Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento...

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MAGNETISMO e

ESPIRITISMO

Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz

Departamento Doutrinário

GRUPO de ESTUDO

ANO 3 – 2016

AULA 26

Manual do Estudante Magnetizador

Barão du Potet

Cap. II – Os fenômenos magnéticos

Efeitos morais

Em geral, concomitantes aos efeitos físicos

(Aula 25)

1 – Sonambulismo

2 – Êxtase

Sintomas do sonambulismo

- Imobilidade das feições

- Mudança da coloração da face

- Batimento frequente das pálpebras

- Olhar brilhante imóvel característico (olhar além)

* Percebe-se que o magnetismo penetrou no

cérebro quando um ligeiro sobressalto acontece

na borda da pálpebra superior; a partir deste

momento, continuando a magnetizar, sabe-se que

surgirão os fenômenos magnéticos.

Às vezes o

sonambulismo é pre-

cedido de fenômenos

singulares: a alma

tem prazer em sentir e

observar o fluido

magnético penetrar

nos órgãos físicos e

depois, anseia pela

liberdade.

ESTADO MAGNÉTICO e CRISE MAGNÉTICA

Estado magnético é aquele no qual se encontra o

doente desde o momento em que sente os

primeiros sintomas da magnetização até aquele

onde ela torna-se inútil pelo retorno à saúde.

Crise magnética é um efeito aparente que se

declara durante o estado magnético

(sonambulismo, dores antigas retornam a cada

movimento do magnetizador, sudorese,

espasmos, sono, etc.).

Alphonse Bouvier – Magnetismo Curador – 1ª parte

Cap. 5 – Das Causas.

(...) Qualquer tratamento magnético tende a trazer

um esforço da Natureza contra a moléstia. A ação

magnética, pelo aumento de atividade que dá às

funções, pela tonicidade maior que procura dar aos

órgãos, contribui para dissipar as obstruções, para

dissolver e evacuar os elementos que as constitu-

íam, e concorre, assim, para o restabelecimento da

harmonia em todas as partes do organismo.

Às evoluções vitais que provocam na economia,

essas transformações mais ou menos profundas,

é que se denominam crises.

O estado magnético é permanente; a crise é

acidental.

É necessário distinguir entre um tratamento

magnético e uma magnetização acidental e

passageira. Para curar uma doença é preciso

tempo; é neste caso que se torna necessário um

tratamento regular e não interrompido.

A duração de um tratamento varia segundo o

estado do doente e o gênero de sua afecção;

como as doenças diferem em cada indivíduo, é

quase impossível determinar um tempo.

A experiência demonstra que algumas doenças

se curam em oito dias, em quinze dias, em um,

dois e três meses e outras em seis meses ou

mesmo além disso. (...)

Não seria demais repetir: se o magnetismo nem

sempre produzir efeitos sensíveis e aparentes,

não é preciso se desencorajar tão rápido.

(Bouvier – Cap. X)

Jacob responde – Sobre o magnetizador

realizar movimentos diferentes do que foi ensinado

para o passe magnético:

“Via de regra, os indisciplinados precisam receber

disciplina. É difícil unir a responsabilidade (presa

ao que se aprendeu e ao que se deseja alcançar)

com a liberdade (pois esta só funciona de verdade

quando "se sabe mesmo" o que se faz, daí Allan

Kardec ter usado a expressão "convenientemente

empregado").

“Particularmente, quando isso ocorre em nossa

equipe, convidamos a pessoa a uma reflexão

pessoal; se não funcionar, tratamos o assunto de

forma aberta; se ainda assim não funcionar,

pedimos à pessoa que estude um pouco mais e a

retiramos do time temporariamente. É evidente

que isso costuma gerar desgastes, mas é melhor

salvaguardar o que é bom a se deixar que o mal

se alastre, contaminando o todo.”

ANATOMIA e FISIOLOGIA

APARELHO RESPIRATÓRIO

NARIZ

Entrada e aque-

cimento do ar

inalado, protege

contra corpos

estranhos

(mucosa ciliada,

secreção de

muco, espirros)

Mucosa rica em células glandulares produtoras

de muco, intensamente vascularizada e inervada,

com a finalidade de umidificar e aquecer o ar.

Esta cavidade se comunica com os seios

paranasais (frontal, maxilar e esfenoidal) através

de orifícios de drenagem para secreções. No teto

da cavidade nasal encontra-se a mucosa olfativa

e o bulbo olfatório originando aí o NERVO

OLFATÓRIO (responsável pela sensação do

OLFATO).

NARINA – CORTE ANTEROPOSTERIOR

As

conchas

ampliam

a área de

contato

do ar

Óstio do seio

maxilar

RINITE

FARINGE: é uma estrutura muscular, em região

posterior da cavidade bucal, comum aos

aparelhos digestivo e respiratório.

