Sistemas de Informação em Saúde Uma Visão … · Ainda que o conceito de Arquitetura...

Post on 13-Oct-2018

214 views 0 download

Transcript of Sistemas de Informação em Saúde Uma Visão … · Ainda que o conceito de Arquitetura...

Sistemas de Informação em Saúde Uma Visão Estratégica

Parte 2 06 de março de 2012

Lincoln de Assis Moura Jr, MSc, DIC, PhD Assis Moura eHealth 11 8426-6276, lincoln.a.moura@gmail.com

Objetivo de Hoje

07.03.12 2

Repensar criticamente os processos atuais e

explorar mecanismos, conceitos e práticas que

possibilitem que os Sistemas de Informação em

Saúde sejam úteis, sustentáveis e capazes de

melhorar a gestão, a operação e a qualidade do

atendimento das redes de serviços de saúde

públicos e privados.

Programação (Tarde)

07.03.12 3

14:00 Arquiteturas para a Interoperabilidade em eHealth • A necessidade de modelos e padrões para Interoperabilidade

15:00 Políticas para a TI em Saúde • O País como a “Enterprise de Saúde”

• O Brasil tem uma Política para a Informática em Saúde?

• Apresentação e Discussão da Portaria 2073 do MS Padrões de Interoperabilidade e Informação em Saúde

• Recursos Humanos para a Informática em Saúde: O proTICS

16:00 Coffee Break

16:20 Estudo de Caso • O Sistema de Informação da Cidade de São Paulo: o SIGA Saúde

17:30 Encerramento

...Conclusão

Ainda que o conceito de “Arquitetura Organizacional” seja muito importante, ele se encontra muito distante da realidade das nossas Organizações de Saúde típicas;

Quem, no Brasil, poderia desenvolver o seu projeto de Arquitetura Organizacional?

O que se pode e se deve fazer, então?

07.03.12 4

Adotar e praticar uma visão simplificada de “Arquitetura Organizacional” que contenha os

blocos e os conceitos essenciais da EA.

Os Pilares do Sistema de Informação

Recursos Tecnológicos: • Infraestrutura: rede de comunicação, sistemas gerenciadores de bancos

de dados, computadores e equipamentos de automação; Arquitetura (Métodos e Padrões):

• Especificação, desenvolvimento, e documentação de sistemas; • Padrões de conteúdo, representação e transmissão da informação; • Os Sistemas em si • Gestão de Projetos de TI e a Gestão de Projetos em si.

Recursos Humanos: • Equipe de Informática em si; • Corpo de profissionais que utiliza a TI para exercer sua atividade.

Recursos Organizacionais: • Estrutura da organização, seu negócio e seus macroprocessos ; • Requisitos de negócio a serem atendidos; • Organização da área de TI, relacionamento interno e externo; • Diversas faces do SIS: clínica, administrativa, operacional, financeira; • A quem “pertence” o SI.

07.03.12 5

Os Dominios de Processos CoBiT*

Planejamento e Organização

Aquisição e Implementação

Entrega e Suporte

Monitoração

*CoBiT – Control Objectives for Information and Related Technology 6

Modelo de Governança de TI

Adaptado de AS 8015-2005 Australian Standard for Corporate Governance of ICT, Standards Australia.

Processos de Negócios

Projetos Operação

Pro

po

stas

Pla

no

s e

P

olit

icas

De

sem

pe

nh

o e

C

on

forrm

idad

e

Conduzir Monitorar

Avaliar

Pressões do Negócio

Necessidades do Negócio

7

Uma Equipe Típica de TI

Projetos

• Estratégia e modelamento

• Planejamento e organização

• Arquitetura, métodos e padrões

• Critérios de aquisição

• Concepção, especificação

Operação (Execução)

• Aquisição

• Infraestrutura

• Desenvolvimento, codificação, teste

• Implementação, implantação

• Controle de SLA

• Rotina de produção

Direção

TI

Projetos Operação

Monitoração

8

E então, para que Servem os SIS?

O Registro Eletrônico de Saúde • Acompanhamento do tratamento • Suporte à decisão para o profissional de saúde • Alertas para terceiros (notificação compulsória)

Organização do Sistema de Saúde • Implementa o modelo de referência e contra-referência • Gerencia o fluxo de pacientes

Saúde Conectada • Integra as pessoas e a comunidade/enterprise

Gestão das Unidades de Saúde • Gestão Hospitalar, de Laboratórios, Clínicas e Consultórios

Gestão e Operação dos Serviços de Saúde • Motor da Organização de Saúde

07.03.12 9

O Atendimento é Distribuído

Plataforma A

Plataforma B

Plataforma C

10

O Santo Graal

Apoio à Atenção em

Saúde

Gestão Operacional

Gestão Clínica

Gestão da Qualidade

Informação no Ponto

de Atenção

Agregação de dados

não-identificados (datawarehousing)

Faturamento Registro Eletrônico de Saúde

Protocolos Evidências

Gestão Estratégica

Conhecimento

Best Practice Automação

Suporte à Operação

Conhecimento Apoio à Decisão

Gestão

Alertas

11

O PEP e o RES no Mundo Real

Rede

Própria

Rede

Credenciada

e Terceirizada

Repositório de Dados

Interoperabilidade de Sistemas

XML

HL7

LOINC

CID10

SNOMED

12

Interoperabilidade entre SIS

Nenhum SIS consegue dar conta de todas as tarefas;

Diversidade faz bem!

