Post on 01-Dec-2018
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA
AUDITORIA
AUDITORIA INTERNA TRIBUTARIA
Por: Raquel Oliveira Ferreira da Silva
Orientadora
Professora Gisele Leite
Rio de Janeiro
2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA
AUDITORIA INTERNA TRIBUTARIA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada Como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Gestão e Planejamento Tributário Por: Raquel Oliveira Ferreira da Silva
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por sempre se mostrar Presente em minha vida e por me dar forças Na busca pelos meus objetivos; A todos os professores do curso pelos Ensinamentos passados no decorrer do ano. A minha família por me apoiar. A todos que contribuíram de uma certa forma para conclusão do curso
4
RESUMO
O estudo versa acerca do valor e do papel da Auditoria no cenário
econômico de um país e foi elaborado tendo como suporte a pesquisas a vasto
material, dos mais renomados autores do contexto econômico-contábil do
nosso Brasil.
O assunto tema da pesquisa foi a Auditoria como eficiente instrumento
no controle governamental, ou seja, o objetivo do trabalho é mostrar como a
Auditoria, como ferramenta contábil auxilia no controle do orçamento estatal.
Todavia não se poderia falar sobre Auditoria Governamental sem, antes,
discorrer acerca dessa preciosa ferramenta, de modo geral e amplo. No bojo
do trabalho foram inseridas abordagens históricas que permitem que se
conheçam não só a sua origem, como as mais variadas definições de Auditoria
fornecidas pelos renomados autores conhecidos do cenário econômico.
Mostra, ainda, que como ciência social, a contabilidade objetiva exercer o
controle patrimonial das entidades, utilizando-se de técnicas para atingir suas
metas e que uma dessas técnicas é a Auditoria Contábil.
Apresenta, também a relação entre a Auditoria Interna e Externa, seus
aspectos, suas diferenças e campos de atuação. Demonstra ser a Auditoria
Interna de grande valia como instrumento à disposição das organizações, como
meio de aprimoramento em sua função organizacional, atestando a
fidedignidade do controle interno, todavia, revela ser a Auditoria Externa a que
fornece maior credibilidade a quem dela se utiliza, eis que o Auditor, por ser um
elemento estranho aos quadros funcionais da entidade auditada, não é
comprometido com o resultado, o que lhe permite maior liberdade na
elaboração do parecer final acerca da respeitabilidade patrimonial da repartição
e/ou empresa auditada.
5
Este trabalho foi desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica de
livro que exploram o assunto de auditoria, seja auditoria interna, externa ou
tributária e bibliografias sobre contabilidade.
Os principais autores pesquisados foram:
Wagner Pagliato e Marcelo Cavalcanti Almeida, com bibliografias de
auditoria e regras, legislação detalhados. E Carlos Alexandre, com
fundamentos teóricos em auditoria.
6
Sumario: INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7
Capitulo 1 Conceitos Fundamentais ............................................................... 9
1.1 Origem e evolução da Auditoria ........................................................... 11
1.2 Abordagem Histórica ........................................................................... 11
1.3 Motivos para a realização da auditoria ................................................ 12
1.4 Auditoria Interna – Auditoria Externa ................................................... 13
1.5 Auditoria: Destinações por atividade ................................................... 15
1.6 Órgãos relacionados ........................................................................... 16
Capitulo 2 Procedimentos de Auditoria ......................................................... 18
2.1.1 Contagem Física ............................................................................... 18
2.1.2 Confirmação em terceiros ................................................................. 18
2.1.3 Conferência de cálculos.................................................................... 18
2.1.4 Inspeção de documentos .................................................................. 19
2.2 Normas de Auditoria ............................................................................ 19
2.3 Testes em Auditoria ............................................................................ 22
2.3.1 Teste para superavaliação................................................................ 23
2.3.2 Teste para subavaliação ................................................................... 25
Capitulo 3 Planejamento e execução da auditoria ........................................ 26
3.1 Conhecimentos da empresa a ser Auditada ........................................ 28
3.2 Planejamento de horas ........................................................................ 30
3.2.1 Elaborações dos Papéis de Trabalho ............................................... 32
3.3 Risco em auditoria tributária ................................................................ 33
Conclusão ..................................................................................................... 35
Referências ................................................................................................... 37
7
INTRODUÇÃO
Neste projeto será apresentado um estudo sobre Auditoria Interna
Tributária, conceitos, sua aplicação e importância no controle dos
negócios.Com o crescimento dos negócios e a expansão das empresas,
tornou-se necessária a descentralização e a diversificação das atividades,
implicando assim numa maior ênfase às normas e aos procedimentos internos,
sendo de fundamental importância a Auditoria.
O surgimento da Auditoria está fundamentado na necessidade de
confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à realidade
econômico-financeira do patrimônio das empresas investidas, tornando o
investimento e o gerenciamento das mesmas mais preciso e com menos riscos
possíveis. Nas ramificações da Auditoria está a Auditoria Tributária, que tem
como objetivo o exame e a avaliação de planejamento tributário e a eficácia
dos procedimentos e controles adotados para a operação, pagamento e
recuperação de impostos, taxas e quaisquer ônus de natureza fisco-tributário
que incidam nas operações, bens e documentos da empresa.
Para a execução de uma Auditoria Tributária se faz necessário os
conhecimentos das áreas jurídicas, contábeis e também econômico-
financeiras. Sendo assim, o contador deve manter seu nível de competência
profissional pelo conhecimento atualizado dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas
contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente
à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação específica
aplicável à entidade auditada.
O auditor por sua vez, para assumir a responsabilidade por uma
auditoria das demonstrações contábeis, deve ter conhecimento da atividade da
entidade auditada, de forma suficiente para que lhe seja possível identificar e
compreender as transações realizadas pela mesma e as práticas contábeis
aplicadas, que possam ter efeitos relevantes sobre a posição patrimonial e
financeira da entidade, e o parecer a ser por ele emitido sobre as
demonstrações contábeis.
Por conseguinte, apresenta-se a Auditoria de Tributos como uma
permanente, útil e necessária atividade empresarial que participa pro
8
ativamente do processo de obtenção de um elevado índice de adimplemento
das obrigações principais e dos deveres instrumentais decorrentes das
relações tributárias resultantes dos negócios realizados.
(ATTIE, Willian – 1998: 27)
Todo esse exame e avaliação são feitos pelo Auditor, e para que o
trabalho flua de forma eficaz, alguns cuidados devem ser tomados. Dentro de
uma organização, ele não deve estar subordinado àqueles cujo trabalho
examina, além disso, não pode desenvolver atividades que por ventura, venha
a examinar, como por exemplo, elaborar lançamentos contábeis tudo isso para
manter seu alto nível de independência e confiabilidade.
Os profissionais que integram alta gerência das organizações
empresariais têm plena convicção de que os tributos incidentes nas operações
industriais, negócios mercantis e prestação de serviço, juntamente com
aqueles que gravam as receitas e os resultados obtidos, proporcionam o maior
passivo das empresas. Por outro lado, esses executivos estão plenamente
convictos do significativo grau de sofisticação e complexidade da legislação
pertinente a essas espécies tributárias.
