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�Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Obra Diocesana de Promoção SocialAno III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
pessoas a sentirem pessoas
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� Obra Diocesana de Promoção Social
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2007
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�Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Ficha Técnica
Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel AmialDirecção/Redacção: Manuel Pereira AmialPropriedade/editor: Obra Diocesana de Promoção SocialColaboradores Nesta EdiçãoAmérico Ribeiro, Ana Rita Mota, Andreia Vasconcelos, Aurora Rouxinol, Bernardino Chamusca, D. Manuel Clemente, João Pratas, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rothes, Maria Teresa Souza-Cardoso, Maria Teresa Carvalho Lobão, Mónica Taipa Carvalho, Padre Dr., Américo Aguiar, Padre Lino Maia, Pedro Rothes , Rosa Maria Seabra, Sara Cardoso, Susana CarvalhoGráfica - CLARET, Companhia Gráfica do Norte, www.graficaclaret.comPeriodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da JuventudeSede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO
Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; URL E.S.: www.odps.org.pt/espacosolidario.html; Mail: c.adm@odps.org.pt; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555
Sumário
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Obra Diocesana de Promoção Social�
EditorialUm�“Espaço�Solidário”�renovado�é�o�nosso�desiderato�para�um�novo�man-
dato�do�Conselho�de�Administração.
Um�veiculo�de� informação�do� trabalho�solidário�e�de�apoio�social�que�a�
Obra�Diocesana� vai� fazendo�apoiando�os�mais� fragilizados�e�desprotegidos�da�
nossa�sociedade.
Um�espaço�de�comunicação,�de�troca�de�experiências,�de�valorização�do�
voluntariado,�de�incentivo�à�cidadania,�tão�importante�numa�sociedade�que�parece�
esquecer�os�mais�débeis�e�desfavorecidos�da�sorte.
Um�eco�de�espaço�de�inclusão�social!
Um�meio�de�irradiação�da�mensagem�do�Evangelho!
Um�exemplo�de�cidadania!
O�“Espaço�Solidário”�passará�a�ter�publicação�trimestral,�devendo�ser�pu-
blicado�no�último�mês�do�trimestre.
A�participação�dos�nossos�colaboradores�deverá�chegar�à�nossa�redacção�
até�ao�último�dia�do�segundo�mês�do�trimestre.
Abraçamos�com�entusiasmo�a� tarefa�de�voluntariado�da� redacção�deste�
Boletim,�porque�acreditamos�na�sua�importância�para�a�vida�e�para�a�imagem�da�
Obra,�uma�instituição�com�grande�responsabilidade�social.
Oxalá�Deus�nos�ajude�nesta�tarefa!
Manuel Amial
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Mensagem D. Manuel Clemente
Uma pequena mensagem para um grande desígnio.
É� grande,� realmente,� o� objec-tivo�da�Obra�Diocesana�de�Promoção�Social,� lembrado� em� cada� edição� do�seu�Espaço�Solidário.�Trata-se�de�exprimir�em� atitudes� concretas� a� solicitude� da� Igreja�Diocesana�do�Porto�pela�melhoria�da�vida�e�da�saúde�física,�mental�e�espiritual�da�população�da�cidade�e�além�dela.�
Trata-se,� como� Obra� da� Igreja� de� Cristo,� de�exprimir� em� gestos� de� solidariedade� e� paz� o� Espírito�evangélico�de� fraternidade�consequente�e�activa.�Trata-se�–�como�noutras�expressões�eclesiais�coincidentes�–�de�dizer� com� “obras”,� no�meio�de� tantas�urgências� sociais� e�humanas:�a�Igreja�do�Porto�está�aqui!
Por�isso�a�minha�Mensagem�só�pode�ser�de�conforto�e�alento�a�todos�os�que�nos�diversos�centros�da�Obra�Diocesa-na�de�Promoção�Social�dão�diariamente�o�rosto�e�continua-mente�o�coração�ao�seu�desígnio.
E�uma�palavra�amiga,�de�solidariedade�e�companhia,�a�todos�os�leitores�do�Espaço�Solidário�e�amigos�da�Obra�Dio-cesana.�
Juntos�conseguiremos!
+�Manuel�Clemente,�Bispo�do�Porto
Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 �
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Momento do Presidente
A convergência de uma acção
integradora – Experiências revelado-
ras
Todas as acções, levadas a
efeito pelo homem, que contribuam
para o bem-estar social e comunitário
são sempre necessárias e apreciá-
veis!
Muito mais se tornam quando
se revestem de sentido de missão e
espírito de servir os outros!
A sociedade não pode ser vista
apenas com os olhos, é preciso vê-la
também com o coração e esta visão
ponderada, reflexiva, implica estar
atento ao que se passa à nossa volta!
O homem como ser social e so-
ciável faz parte integrante de uma co-
munidade, de uma sociedade.
Tem direitos e deveres;
Está e sente-se protegido, mas
também tem de proteger: é a reciproci-
dade inata, mas consciente e grata.
É grande a responsabilidade
neste sector, pois ele difunde-se em
várias vertentes, incluindo a ecológica,
que pode expandir-se, desde o am-
biente natural até à palavra e comuni-
cação.
O homem para exercer a ci-
dadania solidária tem de intervir nela,
livre, mas activamente.
O desajustamento em que se
encontra o nosso sistema de protecção
social, face à mutável realidade econó-
mica e social que nos envolve, sugere
e apela para que as pessoas se organizem, por forma a apoiar e a estimular,
energicamente, organizações empreendedoras e as conduzam na criação de
redes de apoio à sua volta, viabilizando uma maior força no combate aos proble-
mas sociais.
O cenário presente revela que os factores que geram encargos para a
Segurança Social têm vindo a agravar-se e a provocar acréscimos de despesa
muito superiores aos acréscimos regulares de receitas.
O número de pensionistas cresce mais depressa que o número de bene-
ficiários activos.
O número médio de anos de esperança de vida dos pensionistas;
A falta de emprego;
A pobreza;
A exclusão social;
Dramas pessoais e muitos outros agentes solicitam, com urgência, que
todas as forças possíveis se convirjam, todos os braços se reúnam, num dar as
mãos, solidariamente e com determinação, para que a situação presente, que
tende a agravar-se, perante a lógica que se perspectiva, possa ser enfrentada
com alguma serenidade e sejam diluídas as marcas mais austeras.
Essas forças cooperantes, com visão futurista e decorrentes acções efica-
zes, num novo rumo, assumirão um indispensável compromisso, que congregue
autarquias, organizações, a sociedade civil, clubes de serviço humanitário e ins-
tituições de solidariedade para gerarem valor social na acção colectiva.
Não se pode confiar apenas no Estado para resolver os múltiplos proble-
mas.
Todos serão poucos para ajudar.
É preciso mobilizar as boas vontades, projectar, organizar, desenvolver e
monitorizar serviço adequado e qualificado para haver o salto requerido.
Neste campo a Igreja realiza muito, mas, certamente, poderá melhorar e
ampliar a dádiva, pois o seu poder, saber e espiritualidade adjudicam-lhe grande
valia, peso, possibilidade e protecção.
Esta união tem de arrogar alguma responsabilidade social e intervir na
realidade concreta, objectivando, legitimando e promovendo os direitos humanos
dos mais fragilizados e desprotegidos nos vários quadrantes da vida.
Com isto podemos entender que a comunidade é o ambiente de realiza-
ção tanto da cidadania, como do impacte do comprometimento e envolvimento
com a causa social.
Dois olhares complementares numa acção convergente. Boas práticas no Serviço à Pessoa
Américo RibeiroPresidente do Conselho de Administração da ODPS
Obra Diocesana de Promoção Social�
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A intervenção para ser a que
surte o efeito certo, visando minorar ou
resolver o problema social, tem, primei-
ramente, que o compreender e o situar.
Identificar o que vem a ser a necessi-
dade básica não satisfeita do colectivo
em questão.
A necessidade básica é defini-
da, como bem se sabe, por toda a fun-
ção humana que preserve a vida, des-
de a alimentação, educação, trabalho,
saúde, habitação, descanso…
Os problemas sociais que avul-
tam, dia a dia, resultam da ausência de
solução no campo das necessidades
básicas de uma comunidade, estando,
estritamente, relacionados com o de-
senvolvimento local, dado que este é
substância da causa social.
Nas grandes centralidades ur-
banas, onde abunda o franco desen-
volvimento, paradoxalmente, surge
elevado número de casos problemáti-
cos, enleados, tantas vezes, em exten-
sas teias complexas.
Os indicadores são bem claros:
o poder protector estatal não é compa-
tível com as necessidades existentes,
é insuficiente.
A causa social é a essenciali-
dade do desenvolvimento local e da
solidariedade humana em busca de
soluções, criativas e eficientes, para os
problemas sociais gerados nos diver-
sos segmentos da sociedade.
Intrínseca a este contexto surge
a responsabilidade social: como resul-
tado da manifestação da solidariedade
humana no campo do desenvolvimento
local.
Neste pressuposto, toda a
energia solidária e cívica tem espaço
abundante, requisitado, desejado e dá
foco e sustentabilidade às mais amplas
e diferenciadas acções/realizações/ini-
ciativas, que mobilizem parceiros para
descobrir, estudar, e agir, concreta-
mente, na sua área de acção.
Notável e diversificada se-
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menteira tem operado as Instituições
Particulares de Solidariedade Social,
(as IPSS), as quais actuam nas várias
comunidades, possibilitando respos-
tas sociais necessárias e prementes,
de natureza diversa, que o Estado ja-
mais, por si só, poderia conseguir com
semelhante dedicação, afecto e sensi-
bilidade.
Actuam como grandes ben-
feitores, apoiando em duas vertentes:
criando postos de trabalho, e prestan-
do auxílio aos grupos sociais mais fra-
gilizados: crianças e jovens em risco,
idosos, enfermos, pessoas portadoras
de deficiência, enfim, oferecendo ser-
viços, sorrisos, palavras, gestos, cari-
nho num encontro solidário.
As IPSS fazem apelo à Socie-
dade Civil, aos Amigos, às Ligas de
Amigos organizadas ou em vias de le-
galização, ao Voluntariado, aos Clubes
de Serviço Humanitário… a todos, pois
torna-se urgente uma força revigorada,
impregnada de espírito de servir e de
missão solidária para agir, quotidiana-
mente, sobre a misteriosa e maravilho-
sa realidade da vida humana.
Uma equipa coesa, bem es-
truturada, articulada e animada pro-
duzirá um admirável labor qualificado
em benefício da vida, na qual se fun-
damentam todos os outros direitos da
pessoa.
O direito primordial àquilo que
é necessário para o cuidado da saúde
e qualidade de vida tem de se tornar
efectivo para cada homem, prescin-
dindo da sua posição social e econó-
mica.
Felizmente que abundam, pelo
País fora, espantosos exemplos nas
Boas Práticas no serviço à Pessoa.
O que me toca de perto e me
envolve, de corpo e alma, pois assume
forte carga afectiva na minha vida, é a
Obra� Diocesana� de� Promoçâo� Social�
(ODPS).�
Esta Instituição (uma IPSS) or-
ganiza um recurso social precioso na
cidade do Porto.
Segundo Sua Reverendíssima,
D. António Ferreira Gomes, Bispo do
Porto na altura, foi criada a pedido da
Câmara Municipal, na intenção, talvez,
de completar social, ética e cultural-
mente os trabalhos de fomento e reco-
nhecimento habitacional da cidade em
relação aos mais carecidos.
Em 1964, a Diocese criou a
Obra no propósito de serviço às comu-
nidades humanas mais humildes ten-
do por objectivo promover e orientar
os trabalhos que visem a formação e
valorização social das mesmas, cola-
borando na resolução dos seus proble-
mas em ordem à promoção integral da
pessoa.
Na prossecução dos seus ob-
jectivos, a Obra Diocesana de Pro-
moção Social procura ter presente a
necessidade de desenvolvimento das
populações e a sua participação activa
na resolução dos próprios problemas;
O espírito de convivência e so-
lidariedade social como FACTOR deci-
sivo do trabalho em comum;
A natureza da pessoa e o res-
peito pela sua dignidade e liberdade.
O seu campo de acção reúne
tarefas específicas conducentes à pro-
moção humana do meio, constituindo
para esse fim equipas de trabalho pre-
paradas técnica e humanamente, tanto
quanto possível, e devidamente quali-
ficadas.
A Obra Diocesana não tem fins
lucrativos.
No momento presente presta
serviço a cerca de 2800 utentes espe-
ciais, dadas as suas características,
que não se ficam apenas pela carência
económica, chamando a si outras, ain-
da mais graves, distribuídos pelos 12
Centros Sociais, que abarca, situados
nos pontos mais contingentes da cida-
de, apoiando o público que habita nos
Bairros Camarários:
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Obra Diocesana de Promoção Social�
Carriçal, Cerco do Porto, Fonte
da Moura, Lagarteiro, Machado Vaz,
Pinheiro Torres, Rainha D. Leonor, Re-
gado, Pasteleira, S. João de Deus, S.
Roque da Lameira e S. Tomé.
Cada Centro Social aglutina as
valências:
Creche, Pré-Escolar, ATL, no
apoio à Infância;
Centro de Dia, Centro de Con-
vívio e Apoio Domiciliário, de auxílio à
Terceira Idade e ainda ajuda, com os
serviços de Psicologia Clínica, jovens,
adolescentes e outros, em situação de
risco.
Os serviços diferenciados são
operacionalizados, realizados e moni-
torizados por 410 Colaboradores, me-
diante as suas funções e responsabi-
lidades.
Eles são o “MOTOR” dos re-
sultados que se desejam, do sucesso
pretendido, o qual é tão abrangente e
diversificado que deixa sempre dúvi-
das e reservas.
O Bem que se opera, que se
concretiza:
• Como está a ser realizado?
• Atinge as proporções recla-
madas?
• Dá cobertura satisfatória ou
abundante às necessidades premen-
tes?
• Corresponde aos interesses,
às pretensões e às características so-
licitadas?
• É construtor da valorização
requerida, na hora certa e dentro das
circunstâncias em que decorre?
• Actua com a resposta ade-
quada?
• As metodologias providen-
ciaram os meios e os fins certos?
Estas e muitas outras questões
ressaltam a cada momento.
É, inerentemente, difícil mensu-
rar a geração do seu valor, mas permi-
te efectuar um balanço, uma reflexão,
uma avaliação … e eles são imprescin-
díveis na gestão, no prosseguir da sua
caminhada.
O Empreendedorismo Social,
que diz respeito ou se integra nas Ins-
tituições sem fins lucrativos, e à luz da
experiência que vivo na Obra Diocesa-
na tem que apostar, essencialmente, na
INOVAÇÃO, na MOTIVAÇÃO e CONS-
CIALIZAÇÃO dos seus Colaborado-
res, na INICIATIVA, na QUALIDADE e
no Recrutamento e Gestão de Recur-
sos, através de estratégias e acções,
envolvendo parceiros empenhados,
que viabilizem a sustentabilidade da
Instituição e a consecução dos seus
objectivos consubstanciados ou iden-
tificados em benefício social.
O Conselho de Administração
da ODPS, ao qual eu me incluo, de-
sempenhando as funções de Presiden-
te, foi constituído por três elementos ao
longo deste último triénio, que ofere-
cem o seu trabalho, com gratuidade e
amor, não obstante as suas exigentes
profissões e tratar-se de um encargo
bastante penoso, muitas vezes: a ges-
tão de uma Instituição desta enverga-
dura.
Porém, o cunho do fazer solidá-
rio, em prol da torrente de transforma-
ção social, dá muita alegria, torna-se
gratificante e actua como móbil para
se olhar em frente e nunca recuar.
A isto acrescenta-se, com gran-
de ênfase, a protecção e força do Se-
nhor Jesus.
Neste entendimento e nesta
linha, para que a acção humanitária
e solidária que a Obra Diocesana de
Promoção Social desenvolve, junto dos
seus queridos utentes, seja, dentro
dos limites próprios, a melhor, o Con-
selho de Administração lança múltiplas
ideias, estratégias, metodologias que
façam incentivar, mobilizar, gerar inicia-
tiva, nos responsáveis dos diferentes
sectores por forma a fazê-los produzir
com consciência, responsabilidade e
eficiência.
