Post on 22-Jul-2016
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Neste numero: História do Heavy Metal parte V, entrevista com Christophe Correia
Biografia dos DERRAME, Foto Reportagem Wall of Death , Coluna do Dico, Noticias,
Cinema, Agenda, eventos e muita informação HeadBang.
O Som do Rock Música edita este verão mais um CD de compilação de
Metal Português. O SunSet Metal 2015 é composto por várias bandas nacionais em que
algumas participam com um tema ou mesmo dois em alguns casos.
Os CD´s do Som do Rock Música tem como definição promover a boa
música que se faz.
Tens uma banda e gostavas de a promover e ou fazer parte de uma
proxima compilação entra em contacto connosco atravez do e-mail:
musica@somdorock.pt.
Dia 13 de Julho o Som do Rock faz o seu primeiro aniversário será
nesse dia em que faremos o lançamento do SunSet Metal 2015, podes
baixar de forma gratuita na nossa pagina do BandCamp.
Paulo Teixeira
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 03
Ficha Técnica:
Propriedade: Som do Rock
Administração
Paulo Teixeira
Data : Julho de 2015
Preço: Grátis (Proibido a sua
impressão e venda)
Colaboradores:
Redação / Paginação e conteúdos:
Paulo Teixeira
Reportagem/ Entrevistas:
Lunah Costa
Carolina Lobo
Cronicas:
Ricardo Pato
Colunista
Dico
Jornalista
Bruno Sousa
É proibido a reprodução total e ou
parcial de texto / Fotos sem a previa
autorização. Pedidos de
Autorização.
Contactos: geral@somdorock.pt
magazine@somdorock.pt
muisca@somdorock.pt
tv@somdorock.pt
Editorial:
O numero 7 aqui está.
Este mês no Som do Rock Magazine continuamos a ter foto
reportagem, vamos lançar o CD SunSet Metal 2015,
entrevistas, história do Metal e notícias.
Todos os meses haverá novidades.
Paulo Teixeira
Indice:
Pagina 3
Noticias:
Pag 06—EMBASSY OF SILENCE - NOVO SINGLE E ALBUM A 28 de AGOSTO
Pag 07—MIURA APRESENTA NOVO GUITARRISTA... E NOVO VIDEO
Pag 08—DESCOBRIR OS KARBONSOUL
Pag 09—GATES OF HELL
Pag 10—HeavenWood en estúdio.
Pag 11– História do Heavy Metal parte V
Foto-Reportegem
Pag 17—Wall of Death em imagens
Entrevista:
Pag 19- Entrevista exclusiva com Christopher Correia
Coluna do Dico:
Pag 23—Alto e Bom Som
Biografia:
Pag 24—DERRAME
Pag 26– Eventos
Pag 27—Cinema
Noticias:
"O terceiro álbum está cheio de tudo que
você mais gosta da banda; melodias
cativantes, belas composições, sons
progressivos, ótimas letras e humor
dissimulado. Tão longe quanto a imaginação
o deixar ir, o registo é uma viagem no tempo
a partir da década de 70 até hoje .. " “Verisimilitude” já está disponivel para pré-
encomenda a partir de, Record
Store AX:http://www.recordshopx.com/
artist/embassy_of_silence/verisimilitude/
Embassy of Silence já tinham lançado dois
álbuns completos, Euphorialight (2010) e
Velvet Antler (2012).
EMBASSY OF SILENCE - NOVO SINGLE E ALBUM A 28 de AGOSTO
Embassy of Silence - lançamento novo
álbum
Rock progressivo / metal , Embassy of
Silence lançou um segundo single,
"Pendure Me High" de seu terceiro álbum
“Verisimilitude”, a sair em 28 de agosto de
2015.
O único represente do lado mais acelerado
do álbum, e é descrito como uma
continuação ou uma sequela para a
canção “I Ride Alone” do primeiro álbum de
orquestra," Euphorialight ".
Ouça 'Hang Me High ": Spotify:
https://open.spotify.com/
album/5Ct3LNy5mKAbjz3w3sEuD8
YouTube:
https://youtu.be/9_zGv4jZZDs
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 06
Noticias:
MIURA APRESENTA NOVO GUITARRISTA... E NOVO VIDEO
Miura apresenta o novo elemento para
"reforçar o grunhir das guitarras". Ao
baterista Luís Saraiva, vocalista Nelson Afonso,
baixista Nuno Marques e guitarrista André
Calhau, junta-se o guitarrista Ivo Gil.
Em Julho, no dia 31, MIURA vai subir ao palco
pela primeira vez com este novo guitarrista.
Em breve a banda anuncia datas dos próximos
concertos.
Novo video está em fase de produção
O sucessor de "Já Ninguém Escreve Cartas de
Amor" está a ser cozinhado e diz MIURA que "vai
instalar o pânico".
