Unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Engenharia Campus...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“Júlio de Mesquita Filho”

Faculdade de Engenharia

Campus de Ilha Solteira

Adubação de pastagem

Zootecnista Msc. Cássia Maria de Paula Garcia

e-mail: cassiampg@yahoo.com.br

Ilha Solteira-SPMaio/2012

IntroduçãoÁrea total de pastagem no Brasil:

Quase 400 milhões de ha (potencialmente aráveis) (FAO,

2009);

163 milhões de ha de pastagens;

20 a 40 milhões de ha degradados;

160 a 200 milhões de bovinos (IBGE,2010);

0,7 – 1,0 U.A./ha.

Introdução

Fatores climáticos e esp. tropicais adaptadas favorecem a produção de forragens no país

Brasil: maior produtor comercial de bovinos do mundo

IntroduçãoCinco estados possui 53% do rebanho

Mato Grosso: 27.357.089 cabeças

Minas Gerais: 22.469.791 cabeças.

Mato Grosso do Sul: 22.325.663 cabeças.

Goiás: 20.874.943 cabeças

Pará: 16.856.561 cabeças (INBGE, 2009)

Sistema extensivo/extrativista

Raramente utilizam-se corretivos e fertilizantes na

fase de manutenção da pastagem agravando o

problema da baixa fertilidade dos solos

%

SOJA : 35,40

MILHO : 14,57CANA DE ACUCAR :

12,07

CAFÉ : 7,52

ALGODAO HERBACEO : 4,94

ARROZ : 3,67

TRIGO : 3,65

BATATA : 3,31

MILHO SAFRINHA ; 2,39

FEIJAO : 1,87

PASTAGEM : 1,84

Bunge (2006)

Vendas de Fertilizantes – Brasil

Razões de uso limitado de fertilizantes em

pastagens:

- As plantas forrageiras são consideradas culturas

de baixo valor e, portanto, não justificam o uso

de corretivos e fertilizantes;

Razões de uso limitado de fertilizantes em pastagens:

- É difícil para o pecuarista mensurar o retorno

econômico do fertilizante aplicado ao pasto;

- O uso limitado de assistência técnica pela maioria

dos fazendeiros.

Processo de Formação da Pastagem

S.D. (2006)

Dentre os fatores que explicam a degradação das

pastagens......

...a falta de cuidados com a fertilidade do solo

assume posição de destaque.

Plantas não adequadas; Uso deo fogo; Pragas; Doenças.

.

Adubos e Corretivos: aumento de 40% na

produtividade (Vitti et al., 1984).

A adubação repõem ao solo elementos

extraídos durante o pastejo.

Gramíneas tropicais são altamente

responsivas à adição de nutrientes.

Objetivo da Adubação de Pastagem

15

O que devemos considerar para um programa de adubação

• Família – ssp (gramínea ou leguminosa);

• Ciclo vegetativo;

• Finalidade a que se destina ( pastejo ou corte);

• Histórico da área;

• Análise do solo;

• Recursos financeiro;

• Localização da propriedade;

• Nível tecnológico empregado na propriedade.

Exigência das espécies

Continua...

Exigências em fertilidade de plantas forrageiras

Fonte: Boletim Técnico 100 (1997)

...Continuação.

19

LEI DO MÍNIMO: A BASE DA PRODUTIVIDADE

Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S.Micronutrientes: B,Cl, Mo, Cu, Fe, Mn, Zn.

A produção das culturas é limitada

pelo nutriente mineral menos disponível

para as plantas.

Nutrição Mineral

O que aplicar?

Quanto aplicar?

Quando aplicar?

Como aplicar?

Avaliação da Fertilidade do Solo

Diagnose Visual

É a avaliação visual do estado geral da cultura,

observando a possibilidade de identificação de

sintomas de deficiência ou excesso de nutrientes,

principalmente nas folhas.

Diagnose Foliar

Teores variam com a idade e estágio de desenvolvimento, tipo de solo, adubação...

Amostragem:

Gramíneas - coletar parte que simula o pastejo, na fase de crescimento ativo (nov. a fev.).

Leguminosas – depende da espécie e deve ser coletada na fase de crescimento ativo (nov. a fev.).Ex.: ramos novos (leucena), ponteiros (estilozantes), ponta dos ramos (soja perene), 1/3 superior no inicio do florescimento (alfafa)

Avaliação da Fertilidade do Solo

Fonte: Boletim Técnico 100 (1997).

Análise Química do Solo

Avaliação da Fertilidade do Solo

Determinar a disponibilidade de nutrientes;

Indicar ao agricultor o nível de deficiências ou toxidez de

nutrientes;

Determinar a necessidade de calcário para correção de

acidez;

Determinar a necessidade de adubos, em bases econômicas.

