Post on 11-Apr-2017
Tuta absoluta
Docente: Anabela NaveManuela Alves 2733
Rita Ferreira 2800Projeto Proteção Integrada das Culturas
Objetivo• O objetivo deste trabalho, consiste na
monotorização da Tuta absoluta na cultura do tomateiro, ao longo do semestre, a partir da avaliação quantitativa de populações de Tuta absoluta nas armadilhas e na própria cultura, tendo em conta o ciclo biológico da praga, em contexto com os dados climáticos fornecidos pela estação meteorológica da ESAV;
• Pesquisa sobre os meios de luta utilizados no seu combate em proteção integrada.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Classificação Sistemática• Reino: Animalia• Filo: Anthropoda• Classe: Insecta• Ordem. Lepidoptera• Família: Gelechiidae• Género: Tuta• Espécie: Tuta absoluta (Meyrick,1917)• Sinonímias: Phthorimaea absoluta (Meyrick, 1917);
Gnorimoschema absoluta (Clarke, 1962); Scrobipalpula absoluta (Povolny, 1964); Scrobipalpuloides absoluta (Povolny, 1987).
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Introdução• Originária da América Latina, Chile. Surge em 1964 na Argentina e
em 1979 no Brasil, neste momento está presente em vários países da América Latina, América Central e no sul da América do Norte. Não está presente nos Andes acima dos 1000 m de altitude, já que as temperaturas baixas e a chuva são fatores limitante à sua sobrevivência.
• Encontra-se na Europa desde 2006. Detetada nesta data em Espanha depressa se alastrou a vários países europeus e do Norte de África.
• Em Portugal foi detetada em Maio de 2009 no Algarve, em Outubro de 2009 na Madeira e em 2009/2010 nos Açores. Neste momento encontra-se disseminada por todo o país.
• Desde que apareceu causou enormes prejuízos em todas as zonas produtoras de tomate da orla mediterrânica.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Morfologia - Ovo• O ovo recém posto é geralmente
amarelo, elíptico e ligeiramente alargado;
• Mede entre 0,3-0,36 mm de comprimento e 0,2-0,25 mm de diâmetro;
• Na sua evolução observa-se uma zona escura que corresponde à cabeça da futura lagarta;
• Na eclosão, 4-6 dias após postura, a lagarta realiza movimentos no interior do ovo e com as suas mandíbulas roí o córion, que lhe serve de alimento e orifício de saída.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Morfologia - Lagarta• A lagarta passa por quatro estados
larvares ou instares nos quais muda o exosqueleto e aumenta de tamanho, durante 13 a 15 dias;
• Nos primeiros instares, a lagarta é amarela depois branca amarelada com a cápsula cefálica negra e brilhante, e com uma mancha descontinuada preta no protórax;
• Perfura a epiderme da folha com as suas potentes mandíbulas alimentando-se do mesófilo e fazendo galerias deixando a epiderme intacta;
• No terceiro instar é normalmente verde. No quarto instar adquire uma tonalidade ligeiramente avermelhada.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Morfologia - Pupa na Folha• Com fios de seda a lagarta envolve-
se num leve casulo; • Com movimentos bruscos despega-
se da exúvia para dar lugar à crisálida verde brilhante;
• Toma uma cor amarelada depois acastanhada, tem aproximadamente 6 mm de comprimento;
• Na parte posterior possui o cremáster com umas garras com a ponta dobradas em forma de gancho que servem para se fixar à camada de seda e facilitar o desprendimento da parte quitinosa e saída do lepidóptero adulto;
• O processo pode durar 10-12 dias.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Morfologia - Pupa no Solo
• A lagarta abandona a folha do tomateiro dirigindo-se à extremidade desta;
• Com a ajuda de secreções sedosas emitidas pelas glândulas sericígenas deixa-se cair no solo;
• No solo tenta ocultar-se debaixo das folhas caídas ou de uma pequena camada de terra e com os fios de seda das secreções serosas, constrói um casulo onde crisalidará.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Morfologia - Adulto
