Post on 19-Jan-2019
Treinamento de Segurança no
Manuseio de Produtos Perigosos
Treinamento de Segurança no
Manuseio de Produtos Perigosos
Macaé, RJ
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO ....................................................................................... 10
DEFINIÇÕES ....................................................................................... 10
PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS ................................................ 11
RISCOS QUÍMICOS ................................................................. 11
RISCOS DE NATUREZA FÍSICO-QUÍMICA ................................... 12
O QUE É O GHS ........................................................................... 14
GHS NO BRASIL ........................................................................... 15
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS .................................... 16
TOXICOLOGIA ............................................................................. 17
SINALIZAÇÃO...................................................................................... 23
MANUSEIO .......................................................................................... 23
RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E MANUSEIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS .......................................................................... 28
ARMAZENAMENTO .................................................................. 28
ROTULAGEM ........................................................................... 30
MANUSEIO ............................................................................. 30
NÚMEROS DE RISCO .................................................................. 32
COMO IDENTIFICAR O RÓTULO DE RISCO? .................................. 35
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS ........................................... 36
PICTOGRAMAS............................................................................. 36
SÍMBOLOS E IDENTIFICAÇÕES DE PERIGO SEGUNDO A COMUNIDADE
EUROPÉIA (CE) ...................................................................................... 44
CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM ................................................. 45
TABELAS DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA NO ARMAZENAMENTO DE
RESÍDUOS ............................................................................................... 46
TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU SUBSTÂNCIAS ... 49
PROCEDIMENTOS PARA ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM O
PRODUTO QUÍMICO .................................................................................. 50
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO...................................................... 50
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EQUIPAMENTOS DE CONTEÇÃO - KIT SOPEP ................................... 51
EQUIPAMENTOS DE COMBATE Á INCÊNDIO ..................................... 52
EXTINTORES DE INCÊNDIO ...................................................... 53
MÉTODOS DE COMBATE A INCÊNDIO ........................................ 55
CLASSES DE INCÊNDIO ........................................................... 56
ANTES DE INICIAR O TRABALHO ........................................................... 56
ATIVIDADES COM ENERGIA ELÉTRICA .................................................... 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................. 63
Nome do
Curso Treinamento de Manuseio de Produtos Perigosos
Nome do
Arquivo 20180511_AP_Manus.de_Produtos_Perigosos_PT_REV02
REGRAS
REGRAS FALCK
Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções;
Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os
exercícios práticos;
Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou mini-saias,
sendo obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados;
Terão prioridade de acessar o refeitório, instrutores e assistentes;
Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI
nas áreas recomendadas;
Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e
chaves estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A FALCK
Safety Services não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos;
O fumo é prejudicial a saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente
demarcadas;
Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas
serão desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador;
Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados;
Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino;
Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e
discriminação de qualquer natureza;
Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da FALCK durante
todo o tempo;
É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do
treinamento dentro das melhores condições possíveis. Condições ou atos
inseguros devem ser informados imediatamente aos instrutores;
Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa,
somente poderá ser obtida com prévia autorização;
Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios
práticos;
Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o
período de treinamento, solicite o formulário específico para autorização de saída.
Seu período de ausência será informado ao seu empregador e se extrapolar o
limite de 10% da carga horária da Disciplina, será motivo para desligamento;
A Falck Safety Services garante a segurança do transporte dos treinandos
durante a permanência na Empresa em veículos por ela designados, não podendo
ser responsabilizada em caso de transporte em veículo particular;
Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A
entrega ao portador somente mediante prévia autorização da Empresa
contratante. Alunos particulares deverão aguardar o resultado das Avaliações e,
quando aprovados, receberem a Carteira do Treinamento;
Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que
intencionalmente subtraírem ou danificarem equipamentos serão
responsabilizadas e tomadas as providências que o caso venha a exigir.
DIRETRIZES GERAIS DO CURSO
• Quanto à Estruturação do Curso
O candidato, no ato da matrícula, deverá apresentar à instituição que vai
ministrar o curso, cópia e o original (para verificação) ou cópia autenticada dos
seguintes comprovantes:
✓ Atestado de boas condições de saúde física e mental;
✓ RG e CPF originais.
• Quanto à Frequência às Aulas
A frequência às aulas e atividades práticas são obrigatórias.
O aluno deverá obter o mínimo de 90% de frequência no total das aulas
ministradas no curso.
Para efeito das alíneas descritas acima, será considerada falta: o não
comparecimento às aulas, o atraso superior a 10 minutos em relação ao início de
qualquer atividade programada ou a saída não autorizada durante o seu
desenvolvimento.
QUANTO À APROVAÇÃO NO CURSO
Será considerado aprovado o aluno que:
✓ Obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma escala de 0 a
10 (zero a dez) na avaliação teórica e alcançar o conceito
satisfatório nas atividades práticas.
✓ Tiver a frequência mínima exigida (90%).
Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será
considerado reprovado.
OBJETIVOS
Este treinamento consiste em mudanças comportamentais que visam
atender nossos clientes, durante movimentação, transporte, manuseio e
armazenagem de materiais perigosos, em suas instalações onshore e offshore
numa ação positiva em prevenir acidentes, danos e perdas, orientando-os com
medidas de segurança exigidas em atendimento ás legislações pertinentes.
Esclarecer e informar sobre a rotulagem preventiva, identificação
armazenamento e manuseio de produtos químicos e perigosos.
Alertar sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e
procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto
perigosos.
INTRODUÇÃO
A Falck acredita ser possível prevenir todo acidente/incidente de trabalho
relacionado a ferimentos, doenças, danos à propriedade, e poluição ambiental.
Sendo estes valores fundamentais em sua política de QSMS, tendo como meta a
eliminação dos desvios e trazendo aos trabalhadores, mudanças
comportamentais.
O conteúdo deste manual tem como objetivo servir como referência para
auxiliar os homens de área, orientando-os com as informações básicas de
segurança. As recomendações aqui contidas devem ser estudadas pelo usuário de
modo a prevenir acidentes durante as operações. A Falck Nutec não dá qualquer
garantia explícita ou implícita de que este contenha todas as recomendações
possíveis referentes a segurança, saúde ou proteção ambiental. As informações e
sugestões sumarizadas nesta publicação foram retiradas de fontes de referência
com credibilidade reconhecida.
A movimentação de cargas, manuseio de produtos perigosos, entrada em
espaços confinados e trabalhos que possam causar impactos ambientais devem
serem realizadas com analise preliminar de riscos para que as operações
transcorram sem acidentes, danos aos equipamentos ao meio ambiente e em
atendimento as legislações vigentes.
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LEGISLAÇÃO
NR-6 – Equipamento de Proteção Individual
NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR-15 – Atividade e Operações Insalubres
NR16 - Atividade e Operações Perigosas
NR-20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR-26 – Sinalização de Segurança
NR-29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Em 08 Dezembro de 2012, foi alterado, por meio da Lei 12.740 o artigo
193 da CLT, que trata de PERICULOSIDADE. Foram incluídas entre as atividades
consideradas perigoasas as seguientes:
Atividade com ENERGIA ELÉTRICA em condição de risco acentuado e com
exposição permanente.
Atividade com exposiçãi permanente a ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE
VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL
OU PATRIMONIAL.
DEFINIÇÕES
❖ Periculoso:
Que oferece perigo; em que há perigo; prejudicial, pernicioso.
Que denota ou ocasiona perigo
❖ Periculosidade:
Trata-se de adicional devido ao empregado que presta serviços em contato
permanente (diário) com elementos inflamáveis ou explosivos. O trabalho em
condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta
por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações,
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prêmios ou participações nos lucros da empresa. Prevê o § 2º, do artigo 193, da
CLT, que o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido, portando, não há previsão no diploma trabalhista que
o adicional de insalubridade e o de periculosidade sejam pagos ao mesmo tempo.
