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Terceiro Encontro de História da Contabilidade
Luca Pacioli
Comissão de História da ContabilidadeOrdem dos Técnicos Oficiais de Contas
Lisboa, 17 de Junho de 2010 Braga, 19 de Junho de 2010
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wComissão Organizadora
CONSELHO DIRECTIVO DA OTOC,representado por:
António Domingues de Azevedo – bastonárioArmando Pereira Marques – vice-presidente
Manuel Vieira de Sousa – vogal
COMISSÃO DE HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DA OTOC,representada pelos seus membros:Lúcia Lima Rodrigues – presidente
Joaquim Fernando da Cunha Guimarães – vogalLeonor Fernandes Ferreira – vogal
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wÍndice
Editorial.........................................................................................................7
Programa......................................................................................................11
Resumo das Comunicações..........................................................................13
O Livro de “M. Barrême”, em Francês e os Dois Primeiros Livros Impressos, em Português, sobre Partidas DobradasHernâni O. Carqueja...............................................................................15
Luca Pacioli: Pai do Ensino da ContabilidadeAlan Sangster.........................................................................................17
A investigação em História da Contabilidade em Portugal nas duas últimas décadasAna Rita Faria e Joaquim Fernando da Cunha Guimarães........................18
A Importância da Contabilidade na Investigação em História EconómicaMaria Eugénia de Almeida Mata...............................................................20
A Contabilidade não é só para quem a faz: alguns exemplos da História Económica e da EconomiaMaria de Fátima da Silva Brandão e João Francisco Alves Ribeiro...........21
A Contabilidade, os Contabilistas e os Congressos Internacionais de ContabilidadeAntónio José Alves da Silva......................................................................22
Contabilidade Monástica no Século XIX: o Caso do Mosteiro de Santa Maria de Belém (1833) Cátia Filipa Alves Martins.........................................................................23
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Regimento da Casa das Índias e Mina (1509-1520)António da Costa Reis............................................................................24
Gestão de Resultados: O caso da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, 1756-1834José Miguel Oliveira...................................................................................25
Orígenes de la Enseñanza Comercial Moderna.Introducción de los Números Arábigos en Europa y Prácticas Contables Anteriores a la Introducción de la Escritura Esteban Hernández Esteve........................................................................26
Resumos Curriculares.................................................................................27
Comissão de História da Contabilidade da OTOC.......................................39
História dos Encontros................................................................................59
Primeiro Encontro.................................................................................61
Segundo Encontro................................................................................70
Teses de doutoramento e dissertações de mestrado.......................................79
A Investigação em História da Contabilidade nas Duas Últimas Décadas.........83
Notas..........................................................................................................119
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A Comissão Organizadora do Terceiro Encontro de História da Con-tabilidade da OTOC, constituída pelo Conselho Directivo e pela Comissão de História da Contabilidade (CHC-OTOC), saúda os
Técnicos Ofi ciais de Contas que participam nos trabalhos do Terceiro En-contro de História da Contabilidade, em Lisboa e em Braga.O dia de trabalho será preenchido com quatro conferências e cinco comuni-cações, arrumadas em painéis temáticos. Completam-no ainda dois aconte-cimentos singulares:- O lançamento e a apresentação do primeiro livro editado pela OTOC sobre temas de História da Contabilidade;- A assinatura de um protocolo de âmbito internacional, a celebrar entre a Asociación Española de Contabilidade y Administración (AECA) e a Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas (OTOC).Depois da sessão de boas-vindas, presidida pelo bastonário António Do-mingues de Azevedo, a conferência inaugural será proferida por Hernâni O. Carqueja, que presenteia os participantes com a apresentação do trabalho intitulado «O Livro de “M. Barrême”, em Francês, e os Dois Primeiros Livros Impressos, em Português, sobre Partidas Dobradas».De seguida, será o tempo para a apresentação da primeira obra de História da Contabilidade, editada pela OTOC e prefaciado pela CHC-OTOC, com au-toria de comentário e leitura de Hernâni Carqueja, que se intitula «Arte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique de Sousa e Copiada para Instrução de José Feliz Venâncio Coutinho no Ano de 1765.» É muito gratifi cante verifi car como a conferência proferida pelo ilustre Pro-
wEditorial
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fessor ao Segundo Encontro de História da Contabildade da OTOC, realizado em Junho de 2009, pôde propiciar a elaboração deste livro, dando visibili-dade a um manuscrito tão interessante preparado para os alunos da Aula do Comércio. Embora no título se qualifi que de «arte da escritura dobrada», o texto inclui a descrição do método e da organização contabilística, comen-tários avisados de análise fi nanceira e elementos de teoria da contabilidade.Após o intervalo, decorrerá o painel da manhã, moderado pela vogal da CHC-OTOC, Leonor Fernandes Ferreira e sob o título «A Contabilidade, o Ensino e a Investigação.» Primeiro, Alan Sangster falar-nos-á de «Luca Pa-cioli: Pai do Ensino da Contabilidade». Ana Rita Faria e Joaquim Fernando da Cunha Guimarães apresentarão, depois, uma resenha sobre «A Investigação em História da Contabilidade em Portugal nas Duas Últimas Décadas.»Depois de pausa breve, assistir-se-á ao momento solene da assinatura de um protocolo de colaboração entre a Comissão de História da Contabilidade da AECA e a Comissão de História da Contabilidade da OTOC.O período da manhã fechará com chave de ouro, com duas prestigiadas in-vestigadoras portuguesas no mundo da história económica e social: Maria Eugénia Mata, em Lisboa, e Maria de Fátima Brandão, em Braga, irão proferir a segunda conferência do dia, ambas relevando as ligações entre a contabi-lidade e a história económica, chamando a atenção para a importância da contabilidade como instrumento e técnica necessária e ao serviço do investi-gador em história económica. A tarde arrancará com a conferência de António José Alves da Silva, mem-bro honorário da OTOC que falará sobre «A Contabilidade, os Contabilistas e os Congressos Internacionais de Contabilidade», partilhando com os TOC o saber, a valiosa vivência e o grande entusiasmo que sempre o caracterizam e que tanto cativam.No painel da tarde, moderado pelo vogal da CHC-OTOC, Joaquim Fernan-do da Cunha Guimarães, a diversidade de trabalhos apresentados está bem patente no título: «A Profi ssão e a Prática Contabilística.» Serão apresenta-dos três trabalhos que são parte de investigação em curso sobre História da Contabilidade portuguesa, preparados no âmbito de programas de mestrado e de doutoramento que os autores frequentam ou frequentaram. Entre temas trazidos a público pela primeira vez e outros que, aqui e agora, se revisitam sob novas perspectivas, as apresentações cobrem aspectos tão variados como a evolução do pensamento contabilístico expresso em livros de contabilidade ou na prática contabilística, o estudo da evolução das técnicas e dos registos contabilísticos, a análise da organização e das normas de contabilidade, o ensino, a regulamentação e o exercício da profi ssão. Com efeito, as comuni-cações deste painel apresentam um amplo espectro de temas: desde a con-tabilidade fi nanceira à contabilidade de gestão; da contabilidade empresarial à contabilidade monástica. E abrangem diferentes perspectivas de análise, adoptam metodologias variadas e alargam-se por um período muito longo, incluindo os séculos xvi, xviii, xix e xx.Na primeira comunicação, Cátia Filipa Alves Martins analisa registos de con-
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tabilidade monástica, sob o título «Contabilidade Monástica no Século XIX: o Caso do Mosteiro de Santa Maria de Belém (1833).» De seguida, António da Costa Reis expõe resultados de investigação acerca do «Regimento da Casa das Índias e Mina (1509-1520).» Por fi m, José Miguel Oliveira expõe a «A Gestão de Resultados: O Caso da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: (1756-1834).»A preceder a sessão de encerramento, o Encontro oferece ainda a conferência de encerramento, que será proferida por Esteban Hernández Esteve, presi-dente da Comissão de História da Contabilidade da AECA e Chairman of the Board of Trustees of the Academy of Accounting Historians, e que refl ecte acerca das «Origens do Ensino Comercial Moderno, a Introdução dos Números Árabes na Europa e a Contabilidade antes do Uso do Sistema de Par-tidas Dobradas.»Nesta brochura do Terceiro Encontro, pode encontrar toda a informação relevante sobre o evento: programa, resumo das comunicações, notas bio-gráfi cas («resumos curriculares») dos oradores e moderadores, informa-ções sobre os objectivos da CHC-OTOC e o seu modo de funcionamento, as actividades realizadas e os planos de trabalho para o futuro. São ainda divulgados os temas e os autores das teses de doutoramento e dissertações de mestrado na área da História da Contabilidade, bem como um texto relativo à comunicação do vogal da CHC-OTOC, Joaquim Fernando da Cunha Gui-marães e de Ana Rita Faria. Convidamo-lo, ainda, a consultar o menu «História da Contabilidade» do sí-tio da OTOC, (www.otoc.pt), onde pode encontrar outras informações sobre as actividades da CHC-OTOC.Esperamos que este Terceiro Encontro seja do agrado de todos e que possam dar por bem empregue o tempo dispendido em torno de temas de História da Contabilidade.O Conselho Directivo e a CHC-OTOC orgulham-se de criar mais este espa-ço de discussão e oportunidade para disseminar o conhecimento acerca de História da Contabilidade em Portugal. É este o momento oportuno e muito especial para os TOC se reunirem, partilharem conhecimento e trocarem ex-periências acerca de aspectos da História da Contabilidade, enquanto prática profi ssional, corpo de normas e disciplina académica com objecto próprio. É quando se estuda História da Contabilidade que nos apercebemos que a nos-sa área de trabalho é tão antiga e tem tanta história como a própria sociedade, ou seja, a Contabilidade é parte da própria sociedade.Há em Portugal ainda poucas pessoas a investigar temas de História da Con-tabilidade e entre os mais de 75 mil membros da OTOC, são uma raridade os TOC desenvolvendo trabalhos nesta área.Sendo um facto que Portugal tem muitos arquivos de História da Contabi-lidade virgens, que esperam tempo de análise e refl exão, gostaríamos que o Terceiro Encontro fosse também um veículo para criar novos laços e renovar conhecimentos e relações profi ssionais que podem revelar-se úteis no futuro. A CHC-OTOC aproveita a ocasião para endereçar mais uma vez um con-
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vite a todos os interessados em investigar temáticas de História da Conta-bilidade a inscreverem-se como membros associados da CHC-OTOC, pre-enchendo a fi cha de inscrição constante desta brochura (fotocopiando a dita fi cha e enviando-a depois, por correio electrónico, para o endereço: historia.contabilidade@otoc.pt).Esperamos que o Terceiro Encontro de História da Contabilidade da OTOC permita suscitar o interesse entre os TOC pela investigação e a sensibilização para a importância desta área da contabilidade. Bom trabalho!
Junho de 2010
A COMISSÃO ORGANIZADORA
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wPrograma
8h00 Credenciação9h00 SESSÃO DE ABERTURA
Bastonário da OTOC, António Domingues de AzevedoPresidente da Comissão de História da Contabilidade da OTOC, Lúcia Lima Rodrigues
9h30 CONFERÊNCIA INAUGURALTema: O Livro de “M. Barrême”, em Francês, e os Dois Primeiros Livros Impressos, em Português,sobre Partidas DobradasConferencista: Hernâni O. Carqueja
10h15 Apresentação do livro “Arte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique de Sousa e Copiada para Instrução de José Feliz Venâncio Coutinho No Ano de 1765”, de Hernâni O. Carqueja, ed. OTOC
10h30 Pausa para café10h45 1º Painel - O ENSINO E A INVESTIGAÇÃO EM
CONTABILIDADEModeradora: Leonor Fernandes FerreiraTema 1 - Luca Pacioli: Pai do Ensino da ContabilidadeOrador: Alan SangsterTema 2 - A Investigação em História da Contabilidade em Portugal nas Duas Últimas DécadasOradores: Ana Rita Faria e Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
11h45 CONFERÊNCIAA Importância da Contabilidade na Investigação em História EconómicaOradoras: Maria Eugénia de Almeida Mata (Lisboa) | Maria de Fátima da Silva Brandão (Braga)
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12h30 Celebração do protocolo entre a Comissão de História da Contabilidade da AECA e a Comissãode História da Contabilidade da OTOCPresidente da AECA (Leandro Cañibano Calvo) e Bastonário da OTOC (Domingues de Azevedo)
12h45 Intervalo para almoço14h30 CONFERÊNCIA
A Contabilidade, os Contabilistas e os Congressos Internacionais de ContabilidadeOrador: António José Alves da Silva
15h15 2º Painel - A PROFISSÃO E A PRÁTICA CONTABILÍSTICAModerador: Joaquim Fernando da Cunha GuimarãesTema 1 - Contabilidade Monástica no Século XIX: o Caso do Mosteiro de Santa Maria de Belém (1833)Oradora: Cátia Filipa Alves MartinsTema 2 - Regimento da Casa das Índias e Mina (1509-1520)Orador: António da Costa ReisTema 3 - Gestão de Resultados: O Caso da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756-1834)Orador: José Miguel Oliveira
16h15 Pausa para café16h30 CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Tema : Orígenes de la Enseñanza Comercial Moderna.Introducción de los Números Arábigos en Europa y Prácticas Contables Anteriores a la Introducción de la Escritura Conferencista : Esteban Hernández Esteve
17h15 SESSÃO DE ENCERRAMENTORogério Fernandes Ferreira (Membro honorário da OTOC)Presidente da Mesa da A. Geral da OTOC, Manuel António dos Santos Bastonário da OTOC, António Domingues de AzevedoComissão de História da Contabilidade da OTOC
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wResumo dasComunicações
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O Livro de “M. Barrême”, em Francês e os Dois Primeiros Livros Impressos, em Português,
sobre Partidas Dobradas
Hernâni O. Carqueja A divulgação das partidas dobradas em Portugal, até fi nais do século xviii, tem como principais referências três livros impressos respectiva-mente em 1758, 1764 e 1794, o primeiro com três edições, o segundo com duas e o terceiro só com uma, e um texto, atribuído a João Henriques de Sousa, de que existem cópias manuscritas referidas a 1759 e a 1765. No seguimento do Segundo Encontro de História da Contabilidade, a OTOC publicou em livro o fac-símile do manuscrito referido a 1765 acompanhado da leitura que fi z, e do meu comentário. O livro de 1794 é uma tradução do livro de De la Porte publicado em francês em 1685, 109 anos antes. Esta apresentação respeita aos livros de 1758, «Mercador Exacto», de João Baptista Bonavie, e de 1764, «Tratado sobre as Partidas Dobradas», de anónimo, que em edição de 1793 se identifi ca como «Um Natural de Lisboa», e à infl uência, que ambos evidenciam, do livro em francês, Traité des Parties Doubles, editado em 1721 declarando como autor «M. Barrême.» Em qualquer dos dois livros em português há sequências de parágrafos que correspondem a tradução literal do livro original em francês, são expostas as mesmas regras para debitar e creditar, mesma classifi cação de contas, e a sua organização da exposição também sugere infl uência do livro de M. Barrême. O livro, «Traité des Parties Doubles», edição de 1721, fazia parte da bi-blioteca do 1.º Lente da Aula do Comércio, conforme documento do in-ventário quando da sucessão. Teve uma segunda edição em 1728, que ainda era publicitada em 1756. O reconhecimento da qualidade e da importância do livro na divulgação das partidas dobradas traduziu-se na edição em 1977 de fac-símile. Não só teve particular importância na divulgação das partidas dobradas em Portugal, como é rotulado de «ex-celente» face ao contexto da época. O comentário sobre o livro de M. Barrême apoia-se na apreciação e análise directa do livro, na recensão de referências por autores inter-nacionalmente acreditados e por professores portugueses que marca-ram o século xx. Os procedimentos de escrituração são documentados com base em extractos dos principais registos, borrador, diário e razão. Identifi ca-se o autor «M. Barrême» considerando a personalidade de Bertrand-François Barrême e a realidade da escola que fundou, com base nas notícias e estudos considerados como mais recentes. A aná-lise da infl uência do livro de 1721 em francês nos dois primeiros livros em português apoia-se na análise directa dos livros, cotejo de textos e exemplos, consideração de conceitos e convenções, e na recensão de
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opiniões de diferentes autores.Das análises e cotejos resulta a confi rmação, não só da infl uência do livro em francês «Traité des Parties Doubles», nos dois primeiros livros impressos em português sobre partidas dobradas, como da existência em ambos de sequências de parágrafos que correspondem a tradução literal para português do texto em francês. Resulta ainda o acentuar das interrogações que continuam sem resposta: quem eram, e quando, onde e como, os autores dos dois primeiros livros em português sobre partidas dobradas aprenderam este sistema de escrituração?
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Luca Pacioli: Pai d0 Ensino da Contabilidade
Alan Sangster
Luca Pacioli foi um frade franciscano nascido entre 1446 e 1447 em Borgo, San Sepolcro no que é agora a Itália do Norte. Acredita-se que morreu na mesma cidade no dia 19 de Junho de 1517. É mais conhecido pelo seu compêndio matemático de 615 páginas, Summa de Arithmeti-ca Geometria Proportioni et Proportionalità, publicado em 1494; e pela sua amizade com Leonardo da Vinci. Muitos Técnicos Ofi ciais de Con-tas conhecem a sua grande contribuição: um tratado de 27 páginas de gestão e escrituração por partida dobrada contido dentro do seu Sum-ma. Hoje ainda ensinamos a escrituração por partida dobrada de acordo com os princípios indicados por Pacioli e todos os manuais e os sistemas da contabilidade computorizados utilizam intensamente a lógica de processamento dos princípios e processos que ele descreveu. Contudo, há outro aspecto a este tratado que é único e tem sido esquecido: Pacio-li indica não só os princípios da escrituração por partida dobrada mas também apresenta como se deve ensinar contabilidade.Esta apresentação considera a aproximação pedagógica de Pacioli, den-tro do ambiente educativo no qual ele trabalhou. Conclui que Luca Pa-cioli foi um homem de grande discernimento pedagógico e perícia, que sabia como apresentar as matérias de forma a cativar os seus estudantes e maximizar a probabilidade de aprendizagem e compreensão do ma-terial que apresentava. As técnicas que utilizava seriam consideradas inovadoras ainda hoje. Desta forma, conseguia dar vida a uma matéria (escrituração por partida dobrada), o que está em contraste com a forma descontextualizada com que esta matéria é muitas vezes ensinada hoje.
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A investigação em História da Contabilidade em Portugal nas duas últimas décadas
Ana Rita Silva de Serra Faria e Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
Nas últimas décadas assistiu-se, a nível mundial, a um desenvolvimen-to signifi cativo na investigação em História da Contabilidade. A com-prová-lo está o incremento de publicações sobre esta temática, a proli-feração de congressos e encontros de historiadores de Contabilidade e a criação e funcionamento, em diversos países, de associações destinadas a congregar os interessados nas matérias históricas da Contabilidade. Portugal não se alheou deste fenómeno mundial, tendo as duas últimas décadas evidenciado um interesse crescente pela História da Contabi-lidade, ao ponto de podermos afi rmar que esse período constitui, efec-tivamente, um ponto de viragem nesta importante área de investigação em Contabilidade. Para essa constatação contribuíram, indiscutivel-mente, dois factores essenciais. Um primeiro, relativo à constituição, em 1996, do Centro de Estudos de História da Contabilidade (CEHC), da Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade (APOTEC), e 11 anos mais tarde (2007), da Comissão de História da Contabilidade da Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas (OTOC), as quais têm promo-vido regularmente a realização de jornadas e encontros sobre História da Contabilidade. Um segundo, referente ao lançamento, em meados da última década do século passado, de mestrados, e, posteriormente, a realização de um doutoramento na área. A participação de investigadores nacionais em realizações científi cas internacionais e o consequente aparecimento, em conceituadas revistas científi cas internacionais, de estudos de autores portugueses, contri-buíram para que a História da Contabilidade portuguesa adquirisse vi-sibilidade no plano internacional. A realização de importantes eventos internacionais em território nacional, já na primeira década do presen-te século, constitui um aspecto adicional dessa mesma “internaciona-lização”. O presente trabalho pretende inventariar e analisar a investigação em História da Contabilidade em Portugal desde 1990 até 2009, inclusive. Contempla, especifi camente, estudos e artigos de opinião publicados em revistas nacionais, estudos publicados por investigadores portu-gueses em revistas internacionais, comunicações apresentadas em re-alizações nacionais e estrangeiras, dissertações de mestrado e teses de doutoramento registadas e defendidas em Portugal, livros/capítulos de livros e trabalhos concorrentes ao «Prémio de História da Contabilida-de Martim Noel Monteiro» promovido pelo CEHC da APOTEC. Começa por identifi car as realizações científi cas nacionais e interna-cionais em que foram apresentadas comunicações na área da História
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da Contabilidade e os principais autores. Em seguida, examinam-se as publicações em revistas nacionais e de autores portugueses em revistas internacionais, de acordo com os seguintes critérios: por revista, por ano, autoria, período estudado e área de estudo. Logo depois resumem-se os autores, temas e universidades referentes às dissertações e teses na área da História da Contabilidade. Segue-se uma análise dos livros publicados no período e dos trabalhos vencedores de prémios de in-vestigação. Para fi nalizar, examinam-se alguns factos considerados marcantes na evolução da investigação em História da Contabilidade em Portugal.
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A Importância da Contabilidade na Investigação em História Económica
Maria Eugénia de Almeida Mata
Sempre que se fala em actividades económicas e empreendedorismo qualquer estudioso sublinha como é importante, nos dias de hoje, que a sociedade, em geral, e o meio empresarial, em particular, tenham uma sólida cultura em literacia fi nanceira para evitar que as capacidades disponíveis para bons projectos possam sucumbir. Do mesmo modo, o exercício de funções por parte do Estado e a provisão de bens públicos para consumo colectivo requerem uma afectação de recursos e um con-trolo sobre os custos e suas fontes de fi nanciamento, nomeadamente a contribuição fi scal por parte dos cidadãos. De entre os campos da lite-racia fi nanceira, a Contabilidade sobressai como instrumento vital de utilização, quer se trate da necessidade de conhecimento do negócio, do seu controlo e do relacionamento com as fontes de fi nanciamento, no caso da actividade empresarial, quer se trate do conhecimento do estado das fi nanças públicas e seu controlo, no caso do Estado. No estudo do passado não pode o historiador esquecer por um momento o registo contabilístico histórico das actividades económicas. Do mes-mo modo que no presente, e por mais detalhada que seja a informação qualitativa de que possa dispor, a análise rigorosa dos registos con-tabilísticos ilumina o estudo das actividades económicas do passado, empresariais ou do Estado, trazendo um traço de quantifi cação, objec-tividade e rigor analítico, que muito enobrece a qualidade do conheci-mento histórico.Esta comunicação ocupa-se de um estudo de caso, que respeita a um tema de grande actualidade, pois analisa a primeira tentativa de cons-trução de caminhos-de-ferro e de uma rede de estradas modernas em Portugal, nos anos 40 do século xix. Socorrendo-se dos registos con-tabilísticos da Companhia das Obras Públicas de Portugal, disponíveis no Arquivo Histórico do Banco de Portugal, e dos registos das Contas do Estado disponíveis na Torre do Tombo, a comunicação explica como fracassou este negócio, e como o projecto da construção das infra-es-truturas de transporte em Portugal teve de ser adiado para a segunda metade do século xix. A exploração dos registos contabilísticos mos-tra as difi culdades do Tesouro e os detalhes da falência da Companhia, apesar da experiência empresarial do grupo económico a que pertencia. Se hoje pode ser preocupante o uso da contabilidade criativa, ao his-toriador importa o cotejo e a crítica das fontes. Também o estudo das contas da Companhia das Obras Públicas de Portugal ilustra, além da prudência, a não explicitação da verdade contabilística total.
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A Contabilidade não é só para quem a faz: alguns exemplos da História Económica e da Economia
Maria de Fátima da Silva Brandãoe João Francisco Alves Ribeiro
Muito embora os registos contabilísticos devam a sua existência a quem os faz ou manda fazer em conformidade com diversos fi ns em vista, não é menos certo que em si mesma a Contabilidade se revela útil para todo um outro conjunto de pessoas com interesses não menos diversifi cados.Com esta comunicação pretende-se chamar a atenção para a relevância da Contabilidade para outros domínios do saber, nomeadamente atra-vés de alguns exemplos meramente ilustrativos da importância dos re-gistos contabilísticos enquanto fontes primárias dos historiadores eco-nómicos e da infl uência exercida por ideias e conceitos contabilísticos junto dos economistas.No caso da História Económica, far-se-á referência ao modo como os registos contabilísticos das congregações religiosas têm servido para estabelecer as condições económicas da sua existência e evolução no quadro das economias europeias de antigo regime, bem como para compreender os termos do debate político em torno da sua dissolução em fi nais do século xviii e inícios do século xix.No caso da Economia, far-se-á referência ao modo como ideias e con-ceitos contabilísticos têm permitido desenvolver importantes áreas do conhecimento económico, nomeadamente a nível da chamada contabi-lidade nacional e da contabilidade do crescimento.
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A Contabilidade, os Contabilistas e os Congressos Internacionais de Contabilidade
António José Alves da Silva
I - Breve resenha dos Congressos Internacionais de Contabilidade, desde o 1.º Congresso realizado em 1904 em St. Louis (E.U.A.);
II - As organizações profi ssionais que integram os contabilistas a nível mundial;
III - Alguns aspectos do maravilhoso mundo da Contabilidade e dos contabilistas;
IV - A formação contínua e o aperfeiçoamento dos contabilistas;
V - O papel da U.E.C., hoje F.E.E., e o seu contributo para elevar o nível da profi ssão;
VI – Debate.
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Contabilidade Monástica no Século XIX: o Caso do Mosteiro de Santa Maria de Belém (1833)
Cátia Filipa Alves Martins
A comunicação que se apresenta investiga aspectos da contabilidade do Mosteiro de Santa Maria de Belém (Mosteiro dos Jerónimos) no contex-to do século xix, através da observação dos registos contabilísticos do próprio Mosteiro na data da sua extinção.O Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Lisboa, perto do estuário do Rio Tejo. Testemunha bem a riqueza dos Descobrimentos portugueses, o que justifi ca o facto de ter sido incluído na lista dos sítios considerados como património mundial pela UNESCO. Aí viveram os monges da or-dem de S. Jerónimo até ao ano de 1833, altura em que foi decretada por lei a sua saída deste Mosteiro. A motivação para a realização deste estudo advém da pouca investiga-ção em contabilidade monástica em Portugal e da importância que a contabilidade teve na gestão deste tipo de instituição, refl ectindo sobre a importância das diversas actividades do Mosteiro através da análise da sua contabilidade. A documentação analisada consiste num conjunto de livros e maços de informação que se encontram depositados no Arquivo Nacional da Tor-re do Tombo, em Lisboa. Inicialmente é apresentada uma breve contextualização histórica tanto do Mosteiro como da Ordem de São Jerónimo. O Mosteiro foi mandado construir pelo rei D. Manuel I, nos primórdios do século XVI, depois de Vasco da Gama ter regressado da Índia e a obra foi fi nanciado em parte pelos lucros do comércio de especiarias.Depois, são apresentados alguns estudos em história da contabilidade monástica, que servem de confronto com a realidade contabilística do Mosteiro dos Jerónimos, nomeadamente os mosteiros de Arouca – Por-tugal, Silos – Espanha e Guadalupe – Espanha e a Abadia de S. Pedro – Itália.A apresentação prossegue com a descrição e a discussão do sistema con-tabilístico do Mosteiro de Santa Maria de Belém, terminando com algu-mas conclusões sobre as actividades do Mosteiro, predominantemente agrícolas, e o desvendar de alguns pormenores do seu sistema conta-bilístico, designadamente a ausência do sistema de partidas dobradas.
