alumínio,
determinada pela norma P. H. 2.9, de 1964, da American Dental Association, que
estabelece a sensitometria de filmes radiográficos intrabucais. O tempo de
exposição foi de 01 (um) segundo (filme convencional), conforme preconiza a
American Dental Association, Especificação nº 57 (1983) e 0,2 segundos para os
sistemas digitais CCD e Digora, mediante escolha de exposições prévias, por 3
examinadores cirurgiões-dentistas, com experiência na área. A exatidão, precisão e
MATERIAIS E MÉTODOS 42
reprodutibilidade do aparelho de raios X foram previamente avaliadas com a
utilização do aparelho RMI 242 (Gammex) (Figura 4) do Laboratório de Metrologia
do DEN/UFPE.
Figura 4 – Aparelho RMI 242 (Gammex) utilizado para verificar a exatidão, precisão
e reprodutibilidade do aparelho de raios X
4.8 – Soluções de Processamento
As soluções utilizadas para processamento dos filmes oclusais foram o
revelador e fixador reforçados, produzidos pela Kodak Brasileira Comércio e
Indústria. As substâncias foram diluídas 24 horas antes do início do experimento, de
acordo com as especificações do fabricante e colocadas em tanques com
capacidade para 10 litros de solução, vedados do contato com o ar por uma tampa,
com a finalidade de evitar a oxidação da solução.
MATERIAIS E MÉTODOS 43
4.9 – Câmara escura e acessórios
Utilizou-se a câmara escura, bem como acessórios (colgaduras, lanterna de
segurança e termômetro de imersão) do Laboratório de Metrologia do DEN/UFPE,
onde os filmes foram processados.
4.10 – Penetrômetro de Alumínio
Para a verificação da quantidade de ionização e redução dos sais de prata
nos filmes, foi usado um penetrômetro de alumínio com pureza de 99,5%. Os
penetrômetros utilizados na presente pesquisa são dispositivos constituído de 10
degraus, nos quais as espessuras aumentam de 1 em 1 mm (Figura 5) ou de 2 em 2
mm (Figura 6), com uma área quadrada de pelo menos 4 mm de aresta. Utilizou-se
o penetrômetro com degraus de 1mm para o filme convencional e o com degraus de
2mm para as imagens digitais.
Figura 5 – Penetrômetro de Alumínio com degraus de 1 mm
MATERIAIS E MÉTODOS 44
Figura 6 – Penetrômetro de Alumínio com degraus de 2mm
4.11 – Exposição aos raios X
4.11.1 – Filme convencional
Para irradiação em filmes oclusais convencionais, foi formado um conjunto
com cinco corpos de prova, um de cada resina, fatia de dente de 2mm de espessura
e penetrômetro de alumínio com degraus de 1mm (Figura 7 e 8). O conjunto filme,
corpos de prova, espécime de dente e penetrômetro de alumínio foi posicionado
sobre um suporte de isopor, colocado em uma mesa fixa, na qual foi mantida a
distância foco-filme de 40 cm (Figura 9). O isopor foi utilizado para distanciar as
amostras da mesa, evitando que a radiação retroespalhada atinja o filme
radiográfico e, portanto, afete a radiopacidade. O tempo de exposição foi de um
segundo, conforme preconiza a American National Standars / American Dental
Association , especificação nº 57(1983). Foram realizadas um total de 5 exposições.
MATERIAIS E MÉTODOS 45
Figura 7 – Conjunto com cinco corpos de prova, um de cada resina, fatia de dente
de 2mm de espessura e penetrômetro de alumínio com degraus de 1mm
Figura 8 – Radiografia do Conjunto com cinco corpos de prova, um de cada resina,
fatia de dente de 2mm de espessura e penetrômetro de alumínio com degraus de
1mm
4.11.2 – Sistema CCD (IOX – Monninkylä, Finlândia)
Para irradiação no sistema CCD (Figura 10), foi formado um conjunto com um
corpo de prova de uma resina, espécime de dente e
MATERIAIS E MÉTODOS 46
Figura 9 – Posicionamento do conjunto na plataforma de isopor para exposição,
obedecendo à distância foco-filme de 40cm
Figura 10 – Sistema CCD. Observar o detalhe da comparação do tamanho do
sensor com o filme periapical
40 cm
MATERIAIS E MÉTODOS 47
penetrômetro de alumínio com degraus de 2mm (Figura 11). Foram utilizados
apenas um corpo de prova e um penetrômetro mais curto, devido à superfície do
sensor ter 3,3 X 2,4 cm. O conjunto sensor, corpo de prova, espécime de dente e
penetrômetro foi posicionado sobre um suporte de isopor, colocado em uma mesa
fixa, na qual foi mantida uma distância foco-filme de 40 cm. O tempo de exposição
foi de 0,2 segundos, de acordo com a seleção prévia. Realizou-se um total de 25
exposições.
4.11.3 – Sistema Digora Optime® (Helsink, Finlândia)
Para irradiação no sistema digital Digora (Figura 12), foi formado um conjunto
com dois corpos de prova, um de cada resina, espécime de dente e penetrômetro de
alumínio com degraus de 2mm (Figura 13). Foram utilizados dois corpos de prova e
um penetrômetro mais curto, devido à superfície do sensor exibir 4 X 3 cm. O
conjunto filme, corpos de prova, espécime de dente e penetrômetro de alumínio foi
posicionado sobre um suporte de isopor, colocado em uma mesa fixa, na qual foi
mantida uma distância foco-filme de 40 cm. O tempo de exposição foi de 0,2
segundos, de acordo com a seleção prévia. Realizou-se um total de 15 exposições
MATERIAIS E MÉTODOS 48
Figura 11 – CCD: Imagem do conjunto com um corpo de prova de uma resina,
espécime de dente e penetrômetro de alumínio com degraus de 2mm
Figura 12 – Sistema Digora. Observar o detalhe do sensor de placa de fósforo
Figura 13 – Digora: Imagem do conjunto com dois corpos de prova de resinas,
espécime de dente e penetrômetro de alumínio com degraus de 2mm
MATERIAIS E MÉTODOS 49
4.12 – Processamento radiográfico
Os filmes foram processados no espaço de 3 horas. O método utilizado foi
temperatura/tempo, lavagem intermediária (20s), 10 minutos de fixação e 20
minutos para lavagem final. De acordo com as recomendações da norma P.H.2.9 de
1964, da ADA entre o espaço de 2 a 24 horas, após as exposições dos filmes, as
ionizações causadas nos halogenetos de prata da emulsão radiográfica já se
estabilizaram.
4.13 – Medida de densidade óptica
4.13.1 – Filme convencional
As medidas das densidades ópticas nos filmes radiográficos foram obtidas
através de um fotodensitômetro M.R.A., modelo 07-443, com abertura de 2mm,
calibrado com base nas especificações do fabricante (Figura 14 e 15).
4.13.2 – Sistemas Digitais
As medidas dos tons de cinza do Sistema radiográfico digital Digora foram
obtidas através do Software Digora for Windows 2.5 Rev 0. Como o programa IOX
Direct Digital Intraoral X-Ray Imaging System, versão IOX2 SCAN, version 4.2.0.12
(Finlândia), não possui esta ferramenta para a medida dos tons de cinza, as
MATERIAIS E MÉTODOS 50
imagens do sistema digital CCD foram exportadas, e as medidas foram feitas da
mesma forma do sistema Digora.