Podemos dar uma pista em relação ao nome do
tema escolhido para o novo vídeo: já foi usado
por um famoso lutador brasileiro de MMA. E mais
não podemos revelar. Fiquem atentos e
acompanhem as novidades de MIURA
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 07
Noticias:
DESCOBRIR OS KARBONSOUL
Os KarbonSoul, conhecidos pelos exitos como
"Frozen Bodies" e "Decadent Empire", são uma
banda portuguesa formada em Março de 2007
em Sintra (Portugal). Esta banda teve um
percurso que passou pelo Death Metal até ao
Gothic Metal, passando pelo black metal,
notando-se nas suas musicas as influências
destes dois estilos. Pode-se denotar influências
de Novembers Doom, Enslaved, Satyricon,
Arch Enemy e BEHEMOTH! nas musicas
produzidas por esta banda. Os membros que
estão com a banda desde o seu inicio são o
Rvid (baixo), Rstein (guitarra e teclas) e Muffy
(vocais) e em 2010 Sir Nightfall (bateria)
juntou-se a este grupo que tem feito sucesso,
não só em Portugal mas também lá fora. Esta
banda lancou no periodo de 2007 a 2010
vairos singles como "The Void of Love" e "Tear
of Agony" com grande sucesso na internet. Em
2010 lançou o seu primeiro split "Concilium
13" juntamente com as bandas Invore,
Incoming Chaos e Entropia, onde popularizou
os temas "Frozen Bodies" e "The Siren".
Entretanto a bando participou em varios
concertos e festivais realizados em Portugal.
Desde de 2011 esta banda tem trabalhado no EP
"3LOGY" que foi lançado dia 25 de janeiro de
2014 com os singles, "Decadent Empire",
"Construction Through Destruction" e Bleeding
Sorrow" sendo singles de grande qualidade que
demostram um estilo bem vincado e o know-how
que esta banda tem adquirindo ao longo do seu
percurso. Este EP está a venda em varios sites e
pode ser ovido gratuitamente no site
Reverbnation, e tem muito boas critias em toda a
internet.
Fontes: http://www.reverbnation.com/karbonsoul
http://www.metal-archives.com/bands/
Karbonsoul/3540307435
http://www.discogs.com/Invoke-Incoming-Chaos
-Karbonsoul-Entropia-Concilium-13/
release/6312145
Para ouvir novo EP e outros singles: http://www.reverbnation.com/karbonsoul
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 08
Noticias:
GATES OF HELL
Os GATES OF HELL juntaram-se
ao produtor André Matos [WEB, EQUALEFT,
TALES FOR THE UNSPOKEN, BLAME
ZEUS] no estúdio da Raising Legends para
iniciar a gravação de um single que
apresentará o seu novo vocalista. O colectivo
de thrash/death/hardcore garante que as
novidades, a revelar já este mês, são
"bombásticas", ao que André
Matos reforça: "Não posso revelar o
futuro frontman dos GATES OF HELL, mas
posso dizer que vai surpreender muita
gente".
Em Dezembro, a banda afirmou: "Estamos
de volta à parte que mais gostamos de
fazer: a composição para o nosso próximo
álbum. Vai ser muito trabalhoso,
cansativo e desgastante, mas com calma
tudo se consegue e é esse o nosso
objectivo".
Rui Alves, mais conhecido
como Raça, abandonou o grupo logo após o
concerto no Vagos Open Air 2014 para se
dedicar exclusivamente
aos REVOLUTION WITHIN.
A banda tem lugar assegurado no 22º
Mangualde Hardmetalfest que decorre a 9
de Janeiro de 2016 noCentro Cultural Santo
André com os italianos BULLDOZER, os
checos MALIGNANT TUMOR, os
finlandeses LORD VICAR, os
austríacos DISASTROUS MURMUR, os
espanhóis APOSENTO e os
nacionais DECAYED, BOOBY TRAP, CLOCKW
ORK BOYS, TALES FOR THE
UNSPOKEN, SKINNING e HIPERION.
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 09
Noticias:
HEAVENWOOD em Estúdio
Depois de Franky Costanza e Daniel
Cardoso, Sandra Oliveira é confirmada
como convidada no novo disco dos
icónicos HEAVENWOOD. A professora de
canto, promotora e vocalista dos
portuenses BLAME ZEUS já esteve em estúdio
e garante que "foi um grande prazer e uma
grande honra participar" no tema «The
High Priestess». Já o produtor do
disco, André Matos, sublinha que Sandra
Oliveira "é sem dúvida das melhores e
mais versáteis vozes femininas do
panorama nacional".
Franky Costanza, baterista dos
franceses DAGOBA, já prestou o seu
contributo nos temas «The
Lovers» e «Wheel Of Fortune», enquanto o
baterista e produtor Daniel Cardoso, dos
britânicosANATHEMA, estará encarregue das
restantes faixas, ele que regressa após
gravar «Redemption» e«Abyss
Masterpiece».
Os HEAVENWOOD encontram-se em estúdio
a gravar «The Tarot Of The
Bohemians», cujo lançamento está previsto
para o final de Setembro pela Raising
Legends (em território nacional)
A bateria foi captada nos Ultrasound
Studios, em Braga, com Pedro
Mendes [SULLEN, W.A.K.O.] e o restante
trabalho de estúdio será concluído por André
Matos [WEB, EQUALEFT, TALES FOR THE
UNSPOKEN, BLAME ZEUS] no estúdio
da Raising Legends, no Porto.
«The Tarot Of The Bohemians» será
composto por doze faixas, entre material
bónus. O disco é considerado pela banda
como "uma experiência musical e lírica
única, carregada de sabedoria,
simbolismo e humanismo".
Conceptualmente é inspirado em Gerard
Encausse, também conhecido como Papus,
um físico e hipnotista franco-espanhol que
popularizou o ocultismo e fundou a corrente
moderna do Martinismo.
Em Julho de 2014
os HEAVENWOOD divulgaram a nova
faixa «The Juggler» acompanhada de um
vídeo (abaixo) baseado em imagens do filme
mudo de horror «Häxan», de 1922, que
aborda a Inquisição e a caça às bruxas no
século XV.
