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7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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TECNOLOGIA
DE IMPRESSÃO
OFFSET
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Introdução
Impressão Litográfica
A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica,que foi "inventada" por Alois Senefelder no ano de 1!, na cidade de #unique na Aleman$a%
O termo Litografia origina-se do grego, onde& Litos = pedra Grafe = escrever %
'm Litografia usa-se uma pedra porosa cu(a porosidade possui afinidade comágua, e as letras ou figuras)grafismo* são marcadas a lápis ou pincel com tintasgordurosas, posteriormente umedece-se a pedra com água )espon(a +mida* e emseguida aplica-se tinta de ase gordurosa sore a superfcie da pedra com um rolo%
A água adere apenas nas partes de não imagem )contra grafismo*, ou se(a, áreasque não possuem o grafismo formado pelo lápis ou pincel com tinta gordurosa% 'mseguida, com a pedra ainda +mida, aplica-se tinta com um rolo de orrac$a sore asuperfcie da pedra, e . nesse momento que ocorre a "mágica" do processo, ouse(a, onde a pedra encontrava-se +mida pela água não aceitará a tinta que .gordurosa, definindo assim áreas de imagens e não imagens%
'm seguida colocava-se fol$as de papel sore a pedra decalcando a imagem)impressão direta* %
Isso . possvel porque a área de imagem / grafismo . Lip0fila )afinidade apenas
com tinta* e a área sem imagem / contra-grafismo . idr0fila )afinidade com água*%
- Hidrofilia: afinidade que certos materiais tem com a água%
- Lipofilia: afinidade que certos materiais tem com corpos gordurosos%
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Evolução do Processo Litográfico
#ais tarde, esse processo de impressão foi aperfeiçoado e foram inventadasmáquinas cada ve2 mais rápidas% 3m dos +ltimos aperfeiçoamentos da impressãoLitográfica foi o uso da matri2 de 2inco ao inv.s da pedra%
o(e em dia esse processo de impressão esta dei4ando de ser usado, devido as
facilidades da Impressão Offset, que . muito mais rápida e oferece mel$or qualidade aos traal$os, por.m para traal$os artsticos ainda pode-se encontrar%
Impressão Offset
A impressão offset . a impressão litográfica aperfeiçoada e automati2ada, por.mcom um fator diferenciado e importante& a impressão offset . indireta%
5a impressão litográfica, o papel recee a imagem diretamente da pedra ou dac$apa de 2inco atrav.s de um cilindro de pressão%
6á na impressão offset, a imagem passa da forma de impressão para outrocilindro com uma manta de orrac$a )lanqueta* e posteriormente a imagem passada lanqueta para o papel, tornando o processo indireto%
7omparando sistema direto com indireto&
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O cilindro porta c$apas ) ou porta-f8rma* . responsável pela acomodação dac$apa )matri2 / f8rma*, sendo construdo de aço ou ferro% O cilindro porta c$apaspossui um vão onde estão locali2adas as arras de fi4ação da c$apa, que sãoresponsáveis em "prender" a c$apa no cilindro atrav.s dos lados que c$amamos depinça e contra-pinça%
O cilindro porta-cauc$u )ou porta-lanqueta* tem a função de fi4ar o cauc$u, o
cauc$u ou lanqueta . uma orrac$a que recee a imagem entintada da c$apa epassa essa imagem para o papel )suporte*%
6á o cilindro contra-pressão . responsável em reali2ar 9a pressão: necessáriapara a transfer;ncia da imagem da lanqueta para o papel%
Evolução da Impressão Offset
Antes das impressoras offset serem "inventadas", pouco antes de 1!<<, $avia-setentado aumentar o rendimento da litografia com o emprego das impressorasc$amadas "=oto->iretas"% 'las utili2avam 2inco fi4ado em volta de um cilindrogrande equipado com um sistema de tintagem e mol$agem% 3m pequeno cilindromargeava a fol$a, que entrava assim diretamente em contato com a c$apa)impressão direta*, com alimentação manual%
O rendimento de impressão atingia de 1%?<< a @%<<< fol$as por $ora%
Impressora Offset de uma cor 5o incio de 1!<< via-se em diversas revistas t.cnicas, artigos pulicitários de
máquinas offset faricados por empresas tais como& O', ALB'= S7OBB eA==IS% 'm outuro de 1!1< a A==IS (á propun$a cinco tipos de máquinasoffset% A velocidade má4ima garantida pelo faricante era de ?%<<< fol$as por $ora%
5esse mesmo ano, os seis formatos faricados por outra empresa )ALB'=S7OBB* iam de < 4 ? cm a !? 4 1C? cm%
Dara a .poca, 1!1<, parecia um son$o quando vamos a proposta de umamáquina offset imprimindo ?%<<< fol$as por $ora% Isso mostra que a pulicidade (áaceitava muitas coisas nessa .poca%
'ssas máquinas foram por muito tempo de difcil mane(o, devido E falta derecursos, e principalmente pela instailidade do seu funcionamento% Atualmente
ainda e4istem máquinas faricadas em 1!@< que imprimem e4celentes serviços%Isso prova que desde o incio a parte mecFnica da máquina era mais importanteque os m.todos de otenção das c$apas% Sendo que a partir de 1!@<, os m.todosfotográficos permitiram uma maior regularidade no traal$o%
A evolução do processo foi sem d+vida muito rápida% 'm todos os pontos doplaneta estavam sendo reali2ados estudos para desenvolver máquinas cada ve2mais rápidas e com mel$or qualidade%
7om isso não demorou para surgirem máquinas faulosas, que eram capa2es dereali2ar a impressão de duas, quatro e at. seis cores em uma +nica passagem da"fol$a" pela máquina, sendo posteriormente desenvolvidas máquinas de e4traçãoG
são máquinas que tem o recurso para reali2ar a impressão na frente e no verso emuma +nica passagem pela máquina, como por e4emplo& duas cores na frente e
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duas cores no verso, quatro cores na frente e uma cor no verso, ou ainda outrascominaçHes%
'volução mecFnica, eletr8nica e est.tica das impressoras%
7om a introdução da eletr8nica e da informática a evolução das máquinas foi
ainda mais espantosa, foram elaorados sistemas que possiilitam o controle daimpressora atrav.s de computadores, sistemas que o operador pode reali2ar o
controle da carga de tinta nos diferentes pontos da c$apa conforme a necessidade,reali2ar o encai4e das cores, mudanças de pressão conforme a espessura dosuporte, formatos de entrada e sada do suporte, limpe2a do contra pressão e dalanqueta, e muitos outros recursos atrav.s de simples toques nos teclados doscomputadores )comando a distFncia*%
o(e em dia estão sendo reali2ados estudos para facilitar e mel$orar a impressão,sendo que os principais estudos estão sendo voltados para o maior prolema daimpressão offset, o equilrio entre água e tinta%
A evolução não foi apenas em impressoras planas, foi tam.m em impressorasrotativas )que utili2am oinas*, sendo que e4istem impressoras rotativas faulosas,
com altssima tecnologia% er rotativas%
omponentes !ásicos de impressoras offset alimentada a fol"a #plana$Os componentes )partes* principais de uma impressora offset são& mesa de
alimentação, mesa de margeação, grupo impressor, mesa de recepção%
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%istema de alimentação
J responsável em conter as fol$as )suportes* a serem impressas, sendo quequando acionada retira uma fol$a de cada ve2 e de forma constante da "pil$a" desuporte que foi previamente formada%
J composta asicamente por omas de ar )que reali2am atrav.s de sopros odesfol$amento do suporte, e atrav.s de sucção promove a retirada do suporte dapil$a, mandando-o para a mesa de margeação*, de aparadores frontais e lateraispara manter o suporte sempre alin$ado, al.m de pal$etas e escovas para au4iliarno desfol$amento%
&esa de &argeaçãoJ responsável em margear as fol$as a serem impressas, ou se(a, fa2er com que
todas as fol$as entrem e4atamente na mesma posição no grupo impressor para nãoter variação no encai4e das cores e nem variação na $ora do corte no acaamento%
J composta asicamente por roldanas e cadarços )guias* , que condu2em osuporte at. o esquadro frontal, onde o mesmo será margeado frontalmente, e porum esquadro lateral que reali2ará a margeação no sentido lateral%
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Grupo Impressor J o coração da impressora, o local onde ocorrerá a transfer;ncia da imagem para
o suporte )impressão*, . um con(unto muito comple4o com in+meras regulagens,
possui uma precisão incrvel%'4istem diferenças entre cada faricante, mas . composto asicamente porcilindro porta- -c$apas, cilindro porta-cauc$u e cilindro contra-pressão% Al.m dosistema de mol$agem, que . responsável em umedecer a c$apa nas áreas semimagem )contra-grafismo* para que essas áreas não receam tinta, e do sistema detintagem, que . responsável em entintar as áreas de grafismo )lemrando queessas áreas não aceitam água*%
%istema de 'ecepçãoJ responsável em receer e manter alin$ado o suporte ap0s passar pelo grupo
impressor%J composto asicamente por guias e correntes que receem o suporte das pinças
do contra-pressão e transportam at. a mesa de recepção, onde o suporte .alin$ado por aparadores frontais e laterais%
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Passagem do %uporte #su!strato$pela Impressora
O correto traal$o no sistema de alimentação . de fundamental importFncia para
otermos uma oa qualidade de impressão, sendo que al.m da oa qualidade deimpressão, outros itens são relacionados diretamente com uma oa regulagem doaparel$o de alimentação da impressora, tais como& mel$or produtividade)lucratividade*, maior confiailidade perante os clientes )pra2os de entregas*, menosperda de material )papel, tinta*, maior uniformidade e manutenção da qualidade dascores )equilrio entre água e tinta* etc% Sendo que esses e outros pontos referentesa qualidade em geral s0 são otidos com uma passagem constante do suporte pelaimpressora%
>esta maneira, o impressor, se(a de que máquina for, deverá ter o domnio para
reali2ar uma passagem perfeita e constante do suporte pela impressora )se(a papelfino, ou mais espesso, grande ou pequeno*%
' para reali2ar essa tarefa o impressor tem que con$ecer o equipamento e seusrecursos, o que irá aprendendo com o tempo de traal$o, em cursos ou atrav.s dosmanuais da pr0pria impressora% )importante desenvolver o $áito de leitura demanuais*%
'm geral os a(ustes do aparel$o alimentador não varia muito de faricante parafaricante, sendo que quando o impressor tiver domnio em um tipo de aparel$o seadaptará facilmente a outros tipos%
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Kuando falamos de impressoras offset alimentadas E fol$a )planas*,
e4istemasicamente dois tipos distintos de aparel$o com relação ao modo deretirada do suporte da mesa de alimentação&
(parel"o com (spiração (nterior #fol"a a fol"a$:
São aparel$os usados geralmente em
máquinas de pequeno porte e comvelocidades menores, que normalmente nãosão utili2adas para grandes volumes deproduçHes%
5esse sistema o suporte . elevado pelolado dianteiro, por meio de uma arra deaspiração com vários aspiradores que podemser aertos ou fec$ados conforme o formatodo suporte%
'sta arra . dotada de regulagem que ainclina em função da espessura do suporte%Kuanto mais espesso ou pesado o papelmenos inclinado, quanto mais fino ou leve opapel mais inclinado )isso para a(udar a retirar as fol$as da pil$a e não dei4ar entrarem duasou mais fol$ar ao mesmo tempo*%
Ou ainda para compensar quando o papelestiver encanoado%
Dara possiilitar um om desfol$amento, foram desenvolvidos na parte anteriorda pil$a do papel, orifcios que emitem sopro, que formam um colc$ão de ar
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separando as fol$as%
3ma $aste $ori2ontal comanda o levantamento da mesa, a(udando atrav.s desopro de ar o desfol$amento da pil$a, para prevenir a pegada de duas ou maisfol$as%
'sse sistema de alimentação . muito efica2, por.m devido ao fato do sugadorelevador ter que esperar a fol$a que esta entrando na mesa de margeação passarpor completo para poder pegar outra fol$a, esse sistema torna-se um pouco maislento que o sistema de alimentação posterior% Al.m disso esse sistema .recomendado somente para máquinas de pequenos formatos%
'sse sistema . tam.m con$ecido como "fol$a a fol$a"%
'sse sistema pode ser oservado em máquinas como& "#ult$ilit", BO, =Moi,amada etc%
(parel"o com (spiração Posterior #escama$:
5esse sistema o principal ponto que muda . a posição dos sugadoreselevadores, sendo que eles se encontram na parte posterior da fol$a )pil$a*%
As fol$as são desfol$adas por sopradores que, dependendo do equipamento,conta com @, C ou mais sopradores )quanto maior o formato do sustrato maior on+mero de desfol$adores* que são posicionados atrás dos sugadores elevadores, eatrav.s de um sistema de vácuo os sugadores elevadores pegam a primeira fol$a
da pil$a, elevando-a e retirando-a da pil$a% Ap0s os sugadores elevadoreslevantarem a primeira fol$a da pil$a, entra em funcionamento o pe2in$o )apalpadorde nvel* que lança um sopro por ai4o da fol$a elevada )o pe2in$o tem a função dedetectar a altura da mesa e au4iliar na desfol$ação da fol$a elevada pelo sugadorelevador*% 'nquanto a fol$a se encontra elevada por efeito do sopro, os aspiradorestransportadores se encarregam de levar a fol$a at. as roldanas de impulso da mesade margeação%
Esse sistema ) usado em má*uinas de formatos maiores, possiilitando umavelocidade maior da impressora, essa velocidade maior de impressão se deve aofato que o sugador não precisa esperar a fol$a entrar por completo na mesa de
margeação, desse modo o aparel$o manda as fol$as em forma de escamapropiciando um tempo maior de margeação% Dor.m algumas impressoras de
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formatos menores tam.m utili2am essa tecnologia%
'sse sistema pode ser oservado em máquinas como por e4emplo 7atu Set NN<,PA, eidelerg, =oland, omori%%% )normalmente em impressoras com formatos defol$a maiores*%
+amos agora identificar os principais componentes na passagem do papelpela impressora:
(parel"o de (limentação #ca!eçote$
J o aparel$o ou caeçote de alimentação que separa as fol$as da pil$a de papelpara o componente seguinte da impressora )sistema de margeação*%
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Antigamente, e4istiam dois tipos de aparel$os&
a$ Aqueles em que a separação da fol$a de cima . feita por atrito, dificilmenteencontrados $o(e em dia% )=otarM, aulois, Denteador*G
!$ Aqueles em que a separação das fol$as . feita por ar comprimido )sucção e
vácuo*, comumente encontrados em impressoras%
O primeiro tipo de aparel$o praticamente não . mais usado, a não ser emimpressoras offset pequenas%
>o segundo tipo, e4istem vários modelos em modernos, como o tipo no qual asfol$as c$egam uma atrás das outras )alimentação anterior / fol$a a fol$a*, ou umaencavalada sore a outra )alimentação posterior / escama*% 7omo vistoanteriormente%
'egulagem do (parel"o de (limentação
O Papel
A* o papel deverá ser empil$ado na mesa de alimentação ligeiramente fora docentro da mesa, de C a N milmetros do lado oposto ao esquadro lateral )no caso demargeadores que pu4am a fol$a para margeá-la*, ou deslocadas de Q a ?milmetros para o lado do esquadro )no caso de margeadores que empurram a fol$a
para margeá-la*%
P* o corte do papel fora de esquadro )torto*, ocasiona paradas constantes dapassagem do papel, variação no registro e rugas na impressão%
7* no ato de empil$ar o papel na mesa de alimentação . necessário desfol$á-lo ealin$ar as fol$as para que ocorra uma passagem sem prolemas% )caso se(a paletfec$ado não . necessário tal procedimento*%
>* para um om a(uste do aparel$o margeador, aconsel$a-se que a pil$a depapel ten$a pelo menos @< centmetros de altura%
'* a altura da mesa deve ser regulada tomando-se por ase um ponto de
refer;ncia que . o aparador frontal oscilante )no caso de aparel$o com alimentaçãoposterior*, ou as pontas das r.guas de apoio )no caso de aparel$os com margeaçãoanterior*%
R* a pil$a deverá ficar de C a N milmetros aai4o da altura das peças citadas,para que ocorra uma alimentação constante, )podendo variar ainda mais conformetipo de sustrato ou condiçHes do mesmo, encanoado etc*%
(spiradores Elevadores #ou sugadores elevadores$
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Os aspiradores no momento da sucção deverão ter uma folga entre si e a pil$a,de C milmetros para cartolina, e de N milmetros para papel, antes do mesmo serdesfol$ado, isso . para que não se(a pego mais de uma fol$a, esse aspirador t;m afunção de retirar apenas uma "fol$a" da pil$a e entregá-la aos aspiradorestransportadores para que esses E impulsione para a mesa de margeação%
5ormalmente as impressoras possuem alguns a(ustes destes componentes, tais
como& força de sucção )vácuo*, inclinação dos sugadores, e altura com relação Epil$a de papel, e algumas outras alteraçHes como estrutura do sugador e formato daventosa, para que se(a sempre escol$ido o mais adequado ao tipo de sustrato queserá impresso%
Os%& os valores de a(ustes aqui mencionados podem sofrer alteraçHes conformeo tipo e condiçHes do sustrato a ser impresso*
(paradores traseiros
Os aparadores traseiros da pil$a deverãoter uma folga entre si e a pil$a de 1 milmetropara que o papel se(a corretamentedesfol$ado e retirado da pil$a%
%opradores desfol"adores
Os desfol$adores são regulados para levantar as fol$as )atrav.s de sopro de ar*,at. a primeira encostar nas c$upetas )sugadores elevadores*%
Os principais a(ustes relacionados aos sopradores são& altura com relação aosuporte e volume de ar do sopro%
'sses a(ustes variam conforme o tipo de papel, e4emplo, para cartão, deve-seaumentar o volume de ar para que ocorra o desfol$amento, para papel mais fino,usa-se menos ar nos desfol$adores para evitar a passagem de fol$as duplas%
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Algumas impressoras modernas possuem como opcionais sopro com ar ioni2ado)carregado com ons* para no momento do desfol$amento au4iliar na remoção deeletricidade estática do sustrato%
%ucção #sugadores$
A força de sucção dos sugadores elevadores deverá ser regulada conforme ascaractersticas do sustrato a ser impresso%
Outro cuidado importante . oservar se e4iste a necessidade de se trocar as
ventosas dos sugadores%7aso a força de sucção este(a muito alta poderá marcar a superfcie do papel,
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caso este(a ai4a poderá não segurar o papel causando prolemas de parada demáquina%
Escovas e l,minas desfol"adoras
As escovas e lFminas desfol$adoras, e4ercerão a função de deter a passagemdas fol$as que não foram pegas pelo sugador, ou se(a, deverá permitir que apenasa fol$a que foi pega pelo sugador elevador se(a retirada da pil$a%
A pressão, distFncia, tipo de escova, tipo de lFmina etc, deve ser adequada aotipo de material que vai ser impresso, sendo que muitas ve2es o impressor tem quetrocar esses componentes para mel$or adequação ao papel, cartão etc% Sempreuscando uma passagem sem paradas%
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Pein"o #apalpador de n.vel$
O "pe2in$o" . responsável por duas funçHes, a de manter a altura da mesa, e delançar um sopro de ar quando a fol$a for pega pelo sugador elevador, au4iliando aentrada da fol$a na mesa de margeação%
S0 e4iste o "pe2in$o" em máquinas que possuem sistema de alimentaçãoposterior, no caso de máquinas com alimentação anterior e4iste uma arra quecontrola a altura da mesa%
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(spirador / %ugador transportador
Os aspiradores transportadores podem ser em n+mero de dois, quatro ou de at.mais, conforme o taman$o da impressora%
' possui a função de receer as "fol$as" dos aspiradores elevadores e asimpulsionarem para a mesa de margeação% Seu funcionamento se dá por vácuo%
0etectores de fol"as duplas
Os detectores de fol$as duplas são os componentes responsáveis em dei4ar passar apenas a quantidade necessária de fol$as, ou se(a, não permitirá que passem duasou mais fol$as (untas, o que pode causar diversos danos ao traal$o ou E
impressora%
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7omo por e4emplo uma página em ranco num livro, ou danos as lanquetas daimpressora )amassar a lanqueta*%
'4istem diversos dispositivos para detecção de fol$as duplas, os mais comuns sãosensores eletro-mecFnico )con$ecidos como especmetros*, que ao detectar a
passagem de espessura maior do que a a(ustada, desliga o sistema el.trico daalimentação, impedindo assim a entrada da fol$a dupla, ou fol$a mais grossa,misturada%
Dor.m $o(e em dia com impressoras cada ve2 mais velo2es e mais sofisticadas,são utili2ados outros dispositivos de detecção de fol$as duplas, para impedir danosao equipamento% >entro os quais podemos citar sensores 3ltra-s8nico, capacitivos,indutivos, fotoc.lulas% Kue utili2am tecnologias diferentes por.m para o mesmo fim,evitar a entrada de fol$as duplas%
'oldanas de Impulso
As roldanas de impulso t;m a função de receer as fol$as dos aspiradores eimpulsioná-las para a mesa de margeação, podem ser em n+mero de @, C ou mais,conforme o taman$o da máquina, e possuem um movimento de soe e desce paradar espaço para a passagem da fol$a seguinte%
A pressão entre as roldanas deve ser uniforme, para evitar que a fol$a se entorteno momento em que passa por elas%
&esa de &argeação
J a responsável pelo transporte do suporte at. os esquadros )frontais e laterais*
da impressora%
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'4istem alguns tipos de mesa de margeação )transporte da fol$a*, conformecaractersticas ou tecnologia empregada na impressora, sendo que algumas dessastecnologias são mais indicadas para certos tipos de traal$os ou máquinas%
e(amos aai4o os principais tipos de mesa de margeação encontrados no
mercado%
&esa de margeação com transporte por garras ou pinças
'sse sistema . normalmente utili2ado em impressoras de formatos menores,tendo como caracterstica alimentação anterior )fol$a a fol$a*, indicado paraempresas que visam redu2ir custo de investimento e que não possuam alto volumede produção )máquinas com velocidades má4ima de cerca de %<<< fol$as por$ora*%
&esa de margeação com transporte cadarços e roldanas
Dode ser encontrado tanto em impressoras de pequeno formato )alimentaçãoanterior ou fol$a a fol$a* ou em impressoras de formatos maiores )alimentaçãoposterior ou escama*
'm impressoras grandes mais antigas, encontra-se muito esse sistema, por.mimpressoras mais modernas estão dei4ando de utili2ar essa tecnologia parautili2arem o sistema de margeação com transporte com sucção%
&esa de margeação com transporte por sucção1
rande parte das impressoras modernas, tanto grandes quanto pequenas, utili2amessa tecnologia, isso devido ao redu2ido n+mero de componentes que compHem osistema, dei4ando com menos manutençHes e mais fácil de reali2ar a(ustesreferentes as mudanças dos formatos dos pap.is%
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Es*uadro 2rontal
Será no esquadro frontal que o suporte será margeado, ou se(a, alin$adofrontalmente% A escol$a e posicionamento dos esquadros vária conforme o taman$o
e espessura do suporte%
Kuando necessário o esquadro frontal pode ser adiantado ou atrasado emrelação ao papel )a(uste milim.trico*, para que com isso a imagem se(a adiantadaou atrasada referente Es margens do papel%
Es*uadro Lateral
J no esquadro lateral que o suporte será margeado lateralmente )alin$ado*% Suaregulagem deve ser feita com muita dedicação, e sua precisão depende de astantetreino e cuidado%
7aso o a(uste não se(a em efetuado, as fol$as não serão todas alin$adas,provocando prolemas na $ora do corte do papel ou ainda na impressão de outrascores )caso a máquina não consiga imprimir todas as cores de uma s0 ve2*%
'4istem asicamente Q sistemas de esquadros laterais, sendo que dois pu4am opapel e o terceiro empurra%
Dara os esquadros que pu4am o papel )normalmente utili2ados em máquinas deformatos grandes*, e4istem dois sistemas, um que pu4a tracionando por roldana eoutro que pu4a por sucção de ar%
A tend;ncia atual . a utili2ação de esquadros por sucção, pois possuem menosregulagens para se reali2ar e não agridem fisicamente o material E ser impresso%)e4emplo micro-ondulado*%
3o caso de es*uadros por roldanas temos !asicamente os seguintesa4ustes:
- pressão da mola da "roldana de pu4ada" )a pressão da mola deve ser apenas osuficiente para a roldana pu4ar o suporte at. que o mesmo encoste no esquadro*,
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se for pouca pressão o papel não vai at. o atente de encosto, se for muita pressãoo papel ate e volta% Os%& muitas ve2es . necessário a troca da mola quando semuda de papel fino para cartão mais grosso%
- a altura do nvel acompan$ador )deve dei4ar entrar "raspando" duas ve2es a
espessura do suporte a ser impresso )dorado ao meio*% os%& isso pode variar nocaso de sustratos com maior espessura*, e outras regulagens conforme o modelode esquadro%
- distFncia do esquadro em relação ao suporte )quando o mesmo está descendona mesa* deve ser de cerca de ? mm conforme o tipo de suporte%
Dara esquadros por sucção devemos regular a "força" de sucção do esquadro, oque o torna muito mais simples para se traal$ar%
esquadro por roldana
esquadro por sucção
Ap0s o suporte ser margeado, entrará no grupo impressor, onde receerá a
impressão e posteriormente será condu2ido at. a mesa de recepção%
5ransporte entre as unidades impressoras
Ap0s as fol$as )sustratos* serem margeadas, são condu2idas pelos cilindros decontra-pressão e cilindros de transfer;ncias pelas unidades impressoras% 'ssescilindros possuem arras com pinças, as quais seguram o papel durante a
impressão e s0 arem quando as pinças do cilindro seguinte pegam a fol$a%
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%istema de 'eversão
Dara impressoras de grande produção que reali2am a impressão da frente e doverso do papel )sustrato* em uma +nica passada de máquina )uma entrada*,utili2a-se um sistema de reversão, o qual possiilita a impressão frente e verso%
>iversas configuraçHes de máquina podem ser solicitadas de acordo com a
necessidade dos clientes, impressora com possiilidade de impressão em 14< cores)ou se(a, uma cor na frente e nen$uma no verso*, @4<, C4<, 141 )ou se(a, uma corna frente e uma cor no verso* @4@, C41, C4@, C4C, etc%
'4istem asicamente dois sistemas de reversão, um que utili2a tr;s cilindros)sistema #ller* e outro que utili2a um cilindro )sistema Dlaneta*%
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&esa de 'ecepção
A mesa de recepção . a responsável pelo Tempil$amentoT do suporte ap0s apassagem pelo)s* grupo)s* impressor)es*, onde atrav.s de pinças e correntes osuporte . transportado at. a mesa%
Sua regulagem . asicamente em relação ao taman$o do suporte, possuindoainda regulagem para descida mais ou menos rápida, conforme a espessura dosustrato%
As máquinas impressoras geralmente possuem sistemas de (atos de ar, sendo
que estes (atos a(udarão a reali2ar uma cada mais rápida e estável das fol$asimpressas%
Outro item importante que pode ser mencionado aqui, . a e4ist;ncia de umsistema de pulveri2ação de p0 )geralmente talco industrial* fa2endo com que e4istaum espaço mnimo entre as fol$as impressas, a(udando com isso a evitar que atinta ainda fresca )+mida* da frente de uma fol$a passe para o verso da outra%