Finalidades da Análise do Solo

Baixo custo operacional;

Evita gastos desnecessários e perda de tempo;

Maior rapidez na obtenção dos resultados;

Recomendação de calagem e adubação buscando maior

aproveitamento e produtividade.

Vantagens da Análise de Solo

CALAGEM, GESSAGEM E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS

Calagem

Funções básicas da calagem

1. solubilidade Al3+, Fe3+, Mn3+ toxidez2. Fornecer Ca e Mg3. disponibilidade dos minerais4. atividade microbiana pH5. eficiência das adubações

Corretivos de acidez

Calcários: calcítico e dolomítico.

PRNT Poder Relativo de Neutralização Total

O PRNT é uma medida da qualidade dos

corretivos da acidez dos solos.

Quanto maior o PRNT, melhor a qualidade do

calcário e mais rápida é a reação no solo.

Cálcio É essencial para o crescimento do sistema radicular.

Magnésio É componente da clorofila, pigmento verde responsável pela fotossíntese, auxilia também na absorção de fósforo.

CALAGEM

O uso isolado de calagem ou a adubação com um

único nutriente apresentam respostas menos

positivas do que o conjunto de calagem +

adubação com mais de um nutriente.

Respostas de forrageiras à calagem

NC = CTC (V2 – V1)/ 10.PRNT (t/ha)

CTC Capacidade de Troca Catiônica (mmolc dm-3)

V2 Saturação em Bases Desejada

V1 Saturação em Bases Atual

PRNT Característica de cada calcário

Cálculo da necessidade de calagem

Capacidade de Troca Catiônica

Refere-se às cargas negativas presentes no solo geradas

principalmente pela fração argila e pela matéria orgânica

ATRAÇÃO DE CÁTIONS

Ca, Mg, K, H e Al

.

Métodos de Aplicação

Culturas perenes e pastagens:

Fazer a mistura com o solo antes da semeadura.

Uma vez estabelecida a cultura, o calcário só

poderá ser aplicado a lanço em cobertura.

.

Métodos de Aplicação

A umidade é essencial para que o

calcário reaja com o solo.

.

Gessagem.

CONDICIONADOR DE SUB-SOLO:

Uso: alfafa e gramíneas do grupo I.

• Análise de solo na profundidade de 20-40 com uma das seguintes situações: Ca < 4 mmolc . dm-3; Al > 5 mmolc . dm-3 ou m % > 50%.

NG (kg/ha) = 6,0 x argila (g/kg)

“não substitui a calagem”

GESSAGEM

Gesso

Fornece Ca e S, além de carregar Cálcio, Magnésio e

Potássio para camadas mais profundas do perfil do solo,

possibilitando um grande incremento no sistema radicular,

tornando as plantas mais resistentes à secas e mais

produtivas.

Gesso

Por ser um sal, e não uma base forte, o gesso

não tem a capacidade de elevar o pH do solo,

não deve ser utilizado com a intenção de

diminuir a acidez do solo.

GESSAGEM

EFEITO FERTILIZANTE: 26% CaO + 15% S

• Recomendação: 0,5 a 1 t /ha de gesso devem ser suficientes

para suprir as necessidades por 3 a 5 anos.

• Aplicação: distribuído uniformemente sem necessidade de

incorporação.

43

Calcário x gesso(R$)

O custo desses produtos em nível de propriedade é muito

semelhante, pois é determinado principalmente pelo preço

do transporte.

AdubaçãoEntre as principais limitações para a utilização agrícola da

região do Cerrado, ressalta-se a deficiência de:

- Nitrogênio;

- Fósforo;

- Potássio;

- Enxofre;

- Micronutrientes.

Adubação nitrogenada

Nitrogênio É essencial para o crescimento das

plantas, pois é parte de cada célula viva. As plantas

exigem grandes quantidades deste nutriente.

Efeitos principais:

1) longevidade, taxa de aparecimento e tamanho das

folhas

2) perfilhamento

Adubação nitrogenada

Fatores que podem influenciar o potencial de

resposta de uma cultura:

- Suprimento de outros nutrientes;

- Profundidade do perfil do solo com presença

efetiva de raiz;

- Sistema de preparo do solo;

- Rotação de culturas;

- Intensidade de chuvas;

Adubação nitrogenada

Fatores que podem influenciar o potencial de resposta de

uma cultura:

- Nível de radiação solar;

- Temperatura;

- Teor de matéria orgânica no solo.

OBS: Em decorrência de tantos fatores que interferem na

resposta a esse nutriente, não é tarefa simples definir doses

adequadas de adubos nitrogenados para diferentes culturas.

