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FACULDADE MATER DEI
CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE
PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO
CARLA RODRIGUES DE ANDRADE
PATO BRANCO - PR
2009
CARLA RODRIGUES DE ANDRADE
SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE
PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO
Monografia apresentada ao Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação
como requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel em Sistemas de Informação.
Orientador:
Prof. Omero Francisco Bertol.
PATO BRANCO - PR
2009
Dedico essa monografia a minha filha
Ana Carla e meu esposo Eder, aos
demais familiares e a todos que de
alguma forma ajudaram para a sua
realização, me auxiliando e dando
força para concluir este projeto.
E a todos os professores que sempre
estiveram preparados para me auxiliar
nas mais diversas dúvidas.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pelo dom da vida e pela capacidade de aprender, que está
sempre junto de mim, que me iluminou e me amparou em todos os momentos de
minha vida, dando-me força e coragem para enfrentar os momentos difíceis passados
nesta etapa da vida.
Aos meus pais e meus irmãos pelo carinho, apoio constante, compreensão nos
momentos em que deixei de dedicar atenção e proporcionaram-me uma boa educação,
e me acompanharam em mais essa fase de minha vida, apoiando, incentivando e
principalmente acreditando no meu esforço.
A minha filha Ana Carla e meu esposo Eder que pacientemente aceitaram
minha ausência e aos demais familiares que contribuíram para a realização deste
sonho.
Ao professor orientador, Omero Francisco Bertol, pelo acompanhamento e
incentivo na construção e realização desta pesquisa e que nas horas de indecisão teve
paciência e soube conduzir-nos para a realização desta monografia.
Ao professor coordenador do Curso de Sistemas de Informação, Geri Natalino
Dutra, que nos momentos difíceis soube agir com determinação e presteza.
A todos os professores que me acompanharam nestes anos, pelos ensinamentos
e incentivos para a realização desta.
A todos os colegas de turma, que compartilharam as angústias, sonhos,
desesperos, expectativas e conquistas nessa caminhada e também pela amizade e
companheirismo demonstrados durante o curso.
A vocês colegas analista de sistemas que acreditam que o conhecimento
transforma e que buscam o aperfeiçoamento para a melhoria de sua prática
profissional.
Enfim a todos que de uma forma ou de outra compartilharam para que este
sonho se tornasse realidade.
Meu muito Obrigado.
Escreva a Epígrafe (opcional)
Epígrafe é a citação de um
pensamento, de uma frase, de um
provérbio ou coisa que o valha, que
está relacionado com o tema ou
assunto de um trabalho acadêmico, de
uma monografia, de uma tese, de um
projeto, de um manual organizacional,
de um relatório, etc ...
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................7
LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................8
LISTA DE TABELAS..............................................................................................................9
LISTA DE QUADROS...........................................................................................................10
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................................................11
RESUMO.................................................................................................................................12
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................13
CAPÍTULO I...........................................................................................................................14
JUSTIFICATIVA (OU MOTIVAÇÃO)...............................................................................14
1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO..................................................................................141.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................141.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................141.2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................151.3 METODOLOGIA...............................................................................................................151.3.1 Coleta de Dados...............................................................................................................161.3.2 População.........................................................................................................................161.3.3 Amostra............................................................................................................................161.4 ESTRUTURA DO TRABALHO.......................................................................................17CAPÍTULO II.........................................................................................................................18
DOMÍNIO DA APLICAÇÃO................................................................................................18
2.1 IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA AGRICULTURA.........................................182.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.......................................................................................192.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL..................................................................202.4 CONCEITOS DA FUMICULTURA.................................................................................202.4.1 Controle dos Processos....................................................................................................212.4.2 Monitoramento.................................................................................................................212.5 CONTEXTO DA FUMICULTURA..................................................................................212.6 CONTEXTO DA FUMICULTURA NO ESTADO DE SANTA CATARINA................222.7 DIFICULDADES E NECESSIDADES.............................................................................23RECURSOS TECNOLÓGICOS...........................................................................................24
3.1 BANCO DE DADOS.........................................................................................................243.1.1 Firebird.............................................................................................................................253.1.2 Ferramenta Admistrativa IBExpert..................................................................................273.2 AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO DELPHI..................................................................293.2.1 Componentes Utilizados..................................................................................................303.3 POCKET PC.......................................................................................................................323.3.1 Windows Mobile 5.0........................................................................................................323.3.2 Remote Desktop Protocol................................................................................................323.3.3 Wireless............................................................................................................................33CAPÍTULO IV........................................................................................................................34
SISTEMA PROPOSTO..........................................................................................................34
4.1 DESCRIÇÃO DAS TABELAS..........................................................................................344.2 DIAGRAMAS ENTIDADE RELACIONAMENTO.........................................................424.3 MENU PRINCIPAL DO SISTEMA..................................................................................424.4 CADASTRO DE FUMICULTOR......................................................................................434.5 CADASTRO DE PRAGAS................................................................................................444.6 MONITORAMENTO.........................................................................................................454.6.1 Contagem de Pragas nos Pontos - Desktop......................................................................464.6.2 Contagem de Pragas nos Pontos - Pocket........................................................................474.7 RELATÓRIOS....................................................................................................................484.7.1 Relatório de Emissão de Perca de Mudas........................................................................484.7.2 Relatório de Monitoramento............................................................................................494.8 GRÁFICO DE COLHEITA................................................................................................50CAPÍTULO V..........................................................................................................................51
RESULTADOS.......................................................................................................................51
5.1 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 1.................................................................................515.1.1 Importância do Sistema....................................................................................................515.1.2 Principais Dificuldades....................................................................................................525.1.3 Ajudaria a Melhorar no Controle de Produção e de Pragas.............................................525.1.4 Ajudaria no Gerenciamento Pessoal................................................................................535.1.5 Itens Importantes em um Sistema de Controle................................................................535.1.6 Cadastros Deveriam Conter no Sistema..........................................................................545.2 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 2.................................................................................545.2.1 Uso Frequente..................................................................................................................555.2.2 Complexidade do Sistema................................................................................................565.2.3 Facilidade no Uso............................................................................................................565.2.4 Necessidade de Apoio Técnico para uso do Sistema.......................................................575.2.5 Utilidade do Formulário para Monitoramento de Pragas................................................575.2.6 Inexistência de Inconsistências no Sistema.....................................................................585.2.7 Layout Simples................................................................................................................585.2.8 Confiança no Uso.............................................................................................................585.2.9 É Necessário Aprender Muitas Coisas antes de Usar o Sistema.....................................595.2.10 Nível de Satisfação em Relação ao Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo...............................................................................59CONCLUSÃO.........................................................................................................................61
REFERÊNCIAS......................................................................................................................63
ANEXOS..................................................................................................................................66
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Dados Fumicultura Santa Catarina...............................................................22Figura 2 - Representação Simplificada de um Sistema de Banco de Dados.................25Figura 3 - Administração do Banco de Dados através do IBExpert.............................28Figura 4 - Tabela Monitoramento Aberto na Ferramenta Admistrativa IBExpert........29Figura 5 - Ambiente de Programação Delphi na Versão 7.0.........................................30Figura 6 - Diagrama Entidade Relacionamento do Sistema Proposto..........................42Figura 7 - Menu Principal.............................................................................................43Figura 8 - Cadastro de Fumicultor................................................................................44Figura 9 - Cadastro de Pragas.......................................................................................44Figura 10 - Mensagem de Alerta...................................................................................45Figura 11 – Monitoramento...........................................................................................46Figura 12 - Contagem de Pragas - Desktop...................................................................47Figura 13 - Contagem de Pragas - Pocket.....................................................................48Figura 14 - Relatório de Emissão de Perca de Mudas...................................................49Figura 15 - Relatório de Monitoramento.......................................................................49Figura 16 - Geração do Gráfico da Colheita.................................................................50
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Importância de um Sistema de Controle de Produção................................52Gráfico 2 - Principais Dificuldades Encontradas na Fumicultura.................................52Gráfico 3 - Sistema Ajudaria Melhorar Controle da Produção e das Pragas................53Gráfico 4 - Sistema Ajudaria no Gerenciamento Pessoal.............................................53Gráfico 5 - Itens Importantes em um Sistema de Controle...........................................54Gráfico 6 - Cadastros que Deveriam Conter no Sistema...............................................54Gráfico 7 - Eu Poderia Usar o Sistema Frequentemente...............................................56Gráfico 8 - O Sistema é Muito Complexo.....................................................................56Gráfico 9 - O Sistema é Fácil de Usar...........................................................................56Gráfico 10 - Necessito de Apoio Técnico para Usar Este Sistema...............................57Gráfico 11 - O Formulário de Monitoramento de Pragas Poderá ser Útil....................57Gráfico 12 - Não Foram Encontradas Inconsistências no Sistema...............................58Gráfico 13 - O Layout do Sistema é Muito Simples.....................................................58Gráfico 14 - Sinto-me Confiante em Usar o Sistema....................................................59Gráfico 15 - É necessário Aprender Muitas Coisas Para Usar o Sistema.....................59Gráfico 16 - Sinto-me Satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas.......................................................................................................60
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Características do Firebird...........................................................................26Tabela 2 - Valores Relativos (%) das Respostas Favoráveis e Desfavoráveis..............55Tabela 3 – Grau de Concordância e Média Ponderada.................................................60
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Legenda para Cálculo da Amostra..............................................................17Quadro 2 - Código Locate Para Pesquisa Exata............................................................45Quadro 3 - Código que Realiza o Cálculo da Perca de Mudas.....................................48Quadro 4 - Código que Imprime o Resultado da Tela..................................................49
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
API Application Programming Interface (ou interface de programação de aplicativos).
CASE Computer-Aided Software Engineering (ou engenharia de software auxiliada por computador).
DB Database (banco de dados).
DDL Data Definition Language (ou linguagem de definição de dados).
HTML HyperText Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto).
IDE Integrated Development Environment (ou ambiente integrado de desenvolvimento).
JUDE Java and UML Developers Environment (ou ambiente para desenvolvedores UML e Java).
PC Personal Computer (Computador Pessoal).
PDA Personal Digital Assistant (assistente pessoal digital).
POO Object-Oriented Programming (Programação Orientada a Objetos).
RAD Rapid Application Development (ou desenvolvimento rápido de aplicações).
SI Sistemas de Informação.
SIG Sistemas de Informações Gerenciais.
SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados.
SQL Sctrured Query Language (ou linguagem de consulta estruturada).
TI Tecnologia da Informação.
UML Unified Modeling Language (ou linguagem de modelagem unificada).
VCL Visual Component Library (ou biblioteca de componentes visuais).