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onclusão:
7onclui-se que uma oa passagem de papel pela impressora . fundamental paraque se possa oter uma impressão uniforme durante todo o processo de impressão, (á que a cada parada de máquina a carga de tinta se desestaili2a, precisando-seque algumas fol$as se(am perdidas at. que ocorra a estaili2ação da tinta% Al.m dotempo que se perde com as paradas da impressora%
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%istema de &ol"a
ale lemrar nesse ponto que o sistema de impressão offset convencionaltraal$a com a repulsão entre água e tinta )gráfismo lip0filo e contra-grafismo$idr0filo*, e o elemento da impressora que . responsável pela aplicação de água naforma . o Sistema de #ol$a )ou sistema de umectação*%
Sae-se que nas áreas da matri2 onde . depositada água não será depositada
tinta, pois á água presente na matri2 irá re(eitar a tinta que . gordurosa )ase 0leo*,possiilitando a entintagem somente nas áreas de grafismo/imagem )áreas que nãoaceitam água*%
7om isso, podemos agora estar pensando na importFncia de um om e emregulado sistema de mol$agem, assim como o sistema de entintagem%
A oa conservação e regulagem dos sistemas mencionados acima sãoindispensáveis para se oter e se manter uma oa qualidade de impressão%
Dodemos tam.m perceer que os principais prolemas de impressão estãoquase sempre relacionados com a falta de regulagem e manutenção dos sistemasde entintagem e mol$a%
5ão posso dei4ar de lemrar que não adianta apenas regularmos e mantermos osistema em oas condiçHes de uso, temos tam.m que levar em conta os materiaise mat.rias primas utili2adas, como a c$apa, a tinta, a solução de fonte, a águautili2ada, o álcool )ou outro agente tensoativo sustituto*, entre outros%
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'ntão podemos di2er que um om andamento do processo de impressãodependerá asicamente dos seguintes fatores& as condiçHes mecFnicas daimpressora, as regulagens dos componentes da impressora, os materiais e mat.riasprimas utili2ados e ons, responsáveis e capacitados impressores%
>evido ao constante aumento na velocidade das impressoras )planas c$egando a1%<<< impressHes por $ora e rotativas a 1<<%<<< ip$* , e a utili2ação de formatoscada ve2 maiores de impressoras, foi necessário o desenvolvimento dos sistemasde mol$a e entintagem )al.m das mat.rias primas utili2adas*, para poder-seimprimir em tais velocidades com qualidade%
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O *ue se espera de um !om sistema de mol"a:
- estailidade na transfer;ncia da solução de mol$a, mantendo-se durante a
tiragem )impressão*G
- fácil manutenção, regulagem e limpe2aG
- evitar o ac+mulo de tinta, mantendo-se sempre limpoG
- curto tempo entre o a(uste de dosagem do sistema e a resposta na impressão%
- não desprender partculas de firas durante a impressãoG
'squema representativo dos componentes da impressora
5ipos de sistemas de mol"a
%istema de mol"agem convencional #flu6o intermitente$
Se di2 convencional pelo fato de ser um dos primeiros a ser utili2ado, então eraconvencionalmente utili2ado )não $aviam muitas opçHes*%
Se di2 flu4o intermitente pelo fato que o rolo tomador reali2a movimentointermitente, ou se(a, $ora está em contato com o alimentador receendo água)solução de mol$a*, $ora está em contato com o distriuidor passando a água parao sistema%
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'ste sistema foi um dos primeiros que apresentou um om resultado, sendo aindautili2ado $o(e em dia em muitas impressoras%
As principais desvantagens deste sistema são&
- demora no equilrio entre água e tintaG
- maior dificuldade de alimentação por 2onasG
- desprendimento de firas de tecido )sistema com moletom*G
- su(a-se com maior facilidadeG
'mora ser um sistema astante eficiente, este sistema está dei4ando de serusado, devido ao aprimoramento e vantagens dos novos sistemas%
'olos do %istema onvencional : )sistema com moletom*
ilindro (limentador: . um cilindrogeralmente cromeado )metal astante$idr0filo*, e que t;m a função de, atrav.sdo giro que reali2a, transportar a soluçãode mol$a da "an$eira" para o rolo
tomador%J dotado de uma regulagem que
controla seu giro, podendo-se alterar essegiro conforme a necessidade de maior oumenor volume de mol$a durante aimpressão% '4emplo& aumenta o calordurante o dia, mais água evapora, maioro volume que tem que ser reposto%
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'olo 5omador: . um rolo de orrac$arevestido com a camisa de moletom )emsistema de mol$a convencional*, quepossui a função de receer água do
alimentador e passá-la para o cilindrodistriuidor%
'sse rolo possui um movimentoc$amado oscilante, oscila o contato, oracom o alimentador, ora com o distriuidor%
ilindro 0istri!uidor: este cilindro quenormalmente tam.m . cromeado, possuia função de passar a água que receeudo tomador para os rolos mol$adores%'ste rolo . fi4o na máquina, sendo o+nico que está ligado, atrav.s deengrenagem, no grupo de impressão%
Dossui um movimento lateral dedistriuição c$amado a4ial%
'olos &ol"adores: são os rolosresponsáveis pela umectação da c$apa,são normalmente em n+mero de dois)algumas impressoras pequenas utili2am
apenas um* e tam.m são revestidos poruma camisa de moletom%
Dossui regulagens de pressão tanto emrelação ao distriuidor como em relação Ec$apa% )não pode ter nem muita nempouca pressão*
Os mol$adores e o tomador sãofacilmente retirados da máquina, para quepossam ser lavados quando preciso, oupara reali2ar a troca do moletom%
Os rolos mol"adores e seus revestimentos:
á muitos anos atrás o revestimento era constitudo por uma dupla envoltura domoletom que se aplicava ao rolo por meio de uma costura muito fina%
A costura, ainda que em reali2ada, poderia dei4ar marcas na impressão,especialmente nas áreas reticuladas, e com certo tempo de uso o moletom acaavase descosturando com o desgaste do fio%
o(e em dia o revestimento não tem nen$uma costura% 'stá construdo de um s0tecido tuular, que garante uma maior vida +til e qualidade% Dode ser elaorado das
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seguintes formas&
- de algodão )moletom* sistema mais utili2ado,
- de fira especialG raramente encontrado,
- de papel especial, em tiras que se enrolam ao rolo% raramente encontrado%
&odos de revestir um rolo mol"ador:
7 - '4iste quem utili2a um tuo metálico, polido nas partes interiores e e4teriores,um pouco mais largo que o rolo que se tem de revestir e com o diFmetro
ligeiramente maior que o mol$ador, de modo que o rolo entre comodamente%
8 - O outro sistema, que . mais usado, consiste em colocar diretamente o tecidoque está preso por uma das e4tremidades, sore o lado das firas que deverá ficar,ap0s a colocação, do lado e4terno do rolo%
Berminada a operação, fi4a-se definitivamente a outra e4tremidade do tuular Edo rolo atrav.s de costura ou algo para similar%
A trama do tecido . compacta e muito resistenteG na parte e4terior que vai emcontato com a c$apa tem uma superfcie espon(osa enquanto que a interior seapresenta com um tecido liso normal%
imagem
A estrutura espon(osa e4terior permite ao tuular reter uma oa quantidade deágua que distriuirá sore a c$apa%
3m dos +ltimos revestimentos encontrados . um papel tipo pergamin$adoc$amado Dast-O->amp% em em tiras de uns sete centmetros de largura, e deveser enrolado em forma de espiral sore a orrac$a do rolo alimentador )cu(a dure2adeve ser 1?U S$ore*G prendendo-se a e4tremidade, por meio de uma fita fortementeadesiva, proporciona uma mol$agem uniforme e não su(a facilmente de tinta% Algumas desvantagens em relação ao precedente seria a necessidade de umanivelação perfeita do rolo al.m de não possuir a resist;ncia do moletom%
A algum tempo se introdu2iu tipos especiais de tuulares para rolos mol$adorespreparados com firas sint.ticas adequadas, que sustituem vanta(osamente aostuulares convencionais de moletom e ao papel especial em tiras%
'stas firas sint.ticas possuem a propriedade de reter água em função de suaestrutura molecular em forma de cedil$as capa2es de arma2enar a água, por.m
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não as mat.rias gordurosas tais como a tinta%'stes tuulares são muito mais resistentes quando estão mol$ados e
contrariamente ao que sucede com o papel, não se movem, nem se enrugam, nãose deformam e nem se rompem depois da contração inicial% As vantagens que estaclasse de tuulares oferecem com respeito ao tecido e ao papel especial podem
resumir-se nos seguintes itens&
- maior rendimento da cor na impressão em função da mnima e uniformeregulagem da quantidade de água, a impressão aparece sem manc$as claras ouescuras por falta de uniformidade na águaG
- aus;ncia asoluta de impure2a )p;los ou fios*G
- troca da cor na máquina sem necessidade de lavar os mol$adores )quando setraal$a direito*,
- imediato equilrio entre água e tinta depois de paradasG
- maior agilidade na troca do tuular )alguns não precisam de costura*G
- aus;ncia de sinais de costura, da trama do moletom ou das tiras de papelespecial )espiral* na impressão dos fundos ou áreas astante detal$adasG
- maior reserva de água, capacidade de ret;-la por mais tempoG
- longa duração )no mnimo um m;s nas máquinas a fol$a e dois nas rotativas*em pleno ritmo de produção )se souer traal$ar direito*%
A lavagem desta classe de tuulares era reali2ada normalmente com gasolina,afim de retirar tintas e gorduras que possam ter empreguinado durante o traal$o,por.m $o(e em dia e4istem diversas empresas que fornecem produtos especficospara tal limpe2a, não agredindo dessa forma nem a sa+de do impressor nem o"meio-amiente"%
A e4peri;ncia sugere empregar nas máquinas de pequeno e m.dio formato um s0rolo mol$ador revestido com esta classe de tuularesG e nas máquinas de grandeformato podem empregar-se dois, ainda que tam.m e4istam impressores queimprimam satisfatoriamente com apenas um%
Dara o rolo tomador, esta classe de tuulares não . prática, pois alguns nãotomam nem distriuem de maneira muito satisfat0ria a água%
Posicionamento do sentido fi!ra do revestimento #moletom ou sint)tico$
Os revestimentos de tecido dos rolos do sistema de mol$a possuem um sentidofira, sendo que esse fator influencia no direcionamento da água no sistema,devendo então ser verificado o sentido do mesmo para facilitar o equilrio água etinta%
A impressora offset . distinta em dois lados, o lado operador, onde ficam os
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comandos de operação do equipamento, e o lado motor, geralmente pr04imo ouemai4o de uma das laterais do sistema de mol$agem% Dortando, devido aoaquecimento normal do motor, $averá um aquecimento do ar ao redor, e comoconseq;ncia uma maior evaporação da solução de mol$a do lado motor%
'ste efeito . oservado em muitas situaçHes por $aver na maioria dosequipamentos uma tend;ncia maior a "seco" do lado motor, provocando umadificuldade na manutenção do equilrio de água%
Dara solucionar esta defici;ncia . aplicado um procedimento de posicionamentodas firas dos revestimentos dos rolos que fundamenta-se nos seguintes pontos&
- o primeiro rolo mol$ador a entrar em contato com a matri2 . o mol$ador inferior,conseqentemente . o que aplicará inicialmente uma pelcula de água% 5este roloposiciona-se as firas para o lado motor%
- o mol$ador superior deve estar com as firas posicionadas para o ladooperador, para $aver uma inversão de sentido, gerando uma circulação de água emsig-2agG
- e como o lado que mais necessita de água . o motor,o tomador deve estar com as firas direcionadas para o lado motor%
Dara evitar a inversão do posicionamento do sistema de mol$agem naimpressora, deve-se fa2er uma identificação no saugo )ei4o* dos rolos, comorefer;ncia para o operador, para identificar qual lado deve estar para o motor e quallado do saugo deve estar para o lado do operador% ' ainda marcas que identificamqual . o rolo que está sendo colocado )mol$ador inferior, mol$ador superior e
tomador*%
%istema de mol"a por 2lu6o cont.nuo
Atualmente as impressoras offset E fol$a são faricadas com uma tecnologia deumectação por flu4o contnuo, oferecendo maiores enefcios que o sistemaconvencional%
Os sistemas por flu4o contnuo eliminam alguns prolemas tpicos do sistemaconvencional, primeiro por faer a alimentação continuamente9 pois não possuirolo tomador9 e segundo por não possuir revestimentos de tecidos9 econsequentemente um não arma2enamento de águas nas firas )os rolos não são
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revestidos com moletom*, permitindo com tudo isso uma rápida resposta naimpressão aos a(ustes na dosagem da solução de mol$a%
5este sistema . utili2ado geralmente mais algum agente tensoativo, que tem afunção de redu2ir a tensão superficial da água, permitindo com isto a umectação de
uma área maior da matri2 com a mesma quantidade de água, tendo como resultadoa impressão com uma menor quantidade de solução de mol$agem%
Atualmente . comum na ind+stria nacional o emprego de álcool isoproplico comoagente tensoativo da solução de mol$a, por.m uma tend;ncia mundial aponta paraa sustituição do álcool por outro agente tensoativo, isso devido ao fato de que o
álcool quando evapora liera compostos orgFnicos voláteis )O7* e4tremamentepre(udiciais para os impressores e meio amiente%
'sse sistema de mol$agem por flu4o contnuo, devido a utili2ação do agentetensoativo, possiilita ao impressor utili2ar menos água para reali2ar a umectaçãoda c$apa, e com isso um impresso com maior ril$o, secagem mais rápida, menorvariação de registro )"dilatação"*, rápida resposta de regulagem de volume de águae requer menos limpe2a do que o moletom etc%
omposição e caracter.stica de alguns sistemas cont.nuos1
O sistema de mol"agem integrado9 diferentemente dos outros sistemas, não
possui rolo mol$ador, sendo que a transfer;ncia da água para a matri2 . feita peloprimeiro rolo entintador% 'ste sistema . c$amado de mol$agem por'mulsionamento%
Dodemos mostrar al.m do sistema integrado, outro que envia a solução direto Ematri2, possuindo rolo mol$ador separado )não emulsionado*, aus;ncia de rolotomador e não possui revestimento de tecido em nen$um rolo do sistema%%
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'4iste ainda o sistema com!inado, que une caractersticas dos dois sistemasanteriores, ou se(a, possui um rolo mol$ador independente e uma ponte de ligaçãodo sistema de mol$agem com a tinta% 'sta ligação . possvel mediante a ação do
rolo intermediário, que fa2 a ponte de ligação entre o rolo mol$ador e o primeiroentintador%
'4iste a possiilidade, em alguns tipos de sistema de mol$agem, de fa2erumaregulagem de mol$agem por 2ona )como ocorre com o sistema de entintagem*,isso atrav.s de lingetas de orrac$a ou por sopro de ar%
5o caso das lingetas de orrac$a fa2-se o posicionamento das mesmas sore ocilindro alimentador, dei4ando passar o volume de água normal quandodesencostado ou diminuindo esse volume de água quando encostado )pode-se
diminuir mais ou menos, conforme a pressão das lingetas no cilindro*%
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6á no caso do uso de ar ocorre o seguinte, e4iste vários sopradores que ficamacima de toda superfcie do cilindro distriuidor ou sore o rolo emulsionado, equando se quer redu2ir o volume de solução de uma determinada 2ona, are-se osoprador correspondente E 2ona, redu2indo com isso o volume de solução na áreaque o soprador atua )evaporação / repulsão*%
'egulagens dos rolos mol"adores Assim como os rolos entintadores, os rolos mol$adores tam.m possuem duas
regulagens, uma contra o distriuidor e outra contra a c$apa%
Kuando formos fa2er as regulagens devemos oservar principalmente os
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seguintes pontos )al.m de limpe2a e condiçHes mecFnicas dos rolamentos*&
- pressão uniforme e paralela
- cuidado para não TtorcerT um rolo em relação ao outro%
(s regulagens são muito parecidas com as regulagens dos rolosentintadores1
( regulagem contra o distri!uidor permite que se(a reali2ada uma passagemfina e uniforme de solução de mol$a, possiilitando uma transfer;ncia uniforme desolução durante toda a impressão%
( regulagem contra c"apa permite que toda a superfcie da c$apa se(aperfeitamente umectada, ou se(a, não dei4ando nem e4cesso nem falta de solução
de um dos lados da c$apa, o que poderia causar diversos prolemas de impressão)desgaste prematuro da matri2, velatura etc%*
'e*uisitos para uma !oa umectação:
a$ os ei4os e rolamentos dos rolos devem estar limpos, e os rolamentos semT(ogoT e em condiçHes de usoG e a orrac$a em perfeitas condiçHes%
!$ os rolos devem estar perfeitamente paralelos entre si, e não devem estar compressão não e4agerada e nem com falta de pressão )mol$ador 4 distriuidor,mol$ador 4 c$apa*G
c$ devem estar perfeitamente cilndricos, não apresentando imperfeiçHes em suasuperfcieG
d$ seus revestimentos devem estar limpos e não gastos%
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e$ devem estar perfeitamente reguladosG
f$ a solução deve apresentar p e condutividade ideais% etc
Dara comprovar a pressão dos rolos mol$adores contra os distriuidores utili2a-sefitas de astralom, papel vegetal ou lFmina de aço de <,1< mm de espessura, @ cmde largura e @< cm de comprimento% averá maior precisão na regulagem se osrolos estiverem secos%
A pressão dos rolos mol$adores tanto contra a c$apa como contra o distriuidordeve ser superior E pressão e4ercida pelos rolos entintadores, de <,Q a <,C mm depenetração, pois para que ele possa umedecer alguma superfcie . necessário queeste(a em pressão principalmente quando se traal$a com revestimentos de tecido%
Antes de começar a regulagem, . necessário verificar que os mol$adores este(am
perfeitamente apoiados e travados nos seus suportes na lateral da máquina%
J aconsel$ável que o rolo mol$ador inferior possua maior pressão contra odistriuidor, pois por ser o primeiro a entrar em contato com a c$apa este vaidepositar uma maior quantidade de água em relação ao segundo, que por sua ve2vai ter como função principal distriuir a água nas várias 2onas da c$apaacompan$ando sempre o sentido perif.rico%
A regulagem da pressão dos mol$adores, principalmente em máquinas de grandeformato, . mais precisa quando efetuada por duas pessoas%
'sta regulagem deve ser comprovada colocando-se a máquina emfuncionamento e os rolos mol$adores na posição de traal$o, e verificando por meiode tato a viração otida nas duas e4tremidades do mol$ador, dada pela entrada esada do vão do cilindro da c$apa%
O!s1: a pressão dos rolos entintadores deve ser menor que a pressão dosmol$adores, pois caso contrário encontraremos no incio da impressão uma tar(a detinta provocada pela regulagem deficiente dos rolos entintadores e mol$adores%
Dara que se possa oter o má4imo de desempen$o da máquina impressora, .necessário manter a impressora sempre em limpa e regulada, reali2ando-se
periodicamente manutenção preventiva, afim de evitar maiores prolemas%
Principais pro!lemas relacionados com o sistema de mol"agem ouentintagem:
Pro!lema ausas mais fre*uentes Poss.vel solução
Gan"o deponto
'4c% de pressão dos entintadores Ac+mulo de papel no cauc$up / condutividade
=egular pressão dos rolos#anter limpe2a dos cauc$u7ontrolar os valores do p e da condutividade
%eco '4c% de pressão dos entintadores'4c/falta pressão mol$adores
=egular todos os rolos do sistema=egular todos os rolos do sistema
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7ondutividade ai4ap ai4o )ácido*Ralta de solução de mol$a=olos mol$adores su(os
7orrigir condutividade7orrigir o valor do p Aumentar o volume de solução#anter os mol$adores sempre limpos
+elatura
7$apa com Su-e4posição
7$apa mal revelada/preparadaBemperatura da tintap / condutividade A reologia da tinta foi alterada A tinta apresenta "sangria"
7ontrolar tempo de e4posição )seco/velatura*
7ontrolar tempo e saturação do revelador 5ão dei4ar a tinta em temperaturas e4cessivascontrolar os valores do p e da condutividade5ão adicionar produtos au4iliares a esmo%erif% reaçHes da tinta com o álcool isoproplico
%istema de Entintagem
Introdução
>ando seq;ncia ao processo de identificação dos principais componentes deuma impressora offset, vamos agora con$ecer um pouco mais sore o sistema deentintagem, sendo esse o responsável pela transfer;ncia da tinta do tinteiro at. asuperfcie da c$apa )forma* de impressão%
J muito comum cada faricante de impressora possuir um desen$o )estrutura dedistriuição dos rolos* para sua lin$a de impressoras, sendo que esse desen$ovaria de faricante para faricante, e em muitos casos alguns faricantes utili2amestruturas diferentes para impressoras de formatos de papel diferentes%
( seguir podemos ver algumas estruturas de alguns fa!ricantes
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Apesar dessas variaçHes, a regulagem do sistema . asicamente igual em todas as impressoras%
O %istema de Entintagem
O sistema de entintagem . parte integrante do grupo impressor )o qual .composto asicamente pelo con(unto dos cilindros, sistema de mol$a e sistema deentintagem*%
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O con(unto de entintagem, de mol$agem, os cilindros e as demais peças da
máquina são montadas nas laterais da máquina, que são em n+mero de duas, egeralmente em uma peça maciça, onde e4istem os "uracos" para que oscomponentes se(am encai4ados%
O tinteiro O tinteiro . responsável pelo "arme2enamento" da tinta que será transportada
para o suporte%
Al.m da simples função de conter a tinta, o tinteiro . responsável pela dosagemuniforme durante o processo de impressão, e . composto asicamente dedelimitadores laterais, de uma fina lFmina de aço )as máquinas novas utili2am umfina "lFmina" de material plástico*, parafusos de regulagens por fai4a de tinta, sendoque cada parafuso arange uma área de cerca de @ cm cada )as máquinas novaspossuem motores e potenci8metros no lugar dos parafusos, que reali2am essasregulagens*, e ainda de um sistema de catraca que controla seu giro%
'4istem tinteiros com sistemas de regulagens simples, e e4istem sistemas em
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que foram empregados sofisticadas t.cnicas de engen$aria, más asicamentetodos possuem as mesmas funçHes, conter e alimentar o sistema de entintagem deacordo com a necessidade de cada área%
J de e4trema importFncia que a lFmina do tinteiro, os parafusos de regulagemeste(am em perfeitas condiçHes e sem incrustaçHes de tintas secas, para que sepossa manter todo o processo de impressão sem variaçHes de carga de tinta,principalmente se tratando de impressos que requerem maior qualidade )nos diasde $o(e, a qualidade . um fator indispensável para adquirir e manter os clientes*%
Pr)-'egulagem do 5inteiro
A pr.-regulagem do tinteiro serve para agili2ar o processo de impressão, sendo
que com esta regulagem ficará mais fácil a otenção uniforme de tinta no impresso%
'ssa pr. regulagem deve ser feita com o au4lio de uma tira de filme ou de papel,com <,1< mm de espessura, @ cm de largura e cerca de @? cm de comprimento%)em caso de papel, passar 0leo no mesmo antes de usá-lo para facilitar odesli2amento*%
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A regulagem deve ser feita do centro do tinteiro para as e4tremidades, colocando
a tira entre a lFmina e o cilindro do tinteiro )alimentador* e apertando o parafuso deregulagem at. sentir uma certa resist;ncia ao tentar retirar o filmeG o importante .
dei4ar todas as fai4as )2onas* por igual e depois de acordo com a caracterstica daimagem na c$apa, "arir ou fec$ar" as 2onas dese(adas%
Dode-se enfim colocar a tinta no tinteiro, e dar continuidade ao processo deimpressão%
Ap0s certo tempo de impressão teremos uma mel$or visão das regulagens aindanecessárias, ou carga de tinta por 2ona ou carga no geral%
A regulagem no giro . usada quando se quer aumentar ou diminuir a carga geralno traal$o%
J importante que as regulagens dos demais rolos do sistema de entintagem
tam.m este(am corretas para que ten$amos uma oa qualidade de impressão%
5as máquinas modernas as regulagens por 2ona de tinta ou carga geral )giro doalimentador*, . feita acionando-se otHes atrav.s de simples toques com o dedo%
'4istem asicamente duas possiilidades para acertar a aertura das 2onas detinta, sendo a primeira manualmente pelo impressor atrav.s dos parafusos deregulagens, e a segunda pelo painel de controle da máquina% Kuando o impressoraciona a 2ona no painel de controle as 2onas do tinteiro se arem ou fec$am
)conforme comando do operador*, isso atrav.s de motores e potenci8metros%
ilindro do tinteiro: >eve-se sempre tomar cuidado para evitar que cascas, ou quaisquer tipo de
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partculas s0lidas façam riscos nesse cilindro, pois pre(udicará a uniformidade dosistema%
5unca se deve traal$ar com pressão e4cessiva da lFmina, pois tam.m causadesgaste e riscos%
O 'olo 5omador
O rolo tomador . o responsável pelo transporte da tinta do tinteiro para os demaisrolos do sistema de entintagem%
Dossui um movimento oscilante, e a cada giro da máquina movimenta-se emdireção ao cilindro alimentador, receendo a tinta do mesmo, e em sua volta aposição normal transporta essa tinta receida para os demais rolos do sistema%
O acerto contra o rolo alimentador . efetuado pelo controle da pressão da molaque ocasiona o retorno do tomador na sua posição originaria, enquanto o acertocontra o rolo intermediário . e4ecutado por controle do posicionamento do parafusode regulagem%
O movimento oscilante, intermitente . gerado por um e4c;ntrico que está ligadoao cilindro da c$apa, e . acionado quando a máquina entra em pressão)impressão*%
A dure2a do rolo tomador deve estar entre C<U e C?U s$ore, para que possa resistir
E atida decorrente do transporte e reali2ar uma oa transfer;ncia%
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Os 'olos 0istri!uidores
Os rolos distriuidores, como o pr0prio nome (á di2, são rolos que possuem afunção de promover uma mel$or distriuição da tinta no sistema%
'sses rolos são providos de um movimento a4ial, e . devido a esse movimentoque ocorre a mel$or distriuição da tinta no sentido lateral%
eralmente apenas um rolo de distriuição possui esse movimento, sendo que olado do movimento e o grau de movimento podem ser controlados atrav.s deregulagem% Os rolos distriuidores são constitudos de metal, e são fi4ados nalateral da máquina por uc$as e de forma fi4a, sendo assim não possuemregulagem em relação aos demais%
>iferentemente dos demais rolos do sistema, os rolos distriuidores possuem em
um dos lados uma engrenagem, sendo essa engrenagem ligada a engrenagem docilindro c$apa%
>evido essa ligação, os rolos distriuidores são os responsáveis não apenas pelamel$or distriuição de tinta más tam.m o movimento dos demais rolos da árvorede distriuição%
O acaamento dos rolos distriuidores pode ser feito com diversos tipos demetais, deis de que ten$a afinidade com a tinta%
O modelo de árvore de distriuição varia de faricante para faricante, ou at.
