Terapias Integradas - RPG e Pilates

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Aula ministrada no Mercomovimeto em 2012, sobre Terapias Integrais - RPG e Pilates por Fabio Mazzola e Cristiane Junqueira.

Transcript of Terapias Integradas - RPG e Pilates

Cristiani Junqueira e Fabio Mazzola

RPG Mazzola e Zaparoli

Introdução

Há necessidade de reconhecermos que as ações estáticas e dinâmicas das unidades funcionais e anexos do sistema músculo esquelético, dependem dos conhecimentos dos folhetos, do superficial e do profundo, da morfologia dos tecidos e da biomecânica globalizada de todo o sistema.

Estrutura muscular

Propriedades Musculares

Excitabilidade;

Contratilidade;

Elasticidade;

Tonicidade.

Produzir Movimento; Gerar Calor; Manter a Postura; Estabilizar as articulações.

Excitabilidade

Inibição Recíproca:

Reflexo Miotático;

Reflexo Miotático Inverso;

Reflexo Flexor e Extensor cruzado.

Mazzola & Zaparoli

Excitabilidade

Inibição Recíproca:

Reflexo Miotático;

Reflexo Miotático Inverso;

Reflexo Flexor e Extensor cruzado.

Elasticidade

Paradigmas

Pesquisa Científica

Tecido Conjuntivo

O tecido conjuntivo é o componente anatômico que

envolve e une todas as células, estruturas e sistemas

do Corpo Humano, sendo o principal responsável

pela forma que temos e por nossa capacidade de

adaptação ao campo gravitacional.

Tecido Conjuntivo

Embriologia

A Gênese óvulo fecundado. 3 sistemas funcionais: ectoderma,

endoderma e mesoderma No corpo humano, a posição no

espaço físico tridimensional (estrutura física) é determinada por elementos derivados do mesênquima, especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia.

Constituintes do Tecido Conjuntivo

Diferentes tipos de células;

Diferentes tipos de Fibras;

Substância Fundamental Amorfa.

Constituintes do Tecido Conjuntivo

Constituintes do Tecido Conjuntivo

Macrófagos;

Plasmócitos;

Adipócitos;

Mastócitos;

Fibroblastos.

Componentes Celulares

FIBROBLASTOS:

Colágeno; Elastina; Fibras Reticulares; G.A.G.s.

Colágeno

Rápida renovação; Curta duração; Grande força de tração; Cede apenas 10% do seu tamanho

(pouca extensibilidade); Instável; Modifica-se toda vida de acordo

com o tensionamento do tecido.

Elastina

Cede 150% do seu tamanho;

Sem força de tração;

Pouco renovada;

Longa duração;

Estável;

Ramificam-se de acordo com o tensionamento do tecido.

Fibras Reticulares

Colágeno de pequeno calibre;

Finas, frouxas e irregulares;

Ricas em microfilamentos;

Formam redes em torno das células e órgãos delicados;

Substância Fundamental Amorfa

Plasma;

Proteínas (G.A.G.s);

Água (60 a 70% do tec. conjuntivo).

Viscoelasticidade

Tecido Conjuntivo

Componente plástico:(permanente) Após estiramento,parte do comprimento ou extensibilidade ganha permanece após um tempo. Não há recolhimento posterior, por quebra das fibras e pontes cruzadas de colágeno.

Componente elástico: alteração temporária docomprimento do tecidoquando sujeito a estiramento.Há recolhimento posterior.

Classificação Anatômica

• Fáscia superficial;

• Fáscia profunda;

• Fáscia subserosa ou visceral;

Fáscia superficial

Localização Anatômica: Subcutânea;

Características: Rica em tecido conjuntivo

frouxo e adiposo; Embebida em linfa

intersticial; Espessura variável; Rica em vasos linfáticos e

periféricos; Estica-se em qualquer

direção.

Fáscia profunda

Localização Anatômica: Abaixo da superficial Desdobra-se fundindo-se

com tendões, ligamentos, ossos, etc.

Características: Tecido conjuntivo denso e

sem gordura Espessura variável Firme e rígida

Fáscia subserosa ou visceral

Localização Anatômica: Localização profunda Envolve as membranas

serosas que recobrem as vísceras, nervos e vasos

Características: Tecido conjuntivo variável Forma a camada fibrosa das

membranas serosas que cobrem as vísceras ( pleura, peritônio, pericárdio, etc.)

