Post on 02-Dec-2018
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
COMPORTAMENTO FORÇA MUSCULAR
↓ Força Muscular 12 a 15% por década.
Gobbi et al. (2005)
• Sarcopenia é um termo
genérico utilizado para toda a perda de massa muscular,
com conseqüente diminuição força e qualidade muscular
(composição estrutural,
inervação, contratilidade, densidade capilar,
fatigabilidade e metabolismo).
- Diminuição de interações sinápticas,
produção de neurotransmissores e
velocidade na transmissão neuro-
muscular.
- Degeneração da placa motora
-Fibras desenervadas
-Substituição parcial por tecido
conjuntivo fibroso e adiposo.
SARCOPENIA ASSOCIADA AOS
SEGUINTES
FATORES NEUROMUSCULARES
Trappe et al. (2001)
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS
↓ Hormônios anabólicos/androgênicos;
↓ nº e capacidade de ativação das Células Satélites.
Trappe et al. (2001)
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS
↓ Massa Magra – principalmente das Fibras do Tipo II;
Necrose miofibrilar – ↑ Tecido adiposo e conectivo;
Agrupamento do Tipos de Fibras.
Grupos de tipos de fibras no envelhecimento. Coloração por ATPase de um músculo jovem (22 anos) e idoso (87 anos). Note a distribuição aleatória de tipos de fibras no jovem e o pronunciado agrupamento no idoso. Fibras escuras = tipo I; brancas = tipo IIa e; cinzas tipo IIX (ou I/IIa). Barra -= 100 µm. ATPase coloração (PH 4,6).
Andersen, 2003
Formas de fibras são comumente diferentes em músculos esqueléticos jovens e idosos. No jovem normalmente com 4 a 6 ângulos ou vértices, enquanto muitas fibras no idoso aparecem como se fossem achatadas ou comprimidas. Este achatamento é mais evidente nas fibras tipo II. Fibras escuras = tipo I; brancas = tipo IIa e; cinzas tipo IIX (ou I/IIA). Barra = 50 µm. Coloração ATPase (pH 4,6).
Andersen, 2003
SARCOPENIA
↑↑↑↑ Dificuldade Tarefas
Peso Corporal
↑↑↑↑ Riscos
Quedas/Fraturas↑↑↑↑ Fatigabilidade
↓↓↓↓ Atividade física↑↑↑↑ Incapacidade
↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↓↓↓↓
↓↓↓↓
↓↓↓↓ Força Muscular ↓↓↓↓ PotênciaMuscular
↓↓↓↓ ResistênciaMuscular
Hunter et al. (2004)
DCV
SARCOPENIA
↑ Fatigabilidade ↓ Força Muscular ↓ ResistênciaMuscular
↓↓↓↓ Atividade Física
↓↓↓↓ Dispêndio energético
↓↓↓↓
↑↑↑↑ Obesidade/Gord. Abdominal↓↓↓↓
Hipertensão DM T2 Dislipidemia
↑↑↑↑ Resistência a insulina↓↓↓↓ ↓↓↓↓
Nair (2005)
TREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR
Benefícios para idosos
1. Prevenção (redução da taxa de declínio ou “reversão”) da sarcopenia
TREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR
Benefícios para idosos
2. Prevenção, proteção, reabilitação de DANT, em especial osteoporose
3. Prevenção de quedas e suas conseqüências para morbi-mortalidade
5. Demais esferas de vivência humana (educação, lazer, auto-expressão, trabalho)
4. Manter/melhorar capacidade funcional para AVDs
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR MÁXIMA
Teste de uma repetição máxima (1-RM)
Aquecimento: alongamento e 20 a 30 rep. com resistência baixa;
Incremento da resistência (Percepção subjetiva de esforço)
Máximo de cinco tentativas em um mesmo dia com 3-5 min recuperação.
Resistência de Força - Teste de 10RM
• até carga máxima em 10 repetições.
2. Teste de 1RM
• carga inicial.
• escala de percepção subjetiva de esforço.
• Intervalo de 5 minutos.
• aumento progressivo da carga.
• até carga máxima em uma repetição.
• máximo de 3 a 5 tentativas em um dia.
• 48 horas – reinício do teste.
AVALIAÇÃO DA FORÇA EM IDOSOS
1. Bateria de testes de campo da AAHPERD, para medir os componentes de
capacidade funcional, especificamente para idosos (Osness et al., 1990).