Os tributos decorrentes das operações comerciais, industriais, ou da
prestação de serviços são considerados os maiores ônus das empresas. No
atual cenário brasileiro de altas cargas tributárias, não podemos deixar de
verificar se os métodos utilizados em relação ao recolhimento dos impostos
estão sendo cumpridos nos prazos estabelecidos pelo governo. As empresas
devem buscar, dentro da Lei, formas de controle das suas obrigações
tributárias, para que não ocorra o apontamento de irregularidades e a
consequente cobrança de multas.
Com isto, a Auditoria Tributária faz-se importante nas verificações dos
procedimentos adotados, principalmente na busca de melhorias contínuas nos
controles internos desenvolvendo criteriosos programas de revisões sobre os
métodos fiscais utilizados. O grande objetivo da Auditoria Tributária é verificar
se a empresa cumpre com todas as suas obrigações na matéria tributária.
Atualmente, o universo dos negócios exige uma gestão eficaz de suas
obrigações tributárias, integrado com um adequado planejamento tributário e
avaliações constantes dos métodos utilizados na apuração dos impostos,
reduzindo desta forma o risco com o prejuízo de pagar multas.
9
Capítulo I
Conceitos fundamentais
A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que
tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles
internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da
Entidade. Tem como finalidade apurar a veracidade e o coeficiente de exatidão
das demonstrações contábeis de uma determinada empresa.
Conceito de Auditoria, segundo Pagliato (2011):
A técnica contábil que - através de procedimentos específicos que lhe
são peculiares, aplicados no exame dos registros e documentos, inspeções, e
na obtenção de informações e confirmações, relacionados com o controle do
patrimônio de uma entidade - objetiva obter elementos de convicção que
permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os
PFC (Princípios Fundamentais de Contabilidade) e se as demonstrações
financeiras deles decorrentes refletem posição patrimonial e financeira da
empresa.
Conceito de Auditoria Segundo Crepaldi:
De forma bastante simples, pode-se definir auditoria como o
levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos,
operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade.
(CREPALDI, 2002, p. 23).
Inúmeros são os conceitos sobre auditoria mas há uma única
unanimidade, todos eles estão voltados para veracidade das demonstrações
contábeis.
Seguindo esta linha de raciocínio, a auditoria é uma revisão das
demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e
operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a
finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade
às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração. Ela também
identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro e
apresenta recomendações para melhorá-los. A mesma pode deferir
10
substancialmente, dependendo de seus objetivos, das atividades para os quais
se utilizam as auditorias e dos relatórios que se espera receber dos auditores,
para tanto o referido precisa ter um conhecimento amplo sobre a contabilidade
e seus dispositivos gerais.
Sendo assim, a contabilidade é parte essencial na estrutura e
elaboração da auditoria tributária, possuindo funções especificas em relação as
atividades apresentadas.
Segundo Marion (2012). “A Contabilidade é uma ciência social, pois
estuda o comportamento das riquezas que se integram no patrimônio, em face
das ações humanas (portanto, a Contabilidade ocupa-se de fatos Humanos).”
Outro fator fundamental para elaboração e conceituação da estrutura
organizacional dos controles internos da entidade, caracterizada como um
processo de estabelecer procedimentos é a Norma Brasileira de Contabilidade
(NBC), a mesma é o ponto de partida para a compreensão mais adequada do
fundamento da auditoria onde pode extrair a finalidade, objetivo, conceito e a
forma de execução do processo de auditoria orienta a atribuição especifica
para cada caso incluso na contabilidade em geral.
Lei específica no caso de auditoria, a Resolução do Conselho Federal
de Contabilidade Nº 986/03 Aprova a NBC TI 01, orienta e trata da atividade e
dos procedimentos de Auditoria Interna. Cuja a mesma é exercida nas pessoas
jurídicas de direito público e privado.
Desta forma, com o objetivo de acompanhar a evolução econômica e
financeira da entidade o contabilista é o profissional habilitado a reunir,
verificar, analisar, orientar e, de um modo geral, fornecer as informações,
ordenada e organizadamente, para que os usuários possam tomar decisões a
partir dos relatórios e demonstrativos, evidenciando a verdade dos fatos de
forma mais profunda.Podemos assim dizer que a auditoria trata-se de uma
especialização contábil, pois é uma atividade que objetiva determinar a eficácia
e eficiência de controles internos das empresas, como também, observar a
posição financeira refletida nas demonstrações contábeis da empresa em
questão.
Assim, podemos afirmar que a auditoria se distingue da Contabilidade,
mas que apesar disto, ela continua sendo parte dela, pois os processos
11
utilizados na realização de Auditoria, são realizados com base nos métodos e
técnicas utilizados pela Contabilidade.
1.1 - Origem e evolução da auditoria externa
A auditoria surgiu da necessidade de controlar os registros contábeis, as
movimentações financeiras e muitos outros fatores ocorridos na origem e
evolução da auditoria. As empresas em decorrência da revolução industrial ou
mesmo com a taxação do imposto de renda baseado nos resultados apurados
em balanço, acelerou mais a sua evolução.
Esta evolução deu-se paralelamente com o desenvolvimento econômico,
que impulsionou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas
pessoas, onde necessitou de um controle adequado para a proteção de seus
patrimônios.
1.2 - Abordagem Histórica
Segundo dados históricos a auditoria surgiu primeiramente na Inglaterra,
na época em que o país controlava o comércio mundial, quando houve também
o surgimento das primeiras grandes empresas, a Auditoria é utilizada de
maneira pioneira pelo país desde 1314, onde ela começou a ser aplicada em
suas contas públicas.
Já no Brasil o surgimento se deu mais significativamente no final da
Segunda Guerra Mundial, quando começou com a entrada de multinacionais
no Brasil, filiais das que existiam na América do Norte e Europa.
Com isso contribuiu a vinda das filiais de escritórios de auditoria que no
exterior já prestavam serviços a estas empresas dando assim um avanço da
auditoria no Brasil.
A evolução da Auditoria no entanto, se deu nos Estados Unidos, até os
tempos atuais, pois foi o país que determinou a evolução da auditoria para o
mundo, como consequência do crescimento das grandes empresas surgidas
no país.
A necessidade de realização de auditorias surgiu junto da evolução do
sistema capitalista. Com o crescimento de grandes redes fabris e centros
administrativos, dados pela expansão do mercado e acirramento da
12
concorrência, tornou-se necessário o investimento em potencial tecnológico e
aprimoramento dos controles e procedimentos internos em geral, visando
especialmente a redução de custos, para tornar seus produtos mais
competitivos no mercado.
Para tanto, a realização de tantas mudanças e aprimoramentos, foram
necessários grandes volumes de investimentos, estes dos quais muitas vezes
as empresas não dispunham. Assim, a empresa teve de captar recursos
externos: especialmente empréstimos bancários e abrindo o seu capital social
para novos acionistas.