Algumas coisas sempre vão acontecer fora da governança da Organização de Saúde e do seu SIS;

Portanto os SISes precisam Interoperar:

• “Interoperability is the ability of two or more systems to exchange information and to use the information that has been exchanged” (IEEE);

A única forma de se obter Interoperabilidade é através da adesão a padrões.

13

Uma Arquitetura para eHealth

Fornecedores

Indivíduos (Pacientes)

Médicos e Profissionais de Saúde

Hospitais Clínicas e

Consultórios

Gestão e Operação de Saúde

A Nuvem

Gestores de Saúde

Gestão de Crônicos

Evidências e Protocolos

Home Care Telemedicina

14

Barreiras…

Plataforma A

Plataforma B

Plataforma C

15

...Barreiras…

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Sistema 2

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Tasy

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Tasy

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Tasy

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Sistema 1

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Sistema S

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Sistema X

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

Sistema Z

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Cadastro Empresas

Contratos

XX

16

… e mais Barreiras!

Plataforma A

Plataforma B

Plataforma C

17

Arquitetura Moderna

Camada de Interoperabilidade: Padrões!!!!

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Serviço de Terminologia

Serviço de Mensagens

Registro Eletrônico de

Saúde Compartilhado

Indicadores

Cadastro Empresas

Contratos Mat & Med

Sistema 5 Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Sistema 4

18

O Poder das Mensagens de Texto

Sistemas diferentes podem trocar informações de maneira simples e independente da tecnologia que usam, através de mensagens de texto;

Tais mensagens são tipicamente escritas em formato XML, o que permite que elas tenham conteúdo padronizado de maneira flexível e robusta;

Web-services são serviços oferecidos “na nuvem” para permitir que máquinas troquem informação entre si, como, por exemplo, um serviço de busca de informações que seja consultado por uma máquina e não um ser humano.

07.03.12 19

Exemplo de (parte de) Mensagem XML

07.03.12 20

<recordTarget> <patientRole> <id root="2.16.840.1.113883.2.10.1.1.1" extension="numero CNS"/> <!-- root do CNS extension numero CNS --> <patient> <name> <given> ADRIANO LUCAS DA SILVA</given> </name> <administrativeGenderCode code="M" codeSystem="2.16.840.1.113883.5.1" codeSystemName="AdministrativeGender"> </administrativeGenderCode> <birthTime value="19320924"/> </patient> </patientRole> </recordTarget>

Exemplo do Sistema Bancário

07.03.12 21

Exemplo do Sistema Bancário

07.03.12 22

meu banco

banco de destino

Uma Arquitetura para eHealth

Fornecedores

Indivíduos (Pacientes)

Médicos e Profissionais de Saúde

Hospitais Clínicas e

Consultórios

Gestão e Operação de Saúde

A Nuvem

Gestores de Saúde

Gestão de Crônicos

Evidências e Protocolos

Home Care Telemedicina

23

Uma Arquitetura para eHealth

07.03.12 24

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Serviço de Terminologia

Serviço de Mensagens

Registro Eletrônico de

Saúde Compartilhado

Indicadores

Cadastro Empresas

Contratos

Mat & Med

Outros Sistemas Gestão Labs Tele-

medicina Interação de

Medicamentos Autorização de Procedimentos

Gestão OPS

HIS

RES/PEP

B.I.

Plataforma Integrada

Aplicações Externas

Aplicações “Nativas”

B r ow s e r

Modelo de Informação

Sis

tem

a I

nte

grad

o d

e C

on

trole

de A

cesso

Auditoria

Faturamento

Relatórios

Vigilância

Gestão do Atendimento

Especialidades Internação

SADT

Registro Eletrônico de Saúde

Atenção Básica

Emergência

Profissionais EAS

Tabelas de Domínio e Vocabulários

Usuários

Cadastros Nacionais

Fluxo Pacientes

Consultas

Leitos

SADT

Emergência

Autorização

25

A Importância dos Cadastros

Parceiros

Unidades Credenciadas

Indivíduos:

• Pacientes

• Profissionais de Saúde

• Especialistas

Unidades Próprias

SES/SMS

Equipamentos

Unidades Físico-Funcionais

Direção

S1 S2 S3 S4

S5 S6 S7 S8

O Conjunto de Cadastros descreve a Organização, sua Hierarquia e seus Recursos 26

Padrões para a Informática em Saúde

Conteúdo • O que é relevante capturar em cada situação? • Como representar

Vocabulários • Ontologias: estruturas e relacionamentos • Codificação

Transmissão / Comunicação • Mensagens, objetos, XML

Segurança • Assinatura digital (ICP-Brasil) • Legislação

Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) • Comunicação efetiva por troca de mensagens

Manual de Boas Práticas

SBIS – CFM www.sbis.org.br

27

Identificação Unívoca

Indivíduos / Pacientes

• Cartão Nacional de Saúde

Profissionais de Saúde

• Conselhos Regionais e Nacionais

Estabelecimentos de Saúde

• CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

• Representa, também, vínculos profissionais e recursos do estabelecimento.

28

Uma Arquitetura para eHealth

07.03.12 29

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Serviço de Terminologia

Serviço de Mensagens

Registro Eletrônico de

Saúde Compartilhado

Indicadores

Cadastro Empresas

Contratos

Mat & Med

Outros Sistemas Gestão Labs Tele-

medicina Interação de

Medicamentos Autorização de Procedimentos

Gestão OPS

HIS

RES/PEP

B.I.

Plataforma Integrada

Aplicações Externas

Aplicações “Nativas”

B r ow s e r

Exemplo de Projeto em Ruanda

Op

enM

RS

eZ-H

IS

Encounter Data

Store Clinical

Data Message PID: 123

EncounterID:456

...

