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OBrasileomeioambiente
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Desenvolvimentohabitacional:fazemospartedessahistória
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Armazenamento de qualidade
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Responsabilidade social:
vocêé o centro das atenções
As modernas corporações valorizam o indivíduo como colaborador e consumidor, e o meio ambiente, compartilhado por todos.
nº 017 | janeiro-fevereiro/2010
conexao
TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP
Projeto gráfico e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273
Sugestões e comentários: tuvnoticias@artonline.com.br
Esta é uma publicação de:
A rápida evolução das cidades e a história de desenvolvimen-to industrial e econômico do pa-ís são as principais causas do déficit da habitação popular no Brasil. O Ministério das Cidades estima que haja atualmente 6,6 milhões de famílias sem mora-dia adequada.
Segundo estudo apresentado pela Companhia de Desenvolvi-mento Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), em 2006, o déficit habitacional no Estado era de 880 mil domicílios, dos quais 620 mil na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Campinas. O atendimento a esta demanda não pode se restringir ao fornecimento das unidades habitacionais: é vital a reurbani-zação e qualificação de áreas clas-sificadas como assentamentos - desde que não representem risco aos moradores - pois as mesmas já estão consolidadas.
A Ductor participa de empre-endimentos públicos da área de habitação há mais de 20 anos, em parcerias com a CDHU e com a Secretaria Municipal de Habi-tação (SEHAB). Nosso trabalho engloba os serviços de consul-toria e assessoria técnica duran-te as etapas de concepção inicial e projeto dos empreendimentos, além da consultoria na execução das obras, concepção e negocia-ção de empréstimos interna-cionais, gerenciamento da im-plantação de empreendimentos
abrangendo obras de infraestru-tura e construção de unidades habitacionais. Somente com a Sehab, de 1990 até o presente, participamos de 117 empreen-dimentos que englobam urbani-zação de favelas e construção de mais de 20 mil unidades ha-bitacionais, gerenciando contra-tos que alcançaram 616 milhões de dólares.
Em março, a Ductor integra-rá mais um projeto em parceria com a SEHAB, para gerenciamen-to de empreendimentos em 20 áreas: serão realizados traba-lhos de urbanização e constru-ção de 4.490 unidades habitacio-nais, gerenciando recursos que somam 320 milhões de dólares. Para executar este trabalho, con-tamos com uma equipe de cerca de 100 colaboradores, que tem como desafio diário integrar os vários agentes envolvidos no processo: órgãos públicos, áre-as de projeto, construtora, equi-pe social, população favorecida e organismos não-governamen-tais. O benefício social alcança-do a cada habitação entregue com qualidade à sociedade é o que nos esti-mula para se-guir por este caminho!
Omundo vem sentindo as consequências de décadas de descaso com o meio am-biente: enchentes, mudanças climáticas
severas, aquecimento global. Não há quem não tenha ouvido falar nestes temas, todos estão mobilizados. E, no fundo, todos sentimos algum tipo de culpa. Afinal, quem, mesmo inocente-mente, não cometeu no passado alguma peque-na falta para com a Natureza? Banhos demora-dos, luzes acesas desnecessariamente e até mesmo algo jogado na rua ou na calçada.
Ainda que o mundo tenha aberto os olhos para estas questões, outro dia fiquei pasmo ao ver pessoas, aparentemente com algum grau de instrução, jogando lixo na rua, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Fechei os olhos e imaginei como seria se, naquele mesmo instan-te, o chão ganhasse vida e jogasse o lixo de vol-ta na mão daquela pessoa. O que presenciei mostra aquilo que muitos ainda não percebe-ram: todos somos individualmente corresponsá-veis. E todos devemos ao planeta atitudes res-peitosas, que começam com um simples ato de jogar o lixo na lixeira.
As mudanças profundas de atitude partem de dentro de cada um de nós. Se todos fizermos nossa parte, estaremos plantando um mundo melhor e deixando para nossos filhos uma he-rança da qual poderemos nos orgulhar.
Alvaro Luiz Rossettodiretor executivo da Ductor
alvaro.rossetto@ductor.tuv.com
uma história da qual fazemos parte
Antonio Carlos Caio da SilvaPresidente da TÜV Rheinland do Brasil
Atitude: sempre é tempo de mudar
Desenvolvimento habitacional no brasil:
Palavra do Presidente Falando de:
Página • 2 conexao TÜV Rheinland | nº 17 • janeiro-fevereiro/2010
Brasil esclarece que esta certifi-cação é importante para empre-sas de qualquer setor. “Ela parte
do princípio de que a informação
é confidencial, íntegra e disponí
vel. Por isso, qualquer empresa
que queira comprovar aos seus
clientes que suas informações se
mantêm seguras deve se certifi
car. Principalmente bancos e empre
sas que arquivam documentos
devem oferecer mais esta segu
rança aos seus clientes.”
