Post on 09-Jul-2015
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O QUE É?
QUAL SEUS
BENEFÍCIOS?
SEÇÃO I – Introdução ao
assunto
1 - Conceito
A terapia gênica é uma terapia em que se usa os
genes para o tratamento de uma
doença, principalmente as hereditárias. Ela está
sendo um sucesso!
Há 2 tipos de terapia genética: Germinal, quando o
gene é transferido para uma célula germinativa
(espermatozóides e óvulos), e a Somática, quando
o gene é transferido para qualquer tipo de célula.
SEÇÃO II - Histórico
2 – Primeira Aparição
Essa terapia foi proposta pela primeira vez em
1972 num livro chamado “Terapia Genética para
doenças genéticas humanas?”, aonde ele propôs a
transferência de DNA para substituir o DNA
defeituoso. A primeiro tentativa ocorreu em 20 de
Setembro de 1970.
3 – Evolução de Ideias
Depois da aparição, houve uma evolução.
Percebeu-se que há a possibilidade de tratar
talassemia, fibrose cística e alguns tipos de
cancros. Em 2002 foi publicada na edição de The
Scientist que a doença facilforme foi tratada com
sucesso em ratos.
Em 2007, foi feito um julgamento para o uso da
terapia gênica para doenças hereditárias na
retina, e seu tratamento teve bons
resultados, tendo um aumento da visão, que era
abalada pela doença.
Em Setembro de 2009, foi publicado que
pesquisadores da Universidade de Washington
consiguiram dar a visão tricromática, sendo uma
evolução para o tratamento do daltonismo.
SEÇÃO III - Procedimento
1 – O Isolamento do Gene
Transferir o gene é transferir uma parte do DNA. O
gene que deve ser retirado é o responsável pela
enfermidade (alteração genética). Quando se
localiza o gene responsável, é retirado uma parte
do DNA que contém ele através de técnicas de
biologia molecular.
Um gene é uma porção de
DNA que contém a
informação necessária
para sintetizar uma
proteína.
2 - Modificação
A modificação ocorre de 2 modos: ex vivo e in vivo.
No in vivo, o DNA é transferido diretamente na
célula dentro do organismo, já no ex vivo, a
transferência ocorre em células fora do
organismo, podendo elas serem modificadas e
depois introduzidas no paciente, além de ser o
método mais seguro.
3 - Transferência
O objetivo da
transferência é fazer com
que o gene produza
grandes quantidades de
proteínas para reparar o
defeito genético. No
método in vivo, a prático
geralmente é ineficaz, por
isso se aplica
normalmente o método ex
vivo. Mas todas elas
usam os vetores para
transferir o DNA para a
célula hospedeira .
No primeiro caso, os vetores são
colocados diretamente numa célula do
organismo, já no segundo caso, são
desenvolvidas células alteradas fora do
organismo para depois serem colocadas
de volta.
O vetor é uma molécula
que contém o DNA
normal para ser utilizado
na terapia gênica.
SEÇÃO IV – Questão Ética e
Religiosa
1 – Questão Religiosa
A Igreja Católica, em certo período não aceitava a
terapia gênica, mas com a declaração do papa
João Paulo II defendendo a ciência, mostrando
novos ares. Ela não discorda totalmente, mas
apenas com o caso dos embriões.
“A ciência pode purificar a
religião do erro e da superstição. A
religião pode purificar a ciência da
idolatria e do falso absolutismo.
Cada uma pode conduzir a outra
para um mundo mais amplo onde
possam florescer.”
2 – Questão Ética
O DNA é o nosso código de vida, o que nos faz ser
quem nós somos. Faz nós sermos altos ou
baixos, pelo oleosa ou não, ou outras
características que vem desde nossos tataravós. A
questão de mexer nesse código de vida levanta
questões tanto éticas como religiosas.
Acontece que a terapia gênica tem que ser muito
bem controlada. Um gene errado pode causar uma
mutação ou até um tumor. Mas a principal questão
é: você deixaria mudar aquilo que faz cada
indivíduo?
2.1 – Terapia Gênica Germinal
A terapia gênica germinal desenvolve problemas
éticos relativos ao seu uso, que originam inúmeras
discussões científicas. Como não alteram apenas o
genoma do indivíduo, mas toda a sua
descendência, esta técnica pode-se tornar
perigosa. Além das questões éticas, esta terapia
apresenta inúmeros problemas operacionais: alta
taxa de mortalidade; desenvolvimento de tumores
e malformações; alteração de embriões
potencialmente normais e a irreversibilidade das
ações.
SEÇÃO V - Conclusão
1 – Vantagens e Desvantagens
VANTAGENS DESVANTAGENS
Encontra-se disponível para todas
as pessoas;
Permite curar determinadas
doenças que anteriormente não
tinham cura possível,
(?)Repara o sistema imunitário;
Mantém a imunidade existente;
O internamento hospitalar apenas
dura cerca de 1 mês.
Apresenta um curto período de
duração, o que se pode dever à
curta vida do vector, à
disfuncionalidade do DNA
inserido nas células-alvo e/ou à
rapidez da divisão celular;
Há necessidade do uso da
terapia génica várias vezes;
Quando uma doença é causada
por uma variação dos efeitos de
vários genes e não por uma
mutação apenas num gene, o
tratamento é dificilmente eficaz;
Pode induzir um tumor se o
DNA for introduzido no gene
2 - Considerações
A ideia de terapia gênica é nova ainda, mas se
mostra forte. Então, há ainda muito o que
melhorar, melhorar a segurança e os resultados.
Ela ainda não é a cura milagrosa para todas as
doenças, ou para a morte, mas ela tem um grande
potêncial de curar várias doenças graves. E isso
ainda é o começo!
Nomes dos integrantes:
Matheus Darós Fernandes
Brunna Serafina da Silva
Robson Antônio
Keren Jorge
Flávia Medeiros
Educadoras:
Ângela / Jânia