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Regimento da Casa das Índias e Mina (1509-1520)
António da Costa Reis À expansão marítima portuguesa, iniciada em 1415 com a tomada de Ceuta e desenvolvida sob a direcção do Infante D. Henrique com a pro-gressiva exploração da costa ocidental africana, sempre esteve associa-da uma intensa actividade comercial.E desde as primeiras expedições que foi reconhecida a necessidade de enquadrar esta actividade em organizações sujeitas à supervisão régia, fundadas para o efeito.Com a dobragem do Cabo da Boa Esperança, concretizada por Bartolo-meu Dias em 1487, no reinado de D. João II, abriu-se o caminho para o Oriente pela circum-navegação do continente africano. Com a designa-da Rota do Cabo, intensifi caram-se as trocas internacionais à escala do mundo conhecido, o que permite bem classifi cá-la como uma primeira globalização do comércio.Por Lisboa fl uía um intenso tráfego intercontinental de importação e exportação de mercadorias que teve o seu apogeu nos reinados de D. Manuel I e D. João III, centralizado nas então designadas Casas das Ín-dias e Mina.O Regimento das Casas das Índias e Mina em análise representa um instrumento de natureza simultaneamente legislativa e estatutária da maior empresa mercantil existente em Portugal no século xvi.Do seu estudo ressaltam múltiplos aspectos económicos, sociais e polí-ticos que interessaria explorar. Com a limitação que resulta do âmbito do presente trabalho, e numa primeira fase, deu-se particular ênfase à estrutura organizativa e às práticas empresariais, com especial relevo para o ciclo operacional, a escrituração e o controlo das transacções.
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Gestão de Resultados: O caso da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, 1756-1834
José Miguel Oliveira
Esta comunicação insere-se num trabalho mais vasto, que tem como objectivo principal o estudo das práticas contabilísticas que vigora-ram na Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, no período entre a sua instituição, em 1756 e o fi nal do regime, em 1834, analisando essas práticas à luz do estado da arte da Contabilidade em Portugal.A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro desem-penhou um papel central na intervenção do Estado a nível da reorgani-zação e controlo do sector, conjugando-se esse desígnio com a prosse-cução do lucro para os accionistas privados, essencialmente através de negócios assentes nos privilégios que lhe foram concedidos. O sistema contabilístico da Companhia, digráfi co desde a sua concep-ção e formalmente decalcado do sistema inicialmente concebido para a Companhia Geral de Comércio de Grão-Pará e Maranhão, estava vo-cacionado para o relato pormenorizado do volume e rentabilidade dos diferentes negócios por esta desenvolvidos, para o controlo interno dos produtos movimentados e do crédito concedido/obtido pela Companhia e, fi nalmente, para o cálculo anual do Estado da Companhia, o qual era reportado à Coroa e aos seus accionistas.O que a evidência empírica parece demonstrar é o grande cuidado posto pelos sucessivos governos no acompanhamento próximo das activida-des da Companhia e na promoção de um sistema contabilístico moder-no e racional. Em paralelo, o que a evidência empírica parece igual-mente demonstrar é a prevalência de práticas contabilísticas orientadas para a gestão de resultados. De facto, a progressiva estabilidade dos lucros apurados em cada ano, à custa dos mais diversos expedientes - nomeadamente no que concerne ao cálculo de activos, custos e proveitos e consequentemente de lucros e fundos próprios -, mas, acima de tudo, os testemunhos da defi nição apriorística do valor anual desses lucros, em função dos empates ini-ciais de capital, parecem sugerir um quadro de subordinação da con-tabilidade da Companhia aos interesses da estabilidade de uma receita anual, para os accionistas, com perfeito conhecimento desse facto, e mesmo cumplicidade, por parte da coroa.
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Orígenes de la Enseñanza Comercial Moderna.Introducción de los Números Arábigos en Europa
y Prácticas Contables Anteriores a la Introducción de la Escritura
Esteban Hernández Esteve
Desde sus orígenes, la contabilidad ha ido unida a la aritmética mercan-til. Las dos constituyen los dos pilares básicos en torno a los cuales gira la enseñanza comercial.Puede decirse que esta enseñanza alcanzó su madurez cuando en Eu-ropa se introdujeron y popularizaron los numerales arábigos y cuando, asimismo, se inventó y se popularizó la contabilidad por partida doble. Es decir, cuando los dos ejes de la enseñanza mercantil alcanzaron su forma moderna, la que actualmente practicamos y conocemos.Pero la introducción de la numeración arábiga no fue tan fácil y rápida como podría pensarse, dadas sus grandes ventajas operativas en rela-ción con la numeración romana. Por el contrario, fue una introducción muy lenta y laboriosa, como consecuencia de la fuerte y prolongada y pugna que se estableció entre los abaquistas, o sea, los partidarios de la numeración romana, y los algebristas, partidarios de la nueva nume-ración. La pugna duró varios siglos. De ello hablaremos en el presente trabajo. En lo que respecta a la contabilidad, la partida doble fue una innovación que los mercaderes italianos procuraron conservar en secreto el mayor tiempo posible. A este respecto, resulta curioso que exista un núme-ro tan abundante de manuscritos que se conservan de las enseñanzas de aritmética mercantil impartidas en las escuelas de ábaco italianas, las primeras escuelas conocidas de enseñanza comercial, y, sin embar-go, no exista ni un solo texto de dichas escuelas sobre contabilidad por partida doble. Por otra parte, hay muchas muestras de contabilidades previas a la partida doble, que los historiadores de la contabilidad han estudiado, de forma que son bien, y generalmente, conocidas. No nos detendremos, por consiguiente, en estas cuestiones. Sí lo haremos, en cambio, en las pocas contabilidades que se conocen previas a la inven-ción de la escritura. Es más, haremos hincapié en el hecho, aceptado ya en los medios científi cos, de que fue precisamente la necesidad de llevar cuentas lo que provocó la invención de la escritura y explicaremos los principales pasos de este proceso.
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wResumos Curriculares
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Lúcia Lima Rodrigues Licenciada e mestre em Economia pela Faculdade de Economia do Porto. Doutorada em Ciências Empresariais, especialização em Con-tabilidade pela Universidade do Minho. É professora associada com agregação na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho onde é membro do Conselho Geral, directora do mestrado em Con-tabilidade e presidente da Comissão Científi ca do Doutoramento em Contabilidade da Universidade do Minho e da Universidade de Aveiro. Representa Portugal no Management Board da European Accounting Association e é ainda membro eleita do Conselho de Gestão (Mana-gement Committee) da European Accounting Association. É um dos dois representantes da Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas (OTOC) no Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística, sen-do também presidente do Colégio de Especialidade em Contabilidade Financeira da OTOC. É ainda presidente da Comissão de História da Contabilidade da OTOC.É presidente do conselho editorial da revista científi ca «Contabilidade e Gestão» e editor for Europe da revista científi ca Internacional Ac-counting History. É também membro do conselho editorial de várias revistas nacionais e internacionais. A sua investigação tem sido publi-cada em vários livros, capítulos de livros e várias revistas, nomeada-mente em revistas científi cas internacionais de elevado prestígio como Accounting, Auditing & Accountability Journal, Accounting Forum, Th e Accounting Historians Journal, Accounting History, Accounting Education: An International Journal, Atlantic Economic Journal, Cri-tical Perspectives on Accounting, Libraries & the Cultural Record, Th e British Accounting Review, Th e International Journal of Accounting, Corporate Communication: An International Journal, Journal of Bu-siness Ethics, Journal of Human Resource Costing and Accounting, Managerial Auditing Journal e Research in Accounting Regulation.
Hernâni O. CarquejaÉ avô de quatro netos e pai de três fi lhos. Nasceu em 1937, em Felgar, concelho de Moncorvo, distrito de Bragança. Concluiu a licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia do Porto (FEP) em 1960, tendo recebido os prémios de aluno com melhor classifi cação geral e nas dis-
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ciplinas focadas na empresa. (Prémios Afonso César de Pádua Correia, Fapobol e Rotary Club do Porto). Em 1976, sob a supervisão da Uni-versidade de Syracuse (NY-USA), fez estágio como auditor. Enquanto sócio de Coopers & Lybrand e Carqueja, SROC, teve formação espe-cializada em avaliação de empresas (Lausane, Suíça), gestão de pessoal (Namurs, Bélgica) e contratos de seguro (Londres, Reino Unido). Em 1976 foi presidente da então Câmara dos Revisores Ofi ciais de Contas (actual OROC) e, no período 1986/1988 representou a então Associação Industrial do Porto na Comissão de Normalização Contabilística. É revisor ofi cial de contas (n.º 1), Técnico Ofi cial de Contas (n.º 41), analista fi nanceiro e gestor. É membro do CEHC da APOTEC e mem-bro da direcção do Colégio de Especialistas em Contabilidade Finan-ceira da OTOC.Regista longa carreira profi ssional, iniciada em 1959. Desempenhou funções sucessivamente como gestor, consultor e auditor, novamente gestor e, a partir de 1989, gestor e consultor. Foi administrador de em-presa familiar, depois revisor enquadrado na sociedade Coopers y Ly-brand e Carqueja, SROC, mais tarde gestor, presidente da direcção da Soja de Portugal, SA, empresa então cotada, e membro da então direc-ção da Bolsa de Valores do Porto. Já dentro da organização profi ssional actual foi membro do Conselho Geral da Sonae e do jornal «Público», administrador da Imorendimento, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA. É administrador da Hercar - Gestão e Estudo de Empresas, SA, empresa associada da APECA. Iniciou a carreira docente como assistente na FEP, em 1961, cargo que só desempenhou alguns meses por ter sido convocado para serviço militar extraordinário. Como militar foi chefe de contabilidade em 1961, em 1961/1962 foi prisioneiro de guerra em Goa (Índia), depois, em 1962/1963 foi chefe da contabilidade em Santa Margarida e no Funchal. A partir de 1963 retomou o desempenho de funções docentes como encarregado de curso (equiparado a professor extraordinário) na Faculdade de Engenharia e na de Economia, ambas da UP. Em 1973, depois de ter leccionado na então Universidade de Lourenço Marques, deixou de desempenhar funções docentes. Não concluiu e não mais retomou o seu projecto de tese de doutoramento sobre “Mais-Valias – um Conceito Contabilístico”. Entretanto, manteve sempre o interes-se no conhecimento contabilístico, tendo desempenhado as funções de director da «Revista de Contabilidade e Comércio» desde 1969 até 1979 e desde 1992 até hoje. Esse mesmo interesse ensejou intervenções esporádicas como docente, por exemplo na Universidade Livre e no então ISEE (UP) e, já em 1999, a retoma de funções de docência para leccionar Teoria da Contabilidade no mestrado em Ciências Empresa-riais, especialização de contabilidade, da Faculdade de Economia do Porto, funções que cessou em 2007, por reforma. Em 2003 e 2004 exerceu também funções docentes no mestrado de Contabilidade da
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Escola de Gestão da Universidade do Minho.Publicou comentários, notícias e estudos sobre temas de teoria e de his-tória da contabilidade no «JTCE», «Jornal de Contabilidade», «Revisores e Empresas», «Contabilidade e Empresas», «Contabilidade e Finanças», «TOC», «TÉKHNE» e «Revista de Contabilidade e Comércio.»
Leonor Fernandes FerreiraÉ, actualmente, professora associada convidada na Faculdade de Eco-nomia da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona várias discipli-nas nas licenciaturas, nos mestrados pré-experiência e no LisbonM-BA. Doutorou-se em Gestão de Empresas, é MBA pela Universidade Nova de Lisboa, licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas na Universidade Católica Portuguesa e em Economia na Universidade Técnica de Lisboa. Foi docente em programas de formação para execu-tivos na Universidade Católica Portuguesa, IDEFE, IESF e INA, entre outros. No âmbito da consultoria empresarial, tem elaborado estudos de avaliação de empresas, viabilidade económico-fi nanceira, gestão contabilística e fi scalidade, em especial no sector hoteleiro e entida-des sem fi ns lucrativos. Colaborou em vários projectos de investigação e coordenou, em Portugal, a EU Research Training Network Harmo-nia. É autora dos livros Modelos de Avaliação de Empresas e Utilidade da Informação Contabilística, (Universidade Lusíada Editora, 2008) e Financial Reporting in Portugal (Routledge, 1994), de diversos artigos publicados em revistas e de capítulos em obras colectivas, nomeada-mente em International Group Accounting (Routledge, 1993), La Con-tabilidad de Gestión en Latinoamerica (AECA, 1996) La Regulación de la Información Contable Financiera en la Unión Europea: Paises del sur de Europa (ICAC, 1997), Accounting Regulation in Europe (Mac-Millan, 1999), Transnational Accounting (Palgrave, 2001) e Th e Millers’ European Accounting Guide (Aspen, 2003). É membro do conselho editorial de diversas revistas científi cas e, em 2007, e de novo em 2008, a Academy of Management (AOM) atribuiu-lhe o prémio Outstanding Reviewers Award - Management Education Division. Foi vice-presi-dente da Associação de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior (2005-2007). Na OTOC é actualmente vice-presidente do Júri do Exa-me de Avaliação Profi ssional, secretária da Mesa da Assembleia-Geral e vogal da Comissão de História da Contabilidade.
Alan SangsterProfessor desde 1983 e professor catedrático desde 1996. Professor de Contabilidade na Middlesex University Business School, Londres. Bacharel, mestre, doutor, com o doutoramento em educação conta-bilística. Tem qualifi cação como professor de inglês para estrangei-ros e técnico ofi cial de contas (Escócia). É investigador em sistemas
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de informações contabilísticos e educação contabilística, sendo o foco principal da sua pesquisa a história da contabilidade, especifi camente entre os séculos xiv e xvi, Luca Pacioli, e o renascimento em Itália em geral. Apresentou já os seus trabalhos em mais de 100 congressos e tem mais de 50 artigos publicados em revistas científi cas e em capítu-los de livros arbitrados por especialistas.
Ana Rita FariaLicenciada em Gestão Financeira pela Escola Superior de Gestão, Ho-telaria e Turismo da Universidade do Algarve e mestre em Ciências Económicas e Empresariais pela Faculdade de Economia da mesma universidade. Doutoranda em Gestão, especialidade em Finanças e Contabilidade, na Universidade do Algarve. É professora adjunta na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, onde lecciona disciplinas de Contabilidade, sendo também coordenadora do curso de especialização tecnológica em técnico espe-cialista de Contabilidade. É membro do Conselho Científi co do Centro de Estudos de História da Contabilidade da Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade. A sua investigação tem sido publicada em revistas nacionais, como o «Jornal de Contabilidade», a «Revista de Contabilidade e Comércio» e a Revista «TOC», e mais recentemente, na revista científi ca internacional Accounting History.
Joaquim Fernando da Cunha GuimarãesMestre em Contabilidade e Auditoria e licenciado em Gestão de Em-presas, ambos pela Universidade do Minho. Revisor ofi cial de contas e Técnico Ofi cial de Contas, exerceu funções de assistente-convidado na Universidade do Minho e com colaborações pontuais noutras uni-versidades nacionais e estrangeiras. Na Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas (OTOC) é presidente do Conselho Fiscal desde o primeiro mandato (1999-2001), vogal da Co-missão de História da Contabilidade desde a sua constituição em 10 de Abril de 2007 e coordenador das «Reuniões livres das quartas-feiras», em Braga. Exerceu diversos cargos na Ordem dos ROC (OROC) sendo actualmente membro de um dos júris de exame de acesso à profi s-são. Exerceu funções na Comissão Executiva e no Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística em representação da OTOC e no Conselho Geral, em representação da ADCES - Associação de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior. Exerceu diversos cargos na ADCES, sendo actualmente presidente do Conselho Fiscal. Exerceu funções desde a sua constituição e, até Novembro de 2006, no Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC, pri-meiramente como membro do Conselho Executivo e, posteriormente, como membro do Conselho Científi co.
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É autor de alguns livros sobre matérias de Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria/Revisão de Contas e, particularmente, sobre História da Contabilidade em Portugal, com destaque para os intitulados «His-tória da Contabilidade em Portugal - Refl exões e Homenagens» e «A Profi ssão, as Associações e as Revistas de Contabilidade em Portugal.» É colaborador permanente, através da elaboração de artigos, em re-vistas nacionais naquelas áreas, especialmente as da OTOC, da OROC e da APECA. É único proprietário e responsável pelos portais Info-contab e Infocontab-História com endereços em www.infocontab.com.pt e www.infocontab.com.pt/historia, respectivamente.Desde Janeiro de 2010 é director da revista «Contabilidade & Empre-sas» do grupo Vida Económica.
Maria Eugénia de Almeida Mata Professora associada com agregação, na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa onde ensina Economic History, History of Globalization, e History of Economic Th ought. Alfred Chandler Jr. International Scholar, Harvard Business School, 2007.Visiting scholar, 2000, Department of Portuguese and Brazilian Stu-dies, Brown University, Providence, Rhode Island.Ex-Presidente da Associação Portuguesa de História Económica e Social.Membro do Conselho Geral da Ordem dos Economistas.Últimos trabalhos:(2010) “As small events may have large long-run eff ects on business perspectives (Portugal, 1940s)” Problems & Perspectives in Manage-ment, Volume 8, Issue 3, 2010: 17-31. (2009) “Managerial strategies in canning industries: Th e Portuguese case-study of the early twentieth century” Business History, Vol. 51, No. 1, January 2009, 45–58.(2009) “Rethinking Nineteenth-Century Europe: Economic Growth and Economics” in Garcia-Ruiz, J. L., (ed.), In honour of Gabriel Tor-tella, Madrid: 847-861.(2009) “As bees attracted to honey: Transport and Job Mobility in Portugal, (1890-1950s)”, Journal of Transport History, v. 29, nº2 (Sept 2008): 173-192.(2008) “A Reversal In Th e History of Tariff s in Economic Growth? Th e Cases of Brazil and Portugal”, Estudos Econômicos Co-author, Joseph Love (Journal of Economics of the University of São Paulo), v. 38, nº3 (Sept. 2008): 2-32. http://www.estecon.fea.usp.br/index.php/estecon/article/view/349/360(2008) “Th e role of implicit contracts (Building Public Works in the 1840s in Portugal)”, Business History, Vol 50 No 2 (March 2008): 145-160.(2008) “A forgotten country in Globalisation? Th e role of foreign ca-pital in nineteenth-century Portugal” Margrit Müller; Timo Myllyn-
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taus (eds.), Small European countries responding to Globalisation and De-globalisation, Bern, Berlin, Bruxelles, Frankfurt am Main, New York, Oxford, Wien, 2008: 177-209. ISBN 3-03911-214-7/US-ISBN 0-8204-8907-7pb.(2007) “From Pioneer Mercantile State To Ordinary Fiscal State: Por-tugal 16th-19th Centuries”, Journal of Iberian and Latin American Economic History, XXV, nº 1, Spring 2007: 123-145. (2007) “Inter-racial marriage in the last Portuguese colonial empi-re”, e-Journal of Portuguese History, vol. 5, n. 1, Summer 2007: 1-22. http://www.brown.edu/Departments/Portuguese_Brazilian_Studies/ejph/html/issue9/pdf/mmata.pdf(2007) “Cardinal Versus Ordinal Utility: António Horta Osório’s con-tribution”, Th e Journal of the History of Economic Th ought, vol. 29, nº 4, Dec 2007: 465-479.
Maria de Fátima da Silva BrandãoLicenciada em Economia, pela Faculdade de Economia da Universi-dade do Porto (1973). Ph.D., School of Modern Languages and Euro-pean History, University of East Anglia, Reino Unido (1988). Profes-sora associada com agregação na Faculdade de Economia do Porto, na qual desde 1974 tem leccionado disciplinas na área de História Econó-mica e de História do Pensamento Económico. Tem trabalhos publi-cados sobre vários temas no domínio da História Económica e Social Portuguesa, do Pensamento Económico Português e do Pensamento Económico Clássico.
João Francisco RibeiroLicenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1996). Mestre em Contabilidade e Finanças pela Universidade de Manchester e UMIST, Reino Unido (1999). Doutorado em Contabilida-de e Finanças pela Universidade de Manchester, Reino Unido (2003). Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Por-to, na qual tem leccionado desde 1996 diversas disciplinas nas áreas de Contabilidade e Controlo de Gestão, Contabilidade Financeira, História da Contabilidade e Teoria da Contabilidade, entre outras. É desde 2006 membro da Comissão Científi ca do Doutoramento em Ciências Empre-sariais da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, do qual foi director entre 2006 e 2009. É desde 2009 membro da Comissão Científi ca do Mestrado em Contabilidade da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. É autor de diversos artigos publicados em revis-tas científi cas de circulação internacional. Tem exercido uma actividade regular de consultadoria em diversas organizações, essencialmente nas áreas de Contabilidade Financeira e de Gestão. António José Alves da Silva
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Especialista em matérias de contabilidade, revisão de contas e fi scalida-de com vasta experiência profi ssional. Exerce desde 1974 as actividades de revisor ofi cial de contas e consultor nas áreas contabilísticas e fi scais.Fez parte do Grupo de Trabalho dos Técnicos de Contas e colaborou no Plano de Contabilidade Nacional para a Empresa, editado por este grupo de trabalho. Integrou a Comissão nomeada por Despacho do secretário de Estado do Orçamento (D.G. n.º 65, II Série, de 18 de Mar-ço de 1975), para o estudo da normalização contabilística, que cul-minou com a aprovação do Plano Ofi cial de Contabilidade, conforme Dec.-Lei n.º 47/77 de 7 de Fevereiro.De Julho de 1976 até Março de 1977, fez parte do Conselho Directivo, como vogal-tesoureiro, da Câmara dos Revisores Ofi ciais de Contas. De Janeiro de 1978 até 1996, foi presidente do Conselho Técnico da antiga Câmara dos Técnicos de Contas. Em Janeiro de 1980 foi eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Contabilidade, para o biénio 1980/1981, e reeleito para o biénio 1982/1983.Foi membro efectivo da Comissão de Formação e Aperfeiçoamento da U.E.C. - Union Européenne des Experts Comptables Économiques et Financiers, em representação de Portugal e da Sociedade Portuguesa de Contabilidade, até 1986. Foi membro suplente da Comissão de Nor-malização Contabilística, conforme Portaria n.º 819/80, de 13 de Outu-bro, em representação da antiga Câmara dos Técnicos de Contas. Em Agosto de 1981 foi eleito para o Conselho Geral da Câmara dos Reviso-res Ofi ciais de Contas e reeleito para o triénio 1990/1992.Em Janeiro de 1998 foi eleito presidente do Conselho Geral da Câmara dos Revisores Ofi ciais de Contas, actualmente Ordem dos Revisores Ofi ciais de Contas, para o triénio 1998/2000.Membro das seguintes associações profi ssionais:- Associação Fiscal Portuguesa – faz parte do Conselho Geral desde 2001;- IFA – International Fiscal Association;- Associação Portuguesa dos Consultores Fiscais – actualmente vogal da Direcção.Foi colaborador do «Jornal do Técnico de Contas e da Empresa». Gran-de experiência nos domínios da formação profi ssional, realizada para diversas entidades públicas e privadas.Participou de forma regular nas chamadas «quartas-feiras livres» da Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas, prestando esclarecimentos em Contabilidade e Fiscalidade.
António da Costa ReisDoutorando em Contabilidade nas Universidades do Minho e de Aveiro, com projecto de tese em História da Contabilidade. Mestre em Contabilidade e Administração pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e licenciado em Auditoria Contabilística pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
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do Instituto Politécnico do Porto. É docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto das unidades curriculares de Contabilidade das Sociedades (licenciatura) e Contabilidade Interna-cional (mestrado).
Cátia Filipa Alves MartinsMestranda em Finanças, na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, tendo concluído a parte escolar do curso. Actualmen-te, está a desenvolver a tese sob temática de história da contabilidade monástica em Portugal. É licenciada em Gestão, pela Universidade da Beira Interior (Covilhã). Desempenhou cargos de gestão univer-sitária estudantil, como secretária da UBIGEST, na Universidade da Beira Interior. É membro da AIESEC - Associação Internacional de Estudantes. Tem participado, como voluntária, na organização e na formação de grupos de paroquiais jovens.
José Miguel Oliveira É licenciado (1998) e mestre (2004) em Ciências Empresariais pela Facul-dade de Economia da Universidade do Porto, onde se encontra a preparar a dissertação de doutoramento na área da História da Contabilidade.Ingressou em 1998 na PriceWaterhouseCoopers onde foi auditor, e depois consultor, na área de transacções. Em 2006, ingressou no grupo Auto Sueco, tendo sido director do planeamento de controlo de gestão e desenvolvimento de negócios do grupo. Em 2009 tornou-se administrador e director fi nanceiro de um grupo de oito empresas na área do ambiente, detidas pelo grupo Auto Sueco e por uma sociedade de capital de risco ligada ao banco BPI.Foi assistente convidado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, onde leccionou as disciplinas de Introdução à Contabilidade e Matemática Financeira. Actualmente lecciona disciplinas do mesmo teor no mestrado de Inovação Tecnológica da Faculdade de Engenha-ria do Porto.
Esteban Hernández EsteveEsteban Hernández Esteve es Intendente Mercantil (Master of Science in Commerce), por la Escuela de Altos Estudios Mercantiles de Bar-celona, y Doktor der Wirtschaftswissenschaften (Doctor en Ciencias económicas), especialidad de Historia económica, por la Albertus-Magnus-Universitat zu Köln.En su vida profesional bancaria fue Subdirector General del Banco de España, cargo del que se encuentra jubilado.En su vida académica es en la actualidad:-Profesor Honorario de la Universidad Autónoma de Madrid.-Profesor del Master de Investigación en Contabilidad y Gestión Fi-
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nanciera, de la Universidad de Valladolid.-Presidente de la Comisión de Historia de la Contabilidad de la Aso-ciación Española de Contabilidad y Administración de Empresas (AECA).-Chairman of the Board of Trustees of the Academy of Accounting Historians.-Es académico correspondiente para Madrid de la Real Academia de Ciencias Económicas y Financieras de Barcelona.-Académico de número de la Real Academia de Doctores de España.-Miembro de por vida de Th e Academy of Accounting Historians.-Miembro de por vida de la Società Italiana di Storia della Ragioneria.Entre las distinciones recibidas se cuentan: -Hourglass Award concedido por Th e Academy of Accounting Histo-rians en 1984 y 1995.-Titulado Mercantil y Empresarial del Año 1994, premio concedido por el Ilustre Colegio Central de Titulados Mercantiles y Empresaria-les de España.-Festschrift en su honor editado el año 2002 por la revista inglesa Ac-counting, Business and Financial History.-Livetime Achievement Honor, premio creado en 2009 y concedido por primera vez por MUFAD (Turkish Association of Accounting and Finance Academicians), por su labor durante la última década en la investigación y propulsión de la Historia de la Contabilidad en todo el mundo y, en especial, en Turquía.
