Post on 10-Nov-2018
Mudanças Ambientais
Marcos Barbosa Sanches
marcos.sanches@inpe.br
VARIABILIDADE
CLIMÁTICA
MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Motivações
Motivações
Talvez a maior dificuldade em convencer as
pessoas sobre os problemas ambientais é a
velocidade com que eles acontecem
COMPREENSÃO DO CLIMA Longe de um consenso…
Gare Montparnasse, 22 outubro 1895
A Definição do Problema
Extremos Climáticos
podem ser definidos por
• Máxima/Mínima
• Magnitude
• Raridade
• Impactos/Perdas
“O Homem pode acreditar no
impossível, mas o homem pode nunca
acreditar no improvável.”
Oscar Wilde
O que são eventos extremos climáticos,
numa perspectiva física?
Uma sequência de eventos climáticos cujo acumulado afeta
por semanas ou meses, que resulta em estado médio extremo.
- Seca sazonal severa devido a sequência de dias ensolarados
- Uma onda de calor extenso devido a dias ininterruptos de
calor
- Inundação recorde devido eventos contínuos de chuva
associado a um solo saturado
Nakicenovic #7 2009
A CADA
HORA
4 Milhões de toneladas de
CO2 são emitidos
9.000 pessoas se somam à população mundial
Atividades humanas adicionam 1,7milh.Kg
nitrogênio às florestas, plantações,corpos d’água
A cada hora,
1.500 hectares de
florestas são derrubadas
3 espécies são extintas (1000 vezes mais rápido do
que os processos naturais)
Degelo no Polo Norte Temperatura Media
Global
Impactos no homem para diferentes tipos de desastres
AFETADOS MORTOS
SECA 73milhões
ENCHEN
TE 100milhões
Média início do XXI
FONTE: Folha de São Paulo
07 de JUNHO de 2016
08 de JUNHO de 2016
... 2016
“Em regiões vulneráveis, eventos de tempo e
clima ainda que não sejam extremos podem
ter impactos extremos”
Motivações
MAIO 2016 407ppm
FONTE: www.climate.gov
Abundância de CO2 (ppm)
Emissão Territorial (MtCO2) GLOBAL
AMÉRICAS
FONTE: http://www.statista.com/
COP1-1995: Mandato de Berlim: necessidade de criar medidas efetivas para reduzir emissões de GEEs
COP2-1996: Países em desenvolvimento com direito de pedir financiamento para programas de redução de emissões de GEEs
COP3-1997: Adoção do Protocolo de Kyoto. Mitigar a 5,2% emissões de GEEs nos níveis de 1990
COP4-1998: Plano de Ações de Buenos Aires. Plano de metas para questões de Kyoto
COP5-1999: Discussões sobre Uso da Terra e definições do Plano de Ações de Buenos Aires
COP6-2000: Saída USA de Kyoto. Crédito de Carbono, Discussões sobre níveis de emissão em países em desenvolvimento.
COP7-2001: Mecanismos de flexibilização. Limitações ao uso de Crédito de Carbono. Criação de fundos para países
subdesenvolvidos
COP8-2002: Ratificação da iniciativa privada e ONGs a Kyoto. Discussões sobre créditos de carbono
COP9-2003: Regras para reflorestamento para obtenção de créditos de carbono
COP10-2004: Rússia ratifica Kyoto. Brasil apresenta seu inventário sobre emissões e estabelece papel importante para MDL
COP11/MOP1-2005: Discussões sobre pós 2012 com propostas européias na ordem de 20-30% até 2030 e 60-80% até 2050
COP12-2006: Revisão dos prós e contras do Protocolo de Kioto
COP13-2007: Estabeleceu compromissos mensuráveis para redução de emissões. Aprovado o Fundo de Adaptação para países
mais vulneráveis. Adiamento para 2050 de metas compulsórias da COP11
COP14-2008: Mudança de postura dos países em desenvolvimento e discussões para a cop15.
COP15/MOP5-2009: Reconhecimento que a mudança climática é um dos maiores desafios dos dias atuais e deve-se manter
temperatura abaixo de 2°C.