Diariamente as empresas abrem processos de clientes, preenchem formulários, criam planilhas com informações financeiras e dados importantes são arquivados em computadores e Centrais de Pro-cessamento de Dados (CPD).
Mas quão seguras estão estas informações? Como proteger sua empresa, seus dados e informa-ções, assegurar o sigilo e prover segurança aos seus clientes? A resposta está nas boas práticas de segurança e na correta imple-mentação de um Sistema de Ges-tão da Segurança da Informação, que permite que as empresas atinjam as qualificações exigidas pelos atuais padrões de segurança e operacionalidade exigidos pelo mercado.
Segurança certificadaA TÜV Rheinland do Brasil ofe-
rece a seus clientes a certifica-ção ISO/IEC 27001 - Sistema de Gestão da Segurança da Infor-mação. O nosso certificado para esta norma tem reconhecimento internacional, pois leva o selo da TGA-DAR, órgão alemão equiva-lente ao Inmetro brasileiro.“Esta norma foi publicada há
apenas cinco anos. Em outros paí
ses, como Estados Unidos e Japão,
já existe uma grande demanda
por esta certificação e o Bra
sil entra agora para esta lista”, explica Regina Toscano, superin-tendente da TÜV Rheinland do Brasil. “Todas as empresas aten
tas à segurança da informação
devem buscar este certificado”, complementa Regina.
Fabrício Avancini, coordenador da área de TI e auditor líder de ISO 27001 da TÜV Rheinland do
Fabrício Avancini
Favancini@br.tuv.com
Regina Toscano
Rtoscano@br.tuv.com
Informação comproteção
Notas & Mercados
janeiro-fevereiro/2010 • nº 17 | conexao TÜV Rheinland Página • �
Em sua visita ao Brasil, Fried-rich Hecker, desde janeiro o novo CEO (Chief Executive Offi cer) do Grupo, concedeu entrevista exclu-siva à Conexão TÜV Rheinland, onde falou sobre as expectativas do Grupo em nosso País.
Conexão TÜV Rheinland: Fale--nos de suas impressões a respei-to do atual cenário econômico, levando-se em conta o cresci-mento da economia brasileira.
Sr. Friedrich Hecker: Acho que
o Brasil, como integrante do BRIC
(Brasil, Rússia, Índia e China), fi
gura como um dos países de
maior crescimento na economia
global. Ainda que China e Índia
sejam integrantes desse grupo,
o fato do Brasil ter se mantido
em crescimento, mesmo durante
a crise, deixanos muito confi an
tes e reafi rma seu status de grande
player na economia mundial.
CTR: Quais suas expectativas pa-ra os próximos anos do Grupo no Brasil? Como o Grupo está se preparando para atender às no-vas demandas do país?
O Brasil assume progressiva-mente posição de destaque na economia mundial e o Grupo TÜV Rheinland vem aumentan-do suas atenções ao nosso país.
VISÃOUma
doBRASIL
Saiba Mais
Página • 4 conexao TÜV Rheinland | nº 17 • janeiro-fevereiro/2010
FH: O Grupo TÜV Rheinland depo
sita muitas expectativas no Bra
sil, como um país de alto cresci
m e n t o . F i z e m o s a l g u n s
investimentos significativos nos
últimos cinco anos, incorporando
ao Grupo empresas como a Duc
tor, por exemplo, com forte en
foque nas áreas industrial e de
infraestrutura, mercados com
crescimento muito expressivo no
Brasil. Mas é claro que outras
atividades, como certificações,
sejam de produtos ou sistemas,
irão desempenhar papel impor
tante. Destaco ainda o mercado
de mobilidade, muito promissor
no Brasil. Pretendemos obter uma
boa fatia deste mercado.
CTR: Há planos de novas aqui-sições no Brasil?
FH: Estamos avaliando a aqui
sição de novas empresas e há
algumas que nos interessam.
Sem dúvida, o crescimento por
aquisições continuará a desem
penhar um papel importante na
história do Grupo no Brasil.
CTR: Quais as perspectivas do Grupo para a nova década?
FH: Nossos negócios fora da Ale
manha são responsáveis por
cerca de 40% da nossa receita.
Para os próximos cinco anos pla
nejamos mudar este quadro:
nossa meta é atingir 60% da re
ceita originada dos negócios nas
nossas subsidiárias. Portanto,
como o Brasil é uma das áreas
de grande crescimento, irá de
sempenhar um papel de grande
importância.