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wComissão de História daContabilidade da OTOC
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Constituição e objectivos
ConstituiçãoA Comissão de História da Contabilidade da Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas, doravante designada por Comissão ou por CHC-OTOC, foi constituída em 10 de Abril de 2007, com base em delibe-ração da Direcção da CTOC de 10 de Janeiro de 2007, tendo a tomada de posse sido realizada em sessão pública, nesse mesmo dia, no Salão Nobre das instalações da Instituição, na Avenida Barbosa du Bocage, n.º 45, em Lisboa, sendo composta por três membros (art.º 2.º do Re-gulamento).Por deliberação do Conselho Directivo da OTOC, de 26 de Fevereiro de 2010, a CHC-OTOC foi reconduzida, continuando a integrá-la os seguintes membros:Lúcia Lima Rodrigues - presidenteJoaquim Fernando da Cunha Guimarães - vogalLeonor Fernandes Ferreira - vogal
Objectivos“Se os contabilistas dessem mais importância à história da disciplina e às relações da mesma com as disciplinas afi ns, já as fronteiras con-tabilísticas se tornariam menos imprecisas e já as defi nições de con-tabilidade seriam, porventura, menos desarmónicas do que são actu-almente”, Gonçalves da Silva, «Doutrinas Contabilísticas – Resumo e Críticas das Principais», Ed. Centro Gráfi co de Famalicão, Vila Nova de Famalicão, 1959, p.16.
O Professor Gonçalves da Silva considerou que só podemos percebera evolução da Contabilidade e conhecer bem a actual se conhecermoso seu passado. De facto, o conhecimento histórico permite reduzir o risco de se efectuarem interpretações que podem ser inadequadas ouincompletas por não se ter em consideração a perspectiva histórica e por se assumir pressupostos simplistas sobre o contexto envolvente. Os desejos de documentar e explicar as mudanças na Contabilidade, identifi cando as suas causas, têm sido motivações importantes para a investigação em história da Contabilidade durante muitas décadas.Assim, estudar o passado da Contabilidade é útil para entender e re-solver problemas contabilísticos actuais. Considera-se que os fenó-menos contabilísticos actuais só podem ser totalmente compreendidosdepois de se saber como surgiram estes fenómenos (mais do que ver a “fotografi a”, muitas vezes precisamos de ver o “fi lme” desde o seu início). Algumas peculiaridades contemporâneas têm a sua origem em práticas passadas, o que faz com que só se entendam bem depois de se ver a evolução ao longo do tempo.A Comissão tem objectivos científi cos e culturais e visa promover
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e divulgar a investigação em História da Contabilidade portuguesa,bem como dar a conhecer a CHC-CTOC junto de outras entidadesnacionais e outras comissões congéneres estrangeiras que se dedicamao estudo da História da Contabilidade (art.º 3.º do Regulamento).
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Regulamento O Regulamento foi aprovado pela CHC em 18 de Dezembro de 2007 e foi revisto em 15 de Outubro de 2009, passando a ser o seguinte:
REGULAMENTO DA COMISSÃO DE HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DA
CÂMARA DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS
Artigo 1.º(Constituição)
1. A Comissão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas, doravante designada por Comissão ou pela abre-viatura “CHC-CTOC”, exerce a sua actividade nas instalações da sede da Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas (CTOC), sitas na Avenida Barbosa du Bocage, n.º 45, em Lisboa.2. O funcionamento da Comissão rege-se pelo presente Regulamento.
Artigo 2.º(Composição e Duração)
1. A Comissão é constituída por um Presidente e por dois Vogais de-signados pela Direcção da CTOC;2. A Comissão poderá ser alargada para um máximo de cinco elemen-tos por deliberação da Direcção da CTOC, depois de ouvida a Comis-são;3. A duração da Comissão será estabelecida pela Direcção da CTOC.
Artigo 3.º(Objectivos)
1. A Comissão tem objectivos científi cos e culturais e visa promover e divulgar a investigação em História da Contabilidade portuguesa;2. Compete à Comissão dar a conhecer a CHC-CTOC junto de outras entidades nacionais e outras comissões congéneres estrangeiras que se dediquem ao estudo da História da Contabilidade.
Artigo 4.º(Membros Associados)
1. Todos os TOC e outras pessoas, individuais ou colectivas, interessa-das no estudo e na investigação sobre História da Contabilidade por-tuguesa podem candidatar-se a membros-associados da CHC-CTOC;2. Podem ainda ser membros-associados da CHC-CTOC todos aqueles que não tendo nacionalidade portuguesa se interessem pela História da Contabilidade portuguesa;3. A admissão de membro-associado da CHC-CTOC fi ca dependente da decisão de aprovação pela Comissão e da posterior ratifi cação pela Direcção da CTOC, e formaliza-se através do preenchimento de uma
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fi cha de inscrição, contendo, nomeadamente, informações curricula-res da pessoa e sobre áreas de interesse em investigação em História da Contabilidade portuguesa.
Artigo 5.º(Membros Honorários – Associações)
A CHC poderá promover e celebrar protocolos com Associações con-géneres, sob prévia ratifi cação da Direcção, as quais se designarão de “Membros Honorários – Associações”, ou outras equivalentes.
Artigo 6.º(Reuniões)
1. A Comissão reunirá pelo menos, quatro vezes por ano;2. A Comissão poderá realizar reuniões alargadas, sempre que for jul-gado oportuno,com a participação de todos ou alguns dos membros-associados em função dos objectivos e assuntos a tratar.
Artigo 7.º(Plano de Actividades)
A Comissão deverá elaborar, de acordo com o prazo defi nido pela Di-recção da CTOC, o Plano de Actividades, cuja execução fi cará depen-dente de prévia aprovação pela Direcção da CTOC.
Artigo 8.º(Relatório de Actividades)
A Comissão elaborará anualmente o relatório de actividades que apre-sentará à Direcção da CTOC.
Artigo 9.º(Disposições Finais)
1. O presente Regulamento entra em vigor na data defi nida pela Di-recção.2. O presente Regulamento poderá ser alterado sempre que for julga-do conveniente.
Lisboa, 15 de Outubro de 2009,
1.ª Revisão: Em reunião de 15 de Outubro de 2009 (Acta n.º 18, ponto 6)
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Relatório de actividades de 2009
(Elaborado nos termos do art.º 7.º do Regulamento da CHC-OTOC)
1. IntroduçãoNos termos do art.º 7.º do Regulamento da Comissão de História da Contabilidade da Ordem dos Técnicos Ofi ciais de Contas, doravante designada por CHC-OTOC ou por Comissão, vem apresentar o Rela-tório de Actividades relativo ao ano de 2009. Os acontecimentos mais relevantes do período foram: a realização, com elevado sucesso, do Segundo Encontro de História da Contabi-lidade, em Lisboa e no Porto, que foi de novo recebido com grande interesse pelos profi ssionais e académicos da área da Contabilidade; e a assinatura de um protocolo com a Societá Italiana di Storia della Ragioneria (SISR).
2. ReuniõesA CHC-OTOC realizou sete reuniões, conforme documento-resumo das actas que se junta (anexo n.º 1).
3. Actividades desenvolvidas pela CHC
3.1 Segundo Encontro de História da ContabilidadeApesar de só contar com oradores por-tugueses, a r e a l i z a ç ã o do Segundo Encontro de História da Contabilida-de, nos dias 5 e 6 de Junho de 2009, em Lisboa e no Porto (Fig. 1), respectivamente, constituiu, como já referimos, um êxito assinalável. O tema geral do Encontro foi o «250.º Aniversário da Aula do Comércio e do Interesse Público da Profi ssão», e pela primeira vez, os membros associados da CHC-OTOC foram convidados a apresentarem comu-nicações, mas esta iniciativa não teve uma adesão tão grande como a esperada. À semelhança do que aconteceu no ano anterior, foi feita também homenagem a um colega falecido (Marcos José Rodrigues), cuja fa-
Figura 1
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mília ofereceu um conjunto s i g n i f i c a t i vo de livros para a biblioteca da OTOC. Esta oferta surgiu na sequência de um email enviado ao vo-gal da CHC, Joaquim Gui-marães, pela sua única fi lha, Francisca Pe-reira, também ela TOC, no qual manifestou interesse em ceder-lhe a biblioteca do pai, tendo Joaquim Guimarães sugerido e acordado a oferta para a biblioteca da OTOC. Nessa homenagem esteve presen-te também a esposa do falecido. A Direcção da OTOC entregou uma placa alusiva a esse acontecimento, na sessão de Lisboa (Fig. 2), com a seguinte dedicatória:Oferta à biblioteca da CTOC pela Família de Marcos José Rodrigues em cerimónia realizada no 2.º Encontro de História da Contabilidade da CTOC, Lisboa, 5 de Junho de 2009.
Dos três membros da Comissão, apresentaram comunicações o vogal Joaquim Guimarães, sob o título «Alguns dos Acontecimentos mais Importantes da Evolução da Contabi-lidade e da Profi ssão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje» e a presidente Lúcia Lima Rodrigues, sob o título «A Contabilidade e o Es-tado: Evolução da Contabilidade no Brasil no Período 1860-1964», esta por substituição de António Lopes de Sá que, infelizmente, não pôde estar presente por motivo de doença de fa-miliar.A vogal Leonor Ferreira moderou os dois painéis do evento. Foi editado o «Livro do Encontro» (Fig. 3), o qual manteve a estrutura do livro do Pri-meiro Encontro com o objectivo de se consolidar a imagem dos Encon-tros de História da OTOC. Este livro,
Figura 2
Figura 3
47
com 100 páginas, inclui o programa, o resumo das comunicações e os curricula abreviados dos oradores, informações gerais sobre a CHC-OTOC, um documento com as listas das teses de doutoramento e das dissertações de mestrado em História da Contabilidade defendidas em Portugal e um documento da autoria do vogal Joaquim Guima-rães, mais completo do que o apresentado no ano anterior, sob o título «Alguns Acontecimentos Importantes na Evolução da Contabilidade e da Profi ssão.»O programa (anexo n.º 2), as apresentações em powerpoint e o texto do livro do Segundo Encontro estão disponíveis no menu «História da Contabilidade» do sítio da OTOC.Na revista «TOC» n.º 111, de Junho de 2009, pp. 18-23, foi publica-do um texto a resumir o Encontro, elaborado pelo Departamento de Comunicação e Imagem da CTOC, que se junta ao presente relatório (anexo n.º 3).
3.2 Protocolos com instituições congéneres europeiasDurante o ano foi reanalisado o teor do protocolo de colaboração com a Asociaci-ón Española de Conta-bilidad Y A d m i n i s -tración de E m p r e s a s (AECA), e a p r o v a d a a sua ver-são fi nal, ag ua rd a n-do-se a sua assinatura.R e s p o n -dendo a su-gestão do membro da SISR, Roberto di Pietra, foi assinado o protocolo com esta Comissão no X Convegno Nazionale della Società Italiana di Storia della Ragioneria, realizado nos dias 5 e 6 de Novembro de 2009, na Università Commerciale L. Bocconi, em Milão. Estiveram presentes o o presidente da Direcção, António Domingues de Azevedo que tem competência para a assinatura de protocolos, e o vogal da CHC, Joa-quim Guimarães. A assinatura deste protocolo reveste-se de bastante importância por ser uma das mais importantes comissões de História europeias (Fig. 4).
Figura 4
48
3.3 Alterações ao regulamento da CHCTendo em conta a celebração de protocolos com a SISR, conforme ponto anterior, foi deliberado alterar o «Regulamento da CHC» nos seguintes termos:
«Art.º 5.º(Membros Honorários – Associações)
A CHC poderá promover e celebrar protocolos com Associações con-géneres, sob prévia ratifi cação da Direcção, as quais se designarão de “Membros Honorários – Associações” ou outras equivalentes.»Considerando o sistema orçamental da OTOC, foi igualmente alterada a redacção do Artigo 7.º do Regulamento, eliminando as referências ao Orçamento, passado a ter a redacção seguinte:
«Art.º 7.º(Plano de Actividades)
A Comissão deverá elaborar, de acordo com o prazo defi nido pela Di-recção da OTOC, o Plano de Actividades, cuja execução fi cará depen-dente de prévia aprovação pela Direcção da OTOC.»
3.4 Admissão de membros associadosApós a elaboração de um quadro com os membros associados da CHC-CTOC que se haviam inscrito no «Primeiro Encontro de História da Contabilidade» e outras inscrições que, entretanto, chegaram à Co-missão, as fi chas de inscrição foram enviadas para ratifi cação à Direc-ção. Na reunião de 23 de Fevereiro, após a ratifi cação pela Direcção, foi decidido enviar um email a comunicar a admissão de membro as-sociado, convidando-os a apresentarem comunicações no «Segundo Encontro de História da Contabilidade.»
3.5 Actualização do menu da «História da Contabilidade» no sítio da CTOCTal como salientado no relatório do ano anterior, a comunicação via In-ternet é cada vez mais importante. O menu próprio da Comissão foi ac-tualizado duas vezes: em Janeiro, altura em que foi introduzido o texto resumo do «Primeiro Encontro de História da Contabilidade», publicado na Revista «TOC» n.º 103, de Outubro de 2008 pp. 11-16; e em Julho, mo-mento em que se disponibilizaram as comunicações do «Segundo En-contro» tendo sido criado um sub-menu específi co sobre os «Encontros».
3.6 Acervo de documentação histórica Durante o corrente ano reforçou-se a formação da Biblioteca da OTOC em História da Contabilidade, tendo sido oferecidos, como já referi-mos, pela família do TOC falecido, Marcos José Rodrigues, um con-junto signifi cativo de livros com interesse na área da contabilidade.
49
3.7 Encontros nacionais e internacionais sobre História da ContabilidadeDurante 2009, a CHC-CTOC manteve-se atenta às diversas realiza-ções nacionais e internacionais sobre História da Contabilidade, ten-do os seus membros participado nos seguintes eventos, indicados por ordem cronológica:1. A vogal Leonor Fernandes Ferreira participou como Chair no 31th European Accounting Association Congress, Tampere, em Maio de 2009.2. A presidente Lúcia Lima Rodrigues participou como Panelist no Th e fi rst Accounting History International Emerging Scholars Collo-quium Certosa di Pontignano, onde discutiu vários projectos de in-vestigação, em Siena (Italy) nos dias 16 e 17 de Julho de 2009;3. A Direcção da OTOC, representada pelo presidente da Direcção, e os três membros da CHC-CTOC participaram, a convite da Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas (AECA), no «I Encontro Internacional Luca Pacioli de História da Contabilidade da AECA», realizado em Madrid, no Real Centro Universitário Maria Cris-tina, em S. Lorenzo do Escorial, Madrid, no dia 19 de Junho de 2009. Os membros do CHC-CTOC foram unânimes em considerar que o Encontro da AECA foi bastante interessante, pese embora o número reduzido de participantes, se comparados com os dos Encontros da OTOC. A vogal Leonor Fernandes Ferreira elaborou um memorando sobre o evento, que foi incluído no menu «História da Contabilidade» do sítio da OTOC.4. Como já foi referido, aquando da celebração do protocolo mencio-nado no item 3.2 do presente relatório, a CHC esteve representada pelo vogal Joaquim Guimarães e a Direcção pelo presidente, António Domingues de Azevedo, no X Convegno Nazionale della Società Ita-liana di Storia della Ragioneria, realizado em Milão nos dias 5 e 6 de Novembro de 2009.
3.8 Inventário das dissertações e tesesNo livro do «Segundo Encontro» procedeu-se à actualização do in-ventário das dissertações de mestrado e teses de doutoramento sobre História da Contabilidade em Portugal. A Comissão continuará a ta-refa de actualização destas listas no futuro.
3.9 Incentivos à investigaçãoA Comissão elaborou uma proposta de Regulamento para «Incentivos à Investigação» que será aprovada em próxima reunião.
4. Actividades desenvolvidas individualmente pelos membros da CHC
4.1 EnsinoA vogal Leonor Fernandes Ferreira, em conjunto com Ana Fialho,
50
leccionou a disciplina de Teoria e História da Contabilidade do mes-trado de Contabilidade e Auditoria da Universidade de Évora, no pri-meiro semestre de 2009.
4.2 LivrosO vogal Joaquim Guimarães pu-blicou o livro «A Profi ssão, as As-sociações e as Revistas de Conta-bilidade em Portugal», Ed. Vida Económica, Setembro de 2009, com 735 páginas (Fig. 5 e 6), que foi apresentado em sessão pública au-tónoma integrada no 3.º Congresso dos TOC, realizado nos dias 24 e 25 de Setembro de 2009, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa (Figura 6).O livro é uma compilação de 28 artigos sobre aquelas três temáticas, sendo que apenas um não é da sua autoria e foi cedido por Hernâni O. Carqueja. Este Professor enviou em 26 de Setembro um email ao vogal Joaquim Guimarães com o seguinte teor:
Caro Amigo,Prestou um serviço de qualidade à CONTABILIDADE e aos profi ssionais.Penso que é um livro cuja referência vai perdurar.Certamente fará parte dos livros que os contabilistas vão considerar es-senciais nas suas bibliotecas.Como não resisti a passar boa parte deste dia a analisar o conteúdo, acabei por considerar dever esta comunicação formal.
Um grande abraço,Hernâni Carqueja
A Comissão con-gratulou-se pela publicação desta importante obra para a História da Contabilidade em Portugal, fac-to este registado em acta da reu-nião de 15 de Ou-tubro de 2009.Já em Janeiro de 2010, também
Figura 6
Figura 5
51
Esteban Hernández Esteve, professor honorário da Universidad Au-tónoma de Madrid, presidente da Comissão de História da Contabi-lidad da AECA, Chairman of the Board of Trustees of the Academy of Accounting Historian dos EUA, grande investigador da História da Contabilidade mundial e director da revista espanhola de História da Contabilidade «De Computis», em www.decomputis.org, elaborou um comentário bibliográfi co, publicado no n.º 11, de Dezembro de 2009 desta revista.
4.3 Artigos elaborados pelos membros da CHCOs membros da CHC-CTOC publicaram, durante o ano de 2009, os seguintes artigos ou textos sobre História da Contabilidade:– Lúcia Lima Rodrigues
Artigos publicados em periódico científi coTÍTULO DO ARTIGO PUBLICAÇÕES
«Teachers as Servants of State Ideology: Sousa and Sales, Portuguese School of Commerce, 1759-1784»
Critical Perspectives on Accounting, 20 (3), pp. 379-398 (em co-autoria com Craig, R.).
«“Corporate governance regulations”: a new term for an ancient concern? The case of Grão Pará and Maranhão General Tra-ding Company in Portugal (1754)»
Accounting History, 14 (4), pp. 405–435 (em co-autoria com Álvaro Ricardino, Á. e Martins, S.).
«Investigação em História da Contabili-dade»
in Vieira, R. & Major, M. J. (Eds), Contabilidade e Controlo de Gestão: Teoria, Metodologia e Prática (pp. 209-239). Lisboa: Escolar Editora (em co-autoria com Gomes, D.).
Durante o período continuou a exercer as suas funções como Editor for Europe da revista científi ca Accounting History, tendo procedido à revisão de vários artigos.
– Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
Artigos publicados em revistas nacionais sem carácter científi co
N.º TítuloPUBLICAÇÃO
Revista N.º Data Pág. Inicial
Pág. Final
Total Págs
263
António Lopes de Sá – Mais uma Homenagem ao Mestre
Revista Electrónica Infocontab
43 Maio2009
1 21 21
António Lopes de Sá – Mais Uma Homenagem ao Mestre (versão reduzida da revista TOC)
TOC 112 Julho 2009
37 39 3
52
264
Alguns dos Acontecimen-tos Mais Importantes da Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até hoje (3.ª versão) (*)
Revista Electrónica Infocontab
43 Maio 2009
1 25 25
267Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade (APOTEC) (*)
Revista Electrónica Infocontab
44 Junho 2009
1 88 88
269
Comissão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas
Revista Electrónica Infocontab
45 Set. 2009
1 14 14
270Associação de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior (*)
Revista Electrónica Infocontab
45 Set. 2009
1 43 43
272
Revista de Contabilida-de e Comércio - 76 Anos (1933-2009) ao serviço da Contabilidade (*)
TOC 113 Agosto 2009
43 50 8
Revista Electrónica Infocontab
45 Set. 2009
1 13 13
276
História (Breve) da Regula-mentação da Profissão de Contabilista em Portugal (versão TOC)
TOC 117 Dez. 2009
30 43 14
Revista Electrónica Infocontab
45 Set. 2009
1 20 20
História (Breve) da Regula-mentação da Profissão de Contabilista em Portugal (*)
Revista Electrónica Infocontab
47 Nov. 2009
1 37 37
277Instituto para Apoio a Téc-nicos Oficiais de Contas (*)
Revista Electrónica Infocontab
46 Out. 2009
1 39 39
287Associação dos Comercialis-tas Portugueses (1913-1935)
Revista Electrónica Infocontab
48 Dez. 2009
1 16 16
(*) Artigo incluído no livro «A Profissão, as Associações e as Revistas de Contabilidade em Portu-gal», Ed. Vida Económica, Setembro de 2009, com 735 páginas. Dadas as características do ar-tigo, especialmente a sua extensão, não foi publicado em qualquer revista em papel e apenas foi divulgado na Revista Electrónica Infocontab dos seus portais Infocontab e Infocontab-História.
4.4 Comunicações e outros trabalhos científi cosA vogal Leonor Fernandes Ferreira elaborou as seguintes comunica-ções/trabalhos científi cos:- Em resposta ao convite formulado pelo Conselho Regional de Con-tabilidade de Minas Gerais, proferiu uma palestra intitulada «Cami-nhos da Contabilidade», em 21 e 23 de Outubro de 2009, na VII Con-venção de Contabilidade de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil. VII Convenção de Contabilidade de CRCMG.- Apresentou uma comunicação (em co-autoria com Sara Cabrito) e com o apoio do Centro de Investigação INOVA, ao Congresso Anual da American Accounting Association, em Nova Iorque, Agosto de 2009,
53
sob o título Insight into the Accounting Regulation and Financial Re-porting System in Angola: Background, Overview and Classifi cation.- A pedido do editor da revista Accounting History, como acontecera já em anos passados, desenvolveu trabalho de revisão anónima de um artigo, submetido para apreciação e publicação na revista. O artigo acabou por ser dado à estampa, após três revisões.
4.5 Portal Infocontab-HistóriaO vogal Joaquim Guimarães lançou, em 21 de Julho de 2009, o seu portal Infocontab-História – O portal da História da Contabilida-de em Portugal, com endereço em www.infocontab.com.pt/historia, construído através do outro seu portal Infocontab, no qual disponibi-liza diversas informações sobre História da Contabilidade em Portu-gal divididos nos seguintes sub-menus:
• Home • Sobre o Portal • Actualizações Dia a Dia • Actividades Pessoais • Acontecimentos Importantes • Revista Electrónica • Notas Informativas • Bases De Dados (Pesquisas) • Associações • Grupos de Estudos • Profi ssão • Mestres/Professores • Ensino • Investigação • Normalização Contabilística • Revistas • Congressos, Jornadas, Etc. • Notícias e Informações • Livros • Links • Mapa do Portal A CHC-CTOC congratulou-se com esta iniciativa que contribuirá, certamente, para um melhor conhecimento da História da Contabi-lidade em Portugal.
4.6 Emails elaborados pelo vogal Joaquim GuimarãesO vogal Joaquim Guimarães elaborou, por sua iniciativa, diversos emails sobre assuntos relacionados com a História da Contabilidade e as suas actividades.
54
5. Actividade não desenvolvidaAté à data ainda não foi possível elaborar a lista de cursos e disciplinas de História da Contabilidade do ensino superior e os incentivos à investigação.
6. Perspectivas futuras No ano de 2010, a Comissão continuará a trabalhar para aumentar o número de membros associados e para promover a área da História da Contabilidade como uma grande área de investigação. Em 28 de Julho de 2009 a Comissão elaborou o Plano de Activida-des para 2010, do qual se destaca a realização do «Terceiro Encontro de História em Contabilidade», tendo já sido deliberado apresentar proposta à Direcção de se designar também de «Primeiro Encontro Internacional de História de Contabilidade», dado que está previsto o convite a alguns oradores estrangeiros. Prevê-se ainda a assinatura do Protocolo com a Comissão de História da Contabilidade da AECA.
Lisboa, 21 de Janeiro de 2010
A CHC-CTOC,
Lúcia Lima Rodrigues – presidenteJoaquim Cunha Guimarães – vogalLeonor Fernandes Ferreira – vogal
ANEXOS:N.º 1 - Quadro-resumo das reuniões da CHC de 2009;N.º 2 - Ficha de inscrição.
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ANEXO N.º 1
Resumo das reuniões da CHC de 200912 14-01-2009
1. Condolências pelos falecimentos do director-tesoureiro da CTOC, Mário Azevedo, e do Professor Doutor Camilo Cimourdain de Oliveira 2. Balanço do «Primeiro Encontro de História da Contabilidade»; informações;3. Sessão pública de apresentação do livro «A Infl uência de Jaime Lo-pes Amorim no Desenvolvimento da Contabilidade em Portugal»;4. Protocolo CTOC/AECA;5. «Segundo Encontro de História da Contabilidade»;6. Relatório de Actividades de 2008;7. Plano de Actividades de 2009;8. Actualização da página/menu da Comissão no sítio da CTOC9. Admissão de membros da CHC10. Informações.
13 23-02-2009
1. Leitura e aprovação da acta n.º 12, de 14 de Janeiro de 2009;2. Divulgação de brochura do «Primeiro Encontro de História da Contabilidade» aos estabelecimentos de ensino superior;3. Plano de Actividades de 2009;4. Relatório de Actividades de 2008;5. Actualização da página/menu da CHC-CTOC no sítio da CTOC; 6. Elaboração de texto de email de aceitação da admissão de mem-bro associado;7. Segundo Encontro de História da Contabilidade;8. Análise e parecer sobre um pedido de apoio fi nanceiro da CTOC, pela mestre Ofélia Pinto; 9. Informações.
14 24-03-20091. Segundo Encontro de História da Contabilidade;2. Email dos membros associados;3. Relatório e contas de 2008;4. Newsletter da CHC;5. Actualização da página/menu da CHC-CTOC no sítio da CTOC;6. Critérios de avaliação de projectos de investigação em História da Contabilidade;7. Informações.