COP16-2010: Fundo Climático Verde: Ajuda países em desenvolvimento para adaptações e reduções de emissões. Implantação de
Comitê para fomentar pesquisa, desenvolvimento. Melhorias ao REDD+
COP17-2011: Inicio do 2o período do Prot.Kyoto (2013-2020). Canada, Rússia e Japão não participarão. Criação do Fundo Verde
para o Clima (GREEN CLIMATE FUND), para apoiar projetos, programas, poli ticas e outras atividades em paises em desenvolvimento
COP18-2012: “Há um abismo moral entre a ciência, a realidade e as instruções dos governos a seus diplomatas nas negociações
de clima, principalmente os de países desenvolvidos. Muitos foram à COP 18 para defender os interesses imediatos de seus governos,
e não para solucionar o problema”. Coordenador do programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, Carlos Rittl
COP19-2013: Com grande impasse em torno dos principais temas, rodada de negociações acaba com resultados baixos e
desapontamento por parte da sociedade civil
COP20-2014: Países ricos cedem e aprova 'rascunho zero' de acordo climático, para iniciar em 2020.
CO
2 e
mis
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COP1-1995: Mandato de Berlim: necessidade de criar medidas efetivas para reduzir emissões de GEEs
COP2-1996: Países em desenvolvimento com direito de pedir financiamento para programas de redução de emissões de GEEs
COP3-1997: Adoção do Protocolo de Kyoto. Mitigar a 5,2% emissões de GEEs nos níveis de 1990
COP4-1998: Plano de Ações de Buenos Aires. Plano de metas para questões de Kyoto
COP5-1999: Discussões sobre Uso da Terra e definições do Plano de Ações de Buenos Aires
COP6-2000: Saída USA de Kyoto. Crédito de Carbono, Discussões sobre níveis de emissão em países em desenvolvimento.
COP7-2001: Mecanismos de flexibilização. Limitações ao uso de Crédito de Carbono. Criação de fundos para países
subdesenvolvidos
COP8-2002: Ratificação da iniciativa privada e ONGs a Kyoto. Discussões sobre créditos de carbono
COP9-2003: Regras para reflorestamento para obtenção de créditos de carbono
COP10-2004: Rússia ratifica Kyoto. Brasil apresenta seu inventário sobre emissões e estabelece papel importante para MDL
COP11/MOP1-2005: Discussões sobre pós 2012 com propostas européias na ordem de 20-30% até 2030 e 60-80% até 2050
COP12-2006: Revisão dos prós e contras do Protocolo de Kioto
COP13-2007: Estabeleceu compromissos mensuráveis para redução de emissões. Aprovado o Fundo de Adaptação para países
mais vulneráveis. Adiamento para 2050 de metas compulsórias da COP11
COP14-2008: Mudança de postura dos países em desenvolvimento e discussões para a cop15.
COP15/MOP5-2009: Reconhecimento que a mudança climática é um dos maiores desafios dos dias atuais e deve-se manter
temperatura abaixo de 2°C.
COP16-2010: Fundo Climático Verde: Ajuda países em desenvolvimento para adaptações e reduções de emissões. Implantação de
Comitê para fomentar pesquisa, desenvolvimento. Melhorias ao REDD+
COP17-2011: Inicio do 2o período do Prot.Kyoto (2013-2020). Canada, Rússia e Japão não participarão. Criação do Fundo Verde
para o Clima (GREEN CLIMATE FUND), para apoiar projetos, programas, poli ticas e outras atividades em paises em desenvolvimento
COP18-2012: “Há um abismo moral entre a ciência, a realidade e as instruções dos governos a seus diplomatas nas negociações
de clima, principalmente os de países desenvolvidos. Muitos foram à COP 18 para defender os interesses imediatos de seus governos,
e não para solucionar o problema”. Coordenador do programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, Carlos Rittl
COP19-2013: Com grande impasse em torno dos principais temas, rodada de negociações acaba com resultados baixos e
desapontamento por parte da sociedade civil
CO
2 e
mis
sio
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Pg
C/y
r) COP21-DEZ2015
Aprovado o primeiro acordo de extensão global para frear
as emissões de gases do efeito estufa e lidar com os
impactos da mudança climática. Os 195 países signatários
irão agir para que temperatura média do planeta sofra
uma elevação "muito abaixo de 2°C", mas "reunindo
esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C".
0,9 Média Global em 2015
oC
DESV
IO
Tem
pera
tura
Nakicenovic #26 2009
Regime1
Regime2
variabilidade
Equilíbrio Climático
Mudança da
Temperatura
Global
Extensão do
gelo
marinho
pH
Oceânico
Figure SPM.8: Maps of CMIP5 multi-model mean results for the scenarios RCP2.6 and RCP8.5 in 2081– 2100 of (a) annual mean
surface temperature change, Changes in panels (a) are shown relative to 1986–2005. The number of CMIP5 models used to calculate
the multi-model mean is indicated in the upper right corner of each panel. For panels (a), hatching indicates regions where the multi-
model mean is small compared to internal variability (i.e., less than one standard deviation of internal variability in 20-year means).