< 17
18 - 21
22 - 24
25 - 29
> 30
Muito Fraco
Fraco
Regular
Bom
Muito Bom
Resistência de força(repetições 30 seg)
Classificação
Classificação dos resultados do teste de resistência de força da AAHPERD, em idosas de 60 a 70 anos (Zago; Gobbi, 2003)
ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESOS DE ALTA INTENSIDADE EM NONAGENÁRIOS (86 - 96 ANOS)
(Fiatarone et al., 1990)
Tes
te
rep
etiç
ão m
áxim
a
30
25
20
15
10
05
00
7,6
19,3
Sedentarismo Após 8 semanas de treinamento
de
1
ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESOS DE ALTA INTENSIDADE EM NONAGENÁRIOS (86 - 96 ANOS)
(Fiatarone et al., 1990)
Tes
te
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ão m
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7,6
19,3
Sedentarismo Após 8 semanas de treinamento
ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESOS DE ALTA INTENSIDADE EM NONAGENÁRIOS (86 - 96 ANOS)
(Fiatarone et al., 1990)
Tes
te
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Sedentarismo Após 8 semanas de treinamento
30
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7,6
19,3
Sedentarismo Após 8 semanas de treinamento
de
1
Programa Específico para força.
Duração e Freqüência: 12 semanas; 3 sessões por semana;
•Duração aproximada da sessão: 40 minutos;
•Séries e repetições: 2 séries (10 a 12 repetições);•Intervalo entre as séries: 2 minutos;
•Composição da Sessão: 8 exercícios empregando contração muscular concêntrica e excêntrica (peito, costas,
ombro, flexores do cotovelo, extensores do cotovelo, flexores do joelho, extensores do joelho e adutores da
coxa).
Periodização: Estímulo a utilizar uma carga de no mínimo 10 e, no máximo 12 repetições. Quando maior que 12 repetições;
a resistência era aumentada, para que não mais que 12 repetições pudessem ser realizadas.
Período de Adaptação: 2 – 4 semanas (cargas leves) aprendizagem,postura e segurança
Porcentagem de aumento de força máxima dos músculos dos membros superiores e inferiores [(%
ganho dos flexores + % ganho dos extensores) / 2].
36,67 %
16,94 %
GANHO M ÉDIO DE FORÇA
M INFERIOR M SUPERIOR
*
2. Programa Generalizado (diversos tipos de atividades)
Exemplo: PROFIT:
• Tipos de atividades: alternância entre 3 dos seguintes: exercícios resistidos com cargas leves, dança, ginástica, esportes, alternativas.
• Parâmetros:
1.Intensidade: moderada para forte na escala de percepção subjetiva de esforço.
2. Freqüência: 3 vezes por semana.
3. Duração da sessão: 1 hora.
4. Controle: 4 reavaliações anuais.
5. Período do programa: anual.
> 1 ano –
transversal
> 1 ano –transversal
1 ano
Tempo de
intervenção
Treinados melhores
que sedentários
Maior força
nos jovens
Aumento
Força máxima estática de
preensão manual
F máx dinâmica de flexão dos
cotovelos
Resistência de
força
Rogatto; Poltronieri;
Gobbi (1998)
Rogatto; Gobbi
(2000;2001)
Zago et al.
(2002)
ResultadosComponenteAutores
Resultados de estudos em componentes de CF isolados
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS
>> Embora diminuída, o músculo preserva a capacidade de adaptação com o processo de envelhecimento.
HIPERTROFIA MUSCULAR
>> Programas de Treinamento com Pesos (TP):2-3 x semanais9-12 semanas
↑ 10% – 62% na massa magra
>> Häkken et al. (1998) – Adultos jovens e idosos apresentaram ganhos relativos (% de aumento).
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS
HIPERTROFIA MUSCULAR
Diferenças entre sexos
Bamman et al. (2003) – Respostas hipertróficas em homens
podem ser 5x maiores quando comparadas a mulheres.
Diferenças entre sexos
>> Para mulheres, melhores respostas podem ser
obtidas com treinamento não convencional <<
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS
HIPERTROFIA MUSCULAR
���� Melhores repostas hipertróficas são obtidas com:
���� ↓↓↓↓ intensidade de treinamento ou;
���� ↓↓↓↓ Freqüência de treinamento (↑ intensidade).
(Hunter, 2004).
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
Lynch et al. (1999) verificaram a qualidade muscular (força
por unidade de massa muscular) em 224 Homens e 278
Mulheres.
Tanto para H quanto para M a qualidade muscular de
MS era maior do que MI (30%);
Em H a taxa de redução QM de MS = para MS e MI;
Em M a taxa de redução QM de MI ↑ (20%) quando
comparado aos MS.
TP e POTÊNCIA
POTÊNCIA MUSCULAR
� Por volta dos 40 anos inicia-se sua diminuição;
� Maior taxa de declínio;
Deschemes (2004)
Mudanças no padrão de ativação neural
↓ Freqüência de ativação/↓ nº de Unidades Motoras
Desinervação seletiva das Fibras do Tipo II
Mudanças Morfo-funcionais das fibras musculares
↓ Liberação de Ca+ e Propriedades contráteis
TP e POTÊNCIA
POTÊNCIA MUSCULAR
� Diretamente relacionada ao incremento no nº de quedas.
