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Paola Matiko Martins Okuda
Terapeuta Ocupacional
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília – SP.
Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação
Apoio:
PM
MO
“...inábil em movimentos, ruim em jogos, sem
esperança em dança e ginástica, um mal escritor e
defeituoso na concentração. Ele é desatento, não
consegue ficar parado, deixa seus cadarços
desamarrados, não abotoa corretamente, dá
pancadas em móveis, quebra vidros, escorrega e
sai de sua cadeira, chuta suas pernas contra mesa
e, talvez, leia mal.”
British Medical Journal, 1940 (citado por Walton; Ellis; Court, 1962)
Criança motoramente deficiente:
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• Síndrome da criança desajeitada (“Clumsy Child
Syndrome”)
• Disfunção percepto-motora
• Somatodispraxia
• Dispraxia do desenvolvimento
• Apraxia do desenvolvimento
(Magalhães, 2007; Okuda; Capellini, 2011)
Terminologias utilizadas:
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Dispraxia do Desenvolvimento
O termo dispraxia vem da palavra praxis, que significa "fazer,agir".
É uma deficiência ou imaturidade da organização do movimento. É uma
imaturidade na maneira em que o cérebro processa informação, o que
resulta nas mensagens não estarem corretas ou
não estarem totalmente transmitidas.
Dispraxia afeta o planejamento de o que fazer e como fazê-lo. É
associada a problemas de linguagem, percepção e pensamento.
(Dyspraxia Fundation, 2012)
PM
MO
Fórum de Consenso – Canadá, 1994. • Transtorno do Desenvolvimento da
Coordenação (TDC) – DSM-IV (APA,1994)
• Transtorno Específico do Desenvolvimento
Motor (TEDM) – CID-10 (OMS, 1992)
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MO
Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)
Está descrito entre os transtornos do
neurodesenvolvimento e classificado como um transtorno motor
caracterizado por desempenho motor substancialmente abaixo
dos níveis esperados para idade cronológica do indivíduo, dadas
oportunidades prévias para a aquisição de habilidades motoras,
que afetam as atividades de vida diária e as atividades
acadêmicas.
(DSM-V, 2013)
Definição DSM-V:
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Critérios para diagnóstico DSM-V:
A. A aquisição e execução de habilidades motoras coordenadas é
substancialmente abaixo do esperado, dada a idade cronológica do indivíduo e
oportunidade para a aprendizagem e uso de competências. As dificuldades
manifestam-se como desajeitamento (por exemplo, queda ou esbarrar em
objetos), bem como lentidão e imprecisão de desempenho de habilidades
motoras (por exemplo, pegar um objeto, usando tesoura ou talheres, escrita,
andar de bicicleta ou participar de esportes).
B. Os déficits em habilidades motoras no critério A de forma significativa e
persistentemente interfere com as atividades da vida diária apropriada para a
idade cronológica (por exemplo, auto- cuidado e automanutenção) e tem impacto
nas atividades de produtividade acadêmica, pré-profissional e profissional, lazer e
jogo.
C. O início dos sintomas está no período inicial de desenvolvimento.
D. Os déficits de habilidades motoras não são melhor explicados por deficiência
intelectual (transtorno intelectual do desenvolvimento) ou deficiência visual e não
são atribuíveis a uma condição neurológica que afeta o movimento (por exemplo,
paralisia cerebral, distrofia muscular, doença degenerativa). PM
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Definição CID-10:
Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor (TEDM)
“Problemas de coordenação motora na infância
caracterizado por desempenho motor substancialmente
abaixo dos níveis esperados para a idade cronológica e
com oportunidade apropriada para aquisição de tais
habilidades”.
(OMS, 1992)
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Critérios para diagnóstico CID-10:
I. Os atrasos no desenvolvimento motor são manifestados por falta de equilíbrio,
desajeitamento, deixar cair ou bater em coisas, ou atrasos marcantes em alcançar marcos
motores de desenvolvimento (por exemplo, caminhar, engatinhar, sentar-se), e dificuldades
persistentes na aquisição de habilidades motoras básicas (por exemplo, captura, jogar,
chutar, correr, saltar, pular, corte, coloração, escrita manual).