Store Clinical Data

1

2

Store Clinical

Data ACK PID: 123

EncounterID:456 ACK

Send ACK

Receive ACK / update

encounterID

3 4

5

6

30

RHEA Architecture – Demo

HC Facilities Registry

HC Workers Registries

Client Registry

Terminology Server

Messaging Services

Shared EHR

OpenMRS@Musha HC OpenMRS@Ruhengeri HC

Interoperability Layer

31

A Camada de Interoperabilidade

Enterprise Service Bus (Genéricas) • Mule – modelo aberto e open-source • Apache ServiceMix – Implementação do Apache JBI • JBoss ESB – baseada em mensagens JBoss • Open ESB – fornecido pela Sun com suporte para NetBeans • Apache Synapse – com foco em web-services usando Apache Axis2

Produtos Comerciais e/ou Open Source (Específicos para eHealth) • Symphony • Mirth

Esforços Internacionais • HIAL – Health Information Abstraction Layer - Canada Health Infoway • HIE – Health Information Exchange • IHE – Integrating the Health Care Enterprise (ISO)

Característica Central • Usar os padrões existentes para construir a camada de

Interoperabilidade

Tarefa Central • Definir os Domínios e os Requisitos de Negócio Associados

07.03.12 32

ISO 14639 – Arquitetura para eHealth

33

Programação (Tarde)

07.03.12 34

14:00 Arquiteturas para a Interoperabilidade em eHealth • A necessidade de modelos e padrões para Interoperabilidade

15:00 Políticas para a TI em Saúde • O País como a “Enterprise de Saúde”

• O Brasil tem uma Política para a Informática em Saúde?

• Apresentação e Discussão da Portaria 2073 do MS Padrões de Interoperabilidade e Informação em Saúde

• Recursos Humanos para a Informática em Saúde: O proTICS

16:00 Coffee Break

16:20 Estudo de Caso • O Sistema de Informação da Cidade de São Paulo: o SIGA Saúde

17:30 Encerramento

O País como a “Enterprise” de Saúde

07.03.12 35

Recursos Tecnológicos: • Infraestrutura: rede de comunicação, sistemas gerenciadores de bancos

de dados, computadores e equipamentos de automação; Arquitetura (Métodos e Padrões):

• Especificação, desenvolvimento, e documentação de sistemas; • Padrões de conteúdo, representação e transmissão da informação; • Os Sistemas em si • Gestão de Projetos de TI e a Gestão de Projetos em si.

Recursos Humanos: • Equipe de Informática em si; • Corpo de profissionais que utiliza a TI para exercer sua atividade.

Recursos Organizacionais: • Estrutura da organização, seu negócio e seus macroprocessos ; • Requisitos de negócio a serem atendidos; • Organização da área de TI, relacionamento interno e externo; • Diversas faces do SIS: clínica, administrativa, operacional, financeira; • A quem “pertence” o SI.

Alguns Países com Política Clara para eHealth

Canadá – Canada Health Infoway

Austrália – National eHealth Strategy

EUA – HITECH

Suécia – National Strategy for eHealth

Dinamarca – Health Informatics Strategy in Denmark

Comunidade Européia – Iniciativas Nacionais

Escócia – eHealth Strategy 2011-2017

Inglaterra - NPfIT?... em maio de 2011 …

07.03.12 36

Uma Arquitetura para eHealth

07.03.12 37

Cadastro de Pacientes

Cadastro de Profissionais

Cadastro de EAS

Serviço de Terminologia

Serviço de Mensagens

Registro Eletrônico de

Saúde Compartilhado

Indicadores

Cadastro Empresas

Contratos

Mat & Med

Outros Sistemas Gestão Labs Tele-

medicina Interação de

Medicamentos Autorização de Procedimentos

Gestão OPS

HIS

RES/PEP

B.I.

Plataforma Integrada

Aplicações Externas

Aplicações “Nativas”

B r ow s e r

Modelo de Informação

Sis

tem

a I

nte

grad

o d

e C

on

trole

de A

cesso

Auditoria

Faturamento

Relatórios

Vigilância

Gestão do Atendimento

Especialidades Internação

SADT

Registro Eletrônico de Saúde

Atenção Básica

Emergência

Profissionais EAS

Tabelas de Domínio e Vocabulários

Usuários

Cadastros Nacionais

Fluxo Pacientes

Consultas

Leitos

SADT

Emergência

Autorização

38

O Brasil tem uma Política?

07.03.12 39

Sistemas de Informação de Saúde (SIS)

Problemas

• Operação manual dos registros nos serviços de saúde

• Retrabalho por múltiplos instrumentos de coleta de dados

• Falta de integração entre os SIS

• Falta de padrões para representar e compartilhar a informação em saúde

• Captura de dados para atender demandas administrativas centrais, sem interesse para o serviço

• As crescentes demandas da informação e o atraso tecnológico consomem parte importante da mão de obra em saúde, sem melhorar a operação local.