� Recomendação do ACSM (2004)
↑ DMO e Força/Potência muscular
TP e POTÊNCIA
Ferri et al. (2003) →→→→ Força Máxima e Potência Muscular
� Protocolo Utilizado:
3 Séries
8 a 10 repetições a 80% 1-RM
3x por semana – 16 semanas).
� Sujeitos:
16 Homens;
Idade – 65 a 81 anos.
TP e POTÊNCIA
Ferri et al. (2003) →→→→ Força Máxima e Potência Muscular
� RESULTADOS
Potência/Força Muscular
TP e POTÊNCIA
Fielding et al. (2002) →→→→ Força Máxima e Potência
Muscular
� Protocolo Utilizado:
3 Séries
8 a 10 repetições a 70% 1-RM
3x por semana – 16 semanas).
� Sujeitos:
30 Mulheres;
Idade média – 71 anos.
Baixa velocidade de execução(BV)
Alta velocidade de execução(AV)
TP e POTÊNCIA
A velocidade de execução dos movimentos é um
fator importante para o desenvolvimento da
Potência Muscular.
O TP convencional é suficiente para incrementar a
Potência muscular (25%). Contudo, o treinamento
específico é mais eficaz (97%).
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
TP e RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
Ades et al. (1996) – 12 Semanas de TP (24 idosos – 65 anos)
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
TP e RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
Ades et al. (1996) – 12 Semanas de TP (24 idosos – 65 anos)
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
TP e DESEMPENHO AERÓBIO
Vincent et al. (1996) – 12 Semanas de TP (62 idosos – 63-85 anos)
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
TP e DESEMPENHO AERÓBIO
Izquierdo et al. (2003) – 16 Semanas de TP (11 idosos – 64 anos)
MODIFICAÇÕES FUNCIONAIS
TP e DESEMPENHO AERÓBIO
↓ PAS e FC em esforço;
↑ Tempo de Fadiga;
↓ Respostas Lactato sanguíneo em esforço.
TREINAMENTO COM PESOS, SAÚDE E ENVELHECIMENTO
RECOMENDAÇÕES ACSM (2002)
HIPERTROFIA:
Intensidade: 60-80% 1-RM
Séries/Repetições: 1-3 x 8-12
Intervalo de recuperação: 1-2 min
Freqüência: 2-3 x Sem
POTÊNCIA:
Treinamento para ↑ Força/Hipertrofia
Intensidade: 40-60% 1-RM
Séries/Repetições: 1-3 x 6-10
Intervalo de recuperação: 1-2 min
Freqüência: 2-3 x Sem
TREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR
Cuidados:
Osteoporose
Hipertensão
- Manobra de Valsalva;- Isometria.
Problemas ortopédicos de coluna
American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training
for healthy adults. Med Sci Sports Exerc v.34, p.364-80, 2002.
Andersen, J.L. Muscle fibre type adaptation in the elderly human muscle. Scand J Med Sports v.13, p.40-7, 2003.
Deschenes MR. Effects of aging on muscle fibre type and size.
Sports Med v.34, p.809-24, 2004.
Ferri A, Scaglioni G, Pousson M, Capodaglio P, Van Hoecke J, Narici MV. Strength and power
changes of the human plantar flexors and knee extensors in response to resistance training in
old age. Acta Physiol Scand v.177, p.69-78, 2003.
Fielding RA, LeBrasseur NK, Cuoco A, Bean J, Mizer K, Fiatarone Singh MA.High-velocity
resistance training increases skeletal muscle peak power in older women. J Am Geriatr Socv.50, p.655-62, 2002.
Hameed, M., S.D.R. Harridge, and G. Goldspink. Sarcopenia and hypertrophy: A role for
insulin-like growth factor-1 in aged muscle? Exerc Sport Sci Rev v.30, p.15–9, 2002.
Hunter GR, McCarthy JP, Bamman MM. Effects of resistance training on older adults.
Sports Med v.34, p.329-48, 2004.
Referências
Nair, K.S. Aging muscle. Am J Clin Nutr v.81, p.953– 63, 2005.
Smith K, Winegard K, Hicks AL, McCartney N. Two years of resistance training in older men
and women: the effects of three years of detraining on the retention of dynamic strength. Can J Appl Physiol v.28, p.462-74, 2003.
Trappe, T. A., D. M. Lindquist, and J. A. Carrithers. Muscle-specific atrophy of the quadriceps
femoris with aging. J Appl Physiol v.90, p.2070–4, 2001.
Referências