O Lema deste mandato (trié-
nio de Janeiro de 2005 a Dezembro
de 2007) foi e continua até ao final de
mandato a ser:
QUALIDADE, CHAVE DO FU-
TURO!
Os valores:
Qualidade; Inovação; Coope-
ração; Empenhamento; Compromis-
so; Transparência; Responsabilidade
e Personalização constituíram outra
medida dinâmica promotora que cau-
sou forte envolvimento e trouxe muitos
benefícios.
Estas palavras, cheias de
conteúdo, foram objecto de estudo,
análise, discussão, exploração e inte-
riorização, por parte de todos os cola-
boradores e tiveram a sua repercussão
junto dos utentes.
É muito importante apostar
numa Formação exigente e ajustada
para desenvolver a profissionalidade
competente com o cariz humano e so-
lidário.
Configura um retrato comoven-
te e, ao mesmo tempo, comprometedor
ver, meditar e sentir sobre tanto cari-
nho, ternura, dedicação, compreensão,
solicitude amorosa, sorriso, atenção,
peculiar contacto humano… que os
colaboradores, concedem, diariamen-
te, aos enfermos, aos idosos, aos infe-
lizes, às crianças, aos que transportam
consigo inclinação para os comporta-
mentos desviantes e encontram ali um
refúgio e algum sol de esperança!
Um olhar, dois olhares… reflec-
tidos na verdadeira riqueza e beleza
do Amor ao Próximo!
Um olhar, dois olhares que en-
corajam o sublime princípio da soli-
dariedade humana, que muda rumos
e alarga alcances em benefício da
Vida, da Harmonia, da Justiça e do
Bem-Estar!
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Estimados�diocesanos
Tomemos a Quaresma como ela
nos é oferecida. Oferecida pela Igreja,
na Palavra escolhida para a Liturgia
dominical e ferial, tão bem escalonada
para conduzir os catecúmenos e re-
conduzir os fiéis à celebração pascal.
Oferecida no mais insistente convite à
conversão e à penitência, em geral e
sacramentalmente activadas. Oferecida
também nas manifestações para-litúrgi-
cas e da piedade cristã, própria deste
tempo e tão sugestivas, com relevo
para a Via-Sacra.
Seja a Quaresma um tempo
mais atento ao nosso Deus, que mui-
to nos dirá no “deserto” que fizermos,
mesmo por entre as ocupações do dia a
dia. Exactamente para que a vida não fi-
que árida e desgastante, aproveitemos
a Quaresma para escolher Deus como
fonte e a oração como alento.
Acompanhemos Jesus, que nos
acompanhou a nós, ensinando-nos a
escolher o Pai e a sua vontade, mais
do que a qualquer outro apego. Foi as
nossas tentações que Ele venceu, do
materialismo às aparências e à sede
de poder. Seleccionemos mesmo o
que concretamente nos impede agora,
como pessoas e comunidades, de es-
tar mais com Cristo no Pai, com a vida
na fonte, com o coração em Deus: esse
mesmo exame de consciência nos indi-
cará o mal e a cura!
Nisto nos ajudará o jejum. Um
jejum que nos faça mais frugais e só-
brios, para fortalecermos a nossa liber-
dade, na suficiência do essencial. Na
verdade, só nos convencemos do que
Sejamos mais livres, na única liberdade do bem!
D. Manuel ClementeBispo do Porto
Mensagem Quaresmal de 2008
exercitamos e só seremos livres quando
nos resumirmos ao necessário. Quando
“escolhermos a melhor parte” e quando
“procurarmos antes de mais o reino e
a sua justiça”. Aliás, só assim virá tam-
bém o “acréscimo”.
Rezemos e jejuemos então,
dando mais atenção a Deus e menos
lugar aos consumos. Com isto seremos
decerto mais caridosos, porque a cari-
dade só cresce em corações disponí-
veis. Disponíveis para Deus e para os
outros, libertos pelo e para o amor mais
autêntico. Pascais, em suma, como o
seremos no final deste tempo litúrgi-
co, feito existencial e realista. Sejamos
mesmo exemplares e proféticos, não
desperdiçando as coisas nem esgotan-
do os recursos: isso mesmo definirá o
nosso exercício quaresmal.
É tão simples verificá-lo, no
exemplo de Jesus. Sem nada de farisai-
co ou petulante, deu todo o tempo ao
Pai e toda a disponibilidade aos outros.
Sabia conviver e festejar, mas o cora-
ção estava-lhe seguro e sereno n’Um só
e num único modo de ser para todos.
O Espírito o ungia a Ele, o Espírito nos
conduzirá a nós, nesta Quaresma de
2008. É exactamente para isso que ela
nos é oferecida.
Para nos oferecermos com ela,
ao serviço de Deus e do próximo. Com
mais silêncio, ganharemos na escuta,
acolhendo a Palavra que nos fará seu
eco. Do que partilharmos ganharemos
todos, pois “há maior felicidade em dar
do que em receber”.
Ouvidos os Vigários da nossa
Diocese, proponho-vos uma renúncia
pecuniária, que permita a constituição
IN LUMINE TUO
dum Fundo Social Diocesano. São vários
os pedidos que me chegam para apoiar
esta ou aquela acção sócio-caritativa,
com relevo para tudo quanto defenda e
promova a vida, da concepção à morte
natural. Sabendo que, em todo o arco
da existência humana, há muita digni-
dade a defender em todos e cada um,
quando não faltam infelizmente graves
obstáculos a ela: das dificuldades per-
sistentes em constituir e manter a vida
familiar ou uma velhice acompanhada,
às carências graves de subsistência ou
realização profissional, aos problemas
de integração social e económica de
muitos emigrantes, aos tráficos inomi-
náveis de droga e prostituição… Com o
resultado da nossa renúncia quaresmal,
caríssimos diocesanos, poderemos co-
laborar melhor com todas as iniciativas
válidas, eclesiais ou outras, que visem
debelar tais males. É o que vos propo-
nho agora, garantindo que vos darei
conta dos contributos recebidos e do
destino que tiverem. Podereis entregar
as vossas ofertas pecuniárias aos vos-
sos párocos ou directamente à Diocese,
até à próxima Páscoa.
Com tudo isto a celebraremos
certamente mais, ou seja, mais incluída
na oferta que Cristo faz de si mesmo ao
Pai; mais solidários, como oferta que o
Pai faz de todos nós, em Cristo, para a
salvação do mundo, a começar pelo mais
próximo de cada um; e mais imersos na
caridade universal do Espírito. Mais livres,
em suma, na única liberdade do bem!
Convosco, sempre,
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto
(Quarta Feira de Cinzas, 6 de Fe-
vereiro de 2008)
Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 �
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Obra Diocesana de Promoção Social�0
ODPS - Retrospectiva
O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Exercício de 2005, ano
do início de funções, teve como primeira linha implementar e incutir em todos os Colaboradores que a Qualidade seria a
aposta forte e que a Chave do Futuro passaria pela Qualidade.
Foram delineadas diversas acções no sentido de se criar rigor, exigência, diálogo entre todos, incentivar à diminui-
ção do absentismo, introdução do espírito de cultura de pertença, sentido de profissionalismo elevado, motivação, novos
métodos de trabalho, introdução de processos para um maior controlo de receitas e despesas, obtenção de planificação
atempada no sector da Educação, dinamização do Sector da Terceira Idade, incentivo à afectividade e espírito de família.
Criaram-se incentivos e processos para que as Responsáveis dos Centros Sociais tivessem uma maior intervenção e
uma capacidade de liderança mais activa, com maior liberdade, mas, acima de tudo, com uma enorme responsabilidade.
O Conselho de Administração proporcionou a todos os Colaboradores um maior diálogo, onde a sinceridade, a
lealdade, a cooperação, o entusiasmo e o espírito de grupo tinham que estar sempre patentes.
O Ano 2005 foi o ano da VITALIDADE e do RENASCIMENTO da Obra Diocesana de Promoção Social.
Que o futuro Ano 2006 seja o ano da CONFIRMAÇÃO e da CONSOLIDAÇÃO de uma “nova” ODPS.
ANO 2005Ano da VITALIDADE e do RENASCIMENTO
− Criação do Organigrama da
ODPS.
− Envio de cartão de felici-
tações a todos os Colaboradores e
membros dos Corpos Sociais na pas-
sagem do aniversário natalício.
− Fornecimento de novo ves-
tuário, adequado às respectivas fun-
ções, a todos os Colaboradores.
− Introdução do cartão iden-
tificativo, com nome e foto, para todo
o Pessoal.
− Colocação de placas identi-
ficativas em todos os Espaços onde a
ODPS exerce a sua actividade (Cen-
tros Sociais, Armazém, Lavandaria e
Serviços Centrais).
− Montagem de Livro de Pon-
to informático Instalação de Out-Do-
ors identificativos/publicitários nos
Centros Sociais Pasteleira, Rainha D.
Leonor, Regado e S. Tomé, no Arma-
zém e na Lavandaria Central.
− Implementação do Livro de
Reclamações em todos os Centros
Sociais e Serviços Centrais.
− Realização de reuniões pe-
riódicas com todas Responsáveis dos
Centros e Directores de Serviço.
− Foi criado um Gabinete de
Atendimento e Acompanhamento a
Jovens e suas Famílias no Centro So-
cial de S. Tomé.
− Foram nomeados Juízes
Sociais para o Tribunal de Família de
Menores do Porto.
− Concedeu-se lembranças a
todos os colaboradores que comple-
taram 25 Anos de serviço na ODPS.
− Foi criado o Prémio de An-
tiguidade a todos os Colaboradores
que tivessem 35 Anos ou mais de
serviço na ODPS.
− Foram colocadas fotos do
Senhor Bispo do Porto juntamente
com crucifixos em todos os espaços
públicos da ODPS.
− Realizou-se um almoço con-
vívio com todos os Senhores Párocos
da área onde estamos implementa-
dos a fim de serem trocadas ideias e
criadas parcerias.
− Foi realizado um Rastreio da
Massa Óssea, com sessão de escla-
recimento, no Centro Social da Paste-
leira e com o apoio técnico da Asso-
ciação Portuguesa de Osteoporose.
− Atribuição de vestuário/pó-
los a todas as crianças que benefi-
ciam dos serviços da ODPS.
− Foram criados Regulamen-
tos Internos para a Creche, ATL, Cen-
tro de Dia, Centro de Convívio e Apoio
Domiciliário.
− Participação no “Dia Mun-
dial do Idoso” organizado pela Câma-
ra Municipal do Porto com a presença
de 600 utentes.
− Realização de Rastreio Au-
ditivo para todos os Utentes e Cola-
boradores patrocinado pela Empresa
GAES.
− Organização do 1º. “DIA DA
OBRA” com a participação de todos
os utentes (crianças e idosos) onde
Introdução
Iniciativas/Actividades
EspSolid-novo.indd���10 17/03/08���12:12:27
��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
se juntaram mais de 3000 pessoas no
Pavilhão Rosa Mota.
− Sugerida a realização de
almoços ou jantares nos Centros So-
ciais, com os Colaboradores, a fim de
serem colhidas ideias e sugestões e
colocar o Conselho de Administração
mais próximo dos Colaboradores.
− Efectivação da 1ª. Reunião
Geral com todos os Colaboradores
da ODPS, no Seminário de Vilar, para
delineação de objectivos, metas e in-
trodução em cada um uma vivência
maior da nossa Instituição.
− Negociação efectuada com
a Câmara Municipal do Porto para a
cedência de instalações para o ATL
dos Centros Sociais de S. Roque da
Lameira e do Lagarteiro.
− Inauguração das novas ins-
talações do Armazém, Lavandaria
Central e Central de Costura em Er-
mesinde.
− Organização do Passeio
Anual com todos os colaboradores e
com a participação do Senhor Bispo
do Porto.
− Realização da Ceia de Reis.
− Implementação da Lavan-
daria Central.
− Início dos contactos para a
edição do LIVRO SOBRE A HISTÓRIA
DA ODPS.
− Participação e presença
nos funerais dos Colaboradores e
respectivos familiares directos.
− Participação na actividade
“Arca de Natal” promovida pela Câ-
mara Municipal do Porto.
− Obras/Melhoramentos
− Concluídas as obras e ben-
feitorias propostas pelo Conselho de
Administração à CMP no Centro So-
cial de Machado Vaz.
− Pinturas interiores, exterio-
res e obras de beneficiação/remo-
delação no Centro Social Rainha D.
Leonor, incluindo a substituição dos
pavimentos da Creche e do Jardim
de Infância.
− Renovação total do edifício
do ATL do Centro Social de Rainha D.
Leonor.
Protocolo com a Câmara Municipal
do Porto:
− Substituição de toda a caixi-
lharia de madeira por alumínio lacado
no Centro Social do Regado (Infância,
ATL e Terceira Idade).
− Pinturas interiores e exte-
riores nos Centros Sociais de Car-
riçal, Fonte da Moura, Lagarteiro,
Regado, S. Roque da Lameira e S.
Tomé.
− Colocação de novas telas
nos telhados dos Centros Sociais de
Carriçal, Cerco do Porto (3ª. Idade),
Pasteleira, Regado, S. Roque da La-
meira e S. Tomé.
− Substituição dos estores
nos Centros Sociais do Regado e S.
Roque da Lameira.
− Renovação de instalações
eléctricas nos Centros Sociais Carri-
çal, Cerco do Porto (Infância) e La-
garteiro.
− Construção de um furo arte-
siano na Lavandaria Central.
Foram realizados as seguin-
tes Acções de Formação:
− Gestão e Organização de
Cantinas – Cozinheiras;
− Noções Básicas de Infor-
mática;
− Práticas de Desenvolvimen-
to Adequadas;
− Desenvolvimento e Estimu-
lação Infantil;
− Inovar as Práticas II
Da Responsabilidade da ODPS:
Formação
− Substituição de todo o mo-
biliário existente nos Centros Sociais
a fim de ser proporcionada uma maior
Qualidade aos Utentes e Pessoal
− Criação e implementação
de uma VPN (Virtual Private Network)
para comunicação de dados intra
ODPS.
− Informatização e centraliza-
ção do processamento de recibos de
Utentes.
− Aquisição de Colunas de
Ar Fresco para todos os Centros So-
ciais.
− Compra de três viaturas de
9 (nove) lugares para o Apoio Domi-
ciliário nos Centros Sociais do Cerco
do Porto, Machado Vaz e Regado.
Equipamento
− Criação do Gabinete de Psi-
cologia.
− Visita a todos os espaços
onde a ODPS está implementada.
Diversos
Porto, 31 de Dezembro de 2005
O Conselho de Administração
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Obra Diocesana de Promoção Social��
ODPS - Retrospectiva
O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Exercício de 2006 conti-
nuou por dar continuidade ao seu lema de Qualidade – Chave do Sucesso.
Com os Colaboradores foram promovidas iniciativas e acções no sentido de aumentar os índices de motivação e
qualidade dos serviços e incentivou a um maior sentido de responsabilidade e criatividade nos Quadros da ODPS.
Através de reuniões de trabalho, acções de formação, actividades recreativas, participação em acções curricula-
res nos Centros Sociais, aproximação a todos os colaboradores, etc. tem vindo a criar um espírito de família, de confiança,
de entusiasmo, de profissionalismo, de cooperação, de solidariedade, de amor ao próximo e de sentido de pertença para
que seja prestado um melhor serviço a todos os Utentes.
ANO 2006Ano da CONFIRMAÇÃO e da CONSOLIDAÇÃO
- Participação e presença nos
funerais dos Colaboradores e de fa-
miliares dos Colaboradores.
- Ao longo de 2006 e no sen-
tido de criação de espírito de família
e aproximação aos Colaboradores
foram realizados almoços e jantares
nos Centros Sociais com o Conselho
de Administração e Directores de
Serviços.
- Foi editado o Boletim Infor-
mativo da ODPS denominado “Espa-
ço Solidário”.