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

40

Introdução

É fundamental que a Política de Informação e Informática em Saúde

• oriente o processo de informatização do trabalho em saúde

• maximizando os ganhos de eficiência e qualidade permitidos pela tecnologia

• gerando automaticamente os registros eletrônicos para os sistemas de informação de saúde

• obtendo informação de maior confiabilidade e uso para gestão, prestação de serviços, geração de conhecimento e controle social

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

41

Propósito da Política

"Promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informação, para melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de Informação em Saúde articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a geração de conhecimento e o controle social, garantindo ganhos de eficiência e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, equidade, integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população"

Fonte: “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

42

Estratégia Baseada nos Sistemas de RES

Para:

• melhorar a qualidade e eficiência dos processos

• alimentar automaticamente a cadeia de informações

• atender as necessidades de gestão, prática profissional, controle social e geração de conhecimento sobre a situação de saúde

• eliminar os instrumentos paralelos de coleta relativos ao evento em saúde

• integrar os sistemas de informação em saúde

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

43

Registro Eletrônico de Saúde

Atendimento rotineiro

aos pacientes

Acesso aos registros

pelo usuário

Apoio 24 horas à Assistência

Agregados de dados anônimos

Programas de melhoria

da saúde

Gestão e

Controle Social

Pesquisa Epidemiológica

Fonte: NHSIA, NHS, 2000 www.nhsia.nhs.uk

O Sistema de RES

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

44

Diretrizes (1)

Fortalecer as áreas de informação e informática

Estabelecer Registro Eletrônico de Saúde

Estabelecer sistema de identificação unívoca de usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde

Investir na criação de infraestrutura de TI

Estabelecer mecanismos de compartilhamento de dados

Criar instrumentos jurídicos, normativos e organizacionais

Garantir o acesso livre a bases de dados não-identificados

Estimular as iniciativas locais de desenvolvimento de sistemas de informação

Fortalecer a competência do Estado

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

45

Diretrizes (2)

Apoiar a prática profissional (ferramentas para uso)

Estimular o uso de pesquisas amostrais

Apoiar a disseminação de informação em saúde

Estimular o uso de bibliotecas virtuais em saúde

Investir na formação e na capacitação permanente de RH

Incluir usuários e profissionais de saúde no processo de desenvolvimento de sistemas

Instituir um “Plano Geral de Desenvolvimento de Sistemas de Informação em Saúde”

Estabelecer rede de centros colaboradores

Estimular a produção científico-tecnológica para apoiar estas diretrizes

Adaptado de “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

46

Exemplo: Diretriz 4

Estabelecer, por um processo aberto e participativo, padrões de representação da informação em saúde, abrangendo vocabulários, conteúdos e formatos de mensagens, de maneira a permitir o intercâmbio de dados entre as instituições, a interoperabilidade entre os sistemas e a correta interpretação das informações.

Existe uma Politica Nacional elaborada em 2003, com qualidades, que envelhece sem ter sido colocada em prática

Fonte: “A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde” Versão 1.3, apresentação audiovisual, Ministério da Saúde, 2003.

47

A Portaria 2073 - Capítulo I

Art. 1º Esta Portaria regulamenta o uso de padrões de informação em saúde e de interoperabilidade entre os sistemas de informação do SUS, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e de saúde suplementar.

Parágrafo único. Os padrões de interoperabilidade e de informação em saúde são o conjunto mínimo de premissas, políticas (?) e especificações técnicas que disciplinam o intercâmbio de informações entre os sistemas de saúde Municipais, Distrital, Estaduais e Federal, estabelecendo condições de interação com os entes federativos e a sociedade.

07.03.12 48

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

Capítulo II – Da Definição de Padrões

Art. 3º O Ministério da Saúde estabelecerá uma arquitetura de conceitos em saúde, que identificará os detalhes e os principais atributos dos serviços, seus componentes, atividades e políticas necessárias.

Parágrafo único. A arquitetura em saúde será a fundação para a definição …. de especificações técnicas e padrões … utilizados na troca de informação … de saúde dos usuários do SUS pelos sistemas de saúde locais, regionais e nacionais, públicos e privados.

Art. 4° Os padrões de interoperabilidade constarão do Catálogo de Padrões de Interoperabilidade de Informações de Sistemas de Saúde (CPIISS), publicado pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS/SGEP/MS), disponível para a sociedade em geral, encontrando-se a primeira versão nos termos do Anexo a esta Portaria.

07.03.12 49

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

Sobre o Catálogo de Padrões

§ 1º O CPIISS é constituído de especificações e padrões em uso, aprovados pelo Comitê de Informação e Informática em Saúde (CIINFO/MS) e pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

§ 2° O CPIISS conterá links para as organizações que produziram os padrões adotados, incluindo os padrões de jure e os de fato.

• Padrões “de jure” são aqueles definidos por quem tem autoridade para fazê-lo em nome da comunidades (ISO, ABNT, Ministério da Saúde e ANS, por exemplo)

• Padrões “de fato” são aqueles adotados pelo mercado, como Windows, Lunix, .DOC e Android, por exemplo.

Art. 5° Serão adotados (prioritariamente) padrões de interoperabilidade abertos, sem custo de royalties.

07.03.12 50

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

Das Exceções

Art. 7º Os entes federativos que decidirem não utilizar os padrões de interoperabilidade de que trata esta Portaria deverão utilizar mensagens formatadas em padrão eXtensible Markup Language (XML) para troca de informações, de forma a atender aos XML schemas definidos pelo Ministério da Saúde e as definições dos respectivos serviços - Web Service Definition Language (WSDL), quando for o caso.

Parágrafo único. Cabe ao Ministério da Saúde, por meio do DATASUS/SGEP/MS, definir o padrão de importação e exportação baseado na tecnologia de serviços Web, com publicação dos schemas e respectivas WSDL.