RESUMO
O presente estudo apresenta o desenvolvimento de um software para ambiente desktop, utilizando linguagem de programação visual e orientada a objetos, para controle de produção e manejo integrado de pragas na fumicultura. A cada dia as tecnologias adquirem mais importância na agricultura, é necessário ter controle de todas as etapas como também monitorar as pragas que danificam o fumo. Percebe-se uma carência de um software que controle a produção e realize o monitoramento das pragas. O principal objetivo é desenvolver um sistema que possibilite controlar a produção e o manejo integrado das pragas, possibilitando realizar cadastros, demonstrar relatórios e gráficos, monitorar pragas, visualizar dados no desktop e realizar o monitoramento no Pocket PC utilizando Terminal Server. Por se tratar de um estudo em que serão utilizadas informações reais, classifica-se como pesquisa de campo. Trata-se ainda de uma pesquisa exploratória, pois haverá aproximação do tema em relação à pesquisa, com a aplicação de questionários de análise documental e aplicação da escala de Likert que é uma escala de respostas gradativas baseada em critérios como: ocorrência, opinião, apreciação geral, grau de satisfação e atribuição de importância. Serão descritos os recursos tecnológicos utilizados para a modelagem do sistema, projeto do banco de dados e também para o desenvolvimento do software, abordando conceitos, funcionalidades e características das ferramentas. Com base nesses recursos o sistema foi desenvolvido e neste trabalho serão apresentadas as tabelas, algumas janelas, características do funcionamento e particularidades da programação desenvolvida. Também, serão abordados os resultados e na conclusão serão feitas as considerações finais sobre o desenvolvimento do sistema.
INTRODUÇÃO
Com a constante inovação as tecnologias adquirem mais importância para as
pessoas, empresas e também para a agricultura fazendo com que seja essencial
informatizar os processos da produção de fumo como também fazer o monitoramento
das pragas visando aumentar a produtividade e reduzir custos.
Buscando suprir a carência de um software de controle de processos da
produção e manejo integrado de pragas na produção de fumo, o sistema proposto terá
como finalidade automatizar o controle do processo, oferecendo soluções que buscam
minimizar as dificuldades durante os processos da produção, trazendo como benefícios
melhor integridade das informações, redução de perdas de rendimento, ajudando a
evitar custos desnecessários e a reduzir o impacto ambiental.
O sistema proposto possibilitará o cadastro das etapas da produção, além do
fornecimento de relatórios específicos e gráficos permitindo monitorar as pragas
através do desktop e também no Pocket PC via conexão remota através da utilização
do Terminal Server.
Dessa forma torna-se essencial o desenvolvimento de um software que se
adapte as necessidades da fumicultura, automatizando os controles da produção e das
pragas, facilitando a maneira de gerenciar as informações.
CAPÍTULO I
JUSTIFICATIVA (OU MOTIVAÇÃO)
1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO
Com a constante evolução tecnológica, cada vez mais as tecnologias vêm
adquirindo importância na vida das pessoas, empresas e também da agricultura.
É necessário ter controle de todas as etapas da fumicultura, como também
monitorar as pragas que danificam o fumo. Hoje, todo o processo é realizado
manualmente, dificultando o gerenciamento das informações.
O sistema proposto terá como finalidade automatizar o controle do processo,
oferecendo soluções que buscam minimizar as dificuldades durante os processos da
produção, trazendo como benefícios melhor integridade das informações, redução de
perdas de rendimento, ajudando a evitar custos desnecessários e a reduzir o impacto
ambiental.
Com, o propósito de desenvolver um software que satisfaça as necessidades do
produtor, foi aplicado um questionário que se encontra em anexo, auxiliando na
decisão do desenvolvimento do sistema. Tendo como base teórica e prática, o mesmo
procura se enquadrar nas exigências do fumicultor citado como estudo de caso.
A pesquisa ainda pode favorecer o desenvolvimento e aprimoramento de
pesquisas e softwares ligados a todas as áreas da agricultura.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Desenvolver um sistema que possibilite controlar a produção de fumo e o
manejo integrado de pragas.
15
1.2.2 Objetivos Específicos
Para atingir as metas pretendidas neste projeto de conclusão de curso o sistema
de controle de produção e manejo integrado de pragas deve ser capaz de:
Possibilitar o cadastro de produção, transplante, colheita e classificação do fumo;
Demonstrar através de relatórios o total de perca de mudas durante a safra, ou seja,
mudas que podem morrer durante cada etapa da produção;
Permitir monitorar as pragas;
Disponibilizar a visualização dos dados através de consultas na tela do desktop e
também no Pocket PC usando Terminal Server;
Fornecer relatórios e gráficos apenas no desktop.
1.3 METODOLOGIA
Este projeto trata-se de uma Pesquisa de Campo, pois segundo Ruaro (2004 p.
25): “É uma pesquisa que se realiza no ambiente natural da ocorrência dos fenômenos,
ou seja, classifica-se como pesquisa de campo porque a coleta de dados é feita no
ambiente em que os fatos ou fenômenos ocorrem”.
Classifica-se como pesquisa de campo, pois na abordagem serão utilizadas
informações diretas da realidade onde ocorrem os fatos, ou seja, será uma pesquisa
original.
Trata-se ainda de uma pesquisa exploratória que segundo Santos citado por
Ruaro (2004, p. 09).
Exploratória é tipicamente a primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Quase sempre busca-se essa familiaridade pela prospecção de materiais quem possam informar ao pesquisador a real importância do problema, o estagio em que de encontram as informações já disponíveis a respeito do assunto, e até mesmo revelar ao pesquisador novas fontes de informações.
Uma vez que o projeto servirá para uma aproximação da pesquisadora com o
assunto de estudo pode-se dizer que a pesquisa não terá cunho explicativo, mas
exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, valendo-se de análise documental e
utilização de questionários que de acordo com ROESH(1999, p.142) “É o instrumento
mais utilizado em pesquisa quantitativa”, valendo-se da analise documental e
aplicação do formulário em Escala Likert.
16
Conforme ASSIS (2007, p.33), a escala de likert “é uma escala de respostas
gradativas. As escalas podem ser de vários tipos, ou seja, baseadas em diversos
critérios, tais com: ocorrência, opinião, apreciação geral, grau de satisfação e
atribuição de importância.”
1.3.1 Coleta de Dados
Para que o desenvolvimento deste projeto possa suprir as necessidades do
fumicultor, serão aplicados dois questionários aos produtores da região, o primeiro
para levantar dados sobre suas necessidades de informações e os benefícios que este
sistema poderá trazê-los e o segundo para saber a opinião do fumicultor em relação ao
sistema.
1.3.2 População
O universo da pesquisa é constituído por 25 fumicultores da empresa A da
cidade de São Lourenço do Oeste.
1.3.3 Amostra
Com base em Santiago a amostra é “uma parte representativa do universo. Para
que uma amostra represente com fidedignidade as características do universo, deve-se
levar em consideração a extensão do universo, os recursos existentes, o nível de
confiança estabelecido e o erro máximo permitido”.(SANTIAGO, 2004, p.35).
Ainda de acordo com Santiago(2004) Usou-se o nível de confiança de 95% e
margem de erro de 5%.
Conforme Barbetta (1999, p.58), citado por Santiago (2004, p.36), afirma que
um primeiro cálculo do tamanho da amostra pode ser feito, mesmo sem conhecer o
tamanho da população, através da seguinte expressão:
n0 = n0 = n0 = n0 =
Conhecendo o tamanho N da população, que neste estudo foi representado por
25 fumicultores pode-se corrigir o cálculo anterior por:
17
n0 = n0 = n0 = n0 =
Com base neste cálculo o número de questionários a ser aplicados é de 23.
n0 = Amostra inicialn = Amostra finale = Margem de erroN = População
Quadro 1 - Legenda para Cálculo da Amostra
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este primeiro capítulo apresentou a justificativa do trabalho, o objetivo geral e
os objetivos específicos e a metodologia da pesquisa.
O segundo capítulo abordará o domínio da aplicação utilizado apresentando a
importância da informática na agricultura, sistemas de informação, sistema de
informação gerencial, conceitos da fumicultura (o que é/o que abrange), controle dos
processos, monitoramento, contexto da fumicultura e as dificuldades e necessidades
encontradas na produção de fumo.
Já no terceiro capítulo serão descritos os recursos tecnológicos utilizados no
desenvolvimento do sistema proposto, entre eles: banco de dados Firebird, ferramenta
administrativa de banco de dados IBExpert e ambiente de programação visual e
orientado a objetos Delphi.
Será apresentando, no capítulo IV, as tabelas de dados com os seus respectivos
campos e a descrição do sistema proposto através de algumas janelas, características
do funcionamento e particularidades da programação desenvolvida.
Por último, no capítulo da conclusão, será apresentada a importância do estudo
realizado respondendo ao objetivo geral, aos objetivos específicos e ao problema do
trabalho.
CAPÍTULO II
DOMÍNIO DA APLICAÇÃO
Atualmente a inovação tecnológica faz com que seja essencial informatizar os
processos da produção, além de fazer o monitoramento das pragas visando aumentar a
produtividade e a redução dos custos. A utilização de um Sistema de Controle de
Produção e Manejo Integrado de Pragas auxiliara o produtor no gerenciamento das
informações.
2.1 IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA AGRICULTURA
Informática é entendida como informação automática, ou seja, através dos
computadores utilizando métodos e técnicas a informação é tratada automaticamente.
A utilização dela é a base para a inovação tecnológica, auxiliando no aumento da
produtividade dos recursos da agricultura e também a criação de banco de dados para a
tomada de decisões gerenciais auxiliando o agricultor a ter um melhor planejamento,
tendo como objetivo aumentar a produtividade e reduzir os custos.
Segundo Martin a agricultura “tem hoje uma condição bem favorável para
investir na modernização de seus controles através da utilização da informática. A
tendência atual de mercado apresenta sinais claros de redução de custos de
equipamentos e softwares para o setor.”(MARTIN, 1993, p.42)
A informatização na agricultura, já é uma realidade nos dias de hoje, embora
aconteça em ritmo bem mais lento que na zona urbana. O uso das TIs vem aumentando
dia-a-dia no meio rural, nos últimos anos, e verifica-se que ela pode contribuir de
forma positiva nos aspectos econômicos e ambientais. De acordo com a Meira,
Mancini, Maximo, Fileto e Massrurá a tecnologia da informação:
Começou a ser aplicada com sucesso nas fazendas com a automatização das tarefas de contabilidade, de controle de recursos humanos e de controle de estoques e de maquinário. Só anos depois os agricultores e criadores puderam utilizar a informática diretamente na produção. Atualmente, com o surgimento de empresas especializadas e o trabalho dos órgãos governamentais de pesquisa e de assistência técnica, já existe uma quantidade considerável de programas voltados para o campo. (MEIRA, MANCINI, MAXIMO, FILETO E MASSRUHÁ, 1996, p.180)
19
Um sistema para controle de produção e manejo integrado de pragas irá
auxiliar o fumicultor nas dificuldades de controlar todo o processo de produção e
monitorar as pragas. Conduzindo o fumicultor a alcançar um melhor rendimento na
produção.