• Os adultos apresentam uma coloração parda, com escamas prateadas, e manchas escuras nas asas podem atingir os 10 mm;
• As fêmeas podem viver entre 10 a 15 dias enquanto os machos apenas vivem de 6 a 7 dias;
• Quando é perturbada a traça faz voos curtos e erráticos, tem hábitos crepusculares, estando quieta e oculta durante o dia.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Adulto - Cabeça• Duas antenas de pelos claros e
escuros, filiformes maiores que metade das asas, por cima dos olhos. Normalmente as antenas encontram-se separadas do corpo e são recolhidas em caso de perigo;
• Um par de olhos grandes, compostos, com uma área escura central e diversas zonas mais claras à sua volta;
• Dois grandes palpos cobertos de escamas na sua metade basal;
• Na parte inferior entre os palpos encontra-se a espiritromba, de cor amarelada enrolada em espiral. A espiritromba estendesse ou enrola-se para se alimentar.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Adulto - Tórax• Na parte inferior observam-se no tórax
três segmentos ou camadas duplas cobertas de escamas sendo a primeira mais escura e a parte posterior mais clara. As escamas com a luz produzem reflexos claros;
• Dois pares de asa que se dobram sobre o abdómen. O 1º par com escamas tem cor parda acinzentada com diversas manchas escuras. O 2º par é franjado;
• Nos três pares de patas apresenta pelos claros e escuros. A tíbia é pubescente com três espinhos característicos.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Adulto - Abdómen• Coberto de escamas acinzentadas ou
amareladas marcando as linhas de separação dos segmentos abdominais;
• Em cada segmento existem duas linhas oblíquas escuras e simétricas;
• O abdómen da fêmea é maior e finaliza com o ovipositor retraído, o abdómen do macho é mais estreito quase cilíndrico;
• O acasalamento realiza-se no dia seguinte à saída da exúvia, em posição oposta e pode durar várias horas.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Ciclo Vida
OvoIncubação 4-6 dias
Pupa 10-12 dias
Adulto longevidade ♀ 10-15 dias ♂ 6-7 dias3 ♂ /4 ♀ L1
L2
L3L4
Desenvolvimento das lagartas 1- 2 semanas
MetamorfoseHolometabólica
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Instares L1-L4
29-38 dias Verão
90 dias Inverno
Ciclo Biológic
o10-12
gerações
Ciclo Biológico
Temperatura (°C)
Duração Ciclo (Dias)
14 76
20 40
27 24
O ciclo biológico varia em função da temperatura;A Tuta absoluta pode hibernar em ovo, pupa ou adulto;A Tuta absoluta requer 459,6 °C Dia para completar o seu desenvolvimento.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Desenvolvimento
Temperatura mín. °C
°C Dia
Ovo 6,9 103,8
Lagarta 7,6 238,5
Pupa 9,2 117,3
Base 8,14 459,6
09/05/2016 10,97 2,83 237,4810/05/2016 10,56 2,42 239,9011/05/2016 9,84 1,70 241,6006/06/2016 18,48 10,34 422,29
Sintomatologia• As galerias nas folhas têm uma
forma irregular aumentam em número e mais tarde sofrem desidratação, ficam necróticas e encarquilhadas;
• As galerias nos caules podem alterar o desenvolvimento geral da planta;
• Os frutos podem ser atacados, desde o início da sua formação, e as galerias dentro deles podem ser invadidas por patogénicos secundários que levam à sua podridão.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
• A lagarta pode penetrar no fruto junto ao cálice. A postura na sépala origina uma galeria estreita e no interior do fruto a lagarta também escava uma galeria alimentando-se do tecido vegetal, podem ver-se vários orifícios no mesmo fruto. Ao abrir-se o fruto podem ver-se várias lagartas e neste caso os danos são maiores com perda total;
• Desde que apareceu causou enormes prejuízos em todas as zonas produtoras de tomate da orla mediterrânica.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Danos/Prejuízos
Plantas Hospedeiras• Tomate (Solanum lycopersicum);• Batata (Solanum tuberosum);• Beringela (Solanum melongena);• Pimento (Capsium annuum);• Tabaco (Nicotiana tabacum);• Erva-moura (Solanum nigrum);• Figueira-do-inferno (Datura
stramonium).