Se o adicional for pago com habitualidade, integrará as férias, o 13º salário, o
aviso-prévio, o FGTS e a indenização.
❖ Contaminantes Químicos:
São todas sustâncias orgânicas e inorgânicas, naturais ou sintéticas,
que durante sua fabricação,manuseio, transporte, armazenamento e uso, pode
incorporar-se ao ambiente em forma de poeiras, fumo, gases e vapores. Com
efeitos prejudiciais para a saúde das pessoas que entram em contato com ele
contato.
❖ Agentes Químicos:
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS
São os produtos químicos classificados como perigosos, ou, produtos cujas
informações indicam que se trata de material de risco.
RISCOS QUÍMICOS
São substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo
por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases
vapores, neblinas, poeiras ou fumos ( NR- 09, NR-15). Avaliação quantitativa e
qualitativa.
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As substâncias químicas podem ser agrupadas, segunda características de
periculosidade, em:
Asfixiantes; Tóxicos; Carcinogênicos;
Explosivos; Corrosivos; Mutagênicos;
Comburentes; Irritantes; Alergênicos.
Inflamáveis. Danosos ao meio ambiente.
Os riscos apresentados pelos produtos químicos dependem de sua
reatividade. Não é possível estabelecer uma regra geral que garanta a segurança
no manuseio de todas as substâncias químicas. É necessária uma avaliação
considerando não só as características físico-químicas, a reatividade e a
toxicidade, como também as condições de manipulação, as possibilidades de
exposição do trabalhador e as vias de penetração no organismo. Além disso,
tem-se que considerar a disposição final do produto químico, sob a forma de
resíduo, e os impactos que pode causar no meio ambiente.
RISCOS DE NATUREZA FÍSICO-QUÍMICA
Os produtos químicos podem reagir de forma violenta com outra substância
química, inclusive com o oxigênio do ar ou com a água, produzindo fenômenos
físicos tais como calor, combustão ou explosão, ou então produzindo uma
substância tóxica.
Na avaliação dos riscos devidos à natureza física, devemos considerar os
parâmetros de difusão (pressão saturada de vapor e densidade de vapor) e os
parâmetros de inflamabilidade (limites de explosividade, ponto de fulgor e ponto
de auto-ignição).
As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma exotérmica
quanto podem provocar a liberação de produtos perigosos, fenômenos que
muitas vezes ocorrem simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à
natureza química dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias
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químicas incompatíveis de uso corrente em laboratórios a fim de observar
cuidados na estocagem, manipulação e descarte.
No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT, NBR 7.500, e
é a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o país é
signatário.
A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório: nunca
comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a manipulação de substâncias
químicas. Nunca se deve pipetá-las substâncias químicas com a boca, nem tentar
identificá-las através do olfato.
Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nos
familiarizar com as suas características através de leitura da literatura a respeito.
Para tanto, devemos exigir do fornecedor a ficha de segurança do produto
contendo dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou
fabricante; identificação de danos à saúde e ao ambiente; medidas de primeiros
socorros; medidas de combate a incêndios; medidas a serem tomadas em caso
de derramamento acidental ou vazamento; manuseio e armazenagem;
propriedades físico-químicas; informações toxicológicas; informações ambientais;
etc. Esta exigência encontra respaldo legal no Código de Defesa do Consumidor,
que assegura no seu artigo sexto os direitos básicos do consumidor, dentre eles a
proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos considerados perigosos ou nocivos, e a informação
adequada e clara sobre os diferentes produtos com especificação correta de
quantidade, características, composição e qualidade, bem como sobre os riscos
que apresentem. Determina, no artigo oitavo, que os produtos colocados no
mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de
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sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a
dar informações necessárias e adequadas a seu respeito, e o fabricante a prestar
as informações que devam acompanhar o produto.
Os locais de armazenagem devem ser adequadamente ventilados. Todas as
substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados para descarte
apropriado. As substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas. Os
produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou em locais
que sejam de acesso restrito.
Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para que
não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias
ou durante a segregação de resíduos para descarte.
O QUE É O GHS
Diversos países, representados por seus órgãos e agências reguladoras, já
utilizavam sistemas semelhantes aos critérios e objetivos definidos pelo GHS.
Infelizmente, muitos desses sistemas não eram compatíveis, o que obrigava as
empresas e instituições a executar distintos processos para atender as exigências
de normativas técnicas de diferentes agências reguladoras dos países para os
quais exportavam. O Sistema GHS surgiu como uma síntese desses sistemas pré-
existentes. O documento GHS integra o trabalho técnico de três organizações:
OIT, OECD e UNCETDG, com informações explicativas. Ele fornece blocos para
construção ou módulos de implantação para os órgãos reguladores
desenvolverem ou modificarem programas nacionais existentes que garantam o
uso seguro de produtos químicos ao longo de todo seu ciclo de vida.
❖ Obrigatoriedade
Em si, o GHS não é uma regulamentação: cada país é estimulado a adotá-lo em sua
própria legislação de modo a torná-lo como tal. As instruções apresentadas fornecem um
mecanismo para atender as exigências básicas para um bom sistema de comunicação de
perigos. Como foco principal, o GHS facilita tecnicamente a decisão se o produto químico
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fabricado ou fornecido é perigoso ou não e, além disso, expõe regras para preparar rótulos e
FISPQ`s apropriados. O documento do GHS é conhecido como Purple Book, e está em sua
4.ª edição (publicada em agosto de 2011).
GHS NO BRASIL
Com a publicação em 2009 da norma ABNT NBR 14725:2009 partes 1,2,3 e
4, a partir de fevereiro de 2011 os produtos constituídos de substâncias puras já
devem ser obrigatoriamente classificados, rotulados e providos de FISPQ de
acordo com o GHS. Os produtos constituídos por misturas (a grande maioria),
podem voluntariamente adotar o GHS, que será obrigatório a partir de junho de
2015.
Porém, a obrigatoriedade de se classificar e rotular TODOS os produtos
químicos já existe desde 1998, pelo Decreto 2657/1998. Se não for usado o GHS,
algum outro sistema existente atualmente deverá ser usado (OSHA dos Estados
Unidos, sistema Canadense etc.) A classificação do produto químico deve ser
realizada pelo forncedor do produto químico (produtor, importador, distribuidor,
empregador que o utiliza no local de trabalho) de acordo com os critérios
estabelecidos pelo GHS. Para realizar essa tarefa, deve-se recorrer aos dados de
propriedades físicas e de testes toxicológicos e ecotoxicológicos disponívies.
Existem, porém, listas oficiais internacionais de produtos já classificados, como a
da Europa (CLP - Classification, Labeling and Packaging of substances and
mixtures)[, e do Japão Como as regulações estão sendo implementadas em fases
- primeiro substâncias puras, depois misturas, essas listas ainda contêm, na
maior parte, somente substâncias puras. Na falta de uma lista nacional, essas
listas internacionais são aceitas no Brasil para uso no local de trabalho, como
estabelece a NR 26 do Ministério do Trabalho e Emprego. A classificação das
misturas, realizada a partir de testes específicos, ou a partir dos dados dos
componentes puros, segue sendo responsabilidade dos fabricantes, importadores,
distribuidores e empresas em geral que lidam com produtos químicos.
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS
Um dos grandes problemas ambientais no mundo do hoje é o lançamento
ao meio ambiente de produtos químicos perigosos de forma inadequada.