Para alcançar melhores resultados no desenvolvimento do sistema, espera-se
contar com a participação de fumicultores, pois estes poderão fornecer informações
muito importantes devido a sua experiência na fumicultura.
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Segundo O’BRIEN, sistemas de informação (SI) é um sistema organizado de
componentes inter-relacionados compostos por pessoas, hardware, software dados e
rede que organizam, coletam, processam e distribuem dados transformando e
difundindo a informação na organização.
Já Laudon, afirma que um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como:
Um conjunto componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliar os gerentes e trabalhadores a analisar os problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. (LAUDON, 2004, p.7)
STAIR (1998) ainda, conceitua que um sistema de informação constitui um
tipo especial de sistema que pode ser definido de diversas maneiras. SI é um conjunto
de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam
(processamento) e disseminam (saída) os dados e a informação e oferecem um
mecanismo de feedback para atender a um objetivo.
Os sistemas de informação são importantes porque estão redefinindo os
fundamentos de negócios, pois, a TI passou a fazer parte do dia-a-dia das empresas.
Incorporando os custos do diários nas organizações, auxiliando os gerentes na tomada
de decisão, e em suas operações e estratégias.
20
2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Os sistemas de informações gerenciais (SIG) tornam disponíveis para as
empresas, informações necessárias para tornar mais fácil o processo decisório da
empresa oferecendo condições para que as funções de planejamento, controle e
operação da empresa sejam realizadas com eficácia.
Segundo OLIVEIRA, “SIG é o processo que transforma dados em informação
que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a
sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”. (OLIVEIRA, 2002,
p.40)
Os SIG’s se atualizam continuamente para atender a demanda das
organizações, pois para toda empresa há a necessidade estar atualizada para sobreviver
no mercado. Eles são responsáveis por gerar informações rápidas, precisas, seguras e
úteis para a o processo de tomada de decisão garantindo uma estrutura de gestão
diferenciada, auxiliando a empresa a ganhar vantagem competitiva, alcançar suas
metas, pois fornece aos gerentes detalhes das operações da empresa, possibilitando
controlar, organizar, planejar com mais efetividade e eficiência.
Segundo O’Brien um SIG:
Gera produtos de informação que apóiam muitas das necessidades de tomada de decisão da administração. Os relatórios, telas e respostas, produzidos por esses sistemas fornecem informações que esses gerentes especificaram de antemão para o adequado atendimento de suas necessidades de informação. Esses produtos de informação pré-definidos satisfazem as necessidades de informação dos tomadores de decisão dos níveis operacional e tático, que encontram tipos de situações de decisão mais estruturados.(O’BRIEN, 2004, p.283)
2.4 CONCEITOS DA FUMICULTURA
A fumicultura é a cultura do plantio de fumo, ou seja, é caracterizada pela
produção familiar e absorção maciça de mão-de-obra em pequenas áreas de terra,
desenvolvida em muitos municípios da região Sul.
O Brasil é caracterizado como o maior exportador mundial de fumo não
manufaturado (fumo em folhas), além de ser o segundo maior produtor mundial de
fumo, situação essa que favorece a economia brasileira.
Conforme a FETRAF (2006), o Brasil é o segundo maior produtor e maior
exportador mundial de fumo. Já de acordo com a ABEPRO (2006), para alcançar tais
21
patamares, o setor fumageiro envolve cerca de 2,4 milhões de pessoas, entre
fumicultores, transportadores, funcionários das indústrias de beneficiamento e das
fábricas de cigarros, pontos de vendas, fabricantes e distribuidores de insumos
agrícolas e fornecedores de matéria-prima.
Devido ao sistema de produção integrada e às relações custo/benefício de
produção, com elevada rentabilidade por hectare o cultivo de fumo no Brasil gera
oportunidades no campo.
2.4.1 Controle dos Processos
O controle dos processos da produção é realizado de acordo com cada etapa:
produção, poda, transplante, desponte, colheita e classificação. Todas esses dados
serão informados no sistema proposto pelo fumicultor no decorrer da safra.
2.4.2 Monitoramento
Durante as etapas da produção também é realizado o monitoramento das
pragas que começa no início do transplante quando é realizado a contagem das pragas
na lavoura. Sendo assim, o fumicultor deve caminhar pela plantação em zigue-zague e
parar em 10 pontos da lavoura. Em cada ponto contar 5 mudas e anotar a quantidade
de plantas atacadas.
2.5 CONTEXTO DA FUMICULTURA
Segundo AGENCIA ESTADO (2008), atualmente calcula-se que 85% da
produção brasileira de fumo sejam exportadas. Ainda de acordo com CNA (2008), a
Região Sul é a maior produtora de fumo no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul
responsável por 50%, Santa Catarina por 33% e o Paraná por 17%. Na safra
2007/2008, 182 mil produtores gaúchos integrados colheram 720 mil toneladas de
fumo, cultivadas em 354 mil hectares.
No século XVII o comércio do fumo já era conhecido e teve o seu cultivo e
comércio destacado, passando a figurar entre os principais produtos exportados
durante o período do império, devido a essa importância para o Brasil Colônia que tem
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destaque marcado até o dia de hoje, pois o brasão das Armas da República é
constituído de um ramo de fumo, juntamente com o ramo de café.
Os fumos produzidos nos três estados do Sul do Brasil são divididos em dois
grupos: Fumo de Estufa e Fumo de Galpão. Na região de São Lourenço do Oeste,
geralmente é cultivado o Fumo de Galpão. Os dois tipos se diferenciam devido ao
processo de colheita e secagem, o tipo de Fumo de Galpão produzido em nossa região
é o Burley.
Apenas uma pequena parcela da produção da região de São Lourenço do Oeste
fica no Brasil, sendo que a maioria é exportada para outros países.
2.6 CONTEXTO DA FUMICULTURA NO ESTADO DE SANTA CATARINA
No Estado de Santa Catarina a fumicultura tem significativa importância
econômica e social. A Figura 1 apresenta dados referentes a safra 2007/2008 da
fumicultura no estado de Santa Catarina.
Figura 1 - Dados Fumicultura Santa Catarina(Fonte: www.fetaesc.org.br/comissoes/fumicultura/apresentacaopesquisa.ppt)
Conforme Marcondes (2002), alguns dados ilustram a importância da
fumicultura em Santa Catarina:
Dos cerca de 200 mil produtores rurais catarinenses, 47 mil (24%) produzem fumo
e têm nesta atividade uma das principais fontes de renda familiar;
Esta é uma atividade desenvolvida quase exclusivamente nas pequenas
propriedades: 70% dos produtores têm propriedades com menos de 20 hectares e
outros 25% menos de 50 hectares;
A área média de plantio é de 2 hectares por propriedade;
A renda bruta de 1 hectare de fumo atinge R$ 4,0 mil, contra cerca R$ 600,00 do
milho e do feijão, por exemplo;
23
Boa parte da renda bruta do fumo acaba constituindo-se em receita para os
produtores, já que grande parte do custo de produção é remuneração da mão-de-
obra, normalmente familiar;
O Valor Bruto da Produção (VBP) do fumo catarinense atinge mais de R$ 350
milhões, inferior apenas aos VBP da avicultura, da suinocultura e da produção de
milho;
O fumo é um dos importantes produtos da pauta das exportações catarinenses;
A fumicultura é desenvolvida na maior parte dos municípios catarinenses;
O fumo contribui de forma importante para a arrecadação de impostos estaduais;
Santa Catarina é o segundo produtor nacional, com mais de 30% da produção
brasileira.
2.7 DIFICULDADES E NECESSIDADES
Desde a etapa da semeação é necessário ter um controle das mudas na
produção, pragas, inseticidas utilizados como também na hora da poda, transplante,
desponte, colheita e classificação. Logo após a secagem é realizada a classificação,
onde é dividido em quatro classes e em seguida feito o enfardamento.
O manejo integrado de pragas é feito manualmente em uma caderneta, sendo
necessário o fumicultor carregá-la no meio da plantação.
Hoje todo o processo de controle é feito manualmente o que dificulta o
gerenciamento das informações recolhidas no decorrer das etapas da produção.
O sistema proposto terá como finalidade automatizar o controle do processo,
oferecendo soluções que buscam minimizar as dificuldades durante o processo da
produção. Realizando as anotações em cadastros no desktop e o monitoramento através
de um pocket que pode ser carregado no bolso do fumicultor enquanto ele caminha no
meio da plantação.
CAPÍTULO III
RECURSOS TECNOLÓGICOS
Neste capítulo serão descritos os recursos tecnológicos utilizados para a
modelagem do sistema, projeto do banco de dados e também para o desenvolvimento
do software, abordando conceitos, funcionalidades e características das ferramentas.
3.1 BANCO DE DADOS
Um banco de dados é um conjunto de dados que contém informações
persistentes e organizadas. Os dados podem ser representações de entidades,
juntamente com relacionamento dessas entidades.
Segundo Date, um banco de dados “É uma coleção de dados persistentes, usada
pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa.”(DATE, 2003, p.10)
Geralmente um banco de dados é mantido e acessados através de um software
conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), que é um sistema
computadorizado responsável pelo gerenciamento, ou seja, armazenamento e
recuperação das informações do banco de dados além de fornecer mecanismos que
permitem também aos usuários criarem e manipularem uma base de dados.
De acordo com Silberschatz, Korth e Sudarshan um SGBD:
É constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses dados. O conjunto de dados, comumente chamado banco de dados, contém informações sobre uma empresa em particular. O principal objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados.(SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 1999, p. 1)
Um sistema de banco de dados envolve quatro componentes principais: banco
de dados, hardware, software (programas de aplicação) e usuários finais, como mostra
a Figura 2.
25
Figura 2 - Representação Simplificada de um Sistema de Banco de Dados(Fonte: DATE, 2003, p.6)
Os sistemas de banco de dados são criados para administrar grande quantidade
de informações, caso ocorram problemas no sistema o SGBD deve garantir a
segurança e privacidade das informações armazenadas, além de restringir tentativas de
acesso não autorizado.