Adubação nitrogenada

Características do Nitrogênio1) Grande mobilidade no solo2) Inúmeras transformações mediadas por

microrganismos3) Perde-se por volatilização (NH3)

4) Baixo efeito residual5) Não é fornecido pelas rochas de origem

Adubação nitrogenada

Principais fontes de Nitrogênio1) Chuvas2) Fixação biológica (livre ou simbiótica)3) Fertilizantes nitrogenados4) Mineralização da matéria orgânica*5) Nitrogênio mineral do solo.

Adubação nitrogenada

Principais fertilizantes:

- Ureia;

- Sulfato de amônio (NH+4);

- Nitrato de amônio (NH+4),(NO-

3).

Adubação nitrogenada

Principais fontes de nitrogênio

Ureia:

Vantagens: concentração de N (44 a 46%N),

menor custo do quilo do N aplicado.

Desvantagens: Perdas por volatilização (20-25%),

não fornece outros minerais.

Adubação nitrogenada

Principais fontes de nitrogênio

Sulfato de Amônio (NH+4):

Vantagens: Menores perdas do N-aplicado (< 10%), fornece S

(24% de S no adubo + 20 a 21% de N)

Desvantagens: Custo (supera em 20 a 50% o valor da uréia);

maior acidificação gerada no solo (para 1 kg de Sulfato de

amônio são necessários 5,4 kg de carbonato de cálcio, contra

1,8 kg para a ureia e nitrato de amônio).

Adubação nitrogenada

Principais fontes de nitrogênio

Nitrato de amônio (NH+4 NO-

3):

Vantagens: Fornece de 32 a 33% de N;

Desvantagens: Custo elevado (supera em 20 a

50% o valor da ureia), mais facilmente lixiviado.

Adubação nitrogenada

5 – 10 mg/dm3 de S = teor médio

Épocas adequadas para aplicação

Durante as chuvas: Ocorrem as melhores condições de

crescimento para a planta forrageira (umidade do solo,

temperatura).

O parcelamento é interessante, pois diminui o risco de

resposta desfavoráveis na produção de forragem e na

produção animal em virtude do uso de N-fertilizante.

Adubação nitrogenada

Parcelamento e dosagem recomendada

Parcelamento: Depende da dose de N-fertilizante

aplicada e dos objetivos.

Dosagem: Não é interessante operar com doses

inferiores a 25 a 30 kg/ha de N por aplicação.

É interessante que a dose por aplicação não

ultrapasse 60 kg/ha de N.

Adubação nitrogenada

ADUBAÇÃO NITROGENADA

Dosagens recomendadasLaboratórios nacionais ainda deficientes em

metodologia adequada

Recomendações: 1. Baseadas no teor de M.O. do solo2. Recomendações fixas

RECOMENDAÇÃO

Boletim 100:• Formação: 40 a 50 kg N/ha• Manutenção: 40 a 80 kg N/ha

Dose mínima anual: 50 a 60 kg N/ha Dose máxima por aplicação: 120 kg N/ha

(no fim da estação chuvosa)

Fonte: Boletim Técnico 100 (1997)

Fonte: EMBRAPA (2006).

Minimiza as perdas; Otimiza a

utilização do nutriente.

Adubação fosfatada

O P é um dos nutrientes que limitam a produção

agropecuária na região do Cerrado, a

disponibilidade desse nutriente em condições

naturais é muito baixa.

Adubação fosfatada

ADUBAÇÃO FOSFATADA

Produção de massa seca;

Desenvolvimento radicular;

Melhora o perfilhamento.

As plantas forrageiras respondem significativamente à

adubação fosfatada, resultando em prática

economicamente viável.

Fonte: SCHUNKE (2001); YANAKA et al. (2000).

ADUBAÇÃO FOSFATADA

A resposta depende de alguns fatores, como:

-Disponibilidade de fósforo no solo;

-Disponibilidade de outros nutrientes no solo;

-Espécie e variedade vegetal cultivadas;

-Condições climáticas.

Adubação fosfatada

Fontes de Fósforo

Decomposição da M.O, húmus.

Fertilizantes fosfatados (superfosfato triplo e

fosfato natural).

Adubação fosfatada

A resposta depende de alguns fatores, como:

A correção da acidez é uma prática que contribui

para aumentar a disponibilidade de P do solo e a

eficiência dos fertilizantes fosfatados.

Adubação fosfatada

Sem adubação 100 kg/ha de P2O5

Kg/ha

Matéria seca aérea 1.217 2.487

Palha 973 1.535

Raízes 1.851 3.744

Tabela 15. Efeito da adubação fosfatada em B. decumbens em solo arenoso, durante período chuvoso.

Fosfatados solúveis x fostados naturaisQual fonte usar?

Produção intensiva - Fontes solúveis.- Pronta disponibilidade do P para planta.Sistemas menos intensivos:

- Fontes menos solúveis, em especial os fosfatos reativos, podem ser interessante.

