Post on 21-Nov-2018
Solução Conjunta para
Reaproveitamento de Resíduos
Orgânicos na Alimentação de Suínos
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• Instituição pública , integrante da rede de hospitais
universitários do MEC
•Vinculado academicamente a UFRGS
•Promove assistência, ensino e pesquisa em saúde
•2 Centros de Pesquisa e 5 institutos Nacionais de
Ciência e Tecnologia
•2mil alunos de diversos cursos de graduação
•45 programas de residência e residência integrada
multiprofissional
•1300 mestrandos e doutorandos
•128.000m² de área construída
•795 leitos
•CTIs Neonatal, Pediátrica e de Adultos
•119 consultórios ambulatoriais
•Unidades de Quimioterapia e Radioterapia
•Centro de Atenção Psicossocial Unidade Básica de Saúde
•Casa de Apoio para pacientes e familiares
•Centro de Pesquisas e Centro de Pesquisa Clínica
•Creche e Academia de Ginástica para comunidade interna
Características dos Resíduos Sólidos Orgânicos (RSO)
• Lei Federal nº12305 regulamenta a destinação e tratamento dos resíduos e alternativas de redução , reciclagem e/ou reutilização de resíduos sólidos.
• Resíduos sólidos orgânicos representam mais de 50% do total de resíduos sólidos oriundos das atividades humanas
• Resíduos não orgânicos possuem, no país, altas taxas de reciclagem e/ou reutilização devido ao desenvolvimento de tecnologias e retorno econômico
• Ausência de um processo de seletividade dos resíduos orgânicos tornam estes impróprios para processos de reciclagem e/ou reutilização.
• RSO podem representar fatores de risco para o meio ambiente pela decomposição, mau cheiro, presença de vetores , roedores e outros animais que buscam ali fonte de alimentação , e possibilidade de contaminação dos recursos hídricos
Consumo
1113
83%
Sobras reaproveitáveis
96
7%
Sobras não
aproveitáveis
57
4%
Resto ingesta
78
6%
HCPA - Relação Consumo Sobras no Refeitório
almoço média ano
A distribuição de nossa pizza diária na produção de alimentos
COLETA SUINOCULTURA em Hospitais de Porto Alegre - 2013
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total
Hospital A 1020 780 840 600 600 780 4620
Hospital B 420 180 0 0 0 0 600
Hospital C 2280 2340 2280 2700 2640 2760 15000
Hospital D 1800 2280 3060 2460 2160 600 12360
Hospital E 14340 13020 14880 13800 15000 10560 81600
Hospital F 2520 2160 2340 2580 2520 3240 15360
Hospital G 1380 2160 2700 2400 2940 2820 14400
Hospital H 4860 4440 4740 4860 3900 4500 27300
Hospital I 2460 2340 2220 3180 3300 2400 15900
Hospital J 2520 3240 3300 3540 3540 3000 19140
Hospital K 4920 5160 4920 4920 5820 5640 31380
Hospital L 3600 1980 1140 1200 1440 1980 11340
Hospital M 1560 1860 2040 2280 1320 1260 10320
Hospital N 2100 1020 1200 1620 1020 1080 8040
Hospital O 3540 3600 3060 3780 4440 3180 21600
Hospital P 1800 2100 2460 1980 1800 2280 12420
Hospital Q 7440 5820 3180 2100 3180 3300 25020
Hospital R 5160 4680 5640 6840 6420 6360 35100
Hospital S 7320 5760 7080 7440 6960 6840 41400
Kilogramas 71040 64920 67080 68280 69000 62580 402900
Busca por alternativas de aproveitamento dos resíduos
� A utilização dos resíduos orgânicos oriundos do
pré-preparo e das sobras de alimentos já
preparados, na alimentação animal, é um
procedimento secular que ocorre desde o inicio
da domesticação animal.
� Os suínos representam a espécie que melhor pode
aproveitar-se destes resíduos porque são onívoros
� RDC 306 – TRATAMENTO:13.3.3 - Os restos e
sobras de alimentos só podem ser utilizados para
fins de ração animal, se forem submetidos ao
processo de tratamento que garanta a inocuidade
do composto, devidamente avaliado e
comprovado por órgão competente da Agricultura
e de Vigilância Sanitária do Município, Estado ou
do DistritoFederal.