Stippling indicates regions where the multi-model mean is large compared to internal variability (i.e., greater than two standard
deviations of internal variability in 20-year means) and where 90% of models agree on the sign of change (see Box 12.1).
Chang
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RC
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R
CP
8.5
IPCC Assessment Reports since 1990: WGI Contribution
1990
1995
2001
2007
2013
Nakicenovic #32 2009
Nakicenovic #33 2009
Dif
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nações
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mudanças
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2016
Nakicenovic #34 2009 Dif
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2016
Nakicenovic #35 2009
Distribuição
espacial da
frequência de
ocorrência de
dias com
temperatura
superiores a
34oC – Médias
anuais do
número de dias
com
temperaturas
máximas acima
de 34oC (ETA-
HADGEM2)
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Nakicenovic #36 2009 FO
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2016
Comparação da cobertura nativa do solo atual e
futura, indicando áreas de instabilidade climática que
levaria a uma potencial substituição
RCP 8.5
2050 2070
RCP 4.5
2050 2070
Nakicenovic #37 2009 FO
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2016
A
B
Distribuição
potencial (A)
e área total
(B, km2) dos
grupos de
cobertura
nativa do solo
para cenário
atual e em
cenários
futuros
Nakicenovic #42 2009
Impacto Macroeconômico (PIB)
Crescimento
SEM Efeitos
da Mudança
do Clima Crescimento COM Efeitos da
Mudança do Clima
BRASIL de HOJE
FONTE: http://www.carbonmap.org/
Brasil: Uma “Potência Ambiental”
Reduzimos o desmatamento em 60% desde 2004
Monitoramento ambiental por
satélites
46% da nossa matriz energética vem de fontes
renováveis Competência em
agricultura tropical
Melhor tecnologia em
biocombustíveis
Brasil pode ser líder
mundial em
desenvolvimento
sustentável
Nakicenovic #46 2009
Radiação solar global diária no Brasil - média anual
típica (Wh/m2.dia)
MCT / INPE / CCST – Marcos Barbosa Sanches – marcos.sanches@inpe.br
Nakicenovic #47 2009
Balanço de emissões de Gases do Efeito Estufa
(GEE) de fontes distintas de etanol
(em análise de ciclo de vida)
MCT / INPE / CCST – Marcos Barbosa Sanches – marcos.sanches@inpe.br
Nakicenovic #49 2009
Você já pensou na
quantidade de natureza
necessária para manter
seu estilo de vida? Sua
alimentação, seu
transporte, sua
vestimenta, seus
passeios, sua casa.
A Pegada Ecológica
mede a quantidade de
recursos naturais
renováveis para manter
nosso estilo de vida.
FO
NTE:
Pegada E
coló
gic
a:
qual é a
sua?
- IN
PE
Nakicenovic #50 2009
Produzir menos lixo e reciclar
Energia Limpa Hábitos de Consumo
Como Diminuir A Pegada Ecológica?
Menor Consumo de Água e Energia
Cidade Consciente
FO
NTE:
Pegada E
coló
gic
a:
qual é a
sua?
- IN
PE
Nakicenovic #51 2009 FONTE: Global Footprint Network
Saiba Sua
Pegada
Ecológica
Nakicenovic #52 2009
Pontuação e Respostas
FONTE: Global Footprint Network
Nakicenovic #53 2009
Obrigado
Marcos Sanches
marcos.sanches@inpe.br
Nakicenovic #54 2009
ANEXO
América do Sul
Nakicenovic #60 2009
Uma oportunidade única
para o Brasil liderar a
trajetória de
sustentabilidade
MCT / INPE / CCST – Marcos Barbosa Sanches – marcos.sanches@inpe.br
O BRASIL no rumo do desenvolvimento
sustentável
Nakicenovic #67 2009
Distribuição de
cobertura nativa
do solo frente às
mudanças
climáticas na
Amazônia,
separadas por
grupo de
cobertura e
cenário climático
CPTEC-PVM
Agreement 62% (resolution ~2 x 2 graus)
Vegetação
Natural
Vegetação
Potencial
Tropical Seasonal Forest
Desert
Semi-desert
Shrubland (Caatinga)
Savanna
Tropical Evergreen Forest
Projected distribution of natural biomes in Northeast of Brazil where more than 66,7% of the models
used (>=6 models) coincide for 2025 and 2050 from 9 ESM for the RCP2.6, 4.5 and 8.5 emission scenarios