II. A perturbação no Critério I interfere significativamente na realização de atividades
acadêmicas ou nas atividades de vida diária.
III. Um prejuízo no desenvolvimento de coordenação motora que não é explicável
somente em termos de atraso intelectual em geral. A perturbação não pode ser
explicada por qualquer transtorno congênito específico ou neurológico ou qualquer
problema de comportamento grave, por exemplo, problemas de atenção grave ou espectro
autista ou problemas psicossociais graves (privação, por exemplo)
Para diagnóstico final exige a aplicação de testes estandardizados de coordenação motora
grossa e fina.
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Etiologia:
• Etiologia neurobiológica.
• Quadro relacionado às disfunções (ou alterações de
maturação) em áreas corticais envolvidas nos processos de
aprendizagem, controle, internalização, automatização E
generalização motora.
• Disfunções em todas as áreas corticais implicadas no
processamento motor (regiões frontal, pré-frontal (área pré-
motora), parietal (hemisfério esquerdo, principalmente) e
cerebelar, bem como nos gânglios basais).
• Redução na difusão axial em tratos motores, sensoriais e
atencionais.
(Morton, 2004; Querne et al., 2008; Gabbard; Caçola, 2010, ALBARET; CHAIX, 2011; MARIËN et al., 2010; Zwicker et al., 2011;
ZWICKER, et al., 2012; Yves et al. 2013) PM
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Etiologia:
Alterações nos aspectos cognitivos (funções executivas), como:
Flexibilidade;
Formação de conceitos interrompido/resolução de problemas (a
incapacidade de compreender a possível classificação regras);
Perseverança (a incapacidade de mudar de forma flexível
atenção e preparação de resposta a partir de um conjunto de
regras para o outro);
Memória de trabalho (atua no momento em que a informação
está sendo adquirida, retém essa informação por alguns
segundos e, então, a destina para ser guardada por períodos
mais longos, ou a descarta);
Planejar/organizar e monitorar (capacidade de verificar o
trabalho e avaliar desempenhos).
(ASONITOU et al., 2012; CHEN et al., 2013; TOUSSAINT-THORIN et al., 2013; WUANG; SU; SU, 2011;)
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Prevalência:
5% a 6% das crianças em idade escolar, podendo chegar
até 22% nesta população. Do total de escolares ao menos
2% seriam gravemente afetados.
5% a 7% na população geral.
Ocorre mais frequentemente em meninos
(CARDOSO; MAGALHÃES, 2009; CHEN; TSENG; HU, 2009; GABBARD; CAÇOLA, 2010; TSIOTRA; NEVILL; LANE,
2009; ZWICKER et al., 2012);
Podendo permanecer até a vida adulta
(KIRBY; EDWARDS; SUGDEN, 2011; KIRBY et al., 2010; OLIVEIRA; WANN, 2011; ORNOY; GROTTO; PARUSH, 2012).
21% com sinais de risco na população em idade escolar.
(Okuda; Capellini, 2012 não publicado)
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Características físicas da criança com TDC:
Desorganização/Desajeitamento e incoordenação no
desempenho de tarefas;
Pode apresentar problemas com organização em geral (mesa,
armário, banho, caderno);
É mais propensa a tropeças, cair, trombar ou derrubar objetos;
Pode apresentar dificuldade com habilidades motora grossa
(todo o corpo), com as habilidades motoras finas (usando as
mãos) ou ambas;
Pode apresentar atrasos no desenvolvimento de certas
habilidades motoras;
(Magalhães, 2007; Rosenblum; Aloni; Josman, 2010; Gabbard; Caçola, 2010; Missiuna; Rivard; Pollock, 2011).