No Brasil, a Constituição estabelece responsabilidades às três esferas de
governo: municipal, estadual e federal.
Um dos órgãos nacionais com competência para regular o assunto é o
Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, que em 1993, através da
Resolução 05/93, definiu procedimentos mínimos para o gerenciamento de
resíduos sólidos dos serviços de saúde, dividindo-os em quatro grandes grupos:
• Grupo A - resíduos biológicos;
• Grupo B - resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e
ao meio ambiente devido às suas características químicas, aí se
incluindo as drogas quimioterápicas e os produtos por elas
contaminados; os resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos,
contaminados, interditados ou não utilizados); e demais produtos
considerados perigosos de acordo com a NBR 10.004.
• Grupo C - rejeitos radioativos; e
• Grupo D - resíduos comuns.
A NBR 10.004 classifica como perigosos os resíduos químicos que pelas
suas características de inflamabilidade, reatividade, corrosividade ou toxicidade
podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um
aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou efeitos adversos ao meio
ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma perigosa.
Assim, todo o estabelecimento de saúde, deve estabelecer um sistema de
gerenciamento de resíduos para, entre outros, submeter os resíduos do tipo B da
instrução do CONAMA a tratamento e disposição final específicos, segundo
exigências do órgão ambiental competente.
Um sistema de gerenciamento de resíduos deve abordar, no mínimo, os
seguintes itens:
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• Identificação dos resíduos produzidos e seus efeitos na saúde e no
ambiente;
• Levantamento sobre o sistema e disposição final para os resíduos;
• Estabelecimento de uma classificação dos resíduos segundo uma
tipologia clara, que seja conhecida por todos;
• Estabelecimento de normas e responsabilidades na gestão e
eliminação dos resíduos;
• Estudo de formas de redução dos resíduos produzidos;
• Utilização, de forma efetiva, dos meios de tratamento disponíveis.
TOXICOLOGIA
Uma pessoa é considerada contaminada quando ocorreu a absorção do
produto químico.
O elemento de absorção é o SANGUE!
• Vias de Absorção
• Ação Cutânea (pele)
• Ingestão (gastro-intestinal)
• Inalação (respiração)
É o estudo dos efeitos adversos causados pelos agentes químicos nos
sistemas biológicos, da probabilidade de suas ocorrências e dos limites máximos
aceitáveis para exposição às substâncias químicas.
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❖ Toxicidade
É a capacidade que algumas substâncias possuem de produzir efeitos
indesejáveis por alcançar certos órgãos do corpo a determinadas concentrações.
❖ Tóxico
Característica intrínseca de algumas substâncias de produzir uma reação
contrária no organismo ou no bem estar do trabalhador
❖ Efeito Tóxico
Resposta fisiológica indesejável que um produto causa ao organismo.
❖ Exposição
É o contato do organismo com uma determinada substância tóxica. Estão
relacionadas à exposição: as diversas vias de penetração das substâncias, a
freqüência, a duração e a dose.
❖ Perigo
Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou
dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
❖ Risco
Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à
saúde das pessoas.
Nunca reconheça um produto químico pelo odor, paladar ou tato, o perigo
sempre estará presente, se antecipe e reconheça o risco observando, analisando,
adotando medidas de controle, monitorando e avaliando continuamente.
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❖ Ponto de Auto-Ignição
É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de
uma fonte de calor.
❖ Ponto de Combustão
É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se
pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no
mínimo.
❖ Ponto de Fulgor
É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de
vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem
de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
❖ O Que São Materiais Explosivos?
Materiais explosivos são químicos que causam um repentino, quase
instantâneo lançamento de quantidades grandes ou pequenas de pressão, gás, e
calor quando sujeitos a choque, pressão, ou alta temperatura.
Exemplos de químicos explosivos comumente usados:
• Acetileno
• Hidrogênio
• Nitrogênio contendo compostos
• Amônia
• Halogêneo
• Perclorato
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❖ Limite Inferior de Inflamabilidade (L.I.I.)
É o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar
+ gás/vapor se tornar inflamável inflame.
❖ Limite Superior de Inflamabilidade (L.S.I.)
É o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar +
gás/vapor capaz de se inflamar
❖ Limites de Tolerância ou Limites de Exposição
Para que os agentes causem danos à saúde, é necessário que estejam
acima de uma determinada concentração, e que o tempo de exposição a esta
concentração seja suficiente para uma atuação nociva destes agentes sobre o ser
humano.
Vê-se, portanto, que é muito importante fazer uma análise
quantitativa do agente, bem como avaliar o tempo de exposição do trabalhador a
este agente.
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Entende-se por Limite de Tolerância para fins da Nr 15 –( Atividades e
operações insalubres), a concentração máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano á saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
❖ Limite de Tolerância
Segundo a ACGIH (American Conference of Governmental Industrial
Hygienists)
• TLV-TWA (Threshold Limit Value – Time Weighted Average)
É a concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada de 8
horas diárias e 40 horas semanais, à qual a maioria dos trabalhadores pode estar
repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
• TLV-STEL (Threshold Limit Value – Short Term Exposure Limit)
É a concentração média ponderada pelo tempo durante 15 minutos que
não pode ser excedida em nenhum momento da jornada de trabalho, mesmo que
a TLV-TWA esteja dentro dos limites. Não pode se repetir mais de 04 vezes ao
dia e deve existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre as exposições
sucessivas.
❖ Armazenamento
No armazenamento de inflamáveis sólidos devem ser utilizados depósitos
especiais e observadas as seguintes prescrições ferais contidas na NR 29.6.5.8.1
(Segurança e saúde no Trabalho Portuário) alíneas a,b,c e d.
O armazenamento de produtos da Classe 5 será feito em depósitos
específicos.
Antes de armazenar estes produtos, verificar se o local está limpo, sem a
presença de material combustível ou inflamável.
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Obedecer à segregação das cargas desta Classe 5, com outras
incompatíveis, de conformidade com a tabela de segregação (Anexo IX).
Durante o armazenamento, os peróxidos orgânicos devem ser mantidos
refrigerados e longe de qualquer fonte artificial de calor ou ignição.
• Substâncias Tóxicas
Devem ser armazenadas em depósitos especiais, espaços bem ventilados e
em recipientes que poderão ficar ao ar livre, desde que protegidos do sol, de
intempéries ou da água do mar.
Quando as substâncias tóxicas forem armazenadas em recintos fechados,
estes locais devem dispor de ventilação forçada. O armazenamento dessas
substâncias deve ser feito mantendo sob controle o risco das fontes de calor,
incluindo faíscas, chamas ou canalização de vapor. Para evitar contaminação, as
substâncias desta classe devem ser armazenadas em ambientes distintos dos de
gêneros alimentícios. No armazenamento será observada a tabela de segregação,
constante do Anexo IX.
A substâncias da subclasse 6.2 só poderão ser armazenadas em caráter
excepcional e mediante autorização da vigilância sanitária.
O armazenamento de substâncias radioativas será feito em depósitos
especiais, de acordo com as recomendações da CNEN.
No armazenamento destas cargas, será obedecida a tabela de segregação
do anexo IX.
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• Substâncias Corrosivas
Devem ser armazenadas em locais abertos ou em recintos fechados bem
ventilados. Quando a céu aberto, as embalagens devem ficar protegidas de
intempéries ou de água, mantendo sob controle os riscos das fontes de calor,
chamas, faíscas ou canalizações de vapor. No armazenamento destas cargas,
deve ser obedecida a tabela de segregação do Anexo IX.