Modelo de Tensigridade

Modelo de Tensigridade

Reação a Tensão

Quando o sistema musculoesquelético está sendo utilizado incorretamente, ocorre uma sequência de eventos que pode ser resumida da seguinte forma:

Reação a TensãoAumento do Tônus

Detritos metabólicos Falta de O2

Edema e isquemia

Dor / desconforto

Hipertonicidade

Reação a Tensão

Inflamação ou irritação crônica

Estímulos nervosos ao SNC – hiper-reatividade

Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a atividade fibroblástica são aumentadas

Reação a TensãoAumenta ligação cruzada

Distorções em outros locais

(estruturas nervosas, musculares linfáticas e vasos sanguíneos)

Mudanças nos tecidos elásticos

(hipertonicidade muscular)

Inibição do seu antagonista

Reação a Tensão

Reação em cadeia

Excesso de tensão Isquemias

Biomecânica anormal

Desequilíbrios e / ou Restrições Fasciais

(restrições articulares)

Reação a Tensão

Evolução de hiper-reatividade

O desperdício de energia / fadiga

Mudanças funcionais

Feedback neurológico / incapacidade de relaxar

Reação a Tensão

Alterações musculoesqueléticas crônicas e dor

Nesse estágio, a restauração da forma funcional normal requer uma ação que envolva as mudanças

diversificadas que ocorreram.

Lesão Dor Primária

Movimentos Incorretos

Posição Antálgica

Compensações

Alterações Morfo-funcionais

LesõesDores Secundárias

Alterações Posturais

Trilhos Anatômicos

Ação sobre a Fáscia

A fáscia reage às cargas e tensões de uma forma elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação depende do tipo, duração e quantidade da carga impostos.

Fáscia x Músculo

“Em termos biomecânicos, pode parecer ilógico tentar considerar o músculo como uma estrutura separada da fáscia, já que ambos são tão estreitamente relacionados. Tire a ação do tecido conjuntivo e o músculo que resta pareceria uma estrutura gelatinosa, sem forma ou capacidade funcional”.

Pilates

MÉTODO PILATES

Metodologia de condicionamento físico que visa o aprimoramento da FORÇA e FLEXIBILIDADE, buscando uma maior eficiência de movimento através de um bom alinhamento das articulações, trazendo EQUILÍBRIO POSTURAL, GANHO DE CONTROLE MOTOR E CONSCIÊNCIA CORPORAL.

O QUE DIFERENCIA O MÉTODO PILATES DE OUTROS MÉTODOS SÃO OS PRINCÍPIOS ESSENCIAIS E BIOMECÂNICOS.

PRINCÍPIOS ESSENCIAIS:

RESPIRAÇÃO;

CONCENTRAÇÃO;

CENTRALIZAÇÃO;

CONTROLE;

PRECISÃO;

FLUIDEZ.

RESPIRAÇÃO

Pilates dizia: “Respirar é o primeiro e o último ato da vida”. Ele acreditava que a correta respiração era equivalente a um banho interno. Ele aconselha as pessoas a pressionarem os pulmões como se fosse uma toalha molhada: “Acima de tudo aprenda a respirar corretamente”.

CONCENTRAÇÃO

Segundo Pilates “Você tem que se concentrar naquilo que está fazendo o tempo todo e deve se concentrar no seu corpo inteiro”.

Pra Craig (2004), é a consciência cinestésica que permite a concentração da mente naquilo que o corpo está fazendo. A concentração traz o controle e a coordenação neuromuscular, que garante por sua vez, movimentos seguros.

CENTRALIZAÇÃO

Para adquirir o controle de seu corpo você deve ter um ponto de partida: o centro. O centro é o ponto principal do Método Pilates. Muitos instrutores de Pilates se referem a um grupo de músculos no centro do corpo como o POWERHOUSE (casa de força). Todo movimento no Pilates deve começar da casa de força e fluir externamente para os membros, através das cinturas pélvica e escapular.

CONTROLE

Pilates (1945): “Idealmente nossos músculos deveriam obedecer a nossa vontade. Racionalmente nossa vontade não deveria ser dominada pela ação reflexa dos músculos. A Contrologia tem início com o controle da mente sobre os músculos”.

Precisamos observar nossos alunos como um todo e não somente o grupo muscular trabalhado.