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Pode mostrar a discrepância entre suas habilidades motoras e
suas habilidades em outro áreas. Por exemplo, as habilidades
intelectuais e de linguagem podem ser bastante forte, enquanto
as habilidades motoras são atrasadas;
Pode ter dificuldade para aprender novas habilidades motoras e
internalizá-las. Uma vez aprendido, certas habilidades motoras
podem ser realizado muito bem, enquanto outros podem
continuar a ter um fraco desempenho;
Pode ter mais dificuldade com atividades que exigem mudanças
constantes de posição do corpo ou quando se adaptar às
mudanças no ambiente (por exemplo, basquete, futebol);
(Magalhães, 2007; Rosenblum; Aloni; Josman, 2010; Gabbard; Caçola, 2010, Missiuna; Rivard; Pollock, 2011)
Características físicas da criança com TDC:
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Pode ter dificuldade com atividades que requerem o uso
coordenado de ambos os lados do corpo (por exemplo, pular
corda, jogar handball);
Pode apresentar falta de controle postural e falta de equilíbrio
(por exemplo, cai quando vai pegar bola; vai caindo com o
corpo durante as atividades);
Pode ter dificuldade com pintura ou escrita. Esta habilidade
envolve continuamente interpretar o feedback sobre os
movimentos da mão, enquanto o planejamento de novos
movimentos;
Declínio do desempenho com a idade.
(Magalhães, 2007; Rosenblum; Aloni; Josman, 2010; Gabbard; Caçola, 2010, Missiuna; Rivard; Pollock, 2011).
Características físicas da criança com TDC:
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Características / Sinais frequentes do TDC:
Pode demonstrar uma baixa tolerância à frustração, baixa auto-estima,
e uma falta de motivação, devido às dificuldades de enfrentamento
com as atividades que são necessárias em todos os aspectos de sua
vida;
Desinteresse em atividades físicas, se cansa facilmente;
Pode parecer insatisfeita com sua atuação (por exemplo, apaga o
trabalho escrito, reclama de desempenho em atividades motoras,
mostra frustração com o produto do trabalho);
Desinteresse ou pobre desempenho em educação física e esportes,
geralmente o último a ser chamado;
A criança pode ser resistente a mudanças em seu rotina ou em seu
ambiente;
Pode evitar o convívio com os colegas, principalmente no playground.
(Magalhães, 2007; Rosenblum; Aloni; Josman, 2010; Gabbard; Caçola, 2010; Missiuna; Rivard; Pollock, 2011).
Características da Criança com TDC: Características comportamentais da criança com TDC:
PM
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Características / Sinais frequentes do TDC: Características da Criança com TDC: Características Compotamentais da criança com TDC:
• Isolamento e perda de confiança.
• Não participação em atividades físicas e grupais, que
leva a um aumento de peso, fadiga, diminuição da auto-
estima.
• Aumento da ansiedade quando em situações novas.
• Depressão.
(Kirby, 2011) PM
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Desenvolvimento Motor
(GALLAHOU; OZMUN, 2005; LÓPES; ORTEGA; MOLDES, 2008)
Sensibilidade
Motricidade
Percepção Cognição
Afetividade
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O desenvolvimento motor e o desenvolvimento
das habilidades motoras dependem diretamente:
• Aprendizagem Motora é o estudo da aquisição
e/ou modificação do movimento.
• Controle Motor é o estudo da natureza e da
coordenação do movimento.
(GALLAHUE; OZMUZ, 2005; SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2007)
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Aprendizagem Motora
Conjunto de processos associados com práticas ou experiências
que levam à mudanças relativamente permanentes na
capacidade de produzir ações motoras adequadas.
1) Processo interno de aquisição e independe da idade
2) É resultado de experiências e/ou prática
3) Tende a ser permanente e reflete no comportamento
4) Pode ser estimada em relação ao desempenho/performance.
(SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2007)
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Aprendizagem Motora
É gerada motivação para o movimento
É buscada na memória de longo prazo
Um programa é elaborado e oferecido
O programa é executado, monitorado e adaptado
É recebido o conhecimento dos resultados e correlacionados com outras informações sensoriais
(MATHIOWETZ; BASS-HAUGEN, 2005)
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Controle Motor
Coordenação do Movimento:
É a habilidade de integrar, em padrões eficientes de movimento,
sistemas motores separados com modalidades sensoriais variadas,
em um padrão de ação harmoniosa e lógica.