Figura 14 – Posicionamento do filme para realização da leitura da densidade óptica
no fotodensitômetro M. R. A.
MATERIAIS E MÉTODOS 51
Figura 15 – Visor do fotodensitômetro M.R.A. exibindo a leitura da densidade óptica
4.14 – Leituras no Fotodensitômetro
As radiografias, logo após o processamento, secagem e catalogação, foram
avaliadas quanto à densidade óptica. Estas foram levadas ao fotodensitômetro e,
inicialmente, foi realizada a leitura da base do filme, chamada de leitura da
densidade base-velamento (LB). Foi efetuada, em seguida, a medida das
densidades ópticas (DO) dos corpos de prova das resinas, fatia de dente e
penetrômetro. Nos corpos de prova, foram realizadas 5 medidas aleatórias, obtendo-
se uma média da densidade óptica. Dispondo-se das medidas da LB e DO, foram
calculados o valor da densidade óptica líquida (DOL) de cada material, o da fatia de
dente e dos degraus, subtraindo-se da DO a LB. A DOL tem por objetivo estabelecer
a equivalência em milímetros de alumínio dos materiais estudados. A especificação
27 da American Dental Association estabelece que a espessura em equivalência de
alumínio deve ser igual ou maior que 2mm, para garantir a adequada radiopacidade
dos materiais. A ISO 4049:2000(E) estabelece que a radiopacidade deve ser igual
ou maior que a mesma espessura em alumínio.
As leituras dos tons de cinza das exposições nos sistemas digitais foram
realizadas da mesma maneira que no filme convencional, com exceção da leitura da
base do filme. Para essas leituras, não foi utilizado o fotodensitômetro e, sim, o
software Digora for Windows 2.5 Rev 0
DOL = DO – LB
MATERIAIS E MÉTODOS 52
4.15 – Equivalência em milímetros de Alumínio
Para cada exposição foi confeccionado no software Microsoft Excel 2003
(Microsoft) um gráfico da DOL versus mmAL, para a radiografia convencional, e um
gráfico do inverso do valor do cinza versus mmAl, para os sistemas digitais, obtendo-
se a curva da radiopacidade dos degraus do penetrômetro, para que, através de
uma equação, obtenha-se o valor em equivalência de mmAl dos materiais
estudados. Para a confecção das curvas, foi realizada uma aproximação
matemática, através de uma curva de tendência exponencial (Gráfico 1), com o
objetivo de que esta curva passasse por um maior número de pontos possíveis,
obtendo-se um valor de R2 o mais próximo de 1.
MATERIAIS E MÉTODOS 53
Gráfico 1 – Curva da DOL versus mmAl para uma exposição em filme convencional.
Observar equação (quando vermelho) gerada pela regressão exponencial e o valor
de R2 próximo de 1
As imagens digitais são geradas em pixels (elementos da imagem) os quais
são gerados em linhas e colunas, constituindo a matriz da imagem. Cada pixel é
definido por um valor correspondente a um particular tom de cinza. O número de
tons de cinza, avaliados em uma imagem digital, é dado pelo número de dígitos
binários (bit) usados para definir o pixel. A diferença entre o maior e o menor tom de
cinza determina o contraste da imagem (profundidade do bit). Nos sistemas de
radiografias digitais intraorais, a profundidade do bit é de oito bits, que equivale a
256 possíveis valores de pixels, sendo o mais escuro usualmente definido por zero e
o mais claro por 255. Em oposição às medidas de densidade, nos filmes
convencionais, nos quais as áreas mais escuras registram maiores valores, nas
imagens digitais registram os menores. Para obtermos o mesmo tipo de curva,
invertemos os valores de branco (inverso do cinza), transformando-os em preto
através da equação:
Para cada curva é gerada uma equação exponencial:
Inverso do cinza = 255 – valor do tom de cinza
Y = a.exp –(bX)
MATERIAIS E MÉTODOS 54
Sendo Y a DOL, na radiografia convencional, e o inverso do cinza, nas
imagens digitais,do material, X o valor da equivalência em milímetros de alumínio e
a e b são parâmetros de regressão gerados para cada curva. Aplicando-se o valor
da DOL ou inverso do cinza de cada material e substrato do dente, obtém-se o valor
da equivalência em milímetros de alumínio.
4.16 – Análise Estatística
Os dados obtidos, após tabulados, foram submetidos à análise estatística. Os
valores em equivalência de mmAl foram resumidos através das medidas numéricas
usuais de locação (média e mediana) e dispersão (valor mínimo, valor máximo e
desvio padrão).
Para averiguar o efeito do tipo de material e tipo de sistema sobre a
equivalência em mmAl, foi realizada uma análise de variância com dois fatores de
classificação.
As comparações entre pares de médias foram realizadas com o teste de
comparações múltiplas de Tukey. Em todos os testes, adotou−−−−se o nível de
significância de 0,05.
RESULTADOS 56
5 RESULTADOS
Para avaliação da radiopacidade, os valores correspondentes à equivalência
em mmAl das quatro resinas flow (Natural Flow, Filtek Flow, Tetric Flow e Protec
Liner F), resina composta nanoparticulada (Filtek Flow) e dente, nas cinco
exposições realizadas no filme convencional, bem como a média e o desvio padrão
(D.P.), estão expressos na tabela 1.
O gráfico 2 ilustra uma curva ajustada da DOL do penetrômetro em função da
espessura em mmAl, possibilitando o cálculo da equivalência de alumínio para cada
resina composta e substrato dental na radiografia convencional.
Tabela 1 – Média das densidades ópticas líquidas (DOL) em equivalência de mmAl
das resinas e do dente na radiografia convencional
Material E1 E2 E3 E4 E5 Média Desvio Padrão
Natural Flow 2,15 2,18 2,11 1,94 2,1 2,096 0,10 Filtek Flow 3,32 3,28 3,13 2,84 3,27 3,168 0,20 Tetric Flow 5,91 5,62 5,01 5,43 5,88 5,57 0,37 Protect Liner F <1 <1 <1 <1 <1 - - Filtek Supreme 4,4 4,57 4,53 4,78 4,35 4,526 0,17 Dente
Esmalte 3,41 3,33 3,3 3,37 3,37 3,356 0,04 Dentina 1,6 1,65 1,53 1,61 1,55 1,588 0,05 E = Média das densidades ópticas em equivalência de mmAl
RESULTADOS 57
y = 3,4911e-0,1758x
R2 = 0,9988
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
DO
L
Gráfico 2 – Correspondente das densidades ópticas líquidas (DOL) do penetrômetro
em mmAl em uma radiografia convencional
A tabela 2 descreve a média dos valores da radiopacidade correspondente
em equivalência de mmAl das quatro resinas flow e resina composta
nanoparticulada nas cinco exposições realizadas para cada resina, bem como a
média e o desvio padrão no sistema digital CCD. Para o dente, foram obtidos 25
valores com equivalênia em milímetros de alumínio, cuja média foi de 4,11mmAl
(D.P. – 0,03) para o esmalte e 2,48mmAl (D.P. – 0,03) para a dentina.
Para o cálculo da equivalência em mmAl das resinas e do substrato dental no
sistema CCD, o gráfico 3 ilustra a curva ajustada do inverso das leituras do cinza do
penetrômetro em função da espessura em mmAl.