FLUIDEZ

Refere-se ao tipo de movimento que deve ser de forma controlada e contínua. Pilates e Miller (1998) acrescentam: “Os movimentos apropriados são naturais às pessoas como são aos animais, observando um gato ao acordar e espreguiçar, quão sabiamente ele realiza as etapas graduais, lenta e fluente, dentro desse próprio movimento”.

PRECISÃO

No Pilates o que importa é a qualidade do movimento e não a quantidade de repetições. Pilates dizia: “Não muito e não muito pouco”. Por isso no Pilates realizamos de 6 a 12 repetições em uma única série priorizando a qualidade do movimento sem compensações.

Dillman (2004) comenta que é preciso se concentrar no controle e na coordenação, enquanto se trabalha na integração dos músculos e da mente.

EVOLUÇÃO DO MÉTODO PILATES

Retroversão do quadril;

Rotação externa do quadril, pés em “v”, calcanhares unidos;

Joelhos estendidos, porém destravados;

Respiração ligada diretamente ao movimento concêntrico na inspiração;

COLUNA RETIFICADA, alongar o pescoço tirando a tensão dos ombros;

Sem modificações individualizadas.

PELVE NEUTRA/COLUNA NEUTRA, mantendo as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral;

Articulações neutras, assegurando a eficiência de movimento;

Respiração ligada ao movimento concêntrico na expiração;

Modificações que agregam conhecimentos adquiridos em pesquisas científicas sem perder a essência do Método;

Adequado a estrutura e organização corporal de cada praticante.

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA

ESTABILIZAÇÃO DO CENTRO/CORE/POWERHOUSE;

CURVAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL E PELVE NEUTRA;

PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS;

ALONGAMENTO AXIAL;

ARTICULAÇÃO DE COLUNA.

ESTABILIDADE DO POWERHOUSE

ESTABILIDADE DO POWERHOUSE

Músculos:

Assoalho pélvico;

Transverso do abdome;

Multifidios;

Diafragma.

AUMENTO DA PIA ESTABILIDADE

ASSOALHO PÉLVICO

TRANSVERSO DO ABDOME

MULTÍFIDIOS

DIAFRAGMA

ESTABILIDADE DO POWERHOUSE

Diafragma

Transverso do AbdomeOblíquo Interno

Coluna VertebralTransversos Espinais

Assoalho Pélvico

ESTABILIDADE DO POWERHOUSE

Músculos estabilizadores: diafragma, transverso do abdome, multífidios, assoalho pélvico.

Músculos mobilizadores: oblíquo interno e externo, reto do abdome, quadrado lombar, iliopsoas e extensores lombares.

Principal função: aumentar a pressão intra abdominal e estabilizar a região lombo-pélvica.

Estabilizar para mobilizar.

ESTABILIDADE DO POWERHOUSE

“A contração do músculo transverso causa uma tensão na fáscia toracolombar e um conseqüente aumento na pressão intra abdominal a qual auxilia na redução das cargas compressivas”. (Gracovetsky et al.1985)

PELVE NEUTRA

“A pelve neutra ocorre quando a espinha ilíaca ântero-superior e o púbis estão no mesmo plano coronal. Nesta posição, o sacro realiza movimentos recíprocos com a quinta vértebra lombar; a região lombar apresenta a lordose natural, com ápice da concavidade em L3; e o sacro repousa em flexão. Portanto, o alinhamento da pelve, da região lombar e do sacro é importante para produzir resultados efetivos.” (KENDALL; MACCREARY E PROVANCE 1995)

ARTICULAÇÃO DE COLUNA

Interação da coluna vertebral com a cabeça quando a flexão ou extensão é iniciada pela coluna cervical e com o quadril quando a flexão ou extensão é iniciada pela coluna lombar.

ALONGAMENTO AXIAL

Sensação de crescer preservando as curvaturas da coluna.

Maior espaço entre o topo da cabeça e a base da coluna ativando os paravertebrais e distribuindo a carga por toda a coluna.

PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS

RESPIRAÇÃO;

CINTURA PÉLVICA E COLUNA LOMBAR;

CAIXA TORÁCICA E COLUNA TORÁCICA;

CINTURA ESCAPULAR;

CABEÇA E COLUNA CERVICAL.