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15 23-04-20091. Representação da Direcção e da CHC no «’I Encontro Internacio-nal Luca Pacioli de História da Contabilidade da AECA», Madrid, 19 de Junho de 2009;2. Reunião com os representantes da Direcção para análise do pro-grama e de outros assuntos relacionados com a organização do «Se-gundo Encontro de História da Contabilidade.»
16 27-05-20091. Oferta de livros para a biblioteca da CTOC pela família do TOC falecido, Marcos José Rodrigues;2. Informações.
17 28-07-2009
1. Leitura e aprovação da acta n.º 16, de 27 de Maio de 2009;2. Plano de Actividades para 2010;3. Orçamento para 2010;4. Balanço do Segundo Encontro;5. Terceiro Encontro – Primeiro Encontro Internacional;6. I Encuentro Internacional Luca Pacioli de Historia de la Conta-bilidad da AECA;7. Portal «Infocontab-História» do vogal Joaquim Guimarães;8. Menu «História da Contabilidade» da CHC;9. Informações;10. Email do vogal Joaquim Guimarães.
18 15-10-20091. Leitura e aprovação da acta n.º 17, de 28 de Julho de 2009;2. Livro do vogal da CHC, Joaquim Guimarães, sob o título «A Pro-fi ssão, As Associações e as Revistas de Contabilidade em Portugal»;3. Memorando do I Encuentro Internacional Luca Pacioli de Histo-ria de la Contabilidad da AECA;4. Protocolo de colaboração com a AECA;5. Protocolo de colaboração com a Societá Italiana di Economia Aziendale;6. Alterações ao Regulamento;7. Informações;8. Email do vogal Joaquim Guimarães.
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ANEXO N.º 2
Ficha de inscriçãoMembro-associado da Comissão de História da Contabilidade(Regulamento do CHC-CTOC, art. 4.º, n.º 3 do Regulamento)
1. Membro n.º (a atribuir pela Comissão)
2. Nome (completo):
3. Morada:
Código Postal: - Localidade:
4. Contactos: Telefone: Telemóvel:
Email: Site:
5. Técnico Oficial de Contas n.º
6. Outras profissões (indicar todas as exercidas)
ROC n.º
Docente do ensino superior com a categoria de
Estabelecimento(s) de ensino:
Economista
Gestor
Director Financeiro
Outra (especifique):
7. Habilitações académicas
Agregação
Ano: Universidade:
Área/Designação:
Título da lição:
Doutoramento
Ano: Universidade:
Área/Designação:
Título da tese:
Mestrado
Ano: Universidade:
Área/Designação:
Título da dissertação:
Licenciatura
Data/Designação/Universidade:
Outra
Especifique:
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8. Curriculum vitae em História da Contabilidade (comissões de trabalho, artigos publicados, comunicações, etc). Breve descrição (se julgar oportuno anexe CV completo sobre História da Contabilidade).
9. Indique os seus principais motivos de interesse em candidatar-se a membro-associado da CHC-CTOC.
10. Indique de que modo julga poder e está disposto a colaborar/contribuir para a História da Contabilidade CHC-CTOC e apresente sugestões sobre as actividades a desenvolver pela Comissão.
Membro-associado n.º
Admissão aprovada pela CHC-CTOC em reunião de (acta n.º )
Admissão ratificada pela Direcção da OTOC em reunião de (acta n.º )
Pela CHC-CTOC, Lisboa / /
(Cargo na CHC-CTOC) (Assinatura)
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wHistória dos Encontros
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Primeiro Encontro
Realizou-se nos dias 26 e 27 de Setembro de 2008 em Lisboa (Audi-tório do Casino de Lisboa - Parque das Nações) e no Porto (Seminário de Vilar), com o programa a seguir indicado:
PROGRAMA8:00 - Recepção e entrega da documentação
9:00 - Sessão de aberturaDirecção da CTOC e Presidente da Comissão de História da Contabi-
lidade da CTOC9:30 - Conferência inaugural
Tema: Luca Pacioli, La Partida Doble y RenacimientoConferencista: Professor Doutor Jorge Tua Pereda
10:45 - Pausa para café11:00 - 1.º Painel - A CONTABILIDADE NO PERÍODO POMBALINO
Moderador: Mestre Joaquim Fernando da Cunha GuimarãesTema 1 - A Contabilidade e o Negócio dos Escravos
na “Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão”Oradora: Mestre Ofélia Maria Machado Pinto
Tema 2 - Contabilidade do Vinho do Porto: O Período PombalinoOradora: Mestre Isabel Gomes Oliveira
Tema 3 - A Contabilidade Pública na Época do Marquês de PombalOradora: Professora Doutora Delfi na Rosa da Rocha Gomes
12:30 - Intervalo para almoço14:00 - 2.º Painel - A PROFISSÃO, O ENSINO E A INVESTIGAÇÃO
DA CONTABILIDADEModerador: Professor Dr. Hernâni O. Carqueja
Tema 1 - A Profi ssão de Contabilista em PortugalOrador: Mestre Joaquim Fernando da Cunha GuimarãesTema 2 - Estudo da História da Contabilidade: Evolução
e Perspectivas em PortugalOradoras: Mestre Ana Rita Faria e Professora
Doutora Leonor Fernandes FerreiraTema 3 - Aula do Comércio: Primeiro Estabelecimento de Ensino
Técnico de ContabilidadeOradora: Professora Doutora Lúcia Lima Rodrigues
15:30 - Pausa para café15:45 - Biblioteca “Família Dória” - Agradecimento público pela
doação de obras literárias à CTOC16:00 - Conferência de encerramento
Tema: A Importância de Portugal na História da Contabilidade no BrasilConferencista: Professor Doutor António Lopes de Sá
17:15 - Sessão de encerramento Direcção da CTOC e Comissão de História da Contabilidade da CTOC
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A seguir transcrevemos o texto resumo do Encontro publicado na Re-vista «TOC» n.º 103, de Outubro de 2008 pp. 11-16.
Primeiro Encontro de História da Contabilidade reuniu cerca de dois mil TOC
Conhecer o passado para compreender o futuro
Cerca de dois mil profi ssionais participaram, nos dias 26 e 27 de Se-tembro, em Lisboa e Porto, no I Encontro de História da Contabilida-de, organizado pela Comissão de História da Contabilidade (CHC) da CTOC. De Luca Pacioli, ao período pombalino, passando pela profi s-são de contabilista em Portugal ou pela infl uência lusitana na história da Contabilidade do Brasil, o programa ofereceu um vasto leque de temáticas úteis a todos quantos se interessam pela história ou desen-volvem a sua actividade profi ssional na área contabilística. Apesar de se falar de passado e de história, o local escolhido na capi-tal, o Auditório do Casino de Lisboa, um espaço moderno e confortá-vel, ajudou a criar um contraste interessante, permitindo dar ênfase à ideia várias expressa ao longo do dia de que só compreendendo o passado se poderá perspectivar o futuro.Em Lisboa e Porto, o dia começou cedo para muitas centenas de pro-fi ssionais. Em ambos os locais, coube a Domingues de Azevedo dar o pontapé de saída. Ante uma plateia atenta, o presidente da Direcção da CTOC justifi cou a aposta nesta iniciativa: «Quem não conhece o seu passado difi cilmente entenderá o presente e compreenderá o seu futuro», alertou o responsável máximo da Instituição para quem a criação da Comissão de História da Contabilidade (CHC) da CTOC «foi a aposta possível. Tentamos estabelecer parcerias com outras institui-ções e para isso abrimos a porta. Mas as pessoas não quiseram entrar. Uma Instituição como a CTOC não pode ignorar a história da Con-tabilidade. Na ausência de outras soluções, criámos a CHC, pois foi o caminho que nos pareceu mais adequado.»
Novidades no controlo dos membrosReafi rmando a ideia de que a profi ssão, em Portugal, quando compa-rada com o que se verifi ca em muitos países europeus, «está no bom caminho», Domingues de Azevedo deixou a garantia de que a equipa por si liderada continuará a procurar «as melhores respostas para os novos desafi os que quase diariamente a profi ssão encontra. Porque é o futuro que nos preocupa e é para esse que trabalhamos», sustentou o presidente da Direcção. E foi a falar de futuro que Do-mingues de Azevedo prometeu, para breve, alterações no controlo dos membros que participam nestas iniciativas. É que, tanto em Lisboa, como depois no Porto, e face ao rápido es-gotamento das inscrições, foi visível que muitos membros apenas o
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fi zeram para obterem os créditos respectivos, ausentando-se cedo das salas ou não chegando sequer a entrar. «Queremos que os profi ssionais interiorizem a necessidade de saber. Por isso, face ao que se passou, teremos de repensar a forma de con-trolo das entradas nestes eventos. Na formação não nos movem ques-tões monetárias ou quantitativas, mas apenas preocupações de qua-lidade. E face ao que assistimos, tudo isso está a ser posto em causa», concluiu o dirigente. Lúcia Lima Rodrigues, presidente da CHC, deu também as boas-vin-das e destacou ser de «extraordinária importância a aliança entre aca-démicos e profi ssionais.» Primeira mulher doutorada em Portugal em Contabilidade, esta docente universitária confessou a sua «paixão» pela história da Contabilidade, lembrando a infl uência que nela e na Universidade do Minho exerceram as passagens de António Lopes de Sá e Jorge Tua Pereda. Por ser uma área que em Portugal «está ainda a dar os primeiros passos», Lúcia Lima Rodrigues acredita que «esta-mos perante um campo de conhecimento com muito para desbravar, até porque temos muitos arquivos por explorar.» Alguns exemplos dessa exploração viriam um pouco mais tarde, após a dissertação de Tua Pereda.
Desenvolvimento económico forçou mudanças na ContabilidadeO prestigiado académico espanhol abordou o tema «Luca Pacioli, La Partida Doble Y Renascimiento», apresentando à plateia o que qualifi -cou como sendo as «impressões de um profano». Tua Pereda reconhe-ceu que Pacioli, unanimemente considerado o «pai» da Contabilidade moderna, sempre foi muito familiar para matemáticos e arquitectos, mas menos conhecido para pessoas afectas a outros ramos do saber. «Pacioli foi um contemporâneo em busca da ciência, ordem e estéti-ca. Nas conexões experimentadas no seu “quadrado mágico”, em que enfatiza a força dos números e em que o 34 está sempre presente, ele criou, por assim dizer, o primeiro “Soduku” da História». Tua Pereda referiu ainda a importância das estreitas relações que o sábio renas-centista manteve com personalidades da envergadura de Da Vinci, Donatello, Botticeli, de la Francesca e Alberti, só para citar alguns. O professor da Autónoma de Madrid realçou ainda «a geometria e o equilíbrio das fi guras» de Pacioli, expressos na pintura e na escultu-ra do Renascimento, período em que «a fi losofi a, a ética, a estética e a matemática se converteram em pontos cardeais da acção humana». Nascido em meados do século xv em Borgo de San Sepolcro, na Tos-cania, valeu a Pacioli uma educação com mercadores. O background acumulado em diversas universidades italianas onde leccionou levou-o a estreitar o relacionamento com alguns papas do período renascen-tista. Redigiu vários tratados de álgebra e foi o primeiro a descrever Contabilidade de dupla entrada, também conhecido como o método
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das partidas dobradas. «Associada ao Renascimento económico, sem este instrumento não seria possível o crescimento económico verifi -cado», refere Tua Pereda. «O desenvolvimento obrigou a mudanças na Contabilidade devido à acumulação de capitais, vinculando-a com os valores científi cos, estéticos e económicos próprios do Renasci-mento», acrescentou. Maior racionalidade económica e uma melhor defi nição de conceitos, foram outras das virtualidades das partidas dobradas destacadas por Tua Pereda. Em 1509, Pacioli escreveu «De Divina Proportioni», ilustrada por Da Vinci, que abordava as propor-ções artísticas. Pereda realçou que este «padrão estético» é visível em Portugal no período pombalino e em edifícios tão diversos como o Paternon, na Grécia, a Catedral de Notre Dame, em Paris, a Puerta de Alcalá, em Madrid ou o edifício-sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Inclusivé o Stradivarius é um exemplo da proporção artística defi nida por Pacioli.
Escravos e privilégios no Grão-Pará e Maranhão Terminada a “viagem” fascinante ao Renascimento, o primeiro painel do dia, subordinado ao tema «A Contabilidade no período pombali-no», arrancou com a apresentação de Ofélia Pinto, focando «A Conta-bilidade e o negócio dos escravos na “Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão”.» Novidades desta investigação? Muitas. Socorrendo-se sobretudo das fontes primárias disponíveis na Torre do Tombo, organizadas num fundo constituído por 217 livros, a autora, após ter dado uma perspectiva histórica da Companhia (criada por alvará ré-gio de 7 de Junho de 1755), enunciou uma curiosa série de privilégios, muitos deles concedidos através de alvará secreto em 29 de Novembro de 1757 e que deveriam ser, a todo o custo, ocultados aos portugueses.Entre essas benesses, encontravam-se as isenções fi scais, a exclusivi-dade para transporte e introdução no Pará e Maranhão dos escravos africanos e a exclusividade no comércio por grosso. Uma análise cuidada aos arquivos permitiu também detectar a im-portância do negócio dos escravos para a Companhia e constatar o carácter de pura mercadoria atribuída a esses seres humanos. Apesar da lentidão das comunicações, «uma multinacional à escala global, mas sem telefone, fax ou Internet», e as inerentes difi culdades de transporte, a verdade é que a contabilidade da Companhia, assente no diário, razão – escriturados de acordo com o método da partida dobrada – e no livro de demonstrações, revela a existência de uma multinacional, com procedimentos «verdadeiramente notáveis.» A atestar isso está o relato por segmentos (tipo de negócios), o que revela um elevado «nível de organização.» Tendo como primeiro guarda-livros um francês de nome Darnaud, Ofélia Pinto revela ainda que, ao longo dos 20 anos de concessão, a CGGPM «adquiriu cerca de 31 mil escravos adultos e algumas crian-
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ças» e concluiu que «a Contabilidade é uma testemunha privilegiada dos acontecimentos históricos.»
Contabilidade do Vinho do Porto «Contabilidade do Vinho do Porto: o período pombalino» foi o tema tratado por Isabel Gomes de Oliveira. Esta docente apresentou uma contextualização social e económica do sector do Vinho do Porto, bem como o enquadramento da contabilidade a nível internacional no séc. xviii. No entanto, centrou atenções na aplicação do método das parti-das dobradas na Real Companhia Velha (designada na altura de Com-panhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro) no período de 1756-1777, criada para proteger a produção e comercialização dos vinhos do Alto Douro e controlar a actividade dos ingleses nessa área. Em Itália, por exemplo, há quem defenda que o método das partidas dobradas começou a ser utilizado no séc. xiii. Todavia, apenas no séc. xviii se espalhou pela Europa. Em Portugal, defendeu a autora, a primeira organização governamental a adoptar o método foi o Erá-rio Régio. Da investigação desenvolvida fi cou a conhecer-se também o nome do primeiro guarda-livros da Companhia (João Frederico de Hecquenberg), cujo vencimento anual era de 800 000 réis, um va-lor elevadíssimo para a época, tendo em conta que, por exemplo, de acordo com os dados disponibilizados, o juiz conservador da entidade ganhava 300 000 réis ou o procurador fi scal 200 000 réis.A nível contabilístico, Isabel Gomes de Oliveira explicou o que era e para que serviam os livros memorial, diário e razão, recordando que a partir deste último era efectuado o balanço. O primeiro data de 1757, sendo que a partir de então é elaborado um balanço fi nal em cada ano, com as contas a serem registadas umas atrás das outras, sem ordem específi ca. Por fi m, refi ra-se que os resultados líquidos eram apura-dos anualmente, algo invulgar para a época, e uma percentagem era deduzida aos mesmos, a título de distribuição de dividendos aos ac-cionistas. De referir ainda que o cálculo de resultados apurava «os dividendos a pagar aos sócios», o que demonstra, sugere e investiga-dora, «preocupação pela criação de valor para os accionistas.» Tudo isto comprova, conclui a docente, «o elevado nível contabilístico» da altura, só possível graças «ao papel de Pombal, veículo de transferên-cia de conhecimentos.»
Adopção pública das partidas dobradasA terceira parte do primeiro painel esteve a cargo de Delfi na Gomes, a primeira doutorada em Historia da contabilidade no nosso País. «A Contabilidade Pública na época do Marquês de Pombal» foi o tema apresentado e nele se explicou a adopção e institucionalização das partidas dobradas no Erário Régio português e a difusão do método para as colónias, entre 1750 e 1777.
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Em 1761, o Erário Régio foi a primeira organização governamental a adoptar o método das partidas dobradas, o que constituiu passo fun-damental para a sua adopção em Portugal e nas colónias. Aliás, o di-namismo do Marquês de Pombal foi extensível a muitos outros cam-pos e áreas. No campo económico, por exemplo, a autora exemplifi cou com a criação da Junta do Comércio, Aula do Comércio, Erário Régio ou Colégio dos Nobres. Com a criação do Erário Régio, tinha-se por objectivo centralizar a arrecadação da receita e despesa pública que teria como fi m último aumentar a riqueza da Coroa. Por isso, a adopção das novas práticas contabilísticas visava tornar mais efi ciente a recepção das rendas da Coroa. Entre outras razões, como chamou a atenção Delfi na Gomes, justifi cava-se a opção pelas partidas dobradas por ser o método usado «por todas as nações polidas da Europa.» Como o aumento da riqueza estava sempre na mira dos decisores, não admira que as colónias tivessem ganho importância acrescida, procu-rando a sua interligação e orientação para a metrópole. Por isso, com excepção de Angola, o sistema de registo era similar para todas as co-lónias, levando a que os funcionários do Erário Régio tivessem sido enviados para as quatro partidas do mundo, dada a extensão notável do império lusitano, para garantir a correcta aplicação das instruções e implementação do novo registo. Joaquim Cunha Guimarães dissertou sobre «A profi ssão de conta-bilista em Portugal». Na resenha histórica que fez referiu que a pri-meira referência conhecida, «guarda-livros», consta dos estatutos da Aula do Comércio, de 19 Abril, de 1759, confi rmados por alvará de 21 de Maio do mesmo ano, criados pelo Marquês de Pombal. No fi nal do século xix, o «Código Veiga Beirão», abandonou as referências à profi ssão. A designação posterior passou a ser «técnico de contas», expressão que carece de certeza sobre a autoria o que, para Cunha Guimarães, «sugere uma investigação futura.» Em Outubro de 1995, emerge a designação «Técnico Ofi cial de Contas», resultando do facto de a profi ssão se considerar de «interesse público». Designação que se mantém no actual Estatuto da CTOC. Para concluir, Cunha Guima-rães sugeriu que, aproveitando a revisão estatutária em curso, a CTOC passe a chamar-se «Ordem dos Contabilistas», de modo a «clarifi car e alargar as respectivas responsabilidades e funções estatutárias.»
Na era da maioridadeAna Rita Faria e Leonor Fernandes Ferreira foram as autoras da apre-sentação sobre o «Estudo da História da Contabilidade: Evolução e Perspectivas em Portugal», dos primórdios à actualidade. As docentes concluíram que a «Aula do Comércio» foi o primeiro local do mundo onde se leccionou Historia da Contabilidade, uma pista confi rmada pela investigação de Lúcia Lima Rodrigues. Contudo, pese embora
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os esforços pioneiros, não se desenvolveram estruturas institucionais para dar continuidade. A década de 70 marcou o seu início como disci-plina académica. Na década de 90, a História da Contabilidade entrou, segundo as autoras, na «maioridade», fruto de «diversidade intelec-tual» e de um «maior volume de investigação publicada». A disciplina torna-se integrada no ensino da Gestão de Empresas. Na actualidade já é vasto o número de instituições/cursos com cadeiras especifi cas de História da Contabilidade, a saber: Universidade do Minho, ISCAC, IPCA, Politécnico de Portalegre e ESG Santarém. Após 1999, 11 dissertações de mestrado foram defendidas em estabe-lecimentos de ensino superior nacionais, seis delas na Universidade do Minho. Pese embora estes números serem encorajadores, as auto-ras lamentam que «não exista em Portugal, revistas especializadas no âmbito da História da Contabilidade».Lúcia Lima Rodrigues debruçou-se sobre «A Aula do Comércio: Pri-meiro Estabelecimento de Ensino Técnico de Contabilidade», apro-veitando o ensejo para lembrar que a investigação, patrocinada pela CTOC e iniciada em 2002, culminou com a elaboração de quatro ar-tigos sobre a aula do comércio, publicados por editoras internacionais e disponível online.A docente da Universidade do Minho sublinhou o papel pioneiro da Aula do Comércio, mas sempre indissociável da fi gura do Marquês de Pombal. Aquando da sua estadia em Londres, o conde de Oeiras, inspirando-se em livros sobre matérias comerciais, gizou uma «nova organização da administração pública», de modo a formar quadros de comerciantes e guarda-livros bem preparados. Em 1742, na car-ta que escreve ao Cardeal da Mota, o Secretário de Estado do Reino de D. João V, alertou para a necessidade de instruir, tecnicamente, os comerciantes. «Pombal ambicionava criar um grande império e, para tal, era necessário ter guarda-livros. O que acontecia, à época, é que Portugal importava estes profi ssionais, da mesma forma como faz hoje com os médicos. Esta profi ssão era bastante reconhecida e tinha bas-tante importância nos negócios», disse Lúcia Rodrigues. A investiga-dora afi rmou ainda que o Marquês de Pombal tinha a convicção de que «os comerciantes portugueses eram enganados nos negócios devido à sua fraca formação».
O ouro para a revolução industrialAntes da sessão de encerramento, tempo ainda para um momento es-pecial: a homenagem da CTOC a Raúl e Álvaro Dória. A família ofe-receu à biblioteca da Câmara quase três centenas de obras que muito veio enriquecer o espólio da Instituição. Para assinalar esse gesto, a CTOC integrou no programa o agradecimento público à família Dó-ria, ali representada pelos netos de Raul Dória, fi lhos de Álvaro Dória. Domingues de Azevedo ofereceu uma placa evocativa e garantiu que a
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Instituição «não esquecerá o gesto.» Do outro lado, em breves palavras, fi cou expresso o desejo de que a atitude da família Dória «venha a ser compreendida e tenha utilidade para os actuais e futuros membros.»A tarde avançava rapidamente para o fi m, mas faltava ainda um dos grandes momentos do dia: a conferência de encerramento, tendo como orador António Lopes de Sá e dedicada ao tema «A importância de Portugal na História da Contabilidade do Brasil». Depois de uma breve abordagem das civilizações pré-colombianas, este catedrático brasileiro centrou a sua atenção no período que mediou entre a des-coberta do Brasil e a sua independência, em 1822. Falou-se de Gaspar Lamego, o primeiro contabilista nomeado pela Coroa a chegar ao Bra-sil, falou-se da consolidação da Casa dos Contos e da implementação, por efeito das reformas pombalinas, das partidas dobradas. Lopes de Sá falou ainda na importância dos diversos ciclos económicos (pau-brasil, cana de açúcar e ouro) e nas adaptações contabilísticas que cada um exigiu. No seu registo muito próprio e cativante, o orador assegurou que «foram os portugueses quem fi nanciou a revolução in-dustrial inglesa», através do ouro que chegava do Brasil. Lopes de Sá, senhor de vasta cultura, lembrou ainda que o Erário Ré-gio deu origem ao primeiro livro de contabilidade escrito no Brasil, por Francisco A. Rebelo, garantindo que «a infl uência de D. João VI na história contabilística do Brasil foi extraordinária.» O orador não terminaria a sua intervenção, que “agarrou” duran-te mais de uma hora os presentes, sem tecer considerações de âm-bito mais actual, relembrando que «quando se destrói um conceito, destrói-se a ciência: as normas internacionais são um lixo terrível», afi ançou, assegurando não «ter medo» de dizer o que pensa e defen-dendo, sem reservas, a liberdade de pensamento, porque «é a única forma de encontrar a verdade.» Com o saber acumulado em décadas de vida e com a indesmentível felicidade de o poder partilhar, terminava com o maior publicista de língua portuguesa das temáticas contabilísticas o I Encontro de His-tória da Contabilidade, “receita” que, como Domingues de Azevedo, fez questão de sublinhar, «será para manter», ao mesmo tempo que garantia que a Instituição apoiará «todos os projectos de investigação credíveis, porque estamos empenhados em mudar, defi nitivamente, a imagem do profi ssional como mero preenchedor de papéis para o fi sco.» Reforçando algumas das palavras do responsável máximo da Câmara, pronunciou-se Lúcia Lima Rodrigues que, depois de se mos-trar satisfeita com o desenvolvimento dos trabalhos deixou a garantia de que a Comissão por si presidida continuará «a trabalhar para que, no próximo ano, apresentemos um encontro ainda melhor.»Precisamente em 2009, comemora-se os 250 anos da Aula do Comér-cio. Motivos de sobra para, em simultâneo, «comemorar um marco no interesse público da profi ssão», conclui.
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Manuel dos Santos, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Câ-mara, encerrou trabalhos no Seminário de vilar, no Porto. «Para sedi-mentar os conhecimentos profi ssionais é preciso conhecer a história». «Foi uma das mais importantes realizações da CTOC, que se justifi cou plenamente e que não serviu apenas para os membros obterem crédi-tos», rematou.
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Segundo EncontroO Segundo Encontro realizou-se nos dias 5 e 6 de Junho de 2009 em Lisboa (Centro Cultural de Belém) e Santa Maria da Feira (Europar-que) com o programa a seguir indicado e sobre o tema geral «250.º Aniversário da Aula do Comércio e do Interesse Público da Profi ssão.»
PROGRAMA8:00 - Recepção e entrega da documentação
9:00 - Sessão de aberturaPresidente da Direcção da CTOC (António Domingues de Azevedo) e
Comissão de História da Contabilidade da CTOC9:30 - Conferência inaugural
Tema: Arte da Escritura Dobrada que Ditou naAula do Comércio João Henrique(s) de Souza - Um Comentário
Conferencista: Hernâni O. Carqueja10:30 - Pausa para café
10:45 - 1.º Painel - A CONTABILIDADE NO PERÍODO POMBALINOModeradora: Leonor Fernandes Ferreira
Tema 1 - As Companhias como Instrumento de Concretização da Política do Estado - O Caso da Companhia Geral do Grão Pará e do
Maranhão - 1755-1778Oradora: Ofélia Maria Machado Pinto
Tema 2 - A Contabilidade da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: 1756-1834
Orador: José Miguel OliveiraTema 3 - A Aula do Comércio e a sua Importância para a Profi ssão de
ContabilistaOradora: Delfi na Rosa da Rocha Gomes
12:30 - Intervalo para almoço14:00 - 2.º Painel - A PROFISSÃO, A NORMALIZAÇÃO
E A PRÁTICA CONTABILÍSTICAModeradora: Leonor Fernandes Ferreira
Tema 1 - Aspectos da Contabilidade nos Primórdios do Século XX: O Caso da Empresa Conserveira Júdice Fialho
Oradora: Ana Rita FariaTema 2 - Alguns dos Acontecimentos mais Importantes da Evolução
da Contabilidade e da Profi ssão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje
Orador: Joaquim Fernando da Cunha GuimarãesTema 3 - Contributos para a História da Normalização Contabilística
em PortugalOrador: António José Alves da Silva
15:45 - Pausa para café16:00 - Biblioteca “Marcos José Rodrigues” -
Agradecimento público pela doação de obras literárias à CTOC
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16:15 - Conferência de encerramentoTema: A Contabilidade e o Estado: Evolução da Contabilidade
no Brasil no Período 1860-1964Conferencista: Lúcia Lima Rodrigues
17:15 - Sessão de encerramentoRogério Fernandes Ferreira - membro honorário da CTOC
Manuel dos Santos - presidente da Mesa da Assembleia-Geral da CTOC
A. Domingues de Azevedo - presidente da Direcção da CTOC e Comissão de História da Contabilidade da CTOC
A seguir transcrevemos o texto resumo do Segundo Encontro publi-cado na Revista «TOC» n.º 111, de Junho de 2009, pp. 18-23.