mesmo de máquina para máquina%
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Os 'olos IntermediáriosSão estes os rolos responsáveis pela transfer;ncia de tinta entre um distriuidor e
outro, pois como os distriuidores são metálicos, não seria conveniente o contatoentre eles )atrito, calor, desgaste, má transfer;ncia%%*, então se di2 que osintermediários são os rolos que fa2em a ponte de ligação entre os distriuidores%
'sses rolos são revestidos de orrac$a, sendo que são apenas encai4ados no
sistema de tintagem%
>evem possuir a dure2a )recomendada* de C<U s$ore para um mel$ordesempen$o durante o processo%
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'olos Entintadores São estes os rolos que entram em contato com a c$apa, entintando a mesma%
>evido ao fato de ser o responsável pela entintagem da c$apa, esses rolosmerecem atenção especial, sendo que devem ser regulados com o má4imo deprecisão possvel, e serem limpos com produtos adequados para não causardeterioraçHes )trincaduras, vitrificação, perda ou gan$o de dure2a,%%*%
'sses rolos possuem dure2a inferior aos demais rolos do sistema, sendo que seindica que sua dure2a se(a de Q?U s$ore%
Sua dure2a . menor devido ao fato de estar em contato com a c$apa, então essadiminuição a(uda a redu2ir a arasão da c$apa% Dor outro lado se for inferior, poderácausar empastamento nos reticulados, causando com isso um alto gan$o de ponto%
eralmente as impressoras offset planas convencionais possuem quatro rolosentintadores, sendo que em algumas máquinas essa quantidade pode variar, assimcomo o diFmetro dos rolos do sistema%
ia regra o primeiro e o +ltimo entintador, em um con(unto de quatro, possuem umdiFmetro maior do que os entintadores centrais% Isso . para promover umadistriuição mais uniforme da pelcula de tinta%
Outra variável . que esses rolos não são apenas encai4ados como os
intermediários, e nem fi4os como os distriuidores% 'les são fi4ados nos mancaise4istentes na lateral da máquina e podem ser "facilmente" retirados quandonecessário% )assim como os mol$adores*%
7omo dito antes a regulagem dos entintadores . de e4trema importFncia, entãodesenvolveu-se dois movimentos independentes para maior precisão, sendo eles osseguintes&
'egulagens dos rolos entintadores com o e6cntricos, sendo sua relaçãocom a c$apa e com o distriuidor%
A regulagem com os e4c;ntricos nos permite dei4ar os rolos entintadores em
perfeito paralelismo com a c$apa no sentido $ori2ontal%Sendo dois e4c;ntricos para cada rolo, ficando um em cada lado da máquina% 'são esses e4c;ntricos os responsáveis, tam.m, pela regulagem dos entintadoresem relação ao distriuidor%
>e acordo com o movimento deles, dá-se mais ou menos pressão do entintadorem relação ao distriuidor, e conforme a posição dos e4c;ntricos )se de um ladoestiver "para cima e do outro para ai4o"* não estarão em perfeito paralelismo como ei4o do cilindro porta c$apas%
Para regular a pressão dos entintadores so!re a c"apa )movimento vertical*,
e4iste um outra regulagem que possui dois parafusos de regulagem para cada roloentintador )um de cada lado*%
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7onforme se "aperta ou se solta" o parafuso, o rolo e4ercerá mais ou menospressão sore a c$apa%
3ma regulagem não interfere na outra, ou se(a, se a regulagem do rolo estiver
correta com relação ao distriuidor e o impressor "me4er" no parafuso de regulagempara a(ustar a regulagem em relação E c$apa, a regulagem em relação aodistriuidor não sofrerá alteração%
O movimento controlado pelos e4c;ntricos regula somente em relação aodistriuidor, e o movimento controlado pelos "parafusos" regula somente em relaçãoa c$apa%
E6istem ; modos !ásicos de se realiar a regulagem:
7 - 7om o rolo E ser regulado em seu devido suporte, insere-se entre ele e odistriuidor uma tira de filme ou papel vegetal com cerca de @? cm de comprimentopor @ cm de largura, e com <,1< mm de espessura% Se possvel reali2ar a
regulagem das duas pontas )cerca de 1< cm afastado da ponta* do rolo ao mesmotempo, pois se terá maior precisão%
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7om toques intermitentes, dei4am-se as fitas entrar por entre os rolos cerca de ?cm, e com a máquina parada retira-se as tiras lentamente%
3ma oa regulagem deve apresentar uma certa resist;ncia, nem muita e nempouca, . difcil descrever essa resist;ncia% #ás com um pouco de treino acaa-sepegando a noção e4ata%
'ssa operação deve ser reali2ada nos C rolos entintadores com relação E c$apa%Os& para regular os entintadores centrais, deve-se retirar o primeiro e o quarto
entintador%
8 - Outro modo . dei4ar a máquina "rodando" por alguns segundos )com tinta* e
parar em seguida, dei4ando-a parada por mais uns @< segundos%
7om toques intermitentes movimenta-la, e oservar a fai4a de tinta que se formouno rolo%
Dara regular em relação E c$apa, . necessário encostar os entintadoresmanualmente%
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'ssa regulagem tam.m deve ser reali2ada em todos os rolos entintadores, emrelação E c$apa e em relação aos distriuidores% )lemrando que cada distriuidorentra em contato com dois entintadores*%
A relação entre o diFmetro do rolo e a fai4a sore a c$apa, esta indicada nestataela%
0i,metro do roloentintador
2ai6a de tinta nac"apa
N< mm de diFmetro Q mm
< mm de diFmetro C mm
< mm de diFmetro ? mm
!< mm de diFmetro N mm
1<< mm de diFmetro mm
11< mm de diFmetro mm
O!s1& a fai4a de contato entre o entintador/ distriuidor deve ser um pouco maior
que a fai4a de contato entre o entintador/ c$apa%
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'egra geral: &a fai4a de contato, deve ter 1/1N do diFmetro do rolo que estásendo regulado%
Bestes práticos relatam uma f0rmula para descorir a fai4a ideal em relação aodiFmetro, por.m aconsel$a-se sua utili2ação quando os rolos do sistema estiverem
em perfeitas condiçHes%
( f<rmula ) a seguinte:
Rai4a ideal )mm* V diFmetro do rolo )mm* 4 <,<N@!
; - 'ssa regulagem leva em conta o grau de penetração que os rolos entintadores
reali2am na c$apa e no rolo distriuidor%
J importante que se ten$a em mente que sem uma perfeita regulagem e umaperfeita manutenção do sistema de entintagem e dos demais componentes daimpressora, não se terá uma impressão satisfat0ria, lemrando que o fatorqualidade está relacionado com a inclusão de novos clientes ou perda dos (áe4istentes%
O!s1: aconsel$a-se entes de efetuar a regulagem da rolaria, dei4ar a máquina emmovimento por cerca de 1? minutos, isso para que os rolos atin(am a temperatura
de traal$o e se possa fa2er uma regulagem com maior precisão% )devido ao fatoque o rolo dilata quando "quente"*
J sempre aconsel$ável verificar tam.m a dure2a dos rolos, pois com dure2asmuito for a das especificaçHes não se atingirá os resultados esperados%
>eve-se verificar as dure2as recomendadas pelo faricante no manual deoperação da impressora, assim como o diFmetro dos respectivos rolos, que . tãoimportante quanto a dure2a%
5a!ela recomendada de durea: )ver indicação no manual de sua máquina*%
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'olo 0urea
=olo tomador de C< a C? U s$ore A
=olos distriuidores #etal / similar
=olos intermediários cerca de C< U s$ore A
=olos entintadoresl cerca de Q? U s$ore A
Grupo Impressor
Introdução
Como já vimos anteriormente a origem do sistema de impressãoofset se deu a partir do sistema litográco, onde a imagem era ormadaem uma pedra previamente tratada (pedra litográca), as áreas degrasmo eram entintadas e através de impressão direta a imagem eratranserida para o substrato.
O sistema utiliava um contra pressão onde se !ava a ol"a para ser
impressa, esse contra pressão (ou cilindro de pressão) geralmente erarevestido com uma borrac"a. #iem $ue através de um erro de impressão,onde teve uma al"a ma alimenta%ão da má$uina, ocorreu a impressão naborrac"a, e posteriormente o decal$ue dessa imagem no verso da ol"asubse$&ente.
Observando a impressão ormada no verso da ol"a (através do erro)o impressor observou $ue tin"a uma $ualidade mel"or $ue a impressão darente, dessa orma elaborou métodos para realiar a impressão de ormaindireta (ofset) mel"orando com isso a $ualidade da impressão.
'tualmente o sistema de impressão ofset apresentacomo caracterstica a utilia%ão de trs cilindros $uecompreendem o grupo impressor.
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- cilindro portachapas
- cilindro portablanquetas
- cilindro contrapressão
O grupo impressor é o cora%ão da impressora, tendo $ueestar sempre nas mel"ores condi%*es possveis.
Características gerais:
+ cilindros com mesmos dimetro ou duplo
+ undido em erro gusa de elevada resistncia + altaprecisão na undi%ão
+ resistncia a press*es mecnicas
Posicionamento:
Os cilindros de impressão estão posicionados de maneirapara atingir os seguintes objetivos--
+acilidade da entrada e sada de pressão
+rela%ão com o tipo de material imprimir (papel,cartão..).
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Montagem dos cilindros
Os cilindros $ue serão utiliados na impressora passampor rigorosos testes de $ualidade, sendo $ue os mesmos
devem estar dentro de todas as tolerncias reerentes aparalelismo, balanceamento estático e dinmico,ovalia%ão, e!centricidade, coecientes de dilata%ão,....
/uitos abricantes dei!am esses cilindros e!postos aotempo para $ue soram todas as varia%*es (dilata%*es)possveis, para posteriormente tratá+los e monta+los nasimpressoras. (em alguns casos os cilindros c"egam acar e!postos ao tempo anos).
'p0s tratamento dos cilindros e realia%ão de todos oscontroles necessários, os mesmos são montados nasestruturas laterais das má$uinas, onde serãoengrenados e !ados.
Obs.:1ma particularidade $ue avorece a impressão decart*es2papel de alta gramatura2espessura, são as
impressoras $ue possuem o dimetro do contra pressãoe do tambor de transerncia ( no caso de impressoras
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multicolores ) com o dobro do dimetro em rela%ão aocilindro porta c"apa e porta cauc"u (duplo dimetro).
Outra particularidade $ue podemos observar nos
cilindros é a e!istncia de uma área destinada para aatua%ão das pin%as $ue irão transportar o substrato, talenda (c"amada de boca do cilindro) varia de taman"oconorme o abricante da má$uina ou o modelo damá$uina.
Pinças do cilindro porta-chapas: essas pin%as tm aun%ão de !ar a c"apa no cilindro, um conjunto de
pin%as prenderá um lado da c"apa, e o outro conjuntoprenderá o nal da c"apa ap0s dar a volta no cilindro(pin%a e contra+pin%a).
Pinças do cilindro porta-caucho: essas pin%as tem aun%ão de !ar a blan$ueta no cilindro, conorme o tipode má$uina a blan$ueta pode ser !ada diretamentenas pin%as (réguas de !a%ão da blan$ueta) montadas
na pr0pria má$uina de maneira !a, ou pode sermontada nas réguas ora da má$uina e posteriormenteser !ada juntamente com a régua na má$uina.3oje em dia as blan$uetas já podem ser compradas coma régua (risa) já montada nas laterais da blan$ueta,acilitando sua coloca%ão na impressora, bastandoapenas colocar a blan$ueta na posi%ão correta nocilindro e eetuar o tor$ue de estiramento ade$uadopara sua plena !a%ão. (ver blan$uetas)
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Pinças do cilindro contra+pressão- esse cilindro possuium conjunto de pin%as (a distncia entre uma e outravaria de 4 a 5 cm, conorme o taman"o da má$uina) $ueterão a un%ão de receber a ol"a das pin%as oscilantes
do aparel"o margeador ou do cilindro de transerncia(isso para má$uinas planas).'s pin%as devem estar sempre em obas condi%*es, poisdela depende a pereita !a%ão da ol"a durante otransporte da mesma pela má$uina, ($ual$uer varia%ãoaetará diretamente no registro das cores) sendo assimessas pin%as devem sempre receber uma manuten%ãopreventiva, a m de se evitar problemas uturos. 6al
manuten%ão resume+se em limpea e lubrica%ão, alémda conerncia da regulagem das pin%as. (o acionamentodas pin%as é realiado por a%ão de molas)
Tamanho dos cilindros:
O taman"o dos cilindros varia conorme a nalidade $ue
a impressora deseja atingir, ou seja, conorme os tiposde servi%os $ue pretende se realiar com a má$uina(cart*es, papéis).
Impressão para papis ! $uando se trata deimpressão em papéis com pouca resistncia aoencurvamento, podemos utiliar má$uinas impressorascom cilindros de contra+pressão e transerncia comcircunerncia simples (ou seja, o mesmo dimetro do
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cilindro porta+c"apas), pois o papel ará seu percurso naimpressora sem maiores problemas.
7s$uema de uma impressora bicolor8imples circunerncia do contra+pressão.
Impressão para cart"es: já no caso para impressão decart*es o indicado é a utilia%ão de cilindros de pressão(contra+pressão) e cilindros2tambores de transerncia
com duplo dimetro.#evido a maior resistncia $ue o cartão tem aoencurvamento, o mesmo terá tendncia de bater o nalnas barras e guias de transporte ao sair do cilindro decontra+pressão, e ao se utiliar cilindros com duplodimetro estaremos minimiando esses impactos,evitando com isso riscos e desgaste da impressora.
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7s$uema de uma impressora bicolor#upla circunerncia do contra+pressão
Posicionamento dos cilindros
Os cilindros impressores (contra+pressão) podem ser
posicionados basicamente em tres posi%*es (sistemas),sendo sistema 9 "oras, sistema 4 "oras e sistema :"oras.
7sse posicionamento re;ete diretamente sobre a posi%ãodas ol"as $uando estiverem sendo impressas, ou seja,se as ol"as ainda estarão sendo impressas no momentoda transerncia de pin%as ou se já estarão
conpletamente impressas.' maioria das impressoras abricadas atualmentepossuem ou o sistema 4 "oras ou o sistema : "oras.
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1m benecio importante oerecido pelas impressoras com sistema : "oras (ecilindro de contra+pressão com duplo dimetro), está no ato de $ue a ol"a
se encontra completamente impressa no momento de tranerncia de
pin%as, o $ue não ocorre com impressoras $ue utiliam sistema 4 "oras oucilindros de simples dimetro. O benecio consiste no ato de $ue aorma%ão dos pontos (imagem) tem uma precisão maior sob certas
circunstncias $uando comparado com o sistema 4 "oras.
Tambores de trans#er$ncia:
Os tambores ou cilindros de transerncia são os
responsáveis pelo transporte das ol"as ap0s a sada damesma do cilindro de contra+pressão, esse transportepode ser de uma unidade para outra (no caso demá$uinas com mais de uma unidade impressora) oucondui+las até as pin%as do sistema de recep%ão.
Impressão %rente e &erso 'sistema de re(ersão)
'lgumas impressoras possuem sistemas de reversão $uepossibilitam a impressão da rente e do verso do
substrato em uma <nica passada do mesmo pelaimpressora.
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6al condi%ão é propiciada pela e!istncia de um sistemade reversão $ue a má$uina possui (geralmente amá$uina já é abricada com tal sistema, sendo assimcompra+se a má$uina com o sistema instalado).
=sso acilita a impressão, por e!emplo, de livros comte!tos e guras apenas com tinta >preta?, pois com umamá$uina com duas unidades pode+se imprimir a rente eo verso em uma <nica passada pela má$uina.
@á no caso de revistas por e!emplo, com uma má$uinade 5 cores pode+se imprimir a rente e o verso com as Acores, além da possibilidade de termos unidades para
aplica%ão de verni.
Impressora com 12 unidades impressoras para impressão de até 6 x 6cores
=mpressora B' com sistema de sada prolongado e
sistemas de secagem de verni intermediário entre asunidades
*s+uema b,sico do #uncionamento do sistema de
re(ersão:
Desse sistema o cilindro de transerncia possui umabarra com as pin%as (como nos demais casos), adieren%a é $ue o impressor tem a possibilidade de
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acionar o mecanismo de reversão $ue ará com $ue essabarra passe a ter um movimento de giro, aendo com$ue isso possibilite a reversão (virar a ol"a) naimpressora. E interessante ressaltar $ue para ocorrer a
impressão do verso essas pin%as pegarão o nal da ol"a(contra+pin%a).
Fara isso teremos $ue posicionar as barras de suc%ão dotambor de transerncia de orma $ue atueme!atamente no nal da ol"a $ue está sendo utiliadapara a impressão, de modo $ue sustente a mesma até$ue a pin%a do outro cilindro pegue a ol"a pelos GpésH.
O 1º desenho de cima mostra o
sistema de reversão ativado (as pinças
possuem um movimento de iro!
peando a "olha pelos #pés$%&
O segundo desen"o mostra o sistema de reversãodesativado (nota+se $ue a ol"a é pega pela Gcabe%aH)
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Colocação das chapas
'reparação para troca automtica de
chapas em uma impressora o""set de
tamanho rande)
' coloca%ão da c"apa (orma deimpressão) merece bastante aten%ão,pois uma boa coloca%ão pode evitarmuitos problemas $ue viriam a surgirdurante a impressão.
Do $ue se di respeito a coloca%ão dec"apas, devemos estar atento também
as condi%*es $ue ela é e!posta antes dec"egar até n0s (tempo de e!posi%ão nac0pia, revela%ão, reto$ues, uniormidadeda dobra, termo+endurecimentoade$uado etc), para $ue não ten"amosnen"uma surpresa durante a impressão.
'tualmente e!istem diversossistemas de coloca%ão de c"apas,desde impressoras $ue realiam a troca
das c"apas sem a interven%ão doimpressor, até c"apas $ue são trocadas de orma totalmente manual.
O taman"o das c"apas deimpressão também varia conorme omodelo e abricante da má$uina, umadas maiores $ue eu con"e%o é a daB' Iápida JKLa (ormato da c"apa MJNKL ! JK9L mm, ormato má!imo da
ol"a de impressão JNLL mm ! JKNLmm).
*M *&*///
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Colocação da blan+ueta
0certo de pressão
&ariação de registro
1i2metro Primiti(o
O dimetro primitivo é uma circunerncia imaginária $ueatravessa os dentes da engrenagem passando pelo ponto de contato.
Caractersticas em rela%ão aos anéis dos cilindros-
J. anéis ora de contato, os anéis são ineriores ao dimetroprimitivo da engrenagem e não se encostam $uando os cilindrosestão em pressão.
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2'&(% #c"apas ou matries$
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
A f8rma offset . o elemento que possui a imagem que será
reprodu2ida durante o processo de impressão%
5o mercado pode-se ouvir outros nomes referentes a f8rma,
tais como c$apa e matri2%
As f8rmas para impressão offset convencional possuem
caractersticas especficas, sendo as principais&• constituição por material maleável que possa ser
curvado e fi4ado no cilindro, tais como alumnio )o mais comum*,
poli.ster ou papelG
• ter um tratamento superficial para fi4ar mel$or a
camada de grafismo e reter a solução de mol$a no contragrafismo,
durante o processo de impressãoG
• não possuir altura perceptvel ao ol$o ou ao toque
entre as áreas de grafismo e contragrafismo )"planográfica"*%
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R8rma de impressão offset& áreas de grafismo e contragrafismo%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
81 Princ.pio de funcionamento
>urante o processo de impressão a f8rma irá interagir com a
solução de mol$a )água mais aditivos* e a tinta, para que possa
reprodu2ir corretamente a imagem, tal interação pode ser mel$or
entendida nas descriçHes aai4o&
• A utili2ação de água no processo serve para definir as áreas de
grafismo e contragrafismo, onde for aplicada água não pegará
tinta, devido E repulsão entre água e corpos gordurosos% 'ssa
água possui aditivos especficos, sendo c$amada de solução de
mol$a durante o processo% Dara facilitar a aplicação da solução
de mol$a, a c$apa possui um tratamento superficial que adei4ará com uma microporosidade, que servirá para reter e
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permitir uma camada em fina da solução de mol$a durante a
impressão%
• As tintas possuem algum elemento que ten$a repulsão E água,
para que durante a impressão, onde tiver água não pegue tinta,
e onde tiver tinta não pegue água% 5ormalmente são utili2ados
0leos para essa finalidade% Sendo que o grafismo da c$apa
tam.m possui repulsão E água e afinidade com tinta%
=epresentação de água e tinta sore a f8rma de impressão%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
>i2-se que as áreas de grafismo são lip0filas e $idr0foas, e
que as áreas de contragrafismo são $idr0filas%
• lip0filas& afinidade com corpos gordurososG
• $idr0foas& repulsão E água, no caso o grafismoG
• $idr0filas& afinidade com água, no caso o
contragrafismoG
• lip0foa& sem afinidade com gordura, no caso a água%
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;1 2a!ricação da f@rma offset
>evido a maior utili2ação de f8rmas de alumnio no mercado
gráfico, será apresentado o processo de faricação desse tipo de
c$apa%
O alumnio . o material mais utili2ado por possuir mais
caractersticas favoráveis ao processo de impressão offset do que
outros materiais, caractersticas como&
• oa estailidade dimensional& importante
principalmente para impressoras com formatos maioresG
• 0tima maleailidade& facilita o curvamento para
colocação no cilindroG
• alta resist;ncia de tiragem& devido aos tratamentos que
o alumnio possiilita em sua superfcie pode-se atingir tiragens de
impressão acima de quin$entos mil impressos com c$apas adequadas
e termoendurecidas, o que . impossvel com c$apas de poli.ster ou
papel%
A ilustração a seguir fornece uma id.ia das etapas ásicas
da produção das f8rmas offset pr.-sensiili2adas%
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Rlu4o produtivo de uma f8rma offset pr.-sensiili2ada )Ronte& 7atálogo
oec$st*
'ece!imento da >o!ina: 5o receimento da oina de
alumnio, . efetuada a pesagem, verificação da espessura da lFmina e
avaliação de avarias superficiaisG
0esengra6amento: Ri4ada a oina e iniciado o ciclo
produtivo, a lFmina metálica passa pelos processos de
desengra4amento e lavagem, onde são removidos 0leos oriundos do
processo de faricação da oina de alumnio )0leos de proteção ao
atrito antio4idantes*, al.m de possveis impure2as ou resduos
superficiaisG
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'ugoriação: 5esta etapa . produ2ida na superfcie do
alumnio uma estrutura microporosa, con$ecida como grana, que será
responsável pela fi4ação da camada de grafismo e pela retenção de
água durante o processo de impressão% A rugori2ação . feita atrav.s
de processo eletroqumico, em que um an$o com componentes
ácidos e ação de eletricidade retira partculas da superfcie do
alumnio%
Rotografia ampliada da superfcie de uma f8rma offset
rugori2ada eletroquimicamente%
Ronte& catálogo de f8rmas oec$st%
(nodiação: 5o processo de anodi2ação . depositada uma
fina camada de 04ido de alumnio sore toda a superfcie do lado que
foi feita a granulação da f8rma, com a finalidade de fa2er com que essa
superfcie apresente maior resist;ncia E o4idação%
A imagem a seguir representa uma micrografia ampliada
cerca de 1<<< ve2es, na qual em a2ul verifica-se a camada anodi2ada
de 04ido de alumnio e em vermel$o a camada fotossensvel de uma
f8rma pr.-sensiili2ada%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 69/212
Rotografia ampliada da superfcie de uma f8rma offset
Ronte& catálogo de f8rmas oec$st%
A anodi2ação, al.m de aumentar a resist;ncia E o4idação,
tam.m mel$ora as caractersticas de $idrofilia e resolução de
reprodução de pontos da imagem%
(plicação da camada sens.vel: nessa etapa . aplicada a
camada sensvel sore o alumnio (á granulado e anodi2ado% A
sensiilidade dessa camada varia conforme o tipo de c$apa que está
sendo produ2ida, normalmente temos as c$apas com camadas
fotossensveis )sensveis a lu2* ou termossensveis )sensveis a calor*%
Inspeção: erifica-se, por meio de fei4es de laser
apropriados, a qualidade da aplicação da camada e da rugori2ação,
assim como possveis irregularidades na lFmina metálica, tanto na
frente quanto no verso%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 70/212
orte: 5esta etapa a f8rma . adequada em termos de
formato ao uso final de acordo com o equipamento impressor de
destino% As c$apas são cortadas e intercaladas com uma fol$a deseparação especfica, para evitar atrito entre as c$apas, o que pode
danificar a camada sensvel%
Em!alagem: 5esta etapa, as c$apas são colocadas
acondicionadas em cai4as de papelão micro-ondulado ou mesmo de
madeira, para que se(am protegidas contra umidade e lu2% Algumas
ainda são colocadas dentro sacos plásticos antes de serem colocadas
nas cai4as%
A1 5ipos de f@rmas
As f8rmas de alumnio comumente encontradas no mercado
são as produ2idas para gravação&
• anal0gicaG
• digital%
As f8rmas anal0gicas e as digitais são sudivididas em
positivas ou negativas%
5as f8rmas positivas, as áreas que foram atingidas pela lu2
ou laser serão removidas na etapa de revelação%
5as f8rmas negativas, a camada que foi e4posta permanece
ap0s a revelação%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 71/212
7omparativa entre f8rmas anal0gicas positiva e negativa%
Ronte& Antonio Daulo, @<1<%
'4istem tam.m f8rmas de alumnio em que a formação da
imagem . feita atrav.s de uma impressora (ato de tinta, nesse caso a
c$apa não possui camada sensvel, apenas alumnio rugori2ado, e o
grafismo será formado por uma tinta especfica%
A171 2@rmas anal<gicas
As f8rmas anal0gicas necessitam de fotolitos ou algum outro
material com função similar, como laser filme%
O fotolito irá definir onde terá incid;ncia ou não de lu2
durante o processo de c0pia%
A181 2@rmas digitais
As f8rmas digitais não requerem o uso de elementos
intermediários como o fotolito, pois sua camada sensvel receerá o
laser que formará a imagem diretamente de um equipamento
c$amado platesetter. 'sse conceito de gravação de imagem .
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 72/212
con$ecido como 7tp )computer to plate*, ou se(a, do computador direto
para a c$apa%
B1 <pia de f@rmas
A c0pia da f8rma se refere ao momento em que a f8rma
recee a lu2 ou o laser para fa2er a definição do que serão as áreas de
grafismo e as áreas de contragrafismo%
B171 <pia de f@rmas anal<gicas
O fotolito . posicionado sore a f8rma, onde o copiador o
centrali2a lateralmente e estaelece a margem de pinça de acordo com
o equipamento impressor onde a f8rma será utili2ada%
A seguir o fotolito . fi4ado E c$apa com fitas adesivas
transparentes de tal maneira que permita a sua acomodação durante a
etapa de vácuo, ou atrav.s de r.guas de pino%
>epois de fi4ar o fotolito na c$apa, o copiador reali2a a
limpe2a do tampo de vidro da prensa de c0pia e determina o tempo de
e4posição ou quantidade de impulsos a serem utili2ados para que a lu2
ou o laser possam agir sore a camada sensvel%
A seguir o fotolito . posto na mesa de e4posição, sendo
acionado inicialmente o vácuo e posteriormente a e4posição luminosa%
Ao fim da e4posição o fotolito . retirado e guardado em local
apropriado, ao passo que a f8rma segue para a etapa de revelação ou
processamento%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 73/212
=epresentação de lanquetas%
Ronte& 7ADA==OW, @<11%
B181 <pia de f@rmas digitais
Dara a c0pia de uma f8rma digital, e utili2ado um
equipamentos c$amado platesetter, onde será feita a e4posição do
laser diretamente sore a c$apa%
A e4posição pode ocorrer pelas tecnologias de arrasto
)flatbad ou capstan*, interno ao cilindro )internal drum* ou e4terno aocilindro )external drum*%
5a tecnologia de arrasto a f8rma pode ser fi4ada por uma
mesa de vácuo plana, ficando parada enquanto que o caeçote de
e4posição reali2a a gravação da f8rma% 'm uma outra variável de
tecnologia de equipamento o caeçote de e4posição fica parado
enquanto f8rma . tracionada por roletes%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 74/212
=epresentação de platesetter tipo capstan.
Ronte& Antonio Daulo, @<1<%
5a tecnologia do tipo external drum )e4terno ao cilindro* a
f8rma . fi4ada por meio de pinças e vácuo no e4terior de um cilindro
que gira enquanto ocorre a gravação da imagem no sentidoperpendicular ao ei4o de rotação%
=epresentação de platesetter tipo external drum.
Ronte& Antonio Daulo, @<1<%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 75/212
5a tecnologia do tipo internal drum )interno ao cilindro* a
f8rma . fi4ada por meio de pinças e vácuo no interior de um cilindro
que fica parado enquanto um pequeno espel$o c$amado de spin gira
refletindo o fei4e de laser sore a f8rma no sentido perpendicular ao
ei4o de rotação%
=epresentação de platesetter tipo internal drun.