Então, para que pudessem investir nessas empresas, ou conceder
empréstimos, os investidores precisavam conhecer a posição social e
patrimonial na qual a empresa se encontrava, bem como a capacidade de
gerar lucros e a forma como era realizada a administração financeira dos
recursos na empresa.
Almeida (2007), considera:
Essa necessidade de informação era para que o investidor pudesse
avaliar a segurança, a liquidez e a rentabilidade de seu futuro investimento. A
melhor forma de o investidor obter essas informações era por meio das
demonstrações contábeis da empresa, ou seja, o balanço patrimonial, a
demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do
patrimônio líquido, a demonstração das origens e aplicações de recursos e as
notas explicativas.
Como consequência dessa exigência, os investidores interessados,
como medida de segurança, passaram a exigir que essas demonstrações
fossem examinadas por profissional capacitado não ligado à empresa, o auditor
externo.
No Brasil, após a criação da lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, surge o
campo de atuação do profissional de auditoria. A partir desta lei, o Banco
Central estabeleceu uma série de regulamentos, tornando assim, obrigatória a
contratação da auditoria externa em praticamente todas as entidades do
Sistema Financeiro Nacional e Companhias Abertas.
1.3 - Motivos para a realização da auditoria
13
Além da realização nos casos em que a empresa é obrigada a
apresentar seus dados contábeis, podemos ainda citar diversos benefícios e
apontamentos para a melhoria dentro da organização. Para Almeida (2007) os
principais motivos que levam uma empresa a realizar a auditoria são:
Obrigação legal (companhias abertas, fundos de pensão, seguradoras e
quase todas as entidades integrantes do SFN (Sistema Financeiro Nacional);
Como medida de controle interno tomada pelos acionistas, proprietários
ou administradores da empresa;
Imposição de um banco para ceder empréstimo;
Imposição de um fornecedor para financiar a compra de matéria-prima;
A fim de atender às exigências do próprio estatuto ou contrato social da
companhia ou empresa;
Para efeito de compra da empresa (o futuro comprador necessita de
uma auditoria a fim de determinar o valor contábil correto do patrimônio líquido
da empresa a ser comprada);
Para efeito de incorporação da empresa (é a operação pela qual a
empresa é absorvida por outra, que lhe sucede em todos os direitos e
obrigações);
Para efeito de fusão de empresas (é a operação pela qual se unem duas
ou mais empresas para formar uma nova sociedade, que lhes sucede em todos
os direitos e obrigações);
Para fins de decisão da empresa (é a operação pela qual a empresa
transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades,
constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a empresa cindida,
se houver versão de todo seu patrimônio, ou dividindo-se seu capital, se parcial
a distribuição);
Para fins de consolidação das demonstrações contábeis (a consolidação
é obrigatória par a companhia aberta que tiver mais de 30% do valor de seu
patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas).
1.4 Auditoria Interna - Auditoria Externa
14
Como visto anteriormente, as empresas devem contratar auditores
externos, ou independentes, para fazer a análise e apuração de suas
demonstrações financeiras. A auditoria evoluiu também com o desenvolvimento
econômico que gerou as grandes empresas.
Inicialmente era necessária a realização de auditoria externa, realizada
sob a premissa de exigência de fatores externos à empresa em questão. A
Auditoria Interna veio como uma ramificação da Auditoria Externa. Com o
crescimento e aumento dos grandes grupos empresariais, as empresas
sentiram necessidade de dar maior ênfase às normas ou aos procedimentos
internos, visto que, já não é mais possível que o proprietário ou administrador
supervisione todas estas atividades. A Auditoria Interna vem como apoio à
revisão e manutenção das normas e procedimentos, a fim de manter estas
uniformes e regulares, pois o Auditor Interno estará verificando se estas estão
sendo seguidas pelos funcionários da empresa.
Temos, portanto, uma diferenciação entre Auditores Internos e Auditores
Externos, de acordo com Almeida (2007), são elas:
Auditor Interno:
É empregado da empresa auditada;
Possui menor grau de independência;
Os principais objetivos são: verificar se as normas internas estão sendo
seguidas; verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes;
verificar a necessidade de novas normas internas; efetuar auditoria das
diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacionais; efetuar
auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas
operacionais;
Maior volume de testes (tem maior tempo na empresa para executar os
serviços de auditoria).
Auditor externo
15
Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada;
Maior grau de independência;
Executa apenas auditoria contábil;
O principal objetivo é emitir um parecer ou opinião sobre as
demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem
adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações,
as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da
empresa examinada. Também, se essas demonstrações foram elaboradas de
acordo com os princípios contábeis e se esses princípios foram aplicados com
uniformidade em relação ao exercício social anterior;
Menor volume de testes, já que o auditor externo está interessado em
erros que individualmente ou cumulativamente possam alterar de maneira
substancial as informações das demonstrações contábeis.
Podemos observar assim, que o trabalho do Auditor externo estará mais
voltado para a apuração de informações contábeis e financeiras, enquanto que
o Auditor Interno estará desenvolvendo um trabalho mais voltado à
controladoria e manutenção da uniformidade dos processos dentro da
empresa, de acordo com o padrão especificado.
1.5 – Auditoria: destinações por atividade
Ao iniciar-se o planejamento para a execução de uma Auditoria, é
necessário definir um escopo desta Auditoria, onde define-se a finalidade para
a qual esta foi contratada. Sendo que as atividade para qual a Auditoria é
demandada, geralmente são:
– Auditoria de demonstrações financeiras
Visa assegurar a autenticidade das demonstrações financeiras da
empresa, através da avaliação dos procedimentos e controles contábeis e
respectiva aderência aos princípios contábeis geralmente aceitos.
16
– Auditoria operacional
Visa melhorar a eficiência dos sistemas operacionais, bem como
minimizar custos, através da avaliação quanto aderência aos objetivos traçados
pela Direção da empresa e verificação dos controles e procedimentos
aplicados.
– Auditoria de compliance
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que
significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou
um pedido.
É o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e
regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para
as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar
qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.
– Serviços de assurance
Se refere a um programa de acompanhamento sistemático e avaliação
dos diferentes aspectos de um projeto, serviço ou facilidade para garantir que
os padrões de qualidade estão sendo cumpridos.
É importante perceber também que a qualidade é determinada pelo
patrocinador do programa. não pode absolutamente garantir a produção de
produtos de qualidade, infelizmente, mas faz isso mais provável. A garantia de
qualidade é uma área nas organizações destinada a lidar com as auditorias dos
procedimentos, das atividades e dos acordos. As auditorias deverão seguir um
roteiro regrado pelo plano de qualidade do projeto. A garantia de qualidade
está inserida nos processos de execução.
1.6 Órgãos relacionados
No Brasil, bem como em outros países, a prática da Auditoria deve
seguir parâmetros e normas, que são emitidos e controlados por diversos
órgãos de fiscalização. A elaboração destas normas visa, além do controle e
normatização, o aprimoramento e atualização na prática de Auditoria.