LARINGE

Canal muscular e cartilaginoso, aéreo, entre o

laringofaringe e a traqueia.

Osso hioide

Cordas vocais falsas

Cordas vocais

verdadeiras

Na entrada da

laringe há uma

dobra de mucosa

fixa no anel

cartilaginoso que,

com a passagem

do ar, produz os

sons vocais: são

as PREGAS ou

CORDAS VOCAIS.

TRAQUEIA

A traqueia é coberta

por uma mucosa mui-

to irrigada de sangue,

rica em glândulas

produtoras de muco

e de células ciliadas,

que carreiam para o

exterior partículas

estranhas junto com

o muco.

TRAQUEIA e BRÔNQUIOS

Brônquios e bronquíolos

Com a ramificação, as cartilagens de reforço são

gradualmente substituídas por músculo liso e

fibras elásticas. Intensamente inervado pelo

sistema simpático e parassimpático, esta

estrutura sem anéis cartilaginosos, é mais

responsiva aos estímulos alergênicos sofrendo

espasmo e provocando as crises de dificuldade

respiratória (dispneia) nos processos de asma e

bronquites.

Brônquio

Bronquíolo

Alvéolo

ALVÉOLO: é a unidade respiratória do sistema.

Os alvéolos formam um conjunto de pequenos

sáculos (como um cacho de uva), no final dos

ductos alveolares, constituído de membrana

epitelial envolvida por capilares arteriais e

venosos, e onde se dá a troca gasosa de oxigênio

e gás carbônico, mantendo assim a vida. Os

alvéolos se mantêm distendidos pela presença de

uma proteína produzida pelas células da

membrana alveolar chamada SURFACTANTE.

da Artéria

pulmorar

Para a Veia

pulmonar

bronquíolo

alvéolosHEMATOSE

PULMÕES

PULMÕES são os órgãos respiratórios propria-

mente ditos, localizados no tórax, separados por

um espaço chamado MEDIASTINO e divididos

em lobos. O lobo superior do pulmão esquerdo

contém um prolon-

gamento anterior

que corresponde à

fusão do lobo

médio, chamado

LÍNGULA.

LOBO

SUPERIOR

LOBO MÉDIO

LOBO INFERIOR

LÍNGULA

LOBO INFERIOR

LOBO

SUPERIOR

PULMÃO

DIREITOPULMÃO

ESQUERDO

Pela face mediastinal dos dois pulmões entram e

saem os vasos sanguíneos, entram vasos

linfaticos, nervos e os brônquios. Esta região é

chamada de HILO PULMONAR.

PLEURA: saco de membrana serosa de dupla

parede (pleura parietal e pleura visceral), que

envolve cada pulmão e que permite um espaço

entre elas (cavidade pleural), contendo um líquido

lubrificante que é o líquido pleural. O derrame

pleural é a coleção de líquido inflamatório entre

as duas pleuras e que pelo seu volume

acumulado pode causar dificuldade respiratória.

Derrame pleuralRx normal

PneumoniaRx normal

Pneumotórax

Tumor Pulmonar

Enfisema pulmonar

RESPIRAÇÃO

O movimento respiratório se faz por uma ação

autônoma do centro respiratório no bulbo neural e

por ação auxiliar de musculatura voluntária do

pescoço (músculos esternocleidomatóideos, esca-

lenos), da parede torácica (peitoral maior e menor,

intercostais internos e externos, grande dorsal,

trapézio), da parede abdominal (reto abdominal e

denteado) e o músculo diafragma (localizado

dentro do tronco, de forma circular, como um

grande toldo, separando o tórax do abdome).

Todos esses músculos são sujeitos à ação da

vontade, através da qual promovemos

movimentos forçados quando numa respiração

mais profunda. O diafragma é o músculo mais

importante na inspiração e por uma ação

voluntária e treino podemos ampliar mais o

espaço respiratório dos pulmões e promover a

chegada de mais ar rico em oxigênio.

Assim, na RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA,

estabelecemos por nosso controle um ritmo

respiratório amplo (elevando o abdome), regular,

calmo e consciente da utilização do ar inspirado e

do seu efeito benéfico nas células e da eliminação

deste mesmo ar após o trabalho celular.

Na prática do Magnetismo a respiração

diafragmática é importante para melhor interação

e harmonização, tratamento e prevenção da

fadiga fluídica e revitalização.

Lombar=Meng mein

No Magnetismo, os

órgãos do sistema

respiratório parecem

estar interligados ao

perispírito através do

centro de força

Laríngeo e do

posterior do Cardíaco

(a confirmar).