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1. Introdução
O presente trabalho visa fazer uma abordagem analítica sobre o tema: Riscos Profissionais para
serviços domésticos.
A ergonomia é uma ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o
seu ambiente de trabalho, pois segundo este conceito ergonómico a execução de tarefas deve ser
feita com o mínimo de consumo energético de modo a sobrar atenção para o controlo das tarefas
e dos produtos, assim como para a protecção do próprio trabalhador.
Face à diversidade de sistemas que abordam o tema sobre riscos profissionais e Técnicas e
medidas de prevenção de riscos na área laboral e em função da complexidade e adequação destas
à característica das organizações, a questão é:
Como adaptar as recomendações destas medidas e técnicas a fim de construir um programa
eficaz de controlo e avaliação de riscos para processos das organizações domésticas?
Para efectivar o trabalho realizou-se uma revisão da literatura consta no trabalho em análise.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral Análise e descrição dos métodos e técnicas de Avaliação de Riscos;
1.1.2. Objectivos específicos
Identificar os Riscos profissionais no trabalho doméstico;
Descrever as medidas de prevenção dos riscos
1.1.3. MetodologiaPara o presente trabalho foi usada a pesquisa bibliográfica onde segundo (Gil, 2006), é aquela
em que se desenvolve através de uso de materiais científicos (livros, revistas, jornais).
Igualmente, fez-se a pesquisa na internet, no Google académico dos assuntos relacionados com o
tema em análise.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS.
1.2. RiscoRisco: Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo
ou número de ciclos operacionais. Pode ser indicado pela probabilidade de um acidente,
multiplicada pelo dano em unidades financeiras, em vidas, ou em unidades operacionais.” (DE
CICCO; FANTAZZINI, 1985)
Exposição ao Risco - A exposição ocorre quando um organismo entra em contacto com um
perigo, isto é, a ocorrência conjunta no tempo e no espaço, de um perigo e um receptor. Em
outras palavras, um perigo somente se constitui em risco se existe este contacto. (KOLLURU,
1996).
Percepções de risco - Em geral, as pessoas subestimam os riscos por acreditar que estão seguras
e que são invulneráveis, não se sentindo, portanto, obrigadas a fazer algo a respeito. Há
diferenças entre as avaliações técnicas e as avaliações do público quanto à identificação dos
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riscos mais importantes. O estudo sobre a percepção de risco indica que os especialistas
geralmente definem o risco de uma forma técnica e limitada enquanto o público julga o risco a
partir de uma série de factores psicológicos, sociais, institucionais e culturais (SLOVIC P. 2000).
Gestão de Riscos: de forma mais ampla, “é a ciência, a arte e a função que visa a protecção dos
recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através da eliminação ou
redução de seus riscos, quer através do financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja
economicamente mais viável” (DE CICCO; FANTAZZINI, 1985).
1.3. Riscos Profissionais para serviços domésticos De acordo com Siqueira, Ventola e Watanabe (1995), Marziale e Rodrigues (2002), Ribeiro e
Shimizu (2007), Podemos caracterizar os riscos aos quais a actividade doméstica está exposta,
desse modo:
Os riscos físicos se referem aos ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes,
temperaturas extremas, pressões anormais e umidades, iluminação inadequada e
exposição á incêndios e choques elétricos.
Os riscos químicos dizem respeito ao manuseio de gases e vapores para além das
poeiras, etc.
Riscos biológicos estão relacionados aos microorganismos, bactérias, fungos,
protozoários, vírus, etc.
Riscos ergonômicos compreendem o local inadequado de trabalho, levantamento e
transporte de pesos, postura inadequada, erro de concepção de rotinas e serviços,
mobiliário, entre outros factores.
Riscos de acidentes estão ligados, como por exemplo, a falta de iluminação,
possibilidade de incêndios, piso escorregadio, armazenamento dos mantimentos na
família, arranjo físico e ferramentas inadequadas e a máquinas defeituosas.