• Armazenamento de Substâncias Perigosas Diversas
As substâncias desta classe, armazenadas em lugares abertos ou fechados,
devem receber os cuidados preventivos aos seus riscos principais e secundários.
No armazenamento destas cargas, aplica-se a tabela de segregação, conforme
Anexo I, ficando segregadas de alimentos.
SINALIZAÇÃO
• A sinalização deve ser feita de material durável de acordo com as
• condições previstas do ambiente e do tempo de exposição estimado;
• A cor e forma da sinalização devem estar de acordo com os
• requisitos regulamentares (NR-26 Sinalização de Segurança);
• As letras devem ser grandes, de alta visibilidade e facilmente
• vistas em locais escuros ou com pouca luz;
• Os sinais de aviso / informação são exigidos nos locais de
• estocagem e manuseio.
MANUSEIO
As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,
conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada
produto
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
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É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além de garantir que os
empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.
A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.
❖ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS
A FISPQ é feita de acordo com a NBR14725 e contém uma série de
informações para quem vai trabalhar com produtos químicos, manuseá-los ou
transportá-los.
A FISPQ foi criada para fornecer informações sobre vários aspectos dos
produtos químicos (substância ou preparados) quanto à proteção, à segurança, à
saúde e meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada Material Safety
Data Sheet, MSDS.
CONTEÚDO DE INFORMAÇÃO DA FISQP
• Identificação do produto e da empresa
• Composição e informação sobre os ingredientes
• Identificação de perigos
• Medidas de primeiros-socorros
• Medidas de combate a incêndio
• Medidas de controle para derramamento ou vazamento
• Manuseio e armazenamento
• Controle de exposição e proteção individual
• Propriedades físico-químicas
• Estabilidade e reatividade
• Informações toxicológicas
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• Informações ecológicas
• Considerações sobre tratamento e disposição
• Informações sobre transporte
• Regulamentações
• Outras informações
As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,
conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada
produto.
É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo as FISPQ/MSDS nesses locais, além de garantir que os
empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.
A FISPQ/ MSDS devem estar em um local na área de estocagem.
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P á g i n a |26
Conheça os locais e saiba como usar o equipamento de emergência,
incluindo o chuveiro de segurança e estação lava-olhos.
Familiarize-se com os procedimentos de resposta à emergência, alarmes
das instalações e rotas de fuga.
ATENÇÃO: Saiba os tipos de equipamentos de proteção individuais
disponíveis e como usá-los para cada procedimento.
Esteja alerto a condições e ações inseguras e relate-as ao seu supervisor
para que as correções possam ser feitas o mais rápido possível.
Em caso de derramamento de um material perigoso no seu corpo e olhos:
• vá imediatamente ao chuveiro de emergência mais próximo;
• acione o chuveiro e remova as vestimenta enquanto estiver debaixo
do chuveiro;
• lave bem a área afetada com água;
• peça a um colega para notificar ao médico para vir imediatamente
com o kit de primeiros socorros;
• recomenda-se uma lavagem de no mínimo 20 minutos se a natureza
do contaminante não for conhecida. O tempo de lavagem e enxague
pode ser modificado se a identidade e propriedade do químicos for
conhecida. Por exemplo;
• um tempo mínimo de 5 minutos de lavagem é recomendado para
químicos suavemente irritantes;
• pelo menos 20 minutos para irritantes moderados a severos; e
• 20 minutos para corrosivos não penetrantes, e pelo menos 60
minutos para corrosivos penetrantes.
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P á g i n a | 27
❖ O Que Fazer em Caso de Acidentes?
• Ligar para o corpo de Bombeiros , Defesa civil, Policia Rodoviária
Federal, Policia Militar e Orgãos Ambientais.
• Consultar o manual para atendimento a emergências com produtos
perigosos (ABIQUIM)
• Consultar a Ficha de Segurança de Produtos Químicos:
• Limpar o local o mais rapidamente possível
• Ventilar o local: abrir portas e janelas
• Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local e usar máscara
adequada na operação de limpeza.
• Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser
descartados como resíduos químicos.
❖ Princípio de Incêndio:
• Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente.
• Desligar o quadro de energia elétrica
• Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque.
• Evacue o local.
❖ Acidentes com Vítimas:
• Respingo de produto químico na região dos olhos:
• Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter
os olhos da vítima abertos
• Encaminhar imediatamente ao medico;
• Jamais tentar neutralizar o produto;
• Respingo em qualquer região do copo:
• Retirar a roupa que recobre o local atingido;
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P á g i n a |28
• Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de
emergência, dependendo da área atingida, por pelo menos 20
minutos.
RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ROTULAGEM E
MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
ARMAZENAMENTO
• Rótulos e marcações devem estar claramente visíveis nos materiais
perigosos armazenados.
• Gêneros alimentícios serão armazenados longe de qualquer químico
ou outros materiais perigosos.
• Produtos que possam ter reação com outros produtos devem ser
separados.
• Agentes oxidantes, como ácido nítrico, serão armazenados longe de
materiais combustíveis.
• Um inventário de materiais perigosos será mantido, indicando local e
quantidades. O inventário será regularmente checado e atualizado.
• Em uma emergência, este inventário será fornecido para a Equipe de
Resposta à Emergência.
• Os locais de estocagem de produtos químicos deverão possuir placas
de sinalização de acordo com a norma e contendo as mesmas
informações descritas nas etiquetas de identificação e também
atender as seguintes condições:
• Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;
• Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e a rede
de esgotos sanitários;
• Sistema de contenção de vazamentos;
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P á g i n a | 29
• Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder detectar
vazamentos e estocados somente nos locais relacionados no
inventário.
❖ Armazenamento de Cilindros.
• Acondicione os cilindros por tipo de gás.
• Mantenha-os com seus capacetes, em posição compacta,dispostos
verticalmente e amarrados com correntes.
• Separe os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio,
acetileno) dos cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) à distância
mínima de oito metros.
• Mantenha os cilindros cheios separados dos vazios.
• Não remova os sinais de identificação dos cilindros (rótulos, adesivos,
etiquetas, marcas de fabricação e testes).
• Não fume na área de armazenamento de cilindros
• Não permita o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática
• Em áreas externas, mantenha os cilindros em local arejado, coberto e
seco, longe de fontes de calor e ignição. Em situações excepcionais e
temporárias os cilindros poderão ser instalados no interior do
laboratório. Neste caso, mantenha-os longe de fontes de calor e
ignição, passagens ou aparelhos de ar-condicionado. Evite guardá-los
no subsolo
• Mantenha os equipamentos de segurança próximos da área de
estocagem
❖ Instalação de Gases
• O recomendável é que a instalação seja ser feita por uma empresa
especializada.
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
P á g i n a |30
❖ Conexões
• Os reguladores de pressão são construídos de forma a serem
compatíveis apenas com um grupo de gases, com propriedades
semelhante, para evitar acidentes causados por incompatibilidades.
Além disso alguns cuidados devem ser tomados:
• Limpar perfeitamente as conexões antes do uso
• Não utilizar graxas ou azeites nas junções ou conexões
• Não se deve forçar ou golpear ao efetuar-se uma conexão.
ROTULAGEM
• Os produtos químicos em uso, estocados na área ou nos
almoxarifados devem possuir rótulos (etiquetas) com sua
identificação.
• A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados sobre riscos
potenciais à saúde, meio ambiente e incêndios associados a um
determinado produto.
• Antes de manusear qualquer produto químico, os empregados devem
ler e entender o conteúdo de sua etiqueta.
MANUSEIO
• As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser
treinadas, conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s
específicos para cada produto
• É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer
a etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus
locais de estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além
de garantir que os empregados sejam treinados e conheçam a MSDS
de cada produto.
