TEMA: Sementes e mudas florestais - CEDAGRO ES · 2012-11-22 · menor custo de transporte. ......

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TEMA: Sementes e mudas florestais

EFEITO DO TAMANHO DE RECIPIENTE E

DOSES DE FERTILIZANTE NO CRESCIMENTO

DE MUDAS DE Parapiptadenia rigida (BENTH.)

BRENAN. EM PLANTIO A CAMPO

Patrícia Mieth; Maristela Machado Araujo; Álvaro Luís Pasquetti Berghetti; Ezequiel Gasparin

Outubro/2012

INTRODUÇÃO

Mudas de qualidade superior

Técnicas adequadas utilizadas

em viveiro

Maiores taxas de sobrevivência e

crescimento inicial a campo

A ocorrência de áreas degradadas e a necessidade de

recomposição da paisagem, requerem melhoria de

sítio, e isso, depende do uso de técnicas e insumos de

qualidade.

INTRODUÇÃO

Os recipientes utilizados na produção de mudas devem

ser capazes de proporcionar um bom desenvolvimento

do sistema radicular e crescimento a campo.

Tubetes de polipropileno

melhor qualidade do sistema

radicular;

maior grau de mecanização;

menor consumo de substrato;

maior produção de mudas por

unidade de área;

menor custo de transporte.

INTRODUÇÃO

Os fertilizantes de liberação controlada reduzem as

perdas por lixiviação, mantendo a planta nutrida

constantemente durante todo o período de crescimento.

diminuição da mão-de-obra para adubações de

cobertura;

menores perdas de N por volatilização da

amônia;

redução dos danos na semente ou nas plântulas

pela salinidade do meio de cultivo.

Vantagens

INTRODUÇÃO

Espécie Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan;

Nome popular angico-vermelho;

Família Fabaceae (Leguminosae);

Utilização em reflorestamento para recuperação de

áreas degradadas, pois apresenta elevada regeneração

natural e caráter agressivo.

OBJETIVO

Avaliar o efeito de diferentes tamanhos de recipientes e

doses de fertilizante de liberação controlada no

crescimento a campo de mudas de Parapiptadenia

rigida (Benth.) Brenan.

MATERIAL E MÉTODOS

Local da pesquisa: Município de Santa Maria, RS,

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O clima

da região é caracterizado por possuir chuvas bem

distribuídas e verão quente.

MATERIAL E MÉTODOS

I e II - Área a pleno sol, adjacente ao Viveiro Florestal do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

I II

MATERIAL E MÉTODOS

A – Abertura de covas com auxílio de um perfurador de solo acoplado em um trator.

B - Covas circulares, de 75 cm de profundidade e 225 cm² de área

Preparo da área:

MATERIAL E MÉTODOS

Espaçamento: 1 x 1 m entre mudas e 1,5 m entre

blocos.

Plantio: realizado em janeiro de 2011, totalizando

240 mudas.

Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro

repetições e quatro plantas por parcela, em esquema

bifatorial (3 tubetes x 5 doses);

Parâmetros analisados: Aos 510 dias após o

plantio foram feitas avaliações da taxa de

sobrevivência, altura da parte aérea (H), diâmetro do

coleto (DC), e calculou-se a relação H/DC.

MATERIAL E MÉTODOS

Avaliações: efeito de três volumes de tubetes (50

cm³, 110 cm³ e 180 cm³) e cinco doses de

fertilizantes de liberação controlada (FLC)

(Osmocote® 18-05-09) nas doses de 0 (testemunha),

3, 6, 9, e 12 g L-1 de substrato.

MATERIAL E MÉTODOS

Análise dos dados: Os dados foram submetidos à

análise de variância, sendo as médias comparadas

pelo teste Scott-Knott e/ou regressão polinomial a

5% de probabilidade de erro.

MATERIAL E MÉTODOS

RESULTADOS

A sobrevivência aos 510 dias, foi de,

aproximadamente, 60%.

A testemunha não foi incluída na análise estatística

dos dados.

Sobrevivência final foi de 79%.

RESULTADOS

Tub50 = -1,0417x2 + 17,7083x + 11,25 R² = 0.941 DMET = 8,50 g L-1

Tub110= -1.2897x2 + 19.226x + 29.286 R² = 0.9169 DMET = 7,54 g L-1

Tub180 = -1.7361x2 + 26.458x + 8.75 R² = 0.8971 DMET = 7,62 g L-1

0

20

40

60

80

100

120

0 3 6 9 12

Taxa d

e s

ob

reviv

ên

cia

(%

)

Dose de FLC (g L--1)

Tub50 Tub110 Tub180

Figura 1 – Taxa de sobrevivência de mudas de Parapiptadenia rigida, aos 510 dias após o plantio a campo, em função das doses de FLC.

RESULTADOS

y = -0.270116x2 + 4.713060x + 7.751643 R² = 0.8841 DMET = 8.72 g L-1

0

5

10

15

20

25

30

0 3 6 9 12

Diâ

metr

o d

o c

ole

to (

mm

)

Dose de FLC (g L-1)

Figura 2 – Diâmetro do coleto de mudas de Parapiptadenia rigida, aos 510 dias após o plantio a campo, em função de diferentes doses FLC.

RESULTADOS

y = -1.732308x2 + 31.963393x + 59.433730 R² = 0.8902 DMET = 9.23 g L-1

0

50

100

150

200

250

0 3 6 9 12

Alt

ura (

cm

)

Dose de FLC (g L-1)

Figura 3 – Altura da parte aérea de mudas de Parapiptadenia rigida, aos 510 dias após o plantio a campo, em função de diferentes doses de FLC.

RESULTADOS

Figura 4 – Relação H/DC de mudas de Parapiptadenia rigida, aos 510 dias após o plantio a campo, em função de diferentes doses de FLC.

y = -0.063705x2 - 1.092980x + 3.255847 R² = 0.8560 DMET = 8.58 g L-1

6,8

7,0

7,2

7,4

7,6

7,8

8,0

8,2

8,4

0 3 6 9 12

Rela

ção

H/

DC

Dose de FLC (g L-1)

RESULTADOS

TUBETE SOBREVIVÊNCIA DC (cm) H (cm) H/DC

50 68,1ns 23,25ns 170,97ns 5,41ns

110 80,6 26,21 186,71 5,36

180 92,2 26,66 199,76 5,02

Tabela 1 – Taxa de sobrevivência, diâmetro do coleto (DC), altura (H) e relação H/DC de mudas de Parapiptadenia rigida, cultivadas em diferentes tamanhos de tubetes, aos 510 dias após o plantio a campo.

ns – não significativo pelo teste F

CONCLUSÕES

A ausência da fertilização de base na produção de

mudas de angico-vermelho em viveiro ocasiona elevada

taxa de mortalidade das plantas a campo.

CONCLUSÕES

Mudas produzidas no tubete de 180 cm³ combinado

com a dose de 9,0 g L -1 de substrato, composto por

turfa e 20% de casca de arroz carbonizada, do FLC (18-

05-09), apresentam melhor desempenho a campo aos

510 dias após o plantio.

PATRÍCIA MIETH

E-mail: patriciamieth@hotmail.com