«Vício» da História da Contabilidade cativou mil e quinhentos TOC
O passado não acabou
«História é afi nal vida, poeira que assenta, ideia que subjaz, vivifi ca e cria de novo.» Se a história «é vida», como o garante Rogério Fernan-des Ferreira, então o II Encontro de História de Contabilidade da Co-missão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas (CHC-CTOC) mais não fez do que comprovar a ideia de um dos grandes mestres do pensamento contabilístico português. A fra-se, recuperada por Joaquim Cunha Guimarães na sua comunicação, pode ajudar a explicar as razões que levaram cerca de milhar e meio de Técnicos Ofi ciais de Contas a assistirem, nos passados dias 5 e 6 de Junho, em Lisboa e Santa Maria da Feira, ao II Encontro de História da Contabilidade.«Conhecer o passado para melhor perceber o presente e perspectivar o futuro», como fez questão de lembrar Domingues de Azevedo, na sessão de abertura, foi, igualmente, outro dos grandes lemas que esteve sub-jacente a mais esta realização da Câmara e que pretendeu também as-sinalar o 250.º aniversário da Aula do Comércio e do interesse público da profi ssão. Na breve intervenção, o presidente da Direcção justifi cou ainda a aposta da Instituição nesta área com a necessidade de dar relevo «às temáticas da História da Contabilidade», ao mesmo tempo que enal-teceu o papel desempenhado pela respectiva Comissão.Como o passado ajuda a perceber, muitas vezes, o que se faz no pre-sente, o Encontro arrancou com a «Arte da Escritura dobrada que ditou na Aula do Comércio João Henrique de Sousa (1765)». Hernâ-ni Carqueja tem pesquisado e levantado muitas interrogações sobre a origem e fi nalidade da obra, aproveitando o II Encontro de História para dar a conhecer algumas das suas conclusões. O antigo profes-sor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto desmontou
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algumas teorias, afi rmando taxativamente que a «Arte da Escritura Dobrada», «é um códice e não um livro impresso», uma vez que a obra existente na Biblioteca Nacional de Portugal «é manuscrita», ao mes-mo tempo que garantia que João Henrique de Sousa nasceu em Se-túbal e não no Brasil, como consta, inclusive, na própria Biblioteca Nacional. O percurso daquele que viria a ser o primeiro lente da Aula do Comércio mereceu, aliás, várias interrogações a Hernâni Carqueja, uma vez que, em ««11 de Janeiro de 1762 tomou posse como escrivão da Junta do Comércio» pelo que, em 1765, já não leccionava. Nesta viagem pela história, muitas foram as dúvidas e questões que o orador deixa no ar. A não citação de autores anteriores e a inexis-tente referência à história da «Arte das Partidas Dobradas» compli-cam a identifi cação de autores e infl uências nos textos considerados. Por isso, e face à pesquisa realizada, Hernâni Carqueja defende que «o texto sobre partidas dobradas das lições do curso iniciado em 1759 provavelmente não chegou a ser ditado pelo primeiro lente da Aula do Comércio, apesar de ter sido por ele preparado. Porquê? Porque vi-sionado o programa do curso (três anos), a parte referente às partidas dobradas seria explicada numa altura em que João Henrique de Sousa já não estaria a exercer funções na Aula do Comércio. Seja como for, a forma, teor e data da cópia (1765) legitimam a con-jectura de esta ser uma cópia de ditado do primeiro curso, efectuada por um escriba, sob encomenda, para um aluno (José Feliz Venâncio Coutinho) do segundo curso. Esta ideia é ainda reforçada pelo facto de existirem erros que, de acordo com Carqueja, «evidenciam que foi feito por alguém que foi pago para isso e queria terminar o trabalho rapidamente.» O orador fez ainda questão de salientar que a originalidade da organi-zação dentro de cada assunto é reveladora da «preocupação pedagógi-ca» e refl ecte «ensino pragmático, focado no dia a dia.» Exemplos disso são, por exemplo, as transcrições que se seguem: «Das duas pessoas que contratam, a que recebe é devedora e a que despende é credora»; «O que entra em poder do mercador deve, o que sai do seu poder há de haver.» Regras simples, princípios básicos que continuam a sustentar o edifí-cio contabilístico e que evidenciam, como fez de questão de sublinhar o orador, que «o passado ainda continua. O passado não acabou.»
Instrumento de implementação da política do EstadoA época pombalina dominou o último painel da manhã no CCB. Ofélia Pinto fez recuar os presentes até ao período do império ultramarino português, com a apresentação sobre «As companhias como instru-mento de concretização da política do Estado: o caso da Companhia Geral do Grão Pará e do Maranhão (CGGPM) – 1755 – 1778». A mestre em Contabilidade e auditoria pela Universidade do Minho, começou por destacar que na base da motivação para realizar esta investigação
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estiveram as «recentes e constantes» notícias veiculadas pela comu-nicação social de negócios entre o Estado e a iniciativa privada. À época, os problemas eram diversos, nomeadamente a «vastidão e dispersão territorial do império colonial português». A «solução» en-contrada foi a criação da CGGPM, sediada em Lisboa, constituída por alvará régio de El-Rei D. José I, em 7 de Junho de 1755. Objectivo: uma companhia monopolística como a CGGPM tinha como missão desem-penhar as tarefas que antes cabiam ao Estado. É neste particular que emerge a «importância da Contabilidade no negócio entre o Estado e a Companhia». O alvará secreto de 1757 concede diversos privilégios à Companhia, que adquiriu na prática, «poderes governamentais», de onde sobressai a isenção fi scal na entrada de mercadorias provenientes de Cabo Verde e Costa da Guiné para o Reino. Passa a ser adoptado o «registo conta-bilístico», adoptado por força do carácter de secretismo do alvará e da atribuição da concessão por um período de 20 anos.Ofélia Pinto enunciou ainda as regras gerais do «comércio privativo», exibindo diversas contas existentes nos livros do Razão. De realçar que despesas e receitas não eram reconhecidas como custos e provei-tos e nas demonstrações fi nanceiras nada era mencionado acerca deste negócio concreto, estando o saldo das diversas contas a ele respeitan-tes incluído nos restantes débitos e créditos da companhia.A oradora concluiu a sua intervenção afi rmando que «a CGGPM» não foi apenas uma iniciativa comercial, mas sim um verdadeiro instru-mento de implementação da política do Estado.
Inexistência de «rasto contabilístico» de impostosSeguiu-se José Miguel Oliveira, mestre em Ciências Empresariais pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. «A contabi-lidade da companhia geral da agricultura das vinhas do Alto Douro: 1756-1834», foi a apresentação da responsabilidade de um dos autores distinguido com o «Premio Prof. Sousa Franco», atribuído o ano pas-sado pela CTOC e pelo IDEFF.«A importância do sector do vinho do Porto e em particular da com-panhia na economia nacional do antigo regime», foi o fi o condutor justifi cado pelo orador que procurou, na sua análise, identifi car o sis-tema contabilístico seguido pela companhia e o uso dado à informação recolhida.Nas considerações preliminares do estudo piloto (1756-1765), o docen-te conclui que desde a instituição da Companhia foram utilizadas as «partidas dobradas» com carácter obrigatório, por indicação expressa da Coroa. O que na opinião de José Miguel Oliveira, «é uma replica do sistema utilizado na Companhia Geral do Grão Pará e Maranhão».No que diz respeito às primeiras ilações sobre contas de lucros e per-das, o orador afi rma que se efectuava a «desagregação dos lucros
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por tipologia de negócio», «a classifi cação e apresentação das contas de lucros e perdas de forma semelhante em todos os anos» e o «uso sistemático de estimativas no registo dos lucros». Relativamente aos balanços, José Miguel Oliveira enfatizou a inexistência de «rasto con-tabilístico» relacionado com a arrecadação e entrega ao Estado de im-postos. A investigação vai continuar, promete. Os próximos passos são a compreensão dos critérios valorimétricos e apreender qual o papel da contabilidade na Companhia na tomada de decisões pelos accionis-tas, pela Junta e pela Coroa.
A disciplina da Aula do ComércioA última intervenção antes do intervalo para almoço coube a Delfi na Gomes, docente da Universidade do Minho, cuja principal área de in-vestigação é, precisamente, a História da Contabilidade. «A interven-ção do Estado no ensino comercial: o caso da Aula do Comércio (1759», foi o tema em análise, tornando-se ainda mais pertinente devido à comemoração dos 250 anos da escola especializada no ensino de ma-térias comerciais.Delfi na Gomes leu, com alguma emotividade, a oração de abertura do quarto curso da Aula do Comércio da autoria de Alberto Jaqueri de Sales, lente e cavaleiro da ordem de Cristo, em 1771. A oradora repro-duziu um exemplar dos estatutos da Aula do Comércio, o primeiro estabelecimento de ensino técnico profi ssional ofi cialmente criado no mundo, existente na Biblioteca Nacional de Lisboa. Numa altura em que a educação é sempre um tema actual, Delfi na Gomes afi rmou que, agora e há 250 anos, «o desenvolvimento de um país assenta na qua-lidade do ensino». Na Aula do Comércio, a disciplina era palavra de ordem. Os valores do decoro, assiduidade e pontualidade, eram culti-vados com elevado rigor e exigência, bem como uma lógica de avalia-ção contínua. «Não era possível nenhum aluno mudar-se de bano, ou assento, sem expressa licença do lente», refere a professora auxiliar na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.A diminuição do comercio português e a secessão do Brasil, em 1823, complicaram a gestão das despesas da Aula do Comércio. Em 1884, é extinta por decreto e anexada ao liceu de Lisboa como secção comercial.
A contabilidade na indústria de conserva de peixeA tarde começou com a exposição de Ana Rita Faria sobre os «Aspec-tos da contabilidade nos primórdios do século xx: o caso da empresa conserveira Júdice Fialho». Baseada na dissertação de mestrado da autora, a comunicação apresentada deu a conhecer alguns aspectos da contabilidade de uma das maiores empresas da indústria de conserva de peixe entre os fi nais do século xix e a primeira metade do século xx. Depois de apresentar o panorama da indústria no período em análise (em 1924, por exemplo, existiam 400 fábricas de conservas de peixe),
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e de ter passado em revista o modelo contabilístico, esta docente uni-versitária descreveu a organização contabilística em vigor na Júdice Fialho, socorrendo-se da vasta documentação existente. Ficou paten-te que a empresa adoptou um sistema de escrituração de dupla entra-da, constituído por livros e registos onde as contabilidades comercial e industrial surgem reunidas. Ana Rita Faria salientou o facto de a contabilidade da Júdice Fialho estar organizada não só para proporcionar resultados globais mas também resultados parciais. Uma vez que não existia um conjunto de regras e princípios comum a todas as empresas, a oradora demonstra que a Júdice Fialho adoptou, face à diversidade de soluções existen-tes, a mais adequada às características e necessidades reais. Por fi m, de salientar que, apesar de estar em análise uma larga fatia temporal, a contabilidade da empresa «não registou alterações signifi cativas» mesmo depois da sua constituição como «sociedade em nome colec-tivo em 1938.»
TOC ou contabilista?«Alguns dos acontecimentos mais importantes da evolução da Con-tabilidade e da profi ssão de contabilista em Portugal desde 1755 até hoje». Foi este o tema do trabalho apresentado por Joaquim Fernando da Cunha Guimarães que, como o título deixa antever, passou em re-vista cerca de 250 anos de história. Numa comunicação salpicada de humor e emoção, o também presidente do Conselho Fiscal da CTOC e vogal da Comissão de História da Contabilidade, defendeu que, depois dos profi ssionais terem recebido designações como as de «guarda-li-vros», «perito contabilista», «técnico de contas» ou «técnico ofi cial de contas», no futuro, aproveitando a mudança que a passagem a Ordem pode proporcionar, a designação correcta deverá ser a de «contabilis-ta». O futuro o dirá…Depois de algumas notas prévias, onde, entre outras considerações, classifi cou o Marquês de Pombal como «o “farol” da Contabilidade em Portugal», Cunha Guimarães dividiu os dois séculos e meio em cin-co períodos políticos, debruçando-se apenas sobre a regulamentação profi ssional. Nesse capítulo, iniciou a “aventura” com a citação dos Estatutos da Aula do Comércio, onde, pela primeira vez «é empregue o termo “guarda-livros”», actividade que era «das mais bem pagas em Portu-gal», como garantiu o orador. A viagem pelo tempo regista avanços e recuos, estes últimos bem patentes no Código das Sociedades Comer-ciais, de 1888 e ainda hoje em vigor, que deixa de fazer referência à profi ssão de guarda-livros, o que motivou violento protesto escrito de Ricardo de Sá ao rei D. Luís. Por ter sido o grande impulsionador das primeiras associações de Contabilidade, Ricardo de Sá mereceu especial atenção na comunica-
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ção, bem como Camilo Cimourdain de Oliveira, pelo seu papel na ela-boração do Código Industrial de 1963 e pelo surgimento da expressão «técnicos de contas». A comunicação não terminaria sem as referências que conduziram ao surgimento da CTOC e sem um alerta importante para as «as res-ponsabilidades do guarda-livros», bem evidenciado, por exemplo, no Regulamento de Fiscalização das Sociedade Anónimas, de 1911. Este é um tema que se arrisca a ser ainda mais recorrente entre os profi s-sionais, uma vez que, de acordo com Cunha Guimarães, o Sistema de Normalização Contabilística prevê o denominado enforcement con-tabilístico, ou seja, qualquer coisa parecido com um «regime geral de infracções contabilísticas».
Vigilantes como o galoEste segundo painel, dedicado à «Profi ssão, normalização e a prática contabilística» e moderado pela vogal da CHC-CTOC, Leonor Fer-nandes Ferreira, contou também com a boa disposição de Alves da Silva e a sua longa experiência como profi ssional. Discursando sobre os «Contributos para a história da normalização contabilística em Portugal», o membro honorário da CTOC analisou o papel da So-ciedade Portuguesa de Contabilidade «que durante muito tempo foi a única instituição portuguesa inscrita em organizações internacio-nais.» Depois de salientar aspectos gerais dos planos de contabilida-de e da papel de Rogério Fernandes Ferreira que, já em 1967, falava sobre «uma eventual normalização contabilística», Alves da Silva re-cordou o mundo de difi culdades que foi necessário ultrapassar para, por exemplo, percorrer o País, «a expensas próprias», explicando as novidades que a primeira fase da normalização, terminada em 1975, prometia. A publicação fi cou conhecida como «o livrito», trabalho re-alizado por uma comissão de 16 membros da qual o orador fez parte. Registando com algum humor o facto da «DGCI ter estado sempre muito ligada à profi ssão», o também ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Contabilidade, preferiu esquecer por momentos o passado e olhar para o futuro, deixando importantes alertas face à proximidade de novo ciclo: «Com a entrada do SNC, vamos ter pela frente uma enorme charada.» Alves da Silva iria mais longe e, no Porto, lembrou que, com as altera-ções do Código do IRC - «a que já tive acesso» - e a entrada em vigor do SNC, o melhor será os TOC prepararem-se para «um trabalhinho jeitoso. Ou, então, reformem-se!» Como estas são questões sérias e que exigem muita atenção, Alves da Silva, com a autoridade que o seu mais de meio século de experiência lhe permite, terminaria com um singelo conselho, socorrendo-se de Luca Pacioli: «Sejamos como o mais vigilante dos animais, o galo.»Lúcia Lima Rodrigues, professora associada, com agregação, da Uni-versidade do Minho, encerrou o Encontro com uma dissertação sobre
77
«A Contabilidade e o Estado: evolução da contabilidade no Brasil no período 1860-1964». A também presidente da Comissão de História da CTOC começou por ler uma mensagem aos TOC portugueses en-viada por António Lopes de Sá, impedido de se deslocar a Portugal por motivos de saúde, em que o catedrático em ciências contabilísti-cas salientou que «é impossível conhecer o presente, sem conhecer o passado». Ao introduzir a sua exposição, Lúcia Rodrigues declarou que «a Contabilidade relaciona-se com o Estado porque os números alcançados são extremamente importantes para os governos, nome-adamente em termos de receitas fi scais». A docente acrescentou que «o reconhecimento da Contabilidade como uma profi ssão de interesse público», não podia ser mais merecido: «Se há profi ssão que merece ser Ordem profi ssional é a CTOC porque aos seus membros compete a tarefa de colocar ordem nos negócios e trabalhar em prol de uma sociedade organizada». Chamando à colação o actual SNC, Lúcia Ro-drigues explicou que as mudanças operadas na ciência contabilística são consequência do efeito da pressão do Estado em nome do aumento da efi ciência. O Estado e a contabilidade são interdependentes, logo, têm que se apoiar mutuamente».
Criar uma comunidade de historiadores da ContabilidadeO encerramento pertenceu a Domingues de Azevedo, presidente da CTOC, que «convidou» os membros presentes no CCB a efectuarem uma curta «viagem» pelos 13 anos de reconhecimento público da pro-fi ssão. «Neste período mudámos o nosso destino como profi ssionais e 2009 promete ser um dos anos mais históricos para a Contabilidade em Portugal, com alterações profundas na profi ssão, que não se cin-gem à passagem a Ordem. Aumentará a necessidade de conhecimento sobre novas matérias. Ao mesmo tempo que se reconhece o mérito da profi ssão, também se exige, na a mesma proporção, mais responsabi-lidade dos profi ssionais. Acabaram-se as contabilidades por telefone e à distância», rematou. Domingues de Azevedo elogiou ainda o «ex-celente trabalho» e designou por «vício da História da Contabilidade» o sentimento que está a ser incutido em muitos profi ssionais e inves-tigadores da área. «Este não foi um dia perdido», resumiu. A fi nali-zar, Lúcia Lima Rodrigues incentivou que novos oradores surjam no Encontro do próximo ano com o intuito de «criar uma comunidade de historiadores da Contabilidade».
78
Espólio literário de profi ssionais enriquece biblioteca da CTOC«A CTOC é a depositária da obra dos profi ssionais que se evidenciaram durante a sua actividade e todos os TOC, que assim o desejem, podem contribuir para o acervo da entidade reguladora da profi ssão com o seu próprio espólio». Foi esta a mensagem deixada pelo presidente da instituição, Domingues de Azevedo, no decorrer da cerimónia do agradecimento público pela doação de cerca de 2 mil livros da família do TOC n.º 2591, Marcos José Rodrigues, falecido em 2003, à CTOC. Recorde-se que o ano passado, no I Encontro, foi a vez da família de Raul Dória ter ofertado à Câmara o valioso espólio bibliográfi co de um dos pioneiros do ensino prático do comércio e da contabilidade. A justa e merecida homenagem da CTOC a este gesto traduziu-se na atribuição de uma placa evocativa à fi lha e viúva de Marcos Rodri-gues, presentes na cerimónia de Lisboa. Durante o período da tarde, tempo houve para que o TOC José Manuel Casaleiro Girão, viesse ao palco oferecer um livro com mais de um século à biblioteca da Câ-mara: «Fica muito melhor na CTOC do que no meu escritório», disse.
A homenagem merecidaCoube a Joaquim Cunha Guimarães a leitura de uma mensagem escrita de Rogério Fernandes Ferreira que, pese embora a sua debilidade física, compareceu na sessão de encerramento. O vogal da Comissão de Histó-ria e presidente do Conselho Fiscal da CTOC destacou a condecoração atribuída pelo Presidente da República a Rogério Fernandes Ferreira no dia 10 de Junho, tendo solicitado um aplauso de pé em jeito de homena-gem a esta referência incontornável da contabilidade portuguesa.
79
wTeses de doutoramento e dissertações de mestrado
81
Até à data, e que seja do conhecimento da CHC-OTOC, foram defen-didas as seguintes teses de doutoramento e dissertações de mestrado na área da História da Contabilidade:
Teses de doutoramento:• "Accounting Change in Central Government. Th e institutionalization of double entry bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761-1777)", da autoria de Delfi na Rosa da Rocha Gomes, na Universidade do Minho, em Fevereiro de 2007.
Dissertações de mestradoData de
conclusão Tema Autor Instituição//estabelecimento
1999 A influência de Jaime Lopes Amorim no desenvolvimento da Contabilidade em Portugal(*)
Amândio Faus-tino Ferreira Tavares
Universidade do Minho
1999 A evolução da Contabilidade em Portu-gal nos séculos XIX e XX: análise de livros publicados
Maria de Fáti-ma Travassos Conde
Universidade Aberta (Aveiro)
2000 A evolução dos registos contabilísticos e a aplicação da partida dobrada em Portugal
Delfina Rocha Gomes
Universidade do Minho
2000 O balanço: sua história e enquadra-mento face às novas teorias da Conta-bilidade
José Manuel Teixeira Pereira
Universidade do Minho
2001 Evolução dos modelos contabilísticos: visão histórica e tendências para o fu-turo
Alfredo Antó-nio Paulino
Universidade do Minho e APNOR - Associação dos Politécnicos doNorte
2001 O caixeiro e a instrução comercial no Porto oitocentista: percursos, práticas e contextos profissionais
José Manuel Pereira
Faculdade de Letras - Universidade do Porto
2002 A organização contabilística numa empresa da indústria de conservas de peixe entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX - O caso Júdice Fialho
Ana Rita Faria Universidade do Algarve - U.C.E.E./Uni-versidade Técnica de Lisboa-ISEG
2002 Evolução dos conceitos contabilísticos no século XX - activo, passivo, custos e proveitos
Maria de Fátima Morais Pires
Universidade do Minho
2004 Evolução do pensamento contabilístico português até ao século XIX: aspectos historiográficos da influência italiana na introdução do método digráfico
Miguel Maria Lira
Universidade Aberta
2004 A Contabilidade do Mosteiro de Arou-ca: 1786-1825 (**)
José Miguel Oliveira
Faculdade de Economia da Universidade do Porto
2008 Contabilidade do vinho do Porto: o pe-ríodo pombalino
Isabel Maria de Oliveira
Universidade do Minho
2010 Institucionalização do Ensino da Con-tabilidade em Portugal nos Séculos XVIII e XIX –
Miguel Ângelo Caçoilo Gon-çalves
Universidade de Aveiro
(*) Publicado em livro com o mesmo título, com ligeiras adaptações, pela Editora InfocontabEdições, Lda., Braga, Novembro de 2008.(**) Publicado em livro com o mesmo título pela Editora RIRSMA, 2005
83
wA Investigação em História da Contabilidade nas Duas
Últimas Décadas
85
Nas duas últimas décadas (1990/2010) assistimos a um desenvolvi-mento da investigação em História da Contabilidade em Portugal, traduzido, essencialmente, nos seguintes acontecimentos:• A constituição de dois Centros de Investigação em História da
Contabilidade que mantêm actividade: • Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC
(criado em Junho de 1996) e Comissão de História da Contabilida-de da OTOC (constituída em Abril de 2007);
• A elaboração de teses de Doutoramento (apenas uma) e dissertações de Mestrado sobre temas na área da História da Contabilidade;
• Apresentação de comunicações em congressos e outros eventos afi ns nacionais e estrangeiros;
• A realização e organização em Portugal de congressos e outras re-alizações afi ns com destaque especial para as Jornadas do CEHC-APOTEC e dos Encontros da CHC-OTOC.
• O aumento signifi cativo de artigos publicados em revistas nacionais;• O início de publicação de artigos em revistas científi cas internacio-
nais, em que os artigos são sujeitos a referee (revisão pelos pares);• A publicação de livros.
Neste contexto, Ana Rita Faria, docente da Universidade do Algarve, elaborou um artigo sob o título «Investigação em História da Contabi-lidade em Portugal, 1990-2003: Um Estudo Empírico», que actualizou relativo à data de 31 de Dezembro de 2009, e o Vogal da CHC-OTOC, Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, elaborou, já em 2010, um ar-tigo sob o título «A Investigação em História da Contabilidade nas duas Últimas Décadas», que serviram de base a este texto, dos quais se extra-íram os quadros-resumo seguintes:
I. Comunicações sobre História da Contabilidade apresentadas em realizações científi cas
nacionais e internacionais
Ano Evento Organização
Comunicações sobre a temática História da Contabilidade
Título Autor
1994V Congresso de Contabilidade
ISCAP
Luca Pacioli (1447 – 1517): Alguns aspectos da vida e da obra no Quinto Centenário da publicação do 1.º Tratado impresso de Contabilidade
José Fernandes de Sousa
1994V Congresso de Contabilidade
ISCAPHistoria de la Contabilidad: Actualidad de su estudio e investigación
Enrique Fernandes Peña
1994V Congresso de Contabilidade
ISCAPHomenagem aos Prof.s Cat.s Caetano Léglise da Cruz Vidal e Camilo Cimourdain de Oliveira
Rogério Fernandes Ferreira
86
1995
XVIII Congresso da European Accounting Association Birmingham
EAAThe History of Accounting in Portugal, with Special Reference to the Aula do Comércio
Manuel de FreitasLeonor Fernandes FerreiraMoyra Kedslie
1996VI Congresso de Contabilidade
ISCAL“…De Computis et Scripturis”: Análise Conceptual
João Marcos da Silva Cravo
1996VI Congresso de Contabilidade
ISCAL Contabilidade: Evolução e Ensino Alberto da Silva Barata
1996
7.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
The Royal Exchequer’s Book of Current Accounts with the Capital Proceeding from Pepper that Sunda Paid in the Year 1743
Manuel Benavente
1997VII Jornadas de Contabilidade e
Fiscalidade
APOTECHistoria de la Contabilidad: Pasado Rumbo al Futuro
Esteban Hernández Esteve
1997IX Congresso
AECASalamanca
AECAAspectos do sistema de controlo interno nas finanças públicas de Portugal 1761-1832
António Pires Caiado
1997IX Congresso
AECASalamanca
AECAA Carta de Lei de 1761 e a Criação de Real Erário
Manuel Benavente Rodrigues
1998VII
Congresso de Contabilidade
ISCAC A Vida e Obra de Cabral de MendonçaAntónio Pires Caiado
1998VII
Congresso de Contabilidade
ISCAC Globalização na ContabilidadeAntónio Lopes de Sá
1998VII
Congresso de Contabilidade
ISCACContabilidade e Direito Comercial. Notas históricas
António Pires de Carvalho
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
“À la Conquête de la Science des Comptes”, variations autour de quelques manuels français de tenue des livres
Yannick Lemarchand
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
“Rewriting the History of Accounting”?