O comportamento coordenado requer que a criança
desempenhe movimentos específicos, em série, rápida e
precisamente.
Devem ser sincronizados, rítmicos e apropriadamente
sequenciais.
O movimento coordenado se liga aos componentes motores de
equilíbrio, velocidade e agilidade, mas não está alinhado à força
e resistência.
(FITTS; POSNER, 1967; MULLIGAN, 2003; GALLAHOU; OZMUN, 2005 )
PM
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Controle Motor
Natureza do Movimento
Tarefa Ambiente Indivíduo
Fatores anatômicos/de
crescimento
Fatores fisiológicos
Fatores mecânicos
Fatores perceptivos-
motores
Oportunidades para
prática
Encorajamento/motivador
Indicações instrutivas
Contexto do ambiente
Exigências do
desempenho
Formação do padrão
motor
Graus de liberdade
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Controle Motor
(CAMPBEL, 2007; SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2007)
1 – Córtex Pré-frontal
2 – Córtex pré-motor
3 – Medula
6 – Medula
4 – Neurônio Motor
5 – Receptores sensoriais
8 – Córtex sensorial
7 – Gânglios da Base
e Cerebelo
Con
tro
le H
ierá
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ico d
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ovim
en
to
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MO
Influencia diretamente:
No desenvolvimento intelectual e no
desenvolvimento da Inteligência
(capacidade de aprender x capacidade de executar)
(BRANDÃO, 1984; ROSA NETO et al., 2010)
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Influencia diretamente:
Na aprendizagem e desempenho em atividades
funcionais
(NICHOLS, 2005; ROSA NETO et al., 2010)
PM
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Influencia diretamente:
No desempenho de tarefas acadêmicas.
(Rosa Neto; Santos, Xavier; Amaro, 2010; Okuda et al., 2011)
PM
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Influencia diretamente:
No desempenho e desenvolvimento da
habilidades motoras finas e grossas.
PM
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Nos problemas de aprendizagem e da atenção a integridade
neuropsicológica está comprometida, o que influencia a
organização das informações exigidas para a execução dos
movimentos.
(Rosenblum; Aloni; Josman, 2009; Pinheiro; Lourenceti; Santos, 2010; Capellini, Germano, Padula, 2010)
Ao menos 50% dos escolares com problemas de
aprendizagem são identificados concomitantemente com uma
desordem no desenvolvimento da coordenação motora.
(GOES; ZELNIK, 2008; ROSENBLUM; ALONI; JOSMAN, 2010; OKUDA et al., 2011)
PM
MO
Funções práxicas e gnósicas estão alteradas,
comprometendo:
• A destreza,
• A velocidade de manipulação de objetos,
• Exatidão do movimento,
• A postura da mão e as habilidades de escrita,
• e as tarefas funcionais, como abotoar, usar tesoura,
manusear moedas, lápis e escrever.
(Engel-Yeger ; Nagauker-Yanuv ; Rosenblum , 2009, Okuda; Capellini, 2011)
PM
MO
Dislexia/Transtorno de Aprendizagem x TDC
Mal funcionamento em
áreas corticais, como:
occipital, parietal,
cerebelo e frontal.
(MARTIN et al. 2010; CAPELLINI; GERMANO; PADULA, 2010, OKUDA; CAPELLINI, 2011)
Prevalência: 35% a 50% na dislexia; até 100% no transtorno
PM
MO
TDAH x TDC
Mal funcionamento em
áreas corticais, como:
frontal
(principalmente).
(CARBONI-ROMÁN et al., 2006; GRIZZLE, 2007; MARTIN et al. 2010; CAPELLINI; GERMANO; PADULA, 2010)
Prevalência: 60%
PM
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TDC x Discalculia
Má formação
neurológica nos
giros angulares na
junção entre os
lóbulos temporal e
parietal
(Pieters et al, 2013)
Prevalência: 31.2%
PM
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TDC x Dificuldade de Aprendizagem
As alterações
motoras
decorrentes do
TDC
prejudicam o
desempenho
acadêmico
(WILLRICH; AZEVEDO; FERNANDES, 2009; OKUDA; CAPELLINI, 2011; OKUDA; PINHEIRO, 2012).
