Trabalho Da Ana Maria

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Relatório de Estágio Supervisionado de Enfermagem em

Gerenciamento Hospitalar

Fundação Educacional do Bico do Papagaio – FundebFaculdade do Bico do Papagaio – FabicAcadêmicos: Dayana Morais, Dennis Novais, Gray Carvalho, Jamilla Guimarães, Ronária Sousa, Uadison VieiraOrientadora: Prof. Esp. Ana Maria da Costa T. Carneiro

Augustinópolis – To2012

Características do Estágio

Local do Estágio: Hospital de Referência de

Augustinópolis – TO (HRA-TO)

Período do Estágio: 13 de Abril a 26 de Abril de

2012

Turno: Diurno e Noturno

Carga Horária de Estágio: 180 Horas

Introdução

No Brasil, os estágios estão baseados na lei nº 11788/08:

“O Estagio Supervisionado deverá integrar “teoria e práticas”, componentes indissociáveis da “práxis” que tem um lado material, propriamente prático, com a particularidade do que só artificialmente, por um processo de abstração, podemos isolar. (VASQUEZ, 1968).

Atividades Desenvolvidas

Supervisão e Auditoria das atividades;  Passagem de plantão; Cumprimento de escalas; Documentação das prescrições de

enfermagem e avaliações da assistência de enfermagem em documentos anexos ao prontuário do paciente;

Planejamento e avaliação dos serviços executados. 

NORMAS REGULAMENTADORAS - NRs

Foi através da portaria nº 3.214/78, foram aprovadas as normas regulamentadoras (NR`s), que dizem respeito à segurança e medicina do trabalho.

(FAGUNDES, G. APUD BRASIL, 1997).

Elas foram criadas e ampliadas para estabelecer condições seguras de trabalho, bem como potencializar o ambiente de trabalho para a redução, e/ou mesmo eliminar os riscos existentes. NR-5. Que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do programas de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) completando a NR-7, que objetiva a promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NRs

A NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

A NR-15 relaciona-se com a exposição dos agentes insalubres encontrados na atividade laboral, refere ao grau de insalubridade existente no ambiente.

A implementação da NR-17 contribuí no processo de trabalho, modificando e atuando nas adaptações e condições de trabalho, como nas características psicológicas dos trabalhadores, proporcionando conforto, segurança e desempenho eficiente.

(MINISTÉRIO DO TRABALHO, 2011).

NORMAS REGULAMENTADORAS - NRs

A NR-32, estabelece diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção em relação à segurança e à saúde dos trabalhadores, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

As NR’s estudadas se mostram eficazes, devido a estas reduzirem os principais riscos nas relações de trabalho, sejam esses na execução ou nas condições dos locais do trabalho.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, 2006)

Objetivo Geral

“Vivenciar na prática, atividades teóricas que foram contempladas

em sala de aula e com isso possibilitar uma maior reflexão do contexto teórico com a realidade

prática nos diversos segmentos da Enfermagem Gerencial”.

Objetivos Específicos

Refletir o trabalho da Enfermagem, desvelando fatores determinantes e dificuldades;

Compreender a cultura organizacional do processo de trabalho da enfermagem;

Desenvolver as habilidades de planejar, conduzir e avaliar o processo de atendimento em Enfermagem. 

Caminho Metodológico

Esta parte foi dividida em três etapas:

(1) Atividades de Observação e Análise;

(2) Desenvolvimento das Atividades;

(3) Elaboração do Relatório de Estágio.

Percepções do serviços de Saúde

Deficiências das estruturas físicas e de recursos humanos;

 Falta de compromisso político; Falta de articuladores em determinados setores; Alto Índice de Insatisfação por parte dos

profissionais, que apresentam como maiores queixas a sobrecarga de trabalho, o stress constante e a desmotivação com os salários;

Profissionais desatualizados.  Trabalho individualizado e isolado entre os

diferentes departamentos e profissionais.

Percepções do serviços de Saúde

Problemas na avaliação das ações e resultados; Número reduzido de médicos especialistas e

outros profissionais; Falta de comprometimento de alguns profissionais

para com o atendimento humanizado; Desorganização da Assistência; Inobservância quanto ao uso de EPI’s; Falta de comunicação entre os próprios

profissionais e destes com a clientela; Quantitativo de pessoal é deficiente; Relações interpessoais conflituosas;

Melhorias Possíveis

Fazer com que o profissional de saúde conheça o seu potencial de modificar comportamentos pessoais e coletivos no que se refere à saúde;

Melhores condições de trabalho e estímulos relacionados ao aprimoramento profissional também devem fazer parte da pauta de prioridades dos gestores públicos responsáveis pela saúde, em todos os níveis;

Mudança na percepção por muitos profissionais sobre o que se deve fazer para mudar esse cenário;

Melhorias na organização dos setores; Comunicação entre os atores que participam da assistência;

Melhorias Possíveis

Observância e utilização das Normas Regulamentadoras; Criação de Normas e Rotinas para cada setor e

observância de seu cumprimento; Utilização da SAE para a melhoria organizacional e

assistencial; Implantação correta do Acolhimento e Classificação de

risco; Inclusão e revisão de protocolos médicos e de

enfermagem; Necessidade de estudos de aprofundamento acerca da

problemática da instituição;

Melhorias Possíveis

Criação de portarias com a descrição de cargos e responsabilidades em cada setor;

Implantação de um sistema de comunicação eficaz, processada através do diálogo aberto com todos os funcionários;

Necessidade de se adotar a forma de “gestão participativa”;

Atendimento psicológico aos trabalhadores;

Considerações Finais

As ações de melhorias dependem em muito da atuação de cada profissional no gerenciamento do seu serviço e do serviço prestado pela sua equipe. Assim, é possível inferir que se esse profissional adote medidas de maneira participativa e atuando em prol da melhor estruturação do serviço, associado à adoção de posturas de gerente e líder, comprometido com a profissão e com o desenvolvimento do trabalho da sua equipe, para que ocorra a progressiva mudança desse cenário encontrado nesta instituição de saúde pública.

ReferênciasASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Cartilha do trabalhador de enfermagem. Saúde, segurança e boas condições de trabalho. Rio de Janeiro, 2006.

FAGUNDES, Gilmara. NR-32 Uma realidade na área hospitalar. Publicado em: 14/04/2009. Disponivel em: http://sgsst.com.br/2010/10/nr-32-uma-realidade-na-area-hospitalar/ Acesso em: 11 de Abril/2012.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Legislação - NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde (Atualizada em: 20011) Publicação : Portaria GM n.º 1.748, de 30 de agosto de 2011. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm. Acesso em: 11 de Abril/2012

MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portal fundacentro. Disponível em <http://www.fundacentro.gov.br/start/default.asp?D=CTN>. Acesso em 11de Abril/ 2012.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Segurança e saúde no trabalho. Disponível em <http://www.mte.gov.br/seg_sau/grupos_gtnr32_regimento.asp>. Acesso em 11 Abril/2012.

OBRIGADO, BOA NOITE!!!

“Diamantes nada mais são do que pedaços de carvão que fizeram seu

trabalho com competência”Autor desconhecido