3.1.1 Firebird
O Firebird é um sistema gerenciador de banco de dados, que é compatível com
diversos sistemas operacionais, além de ser também compatível com padrões SQL.
Além disso, é uma ferramenta gratuita, sem limitações de uso e com suporte gratuito
facilmente encontrado na internet.
Segundo Borrie o Firebird:
É um sistema gerenciador de banco de dados relacional (SGBDR) SQL cliente/servidor compacto e poderoso que pode ser executado em uma diversidade de plataformas de sistemas operacionais servidores e clientes, incluindo Windows, Linux e diversas outras plataformas UNIX, tais como FREEBSD e Mac OS X. É um SGBDR de capacidade industrial que possui alto nível de compatibilidade com padrões SQL, ao mesmo tempo em que implementa alguns recursos de linguagem poderosos na esfera especifica do vendedor da programação procedural.(BORRIE, 2006, p. XXIII)
O Firebird é desenvolvido como um projeto Open Source (ou código aberto)1,
1 http://www.firebirdsql.org/, visitado em 26/11/2009.
26
que descende do código aberto do Interbase na versão 6.0 da Borland®.
Por ser um SGBD completo e de alta performance, o Firebird possui muitas características
sendo que as principais são apresentadas na Tabela 1.
Característica Descrição
Open-source Totalmente livre para uso e distribuição, sem limitações de licença e custos com elas. Código-fonte totalmente disponível, o que garante a transparência do projeto. Além disto, conta com uma comunidade de desenvolvedores e apoiadores muito ativa.
Fácil configuração e manutenção Dispensa a contratação de um DBA, pois a instalação é extremamente simples, é possível programar manutenção automática, e tudo pode ser feito pela aplicação (ajustes na base, etc) ou com ferramentas de console ou visuais gratuitas.
Suporte à protocolos de rede TCP/IP para todas as plataformas.Conformidade com SQL-92 Suporte aos padrões ANSI SQL92. Arquitetura multi-geracional O servidor mantém versões antigas dos registros (se necessário)
que permite que as transações possam ter visões consistentes dos dados.
Travamento otimista em registros O servidor trava somente os registros que o cliente está atualizando, ao invés de travar uma página do banco de dados (que pode conter registros não significativos para a operação).
Otimização de Queries O servidor otimiza queries (consultas,atualizações) automaticamente, ou você pode especificar um plano para a queries.
Campos Blob e filtros de Blob Tipo de dados cujo tamanho é aumentado dinamicamente, podendo conter texto ou dados não formatador, como imagens.
Integridade Referencial Declarativa Implementação automática de relacionamento entre tabelas (entre chaves estrangeiras e primárias).
Triggers (gatilhos) Módulos de código pré-programados que são ativados quando dados de uma determinada tabela são inseridos, atualizados ou excluídos.
Eventos Mensagens passadas do banco de dados para a aplicação; habilita a aplicação a receber notificações de mudanças nos dados.
Visões Atualizáveis Visões podem refletir mudanças nos dados quando ocorrerem.Funções de Usuário (UDFs) Módulos de programa que rodam no servidor, adicionando
funcões ao servidor de acordo com as necessidades do usuário.Junções Externas (Outer Joins) Construção de relações entre duas tabelas que habilita operações
complexas.Gerenciamento Explícito de Transações Total controle sobre a abertura, confirmação e cancelamento de
transações, incluindo a possibilidade de dar nome às transações.Acesso de Aplicações correntes aos Dados Um cliente lendo uma tabela não bloqueia os demais.Commit de duas-fases Transações entre bancos diferentes são verificadas quanto a se as
mudanças em todos os bancos foram executadas com sucesso antes da confirmação.
Índices Estrutura de indexação B-Tree.Serviços de Estatísticas Geração de estatísticas das páginas de dados e cabeçalhos para
auxílio na administração.Suporte à arquivos grandes Possibilidade de trabalhar-se com múltiplos arquivos ou arquivo
único de até 980G. Suporte à acesso de 64 bits aos arquivos.Uso de Tabelas Externas Armazenamento de dados em arquivos externos ao banco de
dados.
Tabela 1 - Características do Firebird(Fonte: http://www.comunidade-firebird.org/cflp/downloads/CFLP_O014.PDF)
3.1.2 Ferramenta Admistrativa IBExpert
A modelagem de software é a uma representação simplificada da realidade, pois
com ela pode-se identificar as características e funcionalidades que o software terá
27
através da análise de requisitos e do planejamento do software. Modelar software
consiste em construir modelos que representam artefatos de software utilizados e seus
inter-relacionamentos.
Modelagem de software consiste em construir modelos que sejam capazes de
explicar as características ou o comportamento de um software ou de um sistema de
software. Geralmente a modelagem de software usa algum tipo de notação gráfica e
são amparados pelo uso de ferramentas CASE (Computer-Aided Software
Engineering, ou engenharia de software auxiliada por computador).
Conforme Booch, Rumbaugh e Jacobson a modelagem:
É uma parte central de todas as atividades que levam à implantação de um bom software. Construímos modelos para comunicar a estrutura e o comportamento desejados do sistema. Construímos modelos para visualizar e controlar a arquitetura do sistema. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos elaborando, muitas vezes expondo oportunidades de simplificação e reaproveitamento. Construímos modelos para gerenciar os riscos. (BOOCH, RUMBAUGH, JACOBSON, 2000, p. 3)
O IBExpert é uma ferramenta CASE de administração de banco de dados
Interbase e Firebird que foi criado em 1991 pela HK Software2. Ela possui uma
interface gráfica que permite criar e gerenciar usuários e tabelas, fazer análise de dados
e cópias de objetos de dados.
A Figura 3 apresenta a administração do banco de dados através do IBExpert.
Como o Firebird não possui interface gráfica o IBExpert auxilia na administração do
banco possibilitando assim, criar tabelas, alterar dicionários, deletar registros,
relacionamentos entre outras opções.
2 www.ibexpert.com/, visitado em 03/12/2009.
28
Figura 3 - Administração do Banco de Dados através do IBExpert.(Fonte: http://www.inf.ufsc.br/~fileto/Disciplinas/INE5623-2009-1/Trabs/BD-Musicas.pdf)
O administrador ou desenvolvedor que utiliza essa ferramenta poderá criar e
administrar seu banco de dados facilmente, sem necessidade se ter conhecimento da
linguagem SQL, além de que permitir realizar tarefas de suporte e manutenção do
banco local ou remotamente.
Dentre as ferramentas administrativas existentes ele se destaca não só pela
quantidade de recursos oferecidos, mas também pela interface amigável e instrutiva.
Dispõem de uma versão gratuita chamada Personal, que possui algumas restrições nas
suas funcionalidades, mas mesmo assim com mais recursos que as ferramentas free
existentes.
Para Bertol e Benatto o IBExpert,
Permite a criação de tabelas sem a necessidade da utilização de comandos DDL. Todos os atributos de uma tabela, tais como: campos, chave primária (primary key), chave estrangeira (foreign key), índices, triggers entre outras, podem ser criados e alterados visualmente sendo que o IBExpert gera automaticamente o script. (BERTOL e BENATTO, 2004)
Na Figura 4 pode-se observar a relação dos campos da tabela
“monitoramento”, que representa umas tabelas do banco de dados do sistema proposto,
na ferramenta IBExpert.
29
Figura 4 - Tabela Monitoramento Aberto na Ferramenta Admistrativa IBExpert
3.2 AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO DELPHI
Delphi é um ambiente integrado de desenvolvimento (ou IDE- Integrated
Development Enviroment) para desenvolvimento de softwares desenvolvido pela
Borland Software Corporation. Possui um ambiente rápido para o desenvolvimento de
aplicações (ou Rapid Application Development) utilizado no desenvolvimento de
aplicações desktop, aplicações multicamadas e cliente/servidor; compatível com
muitos bancos de dados.
Segundo Cantu (2003), o ambiente de programação Delphi é baseado no
paradigma da orientação a objetos, que utiliza como base uma linguagem derivada do
Pascal conhecida como linguagem de programação Object Pascal (Pascal com
extensões orientadas a objetos).
Por ser constituído de várias ferramentas em um ambiente padronizado, forma-
se um ambiente de desenvolvimento, tornando mais fácil a vida do programador. O
programador encontra as ferramentas mais utilizadas no mesmo lugar, sem ter a
necessidade de instalar ou executar separadamente.
Na Figura 5 pode-se visualizar o ambiente de programação Delphi na versão
7.0, que é dividido, principalmente, em 4 partes com funcionalidades especificas: 1) a
30
janela principal (onde está a paleta de componentes), 2) o Object Inspector (ou
inspetor de objetos), 3) a janela do formulário e 4) o editor de códigos.
Figura 5 - Ambiente de Programação Delphi na Versão 7.0
3.2.1 Componentes Utilizados
No desenvolvimento do projeto proposto neste trabalho de conclusão de curso
foram utilizados do pacote padrão de desenvolvimento Delphi, principalmente, as
seguintes páginas de componentes:
Interbase: Os componentes da guia Interbase da paleta de componentes permite
conectar diretamente aos servidores de banco de dados Interbase e Firebird sem
usar os componentes do mecanismo BDE ou ADO do Delphi. O Componente
IBTable é o responsável pelo acesso a tabela, IBQuery possui mesma função do
anterior porém com o uso de uma SQL, IBTransaction é o responsável por
controlar as transações da base de dados e o IBDatabase realiza a conexão com o
banco.
Data Access: Nessa aba são encontrados os componentes especializados que
permitem que se trabalhe com informações da base de dados. O componente mais
utilizado é o DataSource responsável pelo gerenciamento e distribuição dos
campos pelo formulário.
1
2
34
31
Data Controls: Possui componentes especializados na administração da base de
dados, muito semelhantes aos componentes da aba Standard e Additional, mas com
ligação a tabelas da base de dados. O DBEdit tem a função de edição de campos,
DBGrid é um dos controles que podemos usar para exibir os dados como se fosse
em uma planilha, o DBNavigator possui as funções de inserir, deletar, editar,
postar, atualizar, primeiro, anterior, próximo e último, DBLookupComboBox é
utilizado quando precisa-se buscar dados de uma tabela origem para gravar em uma
tabela destino e o DBChart utilizado na criação de gráficos.
Standard e Aditional: Estas abas possuem os componentes mais comuns e mais
utilizados no desenvolvimento de interfaces de programas Windows como, por
exemplo, o Label exibe qualquer texto ou frase na aplicação, o Edit edita o texto e
o BitBtn é um botão e para exibir imagens o Image.