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 10
Parte v
Antecedentes: fim dos anos 1950 e meados da década de 1960
Enquanto o estilo de guitarra típico do heavy
metal, construído em torno de riffs e acordes
pesados e distorcidos, pode ter suas origens
encontradas nos instrumentais
doamericano Link Wray, no fim da década de
1950, a linhagem direta do gênero se inicia no
meio da década seguinte. O blues americano
se tornou uma grande influência para os
primeiros músicos do gênero na Grã-Bretanha,
e bandas como Rolling Stones e The
Yardbirds desenvolveram o blues-rock,
gravando covers de muitas canções clássicas
doblues, frequentemente acelerando
seus andamentos. À medida que
experimentavam com a música, estas bandas
britânicas influenciadas pelo blues — e as
bandas americanas que elas influenciavam, por
consequência — desenvolveram o que se
tornaria posteriormente a marca registrada
do heavy metal, em especial o som alto e
distorcido da guitarra. O Kinks desempenhou
um papel crucial ao popularizar este som em
seu hit de 1964, "You Really Got Me".
Uma contribuição significante para este som
emergente nas guitarras era a microfonia,
fenômeno facilitado por uma nova geração
de amplificadores que surgia. Além de Dave
Davies, do Kinks, outros guitarristas,
como Pete Townshend (The Who) e Jeff
Beck (Tridents), experimentavam com a
microfonia. Enquanto o estilo
de bateria do blues-rockconsistia, na maior
parte das bandas, de batidas simples, shuffle,
em kits pequenos, os bateristas passaram a
usar gradualmente técnicas mais vigorosas,
complexas e amplificadas, para se equiparar e
poder ser ouvido diante do som cada vez mais
alto da guitarra. Os vocalistas passaram
também a modificar, da mesma maneira, sua
técnica, aumentando sua dependência na
amplificação, e muitas vezes tornando sua
performance mais estilizada e dramática. Em
termos de volume, especialmente nas
apresentações ao vivo, a postura da banda
britânica The Who e sua "parede de Marshalls"
foi seminal. Avanços simultâneos na
amplificação e na tecnologia de gravação
tornaram possível capturar com sucesso em
disco o peso deste novo enfoque que surgia.
A combinação do blues-rock com
o rock psicodélico formou boa parte da base
original do heavy metal. Uma das bandas mais
influentes nesta fusão de gêneros foi o power
trio Cream, que formou um som característico,
pesado e maciço, através
de riffs em uníssono tocados pelo
guitarrista Eric Clapton e o baixista Jack Bruce,
bem como o uso extensivo
dos bumbos de Ginger Baker. Seus dois
primeiros LP, Fresh Cream (1966) e Disraeli
Gears (1967), são tidos como protótipos
essenciais do futuro estilo. O álbum de estreia
do Jimi Hendrix Experience, Are You
Experienced (1967), também foi extremamente
influente. Atécnica virtuosística de Hendrix seria
emulada por muitos guitarristas do metal, e
o single de maior sucesso do álbum, "Purple
Haze", é identificado por muitos como o
primeiro hit do gênero. As bandas de acid rock,
uma vertente do rock psicodélico, ajudaram a
definir o heavy metal; e as bandas do gênero
que não deixaram de existir acabaram por se
tornar bandas de heavy metal, como o Blue
Cheer e oSteppenwolf.
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 11
Parte v
Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970
Em 1968 o som que se tornaria conhecido
como heavy metal começou a coalescer. Em
janeiro daquele ano Blue Cheer, uma banda
de São Francisco, Califórnia, lançou
umcover do clássico de Eddie Cochran,
"Summertime Blues", retirado de seu álbum de
estreia, Vincebus Eruptum — canção que
muitos consideram a primeira gravação
legítima de heavy metal. Naquele mesmo mês
outra banda americana, Steppenwolf, lançou
seu álbum de estreia, que continha o clássico
"Born to Be Wild", cuja letra se refere ao termo
"heavy metal". Em julho daquele ano, duas
outras gravações que marcaram época foram
lançadas: "Think About It", dos Yardbirds —
lado B do último single da banda — com uma
performance do guitarrista Jimmy Page que
antecipou o estilo de metal que lhe tornaria
famoso; e In-A-Gadda-Da-Vida, do Iron
Butterfly, com sua faixa-título de 17 minutos,
um dos principais concorrentes pelo título de
primeiro álbum de heavy metal. Em agosto, a
versão single de "Revolution", dos Beatles,
com sua bateria e guitarra reverberantes,
levou estes novos padrões de distorção a um
contexto de alta vendagem.
O Jeff Beck Group, cujo líder havia sido o
antecessor de Page nos Yardbirds, lançou seu
álbum de estreia naquele mesmo
mês; Truth continha alguns dos "ruídos mais
derretidos, farpados e absolutamente
divertidos de todos os tempos", abrindo
caminho para gerações de guitarristas do
gênero. Em outubro a nova banda de
Page, Led Zeppelin, tocou pela primeira vez ao
vivo. Em novembro o Love Sculpture, do
guitarrista Dave Edmunds, lançou Blues
Helping, onde interpretavam uma versão
agressiva e pulsante da "Dança do Sabre",
do compositor de música
clássica armênio Aram Khachaturian. O
chamado Álbum Branco dos Beatles saiu no
mesmo mês, e continha "Helter Skelter", uma
das canções mais pesadas já lançadas por uma
banda até então. A ópera rock S.F. Sorrow, da
banda inglesa The Pretty Things, foi lançada
em dezembro, e apresentava canções de
"proto-heavy metal", como "Old Man Going."