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Riscos psicossociais advêm da sobrecarga vinda do contcato com o fumo, com a dor, o
próprio trabalho em si, jornadas duplas e até triplas de trabalho, ritmo acelerado, tarefas
fragmentadas e repetitivas entre outros.
CAUSAS DOS PRINCIPAIS ACIDENTES DOMÉSTICOS
Autores como Robazzi e Xelegati (2003), Ribeiro e Shimizu (2007) e Laurell e Noriega,
1989 apud Zeitone e Martins (2007) concordam que muitos factores e situações de trabalho no
contexto da actividade doméstica, predispõem ou acentuam possibilidades de danos aos
profissionais. A seguir citamos alguns factores de maior relevância, cuidados e medidas a tomar
em consideração.
Objectos perigosos
As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, pelo que qualquer objecto que
encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.
Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com
peças demasiado pequenos são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que
gostam de levar tudo à boca. Mas consistem um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-
se e até sufocar.
Causas dos acidentes
As quedas são as principais causas de acidentes domésticos com crianças, adultos, e idosos.
Seguem-se os cortes, as queimaduras, e as intoxicações.
Atitudes que podem salvar
Não se limite a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-
las para os riscos que certos actos envolvem, para que elas possam desenvolver a noção do que é
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o perigo e do que são comportamentos perigosos. Mesmo quando as crianças são pequenas e a
explicação requer muita paciência.
E, sobretudo, dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.
Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas ações lhe são permitidas a si e a
ela não, apontando razões de idade, capacidade, responsabilidade, segurança, etc.
Cuidados com medicamentos
Todos os medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças, em lugares
altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;
Não tome, nem dê medicamentos sem prescrição ou orientação médica;
Não deixe os seus medicamentos ao alcance das crianças e, de preferência, não os tome à
frente delas, pois estas tendem a imitá-lo;
Não use remédios cujo prazo de validade já expirou ou cujas embalagens estão
deterioradas. Junte-os e entregue-os na farmácia mais próxima.
Cuidados com escadas
As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser liso (escorregadio);
Se tem crianças pequenas, principalmente se estão na fase de gatinhar ou a começar a
andar, coloque proteções e barreiras (portões) em todos os acessos da casa às escadas;
Não se esqueça de fechar as protecções e barreiras dos acessos às escadas depois de
passar. Um portão mal fechado é como se não existisse.
Cuidados com janelas e varandas
Coloque grades ou redes de protecção em todas as janelas e varandas. São as únicas
formas de evitar acidentes graves em apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta
representam um grande perigo. Há muitas quedas de crianças em consequência de janelas
e portas abertas.
Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia
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Nunca deixe a criança sozinha perto de uma piscina, mesmo que esta seja própria para
ela;
Nunca deixe uma criança sozinha na piscina, seja em que circunstância for. Muitos
afogamentos de crianças até aos 4 anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um
minuto”, para atender o telefone, ir buscar o lanche, etc.
Esteja atento às brincadeiras das crianças na água;
Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que não sabem nadar, mesmo quando elas
estão a brincar ao pé da piscina. Se escorregarem e caírem para dentro da água estarão
mais protegidas;
Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou tela de protecção à volta, de forma a
impedir que a criança tenha acesso à água.