Qreport: É um conjunto de componentes e controles que permitem criar relatórios
no ambiente de programação Delphi. Os componentes mais usados são o QrLabel e
o QRDbText, estes possuem as mesmas funções do Label e do DbText.
Ainda para apoiar o processo de desenvolvimento do projeto proposto foram
utilizados os componentes de terceiros, como por exemplo:
RX Lib: É um conjunto de componentes gratuitos e sua coleção de componentes
com diversas funcionalidades. Para Bertol (2004), a RX Lib é uma das mais
conhecidas e utilizadas bibliotecas de componentes para o desenvolvimento de
aplicações Delphi. Desenvolvida pelos russos Fedor Koshevnikov, Igor Pavluk e
Serge Korolev, está disponível em todas as versões do Delphi adicionando
inúmeros componentes ao ambiente de desenvolvimento, que incrementam ou
suprem necessidades dos componentes padrão da VCL. Além de ser freeware, a
RX Lib é distribuída com código fonte, podendo servir também como uma valiosa
fonte de estudo para quem deseja se familiarizar com a criação de componentes.
Após terminado o processo de instalação da biblioteca Rx Lib3, serão adicionas a
paleta de componentes do Delphi três novas abas: RxControls, RxDBAware e
RXTools.
3 Download em: http://www.delphibr.com.br/download.php, visitado em 27/11/2009.
32
3.3 POCKET PC
É um dispositivo móvel que roda recursos de um computador, porém mais
limitado, faz parte do grupo de PDAs baseado no sistema operacional da Microsoft, o
Windows Mobile. Com ele é possível acessar a internet, assistir vídeos e músicas,
digitar textos, sem a necessidade de estar em frente a um computador.
Segundo a MICROSOFT, é um dispositivo de mão que permite armazenar e
receber e-mails, contatos, compromissos, tocar arquivos multimídia, jogos, trocar
mensagens de texto com o MSN Messenger, navegar na internet, e muito mais.
Podendo também trocar, ou sincronizar, informações com um computador desktop.
Com o Pocket é possível interconectar um computador pessoal e uma rede sem
fios (Wi-Fi) para acesso a internet, conexão remota, entre outros.
3.3.1 Windows Mobile 5.0
É uma versão portátil do sistema operacional Windows para dispositivos
móveis usado principalmente em PDAs, possui uma interface muito parecida na
aparência e funcionamento. Conforme Palmland o Windows Mobile:
É um sistema operacional compacto, desenvolvido para rodar em dispositivos móveis como Pocket PCs, Smartphones e aparelhos de multimídia em geral, o sistema vem com um conjunto de aplicações básicas bem conhecidas no mundo dos PCs, tais como o Word, Excel, PowerPoint, Windows Media Player Pocket.(PALMLAND, 2009)
Ainda Segundo PALMLAND(2009), o Windows Mobile 5.0, foi lançado pela
Microsoft em 2005, para ser utilizado em equipamentos móveis, tendo como
diferencial o fato de ser a mesma para celulares e PDAs - com isso, a Microsoft
conseguiu aderir ao modelo de negócios que já era utilizado pelas rivais do segmento
móvel, tais como Symbian, BlackBerry e Palm.
3.3.2 Remote Desktop Protocol
O Remote Desktop Protocol é um protocolo de comunicação utilizado entre um
cliente e um servidor, possibilitando acessar remotamente outra maquina, ou um
servidor que esteja executando Microsoft Terminal Service. O RDP,
É uma extensão da família T-120 de padrões de protocolos. Ele é um protocolo multicanais que permite que canais virtuais separados carreguem dados de apresentação, comunicação para mecanismos seriais, informações de licenciamento,
33
dados altamente criptografados (teclado, mouse), e assim por diante. Como o RDP é uma extensão do protocolo central T.Share, vários outros recursos são mantidos, como os recursos arquiteturais necessários para fornecer suporte multiponto (multiparty sessions). A entrega de dados multiponto permite que os dados de um aplicativo sejam entregues a várias pessoas (partes) em tempo real, sem a necessidade de enviar os mesmos dados para cada sessão individualmente (por exemplo, o Virtual Whiteboards).(MICROSOFT, 2005)
Terminal Service é um serviço do Windows que permite administrar a área de
trabalho de outro computador remotamente, além de permitir que se possa executar
aplicativos de modo remoto.
SANTANA (2009), afirma que é muito útil para clientes que não possuem
hardware suficiente para processar determinadas tarefas. Utilizando Terminal
Services, o processamento é executado no servidor e quando conexão é estabelecida
entre um cliente e um servidor apenas comandos de mouse e teclado são enviados pela
rede. Cada conexão efetuada com o servidor Terminal Services cria uma nova sessão,
ou seja, vários clientes podem se conectar ao servidor simultaneamente sem que um
interfira no trabalho de outro.
3.3.3 Wireless
A Wireless 2.4 também conhecida como Wi-Fi utiliza como padrão a normas
802.11b e 802.11g, sendo estas compatíveis entre si. Uma grande vantagem da norma
802.11g é a velocidade de transmissão que pode chegar a 54 megabits; enquanto a
norma 802.11b não atinge velocidades superiores a 11 Mbps. Segundo Guia do
Hardware o padrão de redes wireless atual (2006),
É o 802.11g. Ele utiliza a mesma faixa de frequência do 802.11b: 2.4 GHz. Isso permite que os dois padrões sejam intercompatíveis. A idéia é que você possa adicionar placas e pontos de acesso 802.11g a uma rede 802.11b já existente, mantendo os componentes antigos, do mesmo modo como hoje em dia temos liberdade para adicionar placas e switchs Gigabit Ethernet a uma rede já existente de 100 megabits. (GUIA DO HARDWARE, 2006)
O Wi-FI possibilita a criação de redes locais sem fio permitindo a ligação de
notebooks, computadores desktop, pockets, entre outros.
CAPÍTULO IV
SISTEMA PROPOSTO
Na primeira parte deste capítulo, serão apresentadas as tabelas de dados com
seus respectivos campos. Para cada tabela tem-se a função dela e uma relação com os
nomes e descrição dos campos, além da indicação da chave primária e chave ou
chaves estrangeiras quando existirem relacionamentos.
Na segunda parte, será apresentado o sistema proposto para o controle de
produção e manejo integrado de pragas na produção de fumo através da apresentação
de algumas das janelas, características do funcionamento e particularidades da
programação desenvolvida.
4.1 DESCRIÇÃO DAS TABELAS
Na relação das tabelas a seguir é possível verificar a finalidade de cada uma,
bem como o seu nome, a relação de campos, a definição das restrições de chave
primária e chave estrangeira, a descrição dos campos e o script SQL4 de criação da
mesma.
Tabela CIDADE: tem por objetivo armazenar as cidades onde residem os
fumicultores.
Nome do CampoTipo
(tamanho)PK5 FK6 Descrição
IDCIDADE integer * Número de sequência que identifica a cidade.NOME_CIDADE varchar(30) Nome da cidade.UF varchar(02) Sigla da unidade federativa ou estado.Script SQL para criação da tabela:create table CIDADE ( IDCIDADE integer not null, NOME_CIDADE varchar(30), UF varchar(2), constraint PK_CIDADE primary key(IDCIDADE));
4 comando SQL para criar o esquema da tabela e as restrições de chave primária e chave estrangeira (quando existir). O esquema de uma tabela especifica o nome da tabela, mais o nome e o tipo de cada campo.5 PK- Primary Key (ou chave primária). Campo que apresenta um valor diferente para cada registro da tabela.6 FK- Foreing Key (ou chave estrangeira). Campo de relacionamento, representa a chave primária da tabela relacionada.
35
Tabela FUMICULTOR: aqui serão armazenadas as informações cadastrais dos
fumicultores.
Nome do CampoTipo
(tamanho)PK FK Descrição
IDFUMICULTOR Integer * Número de sequência que identifica o fumicultor.
NOME_FUMICULTOR varchar(30) Nome do fumicultor.ENDERECO varchar(40) Endereço do fumicultor.NUMERO Integer Número do endereço do fumicultor.COMPLEMENTO varchar(30) Complemento do endereço.IDCIDADE Integer * Código da cidade.CEP varchar(9) CEP do endereço do fumicultor.TELEFONE varchar(13) Telefone do fumicultor.CELULAR varchar(13) Número do telefone celular do fumicultor.SEXO varchar(1) Sexo do fumicultor (M- masculino e F-
feminino).DATANASCIMENTO Date Data de nascimento do fumicultor.ESTADOCIVIL varchar(1) Estado civil do fumicultor.EMAIL varchar(100) Endereço eletrônico do fumicultor.CPF varchar(11) CPF do fumicultor.RG varchar(20) Registro geral ou identidade do fumicultor.Script SQL para criação da tabela:create table FUMICULTOR ( IDFUMICULTOR integer not null, NOME_FUMICULTOR varchar(30), ENDERECO varchar(40), NUMERO integer, COMPLEMENTO varchar(30), IDCIDADE integer, CEP varchar(9), TELEFONE varchar(13), CELULAR varchar(13), SEXO varchar(1), DATANASCIMENTO date, ESTADOCIVIL varchar(1), EMAIL varchar(100), CPF varchar(11), RG varchar(20), constraint PK_FUMICULTOR primary key(IDFUMICULTOR), constraint FK_FUMICULTOR_CIDADE foreign key(IDCIDADE) references CIDADE(IDCIDADE));
36
Tabela SAFRA: esta tabela tem por finalidade armazenar as informações referentes a
safra.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDSAFRA integer * Número de sequência que identifica a safra.
DESCRICAO_SAFRA varchar(100) Descrição da safra.DATA_SAFRA date Data Inicial da safra.OBS_SAFRA varchar(300) Observações da safra.Script SQL para criação da tabela:create table SAFRA ( IDSAFRA integer not null, DESCRICAO_SAFRA varchar(100), DATA_SAFRA date, OBS_SAFRA varchar(300), constraint PK_SAFRA primary key(IDSAFRA));
Tabela DATACONTAGEM: nesta tabela serão armazenados os registros relacionados
as datas de contagem dos pontos, os pontos e a quantidade de pragas encontrados em cada
um destes para o monitoramento.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDDATACONTAGEM integer * Número de sequência que identifica a data da contagem.