- Uso obrigatório dessas fontes na implantação do pasto.Corsi & Martha Jr. (1997)

Balsalobre (2001): Recomenda calcular o custo do P2O5 solúvel de cada fonte, optando-se por aquela de menor custo em

relação a fósforo solúvel.

Adubação fosfatada

Época e formas de aplicação

Formação

Fontes solúveis Aplicação localizada (menor fixação),

após correção do pH. Fundamental ao adequado

estabelecimento da pastagem

Fontes de menor solubilidade Aplicar antes da

calagem (maior solubilização em pH).

Adubação fosfatada

Manutenção

Sistemas menos intensivos Normalmente só são efetuadas

quando a pastagem apresentar sinais de declínio

(geralmente a cada 3 anos) na base de 30 a 60 kg de

P2O5/ha.

O modo de aplicação é a lanço sobre a pastagem, após uma

limpeza e no início das chuvas, de uma ou de duas vezes.

Adubação fosfatada

Manutenção

Sistema de pastejo rotacionado intensivo Com pastagem de

alta produtividade e alta lotação animal, recomendam-se 50

a 100 kg de P2O5/ha/ano, conforme a análise de solo.

Nesse caso, a adubação dos piquetes é necessariamente

parcelada, logo após cada pastejo ou cada dois pastejos..

Adubação fosfatada

Recomendações

Superfosfato triplo: 30 kg/ha de P2O5 aplicadas

na superfície do solo aumentaram a produção de

forragem entre 98 e 110%.

Fosfato natural: mesma dose o ganho foi entre 70

e 93%.

Adubação fosfatada

Adubação potássica

Características gerais

Segundo elemento mais absorvido pelas

plantas;

Sua reserva em solos do Cerrado é muito

pequena, sua reposição deve ser feita pela

adubação;

Adubação potássica

Características gerais

Sofre facilmente lixiviação;

Importante co-fator enzimático, síntese

protéica, resistência a acamamento;

Adubação potássica

Principal função:

Ativador enzimático e tem um papel importantes no perfilhamento das

gramíneas.

Sintomas de deficiência:

Amarelecimento e bronzeamento nas margens da folhas mais velhas.

As perdas de K por lixiviação ocorrem geralmente em solos muito

arenosos, pobres em M.O. e em áreas de alta precipitação

pluviométrica.

Adubação potássica

Fontes

A principal fonte de potássio é o KCl, que possui

60 % K2O

As dosagens a serem aplicadas são fornecidas de

forma segura nas tabelas de recomendação

Adubação potássica

Elevada lixiviação Parcelamento da aplicação

Formação a lanço

Aplicação com incorporação Reduz perdas.

Manutenção

Parcelar a aplicação junto com o fertilizante

nitrogenado.

Adubação potássica

Formas e épocas de aplicação

Corte e pastejo intensivo:

• Parcelada, junto com a adubação nitrogenada, nas

“águas”.

Pastejo semi -intensivo:

• Inicio da estação das chuvas (Werner 1996).

Adubação potássica

Perdas N P K

Erosão superficial 3 15 3

Volatilização 15 0 0

Lixiviação 5 0 0

Tabela 3. Perdas de nutrientes em pastagens anualmente em (%).

Micronutrientes

Micronutrientes

• Embora essenciais às culturas, são usados em

quantidades muito pequenas.

• Principais deficiências Zn, Cu e B

• Em função de cultivos sucessivos, pode surgir

deficiência em Mn.

Micronutrientes

Quando colocados na superfície do solo: Zn, Cu e

Mn poderão ter suas eficiências prejudicadas,

principalmente em áreas onde o calcário foi recém-

aplicado (pH muito alto nos primeiros 5 cm).

Zn (OH)2, Cu (OH)2, Mn (OH)2, Fe(OH)2 – que

precipitam.

Considerações finais

Investir apenas em componente animal

(genética, nutrição, sanidade) e “esquecer do

pasto” não permite ganhos expressivos de

médio/longo prazo ao sistema de produção;

Considerações finais

Quando bem planejadas e conduzidas, a

adubação de pastagens torna-se alternativa

economicamente viável para promover a

intensificação do sistema.

Considerações finais

Em pastagens degradadas, normalmente se

observam índices zootécnicos e econômicos

insuficientes para garantir a sustentabilidade da

atividade de pecuária.

Considerações finais

Em razão da baixa fertilidade dos solos do

Cerrado e da elevada exigência em nutrientes das

plantas forrageiras, deve-se considerar

OBRIGATÓRIO o investimento em fertilizantes.

FOTO: Muniz Jr. (2008)

ADUBAR O PASTO FUNCIONA ?

Obrigada pela atenção!