União ibérica & restauração

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Como Portugal pedeu a independência em 1580; o domínio filipino e a restauração da independência portuguesa

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A União Ibérica e a Restauração da Independência

1580-1640

8º A

Antecedentes

Alianças matrimoniais entre Portugal e Espanha;

Dificuldades no comércio português (crise no Império do Oriente e na Rota do Cabo);

Defesa da ideia de aproximação de Portugal a Espanha, defendida por grande parte da burguesia e da nobreza portuguesas.

A União Ibérica

A perda da independência

Perda da independência

Disputa do trono por vários pretendentes

Crise dinástica

1578 – Batalha de Alcácer Quibir

Morte de D. Sebastião sem deixar descendentes

A morte de D. Sebastião e a crise dinástica

Pretendentes ao trono

D. António, Prior do Crato

D. Catarina de Bragança

Filipe II, rei de Espanha

D. António, Prior do Crato (filho ilegítimo do infante D. Luís defendia a independência nacional):

• apoiado pelas classes populares.

D. Catarina de Bragança (candidata com mais direitos ao trono pela descendência por via masculina):

• apoiada por parte da nobreza e do clero.Filipe II (rei de Espanha, descendente de D. Manuel I pela via feminina):

• apoiado por grande parte da nobreza e da burguesia (que esperavam obter privilégios e aumentar os seus rendimentos com a União das duas coroas).

A União IbéricaApoios aos pretendentes

D. António, Prior do Crato (filho ilegítimo do infante D. Luís defendia a independência nacional):

• apoiado pelas classes populares.

D. Catarina de Bragança (candidata com mais direitos ao trono pela descendência por via masculina):

• apoiada por parte da nobreza e do clero.Filipe II (rei de Espanha, descendente de D. Manuel I pela via feminina):

• apoiado por grande parte da nobreza e da burguesia (que esperavam obter privilégios e aumentar os seus rendimentos com a União das duas coroas).

A União IbéricaApoios aos pretendentes

Promessas de Filipe II nas Cortes de Tomar

1. Sua Majestade fará juramento de manter todos os direitos, usos,

costumes, privilégios e liberdades concedidos ao reino de Portugal

[...].

2. Que havendo de se pôr neste reino vice- rei ou outra pessoa que o

haja de governar, seja português [...].

3. Que todos os cargos superiores e inferiores, assim da justiça como

da fazenda e do governo dos lugares, sejam para portugueses e não

para estrangeiros [...].

4. Que os negócios da Índia e da Guiné e de outras partes

pertencentes ao reino de Portugal não se tirem dele nem haja

qualquer mudança [...].

5. Que o ouro e a prata que se cunharem em moeda neste reino se

cunhem apenas com as armas de Portugal.

In Lopes Praça, Coleção de Leis ...

Antecedentes da Restauração da Independência

Desrespeito pelas cláusulas das Cortes de Tomar por parte dos sucessores de Filipe II:

nomeação de estrangeiros para os principais cargos do reino;

desleixo pelas possessões portuguesas;

Lançamento de novos impostos;

Quebra das remessas de prata americana;

Recrutamento de tropas portuguesas para combater nas guerras da Espanha na Europa.

DESCONTENTAMENTO

Descontentamento

1628- 1637- Revoltas populares por todo o país

«motins da fome». Ex Alterações de Évora (1637)

Conjura

Revolta do 1º de dezembro de 1640

Restauração da Independência

Defenestração de Miguel de Vasconcelos 1 de dezembro de 1640

Um grupo de nobres, liderado por D. João, 8º duque de Bragança, destituiu a duquesa de Mântua, governadora de Portugal, matou Miguel de Vasconcelos, seu secretário e instaurou a independência do reino.

A Restauração da Independência

A Restauração da Independência

Aclamação de D. João com o título de D. João IV;

Portugal obtém o apoio dos inimigos de Espanha (França e Inglaterra);

Portugal prepara-se para uma invasão espanhola iminente (reorganização do exército e da defesa).

CronologiaPrincipais batalhas1658-59- Linhas de Elvas1663- Ameixial1664- Castelo Rodrigo

- Montijo1665- Montes Claros

Outras batalhas1641-57- Olivença1663- Évora1664- Almeida

A guerra da Restauração

Forte de S. Sebastião, Castro Marim

Forte de Nª Srª da Guia, Cascais

GLOSSÁRIOImpostos

Durante a dominação filipina, sobretudo no reinado de Filipe IV (III de Portugal), devido às guerras da Espanha e à quebra das remessas da prata americana, verificou-se um aumento de impostos ou lançamento de novos no nosso país. Foram eles:

Real de água= tributo no valor de um real que incidia sobre o consumo de carne e de vinho, que se destinava a financiar o abastecimento de água.

Meia anata= direito que se pagava ao ter acesso a um benefício eclesiástico ou a um emprego secular e que correspondia a metade do rendimento anual.

Cabeção das sisas= imposto sobre mercadorias, com exceção do ouro, prata, pão cozido, cavalos e armas.