DATA_CONTAGEM date Data da contagem.PONTO integer Ponto.QUANTIDADE integer Quantidade de pragas do ponto.Script SQL para criação da tabela:create table DATACONTAGEM ( IDDATACONTAGEM integer not null, DATA_CONTAGEM date, PONTO integer, QUANTIDADE integer, constraint PK_DATACONTAGEM primary key(IDDATACONTAGEM));
37
Tabela PRAGA: nesta tabela estarão armazenadas as informações relacionadas as
pragas que devem ser controladas preventivamente nas lavouras de fumo.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDPRAGA integer * Número de sequência que identifica a praga.NOME_PRAGA varchar(50) Nome da praga.IDENTIFICACAO varchar(50) Identificação da praga.OBS_PRAGA varchar(400) Observações sobre a praga.Script SQL para criação da tabela:create table PRAGA ( IDPRAGA integer not null, NOME_PRAGA varchar(50), IDENTIFICACAO varchar(50), OBS_PRAGA varchar(400), constraint PK_PRAGA primary key(IDPRAGA));
Tabela INSETICIDA: a tabela inseticida tem como objetivo armazenar informações
relacionadas aos inseticidas utilizados na cultura do fumo.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDINSETICIDA integer * Número de sequência que identifica o inseticida.
NOME_INSETICIDA varchar(50) Nome do Inseticida.INGREDIENTEATIVO varchar(30) Ingrediente ativo do inseticida.CLASSE varchar(30) Classe do inseticida.RECOMENDACAO varchar(100) Recomendação do inseticida.OBS_INSETICIDA varchar(200) Observações sobre o inseticida.Script SQL para criação da tabela:create table INSETICIDA ( IDINSETICIDA integer not null, NOME_INSETICIDA varchar(50), INGREDIENTEATIVO varchar(30), CLASSE varchar(30), RECOMENDACAO varchar(100), OBS_INSETICIDA varchar(200), constraint PK_INSETICIDA primary key(IDINSETICIDA));
38
Tabela PROBLEMA: Esta tabela tem por finalidade armazenar informações referentes
aos problemas que ocorrem frequentemente na safra de fumo.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDPROBLEMA integer * Número de sequência que identifica o problema.
NOME_PROBLEMA varchar(30) Nome do problema.PROBLEMA varchar(500) Tipo de problema relacionado a fumicultura.SOLUCAO varchar(500) Solução do problema.Script SQL para criação da tabela:create table PROBLEMA ( IDPROBLEMA integer not null, NOME_PROBLEMA varchar(30), PROBLEMA varchar(500), SOLUCAO varchar(500), constraint PK_PROBLEMA primary key(IDPROBLEMA));
Tabela PRODUCAO: esta tabela tem como objetivo armazenar as informações
referentes a produção, ou seja, as quantidades de mudas produzidas em cada data da
produção de mudas, como também será possível fazer outras observações sobre a
produção.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDPRODUCAO integer * Número de sequência que identifica a produção.
QUANTIDADE integer Quantidade de mudas produzidas.DATA_PRODUCAO date Data da produção das mudas.OBS_PRODUCAO varchar(300) Observações da produção.IDSAFRA Integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table PRODUCAO ( IDPRODUCAO integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_PRODUCAO date, OBS_PRODUCAO varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_PRODUCAO primary key(IDPRODUCAO), constraint FK_PRODUCAO_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));
Tabela TRANSPLANTE: esta tabela irá registrar data e quantidade de mudas
transplantadas após a produção de mudas. No campo observação também poderão ser
armazenados outros dados referentes ao transplante.
39
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDTRANSPLANTE integer * Número de sequência que identifica a transplante.
QUANTIDADE integer Quantidade de mudas transplantadas.DATA_TRANSPLANTE date Data do transplante das mudas.OBS_TRANSPLANTE varchar(200) Observações do transplante.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table TRANSPLANTE ( IDTRANSPLANTE integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_TRANSPLANTE date, OBS_TRANSPLANTE varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_TRANSPLANTE primary key(IDTRANSPLANTE), constraint FK_TRANSPLANTE_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));
Tabela PODA: nesta tabela serão armazenadas as datas e observações sobre cada
poda realizado na plantação.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDPODA integer * Número de sequência que identifica a poda.DATA_PODA date Data da poda.OBS_PODA varchar(300) Observações da poda das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table PODA ( IDPODA integer not null, DATA_PODA date, OBS_PODA varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_PODA primary key(IDPODA), constraint FK_PODA_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));
40
Tabela DESPONTE: nesta tabela serão armazenadas as datas e observações sobre
cada desponte realizado na plantação.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDDESPONTE integer * Número de sequência que identifica a desponte.
DATA_DESPONTE date Data do desponte.OBS_DESPONTE varchar(300) Observações do desponte das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table DESPONTE ( IDDESPONTE integer not null, DATA_DESPONTE date, OBS_DESPONTE varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_DESPONTE primary key(IDDESPONTE), constraint FK_DESPONTE_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));
Tabela COLHEITA: nesta tabela serão armazenadas as datas de cada colheita
bem como a quantidade colhida em cada data, e também poderão ser adicionadas
mais informações no campo observações.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDCOLHEITA integer * Número de sequência que identifica a colheita.QUANTIDADE integer Quantidade de mudas colheitas.DATA_COLHEITA date Data da colheita das mudas.OBS_COLHEITA varchar(200) Observações da colheita das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table COLHEITA ( IDCOLHEITA integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_COLHEITA date, OBS_COLHEITA varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_COLHEITA primary key(IDCOLHEITA), constraint FK_COLHEITA_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));
41
Tabela MONITORAMENTO: nesta tabela serão armazenados dos dados do manejo
de pragas, ou seja, monitorar as quantidades de pragas em cada ponto da tabela de
monitoramento bem como as datas de aplicações de inseticidas, os tipos de problemas
encontrados, entre outros.
Nome do Campo Tipo(tamanho)
PK FK Descrição
IDMONITORAMENTO integer * Número de sequência que identifica o monitoramento.
IDSAFRA integer * Código da safra.FASE varchar(30) Nome que identifica a fase da lavoura.LAVOURA varchar(30) Nome da lavoura.IDPRAGA integer * Código da praga.IDINSETICIDA integer * Código do inseticida.IDDATACONTAGEM integer * Código da data contagem.DATAAPLICACAO1 date Data da primeira aplicação.DATAAPLICACAO2 date Data da segunda aplicação.DATAAPLICACAO3 date Data da terceira aplicação.OBS_MONITORAMENTO varchar(200) Observações sobre o monitoramento.IDPROBLEMA integer * Código dos problemas frequentes.IDFUMICULTOR integer * Código do fumicultor.Script SQL para criação da tabela:create table MONITORAMENTO ( IDMONITORAMENTO integer not null, IDSAFRA integer, FASE integer, LAVOURA varchar(30), IDPRAGA integer, IDINSETICIDA integer, IDDATACONTAGEM integer, DATAAPLICACAO1 date, DATAAPLICACAO2 date, DATAAPLICACAO3 date, OBS_MONITORAMENTO varchar(200), IDPROBLEMA integer, IDFUMICULTOR integer, constraint PK_MONITORAMENTO primary key(IDMONITORAMENTO), constraint FK_MONITORAMENTO_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA), constraint FK_MONITORAMENTO_PRAGA foreign key(IDPRAGA) references PRAGA(IDPRAGA), constraint FK_MONITORAMENTO_INSETICIDA foreign key(IDINSETICIDA) references INSETICIDA (IDINSETICIDA), constraint FK_MONITORAMENTO_DATACONTAGEM foreign key (IDDATACONTAGEM) references DATACONTAGEM(IDDATACONTAGEM), constraint FK_MONITORAMENTO_PROBLEMA foreign key(IDPROBLEMA) references PROBLEMA(IDPROBLEMA), constraint FK_MONITORAMENTO_FUMICULTOR foreign key (IDFUMICULTOR) references FUMICULTOR(IDFUMICULTOR));
42
4.2 DIAGRAMAS ENTIDADE RELACIONAMENTO
A Figura 6 mostra o diagrama de entidade e relacionamento do sistema,
desenvolvido através da opção “Database designer” da ferramenta administrativa
IBExpert, com o propósito de apresentar as tabelas e o relacionamento existente entre
elas.
Figura 6 - Diagrama Entidade Relacionamento do Sistema Proposto
4.3 MENU PRINCIPAL DO SISTEMA
Ao executar-se o sistema será apresentado o menu principal, conforme pode ser
observado na Figura 7, sendo que na parte superior da tela o usuário terá acesso aos
seguintes menus:
Cadastro: Permite ao usuário ter acesso ao cadastro de Fumicultor, Cidade, Praga,
Inseticida, Safra, Produção, Poda, Transplante, Desponte, Colheita, Classificação e
Problemas, com o propósito de cadastrar, alterar, ou excluir dados.
43
Monitoramento: Nesta opção pode-se acessar ao cadastro de monitoramento,
contagem de pragas nos pontos, e também a tela de contagem de pragas para uso
no pocket.
Relatórios: Criação de relatórios de produção, poda, transplante,desponte,
colheita, classificação entre outros.
Sair: Encerra o uso do aplicativo.
Figura 7 - Menu Principal
4.4 CADASTRO DE FUMICULTOR
O cadastro de fumicultor torna possível controlar as pessoas responsáveis pela
produção de fumo. Na Figura 8 é apresentado o cadastro de fumicultor, sendo
possível cadastrar, alterar, excluir e consultar registros através do nome do
fumicultor.
44
Figura 8 - Cadastro de Fumicultor
4.5 CADASTRO DE PRAGAS
O Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado na Produção de fumo
torna possível ter o controle das pragas que mais atacam a produção atualmente. Na
Figura 9 pode-se ver o cadastro de pragas, constando nome da praga, como ela é
identificada na plantação e uma observação explicando melhor como identificar a
praga. Também é possível realizar consulta através do nome da praga.
Figura 9 - Cadastro de Pragas
45
Para localizar um registro o sistema utilizará o método “Locate”, fazendo uma
pesquisa exata e se este registro não estiver cadastrado no banco e dados o sistema irá
mostrar uma mensagem de alerta, conforme apresenta a Figura 10.
Figura 10 - Mensagem de Alerta
O Quadro 2 apresenta um exemplo do código utilizado para localizar campos
fazendo uma pesquisa exata.
if not ibQuery1.Locate('NOME_PRAGA', Edit1.Text, [loPartialKey, loCaseInsensitive])then ShowMessage('Praga não encontrado.');Quadro 2 - Código Locate Para Pesquisa Exata
4.6 MONITORAMENTO
Para possibilitar o controle das pragas é necessário monitorar a mesma, pois
estas atitudes reduzem perdas de rendimento, evitam custos desnecessários, com um
mínimo de impacto ambiental, para que isso seja possível foi criado o formulário
monitoramento, como é mostrado na Figura 11. Sendo possível incluir dados como
fase, lavoura, tipo de praga, inseticida utilizado, as datas que serão realizadas as 3
aplicações de inseticidas, e se forem necessárias outras aplicações estas serão
colocadas em observações e outros.