RESPIRAÇÃO

“ANTES DE MAIS NADA, RESPIRAR É PREENCHER ESPAÇOS. A NOSSA RESPIRAÇÃO ESTÁ LIGADA INELUTAVELMENTE A NOSSA MECÂNICA CORPORAL. MAIS RECENTEMENTE, MUITOS ESTUDIOSOS DO ASSUNTO NOS ENSINAM QUE ANTES DE NOS PREOCUPARMOS COM O ATO INSPIRATÓRIO E EXPIRATÓRIO DEVEMOS NOS ENVOLVER COM O MOVIMENTO ORGANIZADO, OU SEJA, SE NOSSOS GESTOS POSSUEM UM EQUILÍBRIO ENTRE OS GRUPOS MUSCULARES QUE O REALIZAM, A RESPIRAÇÃO ACONTECE COM ESSA MESMA QUALIDADE E EQUILÍBRIO.” (PHELIPPE CAMPIGNION, 1998)

RESPIRAÇÃO

RESPIRAÇÃO

Tridimensional na parte inferior da caixa torácica;

Inspira pelo nariz e expira pela boca com os lábios cerrados freno labial;

Na expiração enfatizar a ativação dos músculos profundos;

Na inspiração a caixa torácica se abre para fora e para cima sugerindo uma extensão;

Na expiração a caixa torácica se fecha para dentro e para baixo sugerindo uma flexão;

Respirar adequadamente garante a estabilização da região lombo pélvica.

CINTURA PÉLVICA E COLUNA LOMBAR

CINTURA PÉLVICA E COLUNA LOMBAR

POSIÇÃO NEUTRA: triângulo das espinhas ilíacas ântero superiores com a sínfise púbica no mesmo plano transverso. CADEIA CINÉTICA FECHADA;

IMPRINT: retração dos oblíquos, sem ativação do glúteo, causando um flexão de pequena amplitude na coluna lombar e conseqüentemente uma inclinação posterior da pelve. CADEIA CINÉTICA ABERTA

Quando não se pode manter a posição neutra por:

Falta de fortalecimento muscular;

Retrações;

Grande massa glútea;

Usando extensores da coluna lombar.

PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS

O aprendizado dos princípios biomecânicos garante ao seu aluno a segurança e a eficiência dos exercícios. Ensinamos e praticamos os princípios separadamente para conscientizar os alunos buscando uma automatização destes alinhamentos. Mas é importante lembrar que os princípios biomecânicos atuam conjuntamente em todos os exercícios do método pilates.

TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO

APREDIZAGEM MOTORA: Reaprender a fazer o movimento;

Diminuir a hiperatividade dos músculos indesejados;

Aumentar a ativação dos músculos do “core”;

Melhora da propriocepção e consciência corporal;

Prática repetitiva da habilidade motora aprendida;

Movimento mais controlado, preciso e fluente;

Movimento automatizado e funcional.

TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO

Para ensinar os exercícios você precisa:

1- Conhecer o exercício, a posição inicial, onde ele começa, onde termina e qual é o seu objetivo,

2- Saber descrever cada uma das posições: posição inicial, sequenciamento das ações,

3- Saber demonstrar o exercício se necessário,

4- Saber as progressões, regressões caso seja necessário modificar para seu aluno,

5- Saber exatamente onde tocar seu aluno para estimulá-lo a executar o movimento cada vez mais correto,

6- Incorporar o tempo todos os princípios essenciais e biomecânicos.

TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO

INSTRUÇÃO VERBAL

Descrição da posição inicial;

Descrição do seqüenciamento do movimento, enfatizando que estabiliza e o que mobiliza;

Imagens;

Sensações;

Perguntas;

Correção.

INSTRUÇÃO VISUAL

Demonstração do exercício;

Mostrar o errado, depois o certo;

Correção.

FEEDBACK TÁTIL

Tocar para estimular a contração ou relaxar uma contração desnecessária;

Conduzir o movimento;

Correção.

POSIÇÃO INICIAL

Posição inicial = livre de tensão e dor o mais neutro possível

Apoios de cabeça

Apoios para sentar

Arc barrel

Apoio para EIAS em decúbito ventral

Apoio para a testa em decúbito ventral

MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Metódo Mézières

F. Mézières

Em 1947, F. Mézières constatou numa paciente que apresentava dor lombar: Que a sua musculatura paravertebral posterior não

era fraca e insuficiente, mas pelo contrário estava retraída, demasiado curta e extremamente resistente.