RESULTADOS 58
Tabela 2 – Média das leituras do inverso do cinza em equivalência de mmAl das
resinas no sistema digital CCD
Material E1 E2 E3 E4 E5 Média Desvio Padrão
Natural Flow 4,58 4,63 4,9 4,73 5,05 4,778 0,20 Filtek Flow 4,71 4,76 4,85 4,94 4,48 4,748 0,17 Tetric Flow 8,04 7,91 7,57 8,49 8,18 8,038 0,34 Protect Liner F 0,6 0,57 0,59 0,62 0,52 0,58 0,04 Filtek Supreme 6,15 5,59 5,44 5,64 6,04 5,772 0,31 E = Média das densidades ópticas em equivalência de mmAl
y = 252,72e-0,1226x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Degrau (mmAl)
Inve
rso
do
cin
za
Gráfico 3 – Correspondente do inverso das leituras do cinza do penetrômetro em
mmAl em uma imagem no sistema digital CCD
Os valores da radiopacidade correspondentes em equivalência de milímetros
de alumínio dos materiais estudados, para as cinco exposições para cada resina
(totalizando 15 exposições) no sistema digital Digora, a média e o desvio padrão são
descritos na tabela 3. Para o dente, foram obtidos 15 valores correspondentes em
milímetros de alumínio, cuja média foi de 3,07mmAl (D.P. – 0,09) para o esmalte e
2,47mmAl (D.P. – 0,13) para a dentina.
RESULTADOS 59
O gráfico 4 ilustra uma curva ajustada do inverso das leituras do cinza do
penetrômetro em função da espessura em mmAl, possibilitando o cálculo da
equivalência de alumínio para cada resina composta e substrato dental, no sistema
digital Digora.
Tabela 3 – Média das leituras do inverso do cinza em equivalência de mmAl das
resinas e do dente no sistema digital Digora
Material E1 E2 E3 E4 E5 Média Desvio Padrão
Natural Flow 3,94 4,09 3,69 3,76 3,9 3,876 0,16 Filtek Flow 4,14 4,56 4,01 4,22 4,1 4,206 0,21 Tetric Flow 7,47 7,22 6,51 7,08 6,72 7 0,38 Protect Liner F <2 <2 <2 <2 <2 - - Filtek Supreme 5,51 5,02 5,32 5,4 5,49 5,348 0,20 E = Média das densidades ópticas em equivalência de mmAl
y = 250,86e-0,1515x
R2 = 0,9932
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
Inve
rso
do
cin
za
Gráfico 4 – Correspondente do inverso das leituras do cinza do penetrômetro em
mmAl em uma imagem no sistema digital Digora
RESULTADOS 60
Tabela 4 – Média das equivalências em mmAl nos sistemas convencional e digitais
Sistemas
Material Convencional CCD Digora
Natural Flow 2,096 4,778 3,876
Filtek Flow 3,168 4,748 4,206
Tetric Flow 5,57 8,038 7
Protect Liner F <1 0,58 <2
Filtek supreme 4,526 5,772 5,348
O resultado da análise da variância com dois fatores mostra que o tipo de
material e o tipo de sistema tiveram uma influência sobre o valor correspondente em
equivalência de mmAl (Tabela 5). Foi excluída a resina Protect Liner F, nas
estatísticas inferenciais, por esta não apresentar valores numéricos e sim nominais,
devido a sua radiopacidade ser inferior ao primeiro degrau dos penetrômetros, não
podendo, desta forma, obter-se a correspondência em mmAl.
Tabela 5 – Análise de variância e aplicação do teste F na equivalência em mmAl,
segundo o tipo de material e o tipo de sistema
Fonte de variação Graus de liberdade Soma de quadrados Quadrado médio F Valor p
Sistema 2 8.15 4.07 32.96 0.001
Material 3 19.34 6.44 52.12 < 0.001
Erro 6 0,74 0.12
Total 11 28.99
As Tabelas 6 e 7 apresentam as principais estatísticas descritivas da
equivalência em mmAl, segundo o tipo de material e o tipo de sistema,
respectivamente. As médias assinaladas com letras diferentes apresentaram
diferença estatisticamente significante ao nível de 5%.
RESULTADOS 61
No Gráfico 5 são mostradas as médias (erro padrão) da equivalência em
mmAl, de acordo com o tipo de material e o tipo de sistema.
Tabela 6 – Principais estatísticas descritivas da equivalência em mmAl, segundo o
tipo de material
Estatísticas descritivas
Material N Média* DP Mínimo Mediana Máximo
Natural Flow 3 3,584a 1,366 2,096 3,876 4,780
Filtek Flow 3 4,041a 0,803 3,168 4,206 4,748
Tetric Flow 3 6,869b 1,239 5,570 7,000 8,038
Filtek supreme 3 5,215c 0,634 4,526 5,348 5,772
*Médias assinaladas com letras diferentes são significativamente diferentes ao nível de 5%. Tabela 7 – Principais estatísticas descritivas da equivalência em mmAl, segundo o
tipo sistema
Estatísticas descritivas
Sistema N Média* DP Mínimo Mediana Máximo
CCD 4 5,835a 1,544 4,748 5,276 8,038
Digora 4 5,107a 1,411 3,876 4,777 7,000
Convencional 4 3,840b 1,523 2,096 3,847 5,570
*Médias assinaladas com letras diferentes são significativamente diferentes ao nível de 5%.
RESULTADOS 62
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������� ��
����
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������� ��
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Gráfico 5 – Médias (erro padrão) da equivalência em mmAl, de acordo com o tipo
de material (A) e o tipo de sistema (B)
A B 1 – Natural Flow 2 – Filtek Flow 3 – Tetric Flow 4 – Filtek Supreme
1 – CCD 2 – Digora 3 – Convencional
DISCUSSÃO 64
6 DISCUSSÃO
Antes de iniciar a discussão dos resultados, serão discutidos alguns aspectos
metodológicos que são de grande importância na execução desse trabalho, com o
intuito de levantar alguns pontos de interesse à pesquisa.
A radiopacidade das resinas é conseguida através de certas partículas de
vidro que contêm átomos de metais pesados como o bário, zircônia, itérbio,
estrôncio e zinco (van DIJKEN; WING; RUYTER, 1989). Quanto maior a quantidade
em volume e peso dessas cargas, maior a radiopacidade dessa resina. Entretanto, a
espessura do corpo irradiado tem uma grande influência na absorção dos raios X,
fazendo com que, desta forma, uma quantidade menor de radiação atinja a película
e sensibilize os sais de prata. Nos testes de radiopacidade, a espessura influencia
nos resultados (COOK, 1981), podendo, dependendo da composição das cargas,
saturar o filme.
Os detalhes de uma imagem radiográfica, tanto convencional quanto digital, é
conseguida pelo nível de contraste dessa imagem; quanto menor o contraste,
melhor a qualidade da imagem, possibilitando distinção das estruturas, favorecendo
o detalhe (FREITAS; ROSA; SOUZA, 2004). A quilovoltagem (kVp) do aparelho de
raios X é o fator principal na obtenção do contraste; quanto maior o kVp, menor o
contraste, gerando imagens com uma larga escala de cinzas. Vários estudos
utilizaram aparelhos com 70 kVp (WENZEL; HINTZE; HORSTED-BINDSLEV, 1998;
ATTAR; TAM; McCOMB, 2003; TURGUT; ATTAR; ÖNEN, 2003; SABBAGH;
VREVEN; LELOUP, 2004; GU et al, 2006), outros empregaram aparelhos com 60
kVp (GOSHIMA, 1986; HARA et al, 2001). Tamburus (1990) demonstrou que
variações na quilovoltagem interferiam nas densidades ópticas das resinas, sendo
DISCUSSÃO 65
as quilovoltagens entre 50 e 65 as que apresentaram maior variação. Nesse
trabalho, foi utilizado um aparelho de 60 kVp; mesmo sendo demonstrado por
Tamburús (1990) que esta quilovoltagem apresenta grande variação, este fator foi
diluído através do controle dos demais fatores, como corrente elétrica, usando-se o
aparelho R.M.I., proporcionando a reprodutibilidade do experimento.