Em janeiro de 1969 o Led Zeppelin lançou o
seu álbum homônimo de estreia, que atingiu o
10.º lugar na parada de
sucessos da revistaamericana Billboard. Em
julho, o Led Zeppelin e um power trio inspirado
no Cream, porém com um som mais cru,
o Grand Funk Railroad, tocou no Atlanta Pop
Festival. Naquele mesmo mês outro trio com
raízes no Cream, liderado por Leslie West,
lançouMountain — um álbum repleto de
guitarras pesadas de blues-rock, e vocais
rugidos. Em agosto, o grupo — que a esta
altura se chamaMountain — tocou um set de
uma hora no Festival de Woodstock. O álbum
de estreia do Grand Funk, On Time, também
saiu no mesmo mês. No outono o álbum Led
Zeppelin II atingiu a primeira posição, e o seu
single "Whole Lotta Love" chegou à quarta
posição na parada pop da Billboard.
O Led Zeppelin definiu aspectos centrais do
gênero que emergia, com o estilo altamente
distorcido de guitarra de Page, e os vocais
dramáticos e lamuriosos deRobert Plant.
Robert Plant, vocalista
do Led Zeppelin.
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 12
Parte v
Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970
Segundo o Allmusic, o Led Zeppelin foi a banda
definitiva do gênero, não apenas pela sua
interpretação agressiva e pesada do blues, mas
também por terem incorporado a mitologia, o
misticismo e uma variedade de outros gêneros
ao seu som. Ao fazer isso, eles teriam
estabelecido o formato dominante do gênero.
Outras bandas, com um som de metal mais
"puro", mais consistentemente pesado,
também se revelariam igualmente importantes
na codificação do gênero. Os lançamentos em
1970 do Black Sabbath (Black
Sabbath e Paranoid) e Deep Purple(In Rock)
foram cruciais neste ponto. O Black Sabbath
havia desenvolvido um som particularmente
pesado, em parte devido a um acidente
industrial que o guitarrista Tony Iommi havia
sofrido antes de cofundar a banda, e feriu sua
mão; incapaz de tocar normalmente seu
instrumento, Iommi tinha que utilizar afinações
mais graves em sua guitarra, para que seus
dedos pudessem alcançar as notas desejadas,
e usava power chords, que exigiam dedilhados
mais simples. O Deep Purple, que havia
flutuado entre diversos estilos no seu início, foi
levado rumo ao heavy metal, com a entrada,
em 1969, do vocalista Ian Gillan e do
guitarrista Richie Blackmore. Em 1970 o Black
Sabbath e o Deep Purple conseguirem grande
sucesso nas paradas britânicas com "Paranoid"
e "Black Night", respectivamente. Naquele
mesmo ano, três outras bandas britânicas
lançaram álbuns de estreia no estilo: Uriah
Heep, com Very 'eavy… Very 'umble, UFO,
com UFO 1, e Black Widow,
com Sacrifice. O Wishbone Ash, embora não
fosse comumente identificado como metal,
introduziu um estilo duplo de guitarra-solo/
guitarra-base que muitas bandas de metal das
gerações posteriores adotariam, enquanto a
banda Budgie trouxe o novo som do metal para
um contexto do power trio. As letras e o
imaginário de ocultismo empregados por
bandas como Black Sabbath, Uriah Heep e
Black Widow se provariam particularmente
influentes; o Led Zeppelin também começou a
experimentar com estes elementos em
seu quarto álbum, lançado em 1971
No outro lado do Atlântico quem ditava as
tendências era o Grand Funk Railroad, "a banda
de heavy metal mais bem-sucedida dos Estados
Unidos desde 1970 até o seu fim, em 1976,
[eles] estabeleceram a fórmula de sucesso dos
anos 1970: turnês contínuas." Outras bandas
identificadas com o metal surgiram nos Estados
Unidos, como Dust (primeiro LP em 1971), Blue
Öyster Cult (1972), e Kiss (1974). NaAlemanha,
o Scorpions estreou com Lonesome Crow, em
1972. Richie Blackmore, que havia despontado
como um solista virtuoso emMachine
Head (1972), do Deep Purple, abandonou o
grupo em 1975 para formar o Rainbow. Estas
bandas construíram seu público através
de turnês constantes, e shows cada vez mais
elaborados. Como mencionado anteriormente,
no entanto, ainda existe muito debate acerca de
quais bandas merecem realmente o rótulo de
"heavy metal", e quais se encaixam apenas na
categoria do "hard rock". Aqueles que estão
mais próximos das raízes do estilo, no blues, ou
que dão maior ênfase à melodia, costumam
receber a segunda categorização. O AC/DC, que
estreou com High Voltage, em 1976, é um
exemplo; seu verbete na enciclopédia de 1983
da Rolling Stone se inicia com "a banda
deheavy metal australiana AC/DC…" O
historiador do rock Clinton Walker escreveu que
"chamar o AC/DC de uma banda de heavy
metalnos anos 1970 era tão pouco preciso como
é hoje em dia.... [Eles] eram uma banda
de rock 'n' roll que apenas calhava ser pesada o
bastante para o metal. A questão envolve não
apenas definições em constante alteração,
porém também uma distinção permanente
entre estilo musical e identificação do público;
Ian Christe descreve como a banda "se tornou a
escada que levou grandes números de fãs
do hard rock para a perdição doheavy metal."
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 13
Parte v
Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970
Em certos casos, já existe maior concordância.