07.03.12 51

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

Capítulo III - Operacionalização

Art. 8º A implementação dos usos dos padrões de informação em saúde e de interoperabilidade será coordenada pelo Grupo de Trabalho de Gestão da Câmara Técnica da CIT, ao qual caberá:

I - definir os sistemas a serem padronizados…;

II - mapear mensagens a serem trocadas, indicando o conjunto de ontologias, terminologias e classificações em saúde aplicáveis.

Art. 9º Para implementar a utilização dos padrões de interoperabilidade, caberá ao Ministério da Saúde:

I - prover capacitação, qualificação e educação permanente dos profissionais envolvidos no uso e na implementação dos padrões de interoperabilidade;

II - garantir aos entes federados a disponibilização de todos os dados transmitidos, consolidados ou em sua composição plena; e

III - prover plataforma de interoperabilidade para troca de informações entre os sistemas do SUS.

07.03.12 52

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

Capítulo IV - Financiamento

Art. 10. O Ministério da Saúde ficará responsável pelos recursos financeiros necessários à efetivação da: I - utilização dos padrões de interoperabilidade e informação em saúde, … sendo a liberação de uso estendida às outras esferas; II - tradução de termos, nomenclaturas e vocabulários … imprescindíveis ao SUS, estendida a sua utilização às outras esferas; III - manutenção do arcabouço dos padrões de interoperabilidade e informação em saúde estabelecidos nesta Portaria.

Art. 11. Os custos relacionados à adequação de sistemas de informação… serão de responsabilidade dos proprietários dos respectivos sistemas § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios arcarão com todas as despesas para adequação de seus sistemas próprios. § 2º O Ministério da Saúde arcará com as despesas para adequação de seus sistemas de informação.

07.03.12 53

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

O Catálogo de Serviços

1. Para Interoperabilidade entre os sistemas dos SUS

• Web Services, no padrão SOAP 1.1, ou superior

2. Para Segurança e Integridade

• WS-Security para criptografia e assinatura digital

3. Identificação dos Web-Services

• URI (Uniform Resource Identifier)

4. Descrição dos Web-services

• WSDL (Web Service Description Language).

07.03.12 54

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

O Catálogo de Padrões de Informação (1)

4.1. Para o Registro Eletrônico em Saúde (RES) • OpenEHR, disponível em http://www.openehr.org/home.html.

4.2. Para os resultados e as solicitações de exames • HL7 - Health Level 7

4.3. Para codificação de termos clínico • SNOMED-CT, disponível em http://www.ihtsdo.org/snomed-ct/.

4.4. Para a interoperabilidade com a saúde suplementar • TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar).

4.5. Para a definição da arquitetura do documento clínico • HL7 CDA

07.03.12 55

Nota: Extraído, adaptado e/ou comentado de Portaria 2073, Ministério da Saúde, agosto de 2011.

O Catálogo de Padrões de Informação (2)

4.6. Para a r informação de exames de imagens • DICOM

4.7. Para a codificação de exames laboratoriais • LOINC (Logical Observation Identifiers Names and Codes).

4.8. Para a codificação de dados de etiquetas • ISBT 128.

4.9. Para a interoperabilidade de modelos de conhecimento • ISO 13606-2

4.10. Para o cruzamento de identificadores de pacientes • IHE-PIX (Patient Identifier Cross-Referencing).

4.11. Outras classificações • CID, CIAP-2, TUSS e CBHPM e tabela de procedimentos do SUS.

07.03.12 56

Um Modelo Inspiracional (Canadá)

57

Um Modelo para o Brasil?

http://sl.infoway-inforoute.ca/content/dispPage.asp?cw_page=governance_e

Quais são as nossas

necessidades?

58

proTICS

Capacitação e Certificação de Profissionais em Informática em

Saúde

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

Objetivos do proTICS

Aumentar significativamente a quantidade e a qualidade dos Profissionais de Informática em Saúde, através da capacitação de profissionais nas competências essenciais para atender às funções também essenciais identificadas pela SBIS para o cenário brasileiro;

Coroar os processos acima com a Certificação do Profissional de Informática em Saúde (cpTICS), que será outorgada pela SBIS àqueles que cumprirem os requisitos definidos no Processo de Certificação.

O proTICS parte de necessidades, que levam a perfis funcionais para superá-las, e que, por sua vez, definem competências a serem adquiridas.

Os perfis funcionais e as competências identificados permitem que se estabeleça um Projeto Educacional (de Capacitação) cujo resultado será avaliado (individual e coletivamente) pelo processo de Certificação e a outorga de Certificados.

Objetivos do proTICS

Necessidades Nacionais de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde

P&D Gestão

Aquisição e Implantação Gestão de Projetos

Consultoria

Ensino e Pesquisa

Fornecimento Treinamento ……

Identificação de Funções

Identificação de Competências

Projeto de Capacitação

Processo de Certificação - cpTICS

Informata em Saúde

(especialista)

Profissional da Saúde (usuário)

Processo de Certificação

(cpTICS)

Documentos de Referência

Competências

Essenciais

Perfis Profissionais

Matriz de Carreiras

Guia de Estudos

Manuais, Tabelas e Códigos

Projeto de Capacitação

Apoio

Cursos Revisão

CEC

SBIS Virtual

Cursos Credenciados

Arquitetura Operacional do proTICS

Boas Práticas

A SBIS acredita que toda e qualquer aplicação das TICS deva ser guiada por um conjunto mínimo de princípios que se refletem principalmente nas Competências dos Profissionais de Informática em Saúde. Dentre estes podemos citar:

• Ética

• Reusabilidade

• Segurança

• Privacidade

• Interoperabilidade

• Aderência às melhores práticas de mercado

• Aderência aos padrões nacionais e internacionais

Os processos de Capacitação e de Certificação devem estar baseados nesses princípios.