Anne J. Van der HelmJohanna Postma
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Degranges na Contabilidade Portuguesa do Século XIX
Hernâni O. Carqueja
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
História e Teoria da Contabilidade – Resultados de um Inquérito
Joaquim Cunha Guimarães
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Historicidad de los Critérios Formales en Contabilidade
Fernando M.
Lamouroux
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Instruções de Escrituração no Século XVIII
Judite C.
Paixão
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Intervención, Contabilidad y Control en la Real Hacienda Castellana (1474-1700)
Esteban
Hernández
Esteve
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
O Estado Novo e a Contabilidade: A Questão do Ensino Técnico e a Profissão de Contabilista
José
Fernandes de
Sousa
1998I Jornada
de História Contabilidade
APOTEC/ISCAC
O Morabitino – Séculos XII – XIII – Um Nobre Antepassado do Euro
Manuel Benavente Rodrigues
87
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Schmalenbach e o Monismo
António Pires CaiadoLeonor F. Ferreira
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
A Evolução do Pensamento Contabilístico nos Séculos XV a XIX
Maria da
Conceição
Marques
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Crónica da Contabilidade Pública Portuguesa – Das Partidas Dobradas de 1761 ao Plano Oficial de Contabilidade Pública de 1997
Alberto Santareno
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
El Colegio de Contadores Jurados de Bilbao (1927-1945): Un Referente en la Historia de la Auditoría de Cuentas en España
Silvia Ruiz Blanco
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
La Información Financiera de la Compañía Minera: The Tharsis Sulphur and Copper Co. Ltd (1867/1926)
Manuel Flores Caballero
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Los Contables de la Taula de Canvis de Valencia (1519-1649) – Su Formación Teórica Y Prática
Francisco Mayordomo Chicote
1998I Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAC
Valor Contabilístico e Valor do Negócio: Tradição e Mudança
Natália Canadas
1998
Seminário Prolatino de
ContabilidadeBelo Horizonte
Conselho Regional de
Contabilidade de Minas
Gerais
Aspectos Financeiros e Monetários da Civilização Portuguesa
Manuel Benavente Rodrigues
1998
Seminário Prolatino de
ContabilidadeBelo Horizonte
Conselho Regional de
Contabilidade de Minas
Gerais
História da ContabilidadeJoaquim Cunha Guimarães
1998
I Prolatino – Seminário
Latino de Ciências
Contábeis
Centro de Pós-Graduação
da Fundação Visconde de
Cairú
Planos de Contas na EuropaLeonor F. Ferreira
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
Evolución de la contabilidad de gestión o Evolución del Concepto de Empresa?
Belén Fernández-Feijóo SoutoPilar Munõz Dueñas
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
Retrospectiva Histórica sobre um Profissional chamado Controller
Alvaro Auguisto Ricardino Filho
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
Perspectivas, limitaciones y desafios de la contabilidad de gestión: enfoque basado en una década de experiencias y trabajos colectivos
Jesús Broto RubioJesús Lizcano Alvarez
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
Diseño e implementación del sistema contable y de control en el proyecto de las nuevas poblaciones da Andalucia y Sierra Morena (1767-1770)
?
88
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
Evolución de la Contabilidad de Gestión como ciencia social: Estudio interpretativo
Mercedes Palanca
1999
VI Congresso Internacional
de Custos “Custos e
Estratégia Empresarial”
ADCESUniv. Minho
Instituto Internacional
de Custos
1.ª Companhia das águas de Lisboa (1857-1863): Alguns elementos para uma contabilidade de custos
Manuel Benavente Rodrigues
1999
Sessão s/ “Contabilidade,
passado, presente e
futuro”
INETE-Instituto de
Educação Técnica
Breve História da Contabilidade Pública Portuguesa
Manuel Benavente Rodrigues
2000
VIII Congresso de
Contabilidade e Auditoria
ISCAADas origens do comércio em Portugal à obrigatoriedade de aplicação do método das partidas dobradas
Matilde Estevens
2000IX Jornadas de
Contabilidade e Fiscalidade
APOTECO Ensino da Contabilidade na Aula do Comércio (1759-1844)
António Pires Caiado
2000IX Jornadas de
Contabilidade e Fiscalidade
APOTECO Horizonte Espacial da História da Contabilidade
Fernando Lamouroux
2000
8.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
The Teaching of Accounting in Aula do Comércio (1759-1844)
António Pires Caiado
2000
8.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Extinction of “Erario Régio” in 1832Manuel Benavente Rodrigues
2000
8.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Some aspects of XVIII century portuguese manufacturing accounting: The case of Companhia da Fábrica das Sedas – 2nd Administration
José Matos CarvalhoManuel B. RodriguesJoaquim CochichoJudite C. Paixão
2000
8.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
A contribution to the History of Accounting in Portugal
Delfina Rocha Gomes
2000
8.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
The influence of Dumarchey’s positive theory of accountancy in the structuring of the Portuguese accounting point of view
José Marques de Almeida
2001XIII Encontro da
ADCESADCES
Fases e períodos da História da Contabilidade em Portugal: uma primeira tentativa de identificação
José Matos CarvalhoMaria Fátima Conde
2001XIII Encontro da
ADCESADCES
Sobre a história do contrato de sociedade
António Pires de Carvalho
89
2001
Exposição “Contabilidade:
Evolução e Perspectivas”
IESCA evolução dos suportes do registo contabilístico
Hernâni O. Carqueja
2001
Exposição “Contabilidade:
Evolução e Perspectivas”
IESCContabilidade Pública em Portugal até ao séc. XVI
Manuel Benavente Rodrigues
2001XI Congresso da AECA – Madrid
AECAContribuição para a História de Contabilidade Pública em Portugal: o caso da Câmara Municipal de Braga
Delfina Rocha Gomes
2001
7émes Journées d’Histoire de la
Comptabilité et du
ManagementSaint-Nazaire
?Accounting and Writing in the Portuguese Industry of Cod Fishing. Two historical ages in the XX century
A. Pires de Carvalho
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
A Importância da Organização Contabilística da Empresa Júdice Fialho para o Estudo da História da Contabilidade em Portugal
António Pires CaiadoAna Rita Faria
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ ISCAL
A Importância dos Números Árabes no Nascimento da Partida Dobrada
Delfina Rocha Gomes
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Documentação Comercial: Ricardo de Sá, revisitado
Matilde EstevensSónia Ruivo
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Evolução da Profissão dos Técnicos Oficiais de Contas em Portugal: do Marquês de Pombal aos Nossos Dias
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha Gomes
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Géstion Experta e Control Contable en la Factoria General de Los Reinos de España (1556)
Esteban Hernández Esteve
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
História da Contabilidade: O Regresso ao Futuro
José António Porfírio
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
La Partida Doble de un Diario de 1581Fernando Martin Lamouroux
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Lopes Amorim e uns Apontamentos “Contabilidade Industrial”, ano de 1932/33, Instituto Superior do Comércio do Porto
Hernâni O. Carqueja
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL
O Hospital Real de Todos os Santos em Lisboa
Joaquim Calado Cochicho
2002II Jornada de História da
Contabilidade
APOTEC/ISCAL O Mosteiro de Silos
Jorge Tua Pereda
2002
XXII Encontro da Associação
Portuguesa de História
Económica e Social
APHESAula do Comércio: Primeiro Estabelecimento Oficial de Contabilidade do Mundo?
Lúcia Lima RodriguesDelfina GomesRussel Craig
2002
Academy of Business and
Administrative Sciences (ABAS)
International Conference
Cancún
ABASThe Evolution of Accounting Profession in Portugal: From Marquis of Pombal to the Present
Lúcia Lima RodriguesDelfina Gomes
90
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM1/ APOTEC
Governmentality, accounting and discipline: a Spanish case in the 18th century
Juan Banos
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Biblical Perspectives on AccountingBenzion Barlev
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The Americanisation of European management since 1945: the example of standard costs, direct costing and budgetary control in Great Britain and France
T. Boyns
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
History and Development of the Auditing Profession in the Socialist Countries – the Republic of Macedonia Case
Zorica Bozinovska
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Accounting regulation, inertia and organizational self-perception: double-entry adoption in a Spanish Casa de Comercio (1829-1852)
Maria Dolores Capelo
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The Early Development of Human Resource Accounting Including the Impact of Evolving Asset Valuation Theory
William Brent Carper
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The history of Inflation Recognition in Brazilian Financial Statements
Marina Yamamoto
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Profitability in Britain’s Railway System
Gerald Crompton
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Public Accounting in Portugal: From the Monarchy (1761) to the II Republic (2002)
Maria da Conceição Marques
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Dumarchey and Accountancy in Portugal
Maria da Conceição Marques
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Internationalising the French auditing profession
Ignace De Beelde
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Controlling the Swedish Armed Forces in a post Cold War context
Anders Gronlund
91
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Multi purpose financial reporting models: A survey and conclusions for future development
Helga Kampmann
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
An Institutional Analysis of Cost Accounting Practices in Eighteenth Century Spain
Carlos Larrinaga
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The Evolution of the Accounting Profession in Portugal from 1755
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesRussel Craig
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Social and Economic Revolutions in Spain in the 19th Century. Resistance to the Accounting Changes in the Osuna’s Ducal Estate (1861-62)
Damian Lopez
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Ideology and accounting: the role of the Saint Simonism in the 19th century Spain Railway industry
Marta MaciasMarcia Annisette
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Institutional change and accounting practices in Higher Education
Angelo Paletta
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
Income Which Provides for the Economic Sustenance and Formation of the Patrimony of the Monastery of Silos in the XVIII Century in the Light of Its Accountancy Books
Begona Pietro
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
EIASM/APOTEC
On the “Genesis of Managerialism” and the Related Debate. Reflections on (Accounting) History
Paolo Quattrone
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The Cashbook of the Third Order of Saint Francis in Recife and São Paulo (Brazil): XVIIth and XVIIIth Century
Alvaro Ricardino
2002
3rd Workshop on accounting
in historical perspective
Lisboa
EIASM/APOTEC
The Adoption of Foreign GAAP by French Firms Before the Creation of IASC
Philippe Touron
2002
9.º Congresso Mundial de
Historiadores de
ContabilidadeMelbourne (Austrália)
Academy of Accounting Historians
The evolution of the accounting profession in Portugal from 1755
Delfina Rocha Gomes Lúcia Lima Rodrigues Russel Craig
2002
9.º Congresso Mundial de
Historiadores de
ContabilidadeMelbourne (Austrália)
Academy of Accounting Historians
A first attempt to identify phases and periods of the accounting history of Portugal
José Matos Carvalho Maria de Fátima CondeJudite Paixão
92
2002
9.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Accounting and the first portuguese budgets: fifteenth and sixteenth centuries
Manuel Benavente Rodrigues e Luciano Rodrigues
2002
9.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Numbers and their connection with the development of double entry bookeeping
Delfina Rocha Gomes
2002
9.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Public accounting in Portugal: from the monarchy to the II republic (2002)
José Marques de AlmeidaMaria da Conceição Marques
2002X Encontro
AECASetúbal
AECAObjeto y destinatarios de la informacion contable
Esteban Hernández Esteve
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAP Origem e Evolução da Contabilidade
Maria da Glória PeterSandra SantosMaria Naiula PessoaMaria da Graça Araújo
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPEvolução doutrinária e científica da Contabilidade no Brasil
Marco António Amaral Pires
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPRetrospectiva Histórica do Ensino Superior de Contabilidade
António Carlos da SilvaHerval Moura
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPPara a história do ensino comercial do Porto oitocentista
José Manuel Pereira
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPCentenário (1902-2002) da Escola Prática Comercial Raul Dória
Joaquim Cunha Guimarães
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPPassado e futuro do estudo superior de contabilidade
Matilde Estevens
2002IX Congresso de Contabilidade
ISCAPContabilidade industrial de Gonçalves da Silva: um marco …
José Matos CarvalhoMaria de Fátima CondeRosa Nunes
2002
8émes Journées d’Histoire de la
Comptabilité et du
ManagementPoitiers
Schmalenbach: the most important aspects of his work.
J.J. Marques de AlmeidaM. da Conceição Marques
2003
Accounting Business and
Financial History
Conference Cardiff
Universidade de Cardiff
Numbers and their connection with the development of double entry bookeeping
Delfina Rocha Gomes
200326th Annual
EAA Congress Sevilha
European AccountingAssociation
The Historical Evolution of Management Accounting in Portugal
José Matos CarvalhoMaria de Fátima CondeRosa Nunes
93
200326th Annual
EAA Congress Sevilha
European AccountingAssociation
The Portuguese School of Commerce, 1759-1844
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesRussel Craig
2003
Third Accounting
History International Conference
Siena (itália)
Accounting History
Universidade de Siena
The Historical Evolution of the Portuguese Management Accounting Literature
José Matos CarvalhoMaria de Fátima CondeRosa Nunes
2003
Third Accounting
History International Conference
Siena (Itália)
Accounting History
Universidade de Siena
Accounting Developments in Higher Education in Portugal 2
Maria da Conceição MarquesJosé Marques de Almeida
2003
Third Accounting
History International Conference
Siena (Itália)
Accounting History
Universidade de Siena
The Portuguese School of Commerce, 1759-1844
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesRussel Craig
2003
9émes Journées d’Histoire de la
Comptabilité et du
ManagementParis-Dauphine
Dumarchey and the accountancy in Portugal
J.J. Marques de AlmeidaM. da Conceição Marques
2004
57th International
Atlantic Economic
ConferenceLisboa
International Atlantic
Economic Society
Mercantilist and English Influences on the Portuguese School of Commerce, 1759-1844
Lúcia Lima RodriguesRussel Craig
2004
10.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Corporate Governance in Portugal: the case of the public sector
Maria da Conceição Marques
2004
10.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Emotional Intelligence Management in Corporated Environment
Maria da Conceição Marques
2004
10.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Reflections abouto the concept of art applied to accounting and management: an historical perspective
Bruno AlmeidaJosé Almeida
2004
10.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade
Academy of Accounting Historians
Contributions to a chronology regarding the history of public accountancy in Portugal
Manuel BenaventeCarlos RodriguesLuciano Rodrigues
2004X Congresso de Contabilidade
ISCALA Sociedade Portuguesa de Contabilidade – Ressureição (ou não)?
Joaquim Cunha Guimarães
2004X Congresso de Contabilidade
ISCAL
Análise do Livro “Arte de escritura dobrada que dictou a Aula do Comércio” de João Henrique de Sousa (1756)
José Matos CarvalhoJudite PaixãoMaria de Fátima Conde
94
2004X Congresso de Contabilidade
ISCALUma visão sobre o inegável contributo de Luca Pacioli para a doutrina contabilística
Maria da Conceição MarquesMiguel Maria Lira
2005
28th Annual EAA CongressGöteborg (Suécia)
EAAThe adoption of Double Entry Bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761)
Delfina Rocha GomesGarry CarnegieLúcia Lima Rodrigues
2005XIII Congresso
AECA
AECAUniversidad
de Oviedo
As Escolas Contabilísticas e a Prática na Época – Análise da 2.ª Metade do Século XX em Portugal
Guilhermina FreitasFátima Conde
2005XIII Congresso
AECA
AECAUniversidad
de Oviedo
A Evolução da Contabilidade na Civilização Romana
Miguel Maria LiraMaria da Conceição da Costa Marques
2005
4th Accounting History
International Conference
Braga (Portugal)
Accounting History
Universidade do Minho
Accounting History Research in Portugal, 1990-2004: an empirical study.
Ana Rita Faria
2005
4th Accounting History
International Conference
Braga (Portugal)
Accounting History
Universidade do Minho
The Accounting System of the Monastery of Arouca: 1786-1825
José OliveiraMaria de Fátima Brandão
2005
4th Accounting History
International Conference
Braga (Portugal)
Accounting History
Universidade do Minho
Augmentation by Reciprocal Imitation: The adoption of Double Entry Bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761)
Delfina Rocha GomesGarry CarnegieLúcia Lima Rodrigues
2005
4th Accounting History
International Conference
Braga (Portugal)
Accounting History
Universidade do Minho
The Manufacturing Accounts of the Silk Factory Company in Portugal: 1745-1747
José CarvalhoLúcia Lima RodriguesRussel Craig
2005
4th Accounting History
International Conference
Braga (Portugal)
Accounting History
Universidade do Minho
State Intervention in Commercial Education: The case of the Portuguese School of Commerce, 1759
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesRussell Craig
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Ricardo de Sá – Um Homem da e para a Contabilidade
Joaquim Cunha Guimarães
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
A investigação em História da Contabilidade em Portugal: 1990-2004: um Estudo Empírico
Ana Rita Faria
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
A Organização da Contabilidade em Portugal no séc. XVIII
António Pires Caiado
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
A auditoria e as fraudes: uma perspectiva histórica
Armindo Costa
95
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Os impostos em Portugal e a Contabilidade: a segunda metade do séc. XX
Eusébio Pires da Silva Maria Teresa FerreiraMatilde Estevens
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Guia de negociantes de Mathieu DE LA PORTE: uma tradução editada em 1794
Hernâni O. Carqueja
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Ética e deontologia no século XXI… ou a revisão de textos fundadores?
Matilde Estevens
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Gonçalves da Silva: aspectos da vida e da obra de um mestre de Contabilidade do séc. XX
Leonor Ferreira
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Contas e Escravos em Portugal no séc. XVIII
Manuel Benavente Rodrigues
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Un lustro de investigación histórico-contable en España
Esteban Hernández Esteve
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
De cómo rendir contas a Dios: las invocaciones sacras en los libros de cuentas del renacimiento inglés
J. Lanero Fernández E. Ortega Montes
2006III Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC/ISCAL
Genesis and development of matrix accounting
Andrea Cilloni
2006
11.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade Nantes (França)
Academy of Accounting Historians
Accounting and the adoption of double entry bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761)
Delfina Rocha GomesGarry CarnegieLúcia Lima Rodrigues
2006
XXVI Encontro da Associação
Portuguesa de História
Económica e Social
Ponta Delgada (Açores)
APHES
Teachers of commerce as servants of State ideology: Sousa and Sales, Portuguese School of Commerce, 1759-1784
Lúcia Lima RodriguesRussell Craig
2006
XXVI Encontro da APHES
Ponta Delgada (Açores)
APHES
Enabling Action at a distance using accounting rules as a technology of government: the Portuguese colonies (1761-1777)
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesGarry Carnegie
2007XIII Jornada de
Contabilidade e Fiscalidade
APOTECFactores que Influenciam a Regulamentação Contabilística e Relato Financeiro em Portugal
Leonor Ferreira
2007XIII Jornada de
Contabilidade e Fiscalidade
APOTECEstado Novo (1933-1974): Receita fiscal, Despesa pública e Outras Variáveis Nacionais
Manuel Benavente Rodrigues
2007XIII Jornada de
Contabilidade e Fiscalidade
APOTECLa Numeración Indo-Arábiga YLa Contabilidad Por Partida Doble
Esteban Hernández-Esteve
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTECUma Preciosa Moneda de Multiples Caras: La Partida Doble en Alguns Tratados Ingleses del Siglo XVII
Juan Lanero
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC A Fase Empírica da ContabilidadeMaria da Conceição Marques
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTECContributos de João Francisco de Assis para a Aprendizagem da Contabilidade
António Pires CaiadoOlga Silveira
96
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTECMaçonaria Regular e Prestação de Contas
Matilde Estevens
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTECEstado Novo-1933/1974: Receita fiscal, Despesa pública e Dívida Pública
Manuel Benavente Rodrigues
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTECContabilidade Aplicada ao Sector Hoteleiro: uma Perspectiva Histórica
Ana Rita Faria
2007IV Jornada de
História da Contabilidade
APOTEC Banco do Minho, Vida e MorteArmindo Costa
2007
5th Accounting History
International Conference
Banff (Canadá)
Accounting History
Universidade de
Saskatchewan
“Accounting Rules as a Technology of Government: the Case of the Portuguese Colonies”
Lúcia L. RodriguesDelfina GomesGarry Carnegie
2007
5th Accounting History
International Conference
Banff (Canadá)
Accounting History
Universidade de
Saskatchewan
“«Corporate governance regulations»: a new term for an ancient concern? The case of Grão Pará and Maranhão General Trading Company in Portugal (1754)”
Álvaro RicardinoLúcia L. RodriguesSofie Tortelboom
2008
Critical Perspectives
on Accounting ConferenceNova York
(EUA)
Critical Perspectives
on Accounting
“Accounting Rules as a Technology of Government to Control Action at a Distance in the Portuguese Empire: The Case of the Royal Treasury (1761-1777)”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesGarry Carnegie
2008
31st European Accounting Association
Annual CongressRoterdão (Holanda)
EAA
“Accounting Rules as a Technology of Government to Control Action at a Distance in the Portuguese Empire: The Case of the Royal Treasury (1761-1777)”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesGarry Carnegie
2008
12.º Congresso Mundial de
Historiadores de
Contabilidade Istambul (Turquia)
Academy of Accounting Historians
“Accounting Rules as a Technology of Government to Control Action at a Distance in the Portuguese Empire: The Case of the Royal Treasury (1761-1777)”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesGarry Carnegie
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOC“Luca Pacioli, La Partida Doble y ernán iento”
Jorge Tua Pereda
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Contabilidade e o Negócio dos Escravos na “Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão”
Ofélia Machado Pinto
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCContabilidade do Vinho do Porto: O Período Pombalino
Isabel Gomes Oliveira
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Contabilidade Pública na Época do Marquês de Pombal
Delfina Rocha Gomes
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Profissão de Contabilista em Portugal
Joaquim Cunha Guimarães
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCEstudo da História da Contabilidade: Evolução e Perspectivas em Portugal
Ana Rita FariaLeonor F. Ferreira
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCAula do Comércio: Primeiro Estabelecimento de Ensino Técnico de Contabilidade
Lúcia L. Rodrigues
97
20081.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Importância de Portugal na História da Contabilidade no Brasil
A. Lopes de Sá
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
Estado Novo, 1933-1938 – Uma Análise à Estrutura das Contas Públicas
M. Benavente Rodrigues
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
A História da Estranha Relação entre a Contabilidade e a Poesia
Armindo Costa
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
O Real Colégio dos Nobres – Subsídios para o Conhecimento do seu Funcionamento
A. Pires CaiadoOlga Pacheco
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
A Transferência e a Difusão dos Conhecimentos Contabilísticos no Período do Marquês de Pombal
Delfina Gomes
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
Curso Prático de Guarda-Livros por Correspondência
Matilde Estevens
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
A Contribuição de Gino Zappa para o Desenvolvimento da Teoria da Contabilidade
Maria da Conceição Marques
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
“Rasgos Generales y Orientaciones de los Trabajos de Investigación en Historia de la Contabilidad en el Siglo XXI”
Esteban Hernandez Esteve
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
Subsídios para o Estudo da História da Contabilidade de Gestão em Portugal
Ana Rita FariaLeonor F. Ferreira
2008V Jornada de História da
ContabilidadeAPOTEC
“Pretextos y Contextos Olvidados: Valoración Historiográfica de los Tratados Contables de James Peele (1553-1569)”
Juan Lanero
2008
I Congresso Latino-
Americano de Contabilidade de Gestão e X Encontro de Mestrado da
UERJRio de Janeiro
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Avanços e Desafios da Contabilidade de Gestão em Portugal: Pesquisa e Profissão
Leonor F. Ferreira
2008
VI Encuentro de Trabajo sobre História de la Contabilidad
AECAUniversidad de Valladolid
Utilização do Método das Partidas Dobradas na Civilização Romana
Miguel Maria Carvalho Lira
2008
VI Encuentro de Trabajo sobre História de la Contabilidad
AECAUniversidad de Valladolid
A Contabilidade nas Repúblicas Italianas da Baixa Idade Média: o Berço da Digrafia
Maria da Conceição MarquesMiguel Maria Lira
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCArte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique(s) de Souza – Um Comentário
Hernâni O. Carqueja
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOC
As Companhias como Instrumento de Concretização da Política do Estado – O Caso da Companhia Geral do Grão Pará e do Maranhão – 1755-1778
Ofélia Machado Pinto
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Contabilidade da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: 1756-1834
José Miguel Oliveira
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Aula do Comércio e a sua Importância para a Profissão de Contabilista
Delfina Rocha Gomes
98
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCAspectos da Contabilidade nos Primórdios do Século XX: o Caso da Empresa Conserveira Júdice Fialho
Ana Rita Faria
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOC
Alguns dos Acontecimentos mais Importantes da Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje
Joaquim Cunha Guimarães
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCContributos para a História da Normalização Contabilística em Portugal
António Alves da Silva
20092.º Encontro
de História da Contabilidade
CTOCA Contabilidade e o Estado: Evolução da Contabilidade no Brasil no Período 1860-1964
Lúcia Lima Rodrigues
2009
III Congresso dos Técnicos
Oficiais de ContasLisboa
CTOCHistória (Breve) da Normalização Contabilística em Portugal
Joaquim Cunha Guimarães
2009
III Congresso dos Técnicos
Oficiais de Contas Lisboa
CTOCHistória da Normalização Contabilística Internacional
Lúcia Lima Rodrigues
2009
1st Accounting History
International Emerging Scholars
ColloquiumSiena
Universidade de Siena
On the interrelations between Accounting and the State: The Pombaline Companies
Delfina Gomes
II. Estudos e artigos de opinião sobre História da Contabilidade
publicados em revistas nacionais
AnoArtigo Revista
PáginasTítulo Autor Nome N.º
1990PROF. FERNANDO V. GONÇALVES DA SILVA
Rogério F. Ferreira
JTCE 298 150
1992UMA OBRA DE CULTURA CONTÁBIL DE 1363
António Lopes de Sá
JC 179 29-32
1992DELINEAMENTOS HISTÓRICO-CONTÁBEIS
Hamilton Parma
JTCE 319 97-102
1992
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE – A AULA DO COMÉRCIO: PRIMEIRA ESCOLA DE GESTORES EM PORTUGAL
Fernando da Conceição Lopes
JTCE 320 127-128
1992
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CONTABILIDADE – O LÉXICO DA UEC (III)
Fernando da Conceição Lopes
JTCE 317 35-l
1992EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE CONTA
António Lopes de Sá
JTCE 319 93-4
1993 A CONTABILIDADE E O FUTUROAntónio Lopes de Sá
JC 191 29-31;33
1993 SISTEMAS DE ESCRITURAÇÃO IAntónio Afonso da Silva Carvalho
JTCE 334-336173-176
203-206
99
1993
1995
LOPES AMORIM E A ESCOLA DO PORTO3 Hernâni O.
