Post on 19-Apr-2015
SISTEMA MUSCULAR
Profº Antonio JoséProfº Antonio José
FISIOLOGIA MUSCULAR
Os efetuadores da postura e do movimento
Músculo esquelético
Músculo cardíaco
Músculo Liso
Músculo Estriado
Músculo Estriado
Músculo Liso
TIPOS DE MÚSCULOSTIPOS DE MÚSCULOS
SISTEMA MUSCULAR
SNC
Medula
RaízesventraisFibras musculares
Junção neuromuscular
nervo
Sarcômero
Terminação nervosa
Ramificaçãonervosa
Unidade motora: o motoneurônio e as fibras musculares por ele inervadas. Um músculo é controlado por mais de um motoneurônio; possui várias unidades musculares.
Unidade motora: uma unidade funcional onde há trocas de fatores tróficos.
Quando um deles morre o outro sofre atrofia.
RELAÇÃO DE INERVAÇAO
Alta: PRECISÂO
1: poucas fibras
Baixa : POTENCIA MECANICA
1: muitas fibras
JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR
A sinapse neuromuscular ocorre na região do sarcolema denominada placa motora para onde os NT são liberados.
Elementos estruturais de uma fibra muscular esquelética
Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na presença de Ca.
SARCÔMERO: unidade contrátil da fibra muscular
Banda A
Zona H M
Pontescruzadas
Z
Banda I
Filamento fino
Filamento grossoSarcômero
Z
Banda I
Sarcômero Sarcômero
Filamento Grosso
FILAMENTO FINO
A molécula de miosina possui um sitio de ligação para actina e outro para a ATPase.
Troponina
Tropomiosina
-
Dupla hélice de Actina
Cada molécula de actina possui um sitio de ligação para a cabeça de miosina. Nessa condição está obstruída pela tropomiosina
No estado de repouso (músculo relaxado) a No estado de repouso (músculo relaxado) a miosina não consegue se ligar à actina porque miosina não consegue se ligar à actina porque os sítios de ligação estão obstruídos pela os sítios de ligação estão obstruídos pela tropomiosina.tropomiosina.
O Cálcio liga-se à troponina e remove a tropomiosina liberando os sítios de ligação da actina para a cabeça da miosina.
A ligação da miosina com a actina, traciona a cabeça da miosina no sentido da linha M
O filamento fino desliza sobre o grosso
1) A miosina se liga à actina Inicio da contração
2) Primeiro ciclo de deslizamento
3) Desligamento
4) Reinicio do ciclo
Presença de CaDisponibilidade de ATP
Ciclo das pontes cruzadas
- a miosina liga-se a actina (forma a ponte cruzada)
- o ATP é hidrolisado
- a cabeça da miosina inclina em direção à linha M
- deslizamento do filamento fino sobre o grosso
- o sarcômero se encurta
-Enquanto houver Ca++ e ATP disponíveis, o
ciclo se repete e o sarcômero encurta.
• Se as pontes cruzadas continuarem a se formar, os filamentos finos continuam a deslizar sobre os grossos. A banda A, não se encurta, enquanto a banda I se encurta.• As linhas Z se aproximam uma da outra, o sarcômero encurta. Se todos os sarcômero se encurtarem, a miofibrila como um todo encurta-se e ocorre a contração do músculo.
O sarcômero pode variar o comprimento
CICLO DAS PONTES CRUZADASCalcio ++ dependenteATP dependente
Quanto mais vezes o ciclo se repete, maior será o grau de deslizamento.
Quanto mais tempo dura o PA no sarcolema, mais tempo dura o Ca++ no mioplasma.
Rigor Mortis (Rigidez cadavérica)
• Começa apos 3 a 4 h da morte e atinge o pico máximo em 12 h. Diminui dentro de 48 h.• A deterioração do reticulo sarcoplasmático libera Ca++Estimula a formação de pontes cruzadas – a miosina liga-se a actina (forma a ponte cruzada) o ATP é hidrolisado a cabeça da miosina inclina em direção à linha M deslizamento do filamento fino sobre o grosso o sarcômero se encurta• Não há ATP suficiente para causar o relaxamento,
Logo, o músculo permanecerá contraído.
Rigidez cadavérica
FIBRAS MUSCULARES
Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ).
Contráteis (encurta-se quando estimulado)
Extensiveis (pode ser estirado)
Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o estiramento)
JUNÇAO NEURO-MUSCULAR ESQUELÉTICA
EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO
1. Chegada do PA nos terminais
2. Liberação de Acetilcolina
3. Complexo receptor nicotinico-Ach
4. Abertura de canais Na pós-sinápticos
5. Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa)
6. Abertura de Canais Na e K voltagem
dependentes no sarcolema
7. Geração e propagação do PA pelo sarcolema
As fibras musculares são células excitáveis como os neurônios: geram PEPS (potencial de placa) e PA.
Forma rápida de transmitir os comandos neurais.
PA no axônio
Fibra muscular
Superficie do sarcolema
Miofibrilas
CisternasLaterais
Reticulosarcoplasmático
Túbulos (T)transversos
1. Condução do PA pelo sarcolema
2. Despolarização dos Túbulos T
3. Abertura de Canais de Ca++ do retículo sarcoplasmático
4. Difusão de Ca++
5. Aumento de [Ca++] no mioplasma
6. Inicio da contração muscular
ACOPLAMENTOELETRO-MECÂNICO
Para que servem os túbulos T?