Cuidados na cozinha
Não deixe crianças sozinhas na cozinha;
Guarde facas e objectos cortantes em locais pouco acessíveis;
Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém na cozinha e tenha especial cuidado
com líquidos quentes, como sopa ou água a ferver, já que queimaduras com líquidos
quentes são frequentes em crianças;
Não deixe os bicos do fogão ligados quando acaba de cozinhar;
Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão, para evitar que as crianças tentem
pegar-lhes;
Pode remover os botões do fogão quando este não estiver em uso;
Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras
podem provocar incêndios;
Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do
alcance das crianças;
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Cuidado ao utilizar panelas de pressão. Cumpra sempre as indicações do fabricante;
Tenha cuidado na utilização do gás no fogão. Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o
seu fogão tiver acendedor elétrico, acenda primeiro o gás, no mínimo, e só então accionar
o acendedor;
Quando acender o forno, coloque-se de lado e não em frente do fogão;
Use apenas toalhas, aventais e panos de tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos
sintéticos e aventais de plástico quando está cozinhando;
Na utilização do microondas não cubra alimentos com papéis metalizados nem coloque,
no seu interior, louças com decoração prateada ou dourados (causam faíscas).
Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos
Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra divisão da casa ou no jardim, guarde
estes produtos em locais inacessíveis a crianças e a animais;
Há fechos e protetores (inclusive cadeados) que impedem a abertura de armários e
gavetas da cozinha ou de outros locais;
São produtos tóxicos, muitas vezes até inflamáveis, e a sua ingestão ou inalação pode ter
consequências graves ou até fatais;
Nunca coloque detergentes, insecticidas ou pesticidas em garrafas de água de plástico já
usadas, porque as crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando
num acidente com grande gravidade.
Cuidados com eletricidade e tomadas
Se possível, todas as tomadas devem ter ligação terra;
Instale protetores adequados em todas as tomadas da casa, para evitar choques elétricos;
Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atração especial para as crianças que
estão na fase de engatinhar ou até um pouco mais crescidas, parecendo os locais ideais
para tentarem enfiar os dedos e os mais variados objetos.
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Cuidados com objetos pontiagudos ou cortantes
Facas, tesouras, chaves-de-fendas e outros objetos perfuradores nunca devem ser dados
às crianças para elas brincarem. Mantenha esses objetos em locais fechados e a que a
criança não tenha acesso.
Cuidados com a tábua e o ferro de engomar
Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta
temperatura, é perigoso pelo seu peso e pela ligação à electricidade;
Evite o uso de tábuas de passar roupa que possam ser puxadas para baixo.
Outros riscos Domesticos
Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de crianças;
Procure ajuda médica, se o seu filho engolir uma substância não alimentar;
Anote os números dos telefones do seu pediatra, do hospital, dos centros de
envenenamento e de outros centros de ajuda em local bem visível (por exemplo, ao pé do
telefone)
Leia atentamente os rótulos das embalagens antes de usar qualquer produto;
Ensine as crianças a não aceitarem bebidas, comida, doces que lhes sejam oferecidos por
adultos que não conhecem;
Não deixe que crianças com idade inferior a 10 anos andem sozinhas de elevador.
Prevenir acidentes domésticos envolvendo bebês
Cuidados com potenciais quedas
Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde
muda as fraldas e a roupa;
Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão;
Prepare as roupas de vestir o bebê com antecedência e tenha-as à mão na altura em que
vai vestir a criança.
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Cuidados com camas de grandes
Use cama de grades, pois evitam que o bebê ou a criança caia da cama;
Assegure-se de que os espaços entre as barras do berço são adequados. Normalmente as
grades são adaptáveis em altura, para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;
Não se esqueça de verificar se a grade está bem colocada depois de pôr a criança na cama;
Tome cuidado quando a criança começar a mostrar movimentos de sentar, engatinhar ou ficar
de pé; está na altura de adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;
Verifique se o estrado está bem seguro e que o colchão é adequado;
Não deixe brinquedos dentro do berço ou da cama do bebê.
Cuidados com o banho
Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira, seja qual for a circunstância. Mesmo com
água rasa é perigoso. Uns segundos bastam para que se afogue;
Verifique a temperatura da água com um termômetro ou com o seu cotovelo, para evitar
queimar a criança se a água estiver demasiado quente;
Use tapetes ou formas antiderrapantes na banheira.
