Post on 21-Sep-2018
TEORIA GERAL DE SISTEMAS
OBJETIVOS
Conhecer os principais conceitos e desafios da Teoria Geral de Sistemas.
METODOLOGIA
Aprendizagem ativa.
EMENTÁRIO
A origem da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema. Características dos Sistemas. Uma
taxonomia para os Sistemas. Aplicações do pensamento sistêmico.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
(1) BERTALANFFY, L. Von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975.
(2) Katz, Daniel e R. Kahn. Psicologia Social das Organizações. São Paulo: Atlas, 1976.
Bibliografia Complementar:
(3) BOUDING, Kenneth E. General Systems Theory - A Skeleton of Science. Management
Science, Vol. 2, Nº 3, april, 1956, pp. 197-208. In E:CO Especial Double Issue Vol. 6 Nos, i-2
2004, pp. 127-139.
(4) BOUDING, Kenneth E. Teoria Geral dos Sistemas – A Estrutura da Ciência. Texto traduzido.
(5) GATTI, Fábio Garcia. Administração e Caos: Uma Estreita Relação.
http://www.cmconsultoria.com.br/imagens_news/adm_caos.pdf
CRONOLOGIA DAS AULAS
Aula 10 – Tipos de Sistemas (07/05)
Aula 11 – Sistemas e Caos (14/05)
Aula 12 – As Organizações Empresariais como Sistemas (21/05)
Aula 13 – As Contribuições de Bertalanffy (28/05)
Aula 14 – Revisão e Exercício (11/06)
Aula 15 – Segunda Avaliação (18/06)
Aula 16 – Segunda Chamada (25/06)
Aula 17 – Prova Final (02/07)
KENNET EWART BOULDING (1910-1995)
• Economista, educador, ativista político, poeta e Cientista Social
inglês. Radicado nos EUA, entre 1949 e 1967, atuou na
Universidade de Michigan. Presidiu inúmeras sociedades
científicas, dentre as quais a Society for General Systems
Research.
“A República do saber fragmenta-se em subculturas isoladas
(surdez especializada)”.
AULA 11 – Tipos de Sistemas
OBJETIVOS DA TGS
• Aumentar a capacidade auditiva das áreas especializadas
• Permitir a interdisciplinaridade
• Ser um sistema de sistemas para orientar descobertas
nas lacunas entre as áreas (gestalt).
CAPACIDADE DE
EXPLICAÇÃO DA
TGS
NÍVEIS DE
AMBIÇÃO
GRAUS DE CONFIANÇA
AULA 11 – Tipos de Sistemas
NÍVEIS DE ANÁLISE
I – ESTRUTURA ESTÁTICA: Geografia e anatomia do universo (acurada
descrição da estrutura)
II – SISTEMA SIMPLES: Engrenagens simples (nível de equilíbrio dinâmico
calculado estatisticamente)
III – SISTEMA CIBERNÉTICO: Equilíbrio dependente de variável externa (a
lógica do termostato)
IV – SISTEMA ABERTO: “Throughput”, trocas metabólicas, auto-reprodução
(vida)
AULA 11 – Tipos de Sistemas
NÍVEIS DE ANÁLISE
V – GENÉTICO-SOCIETÁRIO: Sociedade de organismos especializados,
com partes mutuamente dependentes. Os receptores de informação são
difusos (mundo vegetal – fusão de plantas).
VI – ANIMAL/HUMANO: Mobilidade, auto-percepção, comportamentos
estimulados por construções autônomas, difíceis de serem percebidos.
VII – ORGANIZAÇÕES SOCIAIS: Conteúdo e significado das mensagens,
natureza e dimensão de valores, contexto histórico, sutis simbolizações (o
universo empírico é a vida humana e a sociedade em toda sua
complexidade e riqueza).
VIII – SISTEMAS TRANSCENDENTES: Perguntas irrespondíveis
AULA 11 – Tipos de Sistemas
AULA 12 – Sistemas e Caos
• Sistemas: uma invenção humana
• A previsibilidade e o conforto psicológico
• O caos como regra
AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas
SISTEMA
TÉCNICO
SISTEMA
POLÍTICO
SISTEMA
SOCIAL
AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas
ASPECTOS EXEMPLOS DE SISTEMA POLÍTICO
ENTRADAS Pessoas/interesses, regras de disputa, valores morais e éticos.
SAÍDAS Conquista e a dominação.
PROCESSAMENTO Jogo de influência/Jogo do poder.
RETROINFORMAÇÃO Dados que indiquem as vitórias ou as derrotas. (Quando a maioria aceita a dominação
isso pode ser um sinal de vitória)
SINAIS DE
HOMEOSTASIA
Equilíbrio entre os interesses e fidelidade às regras de disputa.
SINAIS DE ENTROPIA Desequilíbrio entre interesses e traições.
CICLICIDADE Regularidade nos processos de influenciação.
ESPECIALIZAÇÃO Padronização de papéis nos jogos de poder (Líder, apoiador, mediador...)
CODIFICAÇÃO Diz respeito à natureza da especialização. Habilidades e competências para disputar
interesses... (Habilidade de comunicação, persuasão, carisma...)
EQÜIFINALIDADE Diversas técnicas e estratégias, e diferentes fontes de poder, para o exercício da
influência.
ENTROPIA NEGATIVA Graus superiores de empatia.
AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas
ASPECTOS EXEPLOS DE SISTEMA SOCIAL
ENTRADAS Pessoas, referências morais, éticas e culturais.