Depois do Black Sabbath, o principal exemplo é
a banda britânica Judas Priest, que debutou
com Rocka Rolla, em 1974, e viria se tornar
uma das bandas mais influentes do gênero. Na
descrição de Christie,
a plateia do Black Sabbath ficou… a ver
navios, atrás de sons com um impacto similar.
No meio da década de 1970, a estética do
heavy metal podia ser identificada, como uma
criatura mítica, no baixo temperamental e nas
guitarras duplas complexas do Thin Lizzy, na
teatralidade de Alice Cooper, nas guitarras
estridentes e nos vocais exibidos do Queen, e
nas questões medievais tonitruantes do
Rainbow.... o Judas Priest chegou para unificar
e amplificar todas estas características
diferentes da paleta de sons do hard rock. Pela
primeira vez o heavy metal se tornava um
gênero de verdade, por si só.
Embora o Judas Priest não tenha conseguido
colocar um álbum no Top 40 dos Estados
Unidos até 1980, para muitos ela foi a banda
definitiva de heavy metal pós-Sabbath; seu
ataque duplo na guitarra, com andamentos
rápidos e um som metálico, mais limpo e sem
influências do blues, passou a ser uma grande
influência nos artistas que se seguiram à
banda. Enquanto o heavy metal crescia em
popularidade, a maior parte dos críticos não
parecia ter se apaixonado pela música;
levantaram objeções quanto à adoção que o
estilo havia feito dos espetáculos visuais e de
outros artifícios comerciais, porém a principal
ofensa parecia ser o seu suposto vazio musical,
e em suas letras: ao criticar um álbum do
Black Sabbath no início da década de 1970, o
importante crítico Robert Christgau o
descreveu como uma "exploração amoral,
tola… enfadonha e decadente".
Tony Iommi e Ozzy Osbourne,
do Black Sabbath, em show de
janeiro de 1973.
Fotos e Texto da Wikipedia
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 14
REVIEW AO ÁLBUM EVERYTHING ENDS DOS WEB
Em Mais uma review, mais uma banda, mais
um álbum.
Não é verdade, trata-se de uma review que me
deu bastante prazer fazer, não é uma banda
qualquer são os Web e o álbum á Everything
Ends.
Antes de começar a façar sobre o álbum em si,
vou fazer um apanhado do percusrso da
banda.
Outubro de 1986 nasce a banda Web. Numa
altura em faziam par com outros grandes
nomes do Metal tais como, os Tarantula.
Os Web estiveram presentes em várias
compilações e com duas Demo Tape.
Sendo em 2005 lançado o álbum World Wild
Web, outro álbum completo só seria lançado
em 2011 com o nome Deviance.
Para mim este é o terceiro trabalho completo
da formação do Porto.
Estou a ouvir o álbum pelo enéssima vez e
estou a escrever esta review. Não consigo fazer as duas coisas ao mesmo
tempo, ou escvrevo ou oiço.
Este trabalho tem uma Qualidade e maturidade
de nivel superior, não deixa a dever nada ao
que se faz lá fora. Acordem os que acham bem
gastar dezeenas de euros por uma banda
estranjeira (coisa que eu também faço) e
virem-se, apoiem o que se faz por cá (isso
também eu faço). Temos muito e bom Metal.
Este álbum dos Web é a prova suprema disso
mesmo, notas nas letras das canções, na sua
poésia e embrulha-se muito bem com a
melodia que nos porcorre os espirito enquanto
se ouve estes ritomos, baixos, percurssão, voz.
Normalmente fala-se das musicas uma por
uma e destaca-se as que caem melhor ao
nosso ouvido e as que caem pior.
Neste trabalho vai ser muito dificil de fazer
isso. A banda apresenta uma maturidade
inegavel, feita por muitos anos de experiencia
na estrada no estudio, são muiscos e não
curiosos os Web não tem que fazer musica
para provar o seu valor, somos nós que nos
temos que dar por gratos ao ser brindados com
este som.
Destaco só duas para não o fazer com todo o
álbum.
As musicas que dão o nome ao trabalho
Everythings Ends I e II.
A voz bem colocada e audivel na perfeição,
todo o ritmo e sequencia bem distribuido com
os solo tal como eu gosto, para é melodia para
os meus ouvidos.
Para finalizar só posso dizer, comprem que vão
muito bem servidos, vão aos eventos que não
são desfraudados e façam como eu gastem o
MP3 todo.
Paulo Teixeira Som do Rock
Review:
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 15
Reportagem: WALL OF DEATH LIVE. Foto Reportagem
Continuando com reportagem em imagens,
este mês temos os Wall of Death.
As palavras valem o que valem mas as
imagens são sempre um documento de
precisão, por isso se diz que vale mais uma
imagem do que mil palavras.
Fica aqui em forma de Foto-Reportagem,
um trabalho de
Carolina Lobo
An
Be
Analepsy
Besta
Besta
Carolina Lobo
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 17
Reportagem:
Since Today
Since Today
WALL OF DEATH LIVE. Foto Reportagem
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 18
Christophe Correia é o Fundador da
pagina Undreground Voice
Olá
Christophe Correia quero desde já
agradecer a disponibilidade para dar esta
entrevista.
Som do Rock - Para começar gostava que
nos contasses quem é o Christophe
Correia.
