Siza Vieira: Uma obra impar

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Uma pequena amostra da obra do pritzker portugus com as suas principais caracteristicas.

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• “Tenho a certeza que a minha

arquitectura foi influenciada pela de

Aalto mas também por centenas de

outros arquitectos. Se isolamos uma

influência estamos perdidos. Aprender

Arquitectura é conhecer o trabalho

de muitos criadores.”

Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira, 1958-63

Piscina das Marés, Leça da Palmeira, 1961-66

Jardim Infantil João de

Deus, Penafiel

Edifício como contentor –

percepção do exterior

Mas, no interior, proposta intensa de

vida e movimento

Casa Alcino Cardoso, Moledo do Minho,

1971-73

Importância da memória: “Nesta terra não há desertos”

Valores plásticos

Luz

• Modelada pelos planos brancos – tonalidades

claras da pedra

• Surge zenital ou horizontal – através de grandes janelas, canais ou pequenas aberturas

• É orientada para efeitos de reflexos nas superfícies polidas

• Activa os volumes, define as arestas

• Provoca contrastes (zonas escuras e iluminação ao fundo)

Geometrias – “arquitectura disciplinada”

Depuração de formas – pureza

Contraponto geometrias-formas naturais, abstração-naturalismo: tensão

Volumes claros interagindo

Jogo de planos e planos/volumes

Combinação de formas pesadas e maciças com formas leves e flutuantes

Valores plásticos

Geometrias (continuação)

Reinterpretação do cubismo como sistema de

relacionamento e interligação de elementos: figura

e fundo em tensão

positivo e negativo

justaposição e interpenetração

Valores plásticos

Valores Plásticos

Espaço

Tema preferencial de exploração – promove intensificação da experiência da vida

Jogo de percepção da profundidade

Sequência de espaços e volumes de diferentes dimensões – autonomia estética direccionando atenção do visitante

Edifícios como “campos de espaço e luz inseridos na topografia” (William Curtis)

Proporciona experiências que tocam o corpo e a imaginação

Exploração das zonas de transição – ambiguidade na leitura

dos espaços ao serem percorridos

Valores plásticos

Relação interior/exterior

Aberturas de grandes dimensões relacionando o

interior e o exterior em continuidade ou

distanciamento emoldurado

Reinterpretação da “promenade” de Le Corbusier

rampas

escadas

passagens

Sequências de

acontecimentos

Ritmos de sensações Estratégias de

fragmentação

Materiais

Exploração de qualidades tácteis dos materiais: o frio

do mármore, o calor das madeiras

A temperatura das cores. O branco das paredes

pode ser frio ou quente em contraste com a

madeira ou os metais

A agressividade das esquinas e do contorno dos

volumes de pedra

A “suavidade” das zonas de transição de luz em

reboco

Valores Plásticos

Igreja de Santa Maria, Marco de Canaveses, 1990-96

Escola Superior de Educação de Setúbal, 1986-94

Faculdade de Arquitectura do Porto, 1886-1996

Percurso

Acontecimentos

Promenade architecturel

“Promenade”

A arquitectura

entendida como meio de intensificar

a experiência do

dia a dia

Biblioteca da Universidade de Aveiro, 1988 -1995

Museu de Arte Contemporânea de Serralves, 1996-99

Banco Borges & Irmão Vila do Conde, Portugal, 1978-1986

Quinta da Malagueira, Évora, 1977-97

1200 unidades

de habitação

Casa individual

com pátio

Desenhos

diversificados

Divisão de áreas

Espaços verdes

Bonjour Tristesse, Berlim, 1980-1984

Habitações

económicas

Exposição

Internacional da

Construção 1987

Casa Avelino Duarte, Ovar, 1980-1984

Estação de Metro Chiado, 1992-1998

Casa Sociais, Haia, Holanda, 1989-1993

Zona degradada da

cidade

Projecto que resulta da

interpretação da tradição

local e da compreensão

dos interesses dos

habitantes

Duas tonalidades da cor

do tijolo

Edifício Boavista, 1990-1998

Reitoria da universidade de Alicante, 1995-

1998

Pavilhão de Portugal na Expo 98, 1995-98

Complexo desportivo em Cornellà de Llobregat, perto de Barcelona

Prémio Secil

Maqueta do projecto do novo Hospital de Toledo

Álvaro Siza Vieira Uma obra impar

SIZA.2014

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