17
Os principais órgãos relacionados com os auditores são:
CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e CRC (Conselhos Regionais
de Contabilidade). Criados pelo Decreto-lei nº 9.295, de 27-5-1946. A finalidade
principal destes conselhos é o registro e fiscalização do exercício da profissão
de contabilista. É através destes conselhos que o aluno, formado em Ciências
Contábeis, deve prestar um exame e registrar-se na categoria de contador.
IBRACON (Instituto Brasileiro de Contadores): fundado em 13-12-
1971, o instituto que é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos
objetiva: fixar princípios de contabilidade; elaborar normas e procedimentos
relacionados com auditoria e perícias contábeis.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários): esta comissão funciona
como um órgão fiscalizador do mercado de capitais no Brasil. Criada pela Lei
nº 6.385/76, é uma entidade autárquica e está vinculada ao Ministério da
Fazenda.
Almeida (2007), lista o que o Auditor externo deve comprovar
cumulativamente para obter registro nesta:
-Estar registrado no CRC;
-haver exercido atividade de auditoria por um período não inferior a cinco
anos, contado a partir da data de registro no CRC;
-estar exercendo atividade de auditoria, mantendo escritório profissional
legalizado, em nome próprio, com instalações compatíveis com o exercício da
atividade de auditoria independente.
A CVM estabelece ainda normas de contabilidade e regras para
auditores independentes.
SUSEP (Superintendência de Seguro Privado): é um órgão
autárquico vinculado ao Ministério da Fazenda e é responsável pelo controle e
fiscalização do mercado de seguro, previdência.
18
Capítulo II
Procedimentos de auditoria
Os procedimentos em auditoria consistem em um conjunto de técnicas
que o auditor utiliza para colher as evidências sobre as informações das
demonstrações financeiras.
2.1.1) Contagem física
A contagem física consiste em identificar fisicamente o bem declarado
nas demonstrações financeiras e é utilizado para as contas do ativo. Almeida
(2007) cita alguns dos “ativos que normalmente são submetidos à contagem
física pelo auditor: dinheiro em caixa; estoques; títulos (ações, títulos de
aplicações financeiras etc.); bens do ativo imobilizado.
2.1.2) Confirmação em terceiros
Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de
carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a
receber e obrigações, conforme exemplificado abaixo:
-dinheiro em conta corrente bancária; contas e receber de clientes;
estoques em poder de terceiros; títulos em poder de terceiros; contas a pagar a
fornecedores; empréstimos a pagar. (p. 56)
2.1.3) Conferência de cálculos
O contador efetua diversos cálculos em todo o processo de elaboração
das demonstrações financeiras. Evidentemente, um erro de cálculo ocasiona
uma informação errônea nessas demonstrações. Portanto, o auditor deve
conferir, na base de teste, esses cálculos.
19
A seguir, exemplificaremos transações para as quais o auditor utiliza
esse procedimento de auditoria:
-Cálculo de valorização de estoques; cálculos de amortização de
despesas antecipadas e diferidas; cálculos de depreciações dos bens do ativo
imobilizado; cálculos de variação monetária e cambial de empréstimos a pagar;
cálculos dos juros provisionados.
2.1.4) Inspeção de documentos
Em auditoria, existem dois tipos de documentos: os internos e os
externos. Os documentos internos são aqueles produzidos pela própria
empresa, já os externos, são fornecidos por empresas terceiras e normalmente
são para comprovar algum tipo de transação.
Almeida (2007), exemplifica:
Documentos internos: Relatório de despesas; Boletim de caixa; mapas
demonstrativos (apropriação de custos, depreciação, amortizações etc.);
requisição de compra; mapa de licitação de compras; registro de empregado;
folha de pagamento; livros sociais (atas de reunião de acionistas, conselhos de
administração, diretoria e conselho fiscal).
Documentos externos: notas fiscais, faturas e duplicatas de
fornecedores; apólice de seguro; contratos; escrituras de imóveis; certificados
de propriedade de veículos (p. 57).
A inspeção destes documentos consiste em constatar a veracidade dos
valores registrados, sendo que estes documentos representam os
comprovantes hábeis que suportam os lançamentos contábeis nas contas de
ativo, passivo, receita e despesa.
2.2 Normas de auditoria
Há uma diferenciação entre Normas de auditoria e procedimentos.
Considerando que os procedimentos estão relacionados aos atos e tarefas a
serem praticados e cumpridos pelo auditor, enquanto que, as normas, de
acordo com Alexandre (2013), “são medidas de qualidade a serem observadas
20
na execução de atos e tarefas e no alcance dos objetivos por meio dos
procedimentos de auditoria” (p. 34).
O auditor deve, no desenvolvimento de seu trabalho, observar todas as
normas de auditoria NBC TAs (Normas Brasileira Contabilidade Técnicas de
Auditoria) relevantes aos seus trabalhos. Considerando que uma NBC TA está
em vigor e que as circunstâncias tratadas nesta existam nos trabalhos em
questão.
Alexandre (2013), ressalta:
O auditor deve entender o texto inteiro de cada NBC TA, inclusive sua
aplicação e outros materiais explicativos, para entender os seus objetivos e
aplicar suas exigências adequadamente.
Para atingir os objetivos gerais do auditor, este deve utilizar os
procedimentos estabelecidos nas NBC TAs relevantes ao planejar e executar a
auditoria, considerando as inter-relações entre elas.
O auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos
que, nas circunstâncias da auditoria, a NBC TA inteira não seja relevante ou a
exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não existir (p.
53).
O auditor deve observar que, se o não cumprimento de determinado
objetivo constante em uma NBC TA, o impede de cumprir os objetivos gerais
de auditoria, deve este modificar sua opinião ou até mesmo renunciar ao
trabalho.
Alexandre (2013), complementa que, “a falha no cumprimento de um
objetivo representa um assunto significativo, que exige documentação em
conformidade com a NBC TA 230 - Documentação de Auditoria.
Dentre as normas, há divisões no que tange à pessoa do auditor, à
execução do trabalho e ao parecer.
Normas Relativas à Pessoa do Auditor
Os auditores são responsáveis não só perante o órgão de controle a que
estão vinculados, como também a sociedade. Devem, portanto, conduzir-se de
modo a justificar a confiança individual e institucional que lhes é depositada,
obedecendo as seguintes normas:
21
a) Independência
O auditor, no exercício da atividade de auditoria, deve manter uma
atitude de independência que assegure a imparcialidade de seu julgamento,
nas fases de planejamento, execução e emissão de seu parecer, bem assim
nos demais aspectos relacionados com sua atividade profissional. Essa atitude
envolve os seguintes aspectos de Soberania, Imparcialidade e Objetividade.
b) Conhecimento Técnico e Capacidade Profissional
O auditor, no exercício das atividades de auditoria, deve possuir um
conjunto de conhecimentos técnicos, experiência e capacidade para as tarefas
que executa; conhecimentos contábeis, econômicos e financeiros; e de outras
disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo da auditoria. Deverá,
ainda, ter habilidade no trato com as pessoas e comunicar-se de maneira
eficaz.
c) Cautela e Zelo Profissional
No desempenho de suas funções, na elaboração do relatório e emissão
de sua opinião, o auditor necessita agir com a devida precaução e zelo
profissional, devendo acatar as normas de ética profissional, o bom-senso em
seus atos e recomendações, o cumprimento das normas gerais de auditoria e o
adequado emprego dos procedimentos de auditoria de aplicação geral ou
específica.