SAÍDAS Pertencimento social (convívio, harmonia social, equilíbrio social).
PROCESSAMENTO Interações entre pessoas (dinâmica social).
RETROINFORMAÇÃO Sinais de desequilíbrios ou de equilíbrios sociais (conflitos/entendimentos,
desarmonias/harmonias, distanciamentos/interações...)
SINAIS DE
HOMEOSTASIA
Equilíbrio social.
SINAIS DE ENTROPIA Desequilíbrios sociais.
CICLICIDADE Rotinas de interações entre pessoas.
ESPECIALIZAÇÃO Padronização de papéis nos grupos (Líder, facilitador, harmonizador...)
CODIFICAÇÃO Diz respeito à natureza da especialização. Habilidades e competências para lidar com as
situações diversas de liderança, facilitação, harmonização...
EQÜIFINALIDADE Diversas possibilidades de interações entre pessoas (reuniões, encontros, festas,
comemorações...)
ENTROPIA NEGATIVA Graus superiores de solidariedade e tolerância.
AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 2
• HOMEOSTATO (Ashby)
Autoadaptação por ensaio e erro.
• ORGANIZAÇÃO
“ O princípio unificador é que encontramos organizações em todos os níveis.”(p.76)
• ISOMORFIA
“O total de acontecimentos observáveis apresenta uniformidades estruturais, que se
manifestam por traços isomórficos (formas semelhantes) de ordem nos diferentes
níveis de domínio.”(p.76)
AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 2
• PROFISSIONAIS GERERALISTAS CIENTÍFICOS
“Todo grupo de pesquisa precisa de um generalista, quer seja um grupo institucional de
uma universidade ou fundação, quer seja um grupo industrial...”(Bode e Col.1949, in
Bertalanffy, p. 77)
CAPÍTULO 3
• ORGANIZAÇÃO
“Cada todo baseia-se na competição de seus elementos e pressupõe a ‘luta entre as
partes’”(Roux, in Bertalanffy, p.97)
AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 3
• MECANIZAÇÃO PROGRESSIVA
“O progresso só é possível passando de um estado de totalidade indiferenciada à
diverenciação das partes”(p. 102)
“Toda evolução, ao desdobrar alguma potencialidade, mata em botão muitos outras
possibilidades”(p. 102)
• HOMEOSTASE
“Aqueles processos, graças aos quais a situação material e energética se mantém
constantes.”(p.113)
AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 3
• RETROAÇÃO
“... Significa que partindo de uma saída (...) uma certa quantidade é dirigida para trás,
como informação, para a entrada, de modo a regular esta última e assim estabilizar ou
dirigir a ação do [sistemas]...”(p. 113)
• EQUIFINALIDADE
“... o fato de que o mesmo estado final pode ser alcançado partindo de diferentes
condições iniciais e de diferentes maneiras.”(p. 113)
“... o comportamento real é determinado pela previsão do fim.”(p. 113)
AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 4
Quanto mais intenso o fluxo e o influxo de energia mais entrópico será o sistemas.
Os sistemas fechado são menos entrópicos.
Nem toda entrada de informação pode ser considerada como entropia negativa, ela
poder ser um ruído (bias).
Sistemas abertos existem para sobreviver, crescer, transformarse e morrer.
AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 5
• SISTEMAS ABERTOS E FECHADOS
“...um sistema é ‘fechado’ se nenhum material entre nele ou saia dele. È chamado
‘aberto’ se há importação e exportação de matéria.”(p. 167)
O sistema aberto é quase estável, possui equilíbrio dinâmico, suas
reações/transformações são parcialmente irreversíveis.
O sistema fechado possui equilíbrio constante e suas reações/transformações são
reversíveis.
“Todo sistema ao alcançar o equilíbrio revela um comportamento ‘finalista’.”(p.181)
Por isso, é mais fácil identificar o propósito de um sistema quando ele está em
equilíbrio (estático ou dinâmico).
AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 5
• EQUIFINALIDADE
“os processo que se passam em estruturas de tipo máquinas seguem um caminho fixo.
Por conseguinte, o estado final será modificado se as condições iniciais ou o curso do
processo forem alterados. Por oposição, o mesmo estado final, a mesma ‘meta’ pode
ser alcançada partindo de diferentes condições iniciais e por diferentes trajetos nos
processos organismicos.”(p. 181)
“[sistemas abertos] ... conservam a si mesmos em uma contínua troca de matéria com
o meio.” (p. 212)
AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULO 6
“Na Teoria Geral dos Sistemas não se fala mais de entidades físicas e químicas mas se
discutem totalidades de natureza completamente geral.”(p. 203)
“As funções de entropia não contêm explicitamente o tempo.” (p. 205)
CAPÍTULO 7
Os sistemas abertos são capazes de regeneração.
Os sistemas abertos podem se recodificar em relação ao seu estado original.
AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy
CAPÍTULOS 8 e 9
O homem cria seu próprio universo, é um todo holístico. Sua cultura só a si pertence.
“Qualquer sistema enquanto entidade que pode ser estudada em si mesma deve ter
limites, quer espaciais quer dinâmicos.”(p. 286)
CAPÍTULO 10
“Nossa física despreza as chamadas quantidades primárias que só aparecem
rudimentarmente no sistema físico ou em certas abstrações da optica fisiológica ...”(p.
326)
AULA 16 – Exercício
AULA 17 – Vista do Exercício
AULA 18 – Revisão Geral
AULA 19 – Segunda Avaliação
AULA 20 – Segunda Chamada