- Realizou-se a CEIA DE REIS
onde participaram cerca de 340 co-
laboradores e com a presença do
Governo Civil, Câmara Municipal, Se-
gurança Social, Juntas de Freguesia,
Párocos, Banco Alimentar e outros
convidados. No total estiveram pre-
sentes 390 pessoas.
- Promoveu-se a 1ª. Activida-
de Desportiva com os Colaboradores
da ODPS com a realização dum jogo
de futebol de salão onde participa-
ram elementos do Conselho de Admi-
nistração.
- Foi criada a página de qua-
lidade e de informação da ODPS na
Internet (www.odps.org.pt).
- Foi criada a LIGA DOS AMI-
GOS da ODPS.
- Efectuou-se o PASSEIO ANU-
AL com o Conselho de Administração,
Conselho Fiscal e Colaboradores. Par-
ticiparam 295 pessoas. Esteve pre-
sente no jantar o Presidente da Cari-
tas, Prof. Dr. Eugénio da Fonseca.
- A Liga dos Amigos da ODPS
concretizou um Passeio a Fátima,
com a participação numa Celebração
Eucarística, para todos os Idosos da
ODPS, com a presença do Presidente
da CNIS, Ver. Padre Lino Maia.
- Foram editados 10.000
exemplares do Folheto/Desdobrável
onde se divulga a ODPS e os seus
serviços com o apoio da Liga dos
Amigos.
- Participação no DIA DOS
AVÓS, promovido pela Junta de Fre-
guesia de Cedofeita e Câmara Munici-
pal do Porto, com a presença de cerca
de 500 Utentes (Idosos e Crianças).
- Realizou-se o 1º. Rally Paper
da ODPS destinado a Colaboradores,
Fornecedores, Familiares e Amigos
com a obrigatoriedade de passar por
todos os Centros Sociais. Estiveram
presentes cerca de 200 pessoas.
- Levou-se a efeito mais um
“DIA DA OBRA” com actividades re-
alizadas pelos Utentes de todos os
Centros Sociais. Esteve presente Sua
Reverendíssima, D. António Carrilho,
Bispo Auxiliar do Porto.
- Participação com todos os
Centros Sociais na actividade “ARCA
DE NATAL” levada a efeito pela Câ-
mara Municipal do Porto.
- Realizou-se a 1ª. Festa de
Natal para os Filhos dos Colaborado-
res com um espectáculo recreativo
e com a entrega duma lembrança a
cada um.
Introdução
Iniciativas/Actividades
Concluídas as obras e benfei-
torias propostas pelo Conselho de Ad-
ministração à CMP nos seguintes Cen-
tros Sociais – Cerco do Porto (Terceira
Idade), Carriçal, Regado (Infância e
Terceira Idade), S. Roque da Lameira
(Infância e Novas Instalações para o
ATL) e Rainha D. Leonor.
Arrecadação do Centro Social
de Machado Vaz.
Obras/Melhoramentos
Protocolo com a Câmara Municipal
do Porto:
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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
- Finalização das obras ne-
cessárias à abertura do Armazém,
Central de Costura e Lavandaria;
- Conclusão das obras de re-
novação no Centro Social da Pastelei-
ra (Infância).
- Remodelação e Pintura inte-
riores no Centro Social do Cerco do
Porto (Infância).
- Início das obras de renova-
ção do Centro Social de São João de
Deus.
Foram realizados as seguin-
tes Acções de Formação:
- Gestão e Organização de
Cantinas – Cozinheiras;
- Organização, Métodos e
Princípios – Administrativos;
- Apoio Domiciliário a Idosos
– Auxiliares de Acção Directa.
- Aquisição de diverso mo-
biliário para as áreas administrativa,
infância e terceira idade em alguns
Centros Sociais.
- Aquisição de berços e col-
chões para os berçários da Institui-
ção.
- Substituição de diversos
aparelhos de aquecimento e ventila-
ção em vários Centros Sociais.
- Obtenção de diverso equi-
pamento para as cozinhas.
- Renovação de loiça e talhe-
res nos diversos Centros Sociais.
- Compra de diversos carros
de limpeza e para o lixo.
Da Responsabilidade da ODPS:
Formação
Equipamento
- Reuniões de Trabalho men-
sais com os Directores de Serviço e
Responsáveis de Centro.
- Reunião de Trabalho com
Auxiliares de Acção Directa.
- Reunião Geral com todos os
Colaboradores da ODPS, cuja partici-
pação foi de 95%.
- Resolução de diversos pro-
cessos movidos por colaboradores
junto do Tribunal de Trabalho.
- Institucionalização do Pré-
mio de Antiguidade.
- Início do processo de Certifi-
cação do Sistema de Gestão da Qua-
lidade da ODPS.
Diversos
Porto, 31 de Dezembro de 2006
O Conselho de Administração.
- Compra de equipamento in-
formático.
- Compra de diversos equipa-
mentos audiovisuais.
- Centrais Telefónicas e Alar-
mes para alguns Centros Sociais.
- Fornecimento de pólos de
verão para os Utentes da Infância e
do ATL.
- Conclusão da centralização
das lavandarias, com o encerramen-
to das últimas unidades nos Centros
Sociais e sua transferência para a La-
vandaria Central.
- Descentralização do serviço
de Cabeleireiro de modo a prestar
apoio a mais três Centros Sociais e a
um maior número de Utentes.
- Visita de Sua Reverendíssi-
ma D. Armindo Lopes Coelho, à data
Bispo do Porto a seis Centros Sociais
da ODPS, com inauguração oficial
das instalações do ATL de Rainha D.
Leonor e de São Roque da Lameira.
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Obra Diocesana de Promoção Social��
ODPS - Retrospectiva
O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Ano de 2007 perspec-
tivou o reforço dos lemas dos exercícios anteriores: Qualidade – Chave do Futuro e Qualidade – Chave do Sucesso,
passando a implementar e incutir em todos os Colaboradores da ODPS que na nossa Instituição existem PESSOAS A
SENTIREM PESSOAS.
A visibilidade da ODPS para a comunidade será um dos grandes objectivos do Conselho de Administração não
só através do nosso Site e do Espaço Solidário, mas também pela grande esperança que mantemos no desenvolvimento
criativo da Liga dos Amigos.
Uma das grandes metas que este Conselho de Administração se propõe vir a concretizar será a possibilidade de
ser criada o CENTRO DE NOITE no Edifício 21, na Rua do Rosário, nesta cidade.
A estabilidade, a consolidação, o sentido de pertença, a dedicação, o profissionalismo e o sentido de responsa-
bilidade são desafios que permanentemente colocamos a todos os profissionais que exercem a sua actividade na ODPS
e, por isso, temos vindo a manter actividades recreativas com o sentido de cada vez mais se criarem laços de família, de
espírito de grupo, de estímulo e motivação em todos eles.
Neste ano de 2007 o Conselho de Administração e a Direcção de Recursos Humanos e Jurídicos promoveram
Reuniões de Trabalho por categorias profissionais a fim de serem criadas condições de abertura ao diálogo, de críticas
construtivas, de aparecimento de formas e atitudes para melhoria da qualidade de serviços, de fazer sentir a cada Co-
laborador a sua importância no sucesso da Instituição e, ao mesmo tempo, reforçar os índices do profissionalismo, da
responsabilidade, da confiança e do amor ao próximo.
ANO 2007Ano da QUALIDADE e da AFIRMAÇÃO
- Realizou-se, como habitu-
almente, a CEIA DE REIS onde par-
ticiparam 400 pessoas, das quais
350 eram colaboradores e onde es-
tiveram presentes diversas Entidades
Civis, Religiosas e personalidades
da sociedade portuguesa, onde se
realça a presença da Exma. Senhora
Doutora Maria Barroso.
- Reuniões de trabalho para a
concretização da Certificação do Sis-
tema de Gestão e Qualidade.
- Com o apoio da Liga dos Ami-
gos da ODPS realizou-se o 1º. Jantar
de Beneficência, no Porto Palácio Ho-
tel, onde participaram 400 pessoas de
diversos localidades do País. Refira-se
que participaram nesta Jantar 50 Cola-
boradoras da ODPS. O resultado líqui-
do desta iniciativa foi de €11.300,00.
- Realizou-se o PASSEIO
ANUAL com o Conselho de Adminis-
tração, Conselho Fiscal e Colabora-
dores. Participaram 300 pessoas.
- Promoveu-se a 1ª. Activida-
de Desportiva Feminina na história da
Instituição e que estiveram a presen-
tes 160 pessoas, incluindo membros
do Conselho de Administração.
- A ODPS esteve presente nas
Comemorações do DIA DOS AVÓS
promovidas pela Junta Metropolitana
do Porto com a participação de 150
Utentes.
- Efectuou-se pela 3.ª vez
consecutiva o DIA DA OBRA com ac-
tividades apresentadas pelos Utentes
de cada Centro Social. Esteve pre-
sente Sua Reverendíssima D. Manuel
Clemente, Bispo do Porto.
- A fim de assinalar o Dia Mun-
dial do Idoso levou-se a feito a Cele-
bração de Eucaristia, na Sé do Porto,
presidida por Sua Reverendíssima
D. Manuel Clemente e concelebrada
por diversos Padres. Todos os Idosos
possíveis estiveram presentes nesta
iniciativa.
- Lançamento do Livro da His-
tória da ODPS realizado pelo Exmo.
Senhor Doutor Bernardino Chamus-
ca, anterior Presidente do Conselho
de Administração da Instituição.
- Realizou-se mais uma Reu-
nião Geral com todos os Colaborado-
res no Seminário de Vilar.
- Promoveu-se a 2º. Festa de
Natal para os filhos dos Colaborado-
res com espectáculo recreativo e en-
trega de lembrança a cada criança.
Introdução
Iniciativas/Actividades
EspSolid-novo.indd���14 17/03/08���12:12:41
��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Iniciaram-se as Obras de re-
qualificação/aumento do Centro So-
cial de Fonte da Moura.
Obras/Melhoramentos
Protocolo com a Câmara Municipal
do Porto:
Concretização das obras de
melhoramentos nos interiores do Cen-
tro Social de São João de Deus.
- Estabelecida parceria com
a Fundação Porto Social, através do
Programa URBAN, a fim de serem
proporcionadas diversas Acções
de Formação para as diversas ca-
tegorias profissionais existentes nos
Centro Sociais de Cerco do Por-
to, Lagarteiro, Machado Vaz, São
Roque da Lameira e São João de
Deus.
- Melhoria contínua do equi-
pamento informático e audiovisual.
- Renovação/substituição das
telas publicitárias instaladas nos Cen-
tros Sociais de Pasteleira, Rainha D.
Leonor, Regado, São Tomé e Arma-
zéns de Ermesinde.
- Instalação de um telemóvel
em todas as viaturas afectas ao Ser-
viço de Apoio Domiciliário.
- Aquisição de material didác-
tico.
Da Responsabilidade da ODPS:
Formação
Equipamento
- O Conselho de Administra-
ção decidiu passar a realizar a Cer-
tificação Legal das Contas desde o
Ano 2006, inclusive.
- Foi criado o Conselho Técni-
co da ODPS.
- O Conselho de Administra-
ção esteve presente no Roteiro para a
Inclusão Social, em Santarém, a con-
vite de Sua Excelência o Presidente
da República, Senhor Professor Dou-
tor Aníbal Cavaco Silva.
- Concretizaram-se parcerias
com o Museu Nacional de Soares dos
Reis e Fundação Dr. António Cuper-
tino de Miranda proporcionando a
todos os Utentes e Colaboradores
Diversos
Porto, 31 de Dezembro de 2007
O Conselho de Administração
- Iniciaram-se os preparativos
para a CEIA DE REIS.
- Reactivação do estatuto de
associada à Rede Europeia Anti-Po-
breza (REAPN).
- Participação nas iniciativas
da Rede Social - Conselho Local de
Acção Social do Porto.
- Participação no Contrato
Local de Desenvolvimento Social de
Aldoar.
- Celebração de um Acordo
de Colaboração com a Faculdade de
Educação e Psicologia da Universi-
dade Católica Portuguesa relativo ao
Serviço Comunitário
- Parceria feita com a Empre-
sa Formadora “EGOR” que conce-
deu gratuitamente Formação em re-
gime de Indoor e Outdoor para todos
os quadros da Instituição (Directores
de Serviço, Responsáveis de Centro
e Psicóloga).
da nossa Instituição a visita gratuita
àqueles espaços.
- Efectivou-se um Rastreio
Oral proporcionado a 160 crianças
do Centro Social do Carriçal promo-
vido por dois alunos do 5º. Ano de
Medicina Dentária da Faculdade Fer-
nando Pessoa.
- Concretizou-se uma parce-
ria com o Serviço de Oftalmologia
do Hospital de São Sebastião, de
Santa Maria da Feira, da qual, foi fei-
to um Rastreio de Ambliopía a todas
as crianças entre os 3 e 5 anos da
ODPS. Serão beneficiadas cerca de
650 crianças.
- Realizou-se um projecto
de Saúde Oral – Dentes Saudáveis,
Crianças Felizes orientado por um
aluno do 5º. Ano de Medicina Den-
tária da faculdade Fernando Pessoa.
Usufruíram deste projecto cerca de
700 crianças.
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Obra Diocesana de Promoção Social��
A EGOR Consulting concedeu,
gratuitamente, à Obra Diocesana de
Promoção Social a concepção de uma
Acção de Formação, para 20 partici-
pantes, com o objectivo de através da
utilização de métodos não-expositivos,
em que o monitor assume o papel de
facilitador, apelar à troca de experiên-
cias e à partilha de conhecimento entre
os participantes.
Fundamentalmente foi uma For-
mação que visava fomentar a coopera-
ção e o trabalho em equipa, promover
o espírito de grupo, favorecer o com-
promisso conjunto em torno do sentido
de missão, consolidar competências
de liderança e resolução de problemas
e incentivar a identificação e o sentido
de pertença.
Os profissionais da Egor Con-
sulting, Senhores Doutores Lúcio
Lampreia e Ricardo Quartin, foram os
responsáveis pela orientação desta
actividade.
Como cooperantes com a
EGOR Consulting estiveram os De-
Formação outdoor no Caramulo- Parceria com a Empresa “EGOR Consulting”
Ana Rita Mota
“… esta iniciativa superou as mi-
nhas expectativas iniciais.
Admirei também as dicas sobre
assertividade. Tenho noção que essa é
uma falha minha e gostei de saber como
posso contornar esse defeito.”
“…a formação foi um sucesso,
muito enriquecedora, muito bem organi-
zada”.
“Fiquei também com uma noção
bastante clara das limitações do grupo
de trabalho, que passam pelas barreiras
safios do Caramulo Actividades de
Animação, Limitada com a excelente
intervenção do Capitão Pedro Vieira e
a sua Equipa.
Esta primeira Acção de Forma-
ção foi direccionada para os Directores
de Serviço, Técnicas de Serviço Social
(Responsáveis dos Centros Sociais) e
Psicóloga, onde foram acompanhadas
pelos membros do Conselho de Admi-
nistração.
O fim-de-semana de 19 a 21
de Outubro, na Serra do Caramulo, foi
“Missão União”
colocadas na comunicação, quer ao nível
da forma de tratamento, quer na pouca
assertividade existente na comunicação
entre todos, quer na falta de lideranças
eficazes, “tranquilas” e convergentes”.
“Trabalhar os Valores da Obra Dio-
cesana, reflectindo sobre o seu verdadeiro
significado, foi uma tarefa que nos fez ma-
terializar um conceito por vezes mais abs-
tracto, dando maior sentido aos mesmos”.
“A Formação Outdoor gerou moti-
vação e dinâmicas que facilitam a identifi-
cação com os valores da Obra Diocesana
e a compreensão de como se aplicam às
nossas práticas profissionais”.
“Importante agora é conseguir-
mos aplicar nos nossos Centros e entre
os Centros os ensinamentos transmitidos
na formação, como a importância da co-
municação clara e objectiva e sabermos
ouvir os outros, pois de onde menos es-
peramos poderão vir as melhores ideias
e só ouvindo todos os elementos é que
fazemos um verdadeiro trabalho em
equipa”.