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Estimativa de Risco• Armadilha delta com
feromona sexual• Observações visuais
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Estimativa do RiscoNº indivíduos
capturados em armadilha
delta/semanaModo de atuação Risco de ataque
0 Vigilância da parcela Não há
0 a 3 Colocação de armadilhas de água 15-30 armadilhas/ha
Baixo Observações visuais
3 a 30 Armadilhas de águaTratamento biológico
ModeradoIntensificar observações
visuais
> 30Armadilhas de águaTratamento biológicoTratamento químico
Alto
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Fatores de Risco e NocividadeHá alguns fatores que podem favorecer ou reduzir a intensidade de ataque desta praga:• historial da parcela, quanto a anteriores ataques de Tuta absoluta;• temperatura e humidade;• chuva que limita o voo dos adultos de T. absoluta e as posturas nos órgãos da
planta;• presença e abundância de auxiliares, tanto predadores como parasitoides;• presença e abundância de outras pragas e doenças que dificultem as
posturas;• bordaduras e proximidade de culturas com hospedeiros alternativos,
nomeadamente tomate, batata e solanáceas infestantes;• redução da área envolvente com solanáceas, nomeadamente, o início das
colheitas de campos vizinhos;• utilização de produtos fitofarmacêuticos não seletivos para a fauna auxiliar.Pr
ojet
o Pr
oteç
ão In
tegr
ada
das
Cul
tura
s –
Tuta
abs
olut
a -
ESA
V
Nível Económico de AtaqueO nível económico de ataque corresponde à intensidade de ataque do inimigo da cultura a partir do qual se devem aplicar medidas limitativas, ou de combate, para impedir que a cultura sofra prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adotar, acrescidos dos efeitos indesejados que estas possam causar.• o nível económico de ataque de referência utilizado em
Espanha é 0,5 galerias por folha;• em Portugal, a decisão de intervir no combate da Tuta
absoluta é 1,5 galerias por planta, este valor depende dos fatores de nocividade presentes. O responsável pela tomada de decisão deverá atuar de acordo com a combinação destes fatores.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Luta cultural• Plantação de cultivares mais adaptadas à região;• Uso de rotações de culturas de modo a interromper gerações
sucessivas de Tuta absoluta na mesma área;• Adubação racional e equilibrada que propicie plantas
vigorosas e saudáveis;• Eliminação de infestantes hospedeiras (são um modo de
manter a população da praga) e restos culturais após colheita por combustagem ou compostagem;
• Instalação/manutenção de redes de exclusão nas aberturas das estufas, de modo a impedir a entrada dos insetos adultos. Densidade mínima da malha 6 x 9 fios/cm²;
• Utilizar plântulas isentas de Tuta absoluta;• Monotorização das áreas de produção.Pr
ojet
o Pr
oteç
ão In
tegr
ada
das
Cul
tura
s –
Tuta
abs
olut
a -
ESA
V
Luta biotécnica• Captura em massa por
armadilhas de água com feromona sexual, a 40 cm de altura do solo, com algumas gotas de detergente e renovação frequente da água (20 a 40 armadilhas/ha);
• Armadilhas aderentes (filme de plástico com cola), distribuídas regularmente, junto ao solo, antes da plantação. A colocação de uma cápsula de feromona pode aumentar a eficácia.
• Reguladores de crescimento
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
6,33€
25,30€
5,50€
Luta Legislativa• A introdução de Tuta absoluta, vulgarmente conhecida por
traça do tomate, oriunda da América Latina, foi detetada pela primeira vez no Continente Europeu na Comunidade Autónoma de Valência, na Primavera de 2007, e assinalada no Algarve, em Maio de 2009, em explorações hortícolas e mais recentemente, noutras zonas do País;
• Para a rápida disseminação da Tuta absoluta contribuíram os fluxos de comercialização do tomate mesa e plantas;
• Medidas fitossanitárias, a Tuta absoluta foi adicionado em 2004 à lista EPPO A1 de ação sobre pragas recomendado para regulação como pragas quarentenárias. Plantas para plantio e frutos de tomate originárias de países onde Tuta absoluta ocorre devem ser livre de praga (EPPO).