CTR: O sr. gostaria de acrescen-tar algumas palavras?
FH: Encontrei em minha breve
visita ao Brasil pessoas muito
entusiasmadas e extremamente
comprometidas com as empre
sas e os negócios do Grupo. Este
é o cenário mais importante, é
a base para o nosso sucesso. As
oportunidades estão presentes:
temos que aproveitálas juntos.
Acredito que iremos obter grande
sucesso e realizaremos grandes
conquistas para gerarmos novas
receitas e lucros.
Raio-x
Nascido em 1962, formou-se em Admi-nistração de Empre-sas pela Universidade Ludwig Maximiliam de Munique e iniciou sua carreira como estagiário da subsi-diária do Grupo Bos-ch. A seguir, iniciou consultoria própria e, posteriormente, foi contratado pela Ro-land Berger Strategy Consultant, onde foi consultor e coorde-nador de projetos sênior. Diretor da TÜV Süddeuts-chland Bau und Betrieb GmbH, Chief Operating Officer (COO) da SGS na Europa, vice-presidente executivo de serviços industriais da SGS, em julho de 2009 foi con-tratado pelo Grupo TÜV Rheinland, tornando-se CEO da corporação em janeiro de 2010.
Brasil se destaca na América do Sul
Antonio Carlos Caio da Silva, presidente da subsidiária brasileira desde seu início, em 1999, tem sua atuação reconhecida, assumindo o posto de CRO para a América do Sul (Chief Regional Officer South America), e segue acumulando as duas funções.Por muitos anos à frente das ações executivas do Grupo TÜV Rheinland na América do Sul, seu antecessor, Günther Lang, aposenta-se em março, passando a integrar o conselho diretor da corporação. Seu excelente trabalho ao longo dos anos é coroado com o crescimento da presença do Grupo na região e, em particular, da subsidiária brasileira.
janeiro-fevereiro/2010 • nº 17 | conexao TÜV Rheinland Página • �
corporações valorizam o indiví-duo como colaborador e consu-midor, mantendo o foco no mun-do em que vivemos, preservando o meio ambiente compartilhado por todos nós. Elas buscam lucro compatível com compromissos com a sociedade, através da va-lorização e reconhecimento da individualidade de cada colabo-rador, cliente e consumidor.
No cenário corporativo atual, além de atingir metas, as empre-sas atuam de forma positiva jun-to à sociedade e aos indivíduos. Devem oferecer bons produtos e serviços dentro de padrões de responsabilidade social, estru-tura e ambiente propícios para o desenvolvimento profissional e pessoal de seus colaborado-res, preservar o meio ambiente e auxiliar a coletividade visan-do um mundo melhor. Promo-vem este desenvolvimento atra-vés de uma postura ética em todas as ações do dia a dia, seja interna ou externamente.
Além de visar o lucro e cresci-mento no mercado, as modernas
um mundo novo,aqui e agora
Responsabilidadesocial:
Matéria de Capa
Página • � conexao TÜV Rheinland | nº 17 • janeiro-fevereiro/2010
Nos anos 1970, estes conceitos tiveram início na Europa, que pas-sou a cobrar maior responsabili-dade social das empresas. A Fran-ça, em 1977, tornou-se pioneira na criação de uma lei que obriga empresas com mais de 300 fun-cionários a divulgar em balanços suas ações sociais.
No Brasil, o tema começou a ser abordado no início dos anos 1990 e ganhou forte impulso ao longo da década, pela ação de entidades não-governamen-tais e institutos de pesquisa e pelo engajamento da iniciativa privada nas novas políticas so-ciais do governo.
Entre outros refl exos dessa ten-dência, em 1998 foi criado o Ins-tituto Ethos, organização sem fi ns lucrativos referência no assunto, que tem como missão mobilizar, sensibilizar e ajudar as empre-
sas a gerir seus negócios de for-ma socialmente responsável.
reSponSabilidade Social eMpreSarial - rSe
Responsabilidade social empre-sarial é a forma de gestão que se defi ne pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabele-
cimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvi-mento sustentável da sociedade, preservando recursos ambien-tais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversi-dade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Sistema de Gestão da Responsabilidade Social - SA 8000
Outra evidência dos avanços obtidos em responsabilidade social é o número crescente de empresas brasileiras que vêm obtendo certificados de padrão de qualidade e a criação de no-vos parâmetros de certificação relacionados especificamente à responsabilidade social; como a norma SA 8000.