Ronte& Antonio Daulo, @<1<%
C1 Processamento da f@rma
O processamento da f8rma consiste nas etapas ap0s a
e4posição, sendo que em alguns casos terão mais etapas e em outros
menos etapas%
As principais etapas referentes ao processamento são&
• revelaçãoG
• retoqueG
• termoendurecimentoG
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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• aplicação de goma protetora%
C171 'evelação
Ap0s a e4posição a f8rma . revelada, e nesse momento
serão definidas as áreas de grafismo e contragrafismo% Onde o
revelador remover a camada sensvel dei4ando e4posto o alumnio
serão as áreas de contragrafismo, onde o revelador não conseguir
remover serão as áreas de grafismo%
O revelador . especfico de acordo com a caracterstica da
camada da c$apa, ou se(a, tem que ser positivo para c$apas positivas
e negativo para c$apas negativas% Al.m disso e4istem reveladores
especficos para c$apas anal0gicas ou digitais%
'4istem asicamente tr;s m.todos de utili2ação do
revelador para reali2ar a revelação da c$apa, sendo eles&
• revelação manual& normalmente . utili2ado um tanque
especfico onde o operador despe(a manualmente um pouco de
revelador sore a c$apa deitada no tanque, e com au4lio de uma
escova ou espon(a espal$a o revelador fa2endo a revelaçãoG nesse
caso o operador ap0s a revelação lava a c$apa com água para retirar o
e4cesso de reveladorG
• revelação por cueta& o operador coloca a c$apa
dentro de uma cueta com revelador, dei4ando-a por um tempo pr.-estaelecido, e ap0s esse tempo retira a c$apa colocando-a num
tanque e lavando com água para retirar o e4cesso de reveladorG
• revelação por processadora& são utili2ados
equipamentos especficos para a revelação, equipamentos que
controlam o tempo de revelação, a temperatura dos qumicos e a força
do revelador% A processadoras tam.m lava automaticamente a c$apa
com água, e muitas ainda fa2em a aplicação de goma ou possuem
sistemas integrados para o termoendurecimento da c$apa%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 77/212
Drocessos de revelação%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
'4istem tam.m c$apas que não necessitam de revelador,
para essas . necessário apenas o uso de uma processadora que em
ve2 de revelador utili2a água ) pura ou com algum aditivo* que fará a
revelação% 'ssas c$apas são mais ecol0gicas e muitos c$amam de
c$amas verde )com refer;ncia E proteção ao meioamiente*%
Bam.m e4istem c$apas que podem ser reveladas na
pr0pria impressora offset, onde ap0s serem colocadas nos cilindros são
acionados os sistemas de mol$agem e entintagem, para que a água
amoleça a camada que deverá ser retirada e a tinta, atrav.s de sua
pega(osidade, remova a camada%
C181 'eto*ue
O retoque . reali2ado para retirar áreas de grafismos
indese(adas da c$apa ap0s a revelação, e para isso . utili2ado um
produto c$amado retocador ou corretor de c$apa% O retocador atua
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 78/212
como se fosse uma orrac$a, ou se(a, onde ele entra em contato
remove a imagem )grafismo*%
Kuando a gravação . feita pelo processo anal0gico )fotolito*,
a tend;ncia de aparecerem pontos E serem retocados . maior, devidoa altura do fotolito, das fitas adesivas ou su(eiras )no fotolito ou no vidro
da prensa de c0pia*%
Kuando a gravação . feita pelo processo digital )7tp*,
normalmente não . necessário reali2ar nen$um retoque na c$apa%
Ao se reali2ar algum retoque tem-se que tomar muito
cuidado para não encostar em áreas que não se dese(a remover, pois
onde o retocador encosta remove a imagem%
>eve-se verificar tam.m a necessidade ou não do uso de
equipamentos de proteção )'DI9s* com o fornecedor do retocador%
=etoque de c$apa%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
C1;1 5ermoendurecimento
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 79/212
O termo endurecimento, que significa endurecer atrav.s de
calor, tem por finalidade aumentar a resist;ncia fsica e qumica da
camada de grafismo da f8rma% S0 pode ser utili2ado em c$apas de
alumnio%
5em sempre . necessário queimar a c$apa, normalmente .
feito a queima quando a tiragem de impressão será muito alta ou o
processo será um pouco mais agressivo E c$apa, como impressão 3%
ou rotativa%
Dor.m em empresas que traal$am com 7tp está cada ve2
mais comum a queima das c$apas, tem em vista que não e4istirá
prolemas com retoques por su(eiras% Dara a queima da c$apa .
necessário que a mesma este(a completamente limpa )sem
necessidade de retoques*, e tam.m da aplicação de uma solução de
forno sore a superfcie da c$apa, para a remoção de possveis
gorduras%
Ap0s a queima não será mais possvel fa2er o retoque, pois
o retocador não conseguirá mais arrancar a camada que foi queimada%
>urante a "queima" da c$apa compostos lquidos dacamada de grafismo evaporam e a força de ligação entre os polmeros
da camada . aumentada, resultando com isso numa camada mais
resistente a ação de produtos qumicos e tam.m contra o atrito que
sofrerá durante a impressão )rolos, lanqueta, p0 de papel*%
Dor.m a queima da c$apa não aumenta a resist;ncia nas
áreas de contragrafismo%
7$apas sem termoendurecimento e com termoendurecimento%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 80/212
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
C1A1 (plicação de goma protetora
A +ltima etapa do processamento da c$apa . a aplicação de
goma aráica% A goma aráica . um produto lquido, que quando
espal$ado pela superfcie da c$apa inteira, numa camada em fina, irá
criar uma arreira contra o o4ig;nio )como se fosse uma plastificação*
evitando que o alumnio das áreas de contragrafismo o4idem, o que
pre(udicaria o processo de impressão%
A goma não deve ser aplicada em e4cesso, pois em
e4cesso irá dificultar sua remoção na $ora de imprimir, podendo
inclusive ataca a camada de grafismo, e muitas ve2es nesses casos,
quando vai ser removida pelo impressor, arranca o grafismo (unto% A
goma . retirada com água, ou com uma espon(a ou pelos rolos dosistema de mol$a%
Aplicação de goma%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 81/212
D1 Instrumentos utiliados na preparação euso das f@rmas
onta-fios
O conta-fios . asicamente uma lente de aumento montada
num suporte que (á dá a altura do foco%
5a pr.-impressão . utili2ado para verificar a formação dos
pontos de retcula, verificação de montagens de fotolitos etc% Bam.m
. muito utili2ado na impressão para análise da imagem impressa%
'4istem diversos modelos no mercado, alguns com maior
poder de ampliação, outros com escalas microm.tricas ou fontes de lu2
etc%
#odelos de conta-fios%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Kuando analisado com um conta-fio adequado e por um
profissional e4periente, podem ser detectadas fal$as na confecção da
f8rma, tais como falta ou e4cesso de e4posição de lu2, prolemas de
revelação, necessidade de retoques ou prolemas determoendurecimento%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 82/212
Kuando o conta-fio . utili2ado (unto com uma escala para
controle de c0pia, a avaliação torna-se mais consistente e qualitativa,
graças aos elementos dessa escala%
'4istem escalas de controle especficas para o processo
digital e outras especficas para o processo anal0gico%
'scala de controle D7 para processo anal0gico%
'scala de controle odaX 7olorfloY para f8rmas t.rmicas empregada
no processo digital% )Ronte& guia do usuário odaX*
&edidor de ponto #dotmeter $
O medidor de ponto . utili2ado para avaliar a qualidade da
reprodução dos pontos% 7om ele podemos analisar algumas áreas
especficas de refer;ncia das escalas de controle, como por e4emplo
as áreas de @?Z, ?<Z e ?Z de retcula, al.m de outras áreas
conforme o modelo da escala de controle%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 83/212
3tili2ação de dotmeter %
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
>L(3FE5(%
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
A lanqueta . uma manta constituda de uma ase de
tecido )tela* com uma camada superficial de orrac$a, que será fi4ada
no cilindro porta-lanqueta da impressora% 'la tem a função de, al.m
transferir a imagem da f8rma para o suporte, a(udar a regular a
quantidade correta de tinta, compensar irregularidades do suporte,
asorver possveis impactos evitando danos ao cilindro e a(udar a
manter a umectação da f8rma%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 84/212
A primeira patente para o m.todo de impressão indireta
surgiu em 1?% Inicialmente eram utili2ados certos tipos de couros
para a transfer;ncia da imagem da f8rma para o suporte, por.m com
ai4a qualidade de reprodução%
#as foi no incio do s.culo passado, por volta de 1!<!, que
a $ist0ria nos mostra que Ira as$ington =uel desenvolveu um
processo que envolvia um cilindro da máquina de impressão com um
determinado tipo de orrac$a, na .poca orrac$a natural, que receia
a imagem da f8rma e a transferia para o suporte, mel$orando assim a
qualidade de impressão% 'sse processo continua sendo utili2ado at. os
dias de $o(e, por.m com mel$orias na orrac$a utili2ada%
*Resiliência [ Dropriedade pela qual a energia arma2enada
em um corpo deformado . devolvida quando cessa a tensão )força*
causadora da deformação% =esist;ncia ao c$oque% 5ão deformável a
um certo valor de força%
Imagem sendo transferidapara a lanqueta
A lanqueta
81 Estrutura da !lan*ueta
A lanqueta . composta por várias camadas, sendo quecada uma dessas camadas possui uma função especfica%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 85/212
As camadas comumente encontradas nas lanquetas são&
• Race, ou camada superficial
• 7amadas adesivas
• Lonas
• 7amada compressvel
2ace9 ou camada superficial
J esta parte da lanqueta que entra em contato com a f8rma
e com o suporte durante o processo de impressão%
>eve possuir propriedades fsico-qumicas que l$e permita
resistir por mil$ares de impressHes, pois durante o processo sofrerá
ação direta dos produtos utili2ados )como tintas, solventes, solução de
mol$a e suportes* al.m de açHes mecFnicas de contato e atrito com a
f8rma e o suporte%
Os tipos de orrac$as utili2adas para a faricação da
orrac$a superficial variam de acordo com a aplicação da lanqueta,
e4istem composiçHes especficas para cada aplicação% Dara utili2ação,
por e4emplo, com tintas convencionais . um tipo de orrac$a, (á para
tintas 3% deve ser outro tipo, assim como para impressoras planas ou
rotativas, dentre outros fatores%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 86/212
7orte em perfil da lanqueta [ camada superficial%
amadas adesivas
As camadas adesivas são compostas por produtos feitos a
ase de orrac$as sint.ticas )elast8meros* e goma, que são
depositadas entre as camadas de lonas%
Sua função . unir as camadas da lanqueta%
7orte em perfil da lanqueta [ camadas adesivas%
Lonas
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 87/212
As lonas são formadas por tecidos confeccionados com fios,
que tem como ase a mistura de firas de algodão e poli.ster% A
quantidade de algodão . maior, devido a caracterstica de maiormacie2 e resili;ncia, que esse material possui%
A lona . o elemento responsável pela resist;ncia E tração
que as lanquetas devem possuir, para que quando tencionadas no
cilindro porta-lanqueta a orrac$a superficial não se deforme%
A lona tam.m traal$a asorvendo possveis impactos
indese(ados, a(udando a manter uma maior vida +til da orrac$a
superficial e a integridade da superfcie do cilindro porta-lanqueta%
Outra função da lona . a(udar a retardar a perda de espessura da
lanqueta%
7orte em perfil da lanqueta [ camadas de tecidos%
amada compress.vel
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 88/212
A camada compressvel t;m a finalidade conferir E
lanqueta uma maior compressiilidade, fa2endo com que a mesma
possa asorver impactos sem ser danificada )impactos como fol$as
duplas, por e4emplo*%
A camada compressvel tam.m a(uda a superfcie da
lanqueta a se amoldar mel$or na superfcie de suportes mais ásperos
ou com espessuras irregulares, mel$orando a qualidade de impressão%
As camadas compressveis podem ser constitudas por uma
orrac$a mais macia, ou por uma camada de orrac$a com micro-
ol$as de gás, que terão a função de asorver os impactos%
7orte em perfil da lanqueta [ camadas compressveis%
=epresentação de lanquetas%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 89/212
;1 aracter.sticas das !lan*uetas
Dara uma oa impressão . necessário que a lanqueta,
al.m de estar em oas condiçHes de utili2ação, se(a adequada E
máquina impressora, tipo de tinta e material que será impresso% 'ssas
adequaçHes são referentes as caractersticas das lanquetas seseguem&
• quicX release
• resili;ncia
• lisura
• resist;ncia qumica
• resist;ncia a tração
• durailidade
• uic release #rápido desprendimento$
O quicX release refere-se a propriedade que a superfcie da
lanqueta possui de desprender o papel ap0s a impressão% A lisura da
lanqueta tem influ;ncia direta sore esta propriedade% Planquetas
muito lisas t;m a tend;ncia de prender mais no papel, enquanto as
lanquetas retificadas )menos lisa* t;m um desprendimento mais
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 90/212
rápido% 'sta . somente uma das variáveis que influenciam no
desprendimento do papel ap0s a impressão% Algumas outras variáveis
no processo são& velocidade de impressão, tacX da tinta e pressão de
impressão%
=epresentação do desprendimento do papel da lanqueta%
• 'esilincia
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 91/212
A resili;ncia . a propriedade que se refere ao má4imo de
energia que um corpo pode asorver sem se deformar, ou se(a, voltar
ao estado original ap0s cessar a energia e4terna )no caso da lanqueta
a pressão*%
=epresentação da resili;ncia%
• Lisura
Kuando fala-se em lisura de uma lanqueta refere-se a
lisura da camada superficial% A lisura . uma propriedade muito
importante para a qualidade da impressão e para a maquinailidade%
Planquetas muito lisas tendem a segurar mais o suporte no
momento da impressão )possuem ai4o quicX release*, (á lanquetas
mais rugosas facilitam a separação do suporte no momento da
impressão )maior quicX release* por.m podem afetar a qualidade da
impressão principalmente na coertura das áreas de c$apados%
A fase responsável, durante a faricação da lanqueta, pela
formação da rugosidade superficial . a retfica%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 92/212
Ampliação do corte em perfil da lanqueta retificada
• 'esistncia *u.mica
A lanqueta deve ter afinidade com a tinta, por.m deve ter
resist;ncia aos seus componentes e aos solventes utili2ados para
limpe2a% Dara um oa performance, a lanqueta deve ter o mnimo
possvel de reação com os produtos )inc$ar, afinar, ressecar, ficar
pega(osa etc*% A resist;ncia E solventes varia muito, o que significa quedevemos utili2ar somente solventes adequados/recomendados para a
limpe2a da lanqueta% >eve-se verificar tam.m o tipo de solvente
para o tipo de lanqueta )3% ou convencional*%
• 'esistncia a tração
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 93/212
A lanqueta deve resistir a tração que será sumetida
durante sua colocação% As lonas dentre outras funçHes, a(udarão na
resist;ncia a tração%
5o entanto . normal que a lanqueta, quando colocada pela
primeira ve2, se acomode e afrou4e lentamente depois de um tempo
de uso% 'ntão uma lanqueta nova deve ser reapertada depois de
Q<<< a C<<< impressHes, depois disso a lanqueta se mant.m
dimensionalmente estável no resto de sua vida +til, assumindo que ela
foi colocada adequadamente no cilindro%
• 0ura!ilidade
A durailidade se refere ao con(unto de todas as
caractersticas que a mesma possui% 'ssa caracterstica . muito
utili2ada para comparativos entre lanquetas diferentes, e no geral .
verificado a quantidade de impressos que consegue reprodu2ir antes
que se(a necessário trocá-la%
A1 2a!ricação da !lan*ueta
A faricação da lanqueta . reali2ada em quatro etapas&
• faricação da carcaça ou ase )con(unto de tecidos ou
lonas*G
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 94/212
• preparação da camada de face )escol$a e mistura dos
componentes que formarão a orrac$a da camada de face*G
• (unção da carcaça com a camada superficial e
finali2açãoG
• acaamento da lanqueta%
'stas quatro etapas ásicas podem ser visuali2adas no
flu4ograma de faricação que segue&
Rlu4ograma para faricação da lanqueta%
A171 2a!ricação da carcaça ou !ase
e(a a seguir as etapas para a faricação da carcaça ou
ase da lanqueta, lemrando que em paralelo pode-se estar sendo
feita a camada superficial%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 95/212
• (plicação de cola nos tecidos e calandragem
O equipamento que aplica a cola . c$amado deestratificador% 'le aplica a cola em uma ou nas duas faces do tecido,
conforme a posição na formação da lona% Ap0s a aplicação, a cola
perde o solvente por evaporação atrav.s de sopro t.rmico, para que o
tecido possa ser reoinado para a pr04ima etapa%
'quipamento estratificador de cola%
• alandragem
5esta etapa os tecidos são unidos a fim de formar a ase%
Dara unir os tecidos, a cola aplicada na etapa anterior, entra em
contato com outro tecido que tam.m receeu a cola% Kuando as faces
que receeram cola entram em contato, elas se unem formando as
lonas% A quantidade de tecidos unidos )lonas* . determinada de acordo
com a aplicailidade da lanqueta )tipo de equipamento e formato de
impressão*% As mais encontradas no mercado são de tr;s ou quatro
lonas%
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7alandra%
• (plicação da camada compress.vel
A ase recee a camada compressiva por meio de
equipamento aplicador% O equipamento aplicador de camada .
composto por de tr;s partes principais&
- sistema tensor/tracionador de lonaG
- lFmina dosadoraG
- estufa%
A camada compressvel estando em forma de gel . aplicada
sore a ase%
A altura da lFmina dosadora determina a espessura da
camada compressvel que será aplicada% J muito comum a aplicação
da camada compressvel entre a pen+ltima e +ltima lona da lanqueta,
ou se(a, ap0s a camada compressvel será aplicada mais uma camada
de lona para posterior aplicação da camada de face%
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'squema ásico do aplicador de camada compressvel e camada
superficial%
A181 Preparação da camada de face
e(a a seguir a descrição de cada etapa da faricação da
camada superficial&
• Pesagem:
5esta fase as componentes que formam a orrac$a
superficial são pesados conforme a receita formulada por um qumico
responsável, de acordo com a aplicação da lanqueta% As resist;ncias
fsicas e qumicas dependerão diretamente dos compostos escol$idos
nessa etapa%
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5a etapa de pesagem al.m da formulação da camada
superficial tam.m poderão ser formuladas e preparadas camadas
intermediárias, tais como as compressivas%
Desagem dos componentes da camada da lanqueta%
• &istura&
5a fase de mistura os componentes anteriormente pesados
são misturados em um moin$o i-cilndrico% 5esta etapa os
componentes são fragmentados e $omogenei2ados transformando-os
em orrac$a%
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#istura dos componentes da camada superficial da lanqueta%
Ap0s a passagem pelo moin$o os componentes da camada
superficial da lanqueta ou da camada compressvel vão para os
misturadores, esp.cie de atedeiras gigantes que traal$am em ai4a
rotação% 5esta etapa . adicionado um solvente, para dissolver a pasta
e dei4á[la mais fluda para as pr04imas etapas da faricação% 'ssas
etapas foram responsáveis pela faricação da camada superficial,sendo a faricação da carcaça ou ase reali2ada em paralelo%
#isturadores%
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A1;1 unção da carcaça com a camada superficial e
finaliação
• Espalmagem
A espalmagem tem por o(etivo unir as lonas da ase,
contendo ou não camada compressvel, com a orrac$a superficial%
A camada superficial . aplicada em finas camadas sore as
lonas, sendo que o rolo de lona vai receendo várias aplicaçHes, umapor ve2, at. c$egar na espessura final dese(ada%
Aplicação da camada superficial
• 0escanso
5a etapa de descanso o con(unto formado )lonas \ camada
compressiva \ camada superficial* . posto para descanso em uma sala
com temperatura e umidade controladas% 5esta fase a espessura do
con(unto . avaliada constantemente at. que fique estável, quando
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praticamente todo o solvente utili2ado nas etapas anteriores volatili2ou,
o que permite seguir para a pr04ima fase%
Planqueta em fase de descanso
• +ulcaniação
5a etapa de vulcani2ação a lanqueta, ap0s o descanso, .
enrolada num cilindro de aço, tendo papel couc$. como o elemento
entre as camadas envoltas ao cilindro% O papel couc$. evita que a lona
do verso marque a camada superficial da frente da lanqueta%
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Planqueta envolta no cilindro de aço no processo de vulcani2ação%
O cilindro envolto pela lanqueta . inserido em uma
autoclave )uma esp.cie de estufa para vulcani2ação*, onde a orrac$a
da camada superficial e a orrac$a da camada compressiva, assim
como outras camadas de orrac$a, passam pelo processo de
vulcani2ação%
A vulcani2ação . um m.todo criado em 1Q! pelo 7$arlesoodMear que consiste geralmente na aplicação decalor e pressão a
uma composição de orrac$a, na presença de en4ofre e agentes
aceleradores e ativadores, a fim de dar a forma e propriedades do
produto final%
5esta etapa tam.m ocorrerá o aparecimento das
c$amadas ]micro-ol$as^, resultantes do aquecimento de uma carga
mineral que a camada compressvel receeu anteriormente% 'ssa
carga causa pequenas ]e4plosHes^ )eclodem* dentro da camadacompressvel formando assim pequenas ol$as de ar%
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Autoclave de vulcani2ação da lanqueta
A1A1 (ca!amento da !lan*ueta
Ap0s a produção e (unção das lonas com a camada
superficial . feito o acaamento da lanqueta, dando caractersticas,
formatos e recursos para sua utili2ação%
As principais fa2es de acaamento da lanqueta sFo&
• retficaG
• corteG
• aplicação de selanteG
• colocação das arras ou frisas%
• 'et.fica
Ap0s a vulcani2ação da lanqueta a mesma poderá ser
enviada ao setor de retfica% 5esta etapa a camada superficial da
lanqueta entra em contato com um reolo que desasta a sua
superfcie, criando microran$uras necessárias para a transfer;ncia da
tinta e para um rápido desprendimento do sustrato%
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'tapa de retfica da camada superficial da lanqueta
• orte
A seguir o rolo de lanqueta vai para a guil$otina, onde são
cortados no formato programado de acordo com o formato das
máquinas impressoras% Alguns faricantes utili2am plotter de corte para
reali2ar o corte da oina nos formatos finais% #uitas plotter de corte
tam.m possuem sistemas de impressão com (ato de tinta para aplicar
a camada selante nas laterais das lanquetas%
7orte da lanqueta%
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• (plicação de selante
Ap0s a retfica, a oina de lanqueta . cortada em oinas
com larguras do formato final da lanqueta, sendo que essas novas
oinas receem um tratamento com uma camada selante nas ordas%
Bal camada tem por finalidade evitar que produtos lquidos utili2ados na
impressão, tais como solventes e água, penetrem no tecido, o que
pode causar inc$amento ou degradação na lanqueta%
Planquetas com aplicação de camada selante )em vermel$o*
• olocação das !arras ou frisas
A colocação das arras . muito comum para impressoras
mais modernas e maiores% 7onsiste em colocar as arras que
au4iliarão na colocação e fi4ação da lanqueta no cilindro porta-
lanqueta%
#uitas ve2es na $ora da compra de uma lanqueta asarras entram como um opcional%
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7orte da lanqueta%
• ontrole de *ualidade
O controle de qualidade, apesar de estar sendo descritoaqui no final do processo de faricação, . reali2ado durante
praticamente todas as etapas produtivas da lanqueta, sendo
reali2ados diversos testes laoratoriais, os quais visam avaliar e
garantir as propriedades fsico-qumicas dos tecidos, das colas e dos
componentes que formarão as orrac$asG al.m de ser reali2ado
tam.m em amostragens de lotes para garantir a qualidade final do
produto%
São avaliados vários itens, dos quais se destacam& a
espessura, resili;ncia, planicidade, $omogeneidade, porosidade, grau
de lisura e presença de caroços ou uracos%
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Instrumentos para controle de qualidade da lanqueta%
B1 5ipos de >lan*uetas
As lanquetas são classificadas conforme sua
compressiilidade e aplicailidade% O mercado gráfico oferece diversos
tipos de lanquetas para diversos tipos de aplicaçHes, dentre as quais
podemos citar as lanquetas&
- de recorte& para aplicação de verni2 com reserva )a
camada superficial se descola com facilidade*G
- para impressão 3& onde a camada superficial .
feita de um material especial para resistir a tintas e solventes 3G
- adesivas& pode ser colada a superfcie do cilindro
porta-lanqueta%
Bodas elas podem ser compressveis, não compressveis ou
semi compressveis% e(amos essas caractersticas%
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• >lan*ueta convencional #não compress.vel$
Sua principal caracterstica . a de não possuir uma camada
compressvel% Dode ser composta por duas, tr;s ou quatro camadas de
lonas% 'la era muito utili2ada no mercado metalgráfico )impressão de
latas* por ser ]mais dura^ se comparada as outras lanquetas% Dor.m
at. mesmo esse segmento (á está sustituindo por lanquetas
compressveis%
7orte em perfil da lanqueta convencional
• >lan*ueta compress.vel
A lanqueta compressvel . a mais utili2ada no mercado,
constituda de duas, tr;s ou quatro lonas, mais camada compressvel e
camada superficial%
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A espessura e o material da camada compressvel variam
de acordo com o pro(eto de cada faricante, assim como o seu grau de
compressiilidade%
7orte em perfil da lanqueta compressvel
Dor possuir como grande diferencial uma camada de
orrac$a contendo microol$as de gás, esse tipo de lanqueta
apresenta rápida recuperação ao amassamento al.m de gerar redução
da pressão, tendo como resultados menor gan$o do ponto%
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7omparativa entre lanqueta compressvel e convencional%
C1 &anuseio9 armaenagem e utiliação
As lanquetas são preparadas para suportar açHes fsicas e
qumicas, de acordo com sua constituição e dentro de certos limites%
5o entanto elas precisam de alguns cuidados e verificaçHes
em seu manuseio, arma2enagem e utili2ação%
3o rece!imento
• verificar na emalagem se as caractersticas t.cnicas
como formato e espessura estão de acordo com o solicitadoG
• se $ouver arras na lanqueta, verificar se as arras
não estão soltas ou danificadas%
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3o armaenamento
• arma2enar as lanquetas enroladas na posição
verticalG
• evitar o contato direto da lona com a superfcie de
orrac$aG
• se possvel arma2enar individualmente em um saco
plástico preto, ou um tuo fec$ado, a fim de evitar contato com a lu2 e
com o o4ig;nioG
• (amais dei4ar materiais por cima das lanquetas que
possam amassá-las%
3a utiliação
• antes de furar )se necessário* ou posicionar a
lanqueta no respectivo cilindro, deve-se verificar a direção do urdume)sentido dos fios do tecido, tam.m c$amado de sentido fira*, o qual .