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Luta Biológica (limitação natural e tratamento biológico)
Inimigo natural
Ordem Família Espécie Forma de controlo
Parasitoides Hymenóptera
Bethylidae Parasita ovos, lagartas e pupasBraconidae Bracon sp. Parasita lagartasEulophidae Necremnus artynes Parasita lagartasIchneumonidae Parasita lagartasChalcididae Parasita ovosTrichogrammatidae
Trichogramma achaeae
Parasita ovos
Predadores
Acarina Phytoseiidae Amblyseius spp. Predação de ovos
Hymenóptera
Vespidae Polybia sp. Predação de lagartasFormicidae Solenopsis sp. Predação de ovos e lagartas
Neuróptera Chrysopidae Chrysoperla externa Predação de ovos
Hemíptera
Reduvidae Coranus subapterus Predação de ovos e lagartas
NabidaeNabis pseudoferus ibericus Predação de ovos e lagartasNabistenuis
MiridaeMacrolophus pygmaeus
Predação de ovos (100/dia) e lagartas
Nesidiocoris tenuis Predação de ovos e lagartas
B. Entomapatogénicas
Bacilales Bacilaceae Bacillus thuringiensis (Bt)
Primeiros instares (L1-L2)
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Luta Biológica
Trichogramma achaea Nagaraja & Nagarkatti, 1969
Amblyseius spp.
Necremnus artynes Walker, 1839
Chrysoperla exte
rna Hagen,
1861
Dicyphus errans Wolff, 1804
Nesidiocoris tenuis Reuter, 1895
Macrolophus pygmaeus Rambur, 1839
Luta Química• Realização de tratamentos fitossanitários com
produtos fitofarmacêuticos homologados;• Quando disponíveis produtos fitofarmacêuticos com
base em outras substâncias ativas, dever-se-ão utilizar em alternância;
• Devem considerar-se os efeitos secundários dos pesticidas sobre os auxiliares (mírideos, tricogramas);
• Em PI devem ser privilegiados os meios de luta indiretos, só depois os meios de luta diretos e dentro destes, como último recurso, a luta química.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Luta QuímicaNome Comercial Substância ativa Grupo
Químico Modo de ação Intervalo de Segurança
Empresa Distribuidora
STEWARDEXPLICIT WGAVAUNT indoxacarbe Oxadiazina contato; ingestão
ovicida; larvicida
333
SAPECBASFSelectis
SPINTORSUCCESS spinosade Spinosinal Contato; ingestão
33 Lusosem
AFFIRM emamectina benzoato Avermectina contato; ingestão 3 Syngenta
CORAGENALTACOR clorantraniliprol Diamida
antranilicaContatoIngestãolarvicida
33
BayerBayer
LANNATE LMETHOMYL 20 SLLANNATE 25 WP
metomil Carbamato de oxima
contato; ingestãoovicida; larvicida; adulticida
777
SAPECSelectis
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Efeitos Secundários dos Produtos Fitofarmacêuticos
Nome Comercial
Homem
Ambiente
Abelhas
Organis. aquáticos
Aves
Fauna selvagem
Auxiliares
Cocc Sirf Crisop
Antoc
Himen
Fitos.
STEWARD Xn N R51/53 _ _
EXPLICIT WG Xn N R51/53 _ _
AVAUNT Xn N R51/53 _ _
SPINTOR _ N R50/53 _ _
SUCCESS _ N R50/53 _ _
AFFIRM _ N R50/53 _ _ _
CORAGEN _ N _ R50/53 _ _
ALTACOR _ N _ R50/53 _ _
LANNATE L T N R50/53 _ _ _
LANNATE 25 WP T N R50/53 _ _ _
METHOMYL 20SL T N R50/53 _ _ _
o
Xn nocivo
T tóxico
_ isento
N perigoso para o ambiente
tóxico a muito tóxico medianamente tóxico
neutro a pouco tóxico
_ ausência de dados
perigoso para abelhas
R50 muito tóxicoR51 tóxicoR53 pode causar efeitos nefastos a longo prazo no meio aquático
Cultura em estudo Solanum lycopersicum L.