Ela é baseada nas normas de gestão ISO 9001 (gestão da qualidade), ISO 14001 (gestão ambiental) e OHSAS 18001 (gestão da saúde e segurança no trabalho), o que facilita sua im-plantação por empresas que já conhecem o Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupa-cional. As empresas que decidem adotar a SA 8000 reconhecem que a implantação da norma melhora a imagem da marca, além de aumentar a produtividade e a satisfação de seus cola-boradores. “Este certificado demonstra o respeito das empresas ao ser humano, seja na não utilização de mão de obra infantil e escrava, seja desenvolvendo projetos sociais”, diz Suzete Schipa Suzuki, coordenadora de certificação de sistemas.
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É criado, em 1999, o Sustaina-bility Index, índice desenvolvi-do pela Dow Jones. Apresentan-do dados das empresas ao mercado fi nanceiro, ele demons-tra a importância da lucrativida-de aliada à efi ciência na integra-ção dos fatores econômicos, ambientais e sociais nas estraté-gias de seus negócios.
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) lançou em 2005 o Índice de Sustentabi-lidade Empresarial (ISE), que re-fl ete o retorno de uma carteira composta por ações de empre-sas reconhecidamente compro-
metidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade em-presarial e atua como promotor de boas práticas no meio corpo-rativo brasileiro
Praticando a responsabilidade social
A TÜV Rheinland do Brasil pratica a responsabilidade social através de ações diversas no seu dia a dia, se preocupando com o bem estar de seus colaboradores, com o meio ambiente e com a sociedade em geral.
O Projeto Seja Consciente reúne os colaboradores em torno de ações de bem estar e qualidade de vida de todos, além de programas específicos em prol da sociedade e do meio ambiente. No ano passado, foram realizados treinamentos sobre reciclagem, caminhadas ecológicas e outras ações específicas para os colaboradores e suas famílias.
A empresa também se enquadra no Programa Jovem Aprendiz, do Governo de São Paulo, con-tratando adolescentes para compor seu quadro de colaboradores, que trabalham em regime de seis horas diárias de segunda à quinta-feira, dedicando as sextas a cursos profissionalizantes.
No âmbito das ações para a coletividade, a empresa tem promovido a doação de alimentos, roupas e brinquedos aos mais necessitados, ajudando entidades como Casa da Criança Irmã Ângela, Graac e Recanto da Bênção.
Como ser uma empresasocialmente responsável?
Uma companhia pode iniciar o processo criando uma missão que identifique suas metas e aspirações, in-tegrando-a, em seguida, aos procedimentos diários, compartilhando essa visão com seus colaboradores. Um segundo passo pode ser a elaboração de um código de ética que consolide claramente valores e princípios, de modo que gerentes e demais funcio-nários tomem decisões condizentes com as metas e convicções da companhia.
Matéria de Capa (continuação…)
Suzete Schipa Suzuki
suzete.suzuki@br.tuv.com
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Certificar para qualificar
A certificação da gestão do sistema de armazenagem é um processo sistematizado e avaliado, que propicia um relacionamento de confiança e transparência entre empresa e consumidores, demonstrando que o produto atende a requisitos pré-estabelecidos de qualidade.
O Inmetro e o Sebrae Nacional, com a colaboração do Mapa e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disponibilizaram o Programa Bônus Certificação, cujo objetivo é apoiar, técnica e financeiramente, o acesso dos micro e pequenos armazéns (aqueles com capacidade de até 5 mil toneladas) à certificação.
Poucas pessoas podem imagi-nar o complexo caminho percor-rido pelo alimento que têm à sua mesa: plantio, cultivo, colheita, armazenagem, transporte e co-mercialização. Estas etapas de-vem ser realizadas obedecendo a rígidos padrões de qualidade e uma única falha pode colocar em risco a saúde do consumidor.
O agronegócio, uma das gran-des molas propulsoras da eco-nomia brasileira, é responsável por um terço da receita bruta do País. A previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa) é de que aos atu-ais 62 milhões de hectares culti-vados no país serão somados outros 30 milhões nos próximos 15 anos. Para que estes produ-tos cheguem ao consumidor, o Brasil deverá contar com uma completa estrutura logística de qualidade, principalmente arma-zéns para estocagem.
Com o aumento da produção e eficiência crescente em todas as etapas do processo produtivo, o mercado reivindica procedimen-tos que visem a conservação de produtos agropecuários dentro de padrões de qualidade. Foi institu-ída pelo Mapa a compulsoriedade da Certificação de Unidades Arma-zenadoras (IN 03) para todos os que prestam serviços de armaze-namento, evitando desperdícios e reduzindo as perdas.