indicado pelo faricante por meio de fai4as ou setas que se encontram
no verso da lanqueta%
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Avaliação da direção do urdume
• verificar a quantidade de calço a ser utili2ado atrás da
lanqueta de acordo com o indicado no manual da impressora% Dara
isso utili2ar um micr8metro, e se possvel confirmar a altura da
lanqueta no corpo do cilindro em comparação com o anel, atrav.s deum rel0gio comparadorG
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Análise com rel0gio comparador%
• para que se(a feita a instalação da lanqueta no cilindro
porta-lanqueta . necessário a utili2ação do torqumetro, que . um
instrumento utili2ado para aplicar e controlar indiretamente a força de
aperto da lanqueta% 5as escalas dos torqumetros são apresentadas
várias unidades ásicas de grande2as cominadas, das quais as mais
comuns são o Xgf%m )l; [ se Xilograma força metro* ou 5%m )l; [ se
neYton metro*G
• a indicação do torque necessário varia de máquina
para máquina sendo que o recomendado . seguir as recomendaçHes
do faricante, geralmente impressa no manual de operaçHes do
equipamento%
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Borqumetro%
• utili2ar produtos para limpe2a )panos e solventes* de
acordo com o recomendado pelo faricanteG
• a(ustar corretamente a pressão de impressão de
acordo com a espessura do suporte que será impressoG
• a(ustar corretamente os sensores de fol$as duplas%
'vite retraal$os, manten$a a qualidade, redu2a desperdcios%7om o correto tensionamento da lanqueta voc; evita prolemascomo duplagem, gan$o de ponto e4cessivo e variação de cordurante a tiragem, al.m de quera de oina no caso de rotativa%
Borque de @< a 1<< 5mIdeal para todos os tipos de impressoras7alcule seu torque& valor de refer;ncia& medir diagonal da lanquetae dividir o valor por @ )e4emplo& diagonal da lanqueta < cm%% < /@ V C< 5m*
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%OLFJO 0E &OLH(
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
A solução de mol$a . um composto formado pela umamistura de diferentes produtos qumicos, que será utili2ada para a
umedecer da f8rma durante o processo de impressão, atrav.s do
sistema de mol$agem%
A solução de mol$a . aplicada nos processos de impressão
offset que necessitem de repulsão entre "água e tinta", podendo ser em
máquinas alimentadas a fol$a ou máquinas alimentadas a oina%
>urante a impressão, o sistema de mol$agem aplica uma
fina camada de solução de mol$a sore a superfcie granulada da
c$apa% A solução de mol$a tem um papel fundamental para a repulsão
da tinta nas áreas de contragrafismo% As principais funçHes da solução
de mol$a são&
• formar uma pelcula fina e uniforme sore a superfcie
da f8rma, de modo a permitindo o equilrio entre água e tintaG
• limpar a área de contragrafismo não dei4ando-a com
tinta ou gorduraG
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• manter o p da solução estável durante o processoG
• lurificar e prevenir o ac+mulo de tinta seca e firas de
papel sore lanqueta e f8rma% A lurificação tam.m diminui o
desgaste por atrito, evitando o aquecimento dos rolos entintadores
sore a f8rma%
• controlar e prevenir emulsificação e4cessiva entre água
e tinta, assim como evitar separar os componentes da tinta de tal
maneira que o pigmento não fique livre, gerando fal$as de tonalidade%
81 omponentes da solução de mol"a
Os principais componentes que são misturados para a
otenção da solução de mol$a são&
• águaG
• solução de fonteG
• álcool ou sustituto de álcool%
817 Kgua
A água . o componente em maior volume na solução
preparada% 5ormalmente o volume de água fica acima de ?Z%
>evido ao seu alto volume na solução . muito importante
entender as caractersticas que essa água possui, tendo em vista que
de acordo com o m.todo de otenção ou a região em que está sendo
coletada a água possui composição qumica diferente )água de poço .
diferente de água de torneira que . diferente de uma região para
outra*%
817171 aracter.sticas da água
As caractersticas da água variam de acordo com sua
composição qumica, sendo que as principais caractersticas para o
processo de impressão offset são&
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• valor de pG
• dure2aG
• condutividade%
81717171 +alor de pH da água
Bemos que, p . o smolo para a grande2a fsico-qumica
potencial $idrogeni8nico, que indica a acide2, neutralidade ou
alcalinidade de uma solução aquosa%
O termo p foi introdu2ido, em 1!<!, pelo ioqumico
dinamarqu;s S_ren Deter Laurit2 S_rensen )1N-1!Q!* com o o(etivo
de facilitar seus traal$os no controle de qualidade de cerve(as )na
.poca traal$ava no Laorat0rio 7arlserg, da cerve(aria om8nima*%O "p" vem do alemão poten2, que significa poder de concentração, e o
"" . para o on de $idrog;nio )\*%
Sua escala de valores vai de < a 1C% Dara a temperatura de
@?U7, um meio aquoso será neutro se o valor de p for igual a sete,
ácido se tiver p aai4o de e ásico se o p for maior que e será
neutro para p igual a %
J no controle de qualidade da água e das suas soluçHesque o conceito de p tem uma das suas mais relevantes aplicaçHes,
em virtude da importFncia da água na alimentação e na sa+de dos
$umanos e animais, no amiente, em diversas ind+strias, na
agricultura, na piscicultura ou outras atividades que utili2am água%
'scala representativa de p
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
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81717181 0urea da água
A dure2a da água . a propriedade relacionada com a
concentração de ons de determinados minerais dissolvidos nesta
sustFncia%
A dure2a da água . predominantemente causada pela
presença de sais de 7álcio e #agn.sio, por.m eventualmente outros
sais como o Winco, 'str8ncio, Rerro ou Alumnio podem ser levados em
conta na aferição da dure2a% A dure2a pode variar de muito mole at.
muito dura, de acordo com sua origem%
A medida usada para a dure2a da água . o grau )`d*, onde
1 `d corresponde apro4imadamente a 1,? mg de caronato de cálciopor litro%
1 `dV1%? mg/l caronato de cálcio )7a7OQ*%
0urea da água
dH mg/l #ppm$ classificação
< a C < a < muito mole
C a < a 1C< mole
a 1@ 1C< a @1<ligeiramente dura
)recomendada para offset*
1@ a 1 @1< a Q@< meio dura
1 a Q< Q@< a ?Q< dura
acima de Q< acima de ?Q< muito dura
Baela de dure2a da água%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
'4istem sais metálicos contidos na água que contriuem
com o aumento da dure2a, sais como caronato de cálcio, caronato
de magn.sio, e ferro%
O e4cesso de cálcio pode causar incrustaçHes nos rolos de
orrac$a ou cegar as c$apas )prolema de impressão em que as
2onas lip0filas não pegam tinta*% A incrustação causa secundariamente
a retenção de água no sistema de entintagem causando emulsificação
fora de controle% O ferro pode causar incrustação no alumnio, por.m
não está presente em quantidades que possam causar danos%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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O caronato de cálcio e o magn.sio, cominados com
outros ons, redu2em ou mesmo evitam a o4idação dos metais )no
caso o alumnio que constitui o contragrafismo da f8rma*G contudo,
forma uma pelcula sore a superfcie dos rolos entintadores e do
grafismo da f8rma, que pode se converter em áreas $idr0filas, as quais
dei4am de aceitar tinta )gordura*, passando a aceitar somente solução
de mol$a% A este efeito se dá o nome de negativação ou inversão, ou
ainda di2-se que a c$apa ficou cega%
Dara regiHes que sofrem com essa variável, recomenda-se o
uso de água desminerali2ada para evitar tais contaminaçHes%
#icrografia de cristais de caronato de cálcio
817171;1 ondutividade da água
A condutividade . uma medida referente a capacidade da
água )ou qualquer outra solução* de condu2ir a corrente el.trica%
A unidade da condutividade . o s/cm )micro siemens por
centmetro*%
'4istem vários fatores que influenciam a condutividade de
uma água, entre os quais se destacam-se&
- o tipo de ons presentes na água e a concentração
dos mesmosG
- a força i8nica da águaG
- a temperatura em que se encontra%
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Kuanto maior a quantidade de sais minerais que a água
possuir, por e4emplo água de poço, maior será o seu valor de
condutividade% >essa forma quando . verificada a condutividade da
água, indiretamente está sendo verificada a sua dure2a%
Dara evitar prolemas com variação de condutividade ou
dure2a da água, aconsel$a-se o uso de água destilada ou
desminerali2ada%
817171A15ensão superficial
A tensão superficial da água . o resultado das forças
intermoleculares, sendo que no caso da água as que t;m intensidadesmais elevadas são as ligaçHes de $idrog;nio%
>evido a diferença de força de atração entre as mol.culas
da superfcie e as mol.culas aai4o da superfcie, . criado uma força
sore as mol.culas da superfcie que provoca contração do lquido%
7riando a tensão superficial, que funciona como uma fina pelcula ou
uma fina memrana elástica na superfcie da água%
Bensão superficial da água%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
8181 %olução de fonte
A Solução de fonte . um concentrado que . adicionado E
água para conferir-l$e caractersticas especficas para o processo deimpressão%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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J composta por in+meros produtos qumicos de acordo com
cada faricante ou aplicação% A maioria das soluçHes de fonte
encontradas no mercado são compostas por quatro ingredientes
ásicos, sendo&
• um ácido - para a(ustar o p da soluçãoG
• agente tensoativo ou surfactante - a(udar a querar a
tensão superficial e interfacial da águaG
• agente condicionador - minimi2ar a ação corrosiva do
ácido sore o alumnioG
• goma aráica - aumentar a afinidade do alumnio com a
água e proteger contra o4idação nas paradas de máquina%
Al.m da goma e do ácido, a solução de fonte pode conternitrato de magn.sio )agente tampão e anticorrosivo*, álcool )agente
tensoativo*, cloreto de coalto )estimulador de secagem*, ácido ctrico
)redu2 a sensiilidade da c$apa*, silicone )redu2 a tensão superficial da
água e au4ilia no desprendimento da lanqueta* e outros produtos
como& agentes fungicidas, actericidas, antiespumantes etc%
81;1 Klcool ou su!stituto de álcool
A utili2ação de álcool, normalmente o isoproplico, ou algum
produto que o sustitua serve para querar a tensão superficial da
água%
'mora muitas soluçHes de fonte possuam agentes
tensoativos, para algumas impressoras que traal$am com sistema de
mol$a contnua . recomendado o uso do álcool isoproplico ou algum
outro produto que o sustitua% 5ão . indicado para sistemas de mol$a
que traal$am com moletom, spraM ou turo%
A queda da tensão superficial tem por o(etivo redu2ir o
volume de solução por área de umectação, pois assim traal$a-se com
menos lquido para uma mesma área da f8rma% 'sta ação resulta na
redução da emulsificação entre água e tinta, aumento do ril$o da tinta
e redução da aertura dos sustratos celul0sicos, tais como pap.is e
cartHes%
Os enefcios da redução da tensão superficial são&
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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• a(uda a corir uma área maior com o mesmo volume de
umectanteG
• aumenta o rendimento da soluçãoG
• redu2 prolemas de registro das cores por menor
aertura do suporteG
• a(uda no processo de secagem inicial e final da tintaG
• mel$ora a aceitação de uma cor sore a outra
)trapping*%
Bensão superficial da água%
O álcool Isoproplico desempen$a um papel importante
durante o processo de impressão% Suas principais finalidades
são&
• =edu2ir a tensão superficial da água, mel$orando a
umectação da f8rma e permitindo a aplicação de uma pelcula de água
mais uniforme e fina%
• Aumentar a viscosidade da água, permitindo mel$or
transporte e entrega de água pela rolaria de orrac$a%
O álcool isoproplico . um 0timo tensoativo, por.m por se
tratar de um produto com alto impacto amiental, ocupacional e ser
controlado por leis federais, cada ve2 mais as empresas procuram
sustitu-lo por outros produtos tensoativos, que são con$ecidos como
sustitutos do álcool%
Os sustitutos do álcool no geral são menos voláteis
)evaporam menos*, mel$orando o aspecto amiental e de sa+de%
Alguns sustitutos redu2em a tensão superficial com efici;ncia similar
ao álcool isoproplico%
'm alguns casos pode-se perceer, ao utili2ar sustitutos de
álcool, maior tend;ncia a formação de espuma na solução% Outro ponto
importante . a diferença da densidade que a solução quando com
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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álcool e quando com sustituto, os sustitutos não aumentam a
densidade como o álcool, então durante a impressão . normal o
impressor ter que traal$ar com um giro maior do rolo alimentador para
compensar a densidade menor da solução, o que não significa
necessariamente que está traal$ando com mais água na c$apa%
;1 ontroles de processo
Os controles de processo visam verificar as caractersticas e
dosagens dos produtos utili2ados para a formulação da solução de
mol$a )água, solução de fonte e álcool ou sustituto*, assim como a
contaminaçHes da solução de mol$a durante sua utili2ação naimpressora%
>entre os principais controles durante o processo temos&
• controle na preparação da mistura entre água, solução
de fonte e álcoolG
• controle da condutividade durante o processoG
• controle do p durante o processoG
• controle da temperatura durante o processoG• limpe2a do sistema de refrigeração )geladeira*%
;171 ontrole na preparação da mistura entre água9
solução de fonte e álcool
A prepararão da solução de mol$a requer uma s.rie de
cuidados quanto a dosagem e aos produtos utili2ados, pois produtos
com caractersticas incorretas ou dosagens erradas comprometerão o
traal$o de impressão%
#uitos equipamentos (á fa2em a preparação de maneira
automática, reali2ando as dosagens dos produtos, diminuindo o
traal$o do operador, em outros casos o operador terá que reali2ar a
dosagem e a mistura, para amos os casos . indicado verifica-se os
itens aai4o&
• a água não pode ter um alto teor de sais minerais )como
por e4emplo água de poço*, sua dure2a deve estar preferencialmente
entre `d e 1@ `d% 7aso necessário utili2ar água destilada ou
desminerali2adaG
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 124/212
• o percentual de solução de fonte deve ser de acordo
com as recomendaçHes do faricante, normalmente entre @,? Z e ?Z
)verificar no r0tulo da solução que for ser utili2ada*G
• reali2ar os cálculos de porcentagem e utili2ar copos
graduados para verificar os volumes de água, solução de fonte e álcool
ou sustituto )quando usados* para a mistura quando feita de forma
manualG
• utili2ar recipientes e copos graduados limpos para que
não $a(a contaminaçãoG
• utili2ar um condutivmetro para verificar se a mistura
preparada está conforme um padrão de refer;ncia esperadoG
)importante tam.m para verificar se o dosador automático está
dosando corretamente, quando utili2ado dosador automático*G• utili2ar um alco8metro para verificar se o percentual de
álcool está dentro do esperado )importante tam.m para verificar se o
dosador automático está dosando corretamente, quando utili2ado
dosador automático*G
• utili2ar um term8metro para verificar a temperatura da
solução preparada e tam.m periodicamente durante o processo%
>osadores automáticos costumam traal$ar compercentuais, onde ap0s definido pelo operador os percentuais da
solução de fonte e do álcool o sistema irá reali2ar a dosagem de
acordo com a quantidade de água que vai entrando na geladeira
Kuando o nvel de solução vai redu2indo, por estar sendo
consumida no processo, o sistema ai4a a oia e automaticamente
entra água, e essa água ao passar pela tuulação pu4a a solução de
fonte de acordo com o percentual a(ustado, atrav.s de sistema de
arrasto% Dor e4emplo, se o a(uste da dosagem da solução de fonte
estiver em QZ, ao se passar 1<< ml de água pela tuulação será
arrastado Q ml de solução de fonte (unto com a água%
O álcool costuma ter um sistema de dosagem independente
de entrar ou não mais água% >urante o processo o álcool evapora,
então um sistema detecta, ou por uma 0ia especfica que verifica a
densidade da solução ou por um sensor, que o volume de água redu2iu
e in(eta mais álcool na mistura%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 125/212
Kuando . feito a sustituição do álcool deve-se utili2ar
dosador especfico para o sustituto, ou ser feito o a(uste de
compensação na escala do dosador de álcool%
Alco8metro%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;181 ontrole da condutividade durante o processo
O controle da condutividade durante o processo . muito
importante, pois indica quanta contaminação a solução está
receendo%
Se a solução utili2ada não entrasse em contato com osresduos de p0 de papel, produtos de limpe2a e partculas das tintas, a
solução não seria contaminada e sua condutividade se manteria
constante por muito mais tempo% Dor.m a solução . constantemente
contaminada por esses agentes, sendo que eles interagem com os
produtos da solução de fonte tornando-os mais fracos a ponto da
solução não conseguir mais manter a limpe2a e estailidade do
sistema%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 126/212
Ap0s definir sua fai4a de traal$o o impressor verifica
diariamente a condutividade, e quando percee que está ficando muito
alta, acima da fai4a definida, sae que está na $ora de trocá-la%
Kuando a condutividade está acima ou aai4o do ideal
poderão ser oservados os seguintes prolemas
(cima do ideal:
• dificuldade de se oter equilrio entre água e tinta
)constante variação da carga de tinta e nvel de umectação*G
• tend;ncia a formação de secosG
• ader;ncia da tinta nos rolos cromados do sistema de
mol$aG• não ader;ncia da tinta nos rolos de orrac$a%
(!ai6o do ideal:
• dificuldade de equilrio entre água e tintaG
• tend;ncia ao emulsionamentoG
• má transfer;ncia de tinta pela rolariaG
• área de grafismo tende a perder afinidade com a tinta%
7onsideraçHes sore o controle da condutividade&
• 5ão $á condutividade padrão, pois os valores podem
mudar conforme a solução de fonte e a tinta utili2adas% '4istem
recomendaçHes do faricante, mas não padrHes de condutividade%
• A condutividade tende a aumentar com a produção,
captação dos contaminantes das tintas, p0 de papel, partculas
metálicas do sistema de mol$agem e gases atmosf.ricos%
• A condutividade tam.m sofre influ;ncia da
temperatura%O valor da condutividade varia cerca de QZ para cada
grau 7elsius de alteração da temperatura da solução de mol$agem%
Dara verificar o valor de condutividade da solução . utili2ado
um instrumento c$amado condutivmetro%
>eve ser calirado segundo procedimentos do faricante,
al.m de ter sistema de compensação de temperatura a fim de evitar
erros de leitura%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 127/212
Ap0s o uso os eletrodos ou ulo capilar deverão ser limpos
segundo recomendaçHes do faricante%
7ondutivmetros%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;1;1 ontrole do pH durante o processo
Dara que o p fique estável e não sofra influ;ncias no p
por conta de contaminantes )tinta, papel, solventes* a solução de fonte
possui um componente que se c$ama solução tampão% A solução
tampão mant.m o p da solução de mol$a numa fai4a astante
constante durante a impressão, at. que a solução de mol$agem fique
saturada de contaminantes e a partir desse fato, o p começa a se
alterar%
>ependendo da tinta utili2ada, . possvel utili2ar soluçHes
de fonte que estaili2am o p em fai4as especficas para que a(a maior
interação entre a tinta e a solução de mol$a%
=ecomendaçHes&
• para tintas covencionais recomenda-se o uso de
soluçHes de fonte que estaili2em o valor do p da solução de mol$a
entre C,? e ?,?G
• para tintas metálicas recomenda-se o uso de soluçHes
de fonte que estaili2em o valor do p da solução de mol$a entre ?,? eN,?G
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 128/212
• para máquinas impressoras offset alimentadas a oina
)rotativas* com secagem por secador )o mesmo que forno [ secagem
por meio de energia t.rmica e/ou c$oque t.rmico* recomenda-se o uso
de soluçHes de fonte que estaili2em o valor do p da solução de
mol$a entre C,< e N,<%
• para secagem por asorção )sem secador* em
máquinas alimentadas a oina recomenda-se que o valor do p
este(a pr04imo da neutralidade, em torno de %
O!servação: o valor do p da solução pode variar
conforme composição qumica de cada faricante% erifique com o
fornecedor o produto mais indicado de acordo com as caractersticas
do equipamento em que será utili2ada%
Dara o monitoramento do valor de p da solução pode ser
utili2ado um pmetro )peagFmetro* ou indicadores de p%
O pmetro . um aparel$o digital, e pode fornecer resultados
muito precisos%
>eve ser calirado segundo procedimentos do faricante,
al.m de ter sistema de compensação de temperatura a fim de evitarerros de leitura%
Ap0s o uso os eletrodos ou ulo capilar deverão ser limpos
conforme recomendaçHes do faricante%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 129/212
pmetros%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
A fita indicadora de p oferece resultado apro4imado,
apenas para refer;ncia, não . tão precisa quanto os medidores digitais%
Seu uso e leitura . simples, asta inserir a fita no meio onde
se dese(a saer o valor do p e comparar a coloração resultante com a
escala disponvel na cai4a%
Ap0s o uso a fita deve ser descartada%
Rita indicador de pRonte& 7ADA==OW, @<1@
;1A1 ontrole da temperatura durante o processo
#uitas impressoras traal$am com sistema de refrigeração
da solução de mol$a, sendo essa refrigeração importante para
soluçHes que traal$am com álcool ou sustituto, ou ainda sistemas
que traal$am com mol$a contnua%Kuando se traal$a com sistema de refrigeração elimina-se
a variável temperatura )mudança de temperatura durante o dia*, que
quando alterada dificulta a estailidade do processo%
A grande maioria dos sistemas de refrigeração possuem
term8metros emutidos, por.m eventualmente o impressor pode
utili2ar um term8metro e4terno para conferir a temperatura da solução%
#uitos alco8metros tam.m costumam vir com term8metro
emutidos%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 130/212
Berm8metros%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;1B1 Limpea do sistema de refrigeração
A limpe2a do sistema . muito importante, pois com o passar
do tempo começa a formar fungos e act.rias na geladeira, nos dutos
de circulação e na an$eira da máquina%
'4istem produtos especficos para a limpe2a do sistema que
devem ser utili2ados quando for ser feita uma nova solução%
O impressor deve esva2iar todo o sistema e dei4ar esses
produtos circulando de acordo com as orientaçHes do faricante, antes
de colocar a nova solução%
Outro ponto importante . a troca dos filtros da geladeira,
pois com o passar do tempo ficam saturados, su(os e contaminados%
Kuando se coloca uma nova solução sem a troca dos filtros sua vida
+til . redu2ida, pois logo estará contaminada%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 131/212
5I35(%
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
A tinta para impressão offset . um fluido de alta viscosidade,
constitudo por um ou mais pigmentos dispersos num verni2 que, ap0s
aplicada so a forma de uma fina camada a um suporte e passada por
um processo de secagem, se converte num filme aderente ao suporte%
81 5ipos de tintas offset
Os tipos de tintas offset referem-se a um con(unto de
caractersticas especficas quando a aplicação%
Os principais tipos de tintas offset encontradas no mercado
são&
• tintas de escalaG
• tintas com cores especiaisG
• tintas metálicasG
• tintas de segurança ou para aplicaçHes especficas%
8171 5intas de escala
As tinas de escala referem-se as quatro cores ases
utili2adas na quadricromia )cMan, magenta amarelo e preto*%
'4istem padrHes quanto as caractersticas de tonalidade,
luminosidade e saturação, em diversas região do mundo )de acordo
com os gostos e sensaçHes das pessoas que vivem nessas regiHes*%
Os padrHes de escala mais con$ecidos são&
• escala 'uropa& a mais utili2ada no Prasil e em pases da
'uropaG
• escala BoMo& utili2ada no 6apão e em pases asiáticosG
• escala odaX& utili2ada na Am.rica do norteG
• escala >I5 )alemã*& utili2ada na Aleman$a e alguma
pases da 'uropa%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 132/212
'scala )cromia*%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Dara facilitar as comunicaçHes referentes Es caractersticas
para as tintas de impressão offset, a ISO )International Organization for
Standardization* criou padrHes colorim.tricos que são utili2ados pormuitos faricantes de diversos pases% #aiores informaçHes podem ser
otidas nas normas ISO @CN e 1@NC%
8181 5intas com cores especiais
As tintas com cores especiais são aquelas com cores
diferentes das tintas de escala, ou se(a, tintas que não se(am cMan,
magenta, amarela ou preta% 'ssas tintas possuem o processo de
faricação muito similar Es tintas de escala%
5a maioria dos casos as cores especiais são empregadas
com o intuito de reprodu2ir uma cor que não pode ser gerada pela
(unção das cores de escala, ou para facilitar o processo de impressão%
7ores especiais%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 133/212
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
As tintas com cores especiais são otidas atrav.s da
mistura de diferentes tintas ou diferentes ases de tintas, (á as cores
metálicas são otidas por pigmentos especficos )ouro& p0 de ron2eG
prata& p0 de alumnio*
As cores especiais podem ser produ2idas a partir de
f0rmulas particulares, passadas entre as geraçHes de impressores,
catálogos pr0prios desenvolvidos pelas gráficas ou faricantes de
tintas ou ainda com a utili2ação do catálogo Dantoneb )marca
registrada* que . con$ecido mundialmente%
>iversos faricantes de tintas do mundo pagam licença paraa Dantone e utili2am o catálogo%
7omo o catálogo Dantone . o mais utili2ado, ele será
tomado como e4emplo descritivo para formulação de cores especiais%
O catálogo Dantone cont.m duas lin$as, uma para papel
revestido e outra para papel não revestido% A versão lançada na
>=3DA @<1@ possui quator2e cores de ase )mais o ranco
transparente*, com as quais podem ser formuladas 1N cores
especiais diferentes%
Sua utili2ação . simples, conforme e4emplo a seguir, asta
seguir as recomendaçHes das ases e quantidades que devem ser
utili2adas%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 134/212
=epresentação do uia Dantone [ visão geral
A partir da ilustração anterior, nota-se que&
• o c0digo da cor escol$ida . o 1?G
• o suporte de ase . do tipo 7, que
significa coated )revestido*%
A formulação pode ser feita em partes, assim, por e4emplo,
para produ2ir certo volume aleat0rio de tinta, poderia ser utili2ado como
elemento unitário um copo descartável% 5este caso, para a produção
da cor 1? 7, seriam necessários seis copos de Dantone Yellow
(amarelo), dois copos de Dantone Rubine Red (ermel!o rubi) e oito
copos de Dantone "!ite #ransparent )ranco transparente*
Outra forma, a mais convencional, . usar o valor de
porcentagem% Assim, para a produção, por e4emplo, de 1?<<g )1<<Z*da cor especial 1? 7, seriam necessários ?N@,?g )Q,?Z* de
Dantone Yellow , 1,?g )1@,?Z* de Dantone Rubine Red e ?<g )?<Z*
de Dantone "!ite #ransparent %
A cada adição das cores de ase e verificação do resulto
cromático . necessário utili2ar um estratificador )que espal$a a tinta*
que aplique uma pelcula com espessura semel$ante Equela
empregada na impressão%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 135/212
5a maioria dos casos emprega-se o $uic%
&ee%' equipamento que tem como função estratificar a tinta e transferi-
la para o sustrato%
Dara formulaçHes mais t.cnicas podem ser utili2ados