Testemunhos
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o local escolhido para decorrer esta
formação cuja missão foi a “UNIÃO:
COMUNICAÇÃO E TRABALHO DE
EQUIPA”.
Num contexto descontraído, cli-
ma leve e boa disposição desenvolve-
ram-se dinâmicas de grupo (Outdoor),
com jogos de carácter essencialmente
lúdico, mas com uma forte componen-
te de interacção grupal, onde foram
trabalhados, entre outros aspectos, a
coordenação, comunicação, incentivo,
espírito de grupo, confiança nos par-
��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
“A paisagem deslumbrante, alia-
da ao calor humano sentido, entusiasmo
e boa disposição, numa doação sem limi-
tes, foram os ingredientes duma experi-
ência excepcional…”
“Apesar do cansaço sentido pela
falta de tempo livre para o descanso que
a formação não permitiu, foi interessante
viver e experimentar a aprendizagem ac-
tiva constante e sempre presente…”
“… em 30 anos de serviço … foi o
curso mais belo, mais gratificante, de tão
ceiros e autoconfiança. Jogos em que,
por vezes, as equipas foram confronta-
das com vários obstáculos, e que, em
conjunto, tiveram de procurar soluções
para os ultrapassar.
Este trabalho foi sustentado por
uma boa componente teórica, trabalha-
da em contexto de sala de reuniões (In-
door). Reflectiu-se sobre os efeitos da
comunicação assertiva, na importância
de inovarmos a nossa intervenção, e
entre outros assuntos, trabalhamos os
valores da Obra Diocesana, reflectindo
sobre o seu verdadeiro significado.
Foi uma actividade bastante
produtiva, uma vez que aliamos ao
aumento do conhecimento, laços de
afectividade e maior união entre os
participantes.
boa qualidade, que tive…”
“Foi realmente muito bom, mui-
to enriquecedor, quer do ponto de vista
profissional e também do ponto de vista
pessoal”.
“O confronto com situações para
resolver no terreno, tornou-se uma apren-
dizagem prática importante. Dois dias em
movimento numa reflexão/acção expe-
rencial de dinâmicas grupais.
“Cada ser é único” e importante
em qualquer equipa”.
“Tudo o que nos foi transmitido
veio fazer reflectir-me nas minhas atitudes
e procurar esta nova postura e motivação
no meu dia a dia Institucional de forma a
potenciar capacidades, relacionamentos
positivos e assertivos”.
“… Deu-me a oportunidade de
aprender a comunicar de forma mais
efectiva e assertiva. Ajudou-me a pensar
e a tentar delinear um plano para melho-
rar a produtividade da equipa.”
AJCR
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Obra Diocesana de Promoção Social��
Expo-Solidariedade
Mónica Taipa de CarvalhoJoão Miguel Pratas
Nos passados dias 25, 26 e 27
de Outubro, decorreu, no Parque de
Exposições de Paços de Ferreira, a
Expo-Solidariedade.
Este certame foi organizado
pela União Distrital das Instituições
Particulares de Solidariedade Social
– Porto (UDIPSS), em parceria com a
Mediaplus, tendo como objectivo reu-
nir, num só espaço, diversas organiza-
ções do terceiro sector.
Com esta iniciativa pretendeu-
se incentivar e dinamizar o intercâm-
bio institucional, social e cultural entre
as várias instituições participantes no
evento. Importante foi também a parti-
lha com os parceiros sociais, no senti-
do da contínua aprendizagem e poste-
rior compromisso ao desenvolvimento
e qualificação dos serviços e das ac-
ções dirigidas à sociedade e aos seus
cidadãos. Conseguiu-se uma melhor e
maior divulgação da realidade do sec-
tor social e o do que de melhor se pro-
duz em cada instituição.
A Expo-Solidariedade teve três
vertentes estruturais:
•� Exposição: de trabalhos, ex-
periências, serviços e práticas sociais
desenvolvidos pelas instituições so-
ciais participantes, e característicos da
acção solidária desenvolvida;
•� Debates: sobre várias ques-
tões de interesse para a actualidade
social;
•� Animação: a cargo dos vários
grupos de animação das instituições,
constituindo uma montra das compe-
tências e iniciativas culturais do tercei-
ro sector.
A participação da Obra Dioce-
sana fez-se através das três vertentes
acima referidas.
A nível da exposição, a Insti-
tuição esteve representada através de
um stand de 36 m². Este espaço estava
dividido em várias áreas. Numa primei-
ra zona era possível apreciar e adquirir
um vasto leque de trabalhos executa-
dos pelos nossos utentes (crianças e
idosos). Uma outra zona estava desti-
nada à divulgação da Obra, através de
vários suportes, sendo inclusivamente
possível aceder online ao nosso site na
Internet. Finalmente, existia uma área
destinada ao acolhimento do visitante,
onde era possível a troca de impres-
sões e experiências sobre a acção so-
cial da Instituição.
Beneficiando de uma localiza-
ção estratégica, o stand da Obra Dio-
cesana foi apreciado por um grande
D.�MANUEL�CLEMENTE��Bispo�do�Porto
“Pela presença da “nossa” Obra
Diocesana nesta iniciativa e pelo vosso
trabalho de todos os dias. Muitos para-
béns!”
Prof.�Dr.�ARTUR�CARVALHO�BORGES��
UDIPSS
“Parabéns. É uma Instituição de
referência na UDIPSS/PORTO.
Obrigado pela presença.”
Professor�FRANCISCO�CARVALHO�
GUERRA
“Conheço ainda mal a Obra Dio-
cesana, mas por aquilo que me tem sido
dado ver, não tenho palavras para enal-
tecer a caridade autêntica que ao longo
das horas, dos dias, das semanas devem
fazer em prol do outro.
Só Deus vos pode agradecer.
Bem hajam.”
Dra.�TERESA�CARVALHO�CENTRO�
SOCIAL�PASTELEIRA
“Orgulho-me de pertencer a uma
obra que tem sempre inovação.
Temos de continuar e de certeza
continuamos sempre com o mesmo entu-
siasmo. Estamos de parabéns.”
BENILDE�RIBEIRO�FERREIRA�CENTRO�
SOCIAL�CARRIÇAL
“Parabéns para a obra da qual
eu me orgulho de trabalhar e força para
muitos eventos como este.”
Mensagens do Livro de Visitas
EspSolid-novo.indd���18 17/03/08���12:13:00
número de visitantes, que incluíram vá-
rias personalidades ilustres: D. Manuel
Clemente, Bispo do Porto e Patrono da
Instituição; D. Jorge Ortiga, Arcebispo
Primaz; Prof. Doutor Francisco Carva-
lho Guerra, Comissário da Exposolida-
riedade e cronista desta publicação;
Prof. Artur Carvalho Borges, Presidente
da UDIPSS.
O sucesso deste stand esteve
intimamente ligado ao profissionalismo,
empenho, dedicação e cooperação
demonstrados por um grupo de cola-
boradores da Instituição que idealizou,
montou e acompanhou este espaço.
Na área dos debates, foi pos-
sível assistir a diversas palestras, por
parte de destacadas figuras ligadas ao
terceiro sector. No primeiro dia deste
evento, o Presidente da Obra Dioce-
sana, Américo Ribeiro, foi moderador
do painel “Justiça� Social� e� Caridade�
Crist��O�Papel�do�Estado�e�da�Igreja�
no�combate�à�exclusão�social”, em que
foram oradores o Prof. Doutor Adriano
Moreira e o Padre Carlos Galamba.
A nível da vertente animação,
a Obra Diocesana esteve representa-
da em dois momentos. Na abertura da
Exposolidariedade actuou o grupo de
ginástica infantil do Centro Social do
Cerco do Porto, tendo apresentando
três números artisticamente executa-
dos para a comitiva que acompanhava
a inauguração oficial do espaço. No úl-
timo dia, o grupo de danças e cantares
do Centro Social da Pasteleira animou
o espaço da feira com vários números
do nosso cancioneiro popular.
DRA.�FÁTIMA�LEITE�CENTRO�SOCIAL�
PINHEIRO�TORRES
“A obra é extraordinária. É o pavi-
lhão mais bonito. Estamos de parabéns.”
UTENTES�3ª�IDADE�CENTRO�SOCIAL�
PINHEIRO�TORRES
“Muitos parabéns! Muita força
sempre para continuar!
PE.�JOSÉ�MANUEL�FERREIRA,�VIGÁ-
RIO�EPISCOPAL�
“Parabéns pela grande Obra Dio-
cesana que muito faz para que a carida-
de de Jesus Cristo seja vivida por muitos.
Bem hajam.”
D.�JORGE�FERREIRA�DA�COSTA�ORTI-
GA�ARCEBISPO�PRIMAZ
“A Igreja cresceu e cresce atra-
vés do amor e só este manifesta Deus à
Humanidade.
Agradeço, em nome da Igreja, o
trabalho realizado e peço que continuem
com novo ardor e entusiasmo.”
Padre�CARLOS�GALAMBA,�Casa�do�
Gaiato
“A Obra Diocesana de Promo-
ção Social tem uma responsabilidade
grande: Honrar o pensamento do Bispo
ao tempo da sua fundação, o Senhor D.
Antonio Ferreira Gomes que distinguimos
na acção social os papéis da Igreja e do
Estado. A este pertencem a Assistência,
à Igreja a Caridade.
Que Esta seja a tónica da acção
e cuidem da sua visibilidade.
Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
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Apresentação do Livro
“Obra Diocesana, �0 anos de Promoção Social”
Bernardino Chamusca
No final da tarde do dia 30 de
Outubro de 2007, o auditório do Mu-
seu Nacional de Soares dos Reis, no
Porto, praticamente encheu no acto
de apresentação do livro que narra a
história da ODPS, “Obra�Diocesana�40�
anos�de�Promoção�Social”, da autoria
de Bernardino Chamusca (advogado e
ex-Presidente da ODPS), numa sessão
presidida pelo Bispo do Porto, D. Ma-
nuel Clemente, que também prefaciou
a obra.
Entre as personalidades pre-
sentes destacamos D. Manuel Martins,
Matilde Alves (vereadora da Câmara M.
Porto), Luís Cunha (Segurança Social),
o Comandante Metropolitano da PSP -
Porto, Drª Maria Barroso Soares, Prof.
Daniel Serrão, P. Lino Maia, P. Agos-
tinho Jardim, P. Correia Fernandes,
P. Domingos Oliveira, Cón. Fernando
Milheiro, Frei Bernardo Domingues, P.
José Baptista, P. António Martins e Drª
Maria João Vasconcelos (directora do
Museu), entre outras., além de antigos
dirigentes, responsáveis dos Centros
Sociais e muitos colaboradores da
ODPS.
A primeira palavra coube ao
Presidente do C.A. da ODPS, Américo
Ribeiro, que viu assim concretizar-se
mais um projecto significativo para a
Instituição, num momento de “timbre
singular para todos nós.”Agradeceu a
presença de todos numa “data memo-
rável na vida da ODPS” e sublinhou os
sentimentos de «alegria, partilha, con-
gratulação, dedicação, comemoração,
reconhecimento, gratidão, recordação,
divulgação, trabalho, vivência», «que
hoje têm especial lugar neste acon-
tecimento, que marca mais uma data
memorável na vida da Obra Diocesana
de Promoção Social.»
Américo Ribeiro referiu ainda
que o livro «conta, comunica, des-
creve, dá melhor a conhecer uma
realidade nascida há mais de quatro
décadas e que, desde então, nunca
mais parou de oferecer serviço gera-
dor de Bem aos mais precisados, dei-
xa exemplo, deixa referência, deixa
proximidade, legado e reflexão, para
além de integrar uma nota relevante
chamada cultura!»
Um�desafio�vencidoO Presidente do C. A. da Obra
agradeceu, “reconhecidamente, ao
autor que, estabelecendo uma intensa
ligação afectiva com a ODPS, acedeu
e prontificou-se a levar por diante o de-
safio” de redigir e publicar este livro.
De seguida, Bernardino Cha-
musca dirigindo-se aos convidados re-
cordou os anteriores dirigentes da ODPS
presentes (Dr. João Alves Dias, Dr.ª Ma-
ria Elisa Acciaiuoli Barbosa, Dr. Paulo
Cunha, bem como a Dr.ª Maria Angélica
A. Castro Henriques), e expressou par-
ticular agradecimento a D. Manuel Cle-
mente. Dedicou, publicamente, o livro a
D. Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito
do Porto mencionando que “é um acto
de justiça, não só porque, enquanto res-
ponsável maior pela Obra Diocesana, se
empenhou pessoal e fortemente na nor-
malização da vida da Instituição, como
inaugurou, com a sua presença frequen-
te junto dos colaboradores e utentes da
ODPS, uma nova era no relacionamento
do Bispo com a Obra”.
Segundo Bernardino Chamus-
ca o livro não é “uma obra de história
no sentido científico do termo”; é, an-
tes, uma “crónica quase jornalística
dos factos mais relevantes e mais inte-
ressantes» que foi encontrando no ar-
quivo da Obra, é como que “a primeira
cavadela na história multifacetada” da
Instituição, deixando um desafio à sua
continuidade, na perspectiva do apro-
fundamento das etapas e métodos de
intervenção social da ODPS.
�0 Obra Diocesana de Promoção Social
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Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
Para terminar a sessão, D. Ma-
nuel Clemente, não querendo compa-
rar o autor a S. Lucas (que escreveu
os “Actos” da Igreja inicial), referenciou
que, como os evangelistas, ele quis dar
testemunho da obra feita” e apontou a
“formação sistemática” do livro, dada
“a mestria do autor, que só é possível
com a sua formação e com o seu co-
nhecimento dos factos”.
Temos assim “alguns actos e
alguns apóstolos que desenvolveram
a sua acção, ao longo de 40 anos, na
Cidade do Porto”, numa Obra que “não
precisa de se celebrar num dia, por-
que celebra em todos os dias da sua
vida”.
Em declarações a «O Primeiro
de Janeiro», o Bispo do Porto valorizou
o trabalho de 40 anos da Obra, que “já
tem muita história vivida e agora é altu-
ra de começar a ser contada.”
Segundo o Bispo do Porto, o
relato “esclarece a ideia que presidiu
à Obra, quais as fases por que foi pas-
sando e as vicissitudes que ultrapas-
sou, mas também identifica a Obra em
termos de presente e futuro. É uma obra
já com muita consistência no trabalho
feito e pode dizer: ‘é isto’; pode dizê-lo
à cidade e à sociedade portuense.”
D. Manuel Clemente referiu ain-
da que “uma das coisas que a Obra
mostrou e mostra é que a acção social
da Igreja não está absolutamente de-
pendente dos sacerdotes. Há padres
que, desde o princípio, acompanham a
Obra, mas ela é, em grandíssima par-
te, uma obra laical.”
Num gesto simbólico, Bernar-
dino Chamusca ofereceu o exemplar
número um ao neto, Henrique, “espe-
rando que ele venha a ser, no futuro,
também número um como homem!”
Antes de dar por encerrada a
sessão, o Presidente do Conselho de
Administração da Obra Diocesana,
Senhor Américo Ribeiro, num gesto de
gratidão e reconhecimento, procedeu
à entrega de um ramo de flores à Espo-
sa do autor do Livro, Exma. Senhora D.
Maria Júlia Almeida Pinheiro e à Exma.
Directora do Museu Soares dos Reis,
Dra. Maria João Vasconcelos.
Finalizou com a oferta ao Autor
do Livro, Exmo. Senhor Dr. Bernardino
Chamusca, do PIN em ouro da Obra
Diocesana de Promoção Social.
Um momento único, pleno de fe-
licidade e repleto de partilha e amizade!
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Obra Diocesana de Promoção Social��
D. Carlos A. Moreira Azevedo
Bispo�Auxiliar�de�Lisboa
“…vou acompanhando o trabalho
social desenvolvido e só me alegro com a
qualidade dos serviços e desejo cada vez
mais coragem para atender às novas reali-
dades com olhos de longa esperança.”