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A importância da suinocultura na cultura gaúcha
A criação de suínos foi sempre uma grande riqueza do colono.
A vaca era criada por causa do leite, o boi para o uso como animal de tração e para consumo da carne (quando a idade já não permitia o seu uso na tração de carretas), o cavalo como meio de transporte. Mas os porcos eram, na verdade, a grande riqueza do colono.O porco, tratado com milho e mandioca que o próprio colono plantava, cresce rapidamente e, ao ser carneado (abatido) fornece carne, é transformado em carne, banha e vários outros derivados: linguiça, torresmo, morcilia, queijo de porco.Até o sangue do porco é aproveitado, para fazer a morcila preta. As tripas, ou seja os intestinos, são usados como embalagem comestível para a linguiça.O coração, o estômago, o fígado, tudo é aproveitado.Os colonos brincam dizendo que do porco só não se aproveita o berro. E completam: "mas já tão estudando aproveitar para fazer busina de automóvel."Hoje o colono tem freezer. Até mais de um para guardar a carne do porco por bastante tempo. Antigamente, a carne era usada na fabricação da linguiça.Guardava carne para alguns dias.Era costume convidar parentes, amigos ou vizinhos para ajudar no trabalho da "carneação". Como recompensa, os convidados levavam para suas casas pedaços de carne e outras iguarias.Trabalhar com os amigos, conversando, contando piadas, era um prazer. E, ainda por cima, levar produtos tão valiosos para casa valia muito a pena.O porco, especialmente pela banha, foi um grande produto de exportação dos colonos alemães e italianos. Alguns dos quais enriqueceram, principalmente os que atuaram no comércio desses produtos ou na fabricação da banha em larga escala.
Projeto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana
“Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos Via Suinocultura”
� Criado em1992 com o objetivo de reaproveitar a fração
orgânica antes descartada e reduzir as quantidades
destinadas ao aterro sanitário.
� Segregação na origem, dos resíduos orgânicos alimentares
oriundos das sobras de pré-preparo de alimentos e restos
de comida, não servidos.
� Participam 73 estabelecimentos: 51 empresas comerciais e
22 hospitais.
� Acompanhado por técnicos do DMLU, capacitam as
entidades fornecedoras do resíduo e os criadores de
suínos.
� Estrutura do DMLU :3 caminhões e uma equipe composta
por 3 motoristas, 6 garis, 1 chefe de setor, 1 técnico e 2
fiscais, um trator, um distribuidor de esterco e
equipamentos para a Central produtora de Ração, uma
caldeira, uma balança de caminhão, 2 trituradores e um
trocador de calor .
� A implantação de um sistema de tratamento térmico dos
resíduos orgânicos é de responsabilidade do DMLU.
Central de distribuição de resíduos orgânicos
� Atende 13 criadores de suínos da Zona Sul de Porto Alegre, organizados em
Associação.
� Contrapartida - os criadores doam, mensalmente, alimentos não perecíveis a 2
creches.
� Sistema integrado de reaproveitamento, onde os dejetos produzidos pelos
suínos são usados na agricultura como adubo pelos próprios criadores
� Os abatedouros têm inspeção municipal, gerando impostos para a cidade e
fornecendo carne para os programas sociais da Prefeitura de Porto Alegre.
� 2011-parceria com a COSANS – Coordenadoria de Segurança Alimentar e
Nutricional, ligada à FASC, para fornecimento de carne suína ás 22 cozinhas
comunitárias conveniadas com entrega no Banco de Alimentos.
� 2012 - Associação de Suinocultores iniciou a participação nos pregões da SMED
– Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre para fornecimento à 70
escolas municipais, com entrega de 23 toneladas de carne suína.
� Meta - formação de um condomínio rural, superando as dificuldades de
licenciamento ambiental da atividade e para a obtenção de uma área, onde
alocar a central de suinocultura e a central produtora de rações.