tam.m equipamentos mais automati2ados, como Drfau ou o IB%
'quipamentos para prova de tinta%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
81;1 5intas metálicas
As tintas metálicas são utili2adas para promover algum
efeito metálico no impresso, as mais utili2adas são a tinta ouro e a tinta
prata%
'ssas tintas possuem pigmentos especficos, diferentes dos
utili2ados nas tintas de escalas ou tintas com cores especiais% Os
pigmentos são p0 de alumnio )tinta prata* e p0 de core )tinta ouro*% A
tinta ouro tam.m pode conter p0 de 2inco misturado com o core,
nesse caso o elemento resultante entre a mistura de core com 2inco
)liga* . c$amada de latão%
7omo alternativa pigmentos coloridos adequados podem ser misturados com tinta prata, promovendo efeitos metálicos de outras
cores%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 136/212
Bintas metálicas%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Suportes revestidos possiilitam maiores efeitos metálicos, e
são os mais indicados para impressão com tintas metálicas%
Dor estas tintas serem muito pigmentadas e possurem uma
opacidade e4cepcional, não . necessário ou mesmo recomendado
tentar aumentar seu efeito com a aplicação de alta carga de tinta, pois
isso sempre acaa levando a prolemas como ac+mulo, decalque,
tempos demasiadamente longos de secagem e resist;ncia E arasão
insuficiente%
Kuando a área de coertura for muito grande )c$apados*
evitar imprimir a tinta metálica na +ltima unidade de impressão% Alisar a
impressão com lanquetas adicionais )reatimento* sempre a(uda a
mel$orar o
efeito metálico%
Digmentos metálicos que cont.m core )tinta ouro* são
particularmente susceptveis E corrosão )que redu2 o ril$o da
impressão*% J recomendado a utili2ação de solução de mol$agem com
p acima de ?%? para assegurar um mel$or efeito metálico% O volume
da umectação deve ser mantida ao mnimo possvel, especialmente
quando a transfer;ncia da tinta tam.m for ai4a, para prevenir
emulsificação e4cessiva, filme inadequado de tinta e prolemas de
secagem%
Bintas metálicas a ase de alumnio são mais fáceis de
serem impressas do que as que cont;m latão )tinta ouro*, pois os
pigmentos pratas são mais finos%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 137/212
Kualquer acaamento de superfcie, para mel$orar a
resist;ncia E arasão, afetará o efeito metálico% A mel$or solução ainda
. enverni2ar a superfcie com verni2 a ase de água%
'm alguns tintas douradas são misturadas pelo impressor
imediatamente antes do uso, utili2ando uma pasta ron2e e um verni2
ron2e% Se este procedimento . feito com crit.rio ou se(a, sem o uso
de misturadores rápidos que podem aquecer desnecessariamente, o
produto resultante pode oferecer um maior efeito metálico% Dor.m na
maioria dos casos as tintas ouro (á são compradas prontas para o uso
)pr.misturadas*%
6á as tintas a ase de alumnio são fornecidas prontas para
o uso, uma ve2 que os pigmentos de alumnio são menos suscetveis Eo4idação que os de p0 de latão%
O tempo de arma2enagem de tintas metálicas não deve
e4ceder N meses%
J sempre aconsel$ável aplicar verni2 ase água em
impressos com tintas metálicas, para aumentar a resist;ncia ao atrito%
7aso o impresso for receer plastificação e possuir grandes
áreas de c$apados, utili2ar tintas com menos concentração de
pigmentos e evitar cargas e4cessivas, pois os agentes desli2antes datinta )slip agentes* redu2em a fi4ação da plastificação%
7aso for ser impresso tinta de escala por cima da tinta
metálica deve-se utili2ar tinta de escala adequada, . importante
verificar com os fornecedores de tinta%
81A1 5intas de segurança ou para aplicaçMes espec.ficas
As tintas de segurança tem por o(etivo dar alguma
caracterstica t.cnica especfica para o impresso% A grande maioria visa
aumentar a segurança dificultando falsificaçHes, por.m algumas visam
apenas dar diferencial no produto impresso )di2-se agregar valor ao
impresso*%
J importante verificar as condiçHes de uso com o fornecedor
da tinta, pois . comum condiçHes especficas dependendo do tipo de
tinta, condiçHes como caractersticas da solução de mol$a, tipo de
c$apa )relevo ou plana* etc%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 138/212
>entre algumas tintas que podemos considerar de
segurança pode-se citar&
• fotocromáticas& são tintas que quando impressas não
são visveis ou pouco visveis em iluminação interna, por.m quando
e4postas a lu2 solar tornam-se visveisG
• fosforescente& possui a propriedade de arma2enar uma
certa quantidade de energia enquanto e4posta E lu2 e refleti-la no
escuroG
• fluorescentes& as tintas fluorescentes, tam.m
c$amadas de luminosas, são tintas especiais que propiciam um efeito
luminosoG
• sensitiva 3& quando impresso fica invisvel, por.m
quando visto em lu2 negra )3* aparece na forma esverdeadaG• ranco reativo a metal& a impressão não . visvel, por.m
raspando-se um metal ela aparece em tom de cin2a )muito usada
como tinta de segurança em emalagens de rem.dio*G
• $idrocr8micas& mudam de cor na presença de águaG
• termocr8micas& mudam de cor ou aparecem em
determinadas temperaturas, podendo essa mudança ser reversvel ou
nãoG
• tinta reativa& reagem com alguns produtos qumicos
alterando sua caracterstica, muito utili2ada em impressos de valores
como c$eques%
Bintas para aplicaçHes especiais%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 139/212
;1 Lin"a de tinta
A lin$a de tinta refere-se Es caractersticas de aplicação e de
resultados esperados% Dode ser de qualquer um dos tipos de tinta
)escala, especiais, metálicas ou de segurança*% '4istem muitas lin$as
de tinta no mercado, muitas inclusive são para aplicaçHes especficas
de alguns poucos clientes%
E6emplos de algumas lin"as de tinta:
• (t<6ica& lin$a de tinta empregada na confecção de
emalagem para alimentos e rinquedos% Apresenta ai4ssimo teor de
metais pesados em sua composição% 'm alguns casos a ta4a de
persist;ncia de metais pesados . 2ero, (á que os pigmentos de origemmetálica )04idos metálicos* são sustitudos outros componentes%
erificar maiores informaçHes com o fornecedor de tintas antes de
imprimir a emalagem%
• %et rápido& )tam.m c$amada de secagem rápida*
possui secagem mais rápida do que tintas normais% 'mpregada de
forma geral em pap.is revestidos e sustratos de ai4a porosidadeG
• oncentrada& maior concentração de pigmentos,
dei4ando a tinta mais forte, costuma-se di2er tinta mais concentradaG• Para laminados e sint)ticos& empregada em
sustratos que apresentam ai4a ader;ncia superficial e pouca ou
nen$uma asorção, essa lin$a tam.m . con$ecida como foil )lFmina*G
• F+& lin$a de tinta que sofre mudança de fase por ação
de radiação 3% 'ssas tintas sofrem processo de foto polimeri2ação,
passando então para o estado s0lido% Seu uso vem crescendo em
impressão offsetG
• E>& lin$a de tinta que muda de estado por ação
omardeamento de fei4e de el.trons )'P [ electron beam [ fei4e de
el.trons*% Ainda pouco utili2ada em impressão offsetG
• &etalgrafia& lin$a empregada para impressão em fol$as
de flandresG sua secagem . por termo polimeri2ação ou por radiação
3, dependendo da impressora utili2ada%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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A1 Processos de secagem das tintas
7onsideramos como processo de secagem as diferentes
maneiras nas quais as tintas se fi4am e/ou solidificam no suporte
impresso% 5a maioria dos casos não ocorre apenas um processo de
secagem de uma determinada tinta, ocorrem vários processos at. a
tinta estar seca, sendo normalmente um o predominante%
Os principais processos de secagem das tintas de
impressão offset são&
• asorção )penetração*G• evaporaçãoG
• o4idopolimeri2ação )polimeri2ação o4idativa*G
• cura )polimeri2ação indu2ida por radiação*%
A117 (!sorção #penetração$
'ssa secagem acontece pela interação entre tinta e
sustrato% 'la depende muito da viscosidade dos componentes da
tinta, do veculo e da capacidade de asorção do sustrato% A tinta começa a penetrar no sustrato no momento da
impressão atrav.s de pequenos capilares )poros* e4istentes no papel%
7onsequentemente a penetração da tinta depende da asorção do
sustrato e da viscosidade da tinta%
5as máquinas coldset as tintas secam e4clusivamente por
penetração% 5este caso as tintas são produ2idas asicamente com
0leo mineral que penetram rapidamente no sustrato devido a sua
ai4a densidade molecular% A tinta (untamente com o 0leo penetra
rapidamente no sustrato% Dor.m o 0leo mineral não sofre processo de
o4idação por isso a tinta não seca completamente, prova disso . que
mesmo depois de anos, se algu.m atritar a superfcie do (ornal a tinta
acaa saindo nos dedos%
'm sustratos revestidos ou microporosos acontece uma
secagem c$amada de penetração seletiva% 5este processo os 0leos
mais finos )normalmente o mineral, e em alguns casos os vegetais*
presente no veculo da tinta tende a se separar e penetrar no sustrato,
dei4ando na superfcie os 0leos mais grossos, os pigmentos e o verni2%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 141/212
7omo grande parte do verni2 não penetra, ocorre a filtração seletiva%
'ste processo tam.m . c$amado de secagem inicial ou setting % O
verni2 solidifica predominantemente por o4idopolimeri2ação
)polimeri2ação pela ação do o4ig;nio*%
Setting [ Secagem inicial da tinta% =emoção de lquido da
superfcie da pelcula, o que permite o leve toque sore a superfcie do
impresso ap0s alguns segundos% A(uda a redu2ir fal$as de decalque%
A181 Evaporação
7onsiste no aquecimento gradual do sustrato e da pelcula
de tinta nele contido por meio de calor )resist;ncias ou queima de
gases*%
Impressoras $eatset costumam traal$ar num processocominado de secagem onde a sustrato impresso passa por um
secador )alta temperatura por queima de gases* , ocorrendo E
evaporação dos da tinta e depois por um sistema de resfriamento )c$ill
rools*, onde ocorre um c$oque t.rmico e a tinta . solidificada%
A1;1 O6idopolimeriação #polimeriação o6idativa$
'sse processo ocorre pela ação do o4ig;nio com os 0leos
ou componentes secativos das tintas )os componentes asorvem oo4ig;nio*% 5esse processo o o4ig;nio reali2a ligaçHes cru2adas com os
componentes, sendo con$ecido como reticulação polim.rica%
A reticulação polim.rica . um processo que ocorre quando
cadeias polim.ricas lineares ou ramificadas são interligadas por
ligaçHes covalentes, um processo con$ecido como crosslinXing ou
ligação cru2ada, ou se(a, ligaçHes entre mol.culas lineares produ2indo
polmeros tridimensionais com alta massa molar% 7om o aumento da
reticulação, a estrutura se torna mais rgida%
Dor causa da ligação cru2ada, a cadeia polim.rica perde a
sua fluide2 e, como resultado, dei4a de ser moldada%
5as tintas convencionais o processo de secagem final .
feito por o4idação%
Dara au4iliar a entrada do o4ig;nio nas pil$as de papel
formadas nas máquinas planas, . utili2ado o p0 anti decalque que tem
a função de evitar o decalque e de formar um pequeno espaço entre as
fol$as permitindo assim a secagem final%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dara a impressão de materiais não asorventes deve-se
utili2ar tintas totalmente o4idativas ou tintas por cura 3%
A1A1 ura #polimeriação induida por radiação$
A cura . um processo que consiste no entrelaçamento das
mol.culas da tinta fa2endo com que esta solidifique% A diferença entre
secagem e cura . que na secagem $á alguma perda de solvente
)evaporação, asorção ou o4idação* da tinta e na cura não $á
nen$uma perda de solvente e todos os componentes se solidificam%
'4istem dois tipos de cura por radiação utili2adas em offset,sendo&
• cura por radiação ultravioleta 3G
• cura por omardeamento de el.trons )electron
beam9 'P*%
A1A171 ura por radiação ultravioleta #F+$
7onsiste na e4posição da pelcula de tinta impressa a raios
ultravioleta )3* gerados por uma fonte apropriada que se encontra namáquina impressora ou pr04imo a ela, fa2endo com que a pelcula
solidifique-se quase que instantaneamente%
Drincpio de cura 3%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
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A radiação 3 quera a ligação entre os átomos do
fotoiniciador, que passa a produ2ir radicais livres% A seguir esses
radicais iniciam a ligação entre os mon8meros )solvente* e os
olig8meros )resina*, ocorrendo a reticulação, o resultado final . a
formação de polmeros insaturados, que fa2em ligaçHes com outros
polmeros insaturados gerando polmeros saturados terminando e
finali2ando o processo de solidificação%
Rases de cura das tintas ultravioleta%
Ronte& R'=5A5>'W e 7ADA==OW, @<1@%
Sistemas de cura por radiaçHes 3 podem ser integrados
com dispositivos para eliminação do o4ig;nio durante a cura, pois o
o4ig;nio dificulta a passagem da radiação, gerando maior consumo de
energia e aquecimento, o que pode deformar o suporte%
J muito utili2ado a in(eção de gás nitr8g;nio nas cFmaras desecadores, enc$endo essa cFmara e e4pulsando o gás o4ig;nio )pois o
nitrog;nio . mais leve que o o4ig;nio*%
'sse processo . con$ecido como secagem inerte )o
nitr8g;nio não reage com radiação 3, . inerte*% Os principais
enefcios da utili2ação de secagem inerte são& menor consumo de
energia, menor geração de gás o28nio, menor ataque ao suporte
)amarelamento no caso de celul0sicos ou distorçHes no caso de
plásticos*%
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A1A181 ura por fei6e de el)trons #electron beam EB$
A cura por fei4e de el.trons . uma tecnologia largamente
utili2ada na ind+stria farmac;utica para medicamentos secos e na
esterili2ação de instrumentos m.dicos e de leite% 'P . uma tecnologia
perfeitamente segura e (á utili2ada pela ind+stria de impressão
litográfica desde 1!N<%
5a cura 'P, uma cortina de el.trons acelerados . emitida
para o suporte )em uma cFmara fec$ada*% Kuando os el.trons
energi2ados atingem a tinta ou verni2, o processo de cura acontece
instantaneamente%
As tintas 'P não tem a desvantagem de requerer
fotoiniciador, tais como aquelas necessárias na impressão 3%
O processo de 'P oferece mel$ores resultados se reali2adonuma atmosfera inerte% O ar que respiramos cont.m Z de
nitrog;nio, por.m a parte restante de o4ig;nio enie a radiação '/3
redu2indo a efici;ncia do processo de cura%
Drincpio de cura por radiação 'P%Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
B1 Produtos au6iliares
Os produtos au4iliares que são produtos utili2ados quando
se quer fa2er alguma alteração nas caractersticas originais da tinta%
Sua utili2ação visa atender determinadas necessidades que
o impressor possa vir a ter no dia a dia% Dor.m aconsel$a-se utili2ar a
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tinta pura, como veio da fárica, e quando realmente necessário utili2ar
os produtos au4iliares de acordo com as recomendaçHes dos
faricantes desses produtos )ler o r0tulo*%
>entre os principais produtos au4iliares podemos citar&
• diluente mineralG
• diluente vegetalG
• pasta anti-tacXG
• cera desli2anteG
• verni2 mordenteG
• pasta anti-decalqueG
• secante%
0iluente mineral: tem por o(etivo principal aumentar apenetração da tinta no suporte atrav.s da redução de sua viscosidade%
Isso a(udará na secagem inicial )setting* da tinta% Outra função . a(udar
na coertura )espal$amento* em papeis que apresentam superfcies
irregulares, como papeis reciclados%
J faricado com 0leos minerais que não o4idamG por
consequ;ncia, se adicionado em e4cesso tende a causar velatura e
diminuição do ril$o, assim como pre(udicar a fi4ação da tinta no
suporte%erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
0iluente vegetal: costuma-se apresentar em estado lquido
e . geralmente formulado E ase de 0leo de lin$aça refinado ou 0leo
de so(a%
Sua principal função . redu2ir a viscosidade da tinta
mel$orando a coertura )espal$amento* em suportes irregulares% 5ão
afeta muito a penetração da tinta, principalmente em suportes
microporosos%
Seu uso em e4cesso tende a retardar a secagem da tinta%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
Pasta anti-tac: tem a função de redu2ir o tac% da tinta sem
alterar muito sua viscosidade% Indicada para impressão em suportes de
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colagem deficiente ou para adaptar o tac% das tintas de acordo com a
sequ;ncia de impressão%
3sado em e4cesso tende a causar velatura, diminuir o
ril$o da tinta, a redu2ir a secagem e a fi4ação da tinta sore o suporte%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
era desliante #pasta anti-atrito$: 'ste produto au4iliar
cont.m ceras na forma micro cristalinas% Kuando a tinta está secando
essas partculas migram para a superfcie, aumentando o desli2amento
da tinta e consequentemente a resist;ncia ao atrito%
'vitar o uso em impressos que vão receer plastificação ou
qualquer outro tratamento de superfcie )enverni2amento* e em tintasque farão cromias em máquinas monocolores ou icolores*%
3sado em e4cesso, pre(udica o ril$o e dificulta a ader;ncia
de verni2es soreimpressão )3 e Pase d gua*%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
+erni mordente: tem por o(etivo aumentar o tac% e a
viscosidade de tintas que este(am causando prolemas de velatura,e4cesso de gan$o do ponto ou repinte% >eve ser aplicado em tintas
muito fludas, que atingiram tal estado por uma questão de aumento de
temperatura ou fal$a operacional% 'm e4cesso, tende a retardar a
secagem da tinta e provoca arrancamento superficial do sustrato%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
Pasta anti decal*ue: . adicionada em impressos que
possuem tend;ncia ao decalque )tipo de papel, área de imagem etc*%
'ste produto cont.m partculas de amidos quimicamente tratados,
cu(as dimensHes são pouco maiores que as da camada de tinta
impressa% Dor tal motivo estas partculas soressaem da superfcie da
pelcula de tinta impressa, separando um impresso do outro e assim
evitando o decalque%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
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%ecante: a função do secante . acelerar o processo de
secagem o4idativa em todo o filme de tinta%
O secante normalmente . faricado E ase de sais
orgFnicos de metais pesados, como coalto e mangan;s )entre
outros*, em veculos E ase de 0leos minerais% Runcionam como
catalisadores, isto ., atraem mais o4ig;nio para a tinta e o ret.m dentro
da camada de tinta, favorecendo com isso o processo de
o4idopolimeri2ação%
Os principais tipos de secantes encontrados no mercado
são&
• secantes de coalto& traal$am acelerando o processo
de secagem o4idativa superficial do filme de tinta, seu uso .
recomendado principalmente quando se trata com cores +nicas, quenão receerão soreimpressão ou em cores finais do impresso% >evido
a sua alta atividade catalisadora superficial, não . recomendado em
cores iniciais devido a sua tend;ncia a vitrificação%
• secantes mistos& possuem mais de uma agente
catalisador, sendo os mais comuns coalto, mangan;s, que quando
cominados aceleram o processo de secagem o4idativa em todo o
filme de tinta% Dor tratar-se de um secante de media atividade
catalisadora, . indicado para suportes em geral, quando $ánecessidade de acelerar o processo de secagem por o4idação%
Kuando usado em e4cesso, pode causar vitrificação, dificultando
soreimpressão de outras cores%
erificar recomendaçHes do faricante da tinta e do produto
au4iliar%
C1 álculo de consumo de tinta
O cálculo de consumo tem por o(etivo fornecer um valor em
massa da tinta que será consumida durante a e4ecução de um lote de
impressos%
7alcular o consumo de tinta . uma tarefa que vem sendo a
muito tempo estudada no processo, pois a tinta quase sempre . o
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segundo insumo mais caro no processo% 'm alguns casos de tintas de
segurança pode c$egar a ser o insumo mais caro no processo%
>evido ao seu valor . muito importante ter-se ideia do
quanto será utili2ada no processo, para que os orçamentos se(am o
mais pr04imo possvel da realidade%
Os m.todos comumente utili2ados são estatsticos em
função da gama de variáveis envolvidas% 7om isso em algumas
ocasiHes poderá ocorrer sora e em outras falta de tinta%
Se(a qual for a f0rmula utili2ada . importante o impressor
utili2ar instrumento de controle de carga de tinta durante a impressão
)densit8metro, espectrofot8metro ou espectrodensit8metro*%
C171 2<rmula %P(3N%G
Deso em Xg V S 4 D 4 A 4 5 4 4 S
Q?Q
Onde:
% = %u!strato
ndices adotados para ]S^&
• 7ouc$. de 1U qualidade%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1,<
• 7ouc$. de qualidade inferior %%%%%%%%%% 1,@
• Semi acetinado%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1,C
• 7artHes duplex %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% @,<
• 7artHes coated %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1,?
• Dapel offset de oa qualidade%%%%%%%%% 1,N
• Dapel-(ornal%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1,
• Dap.is e cartHes tipo raft%%%%%%%%%%%%%%% @,@
P = Processo de impressão
ndices adotados para ]D^&
• Bipografia%%%%%%% 1,<
• Offset%%%%%%%%%%%%% <,?
( = Krea de impressão #em m$
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3 = 5iragem
N = 5ipo de grafismo
ndices adotados para ]^&
• 7$apado%%%%%%%% 1,<
• =eticulado )proporcional ao percentual& 1<Z V <,1G @<Z
V <,@ etc*
• S0 te4to%%%%%%%%% <,@
%G = Peso espec.fico da tinta
ndices adotados para ]S^&
• Pranco transparente%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%<,• 7ores de escala, ases Dantone%%%%% 1,<
• Drata%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1,C
• Pranco opaco e ouro%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% @,<
5a mistura entre as cores de ase, deve ser criado um
ndice que se(a representativo em função da quantidade de cada uma%
E6emplo de cálculo de consumo:Dede-se calcular a quantidade de tinta a ser consumida por
uma tiragem de ?<%<<< fls, que reprodu2a impressos com área
c$apada nas dimensHes de @<4C<cm em processo offset e em
sustrato tipo cartão duple4% A tinta empregada utili2a @<Z de cMan,
C<Z de prata e C<Z de ranco transparente%
5emos:
S V @,<G
D V 1,<G
A V <,<Cm@ )@<4@<cm V <,@4<,@m*G
5 V ?<%<<<
V 1,<
S V )1 4 <,@* \ )1,C 4 <,C* \ )<, 4 <,C* V 1,<%
(plicando a f<rmula:
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S 4 D 4 A 4 5 4 4 S V @,< 4 1,< 4 <,<C 4 ?<%<<< 4 1,< 4
1,< V 1@,@C Xg
Q?Q Q?Q
A quantidade de tinta a ser produ2ida para a impressão do
material indicado no e4emplo deverá ser de 1@,@CXg%
C181 Gráfico com !ase em valores de densidade
O gráfico . outra maneira de se calcular o consumo de tinta
e tem como ase valores de m.dias de mercado% Seu uso . restrito Es
cores de escala e a adição de produtos au4iliares compromete oresultado, podendo indu2ir a erros%
Dara reali2ar o cálculo . indicado con$ecer com o má4imo
de precisão a área de coertura da imagem no impresso% Se for uma
área de c$apado a coertura . 1<<Z% Alguns softYares indicam o
percentual de coertura da imagem%
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=epresentação de 7arta consulta [ =elação entre densidade 0ptica e
massa [ papel revestido
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=epresentação de 7arta consulta [ =elação entre densidade 0ptica e
massa [ papel não revestido
D1 ontrole de *ualidade e propriedades dastintas
O controle de qualidade, tanto no receimento quanto na
utili2ação da tinta, visa garantir que cada propriedade este(a dentro dos
padrHes preestaelecidos pelo cliente ou faricante%
5o controle da qualidade das tintas utili2am-se
equipamentos ou instrumentos de mediçHes para que o operador
possa analisar os resultados comparando-os com os valores
preestaelecidos%
Os faricantes das tintas reali2am todos os controles que
serão citados al.m de outros especficos para a faricação da tinta%
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Dodemos dividir as análises das tintas em duas categorias&
• análises fsico-qumicasG
• análises 0pticas%
D171 (nálises f.sico-*u.micas das tintas
As principais análises fsico-qumicas reali2adas nas tintas
são&
• granulometriaG
• viscosidadeG
• rigide2G
• tac% %
D17171 Granulometria A análise da granulometria tem por o(etivo identificar o grau
de moagem ou dispersão dos pigmentos na tinta% A análise . reali2ada
com a utili2ação de um instrumento c$amado grindmetro%
A reali2ação da análise da granulometria . mais comum em
laorat0rios, os faricantes reali2am esse controle durante o processo
de faricação, por.m algumas gráficas podem reali2ar a análise no
receimento das tintas para verificar se está dentro dos padrHes%
Dara se considerar uma tinta com um om grau dedispersão . recomendado que a mesma não ultrapasse valores de
cinco micrometros de dispersão%
5o entanto algumas tintas podem possuir pigmentos com
valores de dispersão maiores, como tintas metálicas por e4emplo%
rind8metro%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
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Bintas que não este(am com o grau correto de moagem ou
dispersão tendem a causar desgaste prematuro das c$apas, desgaste
das lFminas de tinteiro e rolo alimentador, prolemas de voagem
)desprendimento de partculas de tinta ou pigmento na rolaria da
impressora* e podragem )partculas da tinta ou pigmento soltam do
impresso quando receem algum atrito, como o passar da mão*%
D17181 +iscosidade
A análise de viscosidade tem por o(etivo identificar a fluide2
da tinta, ou se(a, sua viscosidade%
iscosidade . a propriedade dos fluidos correspondente ao
transporte microsc0pico de quantidade de movimento por difusãomolecular% Ou se(a, quanto maior a viscosidade, menor será a
velocidade em que o fluido se movimenta%
Dara avaliar a viscosidade em tintas pastosas . utili2ado o
viscosmetro LaraM%
iscosmetro LaraM
+iscosidade a!ai6o do padrão preestaelecido para a
aplicação da tinta pode causar prolemas como&
• gan$o de ponto, volati2ação da tinta )]voagem^/
]n.voa^*G
• defici;ncia na distriuição da tinta )ai4o poder de
coertura /ai4a intensidade de cor / ai4o ril$o*G
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• dificuldade no alanceamento água/tinta )elevado grau
de emulsionamento da tinta na água e da água na tinta*%
+iscosidade acima do padrão preestaelecido para a
aplicação da tinta pode causar prolemas como&
• dificuldade na transfer;ncia da tintaG
• perda de definição da imagem impressaG
• acumulo de tinta na rolaria e principalmente na
lanqueta%
D171;1 'igide
A rigide2 está relacionada com a resist;ncia inicial que a
tinta oferece para iniciar o escoamento )movimentação*%Bam.m di2emos que a rigide2 . a medida da força
necessária para retirar a tinta de seu estado de repouso%
Kuando a rigide2 . muito elevada, a força E qual a tinta .
sumetida pelo rolo do alimentador do tinteiro . insuficiente para
colocá-la em movimento% 5esse caso, di2-se que a tinta ]dorme^ no
tinteiro%
O equipamento utili2ado para a sua medição . o LaraM, o
mesmo utili2ado para a leitura da viscosidade% Antes de adicionar produtos au4iliares . importante que o
impressor agite astante a tinta no tinteiro, para querar a rigide2 da
tinta%
D171A1 Tack
O tac% , tam.m c$amado de pega(osidade, refere-se a
resist;ncia que um filme de tinta oferece ao ser dividido em duas
partes%
Beoricamente quanto maior o tac% da tinta maior a definição
da imagem no suporte e menor a tend;ncia de emulsionamento da
tinta, por.m a caracterstica de resist;ncia superficial do suporte limita
o valor de tac% da tinta, com isso o limite má4imo do tac% da tinta . a
resist;ncia superficial do suporte ao arrancamento%
A força )R* necessária para reali2ar a separação da pelcula
de tinta em duas . proporcional a velocidade da impressora )* E
viscosidade da tinta )v*, a área do filme de tinta )A* e inversamente
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proporcional a espessura )e* do filme de tinta, conforme e4pressa a
equação de Stefan&
Os instrumentos utili2ados para a medição são o BacX-o-Scope ou o InXometer%
Instrumentos para medição do tac%.