46
Figura 11 – Monitoramento
Ainda na Figura 11 é possível observar que existe um atalho para o usuário
acessar a contagem de pragas nos 10 pontos escolhidos da plantação, sendo possível
optar pelo formulário para uso no Desktop, o botão “Contagem Pragas”; ou para uso
no Pocket, o botão “Contagem Pocket”.
4.6.1 Contagem de Pragas nos Pontos - Desktop
Para realizar a contagem das pragas é necessário que o fumicultor caminhe pela
lavoura em zigue-zague e parar em 10 pontos da lavoura. E em cada ponto contar 5
mudas e anotar o número de plantas atacadas na lavoura. A Figura 12 corresponde ao
cadastro que será utilizado no desktop para cadastrar esses pontos e a quantidade de
pragas encontrada e ainda o total de pragas encontradas referentes a data.
47
Figura 12 - Contagem de Pragas - Desktop
4.6.2 Contagem de Pragas nos Pontos - Pocket
Para facilitar o trabalho do fumicultor, foi criado um formulário para uso no
pocket, como pode ser observado na Figura 13. Pois é muito mais prático carregar um
pocket no bolso durante a caminhada na lavoura do que uma cartilha e caneta. Este
formulário possui todas as características do formulário de uso no desktop, somente
não sendo possível imprimir relatórios em tela.
48
Figura 13 - Contagem de Pragas - Pocket
4.7 RELATÓRIOS
Os relatórios servem para o fumicultor em pouco tempo ter disponível dados
que necessita para verificar o andamento da produção de fumo.
4.7.1 Relatório de Emissão de Perca de Mudas
Para saber o total de percas de mudas durante a safra é necessário coletar as
informações nas tabelas “produção”, “transplante” e “colheita” e realizar o cálculo das
percas entre produção e transplante (dif1) e em seguida transplante e colheita (dif2),
como mostra o código implementado no Quadro 3.
procedure TfrRelPerca.QuickRep1BeforePrint(Sender: TCustomQuickRep; var PrintReport: Boolean);begin IBQuery1.open; IBQuery2.open; IBQuery3.open; dif1 := (IBQuery1TOTPRODUCAO.Value - IBQuery2TOTTRANSPLANTE.Value); dif2 := (IBQuery2TOTTRANSPLANTE.Value – IBQuery3TOTCOLHEITA.Value); qrlSum.Caption := IntToStr(dif1 + dif2); IBQuery1.RecordCount;end;Quadro 3 - Código que Realiza o Cálculo da Perca de Mudas
49
Conforme mostra o Quadro 4, pode-se ver o código responsável por imprimir
os resultados no relatório.
procedure TfrRelPerca.DetailBand1BeforePrint(Sender: TQRCustomBand; var PrintBand: Boolean);begin etapa1.Caption := 'Produção - Transplante:'; perca1.Caption := IntToStr(dif1); etapa2.Caption := 'Transplante - Colheita:'; perca2.Caption := IntToStr(dif2);end;Quadro 4 - Código que Imprime o Resultado da Tela
Ao clicar no menu em “Relatório de perca”, o mesmo é apresentado em
preview em tela, mostrando a perca entre a produção e o transplante e em seguida
transplante e colheita e no final mostra o total da perca de mudas durante a safra, como
pode ser visto na Figura 14.
Figura 14 - Relatório de Emissão de Perca de Mudas
4.7.2 Relatório de Monitoramento
Em cada formulário de cadastro há um botão chamado relatório, ao clicar nele
é gerado o relatório do respectivo cadastro como exemplificado na Figura 15.
Figura 15 - Relatório de Monitoramento
Os demais relatórios são gerados em cada formulário de cadastro,
respectivamente, e seguem a mesma idéia e padronização.
50
4.8 GRÁFICO DE COLHEITA
Para facilitar uma avaliação rápida, baseando-se nas informações retiradas das
tabelas produção, transplante e colheita referente à quantidade colhida por data foi
optado pelo uso de gráficos. O gráfico usado no sistema foi em forma de pizza, pois
através dele é mais fácil observar e apresentar as porcentagens de cada item de uma
amostra, como é demonstrado na Figura 16.
Figura 16 - Geração do Gráfico da Colheita
CAPÍTULO V
RESULTADOS
Neste capítulo serão apresentados os resultados dos dois questionários
aplicados, o primeiro com o objetivo de avaliar a quantidade de respostas favoráveis
em relação ao desenvolvimento do sistema, já o segundo questionário buscou verificar
a opinião e identificar o nível de concordância dos fumicultores em relação ao uso do
“Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de
Fumo”.
5.1 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 1
O primeiro questionário, em anexo, foi aplicado no período de março a maio de
2009, em suas residências para analisar as principais dificuldades e levantar as
possíveis necessidades do produtor em relação ao desenvolvimento do software. Neste
questionário foram utilizadas um total de 6 perguntas de tipo dicotômicas, que são
perguntas que tem como resposta sim ou não; semi-abertas, onde o entrevistado
responde a uma dos opções e depois justifica, ou seja, explica para uma melhor análise
das respostas obtidas e perguntas com ordem de preferência, onde é dado ao
entrevistado a possibilidade de escolha.
O desenvolvimento do “Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado
de Pragas na Produção de Fumo”, objeto deste trabalho de conclusão de curso, foi
decidido através das respostas levantadas após a aplicação do questionário.
A seguir serão apresentadas as estatísticas das opiniões respondidas no
questionário preenchido pelos vinte e três usuários.
5.1.1 Importância do Sistema
Com relação à importância de um sistema, apresenta-se no Gráfico1 que
84,61% dos fumicultores responderam que seria importante para o dia-a-dia deles, e
17,39% não seria importante devido a não terem condições de adquirirem um
computador, não saberem ler muito bem ou não saberem usar um computador.
52
Gráfico 1 - Importância de um Sistema de Controle de Produção
5.1.2 Principais Dificuldades
Com relação às principais dificuldades encontradas na fumicultura, 39,47%
afirmam ter dificuldades no controle de todas as etapas, 31,58% responderam ser no
controle do integrado de pragas e 26,32% no controle do enfardamento e na
classificação, e o restante 2,63% marcaram outras opções, como apresentado no
Gráfico 2.
Gráfico 2 - Principais Dificuldades Encontradas na Fumicultura
5.1.3 Ajudaria a Melhorar no Controle de Produção e de Pragas
Quanto à dúvida se um sistema de gerenciamento ajudaria a melhorar o controle
de produção e das pragas no Gráfico 3 pode-se observar que 82,61% dos fumicultores
responderam que sim e 17,39% responderam que não. Os que afirmam que um sistema
de gerenciamento ajudaria a melhorar o controle destacam apenas que talvez
precisassem de um computador mais rápido. Os fumicultores que responderam que o
um sistema de gerenciamento não ajudaria a melhorar o controle por não possuírem
um computador e por não saberem utilizá-lo.
53
Gráfico 3 - Sistema Ajudaria Melhorar Controle da Produção e das Pragas
5.1.4 Ajudaria no Gerenciamento Pessoal
Nota-se no Gráfico 4, que na questão de sistema de gerenciamento ajudar no
gerenciamento pessoal, 82,61% dos fumicultores responderam que sim e 17,39%
responderam que não. Os que afirmam que um sistema de gerenciamento ajudaria no
gerenciamento pessoal também necessitam de um computador mais rápido. Os
fumicultores que responderam que o um sistema de gerenciamento não ajudaria no
gerenciamento pessoal responderam não devido a falta de recursos financeiros para
adquirir um equipamento.
Gráfico 4 - Sistema Ajudaria no Gerenciamento Pessoal
5.1.5 Itens Importantes em um Sistema de Controle
Se os fumicultores pudessem escolher o que seriam mais importante em um
sistema, como pode ser observado no Gráfico 5, 17,39% responderam que
escolheriam monitorar as pragas, 13,04% responderam que gostariam que o sistema
controlasse todas as etapas da produção, 65,22% responderam que seriam importantes
todas as opções citadas em um sistema, e 4,35% responderam que outras opções
também seriam importantes, como por exemplo, o enfardamento.
54
Gráfico 5 - Itens Importantes em um Sistema de Controle
5.1.6 Cadastros que Deveriam Conter no Sistema
Dos fumicultores que responderam a pesquisa 84% acham que seria importante
conter no sistema todas as opções citadas, 4% responderam o cadastro de produção,
4% cadastro de transplante, 4% desponte e 4% colheita, como apresentado no Gráfico
6.
Gráfico 6 - Cadastros que Deveriam Conter no Sistema
5.2 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 2
Após o desenvolvimento do software foi aplicado o segundo questionário, em
anexo, com a demonstração do sistema na residência dos produtores. Nesta pesquisa
utilizou-se a coleta de dados com aplicação da Escala Likert, com 10 questões sobre o
“Sistema de Controle e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo”, entre
estas, havia questões afirmativas e negativas. Os questionários foram aplicados entre
os dias 28 à 30 de novembro, com abordagens individuais ou grupo (família), onde foi
solicitado que eles respondessem todos os itens do questionário.
Para Google Acadêmico(2008), os dados serão apresentados na Tabela 2 em
que os valores relativos(%) das respostas favoráveis (4 e 5) e desfavoráveis (1 e 2) são
55
apresentadas não levando em consideração as respostas indiferentes, sendo estas
retiradas da Escala de Likert. Assim como Junior, Carvalho & Esser (2007), realizou-
se a verificação quanto à concordância ou discordância de cada uma das 10
afirmativas, através da obtenção da média aritmética da pontuação atribuída às
respostas, relacionadas à frequência das respostas dos usuários que fizeram tal
atribuição, onde os valores menores que 3 são considerados como discordantes e,
maiores que 3, como concordantes. Os valores iguais a 3, por se tratarem de valores
"Sem Importância" foram descartados. Porém os valores indiferentes serão
apresentados nos resultados e gráficos.
Itens % Respostas MédiaFavoráveis Desfavoráveis
X1 1 – Eu poderia usar o sistema frequentemente.
78,26 13,04 3,74
X2 2 – O sistema é muito complexo. 4,35 60,87 1,04
X3 3 – O sistema é fácil de usar. 78,26 0 3,56
X4 4 – Necessito de apoio técnico para usar este sistema.
39,13 34,78 2,21
X5 5 – O formulário monitoramento de pragas poderá ser útil.
69,56 4,35 3,22
X6 6 – Não encontrei inconsistências no sistema.
52,17 17,39 2,43
X7 7 – O layout do sistema é muito simples.