Processo Evolutivo

O processo é dinâmico, incremental e iterativo…

Colaboração com a COACH

Padrões, Capacitação e Telessaúde

Identificação das Necessidades

A experiência canadense:

• A Força de Trabalho Atual é de 30,000 profissionais;

• Serão necessários de 6 a 10 mil novos profissionais até 2014;

• Há cerca de 10% de vagas em 6 das 27 das funções analisadas;

• Estima-se que 9.000 profissionais precisam hoje de novas habilidades;

• Estima-se que entre 14 e 32 mil profissionais precisaram de novas habilidades até 2014.

Health Informatics and Health Information Management Human Resources Report, Novembro de 2009.

Funções, Cargos e Perfis Funcionais

A experiência canadense foi revista à luz do cenário brasileiro, mas a estrutura do projeto original foi mantida, resultando em 2 grandes artefatos:

• Descrição das funções (perfis profissionais)

• Matriz de Carreiras

Não se trata apenas de traduzir o material original, mas de atualizá-lo e interpretá-lo para o Brasil e a nossa realidade.

Exemplo de Perfil do proTICS

5.6. Gestão da Informação

5.6.1. Função: Diretor de Gestão da informação

Descrição de Função: O Diretor de Gestão da Informação é responsável pela governança da estrutura corporativa de gestão da informação. Ele assegura que a organização tenha uma gestão de qualidade, que dê respostas rápidas e precisas para todos os aspectos da informação administrativa e clínica. O Diretor de Gestão da Informação é responsável por assegurar que o sistema de gestão da informação cumpra os requisitos estratégicos de informação da organização. Ele trabalha junto com outros membros de administração superior para assegurar que a informação seja tratada como um recurso estratégico da organização e que, portanto, a gestão da informação conte com recursos humanos, técnicos e financeiros adequados.

Exemplos de Cargos: Diretor de Informação e Serviços.

A Matriz de Carreiras Original

O Modelo Brasileiro de Carreiras em TICS

Evoluçào da Carreira de Profissional de Saúde no Brasil

Diretor de TI

em Saúde

Especialista

(Consultor)

Diretor de

Operações

Diretor de

Projetos

Gerente de

Relacionamento

Gerente de

Projetos

Gerente de

Operações

Gerente de

Help-Desk

Analista SêniorCoordenador de

Projetos

Analista

PlenoInstrutor

Coordenador de

Treinamento

Analista

Júnior

Co

nh

eci

me

nto

Exigência de Capacidade de Tomada de Decisão

Especialização / Senioridade

Explicação dos Níveis de Conhecimento, Experiência e Especialização

Descrição Formação EducacionalAnos de

Experiência

Domina o estilo de trabalho

Tende a ocupar posições de liderança na organização

Capacidade de liderança e outras características pesoais o diferenciam do nível

Master

Desempenho excelente é a sua característica essencial

Tem uma vasta experiência prática, que o leva a decidir intuitiva e imediatamente

em resposta a um problema ou situação

Conhecimentos e habilidades decisórias altamente desenvolvidas e exercidas com

intuição e bom-senso

Possui e exerce uma compreensão global e integradora, ao invés de analisar partes

separadas

Tem uma boa vivência prática, é capaz de tomar decisões adequadas entre várias

soluções concorrentes

Enxerga padrões, conceitos e princípios ao invés de um conjunto de regras

específicas

Tem experiência considerável em enfrentar situações reais

Sua decisão é ditada mais pela experiência do que estritamente por conhecimento

formal

Sente-se responsável por suas decisões

Decide com base em regras, específicas para cada situação

Tem habilidades em identificar situações e condições que limitam a aplicação de

regras

Segue instruções baseadas em um número pequeno de pontos de decisão

Tem experiência limitada, especialmente em informática em saúde

Nív

el

5 EspecialistaMestrado ou graduação com extensa

experiência profissional adicional10 anos ou mais

4 Master 8 anos ou mais

3 Senior

2 Pleno Graduação 3 anos ou mais

1 Júnior Tecnólogo Superior

Caracterização

Mestrado ou garduação com experiência

profissional adicional

Mestrado ou

Graduação

3 anos ou mais

5 anos ou mais

1 ano ou mais

As Competências Essenciais

Necessidades Nacionais de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde

P&D Gestão

Aquisição e Implantação Gestão de Projetos

Consultoria

Ensino e Pesquisa

Fornecimento Treinamento ……

Identificação de Funções

Identificação de Competências

Projeto de Capacitação

Processo de Certificação

Caracterização do Profissional de TICS

A SBIS considera que o profissional de Informática em Saúde (adaptado de COACH, 2009, e expandido): • é parte da equipe multiprofissional e tem como objetivo assegurar o melhor

atendimento em saúde possível, bem como buscar a melhor gestão organizacional ao seu alcance;

• aplica os princípios éticos para a coleta, manutenção, utilização e divulgação de dados e informações;

• conhece e respeita as regras éticas aplicadas à sua atividade específica, e contribui efetivamente para que todos as respeitem, tomando as providencias necessárias em caso de violação conhecida (Código de Ética).