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
%e o tack estiver acima do ideal podem surgir prolemas
como arrancamento ou delaminação superficial do papel, ac+mulo de
partculas )firas e cargas minerais* na lanqueta, perda de definição
da imagem e defici;ncia da distriuição da tinta na rolaria%
5este caso, para corrigir o prolema pode-se adicionar E
tinta pasta amaciante ou pasta anti-tacX )na proporção indicada pelo
faricante de tinta*%
%e o tack estiver a!ai6o do ideal podem surgir prolemas
como entupimento das áreas de reticulas do impresso, gan$o de ponto
mecFnico, gan$o de ponto 0ptico, dificuldade na distriuição da tinta
pela rolaria, perda de detal$es e nitide2 da imagem e volati2ação da
tinta%
5este caso, para corrigir este prolema podemos adiciona á
tinta verni2 mordente )na proporção indicada pelo faricante de tinta*%
D181 (nálises <pticas das tintas
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As principais análises 0pticas reali2adas nas tintas são&
• densidade 0pticaG
• cor%
D18171 0ensidade <ptica
A densidade 0ptica da tinta está relacionada com o quanto
de lu2 a camada de tinta consegue asorver% Kuanto mais lu2 a tinta
asorver )não refletir* maior será o valor da densidade
O valor da densidade . otido pelo logaritmo da opacidade
do filme de tinta aplicada sore o sustrato% O instrumento utili2ado
para a sua verificação . o densit8metro%
O densit8metro analisa os valores de lu2 incidente e lu2
emergente do impresso, e atrav.s de filtros de cor consegue calcularos valores de densidade, área de ponto, gan$o de ponto, contraste
relativo de impressão, erro de tom, grau de gris e trapping %
>ensit8metro de refle4ão
Dara o uso deste instrumento . necessário empregar uma
tira de controle posicionada adequadamente no impresso%
7ada 2ona do tinteiro terá um campo de análise
correspondente na tira de controle%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dosicionamento adequado da tira de controle no impresso
O densit8metro não mede cor, apenas refle4ão de lu2, não
sendo recomendado para análises de cores especiais% Seus filtros
foram elaorados para análise das cores de escala%
D18181 or
A cor da tinta está relacionada aos atriutos de tom,
saturação e luminosidade%
Dara a avaliação das cores e seus atriutos utili2a-se
o espectrofotmetro e/ou o espectrodensitmetro% 'stes instrumentos
são capa2es de avaliar a cor em diferentes espaços de cores )7I',
LAP etc%* atrav.s da utili2ação de diversos iluminantes ou ainda
calcular a diferença entre duas cores, por meio de utili2ação uma
refer;ncia e uma amostra, por m.todos de determinação de >elta '%
O espectrodensit8metro . um aparel$o que possiilita tanto
as leituras de densidade quanto as leituras de cor%
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'spectrodensit8metro
Outro instrumento que (á foi muito utili2ado para analise dos
atriutos da cor . o colormetro% O colormetro fa2 a leitura dos
atriutos da cor por meio de tr;s iluminantes con$ecidos como =4, =M
e =2%
Dor.m devido a evolução dos espectrodensit8metros estão
sendo cada ve2 menos utili2ados%
7olormetro interligado ao computador )catálogo -=ite*
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+E'3IE%
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
erni2 sore impressão . um produto aplicado normalmente
sore as fol$as impressas para conferir caractersticas especficas ao
produto final%
5ormalmente são aplicados em papeis revestidos ou
cartHes%
As principais finalidades da aplicação do verni2, conforme o
tipo de verni2 ou resultado final esperado, são&
• enorecimento& dar aspectos diferenciados no
impresso )ril$o, fosco, te4tura, peroli2ado, c$eiro, mudança de cor
etc*G
• proteção& proteger o impresso contra atritos, umidade
etcG
• durailidade& aumentar a resist;ncia e durailidade do
impressoG
• fi4ação& mel$orar a fi4ação da tinta no suporte evitando
desprendimento de pigmentos )podragem* ou riscos na tintaG
• ader;ncia& proporcionar adesão de outros tipos de
verni2es ou acaamentos no suporte impresso )lister, primer etc*G
• segurança& dificultar falsificaçHes%
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81 &odos de aplicação dos vernies emimpressoras offset
'4istem diversas modos de aplicação de verni2es sore
impressão em impressoras offset% Algumas possiilitam a aplicação de
verni2 de maneira inline, ou se(a, a fol$a . impressa e enverni2ada na
mesma passada pela impressora, outras aplicam o verni2 de modo
offline, ou se(a, ap0s impressas as fol$as entram novamente na
impressora )na mesmo ou em outra* para receer apenas o verni2% J
comum gráficas possurem impressoras que imprimem apenas o verni2
)offline*%
As principais aplicaçHes de verni2es são reali2adas por meio
de&
• tinteiro& onde se utili2a o pr0prio tinteiro de uma das
unidades impressoras, nesses casos costuma-se utili2ar verni2 ase
0leoG
• sistema de mol$a& em alguns casos o impressor
prepara o sistema de mol$a para aplicar o verni2% J muito utili2ado em
impressão offline de verni2, onde a máquina fica apenas para
impressão de verni2 )ou verni2 3 ou ase água*G
sistemas especficos para impressão de verni2 inline&
muitos faricantes oferecem como opcional unidades de
enverni2amento ou torre de verni2 na venda do equipamento, sendoque a impressão e o enverni2amento podem ser reali2ados na mesma
passada pela impressora% 'sses sistemas especficos são para
impressão de verni2es lquidos )3 ou ase água* e possuem estrutura
de impressão aseadas em fle4ografia )aplicação por rolos ou sistema
anilo4*%
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#odos de aplicaçHes de verni2es%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@
;1 5ipos de vernies utiliados em offset
Os verni2es utili2ados em impressão offset variam conforme
o tipo de aplicação quer será utili2ada%
Os verni2es mais comuns encontrados para impressão
offset são&
• verni2 ase 0leoG
• verni2 ase águaG
• verni2 3%
;171 +erni Q !ase de <leo
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O verni2 E ase de 0leo . feito com 0leo de lin$aça e
resinas, que são componentes comuns E tinta offset% Suas
caractersticas são muito similares das tintas )viscosidade, tacX*%
'sses verni2es podem ser utili2ados normalmente paraefeitos de ril$o ou efeitos fosco% Ou apenas para aumentar um pouco
a resist;ncia do impresso contra atrito%
'm alguns casos são utili2ados em con(unto com verni2es
ase água ou 3 para criar efeitos diferenciados% Bam.m podem ser
utili2ados com microcapsulas para propiciar c$eiro no impresso )verni2
aromático*%
Dode ser aplicado em lin$a )inline* por meio do uso de uma
das aterias da impressora offset )sistema de entintagem*, ou offline
)ap0s a impressão*, tam.m na impressora offset utili2ando-se o
sistema de entintagem% Dor ser aplicado por meio do sistema de
entintagem, esse verni2 tam.m . con$ecido como verni2 tinteiro%
Seus inconvenientes são a ai4a velocidade de secagem)similar Es tintas de impressão* e a tend;ncia ao amarelamento com o
tempo% O verni2 E ase de 0leo tam.m não oferta grande destaque
pelo ril$o e nem propicia alta resist;ncia ao atrito, por.m apresenta
preço relativamente ai4o quando comparado aos demais%
Suas vantagens são, portanto o ai4o custo e propriedades
de repelir a água, o que direciona seu uso em emalagens que estarãosu(eitas ao contato com umidade, como e4emplo as de produtos
congelados e r0tulos de eidas% Outra vantagem . o fato de poder ser
aplicado on-line )em lin$a* e reali2ar reservas com utili2ação de c$apa
offset normal%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 164/212
erni2 tinteiro a ase de 0leo%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@
;1181 +erni Q !ase de água
A mistura de água com compostos acrlicos )resinas
acrlicas* (untamente com agentes antiespumantes, umectantes e
ceras )dentre outros aditivos conforme aplicaçHes especficas )como
por e4emplo agentes aromáticos, pigmentos metálicos ou peroli2ados
etc* formam os verni2es E ase de água%
>iferentemente dos verni2es E ase de 0leo os verni2es Ease de água são lquidos e não podem ser aplicados pelo sistema de
entintagem%
Seu uso . prefervel em equipamentos que apresentam
aplicação inline com sistema doctor blade e cilindro anilo4 ou sistema
de dois rolos, podendo tam.m ser aplicado por meio do sistema de
mol$a da impressora offset%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 165/212
Aplicação de verni2 a ase de água%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@
Dara a impressão de áreas locali2adas . necessário a
utili2ação de lanquetas com recortes ou f8rmas de fotopolmero, o quepode encarecer um pouco o processo%
Kuando se utili2a lanqueta como f8rma deve-se cortar o
calço um pouco menos que o formato do suporte que será impresso,
isso para evitar que o verni2 su(e o contrapressão e que esse verni2 se
espal$e pela máquina%
Ap0s a impressão do verni2 ase água . necessário que a
fol$a impressa passe por sistema de secagem infra-vermel$o )I%= -
infra-red* em cominação com (atos de ar quente e ar amiente, para
que a água evapore ficando apenas os componentes s0lidos sore a
superfcie da fol$a% )secagem por asorção e evaporação*% Bam.m .
necessário sistema de e4austão para renovação do ar saturado na
cFmara de secagem%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 166/212
Secadores finais para verni2 a ase de água%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@
Os verni2es a ase de água mais utili2ados são&
• mate& efeito mate / fosco no impressoG
• ril$o& aumentar o ril$o do impressoG
• alto ril$o& maior efeito de ril$o do que o verni2 ril$oG
• primer& proporcionar a impressão de verni2 3 em lin$a com
utili2ação de tinta convencional )imprime as cores, depois o
primer e na sequ;ncia o 3*G
• lister& . utili2ado em emalagens que receerão acoplamento
de ol$as plásticas constitudas de D7 ou D'B, como por
e4emplo emalagem de lFminas de arear, funciona como um
adesivo que ao ser aquecido amolece e ao esfriar solidificaG
• metálico& confere efeitos metálicos ao impresso )ouro, prata
etc*G
• peroli2ado& conferir efeitos peroli2adosG
• verni2es de segurança ou para aplicaçHes especiais&
pcr8micos, termocr8micos, fotocr8micos, $idrocr8micos,
microencapsulados etc%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Drincipais vantagem do verni2 E ase de água&
• custo relativamente ai4oG
• aplicação relativamente simplesG
• não amarela com o tempoG
• oa resist;ncia E arasãoG
• oa fle4iilidade para acaamento com dorasG
• ai4o odor residualG
• ai4o impacto amiental )não utili2a solventes derivados do
petr0leo*%
Drincipais desvantagens&
• maior consumo de energia para sua aplicação e secagemG
• utili2ação de lanqueta recortada ou fotopolmero para
aplicação com reservas, o que gera maior custoG
• não indicado para suportes asorventes%
;1;1 +erni F+ #ultravioleta$
Os verni2es 3 são compostos por resinas sint.ticas
)mon8meros e olig8meros* com fotoiniciadores, que ap0s o processo
de aplicação e 7ura possiilitam valores de ril$o superior aos dos
verni2es a ase de água ou a ase de 0leo, pois no impresso
permanece praticamente 1<<Z de verni2%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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'sses verni2es começaram a ser utili2ados na d.cada de <
e possuem uma s.rie de vantagens como o endurecimento completo
ap0s passagem por sistema de cura 3 )lFmpadas que emitemradiaçHes 3*%
Os verni2es 3 mais comuns são os de alto ril$o, mas
tam.m podem ser encontrados para efeitos mate / fosco ou ainda
metálicos%
Impressoras mais modernas utili2am torres especficas para
aplicação de verni2, nesses casos o verni2 costuma ser lquido )ai4a
viscosidade*, similar E um verni2 a ase de água% Dor.m tam.m
e4istem verni2es 3 com altas viscosidades, similares Es tintas de
impressão, que podem ser utili2ados no sistema de entintagem da
impressora%
Dara a impressão de verni2 3 sore tintas 3 não ocorre
prolema, pois a tinta (á estará endurecida )curada* quando o verni2 for
aplicado, por.m a impressão de verni2 3 sore tinta convencional
não pode ser reali2ada se a tinta ainda estiver +mida, nesses casos ou
espera-se a tinta secar para uma posterior impressão offline do verni2
3 ou imprime-se com tinta convencional e aplica-se um verni2 primer
para posterior impressão do verni2 3 )inline ou offline*%
Aplicação de primer e 3 em lin$a com tinta convencional%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 169/212
Kuando em aplicados, os verni2es 3 praticamente
eliminam prolemas como decalque ou locagem, pois diferentemente
dos verni2es a ase de 0leo )onde a secagem . por asorção eo4idopolimeri2ação* e dos verni2es a ase de água )onde a secagem .
por evaporação* as tintas ou verni2es 3 sofrem um processo de
secagem c$amado de 7ura%
>eve-se controlar adequadamente a pot;ncia das lFmpadas
conforme cada tipo de suporte, tinta ou verni2 aplicado, evitando-se
com isso prolemas de desperdcio de energia e deformação do
material, principalmente quando for plástico )quando pot;ncia em
e4cesso*, ou polimeri2ação incompleta não permitindo a cura completa
)quando pot;ncia em falta*%
Kuando se utili2a verni2es ou tintas 3 deve-se verificar a
compatiilidade da orrac$a dos rolos e lanquetas utili2ados,
normalmente são utili2adas composiçHes de orrac$as especficas
)'D>#* para resistir aos componentes dessas tintas, verni2es e
produtos de limpe2a 3%
Salienta-se que materiais plásticos, no geral, devem receer
tratamento corona a fim de aumentar sua tensão superficial ou, caso
contrário a tinta e o verni2 podem se desprender com facilidade
)prolema de ancoragem*%
J comum a aplicação de verni2es 3 ou a ase de água por
meio de sistema doctor blade, (untamente com o uso de f8rmas
polim.ricas ou lanquetas recortadas para delimitar a área de
aplicação )verni2 com reserva*%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 170/212
Aplicação de verni2 com reserva%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Dara a impressão de verni2 ou tinta 3 deve-se oservar
cuidadosamente os equipamentos de proteção individual )'DITs*
necessários, pois esses produtos costumam ser agressivos e causar
irrritaçHes%
Outro ponto importante . a utili2ação de sistemas de cura
)lFmpadas 3* enclausuradas, para que durante o traal$o os
operadores não se(am e4postos a radiação%
' assim como os verni2es a ase de água, os verni2es outintas 3 necessitam de sistemas de e4austão, pois durante a cura .
gerado o28nio que pode pre(udicar o traal$o dos operadores%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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'OL('I(
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
Os rolos são elementos cilndricos que normalmente
possuem um ei4o para sua fi4ação al.m de algum revestimento em
sua superfcie%5o caso de impressão offset os rolos constituem as rolarias
do sistema de mol$a e do sistema de entintagem, sendo os elementos
responsáveis pela transfer;ncia da solução de mol$a e da tinta e para
a f8rma%
>e acordo com sua posição, função ou tipo de revestimento,
cada rolo possui um nome especfico%
3omenclatura dos rolos
%istema de entintagem %istema de mol"a
alimentador ou dutor alimentador ou fonte
tomador tomador
distriuidores dosador
intermediários distriuidor
entintadores mol$ador
Baela de nomenclatura dos rolos%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
81 Estrutura dos rolos
' estrutura do rolo pode variar conforme o tipo de
equipamento em que será utili2ado ou de acordo com sua função%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 172/212
O modo de fi4ação dos rolos no sistema varia de acordo
com o pro(eto de cada impressora, alguns rolos utili2am ei4os nos
quais serão fi4ados rolamentos, outros utili2am rolamentos internos%
>iferentes tipos de estrutura%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;1 5ipos de revestimentos
>ependendo de sua função no sistema os rolos podem ter
diferentes tipos de revestimentos, tais como&• orrac$aG
• rgido%
>iferentes tipos de revestimento%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 173/212
Dode-se verificar que a rolaria normalmente traal$a
intercalando um rolo rgido com um rolo revestido de orrac$a, isso
para que o atrito se(a redu2ido aumentando sua vida +til% =olo rgido
com rgido ou macio com macio gera um desgaste maior da superfcie
dos mesmos%
;171 'evestimento de !orrac"a
Os rolos revestidos com orrac$a normalmente são rolos
m0veis, ou se(a, podem ser retirados com facilidade do sistema para
manutençHes%
Os rolos revestidos com orrac$a normalmente são&
• tomadorG
• intermediáriosG• entintadores ou mol$adores%
Dara cada aplicação ou função do rolo a orrac$a poderá
possuir formulação especfica quando aos tipos de orrac$as utili2adas
na formulação do composto% =olos que serão utili2ados para impressão
com tintas 3% são formulados de maneira diferente dos rolos que
serão utili2ados para impressão com tintas convencionais, assim como
dependendo da velocidade do equipamento impressor no qual serãoutili2ados os rolos, o faricante tam.m poderá alterar a formulação da
orrac$a a fim de mel$orar suas propriedades de resist;ncia%
Outro ponto importante . referente E dure2a dos rolos, pois
dependendo dos componentes utili2ados os rolos poderão ficar mais
ou menos duros% A dure2a deve ser verificada no manual do faricante
e informada ao fornecedor dos rolos%
;181 'evestimento r.gido
Alguns rolos do sistema possuem revestimentos rgidos,
sendo que esses rolos se intercalam entre os de orrac$a% 'sses rolos
costumam ser fi4os no sistema, engrenados e necessitam de a(uda de
mecFnicos para sua remoção% A vida +til desses rolos costuma ser
muito longa%
5ormalmente os rolos com revestimentos rgidos são&
• alimentadorG
• distriuidores%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Os tipos de revestimentos utili2ados variam conforme a
função que o rolo terá no sistema ou ainda de acordo com a
prefer;ncia do faricante do equipamento% Os principais revestimentos
para rolos rgidos encontrados no mercado são&
• aço )afinidade com tinta*G
• cerFmico )afinidade com tinta*G
• core )afinidade com tinta*G
• eonite ou rilsan )afinidade com tinta*G
• cromo )afinidade com água*%
A1 2ases de fa!ricação do revestimento de
!orrac"a
As fases de faricação para o revestimento dos rolos de
orrac$a consistem
asicamente em quatro fases&
• preparação da massa de orrac$aG
• preparação do cilindro ou ei4oG
• fi4ação da orrac$a no cilindro ou ei4oG
• acaamento superficial do rolo%
A ilustração aai4o demonstra o flu4o produtivo dos cilindros
de orrac$a%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 175/212
Rases de faricação dos rolos%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
A171 Preparação da massa de !orrac"aR
A preparação da massa de orrac$a . a etapa do processo
que consiste em escol$er os componentes que irão compor a orrac$a%
A preparação da massa se divide asicamente em duas etapas&
• pesagemG
• mistura%
Pesagem: consiste em separar e pesar os componentes
que formarão a orrac$a, seguindo uma receita )ordem de produção*
elaorada por um qumico responsável% >e acordo com os produtos aorrac$a possuirá caractersticas especficas de resist;ncias qumicas
e fsicas, conforme sua utili2ação final%
'4emplo& rolos para tintas 3% utili2am 'D># )'tileno
Dropileno >ieno* na composição e os rolos para tinta convencional
utili2am 5P= )5itrlica* na sua composição%
Separação e pesagem dos componentes%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
&istura: a seguir os componentes anteriormente pesados
são misturados em um moin$o i-cilndrico% 5esta etapa os compostos
são fragmentados e $omogenei2ados transformando[se em orrac$a%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 176/212
#istura dos componentes%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
A181 Preparação do cilindro ou ei6oR
A etapa de preparação do cilindro ou ei4o consiste em
dei4á-lo apto E receer o novo revestimento de orrac$a%
A preparação . reali2ada em asicamente duas etapas&
• limpe2aG
• adesivação%
Limpea: consiste em retirar toda a orrac$a que está presa
na superfcie do cilindro ou ei4o% A remoção . reali2ada com a
utili2ação de um torno%
=emoção da orrac$a )limpe2a*%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
(desivação: a adesivação consiste em aplicar dois tipos de
adesivos com o o(etivo de promover a ligação qumica entre o metal
do ei4o e a orrac$a a ser aplicada%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dintura do corpo dos cilindros a serem revestidos%
A1;1 2i6ação da !orrac"a no cilindro ou ei6o
A etapa de fi4ação da orrac$a consiste em aplicar a
orrac$a no cilindro ou ei4o previamente limpo e adesivado e fi4á-la
atrav.s de processos especficos%
As etapas para fi4ação da orrac$a no cilindro são&
• revestimentoG
• enfai4amentoG
• vulcani2ação%
'evestimento: consiste em aplicar a orrac$a sore o ei4o
atrav.s de um equipamento especfico% A orrac$a . aplicada em
forma de tira, onde vai sendo enrolada no cilindro ou ei4o%
Aplica-se um pouco a mais de orrac$a para que nas etapas
posteriores $a(a massa suficiente para reali2ar o desaste e retfica%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Aplicação da orrac$a%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Enfai6amento: nesta fase o rolo . envolvido com papel
(ornal e depois enfai4ado, para que manten$a suas dimensHes durante
a fase de vulcani2ação%
'nfai4amento do rolo%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
+ulcaniação: o cilindro ou ei4o com a orrac$a aplicada e
enfai4ada . inserido em uma autoclave )uma esp.cie de estufa para
vulcani2ação*, onde atrav.s de pressão e calor ocorre o processo de
vulcani2ação da orrac$a%
Autoclave de vulcani2ação dos cilindros de orrac$a%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 179/212
A1A1 (ca!amento superficial do rolo1
O acaamento superficial visa dei4ar a superfcie do rolo em
condiçHes adequadas para que possa ser utili2ado nas rolarias das
impressoras%
As etapas para o acaamento superficial são&
• desasteG
• retficaG
• pintura dos ei4os%
0es!aste: nessa etapa o rolo (á vulcani2ado . desastado
at. c$egar pr04imo ao diFmetro final do rolo%
>esaste do rolo%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
'et.fica: nesta fase o rolo . retificado com reolos
especficos de acordo com a rugosidade superficial dese(ada% Arugosidade . necessária para o transporte da tinta durante a
impressão%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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=olo sendo retificado
Pintura dos ei6os: quando solicitado os ei4os são pintados
conforme a cor indicada pelo cliente% 5ormalmente as cores facilitam a
montagem da rolaria pelo operador do equipamento
Dintura dos ei4os%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
B1 +erificaçMes dos rolos
A verificação das condiçHes estruturais dos rolos
normalmente . feita no receimento dos rolos ou periodicamente
quando (á está sendo utili2ado na impressora% Serve para que, quando
detectado algum prolema, o rolo possa ser sustitudo evitando
prolemas durante a impressão%
Os principais que são analisados são relativos a&
• diFmetroG
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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• dure2aG
• superfcie%
B171 +erificação do di,metro
O diFmetro dos rolos . uma propriedade de e4trema
importFncia%
Os rolos com o passar do tempo tendem a redu2ir de
diFmetro, ou por desgaste natural ou prematuramente por utili2ação de
produtos ou procedimentos incorretos%
Atrav.s da medição do diFmetro . possvel detectar
prolemas relacionados E distriuição de tinta e/ou fal$as de
umectação%
O valor de diFmetro que o rolo deve possuir encontra-se nomanual do equipamento, normalmente no mapa de rolaria%
Dara verificar se o rolo está no diFmetro correto o operador
deve utili2ar um paqumetro%
erificação do diFmetro com paqumetro%
'4emplo de mapa de rolaria%Ronte& #anual =OLA5> ?<, @<<%
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B181 +erificação da durea
A dure2a . uma caracterstica importantssima em um rolo
de orrac$a, e varia de acordo com a função do rolo na máquina% A
medição . feita com um instrumento c$amado dur8metro% 'sse
aparel$o indicará ao operador o valor da dure2a na unidade de medida
]S$ore A^%
#uitas ve2es os rolos em funcionamento podem at. estar
com o diFmetro, por.m estão fora da dure2a especificada pelo
faricante da máquina% 'ssa alteração compromete a qualidade e
estailidade da impressão%
As dure2as usuais dos rolos de impressão são&
• =olos mol$adores& @< a @?` S$ore AG
• =olos entintadores& @N a Q<` S$ore AG
• =olos intermediários& por volta de Q?` S$ore AG
• =olos fi4os )cromo, core, eonite, rilsan*& 1<<` S$ore
A%
O!servação: esses valores podem sofrer alteraçHesconforme o tipo de impressora, o ideal . verificar no manual do
equipamento%
erificação da dure2a com dur8metro S$ore ]A^
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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B1;1 +erificação da superf.cie
A superfcie dos rolos . outro ponto muito importante E ser
verificado% 5ormalmente . feita uma análise visual%
Kualquer fal$a de superfcie pode acarretar manc$as na
impressão% Se os rolos estiverem desregulados )com e4cesso de
pressão* o rolo começa a soltar fragmentos de sua superfcie e causar
prolemas como caroços e manc$as% J sempre importante reali2ar a
regulagem conforme recomendaçHes no manual da máquina%
Outro prolema superficial que pode ser verificado . a
vitrificação% 'sse prolema . decorrente do entupimento dos poros dos
rolos por utili2ação de produtos incorretos de limpe2a ou ainda por
procedimentos de limpe2a inadequados%
A utili2ação do solvente correto, limpe2a efica2, utili2açãoperi0dica de pastas que eliminam resduos que penetram na orrac$a
são algumas das açHes que devemos seguir para preservar a
superfcie dos rolos% A seta na ilustração a seguir demonstra um rolo
vitrificado%
=olos com prolemas%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
C1 InformaçMes para solicitação derevestimento dos rolos
A qualidade e quantidade das informaçHes fornecidas
quando . reali2ada a solicitação para o revestimento de rolos que
este(am fora dos padrHes de uso . muito importante para o fornecedor
dos rolos, pois será com ase nessas informaçHes que serão
escol$idos os componentes que formarão a orrac$a e determinaroutros pontos de controle do faricante%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Os rolos devem receer novo revestimento a partir do
momento que perderam as caractersticas para a impressão%
3ma ve2 determinado o momento de enviar os rolos para a
empresa de revestimento, dados pertinentes aos rolos deverão ser
enviados (unto com os rolos ao faricante, para que o mesmo possa
fa2er o novo revestimento conforme as necessidades do equipamento
e utili2ação%
7aso o operador não saia alguma informação . indicado
verificar no manual do equipamento, ou ligar e conversar com o
fornecedor dos rolos%
Os principais dados que devem ser enviados para o
faricante de revestimentos (unto com os rolos são&
• 5ome da empresa solicitanteG• nome do solicitanteG
• nome do equipamento impressorG
• n+mero do rolo conforme mapa de rolariaG
• função do roloG
• tipo de tinta que será utili2ada com o roloG
• diFmetro do ei4oG
• comprimento do ei4oG
• diFmetro final do roloG• comprimento da orrac$aG
• se vai ter acaamento c$anfradoG
• se vai ter pintura do ei4o e que corG
• data de envio%
D1 Limpea dos rolos
A utili2ação de procedimentos e produtos adequados para a
limpe2a dos rolos . fundamental para sua integridade%
A grande maioria dos equipamentos possuem sistemas para
lavagem da rolaria )lavadores*, alguns automáticos outros manuais%
O operador deve verificar se a tinta e os solventes que serão
utili2ados para a limpe2a dessa tinta são compatveis com o tipo de
orrac$a que constitui o rolo%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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As orrac$as são preparadas e formuladas de acordo com o
tipo de qumica que entrará em contato com ela% J isso que vai garantir
maior durailidade do rolo%
Dor e4emplo& 3ma orrac$a feita para uso de álcool não
resiste ao querosene, assim como uma orrac$a 0tima para tinta
convencional não resiste ao acetato presente no verni2 3%%
Assim cada orrac$a tem suas propriedades qumicas e
fsicas que devem ser respeitadas%
Segue relação com as principais recomendaçHes quando ao
uso dos rolos&
• traal$ar sempre com as regulagens dos rolos conforme
manual da impressoraG• utili2ar rolos com composiçHes adequadas ao sistemaG
• utili2ar tintas e produtos de limpe2a adequados ao tipo
de orrac$a do roloG
• evitar traal$ar com rolaria sem tinta )usar pasta
especfica nesses casos*G
• evitar dei4ar tinta na rolaria de um dia para outro,
principalmente se for da lin$a secativaG
• verificar se o lavador/raspador está em condiçHes
adequadasG
• evitar fontes luminosas muito pr04imas E rolaria da