Dr. José Pedro Aguiar-branco
Presidente�da�Assembleia�Municipal�do�Porto
“…aproveito para saudar V. Exa.
pela iniciativa agora concretizada e que
constitui um importante testemunho da
magnifica obra realizada por essa Institui-
ção de referencia na acção social…”
D. António Montes Moreira
Bispo�de�Bragança-Miranda
“…A reconstituição das quatro
décadas de vida desta instituição revela
a amplitude da acção desenvolvida junto
das comunidades mais desfavorecidas da
cidade do Porto e dá testemunho do dina-
mismo da pastoral sócio caritativa dessa
Diocese.
O livro não tem apenas valor histó-
rico. O conhecimento do trabalho realiza-
do até agora servirá de estímulo para con-
tinuar no futuro o mesmo empenhamento
ao serviço dos outros…”
Dra. Maria Amélia Cupertino de Miranda
Duarte de Almeida
Presidente�do�Conselho�de�Administração�
Fundação�Dr.�António�Cupertino�de�Miranda
“…o envio da publicação “Obra
Diocesana 40 anos de Promoção Social”,
aproveitando a oportunidade para o felici-
tar pelo excelente trabalho que tem vindo
a realizar.”
Dr. Orlando Monteiro Silva
Bastonário�da�Ordem�dos�Médicos�Dentistas
“…a oferta do livro “Obra Dioce-
sana 40 anos de Promoção Social” o qual
mereceu a minha melhor atenção e apre-
ço, e que passara a fazer parte da biblio-
teca da Ordem dos Médicos Dentistas.”
Dr. Manuel de Lemos�
Presidente�do�Secretariado�Nacional�da�
União�das�Misericórdias�Portuguesas
“…muito agradeço o exemplar
do livro “Obra Diocesana 40 anos de Pro-
moção Social” da autoria de Bernardino
Chamusca, e que reproduz toda a Historia
dessa ilustre Instituição.”
Mensagens de Agradecimento pelo Livro “Odps 40 Anos”
Abel Ferreira Ribeiro�
“…na sua pessoa felicitar todos
quantos consigo trabalham nessa muito
prestigiada Instituição, em que o meu bom
amigo, tão dignamente e superiormente
dirige.
…“Obra Diocesana 40 anos de Pro-
moção Social”. Que espelha bem o mérito
das vossas acções e da grande dinâmica
que imprimem às vossas actividades e que
acarinham com uma ternura visível merecen-
do todo o nosso Maior respeito e apreço.
Fazer tanto e tão bem é obra!...”
Pe. Marcelino Antonio da Cunha Ferreira
“…Faço votos para que continue tão
meritória acção em favor de quem precisa…”
Prof. Doutor Joaquim Azevedo�
Presidente�do�Centro�Regional�do�Porto�
da�Universidade�Católica�Portuguesa
“Agradeço a magnifica obra que
teve a enorme amabilidade de me enviar
e que retrata de forma exemplar a Historia
da Vossa Instituição.
O trabalho desenvolvido pela
Obra Diocesana é de louvar e, por isso,
desejo os maiores sucessos na vossa tão
dedicada actividade.”
Maria do Céu Ramos�(Secretaria�Geral)�
Fundação�Eugénio�de�Almeida
“…o envio do livro Obra Diocesana
40 Anos de Promoção Social, de Bernardi-
no Chamusca, …vem enriquecer o Centro
de Documentação desta Instituição.”
D. José Francisco Sanches Alves�
Bispo�de�Portalegre-Castelo�Branco
“…espelha a dedicação. O servi-
ço social e progresso de obra tão meritória
a favor dos que mais precisam.”
Arquidiocese de Braga
“Parabéns pela obra e um sincero
obrigado por quanto a “Obra Diocesana” re-
aliza. Temos de mostrar o amor de Deus…”
Dra. Eugénia Aguiar-Branco Figueiredo�
Fund.�Eng.�António�de�Almeida
“…um precioso registo da solida-
riedade levada a cabo pela prestigiada
instituição…”
CONFHIC -�Irmãs�Franciscanas�Hospita-
leiras�da�Imaculada�Conceição
“…magnifica obra de Bem Fazer
que nos chegou.
Uma Historia sofrida, com um per-
curso de contrariedades e êxitos como é
normal nos pequenos grandes projectos
que visam a gratuidade do cuidado aos
mais necessitados.
Benditos os pés dos Mensagei-
ros, que atravessam as Montanhas da
Vida, para anunciar Boas Novas de Soli-
dariedade e de Paz!
Benditos os que não fazem dis-
cursos de humanização mas preferem
fazer da vida dadiva constante pelo ser
humano qualquer que seja.
Benditos os que com a vida falam
eloquentemente da fé e do serviço gratui-
to quando está em causa o Bem e mais
vida para a vida dos mais frágeis.
Benditos os que passam pela ter-
ra deixando-a mais rica por cada semen-
te lançada com amor!
Benditos os Cristãos que se em-
penham em fazer brilhar o rosto da igreja
deixando marcas de evangelho no cami-
nhar da historia!
Alegrai-vos! Os vossos nomes
estão escritos no Livro da Vida!
Parabéns! Deus seja bendito!”
Dr. Alberto Lima�
Presidente�Junta�Freguesia�Lordelo�do�Ouro
“…saudações pelo trabalho de-
senvolvido pela Instituição…”
Pe. José Paulo de Sousa Teixeira
Casa�Paroquial�de�Arouca
“…expressar a minha profunda
gratidão à Obra … pela Caridade do seu
agir.”
D. Maria Filomena Ataide Andrade��
Ex-Membro�CA�ODPS
“…Obra marcante sobre a ODPS,
estou certa que será um referencial para
quem deseja saber o que ela foi e é e
a importância que teve e tem para esta
cidade e quanto a Igreja Diocesana se
preocupa com as gentes de parcos re-
cursos…”
Dr. Paulo Cutileiro
Sociedade�de�Advogados
“…pela escrita do Dr. Bernardino
Chamusca, percorrer vidas de muita gen-
te, muitos sonhos concretizados e genuí-
nos exemplos de caridade.”
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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Inquestionavelmente, sendo
mais da cidade do Porto que de âm-
bito diocesano, a Obra Diocesana de
Promoção Social é uma grande e im-
portante Instituição de Solidariedade.
E, mais do que qualquer outra, pela
actividade que desenvolve particular-
mente em muitos dos bairros sociais
da cidade, está bem presente na vida
do Porto.
Aliás, a sua génese está inti-
mamente associada à disseminação
de bairros sociais, particularmente
erguidos naquilo a que se poderia
chamar “a periferia interna da cida-
de”. E tendo-se fixado bem aí, coe-
tânea com eles, a Obra associou a
sua história à história deles e iden-
tificou-se solidamente com as suas
populações, predominantemente
com profundas raízes cristãs. Com
um crescimento indissociável de po-
pulações plurais, a Obra Diocesana,
na verdadeira acepção da palavra,
enquanto promotora social que foi,
e é, tem sido vista por muitos como
inultrapassável e proficiente labora-
tório de inovadoras experiências em
respostas sociais. A sua marca per-
dura bem viva em muitas dessas res-
postas, hoje típicas, que estão ampla-
mente disseminadas pelo país.
O Porto dos primeiros tempos
da Obra é um Porto diferente do Porto
de hoje. Como então, a cidade é cora-
ção que incorpora, pólo que impulsio-
na e centro que cataliza. Mas se ain-
da incorpora, impulsiona e cataliza, o
Porto de hoje é um coração urbano
cansado e algo adormecido, com
uma população bem mais envelheci-
da e ainda bem mais concentrada na
tal “periferia interna da cidade”.
E, portanto, o Porto é hoje
uma cidade com novos problemas
que são desafios novos para a Obra
Diocesana.
Fiel à sua matriz e aos seus
princípios, sentindo-se desafiada, a
Obra também encontrará engenho
e arte para enfrentar tais desafios e
ser, como então, sinal de inovação no
mundo da solidariedade e das res-
postas sociais.
E quais serão esses desafios
que se perfilam no horizonte da Obra
Diocesana?
É evidente que a Obra deve
continuar a fazer o que faz e como
o faz, porque é aquilo que é: institui-
ção diocesana e eclesial, cristã, de
solidariedade social, criada para os
bairros da cidade. E deve fazer o que
faz com visibilidade, sem receio, até
para continuar a ser sinal num mundo
carecido de emissários de valores.
Há problemas que não sendo
novos, hoje têm nova intensidade ou
acuidade. Sem pretender enunciá-los
todos, entre esses, estarão, por exem-
plo, os relacionados com alguma mar-
ginalidade, delinquência e solidão.
Particularmente nos bairros sociais.
Fiel à sua história, a Obra Dio-
cesana poderá aqui ousar apostar.
Nem tudo solucionará, mas poderá
contribuir para que a solidão seja me-
nos sentida e os bairros sociais sejam
mais comunidades harmoniosas e in-
tegradoras. Claro que não pode ser o
único agente: terá de captar mais aten-
ções, também autárquicas, até para
que o meio ambiente, tantas vezes de-
preciado e, desse modo, estimulador
de desagregação, seja uma prioridade
integradora, pois é bem claro que a
pessoa também é a sua circunstância.
Mas há novas experiências a
abraçar. A dos cuidados continuados
é uma delas. Outras, porém, se per-
filarão como imediatas. A aposta em
centros comunitários, de acolhimento
e de encaminhamento, aí está à es-
pera que a abracem. Há reagrupa-
mentos familiares a tentar, há acom-
panhamentos a desempregados de
eterna, longa ou curta duração por
fazer, há acolhimentos para integrar
ou encaminhar, há competências a
descobrir ou validar, há actividades
económicas de desenvolvimento por
recuperar ou incrementar, há uma op-
ção pela educação integral a ousar...
Serão respostas que o actual
modelo de cooperação, que privilegia
as respostas típicas, ainda não con-
templa. Para a Obra Diocesana, porém,
não há desafios impossíveis, ela que
foi pioneira em respostas que equacio-
nou, implementou e difundiu e que hoje
figuram como respostas típicas.
As respostas sociais típicas
de amanhã serão as respostas que a
Obra Diocesana hoje abraçar...
Obra DiocesanaQue Futuro?
P. Lino Maia
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Obra Diocesana de Promoção Social��
Parceria com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda
Mónica Taipa de CarvalhoJoão Miguel Pratas
A�parceria
Em Maio deste ano, começou mais uma parceria institucional da Obra Dio-
cesana, desta vez com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (FACM).
Após contactos iniciais entre os Conselhos de Administração das duas
entidades, foi possível encetar um programa de visitas guiadas ao Museu do
Papel Moeda e à Exposição Dinheiro e Transportes. Para a concretização desta
parceria foi fundamental todo o carinho, apoio e empenhamento da Sr.ª Dr.ª Ma-
ria Amélia Cupertino de Miranda Duarte de Almeida, Presidente do Conselho de
Administração da FACM.
A parceria teve início formal no dia 18 de Maio, Dia Internacional dos
Museus. Nesse dia, os utentes da Obra Diocesana foram convidados a associa-
rem-se a este comemoração, visitando uma exposição de automóveis antigos,
onde foi possível conhecer histórias curiosas e alguns dos segredos destas pre-
ciosidades sobre rodas.
Depois deste magnífico dia, repleto de alegria para os nossos utentes,
A�Fundação�Dr.�António�Cupertino�de�Miranda
O instituidor da Fundação, Dr. António Cupertino de Miranda, nasce em
Famalicão no ano de 1886. Em 1912 emigra para o Brasil onde foi professor, jorna-
lista e correspondente do Banco Português do Atlântico. Regressa a Portugal em
1948. Em 1964 toma a decisão de instituir uma Fundação, cujo principal objectivo
era o de ser um parceiro activo no panorama educacional e cultural do país.
Em 1974, com a nacionalização da Banca. a Fundação sofre um duro
revés quando encerra. Em 1981 a Fundação renasce, e a criação do Museu�de�
Papel�Moeda surge de uma proposta apresentada pelo seu administrador, Alber-
to Correia de Almeida, de expor ao público uma colecção de papel fiduciário. O
Museu surge, assim, como núcleo diferenciador, com o investimento numa colec-
ção única, rara, e dedicada a uma temática muito inovadora em Portugal. Através
da colecção exposta, descobre-se a história do dinheiro em Portugal, desde o
século XVII até à actualidade.
As actuais instalações da FACM localizam-se na Avenida da Boavista, em
frente ao Parque da cidade. Trata-se de um edifício moderno, amplo, rodeado de
jardins, que acolhe o Museu, o Centro
de Congressos e Exposições e o Res-
taurante.
Em 2003 abriu uma nova área
de exposição – O�Dinheiro�e�os�Trans-
portes – integrando uma importante
colecção de miniaturas de carros,
comboios e aviões, que explora a re-
lação histórica dos transportes com
o dinheiro. Privilegia a construção do
conhecimento numa perspectiva inte-
ractiva, recorrendo a diversos tipos de
tecnologias para contextualizar os ob-
jectos expostos.
teve início uma série de visitas à FACM,
que se prolongam até à presente data
e que têm permitido que todos os
Centros Sociais, bem como todos os
utentes tenham o privilégio de conhe-
cer este fantástico espaço de cultura
e lazer.
Para o êxito destas visitas foi
fundamental toda a dedicação, sim-
patia e conhecimento dos membros
do Serviço de Educação, designada-
mente a Dr.ª Sofia Lage e o Sr. Pedro
Pimenta.
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A Fundação Dr. Antó-nio Cupertino de Mi-randa
A parceria
“As crianças gostaram imenso da
visita. Apesar de ainda não terem noção
do dinheiro ficaram bastante entusiasma-
das por terem de “comprar” as activida-
des, e terem o seu próprio dinheiro, os
“Cupertinos”. Através do filme consegui-
ram perceber porque surgiu o dinheiro,
��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Visita do Centro Social de Rainha D. Leonor . Crédito: RDL
a moeda e o papel moeda. Ganharam a
sua primeira nota impressa com as suas
caras. Toda a visita foi interessante.”
Rosa�Maria�Seabra,�Responsável�
dos�Centros�Sociais�do�Carriçal�e�de�São�
Tomé
As opiniões
“As actividades que foram pro-
postas ao grupo são desenvolvidas de
uma forma muito original e motivadora.
Foi muito interessante!”
Sara� Cardoso,� Responsável� do�
Centro�Social�de�Fonte�da�Moura
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Uma das missões com metas/objectivos deste Conselho de Administra-
ção e que tem vindo a concretizar-se no mandato constitui as diversas parcerias
conseguidas tanto a nível cultural como a nível da saúde.
A situação concorre para o bem-estar dos nossos Utentes e também é uma
forma inequívoca de proporcionar melhor qualidade de vida, evolução cultural, ocu-
pação de tempo e, fundamentalmente, preocupação com a saúde dos mesmos.
A Ambliopía (“olho preguiçoso”) é uma diminuição da visão. Pode ser pro-
vocada por:
Estrabismo (“trocar os olhos”);
Miopia (“ver mal ao longe”);
Hipermetropia (“ver mal ao perto”);
Anisometropia (“diferença entre os olhos”).
O objectivo deste Rastreio foi a detecção de alterações que possam con-
duzir, caso não sejam tratadas, a uma diminuição irremediável da visão das crian-
ças no futuro.
Foi utilizado um método, inicia-
do nos Estados Unidos da América,
cientificamente testado e de grande fi-
delidade. Os resultados do rastreio se-
rão avaliados por um Oftalmologista do
Hospital São Sebastião, especializado
neste método.
A todas as crianças em que
seja detectada alguma alteração será
marcada uma consulta de Oftalmologia
no Hospital da área de residência.
Durante os meses de Outubro
e Novembro de 2007, em parceria com
o Serviço de Oftalmologia do Hospi-
tal São Sebastião, de Santa Maria da
Feira, após contactos havidos entre o
Presidente do Conselho de Administra-
ção, Senhor Américo Ribeiro, e o Exce-
lentíssimo Director do Serviço daquele
Hospital, Senhor Professor Salgado
Borges, foi proporcionado, durante
nove semanas, o Rastreio de Amblio-
pía a 453 (quatrocentos e cinquenta e
três) Utentes.