• promove e incorpora as melhores práticas e os melhores padrões de nomenclatura, terminologia, codificação e representação da informação;

• promove e utiliza a informação para permitir a tomada de decisão; • comunica suas ideias em uma linguagem simples, direta e isenta de jargões, o

que permite que elas sejam compreendidas por toda a equipe multiprofissional, por usuários em geral e por pacientes;

• compreende e traduz para conceitos formais a linguagem do paciente, do leigo, e também a do especialista (profissional de saúde, gestor ou outro membro da equipe multiprofissional);

• é propositivo e busca a inovação responsável em todos os aspectos do seu trabalho, do conhecimento técnico aos princípios éticos e legais;

Áreas de Competências Essenciais

Tecnologia da Informação

• Gestão da Informação

• Tecnologia da Informação

Saúde

• Serviços Clínicos e Serviços de Saúde

• Sistema de Saúde Brasileiro

Gestão

• Gestão de Projetos

• Gestão Organizacional e Comportamental

• Vigilância, Controle e Avaliação

O Projeto de Capacitação do proTICS

O Projeto de Capacitação do proTICS adota os princípios de:

• Ações diretas da SBIS:

Cursos, Ciclos de Seminários on-line d Congressos

• Credenciamento de cursos e disciplinas isoladas;

• Fomento à criação de novos cursos e/ou disciplinas;

• Registro de Atividades de Educação Continuada ou Permanente

PAP: “Prática” de Aprimoramento Profissional

Metas:

• Capacitar 10.000 profissionais até 2020

• Certificar 400 Profissionais de TICS até 2020

O Processo de Certificação

Processo objetivo de avaliação de candidatos, com a finalidade de concessão do primeiro Certificado Profissional e de revalidação periódica do mesmo;

A avaliação constará de:

• Análise de aptidão (títulos e experiência);

• Prova

Pré-requisito

Só poderão se submeter ao processo de certificação cpTICS os candidatos que houverem assinado o termo de concordância com o Código de Ética da SBIS para o Profissional de TICS.

Objetivo Central: Implantação de um processo formal de Certificação do

Profissional em Informática em Saúde, pela SBIS, a partir das necessidades, perfis e competências mínimos definidos nas fases anteriores do proTICS.

Operacionalização do proTICS

Dois projetos principais • projeto de Capacitação Profissional • processo de Certificação Profissional – cpTICS

Dois públicos-alvo: • Profissional da Saúde, usuário das TICS • Especialista em Informática em Saúde

Infraestrutura de apoio • Website: publicação dos cursos credenciados documentos de referência Controle de pontuação das atividades de Aprimoramento Profissional SBIS Virtual

• Comissões: Comissão de Educação Comissão de Elaboração das Questões do Exame (prova do cpTICS) Comissão de Avaliação do cpTICS (Notório Mérito e recursos)

Próximos Passos

Todos os documentos em Consulta Pública por 30 dias.

• Site www.sbis.org.br

Para participar da Consulta Pública proTICS

• www.sbis.org.br

Programação (Tarde)

07.03.12 120

14:00 Arquiteturas para a Interoperabilidade em eHealth • A necessidade de modelos e padrões para Interoperabilidade

15:00 Políticas para a TI em Saúde • O País como a “Enterprise de Saúde”

• O Brasil tem uma Política para a Informática em Saúde?

• Apresentação e Discussão da Portaria 2073 do MS Padrões de Interoperabilidade e Informação em Saúde

• Recursos Humanos para a Informática em Saúde: O proTICS

16:00 Coffee Break

16:20 Estudo de Caso • O Sistema de Informação da Cidade de São Paulo: o SIGA Saúde

17:30 Encerramento

Programação (Tarde)

07.03.12 121

14:00 Arquiteturas para a Interoperabilidade em eHealth • A necessidade de modelos e padrões para Interoperabilidade

15:00 Políticas para a TI em Saúde • O País como a “Enterprise de Saúde”

• O Brasil tem uma Política para a Informática em Saúde?

• Apresentação e Discussão da Portaria 2073 do MS Padrões de Interoperabilidade e Informação em Saúde

• Recursos Humanos para a Informática em Saúde: O proTICS

16:00 Coffee Break

16:20 Estudo de Caso • O Sistema de Informação da Cidade de São Paulo: o SIGA Saúde

17:30 Encerramento

Objetivo

Prover a Cidade de São Paulo de um Sistema de Informação

Integrado e Distribuído para a

Gestão do Sistema Público de Saúde.

122

Policlínicas Centro de

Diagnóstico Centro

Especializado Centro de

Diagnóstico

Consultório UBS Consultório UBS Consultótio

Hospital

Privado

Hospital

Universitário

Hospital

Público

Atenção Primária

Alta Complexidade - Hospitais

Contr

a-r

efe

rência

Méd

ia C

om

pel

xid

ade

Consultório

Regulação do Atendimento

Re

gis

tro

Ele

trô

nic

o d

e S

de

Entrada

Eixos

Gestão do Fluxo de Pacientes

123

Perfil de São Paulo

São Paulo é a maior cidade da América do Sul com 10 milhões de habitantes e 22 milhões na Grande São Paulo (Área Metropolitana).

Alguns Números (Iniciais):

• 400 Unidades Básicas de Saúde

• 150 Amb. Especialidades

• 165 Hospitais

• 40k 1as consultas/dia

• 7M Usuários

• 75k Profissionais

• 7k Computadores

Atualização (2011):

• 17 milhões de pacientes,

• 70 mil consultas agendadas por dia,

• 46 mil APACs processadas por mês.

124

Módulos Essenciais do SIGA Saúde

Cadastro Nacional de Usuários (Cartão SUS) • Identifica Pacientes Univocamente e Nacionalmente

Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais (CNES) • Identificação Unívoca do Profissional de Saúde • Identificação Unívoca dos Estabelecimentos de Saúde

Regulação do Atendimento • Distribuição de Cotas de Acordo com a PPI / FPO

• Regulação de Consultas de Especialidades, Exames Complementares, Internação, Urgência e Emergência

• Autorização Prévia de APACs e AIHs

Prontuário Eletrônico do Paciente Ambulatorial

• Integra e Distribui os Dados de Atenção • Implementa Inteligência (APACs e Notificações, p. ex.)