0 56,52 0,96
X8 8 – Sinto-me confiante em usar o sistema.
82,61 0 3,65
X9 9 – É necessário aprender muitas coisas antes de usar o sistema.
26,09 47,82 1,87
X10 10 – Sinto-me satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo.
82,61 0 3,69
Tabela 2 - Valores Relativos (%) das Respostas Favoráveis e Desfavoráveis
5.2.1 Uso Frequente
O Gráfico 7 apresenta que dos fumicultores entrevistados, na maioria, 78,26%
concordaram que poderiam usar o sistema frequentemente, já 13,04% discordaram e
8,70% das respostas indiferentes, são de fumicultores que não tinham interesse no
sistema devido aos custos em adquirir os equipamentos necessários, ou por não se
interessarem por novas tecnologias.
56
Gráfico 7 - Eu Poderia Usar o Sistema Frequentemente
5.2.2 Complexidade do Sistema
No Gráfico 8 apresenta dados sobre à complexidade do sistema, sendo que
4,35% concordaram que o sistema aparentava ser complexo, já 60,87% discordaram
que o sistema fosse complexo, já o restante 34,78% das respostas são de pessoas que
responderam ser indiferentes.
Gráfico 8 - O Sistema é Muito Complexo
5.2.3 Facilidade no Uso
Nota-se no Gráfico 9 que na questão da facilidade em usar o sistema, 78,26%
dos fumicultores responderam, após a demonstração do software, que concordavam e
21,74% responderam serem indiferentes.
Gráfico 9 - O Sistema é Fácil de Usar
57
5.2.4 Necessidade de Apoio Técnico para uso do Sistema
Com relação a necessidade de apoio técnico verifica-se no Gráfico 10 que
34,78% dos fumicultores responderam que concordam que precisariam de ajuda,
39,13% não precisariam de ajuda técnica devido a já terem experiência em usar o
computador, as respostas indiferentes correspondem a 26,09%.
Gráfico 10 - Necessito de Apoio Técnico para Usar Este Sistema
5.2.5 Utilidade do Formulário para Monitoramento de Pragas
Quanto a dúvida se o formulário de monitoramentos seria útil, o Gráfico 11
apresenta que 69,56% dos fumicultores responderam que concordam, 4,35%
discordaram e 26,09% responderam ser indiferentes a esta questão. Os que afirmam
que o formulário de monitoramento poderia ser útil, acharam essa opção interessante
destacando apenas, que para trabalharem com o pocket necessitariam aprender e no
desktop não teriam problemas.
Gráfico 11 - O Formulário de Monitoramento de Pragas Poderá ser Útil
58
5.2.6 Inexistência de Inconsistências no Sistema
O Gráfico 12 apresenta que 52,17% dos fumicultores concordaram não
encontrar inconsistências no sistema, 30,44% responderam ser indiferentes, e 17,39%
discordaram.
Gráfico 12 - Não Foram Encontradas Inconsistências no Sistema
5.2.7 Layout Simples
Nos aspectos relativos ao layout do sistema ser simples, os resultados
apresentados no Gráfico 13 dizem que, a maioria, 56,52% discordaram a respeito do
sistema ser simples, o restante das respostas foram indiferentes, pelo fato de os
fumicultores não entenderem muito sobre o que seria layout.
Gráfico 13 - O Layout do Sistema é Muito Simples
5.2.8 Confiança no Uso
Dos fumicultores que responderam a pesquisa 82,61% estão confiantes em usar
o sistema e 17,39% responderam estarem indiferentes, como mostra o Gráfico 14.
59
Gráfico 14 - Sinto-me Confiante em Usar o Sistema
5.2.9 É Necessário Aprender Muitas Coisas antes de Usar o Sistema
Sobre a necessidade de se aprender muitas coisas para poder usar o sistema, o
Gráfico 15 apresenta que dos fumicultores entrevistados, 26,09% concordaram com
este item. Entretanto, 26,09% responderam serem indiferentes e, a grande parte,
47,82% responderam discordar que precisavam aprender muitas coisas para usarem o
sistema.
Gráfico 15 - É necessário Aprender Muitas Coisas Para Usar o Sistema
5.2.10 Nível de Satisfação em Relação ao Sistema de Controle de Produção e
Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo
Por fim, perguntou-se aos fumicultores se eles estavam satisfeitos com o
sistema de controle de produção e manejo integrado de pragas. Destes, como pode-se
observar no Gráfico 16, a maioria, 82,61% responderam que concordavam, já 17,39%
afirmaram estar indiferentes, pelos motivos citados nas primeiras perguntas.
60
Gráfico 16 - Sinto-me Satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas
Portanto, percebe-se que considerando as dez questões apresentadas
anteriormente e verificando a porcentagem de participantes, entre 39% a 82% dos
entrevistados, assinalou que concordavam com as opções acima questionadas, sendo
que haviam questões afirmativas e negativa. Desta forma, realizando a analise das
mesmas a grande maioria afirma estar satisfeito com o sistema demonstrado.
Ainda como Junior, Carvalho & Esser (2007), para melhor análise dos
resultados, optou-se por utilizar a ferramenta Microsoft Excel 2007 e por fazer uma
abordagem quantitativa a fim de apurar a média ponderada baseado no grau de
concordância das respostas dos usuários que participaram do questionário. A
verificação deu-se analisando a concordância e discordância das questões avaliadas,
buscando a MP e considerando a frequência das respostas dadas. A seguir na Tabela
3, os resultados são apresentados relacionados aos itens, grau de concordância e média
ponderada.
ItemGrau de Concordância
MP1 2 3 4 5
X1 0 3 2 10 8 6,13X2 8 6 8 1 0 3,20X3 0 0 5 8 10 6,46X4 3 6 6 4 4 4,60X5 1 0 6 7 9 6,13X6 3 1 7 9 3 5,13X7 4 9 10 0 0 3,46X8 0 0 4 11 8 6,40X9 6 5 6 3 3 4,06X10 0 0 4 10 9 6,46
Tabela 3 – Grau de Concordância e Média Ponderada.
CONCLUSÃO
Por meio desta pesquisa foi possível verificar que com a constante evolução
tecnológica, a necessidade de se ter um sistema que possa controlar as etapas da
produção bem como monitorar as pragas aumenta, pois a cada dia surge mais a
necessidade de se ter um sistema que facilite armazenar essas informações de forma
rápida e segura.
Com o propósito de desenvolver um software que satisfaça as necessidades
do fumicultor foi feita a aplicação de um questionário inicial, que devido as respostas,
a pesquisa permitiu a discussão do teor das mesmas, tendo como maioria respostas
favoráveis em relação ao desenvolvimento do sistema.
Desta forma foi possível realizar o desenvolvimento do sistema
possibilitando o controle da produção e o manejo das pragas, bem como responder aos
objetivos propostos no projeto possibilitando o cadastro de todas as etapas da
produção, demonstrando relatórios em cada formulário de cadastro e ainda um
relatório com o total de perca de mudas desde a produção até a colheita, permitiu o
monitoramento das pragas no desktop e também no Pocket PC através da utilização do
Terminal Server e a geração de gráficos para facilitar a avaliação das informações das
tabelas produção, transplante e colheita
Ainda foi possível verificar através da demonstração do software para os
fumicultores e aplicação de um questionário de opinião em relação ao sistema,
realizando a análise das dez questões apresentadas verificando a porcentagem de
participantes, entre 39% a 82% dos entrevistados, assinalou que concordavam com as
opções acima questionadas, sendo que haviam questões afirmativas e negativa. Desta
forma, a grande maioria afirma estar satisfeito com o sistema demonstrado.
Diante disso, este trabalho alcançou seu objetivo principal, desenvolver um
sistema que possibilitasse controlar a produção e as pragas, oferecendo ao fumicultor,
novas formas de gerenciar as informações retiradas de cada safra de fumo, diminuindo
as dificuldades durante os processos da produção, assim evitando custos
desnecessários e ainda reduzindo o impacto ambiental.
62
Por fim, conclui-se que este estudo foi importante para o amadurecimento
profissional, principalmente quanto ao desenvolvimento do sistema e da produção do
trabalho científico e também envolvimento em explicar, da melhor forma possível, o
processo resultante da experiência adquirida.
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ANEXOS
QUESTIONÁRIO 1
Questionário aplicado aos fumicultores da Empresa A da cidade de São Lourenço do
Oeste – SC para analisar as dificuldades, e levantar as suas possíveis necessidades.
1. Um sistema de controle de produção e manejo integrado de pragas é
importante para o seu dia-a-dia? ( ) Sim ( ) Não.
2. Quais as principais dificuldades encontradas durante os processos da
fumicultura:
a) ( ) Controle de todas as etapas Fumicultura.
b) ( ) Manejo Integrado de Pragas.
c) ( ) Controle do enfardamento durante a classificação.
d) ( ) Outras, quais._________________________________
3. Um sistema de gerenciamento, ajudaria a melhorar o controle da produção e
das pragas?
( ) Sim ( ) Não, porque?________________________________________________
4. Um sistema para o gerenciamento ajudaria o seu gerenciamento pessoal?
( ) Sim ( )Não, porque?_________________________________________________
5. O que seria mais importante em um sistema de controle?
a) ( ) Monitorar pragas
b) ( ) Controlar etapas da produção.
c) ( ) Seriam importantes todas as opções citadas em um sistema.
d) ( ) Outras, quais?__________________________________
6. Quais cadastros deveriam conter no sistema?
a) ( ) Produção.
b) ( ) Poda.
c) ( ) Transplante.
d) ( ) Desponte.
e) ( ) Colheita.
f) ( ) Classificação.
g) ( )Seriam importantes todas as opções citadas acima em um sistema.
h) ( )Outros, quais?_________________________________________
QUESTIONÁRIO 2
Questionário aplicado aos fumicultores da Empresa A de São Lourenço do Oeste - SC com o objetivo
de identificar o nível de satisfação dos fumicultores em torno de fatores ligados ao Sistema de
Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo.
Idade:_____________
Região:____________
Sexo: M( ) F( )
1 – Eu poderia usar o sistema frequentemente.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
2 – O sistema é muito complexo.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
3 – O sistema é fácil de usar.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
4 – Necessito de apoio técnico para usar este sistema.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
5 – O formulário monitoramento de pragas poderá ser útil.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
6 – Não encontrei inconsistências no sistema.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
7 – O layout do sistema é muito simples.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
8 – Sinto-me confiante em usar o sistema.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
9 – É necessário aprender muitas coisas antes de usar o sistema.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente
10 – Sinto-me satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas
na Produção de Fumo.
( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente