Trabalho de Eletrônica Industrial

Post on 21-Dec-2015

18 views 9 download

description

eletrônica industrial

Transcript of Trabalho de Eletrônica Industrial

TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ELETRÔNICA INDUSTRIAL

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2014

ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA.

TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ANDRÉ IZIDORO R. DA SILVA RA: 5663130549

MARCOS DE OLIVEIRA SARMENTO RA: 3715664065

ELETRÔNICA INDUSTRIAL

TRABALHO DO CURSO TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL , DA FACULDADE ANHANGUERA . ATPSDE ELETRÔNICA INDUSTRIAL , SOB ORIENTAÇÃO DO PROF. LUIZ NEVES

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4

DIAC...........................................................................................................................................4

TRIAC.........................................................................................................................................6

CIRCUITO DO CONTROLADOR DE ILUMINAÇÃO (DIMMER)......................................8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................13

ANEXOS..................................................................................................................................14

3

INTRODUÇÃO

O DIAC (Diode AC) e o TRIAC (Triode AC), em contraste com o SCR, são tiristores

bidirecionais, capazes de bloquear ou conduzir uma corrente nos dois sentidos. O

funcionamento do DIAC e do TRIAC depende também do princípio do emissor curto-

circuitado.

Símbolos, convenções e características V-I do: (a) DIAC e (b) do TRIAC.

Figura l

Nesses dispositivos não tem sentido falar em anodo e catodo.

No DIAC é desnecessário dar denominações para os terminais porque, em teoria, o

dispositivo é simétrico. Na prática existe alguma assimetria, o que em geral é indesejável.

No TRIAC os terminais são denominados: MTl - Terminal principal nº l; MT2- Terminal

principal nº2 e G - porta. Sendo que o terminal MT1 é tomado como referência.

DIAC

O DIAC pode ser visto como a justaposição de duas estruturas PNPN em ordens inversas (Pl

N1P2N2 e P2NlPlN3). Cada estrutura é responsável pela condução num sentido, quando

disparada. Aplicando-se ao dispositivo uma tensão com a polaridade indicada na figura 2 a

estrutura que está apta a conduzir é PlNlP2N2. Nessa hipótese, na região de bloqueio, a

junção J1 está diretamente polarizada e a J2, inversamente polarizada, sendo essa a junção

responsável pelo bloqueio. A junção J4 esta ligeiramente polarizada no sentido inverso devido

à queda ôhmica na região P1 resultante da passagem de uma pequena corrente de fuga pelo

dispositivo. Essa corrente ao atingir a região P2 se bifurca em 2 componentes: uma que

atravessa lateralmente a região P2 até atingir o contacto metálico e outra que atravessa a

junção J3, diretamente polarizada. A polarização direta dessa junção é uma consequência da

4

resistividade não nula do material da região P2: a passagem de uma corrente (lateral) e

acompanhada de uma diferença de potencial que também polariza a junção J3 diretamente.

Estrutura de um DIAC

Figura 2

Simbologia normalmente usada para o DIAC

Figura 3

A relação entre essas 2 componentes de corrente não e fixa: para baixos níveis predomina a

que atravessa lateralmente a região P2 e para níveis mais elevados, a que atravessa a junção

J3. Para disparar o DIAC então, basta elevar a corrente que o atravessa. Assim eleva-se a

corrente de emissor do transistor NlP2N2 (corrente através da junção J3) e, portanto o valor

de α N1P2N2 (no outro sentido seriam o transistor N1P1N3 e a junção J4).

O processo convencional de disparo do DIAC consiste na elevação da tensão aplicada acima

de um valor (dito) de disparo. Ele também pode ser disparado pelos outros processos comuns

a todos os tiristores (elevação de temperatura, incidência de luz, etc.)

Para permanecer em condução a corrente deve ser maior do que um valor de manutenção. Se

a corrente cai abaixo desse valor o dispositivo comuta para o bloqueio. O processo de corte 5

pode ser acelerado pela passagem de uma corrente de recuperação no sentido inverso ao

sentido prévio de condução. Essa corrente, contudo e limitada, pois existe o risco de disparo

do DIAC no outro sentido.

TRIAC

O TRIAC é um componente semicondutor que nasceu da necessidade de interruptor

controlado, que apresentasse as características funcionais de um SCR, mas que permitisse o

controle do ciclo completo da corrente alternada. A palavra TRIAC é uma abreviação da

denominação inglesa Triode AC que significa tríodo para corrente alternada. Como o próprio

nome indica, o componente dispõe de três eletrodos. O circuito equivalente é mostrado na

figura a seguir.

Figura 4

Para se conseguir a operação em AC, utilizam-se dois SCRs em ligação antiparalela. MT2 =

terminal principal 2 (Main Terminal 2) MT1 = terminal principal 1 (Main Terminal 1) G =

Gate ou porta.

A estrutura interna de um TRIAC.

Figura 56

Sua estrutura compõe-se de dois sistemas interruptores, sendo um PNPN e outro NPNP,

ligados em paralelo. Seu circuito equivalente é composto de dois SCRs complementares,

ligados em paralelo com polaridade invertida. Observa-se no desenho os dois eletrodos

principais MT2 e MT1, que neste caso não são denominados anodo e catodo, pois trabalham

com dupla polaridade na tensão alternada. As curvas características assemelham-se as dos

SCRs exceto que oTRIAC conduz nos quadrantes I e I.

Figura 6

Funcionamento

O TRIAC, como o SCR, não é construído para operar com tensão de avalanche direta, são

projetados para fechar por meio de disparo e abrir por meio de baixa corrente. Porém, exibe as

mesmas características de corrente e tensão nas duas direções. O dispositivo é ativado quando

submetido a uma corrente de Gate alta e é desativado pela redução de sua corrente anódica

abaixo do valor de manutenção IH.

Simbologia normalmente utilizada para o TRIAC

Figura 7

7

Formas De Disparo

Existem 4 modos diferentes para disparo de um TRIAC, levando-se em conta que o

referencial é sempre o MT1.

1) Neste caso o terminal MT2 estará positivo em relação a MT1: tensão de Gate positiva,

provocando a entrada de corrente através deste terminal cujo sentido é considerado positivo.

2) Neste caso o terminal MT2 estará positivo em relação a MT1: a corrente de Gate sai do

componente e neste caso temos uma tensão de Gate negativa.

3) Neste caso o terminal MT2 estará negativo em relação a MT1: e a tensão de Gate positiva,

ou seja, com a corrente entrando no componente.

4) Neste caso o terminal MT2 estará negativo em relação a MT1: e a tensão de disparo será

Formas de Onda.Através de um pulso negativo.

CIRCUITO DO CONTROLADOR DE ILUMINAÇÃO (DIMMER)

DIMMER com TRIAC tic225, controle de potência em cargas como iluminação de lâmpadas.

O TRIAC é o componente principal do projeto que funciona como um interruptor que

determina a quantidade de potência que vai aplicar a lâmpada. O que permite variar a potência

fornecida pelo TRIAC no circuito é o potenciômetro.

Controlador de tensão CA

Figura 8

8

Sobre o circuito do DIMMER com TRIAC

Quando o terminal do DIAC alcança sua tensão de ruptura (tipicamente 30v), o DIAC conduz

e permite que o capacitor descarregue no gate do TRIAC, fazendo com que o TRIAC entre

em condução e a carga seja alimentada. A rede formada por C4 e R5 em paralelo com o

TRIAC é para evitar que ele estrague, pois quando o DIMER está controlando cargas

indutivas pode formar picos de tensão elevados na hora de desligar. Assim o capacitor

absorve a sobre tensão gerada e o resistor limita a corrente de descarga do capacitor sobre o

TRIAC.

A rede formada pelo capacitor C1 e a bobina L1 serve como filtro para impedir a propagação

de interferência de rf pela rede de energia.

O fusível em série com a carga a ser controlada é para proteger contra curtos circuitos. O

TRIAC pode ser escolhido de acordo com a carga a ser controlada. Nesse circuito é usado um

tic 225D para 8 Amperes em 400 volts. O TRIAC irá aquecer então pode ser necessário um

dissipador de calor.

Esquema do circuito DE DIMMER para controle de lâmpadas

Figura 9

9

Placa para montagem do DIMMER com TRIAC.

Figura 10

Placa lado dos componentes do circuito

Figura 11

10

Lista de componentes para montagem do circuito de DIMMER

Resistores:

R1: 10 K

R2: 2,2k

R3:47 1W

Pot: Potenciômetro 250K

Capacitores

C1, C2, C3: 100nF /600V

C4:47nF/600V

Semicondutores

T1: TRIAC de 8A/400V TIC225D ou equivalente

D1: DIAC Ht32 ou equivalente

Diversos

L1: 100µH.

F1: Fusível de 3 ámperes

Terminal porta fusível para circuito impresso

11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ivo Barbi, Eletrônica de Potência, Editora da UFSC, 1986.

2. Dispositivos Semicondutores – Tiristores- José Luiz Antunes de Almeida

3. Eletrônica de potência – ASHFAQ AHMED

4. Eletrônica de potência- CETEB-CA - EDSON GRISI

5. www.te1.com.br/2008/12/dimmer-com-triac-tic225-controle-de-potencia-em-cargas-como-

iluminacao-de-lampadas/#ixzz2xSTugk00 

6. http://www.teccor.com

12

ANEXOS

Folha de dados ( datasheet ) TRIAC TIC225D

13

14

15

16

17

Folha de dados ( datasheet ) DIAC Ht32

18

19

20

21

http://www.teccor.com 2002 Teccor Electronics Thyristor Product Catalog

22

23