Obrigado eu, é uma honra para mim poder
responder a esta entrevista, agradeço a
oportunidade! Bem, no fundo sou um gajo
normal que em vez de estar no sofá a ver TV
ou nas redes sociais a falar mal dos outros
ocupa o seu tempo a divulgar bandas e dar-
lhes espaço para mostrarem o seu trabalho,
darem-se a conhecer. Achei que faltava algo
diferente do habitual no apoio a bandas... não
queria fazer biografias, ou partilhar
videoclips, discografias, etc porque é algo que
já existe em grande número (e feito de forma
bem competente) e decidi criar a
Underground’s Voice. Este é o Christophe,
alguém que está constantemente à procura
de melhorar, de evoluír sempre disposto a
contribuir de alguma maneira para o
crescimento das nossas bandas e do nosso
meio underground. E repito duas frases que
já tenho dito imensas vezes: como não tenho
talento para estar em palco, dou o meu
contributo fora dele ; fazer este trabalho não
me faz achar melhor nem pior que ninguém,
apenas me dá vontade de deixar a minha
marca.
SdR – Podes dizer nos como e quando
descobriste esta tua face de entrevistador?
Sinceramente, foi meio por acaso, numa mistura
de demasiado tempo livre com muito amor à
música. Apesar de nunca ter sido um objectivo e
não ter qualquer formação na área sempre tive
um enorme interesse por saber mais sobre o que
se faz em Portugal, dentro e fora do Metal e
percebi que há imensas bandas com qualidades,
mas cheia de dificuldade e pouquíssimos apoios
e foi aí que comecei a pensar em criar algo que
pudesse divulgar a dar a conhecer essas bandas
que bem merecem. Isso começou à pouco mais
de 3 anos e o formato entrevista foi o primeiro
que me veio à cabeça porque achei a melhor
forma de apresentar uma banda: Dando-lhes
voz e tempo de antena. Como disse
anteriormente não tenho qualquer formação na
área... Por isso, inicialmente nem sempre foi
fácil para divulgar a Underground’s Voice,
arranjar bandas e principalmente fazer uma
entrevista de jeito. O tempo foi passando e 3
anos depois já ultrapassei a marca das 300
entrevistas publicadas em meu nome e agradeço
a cada uma das bandas por isso!
Entrevista: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 19
SdR – O que é que te liga á música, o que
sentes quando tens música na tua vida e
quando não tens.
Para mim música é algo completamente
indispensável, é arte em forma de melhor
amigo. A música no seu geral e algumas
bandas em particular já se tornaram meus
confidentes e já me acompanharam em todos
os estados de espírito possíveis.
Provavelmente é uma frase que irá soar
estranha a alguns mas que irá fazer todo o
sentido para outros. É algo que em Portugal é
dificil trabalhar a sério, salvo algumas
excepções andamos quase todos por aqui por
amor à camisola o que mostra a não-
valorização do meio cá em Portugal. Cá
estamos todos para tentar contrariar isso.
Não me consigo imaginar sem a música... até
porque isso implicaria eu não ter criado a
Underground’s Voice que foi algo meio criado
por acaso mas que se tornou em algo que
nunca me vou conseguir separar. No final do
ano passado fiz uma pausa que era suposto
durar pelo menos 3 ou 4 meses mas ao fim
de 3 semanas quebrei a pausa e voltei ao
trabalho e com ainda mais dedicação. Acho
que no fundo a Underground’s Voice para
além de ser algo que amo verdadeiramente e
me orgulho imenso é também o meu maior
escape, o meu refúgio das coisas menos boas
que vão acontecendo. Acho que isso resume
bem aquilo que a música significa para mim.
SdR – Uma pergunta que se impõe, porqué
o Metal?
O Metal surgiu na minha adolescência, numa
altura que ainda ouvia aquelas coisas todas da
moda algures nos meus 14 ou 15 anos. E surgiu
numa noite de trovoada (até dá um ar mais trve
à cena, mas aconteceu mesmo) em que estava a
dar o mítico Headbangers Ball na MTV e
apaixonei por uma das músicas que deu nesse
programa: Korn – Did My Time. Aquela música
conseguiu cativar-me de tal maneira que desde
aí comecei a interessar-me pelo estilo e fui
sempre pesquisando mais coisas. Korn foi
provavelmente a banda da minha adolescência,
passava dias inteiros a ouvir! Ainda hoje é uma
das minhas bandas favorita. Comecei a conhecer
outras coisas como System Of a Down,
Rammstein, Green Day e outras bandas mais Nu
-Metal que estavam completamente a bombar
na altura. A “Did My Time” foi o ponto de
viragem para mim a nível musical e hoje em dia
ouço imensas bandas metal e um mesmo
número de bandas que nada tem a ver com
Metal (tenho vários guilty pleasures que
espantariam muito boa gente ahah). E toda
essa variedade reflectiu-se na Underground’s
Voice que no principio era claramente ligada a
bandas metal mas que mais tarde abriu as
portas a outros estilos, já recebi bandas/artistas
ligadas ao hip-hop, rap, pop e muitos outros. Por
isso digo tantas vezes que a UV não é uma
página metal mas sim uma página de música.
Entrevista: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 20
SdR – Para além da parceria que tens
connosco no Som do Rock, tens mais
alguma?