Os túbulos T conduzem a onda de
despolarização até as cisternas do
reticulo sarcoplasmático
Quanto o maior número ciclos de pontes cruzadas, maior será o grau de contração muscular
RESPOSTAS MECÂNICAS DO MÚSCULO
Fibras musculares
neurônioPA
ACh
ABALO: tensão mecânica isolada do músculo
Contração forte
AbalosIsolados
SomaçãoMecanica
Fenômeno de escada
Tétano incompleto
Tétano completo
A força de contração pode ser aumenta
aumentando-se a freqüência dos PA, a duração
do estimulo e recrutando cada vez mais fibras
do músculo em atividade.
Mais Ca no mioplamaMaior o encurtamento
EXERCICIO PARA MELHORAR A RESISTENCIACargas leves são movidas continuamente por longos períodos de tempoCorridas de longa distância
Metabolismo aeróbico• Aumento de mitocôndrias e na densidade de capilares • Fibras lentas
EXERCICIO PARA MELHORAR A FORÇACargas pesadas são movidas por pequeno período de tempo por determinado grupo de músculoCorridas de curta distância
Metabolismo anaeróbico•Hipertrofia muscular (aumento de proteínas contráteis)•Fibras rápidas
A ENERGIA necessária para a contração (e relaxamento) provem da hidrolise de ATP
Fontes de ATP 1) Fosfato de creatina2) Glicólise3) Fosfolrialaçao oxidativa
Todos os músculos dependem do consumo de ATP
O ATP é disponibilizado pela síntese de – Fermentação anaeróbica (produção rápida mas limitada): não
necessita de O2 mas produz ácido lático
– Respiração aeróbica (produz mais ATP mas lentamente): requer disponibilidade continua de O2
Tipos de fibras musculares
As fibras de uma unidade motora são todas do mesmo tipoAs fibras de uma unidade motora são todas do mesmo tipo
Fibras de abalo lentoMuitas mitocôndrias, muitas mioglobinas e bem vascularizadoAdaptada para realizar a respiração aeróbica e resistente à fadigaEx: musculatura postural
Fibras de abalo rápidoRicas em fosfagênios e realiza o metabolismo anaeróbicoO reticulo sarcoplasmático libera Ca rapidamenteEx: gastrocnêmico
Propriedades Tipo L
(I)
Tipo R
(IIb)
Tipo RRF
(IIa)
Cor (fibra) Vermelho Branco Intermediário
Suprimento sanguíneo Rico Pobre Intermediário
Nº mitocôndrias Grande Baixo Intermediário
Grânulos de Glicogênio Raros Numeroso Freqüentes
Quantidade de mioglobina Alta Baixa Média
Metabolismo Aeróbico Anaeróbico Médio
Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida
Tempo de contração Longo Curto Intermediário
Força contrátil Pouco potente Muito potente Potencia Média
Vanderlei Cordeiro de Lima O velocista Marlon SHirley, melhor atleta americano FOTO:Lance
Tipos de Unidades motoras e sua correlação com fibras motoras
Propriedades Tipo L Tipo RF Tipo RRF
Unidades musculares Lentas Rápidas Intermediarias
Motoneurônios Pequenos Grandes Médios
Axônios Finos Calibrosos Médios
Limiar de excitabilidade Baixo Alto Médio
Velocidade de condução Baixa Rápida Média
Freqüência de disparo Baixa Alta Média
Tempo de contração Longo Curto Intermediário
Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida
Força contrátil Pequena Grande Média
Resistência a fadiga Alta Baixa Alta
As unidades motoras cujo tamanho do motoneuronio é menor são recrutadas primeiro pois são mais excitáveis.
Fadiga: fraqueza progressiva e perda da capacidade de contratilidade pelo uso prolongado.
Causas– Queda na disponibilidade de ATP – Alteração no potencial de membrana – Inibição enzimática pelo acúmulo de ácido lático (pH ácido) – Acumulo de K extracelular– Esgotamento de acetilcolina
FADIGAFADIGA
Tônus Muscular: tensão mecânica de repouso
Fadiga muscular: incapacidade gerar e manter a força requerida ou
esperada de contração muscular
Tremor muscular: contrações musculares assincronicas
Paralisia muscular (plegia): incapacidade de contração muscular
Paresia muscular: diminuição da força muscular
Fasciculaçâo: ativação espontânea de uma única unidade motora
Fibrilação: ativação espontânea de uma única fibra muscular
Há diferentes tipos de fibras musculares
DEFINIÇÃO
• Os anabolizantes, ou esteróides androgênicos anabólicos, são hormônios sintéticos que estimulam o desenvolvimento de vários tecidos do corpo a partir do crescimento da célula (hipertrofia) e sua posterior divisão (hiperplasia).
• Apesar de serem utilizados no tratamento de algumas doenças, os anabolizantes são utilizados em grande quantidade por pessoas que desejam aumentar o volume dos músculos e a força física.
EFEITOS COLATERAIS
• acne, • impotência sexual, • calvície, • hipertensão arterial, • esterilidade, • nsônia, • dor de cabeça, • aumento do colesterol maléfico à saúde, • problemas cardíacos, • crescimento de pêlos, • engrossamento da voz, • distúrbios testiculares e menstruais
CUIDADO COM OS CUIDADO COM OS ANABOLIZANTES, MENINAS!ANABOLIZANTES, MENINAS!