máquinaG
• utili2ar periodicamente produtos para limpe2a profunda
dos poros dos rolos, seguindo as recomendaçHes do faricante do
produtoG
• verificar periodicamente as condiçHes dos mancais e
rolamentos, não traal$ar com rolamentos fora das especificaçHesG
• nunca utili2ar restaurador de lanqueta para limpara os
rolos%
S1 (rmaenamento
Ao c$egar os rolos na gráfica, ou se os mesmos forem
retirados da máquina e ainda estão em condiçHes de uso, deverão ser
arma2enados de maneira correta para que não sofram deformaçHes ou
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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açHes e4ternas, que os estragarão antes mesmo de serem colocados
na impressora%
J recomendado que o local para a arma2enagem dos rolos
apresente as seguintes caractersticas&
• temperatura por volta de @@U 7 )se possvel em
amiente climati2ado*
• sempre que possvel em amiente com pouca lu2 ou lu2
apagada, envolvidos em emalagem com identificaçHesG
• afastados de fontes de calor como (anelas, fornos,
motores etcG
• se for pr04imo a (anelas colocas insufilm nelasG
• usar cavaletes que suportem os rolos pelos ei4osG• evitar arma2enar pr04imo a produtos qumicosG
• transportar de forma adequada )cavaletes com rod2ios,
empil$adeiras com suporte etc*G
• o corpo emorrac$ado deve permanecer livre de
pressHes enquanto estiver no suporte e duranteG
• providenciar giro do rolo em h de volta a cada Q< dias
no suporteG
• avaliar rolamentos e mancais na troca do rolo%
7avalete de arma2enagem%
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%FPO'5E%
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
Suporte . material que receerá a imagem atrav.s do
processo de impressão%
O processo de impressão offset . astante versátil,
permitindo a impressão de diferentes tipos de suportes como papeis,
cartHes, e alguns tipos de plásticos, desde que as configuraçHes daimpressora se(am adequadas para o tipo de suporte, ou se(a,
dependendo da configuração algumas impressoras podem imprimir
determinados tipos de suportes enquanto que outras não%
>iferentes tipos de suportes impressos em offset%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
81 aracter.sticas dese4áveis nos suportespara impressão offset
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 188/212
O processo de impressão offset possui diversas
particularidades, como a utili2ação de tintas pastosas com altos valores
de tacX e utili2ação de solução de mol$a no processo% >evido a essas
e outras particularidades os suportes faricados devem possuir
determinadas caractersticas para se adequarem ao processo de
impressão offset%
As principais caractersticas dese(áveis são&
• apresentar oa imprimiilidade/printailidade
) printabilit)& o suporte deve ser capa2 de reprodu2ir as imagens com o
mnimo de prolemasG
• ter resist;ncia ao arrancamento )linting ou plugging *& o
suporte não deve apresentar perda de fragmentos de sua superfciedurante a impressãoG
• correr em na máquina )runnabilit *& o suporte deve
permitir impressão a altas velocidades com um n+mero mnimo de
paradas ou queras%
;1 lassificação dos suportes
>entro de uma classificação maior temos os seguintes tipos
de suportes que são utili2ados na impressão offset&
• celul0sicosG
• não celul0sicos%
;1 71 %uportes celul<sicos
Os suportes celul0sicos são os que possuem em sua
composição qualquer parcela de celulose% Os suportes celul0sicos são
os mais utili2ados na impressão offset%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 189/212
#icrofotografia da mal$a celul0sica%
A celulose pode ser otida a partir de todo e qualquer
vegetal, contudo uns são mais ricos em firas celul0sicas que outros%
5o Prasil, as árvores mais utili2adas para produção de papel
são o 'ucalipto )originário da Austrália* e o Dinus )#.4ico e '3A*%
'ssas árvores são de crescimento rápido e o Prasil . $o(e um dos
lderes mundiais na produção de papel e celulose%
'4istem outras fontes de celulose, contudo empregadas em
pequena escala de produção, tais como algodão, coco, lin$o, (uta,rami, amu e cana-de-aç+car )agaço*%
Ap0s separar a celulose da madeira e processá-la com
outros produtos como cargas, aditivos, colas etc, são otidos os
suportes celul0sicos%
As caractersticas finais dos suportes variam de acordo com
o tipo de fira utili2ada, os aditivos utili2ados e de acordo com o pr0prio
processo de faricação )estrutura da tela formadora, tipos de calandras
e prensas etc*%
;17171 Principais suportes celul<sicos para offset
'4iste uma variedade muito grande de suportes celul0sicos
que podem ser impressos em offset, desde papeis comuns do dia a dia
como livros e revistas at. papeis para ocasiHes especiais como
casamentos%
Os principais suportes encontrados são&
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Papel offset: papel não revestido preparado para impressão
offset%
Raricado essencialmente com pasta qumica ranqueada
com elevada resist;ncia superficial para resistir E água no processo
offset%
Papel couc"): pap.is que possuem caractersticas que
propiciam qualidades de impressão superiores quando comparado E
outros pap.is% Budo isso graças ao revestimento aplicado sore sua
superfcie% 'le se divide em dois sugrupos&
• ouc!+ bril!o, recee um revestimento e . passado por
um processo de supercalandragem, o que l$e confere uma superfcielisa e ril$anteG
• ouc!+ fosco, recee um revestimento, por.m não
passa por processo de supercalandragem% Sua superfcie não . tão
lisa comparada ao couc$. ril$o da vem a propriedade de ser um
papel fosco%
artão duple6: cartão composto por duas partes, uma ase
e um forro )forrado apenas de um lado*%5ormalmente possuem gramaturas que variam entre @<<
g/m e N<< g/m%
3tili2ado na confecção de cartuc$os, pastas displaMs ou
outros produtos que necessitem caractersticas de resist;ncias%
Seu forro . geralmente faricado com pasta qumica
ranqueada, o suporte )ase* pode ser faricado com pasta não
ranqueada ou ranqueada%
artão triple6: cartão composto por tr;s partes, uma ase e
dois forros )forrado dos dois lados*%
3so e caractersticas semel$antes ao duple4%
Papel imprensa: a denominação jjpapel de imprensa
)neYsprint* . usada para designar os pap.is utili2ados para impressão
de (ornais e algumas revistas% 'mora e4istam diferenças de usos
entre os diversos tipos de pap.is de imprensa produ2idos, eles são
considerados, para efeito de estatsticas, de uma forma $omog;nea%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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São faricado principalmente com pasta mecFnica ou mecanoqumica
com gramaturas ai4as e que pode ou não ter colagem superficial%
5os +ltimos anos verificou-se um avanço tecnol0gico dos
processos de impressão, com e4ig;ncia de alta velocidade das
máquinas impressoras, uso de um maior n+mero de cores e mel$ora
no aspecto gráfico dos (ornais% Outra tend;ncia oservada foi a da
redução de gramatura de C, g/m@ para teores de C? e C@ g/m@, com
meta de atingir C< g/m@%
7ada ve2 mais, por pressão amiental e de legislação
especfica, estão sendo agregadas firas recicladas ao processo de
faricação do papel de imprensa% 5os 'stados 3nidos, por e4emplo, a
participação da fira reciclada no papel de imprensa passou de 1<Z
em 1!! para mais de @?Z em 1!!N% >iversas empresas norte-americanas estão plane(ando novas máquinas de papel de imprensa a
partir da total utili2ação de firas recicladas%
5o Prasil, o papel de imprensa . faricado com firas
virgens, a partir de uma mistura de pastas de madeira )<Z* com
celulose )Q<Z*% O (ornal descartado . utili2ado, principalmente, para
faricação de pap.is de emalagem e sanitários%
Outras mat.rias-primas são tam.m utili2adas na faricação
do papel de imprensa& na ndia, por e4emplo, usa-se o agaço decanaG nos 'stados 3nidos está sendo testado um novo papel, ainda
sem viailidade econ8mica, E ase de agricelulose, uma mistura de
pal$a de arro2 )da 7alif0rnia*, grama de centeio )do Oregon* e capim
de gramneas )de Alerta*%
Papel 4ornal: para impressão de produtos similares ao
papel imprensa, por.m com possiilidade de gramaturas maiores%
Papel !.!lia: papel faricado com pasta qumica
ranqueada, com gramatura má4ima de ?< g/m, com teor elevado de
carga mineral e oa opacidade% 3sado para confecção de lias ou
certos impressos de espessura ai4a%
Papel monolTcido: papel caracteri2ado pelo ril$o em uma
das faces, otido em máquinas de faricação de papel dotadas de
cilindro monol+cido%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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3tili2ado para a impressão de r0tulos, carta2es, sacolas,
emalagens e pap.is fantasia%
Papel acetinado: pap.is que passaram por super calandra
onde receeram acaamento com ril$o em amas as faces% 'stes
pap.is não receem revestimento ]couc$.^%
;17181 Principais caracter.sticas f.sicas dos suportes
celul<sicos
Os suportes celul0sicos terão caractersticas diferentes de
acordo com os materiais e processos de faricação utili2ados%
As principais caractersticas que são analisadas nos
suportes celul0sicos são&• sentido firaG
• gramaturaG
• espessuraG
• instailidade dimensionalG
• aspere2aG
• permeFncia ao arG
• densidade aparenteG
•
rigide2G• resist;ncia ao rasgoG
• resist;ncia a tração%
;1718171 %entido fi!ra
O sentido fira indica em qual sentido da fol$a se encontra
um maior n+mero de firas no mesmo alin$amento% Bam.m .
c$amado de sentido de faricação ou sentido tela%
Kuando o papel . faricado em oina o sentido fira
sempre fica no sentido do desoinamento )longitudinal*, por.m
quando a oina . cortada em fol$as o sentido fira pode ficar na
orientação longitudinal ou transversal ao movimento da fol$a na
impressora%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Sentido da fira nas oinas%
>ireção longitudinal& . a direção paralela ao sentido de
movimento da tela formadora na máquina de faricar papel%
>ireção transversal& . a direção perpendicular ao sentido do
movimento da tela formadora na máquina de faricar papel%
'm máquinas com alimentação E oina as firas estão
sempre perpendicular ao ei4o do cilindro porta-c$apa )longitudinal*%
Isso se deve ao pr0prio processo de faricação do papel, o que em
alguns casos gera prolemas de registro% Dor outro lado as firas
nesse sentido na oina aumenta a resist;ncia E tração, resist;ncia
esta necessária devido a tensão que o papel . sumetido%
5a impressão em máquinas com alimentação E fol$a
recomenda-se utili2ar o papel com o sentido fira paralelo ao ei4o do
cilindro impressor, mel$orando a maquinailidade e evitando
prolemas no acerto do registro de impressão%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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=ecomendação de sentido fira em máquinas alimentadas E fol$a%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Identificação do sentido das fi!ras
'4istem normas para a identificação do sentido fira, por.m
serão descritos a seguir alguns m.todos práticos%
Os m.todos práticos mais comuns são&
omparação entre corpo de prova longitudinal e
transversal da fol"a
1) cortar dois corpos de prova com @?< mm 4 1? mm anotando o
n+mero no corpo de prova e na fol$a de origemG
2) colocar um corpo de prova sore o outro,
*) o que resistir mais a envergadura encontra-se na posição
longitudinalG+) colocar um dos corpos de prova na fol$a de origem e verificar
se o sentido fira está conforme recomendado%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Beste de comparação de corpos de prova para identificar sentido fira
da fol$a%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
+erificação de encanoamento por umedecimento
1) cortar um corpos de prova com dimensão apro4imada de ? 4
cm, identificando com riscos a posição na fol$a de origemG
2) passar uma espon(a ou algodão umedecido sore o corpo de
provaG
*) oservar o sentido do encanoamento e anotar com uma caneta
)o sentido fira fica paralelo ao encanoamento*G+) colocar o corpo de prova na fol$a de origem e verificar se o
sentido fira está conforme recomendado%
Identificação de sentido fira por umedecimento do papel%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 196/212
'esistncia ao curvamento9 recomendado para cartMes
• pega-se o cartão e fle4iona-se nos dois sentidos, o que oferecer
maior resist;ncia ao curvamento indicará o sentido fira%
• outra alternativa . dei4ar um corpo de prova flutuar na água e
verificar o sentido do encanoamento%
Identificação de sentido fira de cartão por força de curvamento%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;1718171 Gramatura
A gramatura . relação entre o pelo peso do papel por uma
área de um metro quadrado )g/m@*%
O valor da gramatura do suporte afeta diretamente diversas
outras propriedades fsicas e 0pticas do suporte%
O aparel$o utili2ado para a sua determinação . a alança%
5ormalmente são pesadas amostras com área con$ecida e feito regra
de tr;s para ac$ar o valor de um metro quadrado%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 197/212
erificação de gramatura%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;17181;1 Espessura
A espessura . a distFncia entre as duas faces do suporte% J
de e4trema importFncia para a impressão pois atrav.s desta
propriedade . determinada a pressão entre cilindros impressores% 7aso
a fol$a apresente grandes variaçHes de espessura em sua e4tensão o
impresso fica com fal$as de coertura de tinta%
Dapeis que são utili2ados para aviamentos/calços devem
ser possuir a espessura o mais uniforme possvel%
O instrumento utili2ado para a sua determinação . o
micr8metro%
erificação de espessura%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 198/212
;17181A1 0ensidade aparente
A densidade aparente representa o peso em gramas de um
metro c+ico do suporte% J uma caracterstica muito importante pois
está relacionada a varias outras caractersticas como & porosidade,
rigide2, dure2a etc%
>ois suportes podem ter a mesma espessura, por.m o mais
denso terá maior gramatura e maiores resist;ncias%
;17181B1 Perme,ncia ao ar
A permeFncia ao ar . a propriedade que o suporte tem de se
dei4ar atravessar por uma quantidade de ar, quando sumetido a uma
pressão con$ecida% J comumente c$amada de porosidade% A
permeFncia ao ar . importante para a impressão com tintas pastosas,quanto mais permeável maior a asorção de tinta pelo papel%
'stá diretamente relacionado com o consumo de tinta,
tempo de secagem e qualidade de impressão%
;17181C1 'igide
A rigide2 . a propriedade que o suporte tem de se opor ao
arqueamento ou curvatura% Rol$as muito rgidas ou muito fle4veis
podem causar dificuldades ou prolemas quando forem passadas pelaimpressora%
;17181D1 Insta!ilidade dimensional
A instailidade dimensional . a propriedade de alongamento
que o suporte sofre quando sumetido a teores de umidade% 'ste
alongamento pode causar fal$as de registro e prolemas de
alimentação devido a ondulação%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dapel ondulado devido a umidade
;17181S1 (sperea
A aspere2a . o grau de desuniformidade que a superfcie do
papel apresenta% A aspere2a Influi na qualidade de impressão, no
poder de coertura e consumo da tinta e na definição de detal$es da
imagem impressa%
;17181U1 'esistncia ao rasgo
A resist;ncia ao rasgo representa a força necessária para
rasgar um papel ap0s um rasgo inicial% 5a impressão com oinas um
papel com ai4a resist;ncia mecFnica possui tam.m uma ai4a
resist;ncia ao rasgo, causando ]quera da oina^ e
consequentemente paradas de máquina%
;171817V1 'esistncia Q tração
A resist;ncia a tração representa a força que . necessária
ser aplicada ao papel para levá-lo E ruptura% 3ma oa resist;ncia Etração . importante para evitar ]queras^ na oina%
;1 81 %uportes não celul<sicos
São considerados suportes não celul0sicos aqueles que em
sua formulação não apresenta celulose%
Os suportes não celul0sicos, em sua grande maioria, não
possuem caractersticas de asorção de tinta, sendo normalmentenecessárias tintas especiais para sua impressão% >evido a rigide2 de
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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alguns suportes tam.m são necessárias impressoras com estrutura
apropriada para a passagem do material durante a impressão%
Os suportes não celul0sicos utili2ados em impressão offset
são divididos em&
• polim.ricosG
• metali2ados ou metálicos%
;18171 %uportes polim)ricos
A principal fonte de mat.ria-prima para a produção dos
suportes polim.ricos . o petr0leo, que . rico em $idrocaronetos%
Os principais suportes polim.ricos impressos em offset são&• D7 )cloreto de polivinila*,
• DD )polipropileno*,
• D' )polietileno*G
• D'B )polietereftalato de polietileno*,
'4emplos de impressos em suportes polim.ricos%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
3m pr.-requisitos para a impressão de polmeros plásticos .
que eles apresentem espessuras suficientes para se comportarem
como uma fol$a de papel ao passarem pelo sistema de alimentação da
impressora alimentada a fol$a e que apresentem ai4o coeficiente de
dilatação t.rmica e mecFnica%
>evido E alta tensão superficial que estes materiais
costumam apresentar, . necessário que se redu2a a mesma ao nvel
da tinta a ser empregada na impressão offset% Dara tal, utili2a-se o
tratamento corona ou aplicação de um verni2 de interface )primer*% O
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
http://slidepdf.com/reader/full/tecnologia-de-impressao-offset 201/212
tratamento corona pode ser feito on-line ou off-line, ao passo que a
resina de interface . aplicada sempre off-line%
O tratamento corona perde sua efici;ncia se o material ficar
estocado muito tempo ou em condiçHes inadequadas% erifique com o
fornecedor o tempo e condiçHes de estoque adequados%
Dara impressão sore plástico a tinta deve ter
caractersticas especficas em termos de secatividadeG neste caso
utili2a-se tinta foil ou 3%
Kuando a impressão for reali2ada em máquinas alimentadas
a oina, o material plástico deverá apresentar orientação reticular
para que não sofra e4pansão na direção da tração%
;18181 &etaliados
Os sustratos metali2ados são aqueles constitudos por
ase celul0sica ou não, revestidos por fina camada de material
metálico, como o alumnio, por e4emplo%
5a impressão de material metali2ado o mesmo deverá
apresentar condiçHes que permitam sua passagem pela máquinaimpressora alimentada a fol$a e essa impressão normalmente .
reali2ada com tinta totalmente o4idativa )foil* ou 3%
'4emplos de impressos em suportes metali2ados%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
O material metali2ado assim como os polmeros deve
possuir tensão superficial acima de Q dinas )m5/m* para se evitar
prolemas de ancoragem de tinta%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dara a impressão de metali2ados costuma-se usar tintas da
lin$a foil e aplicar por cima um verni2 de proteção, ou utili2ar tintas 3%
;181;1 &etálicos
O processo de metalgrafia utili2a como sustrato a fol$a de
flandres, uma lFmina de aço revestida com estan$o% As fol$as de
flandres receem um esmalte ranco ou transparente )primer* que tem
por finalidade criar uma ligação entre a fol$a metálica e a tinta de
impressão, (á que essas não podem receer tratamento corona como
no caso de polmeros ou metali2ados%
O esmalte posteriormente . seco por meio de estufas que
traal$am na m.dia de temperatura de 1?<U7% A seguir as fol$as deflandres são empil$adas no equipamento impressor e impressas%
O equipamento impressor . especfico para a impressão das
fol$as metálicas devido sua rigide2, possui componentes mais
roustos, assim como contrapressão com duplo diFmetro%
As tintas utili2adas são especficas para metalgrafia,
podendo ser por secagem t.rmica )estufa por volta de 1?<`7* ou porradiação 3%
Ap0s a impressão . comum a impressão de verni2 de
proteção, para aumentar a resist;ncia ao atrito e evitar que o metal se
o4ide e aumentar o ril$o do metal%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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PW-(35I&(FL(5F'(
Patroc.nio >aar do Gráfico - ???1!aardografico1 com1 !r
71 0efinição
O p0 antimaculador . um insumo utili2ado para evitar ou
redu2ir o decalque de impressão, pois atua promovendo uma pequena
distFncia entre as fol$as rec.m impressas na pil$a da sada da
impressora%
Se o p0 for adequado ao tipo de suporte irá criar uma
pequena distFncia entre as fol$as impressas, evitando o contato direto
da tinta da fol$a inferior com o verso da fol$a que estiver por cima,
al.m de criar um pequeno colc$ão de ar entre as fol$as, mel$orando o
processo de secagem o4idativa da tinta )mais o4ig;nio entre as fol$as*%
O p0 . faricado a partir de diferentes materiais, como
amidos de vegetais, e possuem grãos diferentes taman$os que variam
de 1< a < microns%
Al.m de au4iliar a evitar decalque, o p0 possiilita uma
maior velocidade de impressão e menos paradas de máquina para
retirada das pil$as%
A maioria das impressoras offset alimentadas a fol$a
possuem sistema para aplicação de p0 antimaculador%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Dulveri2adores%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
O p0 antimaculador tam.m . con$ecido como p0
antidecalque ou p0 antimaculatura e muitos c$amam apenas de p0%
Sua aplicação . reali2ada com equipamentos especficos de
pulveri2ação, que variam conforme modelo ou opcional da impressora%
Picos aplicadores de p0 antimaculador%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
J aconsel$ável utili2ar sempre a menor quantidade de p0
possvel, isso para evitar o ac+mulo de p0 na sada da impressora
)correntes, pinças* e tam.m para redu2ir o custo do processo%
5os casos em que o impresso receerá acaamentos como
plastificação ou enverni2amento se possvel evitar o uso do p0, e
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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quando for usar verificar com o fornecedor do p0 se . adequado ao tipo
de acaamento%
81 (spectos dese4áveis no P<
Dara que o p0 reali2e sua função . necessário cumprir
alguns requisitos como&
• prevenção de decalque nas fol$as rec.m impressasG
• compatiilidade com os produtos qumicos do processo
como tintas, papel e solução de mol$aG
• oas propriedades de flu4o pelas tuulaçHes )e4istem
grandes diferenças entre os produtores*G• ai4a formação de nuvem / n.voaG
• não-t04ico e inofensivo )para pele ou sistema
respirat0rio*
• possuir grãos redondos e com taman$os o mais
uniforme possvelG
• não dei4ar resduos visveis na fol$a, o que pode
interferir com o processamento posteriorG
• não ser arasivoG• não alterar as cores das tintas impressas )o c$amado
efeito amarelecimento*G
• não gerar nem possuir eletricidade estáticaG
• ter om rendimento sendo econ8mico%
;1 5ipos de p< antimaculador
Os tipos de p0 antimaculador mais encontrados para
impressão offset são&
• p0 inorgFnicoG
• p0 orgFnico E ase de amidoG
• p0 orgFnico E ase de aç+carG
• p0 revestido
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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;171 P< inorg,nico
D0 mineral principalmente com ase em caronato de cálcio
)gi2*, não sol+vel em água%
7onforme peso ou rugosidade do papel esse p0 pode ser
encontrado em taman$os que vão de 1< a < microns%
7omo vantagem esse tipo de p0 cria menos nuvem / n.voa
durante a aplicação, menos eletricidade estática e menor
contaminação% J um p0 mais pesado%
Dor.m os grãos são relativamente ásperos, causando maior
desgaste )pinças, correntes etc*%
'sse tipo de p0 . mais utili2ado para cartHes%
;181 P< org,nico Q !ase de amido Amidos E ase atata, mil$o, trigo, arro2 ou mandioca
misturados com aditivos formam esse tipo de p0% Dor se tratar de
produto com ase de amidos são menos pre(udiciais E sa+de%
'sse tipo de p0 não . sol+vel em água ou álcool, sendo que
na presença de água e calor pode virar uma "pasta"% 'vitar dei4ar a
pil$a da sada com temperatura acima de Q@`7%
Baman$os de grão no mercado entre 1? e N< mcrons%
7erca de <Z dos impressos em papel at. 1<g/m@
utili2amgrãos de @< mcrons%
antagens& não t04ico, forma arredondada, sem efeito li4a,
grão macio, apropriado para aplicadores a ar ou eletrostáticos,
e4celente propriedade de flu4o )tuulaçHes*%
Dor ser mais leve uma das desvantagens . maior tend;ncia
a formação de n.voa, quando usado em e4cesso%
;1;1 P< org,nico Q !ase de açTcar
7ristalino e sol+vel em água, esse tipo de p0 . mais
recomendado para papeis metali2ados, como r0tulos e etiquetas%
'm muitos casos tendem a apresentar prolemas por se
soluili2ar nas lanquetas ou na solução de mol$a quando o material
entra novamente em máquina%
5ão . recomendado para regiHes que possuam alto valor de
umidade relativa do ar%
Os taman$o dos grãos ficam entre 1? e C? mcrons%
7/17/2019 Tecnologia de Impressão Offset
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Bipos de ase de p0 antimaculador%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
;1A1 P< revestido
5esse tipo de p0, que pode ser a ase de cálcio ou amidos,
. feito um revestimento, normalmente com silicone ou slica, paraaumentar a caracterstica de desli2amento e conferir $idrofoia
)repel;ncia E água*%
O p0 revestido tende a entupir menos as tuulaçHes e os
icos e(etores%
Dara a impressão de soreposiçHes materiais que serão
enverni2ados ou laminados, aconsel$a-se o uso de p0 sem
revestimento%
7aso $a(a d+vida sore a utili2ação do p0 mais adequadoconsulte o fornecedor%
A1 Granulometria do p<
A granulometria do p0 refere-se E m.dia do taman$o das
partculas do p0%
>ependendo da regularidade )aspere2a* da superfcie do
papel, da área de imagem )carga de tinta* e do peso do papel, deve ser
utili2ado p0 com granulometria adequada%
O ideal seria que, ao escol$er uma determinada
granulometria, todos os grãos do pacote tivessem o mesmo taman$o,
por.m na prática isso não acontece, e um percentual acaa tendo
dimensHes diferentes%
>e um modo geral não . recomendável a utili2ação de p0
com menos de 1< mcrons, pois nesses casos geram muita n.voa
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durante a aplicação e não são grandes o suficiente para evitar o
decalque%
ranulometria do p0%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
Kuanto mais pesado ou mais irregular for a superfcie do
suporte, maior deverá ser a granulometria utili2ada, ou se(a, mais
grosso deverá ser o p0%
lassificação: 5aman"o em m.crons (plicação em suportes
fino& aai4o de @< mcrons aai4o de 1?< g/m
m.dio& entre @< e C< mcrons entre 1?< e Q?< g/m
grosso& Acima de C< mcrons maior que Q?< g/m
=efer;ncias de granulometria do p0 )consulte tam.m seu fornecedor
de p0*
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
ranulometria do p0%
Ronte& 7ADA==OW, @<1@%
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B1 (4ustes para aplicação do p<
O impressor deve a(ustar corretamente o sistema de
aplicação de p0 para redução de desperdcio e custos, evitar ac+mulo
de p0 na sada da impressora, evitar decalque ou locagem e não
pre(udicar os processos posteriores de acaamento%
O correto a(uste requer instinto profissional e controle
permanente da
pulveri2ação durante o processo%
J comum o impressor ao iniciar o traal$o com um novo tipo
de p0 ir retirando pil$as pequenas e verificando se está decalcando ounão, e ao verificar que não está decalcando ir aumentando o taman$o
das pr04imas pil$as, at. determinar o má4imo de taman$o de pil$a que
consegue sem pre(udicar a impressão%
Os principais a(ustes que o impressor deve reali2ar para a
aplicação do p0 são&
• volume de p0G
• área de aplicação - tendo como refer;ncia o formato da
fol$a impressa%
Alguns p0 tendem a reter umidade ou se aglomerar quando
em repouso, nesses casos . aconsel$ável me4er o p0 antes de iniciar
a impressão% Algumas impressoras possuem sistemas que reali2am
essa movimentação, por.m em casos que não possua . necessário o
impressor reali2ar a movimentação manualmente%
C1 0icas para redução do consumo de p<
Algumas açHes podem ser reali2adas para redu2ir o
consumo de p0 e mel$orar a efici;ncia do processo%
As principais dicas são&
• utili2ar p0 com granulometria adequada ao tipo de
suporte / imagemG
• utili2ar processo de 7= ou 37= na geração das
imagensG
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• traal$ar com a solução de mol$a dentro dos padrHes
corretos, evitando com isso emulsionamento e4cessivoG
• traal$ar sempre com o mnimo de solução de mol$a
possvel )pouco acima do limide de "seco"G
• utili2ar densit8metro ou espectrodensit8metro para o
controle correto da carga de tinta )evitar e4cesso de tinta*G
• traal$ar com umidade relativa do papel por volta de
N<Z, umidade alta tende a retardar a secagem da tinta,
• se necessário retire pil$as menores da impressora,
• se possvel dar prefer;ncia a papeis não revestidos,
pois papeis revestidos necessitam mais p0%
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D1 Pro!lemas relacionados Q utiliação do p<:
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