S. lycopersicum var. cerasiforme
Lycopersicum esculentum Lycopersicon lycopersicumPr
ojet
o Pr
oteç
ão In
tegr
ada
das
Cul
tura
s –
Tuta
abs
olut
a -
ESA
V
Estados Fenológicos Solanum lycopersicum L.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
GERMINAÇÃO DESENVOLVIMENTO DAS FOLHASAPARECIMENTO
DO ORGÃO FLORAL
FLORAÇÃO FORMAÇÃO DO FRUTO
emergência Cotilédones completamente desenvolvidos
2ª folha verdadeira do caule principal
desenvolvida
Continuação dos estádios de desenvolvimento das folhas do caule principal
1ª inflorescência visível
1ª inflorescência1ª flor aberta
1º cacho fruto com tamanho
típico
Estimativa do RiscoData2016
Nº Plantas
Fenologia
Tuta absoluta
ObservaçõesOvo Lagarta Pupa Adulto
04/04 30 3 _ _ _ _ Colocação da armadilha
11/04 30 4 _ _ _ 1 Adulto congelado
18/04 30 4 _ _ _ 1 Alternaria
26/04 30 5 _ _ _ 2 Presença de afídios
03/05 29 5 5 _ _ 5+2 Morte de uma planta
10/05 29 6 _ _ _ 2 Mudança de feromona
18/05 29 6 4 _ _ 4
23/05 29 6 _ _ _ _ Tutoragem e poda verde
06/06 30 7 5 _ _ 1 Ovo guardado em placa de Petri
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
Estimativa de Risco
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
4-Apr
7-Apr
10-A
pr
13-A
pr
16-A
pr
19-A
pr
22-A
pr
25-A
pr
28-A
pr
1-May
4-May
7-May
10-M
ay
13-M
ay
16-M
ay
19-M
ay
22-M
ay
25-M
ay
28-M
ay
31-M
ay3-J
un6-J
un0
1
2
3
4
5
6
7
8
Número de indivíduos na armadilha e cultura
OvoLagartaPupaAdulto
Datas
Nº
Indi
vidu
os
ConclusãoDe acordo com os princípios da Proteção Integrada, o objetivo não é erradicar o inimigo da cultura mas aceitar a sua presença desde que não ultrapasse o nível económico de ataque. Com base na estimativa do risco, tendo em consideração os fatores de nocividade e o NEA, procede-se à tomada de decisão e à seleção dos meios de luta. Deve ser verificado o valor da produção, o custo do controle da praga, o valor esperado das perdas da cultura, as previsões sobre a intensidade da praga na tomada de decisão e determinar o período e local, para efetivar o controle. A racionalização do uso de pesticidas em agricultura, enquadra-se nas atuais preocupações que caracterizam os modelos de agricultura sustentável por forma à preservação dos recursos naturais e aumento da qualidade dos produtos alimentares;
O combate desta praga exige a integração de vários meios de luta disponíveis;
Na cultura onde foi dirigido o estudo não foi atingido o NEA.
Proj
eto
Prot
eção
Inte
grad
a da
s C
ultu
ras
– Tu
ta a
bsol
uta
- E
SAV
BibliografiaEPPO (2016). EPPO Global Database. https://gd.eppo.int/taxon/GNORAB/distribution, consultado em 24/05/2016
USDA (2011). New Pest Response Guidelines. Tomato Leafminer (Tuta absoluta)
IRAC (2011). Tuta absoluta – The Tomato Leafminer or Tomato Borer.
Serra, C. et al. (2009). Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) Uma nova praga em Portugal, Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)
EMBRAPA (2009). Circular técnica 73. Manejo integrado da Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)
Valério, E. et al. (2015). Tomate para Indústria Estratégias Sustentáveis no Combate a Tuta absoluta, AGROTEC
ARNÓ,J.; GABARRA R. (2010). Training in Integrated Pest Management Nº. 5. Controlling Tuta absoluta, a new invasive pest in Europe , ENDURE
MATOS, T.; FIGUEIREDO, E. e MEXIA, A. (2012) Armadilhas de feromona sexual com luz para captura em massa de Tuta Absoluta (Meyrick), sim ou não?. Rev.
de Ciências Agrárias [online]. Vol.35, n.2 [citado 2016-05-15], pp.282-286. Disponível em: http://
www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2012000200030&lng=pt&nrm=iso. ISSN 0871-018X.
Syngenta (2015) Tomate. Tuta absoluta. http://www3.syngenta.com/country/pt/pt/culturas/Tomate/Problemas/Pages/TutaAbsoluta.aspx, consultado em 15/05/2016