Este rastreio foi superiormente
liderado pela Técnica do Serviço de
Oftalmologia, Senhora Doutora Líbânia
Dias, que ao longo daquelas semanas
constatou a realidade da Obra Dioce-
sana de Promoção Social percorrendo
um a um os nossos Centros Sociais.
Foi uma actividade coroada de
êxito tendo pela parte dos Colaborado-
res da Obra Diocesana um acolhimen-
to excelente, no qual, se demonstrou,
mais uma vez, o empenhamento que
este Conselho de Administração tem
vindo a proporcionar aos Utentes da
nossa Instituição.
Cabe-nos aqui dirigir uma pala-
vra de agradecimento e reconhecimen-
to ao Exmo. Senhor Professor Salgado
Borges pelo empenhamento, entusias-
mo e disponibilidade demonstrados no
sentido de levar a efeito esta activida-
de, que, naturalmente, confirmou INO-
VAÇÃO à Obra Diocesana.
AJCR
OrganizaÁ„o:
r a s t r e i o v i s u a l pesquisa de factores ambliogÈnicos
ano
lect
ivo
2007
/200
8
jardins de inf‚ncia crianÁas dos 3 aos 5 anos
Obra Diocesana de Promoção Social��
Rastreio de Ambliopia
EspSolid-novo.indd���26 17/03/08���12:13:29
��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Histórias para pensar e Reflectir
Maria Teresa CarvalhoTécnica de Serviço Social
CS Pasteleira
Ao fazermos uma análise e até
reflexão relativamente aos idosos que
têm Serviços de Apoio Domiciliário,
deparamo-nos com uma realidade sa-
tisfatória: a grande maioria dos nossos
utentes não só têm, como vivem com
a família.
Infelizmente este facto nem
sempre se traduz na existência efecti-
va de apoio familiar.
É pertinente distinguir dois ti-
pos de situações:
Idosos que apesar de viverem
com as suas famílias partilham apenas
o mesmo tecto. Muitas vezes o interes-
se e a preocupação demonstrados pelo
familiar não correspondem à realidade.
Basta entrarmos no quarto do utente,
que se encontra acamado para perce-
bermos facilmente que esta não tem
acesso a um televisor ou qualquer outro
entretenimento, referindo, muitas vezes,
que a única distracção são as vistas de
uma janela quando ela existe.
Trata-se de famílias que, ape-
sar de estarem presentes, são ausen-
tes. Não cuidam do idoso nem forne-
cem os meios necessários para que tal
aconteça.
São utentes que permanecem
com a mesma fralda, que a Ajudante
de Acção Directa lhes colocou de tar-
de até ao dia seguinte.
Verificamos, muitas vezes, que
as atitudes de desinteresse ou negli-
gência por parte dos cônjuges visam
mesmo, penalizar o utente.
Ouvimos frequentemente “…ele
está muito bem, nem merecia tanto…
foi muito mau para mim…”.
Acamados, estes pagam agora
pela vida difícil que deram aos seus/
suas companheiros/as.
Se é uma realidade, que mui-
tas famílias se demitem do seu papel
e são omissas ou mesmo negligentes,
também é verdade que outras não o
são e interessam-se, muito embora,
se encontrem impedidos de prestar o
apoio desejável.
Existem dois aspectos a que
estamos atentos: as famílias que traba-
lham e não têm disponibilidade, famí-
lias que também são idosas e, frequen-
temente, incapazes de prestar o apoio
requerido.
A solidão e carência afectiva
são generalizadas apesar da existência
ou não de família. Não é de estranhar
que relativamente aos serviços por nós
prestados os reconheçam, habitual-
mente, como único meio de afecto.
A qualidade de vida dos nos-
sos utentes têm de passar, necessa-
riamente, por uma postura presente
destes familiares tentando, com muito
tacto, sensibilizar e responsabilizar as
mesmas, bem como colmatar, dentro
das nossas possibilidades as falhas
dos que na realidade não podem.
Histórias para pensar e reflectir!
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Obra Diocesana de Promoção Social28
Maria Amélia
Este tema de reflexão remeteu-nos de imediato ao Evangelho.
“…Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem
quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois tam-
bém o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir
e dar a sua vida em resgate por todos.”
(Marcos 10, 42-45)
“Eu estou no meio de vós como aquele que serve”
(Lucas 22, 27)
A exigência está bem explícita: estar ao serviço dos outros.
As Obras de Misericórdia dão-nos mais um sinal de alerta.
… “Dar de comer a quem tem fome.
Vestir os nus.
Visitar os doentes e os presos”…
E recordamos os versículos de um cântico que nos perturbou.
Quando, Senhor, se eu nunca Te encontrei?
“Eu tinha fome, e deste-Me alimento.
Quando Senhor, se eu nunca Te encontrei?
“Eu tinha sede e tu Me saciaste.
Quando, Senhor, se eu nunca Te encontrei?
Mas o Irmão com fome, excluído, oprimido e encarcerado está lá e es-
pera por nós.
Um programa de vida? Pelo menos um ideal certamente bem difícil de
atingir. Mas é gratificante sabermos que há quem o leve até às últimas conse-
quências e há quem, pelo menos, paute a sua vida por esse ideal.
A Obra Diocesana de Promoção Social dá esse testemunho. Os seus
membros lá vão, a “partilhar”: o pão que atenuará a fome, mas muito mais difícil
o seu tempo e, mais importante ainda, a Palavra e o Amor que vão dar de uma
forma gratuita.
Então, lembramo-nos dos Discípulos de Emaús que reconheceram Jesus
Ressuscitado no “partir do pão”. Que pena que nem sempre nos possam reco-
nhecer como cristãos nesta partilha.
Continuem com Fé e Esperança. Estaremos convosco, na retaguarda, é
certo, mas, pelo menos, pela oração.
Servindo e partilhando
Um obreiroFaça-se Justiça!
Bernardino Chamusca
Há palavras que não se po-
dem ignorar.
Ao Dr. João Alves Dias, ‘obrei-
ro da primeira hora’, agradeço as
atenções que tem para comigo e o
e-mail que me enviou. Por elementar
dever de justiça, aqui deixo a sua con-
tribuição para uma melhor leitura da
história da “Obra”.
Citando:
“Que bom foi ler o seu livro,”
onde se sente “o palpitar do coração
de uma Obra que nasceu, cresceu e
vive do coração entusiástico dos seus
obreiros.”
“No que se refere à Direcção
da Obra no período de 1971 a 1974”,
(...) “posso afirmar que, de 1971 a
1974, a Direcção da Obra Diocesana
era assim constituída: D. Maria Elisa
Acciaiuoli Barbosa, presidente, Dr. Sil-
va Ramos, secretário, Dr. Silva Carnei-
ro, tesoureiro, Dr. Sá Carneiro, vogal,
Arqº Fernando Távora, vogal.
Sacerdote Responsável, Pe.
João Alves Dias.”
O advogado D. Silva Carneiro,
que o Senhor D. António conheceu,
antes do seu exílio, como aluno no Se-
minário da Sé, transitou da direcção
anterior para a Direcção de 1971.
O Dr. Silva Ramos, se a me-
mória não me atraiçoa, era formador
em Economia e marido da D. Maria do
Carmo Ramos que foi assistente so-
cial coordenadora da Obra.”
Pedro Rothes
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Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
Festa de Natal para os filhos dos Colaboradores
Andreia Vasconcelos
No dia 9 de Dezembro de 2007 viveu-se mais um momento feliz na família
da Obra Diocesana, desta vez com a Festa de Natal preparada para os filhos dos
Colaboradores.
Naquele dia, quem brilhou foram as crianças e, por isso mesmo, a colori-
da recepção com balões adivinhava uma tarde repleta de encanto e magia.
Não faltou o Pai-Natal (Sr. Américo Ribeiro e Sr. Rui Cunha), nem mesmo a
Mãe-Natal (Dra. Helena Costa Almeida).
A abertura foi feita pelo Presidente do Conselho de Administração (CA),
Sr. Américo Ribeiro, dando as boas-vindas a todos os presentes, em especial às
crianças que se encontravam no Auditório.
Sentiu-se a satisfação no sorriso e nos olhares encantados de todos, os
meninos e as meninas, que ajudaram na animação dessa tarde com natural es-
pontaneidade.
O Presidente, visivelmente satisfeito e emocionado, transmitiu o orgulho
com que o Conselho de Administração acolhe este tipo de iniciativas, no sentido
de poder proporcionar a todos os seus colaboradores momentos felizes, de par-
tilha, de afecto e de disponibilidade.
Seguiu-se a actuação da Fanfarra “Os Luizinhos”, constituído por 15
crianças, tendo também sido o grupo a encerrar o espectáculo.
Como não podia deixar de ser, não faltaram os palhaços. Pirolito e Boli-
nhas fizeram as delícias de miúdos e graúdos, num espectáculo onde marcou
presença a magia, as trapalhices habituais e o Teatro de Fantoches.
A alegria difundia-se enchendo o clima e não foi possível, a certa altura,
fazer permanecer as crianças nos seus lugares. Correram para a frente do palco,
participando activamente e dando ainda mais emoção a esta tarde magnífica.
Eis então, que chega o momento alto da tarde, a distribuição dos pre-
sentes!
O encanto com que cada criança recebia o seu presente, irradiou máxima
felicidade pelo auditório, tornando ainda mais gratificante, todo o esforço e empe-
nho daqueles que contribuíram na organização desta Festa.
O Senhor Presidente, não pôde, no entanto, deixar de referir alguma frus-
tração pela ausência de cerca de 40 crianças nesta festa, que foi organizada
com tanto carinho, demonstração de deselegância com os seus filhos ao não
dar-lhes a oportunidade de viver este momento, pensado e criado especialmente
para eles.
A Festa terminou deixando inculcado no ser de cada um o sentimento da
Amizade envolto em alegria.
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Obra Diocesana de Promoção Social�0
A para do acompanhamento
das visitas de voluntários aos idosos
em domicílio, temos efectuado visitas
no sentido de auscultar a situação dos
utentes, prestar apoio psico-social e
avaliar a satisfação relativamente aos
serviços prestados.
Ao fazermos uma análise dos
idosos que têm Serviços de Apoio Do-
miciliário, deparamo-nos com uma re-
alidade satisfatória: a grande maioria
dos nossos utentes não só têm, como
vivem em família. Infelizmente este fac-
to este facto nem sempre se traduz na
existência efectiva de apoio familiar.
Gostaríamos de distinguir dois
tipos de situações:
. Idosos que apesar de viverem
com as suas famílias partilham apenas
o mesmo tecto. Muitas vezes o interes-
se e preocupação demonstrado pelo
familiar não correspondem à realidade.
Basta entrarmos no quarto do utente
que está acamado para percebermos
que este não tem acesso a uma tele-
visão ou qualquer outro entretenimen-
to, referindo muitas vezes que a única
distracção são as vistas de uma janela
quando ela existe.
São famílias que apesar de
estarem presentes, são ausentes, não
cuidam do idoso nem fornecemos
meios para que cuidem do mesmo.
São utentes que permanecem com a
mesma fralda que a Ajudante da Ac-
ção Directa colocou de tarde até ao
dia seguinte. Verificamos muitas ve-
zes que as atitudes de desinteresse
ou negligência por parte dos cônjuges
visam mesmo, penalizar o utente. Ouvi-
mos frequentemente “… ele está muito
bem, nem merecia tanto, … foi muito
mau para mim …”. Acamados, estes
pagam agora pela vida difícil que de-
ram aos seus/suas companheiros(as).
. Se é uma realidade que muitas
famílias se demitem do seu papel e são
omissas ou mesmo negligentes, tam-
bém é verdade que outras não o são
e se interessam, muito embora, se en-
contrem impedidos de prestar o apoio
desejável. Existem duas situações a
que estamos atentos. As famílias que
trabalham e não têm disponibilidade.
Famílias que são elas também idosas
e muitas vezes incapazes de prestar o
apoio necessário.
A solidão e carência afectiva
é generalizada apesar da existência
ou não de família. Não é de estranhar
que relativamente aos serviços por nós
prestados os reconheçam muitas ve-
zes como o único meio de afecto.
A qualidade de vida dos nos-
sos utentes tem de passar necessa-
riamente por uma postura presentes
destes familiares tentando com muito
tacto sensibilizar e responsabilizar as
mesmas, bem como colmatar dentro
das nossas possibilidades as falhas
dos que na realidade não podem.
Um RelatoParece�que�já�não�existo�…
Dona Celeste (nome fictício)
tem 94 anos, enviuvou muito cedo. Fi-
cou com 3 filhos. Um emigrou, outro vive
na periferia da cidade, outra vive com o
marido na casa de Dona Celeste, são
reformados, com cerca de 70 anos.
O genro é doente, recorre
aos médicos com frequência, sempre
acompanhado da esposa. A Dona Ce-
leste sofre de diabetes.
Enquanto se lhe faz a higiene e
alguns minutos após esta, ela conversa:
- … já viu … já não valho nada
… tofdos mandam em mim … Quando
tinha dinheiro … todos se chegavam,
agora …. ninguém aparece, … mas
também dei o ouro … o meu filho mora
longe, mas não muito, podia vir cá …
mas não vem …”
- Estes que vivem aqui, é como
se não estivessem, deixam-me sozinha
todo o dia e quando aparecem feham-se
no quarto. Ouço às vezes dizerem … já
cá não devia estar … só atrapalha … já
passou da data … Eu bem peço a Deus
que me leve, mas Ele não me ouve …
- Trabalhei muito para criar os
meus filhos, par que nada lhes faltasse
… dei-lhes amor e carinho … mas eles
…
- Precisava de ir ao médico ver
esta boca (mostra os poucos dentes to-
dos cariados) já nem posso comer …
e estas pernas tão inchadas! … Bem
peço … mas ninguém me ouve … têm a
vida deles …Vivem comigo mas não fa-
lam comigo … é como se eu não fosse
ninguém … parece que já não existo …
. . .
Um dia em que as pernas es-
tavam mais infeccionadas chamamos o
INEM que transportou a Dona Celeste
ao hospital.
Avisamos a família. Esta comen-
tou “grande coisa … o médico o que
disse é que era do pó das pulgas …
julgavam que estava muito mal”.
O trabalho tem ido no sentido
de sensibilizar a família, para uma maior
atenção á Dona Celeste, o que se torna
difícil porque é raro encontrá-los; por
outro lado, termos em conta que tam-
bém eles são pessoas de idade …
O Centro Social da PasteleiraApoio Domiciliário
Teresa Carvalho Susana Carvalho
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Sara CardosoTécnica de Serviço Social
CS Fonte da Moura
É com este pensamento e com
o lema “Pessoas�a�sentirem�Pessoas”
que a Obra Diocesana tem investi-
do num Serviço de Apoio Domiciliário
(SAD) com qualidade, a pensar no ou-
tro, a pensar nos nossos idosos.
O SAD pretende ser um serviço
de apoio à terceira idade, com o objec-
tivo de melhorar a qualidade de vida e
bem-estar dos idosos nesta etapa final
das suas vidas, bem como prolongar a
permanência do idoso na sua própria
casa, no seu meio, atendendo à sua
dignidade pessoal e favorecendo a au-
tonomia.
Todos ambicionamos e temos
o direito de envelhecer com qualidade
e QUALIDADE é um dos objectivos da
nossa Instituição.
Neste sentido, o nosso SAD
leva a casa de cada idoso que apoia,
os serviços de alimentação, higiene
pessoal, tratamento de roupa, limpeza
da habitação e aquisição de bens e
serviços. Acima de tudo pretendemos
levar um carinho, um sorriso, uma pa-
lavra amiga a quem mais dela necessi-
ta…todos nossos utentes.
Diariamente confrontamo-nos
com situações difíceis, às quais não
podemos ficar indiferentes e tentamos
dar resposta com os nossos serviços,
muitas vezes, para além do que está
contratualizado.