Sistema de Controle de Acesso Integrado • Permissões de Acesso Baseadas no Perfil Profissional • Login Único

Sistema on-line, 100% aberto, baseado em arquitetura de Internet.

125

SIGA Saúde: Visão Esquemática

Registro Eletrônico de Saúde (Ambulatório)

Regulação da Atenção (Especialidades, Exames

e Leitos)

Gestão (Vigilância, Autorização,

Faturamento)

Internet

Prodam

SMS-SP

SMS-SP

Acesso baseado em Perfis

126

Regulação de Consultas de Especialidades

Central de Regulação CMC

Configurar Central

Parâmetros Gerais

Abrangência Clínica

Unidades

Solicitantes

Executantes

Reguladores

Escalas Limites Físicos

Financeiros

PPI

Distribuição por

nível de complexidade

FPO

Limite de Execução

Limite Solicitação

127

Registro do Atendimento

Respostas para:

• Quem foi Atendido?

• Quando?

• Por Quem?

• Em que Estabelecimento?

• O que foi Realizado?

• Quais os Encaminhamentos?

• Qual o Diagnóstico?

• O que foi Prescrito?

128

Conjunto de Dados Coletados

• Natureza da Procura (Tipo de Atendimento)

• Ação Programática (Grupo de Atendimento)

• História, exame físico, antecedentes

• Diagnóstico(s)

• Deficiência Funcional

• Procedimento(s) Realizado(s)

• Procedimentos Solicitados

• Medicamentos

• Encaminhamentos

Acidente de trabalho /

doença relacionada ao

trabalho

Agravos notificáveis

Laudo de APAC

129

Atendimento

Profissional de Nível Médio

• Vacinas

Campanha

Rotina

• Realização de Procedimentos

• Coleta de Exames

• Atendimento Coletivo

c/ registro individualizado

s/ registro individualizado

• Dispensação de Medicamentos

• Atendimento PACS/PSF

• Digitação Posterior

130

Atendimento

Profissional de Nível Superior

• Notificações

Agravos

Eventos Adversos Pós-Vacina

Acidente de Trabalho

• Atendimento Gestante

• Solicitar

Retorno

Consulta especializada

Exames (Inclui APAC)

• Prescrever Medicamentos

• Consultar Atendimentos Anteriores

131

17fev09 SMS/ATTI 132

132

133

134

Vantagens da Arquitetura de TI

Vários Municípios podem compartilhar servidores e serviços;

Máquinas simples na ponta do atendimento;

Não há necessidade de pessoal de Informática nos EASs

A complexidade do Sistema fica sob responsabilidade central;

Modelo pode ser replicado em outras Cidades;

Identificação Unívoca garante uso em todo o País;

Novas funcionalidades podem ser incorporadas periodicamente;

SIGA Saúde: Atualizações Periódicas

135

Vantagens dos Blocos Fundacionais

O SIGA Saúde é uma plataforma sobre a qual novas aplicações podem ser desenvolvidas sem perda de integração;

Uma camada de interoperabilidade permite que o SIGA seja estendido para trocar informações com sistemas externos, como por exemplo com a rede credenciada de laboratórios clínicos.

07.03.12 136

Lab 1

Lab 2

Lab 3

SIGA Saúde Web-service

Integração com Labs: Pedido de Exame

07.03.12 137

Lab 1 Lab 2 Lab 3 Lab N

UBS

SIGA SADT Web Service

AE AMAS Hospital Urgência Emergência

Lab Order Sample Collection

Authorization

XML

Unidades de Saúde

Integração com Labs: Resultados de Exame

07.03.12 138

Lab 1 Lab 2 Lab 3 Lab N

UBS

SIGA SADT Web Service

AE AMAS Hospital Urgência Emergência

XML

Unidades de Saúde

Resultados (CDA, HTML)

Programa criado na Cidade de São Paulo City que estende a atenção Materno/Infantil do SUS;

Atende e monitora gratuitamente todas as mulheres grávidas em São Paulo;

Cadastro em qualquer das 409 UBSs

36 hospitais & 25 AMAS

80 k pacientes

10 k partos /mês

74% das pacientes fazem 7 ou mais consultas pre-natais.

Programa Mãe Paulistana

139

Cidades que Usam o SIGA Saúde

São Paulo – 17 MM habitantes

Campinas – 1,6 MM habitantes

Camaçari – 250.000 habitantes

Juiz de Fora – 400.000 habitantes

Diadema – 500.000 habitantes

Intenção de Uso: Região Metropolitana de Campinas

07.03.12 140

Programação (Tarde)

07.03.12 141

14:00 Arquiteturas para a Interoperabilidade em eHealth • A necessidade de modelos e padrões para Interoperabilidade

15:00 Políticas para a TI em Saúde • O País como a “Enterprise de Saúde”

• O Brasil tem uma Política para a Informática em Saúde?

• Apresentação e Discussão da Portaria 2073 do MS Padrões de Interoperabilidade e Informação em Saúde

• Recursos Humanos para a Informática em Saúde: O proTICS

16:00 Coffee Break

16:20 Estudo de Caso • O Sistema de Informação da Cidade de São Paulo: o SIGA Saúde

17:30 Encerramento