• A auditoria deve ser executada por profissionais legalmente
habilitados pelo Conselho Regional de Contabilidade - CRC.
• O auditor deve ser independente de todos os assuntos
relacionados à empresa que está auditando.
• O auditor deve exercer suas funções com o máximo zelo na
realização de seu exame e exposição de suas conclusões.
Normas Relativas à Execução do Trabalho
22
• O trabalho deve ser adequadamente planejado, e todas as
execuções devem ser supervisionadas pelo auditor responsável.
• O auditor deve estudar e avaliar todo o sistema contábil e controle
interno da empresa a ser auditada, pois a responsabilidade que estão lhe
depositando é de extrema confiança.
• Os procedimentos de auditoria deve se aprofundar nos elementos
necessários para comprovar a fundamentação do parecer do auditor.
Normas Relativas ao Parecer
• O parecer deve esclarecer o exame efetuado dentro das normas
estabelecidas pela auditoria. As demonstrações contábeis financeiras devem
ser observadas se foram preparadas dentro dos princípios geralmente aceitos
pela contabilidade. E se os princípios foram aplicados dentro da uniformidade
em relação ao exercício anterior.
• Salvo declaração em contrário, entende-se que o auditor
considera satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações examinadas
e as notas que as acompanham.
• O parecer deve expressar a opinião do auditor sobre as
demonstrações contábeis, quando não puder expressar opinião sem ressalvas
sobre todos os elementos, devem ser declaradas as razões que motivaram
esse fato. Em síntese o parecer deve conter indicações precisa da natureza do
exame e do grau de responsabilidade assumida pelo auditor.
Portanto a criação e a evolução do auditor não foi simplesmente para
encontrar roubos ou erros propositais, mas sim o seu objetivo é dirigir seu
trabalho no sentido de detectar irregularidades é estas servirem para melhorar
as execuções futuras da administração empresarial.
23
2.3 Testes em Auditoria
No balanço patrimonial ou demonstração do resultado do exercício
obtido para os trabalhos de auditoria, pode haver divergências, considerando
que o erro pode estar para maior, o que é chamado de superavaliada, ou para
menor, chamado de subavaliado. Como existe este risco, todas as contade da
contabilidade devem ser testadas para ambos os casos, para superavaliação e
subavaliação.
Almeida (2007) cita: “
A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes
principais de superavaliação para as contas devedoras (normalmente, as
contas do ativo e despesas) e os de subavaliação para as contas credoras
(geralmente, contas de passivo e receitas) (p. 46).
No que se refere os procedimentos de testes, estes podem ser feitos
através de amostragem estatística, onde são selecionados, por exemplo,
algumas transações para análise. Estes itens selecionados que compõem a
“amostra”, passam a ser denominados “população”. Esta “população”, por sua
vez, terá determinadas características em comum, permitindo assim que cada
item, seja identificado e segregado. O Instituto de Contadores dos Estados
Unidos, por exemplo, aceita esse procedimento ao reconhecer que o exame de
todas as transações seria desnecessário, além de altamente custoso.
Plagiato (2011), complementa:
O auditor nesta modalidade de testes executa os trabalhos visando um
fim específico preestabelecido, seja pela própria auditoria na execução de
trabalhos que requeira a adoção de testes específicos em decorrência da
necessidade de se aprofundar nos exames por fatos relevantes detectados,
seja em função de determinado exame que requeira testes específicos, seja
por solicitação da entidade auditada. Os testes nessa modalidade devem ser
aplicados de acordo com os objetivos que visam atingir. Em todos estes casos,
o auditor deve adotar testes para que obtenha elementos convincentes de
prova que o possibilite dar seu parecer (p. 180).
2.3.1 Teste para superavaliação
24
No teste para superavaliação, o auditor parte do valor registrado no
razão geral para o documento-suporte da transação.
O registro final representa o último registro contábil antes do razão geral.
O registro inicial é elaborado com base no documento e representa o
primeiro registro contábil em função de uma operação.
O registro intermediário representa qualquer registro contábil elaborado
entre o registro inicial e o registro final.
Por exemplo
A filial A prepara o resumo das compras do dia (registro inicial) com base
nas notas fiscais de compra dos fornecedores. Posteriormente, a filial A elabora
o resumo mensal de compras (registro intermediário), que representa o
somatório dos resumos diários de compra. O resumo mensal de compras de
cada filial é enviado à matriz, onde é preparado o resumo de compras do mês
de todas as filiais.
Este último resumo é que serve de base para contabilização no razão
geral!!!
Os procedimentos básicos de auditoria do teste para superavaliação são
os seguintes:
Conferir a soma da conta do razão geral; Selecionar débito e conferir
seu valor com o valor total do registro final; Conferir a soma do registro final;
Selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do
registro intermediário; Conferir a soma do registro intermediário; Selecionar
parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total do
registro inicial; Conferir a soma do registro inicial; Selecionar parcela no registro
inicial e conferir o seu valor com a documentação comprobatória.
Objetivo
O objetivo dos procedimentos citados anteriormente é detectar
superavaliação de débitos. Essa superavaliação poderia ser feita verificando-se
o seguinte:
25
Falta de documento ou documento não válido; Soma a maior dos
registros ou razão geral; Transporte a maior do valor do documento para o
registro inicial e do valor de um registro para outro, ou para o razão geral.
2.3.2 Teste para subavaliação
No teste de subavaliação, o auditor parte do documento para o razão
geral. Num dado exemplo, a Filial A prepara o resumo das vendas do dia
(registro inicial) com base nas notas fiscais de venda. Depois, a filial A elabora
o resumo mensal de vendas (registro intermediário), que representa o
somatório dos resumos diários de vendas. O resumo mensal de vendas de
cada filial é enviado para a matriz da empresa, onde é preparado o resumo de
vendas do mês de todas as filiais.
Os procedimentos básicos de auditoria do teste para subavaliação são
os seguintes: Selecionar e inspecionar o documento suporte; verificar a
inclusão do valor do documento no registro inicial; Conferir a soma do registro
inicial; Verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro
intermediário; Conferir a soma do registro intermediário; Verificar a soma do
registro final; Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no
registro final; Conferir a soma do registro final.
Os créditos poderiam ser subavaliados das seguintes formas: Não
inclusão do documento no registro inicial; Soma a menor dos registros ou do
razão geral; Transporte a menor do valor do documento para o registro inicial e
do valor de um registro para outro, ou para o razão geral.