É o caso de duas irmãs, sendo
apenas uma utente da nossa Institui-
ção. Há algum tempo atrás, esta utente
foi hospitalizada, deixando a irmã com
mais de 90 anos sozinha durante várias
semanas.
Apesar de não termos nenhu-
ma responsabilidade nos cuidados
básicos com esta idosa, foi-nos solici-
tado um apoio não ao nível dos servi-
ços, mas ao nível humano. Então, não
podendo recusar este pedido por uma
questão de solidariedade para com
o próximo, continuamos a visitar esta
senhora como fazíamos habitualmen-
te à irmã. De facto, também ela ficou
ligada, emocionalmente, às nossas
Ajudantes de Acção Directa, pois em
cada visita são elas as transmissoras
de um sorriso, de um olhar afectivo e
diligente quebrando a solidão a que os
idosos estão sujeitos.
Isto é a prova de que também
as famílias beneficiam do nosso apoio,
não apenas instrumental, mas acima
de tudo um apoio humano, solidário,
emocional…
Os idosos necessitam de ajuda
emocional. Em geral, gostam de par-
tilhar as suas vivências, contando-nos
Nós por dentro...
“Ser velho não é o contrário de ser jovem. Envelhecer é simplesmente passar para uma nova etapa da vida, que deve ser vivida da maneira mais positiva, saudável e feliz possível. É preciso investir na velhice como se investe nas outras faixas etárias” (Zimerman, 2000).
Os idosos precisam de
nós! Precisam de interlocu-
tores atentos que os ouçam,
para que se sintam amados,
acompanhados e compreen-
didos.
as experiências por que passaram ao
longo da sua vida. Fazem-no com um
brilhozinho nos olhos, relembrando os
bons tempos passados. E precisam de
ouvintes. Num mundo em que todos
andamos demasiado preocupados
com o dia-a-dia, por vezes esquece-
mo-nos de como é importante apro-
veitar o tempo com todos os de quem
gostamos. Em particular, devemos dar
atenção aos mais velhos, aqueles que,
de acordo com a lei da vida, menos
tempo teremos para conviver.
Daí a importância do SAD.
É assim que, diariamente, im-
buídos de espírito de família e solida-
riedade procuramos dar o máximo de
atenção a estes utentes, ouvindo e en-
tendendo-os, melhorando o tempo que
lhes resta e, consequentemente, au-
mentando-lhes�a�QUALIDADE�de�vida.
Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
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Obra Diocesana de Promoção Social��
Todos sabemos a enorme im-
portância do conhecimento da História,
nomeadamente da História das Institui-
ções, pois só conhecendo o passado,
se pode melhorar o presente e prepa-
rar o futuro.
Sei, contudo, ter a Obra Dio-
cesana de Promoção Social, a “nossa
Obra”, adquirido já um estatuto e uma
proeminência tais, que me permitem
começar o meu testemunho sem ne-
cessitar de resumir a história da Obra,
pois todos os que lerem este artigo a
conhecem já seguramente.
A “nossa Obra” atingiu, nos
últimos anos, toda a sua maturidade,
encontrando-se, agora, com excelen-
tes alicerces para, pondo em prática,
de forma verdadeiramente eficaz, os
seus Valores, de Cooperação, de Em-
penhamento, de Transparência, de
Responsabilidade, de Personalização,
de Inovação, de Compromisso e de
Qualidade, prestar serviços, a toda a
comunidade, verdadeiramente de ex-
celência.
Sempre que ouço Ravel e,
particularmente, uma das suas empol-
gantes sinfonias, lembro-me da “nossa
Obra”, e sorrio; e sorrio com agrado,
pois sinto o mesmo ritmo lento e
discreto, inicial, que vai crescendo gra-
dualmente, sempre de forma compas-
Maria Teresa de Souza-Cardoso
InfânciaFazer a diferença
sada, mas caminhando para atingir todo o seu esplendor de forma segura, de
forma clara e marcante.
E o “golpe de asa”, necessário para conseguir mostrar a realidade da
Obra, tal como ela hoje se apresenta, está a ser, finalmente, dado:
- Instituição que, em todas as suas valências, presta serviços de quali-
dade muito superior, a muitas outras, particulares ou públicas que, porventura,
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Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
dispõem de recursos muito superiores.
No nosso dia-a-dia, vamo-nos deparando com muitos casos dramáticos
que, com um verdadeiro espírito de voluntariado, vamos minorando e resolvendo,
muitas vezes com a ajuda sincera e amiga de toda a comunidade, também dos
nossos familiares e, seguramente, com a orientação e inspiração de Deus.
Posso, assim, seguir o conselho de Padre António Vieira – e curiosa coin-
cidência, nascido no mesmo dia da Obra, 6 de Fevereiro –, quando nos dizia que,
dado as pessoas aprenderem mais com os olhos do que com os ouvidos, há que
ensiná-las mais com o exemplo do que com os conselhos.
Casos como o da criança com paralisia cerebral, oriunda de uma família
de fracos recursos económicos, com a parte motora afectada de forma global,
totalmente dependente do adulto, e que frequenta um dos “nossos Centros”. Esta
criança teve de tal forma o apoio, o carinho e a atenção das pessoas a quem
cabia “sentirem-na” que, conseguindo verificar que reagia a estímulos lumino-
sos, permitiram que pudesse iniciar um tratamento gracioso, que passasse a ser
apoiada por uma terapeuta da fala, por uma terapeuta ocupacional, uma psicó-
loga, uma educadora especializada e ainda, por um programa de hipoterapia.
Hoje, é para todos gratificante constatar pequenas conquistas diárias, como a de
já conseguir levar uma bolacha à boca com a intenção de a comer! – “Pessoas,
verdadeiramente, a sentirem pessoas”.
Como o de uma criança que frequenta um dos “nossos Centros”, que é
muito especial, pois para além de ser uma menina muito simpática, muito curiosa,
adorar ouvir música e adorar dançar, é invisual.
Naturalmente, tem todo o apoio e carinho das suas responsáveis. Mas o
facto a realçar em relação a esta menina, é a forma como todos os meninos e me-
ninas a tratam: todos a ajudam a brincar, são incansáveis no apoio que lhe dão,
nas tarefas que possa ter dificuldades… enfim, “pessoas pequeninas a sentirem
pessoas”.
E o de uma criança que, tendo frequentado um dos “nossos ATL’S”, tocou
de tal forma a sua Professora, pela sua docilidade, pela sua vivacidade, pelo seu
empenho, que foi a dama de honor do seu casamento. Hoje ela é uma Mulher rea-
lizada e feliz, em boa parte, seguramente, devido à passagem pela “sua Obra”.
Outra história que vale a pena nomear é a de uma Ajudante de Acção
Educativa, que, ao chegar à sala no
dia do seu aniversário, deparou com
um bolo com velinhas, a sua cadeira
toda bonita e enfeitada e as crianças
tão felizes e contentes a cantarem-lhe
os parabéns, que pôde ensinar aos
seus meninos que também se chora
de alegria.
Crianças muito pobres que
nunca tiveram um livro ou um presente,
e que passam a tê-los de forma verda-
deiramente desinteressada! Crianças
que não tendo Pais presentes, são tra-
tadas pelas suas responsáveis como
verdadeiros filhos, muitas vezes fre-
quentando as suas casas e partilhando
alegrias e momentos de felicidade, tão
indispensáveis a um crescimento dig-
no e saudável! – Este é o dia a dia da
“nossa Obra”.
Por outro lado, vamos propor-
cionando às nossas crianças um nível
de conhecimento, um entrosamento
com a nossa cultura e com os nossos
valores, seguramente significativo no
panorama educativo português.
Deslocações ao Visionarium
em Santa Maria da Feira, permitindo
desenvolver a área do conhecimen-
to do mundo, ao Castelo e Paço dos
Duques, em Guimarães, ao Castelo de
Santa Maria da Feira, às exposições de
Salvador Dali, de Leonardo da Vinci, à
Fundação Cupertino de Miranda, a Mu-
seus como o Soares dos Reis, Amadeo
de Souza-Cardoso, em
Amarante, a visitas ao Ocea-
nário e Palácio de Belém, em Lisboa,
sempre que possível de forma gra-
ciosa, são exemplos vivos da Obra a
transmitir a cultura e os valores neces-
sários ao completo desenvolvimento
das nossas crianças.
Mas é forçoso realçar que os
diferentes colaboradores desses Or-
ganismos, por todos nós fruídos, lem-
brar-se-ão, sem dúvida, da Obra Dio-
cesana: “ - Ah, sim, sim, é a Instituição
daquelas crianças tão interessadas
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�� Obra Diocesana de Promoção Social
e bem comportadas. São o exemplo
para muitas escolas…!”
Incentivando a arte, as letras e
as ciências, está a Obra a formar crian-
ças e jovens para a vida; tendo sem-
pre presente o respeito, a confiança, a
amizade e o amor, estamos a ensinar
cidadania.
A “nossa Obra” está sempre
de braços abertos para poder ajudar
todas as crianças e jovens nesta mara-
vilhosa aventura que é viver.
É pois a “nossa Obra” uma Ins-
tituição ímpar a “cuidar do outro”, pos-
sibilitando às crianças e jovens uma
aprendizagem de verdadeira qualida-
de e aos idosos a qualidade de vida
que merecem.
Por último, não podia deixar de
relatar um delicioso episódio:
Na área da Reflexão, transmiti
às minhas crianças, no dia 6 de Fevereiro, que a Obra estava de parabéns, pois
fazia anos nesse dia. Naturalmente, com a curiosidade própria das suas idades,
todos quiseram logo saber quantos anos a Obra fazia. Mal souberam a sua idade,
os comentários foram de preocupação geral:
“- Tantos anos! Está quase a morrer!”
“- Não pode ser senão não temos para onde ir! Os nossos pais não podem
trabalhar e não temos ninguém que nos ensine e nos mostre coisas bonitas!”
“- E os velhinhos? Ficam sem ter para onde ir!”
E os comentários preocupados e ansiosos sucederam-se permitindo en-
tão que lhes fosse contada a História da Obra Diocesana que de tal forma entu-
siasmou as crianças, por saberem ser também delas esta grandiosa e promissora
Instituição, que só descansaram, quando lhes foi prometida uma visita aos diver-
sos Centros e à Sede (o nosso famoso e carinhoso 14) da que é verdadeiramente
“a nossa Obra”!
Se a Torre dos Clérigos é o monumento “Ex-Libris” da nossa cidade do
Porto, a Obra Diocesana é, sem dúvida, o Ícone das suas Instituições, tendo já
formado durante os seus vetustos 44 anos, milhares e milhares de nossos con-
cidadãos, já de várias gerações, que referenciam a “sua Obra” com amor e sau-
dade. E o mais gratificante é constatar que, aqui chegados, olhamos a Obra e
vemo-la jovem e pujante, inovadora e cheia de vida, perspectivando um futuro, a
todos os títulos, risonho e promissor.
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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Mealheiro - Árvore de Natal
Mónica Taipa de Carvalho
Na passada época natalícia, o Porto teve uma nova estrela – a árvore de Natal do Millennium BCP. Como já vem sendo hábito nesta quadra, o maior banco privado português ofereceu à cidade a maior árvore de Natal da Europa. Com 76 metros de altura e repleta de milhares de lâmpadas, esta estrutura iluminou o Natal de todos os portuenses.
No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Millennium BCP conjugou esta iniciativa com o apoio a uma instituição de solidariedade social. Assim, em parceria com a Câmara Municipal do Porto (CMP), através da Fundação Porto Social (FPS), o Banco escolheu a Obra Diocesana de Promoção Social como beneficiária desta campanha.
Nas palavras de Matilde Augusta Alves, vereado-ra da CMP e Presidente do Conselho de Administração da FPS, esta foi “uma iniciativa paradigmática daquilo que pode ser a participação de uma entidade privada no trabalho social e de solidariedade”, reconhecendo a ODPS como “um dos mais relevantes interventores sociais da cidade”.
Esta parceria traduziu-se numa cam-panha de recolha de fundos. Para o efeito, foi instalado junto à árvore um grande mealheiro, onde cada um pôde depositar o seu donativo, ajudando desse modo a nossa Instituição, em prol da população mais necessitada da ci-dade do Porto. No final desta campanha, o contributo deste mealheiro ascendeu a cerca de 3000 euros.
Para além do donativo mo-netário, e na sequência do empenho do Millennium BCP e da FPS, fomos também beneficiados com um do-nativo de centenas de brinquedos destinados às crianças da Obra Diocesana. Este donativo, cujo valor ultrapassou a dezena de milhar de euros, irá perpetuar o espírito natalício ao longo dos restantes onze meses do ano.
João Miguel Pratas
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Obra Diocesana de Promoção Social��
No passado dia 12 de Janeiro na Quinta de São Salvador, em Vila Nova de Gaia, realizou-se a tradicional Ceia de
Reis da Obra Diocesana, congregando Colaboradores da Obra, Entidades Religiosas e Civis, membros dos Órgãos Sociais
e Amigos.
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, aproveitou a altura para empossar os novos corpos gerentes para o triénio
2008-2010 da “Obra Diocesana de Promoção Social”, uma instituição particular de solidariedade social afecta à Igreja e que
gere um número assinalável de centros de apoio social na cidade do Porto.
Ficaram a constituir o Conselho de Administração da Obra o Presidente Américo Ribeiro, a secretária Helena Maria
Gomes Costa Almeida, o tesoureiro Rui Manuel da Silva Álvares da Cunha, os Vogais Belmiro Fernando Carneiro Marques
Manuel AmialVogal do Conselho de Administração
Ceia de Reis 2008
Aspecto Geral da Ceia de Reis
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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008
Teixeira e Manuel Pereira Amial e o Assistente Eclesiástico Padre Lino Maia.
O Conselho Fiscal na altura também empossado ficou constituído pelo Presidente Gabriel Maria Fernandes Areal
Rothes e pelos Vogais Maria Isabel Ramos Teixeira Torres Pires e Maria Carmen Aires Mesquita Vieira Ferreira.
Na sua intervenção inicial o Presidente do Conselho de Administração da Obra Diocesana, Américo Ribeiro, que
transitou do mandato anterior, saudou e agradeceu a presença generosa e solidária de todos, num sinal de grande apreço
pelo trabalho de promoção social que vem sendo realizado pela instituição.
Depois de referir que a Obra Diocesana é o “ex-libris da Igreja na área social” e que “o Estado conta com este
centro de benfeitoria que contribui de forma expressiva para o bem estar e qualidade de vida dos cidadãos mais desfa-
vorecidos, mais carecidos, como sejam as crianças, os jovens em situação de risco, as famílias desagregadas, os doen-
tes, os idosos, os abandonados, os pobres…”, Américo Ribeiro enumerou uma série de carências que importa superar
para melhorar as prestações de serviços, como a criação de um Lar de Idosos, uma área de Cuidados Paliativos, requali-
ficação de alguns espaços físicos, criação de sala de informática, tudo com o objectivo de servir melhor a comunidade.
Durante a cerimónia houve:
. Um espaço de reconhecimento dirigido à Dra. Matilde Alves, Vereadora do Pelouro da Habitação e Acção Social
da Câmara Municipal de Porto;
. Um espaço de gratidão aos nove colaboradores da Obra com 25 anos de serviço;
. Um espaço de agradecimento à Dra. Inês Santos, quadro aposentada da Segurança Social;
Ao benemérito Senhor Manuel Gonçalves;
D. Manuel Clemente e Pe. Lino Maia com C.A. Colaboradores com mais de 25 anos de serviço
Presidente do C.A.D. Manuel Clemente e Dra. Matilde Alves
D. Manuel Clemente e Conselho Fiscal
Benemérito Dr. Manuel Gonçalves
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Obra Diocesana de Promoção Social��
Ao Chefe de Cozinha Senhor Hélio Loureiro; e à empresa Moreira & Carneiro, Lda. pelo apoio dado à Obra Dioce-
sana durante o ano findo.