Alterações Motoras
Fatores Ambientais
Atraso no DSNC e das Funções
corticais
Fatores
Biológicos/Físicos
PM
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Introdução
Habilidades motoras
Alteradas
Coordenação motora bilateral
(controle do corpo e coordenação dos membros superiores e inferiores)
Habilidades com Bola
(segurar e arremessar; tempo de reação para tomada de decisões)
Equilíbrio
(Está relacionado ao controle postural)
Coordenação bimanual
(executar ações motoras com as duas mãos juntas de maneira coordenada e
controlada, simultaneamente)
Coordenação motora grossa
(Capacidade de realizar ações com
várias partes do corpo ao mesmo tempo)
Função Motora Fina
(habilidades de programação,
regulação e verificação das atividades preensivas e
manipulativas mais finas e complexa)
PM
MO
O que observar
Em casa
Dificuldades em:
. Vestir-se; abotoar; colocar meias; puxar
zíperes;
. Colocar sapatos e amarrá-los;
. Usar utensílios (garfo e faca);
. Dificuldade para organizar o banho
Na escola
. Lentidão e/ou desorganização para
desenhar/escrever;
. Usar tesoura e cola;
. Preensão do lápis;
. Desempenho diminuído nas atividades
grupais;
. Cai da cadeira na sala de aula; “tromba”
com as coisas
Nas atividades
. Marcha alterada/desajeitada;
. Equilíbrio;
. Andar de bicicleta, patins, triciclo;
. Arremessar, agarrar e bater bola
(POLATAJKO, CANDIN, 2006; KIRBY, 2011)
PM
MO
Avaliação Específica - Diagnóstico Motor
Terapeutas Ocupacionais Fisioterapeutas
Médicos Fisiatras
Não existem exames laboratoriais para confirmar TDC
PM
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Fatores a considerar:
(FITTS; POSNER, 1967; MULLIGAN, 2003; GALLAHOU; OZMUN, 2005 )
Experiências orientadas para o êxito:
1.Solução de problemas
2. Abordagem centralizadas na criança
3. Instruções individualizadas
Atividades de aventura
Encorajamento
Objetivos pessoais razoáveis
Atividades sequenciais apropriadas
Atividades apropriadas para o desenvolvimento
PM
MO
ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE
VAI DEPENDER DA IDADE DA CRIANÇA...
Fica apoiada num pé só, sem ajuda por 4 a 5 segundos.
Corre mudando a direção.
Caminha sobre tábua de equilíbrio.
Pula para frente 10 vezes sem cair.
Pula sobre fio a 20 centímetros acima do chão.
Pula para trás.
Bate e agarra bola grande.
Desce escadas com pés alternados.
PM
MO
ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Pedala triciclo virando esquina.
Pula sobre um dos pés 5 vezes sucessivas.
Caminha sobre barra de equilíbrio, para frente, para trás e
para o lado.
Salta rapidamente.
Sobe degraus de escada íngreme.
Dribla bola com direção.
Segura bola macia ou saco com areia com uma das mãos.
Capaz de pular corda sozinha.
PM
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ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Bate na bola com bastão ou vareta.
Apanha objeto do chão enquanto corre.
Patina para frente.
Pula e gira em cima de um pé.
Pula de altura de 30 centímetros e cai sobre a ponta dos
pés.
Permanece num pé só, sem apoio, com olhos fechados,
durante 10 segundos.
Segura-se por alguns segundos a uma barra horizontal,
apoiando o próprio peso nos braços.
PM
MO
Lateralidade
Trabalhar a aquisição de conceitos básicos utilizando o
próprio corpo como referência.
PM
MO
Sites sugeridos: www.fhs.macmaster.ca/canchild
www.adhdtraining.co.uk
www.dyscovery.org
www.dyspraxiafoundation.org
www.boxofideas.org
www.move627.org
www.spldtransitions.co.uk
www.canchild.ca
www.can.org.uk
PM
MO
Referências
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