Cuidados com brinquedos
Os brinquedos devem ser suficientemente grandes para não poderem ser engolidos e
suficientemente resistentes para não lascarem ou partirem;
Verifique os rótulos e etiquetas dos brinquedos para saber quais os materiais de que são
feitos, evitando, por exemplo, o risco de alergias;
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Os brinquedos não devem ter arestas ou ser pontiagudos;
Compre brinquedos adequados à idade da criança e verifique se os oferecidos também
são apropriados.
Outros riscos Domesticos
Não permita que a criança mastigue pastilhas elásticas;
Não ponha cordões à volta do pescoço da criança para segurar as chupetas;
Não permita que a criança brinque com objetos pequenos que possa engolir;
Não beba líquidos quentes com o seu filho no colo. Mantenha os líquidos quentes (café,
chá, etc.) fora do alcance dele;
Procteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o
bebê.
Os acidentes com idosos sucedem-se também em alojamentos coletivos (casas de repouso, lares
e outras instituições de acolhimento), no ambiente circundante ou por escorregamento na rua.
Medidas de prevenção de acidentes:
Pratique exercício físico com regularidade, de modo a melhorar a sua forma física. Faça
uma alimentação equilibrada.
Seja cuidadoso, de modo a não cometer erros na dosagem dos medicamentos que está
tomando.
Não beba álcool em excesso.
Use sapatos bem ajustados, com solas antiderrapantes (de preferência com ranhuras).
Evite usar solas de cabedal e protectores de metal. Os sapatos devem ter saltos largos,
calcanhares reforçados e presilhas ou atacadores, de modo a evitar que os pés se
movimentem dentro dos sapatos. Evite usar chinelos.
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Não use camisas de noite ou roupões compridos.
Disponha os móveis da casa de maneira sensata. Deixe espaço para poder andar de um
lado para o outro sem encontrar obstáculos. Não ande sobre pavimentos escorregadios
(molhados ou encerados); os tapetes devem cobrir todo o chão de uma parede à outra ou
possuírem forro antiderrapante. A mobília não deve ter rodas e a cama e as cadeiras não
devem ser demasiado baixas ou altas. Coloque barras de apoio na banheira, no chuveiro e
ao lado da pia. Utilize tapetes de borracha antiderrapantes no chuveiro e na banheira.
Ilumine convenientemente toda a casa - quarto, corredor, sala, cozinha e banheiro.
As escadas devem ter boa iluminação, corrimãos seguros e degraus antiderrapantes.
Utilize a visão que tem, nas melhores condições. Se precisar de óculos, use-os.
Não coloque no chão pequenos tapetes. Não deixe gavetas abertas.
Não deixe fios elétricos ou do telefone no chão. Fixe-os às paredes.
Mantenha todos os utensílios elétricos em boas condições de funcionamento e a salvo de
salpicos de água. Nunca os utilize quando estiver mexendo em água.
A grama, o jardim, o pátio, as passagens para carros e passeios devem estar
desimpedidas, sem buracos, fendas ou outras irregularidades.
Procure não estar sozinho. Não se isole, pois isso pode atrasar a chegada de ajuda do
exterior no caso de acidente.
Esteja atento a movimentos inesperados de animais, crianças e bicicletas.
Traga consigo uma lanterna e utilize-a para que possa ver e ser visto na escuridão.
Não tenha vergonha de pedir ajuda para atravessar a rua.
Use bengala, se o seu médico concordar.
Tenha uma campainha perto de si, sempre que possível.
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Segundo Brevidelli (1997), Souza (1999) apud Ribeiro e Shimizu (2007), os motivos que levam
os trabalhadores a não recorrerem a notificação dos acidentes são: falta de conhecimento dos
procedimentos administrativos; complexidade do fluxograma de notificação; medo de perder o
seu unico emprego no qual consegue sustentar a sua familia.