A variação no tempo de exposição influencia na quantidade de raios X que
atinge o filme/sensor. Quanto maior o tempo de exposição, maior a densidade da
imagem, tornando-a mais escura. Nos trabalhos, não existe uma padronização nos
tempos de exposição, variando de 0,2 segundos (ESPELID et al, 1991) a 0,6
segundos (AKERBOOM et al, 1993). Nesse estudo, foi empregado o tempo de
exposição de 1 segundos, para a radiografia, conforme preconiza a norma
ANSI/ADA especificação 57. É sabido que esta exposição propicia um aumento na
densidade da imagem, entretanto essa interferência na propriedade radiopacidade é
corrigida pelo uso do penetrômetro e conversão em mmAl.
Os sistemas digitais, por possuírem uma maior sensibilidade (BÓSCOLO et
al, 2001), têm por vantagem favorecer uma diminuição no tempo de exposição;
entretanto, não há uma padronização nos tempos utilizados, variando-se de 10%
(NIELSEN; HOERNOE; WENZEL, 1996) a 20% (WENZEL; HINTZE; HORSTED-
BINDSLEV, 1998) do tempo utilizado para a radiografia, bem como o estipulado em
0,16 e 0,32 segundos no trabalho de Sabbagh, Vreven e Leloup (2004). Foi utilizado
um tempo de exposição de 0,2 segundos, tempo correspondente a 20% do utilizado
para a radiografia convencional. Esse tempo foi estabelecido mediante escolha
visual por três examinadores, demonstrando, dessa forma, que não existe, ainda,
uma padronização que norteie o tempo de exposição nos sistemas digitais. Por se
tratar de uma tecnologia recente, para o estudo da radiopacidade, deve ser
DISCUSSÃO 66
estabelecido um tempo de exposição suficiente, para que se possa traçar uma curva
de radiopacidade que englobe todos os degraus do penetrômetro utilizado,
possibilitando que a propriedade radiopacidade seja expressa em equivalência de
mmAl.
Outro fator correlacionado é a distância foco-filme; aumentando-se a
distância, conseqüentemente, deve-se aumentar tanto o tempo de exposição quanto
a quilovoltagem, pois o tempo de exposição é inversamente proporcional ao
quadrado da distância. Gu et al (2006) concluíram que a variação no tempo de
exposição, mantendo-se a distância foco-filme, não tinha efeito significante na média
da radiopacidade e que a variação da distância foco-filme não afetava
significativamente, desde que as radiografias fossem expostas de forma correta.
Para todas as exposições realizadas, tanto na radiografia convencional, quanto nas
imagens digitais, a distância foco-filme foi mantida em 40 cm, de acordo com o
preconizado pela norma ISO 4049:2000(E).
Os valores correspondentes em equivalência de alumínio são obtidos através
de um gráfico da densidade óptica líquida (DOL), em radiografia convencional, ou
inverso do cinza, nas imagens digitais, versus milímetro de alumínio (mmAl). Através
do gráfico, é obtida uma curva por uma aproximação matemática, possibilitando que
a mesma toque um maior número de pontos possíveis do gráfico, devendo possuir
um R2, o mais próximo de 1. Bouschlicher, Cobb e Boyer (1999) utilizaram uma
aproximação matemática do tipo linear, obtendo um R2 de 0,9953; Sabbagh, Vreven
e Leloup (2004) utilizaram uma regressão do tipo logarítmica, obtendo um R2 de 0,99
para o sistema Digora e 0,93 para a radiografia convencional, método também
utilizado por Turgut, Attar e Önen (2003).
DISCUSSÃO 67
As curvas para todos os sistemas de imagem, nesse estudo, foram obtidas
através de uma aproximação exponencial, tendo o R2 valores próximos a 1
(GRÁFICOS 2, 3 e 4). Por conseguinte, o trabalho de Tamburús (1990) obteve os
valores em equivalência de mmAl, através de uma análise estatística pelo teste da
mediana, na qual foi comparada a média das DOLs de cada resina com a média das
DOLs de cada degrau do penetrômetro. Os resultados desses trabalhos, referente à
radiopacidade, mesmo expresso em equivalência de mmAl, podem exibir diferenças,
estando em função da metodologia empregada.
A partir do momento em que o penetrômetro passou a ser exposto com os
corpos de prova, conseguiu-se obter valores de radiopacidade que puderam ser
comparados entre os estudos. Foi observado em vários estudos (COOK, 1981;
ATTAR; TAM; McCOMB, 2003; ATTAR; TAM; McCOMB, 2003; TURGUT; ATTAR;
ÖNEN, 2003) a utilização de um penetrômetro cujo primeiro degrau tinha espessura
inferior a 1mm. Este fato favorece o estudo da radiopacidade, pois propicia que
materiais com radiopacidade inferior a 1mm tenham seus valores de radiopacidade
aferidos de forma numérica, possibilitando a obtenção de resultados mais precisos.
Foi utilizado para a radiografia convencional um penetrômetro cujo primeiro
degrau possui 1 mm de espessura, enquanto para os sistemas digitais, um com 2
mm. Para materiais que possuem radiopacidade baixa, como a resina Protect Liner
F, não é possível estabelecer um valor correspondente em equivalência de mmAl
numérico, visto que a fórmula gerada pela curva não contempla a faixa de
radiopacidade inferior ao primeiro degrau do penetrômetro, fato este observado para
a radiografia convencional e sistema digital Digora, cujos valores de radiopacidade,
para a resina Protect Liner F, foram expressos de forma nominal (<1mmAl na
radiografia; <2mmAl no sistema digital Digora; 0,58 no sistema digital CCD).
DISCUSSÃO 68
A redução da microinfiltração nas restaurações, principalmente as classe II
em resina composta, é um dos grandes desafios da Odontologia Restauradora.
Muitas técnicas e materiais vêm sendo desenvolvidos para tentar solucionar este
problema. Devido as suas propriedades, as resinas de baixa viscosidade são
materiais de escolha, para serem usados como liners em restaurações, favorecendo
a dissipação das tensões geradas nas interfaces dente/restauração (KEMP-
SCHOLTE; DAVIDSON, 1988; NEME et al, 2002; BRAGA; HILTON; FERRACANE,
2003). Entretanto, vários estudos demonstraram que não houve uma diferença
significativa, quando utilizado ou não um liner de resina flow (ESTEFAN; ESTEFAN,
2000; LEEVAILOJ et al, 2001; ZISKIND et al, 2005; OZGÜNALTAY; GÖRÜCÜ,
2005; LINDBERG; van DIJKEN; HÖRSTEDT, 2005).