• A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.
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P á g i n a | 31
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NÚMEROS DE RISCO
0 Gás inerte,
22 Gás refrigerado
223 Gás refrigerado inflamável
225 Gás refrigerado oxidante
23 Gás inflamável
236 Gás inflamável tóxico
239 Gás inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
25 Gás oxidante
26 Gás tóxico
265 Gás tóxico oxidante
266 Gás altamente tóxico
268 Gás tóxico corrosivo
286 Gás corrosivo tóxico
30 Líquido inflamável ou líquido que se aquece sozinho
323 Líquido inflamável que reage com água que emite gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases inflamáveis
33 Líquido altamente inflamável (ponto de fulgor abaixo de 21°C)
333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável)
X333 Líquido pirofórico (extremamente inflamável) que reage violentamente com água
336 Líquido altamente inflamável tóxico
338 Líquido altamente inflamável corrosivo
X338 Líquido altamente inflamável corrosivo que reage perigosamente com água
339 Líquido altamente inflamável que pode conduzir espontaneamente a reação violenta
36 Líquido tóxico que se aquece sozinho
362 Líquido inflamável que emite gases inflamáveis
X362 Líquido inflamável tóxico que reage perigosamente com água emitindo gases
inflamáveis
38 Líquido corrosivo que se aquece sozinho
382 Líquido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis
X382 Líquido inflamável corrosivo que reage perigosamente com água emitindo gases
inflamáveis
39 Líquido inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
40 Sólido inflamável que se aquece sozinho
423 Sólido inflamável que reage com água emitindo gases inflamáveis
X423 Sólido inflamável que reage perigosamente com água emitindo gases inflamáveis
44 Sólido inflamável em estado fundido (derretido) à temperatura elevada
446 Sólido inflamável tóxico em estado fundido (derretido) à temperatura elevada
46 Sólido inflamável tóxico ou que se aquece sozinho
462 Sólido tóxico que reage com água emitindo gases inflamáveis
48 Sólido inflamável corrosivo ou que se aquece sozinho
482 Sólido inflamável corrosivo que reage com água emitindo gases inflamáveis
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50 Substância oxidante
539 Peróxido orgânico inflamável que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
55 Substância fortemente oxidante
556 Substância fortemente oxidante tóxica
558 Substância fortemente oxidante corrosiva
559 Substância fortemente oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
56 Substância oxidante tóxica
568 Substância oxidante tóxica corrosiva
58 Substância oxidante corrosiva
59 Substância oxidante que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
60 Substância tóxica ou prejudicial (nociva)
63 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C e 55°C)
638 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C e 55°C)
corrosiva
639 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) inflamável (ponde de fulgor entre 21°C e 55°C)
que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
66 Substância altamente tóxica
663 Substância altamente tóxica (ponto de fulgor não acima de 55°C)
68 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) corrosiva
69 Substância tóxica ou prejudicial (nociva) que pode conduzir espontaneamente a reação
violenta
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
723 Gás radioativo inflamável
73 Líquido radioativo inflamável (ponto de fulgor não acima de 55°C)
74 Sólido radioativo inflamável
75 Material radioativo oxidante
76 Material radioativo tóxico
78 Material radioativo corrosivo
80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva
X80 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que reage perigosamente com água
83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e
55°C)
X83 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e
55°C) que reage perigosamente com água
839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e
55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta
X839 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e
55°C) que pode conduzir espontaneamente à reação violenta reagindo perigosamente com
água
85 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante
856 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva oxidante tóxica
86 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva tóxica
88 Substância altamente corrosiva
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P á g i n a |34
X88 Substância altamente corrosiva que reage perigosamente com água
883 Substância altamente corrosiva inflamável (ponto de fulgor entre 21°C e 55°C)
885 Substância altamente corrosiva oxidante
886 Substância altamente corrosiva tóxica
X886 Substância altamente corrosiva tóxica que reage perigosamente com água
89 Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva que pode conduzir espontaneamente à
reação violenta
90 Substância perigosa diversa
❖ Sequência de Atendimento Contida no Manual da Pró- Química
- Abiquim
- Não se precipite. Aproxime-se do local tendo vento pelas costas, para evitar
inalação do produto.
- Mantenha-se distante da zona de perigo.
Não entre na zona de perigo antes de uma avaliação dos riscos e
de estar devidamente protegido.
Não seja uma vitima.
- Evite o agravamento da situação.
Sem entrar na zona de perigo, providencie o isolamento
(sinalização) do local.
Impeça assim a aproximação de pessoas e o trafego na zona de
perigo.
- Observe os perigos do produto no guia aplicável, identifique o
guia. Verifique, na medida do possível, e consulte:
- O Nº ONU do produto (placa laranja do veículo).
- O nome do produto (documentação).
- O rótulo de risco (placa do veículo).
- Forma geométrica.
- Identifique os números do telefone de emergência na
documentação.
- Contate autoridades e partes envolvidas.
- Contate o Pró-Química para obter ajuda.
- Verifique as ações iniciais no Guia – Seção Segurança Pública.
- Avalie a situação. Decida entrar na área de forma protegida.
- Execute as ações de controle (proteção de pessoas,
atendimento às vítimas, combate ao fogo, ações em relação a
vazamentos, etc.).
- Forneça o maior número de informações possível.
O PRÓ-QUÍMICA FORNECERÁ INFORMAÇÕES SOBRE O
PERIGO DOS PRODUTOS E MEDIDAS DE PRECAUÇÃO. O
PRÓ-QUÍMICA TAMBÉM PODERÁ CONTRATAR TANTO O
PRODUTOR, TRANSPORTADOR E DESTINÁRIO DO
PRODUTO, COMO O CORPO DE BOMBEIROS, POLICIA
MILITAR E RODOVIÁRIA.
CONTATE O PRÓ-QUÍMICA 0800 11 8270
LIGAÇÃO GRATUITA
CHEGANDO AO LOCAL
ISOLE A ÁREA
IDENTIFIQUE OS PERIGOS POTENCIAS
COMUNIQUE A OCORRÊNCIA E SOLICITE
AJUDA
INICIE AS AÇÕES DE PROTEÇÃO
AÇÃO DE ENTRADA DAS EQUIPES NA ZONA DE
PERIGO (Um posto de comendo e coordenação favorece a
eficácia e segurança)
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
P á g i n a | 35
COMO IDENTIFICAR O RÓTULO DE RISCO?
É o Losango que representa símbolos e/ou expressões emolduradas,
referentes à classe do produto perigoso. Ele é fixado nas laterais e na traseira do
veículo de transporte. Os rótulos de risco possuem desenhos e números que
indicam o produto perigoso. Quanto à natureza geral, a cor de fundo dos rótulos
é a mais visível fonte de identificação da classe de um produto perigoso.
❖ Diamante de Hommel
Uma simbologia bastante aplicada em vários países, no entanto sem
obrigatoriedade. Diferentemente das placas de identificação, o diamante de
Hommel não informa qual é a substância, mais qualifica e quantifica os riscos
envolvendo o produto químico em questão.
NOTA: Diferentemente das placas de identificação, o diamante de Hommel
não informa qual é a substância, mais qualifica e quantifica os riscos envolvendo
o produto químico em questão.
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P á g i n a |36
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
PICTOGRAMAS
❖ Classe 1 – Explosivos.
• (Nº 1) Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3
Símbolo (bomba explodindo): preto.
Fundo: laranja.
Número "1" no canto inferior.
• (Nº 1.4) (Nº 1.5) (Nº 1.6)
Fundo: laranja.