Que esta musculatura posterior se comportava como um único músculo, como uma cadeia muscular da cabeça aos pés.

Cadeias Musculares

A abordagem das Cadeias Musculares é a identificação de um padrão existente no sistema musculoesquelético como unidade.

(Pawlina, Olson, 1997 baseado em Souchard, 1998; Marques, 2000;

Santos, 2002; Paiva, 2003)

Cadeia Posterior

Reflexo Antálgico

É um evento fisiológico onde em presença de dor ou desequilíbrio, o corpo, para se defender, deforma-se e compensa (Cadeia Posterior - Lordose);

O corpo memoriza (mantém) a atitude que lhe permite não sentir a dor;

O Corpo Deforma-se e Compensa

Em Lordose;

Em Bloqueio diafragmático em inspiração;

Em rotação interna dos membros.

Abordagem da Tridimensionalidade

A Individualidade Todo ser é único e indivisível e manifestará sua

patologia de maneira única e individual.

A Causalidade Observar as alterações posturais partindo do efeito

até a causa.

A Globalidade Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as

fixações e a causa de uma patologia.

Intervencão

Diminuir o tônus da musculatura posterior e ou lordosante: tensionar excentricamente uma cadeia muscular para impedir ou anular a contração compensadora, o tensionamento é duradouro, além de sua eslasticidade, afim de de gerar deformação plástica do músculo e dos materiais semi-fluidos (fáscia).

Respiração

(Pawlina, Olson, 1997 baseado em Souchard, 1998; Marques, 2000;

Santos, 2002; Paiva, 2003)

Reeducação Postural Global

Reeducação Postural GlobalÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO

1. D.D.

2. EM PÉ, COM APOIO

3. EM PÉ, SEM APOIO

1. D.D.

2. SENTADA

3. EM PÉ, INCLINADO

Reeducação Postural Global

Diferentes Cadeias;

Diferentes Posturas;

Trabalho em Simetria;

Ativo-Assistido;

Respiração Paradoxal;

Pelve em Posição Neutra.

Sistema Cruzado do Tronco

Cadeia Cruzada Anterior Direita;

Cadeia Cruzada Posterior Direita;

Cadeia Cruzada Anterior Esquerda;

Cadeia Cruzada Posterior Esquerda.

Sistema Cruzado

RPG Contemporâneo

Técnicas Posturais Integradas - Introdução

“Em termos funcionais, é ilógico tentar considerar o

músculo como uma estrutura separada da fáscia, já

que ambos são tão estreitamente relacionados. Tire a

ação do tecido conjuntivo e o músculo que resta

pareceria uma estrutura gelatinosa, sem forma ou

capacidade funcional”.

Técnicas Posturais Integradas

Conceito focado nos movimentos fundamentais do corpo humano baseado no sistema miofascial, tendo como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais, partindo de posições passivas mantidas por tempos prolongados, evoluindo obrigatóriamente, para atos ativos de diferentes complexidades, com o uso do CORE, afim de gerar uma melhor postura e atos biomotores mais eficientes.

Técnicas Posturais Integradas

Equilíbrio;

Força;

Flexibilidade;

Resistência;

Coordenação;

Postura.

Intervenção

Analisar o trilho anatômico comprometido;

Iniciar uma posição passiva, onde através da inibição recíproca, coloquemos as estruturas com aumento de tônus em tensão excêntrica máxima, em simetria, com expiração até o volume residual por um tempo próximo de 12 minutos;

Desenvolver controle em padrões de exercícios simples (Analíticos), com a atividade parcial ou total do trilho em desequilíbrio, mantendo a ativação do CORE;

Desenvolver controle em padrões de exercícios complexos (Globais), com a atividade de todo o trilho em desequilíbrio, mantendo a ativação do CORE;

Progressivamente aumentar a amplitude/tempo no trabalho passivo e a complexidade do trabalho ativo.

Análise dos Trilhos

Fábio Mazzola

Contatos

Cristiani Junqueira

crica@libertypilates.com.br

www.libertypilates.com.br

Facebook: Cristiane Junqueira Liberty Pilates

Fabio Mazzola

f.mazzola@uol.com.br

www.mazzolaezaparoli.com.br

Facebook: Fabio Mazzola RPG Mazzola e Zaparoli

RPG Mazzola e Zaparoli