Os acidentes de trabalho, de uma maneira geral, são mais facilmente notificados se comparados
às doenças ocupacionais, as quais requerem uma avaliação e comprovação do nexo causal para
serem reconhecidas como tal, ocasionando a subnotificação dos dados de adoecimento dos
trabalhadores (LEITE, SILVA, MERIGHI 2007).
Conclusao
Farias et al., (2007) refere que a criação um ambiente favoravel do trabalhador, com
acompanhamento de condições de saúde periódico e implementação de medidas preventivas
necessárias para evitar o surgimento de agravos e acção efetiva para a cura dos mesmos é de
suma importância, sugere ainda o aumento da participação do trabalhador nas decisões, a criação
de um programa de bem-estar dos profissionais e o favorecimento da segurança humana no
trabalho de área doméstica em todos os niveis da sua saúde.
Deste modo há que olhar de forma efectiva e mais estruturadas, por etapas bem definidas as
técnicas e medidas a serem usadas em sequência, e que irão subsidiar a organização na tomada
de decisões, proporcionando uma maior percepção dos riscos e de seus impactos nos seus
processos;
Tendo em vista a importância da prevenção ou minimização da ocorrência de acidentes danosos
à integridade das pessoas, do meio ambiente e das instalações, conclui-se igualmente que os
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métodos e técnicas de avaliação de riscos operacionais deverão ser observados desde a criação de
uma organização por forma a garantir o nível de segurança nos processos organizacionais.
O modelo proposto não deve ser visto como um sistema independente, e sim como um sistema
complementar aos outros programas que permeiam a organização. Devido à complexidade do
tema, estas metodologias, técnicas de avaliação puderam ser associadas a outros estudos que
venham a fortalecer a gestão de riscos das organizações.
As mudanças são a única certeza que temos. Mudanças são oportunidades, podem ser vistos
como ameaças por muitos executivos mas todas precisam ser exploradas como uma oportunidade
para fazer algo de diferente, algo novo, e acima de tudo para fazer algo melhor, algo mais
produtivo, lucrativo e que não ponha em risco os ganhos da familia incluindo o trabalhador
domestico, pois isto só é possível nas familias que aplicam efectivamente os medidas e técnicas
de avaliação de riscos por formar a controlar as pequenas organizações familares como sistemas
abertas e que são susceptíveis a riscos.
4. Referências Bibliográficas ALMEIDA, Cristiana Brasil de; LEITE, Ana Lourdes Almeida e silva; PAGLIUCA,
Lorita Marlena Freitag.Acidentes de trabalho envolvendo os olhos: avaliação de riscos
ocupacionais com trabalhadores domesticos. Revista latino americana de enfermagem.
São Paulo, v.13, n.5, p.708-716, set/out. 2005.
DE CICCO, Francisco M.G.F; FANTAZZINI, Mário Luís - Técnicas modernas de
gerência de risco. São Paulo. IBGR, 1985. 181p.il.
OHSAS 18001: Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional especificação,
1999, 28p.
SILVA, G. R.; BATISTA, M. C. M. Mapa de risco: percepção dos profissionais em
segurança e saúde no ambiente de trabalho.2010 Disponível em:
http://www.webartigos.com/articles/24903/1/-MAPA-DE-RISCO-PERCEPCAO-
DOSPROFISSIONAIS- EM-SEGURANCA-E-SAUDE-NO-AMBIENTE-DE-
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SIMÕES, Marise et al. O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva
(EPCs) em acidentes ocorridos em um laboratório de saúde pública no período de maio
de 1998 a maio de 2002. Revista Instituto Adolfo Lutz, v. 62 nº 02, p. 105-109, 2003
SIQUEIRA, Moema Miranda de Siqueira; VENTOLA, Adriana; WATANABE,
Fernanda sue.Desgaste físico e mental de auxiliares: uma análise sob o enfoque
gerencial. Revista latino Americana de Enfermagem, Ribeirão preto, v.3 , n.1, p.47- 57,
janeiro 1995;
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