O Som do Rock é um projecto que já sigo à
algum tempo e fiquei muito satisfeito quando
fui convidado por ti para esta parceria, é
muito bom para falarmos sobre mais bandas
e de ideias para futuros trabalhos, é com toda
o gosto que dou o meu contributo. Tenho
imensas parcerias e vou tentar não me
esquecer de nenhuma... Primeiramente o
Rock & Metal Worshipers do meu grande
amigo Paulo Guedes que faz um trabalho
fantástico e que pouco a pouco está a
conseguir conquistar o seu espaço no
panorama nacional e com todo o mérito e que
também tem o seu principal foco nas bandas
underground e que é mais um que mostra o
seu amor à camisola. A Metal Media
Management, uma assessoria de comunicação
onde o Rodrigo e a Débora fazem um trabalho
enormíssimo e se dedicam a 100% pela
causa, das pessoas que mais me orgulho de
ter conhecido no meu trajecto e que facilitam
imenso a troca de informação entre bandas
Portuguesas e Brasileiras. A Sunset Press,
uma assessoria de imprensa também
Brasileira que conta com mais um excelente
trabalho do Sandro e da Ellen. Estas 3,
juntamente com o Som do Rock, são as
principais parcerias que conto e que
contribuiram imenso para a visibilidade que
tenho hoje em dia, eternamente agradecido
por todo o apoio e disponibilidade que
demonstram sempre! Depois tenho ainda
parcerias com a CRIA , União Underground
e... espero não me ter esquecido de
nenhuma...
SdR – Como tem sido a adesão das bandas
a este teu projecto?
Tem sido incrível, uma adesão muito maior do
que alguma vez imaginei ser possível. Por vezes
olho para a lista das mais de 300 bandas e ainda
fico a pensar como cheguei a este número. É
uma enorme mistura de bandas que vai desde
bandas nacionais (ainda) completamente
desconhecidas, bandas com algum estatuto e
outras reconhecidas mundialmente, bandas
metal e bandas de outros estilos, nacionais e
internacionais. E todas elas dão um enorme
gozo, se por um lado é brutal quando as bandas
acabadas de formar me procuram porque
querem que a Underground’s Voice seja a
primeira a ter uma entrevista com eles e a
primeira a divulgá-los, por outro lado também é
uma sensação inexplicável quando temos a
oportunidade de entrevistar artistas que
admiramos, como foi o meu caso quando estive
à conversa com lendas do metal como Max
Cavalera ou Mille Petrozza, e muitas outras
enormes bandas que sigo à anos e que estava
apenas habituado a ver em vídeos ou em cima
do palco. Deixa-me muito satisfeito quando a
malta fala comigo para divulgar as suas bandas
quando a Underground’s Voice se limita a ser
uma página de facebook (agora com um Twitter
criado à dias), comparando com outros
excelentes projectos nacionais, com muito mais
visibilidade, longevidade e importância. Sem
esquecer que a Underground’s Voice, para além
de Portugal, passou por quase 30 países
diferentes, sendo que apenas falta uma banda
Africana para ter alcançado todo o globo, desde
os países Europeus mais reconhecidos e Estados
Unidos até outros países como Costa Rica, El
Salvador, China ou Letónia. Só dá mais
motivação para continuar a dar voz a quem não
a costuma ter!
Entrevista: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 21
SdR – Apos a tua ida ao Curto Circuito na
Sic Radical notas-te alguma alteração da
forma como veem o teu projecto?
Poder apresentar a Underground’s Voice no
CC All Stars foi uma oportunidade incrível, vai
ser um daqueles dias que nunca irei esquecer
porque sei que surgiu como recompensa pelo
trabalho que tenho vindo a fazer e é um sinal
que o tenho feito bem e essa realização
pessoal satisfaz-me mais que a visibilidade
que o projecto tem. Por outro lado, claro que
isto apenas faz sentido se tiver a atenção das
pessoas, não por mim mas pelas bandas que
merecem divulgadas. Acho que toda a gente
continua a ver a UV da mesma forma que
antes, apenas é seguida por um número
maior de pessoas, por isso objectivo
cumprido! Trouxe-me mais visibilidade, sem
dúvida, mas ao mesmo tempo mais
responsabilidade e isso agrada-me. Se
alguma vez imaginei que chegaria ao CC?
Nunca sequer me passou pela cabeça chegar
a esse patamar mas agora que cheguei não
me vou acomodar, vou à procura de mais,
sempre com novos objectivos e metas pela
frente. É esta a minha forma de estar,
sempre a lutar por mais, passo a passo para
deixar a minha marca.
https://www.facebook.com/
UndergroundsVoice
https://twitter.com/undergrounds_vo
undergroundsvoice@gmail.com
SdR – Em que projectos estás atualmente
envolvido? Podes dar a conhecer alguns?
A minha maior prioridade é e sempre será a
Underground’s Voice mas estou envolvido
noutros projectos de enorme qualidade graças
aos seus responsáveis que fazem um trabalho
incrível.
Para além disso estou envolvido no Rock & Metal
Worshipers que já falei anteriormente bem como
na webzine brasileira Collapse Underground Art
do enorme JP Carvalho, alguém que se dedica
como poucos a este trabalho e com quem é uma
enorme honra trabalhar onde sou responsável
por fazer uma crónica por cada edição... E
prometo fazer trabalhos sempre diferentes uns
dos outros, que possam mostrar a qualidade da
música nacional, dentro e fora do Metal. Isso
para além da minha outra página “Machine Head
Portugal” que é mais um passatempo onde vou
fazendo uns trabalhinhos. Neste momento são
esses os projectos onde estou envolvido mas
estou sempre disponível para coisas novas,
principalmente se forem coisas desafiantes, que
me tirem da minha zona de conforto e me façam
fazer coisas novas, só assim se consegue
evoluír.
é bom poder contar com pessoas como tu
para ajudar e colaborar connosco. Ja fazes
parte do Som do Rock.
Obrigado por esta oportunidade e pelo constante
apoio que o Som do Rock me tem dado.
Mantenham-se atentos porque estão para vir
muitas e boas novidades muito em breve!
