Post on 07-Apr-2016
Um novo paradigma de poder nas Relações
Internacionais
• O conceito de paradiplomacia foi cunhado por Panayotis Soldatos em 1990 e define-se como: “A participação de governos não centrais nas Relações Internacionais através do estabelecimento de contatos ad hoc com instituições privadas ou públicas de origem externa, com a finalidade de promover assuntos socioeconômicos e culturais, bem como qualquer outra dimensão externa de suas competências constitucionais.” (CORNAGO, 1999).
• O termo para e a diferença com Protodiplomacia;
• Múltiplos termos: micro-diplomacia, diplomacia multidimensional, diplomacia subnacional, diplomacia federativa e política externa federativa
• Brugué e Goma: “Em contraste com o centralizado e universalista Estado de bem- estar tradicional, o novo Estado aparece descentralizado e localista”;
• Conceito desenvolvido principalmente na Bélgica, Alemanha, Espanha,,Itália – União Européia -, Japão, EUA;
• Ascensão da low politics e contraste com a high politics;
• Objetivos: atração de investimentos, comércio exterior, cooperação técnica, intercâmbio de idéias, promoção do turismo, financiamento de projetos, cooperação para o desenvolvimento;
• Aproximação das Organizações Internacionais – exemplos da ONU e do BID - com os entes subnacionais.
• Supre a demanda corrente no debate democrático;
• Muda os focos de poderes, facilitando o acesso da população no cerne das políticas públicas;
• Novo empowerment : maximização dos indivíduos e das localidades.
• Novo módulo de poder de decisão;
• Redemocratização das RI através da inserção de outros centros de poder;
• Novo arranjo nas RI em decorrência do fim da Guerra Fria, da emergência da Globalização e do enfraquecimento do Estado-nação vestfaliano;
• Inserção internacional de cidades, municípios e governos subnacionais.
O respaldo jurídico e o papel do Estado.
Os conflitos no Congresso
Idas e vindas
Primeiros Passos