Carqueja
JTCE
Estudos ISCAA
330
1
60-62
135-42
1993
1995
LOPES AMORIM – UM GRANDE MESTRE DE CONTABILIDADE
Rogério F. Ferreira
JTCE
Estudos ISCAA
331
1
95-96
59-62
1993UMA HIPÓTESE SOBRE O APRENDIZADO DE PACIOLO SOBRE AS PARTIDAS DOBRADAS4
António Lopes de Sá
RCC 199 335-346
1994HISTÓRIA DA CONTABILIDADE – A TEORIA POSITIVA DE DUMARCHEY
Fernando da Conceição Lopes
JTCE 344 131
1994
LUCA PACIOLI E O SEU LIVRO «SUMMA DE ARITHMÉTICA, GEOMETRIA, PROPORTIONI E PROPORTIONALITA»
Fernando da Conceição Lopes
JTCE 340 1-2
1994ORIGENS E DESTINOS DAS NORMAS CONTÁBEIS
António Lopes de Sá
JTCE 351 281-3
1994RODAPÉS DA ECONOMIA ANTIGA – VIDA E MORTE DE UMA “MOEDA” CHAMADA FIDÚCIA
Adriano Vasco Rodrigues
RCC 203 349-356
1994
EL TRATADO CONTABLE DE COMPUTIS ET SCRIPTURIS DE LUCA PACIOLI: DUDAS SOBRE SU CONCEPCIÓN UNITÁRIA27
Esteban Hernández Esteve
RCC 203 269-296
1994LA INFLUENCIA DE PACIOLI DURANTE EL SIGLO XVI27
Fernando M. Lamouroux
RCC 203 297-320
1995
RECORDANDO MESTRES E PROFISSIONAIS – RECORDANDO ANTÓNIO COELHO D’AÇA CASTEL-BRANCO
Hernâni O. Carqueja
Boletim CROCRCC
4
206
5
281-284
1995O AVIVAR DE UMA MEMÓRIA – RECORDANDO O PROF. DR. ANTÓNIO JOAQUIM CARVALHO
António Joaquim Silvão
Boletim CROC
5 5
1995O CIENTISTA PORTUGUÊS DA CONTABILIDADE5
Carlos Moreira da Silva
Estudos do
I.S.C.A.A.1 55-58
1995
A ESSÊNCIA FILOSÓFICA DA DOUTRINA CONTABIL DE LOPES AMORIM E A SUA INFLUÊNCIA CIENTÍFICA28
António Lopes de Sá
Estudos do
I.S.C.A.A.1 63-90
1995
ACTUALIDAD DE LOS ESTUDIOS DE HISTORIA DE LA CONTABILIDAD EN EL MUNDO – REFERENCIA ESPECIAL A ESPANA28
Enrique Fernández Peña
Estudos do
I.S.C.A.A.1 91-104
1995
LA INVERSIÓN DE SIGNOS D Y H EN EL LIBRO DE CUENTAS DEL COLEGIO DE LOS PP. JESUITAS DE VILLAGARCIA DE CAMPOS28
Fernando M. Lamouroux
Estudos do
I.S.C.A.A.1 105-134
1995JAIME LOPES AMORIM – CONTRIBUTO PARA UMA BIOBIBLIOGRAFIA32
José Fernandes de Sousa
Estudos do
I.S.C.A.A.1 175-188
1995A CONTABILIDADE PÚBLICA – BREVE RESUMO HISTÓRICO
Manuel Benavente Rodrigues
JC 215 51-53
1995DO CABEDAL PROCEDIDO DA PIMENTA, DAS MISSANGAS E DOS RESPECTIVOS JUROS …
Manuel Benavente Rodrigues
JC 216 79-80
100
1995O CONCEITO DE CUSTO DE PRODUÇÃO NA LITERATURA CONTABILÍSTICA EM PORTUGAL
António Pires Caiado
JC 217 97-102
1995
RECEITA E DESPESA ANUAL DA SERENÍSSIMA CASA DE BRAGANÇA EXTRAÍDA NO ANO DE 1761
Manuel Benavente Rodrigues
JC 217 115, 125
1995RECEITA ANUAL DAS MINAS DO BRASIL (EXTRAÍDA NO ANO DE 1761)
Manuel Benavente Rodrigues
JC 218 144-146
1995RECEITA E DESPESA ANUAL DA FAZENDA REAL DE PORTUGAL (EXTRAÍDA NO ANO DE 1761)
Manuel Benavente Rodrigues
JC 219175-6
1995/6INVENTÁRIO DAS CASAS DE TÁVORA, ATOUGUIA E AVEIRO EM 1758-1759
Manuel Benavente Rodrigues
JC 220-227
205-207233-236265-267289-291321-323347-349371-373
41-43
1995
HOMENAGEM AOS PROF.S CAT.S
CAETANO LÉGLISE DA CRUZ VIDAL E CAMILO CIMOURDAIN DE OLIVEIRA6
Rogério F. Ferreira
RCC 205 7-14
1995HISTORIA DE LA CONTABILIDAD: ACTUALIDAD DE SU ESTUDIO E INVESTIGACIÓN7
Enrique Fernández Peña
RCC205 (Anexo)
105-116
1995
LUCA PACIOLI (1447 – 1517): ALGUNS ASPECTOS DA VIDA E DA OBRA NO QUINTO CENTENÁRIO DA PUBLICAÇÃO DO 1.º TRATADO IMPRESSO DE CONTABILIDADE8
José Fernandes de Sousa
RCC 205 (Anexo) 87-104
1995
OBJETO DO CONHECIMENTO – ORIGENS E EVOLUÇÕES DA OBSERVAÇÃO E DO CONCEITO EM CONTABILIDADE
António Lopes de Sá
RCC 206 159-176
1996
2000
CARTA DE LEI DE 22 DE DEZEMBRO DE 1761 SOBRE A EXTINÇÃO DOS CONTOS E A CRIAÇÃO DO REAL ERÁRIO9
Manuel Benavente Rodrigues
JC
RCC
232-237
226
185-188222-223277-279309-311345-346361-414
1996OS PRIMÓRDIOS DO CONHECIMENTO CONTABILÍSTICO
António Lopes de Sá
JC 234 241-242
1996PLANO INTERNACIONAL DE CONTAS NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Marco António de Amaral Pires
JC 235270-71;
279
1996
A INVESTIGAÇÃO CONTABILÍSTICA NOS ANOS SESSENTA E A CONTABILIDADE DOS RECURSOS HUMANOS
José Matos CarvalhoJosé Marques de Almeida
JTCE 373/74 239-40262-264
1996
EL PAPEL DE LA CONTABILIDAD EN EL PROCESO CREADOR DEL DINERO – LA MONEDA ESCRITURAL
Fernando M. Lamouroux
RCC 212 461-473
1996CONTABILISTAS: QUE PASSADO? QUE FUTURO?
João Teixeira Nogueira
RCF2.ª série
215-18
1997NOTA CULTURAL – A ESCRITA TABULAR
António Lopes de Sá
JC 238 1
1997ORIGENS DO PRINCÍPIO CONTÁBIL DA PRUDÊNCIA
António Lopes de Sá
JCJTCE
246385
233-4226
101
1997FUTURO OU REGRESSO AO PASSADO? 10
Domingos Cravo
JC 239 30-34
1997 ANTES DOS 20 ANOS COM POCHernâni O. Carqueja
JC 249 325-332
1997A ESCOLA DO PORTO E A TEORIA DA CONTABILIDADE
Hernâni O. Carqueja
RCC 213 145-165
1997HISTORIA DE LA CONTABILIDAD: PASADO RUMBO AL FUTURO11
Esteban Hernández Esteve
RCC 216 611-90
1998
O ESTADO NOVO E A CONTABILIDADE: CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DO ENSINO TÉCNICO E DA PROFISSÃO DE CONTABILISTA NA DÉCADA DE 30
José Fernandes de Sousa
Estudos do
I.S.C.A.A.3-4 113-157
1998O VERDADEIRO SENTIDO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO EM CONTABILIDADE
António Lopes de Sá
JC 250 3-4
1998
LIVRO DE CONTA CORRENTE DA FAZENDA REAL COM O CABEDAL PROCEDIDO DA PIMENTA QUE O SUNDA PAGOU NO ANO DE 1743
Manuel Benavente Rodrigues
JC 251 46-50
1998COMPROVANTES CONTABILÍSTICOS – DO BORRÃO AO DOCUMENTO ELECTRÓNICO
Hernâni Carqueja
JC 257 231-238
1998MAIS DE DOIS MIL ANOS DE TEORIA DE CONTABILIDADE
António Lopes de Sá
JC 258 261-263
1998MANUAL DE CUENTA Y RAZÓN DE RAMÓN VALDÉS 1817
Fernando M. LamourouxMaría Helena Mayoral
RCC 217 147-72
1998CONTABILIDADE: EVOLUÇÃO E ENSINO12
Alberto da Silva Barata
RCC 217 119-146
1998
“À LA CONQUETE DE LA SCIENCE DES COMPTES », VARIATIONS AUTOUR DE QUELQUES MANUELS FRANÇAIS DE TENUE DES LIVRES
Yannick Lemarchand
RCC 219 509-558
1999ENSINO DA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE E SUA ACTUALIDADE EM PORTUGAL
Joaquim Cunha Guimarães
JC 2628-17
1999TOMAR EM LINHA DE CONTA (1-8) – O CONTROLO DAS CONTAS E A SUA REGULAMENTAÇÃO
Judite C. PaixãoMaria Alexandra Lourenço
JC 264-269
76-8; 114-5; 155-7; 191-3; 231-4; 263-6, 272
1999
ASPECTOS FINANCEIROS E MONETÁRIOS DO NASCIMENTO DA CIVILIZAÇÃO PORTUGUESA – O MORABITINO – SÉC. XII – XIII – UM NOBRE ANTEPASSADO DO EURO
Manuel Benavente Rodrigues
JC 270 284-289
1999BOSQUEJOS DE CONTABILIDADE III – DOIS TRATADOS SEM O NOME DO AUTOR
Hernâni O. Carqueja
JC 270 281-283
102
1999
MARTIN NOEL MONTEIRO E A REVISTA DE CONTABILIDADE E COMÉRCIO: CONTRIBUTO PARA UMA ABORDAGEM BIBLIOGRÁFICA
José Fernandes de Sousa
JC 272 365-369
1999
ASPECTOS HISTORIOGRÁFICOS DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE O SÉC. XVII E XIX
António Paiva Martinho
JTCE 404 151-156
1999
O “MÉTODO FÁCIL” DE DEGRANGES, ENTRE OS LIVROS DE CONTABILIDADE PORTUGUESES ATÉ 1900
Hernâni O. Carqueja
JTCE 403-406
107-109145-150176-179213-218
1999HISTÓRIA E TEORIA DA CONTABILIDADE – BREVE REFLEXÃO
Joaquim Cunha Guimarães
JTCE407-410
258-261286-290
326-331
1999HISTÓRIA E TEORIA DA CONTABILIDADE – RESULTADOS DE UM QUESTIONÁRIO
Amadeu MagalhãesAna PereiraCarla LoboJoaquim Cunha Guimarães
RCC 221(Anexo)
1-93
1999UMA BREVE HISTÓRIA DA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL
Valério Nepomuceno
RCC 223 469-96
1999
“ESTUDIO SOBRE LA EVOLUCIÓN DE LA CONTABILIDAD DE GESTIÓN BAJO LOS FUNDAMENTOS DE LAS CIENCIAS SOCIALES”
IMACC-GVSusana Gago
RCC 224 789-814
1999IASC: UM QUARTO DE SÉCULO EM PROL DA CONTABILIDADE
Jorge Reis Simões
RCF 13 8-13
2000EXTINÇÃO DO ERÁRIO RÉGIO EM 1832
Manuel Benavente Rodrigues
JC 281 238-246
2000JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS E OS ASPECTOS CONTÁBEIS DO BRASIL COLONIAL
Júlio César PinheiroAna Virgínia Teixeira Pinheiro
JC 282/283281-6
318-24
2000
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTABILÍSTICO NOS SÉC. XV A XIX
Maria da Conceição Marques
JTCE 414/41569-72;107-111
2000ANTECEDENTES HISTÓRICOS DOS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
António Paiva Martinho
JTCE 416 149-151
2000UM LIVRO PORTUGUÊS DO SÉC. XVIII
Delfina Rocha Gomes
RCC 223 547-556
2000NOTA BIOGRÁFICA SOBRE RICARDO JOSÉ DE SÁ
Hernâni O. Carqueja
RCC 226266, 306
2000O POSITIVO E A NEUTRALIDADE CONTÁBIL
Valério Nepomuceno
RCC 226 307-332
2000SCHMALENBACH: OS ASPECTOS MAIS IMPORTANTES DA SUA OBRA…
Maria da Conceição Marques
RCC 228 693-714
2001COMPANHIA DA FÁBRICA DE SEDAS 2.ª ADMINISTRAÇÃO– 1745-1747
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim da APECA
104 13-18
103
2001O I.S.C.A.A. DE AVEIRO: AS VICISSITUDES DE UMA ESCOLA DE CONTABILIDADE
José Fernandes de Sousa
Estudos do
I.S.C.A.A.6/7 243-284
2001NEOPATRIMONIALISMO: NATUREZA E DEMANDA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Yumara Lúcia Vasconcelos
JC 287 35-38
2001RESENHA HISTÓRICA DA CIÊNCIA CONTABILÍSTICA
José Manuel Teixeira da Silva
JC 292 236-239
2001
DA ANTIGUIDADE AOS NOSSOS DIAS – AS METAMORFOSES DO OBJECTO DE ESTUDO DA CONTABILIDADE
Amélia Maria Martins Pires
JC 293 257-273
2001A POLÉMICA NA OBRA DE JAIME LOPES AMORIM
Amândio Tavares
RCC 229 23-37
2001
A INFLUÊNCIA DA TEORIA POSITIVA DA CONTABILIDADE DE DUMARCHEY NA ESTRUTURAÇÃO DO PENSAMENTO CONTABILÍSTICO PORTUGUÊS
José Marques de AlmeidaMaria da Conceição Marques
RCC 229 189-211
2001REEQUACIONAR O MODELO CONTABILÍSTICO
Fernando Manuel Gonçalves da Silva
TOC 18 24-5
2002
CONTABILIDADE DE GESTÃO NO SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO PORTUGUÊS: EVOLUÇÃO HISTÓRICA RECENTE
Telmo PascoalJorge Vaz Ribeiro
JC 298 9-17
2002A CONTABILIDADE PÚBLICA EM PORTUGAL – ORIGENS
Manuel Benavente Rodrigues
JC 299 47-52
2002
EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO DOS TÉCNICOS DE CONTAS: DO MARQUÊS DE POMBAL ATÉ AOS NOSSOS DIAS
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha Gomes
JC 302 131-141
2002BREVE HISTÓRICO DA DOUTRINA NEOPATRIMONIALISTA
Yumara Lúcia Vasconcelos
JC 307 296-298
2002AS ASSOCIAÇÕES E AS REVISTAS DE CONTABILIDADE
Hernâni O. Carqueja
JTCE 445296-300
2002 RICARDO JOSÉ DE SÁHernâni O. Carqueja
RE 16 5-6
2002 RODRIGO AFONSO PEQUITOHernâni O. Carqueja
RE 17 5-6
2002FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA
Hernâni O. Carqueja
RE 18 5-6
2002 JAIME LOPES AMORIMHernâni O. Carqueja
RE 19 5-7
2002CONTABILIDADE E SABER ACADÉMICO
Hernâni O. Carqueja
RCC 230 321-353
2002
UM CONTRIBUTO PARA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL (SÉCULOS XIV A XVII)
Armandino Rocha Delfina Rocha Gomes
RCC 231 591-634
2002ACTIVIDADE CONTABILÍSTICA ATÉ LUCA PACIOLI
Hernâni O. Carqueja
RCC 231 699-752
2002LA QUIEBRA DEL COLEGIO DE SAN HERMENEGILDO DE SEVILLA 1643
M.ª Elena Mayoral
RCC 232 869-891
104
2002CENTENARIO (1902-2002) DA ESCOLA PRÁTICA COMERCIAL RAUL DÓRIA
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 33 20-25
2003
2004
BASES DAS ESCOLAS EUROPEIA E NORTE-AMERICANA, PERANTE A CULTURA CONTÁBIL E A PROPOSTA NEO-PATRIMONIALISTA
António Lopes de Sá
JC
RCC
310
236
4-11
539-562
2003
BOSQUEJOS DE CONTABILISTA V – LOPES AMORIM E UNS APONTAMENTOS DE “CONTABILIDADE INDUSTRIAL”, ANO DE 1932-33, INSTITUTO SUPERIOR DE COMÉRCIO DO PORTO13
Hernâni O. Carqueja
JC 311 41-48
2003
A MODERNA CIÊNCIA DA RIQUEZA E O NEOPATRIMONIALISMO CONTÁBIL
António Lopes de Sá
JTCE 455/6257-259289-293
2003
SOBREVIVÊNCIAS COMUNITÁRIAS DA PRIMITIVA “CONTABILIDADE” NO NORDESTE TRANSMONTANO PORTUGUÊS
Adriano Vasco Rodrigues
RCC 233 21-28
2003
FASES E PERÍODOS DA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL: UMA PRIMEIRA TENTATIVA DE IDENTIFICAÇÃO
José Matos CarvalhoMaria de Fátima Conde
RCC 233 57-84
2003DO SABER DA PROFISSÃO ÀS DOUTRINAS DA ACADEMIA
Hernâni O. Carqueja
RCCSeparata234/235
1-144
2003A NATUREZA DA TEORIA CONTABILÍSTICA
José Braz Machado
RCF2.ª série
29 4-5
2003 JOSÉ ANTÓNIO SARMENTOHernâni O. Carqueja
RE 20 5-6
2003 MARTIM NOEL MONTEIROHernâni O. Carqueja
RE 21 5-6
2003 RAUL MONTES DA SILVA DÓRIAHernâni O. Carqueja
RE 22 5-6
2003 FRANCISCO JOSÉ CAETANO DIASHernâni O. Carqueja
RE 23 5-6
2003
AULA DO COMÉRCIO: PRIMEIRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL OFICIALMENTE CRIADO NO MUNDO?
Lúcia Lima RodriguesDelfina Rocha GomesRussel Craig
TOC 34 46-54
2003CONTABILIDADE, CAPITALISMO E DEMOCRACIA
Hernâni O. Carqueja
TOC 38 48-53
200370.º ANIVERSÁRIO DA «REVISTA CONTABILIDADE E COMÉRCIO»
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 44 33-34
2003DAS PARTIDAS DOBRADAS À ESTRUTURA CONCEPTUAL DO IASB (I)
Sérgio Pontes TOC 45 30-41
2004ASPECTOS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DA INQUISIÇÃO EM LISBOA14
Anete Costa Ferreira
JC 325 101-113
2004
CORPORATIVISMO, LIBERALISMO E A PROFISSÃO CONTABILÍSTICA EM PORTUGAL DESDE 1755
Lúcia Lima RodriguesDelfina GomesRussel Craig
TOC 46 24-39
2004O «JTCE» - 36 ANOS AO SERVIÇO DA CONTABILIDADE E DO TÉCNICO DE CONTAS
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 47 40-45
105
2004ANTÓNIO PEDRO COELHO D’AÇA CASTEL-BRANCO
Hernâni O. Carqueja
RE 24 5-7
2004 LUÍS DA SILVA VIEGASHernâni O. Carqueja
RE 25 5-7
2004
UMA VISÃO SOBRE O INEGÁVEL CONTRIBUTO DE LUCA PACIOLI PARA A DOUTRINA CONTABILÍSTICA
Maria da Conceição Marques Miguel Maria Lira
RE 25 34-43
2004 GUILHERME ROSAHernâni O. Carqueja
RE 26 5-6
2004EDUARDO MARIA BAPTISTA OLIVEIRA
Hernâni O. Carqueja
RE 27 5-8
2004CONTRIBUTO PARA A HISTÓRIA DA REVISÃO DE CONTAS EM PORTUGAL
Joaquim Cunha Guimarães
RE 27 9-23
2005
A INVESTIGAÇÃO EM HISTÓRIA DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL, 1990-2003: UM ESTUDO EMPÍRICO
Ana Rita Faria JC 338 181-200
2005F.V. GONÇALVES DA SILVA E AS “DOUTRINAS CONTABILÍSTICAS”
Joaquim Cunha Guimarães
JC 342 346-350
2005A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE PROVISÃO NO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE
Cecília M. Carmo
JC 345 451-460
2005
O RELANÇAMENTO DO COMÉRCIO EM PORTUGAL NA SEQUÊNCIA DO TERRAMOTO DE 1755: ESTRATÉGIA, PENAS IMPOSTAS PARA RESTABELECER A MORAL E A FORÇA PROBATÓRIA DOS LIVROS DE CONTABILIDADE
Matilde Estevens
JC 345461-
463;467
2005ANTÓNIO LOPES DE SÁ E O NEOPATRIMONIALISMO
Joaquim Cunha Guimarães
JC 345464-466
2005 FRANCISCO XAVIER ANTUNESHernâni O. Carqueja
RE 28 5-7
2005ANTÓNIO ÁLVARO DA SILVA DÓRIA
Hernâni O. Carqueja
RE 29 5-7
2005 JOSÉ HENRIQUES GARCIAHernâni O. Carqueja
RE 30 5-7
2005 ANTÓNIO TOMÉ DE BRITOHernâni O. Carqueja
RE 31 7-9
2005A SOCIEDADE PORTUGUESA DE CONTABILIDADE: RESSURREIÇÃO (OU NÃO?)
Joaquim Cunha Guimarães
TOC5960
24-3322-33
2005INFLUÊNCIAS MERCANTILISTAS INGLESAS NA CRIAÇÃO DA AULA DO COMÉRCIO EM 1759
Lúcia Lima RodriguesRussel Craig
TOC 62 22-33
2005BOSQUEJO QUANTO À EVOLUÇÃO DO ENTENDIMENTO CONTABILÍSTICO
Maria José Faria
TOC 66 30-37
2005RICARDO DE SÁ E A “DÍVIDA” DOS TÉCNICOS DE CONTAS
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 69 37-45
2006A CONTABILIDADE DO MOSTEIRO DE AROUCA: 1786-1825
José Miguel Oliveira
JC 354 302-317
2006“A CONTABILIDADE DAS SOCIEDADES” DE F.V. GONÇALVES DA SILVA
Joaquim Cunha Guimarães
JC 354 318-321
106
2006
“EVOLUÇÃO DO BALANÇO DAS EMPRESAS DE SEGUROS (SOCIEDADES ANÓNIMAS) 1907-1931: O CASO DA COMPANHIA DE SEGUROS BONANÇA
Maria Nazaré Barroso
JC 356 366-374
2006A VIDA E OBRA DE CABRAL DE MENDONÇA
António Pires Caiado
RCC 237 55-69
2006O ENSINO COMERCIAL PÚBLICO DO PORTO OITOCENTISTA
José Manuel Pereira
RCC 237 95-146
2006
RELEVÂNCIA, CONTEÚDO E METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA EM CONTABILIDADE
Ana Rita Faria RCC 237 185-223
2006SOBRE LA IMPORTÂNCIA DE LA HISTORIA DE LA CONTABILIDAD
Tua Pereda RCC 237 17-25
2006GUIA DE NEGOCIANTES DE MATHIEU DE LA PORTE, UMA TRADUÇÃO EDITADA EM 1794
Hernâni O. Carqueja
RCC 238 395-442
2006 O DEVE E O HAVER Lívio Correia TOC 76 22-23
2006
OS PRIMÓRDIOS DAS ASSOCIAÇÕES E DAS REVISTAS DE CONTABILIDADE EM PORTUGAL
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 78 19-31
2007REVISITAÇÃO, NÃO DIGRÁFICA, DA APOTEC
Matilde Estevens
JC 364 229-238
2007FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA – DIVULGADOR/PUBLICITSA
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 88 50-57
2007CIÊNCIA E NÃO CIÊNCIA DA CONTABILIDADE
Rodrigo António da Silva
TOC 87 45-46
2007 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE NA CIVILIZAÇÃO ROMANA
Miguel Maria LiraMaria da Conceição Marques
RCC 239585-606
2008AS MULHERES NA PROFISSÃO CONTABILÍSTICA
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 94 38-41
2008 HISTÓRIA DA REVISTA “TOC”Joaquim Cunha Guimarães
TOC 100 30-41
2008O LIVRO “TRATADO SOBRE PARTIDAS DOBRADAS” DE AUTOR ANÓNIMO
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 103 38-47
2008ROGÉRIO FERNANDES FERREIRA . MAIS UMA HOMENAGEM AO MESTRE (VERSÃO REDUZIDA)
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 104 34-35
2008APECA – 20.º ANIVERSÁRIO (1988-2008)
Joaquim Cunha Guimarães
BoletimAPECA
Suplemento 3-29
2008120.º ANIVERSÁRIO (1888-2008) DO CÓDIGO COMERCIAL – PARA QUANDO UM NOVO?
Joaquim Cunha Guimarães
Contabi-lidade &
EmpresasJunho 18?
2008O EMPIRISMO E A CONTABILIDADE –UMA ABORDAGEM HISTÓRICA
Vagner Marques
JC 377 247-251
2008
A CONTABILIDADE NAS REPÚBLICAS ITALIANAS DA BAIXA IDADE MÉDIA: O BERÇO DA DIGRAFIA
Maria da Conceição MarquesMiguel Maria Lira
JC 380 367-373
107
2009
NOTÍCIAS ACERCA DO DESENVOLVIMENTO E DIFUSÃO DO MÉTODO DIGRÁFICO NA EUROPA OCIDENTAL
Miguel GonçalvesMiguel Maria Lira
TOC 111 32-42
2009
«REVISTA DE CONTABILIDADE E COMÉRCIO» – 76 ANOS (1933-2009) AO SERVIÇO DA CONTABILIDADE
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 111 43-50
2009
HISTÓRIA (BREVE) DA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE CONTABILISTA EM PORTUGAL
Joaquim Cunha Guimarães
TOC 117 30-43
2009
RECENSÃO A PROPÓSITO DE ALGUNS INDÍCIOS DENUNCIADORES DA EXISTÊNCIA DE CONTABILIDADE EM CIVILIZAÇÕES ANTIGAS
Miguel Gonçalves Miguel M.ª Lira
JC 388 232-237
2009
A HISTÓRIA DA TEORIA DO EQUILÍBRIO PATRIMONIAL: A DOUTRINA DA ESTÁTICA DE VICENZO MASI E A TESE DAS PROPORÇÕES SIMÉTRICAS DE ANTÓNIO LOPES DE SÁ
Rodrigo Chaves da Silva
JC 389 260-277
2009A CONTABILIDADE DA REAL COMPANHIA VELHA NO PERÍODO POMBALINO (1756-1777)
Isabel Gomes Oliveira
JC 392 361-374
2009BREVES NOTAS SOBRE A AULA DO COMÉRCIO
Carlos Baptista da Costa
Revista Contabi-lidade & Finanças
96 4-5
2009UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS NA CIVILIZAÇÃO ROMANA
Miguel Maria Lira
Revista Contabi-lidade & Finanças
96 11-18
2009CLASSE MÉDIA: O UNIVERSO PROVÁVEL DOS DISCENTES DA AULA DO COMÉRCIO?