Números: pretos. Os numerais devem medir cerca de 30mm de
altura e cerca de 5mm de espessura (para um rótulo medindo
100mm x 100mm).
Número "1" no canto inferior.
* Local para indicação do grupo de compatibilidade. Não preencher
este campo se EXPLOSIVO for o risco subsidiário.
** Local para indicação da subclasse. Não preencher este campo se
EXPLOSIVO for o risco subsidiário
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P á g i n a | 37
❖ Classe 2 – Gases, com as seguintes subclasses:
• (Nº 2.1) Subclasse 2.1 - Gases Inflamáveis
Símbolo (chama): preto ou branco.
Fundo: vermelho.
Número "2" no canto inferior
• (Nº 2.2) Subclasse 2.2 - Gases Não-Inflamáveis, Não-Tóxicos
Símbolo (cilindro para gás): preto ou branco.
Fundo: verde.
Número "2" no canto inferior.
• (Nº 2.3) Subclasse 2.3 - Gases Tóxicos
Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto.
Fundo: branco.
Número "2" no canto inferior.
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P á g i n a |38
❖ Classe 3 – Líquidos Inflamáveis
• (Nº 3)
Símbolo (chama): preto ou branco.
Fundo: vermelho.
Número "3" no canto inferior.
❖ Classe 4 - Sólidos Inflamáveis; Substâncias sujeitas à
Combustão Espontânea; Substâncias que, em contato com
água, emitem Gases Inflamáveis. Esta classe se subdivide em:
• (Nº 4.1) Subclasse 4.1 - Sólidos Inflamáveis
Símbolo (chama): preto.
Fundo: branco com sete listras verticais vermelhas.
Número "4" no canto inferior.
• (Nº 4.2) Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à Combustão
Espontânea
Símbolo (chama): preto.
Fundo: metade superior branca, metade inferior vermelha.
Número "4" no canto inferior.
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
P á g i n a | 39
• (Nº 4.3) Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a
água, emitem Gases Inflamáveis
Símbolo (chama): preto ou branco.
Fundo: azul.
Número "4" no canto inferior.
❖ Classe 5
• (Nº 5.1) Subclasse 5.1 - Substâncias Oxidantes
Símbolo (chama sobre um círculo): preto.
Fundo: amarelo.
Número "5.1" no canto inferior.
• (Nº 5.2) Subclasse 5.2 - Peróxidos Orgânicos
Símbolo (chama): preto ou branco
Fundo: metade superior vermelha, metade inferior amarela.
Número "5.2" no canto inferior.
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P á g i n a |40
❖ Classe 6
• (Nº 6.1) Subclasse 6.1 - Substâncias Tóxicas
Símbolo (caveira e ossos cruzados): preto.
Fundo: branco.
Número "6" no canto inferior.
• (Nº 6.2) Subclasse 6.2 - Substâncias Infectantes
A metade inferior do rótulo pode conter as inscrições:
"SUBSTÂNCIA INFECTANTE" e " Em caso de dano ou vazamento, notificar
imediatamente as autoridades de Saúde Pública".
Símbolo: (três meias-luas crescentes superpostas em um círculo) e
inscrições: pretos.
Fundo: branco.
Número "6" no canto inferior.
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P á g i n a | 41
❖ Classe 7 - Materiais Radioativos
• (Nº 7A) Categoria I - Branco
Símbolo (trifólio): preto.
Fundo: branco.
Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo:
"RADIOATIVO" "CONTEÚDO..." "ATIVIDADE..."
Colocar uma barra vermelha após a palavra “RADIOATIVO”.
Número "7" no canto inferior.
• (Nº 7B) Categoria II - Amarela
Símbolo (trifólio): preto.
Fundo: metade superior amarela com bordas brancas, metade inferior
branca.
Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo:
"RADIOATIVO" "CONTEÚDO..." "ATIVIDADE..."
Em um retângulo de bordas pretas: “ÍNDICE DE TRANSPORTE”.
Colocar duas barras verticais vermelhas após a palavra “RADIOATIVO".
Número “7” no canto inferior.
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P á g i n a |42
• (Nº 7C) Categoria III - Amarela
Símbolo (trifólio): preto.
Fundo: metade superior amarela com bordas brancas, metade inferior
branca.
Texto (obrigatório): preto, na metade inferior do rótulo:
"RADIOATIVO..." "CONTEÚDO..." "ATIVIDADE..."
Em um retângulo de bordas pretas: “ÍNDICE DE TRANSPORTE”.
Colocar três barras verticais vermelhas após a palavra “RADIOATIVO".
Número “7” no canto inferior.
• (Nº 7E) Material Físsil
Fundo: branco.
Texto (obrigatório): preto na metade superior do rótulo: “FÍSSIL”.
Em um retângulo de bordas pretas na metade inferior do rótulo:
“Índice de segurança de criticalidade”.
Número "7" no canto inferior.
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P á g i n a | 43
❖ Classe 8 - Corrosivos
• (Nº 8)
Símbolo: (líquidos, pingando de dois recipientes de vidro e atacando uma
mão e um pedaço de metal): preto.
Fundo: metade superior branca, metade inferior preta com borda branca.
Número "8" no canto inferior.
❖ Classe 9 - Substâncias Perigosas Diversas
• (Nº 9)
Símbolo (sete listras verticais na metade superior): preto.
Fundo: branco.
Número "9", sublinhado no canto inferior.
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P á g i n a |44
SÍMBOLOS E IDENTIFICAÇÕES DE PERIGO SEGUNDO A
COMUNIDADE EUROPÉIA (CE)
Os símbolos de risco são utilizados segundo os critérios de classificação da
Comunidade Européia (CE) –Bruxelas, 1993.
São dez símbolos, utilizados com seus respectivos textos de identificação
de perigo:
E - Explosivos O - Oxidantes
Comburentes
F - Facilmente
Inflamável
F+ -
Extremamente
Infalmável
T - Tóxico T+ - Muito Tóxico Xi - Irritante Xn - Nocivo
C - Corrosivo N - Perigoso ao
Meio Ambiente
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P á g i n a | 45
CLASSES DE RISCO DE ARMAZENAGEM
1 - SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS (1.1 -1.4)
2A - GASES COMPRIMIDOS E LÍQUEDEITOS E DISSOLVIDOS
2B - ENVASES DE GÁS COM PRESSÃO (AEROSOL)
3A - SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS INFLAMÁVEIS (ATÉ55*C)
3B - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS (VBF A III)
4.1A - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (I-III)
4.1B - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS INFLAMÁVEIS (MÉTODO A10-CE)
4.2 - SUBSTÂNCIAS DE COMBUSTÃO ESPONTÂNEAS
4.3 - SUBSTÂNCIAS QUE REAGEM COM ÁGUA
5.1A - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515-G 1)
5.1B - SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 515 G 2 + 3)
5.1C -SUBSTÂNCIAS QUE PROVOCAM INFLAMAÇÃO (TRGS 511 G A-C)
5.2 - PEROXIDOS ORGÂNICOS
6.1A - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS COMBUSTÍVEIS
6.1B - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NÃO COMBUSTÍVEIS
6.2 - SUBSTÂNCIAS INFECÇIOSAS
7 – SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
9 - CLASSE ATUALMENTE VAGA
10 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS NÃO COMPREENDIDO NAS CLASSES 3A
E 3B
11 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS COMBUSTÍVEIS
12 - LÍQUIDOS SEM PERIGO DE INCÊNDIO INCLUSIVE NO ENVASE
13 - SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS SEM PERIGODE INCÊNDIO INCLUSIVE NO
ENVASE
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P á g i n a |46
TABELAS DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA NO
ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
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P á g i n a | 49
TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA DE GASES OU
SUBSTÂNCIAS
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PROCEDIMENTOS PARA ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA COM O PRODUTO QUÍMICO
É necessário que conheça a natureza do produto químico, suas reações e
incompatibilidades de modo que em uma situações de emergência todos tenham
noção de como agir. A avaliação do cenário é essencial para a identificação dos
riscos presentes, observe, análise, adote medidas de controle e depois execute
de forma a garantir e salvaguardar a sua vida e a vida de sua equipe.