� 2012 - 3448 toneladas, com uma média de 11 toneladas/dia de resíduos
orgânicos
Projeto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana
“Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos Via Suinocultura”
Estrutura Operacional do Projeto
“Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos Via Suinocultura”
Suinocultura
Resíduos como ração animal
Diariamente, 7,5 toneladas de sobras alimentares (pré-preparo) provenientes de
refeitórios de hospitais e empresas são coletados e destinados à produção de
ração para suínos. É um forma de apoiar os suinocultores da zona rural da cidade,
onde havia criações clandestinas.O projeto iniciou em 1992, e atualmente participam 16 criadores com um total de
1.200 suínos. Os criadores também recebem assistência técnica e os animais são submetidos a exames de sanidade. O
esterco também é aproveitado como adubo natural, não contaminando mais o
ambiente.
Informações na WEB
24.03.2011
AMBIENTAL
‘Bandeja Limpa’ inicia no Conceição
Projeto que estimula separação de resíduos das refeições vai
ajudar crianças carentes
Os funcionários do Hospital Conceição estão tendo uma rotina
diferente na hora das refeições. Eles estão sendo estimulados a
separar de forma diferente os restos alimentares de sua bandeja.
Para incentivar os novos hábitos ambientalmente corretos, foram
colocados cartazes educativos no refeitório.
A iniciativa faz parte do projeto piloto “Bandeja Limpa” que está
sendo implementado no refeitório do hospital. O objetivo é
encaminhar os restos de comida para o Programa de
Reaproveitamento de Resíduos Orgânicos Via Suinocultura, um
projeto do DMLU que envia os restos de alimentos a suinocultores
para produção de ração para porcos.
A medida ainda visa conscientizar os trabalhadores sobre a
quantidade de restos alimentares deixados em suas bandejas, a fim
de diminuir o desperdício de alimentos. Além de dar um destino
ambiental mais adequado aos resíduos, o projeto também vai ajudar
crianças em vulnerabilidade social.
Segundo o DMLU, parte do dinheiro arrecadado com a venda das
rações será destinado à compra mensal de cestas básicas para duas
creches na Restinga.
Caracterização qualitativa e microbiológica dos resíduos
Características de resíduos de 14 estabelecimentos de shopping center:
• 54% de segregação incorreta
• Análise microbiológica(laboratório de Medicina Preventiva UFRGS:
Ausência de Salmonella spp e sem confirmação de presença de Escherichia
coli
• Análise Bromatológica (Laboratório de Nutrição Animal UFRGS):
75,74% umidade
4,02% proteína bruta
0,53% fibra bruta
4,44% estrato etéreo
13.9% estrato não nitrogenado
0,19% Cálcio
0,17% Fósforo
924Kcal/kg de energia digestível
756Kcal/kg de energia metabolizável
Juffo,Everton(2013)
Alguns Resultados do Projeto
• Consumo animal/ dia: 6kg de RSO
• Peso médio de abate: 119kg
• Quantidade de RSO/mês encaminhada para ração: 245.000 kg
• Quantidade de suíno produzido/mês: 36.000kg (Vieira 2008)
Indicadores do HCPA
• Quantidade de suíno produzido com resíduo hospitalar/mês: 9000kg
• Resíduos comuns 118 t/mês
• Resíduo reciclável 33 t/mês (28%)
• Rejeito (resíduo comum) 74t/mês (62,7%))
• RSO 11t/mês (9,3%)
Precauções e cuidados no manejo dos RSO
� Segregar corretamente na fonte geradora, evitando misturas com materiais inadequados à nutrição animal, como borra de café, esponjas, cascas de frutas, palitos, guardanapos.
� Evitar o cruzamento de resíduos alimentares com a produção/distribuição de alimentos tanto dentro da produção quanto na área externa
� Manipular e armazenar os resíduos de forma adequada (câmara fria)
� Respeitar normas e legislação vigente garantindo a inocuidade do resíduo
� Acompanhar as características quantitativas, qualitativas e microbiológicas dos resíduos e do projeto de criação de suínos
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