Um material restaurador deve ter radiopacidade suficiente para possibilitar a
detecção de excesso de material nas margens cervicais de faces proximais e
contorno proximal, bem como para o diagnóstico radiográfico de lesões de cáries
secundárias (ABOU-TABL; TIDY; COMBE, 1979), e para a avaliação da propriedade
radiopacidade; os estudos baseiam-se em normas internacionais como a ISO
4049:2000(E) (van DIJKEN; WING; RUYTER, 1989; AKERBOOM et al, 1993;
ATTAR; TAM; McCOMB, 2003; SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004) e a
ANSI/ADA especificação 27 (1993). A ISO estabelece que o material deve possuir
radiopacidade de, pelo menos, a mesma espessura em alumínio, enquanto para a
ANSI/ADA, deve possuir uma radiopacidade equivalente a dois ou mais milímetros
de alumínio.
Mesmo em um grande número de trabalhos, tomando por base a norma ISO,
não se observou uma padronização na confecção dos corpos de prova. A espessura
variou entre 1, 2 e 4mm, bem como na forma, onde, no trabalho de Goshima (1986)
DISCUSSÃO 69
e Goshima e Goshima (1991), foi em forma de degrau. Neste estudo, foram
confeccionados corpos de prova com 2mm de espessura, seguindo a norma
ANSI/ADA especificação 27.
Inicialmente, não foi possível reproduzir os estudos de radiopacidade, por não
se ter referências dos valores dessa propriedade, sendo comparada com as
estruturas dentais. Assim, como o demonstrado por Sabbagh, Vreven e Leloup, a
radiopacidade das estruturas do dente varia consideravelmente, dependendo da
idade, localização e condições de armazenamento do dente, fato este corroborado
por Williams e Billington (1987).
A partir de 1979, com o trabalho de Eliasson e Haasken, passou a ser
utilizado um penetrômetro de alumínio, com o objetivo de obter a equivalência em
mmAl. O uso desse dispositivo tem por objetivo eliminar qualquer influência externa
que possa alterar a imagem, como corrente elétrica do aparelho, temperatura e
processamento do filme, para as radiografias. Essa reprodutibilidade para as
radiografias está, consagrada, entretanto a utilização de penetrômetros com degrau
iniciando com espessura inferior a 1 mm pode favorecer a mensuração precisa da
radiopacidade de resinas compostas indicadas como material restaurador para
dentes posteriores. Então, para os sistemas digitais ainda não existe uma
padronização, pois esses sistemas foram inseridos no mercado, na década de 90,
sendo importantes novos estudos para estabelecer essa padronização.
Há vários estudos sobre a radiopacidade das resinas na literatura (COOK,
1981; GOSHIMA, 1986; van DIJKEN; WING; RUYTER, 1989; TOYOOKA et al, 1993;
HARA et al, 2001; ATTAR; TAM; McCOMB, 2003), mas ainda não existem muitos
que tratem da radiopacidade das resinas flow (BOUSCHLICHER; COBB; BOYER,
1999; ATTAR; TAM; McCOMB, 2003; TURGUT; ATTAR; ÖNEN, 2003; SABBAGH;
DISCUSSÃO 70
VREVEN; LELOUP, 2004; IMPERIANO, 2004), tornando-se necessário o
aprofundamento deste estudo.
A resina Tetric Flow foi a que obteve maior radiopacidade, seguida pela resina
Filtek Supreme, Filtek Flow, Natural Flow e Protect Liner F. A radiopacidade, em
ordem decrescente, para o sistema CCD foi: Tetric Flow, Filtek Supreme, Natural
Flow, Filtek Flow e Protect Liner F; enquanto, as radiopacidades, em ordem
decrescente, para o sistema digital Digora, foram: Tetric Flow, Filtek Supreme, Filtek
Flow, Natural Flow e Protect Liner F.
Ao se analisar o comportamento das resinas Tetric Flow e Filtek Supreme,
observa-se que as mesmas se mantiveram com as duas maiores radiopacidades,
independente do sistema empregado. Essa superioridade nos valores de
radiopacidade, está diretamente relacionada ao conteúdo, em porcentagem de peso
e volume, e composição química das partículas de carga que as compõem (van
DIJKEN; WING; RUYTER, 1989; TOYOOKA et al, 1993). A resina Tetric Flow possui
64,6% em peso e 39,7% em volume de cargas, em cuja composição observam-se
metais pesados como o bário e o itérbio; e a resina Filtek Supreme possui um
conteúdo de 72,5% em peso e 57,7% em volume de carga inorgânica, composta por
zircônia e sílica. Embora a Resina Tetric Flow possua um percentual em volume e
peso de carga inferior à resina Filtek Supreme, certamente, os vários agentes
radiopacificadores contidos na sua composição conferem a essa resina uma
radiopacidade maior estatisticamente significante, quando comparada às demais
resinas estudadas.
Van Dijken, Wing e Ruyter (1989) demonstraram que, dos materiais que
possuem radiopacidade superior ao esmalte, a maioria possui cargas com mais de
20% de óxido de bário ou estrôncio, enquanto Toyooka et al (1993), concluíram que
DISCUSSÃO 71
os óxidos de zircônia possuíam radiopacidade equivalente ou superior aos óxidos de
bário. As resinas Tetric Flow e Filtek Supreme obtiveram radiopacidade superior ao
esmalte, resultado, esse, semelhante ao encontrado nos estudos de Van Dijken,
Wing e Ruyter (1989) e Toyooka et al (1993).
A radiopacidade da resina Tetric Flow, nesse estudo, foi de 5,57mmAl na
radiografia, enquanto, em outros estudos, esta radiopacidade foi de 5,31mmAl
(BOUSCHLICHER; COBB; BOYER, 1999); 2,7mmAl (ATTAR; TAM; McCOMB,
2003); e 6,5 mmAl (SABBAGH; VREVEN; LELOUP, 2004). Para a resina Tetric
Flow, mesmo exibindo valores numéricos diferentes, observa-se um comportamento
semelhante, exceto no trabalho de Attar, Tam e McComb (2003), quando foi
observado o valor de 2,7mmAl. Para o sistema digital Digora, Sabbagh, Vreven e
Leloup (2004) encontraram a medida de 6,9 mmAl para a resina Tetric Flow, estando
este valor muito próximo ao encontrado nesse estudo, que foi de 7 mmAl.
A resina Filtek Flow apresentou-se mais radiopaca que a Natural Flow na
radiografia e no sistema Digora, enquanto que, no CCD, a resina Natural Flow
mostrou-se mais radiopaca, contudo, estatisticamente, não houve diferença
significante no compartamento dessas resinas nos sistemas estudados. As resinas
Natural Flow e Filtek Flow possuem carga inorgânica composta por zircônia e sílica,
sendo diferentes na percentagem de volume e peso dessas cargas. A Natural Flow
possui uma percentagem de 60% em peso e 43% em volume, enquanto a Filtek
Flow possui 68% em peso e 47% em volume. No sistema convencional, estas
resinas mostraram-se menos radiopacas que o esmalte, enquanto nos sistemas
digitais obtiveram radiopacidade superior ao esmalte. Este comportamento acontece
em função do sistema digital obter imagens com mais contraste, e, não, pela
composição dos agentes radiopacificadores do material. O comportamento dos
DISCUSSÃO 72
sistemas digitais estudados, Digora e CCD, foi estatisticamente semelhante,
corroborando com o trabalho de Bóscolo et al (2001), enquanto o sistema
convencional apresentou comportamento estatísticamente diferente.
A resina Filtek Flow obteve, nesse estudo, uma radiopacidade equivalente a
3,17mmAl; no estudo de Imperiano (2004), obteve 2,25 e no de Attar, Tam e
McComb, 2 mmAl. A resina Natural Flow obteve, nesse estudo, radiopacidade de 2,1
mmAl; Imperiano (2004), um valor de 1,5 mmAl. Estas diferenças possivelmente
estão relacionadas ao lote do material e melhoramento dos agentes
radiopacificadores. Quando da avaliação da composição da resina Natural Flow
utilizada por Imperiano (2004), verifica-se que este material exibe, em sua
especificação, um percentual de 41% em volume e 54% em peso de carga, inferior
ao utilizado nesse estudo, volume de 43% e peso de 60%.
A resina Protect Liner foi excluída das estatísticas inferenciais, pois, na
radiografia e no sistema digital Digora, os valores obtidos para a radiopacidade
foram nominais. O fato desse material possuir uma radiopacidade muito baixa,
inferior ao primeiro degrau do penetrômetro, não foi possível, através da equação
gerada pelas curvas, obter um valor numérico para a correspondência em
equivalência de mmAl. Este fato demonstra a necessidade de se confeccionar um
penetrômetro cujo primeiro degrau tenha uma espessura inferior a 1mm,
corroborando com os achados de Imperiano (2004) onde não foi possível obter uma
correspondência em equivalência de mmAl, sendo os valores expressos de forma
nominal.
O estudo da radiopacidade dos materiais odontológicos é uma pesquisa que
deverá ser contínua, pois novos materiais surgem no comércio, bem como o
melhoramento desses. Verifica-se que, mesmo havendo, por parte dos
DISCUSSÃO 73
pesquisadores, uma tentativa de padronizar esse estudo, ainda não podemos,
muitas vezes, comparar os resultados entre os mesmos materiais. A padronização
da radiopacidade na radiografia, ou seja, na imagem convencional, já está, de certa
forma, estabelecida, quando da utilização das normas ISO 4049:2000(E) e
ANSI/ADA especificação 27. Assim, para os sistemas digitais, existe uma
necessidade de implementação de normas, para que os resultados possam ser
comparados, visto que os sensores variam em relação à sua composição. Como os
sistemas digitais, atualmente, são uma realidade, sugere-se que novos estudos
sejam realizados, com o intuito de estabelecer-se uma padronização para essa
metodologia.
CONCLUSÃO 75
7 CONCLUSÃO
De acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos pode se concluir:
• As resinas Tetric Flow e a Filtek Supreme foram as que exibiram as maiores
radiopacidades, enquanto a dentina e a resina Protect Liner F mostraram-se
com menor radiopacidade;
• A resina Tetric Flow exibiu a maior radiopacidade, seguida da Filtek Supreme,
sendo estatisticamente significante. As resinas Filtek Flow e Natural Flow
exibiram comportamentos semelhantes, sendo significativamente diferente
das demais resinas;
• Os sistemas digitais CCD e Digora foram mais sensíveis exibindo um
comportamento estatisticamente semelhante. O sistema convencional
apresentou-se significativamente diferente dos digitais;
• No sistema convencional, as resinas Tetric Flow e Filtek Supreme
apresentaram radiopacidade superior ao esmalte; as resinas Natural Flow e
Filtek Flow apresentaram radiopacidade entre o esmalte e a dentina; e a
resina Protect Liner F apresentou radiopacidade inferior à dentina;
• Nos sistemas digitais, as resinas Tetric Flow, Filtek Supreme, Natural Flow e
Filtek Flow apresentaram radiopacidade superior ao esmalte enquanto a
resina Protect Liner F apresentou radiopacidade inferior à dentina; e
• Todas as resinas estudadas exibiram radiopacidade superiore a exigida pelas
normas ISO 4049:2000 e ANSI/ADA especificação 27, exceto a resina Protect
Liner F que não atingiu o valor mínimo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 77
Baseado na norma NBR 6023 da ABNT: Informação e documentação – Referências – Elaboração (AGO 2002).
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ANEXO 2
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Filme: Kodak Insight Tempo de exposição: 1 segundo kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Densidade Óptica Média da DOL
Natural Flow 2,7 2,73 2,63 2,74 2,71 2,402 Filtek Flow 2,27 2,26 2,21 2,25 2,28 1,954 Tetric Flow 1,51 1,53 1,61 1,47 1,54 1,232
Protect Liner F 4,39 4,35 4,42 4,38 4,41 4,09 Filtek Supreme 1,97 1,82 1,97 1,86 1,95 1,614
Dente DO DOL
Esmalte 2,22 1,92 Dentina 2,95 2,65
Penetrômetro
Escala de Alumínio Espessura (mmAL)
DO LB DOL
1 3,3 0,3 3 2 2,8 0,3 2,5 3 2,37 0,3 2,07 4 2,04 0,3 1,74 5 1,71 0,3 1,41 6 1,49 0,3 1,19 7 1,29 0,3 0,99 8 1,14 0,3 0,84 9 1,02 0,3 0,72
10 0,92 0,3 0,62
ANEXO 2
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Filme: Kodak Insight Tempo de exposição: 1 segundo kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
2ª Exposição Resina Composta Densidade Óptica Média da DOL
Natural Flow 2,69 2,72 2,63 2,64 2,63 2,362 Filtek Flow 2,2 2,25 2,19 2,24 2,25 1,926 Tetric Flow 1,54 1,57 1,57 1,52 1,54 1,248
Protect Liner F 4,37 4,34 4,36 4,3 4,32 4,038 Filtek Supreme 1,88 1,71 1,86 1,81 1,82 1,516
Dente DO DOL
Esmalte 2,21 1,91 Dentina 2,91 2,61
Penetrômetro
Escala de Alumínio Espessura (mmAL)
DO LB DOL
1 3,34 0,3 3,04 2 2,72 0,3 2,42 3 2,31 0,3 2,01 4 1,99 0,3 1,69 5 1,68 0,3 1,38 6 1,45 0,3 1,15 7 1,27 0,3 0,97 8 1,12 0,3 0,82 9 0,92 0,3 0,62
10 0,89 0,3 0,59
ANEXO 2
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Filme: Kodak Insight Tempo de exposição: 1 segundo kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Densidade Óptica Média da DOL Natural Flow 2,55 2,61 2,62 2,54 2,57 2,78 Filtek Flow 2,14 2,2 2,17 2,21 2,19 1,882 Tetric Flow 1,57 1,62 1,62 1,66 1,61 1,316 Protect Liner F 4,33 4,3 4,33 4,33 4,33 4,024 Filtek Supreme 1,83 1,74 1,68 1,72 1,76 1,446
Dente DO DOL Esmalte 2,12 1,82 Dentina 2,84 2,54
Penetrômetro
Escala de Alumínio Espessura (mmAL)
DO LB DOL
1 3,11 0,3 2,81 2 2,63 0,3 2,33 3 2,23 0,3 1,93 4 1,93 0,3 1,63 5 1,61 0,3 1,31 6 1,38 0,3 1,08 7 1,21 0,3 0,91 8 1,04 0,3 0,74 9 0,91 0,3 0,61
10 0,84 0,3 0,54
ANEXO 2
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Filme: Kodak Insight Tempo de exposição: 1 segundo kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
4ª Exposição Resina Composta Densidade Óptica Média da DOL Natural Flow 2,85 2,75 2,79 2,81 2,85 2,51 Filtek Flow 2,42 2,44 2,43 2,46 2,47 2,144 Tetric Flow 1,66 1,68 1,69 1,62 1,65 1,36 Protect Liner F 4,52 4,54 4,5 4,57 4,51 4,228 Filtek Supreme 1,82 1,8 1,83 1,85 1,82 1,524
Dente DO DOL Esmalte 2,25 1,95 Dentina 2,96 2,66
Penetrômetro
Escala de Alumínio Espessura (mmAL)
DO LB DOL
1 3,29 0,3 2,99 2 2,81 0,3 2,51 3 2,4 0,3 2,1 4 2,06 0,3 1,76 5 1,73 0,3 1,43 6 1,51 0,3 1,21 7 1,31 0,3 1,01 8 1,14 0,3 0,84 9 1,04 0,3 0,74
10 0,93 0,3 0,63
ANEXO 2
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Filme: Kodak Insight Tempo de exposição: 1 segundo kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Densidade Óptica Média da DOL Natural Flow 2,7 2,73 2,63 2,74 2,71 2,412 Filtek Flow 2,27 2,26 2,21 2,25 2,28 1,964 Tetric Flow 1,51 1,53 1,61 1,47 1,54 1,242 Protect Liner F 4,39 4,35 4,42 4,38 4,41 4,1 Filtek Supreme 1,97 1,82 1,97 1,86 1,95 1,624
Dente DO DOL Esmalte 2,22 1,93 Dentina 2,95 2,66
Penetrômetro
Escala de Alumínio Espessura (mmAL)
DO LB DOL
1 3,25 0,29 2,96 2 2,76 0,29 2,47 3 2,36 0,29 2,07 4 2,05 0,29 1,76 5 1,7 0,29 1,41 6 1,48 0,29 1,19 7 1,29 0,29 1 8 1,14 0,29 0,85 9 1,01 0,29 0,72
10 0,91 0,29 0,62
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 110 109 106 102 105 148,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 54 201 4 95 160 6 129 126 8 156 99
10 177 78 12 193 62 14 207 48 16 216 39
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 110 106 107 104 109 147,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 53 202 4 94 161 6 129 126 8 157 98
10 178 77 12 195 60 14 208 47 16 218 37
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 65 190 Dentina 98 157
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 63 192 Dentina 98 157
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 114 115 114 119 118 139
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 99 156 6 134 121 8 160 95
10 181 74 12 197 58 14 210 45 16 220 35
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 111 112 116 118 113 141
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 58 197 4 100 155 6 134 121 8 161 94
10 182 73 12 198 57 14 210 45 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 103 152
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 103 152
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 121 124 125 120 116 133,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 59 196 4 102 153 6 136 119 8 163 92
10 183 72 12 199 56 14 211 44 16 221 34
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 70 185 Dentina 105 150
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 114 115 118 118 116 138,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 62 193 4 102 153 6 136 119 8 163 92
10 182 73 12 199 56 14 211 44 16 220 35
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 116 116 118 118 119 137,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 61 194 4 103 152 6 137 118 8 163 92
10 183 72 12 199 56 14 212 43 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 71 184 Dentina 105 150
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 71 184 Dentina 107 148
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 114 117 120 117 115 138,4
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 59 196 4 100 155 6 135 120 8 161 94
10 182 73 12 197 58 14 210 45 16 220 35
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 117 118 120 119 119 136,4
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 59 196 4 101 154 6 135 120 8 162 93
10 182 73 12 198 57 14 211 44 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 104 151
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 71 184 Dentina 104 151
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 109 110 109 109 109 145,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 99 156 6 134 121 8 161 94
10 181 74 12 197 58 14 210 45 16 219 36
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 103 152
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Tetric Flow 161 163 163 163 161 92,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 59 196 4 101 154 6 136 119 8 162 93
10 182 73 12 198 57 14 211 44 16 220 35
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Tetric Flow 154 155 159 161 158 97,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 55 200 4 97 158 6 131 124 8 159 96
10 179 76 12 196 59 14 209 46 16 218 37
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 70 185 Dentina 104 151
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 66 189 Dentina 99 156
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Tetric Flow 156 152 152 154 159 96
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 99 156 6 133 122 8 160 95
10 180 75 12 197 58 14 209 46 16 219 36
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Tetric Flow 162 167 168 165 160 90,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 56 199 4 98 157 6 132 123 8 159 96
10 180 75 12 196 59 14 209 46 16 218 37
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 102 153
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 101 154
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Tetric Flow 159 157 160 162 165 94,4
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 55 200 4 97 158 6 132 123 8 159 96
10 179 76 12 196 59 14 209 46 16 218 37
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 67 188 Dentina 99 156
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 17 18 18 19 19 236,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 98 157 6 132 123 8 159 96
10 180 75 12 197 58 14 209 46 16 219 36
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 18 18 18 17 18 237,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 56 199 4 97 158 6 132 123 8 159 96
10 180 75 12 196 59 14 209 46 16 218 37
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 67 188 Dentina 100 155
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 66 189 Dentina 100 155
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 20 21 21 20 19 234,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 60 195 4 101 154 6 135 120 8 162 93
10 182 73 12 199 56 14 211 44 16 221 34
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 20 20 21 21 20 234,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 58 197 4 101 154 6 136 119 8 163 92
10 183 72 12 199 56 14 212 43 16 221 34
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 103 152
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 70 185 Dentina 104 151
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 18 19 20 19 20 235,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 58 197 4 101 154 6 136 119 8 162 93
10 182 73 12 199 56 14 211 44 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 104 151
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Supreme 134 139 135 137 137 118,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 56 199 4 99 156 6 134 121 8 161 94
10 182 73 12 198 57 14 211 44 16 220 35
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Supreme 124 126 132 132 126 127
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 56 199 4 100 155 6 134 121 8 161 94
10 182 73 12 198 57 14 211 44 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 103 152
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 103 152
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Supreme 118 123 133 129 128 128,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 100 155 6 135 120 8 162 93
10 182 73 12 199 56 14 211 44 16 221 34
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Supreme 130 127 125 127 135 126,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 57 198 4 99 156 6 134 121 8 161 94
10 182 73 12 198 57 14 211 44 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 103 152
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 102 153
ANEXO 3
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: CCD Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Supreme 135 140 138 134 135 118,6
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 58 197 4 101 154 6 136 119 8 162 93
10 183 72 12 199 56 14 212 43 16 220 35
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 70 185 Dentina 104 151
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 103 107 103 100 102 152
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 68 187 4 99 156 6 134 121 8 165 90
10 190 65 12 210 45 14 224 31 16 235 20
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 106 105 104 105 106 149,8
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 63 192 4 99 156 6 136 119 8 166 89
10 190 65 12 210 45 14 225 30 16 236 19
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 74 181 Dentina 87 168
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 68 187 Dentina 84 171
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 101 101 101 102 103 153,4
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 73 182 4 103 152 6 136 119 8 167 88
10 193 62 12 212 43 14 226 29 16 236 19
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 113 111 115 112 114 142
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 78 177 4 114 141 6 150 105 8 179 76
10 202 53 12 220 35 14 232 23 16 241 14
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 77 178 Dentina 91 164
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 79 176 Dentina 97 158
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Natural Flow 100 98 103 105 103 153,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 66 189 4 99 156 6 135 120 8 165 90
10 190 65 12 209 46 14 224 31 16 235 20
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 69 186 Dentina 85 170
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 100 98 103 101 98 155 Tetric Flow 152 156 157 151 157 100,4
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 58 197 4 92 163 6 130 125 8 160 95
10 185 70 12 206 49 14 221 34 16 232 23
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 106 104 109 109 106 148,2 Tetric Flow 147 147 150 153 152 105,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 55 200 4 91 164 6 130 125 8 159 96
10 183 72 12 205 50 14 222 33 16 233 22
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 60 195 Dentina 74 181
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 58 197 Dentina 74 181
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE
Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 100 100 104 103 99 153,8 Tetric Flow 147 143 143 143 148 110,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 64 191 4 96 159 6 132 123 8 162 93
10 189 66 12 209 46 14 224 31 16 234 21
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 101 98 100 101 100 155 Tetric Flow 143 145 144 146 147 110
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 62 193 4 92 163 6 124 131 8 154 101
10 181 74 12 203 52 14 219 36 16 232 23
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 66 189 Dentina 80 175
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 67 188 Dentina 79 176
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE
Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Filtek Flow 105 102 106 106 105 150,2 Tetric Flow 151 151 145 147 151 106
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 64 191 4 99 156 6 134 121 8 164 91
10 189 66 12 210 45 14 222 33 16 233 22
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 64 191 Dentina 79 176
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
1ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 47 48 48 48 47 207,4 Filtek Supreme 137 141 141 139 137 116
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 73 182 4 107 148 6 142 113 8 172 83
10 196 59 12 215 40 14 230 25 16 238 17
2ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 48 49 48 46 47 207,4 Filtek Supreme 129 136 139 136 134 120,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 72 183 4 112 143 6 149 106 8 177 78
10 199 56 12 218 37 14 233 22 16 242 13
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 74 181 Dentina 88 167
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 87 168 Dentina 92 163
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS
Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
3ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 50 50 49 49 50 205,4 Filtek Supreme 141 136 136 144 138 116
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 72 183 4 110 145 6 148 107 8 176 79
10 198 57 12 217 38 14 233 22 16 242 13
4ª Exposição
Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 61 61 60 59 60 194,8 Filtek Supreme 153 154 154 151 153 102
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 91 164 4 124 131 6 158 97 8 185 70
10 207 48 12 224 31 14 237 18 16 245 10
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 78 177 Dentina 96 159
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 92 163 Dentina 109 146
ANEXO 4
Universidade de Pernambuco - UPE
Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP
FICHA DE COLETA DE DADOS – DENSIDADES ÓPTICAS Aparelho de raios X: Simens tipo Heliodent 60 B Sistema: Digora Tempo de exposição: 0,2 segundos kVp: 60 Teste:Radiopacidade Espessura: 2mm
5ª Exposição Resina Composta Tons de cinza Média do inv.
cinza Protect Liner F 58 58 58 56 57 197,6 Filtek Supreme 156 152 153 155 153 101,2
Penetrômetro Escala de Alumínio
Espessura (mmAL) Tons cinza
Inv. cinza
2 84 171 4 123 132 6 159 96 8 187 68
10 207 48 12 224 31 14 237 18 16 246 9
Dente Tons cinza
Inv. cinza
Esmalte 88 167 Dentina 106 149
ANEXO 5
Curvas de radiopacidade Filme convencional Exposição 1
y = 3,5187e-0,1774x
R2 = 0,9984
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
D.O
Liq
uid
a
Exposição 2
y = 3,5438e-0,1856x
R2 = 0,996
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
D.O
Liq
uid
a
ANEXO 5
Exposição 3
y = 3,3826e-0,1876x
R2 = 0,9988
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
D.O
Liq
uid
a
Exposição 4
y = 3,5267e-0,1756x
R2 = 0,9984
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
D.O
Liq
uid
a
Exposição 5
y = 3,4911e-0,1758x
R2 = 0,9988
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12
Degrau (mmAl)
D.O
Liq
uid
a
ANEXO 6
Curva de Radiopacidade Sistema CCD – Natural Flow Exposição 1
Título do gráfico
y = 255,37e-0,1182x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 2
Título do gráfico
y = 260,4e-0,1221x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Exposição 3
Título do gráfico
y = 254,98e-0,1238x
R2 = 1
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 253,13e-0,1237x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 251,58e-0,125x
R2 = 1
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Sistema CCD – Filtek Flow Exposição 1
Título do gráfico
y = 248,09e-0,1231x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
Inve
rso
do
cin
za
Exposição 2
Título do gráfico
y = 248,06e-0,1237x
R2 = 0,9996
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Exposição 3
Título do gráfico
y = 251,73e-0,1231x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 251,57e-0,1238x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 252,72e-0,1226x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Sistema CCD – Tetric Flow Exposição 1
Título do gráfico
y = 250,97e-0,1237x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 2
Título do gráfico
y = 255,79e-0,1217x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Exposição 3
Título do gráfico
y = 253,24e-0,1221x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 253,69e-0,1212x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 255,2e-0,1215x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Sistema CCD – Protect Liner F Exposição 1
Título do gráfico
y = 254,94e-0,1225x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 2
Título do gráfico
y = 254,32e-0,1214x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Exposição 3
Título do gráfico
y = 252,92e-0,1251x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 253,7e-0,1261x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 251,77e-0,1242x
R2 = 0,9998
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Sistema CCD – Filtek Supreme Exposição 1
Título do gráfico
y = 255,87e-0,125x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso d
o c
inza
Exposição 2
Título do gráfico
y = 255,23e-0,1248x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 6
Exposição 3
Título do gráfico
y = 255,5e-0,1259x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 255,23e-0,1248x
R2 = 0,9999
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 252,35e-0,1249x
R2 = 0,9996
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 7
Curvas de radiopacidade Sistema Digora – Natural Flow Exposição 1
Título do gráfico
y = 257,04e-0,1332x
R2 = 0,9889
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso d
o c
inza
Exposição 2
Título do gráfico
y = 261,94e-0,1364x
R2 = 0,9946
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 7
Exposição 3
Título do gráfico
y = 252,75e-0,135x
R2 = 0,9847
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 250,86e-0,1515x
R2 = 0,9932
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do c
inza
Exposição 5
y = 258,81e-0,1342x
R2 = 0,9914
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
ANEXO 7
Sistema Digora – Filtek Flow e Tetric Flow Exposição 1
Título do gráfico
y = 266,22e-0,1305x
R2 = 0,9935
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso d
o c
inza
Exposição 2
Título do gráfico
y = 266,97e-0,1289x
R2 = 0,9962
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso d
o c
inza
ANEXO 7
Exposição 3
y = 262,33e-0,1331x
R2 = 0,9882
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
Título do gráfico
y = 256,96e-0,1198x
R2 = 0,987
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
Título do gráfico
y = 259,55e-0,1332x
R2 = 0,9928
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do c
inza
ANEXO 7
Sistema Digora – Protect Liner F e Filtek Supreme Exposição 1
y = 253,25e-0,1416x
R2 = 0,9915
0
50
100
150
200
250
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 2
y = 253,63e-0,1487x
R2 = 0,9973
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do c
inza
ANEXO 7
Exposição 3
y = 253,75e-0,147x
R2 = 0,9967
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 4
y = 234,89e-0,1542x
R2 = 0,9917
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
Exposição 5
y = 244e-0,1602x
R2 = 0,9968
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 2 4 6 8 10 12
mm Al
inve
rso
do
cin
za
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