Saindo na frenteDaniel Gularte Xavier, as-
sessor técnico comercial da TÜV Rheinland do Brasil, ex-plica mais sobre a IN 03, instru-ção normativa para a certificação. “A norma verifica se o armazém
tem garantia de controle de tem
peratura e umidade, proteção
contra insetos e roedores, se há
registros confiáveis de entrada e
saída dos produtos.”Para atender a esta nova deman-
da do mercado, a TÜV Rheinland do Brasil contratou novos audito-res especializados nesta norma e estabeleceu parcerias com em-presas do interior de São Paulo, como a Pasturas, que agora re-presenta o Grupo no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. “No ano
passado, realizamos trabalhos
junto a grandes clientes, como
a Batavo, tradicional empresa
de laticínios. Todas as empresas
deverão estar certificadas até
2013”, diz Daniel.Quem ganha com este proces-
so é o consumidor final, que terá acesso a produtos agropecuários de qualidade certificada, em todas as etapas: do plantio à mesa!
Daniel Gularte Xavier
daniel.gularte@br.tuv.com
qualidadedearmazenamento
Notas & Mercados
janeiro-fevereiro/2010 • nº 17 | conexao TÜV Rheinland Página • �
No final do ano passado, repre-sentantes das maiores potências globais se encontraram em Cope-nhague, Dinamarca, para deba-ter sobre as mudanças climáti-cas. Acontecia a 15ª Comissão das Partes (COP 15), reunião que congrega as nações signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (United Nations Fra-mework Convention on Climate Change – UNFCCC).
Foi firmado um acordo em que as nações ricas se comprome-tem a destinar US$ 30 bilhões nos próximos três anos para aju-dar os países em desenvolvi-mento a implementar estraté-gias e ações positivas em relação às alterações climáticas
reSponSabilidadeO Brasil teve participação de
destaque na COP 15: estabele-ceu metas de redução de emis-são de gases de efeito estufa de 36,1% a 38,9% e de diminuição do desmatamento no cerrado e na Amazônia em 80% , até 2020. O Brasil foi considerado, durante todo o encontro, o país que apre-sentou a melhor proposta.
O País se torna um dos gran-des aliados da preservação am-biental, com ações sustentá-veis por parte de todos: sociedade, empresários e go-vernantes. A demanda por ser-viços “verdes” é crescente, e a TÜV Rheinland do Brasil está alinhada a esta tendência: criou o departamento de meio am-biente e energia e contratou o auditor de projetos de MDL e de eficiência energética em pro-cessos industriais Sebastián Del Valle Rosales. Recém che-gado da TÜV Rheinland da Ale-manha, o engenheiro químico tem mestrado em administra-ção de tecnologia e recursos energéticos, com especializa-ção em sistemas de energia.
bRasil:compromisso com um futuro melhor
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Por um mundo mais verde
Com expertise na área, a sub-sidiária brasileira está capacitada a oferecer as melhores soluções a seus clientes, na área de Meca-nismo de Desenvolvimento Limpo (MDL - veja mais no box). “ O Bra
sil atravessa uma fase de grande
desenvolvimento e tem optado
por um crescimento sustentável.
O País tem 8,3% do mercado glo
bal de MDL e a TÜV Rheinland do
Brasil reúne plenas condições de
atender a esta demanda,oferecendo
soluções em todas as etapas do
projeto de MDL, do início ao fim”, diz Sebastián.
O auditor comenta que a pers-pectiva do departamento é tra-balhar também com VCS (Volun-tary Carbon Standard), padrão de qualidade de projetos volun-tários definido por empresas comprometidas com o meio ambiente. “Também criaremos
novos selos de qualidade espe
cíficos para esta área, além de
auxiliar no processo de criação
de um mercado de carbono bra
sileiro”, diz Rosales.
O que é MDL?
Previsto no Protocolo de Quioto, o MDL (ou CDM, em inglês, Clean DevelopmentMechanism - mecanismo de desenvolvimento limpo) foi criado para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global. Ele propõe o desenvolvimento sustentável em países emergentes, através do financiamento de projetos de redução da poluição por países industrializados que não cumprirem suas metas de redução de lançamento de poluentes na atmosfera. Segundo estimativas do Banco Mundial, esse mercado pode movimentar cerca de US$ 1 bilhão ao ano.
Sebastián Del Valle Rosales
Sebastian.rosales@br.tuv.com
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SUSTENTABILIDADE:presente em nosso DNA desde 1872
O Grupo TÜV Rheinland nasceu com a missão de melhorar o dia a dia das pessoas e de manter nosso planeta em equilíbrio.
E é isso que nossa marca simboliza: o equilíbrio entre Homem, Ambiente e Tecnologia.
Todos convivendo em harmonia.
Precisely Right. Hom
em
Ambiente
Tecnologia