Obrigado e um grande abraço a todos!
Entrevista: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 22
A Coluna de Dico Alto e Bom Som
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 23
Os atentados à liberdade de imprensa são hoje
transversais à generalidade da comunicação social,
independentemente do meio utilizado, do tema do
órgão em questão (generalista ou especializado), da
concentração ou dos meios e do tipo de órgão
(profissional ou amador). Algum jornalismo musical
português, mesmo que underground, por vezes
também é alvo de ataques, uns mais explícitos do
que outros.
De tudo se encontra. Desde bandas/músicos de valor artístico duvidoso que não suportam ser alvo de críticas menos favoráveis ao seu trabalho, até executantes que, envergonhados do seu passado artístico – e apresentando uma manifesta incapacidade de exorcizar os seus fantasmas –, pressionam e ameaçam jornalistas para fazer prevalecer a sua ridícula vontade. Aconteceu-me isso mesmo há uns anos no âmbito da extinta enciclopédia online “A a Z do Metal Português” quando um músico contestava o facto de eu o associar a uma ex-banda sua (de outro género musical) na entrada relativa ao grupo em que na altura militava. A troca de emails acabou por resultar numa ameaça implícita à minha integridade física. Noutra situação, um músico desmentia categoricamente factos concretos da biografia do seu ex-grupo, negando-os epicamente e chegando ao limiar do insulto.
Percebi então de novo que há músicos
underground nacionais (poucos, felizmente) nada
merecedores do esforço que alguns agentes do
meio fazem em prol da cena como um todo (já
chegara a essa conclusão no âmbito do blogue
“Metal Incandescente” mas ainda não aprendera a
lição). Querem tudo nos seus próprios termos,
julgando poder forçar os jornalistas a submergir
num mundo de mentira e manipulação.
O passado e a verdade não se apagam mas, na sua
coloquial inocência, algumas figuras do nosso
underground profundo julgam que a memória
colectiva é efémera, que os fãs esquecem os
factos. Essa é meramente uma forma de se auto-
enganarem. Renegam o passado, como se
pudessem apagá-lo. Triste e inocentemente
querem esquecer a verdade, modificar a história.
Que levante a mão quem não se arrepende de algo
no seu percurso de vida. Contudo, há que aceitá-lo
e apaziguarmo-nos com a nossa própria história.
Os jornalistas/críticos não são terapeutas, não se
encontram vocacionados ou treinados para
solucionar os traumas, dramas, arrependimentos,
falta de auto-estima e conflitos existenciais de
alguns músicos. Para isso existem os psicólogos,
basta procurá-los.
Dico
Liberdade de imprensa amordaçada
Derrame nasceu em meados de 2008, quando
dois amigos de infância decidiram começar uma
banda. Com Nigel na guitarra, Benny nos vocais
e depois Ruben na bateria, eles começaram a
escrever suas primeiras canções.
Dois meses depois, Ruben deixa a banda e Mike
[infecção crônica ex-] substitui-lo. A banda
começa a escrever canções e procurar um
nome de banda. Por sugestão de Benny, eles
nomearam a banda derrame.
Em 2009, Vitinho se junta à banda como
baterista e guitarrista Ricardo como chumbo.
Com um line-up completo a banda mantém a
escrever canções. Um ano depois, eles fazem
seu primeiro show no "República Real de
Coimbra", em Lisboa.
Após o show, Vitinho e Mike deixar a banda.
Em abril de 2012, Cris se junta à banda para
tocar bateria e Marques pega deveres de
guitarra, mas dois meses depois Benny é
forçado a deixar a banda devido a razões
pessoais. Mais uma vez, encontrou o seu
derrame desfeita line-up.
Poucos meses depois, Fred se juntou à banda
para tarefas de baixo e Pedro juntou-se para
lidar com o departamento vocal.
Biografia:
Em 26 de janeiro de 2013, derrame fez seu
primeiro show com este novo line-up, mas depois
de mais um show Marques deixa a banda e é
substituído por Nelson [Geada Legion].
Em 14 de maio Cris deixou a banda e é substituído
por Hugo Pote.
O EP de estreia "Crawl To Die" foi lançado em
setembro de 2014 e que a banda está
promovendo seu trabalho e, ao mesmo tempo
compondo novas músicas para o primeiro álbum
completo.
Alinhar
Pedro - Vocals
Fred - Bass
Nigel - Guitar
Nelson - Lead guitarra
Hugo Pote - Drums
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 24
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 25
Eventos:
Cinema:
The Gallows (2015)
20 anos após um acidente horrível durante
uma pequena peça na escola da cidade, Os
alunos da escola querem ressuscitar a peça
numa tentativa de homenagear o
aniversário da tragédia - mas logo
descobrem que algumas coisas são
melhores deixadas sozinhas.
Realização: Travis Cluff, Chris Lofing
Escritores: Travis Cluff, Chris Lofing
Estrelas: Cassidy Gifford, Pfeifer Brown,
Ryan shoos
Horror, Thriller | 10 July 2015 (USA)
Outro/Eu (2015)
116 min - Mystery | Sci-Fi | Thriller
Um homem extremamente rico, morrendo
de cancro, sofre um procedimento médico
radical que transfere a sua consciência para
o corpo de um homem jovem e saudável.
Mas nem tudo é o que parece quando ele
começa a desvendar o mistério da origem
do corpo e da organização que vai matar
para proteger a sua causa.
Diretor: Tarsem Singh
Estrelas: Ryan Reynolds, Matthew Goode,
Ben Kingsley, Natalie Martinez
Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 27