26
Capítulo III
Planejamento e execução da auditoria
O planejamento da Auditoria é a etapa fundamental para o sucesso do
auditor, nesta etapa é indispensável ter conhecimento do sistema de
contabilidade adotado pela entidade, sua complexidade, a legislação aplicável,
relatórios, parecer e outros informes a serem emitidos, para assim determinar a
natureza do trabalho a ser executado, pois cada tipo de empresa e cada tipo de
atividade-fim do ramo empresaria pode requerer diferentes formas de
planejamento. É necessário prever uma quantidade de horas suficiente para a
realização da mesma, que vai apontar para a alocação adequada de recursos
para cada uma das etapas de realização da auditoria.
Segundo Almeida (2010):
O planejamento constitui a previsão dos trabalhos a serem executados e
o momento da aplicação de procedimentos para colher evidências e provas
para se atingir os objetivos da auditoria. O objetivo do auditor é planejar a
auditoria a fim de realizá-la de maneira eficaz.
O planejamento compreende na realização dos exames preliminares das
áreas, processos e atividades, para definir o período e tempo de duração de
cada uma das etapas subsequentes, bem como a máxima eficiência ao menor
custo possível. Alexandre (2013), comenta que a natureza e a extensão das
atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da
entidade.
As principais ferram
Auditoria e orientação da
roteiros de procedimento
quantidade de atividades
para que este alcance os
ou por fases ou ainda de
Na imagem abaixo
necessários para a corret
com Alexandre (2013, p. 6
Ilustração 2: Planeja
Fonte: Alexandre, Carlos. Au
Ferreira, 2013.
Para seguir corretam
o auditor cumpra ainda
planejamento e feita a pre
ferramentas de apoio para a apresentação do
o da equipe de Auditoria são dados através d
entos detalhados. No escopo, o auditor d
ades que deseja acompanhar de sua empres
ce os objetivos. Os escopos podem ser: com
a de acompanhamento.
abaixo estão listados os principais aspecto
correta execução do planejamento da auditor
3, p. 648).
lanejamento da Auditoria
Auditoria: Série Concursos. 2ª edição. Rio de J
orretamente cada etapa do planejamento, é ne
ainda algumas formalidades. Deve ser doc
a preparação dos programas de trabalho, por
27
ão dos detalhes da
avés de escopos e
itor deve definir a
mpresa ou cliente,
r: completo; parcial
spectos e passos
uditoria, de acordo
io de Janeiro: Editora
, é necessário que
r documentado o
o, por escrito, com
28
um detalhamento dos procedimentos que serão aplicados, natureza,
oportunidade e extensão.
O planejamento vai definir, portanto, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria. Dentre os benefícios do planejamento eficaz,
alguns deles são: o planejamento auxilia o auditor a dedicar a devida atenção
às áreas relevantes para a auditoria; identifica e resolve problemas potenciais
que podem ser encontrados após o início das atividades; auxilia na
identificação de pessoas e participantes ativos, competentes e com
informações relevantes para responder por riscos esperados.
3.1 - Conhecimentos da empresa a ser auditada
É preciso que o auditor conheça da melhor e mais aprofundada maneira
a empresa que estará sendo auditada, sendo que quanto melhor for o seu
knowhow da empresa e detalhamento dos processos, mais eficiente será o
planejamento e realização da auditoria.
De acordo com Almeida (2007), o auditor externo deve estudar,
principalmente, as seguintes áreas da empresa:
Financeira: comportamento do fluxo de caixa; se as operações da
empresa estão gerando recursos suficientes para sustentá-la financeiramente;
principais credores bancários, encargos financeiros e forma de pagamento;
possíveis problemas de liquidez; se os fornecedores estão sendo pagos em
dia; principais fornecedores e suas condições financeiras; se existem contas de
clientes em atraso; principais clientes e suas condições financeiras; principais
investimentos feitos ao longo do ano e a sua situação econômico-financeira
das empresas investidas.
Contábil: princípios contábeis adotados na elaboração das
demonstrações contábeis; uniformidade, de um exercício social para outro, na
aplicação desses princípios; quando as demonstrações contábeis estarão
prontas; se as análises das contas estão sendo preparadas regularmente ao
longo do ano; se foram ou estão sendo tomadas providências para corrigir as
irregularidades ou erros identificados nas análises das contas.
Orçamentária: situação atual do orçamento em comparação com o
incorrido; explicações para as variações significativas entre o orçado e o real;
projeções até o fim do exercício social.
29
Pessoal: política de admissões; política de treinamento; política de
avaliação; política de aumentos salariais; estrutura organizacional da empresa;
saída de funcionários importantes.
Fiscal e Legal: situação atual de processos envolvendo o nome da
empresa; livros fiscais e legais e sua escrituração; resultado das investigações
realizadas pelas auditorias fiscais; mudanças no contrato social ou estatuto.
Operações: principais aquisições de bens do ativo imobilizado; principais
baixas de bens do ativo imobilizado; máquinas paradas, obsoletas etc.;
estoques obsoletos ou de lento movimento; novos produtos; planejamento do
inventário físico anual.
Vendas: situação da empresa no mercado em comparação com os
concorrentes; política de propaganda; causas das devoluções de vendas;
política de garantia dos produtos.
Suprimentos: limites de aprovação de compras; sistema de compras;
problemas potenciais de compra.
Pagliato (2011) complementa:
O auditor não dispõe de um conjunto de lista de procedimentos de
auditoria que possam ser usados em cada caso, uma vez que a natureza das
contas e sua relevância no tocante às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto variam de empresa para empresa. (p. 132)
Além do conhecimento acerca da empresa a ser auditada, deve ser
seguido também uma série formal de documentação, para criação de atas,
relatórios e demais representações em auditoria, onde o auditor deve solicitar
as informações. De acordo com Almeida (2007), estas são: cópia das
demonstrações contábeis; análise de contas; reconciliações bancárias; extratos
bancários; cópias de atas; cópias de contratos de empréstimos a longo prazo,
entre outros.
Estas informações podem ser solicitadas através de carta e esta deve
ser solicitada de maneira a explicar à empresa o tipo de análise ou
reconciliação específica que o auditor necessita. Esta carta é ainda item
importante para que o auditor, após colher as informações, possa planejar mais
adequadamente a época de realização dos serviços de auditoria. Assim,
Pagliato (2011), considera relevantes os fatores:
30
Conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas e alterações
procedidas em relação ao exercício anterior; conhecimento detalhado do
sistema contábil e do controle interno, e seu grau de confiabilidade; riscos da
auditoria, identificação da área importantes pelo volume de transação e pela
complexidade de suas atividades; Natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos da auditoria; existência de entidades associadas, filiais e partes
relacionadas; uso dos trabalhos de outros auditores independentes,
especialistas e auditores internos; Natureza, conteúdo e oportunidade dos
pareceres e relatórios; necessidade de atender prazos estabelecidos por
entidades reguladoras ou fiscalizadoras. (p. 66)
Segundo Alexandre (2013), “caso não exista um plano formal para
gestão de risco desenvolvida pela organização, cabe também à auditoria
desenvolver uma metodologia própria para avaliação dos riscos e definir a
amplitude e profundidade dos procedimentos”.
Martins (2011) complementa:
Assim, esta etapa consiste na obtenção de informações básicas
necessárias ao conhecimento e compreensão da entidade ou programa a ser
auditado, incluindo os aspectos legais, operacionais e administrativos (p. 50).
Torna-se, portanto, necessário a obtenção de toda e qualquer
informação possível em torno da empresa, para que desta forma, a eficiência
das etapas seguintes na realização da auditoria seja também, eficaz.
3.2 - Planejamento de horas
O planejamento das horas a serem aplicadas na execução da auditoria
devem prever fatores que impactem diretamente na produtividade e fluxo de
trabalho da empresa.
Pagliato (2011) aponta:
No Brasil e em vários países, a maioria das empresas encerra seu
exercício social em dezembro de cada ano. Esse fato ocasiona acumulado de
serviço nas empresas de auditoria externa nos três meses seguintes de
dezembro, enquanto nos outros meses do ano (abril a dezembro), essas
empresas têm certa ociosidade.
31
Tal planejamento estabelece a distribuição das horas entre as visitas
preliminares e final, categorizadas por classe de profissional e área de
auditoria. De acordo com Almeida (2007), essa distribuição é feita com base
nos seguintes dados:
1. Horas constantes no levantamento que determinou o valor do
preço do serviço de auditoria;
2. Experiência adquirida na execução das reuniões com gerência e
informações obtidas da empresa;
3. Experiência de cada auditor.
Através do quadro 1, abaixo, é possível observar um exemplo de
planejamento de horas definido por Almeida (2007, p. 161):
QUADRO X
3.3 - Determinação de testes
Extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a
testar, o auditor pode empregar técnicas de amostragem, ou seja, é a utilização
de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto para avaliar
a eficiência operacional do sistema e verificar se está havendo adesão às
diretrizes estabelecidas pela administração.
3.4 - Papéis de trabalho
Papel de trabalho é o conjunto de formulários e documentos que contém
as informações e apontamentos obtidos pelo auditor durante seu exame, bem
como as provas e descrições dessas realizações, as quais constituem a
evidência do trabalho executado e o fundamento de sua opinião.
O auditor não se apossa de documentos originais, registros e
comprovantes de pagamento para apoiar suas descobertas, esses documentos
pertencem às empresas que estão sendo auditadas, mas os utilizam para os
preenchimentos de seus papéis de trabalho.
Os papéis de trabalho devem ser completos, esclarecedores e conter
todas as informações necessárias para a execução da auditoria. ¨Os papéis de
32
trabalho necessitam ser completos por si sós. Eles precisam relatar o começo,
meio e fim do trabalho praticado¨ (ATTIE, 1998:157). Podem ser em papéis,
disquetes, CDs, filmes ou outros suportes, nos quais devem ter cópias de
segurança. E é com base nesses papéis que o auditor interno irá relatar suas
conclusões referentes à auditoria efetuada.
3.2.1 - Elaborações dos Papéis de Trabalho
O mais importante na sua elaboração é que ele atenda aos objetivos de
auditoria e seja autoexplicativo. Todos os passos executados devem estar
anotados nos papéis de trabalho.
Na sua elaboração deve-se atentar a todos os detalhes que o compõem,
pois através de seu correto preenchimento, ou seja, sem falhas, observação
minuciosa aos documentos, registros exatos das informações, comentários
apropriados, o auditor fornecerá aos interessados toda a real situação da área
auditada.
Os papéis de trabalho deverão ser divididos em três partes:
1. Cabeçalho - Deverá conter o nome da empresa, data base do
trabalho, área auditada, trabalho executado e identificação do responsável.
2. Coleta de Informações - Geralmente composta por quadros.
3. Apresentação das conclusões - Sobre o item verificado.
Toda essa coleta deve ser abrangente, objetiva, clara e fiel, pois através
da execução desses papéis de trabalho, o auditor demonstrará de forma lógica
e legível toda a sua descoberta, que servirá fundamentalmente na construção
de seu relatório final.
Alexandre (2013), lista os seguintes pontos que o auditor deve incluir na
documentação de auditoria:
A discussão entre a equipe encarregada do trabalho e as decisões
significativas alcançadas; Elementos-chave do entendimento obtido referentes
33
a cada um dos aspectos da entidade e do seu ambiente e de cada um dos
componentes do controle interno; As fontes de informações a partir das quais
foi obtido o entendimento; Os procedimentos de avaliação de riscos
executados; Os riscos identificados e avaliados de distorção relevante nas
demonstrações contábeis; e Os riscos identificados e controles relacionados a
respeito dos quais o auditor tenha obtido entendimento (p. 270).
3.3- Risco em auditoria tributária
Quando fala-se em “risco em auditoria”, este risco está relacionado à
possibilidade de não se atingir o objetivo esperado, seja este causado por
fraude ou erro.
Em se tratando de auditoria contábil, Pagliato (2011), lista os seguintes
riscos:
Risco inerente, que diz respeito a fatores externos à empresa e suas
atividades ou negócios de difícil (praticamente impossível) controle ou previsão.
Se efetivados, podem ter repercussões - financeiras, econômicas - relevantes e
danosas nas atividades da empresa.
Risco de controle, que refere-se à possibilidade do Sistema de Controles
Internos da empresa auditada apresentar erros, fraudes ou quaisquer
deficiências técnicas que comprometam o produto desse sistema.
Risco de auditoria (ou de detecção), que é a possibilidade do auditor
fazer uma avaliação imprópria ou de emitir uma opinião inadequada - através
do Parecer de Auditoria - sobre a posição financeira da empresa. Este risco
contempla ainda o risco de amostragem.
Risco de amostragem, que diz respeito à possibilidade das conclusões
baseadas em uma amostragem, serem diferentes daquelas que teriam sido
obtidas, caso toda a “população” tivesse sido submetida aos exames de
auditoria. (p. 111)
De acordo com Alexandre (2013), o auditor deve identificar e avaliar os
riscos de distorção relevante, seja ele no nível das demonstrações contábeis
ou no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e
34
divulgações, para que estas avaliações sirvam de base para a concepção e a
execução de procedimentos adicionais de auditoria.
3.4 - Processos de Controle
O Processo de controle, em sentido amplo, podem ser caracterizados como administrativos e operacionais.
1. Controles Administrativos:
Esses controles, também chamados de controles gerenciais,
compreendem os métodos e procedimentos referentes principalmente à
eficiência operacional e obediência às diretrizes administrativas. Em geral,
incluem controles como analises estatísticas, relatórios de desempenho,
orçamentos, estudos de tempo e movimento, programas de desenvolvimento
de pessoal, etc.
2. Controles Operacionais:
São aqueles destinados a assegurar o cumprimento dos objetivos
específicos de uma operação ou transação. Abrangem os chamados controles
gerenciais e incluem relatórios, registros, formulários, sistema de autorização e
aprovação, segregação de funções e muitos outros.
3.5- Manutenção da qualidade
O auditor deve instituir um programa de controle de qualidade visando
avaliar, periodicamente, se os serviços executados são efetuados de acordo
com as Normas da empresa. O programa de controle de qualidade deve ser
estabelecido de acordo com a estrutura da equipe técnica do auditor e a
complexidade dos serviços que realizar, assim o auditor deverá planejar,
supervisionar e revisar o trabalho em todas as suas etapas, de modo a garantir
aos usuários de seus serviços a certeza razoável de que o trabalho foi
realizado de acordo com as normas estabelecidas.
35
CONCLUSÃO
O Estudo, procurou-se mostrar a importância da auditoria nas
organizações e sua contribuição significativa para a gestão eficaz dos
negócios. Nas organizações a auditoria interna deve ser executada para que se
possa enxergar também o futuro, assim sendo capaz de prever tendências e de
antecipar mudanças, com atitudes e ideias voltadas para alavancar resultados,
e não somente exercer atividades de controles internos.
O surgimento da Auditoria está fundamentado na necessidade de
confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à realidade
econômico-financeira do patrimônio das empresas investidas, tornando o
investimento e o gerenciamento das mesmas mais preciso e com menos riscos
possíveis, o profissional desta área deve estar permanentemente atualizado,
através de estudos contínuos, adequando-se e adaptando-se às novas
exigências do mercado.
Este Surgimento se deu primeiramente na Inglaterra, na época em que o
país controlava o comércio mundial, quando houve também o surgimento das
primeiras grandes empresas. Já no Brasil a origem da auditoria se apresentou
mais significativamente no final da Segunda Guerra Mundial, quando começou
com a entrada de multinacionais no Brasil, filiais das que existiam na América
do Norte e Europa. A evolução da Auditoria no entanto, começou nos Estados
Unidos, como consequência do crescimento das grandes empresas surgidas
no país.
36
Sabendo que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias existentes,
fica evidente que tudo que for necessário para diminuir licitamente essa carga,
será válido. E é nesse aspecto que a Auditoria Interna Tributária irá contribuir
grandemente para que as organizações empresariais se destaquem no mundo
dos negócios e de um passo à frente na diminuição do ônus fiscal.
Atualmente existem 84 tipos de tributos diferentes regulamentados por
lei no Brasil, distribuídos entre Governo Federal, Governos Estaduais e
Municipais, cada qual com suas alíquotas, e sendo modificado periodicamente
pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Os tributos em nosso país estão sempre sofrendo alterações, o que
provoca a atenção em relação aos recolhimentos dos mesmos, sendo
extremamente importante, diante desse cenário, que o profissional da área, o
auditor, seja habilitado e conhecedor da Legislação Tributária para poder
executar seu trabalho de maneira eficiente e eficaz. Os tributos desempenham
papel fundamental como instrumento de justiça social e de diminuição das
diferenças econômicas entre classes, mas também oneram as empresas se
não forem recolhidos corretamente, e esse é um dos papéis principais da
Auditoria Interna Tributária, ou seja, averiguar, examinar e avaliar todos os
tributos, verificando se estão sendo pagos devidamente, evitando assim gastos
extras, como multas e encargos.
Ainda assim vale ressaltar como aspecto negativo o fato do auditor
interno possuir um menor grau de independência, pois o mesmo é empregado
da empresa auditada o que dificulta a imparcialidade e tomada de decisões
punitivas ao emitir o seu parecer. A contabilidade passa por mudanças
rotineiras, o planejamento dos procedimentos de auditoria auxilia, identifica e
resolve problemas potenciais que podem ser encontrados após as atividades
financeiras da organização, para seguir corretamente com as informações
obtidas através dos papeis de trabalho é preciso que o auditor interno da
empresa estabeleça procedimentos diários e mensais de conferência, com
isso, não irá ocorrer apontamento de irregularidades na conclusão do trabalho.
Demonstrar a real situação econômico-financeira da empresa auditada,
com confiabilidade, auxiliando os administrados nas tomadas de decisões
acertadas, é outra tarefa da Auditoria Interna Tributária, uma vez que os
auditores buscam a excelência em seus objetivos.
37
Conclui-se que a Auditoria Interna Tributária tem uma grande
importância no mundo empresarial, sendo pouco provável que as empresas se
solidifiquem sem a prática da mesma. Pois a auditoria interna juntamente com
uma gestão empresarial eficaz, reduz o risco com prejuízo de pagar multas e
encargos tributários decorrentes de suas operações financeiras.
Referências Bibliográficas
GIL, Antônio de Lourenço. Auditoria da Qualidade; Auditoria, Qualidade e Fraudes – Novos Desafios. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Alexandre, Carlos. Auditoria: Série Concursos. 2ª edição. Rio de Janeiro:
Editora Ferreira,2013.
ALMEIDA, M. C. Auditoria: curso moderno e completo. 6 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
Pagliato, Wagner. Manual de Auditoria. 1ª ed. São Paulo: Ciencia Moderna,
2011.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações.3.ed.São Paulo: Atlas, 1998.
Brasil, Banco Central. Consideração sobre Plano Contábil das Demonstrações
dos Sistema Financeiro Nacional (COSIF), Rio de Janeiro/RJ. Disponível em:<
http://www4.bcb.gov.br/NXT/denorcosif/DOWNLOAD/nb-34.PDF>. Acesso em:
18 jan. 2015.
Mattei, Henrique. Biblioteca. Manual de Auditoria: Parte Geral. Tribunal de
Contas do Distrito Federal, Brasília/DF. Disponível em:<
38
http://www.tc.df.gov.br/app/biblioteca/pdf/AC501026.pdf>. Acesso em: 27 jan.
2016.
Miranda, Ana Rita Furtado. O papel da auditoria interna e as suas implicações nas empresas públicas, Praia/ Cabo Verde. Disponível em:< http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/3278/1/O%20papel%20da%20auditoria%20interna%20e%20as%20suas%20implica%C3%A7%C3%B5es%20nas%20empresas.pdf> Acesso em: 27 jan. 2016.
Comissão de Valores Mobiliários. Sobre a CVM, Rio de Janeiro/RJ. Disponível
em:<http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/cvm.ht
ml>. Acesso em: 10 jun. 2016.
Republica, Presidente da. Planalto. Decreto-lei Nº 9.295, de 27 de Maio de
1946, Rio de Janeiro/RJ. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm>. Acesso em: 12
jun. 2016.
Educação, Portal. Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado,
Campo Grande/MS.2016. Disponível em:<
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/24022/normas-relativas-a-
pessoa-do-auditor#ixzz3SeK4N1Jh>. Acesso em: 16 jun. 2016.
O´Mara, Bill.Serviços. auditorias de demonstrações financeiras,
Alemanha.2016. Disponivel em:<
http://www.kpmg.com/br/pt/servicos/audit/paginas/financial-statement-
audit.aspx>. Acesso em: 16 jun. 2016.
Ibracon, Diretoria Nacional. Video Institucional do Ibracon, São Paulo/SP.2016.
Disponível em:
<http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional.php?cod=1>.
Acesso em: 16 jun. 2016.
Martins, Ives Gandra da Silva. “Processo Administrativo Tributário”. 2. ed. Atual
– São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,2012.