Descreva os possíveis cenários de acidentes e as medidas de controle.
Elabore um procedimento baseado nas informações da FISPQ.
A prevenção é um grande passo para se evitar a emergência.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
•
•
•
•
•
•
•
• EPI Normas Usados ao Manusear, Materiais Perigosos, dependendo do
material a ser manuseado.
• Proteção para Olhos & Face
• EPI completo resistente a produtos Químicos.
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EQUIPAMENTOS DE CONTEÇÃO - KIT SOPEP
O kit SOPEP é composto com base na Convenção Internacional para
Prevenção da Poluição Causada Por Navios – MARPOL 73/78, promulgada no
Brasil por meio do Decreto 2.508, de 04.03.1998. Este material se destinará à
utilização em incidentes na área física da UM
Os SPILL KITS são guardados em locais estratégicos e de fácil acesso ao
local de uso.
Os Kits de emergência ambiental são configurados conforme o cenário
provável de vazamento, contendo os absorvedores em formatos de barreiras,
mantas, almofadas e rolos, embalados em contentores com tampa roscável e
alças. A norma para o KIT SOPEP nao tem um kit determinado, pois depende das
caracteristicas.
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P á g i n a |52
EQUIPAMENTOS DE COMBATE Á INCÊNDIO
O que fazer ao se deparar com uma ocorrência de incêndio a
bordo?
• Mantenha-se calmo;
• Dê o alarme (Socorro! Fogo!! Ou, aperte a botoeira de alarme de
incêndio!!!). Com isto, a informação chegará à sala de controle e o
alarme de incêndio será acionado;
• Avalie as proporções do incêndio e se for incipiente (principio de
incêndio) dê o primeiro combate com o uso de extintores;
• Caso o fogo esteja em local fechado e extintores não sejam
suficientes para combatê-lo, confine-o fechando portas, janelas e
outros acessos ao compartimento.
• Ao chegar a Brigada de Incêndio vá para o ponto de encontro ou
assuma o seu lugar, segundo a tabela mestra.
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
P á g i n a | 53
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os agentes extintores atuam de maneira específica sobre a combustão,
debelando o incêndio por meio de um ou mais processos de extinção,conforme os
métodos de combate a incêndios que estudamos acima (resfriamento,
abafamento, isolamento e quebra da reação em cadeia). Utilizados de forma
criteriosa, deve-se observar a correta utilização dos agentes extintores em
relação ao tipo de classe de incêndio. Com isso, minimizar os efeitos danosos do
próprio agente extintor sobre os materiais e equipamentos não atingidos pelo
incêndio.
❖ Extintores de Água
A água possui alto calor específico, absorvendo grande quantidade de calor,
atua por resfriamento. Vence grandes distâncias quando em jato compacto e
quando em jato neblina ou pulverizada tem maior capacidade de arrefecimento.
Ao se utilizar a água para extinção de incêndio ela se vaporiza, aumentando com
isso o seu volume em cerca de 1700 vezes. Isso faz com que o volume de
comburente (oxigênio) que envolve a combustão se desloque tornando assim a
mistura pobre.Secundariamente, a água age por abafamento.
Treinamento de Seguranças no Manuseio de Produtos Perigosos
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❖ Extintores de Espuma
Constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou de gás inerte, a espuma
é uma solução aquosa de baixa densidade. A espuma é formada pela mistura de
água, porcentagem de (1% a 6%) de líquido gerador de espuma (LGE) e entrada
forçada de ar. Quando submetida à turbulência, essa mistura produz aumento de
volume da solução (de 10 a 100 vezes) formando com isso a espuma.A espuma
age tanto por abafamento quanto por resfriamento, face à existência da água na
sua composição.
❖ Extintores de Gás Carbônico - Co2
O CO2 é um gás liquefeito armazenado sob alta pressão, inodoro, incolor,
mais pesado que o ar, não tóxico, mas sua inalação provoca asfixia. Não conduz
eletricidade, nem suja o ambiente, dissipando-se rapidamente quando aplicado. A
pressão do CO2 reduz-se drasticamente, fazendo com que retorne à sua forma
gasosa. A age tanto por abafamento, pela rápida expansão e deslocamento do
volume de comburente da superfície do combustível, quanto por resfriamento
durante o seu aumento de volume, da passagem do estado líquido para o gasoso,
absorve uma grande quantidade de calor,diminuindo assim a sua temperatura em
px 70ºC.
❖ Extintores de Pó Químico Seco - Pqs
São finíssimas partículas sólidas que formam o agente extintor PQS. Ele
não é abrasivo ou tóxico, mas pode provocar asfixia se inalado em excesso. Ele
não conduz eletricidade, mas tem o inconveniente de contaminar o ambiente,
sujando-o, dificultando a visualização e podendo ainda danificar equipamentos
elétricos e eletrônicos. Portanto, há de se ter cuidados ao se utilizar este agente
extintor em locais que possuam esses equipamentos em seu interior e cautela
quando usado em ambientes confinados.O PQS age tanto na quebra da reação
em cadeia quanto por abafamento.
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MÉTODOS DE COMBATE A INCÊNDIO
❖ Resfriamento
Consiste no arrefecimento da temperatura do combustível, de forma que a
sua temperatura fique inferior ao ponto de combustão.É o método de extinção de
incêndios mais utilizado! Para a remoção da temperatura durante a combustão é
necessário que o agente extintor tenha grande capacidade de absorção de calor e
elevado ponto de combustão
❖ Abafamento
Consiste na redução da concentração do comburente (Oxigênio), tornando
com isso a mistura pobre ou suprimindo completamente o comburente da
combustão. Essa forma de extinção é conseguida principalmente com a inserção
de um gás inerte, diminuindo a concentração do comburente ou cobrindo as
chamas com material, que possua o ponto elevado de combustão, impedindo
deste modo que o oxigênio faça parte da combustão.
❖ Retirando o combustível
Consiste na remoção do material combustível. É um método muito eficaz,
porém complexo de ser executado, devido a vários fatores, tais como: o tamanho
e peso do material combustível e ainda a via de escape desse material. É um
método de combate indireto de aplicação limitada a casos especiais em que seja
possível o isolamento do combustível, como por exemplo: fechar uma válvula de
alimentação de combustível, ou mesmo na construção de aceiros, no caso de
incêndio florestal, onde se procede a remoção da vegetação em torno do fogo.
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CLASSES DE INCÊNDIO
ANTES DE INICIAR O TRABALHO
• Conheça os locais e saiba como usar o equipamento de emergência,
incluindo o chuveiro de segurança e estação lava-olhos.
• Familiarize-se com os procedimentos de resposta à emergência,
alarmes das instalações e rotas de fuga.
• Saiba os tipos de equipamentos de proteção individual disponíveis e
como usá-los para cada procedimento.
• Esteja alerto à condições e ações inseguras e relate-as ao seu
supervisor para que as correções possam ser feitas o mais rápido
possível.
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❖ Guia para um bom trabalho:
• Assegure-se que há ventilação adequada
• Mas não tão forte ao ponto de espalhar os materiais em pó pelo ar.
• Evite distrair ou assustar outros trabalhadores.