No período de intervenções usaram da palavra o Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solida-
riedade Padre Lino Maia;
O Senhor Director Adjunto do Centro Distrital de Segurança Social do Porto Dr. Luís Vale;
A Senhora Vereadora da Câmara Municipal do Porto Dra. Matilde Alves e
A Senhora Governadora Civil do Porto Dra. Isabel Oneto, tendo todos tido palavras de apreço e reconhecimento pelo
trabalho extraordinário que vem sendo realizado pela Obra Diocesana.
A encerrar, o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, agradeceu a disponibilidade dos membros que foram empossa-
dos nos cargos gerentes da Obra Diocesana e também aqueles que terminaram as suas funções.
Este exemplo de voluntariado às causas sociais, doando o seu tempo e o seu trabalho de forma generosa, é um
exemplo de cidadania que foi bem enfatizado por D. Manuel Clemente.
Também não esqueceu o trabalho empenhado e competente que vem sendo desenvolvido pelos colaboradores da
Obra tornando-a uma instituição querida, credível e respeitada no seio da comunidade que serve.
Palavras ainda de alerta ao Estado lembrando que a Igreja está a fazer um trabalho social de substituição e que por
isso a Obra Diocesana deve merecer o respeito e o apoio das entidades oficiais que superintendem nesta área.
Para além das entidades já referenciadas estiveram também presentes neste evento os Bispos Auxiliares do Porto
D. João Miranda e D. António Taipa, a Doutora Maria Barroso, o Presidente da União Distrital das Instituições Particulares
Chefe Hélio Loureiro Gerente da Firma Moreira & Carneiro, Lda.
Dr. Luís Vale Dra. Matilde Alves Pe. Lino Maia
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de Solidariedade Social Prof. Artur Carvalho Borges, a Directora Executiva da Fundação para o Desenvolvimento Social
do Porto Dra. Margarida Fernandes, a Directora do Museu Soares dos Reis Dra. Maria João Vasconcelos, o Representante
da Fundação Cupertino de Miranda Pedro Pimenta, o Presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Padre Agostinho Jardim,
o Presidente da Caritas em Portugal Prof. Dr. Eugénio da Fonseca, o Director da Voz Portucalense Dr. Manuel Correia Fer-
nandes, o Chanceler da Diocese do Porto Cónego Dr. José Maria Fabião, O Vigário Geral da Diocese Padre Dr. Américo
Aguiar, o Prof. Dr. Carvalho Guerra cronista do “Espaço Solidário”, o ROC da Instituição Dr. José Neiva Santos, diversos
representantes de Juntas de Freguesia, párocos e vários beneméritos da Obra Diocesana.
Um evento que marcou neste início do ano a vida desta Instituição Particular de Solidariedade Social, fundada em
1967, e que no passado dia 30 de Setembro do ano findo lançou, no Museu Soares dos Reis, um livro comemorativo dos
seus 40 anos de vida ao serviço da cidade da autoria do Dr. Bernardino Chamusca, seu anterior Presidente do Conselho
de Administração.
A «Obra Diocesana de Promoção Social» é uma Instituição Particular de Solidariedade Social criada em 1964 por D.
Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese do Porto, para responder a necessidades das pessoas
e comunidades dos Bairros camarários do Porto, consideradas na altura muito urgentes pela própria Câmara Municipal,
pela Direcção Geral de Assistência e pelo Instituto Superior de Serviço Social.
Da responsabilidade da Diocese, a Obra sempre cuidou das pessoas independentemente da sua raça, credo ou
religião e tem procurado consciencializar as comunidades das suas necessidades mas também das potencialidades para
conseguirem uma melhoria das condições de vida das pessoas e a sua promoção social.
Dra. Isabel Oneto D. Manuel Clemente
Dra. Maria Barroso Soares Dra. Inês Santos
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�0 Obra Diocesana de Promoção Social
O bairro de S. Roque da Lameira começou a
ser construído em 1958, estava enquadrado na Pa-
róquia de Pedrouços e foi inaugurado em Outubro
de 1961 pelo Presidente da República, Almirante
Américo Tomás.
Em 1965 foi constituída uma associação de-
signada como «Obra dos Rapazes» e em 1966, sob
auspícios da Obra dos Bairros’, foi inaugurado um
posto de enfermagem e salas de estudo.
O «JN», de 04/04/1966 referia a inaugura-
ção do “Centro de Convívio”.
No ano de 1968 são criadas «diversas co-
missões que haveriam de constituir o Centro Social
de S. Roque da Lameira: Centro de Convívio, Pos-
to de Enfermagem, Obra das Crianças, Obra das
Raparigas, Obra dos Rapazes» (cf. carta do C. S.
S.Roque de 17.05.1968)
Em 1974, o Bairro «tem cave adaptada a
Jardim Infantil. Tem mais uma cave a todo o compri-
mento do Bloco e terreno»
As obras do novo Centro Social tiveram iní-
cio em 1979 e a inauguração, com a presença do
Primeiro Ministro, Dr. Francisco Sá Carneiro, ocorreu
05 de Julho de 1980.
O trabalho com a Creche iniciou em 1982,
abrindo também nesse ano o serviço de Apoio Do-
miciliário e do Centro de Dia.
Em Julho de 1997, o ATL (como o Centro de
Dia) foi integrado na ‘Casa das Glicínias’.
O Centro foi visitado em Fevereiro de 2003
por D. Armindo Lopes Coelho e pelo Governador Ci-
vil do Porto, Dr. Manuel Moreira, e em Setembro de
2007 por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto
Centro Social São Roque da Lameira“Tendo a Obra como Missão”
Cuidar o Outro”, contribuindo de forma
solidária para a melhoria da qualidade
de vida das pessoas e comunidades,
todos nós colaboradores do Centro So-
cial São Roque da Lameira, tentamos
criar um clima de bem estar e segu-
rança na criança, contribuindo a nível
físico, psiquico, intelectual, afectivo e
social da mesma.
Estou na O.D.P.S. há 25 anos,
tendo-me sido proporcionado momen-
tos bons e outros menos bons, como
tudo na vida, mas acima de tudo, tem
sido importante o contacto humano e
social de quem me rodeia.
Trabalhar nestas comunidades
nem sempre é fácil, mas torna-se muito
gratificante, podermos de certa forma
contribuir para a promoção e valoriza-
ção da pessoa humana, sendo tam-
bém possível crescer como “Pessoa”,
sentindo-me realizada, quer a nível
profissional, quer a nível individual, ha-
vendo necessidade de uma actualiza-
ção permanente.
Com a política desenvolvida
pelo Conselho de Administração, hoje
é possível não só trabalhar na qualida-
de, mas também na partilha e respon-
sabilização de todos os intervenientes.
Motivar de forma a que tudo seja feito
com qualidade, mas acima de tudo,
com amor e respeito pelo outro, pen-
sando no bem estar de todos.
Cada vez mais e pensando no
futuro, o trabalho em equipa deve ser
uma constante, feito com a maior de-
dicação, motivação e empenho, que
visem não só a inovação mas também
a eficácia.
Termino louvando o Conselho
de Administração, por criar melhores
condições quer aos utentes, quer aos
colaboradores, e que continue com o
mesmo espírito dinâmico e empreen-
dedor, enaltecendo cada vez mais o
valor da instituição.”
Ajudante Acção Educativa 10
CRECHE 39Trabalhador Auxiliar 3
Enfermeira 1
Técnico Serviço Social 1
PRÉ-ESCOLAR 61Educadora Infância 5
Ajudante Cozinheira 1
Professor 1
A T L 40Cozinheira 1
Educador Social 1
Escriturário 1
“Quando entrei a intenção não era ficar muito tempo e já cá me encontro
há 40 anos, porque o meu sonho era trabalhar com crianças.
Sinto-me realizada e feliz e ainda bem que não desisti porque consegui
concretizar esse sonho. Fico conte nte por ver o caminho que a instituição tomou.
Faço votos para que a O.D.P.S. continue a crescer e a desenvolver-se. Que o seu
lema permaneça em ajudar os outro, pensando no bem-estar de todos.”
Maria�Augusta�Marques�Lobo�Aguiar
Ajudante�de�Acção�Educativa
Aurora RouxinolTécnica de Serviço Social
São Roque da Lameira
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Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��
Em 1992, quando a ODPS era presidida pelo
Dr. Paulo Cunha, foi adquirido um terreno na Rua de
S. Tomé, ao lado do bairro do Carriçal, embora só em
Agosto de 1998 se dê conta, segundo a Imprensa,
da construção de uma «estrutura polivalente, onde
abrirá um «Centro (que) estará pronto no próximo
ano e vai apoiar idosos e jovens de Paranhos», com
capacidade para cerca de 150 utentes.
O empreendimento inclui um Centro de Dia
e de Convívio para a Terceira Idade, um ATL e um
espaço para jovens, bem como apoio domiciliário a
idosos e prestação de serviços, entre os quais cozi-
nha e lavandaria.
Em Setembro de 1999 foi assinado entre a
Câmara do Porto e a ODPS o auto de cedência do
Centro cuja construção se concluiu em finais desse
ano, perspectivando-se a inauguração para Janeiro
de 2000.
Nesta data o Centro acolhia 20 idosos, o
apoio domiciliário cerca de 60 idosos, e os jovens,
dos 14 aos 25 anos, eram já 55, dispondo de bi-
blioteca, salas de estudo, fotografia, informática e
acompanhamento psicossocial.
Também a valência de «Apoio Domiciliário e
Centro de convívio para idosos» funcionava em ple-
no, proporcionando alimentação, roupas, higiene,
conforto pessoal e apoio diversificado, enquanto o
Centro de Convívio acolhia um número significativo
de idosos.
Em curso (2007) está o projecto CAFAP
– Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Pa-
rental (jovens, crianças, famílias), uma resposta so-
cial, desenvolvida e vocacionada para o estudo e
prevenção de situações de risco social.
Centro Social S. ToméAo expressar, o que sinto enquanto obreira nestes 18 anos de actividade
profissional ao serviço da O.D.P.S., relembro de imediato o meu 1º. Dia de con-
tacto com os utentes, com as colaboradoras, em suma, com o meio envolvente
que urgia assimilar.
E, era tão grande a ânsia de aprender… o sentido da palavra Dádiva. Para
mim, esta é a definição do “ser uma obreira” e o sentido de missão da O.D.P.S.
neste seu percurso de 40 anos ao serviço da população mais desfavorecida da
cidade.
Para todos nós que fazemos parte desta Instituição, é sem dúvida uma
experiência enriquecedora, ma medida que promove uma constante aprendiza-
gem focada em “Pessoas a sentirem Pessoas”. E esta (aprendizagem) tem sido o
grande contributo do actual Conselho de Administração.
Ajudante Acção Directa 12CENTRO DE DIA 30
Escriturário 1
Psicólogo 1CENTRO CONVÍVIO 10
Ajudante de Cozinha 2
Técnico de Serviço Social 1APOIO DOMICILIARIO 74
Trabalhador Auxiliar 3
Cozinheira 1
Educador Social 1
Na minha curta caminhada profissional venho conquistando elevados ní-
veis de satisfação pessoal e profissional, graças às pessoas e ao notável espírito
de apoio que encontrei na O.D.P.S.
Torna-se contagiante este espírito de cooperação e empenhamento que
recebemos e transportamos. Todos os colaboradores da ODPS assumem o com-
promisso de brindar os utentes com afecto e carinho, acima de tudo demonstrar-
lhes que podem sempre contar com uma palavra amiga.
A vida é mais sorridente na ODPS!
Ana�Margarida
Escriturária�dos�C.S.�S.�Tomé�e�Carriçal
Rosa Maria SeabraTécnica de Serviço Social, Responsável dos Centros Sociais S. Tomé e Carriçal
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Descrição ContribuiçãoA.A.M.J. Padaria Pastelaria, Lda. 500,00 €AAPN 18,00 €AAPS 20,00 €Abel Ribeiro - Electrodomésticos e Mobílias, Lda. 250,00 €Álvaro de Pinho Ferreira Dias 125,00 €AMM 120,00 €Ana Valente 5,00 €André Cardoso 1,00 €Animécio Abranches Ferreira Maia 100,00 €Anónimo 21,00 €Anónimo 120,00 €APGC 24,00 €Aquario-Comércio de Electronica, Lda 150,00 €Arca de Natal - Venda de produtos 157,40 €Ariana Fernandes 2,00 €Arvore de Natal - Mealheiro 2.945,67 €Carla Fernandes 5,00 €Carlos A.N.F Vasconcelos 10,00 €Carlos Daniel Loio Lopes 5,00 €Centro Pinheiro Torres - Mealheiro 216,45 €Dr. Armando José Fonseca Pinto 60,00 €Dr. Celestino Oliveira Martins Portela 100,00 €Dr. Mário Meneses 50,00 €Dr.Carlos Fernando Vieira da Silva Torres 500,00 €Drª. Maria Helena V.P. Silva Torres 250,00 €Dulcino Luis Sousa Marafuta 25,00 €Eduardo Francisco de Jesus Xavier 100,00 €Estevão Gomes de Araújo 700,00 €Exposolidariedade - Venda produtos 1.516,80 €Flora Rodrigues 5,00 €Horácio Magalhães, Lda. 500,00 €IFCP 24,00 €JFF 24,00 €JJCL 20,00 €
Descrição ContribuiçãoJosé Armando Oliveira Dias Ferrinha 180,00 €José Barros Pereira Silva 25,00 €Logicomer - Gestão e Recuperação Créditos, S.A 10,00 €Luís Pedro Carvalho Martins 25,00 €MACM 12,00 €MAJ 24,00 €Manuel Ferreira Gonçalves 3.000,00 €Manuel Gomes de Sousa & Compª ,Lda 100,00 €Maria Helena P. Silva Torres 25,00 €Márcia Teixeira 5,00 €Maria Azalia Pires da Silva Carlos 10,00 €Maria Clotilde Valente Milhomens 150,00 €Maria das Boas Novas 600,00 €Maria Emilia Pinto Andrade 10,00 €Maria Gentil Machado Correia 10,00 €Maria Leonor Moutinho 25,00 €MCANM 25,00 €MFSVQ 50,00 €MJP 992,60 €MMCM 20,00 €MMR 100,00 €Moreira & Carneiro, Lda. 2.700,00 €MPPS 18,00 €Palmira Leitão Conceição Santos Pereira 15,00 €Paulo Gomes 5,00 €Pe. Albino de Almeida Fernandes 50,00 €Rufino Marques Ribeiro 100,00 €Sérgio Rafael Azevedo Teixeira 2,00 €Soluções Design e Decoração, Lda 250,00 €Talhos Bisonte, Lda. 140,50 €Talhos Bisonte, Lda. 1.000,00 €
Teresa Coelho 5,00 €
Vânia Susana Sousa Trindade 10,00 €
Donativos
Donativos de 27/09/07 a 05/03/08
�� Obra Diocesana de Promoção Social
Data Actividade01.Março.2008 Actividade Desportiva – Futebol Masculino12.Abril.2008 Reunião Geral de Colaboradores10.Maio.2008 Jornadas do Secretariado Diocesano Pastoral Social e Caritativo17.Maio.2008 Rally PaperMaio.2008 Jantar de Beneficência (a confirmar)21.Junho.2008 Passeio Anual dos Colaboradores05.Julho.2008 Actividade Desportiva – Futebol Feminino19.Julho.2008 Dia da Obra27.Setembro.2008 Festa da Solidariedade - CNIS01.Outubro.2008 Dia do Idoso - Missa na Sé Catedral07.Dezembro.2008 Festa de Natal dos Filhos dos Colaboradores10.Janeiro.2009 Ceia de Reis
Plano de Actividades 2008
Obra Diocesana
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Liga dos Amigos da Obra Diocesana
Já se fez Amigo da Liga?
Obrigado!
Contribua com um Donativo
Pode ser Mensal, Anual ou Único
Envie por cheque à ordem de
OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL
ou através do
NIB - 007900002541938010118
Sabia que o seu donativo é dedutível no IRS (Decreto-Lei 442-A/88,
art. 56º., nº.2, alínea B e nº. 1 RC (artº. 40º., nº. 3)
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Obra Diocesana de Promoção Social44
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