Matilde Estevens
Revista Contabi-lidade & Finanças
99 4-9
III. Estudos sobre História da Contabilidade publicados no boletim do Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC
1997PROFESSOR MARTÍN NOEL MONTEIRO – SUBSIDIOS PARA UMA BIOGRAFIA
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim CEHC
1 3-4; 8
1998ANTÓNIO LOPES DE SÁ: DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim do CEHC
2 4-5
1999A REAL FÁBRICA DAS SEDAS E FÁBRICAS ANEXAS – SÉCULOS XVIII E XIX
Joaquim Calado Cochinho
Boletim do CEHC
5 4-5
1999O CONTRIBUTO DA CONTABILIDADE PARA A HISTÓRIA
António Pires Caiado
Boletim do CEHC
6 4-5
2000PRIMÓRDIOS DO DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL
Joaquim Cunha Guimarães
Boletim do CEHC
7 3
2000ENTREVISTAS INIMAGINÁVEIS O SENHOR MARQUÊS DE POMBAL
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim do CEHC
7 6/7
108
2000O HORIZONTE ESPACIAL DA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE15
Fernando M. Lamouroux
Boletim do CEHC
8 1/2
2001A CIÊNCIA CONTÁBIL E A ERA DA INFORMAÇÃO
Yumara Vasconcelos
Boletim do CEHC
12 4-5
2002O FIÁVEL E O RELEVANTE PARA A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Rogério F. Ferreira
Boletim CEHC
16 1-2
2002A PROPÓSITO DO HOSPITAL REAL DE TODOS OS SANTOS
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim CEHC
16 6-7
2003ESTEBAN HERNÁNDEZ ESTEVE: O MUNDO DA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim do CEHC
21 8
2004CONTABILIDADE E FISCALIDADE: EVOLUÇÃO
Rogério Fernandes Ferreira
Boletim do CEHC
24 1-3
2004A SOCIEDADE PORTUGUESA DE CONTABILIDADE
Joaquim Cunha Guimarães
Boletim do CEHC
26 5-6
2005CONCEPÇÕES DE HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Leonor Ferreira
Boletim do CEHC
27 1-2
2005
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE E O CLUBE DE FUTEBOL OS BELENENSES – CONTABILIDADE DOS ANOS 20 DO SÉCULO PASSADO
Manuel Benavente
Boletim do CEHC
2829
4-53
2006CENTRO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA DA CONTABILIDADE:1996-2002
Manuel Benavente Rodrigues
Boletim do CEHC
10º anivers.
1-8
2006NA ÍNDIA, PRÁTICAS, CONCEITOS E DEFINIÇÕES CONTÁBEIS, HÁ CERCA DE 2300 ANOS
António Lopes de Sá
Boletim do CEHC
32 1-3
2006LUCA PACIOLI HOMEM DO RENASCIMENTO
António Lopes de Sá
Boletim do CEHC
33343536
1-21-31-21-3
2007CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DOS IMPOSTOS ANOS DE 1765-1833
Joaquim A. Cochicho
Boletim do CEHC
37 4-5
2007 ESCOLA COMERCIAL VEIGA BEIRÃOManuel B. Rodrigues
Boletim do CEHCVida
Económica
37Março
6-7?
2007-2009
GUIA DE NEGOCIANTES DE MATHIEU DE LA PORTE – UMA TRADUÇÃO EDITADA EM 1794*
Hernâni Carqueja
Boletim do CEHC
38394041424344
1-41-21-31-31-31-31-7
2008-2009
PORTUGAL – CONTAS E ESCRAVOS NO BRASIL DO SÉCULO XVIII+
Manuel B. Rodrigues
Boletim do CEHC
40414243
4-64-64-64-7
2009A INVESTIGAÇÃO EM HISTÓRIA DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL, 1990-2003: UM ESTUDO EMPÍRICO+
AnaRita Faria
Boletim do CEHC
4546
1-31-4
2009A AUDITORIA E AS FRAUDES: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA+
Armindo Costa
Boletim do CEHC
4546
4-65-6
*Artigo publicado na RCC n.º 238 (2006).+ Comunicação apresentada na III Jornada de História da Contabilidade da APOTEC (Lisboa,
109
2006).
IV. Estudos sobre História da Contabilidade publicados em revistas internacionais
AnoArtigo Revista
Título Autor Título N.º
2003
“Corporatism, Liberalism and the accounting profession in Portugal since 1755”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesRussel Craig
Accounting Historians
Journal
Vol. 30N.º 1, pp.
95-128
“The Evolution of Double Entry Techniques in Portuguese Government Accounting: the case of Braga City Hall”
Delfina Gomes
The Southeuropean
Review of Business,
Finance and Accounting
Vol. 1, n.º 1, pp. 137-
158
2004
“The Portuguese School of Commerce, 1759-1844: an Exemplar from the Enlightenment”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesRussel Craig
Accounting History
Vol. 9N.º 3,
pp.53-71
“English Mercantilist Influences on the Foundation of the Portuguese School of Commerce in 1759”
Lúcia L. RodriguesRussel Craig
Atlantic Economic
Journal
Vol. 32N.º 4, pp. 329-345
2007
“State Intervention in commercial education: the case of the Portuguese School of Commerce, 1759”
Delfina GomesLúcia L. RodriguesRussel Craig
Accounting History
Vol. 12N.º1, pp.
55-85
“Exploring the dimensions of the international accounting history community”
Garry CarnegieLúcia Lima Rodrigues
Accounting History
Vol. 12N.º 4,
pp.441-464
“Early Cost Accounting Practices and Private Ownership: the Silk Factory Company of Portugal, 1745-1747”
J. CarvalhoLúcia L. RodriguesRussel Craig
Accounting Historians
Journal
Vol. 34N.º 1, pp.
57-89.
2008
“An analysis of accounting history research in Portugal:1990-2004”
Ana Rita Faria
Accounting History
Vol. 13, N.º 3,
pp.353-379
“The interplay of conceptions of accounting and schools of thought in accounting history”
Delfina Gomes
Accounting History
Vol. 13, N.º 4,
pp.479-509
“Accounting change in central government: the adoption of double entry bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761)”
Delfina GomesGarry CarnegieLúcia L. Rodrigues
Accounting,Auditing and
Accountability Journal
Vol. 21N.º 8, pp. 1144-1184
“Recovery Amid Destruction: Manoel da Maya and the Lisbon Earthquake of 1755”
Lúcia L. Rodrigues
Libraries & the Cultural Record
Vol. 43,N.º 4, pp. 397-409
110
2009
“Teachers as servants of state ideology: Sousa and Sales, Portuguese School of Commerce, 1759-1784”
Lúcia L. RodriguesRussell Craig
Critical Perspectives on
Accounting
Vol. 20 n.º 3
pp. 379-398
“«Corporate governance regulations»: a new term for an ancient concern? The case of Grão Pará and Maranhão General Trading Company in Portugal (1754)”
Lúcia L. RodriguesÁlvaro RicardinoSofie T. Martins
Accounting History
Vol. 14, N.º 4, pp. 405-435
“La Contabilidade ya estaba presente en la Antigüedad Clásica”
Miguel GonçalvesMiguel Maria Lira
Partida DobleN.º 215,
pp. 35-44
V. Dissertações de mestrado sobre História da Contabilidade defendidas em Portugal a partir de 1990
DATA DE CONCLUSÃO TEMA AUTOR INSTITUIÇÃO/
ESTABELECIMENTO
1999
A Influência de Jaime Lopes Amorim no Desenvolvimento da
Contabilidade em Portugal*
Amândio Faustino Ferreira
Tavares
Universidade do Minho
A evolução da contabilidade em Portugal nos séculos XIX e XX:
análise de livros publicados
Maria de Fátima Travassos Conde
Universidade Aberta (Aveiro)
2000
A Evolução dos Registos Contabilísticos e a Aplicação da
Partida Dobrada em Portugal
Delfina Rocha Gomes
Universidade do Minho
O Balanço: sua história e enquadramento face às novas
Teorias da Contabilidade
José Manuel Teixeira Pereira
Universidade do Minho
2001Evolução dos Modelos
Contabilísticos: Visão Histórica e Tendências para o Futuro
Alfredo António Paulino
Universidade do Minho e APNOR – Associação dos
Politécnicos do Norte
2001O Caixeiro e a Instrução Comercial no Porto Oitocentista: Percursos, Práticas e Contextos Profissionais
José Manuel Pereira
Universidade do Porto – Faculdade de Letras
2002
A Organização Contabilística Numa Empresa da Indústria de Conservas de Peixe entre o Final do Século XIX e a Primeira Metade do Século XX –
O Caso Júdice Fialho
Ana Rita Faria
Universidade do Algarve – U.C.E.E./
Universidade Técnica de Lisboa-ISEG
Evolução dos Conceitos Contabilísticos no Século XX –
Activo, Passivo, Custos e Proveitos
Maria de Fátima Morais Pires
Universidade do Minho
2004
Evolução do Pensamento Contabilístico Português
até ao Século XIX: Aspectos Historiográficos da Influência
Italiana na Introdução do Método Digráfico
Miguel Maria Lira Universidade Aberta
A Contabilidade do Mosteiro de Arouca; 1786-1825*
José Miguel Oliveira
Faculdade de Economia
Universidade do Porto
2008Contabilidade do Vinho do Porto: o
Período PombalinoIsabel Maria de
OliveiraUniversidade do
Minho
*Publicado em livro com o mesmo título
111
VI. Teses de doutoramento sobre História da Contabilidade defendidas em Portugal a partir de 1990
DATA DE CONCLUSÃO TEMA AUTOR INSTITUIÇÃO/
/ESTABELECIMENTO
2007
Accounting Change in Central Government: The Institutionalization of Double Entry Bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761-1777).
Delfina Rosa de Rocha Gomes
Universidade do Minho
VII. Livros ou capítulos de livros sobre História da Contabilidade publicados em Portugal desde 1990
a. Lopes de Sá, A., História Geral e das Doutrinas da Contabilidade, 1998, 2.ª edição, ampliada, Vislis Editores, Lisboa.
b. Guimarães, Joaquim Cunha, História da Contabilidade em Por-tugal, Refl exões e Homenagens, 2005, Áreas Editora, Lisboa.
c. Oliveira, José Miguel, A Contabilidade do Mosteiro de Arouca, 2005, Rirsma.
d. Tavares, Amândio Faustino Ferreira, A Infl uência de Jaime Lo-pes Amorim no Desenvolvimento da Contabilidade em Portugal, 2008, Infocontab Edições, Braga.
e. Guimarães, Joaquim Cunha, A Profi ssão, as Associações e as Revistas de Contabilidade em Portugal, 2009, Vida Económica, Porto.
f. Gomes, Delfi na R. e Rodrigues, Lúcia Lima (2009), “Investigação em História da Contabilidade” in Major e Vieira (ed.), Contabili-dade e Controlo de Gestão, Escola Editora, Lisboa, pp. 209-239.
VIII. Trabalhos sobre História da Contabilidade candidatos e vencedores do “Prémio História da Contabilidade Martim Noel
Monteiro” da APOTEC
ANO TÍTULO DO TRABALHO AUTOR PRÉMIO1996 Não houve trabalhos concorrentes - -
1997
História Portuguesa da ContabilidadeJosé David Fernandes da Silva
-
História Portuguesa da Contabilidade – Breve Resenha
Carla Sofia Monteiro -
Crónica da Contabilidade Pública Portuguesa (das Partidas Dobradas de 1761 ao Plano Oficial de Contabilidade Pública de 1997)
Carlos Alberto Lopes 2.º
112
1998 História Portuguesa da ContabilidadeNatália Maria da Silva Cardoso
-
1999
Joaquim Silvério dos Reis e os Aspectos Contábeis do Brasil Colonial
Júlio César da Paz PinheiroAna Virgínia Pinheiro
1.º
Os livros de Receita e Despesa da Câmara Municipal de Braga
Delfina Rosa Rocha Gomes
-
História da ContabilidadeAntónio Alberto Santos
-
2000
Da Antiguidade aos nossos dias – As metamorfoses do objecto de estudo da Contabilidade
Amália Maria Martins Pires
A
A Contabilidade em Portugal no séc. XVIII – Monografia
Inês Maria Fernandes Pereira
B
2001O Balanço na Perspectiva da Valorização do Património
Armando Nuno Martins Carneiro
A
2002Aspectos da Escrituração Contábil da Inquisição em Lisboa
Anete Costa Ferreira A
Esboço Histórico da Contabilidade no Brasil José Paulo Cosenza -
2003A Produção e Difusão de Saberes Comerciais no Porto Oitocentista
- -
2004
Evolução do Balanço das Empresas de Seguros (Sociedades Anónimas) 1907-1931, O Caso da Companhia de Seguros Bonança
Maria de Nazaré Barroso
A
A Contabilidade do Mosteiro de Arouca: 1786-1825José Miguel Pereira dos Santos Oliveira
B
Início do Estudo da Escrituração da Igreja Católica Portuguesa
Maria Hortence Nunes
-
A História da Contabilidade Portuguesa: O Período Intuitivo Primitivo e a Primeira Fase do Racional Mnemónico
Angélica de Vasconcelos Santos
_
Influência Italiana na Introdução das Partidas Dobradas em Portugal: Aspectos Históricos
Miguel Maria Lira -
O Ensino do Método Digráfico nos Primórdios da Aula do Comércio: Análise do Manuscrito arte de escritura dobrada para instrução de Joze Feliz Venâncio
Miguel Maria Lira -
2005Não foi atribuído qualquer prémio aos trabalhos a concurso
- -
2006
Origens e Evolução da Contabilidade Pública em Portugal Durante a Monarquia
Miguel Jorge Vasconcelos e SilvaAlexandre Gomes Campos
A –
Menção
Honrosa
Jean Dumarchey – Um Discurso NéocontistaCarlos Alberto Morgado
B –
Menção
Honrosa
2007A Evolução Doutrinária do Conhecimento Contábil e as Novas Tendências do Tempo Hodierno
Rodrigo António Chaves da Silva
A –
Menção
Honrosa
2008
A História da Teoria do Equilíbrio Patrimonial: a Doutrina da Estática de Vicenzo Masi, e a Tese das Proporções Simétricas de António Lopes de Sá
Rodrigo Chaves da Silva
A
A Contabilidade da Real Companhia Velha no Período Pombalino (1756/1777)
Isabel Gomes Oliveira B
2009Uma Notícia Esquecida: o Ensino da Contabilidade nas Aulas de Comércio da Cidade do Porto no Século XIX
Miguel Gonçalves
A –
Menção
Honrosa
Fonte: APOTEC
113
NOTAS:1 European Institute of Advanced Studies in Management.2 Esta comunicação não foi apresentada in loco.3 Este artigo viria a ser novamente publicado, em 1995, na revista “Estudos do I.S.C.A.A.”. 4Este artigo viria a ser reeditado em 1995, no anexo ao n.º 205 da mesma revista.5 Comunicação apresentada, em Aveiro, por ocasião da comemoração do nascimento do Prof. Jaime Lopes Amorim.6 Comunicação apresentada no V Congresso de Contabilidade.7 Idem. Este estudo consubstancia uma actualização do estudo de 1992, publicado apenas em 1995 na Revista “Estudos do I.S.C.A.A.”.8 Comunicação apresentada no V Congresso de Contabilidade.9 Este artigo viria a ser reeditado na Revista de Contabilidade e Comércio n.º 226, de 2000.10 Comunicação apresentada no V Encontro Nacional da ADCES.11 Trata-se de um resumo da comunicação apresentada pelo autor nas VII Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade da APOTEC, que viria a ser publicada na íntegra no n.º 216 da RCC.12 Comunicação apresentada nas VI Jornadas de Contabilidade (ISCAL, 28-30 de Novembro de 1996).13 Comunicação apresentada nas II Jornadas de História da Contabilidade.14 Trabalho vencedor (prémio A) do “Prémio História da Contabilidade Martim Noel Monteiro” em 2002.15 Resumo de comunicação apresentada nas IX Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade.
Quadros Estatísticos
Quadro n.º 1 – Estudos sobre História da ContabilidadeNúmero
Artigos publicados em jornais e revistas nacionais (por portugueses e estrangeiros 187Artigos de portugueses (individuais/co-autoria) publicados em revistas internacionais
14
Comunicações apresentadas por portugueses em realizações científicas nacionais 79Comunicações apresentadas por portugueses em realizações científicas internacionais
55
Comunicações apresentadas por estrangeiros em realizações científicas nacionais 25Comunicações apresentadas por estrangeiros em realizações científicas internacionais realizadas em Portugal
26
Livros 5Capítulos de livros 1Trabalhos vencedoresa) do Prémio de História da Contabilidade “Martim Noel Monteiro” do CEHC/APOTEC
14
Dissertações de Mestrado 11Teses de Doutoramento 1
a) Inclui menções honrosas.
Quadro n.º 2 – Realizações nacionais com comunicações em História da Contabilidade
REALIZAÇÕES (DESIGNAÇÃO) N.ºCOMUNICAÇÕES ANOS
Jornadas de História da Contabilidade(CEHC- APOTEC)
54 1998, 2002, 2006, 2007,
2008Congressos de Contabilidade dos ISCA 19 1994,1996,
1998, 2000, 2002, 2004,
Encontros de História da Contabilidade da OTOC 16 2008, 2009Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade da APOTEC 6 1997, 2000,
2007
114
Encontros da Associação Portuguesa deHistória Económica e Social (APHES)
3 2002, 2006
Encontros da Associação de Docentes deContabilidade do Ensino Superior (ADCES)
2 2001
Instituto de Estudos Superiores de Contabilidade (IESC) 2 2001Congressos dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) 2 2009Instituto de Educação Técnica (INETE) 1 1999
Quadro n.º 3 – Realizações Internacionais com Comunicações (de Portugueses) em História da Contabilidade
REALIZAÇÃO N.º COMUNICAÇÕES ANOS
Congresso Mundial de Historiadores de Contabilidade (Academy of Accounting Historians)
17 1996, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008
Accounting History International Conference 10 2003, 2005a), 2007
Workshop on Accounting in Historical Perspective (EIASM)
3 2002d)
Congresso/Encontro AECA 7 1997, 2001, 2005, 2008
Congressos da European Accounting Association (EAA) 5 1995, 2003, 2005, 2008
Journées d’Histoire de la Comptabilité et du Management 3 2001, 2002, 2003
PROLATINO – Congresso Internacional do Mundo Latino 3 1998b)
Congresso Internacional de Custos do Instituto Internacional de Custos (IIC)
1 1999c)
Academy of Business and Administrative Sciences (ABAS) 1 2002Accounting Business and Financial History Conference 1 2003International Atlantic Economic Conference 1 2004Critical Perspectives on Accounting Conference 1 2008Congresso Latino-Americano 1 2008Accounting History International Emerging Scholar’s Colloquium
1 2009
a) Realizada em Braga e organizada pela Universidade do Minho.b) Estes eventos são dirigidos pelo seu mentor, Professor Doutor António Lopes de Sá,
contando com a colaboração na organização de instituições de profissionais (por exemplo, Conselho Federal de Contabilidade no Brasil e Câmara dos Técnicos Oficiais de Contabilidade em Portugal). No ano de 2008 foram realizados dois Prolatinos.
c) Realizado em Braga e organizado conjuntamente pela Universidade do Minho e pela Associação de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior (ADCES).
d) Realizado em Lisboa e organizado pelo European Institute of Advanced Studies in Management (EIASM), em colaboração com a APOTEC.
Quadro n.º 4 - Principais Autores Nacionais (N.º de Comunicações)
Posição NomeRealizações
TotaisNacionais InternacionaisI C I C I C Total
1 Delfina Rosa da Rocha Gomes*
4 3 5 13 9 16 25
2 Lúcia Lima Rodrigues* 3 4 0 16 3 20 233 Manuel Benavente Rodrigues 7 0 4 4 11 4 154 Maria da Conceição da Costa
Marques**3 1 4 6 7 7 14
115
5 Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
7 0 1 0 8 0 8
6 António Campos Pires Caiado 3 3 2 0 5 3 87 Leonor Fernandes Ferreira 2 3 2 1 4 4 88 José Matos Carvalho 0 3 0 5 0 8 89 Matilde Conceição Estevens 5 2 0 0 5 2 7
10 Ana Rita Faria 3 3 1 0 4 3 711 Hernâni O. Carqueja 5 0 0 0 5 0 5
* Inclui três comunicações internacionais em conjunto e repetidas.** Inclui uma comunicação internacional em conjunto que não foi apresentada in loco mas apenas aceite pela Organização.
Quadro n.º 5 - Publicações em revistas nacionais
Título da RevistaPublicações
Número % totalJornal de Contabilidade 51 26,2%Revista de Contabilidade e Comércioa) 39 20,0%Boletim do CEHCb) 24 12,3%TOCc) 23 11,8%Boletim da CROC/Revisores e Empresas 20 10,3%Jornal do Técnico Contas e da Empresad) 20 10,3%Estudos do ISCAAa) 9 4,6%Revista de Contabilidade e Finanças 6 3,1%Boletim APECA 2 1,0%Contabilidade e Empresas 1 0,5%
Total 195e) 100%a) Estas revistas não têm sido editadas regularmente.b) Primeiro número: 1997.c) Primeiro número: 2000.d) Último número: Dezembro de 2003.e) A diferença em relação ao número total de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais – 187 - indicado no Quadro 1 deve-se ao facto de oito artigos terem sido objecto de dupla publicação.
Quadro n.º 6 – Publicações por período
PeríodoRevistas
nacionaisRevistas internacionais
N.º % N.º %1990-1993 11 5,9% - -1994-1997 37 19,8% - -1998-2001 43 23,0% - -2002-2005 58 31% 4 28,6%2006-2009 38 20,3% 10 71,4%Total 187 100% 14 100%
Quadro n.º 7 - Revistas internacionais com publicações de portugueses
Revista N.ºAccounting History 6Accounting Historians Journal 2Accounting, Auditing and Accountability Journal 1Atlantic Economic Journal 1Critical Perspectives on Accounting 1
116
Libraries and the Cultural Record 1Partida Doble 1The Southern European Review of Business, Finance and Accounting 1
Total 14
Quadro n.º 8 – Autores nacionais com publicações em revistas internacionais
AutorN.º artigos
TotalIndividuais Co-autoria
Lúcia Lima Rodrigues 1 9 10Delfina Gomes 2 4 6Ana Rita Faria 1 - 1Miguel Gonçalves - 1 1Miguel Lira - 1 1
Quadro n.º 9 – País de origem dos autores com publicações em revistas nacionais
País de origem Publicações
Número(ajustado) % Total
Portugal 145,83 78,0%Brasil 27 14,5%Espanha 12 6,4%França 1 0,5%Austrália 1,17 0,6%Total 187 100%
Quadro n.º 10 – Países de origem das publicações em co-autoriaPaís de origem dos autores Revistas nacionais Revistas internacionais Total
Portugal/Portugal 13 1 14Portugal/Austrália 3 8 11Brasil/Brasil 1 - 1Espanha/Espanha 2 - 2Portugal/Brasil - 1 1
Total 19 10 29
Quadro n.º 11 - Dissertações de Mestrado em História da Contabilidade
DATA DE CONCLUSÃO TEMA AUTOR INSTITUIÇÃO/
ESTABELECIMENTO
1999
A Influência de Jaime Lopes Amorim no Desenvolvimento da Contabilidade em Portugal
Amândio Faustino Ferreira Tavares
Universidade do Minho
A Evolução da Contabilidade em Portugal nos Séculos XIX e XX: Análise de Livros Publicados
Maria de Fátima Travassos Conde
Universidade Aberta (Aveiro)
117
2000
A Evolução dos Registos Contabilísticos e a Aplicação da Partida Dobrada em Portugal
Delfina Rosa da Rocha Gomes
Universidade do Minho
O Balanço: Sua História e Enquadramento Face Às Novas Teorias da Contabilidade
José Manuel Teixeira Pereira
Universidade do Minho
2001Evolução dos Modelos Contabilísticos: Visão Histórica e Tendências para o Futuro
Alfredo António Paulino
Universidade do Minho e APNOR – Associação dos
Politécnicos do Norte
2001O Caixeiro e a Instrução Comercial no Porto Oitocentista: Percursos, Práticas e Contextos Profissionais
José Manuel Pereira
Universidade do Porto – Faculdade de Letras
2002
A Organização Contabilística Numa Empresa da Indústria de Conservas de Peixe entre o Final do Século XIX e a Primeira Metade do Século XX – O Caso Júdice Fialho
Ana Rita Faria
Universidade do Algarve – U.C.E.E./Universidade Técnica de Lisboa-ISEG
Evolução dos Conceitos Contabilísticos no Século XX – Activo, Passivo, Custos e Proveitos
Maria de Fátima Morais Pires
Universidade do Minho
2004
Evolução do Pensamento Contabilístico Português até ao Século XIX: Aspectos Historiográficos da Influência Italiana na Introdução do Método Digráfico
Miguel Maria Lira
Universidade Aberta
A Contabilidade do Mosteiro de Arouca; 1786-1825
José Miguel Oliveira
Faculdade de EconomiaUniversidade do Porto
2008Contabilidade do Vinho do Porto: o Período Pombalino
Isabel Maria de Oliveira
Universidade do Minho
Quadro n.º 12 – Livros
Título Autor Editora Local, Data N.º de Págs.
História Geral e das Doutrinas da Contabilidade
António Lopes de Sá
Vislis Editores
Lisboa, 1998 260
Pequena História da Contabilidade (2.ª Edição) *
Martim Noel Monteiro
Europress Lisboa, Setembro de 2004
108
História da Contabilidade em Portugal - Reflexões e Homenagens
Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
Áreas Editora Lisboa, Janeiro de 2005
568
A Contabilidade do Mosteiro de Arouca: 1786 - 1825 **
José Miguel Pereira dos Santos Oliveira
Rirsma Maia, 2005 244
APOTEC - 25 Anos de uma História da Contabilidade (1977-2002)
Manuel Benavente Rodrigues
APOTEC Lisboa, Fevereiro de 2007
180
A Influência de Jaime Lopes Amorim no Desenvolvimento da Contabilidade em Portugal **
Amândio Faustino Ferreira Tavares
Infocontab Edições
Braga, Novembro de 2008
139
A Profissão, as Associações e as Revistas de Contabilidade em Portugal
Joaquim Fernando da Cunha Guimarães
Vida Económica
Porto, Setembro de 2009
735
* A 1.ª edição, com o mesmo título, foi publicada em 1979, Ed. APOTEC.** Refere-se à Dissertação de Mestrado em Contabilidade e Auditoria da Universidade do Minho.
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