• Não permita brincadeiras de mau gosto.
• Não prepare, armazene (mesmo temporariamente), ou consuma
comida ou bebidas em recipientes químicos ou na área de
armazenamento dos mesmos
• Não fume em nenhum área de manuseio e armazenamento de
químicos. Além disso, fique atento que os produtos de tabaco em
pacotes abertos podem absorver os vapores químicos.
• Nunca use roupas contaminadas em áreas onde a comida é
consumida.
• Sob nenhuma circunstância a sucção pela boca deve ser usada para
um sifão.
• Use um dispositivo mecânico para prover o vácuo.
• Lave-se muito bem após o trabalho.
• Não use solvente para lavar a pele.
• Não bloqueie o acesso às saída, equipamento de emergência,
controles, painéis elétricos, etc
• Evite trabalhar sozinho com materiais perigosos.
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• Mantenha as áreas de trabalho limpa e livre de obstrução
• Após o manuseio com materiais perigosos, lave suas mãos com sabão
e água antes de comer, beber, ou tocar os olhos, nariz ou boca.
❖ Exposição aos olhos / corpo:
• Unidades compatíveis para lavagem dos olhos ou do corpo devem ser
providas dentro da área de trabalho para uso imediato em
emergência onde qualquer um possa estar exposto a químicos
corrosivos prejudiciais.
• Estas unidades devem ser checadas regularmente e mantidas em
boas condições de trabalho.
• Devem sempre haver acesso limpo e desobstruído aos equipamentos
de emergência.
• Cada funcionário que trabalhe com materiais perigosos deve estar
familiarizado com o local e uso dos equipamentos de emergência
• Se houver algo em seus olhos RETIRE IMEDIATAMENTE!
✓ Vá imediatamente à estação lava-olhos mais próxima.
✓ Levante suas pálpebras (mantenha aberta);
✓ Não pisque isto restringe o acesso de água.
✓ Lave bem seus olhos
✓ Peça para um colega notificar o médico para vir imediatamente com
o kit de primeiros socorros.
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• Se você derramar um material perigoso no seu corpo
vá imediatamente ao chuveiro de emergência mais próximo;
• Acione o chuveiro e remova a vestimenta enquanto estiver debaixo
do chuveiro;
• Lave bem a área afetada com água;
• Peça a um colega para notificar ao médico para vir imediatamente
com o kit de primeiros socorros.
Para que os chuveiros de emergência e as estações lava-olhos sejam
eficazes, O Instituto Americano de Padrões Nacionais (ANSI) recomenda que o
corpo afetado seja imediatamente lavado por pelo menos 15 minutos usando um
grande fornecimento de fluido limpo sob baixa pressão. A água não neutraliza os
contaminantes – ela apenas os dilui e os lava. Por isso que uma grande de água é
necessária.
Entretanto, outras referências recomendam uma lavagem de no mínimo 20
minutos se a natureza do contaminante não for conhecida. O tempo de lavagem
e enxague pode ser modificado se a identidade e propriedade do químicos for
conhecida. Por exemplo:
✓ Um tempo mínimo de 5 minutos de lavagem é recomendado para
químicos suavemente irritantes,
✓ Pelo menos 20 minutos para irritantes moderados a severos,
✓ 20 minutos para corrosivos não penetrantes, e pelo menos 60
minutos para corrosivos penetrantes.
• Mova a pessoa para o ar livre imediatamente;
• Chame por ajuda médica;
• Certifique-se que as vias respiratórias estão livres;
• Identifique o material que foi inalado e consulte a FISPQ para prestar
os primeiros socorros;
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• Se a pessoa tiver convulsão observe a respiração;
• e proteja a pessoa de quedas ou golpes à cabeça;
• Se a pessoa parecer neurologicamente afetada pode ser necessário
administrar oxigênio;
• Se a respiração parou, administre respiração artificial;
• Se o coração parou de bater, administre o RCP.
❖ Doenças da Pele Causadas Por Produtos Químicos
• Soda Caustica pode causar queimaduras se houver contato com o
corpo
• O uso de luvas inadequadas não proporciona a proteção necessária.
• Lama a base de óleo pode queimar os pés se penetrarem por cima
das botas de trabalho
ATIVIDADES COM ENERGIA ELÉTRICA
O TST (Tribunal Superior do Trabalho), no caso da Lei 7.369, firmou
entendimento (Orientação Jurisprudencial 324) de que é assegurado o adicional
de periculosidade não apenas aos trabalhadores que exercem atividades no SEP
(Sistema Elétrico de Potência), mas também àqueles que trabalham com
equipamentos e instalações elétricas similares ao sistema elétrico de potência, ou
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que o façam com equipamentos e instalações elétricas similares, que ofereçam
risco equivalente, ainda que em unidade consumidora de energia elétrica.
OJ-SDI1-324 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA. DECRETO Nº 93.412/86, ART. 2º, § 1º. DJ 09.12.2003. É assegurado
o adicional de periculosidade apenas aos empregados que trabalham em sistema
elétrico de potência em condições de risco, ou que o façam com equipamentos e
instalações elétricas similares, que ofereçam risco equivalente, ainda que em
unidade consumidora de energia elétrica.
❖ Acidentes De Origem Elétrica
• CAUSAS DIRETAS E INDIRETAS
Causas diretas de acidentes elétricos são aquelas ocasionadas pelo
contato direto do ser humano com a parte energizada, devido a
falhas de isolamento, contatos acidentais, podendo estas ainda serem
classificadas quanto ao tipo de contato físico:
• CONTATOS DIRETOS – consistem no contato com partes metálicas
normalmente sob tensão (partes vivas).
• CONTATOS INDIRETOS – consistem no contato com partes metálicas
normalmente não energizadas (massas) mas que podem ficar
energizadas devido a uma falha de isolamento
O acidente mais comum a que estão submetidas as pessoas,
principalmente aquelas que trabalham em processos industriais ou desempenham
tarefas de manutenção e operação de sistemas industriais, é o toque acidental
em partes metálicas energizadas, ficando o corpo ligado eletricamente sob tensão
entre fase e terra.
As causas indiretas de acidentes elétricos são ocasionadas por descargas
atmosféricas, tensões induzidas eletromagnéticas e tensões estáticas.
NR10.12. Situação de emergência
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10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços
com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o
resgate e prestar primeiros socorros aos acidentados, especialmente por meio de
reanimação cardiorrespiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e
adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação.
As lesões ocasionadas pelo choque elétrico são resultantes da ação
direta da corrente elétrica e da conversão da energia elétrica em energia térmica
durante sua passagem pelo corpo humano.
A ação da energia elétrica pode atingir a pele, músculos, coração
(arritmia cardíaca), vasos sanguíneos e sistema respiratório.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• Petrobras - Manual de segurança em movimentação de cargas da UN-
BC – 2004. Padrões Petrobras.
• PE-21-00247. PE-27-00189. PE-27-01523. PE-27-01526. PE-27-
01535. PE-27-01517. PE-27-01524.
• CIMAF – Catálogo de cabos de aço – Maio 2002.
• Gunnebo – Catálogo de acessórios – 2007.
• Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos de
Manutenção – SOBRATEMA.
• Guindastes móveis – Agosto 2000.
• Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
• Normas Regulamentadoras – NR-06, 07, 09, 11, 15, 16, 17, 18, 20,
26, 29, 33 e 34.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• NIOSH (National Institute for Occupation Safety and Health) para
movimentação de cargas.
• Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Resolução 275.
• Resolução 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT).
• Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos
(Pro-Química – Abiquim).
• Resolução ANTT 420 de 2004.
• NR10